regional edicao 252 site

10
Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected] EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA A Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem participa mais uma vez da Semana Nacional de Museus, atividade promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Em sua 12ª edição, o evento traz como tema nacional “Mu- seus: as coleções criam conexões. Para dialogar com esse tema, o Museu His- tórico de Contagem propõe uma refle- xão sobre a criação do “Centro de Me- mória do Trabalhador da Indústria de Contagem”. As atividades com mostra de filmes, exposição, debates e visitas guiadas serão realizadas até o dia 29, na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/ Museu Histórico de Contagem. A Semana Nacional de Museus faz parte da agenda de eventos permanen- tes do Ibram e ocorre sempre no mês de maio, em comemoração ao Dia Inter- nacional dos Museus (18/5). O propósi- to é mobilizar os museus brasileiros a aderirem ao tema da Semana, a partir de um esforço de ações integradas e com- partilhadas de suas programações por um período específico, intensificando a relação desses com a sociedade. Em Contagem, este ano, haverá um destaque especial. No dia 13 haverá um debate sobre o projeto museológico do centro. Já no dia 22, o prefeito Carlin Moura vai assinar o projeto de lei para a criação do “Centro de Memória do Tra- balhador da Indústria de Contagem” e determinar o início das obras, num galpão da antiga sede da empresa Lafersa, na Cidade Industrial. O museu será o primeiro do gênero em todo o país e irá resgatar a história de vida, o perfil, o cotidiano, a cultura de homens e mulheres operários que já pas- saram e ainda passam pelas fábricas de Contagem, cidade conhecida pela impor- tância do seu setor industrial, pelas má- quinas e chaminés que impulsionam a área produtiva de Minas e do Brasil. De acordo com o coordenador de Políticas de Memória e Patrimônio Cultu- ral da Fundação de Cultura de Contagem (Fundac), Tiago Alves, o espaço será mais do que um olhar sobre o trabalho. “Va- mos recuperar a história das pessoas que trabalharam e trabalham no municí- pio. Será um espaço para conhecer as primeiras vilas operárias, suas práticas culturais, conhecimentos e contribuições para o desenvolvimento da cidade ao longo das décadas”, observa Alves. PR PR PR PR PROGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO ATÉ DIA 29 DIA 29 DIA 29 DIA 29 DIA 29 De segunda a sexta, das 8h às De segunda a sexta, das 8h às De segunda a sexta, das 8h às De segunda a sexta, das 8h às De segunda a sexta, das 8h às 17h 17h 17h 17h 17h - Exposição: “Cidade Industrial”, do artista convidado Olister Barbosa. Dia 13 (terça) - Das 20h às Dia 13 (terça) - Das 20h às Dia 13 (terça) - Das 20h às Dia 13 (terça) - Das 20h às Dia 13 (terça) - Das 20h às 22h 22h 22h 22h 22h - Mesa redonda. Tema: “Centro de Memória do Trabalhador da Indústria de Contagem: construindo o plano museológico”. Debatedores: arquiteto do Museu do Trabalhador da Indústria de Conta- gem, coordenadora do departamento de Museologia da UFMG, Letícia Julião; presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, Conta- gem, Ibirité, Sarzedo, Ribeirão das Ne- ves, Nova Lima, Raposos e Rio Acima (Sindimetal), Geraldo Valgas de Araújo. Dia 15 (quinta) - 19h às 22h - Dia 15 (quinta) - 19h às 22h - Dia 15 (quinta) - 19h às 22h - Dia 15 (quinta) - 19h às 22h - Dia 15 (quinta) - 19h às 22h - Cineclube do Trabalhador. Filme: Peões (2004 Eduardo Coutinho) - 1h25min Sinopse: A história pessoal de tra- CONTAGEM PARTICIPA DA 12ª SEMANA DE MUSEUS Cidade vai ganhar o Centro de Memória do Trabalhador da Indústria, primeiro no país balhadores da indústria metalúrgica do ABC paulista que tomaram parte no mo- vimento grevista de 1979 e 1980, mas permaneceram em relativo anonimato. Eles falam de suas origens, de sua par- ticipação no movimento e dos caminhos que suas vidas trilharam desde então. Exibem souvenirs das greves, recor- dam os sofrimentos e recompensas do trabalho nas fábricas, comentam o efei- to da militância política no âmbito fami- liar, dão sua visão pessoal de Lula e dos rumos do país. Dia 22 (quinta) - 18h às 19h - Dia 22 (quinta) - 18h às 19h - Dia 22 (quinta) - 18h às 19h - Dia 22 (quinta) - 18h às 19h - Dia 22 (quinta) - 18h às 19h - Entrega do Projeto de Lei para a criação e lançamento do início das obras do Centro de Memória do Trabalhador da Industria de Contagem. Convidados: prefeito de Contagem, Carlin Moura; presidente da Câmara Muni- cipal, vereador Teteco; representante do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac), Felipe Gonçalves de Moura Bicalho e o representante da Direcional Engenharia, Guilherme Diamante. 19h às 22h - Cineclube do 19h às 22h - Cineclube do 19h às 22h - Cineclube do 19h às 22h - Cineclube do 19h às 22h - Cineclube do Trabalhador balhador balhador balhador balhador. Filme: Tempos Moder- nos (Charles Chaplin 1936) 1h23min Sinopse: Um operário de uma linha de montagem, que testou uma “máqui- na revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura pela “mono- tonia frenética” do seu trabalho. Após um longo período em um sanatório ele fica curado de sua crise nervosa, mas desempregado. Ele deixa o hospital para começar sua nova vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocada- mente é preso como um agitador co- munista, que liderava uma marcha de operários em protesto. Simultaneamen- te uma jovem rouba comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem garotas. Elas não tem mãe e o pai delas está desempregado, mas o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jo- vem consegue escapar. Dia 29 (quinta) - 19h às 22h Dia 29 (quinta) - 19h às 22h Dia 29 (quinta) - 19h às 22h Dia 29 (quinta) - 19h às 22h Dia 29 (quinta) - 19h às 22h - Cineclube do Trabalhador. Filme: Eles Não Usam Black-Tie (Leon Hirszman 1981) 2h14min. Sinopse: Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião (Carlos Alberto Riccelli) e sua namorada Maria (Bete Mendes) decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divi- de a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um velho mi- litante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar. Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter- Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter- Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter- Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter- Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter- ças e quintas) - das 9h às 11h e ças e quintas) - das 9h às 11h e ças e quintas) - das 9h às 11h e ças e quintas) - das 9h às 11h e ças e quintas) - das 9h às 11h e das 14h às 17h das 14h às 17h das 14h às 17h das 14h às 17h das 14h às 17h - Visitas guiadas. Os participantes poderão visitar a Cidade Industrial Juventino Dias, percor- rendo o traçado hexagonal passando pelas primeiras fábricas instaladas nas décadas de 1950 e 1960. Os interessa- dos em participar das visitas devem agendar na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira-Museu Histórico de Contagem, de segunda a sexta, das 8h às 17h. Pra- ça vereador Josias Belém, nº 1, centro. Telefones: (31) 3352 5323 / 3398 7350 [email protected] N o próximo domingo (18/5), será realizada a edição es- pecial em comemoração aos três anos do projeto Trilhas da Leitura - constru- indo cidadania. As atividades serão re- alizadas das 9h às 14h, na rua VL6, ao lado da Casa de Apoio, em Nova Con- tagem, em parceria com a Fundac. Além da distribuição de livros de literatura, didáticos, revistas e apostilas, serão oferecidas à comunidade atividades culturais, como dança e música, e so- ciais como corte de cabelo e apoio para a mediação de conflitos. O pro- grama está comemorando a marca dos 100 mil livros doados. O projeto, que nasceu no Parque Ecológico Eldorado com o objetivo de estimular o hábito da leitura entre cri- anças, jovens e adultos e que agora percorre as ruas e praças de Conta- gem, por pouco não encerrou suas atividades. Mas o apoio da Policia Mi- litar, por meio da 26ª Cia da PM-MG, viabilizou a continuidade da iniciativa. Um grupo de policiais militares - for- mado pelo sargento Baltarney, tenente Wellington e o comandante major Cleber Augusto - disponibiliza uma sala ao lado do Centro Social Urbano, no Eldorado, onde são recebidos e ar- mazenados os livros a serem doados. Outra parceria muito importante foi feita com a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Contagem (Asmac). A entidade é res- ponsável pelo manejo do material que não pode ser doado para leitores, como livros deteriorados, revistas, jor- nais e papeis. Cerca de sete toneladas PROJETO TRILHAS DA LEITURA ATINGE 100 MIL LIVROS DOADOS de recicláveis já foram retiradas de lo- cais de doações pelos caminhões da associação e o valor obtido com a venda do papel foi destinado aos catadores da Asmac. Nestes três anos, o projeto con- quistou outros parceiros importantes, como o Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB6), OAB Subseção/ Contagem, CDL/Contagem, Juizado de Conciliação, Academia Uniart, grupo Jazz&Cia, Copasa/Seção Contagem, Li- vraria Espírita Ponto de Luz, Art -Técni- ca Gráfica e Editora, Central Loc, Guar- da Municipal e Livraria Leitura do Shopping Contagem, além de pessoas que voluntariamente atuam no projeto. AMPLIANDO FRONTEIRAS AMPLIANDO FRONTEIRAS AMPLIANDO FRONTEIRAS AMPLIANDO FRONTEIRAS AMPLIANDO FRONTEIRAS Em abril, o Trilhas da Leitura reali- zou a primeira edição na cidade de Betim. O evento teve o apoio da Fun- dação Artístico Cultural de Betim (Funarbe) e de bibliotecas da cidade. Todos podem ajudar a viabilizar novas edições do Trilhas da Leitura. Livros, apostilas e revistas podem ser entre- gues na 26ª Cia da Policia Militar- Cen- tro Social Urbano (CSU), na rua Senegal, 229, Eldorado; na Academia Uniart, na avenida José Faria da Rocha, nº 4875, Eldorado; Ponto de Luz Livra- ria Espírita e Papelaria, na rua Manoel Teixeira de Camargos, nº 470, Eldorado e na OAB Contagem, na rua Edmir Leão, nº 454, centro. Informações: Leandra: 8442-0498/ Cadinho: 9254-5268 [email protected] / www.trilhasdaleitura.com.br

Upload: jornal-regional-contagem

Post on 30-Mar-2016

217 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Regional edicao 252 site

Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected] EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA

AAAAA Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de

Contagem participa mais uma vez daSemana Nacional de Museus, atividadepromovida pelo Instituto Brasileiro deMuseus (Ibram). Em sua 12ª edição, oevento traz como tema nacional “Mu-seus: as coleções criam conexões. Paradialogar com esse tema, o Museu His-tórico de Contagem propõe uma refle-xão sobre a criação do “Centro de Me-mória do Trabalhador da Indústria deContagem”. As atividades com mostrade filmes, exposição, debates e visitasguiadas serão realizadas até o dia 29,na Casa da Cultura Nair Mendes Moreira/Museu Histórico de Contagem.

A Semana Nacional de Museus fazparte da agenda de eventos permanen-tes do Ibram e ocorre sempre no mêsde maio, em comemoração ao Dia Inter-nacional dos Museus (18/5). O propósi-to é mobilizar os museus brasileiros aaderirem ao tema da Semana, a partir deum esforço de ações integradas e com-partilhadas de suas programações porum período específico, intensificando arelação desses com a sociedade.

Em Contagem, este ano, haverá umdestaque especial. No dia 13 haverá umdebate sobre o projeto museológico docentro. Já no dia 22, o prefeito CarlinMoura vai assinar o projeto de lei para acriação do “Centro de Memória do Tra-balhador da Indústria de Contagem” edeterminar o início das obras, numgalpão da antiga sede da empresaLafersa, na Cidade Industrial.

O museu será o primeiro do gêneroem todo o país e irá resgatar a históriade vida, o perfil, o cotidiano, a cultura dehomens e mulheres operários que já pas-saram e ainda passam pelas fábricas deContagem, cidade conhecida pela impor-tância do seu setor industrial, pelas má-quinas e chaminés que impulsionam a áreaprodutiva de Minas e do Brasil.

De acordo com o coordenador dePolíticas de Memória e Patrimônio Cultu-ral da Fundação de Cultura de Contagem(Fundac), Tiago Alves, o espaço será maisdo que um olhar sobre o trabalho. “Va-mos recuperar a história das pessoasque trabalharam e trabalham no municí-pio. Será um espaço para conhecer asprimeiras vilas operárias, suas práticasculturais, conhecimentos e contribuiçõespara o desenvolvimento da cidade aolongo das décadas”, observa Alves.

P RP RP RP RP ROGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO OGRAMAÇÃO AAAAATÉ D IA 29TÉ D IA 29TÉ D IA 29TÉ D IA 29TÉ D IA 29

De segunda a sexta, das 8h àsDe segunda a sexta, das 8h àsDe segunda a sexta, das 8h àsDe segunda a sexta, das 8h àsDe segunda a sexta, das 8h às17h 17h 17h 17h 17h - Exposição: “Cidade Industrial”, doartista convidado Olister Barbosa.

Dia 13 (terça) - Das 20h àsDia 13 (terça) - Das 20h àsDia 13 (terça) - Das 20h àsDia 13 (terça) - Das 20h àsDia 13 (terça) - Das 20h às22h22h22h22h22h - Mesa redonda. Tema: “Centro deMemória do Trabalhador da Indústriade Contagem: construindo o planomuseológico”.

Debatedores: arquiteto do Museudo Trabalhador da Indústria de Conta-gem, coordenadora do departamentode Museologia da UFMG, Letícia Julião;presidente do Sindicato dosMetalúrgicos de Belo Horizonte, Conta-gem, Ibirité, Sarzedo, Ribeirão das Ne-ves, Nova Lima, Raposos e Rio Acima(Sindimetal), Geraldo Valgas de Araújo.

Dia 15 (quinta) - 19h às 22h -Dia 15 (quinta) - 19h às 22h -Dia 15 (quinta) - 19h às 22h -Dia 15 (quinta) - 19h às 22h -Dia 15 (quinta) - 19h às 22h -Cineclube do Trabalhador. Filme: Peões(2004 Eduardo Coutinho) - 1h25min

Sinopse: A história pessoal de tra-

CONTAGEM PARTICIPA DA12ª SEMANA DE MUSEUSCidade vai ganhar o Centro de Memória do Trabalhador da Indústria, primeiro no país

balhadores da indústria metalúrgica doABC paulista que tomaram parte no mo-vimento grevista de 1979 e 1980, maspermaneceram em relativo anonimato.Eles falam de suas origens, de sua par-ticipação no movimento e dos caminhosque suas vidas trilharam desde então.Exibem souvenirs das greves, recor-dam os sofrimentos e recompensas dotrabalho nas fábricas, comentam o efei-to da militância política no âmbito fami-liar, dão sua visão pessoal de Lula e dosrumos do país.

Dia 22 (quinta) - 18h às 19h -Dia 22 (quinta) - 18h às 19h -Dia 22 (quinta) - 18h às 19h -Dia 22 (quinta) - 18h às 19h -Dia 22 (quinta) - 18h às 19h -Entrega do Projeto de Lei para a criação elançamento do início das obras do Centrode Memória do Trabalhador da Industriade Contagem.

Convidados: prefeito de Contagem,Carlin Moura; presidente da Câmara Muni-cipal, vereador Teteco; representante doConselho Municipal do Patrimônio Cultural(Compac), Felipe Gonçalves de MouraBicalho e o representante da DirecionalEngenharia, Guilherme Diamante.

