referência - ufms · 2018. 3. 13. · referência: processo nº 23104.010531/2017-02 sei nº...
TRANSCRIPT
RESOLUÇÃO Nº 22, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2018.
O CONSELHO DE FACULDADE DA FACULDADE DEDIREITO da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suasatribuições legais e considerando o processo nº 23104.010531/2017-02, resolve:
1. Determinar a docente Maurinice Evaristo Wenceslau a disponibilização, nopresente processo, das respostas padrão/gabarito das avaliações P1, P2 e PS da disciplina Direitodo Trabalho II, ministrada no período letivo 2017/1.
2. Determinar também que a docente disponibilize, no presente processo, dasatividades (trabalhos) de ensino realizadas pela acadêmica, bem como as notas ou conceitosatribuídos.
3. Restabelecer à aluna Vivian Kellen Davi Húngaro o direito de revisão dasavaliações P1, P2 e PO da disciplina Direito do Trabalho II, ministrada no período letivo 2017/1,mediante requerimento devidamente motivado, no prazo estabelecido na Resolução nº 269/2013-COEG, contados a partir da ciência da resposta da docente.
4. Caso a aluna exerça o direito de revisão, o processo deverá prosseguirconforme os trâmites e prazos preconizados na Resolução nº 269/2013-COEG.
5. Remeter à Direção da Faculdade de Direito os fatos ventilados no presenteprocesso sobre o alegado descumprimento pela docente das regras previstas na Resolução269/2013-COEG, para que no seu juízo e na sua competência adote as medidas que entenderpertinentes.
YNES DA SILVA FÉLIX,
Presidente.
Documento assinado eletronicamente por Ynes da Silva Felix,Presidente, em 22/02/2018, às 16:38, conforme horário oficialde Mato Grosso do Sul, com fundamento no art. 6º, § 1º, doDecreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0331609 e o código CRCF9178137.
CONSELHO DE FACULDADE - FADIRAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Resolução 22 (0331609) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 1
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0331609
Resolução 22 (0331609) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 2
Campo Grande, 27 de fevereiro de 2018.DE: Conselho de Faculdade da FADIR PARA: Secretaria Acadêmica da FADIR
ASSUNTO: Processo para ciência de interessada e pedido de providências.
DESPACHO
Senhor Assistente Acadêmico, De ordem da Direção da FADIR, enviamos o presente processo, para ciência da
requerente e pedido de providências à professora requerida, conforme decisão contida naResolução nº 22/2018.
Devanildo Braz da Silva
Coordenador Administrativo - FADIR
Documento assinado eletronicamente por Devanildo Braz daSilva, Administrador, em 27/02/2018, às 10:06, conformehorário oficial de Mato Grosso do Sul, com fundamento no art. 6º,§ 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0341105 e o código CRC633DBA1D.
CONSELHO DE FACULDADE - FADIRAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0341105
Despacho CF/FADIR 0341105 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 3
E-mail - 0341179
Data de Envio: 27/02/2018 10:13:38
De : UFMS/SECRETARIA ACADÊMICA <[email protected]>
Para: [email protected]
Assunto: Ciência em processo
Mensagem: Solicitamos que compareça à SECAC/FADIR para tomar ciência em seu processo 23104.010531/2017-02.
Atenciosamente.
Anexos: Despacho_0341105.html
E-mail SECAC/FADIR 0341179 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 4
Campo Grande, 27 de fevereiro de 2018.DE: SECAC/FADIRPARA: SAP/FADIRASSUNTO: Contato com a docente
DESPACHO
À SAP/FADIR para providências referentes a contactar a docente sobre o processo.
Atenciosamente.
Documento assinado eletronicamente por Rafael Cogo,Assistente (autoridade), em 27/02/2018, às 10:18, conformehorário oficial de Mato Grosso do Sul, com fundamento no art. 6º,§ 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0341214 e o código CRC8B162D33.
SECRETARIA ACADÊMICA DA FACULDADE DE DIREITOAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: (67) 3345-7425CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0341214
Despacho SECAC/FADIR 0341214 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 5
De : Vivian Hungaro<[email protected]>
Assunto : Re: Ciência em processo erecurso ao Coeg
Para : UFMS/SECRETARIAACADÊMICA<[email protected]>
Zimbra [email protected]
Re: Ciência em processo e recurso ao Coeg
Qui, 08 de mar de 2018 22:40
1 anexo
Prezada SECAC/FADIR considerando que
o sistema Prograd / Passaporte está indisponível aos alunos,
que, na hipótese do prazo para recurso ao Coeg se encerrar hoje as23h59,
encaminho a esta secretaria meu recurso para demonstrar boa fé epron�dão e solicito que sejam processados os devidos andamentos.
Desde já agradeço e informo que amanhã, no primeiro momento, em queconstatar o funcionamento do sistema prograd /passaporte o farei depronto.
com meu respeito,Vivian K. Davi Hungaro
De: UFMS/SECRETARIA ACADÊMICA <[email protected]> Enviado: terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 11:13
Para: [email protected] Assunto: Ciência em processo
Solicitamos que compareça à SECAC/FADIR para tomar ciência em seuprocesso 23104.010531/2017-02.
E-mail (0365904) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 6
Atenciosamente.
