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Página | 0 Tema Pagina Fórum Social Temático, em Porto Alegre/RS. 02 Justiça do Trabalho aplica convenções da OIT contra conduta antissindical 03 Obras da construção civil com duração de mais de seis meses terão representação 04 Condições de trabalho na construção civil 05 Seminário: reforma política" em São Paulo 06 Diretor da NCST visita à sede do SINPLALTO 07 A nova central e ciclo de debates: pela produção e pelo o emprego, contra a desindustrialização 8 e 9 A contribuição sindical é imperativa para a sequencia do movimento sindical brasileiro 10 e 11 Saúde e segurança do trabalhadores 12 e 13 Aplicação da lei 12.506 de 11 de outubro de 2011 relativa ao prévio 14 a 20 Fundada a Federação Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Região Sudeste 21 e 22 Autonomia e liberdade sindical e a prestação de contas 23 e 24 Nova central realiza reunião com deputados da comissão do trabalho 25 e 26 Centrais apresentam documento conjunto na rio+20 27 e 28 Reunião de negociação do transporte de cargas 29 Centrais unidas por um mundo sustentável com Trabalho Decente 30 I jornada nacional de debates - Setor Público 31 Coletivo de saúde da NCST/MG 32 Que nós unamos à reação legítima das centrais diante da conduta desrespeitosa 33 O secretário de saúde Rui Moreira, em viagem a São Paulo, esteve no SINDCUMINTARIO 34 Reunião das Entidades Filiadas e Diretoria Coronel Fabriciano 35 Posse no SITICOM de Carandaí/MG 36 Vigilantes denunciam más condições de trabalho 37 A reforma da CLT 38 Rodoviários pode colocar risco a população 39 e 40 Curso preparatório para a conferência nacional do trabalho decente 41 Serra critica posição da CUT em relação aos réus do mensalão. 42 Federação e sindicato da construção e do mobiliário de Itabira visitam a NCST/MG 43 e 44 Na I conferência do trabalho decente 46 a 57

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Tema Pagina

Frum Social Temtico, em Porto Alegre/RS. 02 Justia do Trabalho aplica convenes da OIT contra conduta antissindical 03 Obras da construo civil com durao de mais de seis meses tero representao 04 Condies de trabalho na construo civil 05 Seminrio: reforma poltica" em So Paulo 06 Diretor da NCST visita sede do SINPLALTO 07 A nova central e ciclo de debates: pela produo e pelo o emprego, contra a desindustrializao 8 e 9 A contribuio sindical imperativa para a sequencia do movimento sindical brasileiro 10 e 11 Sade e segurana do trabalhadores 12 e 13 Aplicao da lei 12.506 de 11 de outubro de 2011 relativa ao prvio 14 a 20 Fundada a Federao Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Regio Sudeste 21 e 22 Autonomia e liberdade sindical e a prestao de contas 23 e 24 Nova central realiza reunio com deputados da comisso do trabalho 25 e 26

Centrais apresentam documento conjunto na rio+20 27 e 28 Reunio de negociao do transporte de cargas 29 Centrais unidas por um mundo sustentvel com Trabalho Decente 30 I jornada nacional de debates - Setor Pblico 31 Coletivo de sade da NCST/MG 32 Que ns unamos reao legtima das centrais diante da conduta desrespeitosa 33 O secretrio de sade Rui Moreira, em viagem a So Paulo, esteve no SINDCUMINTARIO 34 Reunio das Entidades Filiadas e Diretoria Coronel Fabriciano 35 Posse no SITICOM de Caranda/MG 36 Vigilantes denunciam ms condies de trabalho 37 A reforma da CLT 38 Rodovirios pode colocar risco a populao 39 e 40

Curso preparatrio para a conferncia nacional do trabalho decente 41 Serra critica posio da CUT em relao aos rus do mensalo. 42 Federao e sindicato da construo e do mobilirio de Itabira visitam a NCST/MG 43 e 44 Na I conferncia do trabalho decente 46 a 57

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Filiao do Sind. dos Serv. Pb. municipais (pontal-sp),marcando assim a milsima filiao NCST 58 Aconteceu a posse da nova gesto do Conselho de Sade de Belo Horizonte 59 Contribuio Assistencial 60 a 63 Ato Sobre a campanha do Piso Mnimo Estadual 64 Audincia Pblica sobre o Piso Salarial Estadual 65 e 66 Campanha Salarial Auditores-Fiscais 67 A Nova Central visita o STI Qumicos de Barbacena (recm-filiado) 68 Ciclo de Debates Arax. 69 e 70 Manifestao dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte de Valores 71 e 72 Seminrio Tabela de Categorias Sindicais 73 e 74 Dupla Funo: mais uma tentativa de precarizao do trabalho 75 a 77 Ciclo de Debates Juiz de Fora 78

Reunio das Entidades filiadas e Diretoria em Arax 79 e 80 Seminrio Estadual de Comunicao da Nova Central RJ 81 Ciclo de Debates Montes Claros. 82 a 85

Novas Entidades Filiadas 86 e 87

Feliz Natal 88

Mensagem do ano 89

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Frum Social Temtico, em Porto Alegre/RS.

A NOVA CENTRAL MINAS GERAIS, atravs de seu Diretor: RUI MOREIRA, participa da Marcha de abertura do Frum Social Temtico, em Porto Alegre/RS. Com a presena do presidente Nacional Jos Calixto Ramos, milhares de participantes de diversas partes do Brasil e tambm outros pases, foi realizada em 24 de janeiro a Marcha de Abertura do Frum Social Temtico, cujos debates centrais sero: a crise capitalista, justia ambiental com grande enfoque a RIO +20, que acontecer em junho de 2012.

Mais informaes: www.fstematico2012.org.br

http://www.fstematico2012.org.br/

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Justia do Trabalho aplica convenes da OIT contra conduta antissindical

23/2/2012 - A Justia do Trabalho utilizou duas convenes da Organizao Internacional do Trabalho (OIT) para condenar a Companhia Minuano de Alimentos por prtica antissindical na demisso de um trabalhador que participou de greve. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho no conheceu de recurso da empresa e manteve deciso do Tribunal Regional do Trabalho da 12 Regio (SC) que condenou a companhia indenizar o ex-empregado com o pagamento em dobro das verbas trabalhistas (salrios, frias, 13 salrio, etc.). O relator, ministro Vieira de Mello Filho, assinalou que, embora ainda no seja habitual no Direito do

Trabalho, a utilizao de normas internacionais ratificadas pelo Congresso Nacional est consagrada e no h dvidas quanto sua vigncia e eficcia. O TRT-SC usou como fundamento para a condenao a Lei n 9.029/95 e na Conveno n 111 da OIT. Os dois dispositivos probem prticas discriminatrias nas relaes de trabalho. No

exame do recurso de revista, o ministro Vieira de Mello Filho observou que, sem prejuzo da aplicao da Conveno n 111, que trata da discriminao em matria de emprego e profisso, a questo tratada no processo se refere diretamente a outra norma internacional, a

Conveno n 98 da OIT, ratificada pelo Decreto Legislativo n 49/52, que garante o direito de sindicalizao e de negociao coletiva. "De acordo com o artigo 1 dessa Conveno, todos os trabalhadores devem ser protegidos de atos discriminatrios que atentem contra a liberdade sindical, no s referentes associao ou direo de entidades sindicais, mas tambm quanto participao de atos reivindicatrios ou de manifestao poltica e ideolgica", ressaltou. O autor da ao prestou servio na Minuano como auxiliar de frigorfico de maio de 2005 a

abril de 2007, quando foi demitido por justa causa junto com um grupo de 19 pessoas, afastadas depois de participarem de movimento grevista iniciado por atraso no pagamento de salrios. O juzo da 1 Vara do Trabalho de Jaragu do Sul (SC) no acolheu a tese de discriminao defendida pelo trabalhador, mas transformou a dispensa por justa causa em imotivada, garantindo ao trabalhador todos os direitos decorrentes desse tipo de afastamento. A sentena condenou ainda a empresa ao pagamento de indenizao por dano moral, no valor

de R$ 3 mil, devido s humilhaes sofridas pelo trabalhador no processo de demisso,

quando teve de sair das dependncias da companhia escoltado por seguranas. O TRT-SC, ao acolher recurso do ex-empregado, acrescentou condenao a indenizao com

base no artigo primeiro da Lei n 9.029/95, que cita especificamente as discriminaes por "sexo, origem, raa, cor, estado civil, situao familiar ou idade". Embora a participao em

greve no esteja especificada na lei, o TRT entendeu que, devido aos dispositivos da Constituio que tratam da dignidade da pessoa humana e Conveno n 111 da OIT, que cuida mais diretamente do tema, a norma legal no poderia ser considerada textualmente,

devendo abranger tambm esse tipo de discriminao.A empresa recorreu ao TST com o argumento de que o Regional extrapolou ao utilizar a lei para combater uma discriminao que no consta nela. A tese, porm, no foi aceita pela Primeira Turma do Tribunal. Para o ministro

Vieira de Mello Filho, a deciso do TRT, que aplicou analogicamente a Lei n 9.029/95 para punir e coibir o ato antissindical, "revela a plena observao do princpio da liberdade sindical e

da no discriminao, em consagrao eficcia plena do artigo 1 da Conveno n 98 da

OIT, no sentido de promover a proteo adequada contra quaisquer atos atentatrios liberdade sindical". A deciso foi unnime.(Augusto Fontenele e Carmem Feij)Processo: RR -

77200-27.2007.5.12.0019 Fonte:(http://www.tst.gov.br/)

http://ext02.tst.jus.br/pls/ap01/ap_red100.resumo?num_int=417924&ano_int=2008&qtd_acesso=8473929&novoportal=1http://ext02.tst.jus.br/pls/ap01/ap_red100.resumo?num_int=417924&ano_int=2008&qtd_acesso=8473929&novoportal=1http://www.tst.gov.br/web/guest/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/justica-do-trabalho-aplica-convencoes-da-oit-contra-conduta-antissindical?redirect=http%3A%2F%2Fwww.tst.gov.br%2Fweb%2Fguest%2Fnoticias%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_89Dk%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-2%26p_p_col_count%3D1http://ncstmg.org.br/plus/plusimage/noticias/not_popup/site_tst.jpg

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Obras da construo civil com durao de mais de seis meses

tero representao

02/03/2012 Um acordo assinado hoje (1) entre governo, entidades empresariais e centrais sindicais permitir a instalao de representao sindical em obras da construo civil com durao acima de seis meses. A

composio da representao sindical depender do nmero de trabalhadores na obra. O representante dos trabalhadores ter mandato de seis meses.

