recibo de retirada de edital -...

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0 RECIBO DE RETIRADA DE EDITAL PROCESSO: 014/2015 MODALIDADE: Concorrência pública Nº 001/2015 OBJETO: Seleção de interessados habilitados para outorga da permissão para exploração dos Serviços de Transporte Individual de Passageiros através de Motocicletas (MOTOTÁXI), no Município de Curvelo/MG. Licitante: _____________________________________________________________________ CPF: ______________________________ Identidade: _________________________________ Endereço: _____________________________________________________________________ E-mail: _______________________________________________________________________ Cidade/UF: ____________________________________________________________________ Telefone: ( ) _________________________________________________________________ Recebemos através do acesso à página www.curvelo.mg.gov.br – LICITAÇÕES, o impresso cópia do instrumento convocatório da licitação acima identificada. Local: ________, ___ de ______ de _____. ______________________________________ Assinatura Senhor licitante, Visando a comunicação futura entre esta Comissão de Licitação e essa empresa, solicitamos preencher o recibo de entrega do Edital e remetê-lo a esta Comissão por meio do fax (38) 3722- 2921 ou através do e-mail [email protected] . A não remessa do recibo exime a Comissão de Licitação da comunicação de eventuais retificações ocorridas no instrumento convocatório, bem como de quaisquer informações adicionais. Departamento de Licitações

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RECIBO DE RETIRADA DE EDITAL PROCESSO: 014/2015 MODALIDADE: Concorrência pública Nº 001/2015 OBJETO: Seleção de interessados habilitados para outorga da permissão para exploração dos Serviços de Transporte Individual de Passageiros através de Motocicletas (MOTOTÁXI), no Município de Curvelo/MG.

Licitante: _____________________________________________________________________ CPF: ______________________________ Identidade: _________________________________ Endereço: _____________________________________________________________________ E-mail: _______________________________________________________________________ Cidade/UF: ____________________________________________________________________ Telefone: ( ) _________________________________________________________________ Recebemos através do acesso à página www.curvelo.mg.gov.br – LICITAÇÕES, o impresso cópia do instrumento convocatório da licitação acima identificada.

Local: ________, ___ de ______ de _____.

______________________________________ Assinatura

Senhor licitante, Visando a comunicação futura entre esta Comissão de Licitação e essa empresa, solicitamos preencher o recibo de entrega do Edital e remetê-lo a esta Comissão por meio do fax (38) 3722-2921 ou através do e-mail [email protected]. A não remessa do recibo exime a Comissão de Licitação da comunicação de eventuais retificações ocorridas no instrumento convocatório, bem como de quaisquer informações adicionais.

Departamento de Licitações

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2015

TIPO DE LICITAÇÃO: MELHOR PROPOSTA TÉCNICA PROCESSO Nº 014/2015 O MUNICÍPIO DE CURVELO, através da Secretaria Municipal de Fazenda, torna público aos interessados que, de acordo com a Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; Lei Federal nº 8.666, de 21/6/1993; Lei Federal 12.009, de 3/7/2009; Leis Municipais nº 2.745, de 25/9/2012 e 2.765, de 13/12/2012, Decretos Municipais nº 2.350 de 22/8/2013, 2.380 de 17/10/2013 e 2.535, de 9/2/2015 e normas aplicáveis, assim como todas as condições estabelecidas neste instrumento convocatório, se encontra aberta a CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2015, e que, em 13/4/2015 às 9 horas, no Auditório do Núcleo Odontológico Municipal, situado na Rua Desembargador Fleury, nº 30, Centro, Curvelo/MG, receberá documentação e propostas técnicas para outorga para permissão para Serviço de Transporte Individual Remunerado de Passageiros através de motocicleta – MOTOTÁXI, neste Município. 1. DEFINIÇÕES: 1.1. Para a interpretação deste Edital, define-se: a) Licitante: pessoa física que apresentar habilitação e proposta técnica em conformidade com Edital e legislação aplicável; b) Contrato de permissão: contrato de adesão à permissão que estabelece as obrigações, direitos e responsabilidades das partes para a execução dos serviços contemplados no objeto deste Processo, conforme artigo 2º, inciso VII do Decreto Municipal 2.350/2013; c) Permissionário do serviço de mototáxi: a pessoa física cadastrada no órgão competente do Município de Curvelo, prestadora do serviço público remunerado de transportes de passageiros em motocicletas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco, conforme artigo 2º, inciso VI do Decreto Municipal 2.350/2013; d) Mototaxista: condutor de veículo denominado mototáxi, habilitado de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e autorizado pelo Poder Público Municipal, conforme artigo 2º, inciso II do Decreto Municipal 2.350/2013. 2. OBJETO: 2.1. Constitui objeto da presente licitação a seleção de interessados habilitados para outorga da permissão para exploração dos Serviços de Transporte Individual de Passageiros através de Motocicletas (MOTOTÁXI), no Município de Curvelo/MG, de acordo com as condições deste Edital. 3. DA PERMISSÃO: 3.1. A outorga da permissão dos serviços objeto deste Edital se dará mediante assinatura do contrato de permissão, sendo a remuneração dos serviços ofertados aos usuários, fixada por planilha de custos, de acordo com o Anexo II do Decreto Municipal 2350/2013. 3.2. A permissão é pessoal, intransferível, de caráter contínuo e permanente, será concedida por 05 (cinco) anos, renováveis por igual período, satisfeitas as exigências deste Edital, da legislação municipal e a critério da Administração Pública Municipal. 3.3. Constituirá encargo do permissionário o pagamento ao Município Curvelo dos tributos, nos termos da legislação municipal em vigor e no valor vigente à época do pagamento, conforme artigo 5º do Decreto 2350/2013.

