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1 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269 Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485 Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106 Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269 Sumário Comentário Semanal.....................................1 Crédito e Bancos............................................2 Calendário Semanal: Destaques................... 6 Semana Passada: Destaques........................ 7 Cenário Internacional..................................10 Indicadores Úteis.........................................12 FOCUS 6,45 6,45 6,39 6,35 6,40 6,45 6,50 7/10/2014 31/10/2014 7/11/2014 IPCA 2014 (%) 0,28 0,24 0,20 0,00 0,10 0,20 0,30 7/10/2014 31/10/2014 7/11/2014 PIB 2014 (% de crescimento) 11,00 11,00 11,50 10,50 11,00 11,50 12,00 7/10/2014 31/10/2014 7/11/2014 Meta Selic (%a.a.) Informativo Semanal de Economia Bancária Comentário Semanal “Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País.” Depois da surpreendente decisão do Copom de subir os juros na reunião de 29 de outubro, era grande a expectativa do mercado pelo texto da Ata deste encontro, divulgada na quinta passada. Na Ata, o BC deixa claro que o seu movimento decorreu da identificação de ajustes importantes de preços relativos, mais especificamente do câmbio e dos preços administrados. O Copom deixa clara a sua intenção de evitar os efeitos secundários desses ajustes e daí a sua decisão de iniciar o ajuste monetário. Mas se a Ata é clara nesta explicação, quando se trata de antecipar movimentos futuros, a tarefa é um pouco mais complicada. Isto porque, a exemplo do já fez em outras oportunidades, e por conta das incertezas do cenário macro, tanto doméstico quanto externo, o BC parece preservarm raio de manobra importante para seus movimentos futuros; e provavelmente seguirá dando grande importância aos dados/informações de curto e médio prazos para guiar os seus próximos passos. De todo modo, a pesquisa Focus desta semana traz a expectativa de que a taxa Selic encerre 2014 em 11,50% a.a. (mais um ajuste de 0,25 p.p. na próxima reunião) e 12% a.a. no final de 2015. Neste caso, portanto, uma interpretação possível é que o ciclo de alta vai incorporar um ajuste total de 1,0 p.p. e Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 10/11 (seg) FGV: IGP-M – 1ª Prévia Nov/14 0,51% (efet.) -0,07% 10/11 (seg) FGV: IPC-S (1ª semana) Nov/14 0,49% (efet.) 0,43% 11/11 (ter) FIPE: IPC (1ª quadrissemana) Nov/14 0,40% 0,37% 14/11 (sex) IBGE: Pesquisa Mensal de Comércio (M/M e A/A) Set/14 0,4% e 0,7% 1,1% e -1,1% 10-14/11 Caged: Geração de emprego formal Set/14 54.095 123.785 que a partir daí a autoridade monetária deve avaliar o cenário corrente para definir os seus próximos passos. A conferir. A boa notícia que a pesquisa Focus divulgada na manhã de hoje trouxe foi a redução da estimativa (mediana) para o IPCA de 2014, de 6,45% para 6,39%, provavelmente por conta do IPCA de outubro, que veio abaixo da expectativa média do mercado. Por outro lado, e no campo negativo, a estimativa para 2015 voltou a subir, de 6,32% para 6,40%, provavelmente refletindo a expectativa de ajustes de preços relativos, que devem seguir ocorrendo ao longo do ano que vem. Ainda no campo negativo, voltaram a recuar as projeções para o crescimento do PIB, tanto em 2014, de 0,24% para 0,20%, como pra 2015, de 1,00% para 0,80%. No calendário semanal, poucos destaques a nível doméstico. Serão divulgados indicadores de inflação (IPC-S e IPC-Fipe), contudo, o maior destaque deverá ser o resultado das vendas no varejo de setembro, a ser conhecido na sexta-feira (14). O indicador é importante para monitorar o nível da atividade econômica do 3º tri. Também nesta semana, porém sem data definida, o CAGED deverá divulgar o resultado líquido das demissões e admissões de setembro.

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1 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Sumário

Comentário Semanal.....................................1

Crédito e Bancos............................................2

Calendário Semanal: Destaques................... 6

Semana Passada: Destaques........................ 7

Cenário Internacional..................................10

Indicadores Úteis.........................................12

FOCUS

6,45 6,45

6,39

6,35

6,40

6,45

6,50

7/10/2014 31/10/2014 7/11/2014

IPCA 2014 (%)

0,280,24

0,20

0,00

0,10

0,20

0,30

7/10/2014 31/10/2014 7/11/2014

PIB 2014 (% de crescimento)

11,00 11,00

11,50

10,50

11,00

11,50

12,00

7/10/2014 31/10/2014 7/11/2014

Meta Selic (%a.a.)

Informativo Semanal de Economia Bancária

Comentário Semanal

“Um sistema financeiro

saudável, ético e

eficiente é condição

essencial para o

desenvolvimento

econômico, social e

sustentável do País.”

Depois da surpreendente decisão do Copom de subir os juros na reunião de 29 de outubro, era grande a expectativa do mercado pelo texto da Ata deste encontro, divulgada na quinta passada.

Na Ata, o BC deixa claro que o seu movimento decorreu da identificação de ajustes importantes de preços relativos, mais especificamente do câmbio e dos preços administrados. O Copom deixa clara a sua intenção de evitar os efeitos secundários desses ajustes e daí a sua decisão de iniciar o ajuste monetário.

Mas se a Ata é clara nesta explicação, quando se trata de antecipar movimentos futuros, a tarefa é um pouco mais complicada. Isto porque, a exemplo do já fez em outras oportunidades, e por conta das incertezas do cenário macro, tanto doméstico quanto externo, o BC parece preservarm raio de manobra importante para seus movimentos futuros; e provavelmente seguirá dando grande importância aos dados/informações de curto e médio prazos para guiar os seus próximos passos.

De todo modo, a pesquisa Focus desta semana traz a expectativa de que a taxa Selic encerre 2014 em 11,50% a.a. (mais um ajuste de 0,25 p.p. na próxima reunião) e 12% a.a. no final de 2015. Neste caso, portanto, uma interpretação possível é que o ciclo de alta vai incorporar um ajuste total de 1,0 p.p. e

Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado

Anterior

10/11 (seg) FGV: IGP-M – 1ª Prévia Nov/14 0,51% (efet.) -0,07%

10/11 (seg) FGV: IPC-S (1ª semana) Nov/14 0,49% (efet.) 0,43%

11/11 (ter) FIPE: IPC (1ª quadrissemana) Nov/14 0,40% 0,37%

14/11 (sex) IBGE: Pesquisa Mensal de Comércio (M/M

e A/A) Set/14 0,4% e 0,7% 1,1% e -1,1%

10-14/11 Caged: Geração de emprego formal Set/14 54.095 123.785

que a partir daí a autoridade monetária deve avaliar o cenário corrente para definir os seus próximos passos. A conferir.

