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Informativo Semanal de Economia Bancária – Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333 1 Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485 Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106 Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333 Informativo Semanal de Economia Bancária Sumário Comentário Semanal ...................... 1 Crédito e Bancos .............................. 2 Calendário Semanal: Destaques ... 4 Semana Passada: Destaques ......... 5 Economia Internacional ................. 7 Indicadores Úteis .............................. 8 “Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” FOCUS 7,23 7,26 7,56 7,00 7,20 7,40 7,60 22/01/2016 29/01/2016 05/02/2016 IPCA 2016 (%) -3,00 -3,01 -3,21 -3,30 -3,20 -3,10 -3,00 -2,90 -2,80 22/01/2016 29/01/2016 05/02/2016 PIB 2016 (% ) 14,84 14,25 14,25 14,00 14,20 14,40 14,60 14,80 15,00 22/01/2016 29/01/2016 05/02/2016 Selic 2016 - Média (%a.a. ) Comentário Semanal Data Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 8-10/fev FERIADO - CARNAVAL - - - 12/fev FGV: IGP-M (1ª prévia) fev/16 1,17% 0,41% algum impacto dos últimos dados da produção industrial divulgados na semana passada. Segundo o IBGE, a produção industrial recuou 8,3% em 2015, o pior resultado da série desde 2003 e também pior do que a expectativa média dos analistas de mercado. A taxa Selic esperada para o final deste ano permaneceu nos atuais 14,25% e para 2017 recuou de 12,75% para 12,50% ao ano. Interessante observar que até a semana passada, a expectativa (mediana) do mercado era de que o BC começaria a reduzir a taxa Selic em março de 2017 (para 14%) e agora está expectativa recuou para janeiro do ano que vem, provavelmente por conta das seguidas pioras no nível esperado da atividade econômica e pelo risco (ao que parece crescente) de deterioração do cenário externo. A propósito, em seu depoimento na Câmara dos Deputados, na manhã de hoje, a presidente do FED, Janet Yellen, voltou a mostrar preocupação com a piora nas perspectivas para a economia mundial, em especial a China. O discurso dela acabou reforçando a expectativa do mercado de que dificilmente o FED voltará a subir a taxa de juros neste ano. A pesquisa Focus desta semana trouxe nova piora nas projeções do mercado para inflação e nível de atividade. A estimativa (mediana) para o ano corrente subiu de 7,26% para 7,56%, na sexta alta consecutiva. Para 2017, a projeção também subiu, de 5,80% para 6,00%, já se aproximando do teto da banda de flutuação estabelecida em nosso regime de metas. De um lado, há um certo consenso de que as preocupações do BC com o cenário externo e com a retração da atividade doméstica devem levar a uma estratégia mais gradualista no combate à inflação, possivelmente contribuindo para este ajuste nas projeções. Adicionalmente, no curto prazo, a variação do IPCA de janeiro ficou acima do teto das projeções do mercado, também contribuindo para uma piora nas expectativas inflacionárias. Também houve piora nas estimas do mercado para a evolução da atividade econômica, neste e no próximo ano. Para 2016, o mercado trabalha com uma retração do PIB de 3,21% (era de 3,01% na semana passada) e para 2017, o crescimento esperado recuou ligeiramente, de 0,70% para 0,60%. Aqui também uma combinação de piora nas expectativas de longo prazo e

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Page 1: Informativo Semanal de Economia Bancária fax 55 11 3031 …Informativo Semanal de Economia Bancária – Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333 – An5 7, Nº

Informativo Semanal de Economia Bancária – Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333

– An5 7, Nº. 313

1

Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333

Informativo Semanal de Economia Bancária

Sumário

Comentário Semanal ...................... 1

Crédito e Bancos .............................. 2

Calendário Semanal: Destaques ... 4

Semana Passada: Destaques ......... 5

Economia Internacional ................. 7

Indicadores Úteis .............................. 8

“Um sistema financeiro

saudável, ético e

eficiente é condição

essencial para o

desenvolvimento

econômico, social e

sustentável do País”

FOCUS

7,23 7,26

7,56

7,00

7,20

7,40

7,60

22/01/2016 29/01/2016 05/02/2016

IPCA 2016 (%)

-3,00 -3,01

-3,21

-3,30

-3,20

-3,10

-3,00

-2,90

-2,80

22/01/2016 29/01/2016 05/02/2016

PIB 2016 (% )

14,84

14,25 14,25

14,00

14,20

14,40

14,60

14,80

15,00

22/01/2016 29/01/2016 05/02/2016

Selic 2016 - Média (%a.a. )

Comentário Semanal

Data Indicadores Nacionais PeríodoConsenso de

MercadoAnterior

8-10/fev FERIADO - CARNAVAL - - -

12/fev FGV: IGP-M (1ª prévia) fev/16 1,17% 0,41%

algum impacto dos últimos dados

da produção industrial divulgados

na semana passada. Segundo o

IBGE, a produção industrial recuou

8,3% em 2015, o pior resultado da

série desde 2003 e também pior do

que a expectativa média dos

analistas de mercado.

