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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 1 Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia Pedro M. Ferreira [email protected] Redes fixas e móveis para da dados e voz: perspectiva tecnológica

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Mestrado em Engenhariae Gestão da Tecnologia

Pedro M. [email protected]

Redes fixas e móveis para da dados e voz:perspectiva tecnológica

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AgendaTecnologias de informação e comunicação:

Apoiadas por redes de computadoresIdeias fundamentais do seu funcionamentoConceitos fundamentais de arquitecturaConceitos fundamentais de transmissão dados

Modelo OSI:Nível físico, “data link”, rede e transporte

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Previsões Famosas

“I think there is a world marketfor maybe five computers”

Thomas WatsonIBM Chairman1943

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Previsões Famosas

“There is no reason anyone would want a computer in their home”

Ken OlsonDEC President1977

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Previsões Famosas

“640K ought to be enough for anybody”

Bill GatesCEO, Microsoft Corp.1981

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Moore´s LawNa generalidade, a complexidade dos

sistemas duplica todos os anos

Gordon Moore, Intel, 1965

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Comunicações de Dados

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Comunicações de Dados

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Comunicações de Dados

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Computadores como apoio para a partilha de recursos

• Partilha de informação:– Tipos de informçaão:

• Dados críticos para a missão (e.g. simulações)• Dados utilizados frequentemente (e.g. apresentação)• Manuais de procedimentos (e.g. especificações tarefas)

– Quem acede a que informação:• Permissão de actualização (“update”)• Permissão só de escrita (“read-only”)

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Computadores como apoio para a partilha de recursos

• Partilha de equipamentos (hardware):

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Computadores como apoio para a partilha de recursos

• Partilha de aplicações (software):– Aplicações instaladas centralmente, acessíveis LAN– Uma única instalação central para actualizações– Configuração central e consistente do sistema– Mecanismo único de gestão de acessos

• Partilha de cópias de segurança (backups):– Cópia central automatizada– Infelizmente, ponto único de falha

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Papéis dos computadores

• Clientes:– Utilizam os recursos da rede, sem fornecer recursos adicionais– Utilizam o seu sistema operativo próprio

• Servidores:– Componentes dedicados a fornecer serviços/recursos à rede– Executam e gerem os tarefas requeridas pelos clientes

• “Peers” (clientes & servidores):– Utilizam e fornecem recursos à rede– Comportam-se como servidores e como clientes

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Tipos de redes de computadores

• Cliente / Servidor:– Mistura de clientes e servidores que os suportam– Servidores dedicados a classes de serviço

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Tipos de redes de computadores

• “Peer to Peer”:– Rede de computadores que partilham recursos– Sem servidores dedicados

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Redes baseadas no modelo cliente/servidor

• Vantagens:– Segurança central fortalecida– Centralização de serviços (e.g. file system, backup)– Gestão central do hardware e software partilhados – Optimização de servidores para serviços específicos– Possibilidade de gestão de utilizadores

• Desvantagens:– Hardware e software caros– Necessidade de administrador de rede

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Redes “Peer to peer”

• Vantagens:– Fácil instalação– Inexistência de hardware ou software extra– Inexistência de administrador de rede– Utilizadores controlam uso dos recursos partilhados– Custos reduzidos para redes pequenas

• Desvantagens:– Maior carga nos computadores– Inexistência de organização centralizada– Segurança reduzida (operada por cada utilizador)– Inexistência de gestão centralizada coerente

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Segurança das redes

• “Peer to peer”:– Redes menos seguras, cada recurso tem a sua password– Segurança controlada por acesso a directoria partilhada– Utilizadores gerem o acesso directo aos recursos

• Cliente / Servidor:– Utilizadores fazem “login” na rede– Permissões directas aos utilizadores individuais para acesso

definidas centralmente pelo administrador de rede

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Topologia de rede

Forma como se interligam os vários equipamentosTopologia “Bus”

Componentes ligados a um tronco principalTodos os componentes recebem todas as mensagensApenas o componente destino aceita a mensagem

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Topologia “Bus”

• Vantagens:– Simples, bom funcionamento em redes pequenas– De fácil utilização– Requer pouca cablagem– De fácil extensão (e.g. basta um repetidor)

• Desvantagens:– Performance piora consideravelmente com tráfego– Cada ligação reduz o sinal– Difícil de reparar

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Topologia de rede

Forma como se interligam os vários equipamentosTopologia “Ring”

Cada componente liga-se aos seus vizinhosUsa-se transmissão por meio de “token”Apenas o nó com o “token” pode transmitir

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Topologia “Ring”

• Vantagens:– Todos os nós têm acesso igual à rede– Funciona bem mesmo com muito tráfego

• Desvantagens:– Falha de um nó pode causar falha de toda a rede– De difícil manutenção– Adicionar ou remover nós pode parar a rede– Tipicamente mais cara do que a topologia “star”

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Topologia de rede

Forma como se interligam os vários equipamentosTopologia “Star”