19h às 22h - Cineclube do19h às 22h - Cineclube do19h às 22h - Cineclube do19h às 22h - Cineclube do19h às 22h - Cineclube doTTTTTrrrrraaaaabalhadorbalhadorbalhadorbalhadorbalhador..... Filme: Tempos Moder-nos (Charles Chaplin 1936) 1h23min

Sinopse: Um operário de uma linhade montagem, que testou uma “máqui-na revolucionária” para evitar a hora doalmoço, é levado à loucura pela “mono-tonia frenética” do seu trabalho. Apósum longo período em um sanatório elefica curado de sua crise nervosa, masdesempregado. Ele deixa o hospital paracomeçar sua nova vida, mas encontrauma crise generalizada e equivocada-mente é preso como um agitador co-munista, que liderava uma marcha deoperários em protesto. Simultaneamen-te uma jovem rouba comida para salvarsuas irmãs famintas, que ainda são bemgarotas. Elas não tem mãe e o pai delasestá desempregado, mas o pior aindaestá por vir, pois ele é morto em umconflito. A lei vai cuidar das órfãs, masenquanto as menores são levadas a jo-vem consegue escapar.

Dia 29 (quinta) - 19h às 22hDia 29 (quinta) - 19h às 22hDia 29 (quinta) - 19h às 22hDia 29 (quinta) - 19h às 22hDia 29 (quinta) - 19h às 22h----- Cineclube do Trabalhador. Filme: ElesNão Usam Black-Tie (Leon Hirszman1981) 2h14min.

Sinopse: Em São Paulo, em 1980,o jovem operário Tião (Carlos AlbertoRiccelli) e sua namorada Maria (BeteMendes) decidem casar-se ao saber quea moça está grávida. Ao mesmo tempo,eclode um movimento grevista que divi-de a categoria metalúrgica. Preocupadocom o casamento e temendo perder oemprego, Tião fura a greve, entrandoem conflito com o pai, Otávio(Gianfrancesco Guarnieri), um velho mi-litante sindical que passou três anos nacadeia durante o regime militar.

Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter-Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter-Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter-Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter-Dias 20, 22, 27 e 29 - (ter-ças e quintas) - das 9h às 11h eças e quintas) - das 9h às 11h eças e quintas) - das 9h às 11h eças e quintas) - das 9h às 11h eças e quintas) - das 9h às 11h edas 14h às 17h das 14h às 17h das 14h às 17h das 14h às 17h das 14h às 17h - Visitas guiadas.

Os participantes poderão visitar aCidade Industrial Juventino Dias, percor-rendo o traçado hexagonal passandopelas primeiras fábricas instaladas nasdécadas de 1950 e 1960. Os interessa-dos em participar das visitas devemagendar na Casa da Cultura Nair MendesMoreira-Museu Histórico de Contagem,de segunda a sexta, das 8h às 17h. Pra-ça vereador Josias Belém, nº 1, centro.Telefones: (31) 3352 5323 / 3398 [email protected]

No próximo domingo (18/5),será realizada a edição es-

pecial em comemoração aos três anosdo projeto Trilhas da Leitura - constru-indo cidadania. As atividades serão re-alizadas das 9h às 14h, na rua VL6, aolado da Casa de Apoio, em Nova Con-tagem, em parceria com a Fundac. Alémda distribuição de livros de literatura,didáticos, revistas e apostilas, serãooferecidas à comunidade atividadesculturais, como dança e música, e so-ciais como corte de cabelo e apoiopara a mediação de conflitos. O pro-grama está comemorando a marca dos100 mil livros doados.

O projeto, que nasceu no ParqueEcológico Eldorado com o objetivo deestimular o hábito da leitura entre cri-anças, jovens e adultos e que agorapercorre as ruas e praças de Conta-gem, por pouco não encerrou suasatividades. Mas o apoio da Policia Mi-litar, por meio da 26ª Cia da PM-MG,viabilizou a continuidade da iniciativa.Um grupo de policiais militares - for-mado pelo sargento Baltarney, tenenteWellington e o comandante major CleberAugusto - disponibiliza uma sala aolado do Centro Social Urbano, noEldorado, onde são recebidos e ar-mazenados os livros a serem doados.

Outra parceria muito importantefoi feita com a Associação dosCatadores de Materiais Recicláveis deContagem (Asmac). A entidade é res-ponsável pelo manejo do material quenão pode ser doado para leitores,como livros deteriorados, revistas, jor-nais e papeis. Cerca de sete toneladas

PROJETO TRILHAS DA LEITURAATINGE 100 MIL LIVROS DOADOS

de recicláveis já foram retiradas de lo-cais de doações pelos caminhões daassociação e o valor obtido com avenda do papel foi destinado aoscatadores da Asmac.

Nestes três anos, o projeto con-quistou outros parceiros importantes,como o Conselho Regional deBiblioteconomia (CRB6), OAB Subseção/Contagem, CDL/Contagem, Juizado deConciliação, Academia Uniart, grupoJazz&Cia, Copasa/Seção Contagem, Li-vraria Espírita Ponto de Luz, Art -Técni-ca Gráfica e Editora, Central Loc, Guar-da Municipal e Livraria Leitura doShopping Contagem, além de pessoasque voluntariamente atuam no projeto.

AMPLIANDO FRONTEIRASAMPLIANDO FRONTEIRASAMPLIANDO FRONTEIRASAMPLIANDO FRONTEIRASAMPLIANDO FRONTEIRASEm abril, o Trilhas da Leitura reali-

zou a primeira edição na cidade deBetim. O evento teve o apoio da Fun-dação Ar tístico Cultural de Betim(Funarbe) e de bibliotecas da cidade.Todos podem ajudar a viabilizar novasedições do Trilhas da Leitura. Livros,apostilas e revistas podem ser entre-gues na 26ª Cia da Policia Militar- Cen-tro Social Urbano (CSU), na rua Senegal,229, Eldorado; na Academia Uniart,na avenida José Faria da Rocha, nº4875, Eldorado; Ponto de Luz Livra-ria Espírita e Papelaria, na rua ManoelTeixeira de Camargos, nº 470,Eldorado e na OAB Contagem, na ruaEdmir Leão, nº 454, centro.Informações: Leandra: 8442-0498/Cadinho: [email protected] /www.trilhasdaleitura.com.br

Page 2: Regional edicao 252 site

2Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

Cidade sedia Copa Sudestede Futsal para CegosParticipam da copa times de Minas, Rio deJaneiro e Espírito Santo

Nesta sexta-feira (16/5), o ginásioPoliesportivo do Tropical recebeu quatrotimes que disputam a Copa Sudeste deFutebol de Salão para Cegos. O primeirojogo foi entre as equipes UNICEP, do Espí-rito Santo, e ADVC, do Rio de Janeiro. Já asegunda disputa, foi entre a equipe de BH,ADEVIBEL, e a CEIBC, do Rio.

A copa é organizada e acompanha-da pela Confederação Brasileira de Des-portos de Deficientes Visuais (CBDV), ematividade desde 2008. Os atletas rece-bem apoio do Comitê Olímpico Brasilei-ro e da Caixa Econômica Federal, pormeio da Lei Agnelo Piva, que garanteaos deficientes uma porcentagem de suaarrecadação. "Nosso maior objetivo époder proporcionar aos deficientes vi-suais a oportunidade de conviver e par-ticipar ativamente do esporte", declaraTadeu Casqueira, assessor de imprensada CBDV. "Acompanhar o resultado des-se trabalho nas copas que realizamos énossa maior satisfação", acrescentaCasqueira.

Nesta copa, participam três atletasda Seleção Brasileira de Futebol de Ce-gos; Juliano Lopes, do ADEVIBEL (BH);Liwisgton Costa e Eduardo Júnior, am-bos do URECE (RJ). Os atletas que par-ticipam da Copa Sudeste também têm aoportunidade de integrar a Seleção, casosejam destaque durante o campeonato,ou se apresentarem para as fases detreinamentos.

Felipe Sabino, de 16 anos, é joga-dor do ADVC (RJ) há quatro anos e tam-bém vencedor de campeonatos escola-res. "Minha maior dificuldade foi apren-der a dominar a bola, me esforcei parapoder entrar no time", contou o garoto.Felipe afirma que quer seguir em frentecom os treinamentos, e seu objetivo éparticipar da Seleção Brasileira de Fute-bol de Cegos.

Outros jogos da copa serão dispu-tados no sábado (17/5), às 9h, e nodomingo (18/5), às 8h, no ginásio doTropical. A copa vai até o dia 18 demaio.

Contagem recebe oCampeonato Estadual deGinástica de Trampolim

Atletas de cinco cidades de Mi-nas Gerais disputaram, na sexta-fei-ra (6/5), o segundo dia do Campeo-nato Estadual de Ginástica de Tram-polim (GTR). A cerimônia oficial deabertura também ocorreu no Giná-sio do Riachão.

Na sexta-feira (16/5), as cate-gorias pré-infantil, infantil, infanto-juvenil e juvenil disputaram as qua-tro modalidades do campeonato. Aginástica de Trampolim divide-se nasmodalidades duplo mini trampolim,trampolim individual, trampolim sin-cronizado e tumbling. Os atletas decada categoria serão premiados porsuas performances nestas modali-dades em 1º, 2º e 3º lugares, nomasculino e feminino.

A atleta representante de Con-tagem, Andressa Sandes, foi premia-da na quinta-feira (15/5) em 2º lu-

gar na categoria duplo mini trampo-lim. "Treinamos intensamente, e con-tinuaremos assim com foco no Cam-peonato Brasileiro que se aproxi-ma", declarou o treinador da equipede Contagem, André Henrique. Aequipe de Contagem possui váriostítulos mineiros e brasileiros. Alémdisso, disputaram, no ano passado,o Campeonato Mundial de GTR naBulgária, e o Sul-Americano na Co-lômbia.

No sábado (17/5), serão rea-lizadas as últimas etapas do cam-peonato, a premiação e a cerimô-nia de encerramento. O prefeitoCar lin Moura e o secretário deEspor te, Lazer e Juventude, Pau-lo Prado, estarão presentes du-rante a solenidade. O evento acon-tece no poliespor tivo do Riacho, apar tir das 8h.

Partida de futebolauxilia na reinserçãopsicossocialAção faz parte da política intersetorial de promoção à saúde

Os usuários do serviço de saúdemental dos Centros de AtençãoPsicossocial (Caps) do Eldorado e daSede participaram, na quarta-feira(14/5), de uma partida de futebol noGinásio Poliesportivo Califórnia, pró-ximo ao Mercado Central de Conta-gem. A atividade, parceria entre assecretarias de Saúde, Espor tes eEducação, faz par te da políticaintersetorial de promoção à saúde daPrefeitura de Contagem.

A articulação dos trabalhos foi daCoordenação de Saúde Mental daSecretaria Municipal de Saúde.Adriano Gonçalves, referência técni-ca de saúde mental da pasta, falouda importância do evento. "Essa éuma ação cuja impor tância estásedimentada na inserção social dousuário da saúde mental, garantindoo trabalho intersetorial para integra-lidade do cuidado", explicou.

O gerente do Caps do Eldorado,

Renato Ávila, pormenorizou os avan-ços proporcionados pelos trabalhos."Atividades que promovem a inte-ração social desenvolve os laços en-tre eles próprios e oferece a eles apossibilidade de circular por outrosespaços públicos, neste caso, com aprática desportiva", explicou.

1º ANIVERSÁRIO DOCAPS DO ELDORADO

No próximo dia 18 de maio, juntocom a celebração do Dia Nacional deLuta Antimanicomial, o Centro deAtenção Psicossocial do Eldorado(CAPS) completa o primeiro ano defuncionamento. "Com a inauguraçãodo CAPS do Eldorado, a atual gestãomarcou a prioridade que seria dadaà saúde mental do município. Em umano, Contagem saltou de zero para18 leitos na saúde mental", apontouo secretário municipal de Saúde,Luciano Novaes.

Page 3: Regional edicao 252 site

3Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

“João do Mato - A festa de capi-na dos Arturos”. Esta festa, trazidapor Arthur Camilo, representa umritual de capina na Comunidade.Consiste na expulsão do João doMato, que simboliza o mato, a ervamaligna, que deve ser contido paraque a colheita seja far ta. Oscapinadores, em mutirão, com en-xadas “arrancam todo o mato e omal”, entoando cantos alegres oulamentos da vida diária fundindo mitoe brincadeira. O ritual configura po-sitivamente o valor da enxada (sím-bolo do trabalho) sobre o mal (a ervadaninha), mantendo o ciclo da vidaem constante renovação: a semea-dura, o cuidado com a plantação e acolheita.

O registro fotográfico foi reali-zado em 1997 por Lúcio Dias. O fo-tógrafo é natural de Tabuleiro, Mi-

PROJETO TUDOAVEREM MAIOFotografias de Lúcio Dias revelam festatradicional da Comunidade dos Arturos

Cerca de 85 educadores da RedeMunicipal de Ensino, incluindo profes-sores, gestores, agente de educa-ção infantil e instrutores, estão rece-bendo formação específica sobreeducação integral. Eles tiveram aoportunidade de fazer o curso “Es-cola e Cidade: Políticas Públicas Edu-cacionais”, ministrado pela Universi-dade Federal de Minas Gerais (UFMG),por meio do grupo Teia - Territórios,Educação Integral e Cidadania.

Com duração de 180 horas eofer tado na modalidade semi-presencial, o curso prossegue aténovembro. Os encontros presenciaisocorrem uma vez por mês, aos sá-bados, no auditório da Faculdade deEducação (FAE), no campus Pam-pulha, em Belo Horizonte.

BenefíciosA participação dos educadores

no curso é uma das estratégias paraa ampliação da Educação Integral nomunicípio. Atualmente, mais de 5 milestudantes de 42 unidades da redemunicipal de Contagem são contem-plados com atividades educativas emjornada ampliada, por meio do MaisEducação, programa viabilizado emparceria com o governo federal.

Além do ensino regular em salasde aula, eles participam, no contraturno escolar, de atividades esporti-vas, culturais e de lazer em EspaçosAlternativos e Educartes localizadosnas comunidades. Os estudantes sãobeneficiados ainda com três refeições

Curso prepara profissionaispara ampliar educação integralEm Contagem, mais de 5 mil estudantes jásão contemplados com atividades educativasem jornada ampliada

O cuidado com o corpo semprefoi, ao longo dos séculos, uma ob-sessão da humanidade, traço quese perpetua até os tempos atuais.Desde a antiguidade, o homem bus-ca tornar o seu corpo adequadovalendo-se de diversos recursos,sendo que a prática esportiva sem-pre foi, por excelência, a melhor for-ma de modelar o corpo e torná-loapto também a vencer competições,em provas de resistência e força. Eassim colecionamos diversos exem-plos de verdadeiros guerreiros: atéhoje é lembrado o soldado atenienseFeidípedes, que teria percorrido 40quilômetros e morrido de exaustãopara cumprir uma missão, que eraavisar os cidadãos da cidade da vi-tória dos exércitos atenienses con-tra os persas. E o que falar de EmilZátopek, único homem a vencer os5.000 metros, 10.000 metros e amaratona numa mesma Olimpíada.Este feito aconteceu nos Jogos de1952, em Helsinque, na Finlândia.

O fácil acesso na atualidade àsacademias de ginástica, conjunta-mente com uma alimentação balan-ceada, propicia meios a uma gran-de parte da população brasileirapara manter-se com a saúde em dia.Saúde? Será?

Desde sempre o homem foi umvoyeur, movido a observar o outro etorná-lo muitas vezes objeto de de-sejo. E com o acesso fácil à informa-ção, é fácil adotar famosos e atletascomo ícones de referência em nos-sas vidas. E nossa busca incessantepelo corpo perfeito ou pelo melhordesempenho pode alcançar limitesque nunca imaginaríamos.

O atleta, por si só, já é auto mo-tivado a vencer, em sua busca pelosresultados: o foco do treino é o al-cance da vitória nas competições,sejam individuais ou em equipe.

Já o ser humano comum buscasaúde e, porque não, uma adequa-ção estética dentro do que a socie-dade estabelece como um físico ade-quado e atraente. Esta regra valepara homens e mulheres, indepen-dente de raça ou credo. O que valeé, além da saúde, se olhar no espe-lho e ver um resultado capaz dechamar a atenção.

