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REGISTRO CIVIL ACAO ANULATORIA. REGISTRO DE NASCIMENTO. A acao de anulacao de registro de nascimento, aforada pelos avos paternos, alem de mascarar acao negatoria de paternidade, cuja titularidade e exclusiva do progenitor, e inviavel em razao de transacao efetuada entre as mesmas partes em acao de anulacao de partilha, e proposta tambem pelos avos. carencia de acao. recurso provido. (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 589028752, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. CELESTE VICENTE ROVANI, JULGADO EM 08/08/89) REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO. Quando sua alteracao envolve exclusao de paternidade ilegitima anteriormente reconhecida, depende de procedimento contencioso regular, nao se podendo fazer administrativamente na vara de registros publicos como se ocorresse simples erro de forma ou de grafia. como se trata de afastar a eficacia do reconhecimento, a competencia para a materia e da vara de familia. (Conflito de Competência nº 589033125, SEXTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. ADROALDO FURTADO FABRÍCIO, JULGADO EM 17/09/91) REGISTRO DE NASCIMENTO. Nao gera presuncao de paternidade quando, declarado apenas pela mae, contem nome de um "pai" que nao manifestou anuencia. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 590046389, QUARTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. ANTÔNIO GUILHERME TANGER JARDIM, JULGADO EM 11/12/91) REGISTRO CIVIL. Nao sendo a autora casada com o suposto pai da menor o ato unilateral de registro, neste caso, nao pode ser utilizado para determinar a paternidade. (RESUMO) (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 592081400, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. JOÃO LOUREIRO FERREIRA, JULGADO EM 30/09/92) AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE

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REGISTRO CIVIL ACAO ANULATORIA. REGISTRO DE NASCIMENTO. A acao de anulacao de registro de nascimento, aforada pelos avos paternos, alem de mascarar acao negatoria de paternidade, cuja titularidade e exclusiva do progenitor, e inviavel em razao de transacao efetuada entre as mesmas partes em acao de anulacao de partilha, e proposta tambem pelos avos. carencia de acao. recurso provido. (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 589028752, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. CELESTE VICENTE ROVANI, JULGADO EM 08/08/89) REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO. Quando sua alteracao envolve exclusao de paternidade ilegitima anteriormente reconhecida, depende de procedimento contencioso regular, nao se podendo fazer administrativamente na vara de registros publicos como se ocorresse simples erro de forma ou de grafia. como se trata de afastar a eficacia do reconhecimento, a competencia para a materia e da vara de familia. (Conflito de Competência nº 589033125, SEXTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. ADROALDO FURTADO FABRÍCIO, JULGADO EM 17/09/91) REGISTRO DE NASCIMENTO. Nao gera presuncao de paternidade quando, declarado apenas pela mae, contem nome de um "pai" que nao manifestou anuencia. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 590046389, QUARTA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. ANTÔNIO GUILHERME TANGER JARDIM, JULGADO EM 11/12/91) REGISTRO CIVIL. Nao sendo a autora casada com o suposto pai da menor o ato unilateral de registro, neste caso, nao pode ser utilizado para determinar a paternidade. (RESUMO) (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 592081400, TERCEIRA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: DES. JOÃO LOUREIRO FERREIRA, JULGADO EM 30/09/92) AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE

REGISTRO. NEGATÓRIA DE PATERNIDADE. PROVA TESTEMUNHAL. Impõe-se a produção da prova testemunhal expressamente pedida na inicial, vez que poderá trazer mais luz na alegação de vício de consentimento do autor, aliás, única forma de admissão da negatória de paternidade, mormente, que há admissão de paternidade diversa. Agravo de instrumento provido. (AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 70007776164, OITAVA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: JOSÉ ATAÍDES SIQUEIRA TRINDADE, JULGADO EM 12/02/2004) (NLPM) CIVIL. REGISTRO PUBLICO. NOME CIVIL. PRENOME. RETIFICAÇÃO. POSSIBILIDADE. MOTIVAÇÃO SUFICIENTE. PERMISSÃO LEGAL. LEI 6.015/1973, ART. 57. HERMENEUTICA. EVOLUÇÃO DA DOUTRINA E DA JURISPRUDENCIA. RECURSO PROVIDO. I - O nome pode ser modificado desde que motivadamente justificado. No caso, alem do abandono pelo pai, o autor sempre foi conhecido por outro patronimico. II - A jurisprudencia, como registrou benedito silverio ribeiro, ao buscar a correta inteligencia da lei, afinada com a "logica do razoavel", tem sido sensivel ao entendimento de que o que se pretende com o nome civil e a real individualização da pessoa perante a familia e a sociedade. RESP 66643/SP (1995/0025391-7) DJ 09/12/1997 Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira Decisão: 21/10/1997 - 4ª Turma. REGISTRO CIVIL. RETIFICAÇÃO DO ASSENTO DE NASCIMENTO PARA INCLUIR-SE O NOME DO GENITOR. MANIFESTAÇÃO EXPRESSA E DIRETA PERANTE O JUIZ EM PRECEDENTE AÇÃO DE ALIMENTOS. ART. 1º, IV, COMBINADO COM O ART. 8º DA LEI Nº 8.560, DE 29.12.1992. - Cabível a retificação do assento de nascimento para incluir-se o nome do pai, quando havida a manifestação expressa e direta deste, perante o Juiz, reconhecendo a paternidade, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém. Aplicação dos arts. 1º, IV, e 8º da Lei nº 8.560/92. Recurso especial conhecido e provido. STJ, RESP 119824. Relator Min. BARROS MONTEIRO. Data do julgamento: 28/05/2002 Orgão Julgador T4 - QUARTA TURMA EMBARGOS INFRINGENTES. ACAO DE ANULACAO DE REGISTRO DE NASCIMENTO MOVIDA POR IRMAOS DO FALECIDO PAI. No conflito entre a verdade biologica e a verdade socioafetiva, deve esta prevalecer, sempre que resultar da espontanea materializacao da posse de estado de filho. o falecido pai do demandado registrou-o, de modo livre, como filho, dando-lhe, enquanto viveu,