A representao sindical faz parte do Compromisso Nacional para Aperfeioar as Condies de Trabalho na Indstria da Construo, que busca melhorar as condies de trabalho nos canteiros de obras do pas. A cerimnia foi no

Palcio do Planalto. O acordo estabelece diretrizes nas reas de sade e segurana no trabalho,

como preveno de acidentes e doenas relacionadas ao trabalho, uso de equipamentos de proteo e acompanhamento da sade dos operrios. Para estimular mecanismos legais de recrutamento e seleo dos

trabalhadores, a inteno que isso ocorra por meio do Sistema Nacional de Emprego (SINE), com o fortalecimento de sua estrutura em todo o pas,

eliminando assim a figura dos intermediadores, os chamados gatos. Na qualificao profissional, h medidas para elevar a escolaridade, aes de certificao profissional e valorizao dos processos de inovao tecnolgica.

As medidas para assegurar boas condies de trabalho esto relacionadas a questes como piso salarial, benefcios, jornada, condies de transporte,

alojamento e alimentao. O compromisso nacional tambm prev aes para reduzir o impacto nas comunidades dos locais onde se instalam grandes obras como combate

prostituio, ao trfico de drogas e explorao de crianas e adolescentes, alm de aes de segurana pblica e contratao de mo de obra local.

O documento, construdo em conjunto por centrais sindicais, entidades empresariais e representantes do governo sob a coordenao da Secretria-geral da Presidncia da Repblica. O compromisso no substitui os acordos e

convenes coletivas e de livre adeso por parte das empresas. As discusses comearam em maro do ano passado, aps manifestaes e

greves de operrios nas obras das usinas hidreltricas Jirau e Santo Antnio, em Rondnia.

Durante a cerimnia, tambm foi instalada a Mesa Nacional Permanente para o Aperfeioamento das Condies de Trabalho na Indstria da Construo, que ir acompanhar o cumprimento do compromisso

Fonte: fetraconspar.org.br

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Aperfeioamento das condies de trabalho na indstria da

construo civil agora um compromisso nacional

07/03/2012 O presidente da Nova Central, Jos Calixto Ramos, ao lado da presidente

Dilma Rousseff, participou da cerimnia de assinatura do Compromisso Nacional para

Aperfeioar as Condies de Trabalho na Indstria da Construo.

A assinatura das centrais, aps mais de um ano de negociaes, firmou o acordo

para a criao da Mesa Nacional Permanente, de carter tripartite, para acompanhar

o compromisso.

Na ltima quinta-feira (01/03), o presidente da Nova Central, Jos Calixto Ramos,

juntamente com as demais centrais sindicais e os representantes da classe patronal

participaram, no Palcio do Planalto da cerimnia de assinatura do compromisso

nacional de aperfeioamento das condies de trabalho na indstria da construo.

Um acordo assinado entre centrais sindicais, governo e entidades empresariais que

permitir a instalao de representao sindical em obras da construo civil com

durao acima de seis meses. Este um momento histrico para a classe

trabalhadora, para os empresrios e para o governo federal, pois chegamos a um

denominador comum. uma grande vitria, no apenas para os trabalhadores, mais

para toda a populao brasileira, declara Jos Calixto, presidente da Nova Central

Sindical de Trabalhadores.

Na ocasio tambm foi assinado o decreto que cria a Mesa Nacional Permanente para

a melhoria das condies de trabalho na indstria da construo, que ir acompanhar

e avaliar o cumprimento do compromisso. Estamos celebrando um acordo tripartite

e ele cria um novo paradigma nas relaes entre trabalhadores, empresrios e

governo, fruto do dilogo de quase um ano e facilitado pelo perodo de estabilidade

poltica, distribuio de renda e crescimento econmico que vivemos. Aproveito para

parabenizar o papel importante desempenhado pelas lideranas da classe

trabalhadora

Entre as aes fixadas no Compromisso Nacional esto a garantia de boas

condies de trabalho, a formao profissional com fortalecimento da estrutura do

Sistema Nacional de Emprego (Sine) em todo pas. O aumento da escolaridade

certificao profissional, formao em temas como cidadania e direitos do

trabalhador e valorizao dos processos de inovao tecnolgica. Alm dos temas de

sade e segurana e representao sindical no local de trabalho tambm esto no

plano para os trabalhadores.

vlido lembrar que o compromisso no substitui acordos e convenes coletivas,

mas sim, representa um avano e amplia as garantias legais, estabelecendo

condies especficas de trabalho, sade, segurana e representao sindical

diretamente no local de trabalho.

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Marilene Aparecida Guilherme e Maria Deide dos Reis Alves,

participam do Seminrio: Reforma Poltica" em So Paulo/SP.

07/03/2012 Com objetivo de debater a ampliao da participao feminina nos

espaos de poder, o Frum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais

Sindicais abriu o Maro Mulher com a realizao de um Seminrio sobre Reforma

Poltica.

A atividade aconteceu dia 02 de maro, no auditrio da Cmara Municipal de So

Paulo. Participaram do seminrio dirigentes sindicais de varias entidades e alguns

dos movimentos sociais destacamos a participao das companheiras Marilene

Aparecida Guilherme e Maria Deide dos Reis Alves da NCST-MG.

A mesa de abertura foi composta pelas as secretrias nacionais das centrais

sindicais, Vereador Cludio Prato do PDT-SP e pelo presidente da NCST-SP, Luiz

Gonalves que em suas palavras afirmou que "as mulheres devem atuar de forma

igualitria aos homens em todos os setores produtivos da sociedade, e que a

entidade compe com satisfao a somatria de aes com as demais centrais pela

justia social". Tambm fizeram uso da palavra na abertura, Jolson Cardoso,

secretrio de Poltica Sindical e Relaes Institucionais da CTB, e Paulo Sabia da

CGTB.

A Secretaria Nacional da NCST, Snia Zerino destacou a importncia da participao

feminina na poltica, o debate sobre estas questes, que so fundamentais para a

melhoria da sociedade j que tudo esta diretamente ou indiretamente relacionado

poltica.

Esteve palestrando, a Deputada Federal, Janete Piet (PT-SP), a chefe de gabinete

da Deputada Federal Luiza Erundina, Muna Zen e a Secretria da Mulher do PCdoB,

Ana Martins.

Para Ana a realizao de atividades como esta so de extrema importncia para

preparar e politizar as mulheres para que possam assumir o seu papel no cenrio

poltico brasileiro.

Janete Piet ressaltou a necessidade e a importncia da reforma poltica. Hoje as

mulheres representam 52% da populao brasileira que ainda so timidamente

representadas nos cargos Executivos e Legislativos. Atualmente na Cmara dos

Deputados em Braslia so 513 parlamentares e destes apenas 48 so mulheres.

Muna Zen, falou tambm da sub-representao das mulheres nas esferas de poder.

Estamos participando de um seminrio numa casa legislativa na qual no temos

sequer 10 % de representao. O processo eleitoral de 2012 se apresenta como um

desafio, de ampliar a participao de mulheres no espao de poder. inconcebvel

ainda que existam municpios onde nunca houve representao feminina.

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Diretor da NCST visita sede do Sinplalto

10/04/2012 O presidente do Sindicato dos Servidores Pblicos Municipais de Arax e Regio (Sinplalto), Hely Aires, recebeu a visita do diretor da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Valrio Schettino Valente, que esteve na regio participando

de fundao do Sindicato Intermunicipal dos Empregados no Comrcio de Ibi, Campos Altos e Pratinha (Sindecicap) e realizando uma visita ao sindicato dos motoristas. O encontro fez parte de um pedido do presidente na NCST-MG, Antonio da Costa Miranda, e do diretor financeiro da Central, Joo Domingos dos Santos, que

so amigos pessoais do presidente do Sinplalto. De acordo com Valente, visitar o Sinplalto foi uma questo de reconhecimento ao

trabalho realizado. Nosso companheiro Hely vem fazendo um belssimo trabalho sindical na regio. Ns sabemos que o Sinplalto filiado a Fora Sindical, mas sabemos valorizar os companheiros de luta sindical. Temos acompanhado o trabalho do Sinplalto e ficamos impressionados com a grande responsabilidade do sindicato dos servidores pblicos durante dois dias que tivemos aqui em Arax. Acompanhamos a luta do presidente Hely Aires em relao ao piso nacional da Educao e a questo da gratificao proposta pelo executivo aos profissionais

cirurgies dentistas. Alm disso, o Sinplalto tem uma sede bem estruturada e mantm convnios mdicos e odontolgicos para os seus filiados. Tudo isso mostra que o sindicato est em crescimento constante e em luta na busca da valorizao do servidor. Para ns da NCST importante buscar entrelaar esses contatos a nossa luta e valorizar o trabalhador. Independe da central de categoria, trabalhamos para uma unificao das lutas sindicais, ressalta Valente.

Segundo o presidente do Sinplalto, Hely Aires, receber um representante da Nova

Central um orgulho qualquer lder sindical. Estamos trabalhando para sempre mostrar nosso trabalho s autoridades sindicais e, principalmente ao servidor. bom que os movimentos sindicais no fiquem somente nos grandes centros. Temos grandes lideres no interior do Brasil e, principalmente, em Minas Gerais. O nosso trabalho parte de um desafio constante que conquistar e manter a confiana do nosso companheiro servidor pblico.

As centrais sindicais, depois do reconhecimento do governo Lula, tem um grande papel no movimento sindical. Hoje as seis principais centrais, CUT, Fora Sindical, NSCT,UGT,CGTB,CTB e a novata CSP, vem somar foras ao movimento sindical. Claro que sempre devemos ficar atentos ao trabalho das mesmas e a sustentabilidade que oferecem aos sindicatos filiados, destaca Hely.

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A Nova Central e Ciclo de Debates: pela produo e pelo o

emprego, contra a desindustrializao

12/04/2012 A Nova Central e Ciclo de Debates :pela produo e pelo o emprego,

contra a desindustrializao

O Ciclo de Debates, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Em defesa da

Produo e do Emprego, contra a Desindustrializao, ocorreu nesta quinta-feira dia

12 de abril.

A realizao do Ciclo deu-se com um requerimento do Deputado Celinho do Sinttrocel

Vice Presidente da NCST-MG para se fazer uma Audincia Pblica. E que teve

como intuito discutir possibilidades que permitam frear a desindustrializao, que j

vem afetando os mais diversos setores da indstria.

O Ciclo de Debates consistiu em duas partes, mobilizando 2.000 pessoas. A primeira

foi um ato pblico, em frente ao Banco Central exigindo a reduo de juros. Ao final,

os participantes se dirigiram em passeata at a Assembleia para o Ciclo de Debates

propriamente dito.

Dentre as pessoas presentes, estavam sindicalistas e representantes de entidades

como a FIEMG (Federao das Indstrias de Minas Gerais), Abimaq (Associao

Brasileira de Mquinas e Equipamentos), DIEESE (Departamento Intersindical de

Estatstica e Estudos Socioeconmicos), CTB (Central dos Trabalhadores e

Trabalhadoras do Brasil), ABIT (Associao Brasileira Indstria

Txtil e de Confeco), UNE (Unio Nacional dos Estudantes), UEE (Unio Estadual

dos Estudantes) e outras. Tambm se fizeram presentes deputados federais e

estaduais, vereadores da capital e do interior, estudiosos e intelectuais da reas e

representantes do Governo do Estado e de rgos e instncias pblicos.