E o limite para a prática de ativi-dade física? Existe? Podemos pres-supor que o limite varia de indivíduopara indivíduo, sendo que diversosfatores serão limitadores: fatoreshereditários, nível de sedentarismo,alimentação balanceada, biótipo,

O CORPO HUMANOE SEUS LIMITES

dentre outros. Todos estes fatores,aliados a uma avaliação médica ri-gorosa, irão proporcionar uma aná-lise que servirá de base para que aatividade física seja conduzida daforma mais adequada, de forma aque os limites estejam dentro dascondições do momento.E o que di-zer dos falsos limites? Querer ir alémdo que o corpo permite? Ir além docansaço físico, do stress muscular?

Na obsessão pelo corpo perfei-to, muitos praticantes de atividadefísica se valem de suplementos ali-mentares, que buscam suprir o or-ganismo das substâncias que irãorepor e reconstruir músculos, ner-vos e ossos. Muitas destas substân-cias são verdadeiros inibidores dador muscular, pois reduzem a pro-dução do ácido lático pelo organis-mo. Desta forma, o praticante con-segue esticar séries e forçar maisos músculos, com risco de sérias le-sões. A pior versão destes suple-mentos vem na forma de esteroides,onde hormônios são injetados ouingeridos para um ganho muscularrápido. Câncer é uma realidade bempróxima para quem usa, porém, ig-norado pela maioria dos usuários.

Equilíbrio é a chave para o su-cesso de qualquer prática física, sejapara competição ou não. Estabeleci-do o objetivo, o praticante deve terem mente que somente com um acom-panhamento adequado de profissio-nais poderá alcançar sucesso, sen-do que dentre estes destacamos osmédicos, os nutricionistas e os pro-fissionais do meio esportivo.

A persistência é uma aliada im-portante na busca por melhores re-sultados e somente esta deverá seruma baliza do esforço que deveráser gasto no alcance dos objetivospretendidos. A vitória poderá vir devárias formas, mas uma coisa é cer-ta: tem de ser limpa, sem a utiliza-ção de subterfúgios nocivos, semceder à tentação dos atalhos fáceis.

Você, que está lendo esta colu-na agora, para um pouco e reflita: atentação estará sempre à porta, mastenha sempre em mente que o nos-so corpo possui limites individuaisque devem ser respeitados e o or-ganismo dá a resposta ao menorsinal de violação destas regras bá-sicas. Cedo ou tarde estas regrasprevalecem.

Saúde no final é o que maisimporta, o resto é balela.

* Eduardo Rocha de Matos BorbaAdministrador, auditor e escritor nas horas vagas

A Maternidade Municipal de Con-tagem recebeu, na quinta-feira (8/5), dois representantes do Ministérioda Saúde. A visita faz parte da se-gunda etapa do curso de “Aprimora-mento para as Enfermeiras (os) Obs-tétricas (os), com Enfoque no Com-ponente Par to e Nascimento”, doPrograma Rede Cegonha, estratégiado Ministério da Saúde paraimplementar uma rede de cuidadosque assegura às mulheres o direitoao planejamento reprodutivo e a aten-ção humanizada à gravidez, parto eao puerpério. Também assegura àscrianças o direito ao nascimento se-guro e ao crescimento e desenvolvi-mento saudáveis.

Em todo o país, 64 profissionaisparticipam deste trabalho de fomen-to à implantação de um novo modelode atenção à saúde da mulher. Con-tagem tem três representantes nocurso. Acompanhados da enfermei-ra obstetra Ângela Fátima Vieira, re-presentante do município no curso, eda diretora da Maternidade Munici-pal de Contagem, Dulcineia CordeiroCarvalho, o professor da Universida-de Federal Fluminense (RJ) AudreyVidal, e Denise de Paula Parreira daSilva, diretora de enfermagem daMaternidade Municipal Maria AméliaBuarque de Holanda (RJ), conhece-

Maternidade receberepresentantes doMinistério da SaúdeVisita é a segunda etapa do curso deaprimoramento para enfermeiros obstetras

ram as dependências da maternida-de de Contagem.

“Estamos constatando aqui umbom espaço físico, passíveis de pe-quenas melhorias apenas. Tambémpudemos constatar o comprometi-mento da equipe com os trabalhosdesse novo conceito de maternida-de que estamos construindo, já nosmoldes preconizados pela Rede Ce-gonha”, atestou Denise de Paula.

O professor Audrey Vidal tambémteve um impressão positiva da ma-ternidade. “Estou tendo uma boasensação com a instituição. Obser-vamos mudanças na estrutura físicaque oportunizam uma nova forma dedar à luz e de nascer. Foram implan-tadas salas que acoplam a assistên-cia à mulher e à criança no mesmoespaço físico e isso é uma questãoque vem sendo preconizada peloMinistério da Saúde”, afirmou.

A enfermeira obstetra ÂngelaFátima Vieira concluiu destacando aspotencialidades dos trabalhos damaternidade. “Contagem é um cam-po frutífero para a formação de en-fermeiras obstetras no município eaté para atender toda a RMBH. Re-cebemos o apoio da secretaria quenos inspira a trabalharmos com me-tas mais audaciosas”, pontuou.

nas Gerais, e mora em Contagemdesde 1975. Fotografou as tradi-ções culturais e o cotidiano da Co-munidade dos Arturos entre 1993 e2002, totalizando aproximadamen-te mil fotos. Seu acervo de negati-vos, provas fotográficas e slides foidoado à Comunidade, e vem rece-bendo tratamento de digitalização,higienização e acondicionamentoadequado por meio do projeto deextensão “Etnomusicologia Aplica-da”, da Escola de Música da UFMG.

A exposição está em cartaz até31 de maio, na Galeria do CentroCultural (Casa Amarela), na rua Dr.Cassiano, 130, Centro. Visitação desegunda a sexta, das 9h às 19h. Noúltimo sábado de cada mês das 14hàs 20h. Informações: (31) 33525347 - [email protected]

ao dia, incluindo o desjejum, lanche ealmoço.

A coordenadora do Mais Educa-ção, na Escola Municipal Vereador JoséFer reira de Aguiar, no Bair roIcaivera, Lílian Fabrízia Marquezini,elogia a possibilidade de ampliaçãoda jornada de ensino para outrasunidades da rede da Prefeitura. “Apermanência do estudante por umtempo mais longo no ambiente esco-lar é altamente positiva, principalmen-te em comunidades de maiorvulnerabilidade social, onde criançase jovens dispõem de poucas oportu-nidades de lazer e cultura. Na nossaescola, por exemplo, os meninosatendidos pela educação integral têmaulas de taekwondo, dança, futsal,preservação ambiental e, ainda, re-forço de matemática. Além disso, ga-rante a tranquilidade dos pais quenão têm com quem deixar os filhosao sair para o trabalho”, enfatizou aeducadora, também participante docurso ministrado pela UFMG.

FormaçãoDentro da política de oferecer

formação continuada aos servidores,esta é a primeira sobre educação in-tegral, observa o secretário de Edu-cação, professor Ramon. “Esperamosenvolver os educadores na perspec-tiva de ampliar interfaces educativaspara além dos muros da escola, comvários espaços da comunidade e as-sim contribuir para que Contagemseja, cada vez mais, uma cidade edu-cadora”, enfatiza o secretário.

Os artigos e matérias assinados são de responsabilidade dos seus autores,não representando, necessariamente, a opinião deste jornal.

Rua das Acácias, 1137 - Conj. 401 - CEP: 32310-370Eldorado - Contagem -TEL.: (31) 3042-0034/3041-5473E-mail: gruporegionalcontagem@gmail.comwww.jornalregionaldecontagem.com.br

JORNAL REGIONAL CONTAGEM LTDA. CNPJ: 04.917.575/0001-24

PÚBLICO ALVO: 100.000 LEITORES

Editor-Chefe e Jornalista Responsável:

José Antônio Borba REGJPMG09675

Aprovar projetos deedificações em Contagemserá mais rápidoProcesso de análise simplificada entra emvigor a partir do dia 10/6

Agilidade na aprovação deprojetos de construção civil. Esseé o objetivo do decreto municipalnº 260 e da instrução normativanº 01/2014 da Secretaria Munici-pal de Desenvolvimento Urbano,que estabelece novas normas eprocedimentos para a análisesimplificada de projetos deedificações na cidade. Com as no-vas diretrizes e tendo em vista aimportância do desenvolvimentoeconômico para o crescimento domunicípio, a análise simplificadafoi ampliada também para os em-preendimentos comerciais, indus-triais e de serviços.

A entrada em vigor deste ins-trumento tem como objetivo prin-cipal acelerar os processos de apro-vação de projeto de obras, taiscomo residências, edifícios e em-preendimentos industriais, comer-ciais e de serviços. Com isso, es-pera-se reduzir as construções ir-regulares e possibilitar a rápida

emissão de alvarás e certidões.Os projetos serão examinados

limitando-se à verificação da do-cumentação e cumprimento dosparâmetros de uso e ocupação dosolo estabelecidos pela legislaçãomunicipal. Ficará a cargo do res-ponsável técnico e do proprietáriogarantir integralmente o atendi-mento às legislações, principal-mente o Código de Obras do Muni-cípio, ao assinar o termo de res-ponsabilidade junto ao órgão com-petente.

Para o enquadramento no pro-cesso de análise simplificado, quepassará a vigorar a partir de 10/6,os responsáveis técnicos poderãosanar suas dúvidas no plantão deatendimento realizado pela Dire-toria de Edificações, entre 13h30e 16h30, de segunda a sexta-fei-ra, na Secretaria Municipal de De-senvolvimento Urbano, localizadana avenida João César de Oliveira,nº 1.410, Eldorado.

Page 4: Regional edicao 252 site

4Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

A redução da maioridade penal, al-terações no Estatuto da Criança e doAdolescente (ECA) e o aumento da me-dida de internação para os menores quecometerem crimes violentos contra pes-soas foram discutidos durante o Deba-te Público da Comissão de SegurançaPública da Assembleia Legislativa de Mi-nas Gerais (ALMG), a requerimento dodeputado Sargento Rodrigues.

Durante a reunião, o deputado afir-mou que acompanha, há tempos, a dis-cussão sobre o assunto. Ele, que é fer-renho defensor da redução da maiori-dade penal, principalmente nos crimesviolentos contra pessoas, disse que otema é extremamente oportuno. “Nósprecisamos construir uma legislaçãoonde as pessoas responderão pela gra-vidade do crime”, disse.

O parlamentar deu o exemplo damorte do rapaz de 19 anos, Victor HugoDeppman, que foi morto no dia 09 deabril de 2013 quando voltava para casa.O estudante foi abordado pelo assal-tante na entrada de seu prédio. Entre-gou o celular e, logo depois, foi balea-do por um adolescente, que faria 18anos a três dias e apenas cumprirá pu-nição de, no máximo, três anos. “Sefosse um rapaz de 19 anos que tivessecometido o crime, ele poderia sofreruma pena de até 30 anos. Será que es-ses menores, que tem entre 15 e 16anos, merecem ser protegidos de for-ma exagerada? Eu acho que não. Deve-ria ter medidas céleres e severas, inde-pendente da idade”, afirma.

No debate, Sargento Rodriguesapresentou dados que, em 2011, 1529adolescentes foram atendidos por me-dida socioeducativa em Minas Gerais. Jáem 2012, o número aumentou para 1709e, em 2013, para 1751. O deputadoafirmou que não consegue entendercomo a legislação estabeleceu uma nor-ma tão branda. “É muito difícil para umcidadão entender esta medida cautelar,esta punição tão branda, contra ado-lescentes”, ressalta.

O especialista em segurança públi-ca, ex-oficial do Batalhão de OperaçõesEspeciais (BOPE) e consultor do filmeTropa de Elite, Paulo Roberto Storani,explicou de onde vem as punições rela-cionadas aos crimes cometidos pormenores. “Nós temos a Carta de Pe-quim, que foi uma primeira reunião parafalar sobre isso. Nessa carta, quandoos países se reuniram para falar da ques-tão do jovem, ele estabeleceu três con-dições básicas em relação a questãodo cometimento de um ato anti-social,tipificado e que deveria culminar comuma pena. Ela não estabelece a questãode idade, a partir de que idade isso vaiser avaliado. Ela faz uma abordagemque não pode ser uma idade baixa de-mais, mas que a norma que vai tratardo tema nos países signatários dessacarta, deve considerar a questão damaturidade emocional, afetiva, psicoló-gica e intelectual. Estabeleceu estas trêsdimensões interessantes a respeito daquestão de como se deve tratar o jo-vem. Ela fala que a cultura das nações éque deve estabelecer que idade isso

Deputado Sargento Rodriguescobra punições mais severaspara adolescentes quecometerem crimes violentos

pode se dar”, explica.Storani também questionou se o que

afeta mais a sociedade é a questão rela-cionada a punição ou a idade que omenor tem para tomar a decisão. “Senós pensarmos o Estatuto da Criança edo Adolescente, que determina paracasos graves a detenção, que é no má-ximo três anos, até que ponto isso ésuficientemente forte para o reparo so-cial necessário? mas também a medidanecessária para que esse jovem não voltea fazer a mesma coisa? Não volte adelinquir, a cometer um ato infracional?O que realmente queremos?”, questio-na.

Já o Promotor de Justiça de Defesada Infância e da Juventude do MPMG,Márcio Rogério de Oliveira, afirmou queo Estatuto da Criança e do Adolescentedeve ser alterado. “Temos que traba-lhar na discussão da reforma do ECA.Vamos discutir o tempo de internaçãopara adolescentes que matarem ou dei-xarem pessoas inválidas. E diminuir otempo daqueles que cometerem crimesmenos graves”, disse.

Segundo Wellington Gomes da Sil-va, que está paraplégico há um ano emeio, e foi vítima, atingido por doismenores, cumprir três anos deinternação é pouquíssimo. “Três anos émuito pouco. É muito fácil a gente falarde uma situação de fora. Eu acho que épreciso fazer algo, mudar alguma coi-sa, porque tem muita gente sofrendo,que precisa de ajuda. Enquanto tiveressa impunidade toda, muita gente vaisofrer”, disse.

Concordando com o deputado Sar-gento Rodrigues, a Juíza Titular da VaraInfracional da Infância e da Juventudedo Centro Integrado de Atendimento aoAdolescente Autor de Ato Infracional (CIA-BH), Dra. Valéria da Silva Rodrigues, afir-mou que o período de internação decada adolescente deve ser estabeleci-do em relação ao crime praticado. “Te-mos que aplicar o tempo de internaçãode acordo com o crime cometido. Agente percebe a insatisfação da socie-dade com a legislação atual, pois o ECAfoi criado há 23 anos, quando não haviamenores cometendo crimes”, explica.Ainda segundo a Juíza, a população deveexigir das Casas Legislativas estas mu-danças na legislação. Ela afirmou, ain-da, que são apreendidos cerca de 20 a30 adolescentes por dia, chegando a 9mil apenas em 2013.

Como previsto, uma carta de MinasGerais, como fruto do debate, será en-tregue pelos parlamentares da Comis-são de Segurança Pública da ALMG aosdeputados da Comissão de SegurançaPública da Câmara dos Deputados e,também, a Comissão Especial que estáanalisando todas propostas de lei quedizem respeito ao assunto.

Ao final, o deputado SargentoRodrigues reafirmou o compromisso decontinuar lutando pela mudança da le-gislação, no sentido de buscar uma pu-nição mais severa, para os adolescen-tes que cometerem crimes violentoscontra pessoas, especialmente a Leinº8.069/1990, o Estatuto da Criança edo Adolescente.

Durval participa dacerimonia de iníciodas obras da BR-381

Na última segunda-feira (12), apresidenta Dilma Rousseff assinou,em Ipatinga, a ordem de serviçopara início da duplicação da rodoviaBR-381/MG. O investimento total seráde R$2,5 bilhões do Orçamento Ge-ral da União. O deputado estadualDurval Ângelo (PT), acompanhou apresidenta durante a cerimônia.

O parlamentar lembrou os vári-os acidentes que ocorrem na BR,conhecida como rodovia da morte,e ressaltou a satisfação da popula-ção com a obra. “O sentimento detoda a população do Vale do Aço,do Leste de Minas e de todos osmineiros é de alegria, satisfação eagradecimento. Estamos virandouma página da tragédia em Minas.Dilma está transformando a rodoviada morte na rodovia da vida”.