A taxa Selic esperada para o final

deste ano permaneceu nos atuais

14,25% e para 2017 recuou de

12,75% para 12,50% ao ano.

Interessante observar que até a

semana passada, a expectativa

(mediana) do mercado era de que

o BC começaria a reduzir a taxa

Selic em março de 2017 (para 14%)

e agora está expectativa recuou

para janeiro do ano que vem,

provavelmente por conta das

seguidas pioras no nível esperado

da atividade econômica e pelo

risco (ao que parece crescente) de

deterioração do cenário externo. A

propósito, em seu depoimento na

Câmara dos Deputados, na manhã

de hoje, a presidente do FED, Janet

Yellen, voltou a mostrar

preocupação com a piora nas

perspectivas para a economia

mundial, em especial a China. O

discurso dela acabou reforçando a

expectativa do mercado de que

dificilmente o FED voltará a subir a

taxa de juros neste ano.

A pesquisa Focus desta semana

trouxe nova piora nas projeções do

mercado para inflação e nível de

atividade. A estimativa (mediana)

para o ano corrente subiu de 7,26%

para 7,56%, na sexta alta

consecutiva. Para 2017, a projeção

também subiu, de 5,80% para 6,00%,

já se aproximando do teto da

banda de flutuação estabelecida

em nosso regime de metas. De um

lado, há um certo consenso de que

as preocupações do BC com o

cenário externo e com a retração

da atividade doméstica devem

levar a uma estratégia mais

gradualista no combate à inflação,

possivelmente contribuindo para

este ajuste nas projeções.

Adicionalmente, no curto prazo, a

variação do IPCA de janeiro ficou

acima do teto das projeções do

mercado, também contribuindo

para uma piora nas expectativas

inflacionárias. Também houve piora

nas estimas do mercado para a

evolução da atividade econômica,

neste e no próximo ano. Para 2016,

o mercado trabalha com uma

retração do PIB de 3,21% (era de

3,01% na semana passada) e para

2017, o crescimento esperado

recuou ligeiramente, de 0,70% para

0,60%. Aqui também há uma

combinação de piora nas

expectativas de longo prazo e

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Informativo Semanal de Economia Bancária – Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333

– An5 7, Nº. 313

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Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

Crédito e Bancos

Resultado dos bancos do Brasil

Agenda

Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco teve lucro líquido de R$ 5,698 bilhões no

4T15, recuo de 4,2% ante o 3T15 e avanço de 3,2% ante o

4T14, com ROAE de 22,0%. Em termos recorrentes, o Itaú

Unibanco lucrou R$ 5,77 bilhões no 4T15, -5,6% ante o 3T15

e +2,0% ante o 4T14, com ROAE de 22,3%.

No 4T15, a receita com operações de crédito caiu 6,8%

frente ao 3T15, mas subiu 3,8% sobre o 4T14. Já as receitas

com derivativos e câmbio caíram 46,8% no trimestre e

4,1% na comparação anual. As despesas com PDD

caíram 52,7% na comparação trimestral e 0,8% na

comparação anual.

A carteira de crédito do Itaú Unibanco recuou 0,8% no

trimestre, mas apresentou crescimento de 4,3% em 12

meses, sendo a queda concentrado em PJ, com

variação de -1,8% no trimestre, enquanto que o segmento

de PF subiu 0,8% ante 3T15. A inadimplência do banco

subiu 0,2 p.p. no trimestre (3,5%), enquanto que o

indicador de cobertura do banco segue elevado, em

208% das operações com atraso superior a 90 dias. O

índice de Basiléia subiu de 16,1% no 3T15 para 17,8% no

4T15, reflexo também de alterações promovidas nas

circulares de risco de crédito para alinhamento às regras

internacionais.

ABC Brasil

O lucro líquido do Banco ABC foi de R$ 106,0 milhões no

4T15, crescimento de 11,0% ante o realizado em 3T15 e

28,3% acima do resultado de 4T14. O ROAE foi de 17,0%.

As operações de crédito do banco caíram 0,9% no

trimestre, mas subiram 4,7% em 12 meses, sendo que as

despesas com PDD caíram 46,3% no trimestre e subiram

11,4% anualmente. O índice de Basiléia ficou em 16,2% e

a taxa de inadimplência subiu 0,35 p.p. no trimestre,

atingindo 1,05%.