tal tratamento, soando ate mesmo imoral a pretensao dos irmaos dele (tios do reu) de, apos seu falecimento, e flagrantemente visando apenas mesquinhos interesses patrimoniais, pretender desconstituir tal vinculo. Desacolheram os embargos. ( 8 fls ). (segredo de justica). (Embargos Infringentes nº 70004514964, Quarto Grupo de Câmaras Cíveis, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, julgado em 11/10/2002). REGISTRO CIVIL. RETIFICAÇÃO. ASSENTO DE NASCIMENTO. AVERBAÇÃO DO NOME DA GENITORA QUE, APÓS O FALECIMENTO DO MARIDO, VOLTA A USAR O NOME DE SOLTEIRA. Descabe a retificação porque inexistente erro ou imprecisão no registro da menor, sendo que este deve refletir a verdade dos fatos ao tempo em que foi lavrado. No caso concreto, quando a menina nasceu sua genitora assinava o patronímico do marido, tendo assim constado no assento. As normas sobre os registros públicos colhem interpretação estrita, porque sobreleva o interesse público. E, muito embora haja o temperamento em casos especiais, em nome da segurança e da estabilidade das relações em sociedade, somente restritas situações admitem a modificação dos assentos. Apelo provido, por maioria. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 70007653967, SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: JOSÉ CARLOS TEIXEIRA GIORGIS, JULGADO EM 17/03/2004) AÇÃO DE EXCLUSÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM NULIDADE DE REGISTRO CIVIL – MORTE DO PAI – PROPOSITURA PELA AVÓ PATERNA – POSSIBILIDADE. “Ação de exclusão de paternidade cumulada com nulidade de registro civil – DNA excludente – Possibilidade de proposição da ação pela avó paterna na falta, por morte, do seu filho.” (Ac un da 2ª C. Civ do TJ MG – AC 1.0245.03.029113-3/001 – Rel. Des. Franciscvo Figueiredo – j 31.08.04 – DJ MG 24.09.04, p 03 – ementa oficial). REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO – ADOÇÃO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE FILIAÇÃO E DESCONSTITUIÇÃO – SUCESSÃO HEREDITÁRIA – PRESCRIÇÃO. “Direito Civil – Recurso especial – Filiação e registro civil – Ofensa aos arts. 126, 131, 165 e 458, II, do CPC – Súmula 211/STJ – Não alegação de infringência ao art. 535 do CPC – Registro de nascimento – Falsidade ideológica – Ato anulável (art. 147, II, do CC/16). Ação de declaração de inexistência de filiação c/c desconstituição de registro de nascimento – Prescrição mantida (art. 178, § 9°, VI, do CC/16) – Dissídio pretoriano não comprovado. 1. Esta Corte de Uniformização Infraconstitucional tem decidido que, a teor do art. 255 e parágrafos do RISTJ, para comprovação e apreciação do dissídio jurisprudencial, devem ser mencionadas e expostas as circunstâncias que identificam ou

assemelham os casos confrontados, bem como juntadas cópias integrais de tais julgados ou, ainda, citado repositório oficial de jurisprudência. Inocorrendo isto, na espécie, impossível conhecer da divergência aventada. 2. Não cabe Recurso Especial se, apesar de provocada em sede de Embargos Declaratórios, a Corte a quo não aprecia a matéria (arts. 126, 131, 165 e 458, II, todos do Código de Processo Civil), omitindo-se sobre pontos que deveria pronunciar-se . Incidência da Súmula n° 211/STJ. Para conhecimento da via especial, necessário seria o recorrente interpô-la alegando ofensa, também, ao art. 535 da Lei Processual Civil (cf. AGA n° 557.468/RS e AGREsp n° 390.135/PR). 3. Consoante precedente deste Tribunal (cf. Resp n° 38.856/RS), registro de nascimento fruto de falsidade ideológica é ato anulável, nos termos do art. 147, II, do Código Civil de 1916, estando sujeito à prescrição. 4. É inadmissível irmão pretender a declaração da inexistência de filiação e a desconstituição do registro de nascimento da irmã adotiva após mais de 21 anos de convivência familiar, e apenas em razão da abertura da sucessão hereditária decorrente do faleciemnto dos pais, para que seja o único herdeiro. Ademais, tendo a ação em questão sido ajuizada em 16.07.2000, mais de 20 anos depois da lavratura do registro ora impugnado (25.10.1979), expirado está o prazo precricional de 4 anos previsto no art. 178, § 4°, VI, do Código Civil de 1916. Prescrição mantida. 5. Precedentes (rEsp n° 38.856/RS e 91.825/MG. 6. Recurso não conhecido”. (Ac un da 4ª T do STJ – Resp 509.138-SP – Rel. Min. Jorge Scartezzini – j 21.10.04 – DJU 1 06.12.04, p 319 – ementa oficial). REGISTRO DE IMÓVEIS – DÚVIDA – APRESENTAÇÃO DE FORMAL DE PARTILHA – IDENTIFICAÇÃO DOS AUTORES DA HERANÇA E HERDEIROS – NECESSIDADE “ Registro de imóveis – Apresentação de formal de partilha – Necessidade de completa identificação dos autores da herança e herdeiros, bem assim de seu estado civil – Impossibilidade de cumprimento das exigências do curso da dúvida – Divergência, ainda, da descrição do bem no título e no cadastro – Maltrato à especialidade – Procedência – Recurso desprovido”. (Ac un do CSM do TJ SP – AC 98.797-0/8 – Rel. Des. Luiz Tâmbara – j 20.03.03 – DJ SP I 08.05.03, p 04 – ementa oficial). AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE IMÓVEIS. CONFIGURAÇÃO DE ERRO QUANTO AO ESTADO CIVIL DOS COMPRADORES. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO A TERCEIROS. É PROCEDENTE A AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE IMÓVEIS QUANDO CARACTERIZADO O ERRO NA ANOTAÇÃO REGISTRÁRIA, DESDE QUE NÃO CAUSE PREJUÍZO A TERCEIROS (ART. 213 DA LEI 6.015/73).(EDSON ALFREDO SMANIOTTO - 25/08/2003 - 179881 )

RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - MODIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO DO ASSENTO DE NASCIMENTO - AVÓ QUE REGISTRA NETOS COMO FILHOS - APRECIAÇÃO DO ESTADO DE FILIAÇÃO - COMPETÊNCIA DA VARA DE FAMÍLIA. 1. A LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL, EM SEU ART. 28, ESTABELECE QUE COMPETE AOS JUÍZES DAS VARAS DE FAMÍLIA PROCESSAR E JULGAR AS AÇÕES DE ESTADO. 2. ENVOLVE MATÉRIA DE ESTADO A AÇÃO QUE VISA À ANULAÇÃO OU REFORMA DO REGISTRO DE NASCIMENTO, POR DIZER RESPEITO A DIREITO COGENTE INDISPONÍVEL, QUE ULTRAPASSA A MERA RETIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA. SEM PRÉVIO JUÍZO SOBRE A MATÉRIA DE ESTADO, NÃO CABE O CANCELAMENTO DA MATERNIDADE DECLARADA NO REGISTRO CIVIL, DEVENDO SER ESTABELECIDO O CONTRADITÓRIO NO JUÍZO COMPETENTE, AINDA QUE TODAS AS PARTES INTERESSADAS ESTEJAM DE ACORDO. 3. APELO NÃO PROVIDO. UNÂNIME.(MARIA BEATRIZ PARRILHA – 29/10/2001 - 149283) PROCESSO CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ANULAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. DUPLICIDADE DE REGISTROS EM VIRTUDE DE ADOÇÃO. 1. CONFORME PRECEITUA O ARTIGO 28, INCISO I, ALÍNEA "A", DA LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL, AS AÇÕES QUE VERSEM SOBRE ESTADO DEVEM SER JULGADAS PELOS JUÍZES DAS VARAS DE FAMÍLIA. 2. AÇÃO QUE VISA A DECLARAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE VÍNCULO DECORRENTE DE ADOÇÃO, COM A CONSEQÜENTE ANULAÇÃO DO REGISTRO CIVIL ANTERIOR, POSSUI A NATUREZA DE AÇÃO DE ESTADO, DEVENDO, PORTANTO, SER PROCESSADA E JULGADA EM UMA DAS VARAS DE FAMÍLIA, VISTO QUE TAL ANULAÇÃO É APENAS MERO EFEITO DA EVENTUAL PROCEDÊNCIA DO PEDIDO DECLARATÓRIO.(ANA MARIA DUARTE AMARANTE - 08/11/2000 - 135836) CIVIL - RETIFICAÇÃO DE ASSENTAMENTO DE REGISTRO CIVIL. 01. INVIÁVEL SE MOSTRA ACOLHER-SE PRETENSÃO DE MUDANÇA DE PATRONÍMICO, QUANDO CONSTATADO QUE A ALTERAÇÃO DO NOME DOS REQUERENTES PODERÁ GERAR A POSSIBILIDADE DE OBSTACULARIZAÇÃO DA JUSTIÇA, UMA VEZ QUE ESTÃO ENVOLVIDOS EM PROCESSOS RELATIVOS A DIVERSAS INFRAÇÕES PENAIS. 02. NEGOU-SE PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (ROMEU GONZAGA NEIVA – 06/11/2000 - 133307)

CIVIL. REGISTRO PÚBLICO. ALTERAÇÃO DE PRENOME. APELIDO PÚBLICO E NOTÓRIO. POSSIBILIDADE. LEI N° 6.015/73, ART. 58. COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI N° 9.708/98. PEDIDO PROCEDENTE. SENTENÇA REFORMADA.