O deputado lembrou ainda quea cerimonia para dar inicio a dupli-cação da 381 foi marcada por muitaemoção. Ele ressaltou o depoimen-to do Padre Willian, que falou emnome dos usuários da BR e perdeuseus pais em 2013 em um acidentena rodovia. “O padre fez uma falamuito emocionante para a presidentaDilma, dizendo que todo aquele di-nheiro que será investido não trariaa vida dos seus pais de volta, mas,em um olhar para frente, ele estavasatisfeito porque muitos órfãos seri-am evitados e viúvas não existiriam.

O coordenador da caravana daparticipação, ex-ministro FernandoPimentel também compareceu acerimonia. “É um momento dos maisimportantes para nós, mineiros, tan-to para o cidadão comum, como paraos empresários do nosso estado.Enfrentamos todos os contratemposde uma obra monumental comoessa, mas conseguimos avançar ecolocar na rua a duplicação da BR-381. É a reafirmação do nosso com-promisso com o povo mineiro”, afir-mou.

Segundo cálculos da FIEMG, se-rão cerca de 6 mil empregos diretose indiretos na duplicação da rodo-via. Considerando somente esse pes-soal, há uma imensa oportunidadepara as empresas locais no forneci-mento de uniformes, refeições eequipamentos de segurança. A es-timativa da entidade é de que a cadaR$ 1 investido na obra sejam gera-dos outros R$ 3 em negócios.

A BR-381 é o principal eixo detransporte do leste de Minas Gerais.Ipatinga, com 250 mil habitantes, épólo central da região. Fica na cida-de a sede da Usiminas, a maior si-derúrgica de Minas Gerais, que mo-vimenta cerca de 500 caminhões pordia na rodovia. A duplicação tam-bém facilitará o acesso ao complexoportuário de Tubarão (ES) e o fluxode importação/exportação.

Page 5: Regional edicao 252 site

5Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

O prefeito de Contagem, CarlinMoura, foi um dos gestores munici-pais que participou, na quinta-feira(8/5), do painel “Propostas paramelhorar a relação federativa entreestado e municípios”, que encerroua programação do 31º CongressoMineiro de Municípios. As palestrasforam ministradas pelo prefeito deBelo Horizonte, Márcio Lacerda, osex-ministros Fernando Pimentel ePimenta da Veiga e o senador ClésioAndrade.

O primeiro a discursar foi o pré-candidato ao governo de Minas,Fernando Pimentel (PT). Ele trouxepara o debate as regras de distribui-ção de impostos e recursos que sãodestinados aos municípios e sugeriuuma reflexão em torno delas, emespecial, no âmbito estadual. “Vamostrabalhar para aumentar o bolo doFundo de Participação dos Municípi-os (FPM) e melhorar o critério de dis-tribuição do ICMS”.

Pimentel questionou alguns pon-tos do formato de distribuição e dis-correu sobre a necessidade derevisá-los. “Ainda que a Lei RobinHood tenha sido útil no seunascedouro e durante um bom tem-po tenha produzido bons resultados,acho que é hora de revê-la, simplificá-la e torná-la mais efetiva para com-pensar o poder concentrador do Va-lor Adicionado Fiscal (VAF), que be-neficia cidades economicamente maisricas. Acho que podemos fazer issoe acredito que todos os municípiosagradeceriam um esforço nessa di-reção”, declarou Pimentel.

Para o prefeito Carlin Moura, umasimplificação nas regras e um possí-vel abono ao FPM são fundamentaispara o crescimento da economia dos

Prefeito participa do 31ºCongresso Mineiro deMunicípiosEvento estimula o diálogo e a participaçãona definição das políticas públicas

Mais de 864 toneladas de entu-lho e lixo foram recolhidos na re-gião da Ressaca, na última ediçãoda Brigada da Limpeza, no dia 10de maio. O programa, que amplia asações de limpeza e combate à den-gue no município, chegou em suasexta edição com mais de 2 mil to-neladas de resíduos recolhidos pelacidade. A próxima edição será nosábado (17/5), também na Regio-nal Ressaca, na Praça do Divino.

Foram disponibilizados novecaminhões e quatro retroesca-vadeiras para retirar os entulhos dospontos de descartes irregulares.Além disso, cerca de 30 agentes deZoonoses participaram na mobili-zação do combate à dengue, tam-bém identificando os focos do mos-quito aedes aegypti na região. Nototal, foram limpos 28 pontos dedescartes irregulares, em todo omunicípio 170 pontos estão sendomonitorados. Paralelamente à açãode limpeza, foi realizado, na aveni-da Alterosa, o Dia da Cidadania. Osmoradores da região tiveram aces-so a serviços sociais e a oficinasculturais, ambientais, esportivas ede lazer. O evento contou com aparceria da equipe de educaçãoambiental da Copasa.

O prefeito Carlin Moura ressal-tou a importância da contribuiçãoda população na limpeza da cida-de. “Se cada pessoa compreenderqual o seu papel em relação à lim-peza da cidade, não teremos maisproblemas com lixo e entulho. Essaé uma construção coletiva e o pro-pósito da brigada é conscientizarpara isso. Separar o lixo de manei-ra adequada, no dia e horário dacoleta, utilizar os ecopontos paradescartar materiais maiores, fazera coleta seletiva, manter o lote capi-

Brigada da Limpezaretira 864 toneladasde entulho na Ressaca

Para os apaixonados pelo auto-mobilismo, o ItaúPower Shopping traza exposição “Maiores Campeões doAutomobilismo”, de 13 de maio a 1ºde junho, de segunda-feira a domin-go, das10h às 22h, no 1º piso. Amostra é uma homenagem às come-morações de 20 anos de morte deum dos maiores ídolos do automobi-lismo brasileiro.

Com curadoria do designer ofici-al da Confederação Brasileira de Au-tomobilismo (CBA), Paulo Soláriz, eprodução do publicitário e historia-dor Ricardo Courel, a exposição con-tará com painéis com fotografias etextos de corridas realizadas nos cir-cuitos profissionais, informações ecuriosidades, além de inúmeros tro-féus, entre eles do GP Brasil de F1,vídeos que contam a história do es-por te, esculturas estilizadas deescuderias consagradas, memorialaos tricampeões mundiais, miniaturas

Exposição gratuita sobrehistória do automobilismono ItaúPower Shopping“Maiores Campeões do Automobilismo” traz carrode campeão mundial, pódio oficial para públicotirar fotos, troféus exclusivos e vídeos, entre outrasatrações.

O Big Shopping realizou esta se-mana o primeiro sorteio de vale-com-pra de R$2000.00 da promoção Curtote Amar. A cliente Janaina Peron recebeuo prêmio e aproveitou para presentearsua mãe. Janaina diz que foi a primeiravez que participou de uma promoção!“Com o vale-compra além do presenteda minha mãe agradei toda a família,além de comprar coisas para mim.” Aganhadora comprou também uma bici-cleta e distribuiu suas compras em lojasde eletroeletrônicos, vestuários, calça-dos e perfumaria.

Quem quiser ser o próximo ganha-dor desta promoção é só participar daCampanha ‘Cur‘Cur‘Cur‘Cur‘Cur to te to te to te to te to te Amar’Amar’Amar’Amar’Amar’ Dia das Dia das Dia das Dia das Dia dasMães e Namorados 2014Mães e Namorados 2014Mães e Namorados 2014Mães e Namorados 2014Mães e Namorados 2014 realizan-do compras que somem no totalR$200,00. Para os próximos sorteiosos períodos de compras são os reali-zados entre os dias 08 de maio a 12 dejunho que poderão ser convertidas emcupons para sorteios de cartões decompras e de um carro Zero. Serãosorteados mais 5 (cinco) cartões novalor de R$2.000,00 (dois mil reais) eum carro zero Volkswagen Up! estima-do em R$30.000,00 (trinta mil reais). Aexpectativa é um aumento de 9% nasvendas desse período em relação aoano passado.

A promoção teve inicio dia 28 de

Dia dos Namorados 2014Ainda da tempo de participar dos sorteios de Vales–Compra de R$2.000,00 e um carro Vowksvagen UP!

A Câmara dos Deputados ins-talará na próxima terça (20), às17 horas, no auditório Freitas No-bre, a Frente Parlamentar Mistade Combate ao Roubo de Cargas,que será presidida pelo deputadoe líder republicano George Hilton(PRB/MG). A frente foi subscritapor 187 parlamentares e temcomo objetivo principal a elabora-ção e o acompanhamento da le-gislação ligada ao setor, além dafiscalização das políticas públicasde combate ao roubo de cargas.

George Hilton afirma que estetipo de crime figura entre os quemais crescem no país, e que “osbandidos estão cada vez maisespecializados e praticando sofis-ticadas operações que resultam noprejuízo de bilhões de reais. Que-remos propor a este segmento anossa parceria no sentido de apri-morar a legislação para punir deforma rigorosa e rápida a açãodesses delinquentes. O foco deve

Frente Parlamentar Mista deCombate ao Roubo de Cargasserá instalada no Congresso

Arquidiocese de BHprepara ações paraa Copa do Mundo

A abertura da programação espe-cial da Arquidiocese de Belo Horizontepara o período em que o Brasil recebe-rá a Copa do Mundo será no próximodomingo, 18 de maio, na Igreja São José,Centro de Belo Horizonte. Logo após aMissa dos jovens, celebrada às 19h,serão hasteadas na escadaria principalda Igreja as bandeiras dos 32 paísesparticipantes da Copa do Mundo e dos12 Estados brasileiros que sediarão osjogos. O bispo auxiliar dom João Justinode Medeiros Silva presidirá a solenida-de.

Durante os dias de jogos, a Arqui-diocese de Belo Horizonte promoveráseminários e campanhas educativas paraajudar no combate ao tráfico humano.Essas atividades serão oportunidadepara a formação cidadã de fiéis, emparóquias e comunidades de fé, a par-tir da Campanha da Fraternidade 2014,que tem como tema “Fraternidade e Trá-fico Humano”. Também estão previstasações de proteção aos jovens e ado-lescentes em situação de vulnerabilidadesocial e à população em situação derua.

A Pastoral de Rua da Arquidiocesede Belo Horizonte, em parceria comoutras instituições que representam estaparcela da população, vai realizar plan-tões de atendimento e de acolhimentoaos que buscam um abrigo. Essas ins-tituições também organizam, para o dia9 de junho, um Fórum da População emSituação de Rua, que será realizado naPraça da Rodoviária. No dia 23 de maio,a Conferência dos Religiosos do Brasil,Regional Minas Gerais, realiza um atopúblico na Praça da Rodoviária, Centro

entes federados. “Estou otimista emrelação a esse aporte. Estive emBrasília com o ministro Berzoini essasemana e, na oportunidade, fiz umpleito para que houvesse abono aofundo já na próxima marcha de pre-feitos a Brasília”, disse o prefeito,enfatizando que espera um posicio-namento positivo em relação a estareivindicação.

Depois do discurso do ex-minis-tro petista, foi a vez do também pré-candidato ao governo estadual, Pi-menta da Veiga (PSDB), discursar. Elefoi seguido pelas palestras de Lacerdae Clésio Andrade. Tanto Pimentelquanto Pimenta da Veiga sinalizarama intenção de fazer, se eleitos, go-vernos em parceria e ouvindo os pre-feitos.

O CONGRESSOO 31º Congresso Mineiro de Mu-

nicípios foi realizado pela AssociaçãoMineira de Municípios (AMM) e, nestaedição, teve como tema “Federaçãoe o Pacto das Ruas - Diálogo, Partici-pação e Transparência”. Segundo opresidente da AMM, Antônio CarlosAndrada, a escolha pelo tema foi fei-ta após as mobilizações que aconte-ceram em praticamente todas as ci-dades do Brasil no último ano.

“A população de forma inconsci-ente gritava nas ruas: MunicipalismoJá”, ressaltou. “Os prefeitos estão háanos reivindicando e fazendo mar-chas para cobrar recursos e a revi-são do pacto federativo para aten-der as demandas mínimas de seupovo. O congresso veio, então, parapromover essa discussão por meiode debates e conferências, bem comotratar dos principais desafios dosgestores públicos”, explicou Andrada.

ser a repressão e a investigaçãopara neutralizar o receptador. Semo receptador, obviamente não ha-verá o criminoso”, explica o parla-mentar.

Já confirmaram presença noevento, representantes do Minis-tério da Justiça, do Ministério doTransporte, da Federação Interes-tadual de Empresas de Transpor-te de Cargas/DF, da Agência Naci-onal de Transpor te Terrestre(ANTT), da Polícia RodoviáriaFederal e da Federação Nacionaldas Associações de Caminhonei-ros de São Paulo, bem como o pre-sidente do Partido RepublicanoBrasileiro, Marcos Pereira, a co-ordenadora de Transporte do PRB,Sula Miranda, a vereadora repu-blicana e coordenadora do PRBMulher Minas, Greyce Elias, e osdeputados Guilherme Campos(PSD/SP) e Armando Vergílio(SDD/GO).

nado e limpo, tudo isso é fundamen-tal para garantirmos a qualidade devida e o desenvolvimento sustentá-vel da cidade”, afirmou.

O secretário municipal de MeioAmbiente, Ivayr Soalheiro, destacouque na região da Ressaca a açãotambém auxilia na despoluição daLagoa da Pampulha. “Os resíduoslançados nos córregos da bacia con-tribuem para o assoreamento da la-goa. Para conseguirmos despoluira Lagoa da Pampulha, não pode-mos deixar que entulho e lixo sejamdepositados de maneira irregular,principalmente próximo aoscórregos e às nascentes”, disse.

A moradora do bairro Milanêshá 30 anos, Idalva Guedes, aprovoua Brigada da Limpeza. “No meubairro nós fazemos questão de se-parar o lixo da maneira certa e cadamorador cuida da limpeza do seupasseio, mas, em muitos lugares,falta ter essa consciência dos pró-prios proprietários. Gostei muito des-te evento, pois além de ter a ques-tão social e do meio ambiente, pudeme divertir e fazer um pouco de gi-nástica”, disse.

O PROGRAMAO programa Brigada da Limpe-

za possui quatro pilares: Ecoponto(local específico para recebimentode pequenos volumes de entulhoda construção civil, pequenas po-das de árvore e mobiliários e ma-deiras, dentre outros); Agente Co-munitário da Limpeza (vai de casaem casa orientar e conscientizar apopulação); Car roceiro Legal(cadastramento e orientações aoscarroceiros da cidade para o des-carte correto do lixo) e combate àdengue.

abril. Para a gerente de Marketing doshopping Katia Andrade, com sete se-manas de promoção o cliente ganha maistempo para par ticipar e tem maischances de ganhar. A promoção,intitulada ‘Curto te amar’, tem grandedirecionamento emocional e homenageiao amor em todas as relações: amor demãe, de marido, de filho, de namora-da...

A PROMOÇÃOPara participar da promoção o cli-

ente precisa ser pessoa física residentee domiciliada no estado de minas ge-rais. Além disso, deve realizar comprasaté o dia 12 de junho que somem nomínimo R$200,00 (duzentos reais) naslojas par ticipantes. Os sorteios dosvales-compras serão semanais (*) e osorteio final será no dia 13 de junhoquando o Big entregará o UP! VW aocliente premiado. Além dos dados pes-soais, o participante deve responder àpergunta da promoção: “Em qual“Em qual“Em qual“Em qual“Em qualShopping você tem chances deShopping você tem chances deShopping você tem chances deShopping você tem chances deShopping você tem chances deggggganhar um caranhar um caranhar um caranhar um caranhar um carrrrrro o o o o VVVVVolksolksolksolksolkswwwwwaaaaagggggem UPem UPem UPem UPem UPe seis vale-compras de dois mile seis vale-compras de dois mile seis vale-compras de dois mile seis vale-compras de dois mile seis vale-compras de dois milrrrrreais?”.eais?”.eais?”.eais?”.eais?”. Um detalhe impor tante: oscupons depositados na urna são cumu-lativos até o fim da promoção, quandoconcorrerá ao carro Volkswagen Up!.

de carros históricos e réplicas de bi-cos dos carros usados na F1. Tam-bém será exposto um carro de Fór-mula Indy, usado em circuitos inter-nacionais. Os itens que integram aexposição são, em sua totalidade,originais e exclusivos da VeloCult, úni-ca exposição com a “Chancela Ofici-al” da Confederação Brasileira deAutomobilismo (CBA).