BancoData de

Divulgação

Lucro Líquido

ajustado 4T15

Banrisul 16/fev 155

Pine 18/fev -

Bco. do Brasil 24/fev 2.745

Daycoval 25/fev -

Paraná Banco 26/fev -

Indusval 10/mar -

Sofisa 13/mar -

Fonte: Bloomberg

Resultado Itau Unibanco - R$ Mi 3T14 4T14 3T15 4T15 Tri Anual

ITENS PATRIMONIAIS

Ativo Total 1.157.557 1.208.701,7 1.322.692,6 1.359.172,4 2,8% 12,4%

TVM 283.108 95.223,4 120.796,3 115.761,0 -4,2% 21,6%

Depósitos 280.975 294.773,2 300.728,7 292.610,4 -2,7% -0,7%

a Prazo 119.062 108.465,3 113.520,0 105.250,5 -7,3% -3,0%

à Vista 44.596 48.733,5 57.387,9 61.092,0 6,5% 25,4%

Poupança 113.676 118.449,4 111.450,9 111.318,8 -0,1% -6,0%

Patrimonio Líquido 90.776 95.847,7 103.352,9 106.462,4 3,0% 11,1%

DRE

Operações de crédito 17.561 18.436,3 20.531,8 19.144,0 -6,8% 3,8%

Resultado com derivativos e câmbio 13.109 13.396,7 24.131,3 12.848,3 -46,8% -4,1%

Operações de captação no mercado 20.048 (15.678,8) (21.122,7) (17.024,1) -19,4% 8,6%

Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa 14.369 (4.420,6) (9.262,3) (4.384,0) -52,7% -0,8%

Receitas de prestação de serviços 13.287 7.361,9 7.681,0 8.201,2 6,8% 11,4%

Despesas de pessoal 1.083 (4.202,6) (5.175,2) (4.835,2) -6,6% 15,1%

Administrativas 4.741 (4.252,9) (4.205,2) (4.570,7) 8,7% 7,5%

Lucro/Prejuízo do período 6.558 5.519,8 5.944,9 5.698,0 -4,2% 3,2%

LL Recorrente (R$ mi) 4.352 5.660 6.117 5.773 -5,6% 2,0%

RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE

LL por ação (R$) 0,99 0,92 1,00 0,96 (0,04) 0,04

Lcr/Aç básico antes itens extraord (recorrentes) 1,00 0,94 1,03 0,97 (0,06) 0,03

ROAE (%) 24,50 24,00 23,30 22,00 (1,30) (2,00)

ROAE Recorrente (%) 24,70 24,70 24,00 22,30 (1,70) (2,40)

ROAA Recorrente (%) 1,90 1,90 1,90 1,70 (0,20) (0,20)

Eficiencia 45,50 46,20 44,20 45,50 1,30 (0,70)

CRÉDITO

Operações de crédito¹ (R$ mi) 503.345 525.519 552.342 548.073 -0,8% 4,3%

PF 178.280 186.212 186.128 187.556 0,8% 0,7%

PJ 285.813 285.816 293.686 288.393 -1,8% 0,9%

Grandes Empresas 203.042 201.692 208.947 205.704 -1,6% 2,0%

Micro, Pequenas e Médias 82.771 84.124 84.739 82.689 -2,4% -1,7%

Exterior 39.252 53.491 72.528 72.125 -0,6% 34,8%

Despesa PDD/Carteira de crédito(%) 0,96 (0,83) (0,78) (0,83) (0,05) (0,00)

Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 5,02 5,13 6,19 6,24 0,05 1,11

Taxa de inadimplência (Atraso > 90dias) 3,20 3,10 3,30 3,50 0,20 0,40

Basiléia (%) 16,60 16,90 16,10 17,80 1,70 0,90

Cobertura > 90 dias 181,00 193,00 214,00 208,00 -6,0 15,0

Variação

Diretoria de Assuntos Econômicos

[email protected]

Rubens Sardenberg – Economista-chefe

Jayme Alves – Economista sênior

Caroline Dallava – Economista

Claudia Martins – Economista

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Informativo Semanal de Economia Bancária – Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333

– An5 7, Nº. 313

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Federação Brasileira de Bancos Av. Brig. Faria Lima 1.485

Torre Norte 15º andar 01452-002 São Paulo SP Brasil

tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

Pesquisa FEBRABAN

A Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e

Expectativas de Mercado, feita entre os dias 28 de janeiro

e 02 de fevereiro com 25 instituições financeiras, mostrou

que as projeções para a atividade econômica de 2016

seguem recuando, ainda refletindo a baixa confiança

das famílias e empresários, pelo aumento da taxa de

desemprego e pelo elevado nível da inflação corrente. A

retração prevista para o PIB se acentuou de -2,8% para -

3,0%. Para 2017, as perspectivas são de crescimento, de

0,6%.

