redes de cooperação em cursos de formação profissional como estratégia de gestão de cursos na...
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REDES DE AFINIDADE COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO
PEDAGÓGICA E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO EM CURSOS NA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
Orientador: Profº. Dr. Hernane Borges de Barros PereiraCo-orientador: Profº. Dr. Dante Augusto Galeffi
Tereza Kelly Gomes Carneiro
Estrutura da apresentação
1. Introdução: caminho da pesquisa
2. Redes de afinidade para cooperação e difusão de conhecimento em ambiente virtual de aprendizagem
3. Perfil tecnológico dos participantes e redes de afinidade
4. Gestão pedagógica de cursos na modalidade EaD baseada em rede de afinidade traçada pelo perfil tecnológico dos cursistas
5.Considerações finais
1. Introdução: caminho da pesquisa
1. Introduç
ão: caminh
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DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Formação profissional
aumentando via EaD
Especificidades
Minha experiência desde 2007
Aplicação da ARS na gestão da
educação
Inquietação que levou à realização
da pesquisa
Como estabelecer um modelo de
gestão pedagógica que favoreça a
difusão do conhecimento em cursos
na modalidade EaD a partir seu
perfil tecnológico e da afinidade
entre os participantes do curso?
Problema
Questão
PRESSUPOSTOS
1. Introduç
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• Formação profissional é possível via educação a distanciaMinha crença
• Existe construção de conhecimento e aprendizagem em ambiente virtual para formação profissionalAxioma
• Pessoas com habilidades no uso do computador e na interação na internet são mais aptas a participar e obter aproveitamento em cursos na modalidade EaD
• Redes baseadas em afinidade definidas a partir do perfil tecnológico, podem ser o ponto de partida para o surgimento de redes de difusão de conhecimento
• Gestão pedagógica de cursos de formação profissional na modalidade EaD devem ter como base o PT dos cursistas
Pressupostos
norteadoresda pesquisa
1. Introduç
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• Propor um modelo de gestão pedagógica de cursos na modalidade EaD, baseado em redes de afinidade definidas a partir do perfil tecnológico dos cursistas, que favoreça à difusão de conhecimento neste espaço de formação.
Objetivo geral
• Definir um padrão de procedimentos que possibilite fazer um diagnóstico do perfil tecnológico (PT) dos participantes de cursos na modalidade EaD
• Estabelecer redes de afinidade entre os cursistas a partir do perfil tecnológico
• Propor estratégias de gestão pedagógica a partir da afinidades entre os participantes e do perfil tecnológico.
Objetivos específicos
OBJETIVO
1. Introduç
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PERCURSO METODOLÓGICO
Da abordagem da pesquisa
ao método usado
Abordagem
Qualitativa
Quantitativa
Netnografia
Assunção filosófica Interpretativismo (CASSIANI et al,1996).
1. Introduç
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a
O CAMPO DA PESQUISA, OS SUJEITOS E A ÉTICA DO PROCESSO DE PESQUISA
PRADIME
DME e Técnicos
TCL
Ano Cursistas participantes da
pesquisa
Total DME Técnicos
2010 46 46 0
2012 68 28 40
1. Introduç
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LIMITES E LIMITAÇÕES DA PESQUISA
Avaliou-se apenas 2 edições do curso
Baixa participação dos DME na
segunda edição do curso
Limitações Estudou-se processos de cooperação em AVA
de formação profissional, não se compromete com processos de cooperação de outra
natureza
Considerou-se um contexto de investimento público
Não foi objetivo estabelecer e testar algoritmos que determinem ou não, quem deve participar de um curso de formação
profissional em AVA
Não foi foco avaliar o material didático, o currículo, a mediação pedagógica, nem o
ambiente de aprendizagem do curso
Limites
2. Redes de afinidade para cooperação e difusão de conhecimento em
ambiente virtual de aprendizagem
2.1 COOPERAÇÃO E COMPLEXIDADE
2.
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COOPERAÇÃO estrutura de definição de parcerias entre diversos atores
sociais, na perspectiva de construção coletiva em busca de um resultado
onde todos os envolvidos desejam alcançar
COMPLEXIDADE deve ser a perspectiva de análise para estudos de
cooperação.
Metaestabilidade
Metabalanceamento
Criticalidade
2.3 REDES SOCIAIS – MÉTRICAS E IMPLACAÇÕES PARA PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE EM CURSOS NA MODALIDADE EAD
Também são considerados os relacionamentos possíveis de serem
estabelecidos, assim como os que de fato se estabelecem.