MUNICÍPIO DE CURVELO

Estado de Minas Gerais

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3.4. Serão delegadas pelo Município de Curvelo, 80 (oitenta) permissões. 3.5. Será concedida uma única permissão pelo Poder Público para cada pessoa física habilitada em operar serviços de mototáxi, com apenas um veículo. 3.6. Para cada permissão haverá o cadastramento de apenas 01 (um) veículo, sendo imediatamente desclassificados os licitantes, que participarem do certame apresentando o mesmo veículo, caso em que ambos serão desclassificados. 4. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: 4.1. Os interessados em concorrer à permissão para prestação do serviço de MOTOTÁXI, deverão atender as seguintes condições, conforme item 7 deste Edital. 4.2. Não poderão concorrer nesta licitação: 4.2.1. Pessoas físicas consideradas inidôneas e/ou impedidas de contratar com a Administração Pública e pessoas jurídicas de direito público ou privado; 4.2.2. Servidores públicos e agentes políticos em atividade ou em gozo de licença, nas esferas Municipal,Estadual ou Federal; 4.2.3. Pessoas físicas em débito com as Fazendas Municipal, Estadual ou Federal; 5. ESCLARECIMENTOS AO EDITAL: 5.1. Os pedidos de esclarecimentos poderão ser formulados até 05 (cinco) dias úteis antes da data limite para entrega dos envelopes, para que, se julgados pertinentes, sejam respondidos em até 5 (cinco) dias corridos antes da mesma data. 5.2. Os pedidos de esclarecimentos deverão ser encaminhados por escrito, dirigidos à Comissão Permanente de Licitação, no endereço a seguir: Avenida Dom Pedro II, 487, Centro, Curvelo/MG, CEP 35790-000, e em caráter meramente informativo pelo telefone (38) 3722-2617, fax (38) 3722-2921, e-mail: [email protected]. 6. DA ENTREGA E APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES: 6.1. Os envelopes deverão ser protocolizados junto ao Departamento de Suprimentos do Município de Curvelo,na Avenida Dom Pedro II, 487, Centro, Curvelo/MG, CEP 35790-000 até às 16 horas do dia 10/4/2015, em dois envelopes distintos, sendo que o documento da proposta deve ser ofertado em 01 (uma) via, em original ou cópia legível e autenticada, acondicionado em envelope tamanho ofício, devidamente lacrado,observado o seguinte: 6.2. Os documentos de habilitação deverão ser apresentados em 01 (uma) via, em original ou cópia legível e autenticada por umas das formas contempladas no caput do art. 32 da Lei Federal 8.666/93, ou seja: cartório competente, por servidor da Administração ou publicação em órgão da imprensa oficial. 6.3. Nos envelopes deverão constar as seguintes inscrições:

Envelope nº 01 contendo a documentação de habilitação: À COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA Nº 001/2015 MUNICÍPIO DE CURVELO/MG

ENVELOPE Nº 01 - DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO NOME COMPLETO DO LICITANTE: END. COMPLETO DO LICITANTE:

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Envelope nº 02 contendo a proposta técnica classificatória À COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA Nº 001/2015 MUNICÍPIO DE CURVELO/MG

