redaçao jogos de cogniçao

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JOGOS DE COGNIÇAO Os jogos formam uma poderosa ferramenta para aperfeiçoar o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. O uso da informática na educação, através de softwares educativos, é uma das áreas da informática na educação que mais ganhou espaço nas últimas décadas. Com eles pode-se obter conhecimentos sobre vários pontos de vista, possibilitando ao aprendiz compreender e julgar melhor suas experiências na vida real. A participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade, senso de justiça, iniciativa pessoal e grupal. O jogo é o vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de uma atividade. O ensino utilizando meios lúdicos permite criar ambientes gratificantes e atraentes servindo como estímulo para o desenvolvimento integral dos usuários. Jogos pedagógicos são apenas instrumentos, não instrutores, ou seja, estes serão úteis somente se acompanhados por alguém que analise o jogo e o jogador, de modo ativo e crítico, que ao ver que tal ferramenta deixou de ter seu foco, instruir, e se transformou apenas numa disputa divertida, consiga sutilmente devolver um caminho certo ao aprendiz. Não que um jogo cognitivo não possa ser divertido, muito pelo contrário, se este não o for, tornar-se-á desinteressante e não mais será jogado. O papel do professor não deverá ser o de guiar explicitamente os passos do aluno, mas sim não permitir que este use o jogo sem entender nem aprender nada, e sim não permitir que o aluno se desvie muito do objetivo educacional. As brincadeiras infantis cooperam para o desenvolvimento e aprendizagem, por tratar-se de algo que exija certo cuidado no seu planejamento e execução, além de que os incentivos prestados aos docentes ultimamente fornecem os subsídios necessários para os mesmos se adaptarem e utilizarem as novas tecnologias. Bastando acessar, por exemplo, o site: http://www.diaadia.pr.gov.br, e se informar com que o site tem disponível no assunto. Existem dois aspectos cruciais no emprego dos jogos como instrumentos de uma aprendizagem significativa. Em primeiro lugar o jogo ocasional, distante de uma cuidadosa e planejada programação, é tão ineficaz quanto um tratamento descontinuado com um psicólogo. E em segundo lugar, uma grande quantidade de jogos reunidos em um manual somente terá validade efetiva, quando rigorosamente selecionados e subordinados à aprendizagem que se tem em mente como meta. Em síntese, jamais se deve utilizar os jogos cognitivos sem um efetivo e cuidadoso planejamento, e jamais deve-se avaliar a qualidade do professor pela quantidade de jogos que este emprega, e sim pela qualidade dos jogos que se preocupou em pesquisar, selecionar e empregar. Vale lembrar que o uso por si só, não cria a melhor situação de aprendizado. Então deve ser vista como um complemento de apresentações formais, leituras e discussões. Se essas complementações não forem realizadas não há como verificar se o aprendizado ocorreu.

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Breve texto sobre a historia e aplicação dos jogos de cognição.

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Page 1: Redaçao Jogos de Cogniçao

JOGOS DE COGNIÇAO

Os jogos formam uma poderosa ferramenta para aperfeiçoar o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. O uso da informática na educação, através de softwares educativos, é uma das áreas da informática na educação que mais ganhou espaço nas últimas décadas. Com eles pode-se obter conhecimentos sobre vários pontos de vista, possibilitando ao aprendiz compreender e julgar melhor suas experiências na vida real. A participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais como respeito mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de responsabilidade, senso de justiça, iniciativa pessoal e grupal. O jogo é o vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de uma atividade.

O ensino utilizando meios lúdicos permite criar ambientes gratificantes e atraentes servindo como estímulo para o desenvolvimento integral dos usuários. Jogos pedagógicos são apenas instrumentos, não instrutores, ou seja, estes serão úteis somente se acompanhados por alguém que analise o jogo e o jogador, de modo ativo e crítico, que ao ver que tal ferramenta deixou de ter seu foco, instruir, e se transformou apenas numa disputa divertida, consiga sutilmente devolver um caminho certo ao aprendiz.

Não que um jogo cognitivo não possa ser divertido, muito pelo contrário, se este não o for, tornar-se-á desinteressante e não mais será jogado. O papel do professor não deverá ser o de guiar explicitamente os passos do aluno, mas sim não permitir que este use o jogo sem entender nem aprender nada, e sim não permitir que o aluno se desvie muito do objetivo educacional.

As brincadeiras infantis cooperam para o desenvolvimento e aprendizagem, por tratar-se de algo que exija certo cuidado no seu planejamento e execução, além de que os incentivos prestados aos docentes ultimamente fornecem os subsídios necessários para os mesmos se adaptarem e utilizarem as novas tecnologias. Bastando acessar, por exemplo, o site: http://www.diaadia.pr.gov.br, e se informar com que o site tem disponível no assunto.

Existem dois aspectos cruciais no emprego dos jogos como instrumentos de uma aprendizagem significativa. Em primeiro lugar o jogo ocasional, distante de uma cuidadosa e planejada programação, é tão ineficaz quanto um tratamento descontinuado com um psicólogo. E em segundo lugar, uma grande quantidade de jogos reunidos em um manual somente terá validade efetiva, quando rigorosamente selecionados e subordinados à aprendizagem que se tem em mente como meta.

Em síntese, jamais se deve utilizar os jogos cognitivos sem um efetivo e cuidadoso planejamento, e jamais deve-se avaliar a qualidade do professor pela quantidade de jogos que este emprega, e sim pela qualidade dos jogos que se preocupou em pesquisar, selecionar e empregar. Vale lembrar que o uso por si só, não cria a melhor situação de aprendizado. Então deve ser vista como um complemento de apresentações formais, leituras e discussões. Se essas complementações não forem realizadas não há como verificar se o aprendizado ocorreu.

Um obstáculo no atual no contexto é que os jogos disponibilizados têm caráter puramente comercial, atendendo somente necessidades de mercado, ou seja, muita violência e pouca informação. Os projetos com cunho educacional são geralmente desenvolvidos em ambientes acadêmicos envolvendo pouco investimento financeiro, tornando os mesmos pouco atrativos e muitas vezes estando restritos a simples experimentos realizados em universidades.

A necessidade presente é de se juntar o potencial dos comerciais aliados aos princípios pedagógicos, permitindo um acesso mais motivador e eficaz na busca de novos conhecimentos. Uma vez estabelecido e obedecido o sistema de um jogo, aprender pode tornar-se tão divertido quanto brincar e, nesse caso, aprender torna-se interessante para o aluno e passa a fazer parte de sua lista de preferências. Certamente, alguém que veja o ato de aprender como algo interessante em vez de tedioso é o grande desafio nas atuais práticas da área educacional.