EXISTINDO DESENCONTRO ENTRE O REGISTRO CONSTANTE DO ASSENTAMENTO CIVIL E A VIDA. HÁ QUE PREVALECER A VIDA, DESDE QUANDO, COMO NA ESPÉCIE, NÃO SE VISLUMBRE A EXISTÊNCIA DE FRAUDE E A PROVA DOS AUTOS AUTORIZE CABALMENTE A ALTERAÇÃO, PORQUANTO A LEI N° 6.015/73, COM AS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS PELA LEI N° 9.708/98, PASSOU A PERMITIR, EXPRESSAMENTE, A SUBSTITUIÇÃO DO PRENOME POR APELIDOS PÚBLICOS NOTÓRIOS.(JERÔNIMO DOS SANTOS – 3701/2002)

CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CIVIL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. MINISTÉRIO PÚBLICO. INTERVENÇÃO. OBRIGATORIEDADE. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE PROVA EM AUDIÊNCIA. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. IMPOSSIBILIDADE. NULIDADE DO PROCESSO. RECURSO PROVIDO.

NÃO CABE O JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, SE A PROVA DOCUMENTAL PRODUZIDA NÃO SE REVELA SUFICIENTE PARA O DESLINDE DA QUESTÃO, NEM QUANDO O JUIZ DEIXOU DE APRECIAR REQUERIMENTO MINISTERIAL PRECONIZANDO A REALIZAÇÃO DA INSTRUÇÃO PROBATÓRIA.

(JERÔNIMO DOS SANTOS - 34735-5/2002)

AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. ASSENTO DE CASAMENTO. CORREÇÃO NA PROFISSÃO DO AUTOR.

É POSSÍVEL RETIFICAR O ASSENTO DE CASAMENTO, DESDE QUE HAJA PROVA INEQUÍVOCA DE QUE, À ÉPOCA, A PROFISSÃO DO APELANTE ERA DE LAVRADOR.

RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.(CYNTHIA MARIA PINA RESENDE – 23124-7/2002)

APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL DE DATA DO NASCIMENTO EM CERTIDÃO DE CASAMENTO. RETIFICAÇÃO. CERTIDÃO DE BATISMO. PROVA IDÔNEA.

A PRESUNÇÃO DE CERTEZA DO REGISTRO CIVIL SÓ PODE SER AFASTADA ANTE A PROVA ROBUSTA DE SUA INCORREÇÃO. IMPROVIMENTO DO RECURSO.(ANTONIO PESSOA CARDOSO – 4.062-0/2003)

AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE ÁREA. SENTENÇA PELA EXTINÇÃO DO FEITO, SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, POR FALTA DE PRESSUPOSTO VÁLIDO. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR DESCABER A EXTINÇÃO DO FEITO APÓS INSTRUÇÃO INSUBSISTENTE. PROVA DESFAVORÁVEL AO PLEITO DO AUTOR-APELANTE. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. A AÇÃO DO ART. 860 DO CÓDIGO CIVIL E ARTS. 212, 213, DA LEI DE REGISTRO PÚBLICO, PRESTA-SE À CORRIGENDA DO TÍTULO REGISTRADO, MOSTRANDO-SE DESCABIDA SE IMPLICA EM AUMENTO DE ÁREA, DEMARCAÇÃO OU CORREÇÃO DE ESCRITURA. RECURSO IMPROVIDO.

DIANTE DA EVIDENCIADA INTENÇÃO DO AUTOR DE RETIFICAR REGISTRO DE IMÓVEL, COM AUMENTO DE ÁREA, A PARTIR DE ESCRITURA, DESCABIDO SE MOSTRA O MANEJO DA AÇÃO COM BASE NO ART. 860 DO CÓDIGO CIVIL, C/C OS ARTS. 212 E 213, DA LEI DE REGISTRO PÚBLICO. SENDO A ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA, ESTARÁ PASSÍVEL DE RECONHECIMENTO EX OFFÍCIO, A QUALQUER MOMENTO PROCESSUAL E EM QUALQUER GRAU DE JURISDIÇÃO.(ANTONIO PESSOA CARDOSO – 22.979-5/2002)

AÇÃO DE ANULAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. PROVA ROBUSTA DA SIMULAÇÃO. CONFISSÃO. ATO NULO AB INITIO. RECURSO IMPROVIDO.

VÊ-SE, ASSIM, QUE O REGISTRO CIVIL DA PRIMEIRA RÉ NÃO SE REVESTE DE IDONEIDADE JURÍDICA, POIS PRATICADO EM DESACORDO COM O ORDENAMENTO JURÍDICO, DESDE O NASCEDOURO. POR PORTAR VÍCIOS OU DEFEITOS, MERECE A SANÇÃO DA NULIDADE, IMPOSTA PELA NORMA JURÍDICA, QUE DETERMINA A PRIVAÇÃO DOS EFEITOS JURÍDICOS DO ATO REALIZADO EM DESOBEDIÊNCIA AO QUE PRESCREVE A LEI E OFENSA AOS PRINCÍPIOS DE ORDEM PÚBLICA, ESTANDO, EM CONSEQÜÊNCIA, INQUINADO POR VÍCIOS ESSENCIAIS.(VILMA COSTA VEIGA – 285-9/2003)

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE IMÓVEL. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA RESOLÚVEL. NÃO REGISTRADO. DESNECESSIDADE. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 84 DO STJ. IMPROVIMENTO.

A POSSE ADVINDA DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL, MESMO DESVESTIDO ESTE DE REGISTRO, AUTORIZA A OPOSIÇÃO DOS EMBARGOS DE TERCEIRO, COMO, ALIÁS, SEDIMENTADO NA SÚMULA 84 DO STJ.(VILMA COSTA VEIGA – 22.982-9/2003)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. POSSIBILIDADE. CERTIDÃO DE CASAMENTO. ALEGAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DISCUSSÃO DIVERSA DO TEMA DA LIDE. RECURSO IMPROVIDO.

OS REGISTROS PÚBLICOS DEVEM SER RETIFICADOS QUANDO CONTENHAM INFORMAÇÕES INCORRETAS. NÃO SE PODE IMPEDIR A RETIFICAÇÃO DO REGISTRO DE CASAMENTO COM O ÚNICO ARGUMENTO DE QUE HÁ A POSSIBILIDADE DE SER ESSE REGISTRO UTILIZADO PARA A OBTENÇÃO DA APOSENTADORIA EM FUNÇÃO DA PROFISSÃO DE LAVRADOR.(PAULO FURTADO – 9.081-6/03)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. POSSIBILIDADE. CERTIDÃO DE CASAMENTO. ALEGAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. DISCUSSÃO DIVERSA DO TEMA DA LIDE. RECURSO IMPROVIDO.