A boa notícia que a pesquisa Focus divulgada na manhã de hoje trouxe foi a redução da estimativa (mediana) para o IPCA de 2014, de 6,45% para 6,39%, provavelmente por conta do IPCA de outubro, que veio abaixo da expectativa média do mercado. Por outro lado, e no campo negativo, a estimativa para 2015 voltou a subir, de 6,32% para 6,40%, provavelmente refletindo a expectativa de ajustes de preços relativos, que devem seguir ocorrendo ao longo do ano que vem. Ainda no campo negativo, voltaram a recuar as projeções para o crescimento do PIB, tanto em 2014, de 0,24% para 0,20%, como pra 2015, de 1,00% para 0,80%.

No calendário semanal, poucos destaques a nível doméstico. Serão divulgados indicadores de inflação (IPC-S e IPC-Fipe), contudo, o maior destaque deverá ser o resultado das vendas no varejo de setembro, a ser conhecido na sexta-feira (14). O indicador é importante para monitorar o nível da atividade econômica do 3º tri. Também nesta semana, porém sem data definida, o CAGED deverá divulgar o resultado líquido das demissões e admissões de setembro.

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2 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

Diretoria de Assuntos Econômicos [email protected] Rubens Sardenberg – Economista-chefe Jayme Alves – Economista sênior Max Bueno – Assessor Técnico Rafael Leão – Economista júnior Rachel Peixoto – Economista júnior

Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de Mercado

Anterior

12/11 (qua) Zona do Euro: Produção industrial (M/M e

A/A) Set/14 0,7% e -0,2% -1,8% e -1,9%

12/11 (qua) EUA: Estoques no atacado (M/M) Set/14 0,2% 0,7%

13/11 (qui) Japão: Produção industrial (M/M e A/A) Set/14 - 2,7% e 0,6%

13/11 (qui) China: Vendas no varejo (A/A) Out/14 11,6% 11,6%

13/11 (qui) China: Produção industrial (A/A) Out/14 8,0% 8,0%

14/11 (sex) Zona do Euro: Índice de preços ao

consumidor (M/M e A/A) Out/14 0,0% e 0,4% 0,4% e 0,4%

14/11 (sex) Zona do Euro: PIB (T/T e A/A) 3T/14 0,1% e 0,7% 0,0% e 0,7%

14/11 (sex) EUA: Vendas no varejo Out/14 0,2% -0,3%

Crédito e Bancos Basileia 3 – G-SIBs O FSB e o BIS publicaram na semana passada novos documentos sobre a definição das instituições Sistemicamente Importantes a nível Global. O FSB publicou a atualização anual da lista das instituições consideradas globalmente importantes e os requerimentos de capital para cada uma dessas IFs, com base nos dados do final de 2013 e conforme o bucket em que se enquadram. Nessa lista não houve inclusões e permaneceu com 30 instituições, como na atualização realizada em Nov/13. O documento está disponível no link: http://www.financialstabilityboard.org/wp-content/uploads/r_141106b.pdf

Já o BIS publicou o documento (http://www.bis.org/bcbs/publ/d296.pdf) contendo a metodologia utilizada para apuração dos scores de cada instituição e os pesos atribuídos para enquadramento em cada bucket para classificação da importância sistêmica das IFs. Segundo os critérios, todas as instituições com mais de 200 bilhões de euros em ativos precisam encaminhar as informações requeridas ao regulador internacional, que procede o cálculo e define a lista de G-SIB. A metodologia é baseada em 12 indicadores divididos em 5 categorias (tamanho, interconectividade, complexidade, participação internacional e existência de substituto) e ponderados pelo respectivo peso.

A soma dos indicadores ponderados resultaria em um score da instituição e o enquadramento ou não nos buckets daria a necessidade de capital adicional para as IFs. Segundo a metodologia, as instituições com score acima de 130 pontos já teriam um requerimento adicional, de no mínimo 1 p.p. de Capital Principal (CET1). A partir daí o score e os buckets definirão o montante a ser requerido, conforme abaixo.

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3 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

O requerimento adicional de capital obedecerá a um phase in que começa em 2016, com 25% do requerimento total e que deve ser completamente observado a partir de janeiro de 2019, conforme o cronograma abaixo.

No Brasil, as instituições com ativo total acima de R$ 500 bilhões também deverão ter que encaminhar essas informações quantitativas regularmente ao FSB para avaliação de enquadramento nos buckets. Por enquanto, tendo em vista o tamanho e a menor atuação internacional das IFs brasileiras, elas ainda estariam longe de serem enquadradas nos menores buckets de importância sistêmica a nível global. Segundo os últimos documentos do BIS sobre o estágio da adoção dos normativos de Basileia 3, o BACEN deverá publicar até o final desse ano o normativo contendo as informações a serem prestadas por essas IFs ao regulador internacional.

Vale ainda ressaltar que essa metodologia não deverá balizar a definição pelo Banco Central do Brasil sobre as instituições domesticamente importantes (D-SIBs), que também terão um requerimento adicional de capital. A definição dessas IFs deverá seguir metodologia diferente e que, também segundo os relatórios de status do BIS, deve

ser publicada até o final do ano. Nos normativos internacionais temos observado dois critérios:

i) linear: com adoção de requerimento igual para todas as Domestic SIB (Usual é 1 p.p. adicional, como na Austrália e China);

ii) progressivo: variando conforme os critérios sugeridos pelo FSB, de relevância internacional, tamanho, interconectividade, etc