Para o curador Paulo Soláriz, éindispensável falar da grandiosidadedo automobilismo no mundo e no Bra-sil. “O Brasil é o berço de vários íconesdeste segmento e o segundo maiordetentor de campeonatos na princi-pal categoria, a F1”, afirma.

A exposição “Maiores Campeõesdo Automobilismo” no ItaúPowerShopping tem como objetivo levar aoconhecimento do público a história, osgrandes fatos e seus protagonistas doautomobilismo brasileiro, além de pro-mover o esporte aliado à cultura.

de Belo Horizonte, contra o tráfico depessoas. Em sintonia com a Campanhada Fraternidade 2014 e no momentoem que o Brasil recebe um grande nú-mero de turistas para os jogos da Copado Mundo, a CRB quer sensibilizar e in-formar a sociedade civil, sobretudo osgrupos mais vulneráveis, sobre o tráfi-co de pessoas e os riscos do seu cres-cimento durante o período da Copa.Também objetiva promover a cultura dorespeito e da valorização da vida.

Além dessa mobilização na Praçada Rodoviária, a CRB está organizandooutro ato público para o dia 23 de ju-nho, no Aeroporto de Confins, a partirda mesma temática.

A juventude católica também estápreparando iniciativas para o períododa Copa. De 6 a 13 de julho, no Centroda Capital, serão promovidas ativida-des artísticas e de evangelização emáreas estratégicas da cidade, como noslugares onde se concentram pessoaspara o consumo de drogas. Para mo-radores de rua, serão oferecidos ser-viços como corte de cabelo e alimenta-ção. Nos dias 11, 12 e 13 de julho, osjovens farão um ato público pela pazem três praças com grande movimen-tação de Belo Horizonte: Praça Sete,Praça da Estação e Praça da Liberda-de. Atividades como danças, mímicas eteatros também estão previstas.

Igrejas e Santuários da Arquidiocesede Belo Horizonte terão programaçãoespecial de Missas, inclusive com cele-brações em outros idiomas. Algumasparóquias vão receber apresentação deorquestras sinfônicas.

Page 6: Regional edicao 252 site

6Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

Com a raiva crescendo, punho no ar e mãofechada, um homem xinga o outro:– Refrigerado!Aquele responde, pronto, num escárnio:– Um, dois, três. Galo é freguês!Faz mais de uma semana que a cidade, dia-

a-dia, vem esquentando pelos jornais, pelorádio, pela televisão e pela boca do povo nasruas, uma velha rixa, a maior de Belo Horizon-te. Essa raiva explodirá domingo à tarde. Atélá, todos se preparam.

– Gaaallô!Assim, como uma intimidade especial, os

homens se cumprimentam em volta da kombiescancarada, no centro da cidade, toda fanta-siada de preto e branco, entupida de quin-quilharias, lembranças e penduricalhos.

Passa, um automóvel, um tipo que os xin-ga, no deboche agressivo:

– Aí cachorrada!Dois se viram e gritam, fulos da vida, para

o que vai dentro do carro:– Refrigerado! Refrigerado!A kombi continua centralizando o interesse

e o vozerio dos fanáticos, basbaques e curio-sos na Praça 7 de Setembro. Das lapiseiras àsbandeirolas, dos pentes aos cinzeiros, tudoestá marcado como símbolo do Galo.

– Quem ganha amanhã?A resposta pula com ódio, passional, elétrica:– O Galo e bem sossegado. Quatro e um.A menos de cinqüenta metros, descendo a

Rua Rio de Janeiro, uma faixa azul e brancaestá amarrada e dois postes e outra kombiexpõe um símbolo diferente: uma raposa apa-rece em todos os objetos. A mesma gana doinimigo vai na boca desses outros homens:

– Ganha a Raposa, tranqüilo.A calçada do Bar Nice se estica até o

trechinho chamado Esquina dos Milhões, con-centrando grupinhos de dois, três homensque, de comum, tratam de assuntos ligados adinheiro, política e futebol, misturando arrivis-tas, homens públicos ou apenas executivos,paletó e gravata, comerciários, vendedores debilhetes de loteria. Os que mexem com futeboltrazem, quase todos, um caderninho e vãoanotando, furtivamente, os seus palpites.

Apostadores, atilados e finórios, acertamaté minúcias de números e cifras. Apostamquase tudo e quem marcará o primeiro gol,quem cobrará a primeira falta, a quem favore-cerá o primeiro escanteio. Silenciosos, minu-ciosos, desconfiados, sérios, eles vão toman-do toda a calçada.

AAAAAOOOOO INIMIGOINIMIGOINIMIGOINIMIGOINIMIGO, , , , , AAAAA PIORPIORPIORPIORPIOR SORTESORTESORTESORTESORTE POSSÍVELPOSSÍVELPOSSÍVELPOSSÍVELPOSSÍVEL

Positivada a escrita, a aposta recebe umataxação áspera, os adversários crispados, de-sejando ao outro a pior sorte possível. Oshomens são secos; concluem baixo, com rai-va, na fala mineira:

– Então, está feito, uai!Às dez da noite, no Bico de Lacre, que tem

luminosos de confeitaria e é uma mistura decabaré, restaurante e casa de chope, os aressão decandentes. Tipos marginalizados, anô-nimos, homossexuais, prostitutas, estão aolado do donjuans melancólicos e homens quebebem sozinhos, calados.

Os instrumentos dos músicos podem ata-car, barulhentos, de rumba, iê-iê-iê, samba. Oshomens e as mulheres, lado a lado, mas ilhados,prosseguem na mesma solidão. No seuensimesmamento, as pessoas chegam a sersinistras; e no ar há um estado de espírito dedepressão pesada.

Tocam Granada, fora do tempo, do ritmo e damoda. A mulata mineira passa, ancas generosas,uma tonalidade típica na pele, de quem nuncaviu o mar. Os garçons transitam, quietos, carasfechadas, enquanto as prostitutas passeiam,banhudas. No corredor, os boca-abertas cala-dos espiam, desconfiadamente. Uma guitarra elé-trica e um órgão gemem, se acompanhando.

Alguém liga a televisão, que agora mostrafutebol; antecipa o que virá amanhã. Então,todos os olhos vão para o vídeo e homens emulheres parecem sair de dentro de si, paraviver, afinal, algo coletivo. É o momento espe-rado, o maior jogo do Estado de Minas Ge-rais: Cruzeiro Esporte Clube, a Raposa, versusClube Atlético Mineiro, o Galo.

DE REPENTE, TUDO MUDA.DE REPENTE, TUDO MUDA.DE REPENTE, TUDO MUDA.DE REPENTE, TUDO MUDA.DE REPENTE, TUDO MUDA.A CIDADE PERDE A CALMA.A CIDADE PERDE A CALMA.A CIDADE PERDE A CALMA.A CIDADE PERDE A CALMA.A CIDADE PERDE A CALMA.

A sete quilômetros de Belo Horizonte, nobairro da Pampulha, preparado para abrigarcento e trinta mil pessoas, o Mineirão começa areceber os primeiros sofredores, os que vãotorcer, e que disputam com os pipoqueiros eos vendedores de garapa, laranjas, comilançase bugigangas, quem chega primeiro.

Na praça principal do segundo estádio bra-sileiro e segundo coberto do mundo, o assobiodo avião vai fazendo a alegria do aeromodelismodos meninos. Outros, também madrugadores, jápulam portões para entrar de graça.

O aviãozinho levanta vôo. Rodopia, fazpiruetas, zunindo.

No passado, nos fins de semana de BeloHorizonte, antes da inauguração do EstádioMagalhães Pinto, todos sentiam a falta do mar.Ajudando leitores a vencer o sem-que-fazer dossábados e domingos, os jornais publicavam ro-teiros turísticos. Mas sempre aconselhavam asmesmas coisas. Dar um pulo a Ouro Preto, ver asobras do Aleijadinho em Congonhas, visitar aGruta de Maquiné. Não querendo viajar, o minei-ro ia escolher um de dois ou três filmes emcartaz ou, então, ficava em casa, vendo pelatelevisão os jogos do campeonato carioca, emtransmissão direta. Carros com alto-falantes per-corriam as ruas convidando o povo para ver, porexemplo, um jogo Atlético versus Cruzeiro, noEstádio Independência, do Sete de SetembroFutebol Clube, onde o torcedor tinha a sensa-ção de estar numa caixa apertada. Somente osmuito apaixonados iam a futebol. A grande mai-oria, prudente, achava melhor ver Guarrincha ouDidi, em casa.

Ainda assim, em 1963, a seleção de Minasfoi campeã do Brasil, seus jogadores foramrecebidos com muita festa e fogos. Poucosdias depois, os onze titulares % do goleiroMarcial ao ponta esquerda Ari % eram vendi-dos a times do Rio e São Paulo. Consolandotorcedores, os cronistas esportivos, todos commais de 45 anos, escreviam: “Minas pode seorgulhar ser um grande celeiro de craques”.

O Estádio Independência continuava qua-

se vazio e as grandes rendas da época nãopassavam de vinte milhões antigos. Era fácilcontar o número de mulheres. Também as cri-anças ficavam jogando bola nas ruas ou noscampinhos, e os ídolos, estrelas de segundagrandeza, não eram reconhecidos nas ruasnem andavam em carros de último tipo.

Belo Horizonte, antes do Mineirão, era umacidade pacata, capital de um Estado importan-te mas em declínio econômico. Cidade de estu-dantes e burocratas, sem grande poder indus-trial. Os resíduos da cultura rural eram bemfortes, quase determinantes. O espírito eraainda mais provinciano e pequeno-burguês.Depois do Mineirão, as modificações foram rá-pidas: a população trabalhadora cresceu; aclasse média estendeu-se; o crescimentodemográfico deu um salto.

NOVE HORASNOVE HORASNOVE HORASNOVE HORASNOVE HORAS

Chegam torcedores com bandeiras e che-gam famílias inteiras acompanhadas de suasbabás. Carrinhos se agrupam nas entradas doMineirão, para vender garapa, frutas, pipoca,amendoim e muita carne de porco – traçotípico da terra. Uma mulher vem vindo com umpastor alemão.

As kombis vão vendendo promoções dosclubes e têm de tudo – lápis, bandeirolas,canetas, abotoaduras, broches, pentes, cha-veiros, copos, frascos, cinzeiros. A igreja deSão Francisco, lá embaixo, entre águas e co-queiros, recebe o sol de chapa e brilha. Ládentro, os quadros de Portinari. Cá fora, sol,refrescos, gelo entre laranjas, almofadas dosclubes, amendoim. E chegam mais sofredores.

O grande estádio proporciona conforto aopúblico. Quarenta bares, cozinha industrial erefeitório para sessenta refeições simultâneas.Noventa instalações sanitárias, serviço médi-co completo, masculino e feminino. Vestiárioscom duchas, banheiras térmicas e aparelha-gem de oxigênio. Capela e alojamentos com-postos de apartamentos individuais e coleti-vos, para duzentos e cinqüenta pessoas. Vin-te e quatro cabinas de rádio e televisão. Doisplacares eletromecânicos. Duzentos e cinqüentae dois refletores embutidos, para os jogosnoturnos. Um sistema perfeito de alto-falantes.Além do campo de futebol, o estádio tem pistapara atletismo, pista para salto tríplice, saltocom vara e salto à distância, pista para lança-mento de dardo, local para lançamento demartelo, área para lançamento de peso. Com-pletamente lotado, o público pode sair em dezminutos. O parque de estacionamento, ao lado,comporta cinco mil automóveis.

De igrejas e monumentos, o que Belo Hori-zonte terá de maior, mais importante e maisconcorrido que o Mineirão?

Domingo, dia de jogo, do maior encontrode rivalidades da cidade e do Estado % oCruzeiro versus Atlético. Já foram instalados,às nove da manhã, oito postos médicos, nomeio da torcida; quatro com médicos e outrosquatro com enfermeiros.

Um canzarrão de andar macio avança para oportão. A mão firme da mulher não larga acoleira. Ela traz óculos e é imperturbável, nãoenxerga outra coisa além do portão fechado.Sua passagem levanta comentários.

– Uai, cachorro também entra? - estranhaum homem magro.

– Se for cruzeirense, entra - responde,num ataque, o garotinho atleticano mirrado,sujo e rasgado, com a bandeira preta e brancanas mãos.

Uma família está tirando retratos. A mãeobesa, consciente de sua responsabilidade,não rasga a ruga da testa e segura com forçao braço da menina loura e do menino gordo.O pai ajeita com o indicador os óculos queescorregam pelo nariz pontudo, abotoa o únicobotão do paletó já gasto, curto. Um rapazinhodá um salto, mete o olho no visor da máquina,se agacha bem em frente da família.

Chega um ônibus carregado de cabeçascuriosas e morre-não-morre na subidinha meiorampa, rumo ao estádio. O menino maltrapilhose agarra atrás, para pegar uma rabeira. Masnão agüenta. Alguém lá de dentro berra, xin-gando de cruzeirense:

– Vai morrer aí, ô refrigerado!Mas ele já salta, rápido, no asfalto, joga uma

praça e faz um gesto obsceno:– Refrigerado é a mãe. Sou do “Atrétz”, viu?Depois do Mineirão, até a crônica esportiva

de Belo Horizonte mudou. Ficou mais inventi-va, criou um vocabulário, logo assimilado pelopovo. Os termos novos proliferam – cabeçade bagre (o mau juiz), despingolar (sair cor-rendo, evadir-se, desvencilhar-se), tá no filó(gol, bola na rede), destramelar (abrir, liber-tar), FAO (força Atleticana de Ocupação) – esão usados por todos.

Há muitos anos, o caricaturista Mangabeiraescolheu alguns animais para representar cadaclube do campeonato. Esses símbolos, depoisdo Mineirão, adquiriram uma força nova, ga-nhando em definitivo o domínio público e oarsenal lingüístico dos demais jornalistas. OCruzeiro é a Raposa, o Atlético é Galo. A frase“Galo Duro” é gritada pelas ruas e pichada nosmuros. Chamar o Atlético de Galo é uma facilida-de para o torcedor. Há certo embaraço parapronunciar a palavra Atlético, que costuma sairAtrético, Atrétz e até Acrésio. A palavra “mas-sa” já não tem mais o sentido sociológico ouhabitual de outros tempos. Massa é a torcidaatleticana, pelo que contém de multidão, maiornúmero e povo-povo. O Cruzeiro, para oscruzeirenses, não é apenas um clube, um time. Éa academia, a universidade. Não tem presidente;tem reitor, catedráticos e acadêmicos.

POPULAÇÃO DIVIDIDA.POPULAÇÃO DIVIDIDA.POPULAÇÃO DIVIDIDA.POPULAÇÃO DIVIDIDA.POPULAÇÃO DIVIDIDA.SÓ SE FSÓ SE FSÓ SE FSÓ SE FSÓ SE FALA NISSOALA NISSOALA NISSOALA NISSOALA NISSO.....

Uma hora antes da missa no gramado doMineirão, Dom Serafim Fernandes de Araújo,bispo auxiliar de Belo Horizonte, já está pre-parado. Na sotaina preta, mais alto que baixo,é ainda jovem. Não vai rezar apenas missa, farátambém batizado do campo. E dois anjinhosnegros, magros, caminham carregados de ve-las para o portão central do estádio:

– Que é isso, gente?– Coisa de Dom Serafim. Vai ter missa antes

do jogo.– É. Mais não adianta trazer anjo. O Atléti-

co não ganha nem com a ajuda de Deus.