OS REGISTROS PÚBLICOS DEVEM SER RETIFICADOS QUANDO CONTENHAM INFORMAÇÕES INCORRETAS. NÃO SE PODE IMPEDIR A RETIFICAÇÃO DO REGISTRO DE CASAMENTO COM O ÚNICO ARGUMENTO DE QUE HÁ A POSSIBILIDADE DESSE REGISTRO SER UTILIZADO PARA A OBTENÇÃO DA APOSENTADORIA EM FUNÇÃO DA PROFISSÃO DE LAVRADOR .(PAULO FURTADO – 13.611-7/03)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. POSSIBILIDADE. CERTIDÃO DE CASAMENTO. ALEGAÇÃO DE UTILIZAÇÃO PARA RECEBIMENTO DE BENEFICIO PREVIDENCIÁRIO. DISCUSSÃO DIVERSA DO TEMA DA LIDE. RECURSO IMPROVIDO.

OS REGISTROS PÚBLICOS DEVEM SER RETIFICADOS QUANDO CONTENHAM INFORMAÇÕES INCORRETAS. NÃO SE PODE IMPEDIR A RETIFICAÇÃO DO REGISTRO DE CASAMENTO, COM O ÚNICO ARGUMENTO DE QUE HÁ A POSSIBILIDADE DE SER UTILIZADO ESSE REGISTRO PARA A OBTENÇÃO DA APOSENTADORIA EM FUNÇÃO DA PROFISSÃO DE LAVRADOR.(PAULO FURTADO – 9.080-7/2003)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. ANO DE NASCIMENTO. ERRO NO ASSENTAMENTO. PROVA. INSUBSISTÊNCIA. IMPROVIMENTO.

EM SENDO OS DOCUMENTOS E TESTEMUNHOS INSUBSISTENTES PARA A COMPROVAÇÃO DE ERRO NO ASSENTAMENTO DE NASCIMENTO, DESCABE MODIFICÁ-LOS AO FUNDAMENTO DAQUELAS PROVAS.(PAULO FURTADO – 38.411-6/2003)

RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL.

ASSENTAMENTO DE NASCIMENTO DA SUPLICANTE.

LIVRE APRECIAÇÃO DA PROVA.

SENTENÇA FUNDAMENTADA.

RETIFICAÇÃO DE DATA DE NASCIMENTO COM BASE EM CERTIDÃO ECLESIÁSTICA DE BATISMO E PROVA TESTEMUNHAL PRODUZIDA EM JUÍZO.

EXERCÍCIO DO DIREITO CONSTITUCIONAL DE ACESSO À JUSTIÇA.

NÃO EVIDENCIADO DOLO NO PEDIDO E, SIM, A NECESSIDADE DE RETIFICAÇÃO DE DADO PESSOAL.

SENTENÇA MANTIDA, APELAÇÃO IMPROVI (JOAO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO – 26373-7/2003)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CAUTELAR INOMINADA.

LIMINAR IMPEDITIVA DE REGISTRO DE ESCRITURAS DE PROPRIEDADES AGRÍCOLAS VALORIZADAS, POR AUSENCIA DE ASSINATURA DO CÔNJUGE FEMININO-AGRAVADA. MATÉRIA COMPLEXA, DE RESSONÂNCIA ECONÔMICA E SOCIAL, DECISÃO FUNDAMENTADA CONVENIENTEMENTE.

AGRAVO IMPROVIDO.(JOAO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO – 36023-0/2003)

APELAÇÃO. RETIFICAÇÃO DE DATA DE NASCIMENTO E NOME DA GENITORA EM REGISTRO CIVIL.

PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DO INSS, LEVANTADA DE OFÍCIO PELO RELATOR E ACOLHIDA, NÃO SE CONHECENDO DO RECURSO. SENTENÇA PRESERVADA COM RECOMENDAÇÕES AO JUIZ.

RECURSO NÃO CONHECIDO.(JOAO AUGUSTO ALVES DE OLIVEIRA PINTO – 4063-9/2003)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE ASSENTAMENTO DE REGISTRO DE NASCIMENTO. ATESTADO DE BATISMO. IDONEIDADE DA PROVA. PROVIMENTO DO APELO.

O REGISTRO DE BATISMO CONSTITUI MEIO DE PROVA IDÔNEO PARA RETIFICAR EVENTUAIS EQUÍVOCOS RELACIONADOS COM DATAS EM ASSENTOS DE NASCIMENTO, MORMENTE QUANDO DO CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO SE POSSA EXTRAIR QUE O OBJETIVO DA CORREÇÃO SEJA OBTER VANTAGEM ILÍCITA.

( ROBÉRIO BRAGA 35.889-5/2003)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO E CASAMENTO. NOMES DOS AVÓS. INADMISSIBILIDADE. PROIBIÇÃO LEGAL DE ADOÇÃO POR ASCENDENTES. IMPROVIMENTO DO APELO.

AFIGURA IMPOSSÍVEL TRANSFORMAR OS AVÓS MATERNOS EM GENITORES, ANTE ÓBICE LEGAL ESTABELECIDO DE FORMA PEREMPTÓRIA, NO ART. 42, § 1º, DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

(ROBÉRIO BRAGA – 30.370-2/2003)

RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE CASAMENTO. ALTERAÇÃO DEPROFISSÃO. NÍTIDA INTENÇÃO DE REQUERIMENTO POSTERIOR DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS. AUSÊNCIA DE PROVA MATERIAL ROBUSTA. MODIFICAÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO PROVIDO. "NÃO É POSSÍVEL A RETIFICAÇÃO DA CERTIDÃO DE CASAMENTO PARA INSERIR-SE A PROFISSÃO DE LAVRADOR, COM O PROPÓSITO DE MAIS TARDE SERVIR DE PROVA PARA PLEITEAE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO (RURÍCOLA, TRABALHADOR RURAL)".(ROBÉRIO BRAGA – 14.027-3/2003)

RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE CASAMENTO. ALTERAÇÃO DE PROFISSÃO. PROVA MATERIAL ROBUSTA EM FAVOR REQUERENTE. RECURSO IMPROVIDO.

RESTANDO SATISFATORIAMENTE COMPROVADO O EQUÍVOCO DE ASSENTAMENTO DA ATIVIDADE LABORAL CONSTANTE DA CERTIDÃO DE CASAMENTO, HÁ DE SE ACOLHER A PRETENSÃO RETIFICATÓRIA, EM TOTAL COERÊNCIA COM O CONJUNTO PROBATÓRIO PRODUZIDO.( ROBÉRIO BRAGA – 13807-0/2004)

RETIFICAÇÃO DE ASSENTAMENTO DE REGISTRO DE NASCIMENTO. ATESTADO DE BATISMO. IDONEIDADE DA PROVA.

O REGISTRO DE BATISMO CONSTITUI MEIO DE PROVA IDÔNEO PARA RETIFICAR EVENTUAIS EQUÍVOCOS RELACIONADOS COM DATAS EM ASSENTOS DE NASCIMENTO, MORMENTE QUANDO DO CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO SE POSSA EXTRAIR QUE O OBJETIVO DA CORREÇÃO SEJA OBTER VANTAGEM ILÍCITA.