2.
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AVA
Logo, um espaço para difusão de conhecimento (FADIGAS, 2011)
Assim, entende-se que cursos de capacitação profissional desenvolvidos em
AVA podem representar espaços, locus de oportunidade para
desenvolvimento de uma nova perspectiva de construção colaborativa entre
participantes de cursos na modalidade a distância através do surgimento de
redes colaborativas.
Estudos que buscam identificar padrões de relacionamentos entre atores
usam a ARS, os quais serão conectadas em função dos interesses que
possuem em comum.
Os estudos realizados com base na ARS têm como ponto de partida a
análise de relações individuais e coletivas entre as pessoas (Newman,
2003).
Estudos (SILVEIRA 2006, QUARTO et al. 2007, ZAMBANINI et al. 2012, MONTEIRO et al. 2014) tem evidenciando que processos colaborativos ocorrem com maior facilidade entre indivíduos que possuem afinidade.
Quarto et al. (2007) considera o componente afinidade social como fundamental para processos
de ensino-aprendizagem em ambiente assistido por computador
Por isso, acredita-se que uma forma de estimular a criação e difusão de conhecimento em cursos na EaD seja a agregação de cursistas a partir da afinidade que eles apresentem, pois existirá uma maior disposição a colaborar com seus correlatos.
1º. Como definir essa afinidade de forma
objetiva e passível de ser replicada em outros
estudos?
2º. Baseada em que?
2.3 AFINIDADE E DIFUSÃO DE CONHECIMENTO
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2.3 AFINIDADE E DIFUSÃO DE CONHECIMENTO
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AVA
1ª Resposta: considerar o trabalho de Monteiro et al. (2014), para
quem o grau de afinidade é definido como o percentual de
similaridade de pares de genes de cromossomos de indivíduos. O que
torna possível replicar em outras oportunidades.
2ª Resposta: um possível caminho para definir a afinidade entre os
cursistas pode ser através da semelhança que eles tenham em relação
aos conhecimentos que possuem sobre o uso da internet e a experiência
que já vivenciaram na modalidade EaD, considerando que o objetivo
maior dessa agregação em grupos é estimular a colaboração no AVA e
com isso melhorar o processo de aprendizado.
Possibilidade = definir a afinidade a partir do Perfil Tecnológico dos cursistas
3. PERFIL TECNOLÓGICO DOS PARTICIPANTES E REDES DE
AFINIDADE
3.
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3.1 PERFIL TECNOLÓGICO
A forma mais objetiva de realizar a caracterização desse perfil
tecnológico é realizar uma pesquisa diretamente com os cursistas.
O PT torna-se um instrumento de gestão que pode auxiliar na
formatação do curso e principalmente na definição de estratégias que
possibilitem maior êxito na execução do mesmo.
Por Perfil Tecnológico (PT) compreende-se os conhecimentos e
habilidades mínimos para que um usuário possa utilizar de forma
proveitosa os recursos computacionais, tais como uso de editores de
texto, planilhas, navegação na internet, download de arquivos e envio
de email.
3.
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3.1 PERFIL TECNOLÓGICO
1 º Construção de indicador que caracteriza o perfil tecnológico
Indicadores são funções que permitem obter dado ou informação numérica sobre as medidas relacionadas a um sistema, um processo, um produto ou uma grandeza, sendo utilizados para acompanhar e melhorar os resultados do objeto de estudo ao longo do tempo. (OTANI & HELOU FILHO, 2007, p. 9).
2 º Verificar validade teórica- Trzesniak (1998)
1) Relevância2) Gradação de intensidade3) Univocidade4) Padronização5) Rastreabilidade
3º Definição da escala de classificação
Valor encontrado Classificação
0,00 a 1,49 Baixo
1,50 a 2,09 Médio- Baixo
2,10 a 2,59 Médio
2,60 a 3,00 Alto
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3.1 PERFIL TECNOLÓGICO
Considerou-se 9 questões/atributos para compor o indicador do Perfil Tecnológico
Atributo 1 - Tem experiência em EaD? (Resposta Única)(0) Não(3) Sim. Atributo 2 - Qual o seu nível de conhecimento no uso do computador? (Resposta Única)(4) Básico, preciso de apoio para a utilização do computador(5) Intermediário, utilizo diversos programas sem problemas, mas às vezes preciso de suporte(6) Avançado, não dependo de suporte para utilização do computador
Atributo 3 - Considerando que esse curso será desenvolvido no Moodle, indique qual o seu nível de conhecimento sobre ele: (Resposta Única)(0) Não possuo conhecimento(7) Sim, pouco(8) Sim, razoável(9) Sim, muito bom
Atributo 4 - Com que frequência você acessa a Internet? (Resposta Única)(0) 1 vez por semana(1) 2 vezes por semana(2) 4 vezes por semana(3) Diária
3.
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3.1 PERFIL TECNOLÓGICO
Atributo 5 -Você lê o seu e-mail com qual frequência? (Resposta Única)(0) Raramente(1) Semanalmente(2) A cada 3 dias(3) Diária
Atributo 6 - Participa de redes sociais na Internet? (Resposta Única)(0) Não(3) Sim. Atributo 7 - Qual a qualidade de conexão da internet em sua residência? - (Resposta Única)(0) Não tenho internet em minha residência(4) Ruim(5) Razoável(6) Ótima Atributo 8 - Qual o tipo de conexão da internet em sua residência? - (Resposta Única)(0) Não sei informar(7) Discada(8) Móvel (9) Banda larga
Atributo 9 - Você conhece as características dos equipamentos de informática (Processador, Memória, HD etc) que possui em sua residência? - (Resposta Única)(0) Não sei informar(3) Sim, sei
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3.2 REDES DE AFINIDADE DO PERFIL TECNOLÓGICO
Monteiro et al. (2014) definiram uma metodologia para construção e
simulação de redes utilizando o critério de afinidade entre os atores.
Nesse tipo de rede dois atores estabelecem uma relação se os dois
possuírem um número mínimo de semelhança entre seus atributos, a
qual pode ser definida em função de qualquer conjunto de atributos dos
atores:
Considerando que as variáveis que compõem o PT são atributos,
utilizou-se a proposta destes autores para geração de redes de afinidade
entre os participantes do Pradime/EaD em Alagoas. Para tanto, verificou-
se qual a similaridade das respostas dadas por esses participantes,
considerando que isso identificaria uma afinidade entre os mesmos.
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atributosn
=kk
atributosijf j=i
n=A
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3.2 REDES DE AFINIDADE DO PERFIL TECNOLÓGICO
Foram geradas 10 redes sociais para cada uma das edições do
Pradime/EaD (2010 e 2012), considerando graus de afinidade de 10% a
90% nas respostas.
Destaca-se que para realização desses cálculos foi desenvolvido o
software Index to Evaluate the Genetic Fitness of an Individual
(IEGFTOOLS)Os dados das redes evidenciaram que a melhor opção foi considerar a
rede com 60% de afinidade (tanto em 2010, como em 2012), pois este
foi o maior valor de afinidade que ainda produzia uma rede onde não
existem nós desconectados, ou seja, uma rede cujo grau mínimo foi
maior que zero.
Sugere-se que se opte sempre pela rede com maior afinidade, desde
que o grau mínimo da rede seja maior que zero e não existam cursistas
desconectados.
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3.2 REDES DE AFINIDADE DO PERFIL TECNOLÓGICO
Rede Pradime/EaD é livre de escala = a difusão é facilitada e deve ocorrer
rápida
Elevada eficiência global = informações são rapidamente transmitidas
Mas não é apenas a topologia de rede que deve ser considerada
As métricas individuais são importante indicador a ser considerado neste
modelo.
Por exemplo, no caso do Pradime/EaD em suas duas edições, tem-se uma
rede livre de escala, logo é mais sujeita a dissolução caso os seus principais
atores saiam.
Por isso, esforços extras devem ser direcionados para manutenção desses
atores mais importantes. E como identificar esses atores?
Através do cálculo das centralidades de cada um deles.
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3.2 REDES DE AFINIDADE DO PERFIL TECNOLÓGICO
De acordo com Freeman (1978/79), as medidas de centralidade indicam
a importância de ator em relação aos demais atores da rede.
Neste estudo, optou-se por trabalhar com a centralidade de
intermediação, pois essa métrica auxilia na identificação dos cursistas
com melhores condições de atuarem como intermediários nas
comunicações dentro da rede
São 3 as medidas de centralidade mais utilizadas em análise de redes
sociais: centralidade de grau, de intermediação e de proximidade
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3.2 REDES DE AFINIDADE DO PERFIL TECNOLÓGICO
PT Baixo
PT Médio-baixo
PT Médio
PT Alto
Rede de afinidade entre os cursistas no Pradime/EaD 2010
Rede de afinidade entre os cursistas no Pradime/EaD 2012
4. GESTÃO PEDAGÓGICA DE CURSOS NA MODALIDADE EAD BASEADA EM REDE DE
AFINIDADE TRAÇADA PELO PERFIL TECNOLÓGICO DOS CURSISTAS
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TECNOLÓGICO DOS CURSISTAS
Planejamento
Processo formalizado voltado
à geração de resultados a partir
de um sistema integrado de
decisões, realizadas com base em um
diagnóstico.
Estratégia
Ação planejada com base na coerência entre a realidade vivenciada e os objetivos que se
pretende alcançar ao final do processo
Gestão
Atividade pela qual são mobilizados
meios e procedimentos para atingir os objetivos
envolvendo, basicamente, os
aspectos gerenciais e técnico-
administrativos
Gestão pedagógica
Processo ampliado de gestão que, a partir da avaliação do perfil de
discentes envolvidos em um dado curso, proporciona o
estabelecimento de metas e estratégias que
colaborem com o processo de ensino-aprendizagem, a elaboração de conteúdos
pedagógicos apropriados e o acompanhamento
adequado do desempenho dos discentes, docentes e
equipe escolar.
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4.1 RECONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DAS DIFERENÇAS
Projeto pedagógico de cursos EaD deve ser elaborado em um contexto do paradigma da complexidade.
É importante considerar a pluralidade e heterogeneidade dos alunos de cursos a distância, principalmente no que se refere
a implementação e manutenção destes cursos
O projeto do curso não pode ser estanque e rígido, ao contrário deve ser adaptável e assumir posicionamentos diferentes a cada realidade diagnosticada. Sendo as possibilidades tecnológicas exploradas diferentemente em cada estratégia definida em função
das especificidades de cada ator envolvido, desenvolvendo um processo de geração de capital social próprio ao curso que será
desenvolvido
Araújo (2013)
Battisti et al. (2010)
Logo,
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4.2 GESTÃO PEDAGÓGICA VOLTADA ÀS DIFERENÇAS: UMA PROPOSTA DE MODELO
1ª Diagnóstico
2ª Aplicação de estratégias pedagógicas em função do PT dos cursistas
3ª Aplicação de estratégias pedagógicas em função da afinidade entre os cursistas.
Propõe-se que o modelo seja estruturado em três etapas:
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s4.2 GESTÃO PEDAGÓGICA VOLTADA ÀS DIFERENÇAS: UMA PROPOSTA DE MODELO
• Aplicar questionário para identificar PT dos cursistas1ª Etapa - Ação 1
• Cálcular o PT dos cursistas1ª Etapa - Ação 2
• Extrair as afinidades entre os cursistas com base no PT utilizando o IGFTOOLS
1ª Etapa - Ação 3
• Gerar as redes e métricas dos atores usando o SCNTOOLS1ª Etapa - Ação 4
• Analisar as redes com intervalos de 10% a 90% de afinidade entre os cursistas para definir a rede com melhores indicadores
1ª Etapa - Ação 6
• Escolher a rede para estruturar as estratégias de gestão1ª Etapa - Ação 7
• Identificar os cursistas mais relevantes por centralidade de intermediação e avaliar do PT destes
1ª Etapa - Ação 8
• Sistematizar ranque dos cursistas de maior centralidade de intermediação
1ª Etapa - Ação 9
Diagnóstico - Primeira etapa do processo de planejamento e gestão baseado em redes de afinidades do PT para cursos EaD
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2ª Etapa - Estratégia
Individual 1 (EI1)
Comunicar aos cursistas mais relevantes seu destaque na rede de afinidades, solicitando a colaboração no processo de
difusão de conhecimento.
2ª Etapa - Estratégia
Individual 2 (EI2)
Destinar atenção especial à participação nos fóruns dos cursistas de maior relevância na rede de afinidade, acompanhando suas postagens e estimulando sua
participação.
2ª Etapa -Estratégia Individual 3
(EI3)
Tratamento diferenciado para cursistas com baixo e médio-baixo PT que são relevantes na rede de afinidade (realização
de chats).
2ª Etapa - Estratégia
Individual 4 (EI4)
Disponibilizar suporte diferenciado aos cursistas com baixo e médio-baixo PT (letramento digital).
2ª Etapa -Estratégia Individual 5
(EI5)
Realizar encontros presenciais mais constantes para os cursistas com baixo PT
2ª Etapa -Estratégia Individual 6
(EI6)
Atividades diferenciadas para os cursistas com elevado PT, como mais uma forma de estimulá-los.
4.2 GESTÃO PEDAGÓGICA VOLTADA ÀS DIFERENÇAS: UMA PROPOSTA DE MODELO
Definição das estratégias - Segunda etapa do processo de planejamento e gestão pedagógica baseado em redes de afinidades do PT para cursos EaD
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s4.2 GESTÃO PEDAGÓGICA VOLTADA ÀS DIFERENÇAS: UMA PROPOSTA DE MODELO
3ª
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Procedimento 1 Analisar o PT dos
cursistas nos grupos
Maioria dos cursista com baixo e médio-
baixo PT
EG1 - Articulação com tutores de suporte
operacional
Maioria dos cursista com médio e alto PT
EG2 - Atenção aos cursistas de baixo e
médio-baixo PT
Igualdade no número de cursistas em relação
ao PT
EG3 - Atenção para afinidade não ser
subjulgada pelo PT
Procedimento 2 Analisar a centralidade
dos cursistas nos grupos
Maioria dos cursistas com média e alta
centralidade
EG4 - Atenção especial as postagens nos fóruns
Maioria dos cursistas com baixa centralidade
EG5 - Enviar mensagens individuais mais
frequentes
Procedimento 3 Identificar principais
cursistas nos grupos em relação a centralidade
de intemediação
Verificar o PT destes cursistas
EG6 - Reforçar as estratégias propostas na etapa 2 do modelo.
Definição das estratégias destinadas ao grupo (EG)- Terceira etapa do processo de planejamento e gestão pedagógica baseado em redes de afinidades do PT para cursos EaD.
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5.Considerações Finais
5 .
Consi
dera
ções
finais
5.1 CAMINHOS TRABALHADOS
Propostas para gestão em educação devem priorizar uma forma
mais aberta à interação, integração, inovações tecnológicas e às novas
formas de gestão mais flexíveis e adaptáveis para a construção do
conhecimento.
Assim, o modelo que se propôs aqui buscou ser sistêmico,
estabelecendo uma abordagem interligada de processos, vinculadas a
um diagnóstico, enquanto mecanismo de gestão pedagógica que auxilie
a realização de um projeto de EaD.
Onde utiliza-se de uma caracterização individual de cada cursista (o
perfil tecnológico) e se estabelecem afinidades entre esses cursistas, as
quais são exploradas durante a condução do curso.
5 .
Consi
dera
ções
finais
5.1 CAMINHOS TRABALHADOS
As diferenças foram base para buscar sanar as lacunas
individuais que poderiam comprometer o
desenvolvimento pedagógico do curso (baixo PT), e as
similaridades foram base para contribuir com a
dinamização do processo de aprendizagem (formação dos
grupos). Sendo traçadas estratégias a serem aplicadas
com foco nos cursistas individualmente e estratégias
voltadas ao grupo
5 .
Consi
dera
ções
finais
5.2 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
Espera-se ter incorporado ao modelo proposto a perspectiva
da teoria da complexidade, ao colocar o sujeito cursista como
ponto de partida para gestão pedagógica.
O modelo também busca colaborar com o êxito de cursos na
modalidade EaD no que se refere a redução da evasão, uma vez
que estabelecer estratégias especiais para cursistas com baixo PT
5 .
Consi
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ções
finais
5.3 PERSPECTIVA DE NOVAS INVESTIGAÇÕES
• Incorporar pesos aos atributos que caracterizam os cursistas no seu PT,
de forma a ser possível fazer diferentes simulações em função de um
maior ou menor valor de um determinado atributo do modelo proposto;
• Aplicar o modelo em cursos privados e pagos;
• Incorporar outros elementos ao questionário, tais como: hábito de
escrever e ler e retorno a ser alcançado com a realização do curso, de
modo ampliar as variáveis de avaliação e incorporar questões mais
subjetivas ao processo;
• Automatizar o modelo, criando um software que realize todas as etapas
de forma automática e que seja possível apresentar os resultados e as
estratégias já definidas em função do público matriculado em
determinado curso.
REDES DE AFINIDADE COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO
PEDAGÓGICA E DIFUSÃO DO CONHECIMENTO EM CURSOS NA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
Orientador: Profº. Dr. Hernane Borges de Barros PereiraCo-orientador: Profº. Dr. Dante Augusto Galeffi
Tereza Kelly Gomes Carneiro