recurso inominado contra sentença

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 7º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA – DF PROCESSO Nº 2008.01.1.087607-3 ADRIANA PAPA MIRANDA MACEDO, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, de INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS que move em desfavor de ADRIANO JOSEMAR LEAL COSTA, também já qualificado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, interpor o presente RECURSO INOMINADO da Sentença proferida, requerendo sejam as inclusas RAZÕES recebidas e encaminhadas à Egrégia Turma Recursal para conhecimento e provimento com o que se estará fazendo a mais indeclinável e verdadeira Justiça! Oportunamente, requer seja concedido o benefício legal da Justiça Gratuita à autora, isentando-a do pagamento de custas processuais, preparo e honorários advocatícios, tendo em vista que a mesma não dispõe de 1

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Page 1: Recurso Inominado Contra Sentença

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 7º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA – DF

PROCESSO Nº 2008.01.1.087607-3

ADRIANA PAPA MIRANDA MACEDO, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, de INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS que move em desfavor de ADRIANO JOSEMAR LEAL COSTA, também já qualificado, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado abaixo assinado, interpor o presente

RECURSO INOMINADOda Sentença proferida, requerendo sejam as inclusas RAZÕES recebidas e encaminhadas à Egrégia Turma Recursal para conhecimento e provimento com o que se estará fazendo a mais indeclinável e verdadeira Justiça!

Oportunamente, requer seja concedido o benefício legal da Justiça Gratuita à autora, isentando-a do pagamento de custas processuais, preparo e honorários advocatícios, tendo em vista que a mesma não dispõe de condições de arcar com as despesas processuais sem prejuízo do seu próprio sustento, conforme declaração anexa.

Nestes termos,Pede deferimento.

Brasília-DF, 31 de outubro de 2008.

GERALDO RODRIGUES PRADO JUNIOROAB/DF 20.153

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Page 2: Recurso Inominado Contra Sentença

RAZÕES DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO INOMINADO

RECORRENTE: ADRIANA PAPA MIRANDA MACEDO

RECORRIDO: ADRIANO JOSEMAR LEAL COSTA

PROCESSO Nº 2008.01.1.087607-3AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAISTRÂMITE EM 1º GRAU NO 7º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO ESPECIAL JUDICIÁRIA DE BRASÍLIA

EGRÉGIA TURMA

I- SÍNTESE DOS AUTOS

1. A Recorrente ajuizou Ação de Indenização para reparação

de danos materiais e morais sofridos em decorrência de um acidente de

trânsito provocado pelo Recorrido, totalizando o importe de R$ 16.241,87

(dezesseis mil, duzentos e quarenta e um reais e oitenta e sete centavos).

2. Inicialmente a Recorrente declarou que estava conduzindo

seu veículo em velocidade moderada na pista central quando o Recorrido, que

vinha fazendo manobras arriscadas, ao tentar fazer uma ultrapassagem colidiu

em sua lateral traseira esquerda levando-a a atingir o meio fio, chegando ao

capotamento do veículo. A Recorrente e sua passageira, em vista das lesões

sofridas, foram socorridas por uma equipe do SAMU. Para comprovação das

despesas e lesões sofridas juntou aos autos documento de encaminhamento

para realização de exame de corpo de delito, receituários médicos e

comprovantes de despesas com medicamentos.

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Page 3: Recurso Inominado Contra Sentença

3. Aduziu adiante que o Requerido foi preso em flagrante delito

após a realização de teste de dosagem de alcoolemia (teste do “bafômetro”),

pelo que foi constatado a presença de 0,79 mg/l de álcool em seu organismo,

embriaguês esta também constatada pelos demais condutores que pararam no

local. Juntou aos autos o Termo de prisão em flagrante do Recorrido em que

consta depoimento das vítimas, Recorrente e sua passageira, do Recorrido e

de testemunhas.

4. O veículo da Recorrente e que por esta era conduzido

quando do acidente, sofreu avarias de elevada monta, conforme demonstrado

pelos 5 (cinco) orçamentos de oficias autorizadas anexos aos autos, que por ter

sido atingido além da lataria, também a parte estrutural, ocasionou a sua

depreciação. Uma vez que o seu veículo não possuía seguro e o Recorrido,

apesar de ser totalmente responsável pelo acidente se recusou a pagar, a

Recorrente teve que arcar com todos os custos com a remoção do veículo do

local, e conserto do mesmo, provando o alegado por meio de Notas Fiscais,

todas em seu nome. A Recorrente teve inclusive que fazer empréstimo para

saldar suas dívidas.