COEG FINAL.docx 50 KB
E-mail (0365904) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 7
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO E GRADUAÇÃO DA UFMS
Processo: 23104.010531/2017-02
Recorrente: VIVIAN KELLENN DAVI HUNGARO
Vivian Kellenn Davi Hungaro, já devidamente qualificada nos autos do processo de
número em epígrafe, vem, com a devida vênia, à honrosa presença de Vossas
Excelências, com embasamento legal fundamentado nos art. 5, XIV e LV, art. 93, IX,
arts 7, 8 e 283, 487 e 489, do Código de Processo Civil, art. 116, III e XII, da Lei
8.112, Lei 9.784/99, art. 2, caput e p.u. I, II, V, VI, VII, VIII e XIII, art. 18, I e 19,
caput e p.u., art. 48, caput, art. 50, I, V e VIII, art.55, art. 3, I, II e IV da Lei 12.527/11,
art. 49, I e 55, I, da Resolução Coeg 269, interpor o presente RECURSO
Para o Colendo Conselho de Ensino e Graduação (COEG), contra a veneranda
Resolução n. 22 prolatada em Processo de Pedido de Revisão (Primeira e Segunda
Instância), principalmente em virtude dos fundamentos de direito apresentados nas
laudas subseqüentes. Por entender que a Resolução diante de todos os fatos alegados
merece reforma.
Colenda Turma Julgadora, Data Máxima Vênia, merece reforma a Resolução n. 22 prolatada pelo Conselho da
Fadir, que determinou a anulação de todo o processo 23104.010531/2017-02, posto
que a mesma labora em erro in procedendo quando não atendeu as garantias e
formalidades do processo; e erro in judicando quando não interpreta corretamente a
legislação aplicada ao caso, contrariando normas de natureza constitucional,
processual, administrativa e resoluções internas da Universidade.
DO HISTÓRICO DO PROCESSO
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 8
08/08/2017 Abertura do processo
A recorrente faz requerimento acadêmico tempestivo solicitando a revisão de provas - p1 e p2 - com pedido incluso de apresentação de resposta padrão das avaliações (gabaritos), uma vez que a docente não corrigiu as provas e não disponibilizou o gabarito das mesmas aos alunos – em claro descumprimento à Resolução Coeg 29/13 – art. 55, I.
Ao chegar à Fadir, o primeiro apoio pedagógico se resumiu a ouvir grito vindo da sala do professor Sandro (SAP) , perguntando ao funcionário da secretaria se a aluna estava dentro do prazo para realizar aquele pedido.
08/08/2017 Gerado processo no sistema informatizado – no formato Restrito por motivo pessoal.
Funcionário não identificado, sem justificativa e motivação restringe o aceso ao processo por motivo de Informação Pessoal, em desconformidade com a Lei 12.527/11, art. 3, I, art. 28, I, II, III e IV, art. 31, II.
08/08/2018 envio de email à professora 08/08/2018 envio de email Com os anexos
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 9
14/08/2018 Parecer da docente sem número
Resposta da docente indeferindo os pedidos de revisão e gabarito.
Não há registro ou comprovação do recebimento do email da docente no dia 10 de agosto de 2017, prazo este determinado pelo art. 56, parágrafo primeiro, da Resolução Coeg 269/13 (02 dias úteis para manifestação por escrito).
Mesmo sem previsão na Resolução, a docente alega viagem para Maringá – PR como desculpa ou motivo da desídia da professora (como observado pelo relator).
Importa observar que o compromisso da docente (viagem de 6 a 9 de agosto de 2017) termina 01 (um) dia antes do prazo final para resposta do pedido de revisão.
Há de considerar ainda que a docente elabora a tal “desculpa” no dia 10 de agosto – prazo final – sem contudo protocolar eletronicamente no sistema informatizado para tal.
Como bem observa o Relator do Conselho, a docente utiliza argumentos desprovidos de previsão legal para indeferir os pedidos da aluna.
15/08/2018 email de ciência
À aluna
17/08/2018 Carta da aluna solicitando acesso ao processo e retirada do sigilo.
Invocação da Lei 12.527/11 art 28 e31.
Observa-se que, diante da solicitação, a Fadir não age e não se manifesta sobre o pedido.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 10
18/08/2018 Protocolo de recurso ao Colegiado.
Art. 57, Coeg 269/13. 1. Recusa da docente em corrigir as provas e gabarito; 2. Descumprimento do art. 56, parágrafo primeiro; 3. Da negativa da docente em exibir o gabarito; 4. Da discussão das provas fora de horário letivo; 5. da exigência de presença, inclusive, atribuindo falta em horário não regular; 6. da acusão de desinteresse em atividades fora de aula; 7. Da negativa do direito de revisão da aluna; 8. Indeferimento da revisão e gabarito da P1; 9. da tempestividade dos pedidos; 10. da falta de imparcialidade da docente ao afirmar ter considerado critérios próprios, não convencionais, para a atribuição dos pontos aos alunos – ou seja, para uns, na P2, para outros, na PO e ainda para outros a não atribuição; 11. da baixa média da turma solicitando medidas pedagógicas de prevenção ao baixo rendimento (decisão contemplada no primeiro parecer do relator publicado em 21 de janeiro de 2018 e posteriormente apagado); 12. Imediata entrega dos 05 trabalhos extras; 13. Das juntada das cartas , as revisões, a análise do pedido , relata a falta de acesso ao processo em 1 e 2 instância, solicita auditoria das notas das 05 atividades extras, para que se perceba o critério utilizado de atribuição de nota, quais os alunos e motivos que levaram a docente a atribuir notas a uns e a outros não e quais os agraciados; a aluna ao final do pedido, justifica suas motivações.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 11
18/08/2018 Publicação do Requerimento de revisão ao Colegiado (recurso)
O Requerimento publicado no processo, na realidade não é o da Aluna – trata-se de Requerimento do aluno Henrique – que contem os mesmos pedidos e a mesma causa de pedir – negação de revisão de prova. Este erro não foi corrigido até o momento, o que demonstra despreparo e desídia.