TLAC – G-SIBs Por fim, nessa segunda-feira, o FSB publicou documento para consulta pública sobre a adequação da capacidade de absorção de perdas pelas instituições globalmente importantes em um processo de Resolução Bancária, disponível no link: http://www.financialstabilityboard.org/wp-content/uploads/TLAC-Condoc-6-Nov-2014-FINAL.pdf. O documento ficará em consulta até o dia 2 de fevereiro de 2015 e introduz o novo conceito do requerimento para total capacidade de absorção de perdas (Total loss-abosrbency capacity – TLAC) pela instituição. Esse requerimento visa assegurar que as instituições sistemicamente importantes a nível global (G-SIBs) tenham capacidade de absorção de perdas e de recapitalização necessária para que, em um processo de Resolução, suas funções críticas continuem a ser desempenhadas sem o uso de recursos públicos ou sem colocar em risco a estabilidade do sistema financeiro. Para compor esse requisito, os instrumentos elegíveis precisam prever a conversão em capital em um processo de Resolução. A proposta é um requisito mínimo (Pilar 1) para essas IFs a ser fixado entre 16% a 20% dos ativos ponderados pelo risco (RWA) da IF, sem considerar nenhum dos buffers requeridos (conservação, anticíclico e SIBs) e de, no mínimo, duas vezes o índice de alavancagem de Basileia 3. A calibragem final será resultado de um estudo quantitativo e de uma pesquisa de mercado a serem realizados no início de 2015. A proposta também prevê que o requisito seja cumprido pelas subsidiárias materialmente importantes da G-SIB em proporção de 75% a 90% do requerimento definido (TLAC). Para exemplificar, uma instituição com requisito de 1% de importância sistêmica (G-SIBs), incluindo o buffer de conservação (+2,5%), teria um requerimento TLAC de 19,5% a 23,5% do RWA, enquanto uma IF com requisitos G-SIB de 2,5% teria um requisito TLCA de 21% a 25% do RWA, ambas supondo um buffer anticíclico de 0%. Considerando a ativação total do mecanismo anticíclico (em +2,5%), o TLAC dessas IFs poderia chegar a 26% e 27,5% do RWA, respectivamente. Já o índice de alavancagem de Basileia 3 dessas IFs, medido pelo Nível 1/Ativo Nominal total,

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4 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

deveria ser de no mínimo 6%.

Itaú Unibanco 3T14 O Itaú Unibanco teve Lucro Líquido de R$ 5,4 bilhões no 3T14, avanço de 10,3% ante o 2T14 e de 35,3% ante o 3T13, com ROE de 24,5%. Em termos recorrentes, o Itaú Unibanco lucrou R$ 5,46 bilhões no 3T14, +9,7% ante o 2T14 e +35,7% ante o 3T13, com ROE de 24,7%. No 3T14, a margem financeira gerencial seguiu estável em 9,4%, mas no maior nível desde o 4T12, dado o forte resultado das operações de TVM e aplicações compulsórias (+27,7% T/T e +58,5% A/A) e ligeiro aumento no ritmo de concessões de crédito, cujo resultado das operações avançou +9,2% na passagem trimestral, dobro do incremento observado no 2T14. A receita com prestação de serviços avançou 3,5% frente ao 2T14 e 17,3% sobre o 3T13, com R$ 6,56 bilhões, com destaque para o segmento de cartão de crédito. A carteira de crédito do Itaú Unibanco cresceu 3,2% no tri e 10,2% em 12 meses. O crescimento em PF foi de 3,4% no tri e de 14,1% em 12 meses; já em PJ, a carteira do Itaú Unibanco cresceu 2,6% no tri e 8,3% em 12 meses. A participação de Grandes Empresas no mix de PJ aumentou de 62% para 71% do total. Já no mix de PF, o maior crescimento por linha foi Crédito Consignado (20% do total, contra 17% no 2T14), enquanto Cartão de Crédito seguiu com a maior participação na carteira de PF, com 30% do total, de 31% no 2T14). A inadimplência do banco recuou 0,2 p.p. no tri e 0,7 p.p. no ano, para 3,2%, o menor patamar recente, possibilitando o avanço dos indicadores de cobertura do banco de 176% para 181% das operações com atraso superior a 90 dias. O índice de Basiléia avançou para 16,6% no 3T14, de 16,0% no 2T14, em parte pelas reduções de Fatores de Ponderação ao risco (FPR) promovidas pelo Banco Central em algumas modalidades de crédito durante o 3T14 (Circular 3.714), notadamente no crédito consignado, redefinição de critérios para enquadramento como varejo e crédito pessoal. Isso possibilitou a estabilidade nos ativos ponderados pelo Risco de Crédito no tri (+0,1%), ao passo que a carteira de crédito do banco cresceu 3,4% no tri e os ativos

Banco do Brasil 3T14

O Banco do Brasil lucrou R$ 2,8 bilhões no 3T14, recuo de 1,7% no tri e avanço de 2,8% na comparação anual, com ROE de 15,5%, de 16,1% no tri anterior. Em termos recorrentes, o banco lucrou R$ 2,9 bilhões, recuo de 3,9% no tri e + 10,5% na comparação anual, com ROE de 16,1%.

No 3T14, houve avanço 17,3% das receitas de crédito e de 22,5% em TVM e Compulsórios, com avanço de 11,3% das despesas de captação e estabilidade nas despesas de provisões, o que contribuiu para ligeira elevação na margem financeira anualizada, que passou de 4,1% no 2T14 para 4,2% no 3T14. Em termos operacionais, as receitas de serviços na passagem trimestral cresceram 3,1%, para R$ 6,4 bilhões, enquanto as despesas de pessoal avançaram 5,3% e as administrativas recuaram 0,7% no mesmo período, com o índice de eficiência situando-se em 43,0%, ligeiramente acima dos 41,9% do 2T14.

Resultado Itau Unibanco - R$ Mi 3T13 2T14 3T14 Tri Anual

ITENS PATRIMONIAIS

Ativo Total 1.082.787 1.111.932 1.157.557 4,1% 6,9%

TVM 272.110 291.297 283.108 -2,8% 4,0%

Depósitos 252.279 277.347 280.975 1,3% 11,4%

a Prazo 108.555 117.597 119.062 1,2% 9,7%

à Vista 37.817 44.847 44.596 -0,6% 17,9%

Poupança 98.228 110.840 113.676 2,6% 15,7%

Patrimonio Líquido 78.260 85.987 90.776 5,6% 16,0%

DRE #DIV/0!

oper credito 14.631 16.074 17.561 9,2% 20,0%

tvm + compulsorio 8.272 10.263 13.109 27,7% 58,5%

captação + repasses 11.670 12.401 20.048 61,7% 71,8%

Margem Financeira 11.835 13.593 14.369 5,7% 21,4%

Com Clientes 11.495 12.712 13.287 4,5% 15,6%

com Mercado 340 881 1.083 22,9% 218,5%

Despesa com PDD (R$ mi) 4.537 4.465 4.741 6,2% 4,5%

Prestação de Serviços e Tarifas 5.591 6.338 6.558 3,5% 17,3%

Despesa de Pessoal 3.914 4.248 4.352 2,4% 11,2%

Desp Administrativas 3.653 4.105 4.127 0,5% 13,0%

Lucro Líquido (R$ mi) 3.995 4.899 5.404 10,3% 35,3%

LL Recorrente (R$ mi) 4.022 4.973 5.457 9,7% 35,7%

RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE

LL por ação (R$) 0,80 0,90 0,99 0,09 0,19

LL ajustado por ação (R$) 0,81 0,91 1,00 0,09 0,19

ROAE (%) 20,80 23,30 24,50 1,20 3,70

ROAE Recorrente (%) 20,90 23,70 24,70 1,00 3,80

ROAA Recorrente (%) 1,50 1,80 1,90 0,10 0,40

Margem Financeira Anualizada (%) 9,10 9,40 9,40 - 0,30

Eficiencia 48,20 47,10 45,50 (1,60) (2,70)

