recurso extraordin†rio - aá∆o revisional (1)

5
EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO - S. PAULO Proc. TRF nº (xxxxxxx) – (xx)ª Turma Relatora Desembargadora: Fulana de Tal Recorrente – Sicrano de Tal Recorrido - INSS SICRANO DE TAL, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe vem perante Vossa Excelência, por seu advogado constituído, apresentar RECURSO EXTRAORDINÁRIO, com fundamento no artigo 102, inciso III, letra a, da Constituição Federal e demais dispositivos processuais inerentes, requerendo a Vossa Excelência se digne recebê-lo e, após o cumprimento das formalidades processuais, remetê-lo ao Supremo Tribunal Federal, com as razões em anexo. Termos em que, Pede Deferimento. (local), (data). __________________

Upload: wilsonedesouza

Post on 08-Dec-2015

214 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

V

TRANSCRIPT

Page 1: Recurso Extraordin†rio - Aá∆o Revisional (1)

EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR VICE-PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO - S. PAULO

Proc. TRF nº (xxxxxxx) – (xx)ª TurmaRelatora Desembargadora: Fulana de TalRecorrente – Sicrano de TalRecorrido - INSS

SICRANO DE TAL, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe vem perante Vossa Excelência, por seu advogado constituído, apresentar RECURSO EXTRAORDINÁRIO, com fundamento no artigo 102, inciso III, letra a, da Constituição Federal e demais dispositivos processuais inerentes, requerendo a Vossa Excelência se digne recebê-lo e, após o cumprimento das formalidades processuais, remetê-lo ao Supremo Tribunal Federal, com as razões em anexo.

Termos em que,Pede Deferimento.

(local), (data).

__________________ ADVOGADO OAB

Page 2: Recurso Extraordin†rio - Aá∆o Revisional (1)

EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Proc. TRF nº (xxxxxxx) – (xx)ª TurmaRelatora Desembargadora: Fulana de TalRecorrente – Sicrano de TalRecorrido - INSS

RAZÕES DE RECURSO ESPECIAL

E. STJ!!

DO CABIMENTO DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

1. O presente recurso extraordinário é interposto com fundamento no art. 102, inciso III, a da Carta Magna, eis que a decisão atacada ofendeu a Constituição Federal de 1988, em seu art. 202 originário, como se verá a seguir.

DO MÉRITO

2. O Recorrente interpõe nesta oportunidade recurso contra a decisão de segunda instância, que entendeu julgar improcedente o pedido inicial de revisão do cálculo da renda mensal do benefício previdenciário que lhe foi concedido pela Autarquia Previdenciária.

3. O Recorrente postulava a revisão do cálculo do benefício, em face

Page 3: Recurso Extraordin†rio - Aá∆o Revisional (1)

de que o INSS não se utilizou dos valores contribuídos como base para o cálculo, na forma do art. 31 da Lei 8213/91 (na redação então vigente) e também na forma do art. 202 da Constituição Federal de 1988 (então vigente).

4. De forma equivocada a decisão do Regional entendeu improcedente o pedido inicial, reformando a decisão originária, sob o argumento de que não teria o Recorrente trazido “qualquer elemento comprovando que a Autarquia não aplicou corretamente os índices de correção, quando da atualização dos últimos trinta e seis salários, utilizados para o cálculo da renda mensal inicial”. Diz-se equivocada a decisão, pois não era este o fundamento da inicial e que mereceu a procedência no julgamento originário, já que o pedido se fundamente em não utilização dos corretos salários de contribuição e nada tinha a ver com índices de correção.

5. Em face disso, o Recorrente interpôs Embargos de Declaração, cuja decisão manteve o julgamento sob o argumento de que “a questão foi devidamente analisada na decisão de fls. xx/xx”.

6. Entretanto, o fato de não considerar os valores efetivamente recolhidos para o cálculo da renda mensal inicial e devidamente comprovados nos autos (fls. xx/xx) fere o artigo 202 da Carta Magna de 88, então vigente, que assim regia:

“Art. 202. É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condições:” (grifamos)

7. Quando a CF/88 em seu artigo 202 estabelece que o cálculo da renda mensal inicial será realizado com a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, o INSS não pode se utilizar de outros valores que não aqueles efetivamente contribuídos e devidamente informados nos autos (fls. xx/xx). Ora Excelências, se o segurado contribuiu sobre determinados valores, a base de cálculo a ser utilizada, conforme determina a Constituição Federal, são esses mesmos valores. Ao utilizar de valores equivocados o INSS contraria a norma legal estabelecida no art. 202 da Constituição Federal.

8. O v. acórdão deve, portanto, ser fulminado por esse Egrégio Tribunal, vez que está em marcante contrariedade com a Carta

Page 4: Recurso Extraordin†rio - Aá∆o Revisional (1)

Magna e seu art. 202, então vigente.

9. Em razão do exposto, espera que Vossas Excelências, eminentes Ministros, dêem provimento ao presente recurso, para o fim de reformar o v. acórdão da Colenda Oitava Turma do Egrégio Tribunal Regional Federal da 3ª Região, para dar PROCEDÊNCIA ao pedido inicial, restabelecendo a decisão de primeira instância.

Termos em que,Pede Deferimento.

(local), (data).

__________________ ADVOGADO OAB