Componentes interligados através de nó centralCada componente comunica apenas com o nó centralNó central gere a retransmissão das mensagens

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Topologia “Star”

• Vantagens:– Fácil de modificar– Fácil de diagnosticar problemas– Baixa de um computador não afecta o resto da rede– Pode utilizar múltiplos tipos de cabos

• Desvantagens:– Hub central é ponto único de falha– Topologia mais cara do que a topologia “bus”

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Topologia de rede

Forma como se interligam os vários equipamentosTopologia “Mesh”

Cada par de componentes liga-se directamenteCara par de componentes comunica directamenteCada componente responsável por gerir sessões

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Topologia “Mesh”

• Vantagens:– Extremamente resistente a falhas– De fácil manutenção

• Desvantagens:– Topologia que requer mais cablagem– Tipicamente a topologia mais cara

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Comparativo das Topologias

CUSTOS

COMPLEXIDADE

CABLAGEM

MANUTENÇÃO

ROBUSTEZ

Menos Mais

Mais barata Mais cara

Mais difícil Mais fácil

Menor Maior

Menor Maior

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Serviço da rede de computadores: encapsular tarefas de “baixo nível”

• Alguns exemplos de problemas “de rede”:– Erros ao nível dos bits: interferências eléctricas

confundem zeros e uns– Erros ao nível dos pacotes: congestionamento da rede

leva à perda de pacotes– Erros ao nível das mensagens: entregues com atrasos

excessivos e fora da ordem de envio

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Taxonomia de serviços

• “Connection-Oriented”:– Caminho fim-a-fim com “controlo de qualidade”

• “Connectionless”:– Mensagens distribuídas por pacotes

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Taxonomia de serviços

• “Connection-Oriented”:

• “Connectionless”:

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Modelo de camadas para redes de computadores

• Modelo Open Systems Interconnection (OSI)– Desenvolvido pela Organization for Standardization– Standard globalmente aceite para modelar redes– Define regras para/sobre:

• Como os componentes das redes contactam entre si• Como os componentes das redes comunicam entre si• Quem tem o direito a utilizar os canais de transmissão• Verificação da correcção das transmissões efectuadas• Garantir que a informação é correctamente representada• Garantir que se comunica a velocidades correctas• Garantir que as redes são fisicamente interligadas

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Modelo de camadas para redes de computadores

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Modelo Open SystemsInterconnection

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Modelo simplificado:Princípio da ampulheta

• Nível Internet:Comutação de pacotesServiço “connectionless”Máquinas injectampacotes para a rede quea atravessam porcaminhos independentes

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Modelo simplificado:Princípio da ampulheta

• Nível Transporte:Permite que pares de máquinas estabeleçam uma ligação fim-a-fim

TCP: “connection-oriented”Comunicação sem erros de mensagens ordenadas;UDP: “connectionless”Sem controlo de fluxo, tipicamente utilizado para aplicações “real-time”

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Modelo simplificado:Princípio da ampulheta

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Modelo TCP/IP:Serviço fim-a-fim

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Nível Físico (osi 1)

• Transmite, bit a bit as mensagens fornecidaspelo nível data link (nível 2)

• Especificações:– Interfaces mecânicas e eléctricas– Portos e fios para interligação– Níveis de voltagem (+5V e -5V)– Técnicas de codificação– Velocidade de transmissão

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Transmissão de sinal

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Sinais digitais

• Representam bits: estado on ou off• Transição imediata entre estados• Codificação dos dados:

– Voltagem positiva pode indicar 0, 1 ou vice-versa– Voltagem indica o valor actual dos dados

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Sinais analógicos

• Representados por ondas electromagnéticas• Sinais contínuos com valores num intervalo• Características das ondas representam 0, 1• Especificações:

– Amplitude: intensidade máxima da onda– Comprimento: “distância entre duas ondas”– Frequência: número de ondas por segundo

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Sinais analógicos

Wavelength

Amplitude

Frequency (cycles in 1 second)

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Espectro electromagnético

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Equações fundamentais

• λ = c / f– λ: comprimento de onda– c: velocidade da luz (3×108 m/seg)– F: frequência

• mdt = 2×f×log2(#níveis)– mdt: velocidade máxima de transmissão– #níveis: número de níveis a diferenciar (digital:2)– Exemplo: bandwidth=3100Hz×2×log2(16)=24800 bps

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Efeitos de propagação: Atenuação

• A amplitude de um sinal gerado decai com a distância à fonte qualquer que seja o canal de comunicação utilizado

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Efeitos de propagação: Atenuação

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Sinais analógicos vs. digitais

• Vantagens da comunicação digital:– Mais robusto a erros de transmissão– Pode eliminar-se a distorção entre fonte e receptor

voltage

digital signal

time

analogue signal

time

voltage

time

voltage

analogue signal + noise

time

voltage

digital signal + noise

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Sinais analógicos vs. digitais