CRÉDITO

Operações de crédito¹ (R$ mi) 456.561 487.623 503.345 3,2% 10,2%

PF 156.198 172.441 178.280 3,4% 14,1%

PJ 264.010 278.573 285.813 2,6% 8,3%

Grandes Empresas 178.228 195.714 203.042 3,7% 13,9%

Micro, Pequenas e Médias 85.782 82.859 82.771 -0,1% -3,5%

Exterior 36.354 36.609 39.252 7,2% 8,0%

Despesa PDD/Carteira de crédito(%) 1,01 0,92 0,96 0,03 (0,05)

Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 6,60 5,03 5,02 (0,01) (1,58)

Taxa de inadimplência (Atraso > 90dias) 3,90 3,40 3,20 (0,20) (0,70)

Basiléia (%) 18,00 16,00 16,60 0,60 (1,40)

Cobertura > 90 dias 170,00 176,00 181,00 5,00 11,00

Variação

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5 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

A carteira de crédito do BB mostrou desaceleração do crescimento na margem, com avanço de 2,0% no trimestre e de 13,2% frente ao 3T13, com destaque para o avanço da carteira do agronegócio (+21,2% em 12 meses). EM PJ a expansão foi de 14,7%, e, em PF, a alta foi de 6,7% em 12 meses, com foco no crédito imobiliário. A inadimplência do BB seguiu reduzida em 2,1% no 3T14, ligeiramente acima dos 2,0% do trimestre anterior, com índice de cobertura de 186%, de 192% no trimestre anterior. O índice de Basileia do BB avançou de 14,2% no 2T14 para 16,0% no 3T14.

Santander Brasil – 3T14 O Santander lucrou R$ 1,46 bilhão no 3T14, 1,9% a mais que no 2T14 e 4,1% superior na comparação anual, com ROE de 11,6%, estável ante o trimestre anterior. A carteira de crédito do banco avançou 3,6% no tri (+5,6% em 12 meses), em função do rebalanceamento do mix, com aumento da participação da carteira PJ no total e, dentro desta, aumento da participação de Grandes Empresas – com menor risco – e redução da participação no crédito a MPME.

Resultado Banco do Brasil - R$ Mi 3T13 2T14 3T14 Tri Anual

ITENS PATRIMONIAIS

Ativo Total 1.259.260 1.401.128 1.431.629 2,2% 13,7%

TVM 195.932 208.265 210.435 1,0% 7,4%

Depósitos 470.906 479.883 468.825 -2,3% -0,4%

à Vista 69.191 69.377 69.521 0,2% 0,5%

a Prazo 246.486 235.203 221.777 -5,7% -10,0%

Poupança 134.216 146.461 148.996 1,7% 11,0%

Patrimonio Líquido 65.924 71.791 81.246 13,2% 23,2%

DRE

Operações de Crédito 18.836,0 21.035,0 24.677,0 17,3% 31,0%

TVM + Compulsórios 8.956,0 11.306,0 13.852,0 22,5% 54,7%

Despesa de Captação 14.721,0 19.260,0 21.428,0 11,3% 45,6%

Despesa com PDD (R$ mi) 3.875,0 4.570,0 4.571,0 0,0% 18,0%

Prestação de Serviços e Tarifas 5.819,0 6.169,0 6.363,0 3,1% 9,3%

Despesa de Pessoal 4.480,0 4.701,0 4.949,0 5,3% 10,5%

Desp Administrativas 3.980,0 4.170,0 4.139,0 -0,7% 4,0%

Lucro Líquido (R$ mi) 2.704,0 2.829,0 2.780,0 -1,7% 2,8%

LL Recorrente (R$ mi) 2.610,0 3.002,0 2.885,0 -3,9% 10,5%

RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE

LL por ação (R$) 0,95 0,99 0,97 (0,02) 0,02

LL ajustado por ação (R$) 0,92 1,05 1,01 (0,04) 0,09

ROAE (%) 16,30 16,10 15,50 (0,60) (0,80)

ROAE Recorrente (%) 15,70 17,10 16,10 (1,00) 0,40

ROAA Recorrente (%) 0,9 0,8 0,8 - (0,10)

Margem Financeira Anualizada (%) 4,50 4,1% 4,2% 0,00 (4,46)

Eficiencia 43,50 41,90 43,00 1,10 (0,50)

CRÉDITO

Operações de crédito¹ (R$ mi) 585.046 649.564 662.392 2,0% 13,2%

PF 163.718 172.637 174.662 1,2% 6,7%

PJ 244.318 274.313 280.288 2,2% 14,7%

Agronegócio 129.368 155.620 156.819 0,8% 21,2%

Exterior 47.641 46.994 50.622 7,7% 6,3%

Despesa PDD/Carteira de crédito(%) 0,67 0,71 0,70 (0,01) 0,03

Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 3,78 3,82 3,89 0,07 0,11

Taxa de inadimplência (Atraso > 90dias) 1,97 1,99 2,09 0,10 0,12

Basiléia (%) 15,31 14,20 16,04 1,84 0,73

Cobertura > 60 dias 160,02 161,00 157,32 (3,68) (2,70)

Cobertura > 90 dias 191,88 192,12 185,93 (6,19) (5,95)

Variação

Assim, o saldo das operações de crédito voltadas a PF avançou 0,4% no tri e 2,4% no ano, enquanto o desempenho de PJ avançou 6,8% no tri e 8,7% no ano. Em Grandes Empresas, o avanço foi de 9,7% no tri e de 17,0% no ano; já o segmento de MPME recuou 0,8% no tri e 9,8% no ano. A taxa de inadimplência do banco recuou para 3,7% da carteira no 3T14, de 4,1% no 2T14 e do pico de 5,8% no 1T13, atingindo o menor patamar recente. O índice de cobertura para operações com atraso superior a 90 dias avançou de 158,5% da carteira no 2T14 para 170,2% no 3T14. O índice Basileia do banco atingiu 18,8%, de 17,9% no tri anterior, seguindo elevado frente aos seus pares.