Por setores, a maior contribuição negativa para o PIB

segue na Indústria, cuja retração projetada para 2016

piorou, ao passar de -3,6% na pesquisa anterior para -4,7%

nesta pesquisa, enquanto as expectativas para 2017

indicam recuperação, com crescimento de 0,6%; parte

relevante do desempenho do setor está relacionada aos

investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), para o

qual a projeção continua em -8,1% nesta pesquisa.

As previsões para inflação voltaram a subir. Após o IPCA

atingir 10,67% em 2015, a previsão para 2016 avançou de

6,51% para 7,10%, enquanto a previsão para o IGP-M

avançou de 6,50% para 7,20%. Para 2017, as estimativas

são de 5,75% para o IPCA e 5,50% para o IGP-M.

Em relação à taxa Selic, após fechar 2015 em 14,25% a.a.

e ser mantida estável na última reunião do Copom, a

expectativa é que a taxa permaneça no patamar atual

no fechamento de 2016. Esta é a posição mediana e

representa 65% dos economistas consultados. Uma

parcela de cerca de 15%, no entanto, ainda acredita na

possibilidade de alta na Selic nas próximas reuniões. De

outra parte, há analistas que, provavelmente estão

considerando a piora espera no cenário macro, apostam

que a taxa deve recuar até o final do ano de 2016.

Expectativas para o quadro fiscal seguem piorando,

refletindo a queda na perspectiva de crescimento

econômico, o resultado orçamentário de 2015 e a

dificuldade de implementação do ajuste fiscal. O

resultado primário esperado para 2016 passou de um

déficit de 0,6% para um déficit de 1,0% do PIB. Vale

lembrar que o déficit primário de 2015 foi de 1,9% do PIB.

Em 2017, as expectativas são de neutralidade. Por sua vez,

o déficit nominal esperado avançou de 7,5% para 8,7%

do PIB em 2016, menor que o resultado de 2015 (-10,3%).

Para 2017, espera-se um déficit nominal de 6,5% do PIB.

Para a grande maioria dos economistas consultados

(79%), os superávits primários do cenário utilizado pelo

Copom (0,5% para 2016 e 1,3% para 2017) não serão

atingidos e adicionarão mais pressão sobre a política

monetária. Por fim, a relação Dívida Líquida/PIB, que

fechou 2015 em 36% do PIB, deve ficar em 40,8% do PIB

em 2016 (40,3% na pesquisa anterior) e em 43% em 2017,

segundo as expectativas dos economistas consultados.

Em relação ao setor externo, o ajuste nas contas

permanece acelerado diante de um real mais

desvalorizado e de uma atividade interna enfraquecida.

As previsões para o superávit comercial aumentaram de

US$ 31 bi para US$ 38 bi em 2016 e estão em US$ 45,9 bi

para 2017. O déficit em transações correntes projetado

recuou ante a pesquisa anterior, de US$ 40 bi para US$ 34

bi para 2016. Para 2017, as expectativas são de um déficit

ainda menor, de US$ 30 bi. Já o Investimento direto no País

esperado passou de US$ 53 bi para US$ 51,6 bi em 2016 e

está em US$ 55 bi para 2017, financiando totalmente o

déficit externo. As reservas internacionais previstas

apresentaram ligeiro aumento em 2016, de US$ 370,7 bi

para US$ 371,0 bi e estão em US$ 374,4 bi em 2017.

A taxa de câmbio esperada para o final de 2016 ficou

praticamente estável entre as pesquisas, em R$ 4,22. Para

2017, o câmbio esperado é de R$ 4,40. As previsões para

o PIB dos EUA de 2016 se mantiveram em 2,5% e estão em

2,4% para 2017, mantendo ritmo observado em 2015.

Resultado ABC Brasil - R$ Mi 4T14 3T15 4T15 Tri Anual

ITENS PATRIMONIAIS

Ativo Total 20.740 26.488 24.212 -8,6% 16,7%

TVM 4.294 5.086 5.685 11,8% 32,4%

Depósitos 4.794 5.106 4.594 -10,0% -4,2%

à Vista 83 42 69 63,1% -16,3%

a Prazo 4.260 4.724 4.206 -11,0% -1,3%

Patrimonio Líquido 2.189 2.441 2.510 2,8% 14,7%

DRE

Operações de Crédito 325 480 335 -30,2% 3,0%

TVM 169 335 271 -19,2% 60,6%

Despesa de Captação -337 -559 -310 -44,6% -7,9%

Despesa com PDD (R$ mi) -44 -90 -49 -46,3% 11,4%

Prestação de Serviços e Tarifas 50 45 58 29,2% 17,5%

Despesa de Pessoal -41 -47 -45 -2,6% 9,9%

Desp Administrativas -24 -23 -25 5,9% 1,6%

LL(R$ mi) 82 95 106 11,0% 28,3%

RENTABILIDADE E PRODUTIVIDADE

LL por ação (R$) 0,55 0,59 0,66 0,07 0,11

ROAE Recorrente (%) 15,20 16,20 17,00 0,80 1,80

ROAA (%) 1,60 1,50 1,70 0,20 0,10

Margem Financeira Anualizada (%) 4,60 4,50 4,60 0,10 -

Eficiencia 34,70 31,50 30,60 (0,90) (4,10)