25/09/2018 Encerramento
do processo (1 instância)
A coordenadora encerra o processo alegando que a aluna não teve interesse em recorrer.
Percebe-se que a Coordenadora não se atenta ao pedido de recurso em 2 instancia ao Colegiado, no dia 18 de agosto. Que, data vênia, não há como compreender a abertura, no dia 18 de agosto, de outro processo, quando na verdade, tratava-se de recurso em instancia superior no mesmo processo – do direito de recorrer no processo.
28/09/2018 Encaminha-se email a aluna informando disponibilização do acesso ao processo em 1 instancia.
Nota-se: 40 dias do pedido inicial e 3 dias do encerramento do processo, contudo só para a parte, mantendo o sigilo.
Importante ressaltar: na realidade esse procedimento só se concretizou em 16 de novembro de 2018.
29/09/2018 Resolução n. 147
Constitui a Comissão de Revisão - do Colegiado.
18/10/2018 Resolução n.
149 Comissão solicita parecer da professora.
Nota-se: não há registro ou publicação do parecer da professora em clara violação aos Princípios da Publicidade, Transparência, Tratamento Paritário das Partes, Ampla Defesa e Contraditório.
16/11/2018 Comissão solicita
Devido a falta de juntado de documentos
Na realidade, percebe-se,que a Comissão omite que fora juntado no recurso o Requerimento do aluno Henrique e não o da recorrente. Atente-se que até hoje esse defeito não foi corrigido no processo; o que demonstra a seriedade com que a Fadir trata os
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 12
processos dos alunos.
17/11/2018 Prazo dilatado. A Coordenação prorroga o prazo até o dia 21 de novembro e afirma que a documentação foi encaminhada corretamente via email no dia 04 de outubro de 2017.
21/11/2018 Publicação do Relatório da Comissão do Colegiado
24/11/2018 Publicação da Resolução n. 159
Colegiado aprova o parecer (relatório) da Comissão
01/12/2018 Despacho Da SAP para Fadir
29/11/2018 Recurso s/n da aluna ao Conselho da Fadir
04/12/2018 Certidão do Conselho / Despacho
Certidão de pauta do processo na 74 Reunião e despacho ao Professor José Paulo Gutierrez para emissão de Parecer.
11/12/2017 e
22/01/2018
Email do Conselho e Publicação do Parecer do Relator
Conselho remete documentos e atribui o processo ao Relator, e, no dia 22 de janeiro, o Relator publica o seu Parecer.
Observa-se que tal parecer foi publicado, assinado, e ficou visível por vários dias e sem despacho motivado ou justificativa foi deletado
21/02/2018 Publicado novo Parecer
Observa-se que embora os pareceres, na parte de relatoria, são os mesmos, no segundo foi retirada a parte que trata das providências de oficio, do processo administrativo e das recomendações para o aperfeiçoamento da docente.
22/02/2018 Publicação da Resolução n. 22
27/02/2018 Despacho para ciência de interessados
27/02/2018 Despacho para
providências
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 13
DA TEMPESTIVIDADE Embora esta recorrente entenda que o prazo inicial de contagem para interposição de
recurso é da conclusão do processo, que obrigatoriamente tem que apresentar
resolução de mérito, conforme os art. 487 e 489 do Código de Processo Civil; a aluna
foi informada que o termo inicial de contagem se inicia a partir da publicação da
Resolução – sem esclarecimentos, contudo, se trata-se da:
• Publicação no Sistema Eletrônico (que ocorreu dia 22/2),
• Publicação no Boletim de Serviço da UFMS (dia 26/2),
• do ciente do aluno (despacho solicitando a ciência no dia 27/2) e,
Humildemente, esta recorrente submete-se a pior das hipóteses, dia 22/2 e uma vez
que a norma se cala e, no caso, busca-se a subsidiaridade do Código de Processo (dias
úteis) o prazo final se daria hoje, dia 08 de março de 2018. E desde já pede vênia, por
incorrer em erros de digitação.
DOS FATOS e DO DIREITO RESOLUÇÃO N. 22 NÃO SEGUE RITOS ESTABELECIDOS PELA LEGISLAÇÃO
ERRO IN PROCEDENDO
A Resolução n. 22 que tratou da aprovação do Parecer do Relator no processo
23104.010531/2017-02 (pedido de revisão em 2 instância) apresentou sucintamente 05
(cinco) determinações do Conselho da Fadir para a solução do caso concreto.
Cito:
O CONSELHO DE FACULDADE DA FACULDADE DE DIREITO da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, no uso de suas atribuições legais e considerando o processo nº 23104.010531/2017-02, resolve:
1. Determinar a docente Maurinice Evaristo Wenceslau a disponibilização, no presente processo, das respostas padrão/gabarito das avaliações P1, P2 e PS da disciplina Direito do Trabalho II, ministrada no período letivo 2017/1.
2. Determinar também que a docente disponibilize, no presente processo, das atividades (trabalhos) de ensino realizadas pela acadêmica, bem como as notas ou conceitos atribuídos.