Coube Nova Central representar os trabalhadores e suas entidades na mesa de

abertura do e

vento. Jos Reginaldo Incio, Secretrio regional da Confederao Nacional dos

Trabalhadores na Indstria (CNTI) e dirigente da NCST-MG, mostrou-se preocupado

com as recentes medidas do Governo Federal e alertou que a cada 1% de

desonerao da folha, h uma perda de R$ 4,9 bilhes na Previdncia

comprometendo o mais importante instrumento de distribuio de renda do Pas.

Depois, vem os tais especialistas falar em rombo e privatizao, informou.

Reginaldo, criticou a perda de qualidade do emprego: o crescimento do consumo

no foi acompanhado pela gerao de vagas na indstria. Alm disso, tem sido

gerados empregos precrios. Esto usando de modo irregular o contrato temporrio

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de trabalho, o que atinge diretamente o trabalhador com menos qualificao gerando

alta rotatividade de mo-de-obra, constatou.

Jos Reginaldo Incio tratou tambm da precarizao do trabalho. Para ele,

persistem altos ndices de informalidade no trabalho, sendo que o governo s tem

atuado na formalizao da informalidade. Outro problema, so os baixos salrios,

com 70% dos novos empregos oferecendo remunerao abaixo de 2 salrios

mnimos H tambm certa instabilidade no emprego, gerada pela predominncia de

vagas de, no mximo, 4 anos. Outro fator que contribui para tornar precrio o

trabalho do brasileiro, segundo o dirigente, a terceirizao.

Em seu pronunciamento, Celinho do Sinttrocel levantou que preciso buscar

solues a curto, mdio e longo prazo. E afirmou que preciso pensar e repensar

nas grandes causas desta situao e de seu agravamento.

E ainda chamou ateno s medidas que deveriam ser tomadas para interromper a

desindustrializao, como uma poltica industrial que controle e substitua

importaes.

No que diz respeito as reivindicaes, Celinho foi claro ao dizer que o Pas ao

exportar matria-prima e comprar produto industrializado, com maior poder

agregado, acaba por destruir a indstria localizada no territrio nacional.

Ao final, o Deputado inferiu que medidas como as citadas anteriormente

provavelmente se chocaro com pensamentos conservadores e vo contrariar

interesses poderosos. E afirmou que apesar disso, esta a hora de colocar as

necessidades de nossa gente em primeiro lugar. E isso requer ousadia e

determinao, como ousados so os sonhos que temos e com a luta dos

trabalhadores, sero construdos.

Para o Vice-presidente da Nova Central de Minas Gerais, David Elide Silva, o

momento foi histrico, pois marcou a unidade de empresrios e trabalhadores em

prol de temas de interesse nacional. "Tanto os empresrios, como os trabalhadores

precisam de juros baixos e de poltica industrial descente, de longo prazo, que

garanta empregos e direitos para os trabalhadores."

Os sindicalistas e trabalhadores presentes foram unnimes ao afirmar que a unidade

conquistada neste momento no passa, em momento, algum pela aceitao de

retirada de direitos ou de afronta aos interesses nacionais.

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A CONTRIBUIO SINDICAL IMPERATIVA PARA A SEQUENCIA DO MOVIMENTO

SINDICAL BRASILEIRO

QUEM DESEJA O SEU FIM NAVEGA NA DIREO CONTRRIA!

Alfredo Brando

19/04/2012 J h algum tempo vemos com tristeza e desalento a Central nica dos

Trabalhadores CUT, fazer movimentos contra a cobrana da Contribuio Sindical; esses

movimentos se transformaram agora numa acirrada campanha daquela central contra a

Contribuio Sindical.

Se os movimentos contrrios de antes se dirigiam ao prprio segmento sindical, a

representaes do Ministrio do Trabalho ou setores perifricos do sindicalismo, desta feita a

campanha ganha outra dimenso, eis que dirigida sociedade brasileira como um todo.

No h que se deixar que uma entidade - que de NICA, s tem o nome falar inverdades ao

pas impunemente, falseando dados, valendo-se de argumentos ideolgicos ultrapassados, j

que, com toda certeza, a Contribuio Sindical no , nem de longe, o verdadeiro mal de

tantas coisas equivocadas hoje existentes no movimento sindical.

Os argumentos da CUT embutem interesses escusos, daqui e de outras paragens e,

certamente no caminha na direo do fortalecimento do sindicalismo brasileiro.

H que se contrapor de forma enrgica CUT, que deseja na verdade privatizar o movimento

sindical num momento difcil para os trabalhadores, j que, reconhecidamente, a central que

se aliou na primeira hora a um partido poltico, o PT, e depois de conquistar entidades do

sistema confederativo ou de criar institutos paralelos, quando no conseguiam seu intento pelo

voto, ficou forte, mas sobretudo pela sua relao direta com o Governo.

Tanto que nas principais mesas de negociaes desta poca, a maior parte dos sindicalistas

que se sentam para representar os trabalhadores de um lado da mesa, veem, do outro lado,

seus antigos colegas de Sindicato, da CUT e do PT, em situaes inusitadas, para muitos,

promscuas, vez que os interesses de governos so colocados acima dos interesses dos

trabalhadores pela sua prpria representao. (Exemplo claro est nas negociaes dos

bancrios dos bancos federais).

H que se buscar a unio de todos que tem entendimento de que o fim da contribuio sindical

descaracterizaria o movimento, e que as entidades passariam a ser pura e simplesmente

entidades privadas com poderes delegados pelo ESTADO.

Avanando um pouco a discusso, precisamos nos conscientizar:

- O que a CUT quer e no fala a PRIVATIZAO DO MOVIMENTO SINDICAL!

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Claro! Os dirigentes da CUT pregam a ESTATIZAO de tudo: bancos, escolas, hospitais,

estradas, segurana, petrleo, aeroportos, portos, ferrovias, etc... etc... etc...

Quando se chega questo sindical, querem a PRIVATIZAO! Por qu?

Parece que desejam simplesmente que se transforme de fato numa TERRA DE NINGUM;

SEM FISCALIZAO; com PLURALIDADE promscua, confusa e prejudicial e as portas abertas

para a plenitude da dependncia financeira dos patres

A CUT no abre mo da legislao que isenta as entidades sindicais de impostos, IR, IPTU,

IPVA, etc

Quer manter a garantia da estabilidade sindical, cuja garantia a categoria no tem!

Quer manter a legislao que d a Sindicato o direito de representar uma categoria, e em seu

nome assinar direitos e obrigaes!

Quer ter o poder de representar no s os sindicalizados, mas toda a categoria!

Quer entrar dentro das fbricas e comandar os empregados sem autorizao do patronato!

Quer privatizar, mas desde que o governo garanta o emprego dos dirigentes, o desconto em

folha, a iseno de impostos, A NO FISCALIZAO, a liberao por conta do patro, etc!

A CUT no tem coragem de citar em suas elucubraes na direo de enfraquecer o

movimento sindical, que os Conselhos Classistas e os ESSES da vida se mantm firmes e

veem crescer a cada dia o seu poder, mas que ali, tudo compulsrio, mormente as

CONTRIBUIES, e no por livre liberalidade dos profissionais.

Nas ORDENS e nos CONSELHOS DE CLASSE a CONTRIBUIO no facultativa, e sim

compulsria!

O Advogado, o Mdico, o Engenheiro, o Economista, o Odontlogo, o Fisioterapeuta,

etc...etc...etc...s pode exercer a profisso se pagar COMPULSORIAMENTE suas anuidades em

favor dos CONSELHOS e das ORDENS...POR QUE NO FALAM ISSO?

- Porque teriam uma oposio muito grande, com poder de lobby muito maior que a prpria

CUT.

imperativo tambm citar que na outra frente, no outro brao, o PT faz forte campanha para

a construo do FUNDO PARTIDRIO, apoiando escancaradamente o financiamento dos

partidos polticos e dos candidatos.

O PT/CUT defende que o dinheiro pblico pode financiar polticos e candidatos; esse dinheiro

sai dos impostos que o povo paga; ORA, partido poltico merece dinheiro compulsrio, mas

Sindicato NO!

Se os partidos polticos so importantes para a manuteno da estrutura nacional de gesto e

de ordem pblica, com mais razo poderamos dizer que os Sindicatos tambm; Sim, os

Sindicatos so os ORGANIZADORES das classes INORGANIZADAS, e servem como

interlocutores entre os empregados, patres e governos.

No vamos deixar que privatizem o movimento sindical neste pas.

Vamos reagir queles que pretendem enfraquecer uma das poucas trincheiras que ainda resta

para os trabalhadores.

Alfredo Brando presidente da Federao dos Empregados em Estabelecimentos Bancrios

dos Estados de Minas Gerais, Gois, Tocantins e Distrito Federal

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Sade e Segurana do Trabalhadores

25/04/2012 No ltimo dia 26 de abril, a Comisso de Trabalho, da Previdncia e da

Ao Social realizou Audincia Pblica para discutir Sade e Segurana do

Trabalhador em Minas Gerais. Proposta pelo Deputado Celinho do Sinttorcel e

Presidida pela Deputada Rosngela Reis; a Audincia fez parte da semana alusiva ao

Dia Mundial das Vtimas de Doenas e Acidentes de Trabalho e foi organizada

pelo Frum Sindical e Popular de Sade e Segurana dos Trabalhadores.

Para discutir o assunto, a mesa foi composta por:

Mrio Parreiras de Faria, Auditor Fiscal do Trabalho na rea de Segurana e Sade do

Trabalhador, representando os Srs. Alysson Paixo de Oliveira Alves,

Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais e Francisco Alves

dos Reis Junior, Editor-chefe da Seo de Segurana e Sade do Trabalhador - SRTE-

MTE; Jnia Aparecida Guimares, Tcnica de Percia Mdica, representando Maria

Alice Rocha, Superintendente Regional Sudeste II - INSS;

Celso Amorim Salim, Chefe do Centro Regional de Minas Gerais - Fundacentro -

MTE;

Janaina Passos de Paula, Coordenadora de Ateno Sade do Trabalhador da

Secretaria de Estado de Sade, representando Elice Eliane Nobre Ribeiro, Diretora de

Sade do Trabalhador da Secretaria de Estado de Sade;

Marcos Maral, Representante do Frum Sindical e Popular de Sade e Segurana do

Trabalhador;

Elizabeth Costa Dias, Mdica e Professora da rea de Sade do Trabalhador -

Departamento de Medicina Preventiva e Social - Faculdade de Medicina da UFMG;

Geraldo Magela Ribeiro de Souza, Procurador Federal; Vereador Tarcsio Caixeta,

Cmara Municipal de Belo Horizonte.

