redes públicas de cooperação [ppt ]prof.a dra. clebia mardonia

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REDES PÚBLICAS DE COOPERAÇÃO EM AMBIENTES FEDERATIVOS Profª. Drª. CLÉBIA MARDÔNIA FREITAS SILVA. 2015. ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA (módulo específico)

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Especialização em gestão publica Prof.a Dra. Clebia Mardonia

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  • REDES PBLICAS DE COOPERAO EM AMBIENTES

    FEDERATIVOS

    Prof. Dr. CLBIA MARDNIA FREITAS SILVA.

    2015.

    ESPECIALIZAO EM GESTO PBLICA (mdulo especfico)

  • SUMRIO GERAL DA DISCIPLINA

    Unidade I INTRODUO AO TEMA/TEMTICA

    Conceitos e expectativas

    Redes Pblicas e o Desenvolvimento Federativo

    Desenvolvimento Federativo e as Redes Pblicas de Cooperao

    Unidade II GOVERNANAS DAS REDES

    Redes Pblicas de Cooperao

    Governana das Redes Estatais

    Processo de Evoluo das redes Estatais puras e os mecanismos crticos de gesto.

    Clbia Freitas, 2015.

  • INTRODUO GESTO DE REDES

    PBLICAS DE COOPERAO EM

    AMBIENTES FEDERATIVOS

    (Unidade I)

  • OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

    Identificar conceitos e contextos de redes pblicas de cooperao voltadas para o desenvolvimento federativo;

    Diferenciar e classificar as redes pblicas de cooperao no contexto federativo;

    Correlacionar aspectos das demandas atuais do desenvolvimento federativo ao potencial das solues oferecidas pelas redes pblicas de cooperao no mbito brasileiro;

    Examinar modelos de gesto, arquitetura e estruturas das Redes Pblicas enfatizando o Estado, as Polticas Pblicas relacionando-as com os servios prestados;

    Diferenciar as diversas etapas de evoluo das redes;

    Identificar como o Estado com seus mecanismos de controle e contratao e as Polticas Pblicas interagem em rede, enfatizando, inclusive o papel exercido pela sociedade.

    Clbia Freitas, 2015.

  • CONTEXTO EM QUE SE INSERE AS REDES...

    Clbia Freitas, 2015.

    As Redes na linguagem contempornea.

    De velhas formas de gesto a um novo modelo na era da nova competio ou coopetio.

    Redes de relaes interorganizacionais.

    Redes Pblicas - esferas federal (nacional), estadual(regional, territorial) e municipal (local).

    Cooperao.

  • DEFININDO REDES

    Clbia Freitas, 2015.

    Rede um arranjo organizacional (sistema organizacional) formado por um grupo de atores, que se articulam ou so articulados por uma autoridade com a finalidade de realizar objetivos complexos, e inalcanveis de forma isolada. (MIGUELETTO, 2001).

    Redes so estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos ns desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, compartilhem os mesmos cdigos de comunicao.. (CASTELLS, 1999).

    Rede uma parceria voluntria para a realizao de um propsito comum. Implica, nesse sentido, a existncia de entes autnomos que, movidos por uma ideia abraada coletivamente, livremente e mantendo a sua prpria identidade, articulam-se para realizar objetivos comuns.

  • EXISTNCIA DAS REDES

    Clbia Freitas, 2015.

    Sugere dependncia mtua.

    Rejeio ou renncia da independncia.

    Tem tambm seus objetivos e cultura especficos que podem ser conflitantes.

    Indivduos e caractersticas especficas determinando as noes sobre os campos de

    interveno (tipos de redes) - interpessoais,

    movimentos sociais, Estado e Polticas Pblicas e a

    Produo e Circulao.

  • REDES COMO UNIDADE DE ANLISE

    Clbia Freitas, 2015.

  • CARACTERISTICAS DAS REDES

    Clbia Freitas, 2015.

    Flexibilidade;

    Interao;

    Relacionamento;

    Ajuda mtua;

    Compartilhamento;

    Integrao;

    Complementaridade;

  • REDES PBLICAS DE COOPERAO

    NO AMBIENTE FEDERATIVO

    Clbia Freitas, 2015.

    Sistema organizacional formado por um grupo de atores que se articulam ou so articulados por uma autoridade com a finalidade de executar a prestao de servios pblicos. (MALMEGRIN, 2010).