ENVELOPE Nº 02 – PROPOSTA TÉCNICA NOME COMPLETO DO LICITANTE: END. COMPLETO DO LICITANTE:

7. DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO – ENVELOPE N° 01: 7.1 - Estarão contidos nesse envelope os seguintes documentos necessários à habilitação: 7.1.1. Cópia da Cédula de Identidade do proponente; 7.1.2. Cópia do cartão de CPF (Cadastro de Pessoa Física); 7.1.3. Prova de regularidade para com a Fazenda Nacional (Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União e Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros) em Conjunto/Unificada na forma da Portaria MF 358, de 05/09/2014, ou individual, com emissão anterior a 20/10/2014, com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1. 7.1.4. Prova de regularidade com contribuições do INSS como motorista, motociclista-autônomo ou equivalente. A certidão negativa previdenciária do mototaxista inscrito como MEI poderá ser aceita como comprovação de regularidade fiscal perante o INSS. 7.1.5. Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual da Jurisdição fiscal do licitante, com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1; 7.1.6. Prova de regularidade fiscal com a Fazenda Municipal de Curvelo (referente a débitos mobiliários e imobiliários), com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1; 7.1.7. Certidão que prove inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT (Lei nº 12.440/11, que modificou o Decreto-Lei 5.452/43), com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1; 7.1.8. Declaração, sob as penas da Lei, de que inexistem fatos impeditivos da sua habilitação (modelo Anexo IV); 7.1.9. Declaração, sob as penas da Lei, que ateste o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do artigo 7º, da Constituição Federal (modelo Anexo V); 7.1.10. Certidão negativa cível de execução de pessoa física, expedida pela Justiça Estadual, na Comarca de Curvelo, com data de emissão não superior a 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data de realização da sessão de licitação, de acordo com inciso II do artigo 31 da Lei Federal 8.666/93. 7.1.11. Certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, (art. 329 da Lei 12.009/09), expedida pela Justiça Estadual da Comarca de Curvelo. 7.1.12. Atestado médico de aptidão física e mental, emitido por profissional credenciado no SUS, em data não superior a 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da entrega dos envelopes. No caso de candidato com deficiência física, o atestado deverá declarar a compatibilidade desta com a condução de motocicletas. 7.1.13. Declaração de concordância com as exigências do objeto da Licitação, conforme Anexo (ANEXO II). 7.1.14. Declaração de que não exerce outra atividade remunerada com ou sem vínculo empregatício com órgão público municipal, estadual e federal, devidamente assinado (ANEXO III).

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7.1.15. Certidão negativa de antecedentes criminais, expedida pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – PCMG; 7.1.16. Comprovante de estar em dia com as obrigações militares, se do sexo masculino. 7.1.17. Título de eleitor e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais. 7.1.18. Comprovante de residência no Município de Curvelo, com data de emissão não superior a 180 (cento e oitenta) dias da data de realização da sessão de licitação. 7.1.19. Cópia autenticada da Carteira Nacional de Habilitação, comprovando a idade igualou superior a 21 (vinte e um) anos e a capacitação para conduzir motocicleta, expedida há pelo menos 2 (dois) anos na categoria “A”, com inscrição de exercício de atividade remunerada; 7.1.20. Histórico emitido pelo DETRAN de não cometimento de nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias no ano de exercício; 7.1.21. Cópia autenticada do comprovante de conclusão de curso especializado destinado a profissionais em transporte de passageiros (mototaxista), conforme Resolução 410/12 do CONTRAN. Serão aceitos também o comprovante de conclusão de curso especializado realizado sob a vigência da Resolução nº 350/10, conforme artigo VII da Resolução nº 410/2012. 7.1.22. Os documentos que não constarem prazo de vigência, deverão ter data de emissão não superior a 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data fixada para abertura da sessão de licitação. 8. PROPOSTA TÉCNICA CLASSIFICATÓRIA – ENVELOPE Nº02: 8.1. No Envelope nº 02 deverá constar os documentos necessários à qualificação da Proposta Técnica para fins de Classificação, discriminada conforme Anexo VII, e que receberá a pontuação de acordo com este Edital cuja nota servirá à classificação. Estarão contidos nesse envelope os seguintes documentos necessários à qualificação técnica: 8.1.1. Cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRLV) a ser utilizado na prestação do serviço em nome do proponente; 8.1.2. Cópia autenticada do Comprovante de licenciamento da motocicleta e quitação do seguro DPVAT. 8.1.3.Declaração de disponibilizar motocicleta em conformidade com as exigências do Edital (Modelo -Anexo VI). 9. DO PROCEDIMENTO: 9.1. Os envelopes nº 01 – Habilitação, e nº 02 – Proposta Técnica deverão ser protocolizados no Departamento de Suprimentos do Município de Curvelo, até o dia 10/4/2015 às 16 horas, em envelopes distintos e identificados, conforme previsto no preâmbulo deste Edital, sendo que nenhum envelope será recebido pela Comissão Permanente de Licitação após o prazo e horário determinados. 9.1.2. É de responsabilidade de cada proponente a apresentação dos documentos no dia e horário determinados, ficando o Município isento de quaisquer responsabilidades pela chegada intempestiva destes documentos junto à Comissão Permanente de Licitação. 9.2. No dia 13/4/2015, às 9 horas, a Comissão Permanente de Licitação, efetuará a abertura do Processo de Licitação em sessão pública, iniciada pela abertura do Envelope nº 01, procedendo-se à análise e julgamento da fase de habilitação. Concluído o julgamento com o resultado dos habilitados, observados os termos do inciso III do art. 43 combinado com a alínea “a” do inciso I do art. 109 da Lei Federal 8.666/93, o processo poderá ter continuidade com abertura, análise e julgamento dos envelopes nº 02, ou será aberto prazo de recurso, ficando o julgamento dos envelopes nº 02 para data posterior à conclusão definitiva da fase de habilitação.