BTG Pactual 3T14

O BTG Pactual lucrou R$ 769 milhões no 3T14, com recuo de 20,1% ante o 2T14 e +3,1% na comparação anual, com ROE de 17,3%, -510 pontos base na passagem trimestral. Já as receitas totais foram de R$ 1,7 bilhão, -2,3% no trimestre e +20,1% frente ao 3T13.

Por linhas de negócio, a piora no resultado pode ser atribuída ao recuo na receita com Investment Banking (-40% T/T) e piora no resultado de Principal Investments (R$ -164 MM), parcialmente compensado pela forte performance nos segmentos de Sales & Trading (+21,1% T/T)

Santander - R$ Mi - BRGAAP 3T13 2T14 3T14 Tri Anual

ITENS PATRIMONIAIS

Ativo Total 465.408 494.200 514.938 4,2% 10,6%

TVM 71.610 103.862 102.175 -1,6% 42,7%

Depósitos 130.433 134.118 135.286 0,9% 3,7%

a Prazo 80.999 79.532 80.810 1,6% -0,2%

a Vista 14.420 14.635 14.084 -3,8% -2,3%

Poupança 31.259 35.779 36.627 2,4% 17,2%

Patrimonio Líquido* ex-agio 53.457 50.417 50.496 0,2% -5,5%

DRE 6.418,4 (0,0) (0,0)

Receita do Credito e Leasing 8.873,7 8.490,6 8.470,7 -0,2% -4,5%

Despesa com PDD (R$ mi) 2.698,2 2.451,1 2.466,0 0,6% -8,6%

Prestação de Serviços e Tarifas 2.613,8 2.682,7 2.806,0 4,6% 7,4%

Despesa de Pessoal 1.807,0 1.787,7 1.863,0 4,2% 3,1%

Desp Administrativas 2.294,0 2.244,2 2.439,0 8,7% 6,3%

LL Recorrente (R$ mi) 1.407,0 1.437,0 1.464,0 1,9% 4,1%

RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE

LL por ação (R$) 1,48 1,51 1,51 - 0,03

ROAE (%) *ex-agio 10,6 11,6 11,6 - 1,00

ROAA Recorrente (%) 1,2 1,2 1,2 - -

Margem de Juros Líquida (%) 8,1 7,8 7,2 (0,58) (0,83)

Eficiencia 48,90 49,50 50,60 1,10 1,70

CRÉDITO 7,11%

Operações de crédito¹ (R$ mi) 222.071 226.300 234.516 3,6% 5,6%

PF 110.520 112.724 113.213 0,4% 2,4%

PJ 111.551 113.576 121.303 6,8% 8,7%

Grandes Empresas 77.153 82.312 90.279 9,7% 17,0%

MPME 34.398 31.264 31.024 -0,8% -9,8%

Despesa PDD/Carteira de crédito(%) 1,23 1,09 1,07 (0,02) (0,16)

Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 6,75 6,48 6,30 (0,18) (0,45)

Taxa de inadimplência (IFRS > 90dias) 4,50 4,10 3,70 (0,40) (0,80)

Basiléia (%) inclui ágio 20,70 17,90 18,80 0,90 (1,90)

Cobertura > 90 dias IFRS 150,90 158,50 170,20 11,70 19,30

Variação

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6 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

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e Asset & Wealth (+15,9%). Já as despesas de pessoal cresceram 7,4% na passagem trimestral enquanto as despesas administrativas avançaram 19,9% T/T, com o índice de eficiência situando-se em 41%, ligeiramente abaixo dos 42% do trimestre anterior.

A carteira de crédito, focada no setor corporativo, atingiu R$ 44,9 bilhões, avanço de 9,9% no tri e de 25,5% em 12 meses. O índice de Basileia atingiu 16,0% no 3T14, estável em relação ao trimestre anterior.

Calendário Semanal: Destaques Nesta semana, o calendário econômico doméstico trará poucos indicadores de inflação e atividade, porém importantes. Começando pelo lado da inflação, nesta segunda-feira (10), foi divulgado o IGP-M do primeiro decêndio de novembro pela FGV, que registrou taxa de +0,51%. Em outubro, no mesmo período de apuração, a taxa havia sido de -0,07%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de outubro para o primeiro decêndio de novembro: IPA, de -0,24% para 0,65%, IPC, de 0,30% para 0,29%, e INCC, de 0,09% para 0,16%. Também divulgado nesta segunda-feira (10) pela FGV, O IPC-S da primeira semana de novembro apresentou variação de 0,49%, +0,06 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Nesta

Resultado BTG Pactual - R$ Mi 3T13 2T14 3T14 Tri Anual

ITENS PATRIMONIAIS

Ativo Total 184.609 192.400 204.600 6,3% 10,8%

TVM 91.974 101.003 104.345 3,3% 13,5%

Depósitos 16.515 17.202 19.075 10,9% 15,5%

Patrimonio Líquido 15.726 17.424 18.176 4,3% 15,6%

DRE

Receita IB 131,0 197,0 117,0 -40,6% -10,7%

Receita Corporate 186,0 199,0 200,0 0,5% 7,5%

Receita Asset e Wealth 316,0 359,0 416,0 15,9% 31,6%

Receita Sales e Trading 258,0 647,0 784,0 21,2% 203,9%

Receita Princ ipal Invest 292,0 (74,0) (164,0) 121,6% -156,2%

Receita Total 1.417,0 1.742,0 1.702,0 -2,3% 20,1%

Despesa de Pessoal 133,0 163,0 175,0 7,4% 31,6%

Desp Administrativas 158,0 216,0 259,0 19,9% 63,9%

LL Recorrente (R$ mi) 746,0 962,0 769,0 -20,1% 3,1%

RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE

LL por ação (R$) 0,82 1,06 0,85 (0,21) 0,03

ROAE Recorrente (%) 19,40 22,40 17,30 (5,10) (2,10)

ROAA Recorrente (%) 1,57 1,99 1,55 (0,44) (0,02)

Eficiencia 35,00 42,00 41,00 (1,00) 6,00

CRÉDITO

Operações de crédito¹ (R$ mi) 35.785 40.860 44.900 9,9% 25,5%

Corporate 31.727 36.527 39.700 8,7% 25,1%

Wealth 4.058 4.333 5.100 17,7% 25,7%

Basiléia (%) 18,10 16,00 16,00 - (2,10)

Variação

divulgação, 4 das 8 classes de despesa apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição veio do grupo Alimentação (0,49% para 0,65%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item hortaliças e legumes (de 2,53% para 6,20%). Na terça-feira (11), teremos a divulgação do IPC da 1ª quadrissemana de novembro, pela FIPE, que deverá acelerar de 0,37% para 0,40% (máx: 0,43%, mín: 0,35%), segundo a mediana das expectativas coletadas pela Bloomberg. Do lado da atividade, na sexta-feira (14), teremos a publicação das vendas no varejo de setembro pelo IBGE. As projeções dos analistas sinalizam avanço ante agosto na comparação mensal e na comparação anual (Ago/14: M/M=1,1%, A/A=-1,1%). A mediana projetada para agosto é de +0,4% (máx: 0,9%, mín: -0,2%) para base mensal e de 0,7% (máx: 1,3%, mín: -1,0%) em base anual.