3. Restabelecer à aluna Vivian Kellen Davi Húngaro o direito de revisão das avaliações P1, P2 e PO da disciplina Direito do Trabalho II, ministrada no período letivo 2017/1, mediante requerimento
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 14
devidamente motivado, no prazo estabelecido na Resolução nº 269/2013-COEG, contados a partir da ciência da resposta da docente.
4. Caso a aluna exerça o direito de revisão, o processo deverá prosseguir conforme os trâmites e prazos preconizados na Resolução nº 269/2013-COEG.
5. Remeter à Direção da Faculdade de Direito os fatos ventilados no presente processo sobre o alegado descumprimento pela docente das regras previstas na Resolução 269/2013-COEG, para que no seu juízo e na sua competência adote as medidas que entender pertinentes.
Embora esta recorrente acredite que não tenha a intenção de questionar resoluções de
Conselho de Unidades Administrativas; se vê obrigada a fazê-lo na hipótese da mesma
ter força de julgado. O que este recurso pretende demonstrar é que a referida decisão
não observou os requisitos formais necessários para a prática do ato.
A Constituição Federal no seu artigo 5, nos seus incisos XIV e LV estabelece, com
efeitos irradiantes para todo o ordenamento jurídico, que é garantia fundamental,
processual, o acesso à informação, bem como o contraditório e a ampla defesa.
O Código de Processo Civil por sua vez, nos seus artigos 7 e 8 regem que às partes
devem ser dado tratamento paritário em relação ao exercício de direitos e faculdades
processuais, aos meios de defesa, com fundamento na consagração do Princípio do
Contraditório. Observa ainda o Código, aqui usado de maneira subsidiária, que o
universo de normas, regulamentos, resoluções, leis, etc deve ser aplicado visando entre
outros, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência; princípios estes que
norteiam toda a atuação da administração pública direita e indireta – entre elas a
Fundação UFMS.
No âmbito da administração pública federal, como é o caso, a Lei 9.784 de 1999,
elenca por menor um rol de critérios que devem ser observados para a efetividade da
prestação do serviço público: a estrita fidelidade as leis - de natureza cogente; a
divulgação oficial dos atos, adequação entre meios e fins, fundamentação da decisão,
observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados.
Ainda a Lei que rege o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e fundações federais no art. 116, III e XII, diz que, além de observar as
normas e regulamentos, ao servidor público cabe o dever de representar contra
ilegalidade, omissão ou abuso de direito.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 15
Soma-se a esse arcabouço legal, a Lei 12.527 de 2011, ou Lei do Acesso à Informação,
que foi criada com o intuito de implementar a cultura da transparência na
administração pública direta e indireta.
Posto isso, afirma-se que a reunião do Conselho da Fadir, que decidiu sobre o
processo, não teve a publicidade adequada, porque, embora pautada para a próxima
reunião, em nenhum momento, nem anterior, nem posterior, é divulgada a data das
reuniões ordinárias – nem no processo, nem no site da UFMS e nem no site da Fadir.
Sendo que o previsto é que haja a publicidade e que as partes sejam informadas
previamente no processo – via publicação.
Tão grave quanto a não publicidade das reuniões de interesse do administrado, é a não
divulgação da composição do Conselho e, especificamente, a não divulgação da ata da
reunião, para que a requerente pudesse ter conhecimento da composição dos
conselheiros votantes, e assim, exercer o seu direito de argüir impedimento, como é o
caso, e mesmo nulidade pela omissão da alegação de impedimento. O Conselheiro
Mauricio (representante discente de pós graduação), se fez representante da
docente, como seu procurador, na aplicação de 04(quatro) das 05 (cinco)
atividades extras reclamadas por esta requerente, além de representá-la em
atividades em sala de aula, correção de prova entre outros, e, na ocasião, cometeu
infração de natureza grave, pois uma vez revestido da qualidade de agente
público, tinha a obrigação de ter se declarado impedido pelo motivo de ter
interesse direto no caso concreto.
O art. 2º da Lei Federal n. 8.429, de 2 de junho de 1992, a chamada Lei de Improbidade
Administrativa, delineia as características inerentes ao agente público. Da leitura de
seu texto, extrai-se que o agente público é, necessariamente, uma pessoa física que
produz e reflete o interesse do Estado. Veja-se:
Art. 2° - Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. (BRASIL, 2013, p. 1321).
Essa definição é caracterizada pela existência de uma única atuação jurídica, ou seja,
os atos jurídicos estatais são formados por uma pessoa física que manifesta
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 16
uridicamente a vontade do Estado, inclusive a pessoa física que atua de forma
vinculada às entidades que integram a administração indireta, pois, mesmo não
integrando as pessoas estatais, ela exerce função pública.
Por sua vez, o art. 18 da Lei 9.784 prescreve punição disciplinar, em caso de omissão
de suspeição e impedimento, no seu parágrafo único.
É importante salientar que até o dia 03 de março, em consulta ao site da Fadir/UFMS,
não constava no link de acesso a composição do Conselho o nome do referido
conselheiro, como não consta ainda; de modo que apenas informalmente esta discente
tomou conhecimento do fato que enseja um vicio de forma crucial a impedi-la de
exercitar a sua ampla defesa. Inclusive, o Código de Processo Civil determina que a
argüição de impedimento se dá a partir do conhecimento do fato, conhecimento que se
deu informalmente.