(ROBÉRIO BRAGA – 13858-9/2003)

AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO.

AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE ÓBITO. INTELIGÊNCIA DA LEI 6.015/73. ASSENTAMENTO CONTRÁRIO A REALIDADE. POSSIBILIDADE DE

RETIFICAÇÃO. (TJ-BA, AP. CÍV. 11.448-1/02, 4ª CCÍV., REL. DES. JUAREZ SANTANA, J. 14.08.02, IMPROV./UN. – AC. 17.437)

( JUAREZ ALVES DE SANTANA - 11.448-1/02)

AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - AUTORA QUALIFICADA COMO DOMÉSTICA EM ASSENTO DE SEU CASAMENTO - ALEGAÇÃO DE QUE EXERCIA, À ÉPOCA, A PROFISSÃO DE LAVRADORA - AUSÊNCIA DE ERRO EM ELEMENTO ESSENCIAL DO REGISTRO - INEXISTÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL - EXTINÇÃO DO PROCESSO, DE OFÍCIO, POR CARECER DE UMA DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO - ART. 267, VI, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. Somente se justifica a anulação ou alteração do ato de registro civil, aí compreendido, também, o assento de casamento, quando constatado erro em elemento essencial à constituição do ato, como, por exemplo, o nome, a filiação, o sexo, o mesmo não ocorrendo na hipótese de erro quanto à atividade profissional exercida pela parte, pois que desimportante para a validade do registro.(JOSÉ DOMINGUES FERREIRA ESTEVES - 28/03/2006 – 1.0081.04.000693-4/001) DIREITO CIVIL - DIREITO REGISTRAL - REGISTRO CIVIL - RETIFICAÇÃO - REGISTRO DE NASCIMENTO - ALTERAÇÃO DO NOME DA MÃE - RETORNO AO NOME DE SOLTEIRA - RECURSO DESPROVIDO. A eventual alteração de nome da genitora em decorrência de separação judicial ou divórcio não é causa para retificação do registro civil dos filhos. (MOREIRA DINIZ - 23/02/2006 – 1.0024.05.752000-9/001) AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. PRENOME. SUPRESSÃO.

REQUISITOS LEGAIS. INEXISTÊNCIA. IMUTABILIDADE. 1. A regra é a inalterabilidade do registro civil (prenome e patronímico), somente excepcionada em casos que a justifiquem, não admitindo a modificação por questão de ordem pessoal ou religiosa. 2. Não estando configurados os requisitos legais para a alteração de registro civil, torna-se inviável a pretensão, em razão do princípio da imutabilidade consagrado na Lei 6.015/73. 3. Rejeitar as preliminares e, no mérito, negar provimento. (CÉLIO CÉSAR PADUANI - 02/02/2006 – 1.0145.05.209408-6/001) REGISTRO CIVIL - NOME - RETIFICAÇÃO - PREJUÍZO - PROVA - INEXISTÊNCIA - INDEFERIMENTO QUE SE IMPÕE. - A retificação de registro civil, especialmente quando destinada a alterar o prenome de um indivíduo, só se justifica em situações excepcionais, no caso de erro de grafia, quando expõe seu portador ao ridículo, ou nas hipóteses do artigo 58 da Lei 6.015/73.( MOREIRA DINIZ - 23/03/2006 – 1.0342.05.054631-2/001) Registro Civil. Cidadão Brasileiro. Casamento no exterior. Translado para o Registro Civil Pátrio. Acréscimo de dados. Nome dos genitores. Impossibilidade. Decisão mantida. (CORRÊA DE MARINS - 14/03/2006 – 1.0024.05.774840-2/001) RETIFICAÇÃO DE NOME DOS PAIS EM REGISTRO DE NASCIMENTO E DE CASAMENTO - ERRO FORMAL - POSSIBILIDADE. Considerando a inexistência de óbice legal para a retificação do nome dos pais no registro civil de nascimento e de casamento, em caso de erro formal do Oficial do Cartório de Registro Civil, considerando que o conteúdo do registro deve sempre corresponder à realidade dos fatos, e considerando que se trata de procedimento de jurisdição voluntária, sem oposição de terceiros, o pedido do autor deve ser acolhido. EDUARDO ANDRADE - 21/03/2006 – 1.0079.03.079714-0/001) RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - AÇÃO CRIMINOSA PRATICADA CONTRA O APELANTE MEDIANTE CLONAGEM DE DOCUMENTOS - CASO CONCRETO - RIGORISMO FORMAL - DISPENSA - CONSEQÜENTE ACOLHIDA DO PEDIDO. Ainda que se trate de registro público, o excesso de rigor em sua retificação é, a um só tempo, inoportuno e prejudicial à definição do interesse postulado. Tendo sido revelada a ausência de prejuízo e a intenção positiva da pretensão, outro não pode ser o entendimento senão a determinação da retificação no registro civil que se pretende.(GERALDO AUGUSTO - 14/02/2006 – 1.0702.04.149824-8/001) Apelação cível. Ação de retificação de registro civil. Sentença. Vício ""citra petita"" inocorrente. Registro de nascimento. Nome. Imutabilidade. Grafia. Falta de prova