Quebrando o protocolo, a presidente da Comisso abriu a reunio permitindo que o

Frum e o Deputado Celinho do Sinttrocel homenageassem a mdica, professora e

pesquisadora Elizabeth Costa Dias. Alm de ser uma das precursoras do debate no

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Estado, Beth Dias uma das maiores autoridades do assunto do Pas. Em suas

intervenes, todos os presentes mesa fizeram questo de saudar a homenageada,

reconhecendo suas brilhantes qualidades.

O Deputado Celinho afirmou que No fundo, ela a principal responsvel por esta

Audincia Pblica. Foi esta trabalhadora que, com sua incansvel determinao e

rigor cientfico, ajudou na formao de nossas conscincias sobre o carter

regressivo das condies de trabalho e das polticas de segurana e sade no Brasil,

e em Minas Gerais.

Em seu discurso, durante a audincia, o Deputado chamou a ateno para a

simblica data em torno da qual foi criado um dia de referncia para a Sade e

Segurana do Trabalhador: ... ocorreu h 43 anos atrs. No to incomum nos dias

atuais, uma exploso matou dezenas de trabalhadores. Neste acontecimento foram

78 operrios de minerao que trabalhavam nos Estados Unidos. A data da tragdia

marca o Dia Mundial em Memria s Vtimas de Acidentes do Trabalho.

O Deputado ainda lembrou que somente em 2003 ou seja, 34 anos depois a data

foi institucionalizada pela Organizao Internacional do Trabalho. E afirmou que Isso

deixa claro o quanto o tema desvalorizado, mesmo por organismos importantes

como a OIT.

Celinho chamou a ateno para a sexta economia do Mundo, Brasil, ter hoje a quarta

maior taxa de mortalidade decorrente de acidentes do trabalho no mundo. E

exemplificou por meio de dados que entre 2008 e 2010, foram registrados 2,3

milhes de acidentes de trabalho no Brasil, que levaram a mais de oito mil mortes e

pelo menos 42 mil trabalhadores incapacitados de forma permanente.

E levando mais adiante, o Deputado sugeriu alguns pontos para o combate aos

acidentes de trabalho, tais como: - o fortalecimento da justia do trabalho - a

contratao de mais auditores-fiscais e aparelhamento da fiscalizao - uma

campanha nacional vigorosa de denncia e preveno de acidentes - punies

efetivas e exemplares s empresas que desrespeitam s leis - obrigao dos

empregadores a pagarem ou devolverem para o SUS os custos de acidentes de

trabalho causados por negligncia da empresa. Alm de bandeiras mais gerais do

movimento sindical, como a reduo de jornada e o direito de organizao nos locais

de trabalho.

O Deputado Celinho falou tambm da importncia da consolidao do Frum Sindical

e Popular de Sade e Segurana dos Trabalhadores, da publicao do Jornal, da

semana de mobilizao e da realizao do primeiro colquio, que aconteceu na parte

da manh de quinta-feira (26). E reiterou que isto significou Foram novos e

importantes passos.

No pronunciamento do Vereador Tarcsio Caixeta, ele comunicou que fez um

requerimento ao Prefeito de Belo Horizonte para implementao um programa de

vigilncia em sade do trabalhador, bem como a adoo de medidas para a instruo

do Sistema de Informao em Sade do Trabalhador (o SIST). Defendo a reativao

do Conselho Municipal de Sade e Segurana do Trabalhador, o vereador disse que

agendar uma reunio entre o Prefeito e o Frum para discutir as propostas

existentes.

Ao final, o Deputado Celinho, categoricamente reafirmou que seu mandato continua

como um ponto de apoio para denncias, apresentao de demandas, de

fortalecimento das reivindicaes populares e construo da unidade dos que querem

lutar. E, por fim, disse que seu papel o de um tribuno popular.

A plenria, composta basicamente por dirigentes e militantes sindicais, apresentou

vrias denncias. Todas elas sero encaminhadas diretamente s autoridades

competentes. Na Audincia, o Deputado Celinho do Sinttrocel encaminhou diversos

requerimentos que sero alvo de apreciao da Comisso de Trabalho.

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APLICAO DA LEI 12.506 DE 11 DE OUTUBRO DE 2011 RELATIVA AO

PRVIO

Por Wilson Pereira & Advogados Associados OAB/PR 2.674

02/05/2012 I CONSIDERAES PRELIMINARES:

A Secretaria de Relaes do Trabalho do Ministrio do Trabalho atravs da

Coordenao Geral, emitu a circular de n 010|2011, orientando os Servidores das

Sees de Relaes do Trabalho que exercem as funes relativas as assistencias e

homologaes de trabalho quanto a aplicao da Lei 12.506 de 11 de outubro de

2011 publicada no Dirio Oficial da Unio em 10 dos referidos ms e ano.

As orientaes da Secretaria de Relaes do Trabalho decorrem justamente porque a

Lei que foi aprovada a toque de Caixa para no dizer nas coxas, trouce muitas

controveras, dando interpretaes diversas.

Pensamos em emitir um parecer logo que a Lei foi publicada. Entretanto, preferimos

aguardar o pronunciamento do Ministrio do Trabalho e Emprego, j que o Ministro

manifestou-se que o Ministrio estava preparando uma regulamentao da

matria. Assim, teriamos condies de comparar nosso entendimento com as

orientaes do Ministrio, e outros entendimentos de doutrinadores, com os quais

no concordamos em sua integralidade data mxima venia.

A Lei 12.506, foi aprovada as pressas por inrcia do Legislativo em regulamentar o

dispositivo constitucional, visto que o STF apreciava Mandado de Injuno contra a

demora do Congresso Nacional em regulamentar a garantia constitucional. A lei teve

origem no Projeto n3941/1989, do ex-Senador Carlos Chiarelli do Rio Grande do

Sul em 1989.

A Ao (Mando de Injuno) foi proposta por um trabalhador que, aps trabalhar por

mais de vinte anos no Banco do Brasil, tendo sido dispensado, recebeu o pagamento

de apenas trinta dias de aviso prvio. A pretenso era de que o aviso teria de ser

proporcional ao tempo de servio.

O pedido do trabalhador foi para que o STF comunicasse o Congresso Nacional para a

imediata regulamentao da Norma Constitucional, ante a ausncia da garantia de

seu direito pela omisso do Poder Legislativo.

No julgamento do Mandado de Injuno de n 695-4, em maro de 2007 o STF

declarou a mora do Congresso Nacional, e assim mesmo os Parlamentares no

tiveram a hombridade de regulamentar o Dispositivo Constitucional, que os

Constituintes de 1988, lhes deram a incumbncia para disciplin-lo.

Ante a inrcia do Congresso, o Supremo estava s vsperas de nova deciso, na qual

fixaria parmetros para implementao do aviso prvio proporcional ao tempo de

servio, j que o preguioso Legislativo ainda no havia regulamentado a matria,

fato que vinha causando prejuzos aos trabalhadores.

bom lembrar, que infelizmente o Judicirio vem legislando mais de que os prprios

Deputados e Senadores, mediante Smulas e Jurisprudncias.

Pois bem, vendo que o STF tomaria uma posio em relao ao aviso prvio

proporcional ao tempo de servio, o Legislativo para no passar vexame, obrigou-se

as pressas regulamentar o Inc. XXI, do Art. 7 da CF, demonstrando sua total

incapacidade para resolver os problemas do povo de forma pensada.

O Art. 7 da CF estabelece que So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,

alm de outros que visem melhoria de sua condio social:

O Inc. XXI assegura o aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no

mnimo de trinta dias, nos termos da lei

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O aviso prvio faz parte dos direitos fundamentais da Constituio Federal de 1988, e

assim como muitos artigos da Carta Magna, at ento no tinha sido regulamentado.

Por isso os aplicadores do Direito tomavam como base o Art. 487 da CLT que

assegura que No havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser

rescindir o contrato dever avisar a outra da sua resoluo com a antecedncia

mnima de:

I 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;

II 30 (trinta) dias aos que perceberem por quinzena ou ms, ou que tenham mais

de 12 (doze) meses de servio na empresa.

Muitas entidades sindicais exercitando do direito j que a Constituio Federal

consagrou a negociao coletiva em vrios de seus dispositivos (art. 7o, incisos VI,

XIII, XIV, XXVI; art. 8o, inciso VI; e art. 114, 1o e 2o), como forma de soluo dos

conflitos vinham estabelecendo em negociaes coletivas aviso prvio proporcional

ao tempo de servio, os quais ainda podero ser usados se mais benficos para os

trabalhadores.

A negociao coletiva no se aplica quando a lei mais favorvel ao empregado, e

sim to somente quando mais benfica. Neste caso devemos aplicar o princpio da

condio mais benfica ao empregado, pela

aplicao do principio constitucional do direito adquirido previsto no Art. 5 da

Constituio Federal.

Vejamos:

Art. 5, Inc. XXXVI da CF/88: A lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico

perfeito e a coisa julgada. Grifamos.

A Lei 12.506:

Art. 1o O aviso prvio, de que trata o Captulo VI do Ttulo IV da Consolidao das

Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no5.452, de 1o de maio de 1943,

ser concedido na proporo de 30 (trinta) dias aos empregados que contem at 1

(um) ano de servio na mesma empresa.

Pargrafo nico. Ao aviso prvio previsto neste artigo sero acrescidos 3 (trs) dias

por ano de servio prestado na mesma empresa, at o mximo de 60 (sessenta)

dias, perfazendo um total de at 90 (noventa) dias.

Como a Lei no esclarece nada, e sendo omissa em relao proporcionalidade do

tempo de servio para contagem dos dias de aviso prvio, surgiram manifestaes

das mais diversas e at absurdas, como aquelas que dizem que a Lei retroage e os

trabalhadores despedidos antes da vigncia da Norma podem ajuizar ao cobrando

as diferenas. Com a devida venia no somos defensores dessa tese. Divulgar a tese

de que aplica-se a retroatividade da lei nesse caso lanar uma expectativa de

direito que pode levar milhares de trabalhadores procurar a Justia do Trabalho sem

uma mnima garantia de sucesso. uma Aventura Jurdica.

Ressalvamos, porm que no somos os donos da verdade, e a matria s ser

resolvida com a manifestao dos Tribunais Superiores.

O CRT Conselho de Relaes do Trabalho do Ministrio do Trabalho do qual

fazemos parte representando os trabalhadores pela NCST Nova Central Sindical de

Trabalhadores, j se manifestou em elaborar um Projeto de Lei e encaminhar ao

Ministro do Trabalho como recomendao para encaminhamento ao Congresso

Nacional.

II APLICAO DA NOVA LEI NO PEDIDO DE DEMISSO:

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloIVcapvihttp://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#tituloIVcapvi

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Um questionamento constante se a nova regra do aviso tambm aplicada quando

o empregado pede demisso. Nossa resposta no.