A disparidade de tratamento dispensada às partes evidencia-se quando se observa
atentamente as decisões 1, 2, 3 e 4 da Resolução n.22. Quando determina obrigações a
docente, a Resolução não estabelece prazo ou faz qualquer referência a regulamentos
que a mesma deve obedecer; entretando, quando decide restabelecer o direito à
recorrente (como se em algum momento tivesse tido, pois a própria Comissão do
Colegiado, além de não considerar o pedido ainda acusa a aluna de abuso de pedir), ela
pré condiciona a tutela protetiva da Resolução Coeg 269/13, inovando a norma; a
Resolução n. 22 diz que restabelecerá o direito da aluna mediante requerimento
devidamente motivado (ignorando que o requerimento já foi feito e tempestivo), e
contado a partir da resposta da docente (resposta essa para a qual a Resolução não
determina prazo, logo, não se tem a mínima idéia do tempo de duração do processo).
Enquanto sentença ao processo, a Resolução chega a se tornar dezarrazoada quando
determina à aluna no item 4 que caso exerça o direito de revisão, que siga os
procedimentos da Resolução Coeg 269; como se não fosse ela, a discente, a única que
seguiu conforme os trâmites e prazos preconizados pela norma. E mais que isso, a
única que até o momento sofreu com o ônus do desrespeito às normas e regulamentos,
além de ter hoje uma sensação de desconforto com alguns funcionários da Fadir e
docentes, pela insistência de trazer a luz a verdade, conduta está apelidada pelo
Colegiado de “abuso de pedir”.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 17
Óbvio é o defeito na estrutura formal dessa decisão, afinal, a aluna já exerceu o
direito de revisão tempestivamente e não há nenhum erro que macule o ato –
direito este muito apropriadamente defendido pelo Relator nas 02 (duas) versões
do Parecer.
Esse mesmo padrão de disparidade pode ser observado nos despachos do processo
(0341105 e 0341214), à aluna determina que tome ciência, já à professora, - àquela que
descumpriu sistematicamente o regulamento impedindo o exercício dos direitos do
aluno, entre eles de ter a correção da sua prova, descumprimentos reiteradamente
alertados no processo e confirmados nas 02 (duas) versões do Parecer do Relator, - à
essa cabe ser contactada? sobre o processo. Pasmem!
O erro in procedendo pode se caracterizar também quando o julgamento se distancia
do que foi pedido pela parte. A Resolução é um ato legislativo de efeito interno que,
em nenhum momento, trata do julgamento de mérito do recurso impetrado no Conselho
da Fadir e, também, não encerra em si todos os pedidos encaminhados àquele órgão
colegiado, que serão explanados e novamente reiterados neste recurso, entre ELES:
1. Revisão e gabarito das avaliações; 2. Parecer sobre as 02 cartas encaminhadas ao Colegiado (anexas ao processo); 3. Parecer sobre os alegados descumprimentos do Regulamento Coeg 269/13, entre
outras denuncias supervenientes que foram amplamente comprovadas no processo:
a. Art. 5, XXXIII, Constituição Federal (CF) – não disponibilizar informação de interesse particular ou coletivo;
b. Art. 37, caput – não coadunar com os princípios básicos da administração pública - legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;
c. Art. 37, parágrafo 3, II, CF – impedir o acesso os acesso as informações; d. 216, parágrafo 2, CF – impedir acesso e consulta dos documentos de
interesse público; e. Opor resistência injustificada ao andamento do recurso – art. 117, IV,
Lei 8.112/90; f. Não observar as normas legais e regulamentares – art. 116, III, Lei
8.112/90; g. Proceder de forma desidiosa – art. 117, XV, 8112; h. Lei 12.527/11- não coadunar com a cultura da transparência; entre
outros. 4. Entrega das 05 atividades extras realizadas pelos mestrandos, com as correções e
notas;
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 18
5. Auditoria das notas dessas avaliações – critério, quem recebeu ou não recebeu e os motivos;
Oportuno afirmar a este Conselho que a administração tem o poder-dever de decidir
sobre as solicitações e denúncias a ela encaminhadas, explicitamente, como dispõe a
Lei 9.784, no art. 48, já citado anteriormente. Ou seja, as decisões devem ser traduzidas
em atos devidamente fundamentados, o que não ocorre com a Resolução, que se
considerada sentença do processo, apresenta decisão muito aquém da demanda, sem
justificativa para tal, e em clara desatenção a legislação vigente.
DA INADEQUAÇÃO DOS FATOS AO PLANO ABSTRATO DAS NORMAS
DO ERRO IN JUDICANDO
A Resolução determinada que a aluna exerça novamente o direito de pedir revisão;
com isso o Conselho anula os atos processuais tempestivos, motivados e sem vício
praticados pela recorrente. Contudo, tanto o Código de Processo Civil no seu art. 283,
caput e p.u., quanto a Lei 9.784, que rege o processo administrativo adotaram a Teoria
Dualista pela qual há dicotomia entre nulidade e anulabilidade, cuja diferença
predominante é a possibilidade de convalidação. Aliás, a teoria da convalidação foi
positivada no ordenamento pátrio com o advento da Lei 9.784.
O art. 55 da Lei 9.784 prescreve que “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem
lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos
sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.”.
Embora a recorrente não interprete a Resolução n. 22 como desfecho e sentença do
recurso apresentado, atenta ainda para a possibilidade de: manutenção do
requerimento de pedido de revisão, pois não há nesse ato vícios insanáveis que o
torne nulo.