    Suas capacidades de impacto varia de acordo com os contextos em que esto inseridas, ou seja, como vem se processando o desenvolvimento federativo, nos seus aspectos e exigncias estruturais PRINCPIOS DO FEDERALISMO; DESCENTRALIZAO; COOPERAO; COORDENAO; E INTEGRAO DE TEMAS E DESAFIOS.

  • DESENVOLVIMENTO FEDERATIVO

    Clbia Freitas, 2015.

    Transformao econmica, na direo de rpidos e sustentados crescimentos do produto nacional e a conquista de centros de deciso no processo industrial, os quais do ao pas uma medida de autonomia para guiar o seu futuro crescimento (FURTADO, 1963).

    Processo articulado e sistmico vivenciado pelas unidades federadas, em todos os nveis hierrquicos, com objetivo de obter resultados sustentados nos eixos: socioambiental, tecno-econmico e poltico-institucional.(MALMEGRIN, 2010).

  • DESENVOLVIMENTO FEDERATIVO

    Clbia Freitas, 2015.

  • DESCENTRALIZAO

    Clbia Freitas, 2015.

    Transferncia de recursos e de poder decisrio de instncias superiores para unidades especialmente

    menores. Isto confere as unidades comunitrias e as

    municipais capacidade de escolher e de definir as

    prprias prioridades na gesto de programas e

    projetos. p.30

    Descentralizao Estado-Estado:

    Ex: rede educacional

    Descentralizao Estado-Sociedade:

    EX: Atuao de ONGs

  • DESCONCENTRAO

    Clbia Freitas, 2015.

    Distribuio de responsabilidades pela execuo

    operacional das atividades dos projetos e programas,

    sem transferncia de recursos e autonomia decisria

  • COOPERAO

    Clbia Freitas, 2015.

    Cooperao X competio

    Cooperao: percepo que problemas comuns podem ser superados atravs do trabalho conjunto

    dos membros da rede;

    Competio: recursos escassos entre unidades federadas e setores(educao, sade,

    segurana, assistncia social, etc)

  • COORDENAO

    Clbia Freitas, 2015.

    Uma necessidade bsica das organizaes.

    Responsabilidade de instncias superiores.

    Pode ser exercida por meio de instrumentos legais, definindo regras; convnios, comisses, etc.

    Gesto de repasse dos recursos necessrios s unidades executantes dos servios pblicos

    prestados.

  • Clbia Freitas, 2015.

  • Clbia Freitas, 2015.

    DESENVOLVIMENTO LOCAL

    um processo interno registrado em pequenas

    unidades territoriais e em agrupamentos humanos

    capazes de promover o dinamismo econmico e

    a melhoria da qualidade de vida da populao.

  • Clbia Freitas, 2015.

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES PBLICAS

    (exemplos)

    Redes de servios pblicos de gua, luz e telefone.

    Redes de escolas pblicas.

    Hospitais pblicos credenciados pelo SUS.

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES DE COOPERAO ESTADO E POLTICAS PBLICAS

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES DE COOPERAO MOVIMENTOS SOCIAIS

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES DE COOPERAO PRODUO E CIRCULAO

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES PBLICAS(Exemplos)

    Movimentos sociais/ Estado Polticas Pblicas

    Moradia: mutires de construo (movimento social sem teto)

    Terra: Movimento sem terra/ estado(desapropriao/ Incra)

    Pequenos negcios/ Sebrae

    Associao de idosos/CRAS

  • Clbia Freitas, 2015.

    DESENVOLVIMENTO FEDERATIVO E REDES PBLICAS DE

    COOPERAO NO MBITO FEDERATIVO.

  • GOVERNANA DAS REDES PBLICAS

    ESTATAIS DE COOPERAO

    (Unidade II)

  • Clbia Freitas, 2015.

    OS SERVIOS PBLICOS E AS REDES

  • Clbia Freitas, 2015.

    ORGANIZAES INTEGRANTES DAS REDES PRESTAO

    DE SERVIOS PBLICOS.

    vrios so os espaos e organizaes que fazem parte do que estamos chamando de novos arranjos institucionais.

    A governana

    estatal s poder

    ser analisada se

    tivermos um mnimo

    de informao

    sobre esses

    arranjos,

    especialmente, as

    redes hbridas.

  • Clbia Freitas, 2015.

    GESTO PBLICA E AS REDES INTERORGANIZACIONAIS

    As redes possuem diferentes formatos organizacionais, de acordo com diversos elementos, tais como:

    Poder, posse de conhecimento, informaes, recursos, ao, execuo, dentre outros.