da incorreção. Retificação inadmissível. Recurso não provido. 1. Ocorre o vício ""citra petita"" da sentença quando o julgador deixa de examinar todas as questões que compõem a lide. Feito o exame, inocorre o vício. 2. O nome civil, em regra, é imutável. Todavia, a lei admite exceções em determinadas circunstâncias, autorizando a alteração. 3. É possível a alteração no registro de nascimento, quanto ocorrer erro material na grafia do prenome ou do sobrenome. Não comprovado o erro material, indefere-se o pedido. 4. Apelação cível conhecida e não provida.(CAETANO LEVI LOPES - 31/01/2006 – 1.0027.04.044768-5/001) Retificação de Registro Civil - Pedido de inclusão de sobrenome materno - Possibilidade - Procedência - Confirmação da sentença. A retificação de registro civil, para a inclusão ao nome de sobrenome materno, é possível, nos termos da Lei de Registros Públicos, como forma de preservar o nome de família.( MACIEL PEREIRA – 12/01/2006 – 1.0672.04.136260-5/001) RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - ERRO NA EMISSÃO DE SEGUNDA VIA DE CERTIDÃO - ASSENTAMENTO CORRETO - INTERESSE PROCESSUAL AUSENTE - CARÊNCIA DE AÇÃO CONFIGURADA. Se o assentamento de nascimento está correto havendo erro apenas na segunda via da certidão dele extraída, não há se falar em retificação do registro, mas apenas correção do erro no traslado, que deverá ser providenciado diretamente no Cartório de Registro Civil competente, através de regular procedimento administrativo. ""Existe, portanto, o interesse de agir quando, configurado o litígio, a providência jurisdicional invocada é cabível à situação concreta da lide, de modo que o pedido apresentado ao juiz traduza formulação adequada à satisfação do interesse contrariado, não atendido ou tornado incerto."" (GOUVÊA RIOS - 17/01/2006 – 1.0702.04.146879-5/001) REGISTRO CIVIL - RETIFICAÇÃO - AUSÊNCIA DE PROVA - IMPROVIMENTO. A retificação do registro de óbito exige a prova do erro alegado, conforme art. 109 da Lei nº 6.015/1973. Se a parte não logra provar o erro que alega, deve ser indeferido seu pedido. Apelação improvida.( CLÁUDIO COSTA - 04/05/2006 – 1.0352.04.018287-0/001) RETIFICAÇÃO DE REGISTRO PÚBLICO - AUSÊNCIA DE EXPRESSÃO DA VERDADE - DEFERIMENTO DO PEDIDO. Impõe-se o deferimento do pedido de retificação, quando o registro civil não exprimir a verdade, e restar demonstrado com clareza nos autos o equívoco cartorário. Recurso a que se dá provimento. (KILDARE CARVALHO - 25/05/2006 – 1.0702.05.220904-7/001)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - RETIFICAÇÃO DE REGISTRO - SENTENÇA - PRIMEIRA INSTÂNCIA - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - ESGOTAMENTO. Publicada a sentença que determinou a retificação de registro pleiteada, o juiz encerra o seu ofício jurisdicional, não podendo revê-la a pedido das partes ou do Ministério Público, fora das exceções previstas no artigo 463, do Código de Processo Civil. Recurso a que se dá provimento. (KILDARE CARVALHO - 18/05/2006 – 1.0433.05.153019-7/001) REGISTRO CIVIL - REGISTRO DE NASCIMENTO - APELIDO DE FAMÍLIA PATERNAL - ACRÉSCIMO - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO A TERCEIROS OU À ORDEM PÚBLICA - LINHAGEM FAMILLIAR - PRESERVAÇÃO - ERRO DE GRAFIA - EXCEPCIONALIDADE - ARTS. 56, 57 E 58, PARÁGRAFO ÚNICO, TODOS DA LEI 6.015/73 - RECURSO PROVIDO. 1. A imutabilidade do nome reveste-se de caráter relativo, razão porque é admissível sua integração pelo apelido de família paternal, desde que não prejudique terceiros ou a ordem pública e também, se preserve a linhagem familiar (art. 56 e 57 da Lei 6.015/73). 2. Havendo erro de grafia no prenome, constante do registro de nascimento, justifica-se o acolhimento do pedido de retificação, conforme exceção contida no art. 58, parágrafo único, da Lei, supracitada. (NEPOMUCENO SILVA - 04/05/2006 – 1.0621.05.008606-8/001) REGISTRO CIVIL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE CASAMENTO. PROFISSÃO. POSSIBILIDADE. PROVA CONSISTENTE EM DECLARAÇÕES DE TERCEIRO. ADMISSIBILIDADE. CITAÇÃO DO INSS. DESNECESSIDADE. - Nos procedimentos de jurisdição voluntária o juiz deve atender a critérios de conveniência, não estando adstrito à observação de legalidade estrita, podendo, desta forma, aceitar prova com formalidade diversa da jurisdição contenciosa, desde que bastante para a comprovação do alegado na inicial. - Desnecessária a citação do INSS em pedidos de retificação de profissão em assento de casamento, por simples suspeita de intenção fraudatória, já que esta pode ser apurada em competente procedimento de justificação junto a Autarquia Previdenciária. - Recurso a que se nega provimento.(ERNANE FIDÉLIS - 25/04/2006 – 1.0081.04.000695-9/001) NOME DA PESSOA NATURAL - CONHECIMENTO PÚBLICO PELA GRAFIA UTILIZADA - CERTIDÃO - GRAFIA DIVERSA - RETIFICAÇÃO DE REGISTRO - POSSIBILIDADE - REQUISITOS. É possível à pessoa conhecida nos meios sociais por um certo nome, requerer a retificação do registro público, quando verifica que o nome certificado pelo cartório encontra-se grafado de forma diversa à utilizada por ela durante toda a vida. A Lei não exige requisitos rigorosamente estabelecidos para que se dê a retificação do nome da pessoa perante o registro civil, sendo que, estando devidamente demonstrada a ausência de registro do nome constante na certidão emitida pelo Cartório em órgãos como a Receita

Federal, a Justiça Eleitoral e a Justiça Federal, não se afigura razoável exigir do requerente uma série de outras certidões, protelando, assim, a regularização de sua situação. (DÁRCIO LOPARDI MENDES - 20/04/2006 – 1.0672.04.146108-4/001) Retificação de registro civil. Alteração do prenome de filho menor. Sentença que julgou antecipadamente a ação e indeferiu o pedido, apesar de os Autores haverem pleiteado a produção de provas para demonstrar a veracidade de seus argumentos. Ocorrência de cerceamento de defesa, por haver sido demonstrada a necessidade de dilação probatória. Ato que contamina o processo, por ofender o princípio da ampla defesa. Sentença cassada. (JARBAS LADEIRA - 18/04/2006 – 1.0040.05.031080-0/001) Retificação de assento de nascimento. Acréscimo de prenome. Ausência de circunstância legal que a autorize. Improcedência. 1 - Ausente os requisitos legais para a alteração de registro civil, é de se manter a sentença que julgou improcedente o pedido inicial. 2 - Recurso improvido. (NILSON REIS - 21/03/2006 – 1.0702.05.206308-9/001) RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO - NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA - APELAÇÃO - ALEGAÇÕES RECURSAIS DIVORCIADAS DA SENTENÇA - NÃO CONHECIMENTO. Tendo a sentença julgado extinta a ação sem julgamento de mérito pela impossibilidade de dilação probatória e inadequabilidade da via eleita, mostra-se inepta a peça recursal que se divorcia dessas razões de decidir e discute apenas o mérito. Não se conhece de recurso de apelação que não impugna a matéria específica decidida na sentença recorrida, desviando-se da matéria efetivamente decidida, nem discute os fundamentos pelos quais ela deveria ser modificada, limitando-se a adentrar no mérito da causa. (VANESSA VERDOLIM HUDSON ANDRADE – 18/04/2006 – 1.0081.05.001336-6/001) RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - ALTERAÇÃO DE ""UENE"" PARA ""WENE"" - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. Se a alteração da grafia de nome de menor atende ao desejo inicial dos pais, e proporciona maior aceitação da criança ao próprio nome, sem, contudo, ocasionar prejuízo a terceiros, pode ser deferido o pedido. A interpretação da lei é ainda abrandada pela possibilidade de alteração do nome da pessoa quando a mesma atinge a maioridade. (WANDER MAROTTA - 14/02/2006 – 1.0671.05.931895-4/001) REGISTRO CIVIL DE CASAMENTO - RETIFICAÇÃO - LAVRADOR - EVIDENTE FORMAÇÃO DE PROVA PARA FINS PREVIDENCIÁRIOS -