Dom Serafim foi o responsável durante mui-to tempo por uma coluna popularíssima nacidade, a “Coluna do Bispo”. Atleticano, eleera muito lido principalmente pelo atleticanos.Trinta minutos antes da missa, com ar pensati-vo, Dom Serafim olha as maquetes do Mineirão.Dele se aproxima o presidente do Conselho deAdministração do Estádio:

– O senhor sabe que o Natal (ponta doCruzeiro) ganhou três milhões na loteria, sex-ta-feira?

O bispo faz que não com a cabeça. Nãosabe de coisa alguma.

– Pois é. Ganhou com um bilhete do galo,terminação cinqüenta e um. Como a gente sabe,toda sexta-feira, antevéspera do jogo Atléticoe Cruzeiro, só dá galo na loteria.

Dom Serafim não esconde a contrariedade:– Dar galo na loteria não adianta. Quero

ver dar Galo é lá no campo.O comentário é triste, seco, descoroçoado, de

quem não acredita mais numa vitória do seu time.A realidade é clara: 1965, 1966, 1967, 1968,

o Cruzeiro foi pulando de bi para treta. Paracampeão da invencibilidade, esmagando to-dos. Mas especialmente espezinhando a maiortorcida da cidade, a atleticana. Sessenta porcento dos que torcem em Belo Horizonte. En-quanto isso, a raiva crescendo.

– Faz quatro anos que Belo Horizonte estáde luto. Isto aqui é um velório.

Depois do Mineirão, a cidade está dividida.Não foi um desastre de automóvel envolvendoum bancário e um comerciante % foi umatleticano que atropelou um cruzeirense. Háatleticanos e cruzeirenses, apenas. Ou melhor,há os que torcem a favor do Atlético e há oresto das torcidas mineiras, os que estãocontra o Atlético.

O Mineirão é exatamente o palco da maiorrixa da cidade. Isso, na aparência, porque umjogo Cruzeiro versus Atlético significa muitomais. Está, numa partida de futebol, maior epossivelmente a única válvula de um povo ca-lado, crispado, desconfiado.

Para o psiquiatra Paulo Saraiva, o desesperocoletivo, as brigas e as turras das partidas Cru-zeiro versus Atlético têm como principal motivoa necessidade de purgação do sentimento deculpa geral. A psicanálise do estádio termina,quase sempre, desembocando na figura da mãe,na necessidade de carinho ou na nostalgia dainfância. Também, segundo ele, há no fundo decada torcedor o desejo de encontrar algumaternura ou aconchego na multidão, uma fugaestranha ao anonimato, através de um senti-mento de fraternidade com a massa torcedora.

Para os sociólogos, a dilatação da capaci-dade esportiva, a atração de maior número depessoas, a concentração dos interesses naárea de lazer, coincidem com uma situação demudança social na capital mineira e fortificam-na. É a cidade passando de uma sociedadepré-capitalista para uma fase capitalista de re-lações econômicas e sociais.

Como lazer, a procissão, os congados, asfestas e danças folclóricas foram aos poucosabandonados. A ênfase passou a recair nocomércio, de que os concursos de miss e ainstituição dos dias do “papai”, da “mamãe”não passam de manifestações singelas.

A primeira das diversões a se expandir, devidoà preferência popular, foi o cinema. Como nãohouvesse outras recreações e nem lugares agra-dáveis, o povo recebeu com entusiasmo o futeboldo Mineirão, enquanto a televisão aprofundava apopularização de alguns ídolos do jogo.

UUUUUMMMMM LUGARLUGARLUGARLUGARLUGAR PARAPARAPARAPARAPARA HOMENSHOMENSHOMENSHOMENSHOMENS, , , , , MULHERESMULHERESMULHERESMULHERESMULHERES, , , , , CRIANÇASCRIANÇASCRIANÇASCRIANÇASCRIANÇAS.....Depois daquela tarde de 5 de setembro de

1965, conhecido como “dia da independênciado futebol de Minas”, o público ganhou umlugar para ver futebol com muito conforto. Oshomens, as mulheres, as crianças descobrirama paixão do futebol, ganhando, enfim, um pro-grama para o fim da semana. Os mineiros quenão queriam discutir política transferiram paraAtlético e Cruzeiro quase todas as suas preo-cupações. Não apenas as maiores rendas doBrasil começaram a acontecer no Mineirão.Novos ídolos apareciam, circulando em auto-móveis da moda. Tostão, Raul, Natal, no Cruzei-ro. Buião (enquanto esteve em Minas) e DjalmaDias, no Atlético. De repente, ser jogador defutebol em Minas, principalmente no Cruzeiro,era como ganhar na loteria.

Vendo a bola correr no Mineirão, UbaldoMiranda, o maior ídolo do Atlético na épocado Estádio Independência, sente vontade devoltar a jogar. Mas está gordo e quase comquarenta anos.

Se eu jogasse meu futebol agora, estariamilionário e não precisava andar de lotação,nem nada.

Em 1963, a renda total dos jogos do Cruzeiropelo campeonato foi de apenas dezoito milhões,seiscentos e sessenta e dois mil cruzeiro velhos.No campeonato de 68, líder das arrecadações,sua cota líquida atingiu setecentos e oitenta enove milhões, quinhentos e vinte e seis mil cru-zeiros velhos. Só para reformar os contratos deTostão e Piazza, o Cruzeiro gastou cerca de tre-zentos milhões. A situação econômica é um se-gredo, mas o clube vai bem, tanto que comprouuma casa de campo na Pampulha por oitentamilhões e fez um investimento incrível numa vilaolímpica, no mesmo local ¯ quinhentos milhõesantigos. O Cruzeiro funciona como uma empresae até os ovos e verduras que os jogadores co-mem são das galinhas e das hortas do próprioclube. Explica o segundo homem do Cruzeiro,Carmine Furletti, que seu time não deve nada e atétem dinheiro no banco.

(Quanto ao segredo da situação econômicacruzeirense, significa apenas uma manobra po-lítica desenvolvida por todos os clubes gran-des no Brasil. No Rio, por exemplo, esse dadoé proverbial entre os cariocas ¯ “é mais fácilconhecer um segredo de Estado do que asituação do Flamengo”).

Enquanto isso, o presidente do Atlético,arquiteto Carlos Alberto Naves, levou váriosbanqueiros para o clube:

Quero fazer do Atlético uma indústria. Só que,em vez de vender carros, vamos vender gols.

O presidente do Cruzeiro, Felício Brandi, temquarenta e cinco anos, é o maior fabricante demacarrão de Belo Horizonte e praticamente donodo trigo em Minas Gerais. Suas massas Oriondominaram o mercado durante muito tempo.Mas um atleticano poderoso, dono de uma agên-cia de publicidade, lançou na praça novo macar-rão com um nome esmagador ̄ Galo. E a torcida

atleticana, em peso, só compra o seu.Felício Brandi, do Cruzeiro, compra a cerve-

jaria que fabrica as marcas Ouro Branco e OuroFino. Os atleticanos ameaçam não beber maisessas marcas.

A rivalidade entre Atlético e Cruzeiro faz cres-cer as pequenas indústrias de flâmulas, bandei-ras, chapéus. Para conquistar torcedores, prin-cipalmente crianças, eles acham que só os golse os ídolos não bastam. Muito bem organiza-dos, os serviços de relações públicas do Cruzei-ro e do Atlético distribuem réguas, lápis, cader-nos, borrachas, bandeiras e discos aos meninosdo grupo escolar. Tostão ou Piazza fazem asentregas pelo Cruzeiro e o uruguaio Cincuneggiou Djalma Dias vão às crianças em nome doAtlético. A chefe de relações públicas do Cruzei-ro, jornalista Inês Abreu, conta que só num anodistribuiu quatrocentas mil réguas e quatrocen-tas mil borrachas, todas com o escudo do clube,às crianças de Minas.

Colégios e escolas primárias convidam jogado-res e cronistas para palestras e debates. Os estu-dantes fazem perguntas inteligentes: “O senhoracha que o futebol é um fator importante para aemancipação do negro no Brasil?”. Ainda nosetor do ensino, há o caso das professoras pri-márias que cobram ingresso nos treinos do Cru-zeiro e do Atlético em benefício de caixas escola-res ou para subvenção de seus movimentos.

Pesquisas tipo Ibope dizem que os progra-mas de tevê preferidos atualmente em BeloHorizonte são os tapes dos jogos do Mineirão,juntamente com musicais e novelas. Quandoas grandes lojas querem aumentar as vendas,contratam jogadores como Tostão, Raul e Piazza,do Cruzeiro, e Vander, Ronaldo e Vanderlei, doAtlético. Eles são os garotos-propaganda maiseficientes de Minas.

A passeata como forma de protesto chegoua ser utilizada pelo futebol. A torcida femininado América, uniformizada, já fez um contra o sr.Mendonça Falcão, presidente da FederaçãoPaulista de Futebol, que impediu a entrada doclube no torneio Robertão. A torcida femininado Cruzeiro só não fez a sua para defender ogoleiro Raul, maliciosamente caluniado pelosatleticanos, porque não foi autorizada pelopresidente do clube.

Outro resultado da rivalidade Cruzeiro-Atlé-tico é a tendência de se relacionar com suabriga todas as outras paixões e contrastes.Depois de proibido por vários anos, em BeloHorizonte, o filme Os Cafajestes foi liberado. Osespectadores projetavam nos dois protago-nistas masculinos as categorias de cruzeirensee atleticano. E, numa seqüência em que osdois tentam as conquista de duas mulheres,houve no cinema uma torcida, tal qual noMineirão, para ver quem chegava primeiro.

Numa entrevista de televisão, um secretáriode Segurança de Minas Gerais, respondia so-bre problemas estudantis e outros, quandoteve que falar da invasão da polícia à casa deum médico. O caso era delicado, o médico forapresidente da associação de classe. Tinha ha-vido muito comentário e protesto. Depois dereconhecer o engano da polícia, o secretáriosaiu-se com esta:

- O Dr. Francisco é um agitador. Eu também.E no próximo Cruzeiro e Atlético nós doisestaremos juntos, agitando a bandeira do Galo.

Alguns alunos da Escola Superior de Cine-ma da Universidade Católica sentem a necessi-dade de levar os personagens de seus filmespara o Mineirão, porque, se o personagem é deBelo Horizonte, ele vai ou já foi ao Mineirão, eali tudo pode acontecer.

A verdade, no entanto, é que muita gentenunca foi ao Mineirão. Mas o espetáculo quese presencia à margem das entradas de acessoao estádio mostra que não se pode ignorar ofutebol em dia de jogo. Grupos, carregandobandeiras e gritando gritos de guerra, com-põem uma platéia especial que conversa, insul-ta e açula os privilegiados que vão ao campo.Para esses grupos, deve ser uma experiênciaúnica, a de assistir ao jogo. Nos bairros, não édiferente. Há berros, há bandeiras, e há futebolpara os que não podem vê-lo no estádio. Al-guns, no entanto, vão a pé até a Pampulha, àsvezes andam dezoito quilômetros, a lá mendi-gam um ingresso.

SSSSSÃOÃOÃOÃOÃO CEMCEMCEMCEMCEM MILMILMILMILMIL PESSOASPESSOASPESSOASPESSOASPESSOAS GRITANDOGRITANDOGRITANDOGRITANDOGRITANDO

Há um menino almoçando na marmita juntoàs grades do Mineirão. Come à mineira ̄ arroz,tutu de feijão e uma carninha. Se lhe pergun-tarem quem ganha ou perde, ele dirá:

– Futebol tem hora. Tenho de vender asminhas coisas.

Ele é vendedor de garapa e na sua barraca háuma inscrição fugindo ao furor do futebol: “Pobresó fica de barriga cheia quando morre afogado”.

Outro garoto, negrinho, está nadando nospapéis que o vento espelha na praça.

Gente sem dinheiro, que chegou ao estádiode manhã, come sanduíche. São muitos, maio-ria. Mas há os outros, que descem do Mineirão,antes da missa do campo, para almoçar nosrestaurantes da Pampulha, nas mesinhas ao arlivre, debaixo dos guarda-sóis. Ao lado daIgreja de São Francisco de Assis, estão osrestaurantes com uma multiplicidade de coisas¯ viveiros de pássaros, muitas mesas rústicas,balões coloridos das crianças, churrascos, tudoà sombra de mangueiras. Velhos, crianças, fa-mílias inteiras, namorados povoam a Pampulhaao lado da Igreja. Nela, o painel de Portinari,muito azul, variando até quase o preto. Discu-tem-se todos os assuntos, desde preço delavanderia até literatura e arte. O recheio, po-rém, é um só: futebol. E sempre há alguém que,aproveita as palavras de um jornalista, fala daimportância psicológica da cor amarela da ca-misa do goleiro Raul, do Cruzeiro.

Esta tarde foi preparada desde as oito damanhã; é aguardada há mais de uma semana,há quase seis meses. Vai explodir daqui apouco, numa cidade que não tem mar nemturfe, habitada por pessoas arredias,introvertidas.

Agora são cem mil pessoas gritando e tor-cendo no Mineirão. Agitando bandeiras, es-tourando fogos, esperando o início da peque-na guerra civil mineira. Quando o juiz soprar oapito, estará em jogo a sorte de dois partidospolíticos, os mais fortes de Minas Gerais ¯ oAtlético e o Cruzeiro. Por enquanto, dura aespera e até um pombo, que voa sem saberonde pousar, divide opiniões. Voando, é aplau-dido por uns e vaiado por outros.

Começando o jogo, em todas as partes do

estádio as mulheres mineiras fazem uma rebe-lião de noventa minutos. No Mineirão, elascantam, xingam, vaiam, fumam, choram, usamos palavrões e têm os chiliques que jamaispoderiam ter no centro de Belo Horizonte.Jovens, poucas têm quarenta anos, em nada separecem com a mulher mineira tradicional. Emlugar dos terços de suas mães, seguram asbandeiras do Atlético ou do Cruzeiro. Duranteo jogo, têm os mesmos direitos dos homens.

O goleiro Raul que usa camisa amarela ecabeleira grande, aparece na boca do túnel episa o gramado. As mulheres atleticanas,ironizando, fazem “fiu-fiu” e gritam:

Wanderléia, Wanderléia!As mulheres cruzeirenses, em coro, res-

pondem à provocação, glorificam Raul:– Liiin-doooô!A consagração levanta novo ataque

atleticano:– Refrigerados! Refrigerados!Mas os cruzeirenses respondem:– Cachorrada! Cachorrada!Não é só o encanto ou entusiasmo das

mulheres que conta. Na balança econômica dofutebol mineiro, elas são importantes. Na mai-or renda do Mineirão, um jogo Atlético versusCruzeiro, que deu quatrocentos e oitenta e ummilhões, setecentos mil cruzeiros velhos, haviacento e dez mil pessoas, das quais vinte e seismil eram mulheres. A paixão feminina pelo fute-bol ajuda os clubes de Minas, que fabricammilionários. Djalma Dias recebeu do Atléticocem milhões antigos de luvas. Para reformar ocontrato de Wilson Piazza, o Cruzeiro, tal comofez a Tostão, lhe deu um posto de gasolina decento e cinqüenta milhões antigos.

No Mineirão, há brigas de um lado, feitas eatiçadas, e solenidades de outro. O Exércitono campo, o desfile das charangas (bandinhas)dos clubes e os desfiles especiais mostram quea cidade toda se enfeita, concentra o melhorque tem para Atlético e Cruzeiro. Nas arqui-bancadas, a briga pela divisão das áreas dastorcidas expõe cenas de barbaridade, combofetões e murros. A PM entra de cassetete,não poupa pancadas e acaba separando astorcidas não pela pancadaria, mas graças àsduas fileiras compactas de soldados, ocupan-do de alto a baixo, em corte transversal, todosos degraus de concreto.