• Vantagens da comunicação digital:– Pode reconstruir-se sinais parcialmente destruídos– Pode facilmente corrigir-se erros de transmissão– Pode facilmente encriptar-se as mensagens– Pode facilmente comprimir mensagens

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Exemplos de canais de comunicação

• “Unshielded Twisted Pair” (UTP): pares de cobre entrelaçados revestidos por plástico

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Exemplos de canais de comunicação

• “Shielded Twisted Pair” (STP): pares de cobre entrelaçados revestidos por alumínio

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Exemplos de canais de comunicação

• Cabo Colaxial: dois condutores que partilham o mesmo eixo, centro axial sólido revestido pelosegundo condutor

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Largura de Banda

• Capacidade de transporte de informação de um canal de comunicação (ciclos/segundo-1)

• Medido tipicamente em bits/segundo (e.g. redesEthernet têm 10 Mbps de largura de banda)

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Fibras ópticas

• Lâminas muito finas de vidro• Transmitem laser por meio de reflexão total

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Fibras ópticas

• Fraca atenuação com a distancia• Elevada largura de banda• Dispersão da luz:

– Diferentes particulas de luzviajam por caminhos comtamanhos diferentes. Os pulsosde luz podem misturar-se

Wavelength (microns)

1.55μband

1.30μband

0.80μband

Attenuation (dB/Km)

0.5

1.0

1.5

2.0

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Redes de fibras ópticas

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Comparativo de canais com fios

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Comunicações sem fios

• Utilizam a atmosfera para conduzir o sinal• Tipos principais:

– Ondas de rádio– Micro-ondas (“satélites”)– Infra-vermelhos

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Comunicações rádio

Baixa frequência Alta frequência

Para comunicar é necessário obter uma licença do regulador

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Micro-ondas

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Micro-ondas

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Micro-ondas

• Principais bandas utilizadas com satélites

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Aumentar a capacidade de transmissão dos canais

• Combinar vários sinais no mesmo meio de comunicação com possibilidade de distinçãoentre eles por parte do receptor

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Multiplexagem

• Combinar a informação de várias fontes de dados num só canal

• Tipos de multiplexagem:– Divisão na frequência (FDM)– Divisão no tempo (TDM)– Divisão no código (CDM)

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Divisão na frequência (FDM)

• O espectro da largura de banda é dividido emcanais lógicos e cadaconversa ocorre num canal dedicado (e.g. estações de rádio)

• A capacidade do sistemaé definida pela margemde segurança necessáriaentre os canais

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Wavelength DivisionMultiplexing (WDM)

• Em fibras ópticas cadacanal tem um comprimentode onda diferente

• Cada utilizador usa umacor diferente

• As cores são naturalmentemisturadas e separadasatravés de prismas

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Wavelength DivisionMultiplexing (WDM)

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Divisão no tempo (TDM)

• A cada utilizador éatribuído um “slot” no tempo para transmitir

• Todos os utilizadoresusam o meio em“round robin”

• Se um utilizador nãodesejar transmitirpode passar-se aopróximo

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Sistemas combinados

• A largura de banda de um canal de comunicação podeainda ser aumentada porexemplo utilizando FDM sobre TDM

• É atribuido um “slot” a cada grupo de utilizadores. Dentro desse “slot” cadautilizador do grupo tem associada uma frequência

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Exemplos de Aplicação:Tecnologias de rede local com fios

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Exemplos de Aplicação:Tecnologias de rede local com fios

λ1λ2

λ3

λ4 λ5

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Nível Data Link (osi 2)

• Responsável pela comunicação eficiente e fiável sobreo nível físico, através da transmissão correcta de “frames” (sequências de bits):– Sincronização de frames:

• Identificação clara dos limites das “frames”

– Controlo de fluxo:• Garantir que a fonte transmite a uma velocidade

que o receptor pode processar

– Controlo de erros:• Detectar e corrigir erros nas transmissões

– Endereçamento:• Identificar as máquinas envolvidas na comunicação

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Sincronização de “frames”

• Traduzir as sequências de bits do nível físico paragrupos de bits com significado (“frames”)

• Principal problema: identificar as fronteiras(início e fim) das “frames”

• Métodos para o fazer:– Contagem do tamanho das “frames”– Preenchimento de bits (bit stuffing)– Codificação por pulsos

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Contagem do tamanho das frames

• Grande desvantagem: se a indicação do tamanho éincorrectamente transmitida perde-se por completoa sincronização entre emissor e receptor

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“Bit-stuffing”

• Delimitar as “frames” através de uma “flag”:

• Problema: garantir que a “flag” delimitadora não aparece nos dados a transmitir

• Algoritmo utilizado:– Fonte insere 0 depois de cinco 1s consecutivos nos dados– O Receptor verifica se recebe cinco 1s seguidos e:

• Se o próximo bit for 0, remove este bit• Se os próximos bits forem 10, detecta-se a “flag”• Se os próximos bits forem 11, detecta-se um erro