    Podem ser:

    Infinitamente planas

    Invertidas

    Teia de Aranha

    Aglomerada

    Raio de Sol

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES INFINITAMENTE PLANA

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDE INVERTIDA

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDE TEIA DE ARANHA

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDE AGLOMERADA

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDE RAIO DE SOL

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDE RAIO DE SOL

  • Clbia Freitas, 2015.

    TIPOLOGIAS ADICIONAIS DAS REDES

    Rede autnoma ou orgnica: (entes autnomos)

    Ex: redes sociais

    Rede tutelada: (entes tem autonomia relativa)sob a gide do governo

    Rede subordinada: Ex: Cadeias de lojas e redes de servios pblicos

    Redes Homogneas: Redes que oferecem o mesmo tipo de servio. Ex: rede de escolas de ensino fundamental

    Redes Heterogneas: Articulam parceiros que produzem produtos ou servios complementares entre si para servir

    a um mesmo pblico. Ex: assistncia sade

    Redes verticais de cooperao: formada por organizaes diferentes, em que cada uma executa

    uma parte da cadeia de produo

    Redes Horizontais: so organizaes do ramo de produo que compartilham determinados recursos.

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES ESTATAIS E AS INSTNCIAS FEDERATIVAS

    (redes estatais interInstncias e IntraInstncias)

  • Clbia Freitas, 2015.

    REDES ESTATAIS E AS INSTNCIAS FEDERATIVAS

    (redes hbridas)

  • Clbia Freitas, 2015.

    EVOLUO DAS REDES

  • Clbia Freitas, 2015.

    OS MECANISMOS DE GESTO E SUAS ETAPAS: Uma

    contribuio anlise de transformao de redes

    estatais puras em hbridas.

    Etapa 01 - Incluso de organizaes no estatais (OSs,

    OSCIPs, empresas de propsitos especficos,

    concessionrias e outras).

    Etapa 02 Fazendo Associaes com redes j existentes (redes de mercados ou de movimentos sociais ou ainda

    formadas para fins de associao com a rede estatal

    bsica pode ser um consrcio, uma rede comunitria ou uma empresa privada que opera em rede).

    EtapA 03 Delegando a prestao de servios pblicos a outras redes redes que disponibilizam servios na rea de infraestrutura fsica energia e comunicao, por exemplo.

  • Clbia Freitas, 2015.

    MECANISMOS CRTICOS DA DELEGAO

    Concesses e Permisses- Parceria entre Estado e

    Mercado. So realizadas contrataes com prazo

    determinado e envolve o poder concedente no caso a Unio, Estado, Distrito federal ou Municpio. Instrumentos

    legais: Art. 175 da CF 1988 e a Lei 8987/95

    Parcerias Pblico Privado (PPPs) Parceria entre Estado e instituies privadas. Parecida com as normas de

    concesses e permisses, tem legislao especfica porm

    a Lei 11.079/2004 e alguns artigos da Lei 8.987 so tambm

    considerados.

    Parceria para Produo e Inovao So restritas s redes de arranjos de Produo Local (APLs). O Estado participa

    com as polticas pblicas especficas, financiamentos,

    apoio logsticos, capacitaes responde a interesses do Estado.

  • Clbia Freitas, 2015.

    MECANISMOS IMPORTANTES NA ASSOCIAO

    Participao entendida como a ao planejada e implementada no direito dos indivduos em interferir na

    conduo da vida pblica de forma direta ou por meio de

    mecanismos representativos.

    Controle Social um instrumento democrtico em que h a participao dos cidados no exerccio do poder

    colocando a vontade social como fator fundamental para

    a criao de metas a serem alcanadas no mbito de

    algumas polticas pblicas, bem como para

    implementao de mecanismos de fiscalizao e de

    prestao de contas do servio pblico.

    Conselhos e comisses so instncias deliberativas, constitudas por lei nas diversas esferas de governo. Tem

    carter permanente e composio paritria (governo e

    sociedade civil) ou tripartite (governo, sociedade civil e

    empresa) em igual nmero.

  • Clbia Freitas, 2015.

    RESUMINDO...

    As redes estatais podem assumir a dimenso de

    multifuncionalidade na cooperao federativa, conforme

    demonstrada na figura abaixo.

  • Clbia Freitas, 2015.

    OBRIGADA!

    [email protected]

    (85) 96949632