Sem data definida esta semana, teremos a criação de vagas formais de setembro, pelo Caged (med: 54.095, máx: 100.000, mín: 50.000). No front internacional, o calendário econômico trará dados dos EUA, Zona do Euro, Japão e China. Começando pelos EUA, acompanharemos nesta quarta-feira (12) a divulgação dos Estoques no Atacado de setembro (med: 0,2% M/M) e na sexta-feira (14) a divulgação do resultado das vendas no varejo de outubro (med: 0,2% M/M). Na Zona do Euro, na quarta-feira (12) será divulgado a Produção Industrial de setembro (med: 0,7% M/M e -0,2% A/A). Já na sexta-feira (14), acompanharemos o resultado do índice de preços ao consumidor de outubro (med: 0,0% M/M e 0,4% A/A). No mesmo dia será divulgado o resultado preliminar do PIB do 3º tri de 2014 (med: 0,1% T/T e

0,30,2

0,5

-0,3

0,3

0,0

-0,5-0,3

0,0

-0,7

-1,0

1,1

0,7

4,2

7,1

3,9

6,4

8,7

4,6

0,9

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0,4

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

-1,5

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-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

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13

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3

no

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3

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14

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/14

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14

(e)

Vendas no Varejo (M/M %) Vendas no Varejo (A/A %)

(e) - mediana das expectativas Bloomberg

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7 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

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0,7% A/A). Na Ásia, o destaque será a produção industrial do Japão referente à setembro e na China a divulgação das vendas no varejo (med: 11,6% A/A) e produção industrial (med: 8,0% A/A), ambos de outubro.

Semana Passada: Destaques Inflação

IPC-S

O IPC-S final de outubro de 2014 apresentou variação de 0,43%, 0,06 p.p. abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,38%, no ano e, 6,84%, nos últimos 12 meses. Nesta apuração, 5 das 8 classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o arrefecimento da taxa do índice partiu do grupo Alimentação (0,57% para 0,49%). IPC-Fipe O IPC-Fipe apresentou inflação de 0,37% em outubro, estável ante o nível da quadri anterior, porém acima dos 0,21% no mesmo período de setembro. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas, de 0,40%. Em comparação com a quadri anterior, habitação avançou para 0,38%, de 0,15%, movimento anulado pela desaceleração dos preços de alimentos, de 1,08% para 0,85%. Na comparação com o mês anterior, a inflação foi maior majoritariamente no grupo Habitação (de -0,22% para 0,38%). IGP-DI O IGP-DI ficou em 0,59%, em outubro. Em setembro, o índice havia variado 0,02%. Já em outubro de 2013, a variação havia sido de 0,63%. A taxa acumulada em 2014, até outubro, é de 2,22%. Em 12 meses, o IGP-DI registrou alta de 3,21%. Este é o percentual mais baixo desde abril de 2010, quando a taxa em 12 meses acumulou variação de 2,95%. Os três componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de setembro para outubro: IPA, de -0,18% para 0,73%, IPC, de 0,49% para 0,43%, e INCC, de 0,15% para 0,17%. Inflação IPCA O IPCA mensal desacelerou para 0,42% em outubro, de 0,57% no mês anterior. O acumulado em doze meses recuou de 6,75% em setembro para 6,59% em outubro. Contudo, tal desaceleração da inflação era esperada, ao passo que a expectativa dos analistas consultados apontava tanto na base mensal, com mediana de 0,48%,

como no acumulado 12 meses, com mediana projetada de 6,66%, porém ficaram acima do resultado efetivo.

Período TAXA

OUTUBRO de 2014 0,42%

Setembro de 2014 0,57%

Outubro de 2013 0,57%

No ano 2014 5,05%

Acumulado nos 12 meses 6,59%

Dentre a variação dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, setes deles desaceleraram e os outros dois aceleraram.

Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)

Setembro Outubro Setembro Outubro

Índice Geral 0,57 0,42 0,57 0,42

Alimentação e Bebidas 0,78 0,46 0,19 0,11

Habitação 0,77 0,68 0,11 0,10

Artigos de Residência 0,34 0,19 0,02 0,01

Vestuário 0,57 0,62 0,04 0,04

Transportes 0,63 0,39 0,12 0,07

Saúde e Cuidados

Pessoais 0,33 0,39 0,04 0,04

Despesas Pessoais 0,39 0,36 0,04 0,04

Educação 0,18 0,11 0,01 0,01

0,570,54

0,92

0,55

0,69

0,92

0,67

0,460,40

0,01

0,25

0,57

0,42

5,8

4

6,5

9

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

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6,00

7,00

8,00

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

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0,90

1,00

ou

t/1

3

no

v/1

3

dez

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jan

/14

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14

mar

/14

abr/

14

mai

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jun

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jul/

14

ago

/14

set/

14

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4

IPCA (M/M%) IPCA (12M% eixo dir.)

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8 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

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Comunicação 0,13 -0,05 0,00 0,00

Entre os grupos que desaceleraram, em Alimentação e Bebidas as carnes passaram de 3,17% para 1,46%. Contudo, o item carnes, com 0,04 p.p., continuou como o principal impacto. No grupo dos Transportes, o item passagem aérea recuou, indo para 1,94% após a alta de 17,85% em setembro. Outros itens recuaram, tais como conserto de automóvel (de 1,35% para 0,92%) e automóvel novo (de 0,76% para 0,61%). De maneira oposta, tanto a gasolina quanto o etanol foram para 0,18%. No caso de Habitação, os destaques foram a energia elétrica (de 1,37% para 1,20%), aluguel (de 0,57% para 0,61%) e mão de obra para pequenos reparos (de 1,04% para 0,82%). Ainda no grupo Habitação, foi registrada variação de 0,91% no gás de botijão ante 2,55% em setembro.