Data01111110 01111110

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“Bit-stuffing”: exemplo

• Dados a transmitir:

• Após “stuffing” e “framing”:

• Operação do receptor (sempre depois de cinco 1s):

“flag” “de-stuffing” “flag”

0110111111111100

01101111101111100001111110 01111110

01101111101111100001111110 01111110

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Contagem do tamanho das frames

• Representar 1 por um pulso negativo, representar 0 porum pulso positivo. Representar o inicio e o fim das“frames” por manutenção do pulso

• Vantagem: não necessita de banda para “stuffing”

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Controlo de erros

• A transmissão de “frames” pode sofrer dois tiposde erros: “frames” perdidas ou “frames”recebidas mas com bits trocados

• Métodos para controlo de erros:– “Acknowledgements”– Temporizadores– Números de sequência

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“Acknowledgements”

• O receptor envia uma mensagem de controlo para o emissor quando recebe correctamente as “frames”

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Temporizadores

• Ainda assim, uma “frame” perdida tem de ser re-enviada, o que acontece quando um temporizadorexpira

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Números de sequência

• O sistema com re-transmissão de “frames” podetransmitir a mesma “frame” mais do que uma vez peloque as “frames” são identificadas com um número de ordem

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Detecção e correcção de erros

• Método mais simples de detecção de erros por paridade:

• Exemplo de paridade “par”

• Se o receptor receber uma “frame” com um número ímparde 1s então certamente ocorreu um erro na transmissão

010011101 1

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Detecção e correcção de erros

• Paridade por blocos (método mais eficaz)

1010111010001010010100111111100010001010101010000100100100010101

1010111010001010010100111111100010001010101010000100100100010101

11011111

11110001 1

1010111010000010010100111111100010001010101010000100100100010101

11011111

11110001 1

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Controlo de fluxo

• Os protocolos de controlo de fluxopermitem que os receptores dasmensagens informem os emissores sobrecomo adaptar a velocidade de transmissão

• Método mais simples: stop-and-wait:– O emissor só envia mais “frames” depois

de receber “acknowledgment” de todas as “frames” previamente enviadas

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Eficiência do “Stop-and-wait”

• t_prop: tempo de propagação• t_frame: tempo para transmissão• (t_ack): tempo para transmissão do ACK• Ignorando t_ack (tipicamente reduzido):

– Tempo total: 2*t_prop + t_frame– Eficiência: E=t_frame/(tempo_total)

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Eficiência do “Stop-and-wait”

• Exemplo #1: Canal com 4 Kbps e um atraso de propagação de 20 ms. Qual o tamanho das “frames”para garantir uma eficiência de pelo menos 50%?

• Resposta:– E=0.5=t_frame/(t_frame + 2*t_prop)– t_frame=2*t_prop=2*20 ms = 40 ms– Tamanho da “frame” = R×t_frame– Tamanho da “frame” = 4×103×40×10-3=160 bits

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Eficiência do “Stop-and-wait”

• Exemplo #2: Um laboratório tem 200 computadores ligados numa rede de R=10Mbps com tamanho de d=1500m. As “frames” têm L=800 bits. A velocidade de propagação neste meio é de V=2×108 m/s. Quantas “frames” pode cadacomputador transmitir por segundo?

• Resposta:– t_prop/t_frame = (d/V) /(L/R)=107×1500/800×2×108

– E=1/(1+2*t_prop/t_frame)=0.84– #frames=E×R/L=0.84*10×106/800=10500 frames/s– #frames/computador=10500/200=525 frames/s

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Protocolos de janelas deslizantes

• Melhor protocolo para transmitir mensagem em redes de computadores:– Garante fiabilidade

através de acknowledges e timeouts

– Garante ordem correctadas mensagens

– Garante controlo de fluxo

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Nível de Rede (osi 3)

• Responsável por:– Encaminhamento de pacotes– Controlo de congestionamento– Interligação entre diferentes redes

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Encaminhamento de pacotes

• Os pacotes de informação devem partir do emissor e chegar ao receptor através de nósintermédios que os encaminham (“routers”)

• O encaminhamento de pacotes pode ser realizadosob uma de duas formas:– Circuitos virtuais– “Datagrams”

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Circuitos virtuaisLigação “Connection – Oriented”

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Circuitos virtuais

• É utilizado um caminho estabelecidoà partida

• Ainda assim, ospacotes têm de esperar nos “routers”

• Garante que ospacotes são entreguesao receptor na ordemcorrecta

• Útil paraconversasões longas

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Encaminhamento de “datagrams”

• Cara pacote éencaminhadoindependentemente

• Não necessita de pré-definir o caminho

• Rede mais flexívelpara resposta a falhas e ataques

• Não é garantido queos pacotes cheruem aoreceptor pela ordemcorrecta

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Comparação

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Estratégias de encaminhamento

• Encaminhamento fixo:– todos os routers têm a mesma tabela

• Vantagem:– Simples

• Desvantagem:– Não é flexível

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Encaminhamento pelo caminho mais curto