5. Ademais, por ser professora de Educação Física (Personal

Trainer), necessita diariamente do seu veículo para desenvolver sua atividade

profissional. Conforme se verifica pelas datas das notas, o reparo do veículo

demorou 4 (quatro) meses, levando a Recorrente a sofrer, além das lesões

físicas, os dissabores de ter que recorrer a outras pessoas para seu transporte,

sentindo-se destarte, moralmente abalada pela situação ora criada.

6. Finalmente o ínclito juiz a quo sentenciou o feito, extinguindo

o processo sem resolução de mérito, em vista de considerar a ilegitimidade

ativa ad causam da Autora (Recorrente), uma vez “que o veículo encontra-se

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registrado em nome da Sra. Neusa Maria Para Miranda, pleiteando, assim, em

nome próprio direito alheio”, conforme se verifica impondo-se a sua reforma,

conforme se verá a seguir.

II – DO MÉRITO

7. O veículo utilizado pela Recorrente, e que estava por esta

sendo conduzido na ocasião do acidente, conforme se verifica no Certificado de

Registro e Licenciamento de Veículo, foi financiado pela sua genitora, Sra.

Neusa Maria Papa Miranda, estando em nome da financeira Cia Itauleasing

Arendamento Mercantil.

Na verdade, o veículo nunca deixou de ser da Recorrente, no

entanto, como Personal Trainer, ao adquiri-lo necessitou do auxílio da sua mãe

para fazer o financiamento, pois não possuía à época documentos que

comprovassem sua renda. Desde a aquisição o veículo sempre esteve na sua

posse, pois no presente caso, apesar do financiamento e documentos

constarem no nome da sua mãe, esta foi intermediária na aquisição do bem

pelo qual a Recorrente vem pagando. Como é pacificado em nossos tribunais e

doutrina, a aquisição do domínio de bem imóvel se dá por tradição, sendo o

documento do Detran, um fato meramente administrativo que não interfere na

propriedade do bem.

8. A Recorrente, como expresso na inicial e relatado acima, é

quem faz uso do veículo em questão, inclusive necessitando do mesmo

diariamente para exercício de sua atividade profissional. Ademais, conforme

restou demonstrado nos autos, a Recorrente foi quem sofreu as lesões, físicas,

morais e materiais, em decorrência do acidente causado pelo Recorrido.

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9. Em síntese “são legitimados para agir, ativa e passivamente,

os titulares dos interesses em conflito; legitimidade ativa terá o titular do

interesse afirmado na pretensão”1. Portanto, tem legitimidade para agir a

própria pessoa titular do direito material, cuja tutela pede aquele que sofreu o

dano material e moral. O ato ilícito que acarreta dano a outrem gera, por

conseguinte, o direito ao lesado de perquirir a reparação do dano.

10. O dano é o pressuposto central da responsabilidade civil;

identifica-se como a lesão de um direito ou de um bem jurídico qualquer. As

notas fiscais anexas aos autos demonstram que a Recorrente é quem suportou

os danos causados ao automóvel, além de ser a condutora do veículo

sinistrado e ter sido vitimada. Sendo assim, o dano provocado pelo Recorrido

acarretou a perda ou diminuição do patrimônio da Recorrente, e ainda

ocasionou seu sofrimento psíquico ou moral, pelas dores, tristezas e

frustrações.

11. No mesmo sentido, a falta do veículo, o tumulto causado em

suas atividades diárias no trabalho, a contrariedade, o abalo psíquico, a

dificuldade e o prejuízo em ter que ficar sem ter como trabalhar por diversas

vezes, e ainda comparecendo em delegacia, hospital, e principalmente oficinas,

a fim de conseguir minorar os gastos que teria que arcar. Tudo isso harmoniza

com o fato de que, efetivamente, a Recorrente tem direito à indenização por

danos morais, além dos materiais.