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9.3. Serão abertos os envelopes contendo as propostas técnicas exclusivamente dos licitantes previamente habilitados. 9.4. As propostas técnicas serão devolvidas intactas aos licitantes que não forem habilitados. 10. DO CRITÉRIO PARA JULGAMENTO DA TÉCNICA PARA FINS DECLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS: 10.1 Para julgamento das propostas será utilizado o seguinte critério: 10.1.1. tempo de uso do veículo; 10.2. Conforme o tempo de uso do veículo vinculado pelo proponente para execução do contrato de permissão de serviço público, será atribuída uma pontuação de acordo com a tabela abaixo, em um máximo de 10 (dez) pontos para o quesito. DESCRIÇÃO PONTUAÇÃO Ano de fabricação 2014 ou 2015- 10 Ano de Fabricação 2013- 09 Ano de Fabricação 2012- 08 Ano de Fabricação 2011 - 07 Ano de Fabricação 2010- 06 11. DA CLASSIFICAÇÃO DOS PROPONENTES 11.1. De acordo com o critério estabelecido no item anterior, os licitantes serão classificados por ordem decrescente de pontuação, sendo considerada vencedora para os proponentes classificados até a 80ª posição, consoante obtiverem a maior pontuação para fins de classificação. 11.2 Em caso de empate, o critério de desempate em ordem decrescente será utilizado o sorteio nos termos do § 2º do art. 45 da Lei Federal 8.666/93, exclusivamente. 11.3. A divulgação do resultado do certame se dará por publicação no Diário Oficial Eletrônico, no endereço www.diariomunicipal.com.br/amm. 11.4. Caso não haja recursos administrativos contra decisões da Comissão Permanente de Licitação, ou após o julgamento, o Município de Curvelo convocará os licitantes vencedores, dentro do número de vagas, para no prazo de 5 (cinco) dias úteis, procederem ao Cadastro Pessoal e do veículo junto Departamento Municipal de Trânsito e Transporte. 12. DOCUMENTOS PARA CADASTRO E ASSINATURA DO CONTRATO DE TERMO DE PERMISSÃO E ESCOLHA DO PONTO, CONFORME ANEXO VIII DESTE EDITAL 12.1. Os licitantes classificados serão convocados de acordo com a ordem de classificação, para cadastro, escolha dos pontos e assinatura do termo de permissão, em dia e horário previamente designados. O licitante que não atender à convocação será automaticamente desclassificado. 12.2. Para o cadastramento e assinatura do Termo de Permissão, o licitante convocado deverá apresentar a seguinte documentação, em cópia xerográfica legível e autenticada por tabelionato competente: 12.2.1 Duas fotografias de identificação recentes, de frente e no tamanho 3x4 (três por quatro). 12.2.2. Carteira Nacional de Habilitação. 12.2.3. Carteira de Identidade e Documento de Cadastro de Pessoas Físicas - CPF. 12.2.4. Comprovante de residência no Município de Curvelo.

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12.2.5. Comprovante de inscrição de segurado perante o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. