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REFLEXÃO SEMANAL (2 E 3 DE NOVEMBRO)

Como nas outras semanas, iniciámos a segunda-feira a

falar das nossas observações nas escolas.

Depois de todos os grupos terem falado das suas

experiências falámos acerca dos castigos e das punições. A

professora Helena explicou-nos que o MEM era contra as punições

e os castigos, pois existem outras formas para resolver conflitos.

Em seguida a discussão alargou-se e falámos de como a

escola funciona actualmente. Hoje em dia os professores passam

por diversos problemas, um deles é o de toda a gente, por ter

andado na escola, se achar capaz de ser professor. Ser

profissional de educação é estar sujeito aos olhares atentos de

todos aqueles que se achem no direito de intervir. Apesar de as

crianças passarem mais tempo na escola e de esta ser uma

segunda, por vezes até a única, casa o respeito pela instituição

escola e por todos os seus funcionários, tem vindo a desaparecer.

Na terça-feira analisámos um documento que falava de

uma cultura para o Trabalho de Projecto . Vimos que esta cultura

questiona a educação para que se construa uma esperança por

um novo Homem e uma nova humanidade, e que não vê a escola

como uma massificação. Esta cultura visa reinventar a escola

tornando-a numa escola para todos, tanto no plural, no diverso,

como no complexo. A escola para todos pretende que haja uma

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compreensão mútua, uma maior responsabilidade, assim como

maior solidariedade. Uma cultura para o projecto é um

compromisso social. Este compromisso não é mais do que um

contracto, que para ser cumprido exige uma planificação,

cooperação, partilha e uma gestão de conteúdos/espaços.