Embora alguns operadores do direito estejam dando interpretao diversa, nosso

entendimento que o aviso prvio dado ao empregador pelo empregado, no se

aplica a proporcionalidade prevista no Pargrafo nico do art. 1 da lei que regulou a

matria, porque a Norma estabelece que a proporo um direito do empregado.

Diz a Lei que o aviso prvio ser concedido na proporo de 30 (trinta) dias

aos empregados que contem at 1 (um) ano de servio na mesma empresa.

Quando o Legislador disse aos empregados, conclumos com segurana que o texto

legal no se aplica no caso de pedido de demisso.

Ademais, o Inc. XXI, do art. 7 da CF, ao afirmar que direito dos trabalhadores o

aviso prvio proporcional ao tempo de servio, no mnimo de 30 dias, nos termos da

Lei, no h como interpretar que a Constituio assegure esse direito ao

empregador. Por isso no h mo duplaneste caso conforme j vimos algumas

interpretaes.

Isso nos leva a concluso de que o empregado j tem o assegurado, o qual no

poder ser atingido por norma posterior promulgao da Constituio Federal de

1988, quando menos favorvel.

III - DA PROPORCIONALIDADE DO AVISO:

A seo V da CLT de que trata dos efeitos da cessao do contrato de trabalho

temos que as ferias proporcionais devida de forma proporcional no caso de

extino do contrato de trabalho na proporo de 1/12 (um doze avos) por ms de

servio ou frao superior a 14 (quatorze) dias.

Frias proporcionais se referem ao pagamento em dinheiro na cessao do contrato

de trabalho, pelo perodo aquisitivo no completado, em decorrncia da resciso do

contrato laboral. Os artigos 146, nico e 147 da CLT disciplinam a regra.

Vejamos os termos do Pargrafo nico do art. 146 da Consolidao das Leis do

Trabalho:

Art. 146 - Na cessao do contrato de trabalho, aps 12 (doze) meses de servio, o

empregado, desde que no haja sido demitido por justa causa, ter direito

remunerao relativa ao perodo incompleto de frias, de acordo com o art. 130, na

proporo de 1/12 (um doze avos) por ms de servio ou frao superior a 14

(quatorze) dias.

O Artigo 147 da CLT estabelece que:

Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo

contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de

completar 12 (doze) meses de servio, ter direito remunerao relativa

ao perodo incompleto de frias, de conformidade com o disposto no artigo

anterior. (Redao dada pelo Decreto-lei n 1.535, de 13.4.1977).

bom que se esclarea, que o direito as frias proporcionais surgem quando da

resciso do contrato de trabalho e, portanto, refora nosso posicionamento porque

vem juntamente com o aviso prvio.

Art. 146 - Na cessao do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, ser

devida ao empregado a remunerao simples ou em dobro, conforme o caso,

correspondente ao perodo de frias cujo direito tenha adquirido. (Redao dada pelo

Decreto-lei n 1.535, de 13.4.1977).

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Pargrafo nico - Na cessao do contrato de trabalho, aps 12 (doze) meses de

servio, o empregado, desde que no haja sido demitido por justa causa, ter direito

remunerao relativa ao perodo incompleto de frias, de acordo com o art. 130, na

proporo de 1/12 (um doze avos) por ms de servio ou frao superior a 14

(quatorze) dias. (Redao dada pelo Decreto-lei n 1.535, de 13.4.1977

A Gratificao Natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remunerao a que o

servidor fizer jus no ms de dezembro, por ms de exerccio no respectivo ano. (Art.

63, da Lei n 8.112/90) Obs.: A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias ser

considerada como ms integral.

A gratificao natalina mais conhecida como 13 salrio, instituda pela LEI N 4.090,

DE 13 DE JULHO DE 1962, e Alterada pela LEI N 9.011/95 dispe o seguinte:

Art. 1 No ms de dezembro de cada ano, a todo empregado ser paga, pelo

empregador, uma gratificao salarial, independentemente da remunerao a que

fizer jus.

1 A gratificao corresponder a 1/12 avos da remunerao devida em dezembro,

por ms, do ano correspondente.

2 A frao igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho ser havida como ms

integral para os efeitos do pargrafo anterior.

3 A gratificao ser proporcional: (acrescido pela Lei n 9.011, de 30.03.95)

I - na extino dos contratos a prazo, entre estes includos os de safra, ainda que a

relao de emprego haja findado antes de dezembro; e (acrescido pela Lei n

9.011, de 30.03.95)

II - na cessao da relao de emprego resultante da aposentadoria do trabalhador,

ainda que verificada antes de dezembro. (acrescido pela Lei n 9.011, de

30.03.95)

Art. 2 As faltas legais e justificadas ao servio no sero deduzidas para os fins

previstos no pargrafo 1 do Art. 1, desta lei.

Art. 3 Ocorrendo resciso, sem justa causa, do contrato de trabalho, o empregado

receber a gratificao devida nos termos dos pargrafos 1 e 2, do art. 1 desta

lei, calculada sobre a remunerao do ms da resciso.

Art. 4 Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as

disposies em contrrio.

A Lei relativa ao aviso prvio deve ser interpretada de forma da extensiva, e, a

conclumos que ao dispor que o aviso prvio de 30 dias aos empregados que

contm at 1 ano de servio e que ser acrescido 3 dias para cada ano completado,

desta forma o empregado com 1 ano, 11 meses e 15 dias de servio tem direito a 33

dias de aviso prvio, levando em considerao o antes esposado.

Quando afirmamos que o empregado que conte com determinado tempo de servio e

frao superior a 14 dias, esse perodo computa-se para todos os fins um ms a mais

na contagem de seu tempo de servio. E, a que est o direito do empregado em

computar mais 30 dias no seu contrato de trabalho. Esta a razo a aplicao de

nosso entendimento, por aplicao por analogia da segunda parte do Pargrafo nico

do art. 146 da CLT.

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Ante o exposto, e contrariando a tabela elaborada pelo Ministrio do Trabalho, e

levando em conta a fundamentao supra, sugerimos a aplicao da

proporcionalidade conforme tabela abaixo, tendo em vista que para as frias e 13

salrio quando proporcionais, a contagem do tempo levado em considerao

quando igual ou superior a 15 dias para computar um ms a mais.

TEMPO DE SERVIO TEMPO DE AVISO PRVIO

1 ano 11 meses e 14 dias 30 dias

1 ano 11 meses 15 dias ou mais 33 dias

2 anos 11 meses 14 dias 33 dias

2 anos 11 meses 15 dias ou mais 36 dias

3 anos 11 meses 14 dias 36 dias

3 anos 11 meses 15 dias ou mais 39 dias

4 anos 11 meses 14 dias 39 dias

4 anos 11 meses 15 dias ou mais 42 dias

5 anos 11 meses 14 dias 42 dias

5 anos 11 meses 15 dias ou mais 45 dias

6 anos 11 meses 14 dias 45 dias

6 anos 11 meses 15 dias ou mais 48 dias

7 anos 11 meses 14 dias 48 dias

7 anos 11 meses 15 dias ou mais 51 dias

8 anos 11 meses 14 dias 51 dias

8 anos 11 meses 15 dias ou mais 54 dias

9 anos 11 meses 14 dias 54 dias

9 anos 11 meses 15 dias ou mais 57 dias

10 anos 11 meses 14 dias 57 dias

10 anos 11 meses 15 dias ou mais 60 dias

11 anos 11 meses 14 dias 60 dias

11 anos 11 meses 15 dias ou mais 63 dias

12 anos 11 meses 14 dias 63 dias

12 anos 11 meses 15 dias ou mais 66 dias

13 anos 11 meses 14 dias 66 dias

13 anos 11 meses 15 dias ou mais 69 dias

14 anos 11 meses 14 dias 69 dias

14 anos 11 meses 15 dias ou mais 72 dias

15 anos 11 meses 14 dias 72 dias

15 anos 11 meses 15 dias ou mais 75 dias

16 anos 11 meses 14 dias 75 dias

16 anos 11 meses 15 dias ou mais 78 dias

17 anos 11 meses 14 dias 78 dias

17 anos 11 meses 15 dias ou mais 81 dias

17 anos 11 meses 14 dias 81 dias

18 anos 11 meses 15 dias ou mais 84 dias

18 anos 11 meses 14 dias 84 dias

19 anos 11 meses 15 dias ou mais 87 dias

19 anos 11 meses 14 dias 87 dias

20 anos 11 meses 15 dias ou mais 90 dias

IV - DA PROJEO DO AVISO:

Concordamos com a orientao do Ministrio do Trabalho que o tempo relativo ao

aviso prvio em sua totalidade conta como tempo de servio.

No caso de projeo efetivamente aplica-se o 1 do art. 487 da CLT, que

estabelece que A falta do aviso prvio por parte do empregador d ao empregado

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o direito aos salrios correspondentes ao prazo do aviso,garantida sempre a

integrao desse perodo no seu tempo de servio Grifo nosso.

O TST j posicionou-se pela Orientao Jurisprudencial 367.

OJ 367. AVISO PRVIO DE 60 DIAS. ELASTECIMENTO POR NORMA COLETIVA.

PROJEO. REFLEXOS NAS PARCELAS TRABALHISTAS. O prazo de aviso prvio de 60

dias, concedido por meio de norma coletiva que silencia sobre alcance de seus efeitos

jurdicos, computa-se integralmente como tempo de servio, nos termos do 1 do

art. 487 da CLT, repercutindo nas verbas rescisrias.

[[

Nas condies antes mencionadas temos que o aviso prvio indenizado seja de 30

dias ou mais, conta para todos os fins no tempo de servio, inclusive para fins de

aposentadoria.

No caso do aviso indenizado, sugerimos que na CTPS na data da sada, conste o

ltimo dia trabalhado e nas anotaes gerais anote-se que o aviso foi indenizado at

a data X.

V - REDUO DA JORNADA DIRIA OU DOS DIAS TRABALHADORES:

A questo est prevista no Art. 488 da CLT, ao estabelecer que O horrio normal de

trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a resciso tiver sido

promovida pelo empregador, ser reduzido de 2 (duas) horas dirias, sem prejuzo

do salrio integral.

O Pargrafo nico do mencionado dispositivo, facultado ao empregado trabalhar sem

a reduo das 2 (duas) horas dirias, podendo em substituio faltar ao servio, sem

prejuzo do salrio integral, por 7 (sete) dias corridos.

A questo simples, se o aviso for de 90 dias, em tal perodo a jornada ser

reduzida em 2 (duas) horas durante tal perodo por aplicao do Art. 488 da CLT que

estabelece que O horrio normal de trabalho do empregado, durante o prazo do

aviso, e se a resciso tiver sido promovida pelo empregador, ser reduzido de 2

(duas) horas dirias, sem prejuzo do salrio integral.

A reduo na jornada se faz por aplicao do Art. 488 da CLT que assegura ao

despedido, que seja reduzido de 2 (duas) horas dirias, sem prejuzo do salrio

integral sua jornada de trabalho.