Simultaneamente, a decisão do Conselho acaba por validar um ato, na visão desta
recorrente, ilegal, pois não atende aos requisitos estabelecidos pela Resolução Coeg 269
– apresentando vício de desvio de finalidade e vicio de forma - e aqui está se falando,
especificamente, da aplicação da Prova Objetiva.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 19
Em primeiro lugar, para que se compreenda o raciocínio, é importante frisar que é dever
do agente público representar ao seu superior hierárquico qualquer ilegalidade, omissão
ou abuso de direito, isso é o que determina a Lei 9.784, no seu art. 116, XII.
Claro está no processo que a aplicação da prova optativa realizada pela professora
Maurinice não seguiu as formalidades estabelecidas nos artigos 49, I e 55, I, Resolução
Coeg 269/13, em nem a finalidade para a qual foi criada (pois da forma como a docente
procedeu, embora atenda a atividade, ao não cumprir com os pré-requisitos, fere a
essência dessa avaliação). Logo, o processo que adquiriu natureza de sindicância,
explicitou a omissão da docente no cumprimento das normas e regulamentos aos quais
está obrigada por dever de ofício, sem que nenhum agente público tenha se atentado
para a gravidade da conduta e agido por ofício.
Então vejamos, se não:
a) Ao Conselho cabia o dever de representar diante do descumprimento da
Resolução Coeg 269/13 e,
b) Cabia ainda diante do descumprimento dos requisitos específicos para a
aplicação da PO, declarar a nulidade dessa avaliação por vicio de forma
essencial ao ato – ou seja, de realização obrigatória, e, portanto, não sanável – e
vicio por desvio de finalidade - nesse caso, o ato é nulo.
A Resolução Coeg 269 prescreve duas situações de observância obrigatória para a
realização da PO, nenhuma realizada pela docente ao longo do semestre:
Art. 49, § 7º As notas de todas as avaliações acadêmicas que comporão a média de
aproveitamento deverão ser divulgadas, no mínimo, três dias antes da avaliação
optativa.
Art. 55. O professor deverá: I – discutir as avaliações acadêmicas, ou apresentar a
solução padrão, em até cinco dias úteis após a realização de cada avaliação ou até a
próxima aula da disciplina;
O Resolução Coeg elenca um rol de normas de ordem pública que tutelam o direito do
aluno ter oportunidade de melhorar o seu desempenho e com isso alcançar aprovação na
disciplina. Essas normas apresentam uma lógica interna e sistemática, pela qual, a
correção das avaliações P1, P2 e atividades extras preparam o aluno para focar nos
temas de maior dificuldade de compreensão (qualidade)– uma vez que a Prova Optativa
é um condensado de todo o conteúdo estudado no semestre. E, da mesma forma, a
divulgação com antecedência da média de aproveitamento possibilita ao discente decidir
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 20
pela realização ou não da atividade; atuando, ainda, e principalmente, como um fator
motivacional, pois define a meta que o aluno deve alcançar (quantidade)– evitando com
isso ansiedade, ânimo derrotista e dispersão do objetivo – que é se tornar apto ao
conteúdo e alcançar a média de aprovação na disciplina – dentro do semestre.
Ora, a Resolução, concomitantemente, anula os atos que deveriam ser aproveitados,
sanados, e valida aqueles com vícios insanáveis. Esse erro de julgamento denota uma
interpretação equivocada da lei ou inadequação dos fatos ao plano abstrato da norma e
que, no mínimo, se não anulada, deve ser reformada.
DOS PEDIDOS
“Não hei de pedir pedindo, senão protestando e argumentando; pois esta é a licença e liberdade que tem quem não pede favor senão justiça. ” (Pe. Antônio Vieira, Sermões, 1959, t. XIV, p.302)
Com o exposto nos fatos e direitos de pedir, vimos, humildemente, usando as palavras
do Padre Antônio Vieira, nos seus Sermões, pedir:
1. A desqualificação da Resolução n. 22 enquanto sentença e julgado do processo
23104.010531/2017-02 pelos vícios in procedendo e in judicando - Não seguir os ritos
estabelecidos, Deletar ato processual (primeiro Parecer) já realizado pelo
sistema informatizado, sem motivação e justificativa (Decreto 8.539/14, art. 7);
Não publicação da Ata da Reunião do Conselho que determinou a Resolução
22, ata esta que publiciza o conteúdo debatido, os votos e os votantes quanto ao
Parecer do Relator impedindo o direito da parte de questionar impedimento de
julgador, Não fixar prazo processual para a obrigação de fazer da docente , Não
se manifestar sobre todos os pedidos e denúncias da inicial e superveniente e,
ainda, erro in judicando, Anular atos processuais tempestivos e motivados –
sem vício, (CONVALIDAÇÃO); 2. Simultaneamente, validar ato que não
atende os requisitos estabelecidos pela Resolução Coeg 269/13 – qual seja, a
realização da Prova Optativa; e 3. Não ter nenhuma das decisões motivas e,
Não representar de ofício a ilegalidade ou omissão.
2. A nulidade da Resolução, se compreendida como sentença e desfecho ao
processo 23104.010531/2017-02, por erro in procedendo.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 21
3. Se for considerada sentença, que se preserve os itens 1 e 2 da Resolução e
reforme o item 3 no que tange a preservação dos atos sanáveis do processo
23104.010531/2017-02, pelo Princípio da Convalidação– ou seja, manutenção
do requerimento tempestivo da aluna – desconsiderando a PO como
comprovado, ilegítima; retirando do texto a PO, assim como, também
“mediante requerimento devidamente motivado no prazo estabelecido na
resolução”, uma vez que o mesmo já foi atendido.