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Encaminhamento adaptativo

• Estratégias de encaminhamento dinâmico que reajem àsmudanças e às condições oferecidas pela rede

• Estas estratégias:– São mais complexas– Requerem mais processamento nos “routers”

• Principalmente requerem que o estado da rede seja transmitido entre os seus nós, aumentando portanto o tráfego que deve ser transmitido

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Encaminhamento adaptativo

• Dois métodos para encaminhamento dinâmico:– “Distance Vector Routing”

• Cada “router” troca as sua tabela de encaminhamento com os “routers” vizinhos periodicamente

• Cria bastante tráfego adicional na rede e as tabelas podem ficar facilmente desactualizadas

– “Link State Routing”• Cada “router” envia para todos os “routers” a sua tabela de

encaminhamento quando entra na rede• Cada “router” comunica aos outros “routers” quaisquer

alterações que existam na sua tabela de encaminhamento

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Nível de rede: o nível IP

• IP: Internet Protocol, desenvolvido em 1973:– Define o tipo de “datagrams”

a utilizar na Internet– Define a forma como os

“datagrams” são transmitidos– Define o espaço de

endereçamento na Internet

Vint Cerf, Chairman ICANN

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Datagram IP (cabeçalho)

Versão de IPTamanhoDatagram

Tempo de vidado datagram Endereço da

máquina deorigem

Endereço damáquina de

chegada

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Nível de rede: o nível IP

• Equipamento que ao longo da redetransmite os pacotes de informação

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Estrutura da rede IP

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O Border Gateway Protocol (BGP)

• Permite aosISPs trocarinformação sobrea estrutura darede, tipicamentesobre acordos de interligação

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Espaço de endereçamento IP

• Cada interface de uma máquina ligada à Internet possuí um endereço IP

• Endereço IP tem tipicamente 32 bits e é da forma AAA.BBB.CCC.DDD (eg. 192.136.1.252)

• O endereço IP identifica:– A sub-rede onde a interface se liga– A máquina específica dessa interface

• Os endereços IP são um recurso escasso!• Os endereços IP são atribuídos por classes

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Classes de endereços IP

Poucas redesmuito grandes(256 redes)

Muitas redesmais pequenas(256 máquinas)

65000máquinas

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Mobile IP

• Objectivo: permitir mobilidade às interfaces• Critérios para o desenho da solução:

– Cada máquina deve poder usar o seu endereço IP tradicional mesmo estando fora da rede habitual

– O “software” dos routers não deve ser alterado, nomeadamente na operação das máquinas fixas

– Não deve haver sobrecarga quando a máquina se encontra ligada à rede habitual

– Os pacotes para máquinas fora da rede habitual devem seguir ao máximo o caminho mais directo

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Componentes do Mobile IP

Rede habitualda máquina

Router na redehabitual utilizadopara fornecermobilidade

Nova redeonde amáquinaaparece

Routerna novarede quefornecemobilidade

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Funcionamento do Mobile IP

Indicaçãoexplícitado novoagente de rede

Home agentsabe que amáquina mudou-separa a rede doForeign agentO emissor

estabeleceum túneldirectamentepara a novalocalizaçãodo máquina

Pacote enviadopara o endereçotípico da máquina

É apenas necessário que quando a nova máquina se regista na nova redeo foreign agent indique o home agent que sabe onde a máquina se encontra

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Nível de Transporte (osi 4)• Responsável por:

– Encaminhamento de pacotes fim-a-fim– Simula uma ligação directa emissor-receptor– Nível visível aos “developers” de aplicações

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Facilidade de utilização• Os níveis mais baixos do modelo OSI são

transparentes ao nível de transporte• Ao nível do desenvolvimento das aplicações a

operação é extremamente simples:

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Facilidade de utilização

Transport

Network

Data Link

Socket interface

AP

Node

Application

Creates a new end point; allocates table space for it within the transport layer (pp. 487-492)

Identification of application (port #)

Identifies the node

Frames

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Protocolos de Transporte:Modelo TCP/IP

TCP, UDP

IP

WWW (HTTP)

ADSL CABO SATÉLITE

Wi-Fi

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TCP vs. UDP

• TCP: Transmission Control Protocol:– “Connection-oriented”– Fiável, sem erros de transmissão, com controlo de fluxo

• UDP: User Datagram Protocol:– “Connectionless”– Sem garantias de fiabilidade, sem controlo de fluxo– Útil para transmissões onde a entrega atempada da informação é

mais importante que a sua correcção (eg. Video, Audio)

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Tarefas fundamentais do TCP

• Estabelecimento de uma sessão fim-a-fim paratransmissão fiável de dados

• Garantir que os pacotes são correctamenteentregues entre a fonte e o destino

• Cada pacote é entregue uma única vez e naordem correcta

• Resultado:– O modelo TCP/IP empresta alguma qualidade à

fraca performance “BEST-EFFORT” da Internet

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Protocolo TCP

• Cabeçalho do TCP:– Sequence number– Acknowledge number– Window size

• Principais características:– Controlo de fluxo – Controlo de congestionamento

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Controlo de fluxo vs.Controlo de congestionamento