Quanto aos grupos que aceleraram, se restringiram ao Vestuário (de 0,57% para 0,62%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,33% para 0,39%).

Quanto aos núcleos da inflação, as médias aparadas com exclusão recuaram de 0,58% para 0,42% em outubro. O IPCA-DP também desacelerou para 0,44% ante 0,55%, ao passo que o IPCA-MS (médias aparadas com suavização) recuou de 0,54% para 0,51%.

A expectativa FOCUS é de que o IPCA encerre 2014 em 6,39% e, o ano de 2015, em 6,40%. IC-Br

O IC-Br em outubro registrou segundo avanço consecutivo, passando de 139,8 pts para 146,9 pts em outubro, com variação mensal de +5,0%, ante +1,0% em setembro. Na comparação interanual, o indicador

0,6

1

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4

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IPCA - Dupla Ponderação (%)

IPCA - MS (%)

IPCA - EX (%)

apresentou avanço de +9,1% contra 1,1% no mês anterior.

Ainda na comparação mensal, dentre os componentes do índice, com exceção do índice de commodities Energéticas, que recuou 3,9%, os demais componentes apresentaram alta, sendo Metálicas (2,0%) e Agrícolas (7,7%).

Da mesma maneira, na comparação interanual, as commodities Agropecuárias (+12,0%) juntamente com as Metálicas (+7,8%) avançaram, ao passo que Energéticas recuaram 2,2%. Neste mês, a variação do índice de commodities medido pelo Banco Central foi maior do que o CRB (mês: +1,86%, 12 meses: 12,5%), o equivalente internacional do IC-Br.

Produção Industrial Com variação de -0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior, o resultado da produção industrial de setembro voltou a recuar após dois meses de avanços positivos. Ante set/13 houve queda de 2,1%, após variação negativa (-5,4%) no mês anterior, neste modo de comparação. No acumulado em 12 meses a indústria passou de recuo de 1,8%, para recuo de 2,2% neste mês. Por fim, o resultado foi pior comparado ao dado mensal estimado pelos analistas consultados pela Bloomberg, de +0,2% na passagem do mês e -1,9% na comparação interanual.

Período Produção Industrial

Setembro 2014 / Agosto 2014 -0,2%

Setembro 2014 / Setembro 2013 -2,1%

Acumulado em 2014 -2,9%

Acumulado em 12 meses -2,2%

Média móvel trimestral 0,4%

92949698100102104106108110112114116118120122

110

115

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Composto Agropecuária Metal

CRB Energia

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9 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

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O recuo de 0,2% da atividade industrial entre agosto e setembro ocorreu em somente 7 dos 24 ramos, com destaque para a redução (-4,1%) de produtos alimentícios. Também destacam-se os impactos negativos vindos dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), de produtos de metal (-2,6%) e de outros equipamentos de transporte (-2,7%). De maneira oposta, entre os 15 ramos que a produção avançou nesse mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi de veículos automotores, reboques e carrocerias (10,1%). Outras contribuições positivas vieram dos setores de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (10,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,6%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (2,3%), metalurgia (2,0%) e produtos diversos (6,3%).

Na comparação com o mesmo mês de 2013, 16 dos 26 ramos recuaram a produção. Set/14 teve 22 dias úteis, um a mais do que igual mês do ano anterior. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 14,3%, e a de produtos alimentícios (-6,7%), exerceram os maiores impactos negativos. Outras contribuições negativas vieram de produtos de metal (-11,4%), de metalurgia (-6,5%), de outros produtos químicos (-4,1%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,3%), de máquinas e equipamentos (-2,4%), de bebidas (-3,8%) e de outros equipamentos de transporte (-6,8%). De maneira oposta, entre os 10 ramos que expandiram a produção, os principais impactos foram nas indústrias extrativas (9,4%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,0%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,5%) e impressão e reprodução de gravações (13,9%).

0,2

2,0

-1,9

0,0

-3,6

2,5

0,0

-0,5 -0,5-0,8 -1,6

0,7 0,7

0,4

-5,4

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-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

-4,0

-3,0

-2,0

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Produção Industrial (M/M%) Produção Industrial (A/A%)

Confira na tabela os resultados por categoria de uso:

Categorias de Uso

Variação (%)

Set14/Ago14

Set/14 Acum.

12 m. Set/13

Bens de Capital 1,9 -7,9 -4,3

Bens Intermediários -1,6 -1,7 -2,2

Bens de Consumo 1,0 -0,5 -1,7

Duráveis 8,0 -7,3 -7,6

Semi e não Duráveis 0,8 1,6 0,2

Indústria Geral -0,2 -2,1 -2,2

Para o final de 2014, a mediana das projeções dos analistas consultados pela Pesquisa Focus é de -2,21% na produção industrial e, para 2015, de 1,46%. Setor Externo Balança Comercial A balança comercial foi deficitária em US$ 1.177 mi em outubro, de déficit de US$ 939 mi em set/14 e marginalmente acima da mediana das projeções dos analistas, que esperavam uma balança de -U$ 1.350 mi. As exportações recuaram 19,7% (US$ 18,3 bi) ante o mesmo mês de 2013 (US$ 22,8 bi). De maneira análoga as importações tiveram recuo de 15,4% sobre o mesmo período de 2013, US$ 19,5 bi contra US$ 23 bi. No acumulado do ano, as vendas ao exterior somaram US$ 191,9 bi. Pela média diária (US$ 909,8 mi), houve queda de 3,7% em relação aos dez primeiros meses de 2013 (US$ 944,9 mi) e as importações resultaram em US$ 193,8 bi (média de US$ 918,7 mi), queda de 3,7% sobre o mesmo período de 2013 (US$ 954,3 mi). Já o saldo comercial somou déficit de US$ 1,8 bi, ante US$ -1,99 bi para o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses a corrente de comércio foi de US$ 385,8.

Para 2014 a expectativa FOCUS é de superávit comercial de US$ 1,0 bi e para 2015 é de US$ 7,0 bi.

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

225.000

230.000

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240.000

245.000

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Exportações - 12 Meses (US$ M)Importações - 12 Meses (US$ M)Saldo Comercial - 12 Meses (US$ M)

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10 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

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Cenário Internacional EUA Mercado de Trabalho A taxa de desemprego nos EUA em outubro recuou para 5,8%, -0,1 p.p. em relação ao mês anterior. Este resultado veio abaixo da mediana estimada pelos analistas, de 5,9%. Ainda demonstrando relativa melhora no mercado de trabalho, em outubro os EUA registraram bom ritmo de geração de empregos. Foram criadas 214 mil vagas de empregos formais (ex. agrícola), abaixo da mediana (Bloomberg) projetada em 234 mil novos empregos, inferior ao mês anterior de 256 mil, acima da média de 206 mil vagas geradas por mês nos últimos 20 meses e abaixo do resultado para o mesmo período no ano anterior, de 237 mil.