CRÉDITO

Operações de crédito¹ (R$ mi) 20.573 21.726 21.534 -0,9% 4,7%

Corporate > R$ 250MM 17.804 18.998 18.807 -1,0% 5,6%

Middle 2.769 2.728 2.728 0,0% -1,5%

Despesa PDD/Carteira de crédito(%) (0,22) 0,10 (0,22) (0,32) (0,01)

Saldo de PDD/Carteira de crédito(%) 2,00 2,40 2,90 0,50 0,90

Taxa de inadimplência (Atraso>90dias) 0,12 0,70 1,05 0,35 0,93

Basiléia (%) 14,40 14,60 16,20 1,60 1,80

Variação

2016 2017

Crescimento do PIB Total (var. %) 0,3 -3,7* -2,8 -3,0 0,6

Crescimento do PIB Agropecuário (var.%) 0,4 2,0* 1,8 1,8 2,5

Crescimento do PIB Industrial (var.%) -1,1 -6,3* -3,6 -4,7 0,6

Crescimento do PIB Serviços (var.%) 0,7 -2,4* -2,2 -2,1 0,8

PIB – Formação Bruta de Capital Fixo (var. %) -7,8 -13,7* -8,1 -8,1 1,4

Produção Industrial (var. anual %) -3,2 -8,3 -3,5 -4,5 1,5

IPCA (%) 6,41 10,67 6,51 7,10 5,75

IGP-M (%) 3,69 10,54 6,50 7,20 5,50

Taxa Selic Meta (fim de período) 11,75 14,25 14,25 14,25 12,75**

Variáveis Macroeconômicas

(mediana)

Pesquisa

anterior

Pesquisa

atual

2014jan/16

Efetivos

2015 2016

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Informativo Semanal de Economia Bancária – Semana de 8 a 12 de fevereiro de 2016 – Ano 8, Nº. 333

– An5 7, Nº. 313

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tel 55 11 3244 9800 fax 55 11 3031 4106

As projeções para o crédito em 2016 pioraram em relação

à última pesquisa: de 7,8% para 6,4%, desacelerando nas

duas modalidades, livre e direcionado, e 95% dos

economistas consultados esperam um novo crescimento

real negativo nas operações de crédito. Para 2017, os

economistas esperam ligeira aceleração para 7,9%,

voltando a apresentar um crescimento real positivo.

Após avançar 3,7% em 2015, o crédito com recursos livres

deve crescer 3% em 2016, com ligeiro recuou antes os

4,0% previstos na pesquisa anterior. Para 2017, as

expectativas são de avanço de 5,0%. O crédito

direcionado deve crescer 9,8% em 2016, mesmo ritmo

observado em 2015, mas abaixo do previsto na pesquisa

passada (11,7%). Para 2017, a previsão é de expansão de

11,1% no crédito direcionado.

No crédito com recursos livres, o crescimento previsto em

Pessoa Jurídica neste ano saiu de 3,3% para 2,7% na atual

pesquisa e está em 5,1% para 2017. Em Pessoa Física, a

expansão prevista recuou de 4,4% para 3,3% em 2016 e

está em 5,0% para 2017. Em PF, o desempenho esperado

para o financiamento de veículos piorou novamente

entre as pesquisas, de -4,4% para -9,8%. Para o crédito

pessoal (incluindo consignado), as previsões são também

de desaceleração, mas foram em menor grau: de 7,4%

para 7,2% em 2016.

Sobre a previsão para a taxa de inadimplência (Recursos

Livres), houve um ligeiro aumento em 2016, de 5,5% para

5,6%, pouco acima do patamar de 5,3% do final de 2015.

E para 2017, a previsão é de recuo da inadimplência,

para 5,2%.

Poupança

A poupança teve retirada líquida em janeiro de -R$ 12,0

bilhões, com R$ 149,6 bilhões em depósitos e saques de R$

161,6 bilhões. Em janeiro de 2015, a retirada líquida tinha

sido de R$ 5,6 bi. Desta forma, o patrimônio da poupança

encerrou janeiro com R$ 648,6 bilhões, de R$ 656,6 bi em

dez/15. Os números são reflexo da contínua piora nas

condições econômicas, em especial do mercado de

trabalho, da alta da taxa de juros e da inflação.