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Curva de performance da rede

Pacotes começam a ficarnas filas de espera dos “routers”

A retransmissão de pacotesleva ao colapso total

Primeiras versões de TCP/IP (Postel, 1981)não implementavam controlo de congestionamentoe a Internet colapsou drásticamente em 1986

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Controlo de congestionamento (TCP)Janela de transmissão é aumentada de 1 porcada pacote correctamente entregue ao receptoraté se atingir um nível pré-definido ou verificar-seperda de pacotes, caso em que a janela reduz-separa metade e passa a crescer linearmente

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Sessão típica de TCP/IP

Crescimento exponencial inicial

Congestão atingida(reduz janela para metade)

Incremento aditivo(segunda fase)

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Controlo de congestionamento (TCP)TCP é um protocolo Additive Increase Mutliplicative DecreaseTCP é um protocolo que converge para alocações eficientes e justas

Linha de eficiência: R1 + R2 = 100%

Linha de justiça: R1 = R2

R1

R2

Objectivo

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Controlo de congestionamento (TCP)TCP é um protocolo Additive Increase (AI) Mutliplicative Decrease (MD)TCP é um protocolo que converge para alocações eficientes e justas

Injustiça: R1 > R2

R1

R2

CongestãoMD: janela/2

Injustiça: R2 > R1Sem congestãoAI: janela+1

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Controlo de congestionamento (TCP)TCP é um protocolo Additive Increase Mutliplicative DecreaseTCP é um protocolo que converge para alocações eficientes e justas

X0

X1

X2

X3

X4

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Controlo de congestionamento (TCP)TCP é um protocolo Additive Increase Mutliplicative DecreaseTCP é um protocolo que converge para alocações eficientes e justas

X0

X1

X2

X3

X4

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Próxima Sessão

Indústria dasTelecomunicações

O FuturoPróximo

Caracterizaçãodo estado actual

(Portugal, EU, EUA)PerspectivaHistórica

Conceitos fundamentais:Economias de escala

Externalidades de rede

Principais tendências:Convergência tecnológicaTecnologias emergentes

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Mestrado em Engenhariae Gestão da Tecnologia

Pedro M. [email protected]

Políticas de telecomunicações e estrutura da indústria: perspectiva histórica

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Alguns conceitos fundamentais de economia aplicados a redes de computadores

• Curvas de procura e de oferta• Cálculo de receitas e custos• Mercados em equilíbrio• Ineficiência dos mercados

• Tecnologias com economias de escala• Tecnologias com externalidades de rede• Monopólios naturais

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Curva de procura

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Curva de oferta

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Mercado em equilíbrio

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Receitas, custos e valor

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Ineficiência do mercado

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Preço de um monopolista

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Custos marginais

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Custos médios

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Economias de escala

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 135

Economias de escala

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Monopólio natural

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 137

Regular um monopólio natural

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 138

Curva de procura comexternalidades de rede

$

0 1

P=1-s

s

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 139

Curva de procura comexternalidades de rede

$

0 1

P=1-s

P

s

P=(1-s)×s

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 140

Curva de procura comexternalidades de rede

$

0 1

P=1-s

P

s

P=(1-s)×s

MC

EquilíbrioInstável

EquilíbrioEstável

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“Milestones” do desenvolvimento da indústria das telecomunicações nos EUA

• Monopólio Natural da AT&T• Aparecimento de competição a nível global• Separação da AT&T• Terminação de chamadas locais• Aparecimento de competição a nível regional• Modelos de competição local• Problemas encontrados e o fracasso dos CLECs• Tendências dos mercados globais

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 142

Indústria das telecomunicaçõesAnos 60 e 70

Central Office

Toll Office

Toll Office

Central Office

$ $

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 143

Aparecimento de competiçãoao nível global

Central Office

LATA

Toll Office

Toll Office

Central Office

PBX

PBX

Inter-Exchange Carrier

Inter-Exchange Carrier

AT&T

POP POP

MCI

Central Office

LATA

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 144

Algumas formas de regulação

• Regulação tradicional:– Taxa de retorno– Preço de venda– Barreira à entrada

• Regulação estrutural:– Separação das actividades em mercados com

características de monopólio natural das actividades em mercados naturalmente competitivos

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 145

Regulação de taxa de retorno e/ou preços

• Taxa de retorno:– Aprovisionamento do serviço: C $– Preço de venda do serviço: P $– Número de períodos de análise: N– Taxa de retorno média por período: r

• P=C(1+r)N

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 146

Regulação de taxa de retorno e/ou preços

• Taxa de retorno com vários produtos:– Despesa Operacional: DO– Quantidade vendida do produto i: Qi– Preço de venda do produto i: Pi– Capital investido: K– Taxa de retorno: r