7,2

6,7 6,36,2

5,9 5,8

5,55,75,96,16,36,56,76,97,17,37,57,77,9

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Taxa de desemprego (%)

237

274

84

144

222203

304

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Criação de vagas de emprego (mil)

Zona do Euro Vendas Varejo As Vendas Varejo de setembro na zona do Euro apresentaram recuo de 1,3% em relação ao mês anterior. O resultado ficou abaixo da expectativa dos analistas consultados (Bloomberg), de -0,8% na passagem do mês. Se comparado à set/13, houve alta de 0,6%, após a alta do mês anterior (+1,9%) e inferior à mediana projetada, de 1,4%. Em setembro, na comparação com o mês imediatamente anterior, a queda de 1,3% no volume de comércio foi devido a queda de 2,2% no setor de não-alimentos e de 0,1% no setor de Alimentação, bebidas e tabaco, enquanto combustíveis automotivos aumentaram 0,9%. Os maiores aumentos na passagem do mês foram registrados em Malta (+ 1,0%), Luxemburgo (+ 0,9%), Hungria e Eslováquia (ambos + 0,7%), e as maiores reduções na Alemanha (-3,2%), Portugal (-2,5 %) e Polônia (-2,4%). Na comparação anual, o aumento foi devido a aumentos de 0,9% em Alimentos, bebidas e tabaco, de 0,6% para o setor de não-alimentos e de 0,5% para combustível automotivo. Os maiores aumentos no comércio na comparação anual foram observados em Luxemburgo (+ 12,3%), na Estônia (+ 9,1%) e na Bulgária (+ 5,6%), enquanto reduções foram registradas na Finlândia (-3,2%), Polônia (-1,8%), Dinamarca e Alemanha (ambos -0,8%).

-0,3 -0,3

1,2

-1,0

0,8

0,1

0,1 0,1 0,2

0,4

-0,3

0,9

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0,6

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0

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1

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2

2,5

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Vendas no Varejo (M/M %)

Vendas no Varejo (A/A %, eixo esq.)

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11 Informativo Semanal de Economia Bancária - Semana de 10 a 14 de novembro – Ano 6, Nº. 269

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Empresa Código Variação (%) (%)

Semanal Mensal 12 Meses Ibovespa IBOV -2,6 -3,8 1,9 Petrobras PETR4 -6,6 -28,7 -27,3 Vale VALE5 -3,9 -9,9 -37,0

BANCOS

Santander SANB11 6,7 -3,0 6,9 Itaú Unibanco ITUB4 -1,6 2,3 23,6 Bradesco BBDC4 -3,3 -0,6 17,3 Bco. Do Brasil BBAS3 -6,3 -13,9 -6,6 BIC BICB4 -5,3 -14,9 -20,7 Banrisul BRSR6 -2,0 2,4 -7,0 Daycoval DAYC4 4,1 0,1 3,3 Panamericano BPNM4 -12,5 -19,7 -49,2 ABC ABCB4 -3,3 -2,6 1,3 Sofisa SFSA4 0,0 -11,7 2,1 Pine PINE4 -4,9 -9,2 -32,0 Paraná Banco PRBC4 -4,4 -5,4 -24,5 Indusval IDVL4 -0,6 -19,5 -46,9

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Indicadores Úteis

Indicadores do Mercado 07/11/14 31/10/14 07/10/14 Var. (p.p.)

semanal e mensal

Meta Selic (% a.a.) 11,25 11,25 11,00 0,00 p.p./ 0,25 p.p.

Juros DI de Janeiro de 2015 (%a.a.) 11,31 11,28 10,94 0,03 p.p./ 0,37 p.p.

Juros DI de Janeiro de 2016 (%a.a.) 12,39 12,22 11,78 0,17 p.p./ 0,61 p.p.

Juros US$ 180 dias (Swap cambial – taxa % anualizada) 1,46 1,59 1,19 -0,13 p.p./ 0,27 p.p.

Juros US$ 360 dias (Swap cambial – taxa % anualizada) 2,08 1,22 1,67 0,86 p.p./ 0,41 p.p.

Taxa de câmbio (Ptax) 2,57 2,44 2,40 5,33% / 7,08%

FedFunds (%) 0,25 0,25 0,25 0,00 p.p./ 0,00 p.p.

T-BOND (10 anos - %) 2,30 2,34 2,34 -0,04 p.p./ -0,04 p.p.

T-BOND (30 anos - %) 3,03 3,07 3,05 -0,04 p.p./ -0,02 p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil

FOCUS – Indicadores Selecionados

2014 2015

07/11/14 31/10/14 07/10/14 Tendência* 07/11/14 31/10/14 07/10/14 Tendência*

IPCA (%) 6,39 6,45 6,45 ▼ 6,40 6,32 6,30 ▲

PIB (% de crescimento)

0,20 0,24 0,28 ▼ 0,80 1,00 1,00 ▼

Meta Selic (%a.a.) 11,50 11,00 11,00 ▲ 12,00 11,88 11,88 ▲

Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen

Indicadores de Crédito – Evolução Recente (Nova Metodologia)

Set/14 Ago/14 Set/13 Var.

(mensal e 12 meses)

Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 2.900,7 2.863 2.597,2 1,3% e 11,7%

Saldo das Operações de Crédito Total com PF (R$ bi) 1.360,5 1.347,8 1.200,6 0,9% e 13,3%

Saldo das Operações de Crédito Total com PJ (R$ bi) 1.540,2 1.515,2 1.396,6 1,6% e 10,3%

Taxa Média de Inadimplência Total (%) – SFN 3,0 3,1 3,3 -0,1 p.p. e -0,3 p.p.

Taxa Média de Inadimplência PF (%) – SFN 4,2 4,4 4,8 -0,2 p.p. e -0,6 p.p.

Taxa Média de Inadimplência PJ (%) - SFN 2,0 2,0 2,0 0,0 p.p. e 0,0 p.p.

Spread Bancário (Nova Metodologia) Set/14 Ago/14 Set/13 Var.(p.p.)Mensal

Spread Bacen Total (p.p.) – SFN 12,7 12,7 11,3 0,0

Spread Bacen PF (p.p.) – SFN 18,8 19,1 16,8 -0,3

Spread Bacen PJ (p.p.) – SFN 7,9 7,8 7,0 0,1 Fonte: Banco Central do Brasil