BBBBBANDEIRASANDEIRASANDEIRASANDEIRASANDEIRAS, , , , , FOGOSFOGOSFOGOSFOGOSFOGOS, , , , , BARULHOBARULHOBARULHOBARULHOBARULHO, , , , , LOUCURALOUCURALOUCURALOUCURALOUCURA

Entra em campo o Cruzeiro, debaixo defogos, confete, um mar azul de bandeiras. Maso barulho só ensurdece mesmo, ganha a lou-cura, quando as bandeiras preto-e-brancas seagitam nervosas, tomando tudo: são os onzejogadores do Atlético que apontam na bocado túnel. E o Mineirão parece agitar-se e mugirdemorado, ecoando longe, para além das pare-des de cimento armado:

– Gaaa-lô!As charangas, rápidas e nervosas, estão

como que procurando a desforra de algoindefinível, talvez a popularidade do adversá-rio. Atacam dos dois lados, juntamente combumbos, apitos, gritos, buzinas, que se con-fundem com as canções populares, com ospalavrões em voz gritada e os fogos de artifí-cio pipocando. Os foguetes são proibidos,mas continuam a entrar no estádio.

Sobre o palavrão, já falou um psicólogo:O espectador de futebol deve falar o pala-

vrão, senão pode chegar ao enfarte.Os bares, em toda a volta das arquibanca-

das, continuam entupidos de gente. A maioriaé de homens que bebem muita cerveja gelada.Os preços, altos: três cruzeiros por uma cerve-ja; um ovo cozido, um cruzeiro e trinta centa-vos; um bolinho de feijão, oitenta centavos, eum pastel, um cruzeiro e vinte centavos. Já sefez um cálculo de quanto um torcedor gastano estádio. Concluiu-se que cada jogo repre-senta para ele uma despesa de cinco a oito porcento do seu salário, que é, quase sempre,mínimo. Muitos almoçam no estádio e gastamainda mais, pagando três cruzeiros e cinqüen-ta centavos por um prato popular, chamadoCaol (C de cachaça, A de arroz, O de ovo e L delingüiça). Outros trazem sanduíches, bananase laranjas de casa. Alguns vêm ao estádio como refresco numa vasilha própria, procurandogastar o mínimo possível.

Chega à torcida do Atlético um paraplégicochamado Josías, carregado por alguém, nosbraços. Outra pessoa ergue a cadeira de rodaspor cima das borboletas de entrada das arqui-bancadas. Um grito:

– Gaaa-lô!O desgraçado vira a cabeça e baba, patéti-

co, a boca aberta:– Gaaa-lô! Gaaa-lô! - a voz lhe sai como

pode, tremida.Na massa compacta debaixo do sol, nos

sessenta por cento do Mineirão, os atleticanossofrem, vibram, xingam, gritam. Há médicos,advogados, gente rica e dona de cadeira cati-va, preferindo o sacrifício e o desconforto daarquibancada para ficar junto à massa e aocalor humano. O sol está queimando, mas oatleticano resiste, sua, tira a camisa. Há bermu-das e até shorts. As mulheres se misturam ¯mocinhas, velhas, prostitutas. E a multidão debandeiras preto-e-brancas de todos os tama-nhos comparece; amarradas até em caniços depesca. A charanga, violenta, toca sem pararcom seus músicos pobres, mulatos e negros,molhados, gritando alto a ira atleticana. E todaa torcida, provocada, espezinha peloscruzeirenses (“Um, dois, três, Galo é freguês!”),berra uníssona:

– Gaaa-lô! Gaaa-lô! – como um urro sacu-dindo o estádio.

Se uns poucos cruzeirenses ingênuos ten-tam atravessar a torcida contrária, são despo-jados, para começar, de qualquer pertence azul,bandeira, chapéu, almofada ou camisa. Cami-sas, blusões são arrancados à força eestralhaçados. O dono, o intruso, vai levandouma surra exemplar, enquanto corre buscandoproteção na torcida de seu clube. Para esca-par, tem de correr uns trinta metros debaixode murros, pontapés, pauladas, tudo. Se cair,provavelmente será batido até morrer.

Se o invasor é mulher, apanha menos. Maso seu corpo é desrespeitado por mil mãos, foraos palavrões infames.

Um velho forte passa com uma fita azul nochapéu de palha. Os atleticanos não perdemtempo:

– Pau nele!

Pulam sobre o homem, os braços já levan-tados para as pancadas. Mas param: ele levauma menina de três anos. Sorri, calmo, e anda.

Os quatro médicos do posto central estãotendo muito trabalho. Um deles garante que,se o Atlético estivesse vencendo, não haveriatanto caso. O movimento, que aumenta dejogo para jogo, já está sendo maior que onormal. Um moreno magro, torcedor do Atlé-tico, cortou a mão, no momento em que seutime marcou. Deu um salto maluco e bateu amão contra a boca de outro torcedor, queteve dois dentes quebrados. Outrocruzeirense, olhos injetados, sem dois den-tes da frente, chegou ao Departamento Médi-co com a boca ensangüentada e um corte defaca nas costas. Disse, com uma bandeira azule branca nas mãos:

– O melado (sangue) tá correndo, masnão tem importância, não. Pelo Cruzeiro, eusofro todo satisfeito.

Um funcionário estadual sofreu colapsocardíaco e outro levou uma cadeirada nojoelho. Mas de dez moças e mulheres estãosendo atendidas no posto central, a maioriadesmaiada. Uma foi atingida por um copo,levou cinco pontos no supercílio.

SSSSSANGUEANGUEANGUEANGUEANGUE, , , , , MURROSMURROSMURROSMURROSMURROS, , , , , COLAPSOCOLAPSOCOLAPSOCOLAPSOCOLAPSO, , , , , DESMAIOSDESMAIOSDESMAIOSDESMAIOSDESMAIOS.....Proliferam brigas, com homens, mulheres e

até velhos, estupidamente. Dois, agora, estãorolando no chão e se xingando de “refrigera-do” e “cachorrada”. A multidão berra e osvelhos vão aos socos e pontapés. A políciasurge e os separa.

Djalma Dias amacia uma bola na coxa, lá nogramado, e uma crioula espremida na multi-dão escancara o corpo e grita para ele:

– Aí, meu preto! Me pega, me rasga!É como se o povo não existisse e ela

estivesse tendo um diálogo íntimo com ele,pedindo amor, gritado, gemido.

Na massa que torce, as inibições desapare-cem. O torcedor pratica os atos que entende:bate, xinga, agride, chora. Na condição nova,a do homem que torce, ele inclui o direito atéde matar, se houver necessidade. É livre.

O bojo do Mineirão está arfando. No espí-rito do torcedor, um ponto crítico, um mistode medo, insegurança, angústia. Sente-se noar, que a torcida parece achar que o jogo nãodeveria ter começado nunca e, já que come-çou, não deveria chegar ao final.

Cinco-cinco e meia da tarde. Enquantoferve o Mineirão, Belo Horizonte se esvaziouquase toda. Ruas, praças, centro e bairrosfazem silêncio para ouvir a imposição de vozdos locutores esportivos, que vão comendoos minutos de luta lá no estádio.

Aquela alegria de meninos, moças, rapa-zes, velhos e velhas, quando iam para o cam-po, com bandeiras, foi substituída. Uma ten-são varre a cidade. Andando depressa, cabe-ça baixa, rádio de pilha colado aos ouvidos,o homem que não foi ao Mineirão,circunspecto, demonstra ódio contra algumacircunstância que o impediu de ver o jogo.Cruzeiro versus Atlético eqüivale a um dia decarnaval carioca, é sagrado para o homem deBelo Horizonte.

Entre as raras pessoas que andam na ci-dade, não há palavras. Nesse momento, elasse fazem mais egoístas, seguram o rádio comforça e não dão informações sobre o resulta-do do jogo. O rádio é só seu e apenas odono pode ouvir a transmissão. Se alguém seaproxima, querendo filar um pedaço de irra-diação, o remédio é andar mais depressa ousair para outros lados.

Um gol. Nas casas e apartamentos há ale-gria, abraços, o vozerio aumenta. Os torce-dores dizem palavrões, xingados de corpo ealma. No Café Palhares, o bar mais antigo dacidade, os que não foram ao estádio e nemtêm rádio de pilha escutam o grito do locutorpelo auto-falante.

O O O O O JU IZJU IZJU IZJU IZJU IZ APITAAPITAAPITAAPITAAPITA. A. A. A. A. ACABOUCABOUCABOUCABOUCABOU OOOOO JOGOJOGOJOGOJOGOJOGO.....

O pedreiro desempregado por causa dacrise de cimento, alto, negro, sem dentes nafrente da boca, de chapéu de palha e camisado Atlético, desabafa:

Eu, tava sem dinheiro para ir ver o jogo.Hoje anda tudo muito caro. Como não tinharádio no barracão, vim aqui pro Palhares,pensando no carnaval que estamos prepa-rando há quatro anos, se o Atlético ganhar.

Como ele, os desempregados de Belo Ho-rizonte só escutam a transmissão do jogopelo auto-falante do bar, no meio da rua oudebaixo de árvores. Há os que preferem oauto-falante do Parque Municipal, no centro.Deitados ou sentados na grama, sozinhos oucom as namoradas, eles torcem e gritam comose estivessem no Mineirão, no meio da festa.Tudo ali é gente pobre, domésticas, pedrei-ros, que só têm o domingo para se encontrar.

Também os cinemas se esvaziaram. Ingressose compra à vontade, sem fila, e apenas vintepessoas foram assistir a Os Condenados.

– A gente adora futebol, mas preferimos ocinema, porque não queremos brigar, logohoje, que estamos completando dez anos decasados. Ela é do Cruzeiro e eu sou do Atlé-tico. Não ia dar certo, né?

Uma velhinha não perde a missa das seishoras da tarde, todos os domingos, na IgrejaSão José. Só por isso não vai ao Mineirão.Mas sustenta, orgulhosa, que é atleticana“há mais de trinta anos”. Ela vai subindo asescadarias com um terço na mão esquerda eum rádio de pilha na outra. De repente, au-menta o volume, desliga o rádio e senta nodegrau, sem se dar conta das pessoas quepassam. O Cruzeiro acaba de empatar o jogo.

O menino estudante, quatorze anos, co-nhecido no colégio pelo apelido de“Cruzeirense”, estava contente da vida, pas-sando por um grupo de atleticanos. Agitou abandeira azul e branca e gritou:

– Aí, cachorrada!Não viu nada, um tiro o pegou, caiu sem

sentidos. Sangrava muito no pescoço, foilevado ao Hospital do Pronto Socorro e ope-rado. Salvou-se. Duas horas depois, lúcido,perguntou com aflição:

– Quem ganhou?

* Do livro MALHAÇÃO DO JUDASCARIOCA (1981).

É UMA REVOLUÇÃOÉ UMA REVOLUÇÃOÉ UMA REVOLUÇÃOÉ UMA REVOLUÇÃOÉ UMA REVOLUÇÃO JJJJJOÃOOÃOOÃOOÃOOÃO A A A A ANTÔNIONTÔNIONTÔNIONTÔNIONTÔNIO (1937-1996)

Page 7: Regional edicao 252 site

7Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

Nome:Jéssica RodriguesIdade: 20 anosCidade:Betim

Altura:1,67Manequim:36

Busto:82Quadril:91Cintura:68Sapatos:36

Olhos: Castanho ClaroCabelos: Castanho

Música: Pink, Just in GiveUm dom que possui: Ser

fotografadaFilme inesquecível:Um Amor Pra

RecordarPrato favorito: lasanha

Hobby:DançarFrase marcante:Nunca Desista

daquilo que ti faça felizO que tem medo? Perder meus pais

Se você não estivesserespondendo essa entrevista, oque estaria fazendo?Estudando

O que você sabe fazer melhor?Aconselhar a quem precisa

E no que você é muito ruim?Ser falsa,com quem se faz de falsa

comigoSe você não fosse você mesma,

quem você gostaria de ser?Gosto de ser eu mesmo

Qual música sempre te fazdançar? Axé e Eletrônica

O que nunca pode faltar na suageladeira? Frutas

Você preferia ser mais rica,mais bonita ou mais

inteligente? Ser mais inteligentepois com a inteligência adquirimos asabedoria de conquistar os dois itens

acimaQual é o melhor lugar do

mundo? Meu quartoQual é o seu sonho deconsumo? Ter um carro

Você não poupa dinheiro nahora de...? Comprar sapatos

O twitter serve para? Interagircom as pessoas

O Face serve para? Fazer novasamizade, divulgação de imagem

E seu maior defeito? Ser ansiosaQual a característica mais

importante em uma mulher?Ter personalidade

O que você mais aprecia emseus amigos? Sinceridade

Qual é sua ideia de felicidade?Construir uma família ao lado de quem

eu gostoQual sua viagem preferida? Rio

de JaneiroE a sua cor favorita? Vermelha

Uma flor: lírioUm animal: águia

Se pudesse viajar no tempo,para onde iria? Infância

Page 8: Regional edicao 252 site

8Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

DEPUTADO CABO JÚLIOENTREGA CAMINHÃO ÀASSOCIAÇÃO DE MORADORESDO BAIRRO NOVO PROGRESSO II

O Deputado Cabo Júlio entregou, umcaminhão à Associação dos Moradoresdo bairro Novo Progresso II (AMONP).

A iniciativa foi resultado da parceriaentre o Deputado e o Presidente daAMONP e colega de farda da ROTAM,Sargento Paulo Roberto, que assinaramconvênio em dezembro de 2013, novalor de R$ 100 mil. O montante resul-tou na compra do utilitário Kia Bongo,veículo que vai atender às diversas ne-cessidades de uso diário da associa-ção.

Durante a entrega do veículo, quecontou com a participação de morado-res do bairro, em um almoço especial,com direito à apresentação teatral edança, Cabo Júlio parabenizou a todosos voluntários envolvidos com o proje-to. "Vi aqui o belíssimo trabalho desen-volvido por vocês, com seriedade ededicação. Contem comigo não só nes-te projeto, mas em outros também. Pa-rabéns a todos que doam seu tempopara ajudar a tanta gente", disse.

Conhecimento e dedicação

Há quase 10 anos à frente da as-sociação, o Sargento Paulo Roberto doaparte de seu tempo e conhecimento pararealizar um trabalho gerado pela ener-gia de seu impulso solidário, atendendotanto às necessidades do próximo, comoàs suas próprias motivações pessoais.Ele se orgulha dos valores que ele etodo voluntariado passa diariamente, so-bretudo, para as crianças. ''Você não vêum muro pichado neste lugar", enfatizao presidente que garante, ainda, a cor-dialidade entre os voluntários e as famí-lias atendidas. ''Não há desrespeito emnosso ambiente'', afirmou.

Na parede do escritório da AMONP,Paulo Roberto se orgulha das dezenas

Jairzinho e Luciana Melofarão tributo ao pai, JairRodrigues, em Contagem

Apesar da triste notícia do faleci-mento de Jair Rodrigues, um dos mai-ores cantores e compositores brasi-leiros, quem iria abrilhantar a 12ª edi-ção do Chá da Solidariedade, as pro-dutoras do evento, As Amigas de Con-tagem, comunicam que os filhos dessegrande artista irá comandar a festa,que será realizada no próximo dia 29de maio.

Nesta semana, a produção de JairRodrigues informou que seus filhos,Jairzinho e Luciana Melo, farão um tri-buto ao pai no Chá da Solidariedade.Será uma noite emocionante em que ospresentes poderão relembrar as can-ções de Jair Rodrigues na voz e violãode seus filhos, além de curtir as com-posições dos herdeiros de um dosmaiores artistas do Brasil.

Os convites para o Chá da Solida-riedade, que acontece no Espaço AlvinaBittencourt, em Contagem, estão à ven-da e podem ser adquiridos com aspatronesses do evento.

CHÁ DA SOLIDARIEDADE

O Chá da Solidariedade, organiza-do pelo grupo As Amigas de Conta-gem, tem o intuito de arrecadar fun-dos para beneficiar instituições de nos-sa cidade. Por isso, desde sua primei-

de homenagens que recebeu ao longodos anos em que vem presidindo a en-tidade. O militar já recebeu o Título deCidadão Honorário e Mérito Legislativoconcedidos pela Câmara Municipal deContagem, de Colaborador Beneméritoconcedido pela Polícia Militar e o títulode Cidadão do Mundo, por duas vezes,em 2009 e 2011, concedidos pelo Cen-tro de Apoio ao 3º Setor (CAOTS) doMinistério Público em parceria com oJornal Hoje em Dia, entre outros.