• Receita = ∑produtos Qi.Pi = DO + r.K

• Regulação: r < r aceitável

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 147

Regulação de taxa de retorno e/ou preços

• Dificuldades:– Qual a verdadeira estrutura de custos (DO)?– Regular taxa de retorno agregada de vários

produtos e serviços permite• “Subsidiação” cruzada (“cross-subsidy”)• Preços a baixo do custo (“predatory pricing”)

• Alternativas:– “Price caps”: um limite superior no preço de cada

produto individualmente (difícil de implementar)– Regulação estrutural

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 148

Regulação estrutural

• Acção (política, legislativa, …):– Segregar as actividades de monopólio natural daquelas

que por natureza não o são

• Objectivos:– Permitir que a competição controle os preços e a qualidade

de serviço nos mercados competitivos– Aplicar regulação no sector do monopolista natural– Impedir que um monopolista natural entre em mercados

competitivos (“cross-subsidy”, “predatoru pricing”)

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Separação da AT&T (74-84):As “Baby Bells”

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 150

Preço de terminação de chamadas

Central Office

LATA

Toll Office

Toll Office

Central Office

PBX

PBX

Inter-Exchange Carrier

Inter-Exchange Carrier

AT&T

POP POP

MCI

Central Office

LATA

$$

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 151

Aparecimento de competiçãoao nível regional (início anos 90)

Central Office

LATA

Toll Office

Toll Office

Central Office

PBX

PBX

Inter-Exchange Carrier

Inter-Exchange Carrier

AT&T

POP POP

MCI

Central Office

LATA

BypassVendor

SpecialAccess

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 152

ilec´s e clec´s

Central Office

LATA

Toll Office

Toll Office

Central Office

PBX

PBX

Inter-Exchange Carrier

Inter-Exchange Carrier

AT&T

POP POP

MCI

Central Office

LATA

BypassVendor

SpecialAccess

Incumbent local exchange carrier

ILEC

Competitive local exchange carrier

CLEC

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Competição ao nível regional:instalação paralela

Central Offices

ServiceProvider A

ServiceProvider B

Home 2

Home 1

Data Link Layer EquipmentATM, Gigabit Ethernet, SONET

Separate Networks

Network 1

Network 2

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Competição ao nível regional:instalação patilhada

Central Office

ServiceProvider A

ServiceProvider B

Home 2

Home 1

Data Link Layer EquipmentNetwork

Unbundled Network Elements (UNEs)

COPPER OPTICAL FIBER

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Telecom Act de 1996

• Objectivos:– abrir à competição o mercado de acesso local à infra-

estruturas de telecomunicações– deixar que, em troca, as “Baby bells” entrem no

mercado “long-distance”Regulatory Boundaries

RegulatedTelecommunications Services

(classification triggers obligations)

UnregulatedInformation Services

X.25, ATM,Frame Relay

transport

POTS/PSTN IP transport Email,Web site hosting,

Instant messaging

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“Competitive Local Exchange Carriers”

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 157

O Fracasso dos clec´s

6072

13582

19653

30.9%LinhasConstruídas

69.1%LinhasRe-utilizadas (UNE)

~12%Total de linhasConsideradas

Fonte: FCC, 2001, Relatório de 94 CLECs

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 158

“Competitive Local Exchange Carriers”

10.2%20.8%6.6%CLEC

89.8%79.2%93.4%ILEC

TOTALGEs, instituições e governo

Residencial e PMEs

Quotas mercado

Fonte: FCC, 2001

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O Mercado “Long-distance”

0102030405060708090

100

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

AT&TMCIWorldcomSprintOther

Mar

ket

Sha

re

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Inovação tecnológica ao nível da capacidade de transporte

QWEST

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Inovação tecnológica ao nível da capacidade de transporte

LEVEL 3

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 162

Inovação tecnológica ao nível da capacidade de transporte

WILLIAMS CORP.

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Inovação tecnológica ao nível da capacidade de transporte

ENRON BB

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 164

Aplicação da Lei de Mooreà largura de banda

Predicted Monthly Price for Bandwidth links betweenNYC and London for an E-3 line

0102030405060708090

100110120

Jan-99 Apr-99 Aug-99 Nov-99 Mar-00 Jun-00 Oct-00 Jan-01 May-01 Aug-01 Dec-01

Time

Pred

icte

d M

onth

ly P

rice

(Tho

usan

d U

SD)

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 165

Aplicação da Lei de Mooreà largura de banda

Predicted Monthly Price for Bandwidth links betweenNYC and London for January 2000

3

9

15

21

27

5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165

Mbps

Pred

icte

d M

onth

ly P

rice

(Tho

usan

d U

SD)

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 166

Aplicação da Lei de Mooreà largura de banda

Reservation Price for Bandwidth Auctions at Band-Xfor an E-3 link and contracts 1 year long

150

300

450

600

750

900

1 501 1001 1501 2001 2501 3001

Order Number of the Contract

Res

erva

tion

Pric

e (T

hous

and

USD

)