4. Se for considerada sentença, anular o item 4, por ser um direito já exercido e, o
item 5, por ser obrigação de ofício e não juízo discricionário.
5. Declaração de nulidade da aplicação da prova optativa por vicio de forma e de
finalidade.
6. Que o Coeg tome providências de ofício quanto ao descumprimento da
Constituição Federal, leis e resoluções, por parte da docente, legitimado pela
Comissão do Colegiado de Curso; fatos estes amplamente corroborados por 15
(quinze) alunos signatários das 02 cartas (anexas ao processo) e, pelas 02 (duas)
versões do Parecer do Relator do Conselho.
7. Caso anulado e/ou não anulado, o item 5, que haja transparência no processo
quanto aos desdobramentos das irregularidades e denuncias feitas no mesmo.
8. Que seja republicado o Parecer do Relator, indevidamente deletado de processo
eletrônico publico, sem despacho motivado.
9. A nulidade dos atos da reunião do Conselho por impedimento do conselheiro
Mauricio, uma vez que o mesmo se apresenta em sala de aula como
representante da professora ora questionada e ainda aplica, corrige e não
entrega as atividades avaliativas (partícipe).
10. Que o Coeg tome providências de ofício quanto aos descumprimentos das
formalidades processuais, entre outros, falta de acesso da parte, colocação em
sigilo por motivos de interesse pessoal, sem cumprir as exigências legais,
disparidade no tratamento das partes, descumprimento das resoluções,
cancelamento de documentos públicos, assim como de todos aqueles constantes
no histórico do processo.
11. Que o Coeg determine a docente que explicite os critérios de atribuição de
notas das 05 atividades extras, bem como a entrega das mesmas uma vez que já
mencionado a atipicidade e impessoalidade do critério defendido pela docente.
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 22
12. Dar o direito da aluna de realizar a prova optativa na disciplina Direito do
Trabalho II, uma vez que a alegada aplicação não atendeu os requisitos
previstos na Resolução 269 e nem a sua finalidade, como amplamente
defendido pela recorrente, pelos vícios já alegados.
Destarte, vem a Recorrente ante as honrosas presenças de tão nobres conselheiros
com a finalidade de REQUERER seja dado provimento ao presente RECURSO
ora interposto contra a decisão prolatada na Resolução n. 22, com natureza de
sentença ao processo, que contrariou e negou a vigência de várias leis já citadas,
incluindo a Constituição Federal e, consequentemente deu interpretação divergente
as leis que regem a administração pública federal entre outras, e consequentemente
seja ANULADA E/OU REFORMADA a Resolução n. 22 enquanto desfecho do
processo, para se manter o equilíbrio entre o corpo docente e discente e o fiel
cumprimento das leis, regulamentos e resoluções , e tudo por se tratar medida da
mais lídima, salutar e indispensável JUSTIÇA, não só para com a recorrente
mas para toda a comunidade acadêmica desta distinta Universidade, da qual
me orgulho de pertencer.
Fontes: http://www.juridicohightech.com.br/2013/11/diferenca-entre-error-in-procedendo-e.html http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1791 https://arcanjovip.jusbrasil.com.br/modelos-pecas/506245981/modelo-resp?ref=topic_feed(http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1791)
Documento (0365910) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 23
REQUERIMENTO ACADÊMICO
Obs: Requerimento enviado pelo site da PROGRAD autenticação por meio de login e senha do Passaporte UFMS,usuário:vivian.hungaro no data 08/03/2018
Pró-Reitoria de Graduação - UFMSAv. Costa e Silva s/nº, Bairro Universitário
79070-900 – Campo Grande (MS)Fone: (67) 3345-7153 Site: www.prograd.ufms.br e-mail: [email protected]
Passaporte UFMSvivian.hungaro
NomeVIVIAN KELLENN DAVI HUNGARO
RGA2018.2001.011-2
CursoDIREITO - BACHARELADO
ModalidadePresencial
UnidadeFADIR
Data Requerimento09/03/2018
Tipo de RequerimentoInterposição de Recurso
Especificação e/ou JustificativaPor discordar da força de julgado da Resolução n. 22 e me sentir prejudicada,venho interpor Recurso ao Coeg, conforme segue anexo - recurso este parte integrando do processo23104.010531/2017-02.atenciosamente,Vivian K. Davi Hungaro
Documentos a serem anexadosCOEG-FINAL.output.pdf
Requerimento Acadêmico - Graduação (0365919) SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 24
Campo Grande, 09 de março de 2018.DE: SECAC/FADIRPARA: COGRAD ASSUNTO: Recurso
DESPACHO
Encaminhamos o presente processo para análise.
Atenciosamente.
Documento assinado eletronicamente por Rafael Cogo,Assistente (autoridade), em 09/03/2018, às 08:09, conformehorário oficial de Mato Grosso do Sul, com fundamento no art. 6º,§ 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0365924 e o código CRCCEA6F36D.
SECRETARIA ACADÊMICA DA FACULDADE DE DIREITOAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: (67) 3345-7425CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0365924
Despacho SECAC/FADIR 0365924 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 25
Campo Grande, 9 de março de 2018.DE: COGRADPARA: GAB/PROGRAD
DESPACHOEncaminhamos o presente Processo para análise e, caso a Pró-Reitoria de
Graduação julgue necessário, inclusão na Pauta da 58ª Reunião Ordinária do Conselho deGraduação, marcada para o dia 21 de março de 2018.