"Graças ao Deputado Cabo Júliopodemos continuar nosso trabalho commais tranquilidade e com perspectivade melhorias para nossa associação e,principalmente, de melhorias sociaispara a comunidade", disse.

Quarenta e um anos

A AMONP nasceu em julho de 1973fruto de uma mobilização popular dosmoradores do bairro Novo ProgressoII, região do bairro Ressaca, com popu-lação estimada em 100 mil habitantes.Quarenta e um anos depois, a entidade jáatendeu cerca de 30 mil pessoas entrecrianças, jovens adultos e idosos.

Entre as ações desenvolvidas, há22 projetos sociais de atendimento àcomunidade local, entre eles, o projetoAcolher - Segurança Alimentar que aten-de famílias com subsistência alimentar,além de atendimento, orientação e en-caminhamento a serviços públicos,escolinha de futebol, biblioteca, artesa-nato, ginástica, dança, reforço escolar,atendimento jurídico e psicológico e umnúcleo de atendimento às mulheres efamiliares encarcerados.

São 32 funcionários, entre cozinhei-ros, professores, psicólogos, estagiá-rios, assistentes sociais, técnicos emenfermagem e educadores.

A Agenda 21 foi um dos principais re-sultados da conferência Eco-92 ocorridano Rio de Janeiro. A Agenda 21 é um docu-mento que estabeleceu a importância decada país a se comprometer a refletir, glo-bal e localmente, sobre a forma pelaqual, governos, empresas, organizaçõesnão governamentais e todos os seto-res da sociedade, poderiam cooperarno estudo de soluções para os proble-mas socioambientais. Cada país desen-volve a sua Agenda 21 e no Brasil asdiscussões são coordenadas pela Co-missão de Políticas de Desenvolvimen-to Sustentável e da Agenda 21 Nacional(CPDS).

Ocorreu em (30/4), no parque Gen-til Diniz, Contagem, mais um evento so-bre a agenda 21. Marcaram presença ainiciativa privada, secretarias do gover-no, população, dentre outros. Na oca-sião, foi apresentado o GrupamentoAmbiental da Guarda Municipal de Con-tagem, suas diretrizes, ações e atua-ções.

Os guardas Municipais integrantesdo respectivo grupamento receberama certificação do curso de Legislação

Grupamento Ambientalda Guarda Municipal seapresenta a Agenda 21

LEONARDO ROCHA

VENDAS

Apar tamento 2 quartos, sala para 2 ambientes, banho social, cozinha e área de serviço. Estacionamento.R$140.000,00

Casa geminada 3 quartos, cozinha, 2 banhos, sala grande e área privativa.

Apar tamento novo 3 quartos sendo 1 com suíte, banho social, cozinha americana e área de serviço. 1vaga de garagem. R$195.000,00

Coberturas novas, 2 quartos, sala para 2 ambientes, banho social, cozinha e área de serviço. Prédioindividual, 2 vagas de garagem. R$268.000,00

Casa de esquina excelente localização, 3 quartos sendo 1 suíte, banho social, sala, copa e cozinha. Vagapara 6 carros. Com habite-se. R$650.000,00

Imóveis para alugarBarracão - Rua Serjobes de Faria 130 A -R$450,00

Apto - 3 qtos - Rua Stella Camargos, 341 - AP 04 - BL B - R$700,00 + Cond.R$150,00+IPTU R$40,00

Apto 2 qtos - Rua Titânio, 280 - AP 103 - BL 9 - R$600,00 + Cond.R$125,00 + IPTU R$20,00

Apto 2 qtos - Rua Sócrates Alvim, 550 - AP 303 - BL 4 - R$550,00 + Cond.R$120,00 + IPTU R$15,00

Apto 2 qtos - Rua Gentil P. do Brasil 55 - AP 302 - BL 25 - R$600,00 + Cond.R$180,00

Apto 2 qtos - Rua Nylton Moreira Veloso, 90 - AP 303 - R$900,00 + Cond.R$120,00 - Armário em 1 quartoe cozinha

Apto 2 qtos - Rua Prof. Eloy de Matos, 220 - AP 220 - BL 5 - R$600,00 + Cond.R$165,00+ IPTU R$20,00

Loja 1 - Rua Gentil P. do Brasil, 212 - R$2.500,00 - Cond. R$75,00 - + - 70 m

Sala - Rua Gentil P. do Brasil, 212 - R$600,00 - Cond. R$75,00

Salas - Rua Luíza Efigênia Silva,- R$600,00 - IPTU. R$30,00 - +- 25m

ra edição, muitas instituições recebe-ram o apoio resultante desta iniciativa,a qual começou a partir de um grupode amigas que, inquietas com a moro-sa política no que tange o social, uni-ram-se na certeza de que podiam fa-zer algo melhor.

Como acontece todos os anos, asAmigas de Contagem irão homenagearquatro entidades da cidade, que rece-berão a verba arrecada com os pa-trocinadores e a venda de ingressos.São elas o Lar Maria Clara, a Comuni-dade Terapêutica Ele Clama, a CrecheBom Pastor e a Casa de Amparo a Mãee Filhos.

Inúmeros ingredientes consagra-ram o evento e o colocou no calendá-rio anual da cidade: pessoas bonitas,animadas, de bem com a vida, com ocoração aberto e vontade de ajudar;produção e decoração impecáveis,buffet de extremo bom gosto e gran-des atrações.

No evento, haverá sorteio de de-zenas de prêmios, oferecidos por em-presas de Contagem e região, que vãodesde roupas até viagens e cosméti-cos. E, além da grande presença femi-nina, visto que o chá começou comoum encontro de amigas, os homenstambém estão convidados, o que jáacontece há alguns anos.

Ambiental, realizado pela Secretaria deMeio Ambiente e Sustentabilidade daPrefeitura de Contagem.

O Chefe de Grupamento, PauloInácio Loureiro, enfatiza a satisfação deestar atuando no grupamento. “Sabe-mos da importância e das particulari-dades do nosso ecossistema no muni-cípio de Contagem, onde o Grupamentoambiental atua. Agora, o cidadãocontagense pode contar com mais umserviço de policiamento ambiental depreservação de nossas áreas verdespatrimoniais, fiscalizando, autuando eorientando o cidadão”, salienta.

O Secretário de Meio Ambiente eSustentabilidade, Ivayr Soalheiro, co-menta sobre a inovação da GuardaAmbiental. “É mais uma ferramenta quea cidade de Contagem ganha em prote-ção do meio ambiente, dando suporteà Secretaria de Meio Ambiente, junta-mente com a polícia ambiental do muni-cípio. Estão capacitados para intervirjunto às autuações que podem fazer, eorientar o público em geral nas ques-tões da defesa do meio ambiente”, con-clui.

Mais de 600 pessoasparticipam da Marchacontra o Racismo

Mais de 600 pessoas entre estu-dantes, professores, comerciantes e re-presentantes do poder público, parti-ciparam da Marcha contra o Racismo,em comemoração ao Dia da Aboliçãoda Escravatura, no último sábado (17/5).

Para disseminar a cultura do res-peito e da tolerância, a marcha encer-rou a Semana de Enfrentamento e Com-bate ao Racismo, promovida pela Pre-feitura de Contagem, por meio das se-cretarias de Direitos Humanos e Cida-dania e de Educação.

A concentração foi às 9h, na praçaPaulo Pinheiro Chagas, no Eldorado. Apasseata seguiu pela avenida João Césarde Oliveira até a praça do Iria Diniz,com manifestações contra o precon-ceito racial.

A Marcha de Enfrentamento e Com-bate ao Racismo contou com a partici-pação das escolas municipais AnaGuedes Vieira, Professor Geraldo Basí-lio, Maria do Carmo Orechio e José LucasFilho, das Funec´s Nova Contagem eCruzeiro do Sul, além da população quetambém aderiu as atividades realizadasdurante a semana.

Desde segunda-feira (12/5), foramrealizadas atividades da Semana de

Enfrentamento e Combate ao Racismocom conscientização das pessoas emvários pontos da cidade. A programa-ção incluiu capacitações e semináriosobre racismo institucional, sessão defilmes comentadas, palestras, eventoscomemorativos, blitz de combate aoracismo, além da divulgação das políti-cas públicas de promoção da igualda-de racial.

Segundo o secretário-adjunto deDireitos Humanos e Cidadania, ÉricoNogueira, o racismo é evidente na soci-edade. “Essa luta pela dignidade huma-na é constante. A Semana deEnfrentamento e Combate ao Racismoteve como foco a consciência de quesão inúmeros os atos descriminatórios.Temos o dever de realizar açõeseducativas, para que as pessoas tenhamsua integridade respeitada”, disse.

A gestora da Igualdade Racial, Ma-ria Zenó Soares da Silva, explica que amarcha não foi simplesmente um even-to, mas teve um papel importante paradar visibilidade à luta anti-racista, emfavor da equidade e da diversidade. “Opovo negro está sendo atacado e asse-diado constantemente, as notícias, fa-tos e estatísticas exemplificam essascondições”, informou.

Defesa Civil capacitaseus profissionais

Integrantes da Defesa Civil deContagem participaram na primeirasemana de maio do Curso de Gestãode Recursos Federais de Defesa Ci-vil, 2º Congresso Brasileiro sobreDesastres Naturais e 12º SeminárioClaudio Peres de Práticas de ensinoe Geografia Aplicada.

A Secretaria Nacional de Prote-ção e Defesa Civil (Sedec), em par-ceria com o Centro Universitário deEstudos e Pesquisas sobre Desas-tres de Santa Catarina promoveu acapacitação em Gestão de RecursosFederais de Defesa Civil. Este visouampliar a capacidade de Gestores in-tegrantes da administração públicaestadual e municipal no processo decapacitação, aplicação e prestaçãode contas de recursos federais. Como propósito de produzirem projetospassíveis de aprovação pela Sedec,e Consequente aprimoramento nas

transferências de recursos federaispara ações de Proteção e Defesa Ci-vil.

A Gerência de Redução e Pre-venção de Riscos participou da 2ºedição do Congresso Brasileiro so-bre Desastres Naturais e da 12º edi-ção do Seminário Claudio Peres dePráticas de ensino e Geografia Apli-cada. Neste, foi abordado o tema dosDesastres Naturais no mundo, inclu-sive (Japão e Portugal), com técnicasde prevenção e redução de riscosgeológicos, realizado na PontifíciaUniversidade Católica, unidade Cora-ção Eucarístico.

O Coordenador da Defesa Civil deContagem, Coronel João Batista, disseque o curso foi muito importante e po-derá ser aplicado na Defesa Civil. “Ago-ra, após o curso, a Defesa Civil ampliaas condições de contribuir paramelhorias no município”, conclui.

Publicação de requerimento de licençaAntônio Antoninho Valeriano - ME, por determinação da SecretariaMunicipal de Meio Ambiente torna público que solicitou através doprocesso Nº7121/01-13 Licença Ambiental Sumaria paraAtividadeFabricação de Maquinas e aparelhos para indústria de artigo deplástico, maquinas de exaustor solda, prensar e semelhanteLocalizada naAV. Marco Aurélio Rabelo, 274 Loja A - Flamengo Contagem – MG. CEP32.240-600

Page 9: Regional edicao 252 site

9Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região MetropolitanaTel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected]

O Hemocentro de Belo Horizonteregistrou queda no comparecimentode voluntários na última semana e en-viou aos hospitais comunicado de sus-pensão, até segunda-feira (19/05/14),das cirurgias eletivas. Segundo o co-ordenador da unidade, Marcelo Froes,a ausência dos doadores na unidaderesultou em baixa de estoques de ma-neira crítica. “Para se ter uma ideia, ogrupo sanguíneo “O”, Rh positivo –que pode ser transfundido em pacien-tes de todos os grupos sanguíneospositivos (“A” Positivo, “B” Positivo e“AB” Positivo) -, apesar de ser maispresente na população em geral, estácom estoques 90% mais baixo do queo ideal. Sendo assim, precisamos re-servar os 10% para as emergências,por isso o pedido de suspensão decirurgias eletivas”, aler ta o médico.

Ainda segundo dados do Hemo-centro de Belo Horizonte, os resulta-dos dos dois dias do Tour do Carinho,ação que está sendo desenvolvida estasemana na Praça Sete, também estáimpactando nos estoques. “Consegui-mos efetivar, nos dois dias da campa-nha, a coleta de 70 bolsas de sangueem média por dia, mas ainda não é su-

Fundação Hemominasconvoca doadores sangueQueda de comparecimento resulta em 90% de baixa nos estoquesde sangue do grupo “O” Positivo

ficiente para manter os estoques de se-gurança”, salienta Froes.

Segundo o coordenador, o Hemo-centro de Belo Horizonte pode agendar,ao longo da manhã, entre 7h e 12h, de130 a 150 doações, mantendo sua ca-pacidade de acolher aqueles voluntári-os que chegam à unidade, com previ-são de tempo de atendimento, o quepode facilitar para o cidadão a organi-zação de suas outras atividades.

“O agendamento distribui melhor oshorários ao longo do dia, das 7h às18h, diariamente. Para que o hemocentropossa distribuir hemocomponentes eregularizar os procedimentos cirúrgi-cos programados nos hospitais, preci-samos de imediato chegar a 200 (du-zentas) coletas por dia, o que ainda nãoé o bastante para manter os estoquesideais de segurança. Para podermosatender totalmente a demanda das com-plexidades médicas – cirurgias, ambu-latórios e emergências – e mantermosestoques ideais, deveríamos estar co-letando 350 bolsas de sangue por dia,independente do período da Copa doMundo, quando teremos a vinda de tu-ristas para a capital. É uma situação emque, sem o doador voluntário, não te-

mos como oferecer os diversos gru-pos sanguíneos necessários para astransfusões. Além do grupo “O” Positi-vo, todos os grupos negativos estãopraticamente zerados, o que aumentanossa preocupação e nossas ações ad-ministrativas para mobilizar o doadorem casa, convidando-o a vir doar san-gue”, ressalta Froes.Hemorrede estadual – estoqueem rede

A Fundação Hemominas tem 25 uni-dades em Minas, sendo que 21 delassão unidades que coletam sangue. Emtodo o Estado, a queda de 40% nocomparecimento de doadores está afe-tando os estoques dehemocomponentes de todos os gru-pos sanguíneos, com criticidade para ogrupo “O” Positivo e os grupos RHNegativos. A melhoria das coletas emquaisquer unidades da FundaçãoHemominas contribui para a regulariza-ção das cirurgias em Belo Horizonte.

Para ser atendido em qualquer uni-dade, o doador pode, preferencialmen-te, agendar seu horário no 155 (ligaçãosem custos para o cidadão). Em BeloHorizonte, além do hemocentro da re-gião dos hospitais, existem outras duasunidades coletoras (região do Barreiroe Venda Nova).Unidade de Coleta do Hospital JúliaKubitschekAvenida Dr. Cristiano Rezende, 2505,bairro AraguaiaPosto de Coleta Estação BH (EstaçãoVilarinho do Metrô)Av. Cristiano Machado 11.833 – loja4002 B, bairro Vila Clóris

Para mais informações sobre oscritérios para doação de sangue e ocadastro de medula óssea, ligue 155 oacesse www.hemominas.mg.gov.br

Com o apoio de mais de 4 mil pessoas, que lotaram o Ginásio do Clube do Cruzeiro, DinisPinheiro, presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi lançado como pré-candidatoa vice-governador do estado, compondo chapa ao lado do ex-ministro Pimenta da Veiga. Opresidente da Assembleia fez um discurso inflamado, conclamando os mineiros a realizar umamudança pujante nos rumos do Brasil.

Page 10: Regional edicao 252 site

Ano XVII - Nº 252 - 16 a 23 de Maio de 2014 - Contagem e Região Metropolitana - Tel.: (31) 3042-0034 / 3041-5473 - www.jornalregionaldecontagem.com.br - email: [email protected] EXEMPLAR CORTESIA - VENDA PROIBIDA