reflexão da visita á texla dia 03 02-2011

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VISITA À EMPRESA TEXLA NO CARREGAL DO SAL NO MÓDULO: ERGONOMIA DO TRABALHO TRABALHO REALIZADO POR: JOANA MARTINS FORMADORA: PAULA NEVES.

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Page 1: Reflexão da visita á texla dia 03 02-2011

VISITA À EMPRESA TEXLA NO CARREGAL DO SAL

NO MÓDULO: ERGONOMIA DO TRABALHO

TRABALHO REALIZADO POR: JOANA MARTINS

FORMADORA: PAULA NEVES.

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No dia 3 de Fevereiro de 2011 visitamos a empresa TEXLA que fica situada no Carregal do sal.

Esta visita foi no âmbito do módulo de ergonomia no trabalho e teve como objectivo a aplicação prática dos conteúdos adquiridos no módulo de ergonomia, avaliar situações de todos os processos na empresa e no final fazer um relatório da visita enumerando as situações como o ruído as vibrações, o conforto térmico entre outras.

A visita foi guiada por um colaborador responsável, o senhor João Santos.

A empresa TEXLA, é uma empresa certificada, multinacional. A sede é na Suécia, e tem várias filiais; Republica Checa, Bélgica e Portugal. Esta empresa transforma tecidos para automóveis, como bancos, portas, tejadilhos etc, 90% do produto é para exportação.

As matérias-primas utilizadas são tudo tecidos sintéticos, como o poliéster, espumas, napas etc. Trabalha para empresas como a VOLVO, CITROÊN, PEUGEOT, RENAULT, OPEL, SABRE.

A TEXLA Portugal tem 17 colaboradores de momento, que trabalham 8 horas diárias fixas, fazem um trabalho rotativo com o objectivo de não criar rotinas e se algum dia existir alguma quebra estarem aptos e à vontade para qualquer posto de trabalho.

A empresa não tem tido acidentes de trabalho nem baixas.

Com alguma frequência fazem testes a luminosidade, ao ruído, ás partículas e as vibrações.

A empresa não tem um técnico de segurança e higiene a tempo inteiro e por isso nomeou um trabalhador que é o elo de ligação entre a empresa e os serviços externos contratados.

Todos os trabalhadores têm formação de segurança e higiene no trabalho, de primeiros socorros e alguns de condução de empilhadores.

O senhor João quis deixar bem claro que a empresa aposta na segurança no trabalho.

Também todos os anos os colaboradores fazem exames médicos.

A visita começou por uma breve apresentação na sala de reuniões, mas antes ainda na rua foi-nos dado o plano de emergência da fábrica e explicado como proceder em caso de incêndio (documento esse que junto em anexo) a seguir fomos visitar a fábrica onde nos foi explicado todo o processo de todos os postos de trabalho, verifiquei algumas anomalias como as tesouras nos bolsos com risco de corte caso exista uma queda, não havia muito cuidado no contacto com a máquina como por exemplo passavam por

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debaixo desta. Também para movimentar a máquina central é exigido um grande esforço. Verifiquei também que existem oscilações térmicas dentro da empresa.

Todos os colaboradores têm botas de protecção.

Foi-nos explicado que caso exista um incêndio nos queimadores (onde há a fusão dos tecidos), é accionado o alarme e existe uma descarga de CO2 a – 78ºC. Neste caso assim que o alarme é accionado todos os trabalhadores tem de se afastar pois existe o perigo de morte devido à elevada quantidade de CO2.

Visitámos também o armazém de matérias-primas e verifiquei que não existia um controlo de incêndios embora exista um portão blindado que quando soa o alarme de incêndio esse fecha automaticamente.

Também os bombeiros têm a ficha técnica de todos os produtos, sabendo que caso exista um incêndio estes já sabem as características dos produtos, podendo serem mais eficazes no combate.

Visitámos também o laboratório da empresa, onde nos foi explicado praticamente todo o seu funcionamento. Constatei que é um lugar com alguns perigos, tais como vibrações, risco de queda de objectos, riscos abrasivos e esmagamento. Também a sua temperatura era muito quente. O laboratório estava bem organizado. Passámos á parte do armazém de cargas e descargas, que estava bem sinalizado inclusive as passagens para peões.

Fui uma visita muito interessante e bem conseguida, pois foi bem explicada e deu para começarmos a ter contacto com o mundo real, ou seja com os problemas em concreto. Também nos permite ter uma maior percepção do mundo laboral, gostei especialmente da parte dos queimadores, pois não fazia qualquer ideia de qual era o processo de fabrico.