NECESSIDADE DE PROVA ROBUSTA. A simples prova testemunhal sem nenhuma outra evidência de que os Apelantes laboravam como lavradores não pode dar ensejo à retificação. (FRANCISCO FIGUEIREDO - 07/03/2006 – 1.0019.03.003592-7/001) REGISTRO CIVIL. PRENOME. ATRIBUTO DA PERSONALIDADE. RETIFICAÇÃO. SUPRESSÃO. EXCEPCIONALIDADE. NÃO-CARACTERIZAÇÃO. EXCLUSÃO DE SOBRENOME PATERNO. IRREGULARIDADE. Sendo o prenome um atributo da personalidade, sua retificação é admitida em hipóteses excepcionais, visando corrigir erro na grafia ou quando caracterizada exposição vexatória ao portador. Erroneamente excluído sobrenome paterno em sede de embargos de declaração, sem pedido em tal sentido, cabível sua re-inserção ao nome da menor. (MANUEL SARAMAGO – 23/02/2006 – 1.0024.04.493701-9/001) RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL - ASSENTO DE NASCIMENTO - APELIDO DE FAMÍLIA PATERNAL - MODIFICAÇÃO - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO A TERCEIROS OU À ORDEM PÚBLICA - RECURSO PROVIDO. - A regra da imutabilidade do nome reveste-se de caráter relativo, sendo admissível a alteração do apelido de família, principalmente se o patronímico a ser substituído não revela ascendência e não é identificador de família. (NEPOMUCENO SILVA - 23/02/2006 – 1.0471.05.045846-5/001) Retificação no registro civil de nascimento. Alteração do nome da genitora. Inexistência de erro. Mudança no patronímico decorrente de divórcio, voltando a mãe a usar o nome de solteira. Ausência de motivação suficiente à terceira retificação requerida pelo recorrente. Inocorrência de constrangimento. Princípio da segurança jurídica, que deve envolver o registro público. Pretensão indeferida. Apelação improvida. (JOSÉ FRANCISCO BUENO – 02/02/2006 – 1.0024.05.752001-7/001) RETIFICAÇÃO DE ASSENTO DE NASCIMENTO - EXCLUSÃO DE APELIDO MATERNO - AUSÊNCIA DE PROVA DE VEXAME - AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL - PEDIDO JULGADO IMPROCEDENTE - SENTENÇA MANTIDA. ""Não estando configurados os requisitos legais para a alteração de registro civil, seja pela ausência de comprovação de que o sobrenome expõe ao ridículo o seu portador, seja porque inexistentes razões para a exclusão do patronímico materno é de se manter a sentença que julgou improcedente o pedido inicial"". (ALVIM SOARES 31/01/2006 – 1.0702.05.216750-0/001) PROCESSUAL CIVIL - RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE IMÓVEL -

PRETENSÃO PAUTADA EM IMÓVEL DE TERCEIRO - ILEGITIMIDADE ATIVA - AUSÊNCIA DE TÍTULO. Não possui legitimidade ativa a parte que pretende a retificação de registro de imóvel pertencente a terceira pessoa. (MANUEL SARAMAGO – 09/02/2006 – 1.0713.03.023071-6/001) EMBARGOS DE TERCEIROS - PENHORA - BEM IMÓVEL - COMPRA E VENDA - AUSÊNCIA DE REGISTRO - O registro da escritura é ato integrante de um conjunto de procedimentos indispensáveis para a transmissão de propriedade de bem imóvel, e proporciona reflexos para fins de direito civil, ao torná-lo público e oponível ""erga omnes"". FRANCISCO FIGUEIREDO – 07/02/2006 – 1.0105.04.118934-8/001) APELAÇÃO CÍVEL. REGISTRO CIVIL. PEDIDO DE RESTAURAÇÃO DE ASSENTAMENTO DE NASCIMENTO. ADOÇÃO DEFERIDA À MULHER VIÚVA. FALECIMENTO DO CÔNJUGE VARÃO ANTES DO AJUIZAMENTO DO PROCESSO DE ADOÇÃO. ADOÇÃO PÓSTUMA. POSSIBILIDADE, NO CASO CONCRETO. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO ARTIGO 1.628 DO CÓDIGO CIVIL, EM QUE SE MOSTRA POSSÍVEL RECONHECER A FORMALIZAÇÃO DA ADOÇÃO MESMO QUE NÃO INICIADO O PROCESSO PARA TAL, HAJA VISTA A AUTORA EXERCER DIREITO INDISPONÍVEL PERSONALÍSSIMO E QUE DIZ RESPEITO À DIGNIDADE DO SER HUMANO. VERIFICADA A EXISTÊNCIA DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA. CERTIDÃO DE BATISMO DEMONSTRANDO O INEQUÍVOCO DESEJO DO ADOTANTE DE SER PAI DA AUTORA. CONTEXTO PROBATÓRIO CONSTANTE NOS AUTOS COMPROVANDO A ADOÇÃO TÁCITA PREEXISTENTE. SITUAÇÃO QUE AUTORIZA O RECONHECIMENTO DA FILIAÇÃO PATERNA. Recurso provido. (Apelação Cível Nº 70014741557, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 07/06/2006). (Ricardo Raupp Ruschel – 07/06/2006 – 70014741557) REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS. ADIÇÃO DO NOME DA LOCALIDADE DE ORIGEM DA FAMÍLIA. ALTERAÇÃO DE REGISTRO. EXCEÇÃO. MOTIVAÇÃO. INEXISTENTE FUNDAMENTO RAZOÁVEL, DEVE PERMANECER O REGIME LEGAL. PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA. NORMAS DE ORDEM PÚBLICA. PRECEDENTES. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70015070808, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos, Julgado em 01/06/2006). (Luiz Ari Azambuja Ramos – 01/06/2006 – 70015070808) REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS. RETIFICAÇÃO DA DATA DE NASCIMENTO. CERTIDÃO DE BATISMO. ÚNICO DOCUMENTO A AMPARAR

A PRETENSÃO. IMPOSSIBILIDADE. SACRAMENTO REALIZADO MUITO TEMPO APÓS O NASCIMENTO. PROVA TESTEMUNHAL CONTRADITÓRIA. CONJUNTO PROBATÓRIO INSUFICIENTE PARA DESENCADEAR A RETIFICAÇÃO DOS REGISTROS PÚBLICOS. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70014980858, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos, Julgado em 11/05/2006). ( Luiz Ari Azambuja Ramos – 11/05/2006 – 70014980858) AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE ASSENTAMENTO DE REGISTRO CIVIL. PRETENSÃO À MUDANÇA DO PRENOME DE MENOR, COM 13 ANOS DE IDADE, DE ¿ANA¿ PARA ¿ANNA¿, SOB O ARGUMENTO DE HOMENAGEM A UM FAMILIAR. JUSTIFICATIVA INEFICIENTE. PREVALÊNCIA DA IMUTABILIDADE DO REGISTRO. HIPÓTESE EM QUE A PRETENSÃO NÃO INCORPORA EFETIVA RETIFICAÇÃO, SENÃO QUE APENAS ALTERA A GRAFIA, NÃO HAVENDO OFENSA AO DIREITO DE PERSONALIDADE DA MENOR. RECURSO DESPROVIDO, POR MAIORIA. (Apelação Cível Nº 70013939343, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 10/05/2006) (Ricardo Raupp Ruschel – 10/05/2006 – 70013939343) REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS. PROCESSUAL CIVIL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO. ALTERAÇÃO DA DATA CONSTANTE NO ASSENTO. INTERESSE DO INSS, CITAÇÃO INDEVIDA, DETERMINADA DE OFÍCIO. MERA RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL, PROCEDIMENTO DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA, NÃO JUSTIFICANDO A PRESENÇA DA AUTARQUIA NO PÓLO PASSIVO. ILEGITIMIDADE PROCESSUAL, FALTA DE INTERESSE RECURSAL. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. (Apelação Cível Nº 70014948707, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos, Julgado em 04/05/2006). ( Luiz Ari Azambuja Ramos – 04/05/2006 – 70014948707) REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. REGISTRO E AVERBAÇÃO DA SENTENÇA DE DIVÓRCIO. A ISENÇÃO DA JUSTIÇA GRATUITA NÃO ABRANGE APENAS OS ATOS DO PROCESSO, MAS TAMBÉM AQUELES QUE DECORRAM NECESSARIAMENTE DA SENTENÇA, POR EXIGÊNCIA DA PRÓPRIA LEI. INTELIGÊNCIA DO ART. 3º, II, DA LEI N.º 1.060/50, C/C ART. 30, §1º E §2º, DA LEI N.º 6.015/73. DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE. SENTENÇA CONFIRMADA EM REEXAME NECESSÁRIO. (Reexame Necessário Nº 70014607758, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos, Julgado em 20/04/2006). (Luiz Ari Azambuja Ramos – 20/04/2006 – 70014607758)

APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO. INSUFICIÊNCIA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS QUE AUTORIZEM A MODIFICAÇÃO DO ANO DE NASCIMENTO DO APELANTE. CERTIDÃO DE NASCIMENTO. DADOS QUE PODEM SER ALTERADOS SOMENTE QUANDO HOUVER PROVA CABAL DOS FATOS ALEGADOS, HIPÓTESE INOCORRENTE NOS AUTOS, TENDO EM VISTA QUE AS PROVAS COLHIDAS SE RESTINGEM À CERTIDÃO DE BATISMO, REALIZADO MUITOS ANOS APÓS O NASCIMENTO, E AO DEPOIMENTO DE DUAS TESTEMUNHAS, ELEMENTOS INSUFICIENTES A ELIDIR A PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DE QUE GOZA A CERTIDÃO PÚBLICA. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº 70014182828, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 12/04/2006) (Ricardo Raupp Ruschel – 12/04/2006 – 70014182828) APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. INSS. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE. O Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento quanto à competência da justiça estadual para processar e julgar pedido de retificação de registro civil, ainda que a parte interessada pretenda, futuramente, valer-se do documento público a título de prova perante o INSS. Dessa forma, mostra-se indevida a presença da autarquia no feito, face à ausência de legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda e, por corolário, para interpor recurso de apelação. Apelo não conhecido. (Apelação Cível Nº 70013642772, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Berenice Dias, Julgado em 12/04/2006) (Maria Berenice Dias – 12/04/2006 – 70013642772) APELAÇÃO CÍVEL. REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. JUSTIÇA GRATUITA. CONCESSÃO. A parte não precisa ser miserável para gozar do benefício da justiça gratuita, bastando não possuir condições de pagar as despesas processuais em prejuízo de sua manutenção e da família. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. Verificando-se que a autora da ação alterou a verdade dos fatos, bem assim como usou do processo para conseguir objetivo ilegal (artigo 17, II e III, do CPC), a aplicação da reprimenda prevista pelo artigo 18, caput, do CPC, é medida que se impõe. Recurso provido, com averbação da pena da litigância de má-fé. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70014101380, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 05/04/2006) (Ricardo Raupp Ruschel – 05/04/2006 – 70014101380) APELAÇÃO. RETIFICAÇÃO DO REGISTRO CIVIL. EVIDENTE ERRO DE GRAFIA QUE RESULTOU EM DISCREPÃNCIA ENTRE O ASSENTO DE NASCIMENTO E CERTIDÃO ENTREGUE AO AUTOR. RETIFICAÇÃO

DEFERIDA. Verificado que houve evidente erro de grafia no nome que consta no assento de nascimento, discrepante da certidão que originou todos os demais documentos do autor, defere-se a retificação para que o registro possa espelhar a realidade da vida. DERAM PROVIMENTO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70014087795, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 12/04/2006) (Luiz Felipe Brasil Santos – 12/04/2006 – 70014087795) APELAÇÃO CÍVEL. ALTERAÇÃO DO NOME E AVERBAÇÃO NO REGISTRO CIVIL. TRANSEXUALIDADE. CIRURGIA DE TRANSGENITALIZAÇÃO. O fato de o apelante ainda não ter se submetido à cirurgia para a alteração de sexo não pode constituir óbice ao deferimento do pedido de alteração do nome. Enquanto fator determinante da identificação e da vinculação de alguém a um determinado grupo familiar, o nome assume fundamental importância individual e social. Paralelamente a essa conotação pública, não se pode olvidar que o nome encerra fatores outros, de ordem eminentemente pessoal, na qualidade de direito personalíssimo que constitui atributo da personalidade. Os direitos fundamentais visam à concretização do princípio da dignidade da pessoa humana, o qual, atua como uma qualidade inerente, indissociável, de todo e qualquer ser humano, relacionando-se intrinsecamente com a autonomia, razão e autodeterminação de cada indivíduo. Fechar os olhos a esta realidade, que é reconhecida pela própria medicina, implicaria infração ao princípio da dignidade da pessoa humana, norma esculpida no inciso III do art. 1º da Constituição Federal, que deve prevalecer à regra da imutabilidade do prenome. Por maioria, proveram em parte. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70013909874, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Berenice Dias, Julgado em 05/04/2006) (Maria Berenice Dias – 05/04/2006 – 70013909874) APELAÇÃO CÍVEL. RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. ACRÉSCIMO DO APELIDO MATERNO QUE NÃO LHE FOI DADO QUANDO DE SEU REGISTRO DE NASCIMENTO. POSSIBILIDADE. Tendo em vista que os assentos civis devem espelhar a realidade social e a correspondência entre os nomes dos genitores e sua respectiva prole, cabível o pleito de fazer incluir patronímico materno da genitora da recorrente, que fora omitido. A alteração de nome prevista na Lei de Registros Públicos, só não deve ser concedida quando prejudicar os apelidos de família. Se a pretensão da apelada não traz qualquer prejuízo, mas, ao contrário, está na busca do resgate de sobrenome tradicional de sua família, mantém-se a decisão recorrida. Precedentes. Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº 70013442801, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Ataídes Siqueira Trindade, Julgado em 05/04/2006) (José Ataídes Siqueira Trindade - 05/04/2006 – 70013442801) REGISTRO CIVIL. PESSOA NATURAL. RETIFICAÇÃO DE PRENOMES.

HIPÓTESE EM QUE A AUTORA OBJETIVA VER RETIFICADO NÃO APENAS O SEU REGISTRO DE NASCIMENTO, COMO TAMBÉM OS REGISTROS DE NASCIMENTO E DE CASAMENTO DE SEU GENITOR. CORREÇÃO QUE NÃO SE RESUME A SIMPLES ERRO DE GRAFIA, PRETENDENDO, TAMBÉM, A SUPRESSÃO DE NOME. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR, DIREITO PERSONALÍSSIMO. SUBSTITUIÇÃO DE PRENOME PELO QUAL A PARTE USUALMENTE É CONHECIDA. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL NÃO IDENTIFICADA NO CONTEXTO PROBATÓRIO. PEDIDO DEDUZIDO A DESTEMPO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 56, 57 e 58, DA LEI Nº 6.015/73. DUPLA CIDADANIA. AUSÊNCIA DE RAZÕES PLAUSÍVEIS PARA EMBASAR TAL PRETENSÃO. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70014199939, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos, Julgado em 30/03/2006) (Luiz Ari Azambuja Ramos – 30/03/2006 - 70014199939)