Box-Cox Linear

January 2001 January 2002

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Aplicação da Lei de Mooreà largura de banda

Reservation Price for Bandwidth Auctions at Band-X between Jan/2001 and Jan/2002

(for 1 year long contracts)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

5 15 25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165

Mbps

Res

erva

tion

Pric

e (T

hous

and

USD

)

Box-Cox Log

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Drástica redução dopreço das chamadas

$0.00

$0.04

$0.08

$0.12

$0.16

$0.20

$0.24

$0.28

$0.32

1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 20000%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Price (Current $) Price (Constant $)

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 169

Redução do preço ainda mais drástica:Voz sobre IP

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 170

Redução do preço ainda mais drástica:Voz sobre IP

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Desenvolvimento paralelo das redes de comunicações de dados

• Desenvolvimento da Internet• NSFNET e NAPs• Passagem para o domínio comercial• O advento da World Wide Web• Acordos de interligação entre ISPs• A estrutura da Internet

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 172

ARPANET, DOD, 1969

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 173

NSFNET, 1971

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 174

NSFNET backbone, 1985

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 175

Pontos de interligação(financiamento NSF )

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 176

“Network Access Points” (NAPs)

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 177

Tráfego na NSFNET aquando da passagem para o domínio comercial

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A explosão do númerode utilizadores

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O advento da World Wide Web

HTTP

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O advento da World Wide Web

Wassily KandinskyComposition VIII

1923

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O advento da World Wide Web

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Taxas de penetração do uso da Internet

Novembro 2005 (fonte: cypherbit)

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Cada país, uma realidade:O caso de Portugal

Nível de instrução Escalões etários

Até ao 3ºCiclo (Ens. básico) Ensino Secundário Ensino Superior

50% 89% 94% 16-24 anos

931.491 376.950 46.693

13% 70% 90% 25-54 anos

3.185.834 662.015 556.218

1% 22% 51% 55-74 anos

1.910.916 87.772 115.807

Sub-totais: população 6.028.241 1.126.737 718.718

Fonte: INE, Censos 2001 e Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias 2004.

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 184

Acordos de Interligação:Peering

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Acordos de Interligação:Transit

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Acordos de Interligação:Transit

ISP

ISP

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Acordos de Interligação entre “Internet Service Providers”

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 188

Estrutura da Internet

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As tecnologias de informação e comunicação em Portugal

ANACOM, 2005

53,7%

46,3%

Por via telefonePor via cabo

46,5%

53,5%

Tem computadorNão tem computador

70,2%

29,8%

Tem internetNão tem internet

4,0%

37,9%

58,1%

Tem banda largaTem banda estreitaDesconhece o tipo de Ligação

Posse de Computador: Posse de Internet: Posse de Banda Larga: Tipo de Ligação Banda Larga:

(base: 4711- total dos inquiridos)

(base: 1354 - tem internet) (base: 794 - tem banda larga)(base: 4711- total dos inquiridos)

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 190

As tecnologias de informação e comunicação em Portugal

0,9%

1,6%

2,5%

9,7%

13,5%

27,8%

41,5%

Sem opinião

Outra razão

Tem no emprego

Não tem computador

Preço elevado

Não precisa

Não tem interesse nisso

ANACOM, 2005

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As tecnologias de informação e comunicação em Portugal

92,9% 7,1%

35,1% 64,9%

43,7% 56,3%

45,4% 54,6%

30,7% 69,3%

80,2% 19,8%

75,2% 24,8%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Estudo ou investigação

Entrega de declarações de impostos

Pagamentos

Movimentações de contas bancárias

Compras

Divertimento

Download de música ou jogos

SimNão

ANACOM, 2005

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© Pedro Ferreira 2006 MEGT 9 Ed. 2006 192

As tecnologias de informação e comunicação em Portugal

22,0%

14,2%

9,4%

8,1%

3,7%

2,2%

22,7%

53,2%

64,9%

Clix

IOL

Novisnet

Cabovisão

Pt/Telepac

Netcabo

Sapo

ANACOM, 2005

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Alternativas ao níveldo lacete local

• WiMax (5.8 GHz)– mobile wireless com acesso até (?)20 km– 1.5 Mbps

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Alternativas ao níveldo lacete local

• Fixed Wireless Access (FWA):– Utilização de tecnologia via rádio (3500 Hz)– Transmissão até alguns Mbps (“Triple play”)

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Inovação ao nível dossistemas de informação

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Inovação ao nível dossistemas de informação

EGEE project: http://gridportal.hep.ph.ic.ac.uk/rtm/running_frame.html

Page 197: Redes fixas e móveis para da dados e voz: perspectiva tecnológica · • Como os componentes das redes comunicam entre si • Quem tem o direito a utilizar os canais de transmissão

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Bibliografia:Protocolos e Tecnologias

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Bibliografia: Desenvolvimento eestrutura da Internet