O Pargrafo nico do dispositivo legal antes mencionado faculta ao empregado

trabalhar sem a reduo das 2 (duas) horas dirias, podendo faltar ao servio, sem

prejuzo do salrio integral, por 7 (sete) dias corridos.

A reduo referida uma opo do empregado e no pode ser imposta pelo

empregador.

A pergunta agora , e como fazer essa reduo proporcional...

A regra mais benfica para o empregado aquela em que temos 7 dias para um

aviso de30, aproporo para um aviso de 33 dias ser de 7,7 dias e com isso o

trabalhador continua com a reduo dos dias caso queira optar, seja ele de 30, 60,

70, ou mesmo de 90 dias.

Caso o empregado prefira reduzir os dias trabalhados e ausentar-se do trabalho

conforme lhe faculta o pargrafo nico do Art. 478, da CLT, fica-lhe assegurado o

direito a 7 faltas nos contratos de at 1 ano de durao, ou seja, o aviso prvio

mnimo (30 dias) assegura ao obreiro a prerrogativa de ausentar-se por 7 dias e a

regra aplicada para outros casos.

No caso dos dias trabalhados deve ser aplicada a seguinte regra proporcional, de

forma que para cada ano de trabalho nos termos da tabela que elaboramos, o

perodo deve ser multiplicado por 0,7 (sete dcimos), que corresponder ao nmero

de dias excedentes de faltas ao servio por conta do aviso.

Foi esta a concluso que chegamos, porm, na prtica recorremos aos

ensinamentos de Cleber Martins Sales. Juiz do Trabalho em Gois; Professor;

ex-Procurador do Estado de Gois[1].

http://www.artclt.com.br/2008/06/13/artigo-487/##file:///C:/Users/Cliente/Downloads/AVISO%20PRVIO%20PROPORCIONAL%20Parecer%20%2030%20de%20novembro%202011.doc%23_ftn1

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O empregado que laborou por 4 anos ter direito a faltar ao trabalho por 7 dias

referentes ao primeiro ano trabalhado e por outros 2 dias relativos aos 3 anos

subsequentes de vigncia do contrato (3 x 0,7 = 2,1, arredondando-se para 2).

O empregado que laborou por 9 anos ter direito a faltar ao trabalho por 7 dias

referentes ao primeiro ano trabalhado e por outros 6 dias relativos aos 8 anos

subsequentes de vigncia do contrato (8 x 0,7 = 5,6, arredondando-se para 6).

O empregado que laborou por 13 anos ter direito a faltar ao trabalho por 7 dias

referentes ao primeiro ano trabalhado e por outros 8 dias relativos aos 12 anos

subsequentes de vigncia do contrato (12 x 0,7 = 8,4, arredondando-se para 8).

O empregado que laborou por 17 anos ter direito a faltar ao trabalho por 7 dias

referentes ao primeiro ano trabalhado e por outros 11 dias relativos aos 16 anos

subsequentes de vigncia do contrato (16 x 0,7 = 11,2, arredondando-se para 11).

O empregado que laborou por 19 anos e 7 meses ter direito a faltar ao trabalho por

7 dias referentes ao primeiro ano trabalhado e por outros 13 dias relativos aos 18

anos e 7 meses subsequentes de vigncia do contrato (19 x 0,7 = 13,3,

arredondando-se para 13). Note-se que nesta hiptese emprica considerou-se como

1 ano a frao de 7 meses (CLT, Art. 478, caput).

O empregado que laborou por 21 anos ter direito a faltar ao trabalho por 7 dias

referentes ao primeiro ano trabalhado e por outros 14 dias relativos aos 20 anos

subsequentes de vigncia do contrato (20 x 0,7 = 14).

Este exemplo de clculo, no deixa dvidas de que o mais correto ante a

interpretao da Lei. No restam dvidas que outros questionamentos vo surgir.

VI CONCLUSO:

Em sntese podemos concluir nossa posio afirmando que em nosso entendimento a

Lei no retroage (s vale para comunicado de dispensa a partir da data da publicao

da mesma; Que no se aplica quando o empregado pede demisso; Que deve ser

levado em considerao a frao inferior e superior a 15 dias para contagem do

tempo de servio para o aviso prvio; Que o tempo do aviso seja qual for ele, deve

ser computado n tempo de servio; Que para encontrar o prazo do aviso deve ser

utilizada a formula: (XX x 0,7 = 00) que XX igual aos anos de trabalho,

multiplicado por 0,7 e 00 o resultado do tempo correspondente ao nmero de dias

excedentes de faltas ao servio por conta do aviso.

Finalmente, estamos certos que s mesmo o Judicirio vai equacionar a questo. Por

isso quando comparecerem no sindicato empregador e empregado para homologao

de resciso de contrato de trabalho com clculos diferentes, e o empregado concordo

concordar com a homologao, o assistente deve homologar fazendo as devidas

ressalvas para assegurar o direito do empregado de pleitear eventuais diferenas

caso deseje.

A palavra final est com o C. TST.

Wilson Pereira & Advogados Associados

OAB/PR 2.674

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Mais de 60 mil policiais civis fazem parte da Base da Federao

Sudeste, que j em sua fundao, se filiou Nova Central Sindical

07/05/2012 Em assemblia geral da categoria, realizada na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Campinas (SINPOL/CAMPINAS SP), na manh deste

domingo (6), foi fundada a Federao Interestadual dos Trabalhadores Policiais Civis da Regio Sudeste FEIPOL/SE. A diretoria eleita foi

empossada com 12 sindicatos de trabalhadores policiais civis filiados. O investigador de polcia Aparecido Lima de Carvalho, carinhosamente chamado de Kiko, e presidente do SINPOL/Campinas(SP) foi eleito como

presidente da entidade tendo como vice, Fernando Bandeira presidente do SINPOL/RJ, e como secretrio-geral Valrio Schettino Valente tambm

secretrio do SINDETIPOL/MG . O presidente da comisso pr-fundao da FEIPOL/SE e vice-presidente da Feipol Centro-oeste e Norte, Ernani Lucena presidiu a plenria, parabenizou

a diretoria eleita e afirmou que a categoria fez tima escolha ao eleger pessoas que, segundo ele, tem experincias suficientes para representar a

polcia civil. Admiro a coragem desses diretores que, mesmo em meio s dificuldades, tm foras para continuar na luta em busca de melhores condies de trabalho para a categoria, da qual tambm fao parte,

destacou Ernani. O presidente eleito, Kiko, cumprimentou a todos os presentes e ressaltou que

a fundao da FEIPOL/SE representa um grande marco histrico: Entendemos que sem essa Federao o sindicalismo da regio sudeste estaria manco. Sei que um grande desafio estar frente da Federao

nos prximos trs anos, contudo, defenderemos as causas dos policiais civis, disse o presidente.

Em discurso, o vice-presidente da FEIPOL/SE Fernando Bandeira reiterou seu compromisso com a categoria e enfatizou a importncia de Ernani Lucena e Valrio Valente na conduo do processo para a fundao da Federao: O

trabalho realizado por eles foi fundamental para a criao dessa entidade, enfatizou.

Para o secretrio-geral da entidade, Valrio Schettino a criao da FEIPOL/SE representou a vitria de uma batalha de muitos anos: Para ns do sindicalismo a guerra nunca acaba, essa foi apenas uma batalha vencida.

Demos um salto para o fortalecimento da polcia civil brasileira. O secretrio-geral da Confederao Brasileira de Policiais (Cobrapol) e

tambm secretrio do SINDPOC/BA, Bernardino Gayoso falou sobre a importncia da fundao dessa Federao para o fortalecimento da Cobrapol

http://ncstmg.org.br/plus/plusimage/noticias/not_popup/_MG_6589.JPG

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e explanou que para a reconstruo da Confederao preciso se fazer cumprir a portaria n186, determina que para manter a Confederao

preciso ter trs Federaes regularizadas e filiadas: Felicito diretoria eleita que ter o desafio de um mandato de trs anos. Confiamos no trabalho da

Feipol/SE e reiteramos nosso apoio entidade. A FEIPOL/SE inicia j com grande desafio, com trabalho deliberado, para a realizao do 1 CONFEIPOL/SE (1 Congresso da Federao Interestadual

dos Trabalhadores Policiais Civis da Regio Sudeste), a ser realizado nos dias 19 e 20 de outubro/2012.

Tambm estiveram presentes na assembleia de fundao e posse, o presidente da Nova Central Sindical dos trabalhadores de SP, Luizinho; o presidente da Nova Central Sindical MG, Antnio Miranda, alm de vrios

policiais civis da regio.

Sindicatos de Trabalhadores Policiais Civis filiados FEIPOL/SE:

SINPOL/CAMPINAS SINPOL/RJ

SINDETIPOL/MG SINDPECRI/MG

SINPOL/RIBEIRO PRETO (SP) SINPOL/SANTOS (SP)

SINPOL/MOGI DAS CRUZES (SP)

SINPOL/SOROCABA (SP) SINPOL/ES

SINDEPES/ES SINPOL/ PRESIDENTE PRUDENTE (SP)SINPOL/MARLIA (SP)

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AUTONOMIA E LIBERDADE SINDICAL E A PRESTAO DE

CONTAS.

AUTONOMIA E LIBERDADE SINDICAL E A PRESTAO DE CONTAS.

So Paulo, 20 de maio de 2012.

20/05/2012 H quem sustente que para haver plena autonomia e

liberdade, em face do Caput do Art.8 da CF, preciso que no se exija do sindicato a prestao de suas contas perante um rgo

pblico, como por exemplo, o Tribunal de Conta da Unio. No desejo propriamente contestar esse entendimento, at porque entendo que a

assembleia geral instncia maior no mbito da administrao sindical. Todavia, h um brocardo romano que sugere uma reflexo

sobre o assunto ora enfocado: EST MODUS IN REBUS H modo (soluo) para cada coisa, no se devendo confundir uma coisa com

outra no modo de resolv-la.Uma reflexo que pode levar concluso

de que, assim como todos os rgos pblicos, o sindicato tambm no deve pretender estar imune prestao de contas na forma da lei.

Talvez seja a melhor maneira para se combater a ojeriza que emana do Ministrio Pblico e da prpria Justia do Trabalho, bem como de

alguns parlamentares. Pensando na organizao sindical como um todo, no h como fazer-se abstrao relativa a existncia de

sindicalistas duvidosos nesse mister. Logo salutar admitir-se que a prestao de contas seja devidamente formalizada perante o Tribunal

de Contas da Unio. Quem no deve no teme! Agora, autonomia e liberdade, consistem no reconhecimento de que a assembleia geral o

rgo mximo nas questes INTERNA CORPORIS. Significa que uma deliberao levada a efeito em assembleia regular no pode nem deve

ser questionada pelo TCU. A natureza das verbas, desde que pertinentes aos interesses dos associados e dos representados,

conforme deliberado em assembleia, sero tidas como receitas e

despesas amparadas pela condio de entidade autnoma e livre, amparada pelo disposto no Art.8, da Lei Maior. Devo confessar que

esta minha opinio contestada por pessoas que gozam de elevado conceito, como estudiosos do Direito Sindical e como idealistas e

defensores da liberdade plena. Pessoas que admiro e respeito. No obstante, entendo que somente estaremos moralmente fortalecidos

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para combater a nociva ilegalidade do Precedente 119 do TST, e outras

formas de prticas antissindicais, quando obtivermos consenso nessa questo de autonomia e liberdade sindical, admitindo a formalizao

da prestao de conta perante o TCU. Alis, no h clareza maior do que a do Art.513 da CLT, quanto s prerrogativas dos sindicatos. Os

romanos j ensinavam: IN CLARIS NON FIT INTERPRETATIO as leis claras interpretam-se por si mesmas no entanto, em face de algum

comportamento pouco recomendvel no mbito da organizao sindical, o TST usa de uma verdadeira ginstica interpretativa para

dizer que o Inciso V, do Art. 8, da CF, diferente do Art.544, da CLT e impede que os sindicatos usem de suas prerrogativas na questo

relativa imposio de contribuio a todos os representados, como est na lei. O Ministrio Pblico, por sua vez, emite seus Pareceres,

no no sentido de exigir o cumprimento da lei, mas no sentido de que se adote o antissindical Precedente 119.

Concluindo: solicito dos companheiros, em especial dos Presidentes de

Centrais e de Confederaes, uma reflexo sobre o assunto. Do jeito que est no pode ficar. Sei que entendimento pessoal no tem muita

aceitao. Todavia, continuarei sustentando que o Art.9, da CLT, fulmina de nulidade o Precedente 119 do TST, at porque, no h

diferena de redao considervel entre o Art.544, da CLT e o Inciso V, do Art.8 da Constituio Federal.

Abraos! Calasans.

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Nova Central realiza reunio com deputados da

Comisso do Trabalho

Deputados da Comisso do Trabalho, Administrao e

Servio Pblico (CTASP) e representantes das centrais

se renem na sede da NCST para tratar dos projetos

em tramitao na cmara

A reunio que ocorreu na sede da Nova Central Sindical de Trabalhadores, em Braslia, com presena do presidente da NCST, Jos

Calixto Ramos, nesta ltima quarta-feira (30/05), visou a apresentao de um elenco de Projetos aos deputados da Comisso do Trabalho,

Administrao e Servio Pblico da Cmara dos Deputados, para que eles possam agilizar o andamento da votao desses Projetos.

Os Projetos apresentados aos deputados so de interesse da classe trabalhadora, e esto na pauta da CTASP, esperando apenas uma

deciso para que possam ser votados. Agradeo a presena de todos aqui na sede da Nova Central, e acredito que nossa unio poder

trazer muitas vitrias aos trabalhadores, se trabalharmos juntos com a Comisso do Trabalho da Cmara, realizando dilogos, negociaes e

garantindo a aprovao de muitos desses Projetos aqui discutidos, disse Calixto.

O objetivo do encontro reunir periodicamente as centrais sindicais,

deputados e empregadores, no intuito de agilizar a aprovao das

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Propostas que ainda se encontram paradas na Cmara dos Deputados,

em especial na CTASP, pois as centrais defendem algumas dessas propostas, e deseja v-las aprovadas na Comisso do Trabalho.

O presidente da Comisso do Trabalho, Sebastio Rocha, ao dar incio

ao andamento da reunio, disse que ao assumir a presidncia da CTASP, com um elenco de projetos para serem votados, precisaria de

fato ouvir tanto os representantes dos trabalhadores, quanto da classe patronal, na busca por consenso e resultados satisfatrios todos,

esclareceu o deputado.

Na ocasio, dentre outras personalidades, fizeram-se presentes representantes das centrais sindicais, representante do Departamento

Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), o presidente da Confederao Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, e

Vice-Presidente da Nova Central, Omar Jos Gomes, os diretores da

Nova Central, Ledja Austrilino e Hamilton Dias , os Deputados Federais Larcio Oliveira, Eudes Xavier, Roberto Santiago, Policarpo, Flavia

Moraes, Sandra Rosado entre outros.

Os temas que pautaram a reunio foram: regulamentao das profisses, crise mundial, reforma tributria, reduo da jornada de

trabalho para 40 horas, PEC 369, dentre outros. Em relao regulamentao das profisses, ns da Nova Central, em tese, somos

favorveis que se aprovem todas, principalmente do comercirio que mais antiga. Um bom exemplo da importncia da aprovao dos

projetos que tratam desta matria, se deu recentemente com a regulamentao da profisso de motorista, aquele trabalhador que

transporta vidas, e que s aps uma peregrinao de 40 anos, foi possvel vr regulamentada com 17 vetos. Lembra Calixto NCST.

Ficou acordado que novas reunies sero realizadas. Datas e horrios ainda sero definidos. Antes porm, as centrais se reuniro entre si

para listar os projetos que so prioridades, separando por assuntos.

A prxima reunio ser segunda-feira (04/06), com o presidente da Comisso do Trabalho, Sebastio Rocha, em horrio e local ainda no

divulgado.

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Centrais apresentam documento conjunto na Rio+20

12/06/2012 Um documento contendo pontos convergentes sobre o protagonismo dos

trabalhadores na questo ambiental ser apresentado na Conferncia das Naes Unidas

sobre Desenvolvimento Sustentvel (RIO+20), dia 11 de junho, s 13h, na Assemblia

Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Na ocasio, representantes da Nova Central

Sindical de Trabalhadores (NCST), Fora Sindical, Central de Trabalhadores e

Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Unio Geral de Trabalhadores (UGT) reafirmaro a

posio de que as organizaes sindicais so pea-chave na discusso sobre os rumos do

planeta, principalmente pelo fato de o sindicalismo ser o segmento mais organizado do

movimento social e pela contribuio histrica construo de sociedades democrticas e

progressistas.

A Nova Central desembarca no Rio de Janeiro com uma delegao formada por seus

dirigentes estaduais e nacionais, e a sua diretoria nacional.

A RIO+20, realizada entre 13 e 22 de junho de 2012, discutir entre outros temas a

questo das indstrias responsveis por cerca de 80% das emisses de dixido de

carbono que empregam pouco mais de 8% da fora de trabalho nos pases

industrializados, segundo o relatrio Rumo ao Desenvolvimento Sustentvel:

Oportunidades de Trabalho Decente e Incluso Social em uma Economia Verde.

O levantamento, divulgado dia 31/05, mostrou que o atual modelo de desenvolvimento

no tem mais eficincia na gerao de emprego e trabalho decente no mundo.

Estimativas apresentadas no documento advertem que caso os pases insistirem nos

atuais moldes de produo e consumo, em duas dcadas o nvel de produtividade dos

pases, em todo o mundo, cair 2,4%.

Dilogos abrem espao para participao da sociedade civil na Rio+20

Iniciativa do Brasil cria espao indito de participao pblica

A sociedade civil ter posio de destaque na Conferncia sobre Desenvolvimento

Sustentvel, a Rio+20. A participao resultado de uma iniciativa indita do governo

http://ncstmg.org.br/plus/plusimage/noticias/not_popup/Rio_20_1_.jpg

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brasileiro, os Dilogos para o Desenvolvimento Sustentvel, que conta com apoio do

Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). As sesses sero de 16 a

19 de junho e reuniro, no plenrio principal, no Riocentro, conferencistas de diferentes

reas e pases.

Ao estabelecer essa ponte inovadora entre a sociedade civil e os chefes de Estado, a

inteno do governo brasileiro e das Naes Unidas reforar a participao pblica na

Rio+20. A estratgia foi dividida em dois momentos: no primeiro, uma plataforma criada

na internet funcionou como espao amplo e interativo de troca de informaes entre

representantes de movimentos sociais, academia, ONGs e empresrios do mundo todo.

Os dilogos virtuais trataram de dez temas e foram coordenados por especialistas de dez

universidades brasileiras e de outras 20 instituies estrangeiras, na proporo de trs

para cada eixo temtico.

No segundo momento, a discusso presencial e ter como ponto de partida as

recomendaes mais votadas e aprovadas na primeira etapa. Representantes da

sociedade civil, pr-inscritos nos diferentes painis, podero acompanhar de perto os

debates. O pblico estimado de 2 mil pessoas por sesso. Sero dez painis que

abordaro temas como segurana alimentar, energia e cidades sustentveis. Cada sesso

resultar em trs recomendaes que sero repassadas aos chefes de Estado e de

governo, presentes na Cpula de Alto Nvel. Nossa ideia foi criar um ambiente de

discusso que reflita a dimenso contempornea do debate sobre desenvolvimento

sustentvel, esclarece o negociador-chefe da delegao brasileira para a Rio+20, Andr

Corra do Lago.

Entre os conferencistas estrangeiros confirmados esto o economista americano Jeffrey

Sachs, da Universidade Columbia; a oceangrafa Sylvia Earle; e o ex-presidente do BID

Enrique Iglesias. O Brasil ter um representante em cada painel, entre eles, a economista

Maria da Conceio Tavares, o ex-ministro Rubens Ricupero e a gegrafa Bertha Becker.

As sesses dos Dilogos para o Desenvolvimento Sustentvel sero transmitidas ao vivo

pela TV NBR.

PAINIS DOS DILOGOS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

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Reunio de negociao do transporte de cargas

14/06/2012 Aos quatorze dias do ms de junho do ano de dois mil e doze s quatorze horas, na sede da FETTROMINAS Federao dos Trabalhadores em Transportes

Rodovirios no Estado de Minas Gerais, Rua Chapec, n 455, Bairro Prado, em Belo Horizonte MG, estiveram reunidos as representantes dos empregados e empregadores das empresas de transportes de carga do Estado de Minas Gerais, conforme assinaturas constantes da lista de

presenas em anexo, em prosseguimento s negociaes para fechamento da conveno coletiva de trabalho exerccio de 2012/2012.Em abertos as trabalhos do presidente da

FETTROMINAS Jos Theodoro Guimares da Silva, fez os agradecimentos de praxe e passou a palavra ao Sr. Paulo Teodoro do Nascimento, que em nome da categoria econmica, se manifestou acerca da rejeio em 05 de junho de 2012, reiterando a proposta anterior, apenas

com alterao de 90 dias. Ponderou a classe patronal que h impossibilidade de incluso de descontos trabalhadores no associados, tendo em vista haver deciso de judicial impedindo

tal determinao. Por sua vez, a classe profissional reitara que as contribuies, todavia no sero impeditivas para a continuidade das negociaes so essncias para que as entidades possam desempenhar suas atribuies, pois ao final das mesmas encontraremos uma forma de

manter a representao profissional em funcionamento. Logo aps, a classe profissional solicitou tempo para discutir a proposta patronal. Reiterou ainda a necessidade de discutimos outros

pontos das reivindicaes, mas levar a proposta empresarial a apreciao das assembleias. A categoria profissional indagou ainda se haveria outra proposta patronal sobre ndice de reajuste salarial e plano de sade concedendo novo tempo para discusso pela classe patronal.Com o

retorno da classe patronal, obtendo as seguintes respostas: plano de sade com reajuste 5%;ndice de reajuste salarial de 7%. A classe profissional, informou que levaria as propostas

para deliberao das respectivas assembleias, marcando nova reunio para o dia 26 de junho , as 14:horas, na sede da FETCEMG. Nada mais havendo a ser tratado, lavrou-se a presente ata, lida e aprovada sem ressalvas, vai assinada pelos Presidente das comisses, Belo Horizonte, 14

de Junho de 212.

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Centrais unidas por um mundo sustentvel com trabalho decente

17/06/2012 A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, iniciou o dia de domingo (17/06) com cara nova. Milhares de trabalhadores e dirigentes sindicais, das 4 centrais sindicais (Nova Central, UGT, CTB e Fora Sindical), tomaram o calado, com bandeiras, faixas e cartazes, entre os quais divulgavam nmeros estatsticos dos ndices de acidentes de trabalho, ocorridos em todo o Brasil. "Trabalhador respeitado e trabalho decente o primeiro passo na luta por um mundo sustentvel", declaram representantes da Nova Central.

Entre os dirigentes da Nova Central que participaram da passeata esteve: o Secretrio Geral da Nova Central, Moacyr Roberto Tesch, Sebastio Soares, Diretor de Comunicao da NCST, o Presidente da Nova Central da Bahia, Jos Ramos, Raimundo Henrique, Edir Santana Pereira Queiroz, Representando a Nova Central do Par, Presidente NCST/MA, Sebastio Jos, Presidente da NCST/RJ, Mauro Zica, Presidente da NCST/GO, Roosvelt Dagoberto Silva, tambm da Nova Central de Gois, Antnio Erivaldo, Presidente da NCST/PB, Divino Marques, Presidente da NCST/MT, Rudney Carvalho, Presidente da NCST/MS, Valter Souza, Presidente da NCST/RS, Snia Zerino, Diretora para Assuntos

das Mulheres e Juventude da Nova Central, Fernado Bandeira, Diretor para Assuntos Parlamentares, Organizao

Poltica da Nova Central e Presidente do Sindicato dos Vigilantes do Rio de Janeiro, dentre outros dirigentes da Nova Central do RJ. A Diretoria da Nova Central, durante a mobilizao, no hesitou em ressaltar sobre a importncia da participao da NCST na Conferncia das Naes Unidas sobre Desenvolvimento Sustentvel (Rio+20). No possvel que haja sustentabilidade sem trabalho decente. Aproveito para convocar as centrais sindicais a se unirem, em uma s voz, uma s fora, e assim possamos sensibilizar as autoridades para que haja maior valorizao e respeito ao trabalhador, conclamou Sebastio Soares, Diretor de Comunicao da Nova Central.

O diretor lembrou ainda, que a Rio+20, antes de tratar das questes ambientais, deve tratar de questes humanas.

Outros dirigentes da Nova Central acompanharam a passeata, manifestando suas lutas e bandeiras, lembrando da

unio entre as centrais, desigualdade entre gneros, a discriminao racial e a realizao da "Cpula dos Povos" onde se concentram, paralelamente a Conferncia, boa parte dos movimentos sociais. Para finalizar a passeata foram fixadas vrias cruzes na areia, simbolizando mais de 2 milhes de trabalhadores que j morreram por doenas ocupacionais, em acidentes de trabalho no Brasil.

Seguindo a programao da participao da Nova Central na Rio+20, hoje foi o dia dos Debates sobre "Florestas" no Riocentro, entre 15h30 s 18h30. A partir das 19h30, o assunto debatido foi "Segurana Alimentar e Nutricional". Amanh (18/06) ser a vez de debater sobre: "Energia Sustentvel para Todos", "gua", "Cidades Sustentveis e Inovao", "Solenidade de implantao dos Sistema de Processo Judicial Eletrnico" e Programa Trabalho Seguro.

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I Jornada Nacional de Debates - Setor Pblico, cujo tema ser Finanas Pblicas: Desafios e Perspectivas para a Negociao

no Servio Pblico.

19/06/2012 Nesta tera-feira, 19/06, s 14 Horas, na sede da SITRAEMG, aconteceu a 1 jornada de debates no Setor Pblico com a

pauta Finana Publica: Desafia a perspectiva para a negociao no servidor Publico.

Alguns diretores da NCST-MG estavam presentes como: Cleide Donria de Oliveira, Secretria Estadual do Plano dos Servidores Pblicos ;

Nelson Henrique Queiroz Garofolo, Secretrio Titular da Secretaria do Plano dos Trabalhadores em Segurana Pblica, Valrio schettino

Valente Suplente da Secretara do Plano dos Trabalhadores em Segurana Pblica, Aurelino Lucas de Oliveira, representando o

SINDEPOMINAS , Omir Ranupho Fonseca Santos do Departamento Estadual de Poder Judicirio Federal da NCST-MG. Alm de outros

representantes de sindicatos e centrais sindicais.

No debate foi destacado sobre o estudo do DIEESE sobre o crescimento do PIB; crescimento da receita da Unio, Estados,

Municpios. No Estado de Minas Gerais houve crescimento de receita nos ltimos 20 anos.

Na avaliao do primeiro quadrimestre de 2011 e 2012 permanece a tendncia de crescimento para o ano de 2012.

Debate produtivo para os dirigente sindicais, mostrando que h margem de negociao para aumento dos servidores pblicos nos 3

nveis de governo. Cleide Donria de oliveira Diretora da NCST-MG.

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COLETIVO DE SADE DA NCST/MG

Nesta quinta-feira, dia 21/06/2012, foi realizada a primeira reunio do Coletivo da Sade, composto por um representante de cada Regional da NCST/MG, aprovado na reunio de Diretoria e Entidade Filiada ocorrida em 03 de maio de 2012 na cidade de Juiz. O objetivo desta primeira convocao foi o direcionamento e

quais as polticas a semre adotadas pela Secretaria de Sade no prximo semestre e sua atuao junto s Entidades Filiadas.

Rui Moreira - Secretrio do Plano dos Trabalhadores em Sade.

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QUE NS UNAMOS REAO LEGTIMA DAS CENTRAIS DIANTE DA CONDUTA DESRESPEITOSA DA

CUT E FORA SINDICAL

21/06/2012 A autonomia e a independncia do movimento sindical brasileiro um dos elementos bsicos pelos quais pautamos nossa

ao. Contudo, isto no nos exime de tomar partido diante de temas

importantes relativos aos governos e que dizem respeito vida dos

trabalhadores. Sendo assim, com regozijo que assistimos s posies crticas

adotadas pela Central das Trabalhadoras e dos Trabalhadores do Brasil CTB, pela Nova Central Sindical dos Trabalhadores NCST e pela

Unio Geral dos Trabalhadores UGT diante o processo de indicao de cargos no Ministrio do Trabalho e Emprego.

Acreditamos que o MTE no pode fechar-se ao debate democrtico e optar pelo dilogo direto com apenas uma parcela do movimento

sindical. Sendo assim, saudamos o posicionamento adotado pelas trs centrais.

Belo Horizonte, 21 de junho de 2012

ANTNIO DA COSTA MIRANDA

PRESIDENTE DA NCST/MG

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No dia 27 de junho, o Secretrio de Sade Rui Moreira, em viagem a So Paulo, esteve no SINDICUMINITARIO

27/06/2012 No dia 27 de junho, o Secretrio de Sade Rui Moreira, em viagem a So Paulo, esteve no SINDICUMINITARIO (Sindicato dos Agentes Comunitrios de Sade, Combate s Endemias, Cuidador de Idosos, Proteo

Social, Promoo Ambiental do Estado de So Paulo), sendo recebido pelo Presidente Jos Roberto Prebill e Domingos Savio de Oliveira Secretrio

Financeiro e Administrativo. A convite do Sr. Jos Roberto Prebill foi apresentado sede prpria do Sindicato comprada recentemente, sendo que a criao do sindicato foi em

1998 e reconhecido como entidade sindical em 2010. Em uma breve reunio, foi apresentado todo o trabalho feito junto aos

trabalhadores e as politicas de atuao, como destaque o ltimo de curso de capacitao, com 1.500 filiados no curso cuidador de idoso. Participao

efetiva com estante na Rio+20, dentre outros projetos. Frente demanda e a importncia dos Agentes Comunitrios na atuao da Ateno Bsica de Sade, ficou acertado uma parceria da Secretaria de

Sade da Nova Central Minas Gerais e o SINDICOMUNITRIO de So Paulo, a aproximao das Agentes de Sade de Juiz de Fora com os mesmos, a fim de

traar politicas e planos de lutas em conjunto, atravs de encontro regional e nacional. Sequncia da foto: Domingos Savio de Oliveira e Jose Roberto Prebill.

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A NCST MG realiza a sua segunda reunio de Diretoria

e Entidades Filiadas na Regional dos Vales.

No ltimo dia 28/06, na cidade de Coronel Fabriciano (Regional:

dos Vales), aconteceu a segunda reunio de Diretoria e Entidades

Filiadas da NCST/MG que teve como pauta: Implantao do Piso Salarial

Estadual e a participao do trabalhador nas prximas eleies municipais.

O evento contou com a participao de 140 dirigentes,representando +/- 40 Entidades Filiadas em diversas.

Regionais do Estado, alm dos Diretores da Executiva, secretarias Estaduais e Departamentos.

Destacamos a participao das Entidades: FENATIBREF, SINTIBREF e STI QUMICOS DE BARBACENA que participaram pela primeira vez de

uma reunio da Central. Na oportunidade, foi anunciada a filiao do STI Qumicos de

Barbacena Nova Central.

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Posse no Siticom de Caranda - M G

30/06/12 Cinquenta e oito anos dedicados ao movimento sindical. com toda essa experincia que Realino Rodrigues de Oliveira foi

reempossado, no dia 30 de junho, para mais um mandato frente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indstrias da Construo e do

Mobilirio de Caranda. A cerimnia de posse ocorreu na prpria cidade, e foi realizada pela Federao dos Trabalhadores nas Indstrias

da Construo e do Mobilirio do Estado de Minas Gerais (FETICOM-

MG). Osmar Antnio de Barros, presidente da FETICOM-MG, conduziu a celebrao, que contou com as presenas de diversos representantes

de sindicatos mineiros.Durante a cerimnia, o presidente do Siticom de Caranda recebeu duas homenagens uma da FETICOM-MG e outra da

Nova Central Sindical dos Trabalhadores pelos servios prestados e por tamanha dedicao ao movimento sindical. Senti muito orgulho

pelo reconhecimento dos colegas, principalmente pela minha histria de vida. Sou uma pessoa que teve a oportunidade de estudar somente

mais tarde, quando j era adulto,