Calendário Semanal: Destaques Com o carnaval, poucos indicadores serão divulgados no

restante desta semana. O único destaque do calendário

doméstico é a primeira prévia do IGP-M de fevereiro, em que

se espera uma alta de 1,17%, na sexta-feira.

Em relação à agenda internacional, também poucos dados

relevantes serão divulgados. Destacamos o PIB da Zona do

Euro do 4T15, a ser divulgado na sexta-feira e que deve

mostrar um crescimento dessazonalizado de 0,3% T/T, em

linha com o trimestre anterior.

2016 2017

Taxa de Câmbio (R$ / US$ - fim de período) 2,66 3,90 4,20 4,22 4,40

Balança Comercial (US$ bilhões) -4,1 19,7 31,0 38,0 45,9

Saldo em transações correntes (US$ bilhões) -104,2 -58,9 -40,0 -34,0 -30,0

Investimento direto no país (US$ bilhões) 96,9 75,1 53,0 51,6 55,0

Reservas Internacionais (US$ bilhões) 363,6 356,5 370,7 371,0 374,5

Risco Brasil - EMBI (pontos) 259 523 367,5 406,0 348,5

Resultado Nominal (% do PIB) -6,0 -10,3 -7,5 -8,7 -6,5

Resultado Primário (% do PIB) -0,6 -1,9 -0,6 -1,0 0,0

Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 34,3 36,0 40,3 40,8 43,0

Crescimento do PIB – EUA (var.%) 2,4 2,4 2,5 2,5 2,4

CPI – EUA (var.%) 0,8 0,7 2,0 1,5 2,1

Taxa do fed funds - EUA (fim de período) 0,25 0,50 1,25 1,13 2,13

jan/16

Efetivos

2015 2016

Variáveis Macroeconômicas

(mediana)

Pesquisa

anterior

Pesquisa

atual

20142016 2017

Operações de Crédito da Carteira Total

(var. %, total do SFN)11,3 6,6 7,8 6,4 7,9

Operações de Crédito com Recursos Direcionados

(var. %, total do SFN)19,6 9,8 11,7 9,8 11,1

Operações de Crédito com Recursos Livres

(var. %, total do SFN)4,6 3,7 4,0 3,0 5,0

Operações de Crédito para Pessoas Físicas

(var. %, total do SFN com recursos livres)5,5 2,5 4,4 3,3 5,0

Operações de Crédito para Pessoas Físicas –

Crédito Pessoal (var. % , incluindo consignado)11,2 7,3 7,4 7,2 7,5

Operações de Crédito para Pessoas Físicas –

Aquisição de Veículos (var. %, incluindo leasing)-4,5 -12,7 -4,4 -9,8 -2,0

Operações de Crédito para Pessoas Jurídicas

(var. %, total do SFN com recursos livres)3,8 4,8 3,3 2,7 5,1

Taxa de Inadimplência

(acima de 90 dias, em %)4,4 5,3 5,5 5,6 5,2

2016

Efetivos

2015

Variáveis do Setor Bancário

(var. % anual)

Pesquisa

anterior

Pesquisa

atual

2014jan/16

(14.000)

(12.000)

(10.000)

(8.000)

(6.000)

(4.000)

(2.000)

0

2.000

4.000

6.000

jan

/15

fev/

15

mar

/15

abr/

15

mai

/15

jun

/15

jul/

15

ago

/15

set/

15

ou

t/1

5

no

v/1

5

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/15

jan

/16

Captação Líquida da Poupança (R$ mi)

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Semana Passada: Destaques

Inflação

O IPCA divulgado na semana passada (05), surpreendeu

o mercado ao acelerar para 1,27% em janeiro, de +0,96%

em dezembro e de +1,24% em janeiro de 2015. As

expectativas de mercado giravam em torno de uma alta

de 1,1% no mês. O resultado de janeiro foi o maior para o

mês desde 2003, quando o IPCA subiu 2,25%. Assim, o

acumulado em 12 meses saiu de 10,67% para 10,71%,

maior taxa desde novembro de 2003, quando marcou

11,02%.

Os destaques da alta de janeiro foram os grupos

Alimentação e Bebidas, com +2,28%, e Transportes, com

+1,77%. As variações dos demais grupos estão na tabela

a seguir:

Fonte e elaboração: IBGE

A expectativa do mercado para o IPCA é de alta de

7,56% para 2016 e 6,00% para 2017, segundo último

Relatório Focus, divulgado no dia 10.

Outro indicador de inflação de janeiro, também

divulgado na última sexta-feira (08), foi o Índice Geral de

Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que acelerou

para +1,53%, de +0,54% em dezembro e de 0,67% em

janeiro de 2015. O resultado ficou acima das expectativas

de mercado, de +1,30%.

A aceleração entre dezembro e janeiro foi puxada pelo

IPA (preços do atacado), que saiu de 0,33% para 1,63%.

O INCC (preços do setor de construção) também subiu,

de 0,10% para 0,40%, na mesma comparação, assim

como o IPC (preços ao consumidor), que acelerou de

0,88% para 1,78%.

Em 12 meses, o IGP-DI total acumulou alta de 11,6%.

Segue o resultado 12 meses para os componentes:

1,27

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

de

z/0

9

jun

/10

de

z/1

0

jun

/11

de

z/1

1

jun

/12

de

z/1

2

jun

/13

de

z/1

3

jun

/14

de

z/1

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/15

de

z/1

5

IPCA - IBGEVariação mensal (%)

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Para o ano fechado, o mercado espera um IGP-DI de

7,72%, conforme último Relatório Focus do Bacen,

divulgado hoje (10).

Nível de Atividade

O IBGE divulgou na semana passada (2) os dados da

produção industrial de dezembro de 2015. A indústria

recuou 0,7% em relação a novembro, na série com ajuste

sazonal, e -11,9% ante o mesmo mês de 2014, de acordo

com o IBGE. No acumulado do ano, o setor recuou 8,3%,

na maior queda da série histórica, iniciada em 2003. O

pior resultado até então havia sido observado em 2009,

de -7,1%. Com isso, ainda segundo o IBGE, a indústria

encontra-se 19,5% abaixo do nível recorde alcançado em

junho de 2013.

O resultado por categoria econômica segue abaixo:

Fonte e elaboração: IBGE

Entre setores, a retração acumulada no ano foi

disseminada, em 25 dos 26 ramos avaliados pelo IBGE.

Apenas a indústria extrativa apresentou crescimento, de

3,9%. O principal impacto negativo, segundo o IBGE, foi

de veículos automotores, reboques e carrocerias (-25,9%).

O mercado acredita que o setor continue apresentando

retração neste ano, de 4,00%, se recuperando em 2017,

cujas expectativas são de +1,50%, conforme último

Relatório Focus do Bacen, divulgado hoje (10).

Balança comercial

A balança de comercial de janeiro de 2016 registrou o

resultado positivo de US$ 923 mi, ante um déficit de US$

3,2 bi em jan/15. O saldo comercial do mês é resultado de

exportações de US$ 11,2 bilhões e importações de US$10,3

bilhões. A corrente de comércio, assim, foi de US$ 21,6

bilhões, queda de 25,9% sobre o mesmo período de 2014.

Em 12 meses, a balança comercial acumula um superávit

de US$ 23,8 bilhões. A expectativa FOCUS é que a

balança comercial feche em US$ 36,35 bi este ano.

Economia Internacional

-8,3-10,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

jan

/13

ab

r/13

jul/

13

ou

t/13

jan

/14

ab

r/14

jul/

14

ou

t/14

jan

/15

ab

r/15

jul/

15

ou

t/15

Produção mensal da indústria - IBGEVar. % últimos 12 meses

(10.000)

(5.000)

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

jan

/12

mai

/12

set/

12

jan

/13

mai

/13

set/

13

jan

/14

mai

/14

set/

14

jan

/15

mai

/15

set/

15

jan

/16

BC ac. em 12 meses (US$ mi)

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Euro

O índice PMI composto do Euro de janeiro caiu 0,7 pontos

no mês, para 53,6 pontos, ficando ligeiramente acima da

prévia anterior (53,5) e atingindo o menor resultado em

quatro meses. O resultado é consequência da queda

tanto do PMI da indústria, quanto do índice de serviços.

Ainda, o indicador mostrou riscos de deflação, em

especial do indicador de preços cobrados pelos bens e

serviços. Dos países que o compõe, a Alemanha voltou a

desacelerar, mas a Espanha atingiu um dos maiores

patamares em meses.

EUA

O índice PMI composto dos EUA recuou de 54 para 53,2

pontos em janeiro, alcançando o menor nível desde

outubro de 2013, sendo reflexo da queda do PMI de

serviços de 54,3 para 53,2 pontos e o menor número de

novos negócios. Na margem, os indicadores continuaram

acima do valor neutro, ainda sugerindo crescimento da

atividade.

China

A economia chinesa continua em desaceleração - o

índice PMI da indústria de transformação recuou de 49,7

para 49,4 pontos em janeiro, ficando abaixo das

expectativas (49,6). O resultado derivou da queda de

novos pedidos, sugerindo uma demanda fraca. Ainda

foram divulgados dados fiscais de 2015, que mostraram as

despesas crescendo 15,8% e as receitas 8,4%, atingindo

um déficit fiscal de 3,5% do PIB, ante déficit de 2,1% 2014.

Mesmo com estes resultados, há uma sinalização de

manutenção dos estímulos à economia.

Ações

Mês Ano

Ibovespa IBOV 0,5% 0,5% -6,4%

IFNC IFNC 0,1% 0,1% -3,9%

Petrobras PETR4 -6,2% -6,2% -32,2%

Vale VALE5 7,6% 7,6% -24,0%

BTG BBTG11 -1,5% -1,5% 10,3%

Santander SANB11 3,8% 3,8% -15,6%

Itaú Unibanco Pn ITUB4 -0,6% -0,6% -5,8%

Itaú Unibanco On ITUB3 1,3% 1,3% -6,8%

Bradesco Pn BBDC4 7,6% 7,6% 1,3%

Bradesco On BBDC3 6,6% 6,6% 1,9%

Bco. Do Brasil BBAS3 -1,2% -1,2% -7,1%

BIC BICB4 0,0% 0,0% 0,0%

Banrisul BRSR6 5,4% 5,4% -20,0%

Daycoval DAYC4 0,0% 0,0% -0,3%

ABC ABCB4 9,9% 9,9% 2,5%

Sofisa SFSA4 44,6% 44,6% 83,4%

Pine PINE4 -3,3% -3,3% -6,7%

Paraná Banco PRBC4 5,7% 5,7% -5,7%

Indusval IDVL4 -2,0% -2,0% -3,9%

Empresa

BANCOS

CódigoVariação

Semanal

Variação acumulada

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Indicadores Úteis

Var. (p.p.)

semanal e mensal

Meta Selic (% a.a.) 14,25 14,25 14,25 0 p.p./ 0 p.p.

Juros DI de Janeiro de 2017 (%a.a.) 14,56 14,52 15,60 0,04 p.p./ -1,04 p.p.

Juros DI de Janeiro de 2018 (%a.a.) 15,23 15,17 16,21 0,06 p.p./ -0,98 p.p.

Juros US$ 180 dias (Swap cambial – taxa % anualizada) 3,06 2,97 3,19 0,09 p.p./ -0,13 p.p.

Juros US$ 360 dias (Swap cambial – taxa % anualizada) 3,53 3,83 4,05 -0,3 p.p./ -0,53 p.p.

Taxa de câmbio (Ptax) 3,90 4,00 4,01 -2,4% / -0,2%

Fed Funds (%) 0,50 0,50 0,50 0 p.p./ 0 p.p.

T-BOND (10 anos - %) 1,84 1,92 2,24 -0,09 p.p./ -0,4 p.p.

T-BOND (30 anos - %) 2,67 2,74 3,00 -0,08 p.p./ -0,33 p.p.

Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil

Indicadores do Mercado 05/02/16 29/01/16 05/01/16

5/2/16 29/1/16 22/1/16 Tendência* 5/2/16 29/1/16 22/1/16 Tendência*

IPCA (%) 7,56 7,26 7,23 6,00 5,80 5,65

PIB (% de crescimento) -3,21 -3,01 -3,00 0,60 0,70 0,80

Meta Selic - media do ano (%a.a.) 14,25 14,25 14,84 12,50 12,75 12,99

Fonte: Banco Central do Brasil

* comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen

2016 2017FOCUS – Indicadores Selecionados

Indicadores de Crédito – Evolução Recente Var.

(Nova Metodologia) (mensal e 12 meses)

Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 3.216,9 3.174,9 3.017,5 1,3% / 5,2%

Saldo das Operações de Crédito Total com PF (R$ bi) 1.509,7 1.500,5 1.412,1 0,6% / 6,3%

Saldo das Operações de Crédito Total com PJ (R$ bi) 1.707,2 1.674,3 1.605,4 2% / 4,3%

Taxa Média de Inadimplência Total (%) – SFN 3,4 3,4 2,7 0 p.p./ 0,7 p.p.

Taxa Média de Inadimplência PF (%) – SFN 4,2 4,2 3,7 0 p.p./ 0,5 p.p.

Taxa Média de Inadimplência PJ (%) - SFN 2,6 2,6 1,9 0 p.p./ 0,7 p.p.

Spread Bancário (Nova Metodologia) dez-15 nov-15 dez-14 Var.(p.p.)Mensal

Spread Bacen Total (p.p.) – SFN 18,7 19,4 14,9 -0,7

Spread Bacen PF (p.p.) – SFN 26,6 27,4 21,5 -0,8

Spread Bacen PJ (p.p.) – SFN 9,9 10,5 8,1 -0,6

Fonte: Banco Central do Brasil

dez-15 nov-15 dez-14