Elton B. Arriero
Secretário do Cograd
Documento assinado eletronicamente por Elton Bezerra Arriero,Administrador, em 09/03/2018, às 09:28, conforme horáriooficial de Mato Grosso do Sul, com fundamento no art. 6º, § 1º, doDecreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0366382 e o código CRC285EE5D7.
CONSELHO DE ENSINO DE GRADUAÇÃOAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0366382
Despacho COGRAD 0366382 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 26
Campo Grande, 12 de março de 2018.DA: Assistente do Pró-reitor de GraduaçãoPARA: Chefe da Divisão de Orientação à Gestão AcadêmicaVIA CDAASSUNTO: Recurso ao Cograd
DESPACHO
Senhor Chefe,De ordem do Pró-Reitor de Graduação, solicitamos análise acerca da
admissibilidade de recurso ao Cograd.Atenciosamente,
Gisele Melo Sanches
Documento assinado eletronicamente por Gisele Melo Sanches,Assistente, em 12/03/2018, às 16:26, conforme horário oficial deMato Grosso do Sul, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decretonº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0371101 e o código CRCF3BAF12D.
GABINETE DA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃOAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0371101
Despacho GAB/PROGRAD 0371101 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 27
Campo Grande, 13 de março de 2018.DE: Dioge/CDA/ProgradPARA: GAB/Prograd ASSUNTO: Recurso ao Cograd - VIVIAN KELLENN DAVI HUNGARO
DESPACHO
Senhora Assistente: Vejamos o que dispõe o Regimento das Unidades da Administração Setorial da
UFMS:Art. 51. Das deliberações do Conselho de Unidade da Administração Setorial caberárecurso, conforme segue:I – ao Conselho de Ensino de Graduação, nos assuntos de natureza acadêmica;II – ao Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, nos assuntos relacionados à pesquisa e àpós-graduação; eIII – ao Conselho de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, nos assuntos ligados àextensão, cultura e assuntos estudantis.Parágrafo único. O prazo para interposição de recurso às decisões de Conselho de Unidadeda Administração Setorial será de dez dias, contados da publicação da Resolução.
A Lei nº 9.784/1999 traz o seguinte dispositivo: "Art. 57. O recurso administrativotramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa."
Também devemos considerar que a recorrente alega desrespeito ao RegulamentoGeral dos Cursos de Graduação Presenciais da UFMS, aprovado pelo Conselho de Graduação:
Art. 56. O acadêmico terá direito à revisão de suas avaliações acadêmicas dirigindo-se aoprofessor, em primeira instância, por meio de requerimento protocolizado na SecretariaAcadêmica da Unidade da Administração Setorial em que o curso é oferecido, no prazo detrês dias úteis após a divulgação do resultado.§ 1º O professor terá o prazo de dois dias úteis para manifestação escrita sobre o pedido.§ 2º O acadêmico deverá apor seu ciente no documento de resposta, e receber uma cópiadeste.Art. 57. O acadêmico poderá interpor recurso quanto ao resultado da revisão, no Colegiadode Curso, via Secretaria Acadêmica, no prazo de cinco dias úteis do seu ciente.§ 1º O Colegiado de Curso deverá constituir comissão, composta por três docentes,preferencialmente da área, sendo vedada a inclusão do professor que corrigiu a avaliaçãoacadêmica em questão.§ 2º A Comissão deverá analisar o pedido do acadêmico, consultar o professor, senecessário, e emitir parecer sobre o resultado da revisão, num prazo máximo de quinze diasa partir da publicação da resolução de constituição da comissão, e encaminhar paraaprovação do Colegiado de Curso.§ 3º O professor da disciplina será responsável pela alteração no Siscad, em caso demodificação da nota resultante dos trabalhos da Comissão de Revisão.
Portanto, depreende-se das normas que o Cograd é competente para admitir ejulgar o recurso. Entretanto, registramos a nossa recomendação de que a análise da revisão dasavaliações acadêmicas deve receber atenção dos professores responsáveis pelas disciplinas, daCoordenação e do Colegiado do Curso, que são competentes para acompanhar e orientar a vidaacadêmica, a fim de otimizar os procedimentos, considerando os princípios da legalidade,razoabilidade e eficiência, que regem os atos da Administração Pública.
Despacho DIOGE/CDA/PROGRAD 0373213 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 28
Salvo melhor juízo, este é o nosso entendimento. Atenciosamente,
Luiz Otávio Medina Domingos,Chefe de Divisão
DIOGE/CDA/PROGRAD
Documento assinado eletronicamente por Luiz Otavio MedinaDomingos, Chefe de Divisão, em 13/03/2018, às 14:42,conforme horário oficial de Mato Grosso do Sul, com fundamentono art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
A autenticidade deste documento pode ser conferida no sitehttps://sei.ufms.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0,informando o código verificador 0373213 e o código CRCE0D8A901.
DIVISÃO DE ORIENTAÇÃO À GESTÃO ACADÊMICAAv Costa e Silva, s/nº - Cidade Universitária
Fone: CEP 79070-900 - Campo Grande - MS
Referência: Processo nº 23104.010531/2017-02 SEI nº 0373213
Despacho DIOGE/CDA/PROGRAD 0373213 SEI 23104.010531/2017-02 / pg. 29