12. Assim, é da Recorrente a legitimidade ativa ad causam. Esse

Egrégio Tribunal neste mesmo sentido já decidiu à unanimidade de julgados,

declarando que a legitimidade para propositura de ação de indenização é

devida a quem efetivamente sofreu o dano, conforme se observa nas

jurisprudências transcritas abaixo:

1 SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 179.5

Page 6: Recurso Inominado Contra Sentença

“PROCESSO CIVIL - PRAZO - FLUÊNCIA INTERROMPIDA - - SUSPENSÃO - LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA PARA A CAUSA RESPONSABILIDADE CIVIL - REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS - VEÍCULO ADQUIRIDO EM LEILÃO PROMOVIDO PELO DETRAN - OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR OS DANOS MATERIAIS E MORAIS1. (...)2. A legitimidade de causa diz respeito à pertinência subjetiva para a ação. 2.1 Em ação de indenização por danos materiais e morais comparece como parte legítima ativa aquele que efetivamente tenha suportado os prejuízos e no pólo passivo a autarquia que promoveu a venda do veículo em leilão.”(20010110334240APC, Relator JOÃO EGMONT, 3ª Turma Cível, julgado em 13/10/2003, DJ 17/02/2004 p. 116)

“AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS - ACIDENTE DE TRÂNSITO - VEÍCULO AUTOMOTOR - COLISÃO TRASEIRA - LEGITIMIDADE ATIVA - CONDUTOR - ABALROAMENTO POR TRÁS - LAUDO PERICIAL - CULPA EXCLUSIVA DO MOTORISTA DO VEÍCULO OFICIAL - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS - APELO IMPROVIDO.1. O fato de a autora não comprovar a propriedade do veículo não afasta a legitimidade ativa para pleitear a indenização, uma vez que trata-se de coisa móvel, em que a aquisição do domínio ocorre por força da tradição e os orçamentos demonstram que arcará com o conserto do veículo, além de ser a condutora do veículo. 2. Nos casos de colisão na traseira, presume-se a culpa do motorista que bate no veículo que segue à frente. Se não há prova robusta em contrário, está autorizada a procedência da ação de reparação de danos.3. Sentença mantida.”(20050110166919APC, Relator SANDRA DE SANTIS, 6ª Turma Cível, julgado em 15/08/2007, DJ 20/09/2007 p. 120)

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“Civil. Processual Civil. Ação de Ressarcimento de Danos Materiais, decorrentes de Acidente de Trânsito. Legitimidade Ativa. Não Comprovação. Preliminar Acolhida. 1. Em se tratando de reparação de danos causados em acidente de trânsito, a legitimidade para propor a ação é do proprietário do veículo danificado, admitindo-se também, como parte legítima, aquele que, mesmo não sendo o proprietário, suportou os prejuízos decorrentes do ato ilícito.2. Não tendo comprovado a autora da ação ser a proprietária, condutora, possuidora ou detentora, a qualquer título, do veículo danificado, nem ser ela quem suportou ou irá suportar os danos causados no automóvel, é de ser acolhida a preliminar de ilegitimidade ativa ad causam, argüida pelo réu, declarando-se extinta ação sem julgamento do mérito.”(20040110063913ACJ, Relator JESUÍNO RISSATO, Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F., julgado em 14/12/2004, DJ 14/03/2005 p. 34)

13. Desta forma, a única pessoa que poderia pleitear a

recomposição dos seus gastos despendidos com o reparo do veículo e o

tratamento de suas lesões, bem como pleitear a indenização pelo abalo moral

em vista das lesões e pela privação do uso do veículo enquanto reparado é a

própria Recorrente, pois foi quem efetivamente sofreu os danos provenientes

do acidente causado pelo Recorrido. Neste contexto a Recorrente está

pleiteando direito próprio; é ela a pessoa titular do direito. A Sra. Neusa Maria

Papa Miranda, pessoa que está financiando o veículo, não teve outros danos

além daqueles provenientes pelo fato de estar sofrendo com o sofrimento de

sua filha, ora Recorrente.

14. Ressalte-se que a Recorrente apesar de ser dona do veículo,

ainda não providenciou a sua transferência para seu nome junto ao Detran,

pois ainda não concluiu o pagamento do financiamento, e como não possui

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Page 8: Recurso Inominado Contra Sentença

meios de comprovar sua renda, isto constitui-se em fato impeditivo as suas

pretensões.

15. Portanto, a titularidade do direito é da Recorrente que

merece reparação pelas lesões causadas à mesma, tanto de ordem patrimonial

(material) quanto extra-patrimonial (moral).

16. O fato do veículo estar registrado junto ao Detran/DF em

nome de sua mãe não pode se constituir em óbice para que a Recorrente seja

indenizada pelos seus direitos lesados. Harmonizando os argumentos

despendidos acima, transcrevemos ainda os seguintes julgados:

“Ementa

1. (...)2. Cuidando-se de responsabilidade civil indenizatória, não é só o proprietário do veículo sinistrado que tem legitimidade ativa para cobrar do culpado pelos danos porventura suportados, mas todo aquele que sofreu o prejuízo; ademais, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento - figura do "by stander", art. 17 do CDC - conseqüências diretas.(...)”(20070410118126ACJ, Relator ALFEU MACHADO, Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F., julgado em 03/06/2008, DJ 25/07/2008 p. 80)

“REPARAÇÃO DE DANOS EM VEÍCULO - LEGITIMIDADE ATIVA DO CONDUTOR, FILHO DO PROPRIETÁRIO - PRINCÍPIO DA LIVBRE CONVICÇÃO - 1. É parte legítima para propor ação de reparação de danos em acidente de veículos o condutor, máxime quando filho do proprietário, que também tem interesse no restabelecimento do mesmo ao status quo. 1.1 Neste caso e à evidência, não pode o proprietário repetir a

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pretensão. 2. Na apreciação das provas poderá o juiz dar especial valor às regras da experiência comum. 2.1 A livre apreciação da prova, considerada a lei e os elementos constantes nos autos, é um dos cânones do nosso sistema processual cabendo ao juiz, todavia, motivar suas decisões.3. Age culposamente o motorista que abandona a sua faixa de direção, sem qualquer sinalização, invadindo à da esquerda, fazendo com que o veículo que encontrava-se nesta ( da esquerda) perca o controle da direção e colida com o meio-fio, experimentando danos materiais. 4. Sentença mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos.”(20010110007217ACJ, Relator JOÃO EGMONT, Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do D.F., julgado em 20/11/2001, DJ 04/02/2002 p. 26)

“ACIDENTE DE TRÂNSITO. REPARAÇÃO DO DANO. VÍTIMA. QUEM SOFRE O PREJUÍZO. "LEGITIMATIO AD CAUSAM". COLISÃO POR TRÁS. NEGLIGÊNCIA. ÔNUS DA PROVA.1. Vítima, segundo a melhor doutrina, é quem sofre o dano. Não precisa ser o proprietário do veículo sinistrado. Pode, assim, ser qualquer pessoa envolvida no acidente. Por isso, quem suporta os prejuízos decorrentes do acidente automobilístico, tem legitimidade para acionar o culpado pela ocorrência do evento. 2. Age com negligência o motorista que colide na traseira de automóvel parado, quando este aguardava o sinal luminoso para seguir à frente. A falta detenção às condições de trânsito configura a culpa. 3. Quem colide por trás, presume-se culpado, até prova em contrário. Esse princípio está de acordo com o disposto no art. 333, inciso II, do CPC, segundo o qual "o ônus da prova incumbe ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor". Assim sendo, não prospera a alegação do réu sobre a culpa do autor quando desprovida de qualquer prova. 4. Recurso conhecido. Negou-se provimento. Unânime.(ACJ41898, Relator ROBERVAL CASEMIRO BELINATI, Primeira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e

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Criminais do D.F., julgado em 09/06/1998, DJ 04/09/1998 p. 205)

17. Ademais, caso o Juiz a quo entendesse que o direito ora

discutido diz respeito à genitora da Recorrente, pelo princípio da economia

processual, haveria de julgar os danos materiais e morais da ora Recorrente

que não se restringiu ao veículo, uma vez que, como já demonstrado acima, é

ela a titular do direito.

III – CONCLUSÃO

Ante o exposto, por essas e outras razões que os doutos

julgadores acrescentarão aos autos presentes, espera e requer seja o presente

recurso CONHECIDO e PROVIDO para o fim de reformar in totum a r.

Sentença prolatada pelo preclaro juiz monocrático, que julgou extinto o

processo, para o fim de dar seguimento ao feito indenizatório que pleiteia em

vista do fato lesivo ocasionado pelo Recorrente, como medida de mais lídima

justiça!

Nestes termos.

P. Deferimento.

Brasília-DF, 31 de outubro de 2008.

GERALDO RODRIGUES PRADO JUNIOROAB/DF 20.153

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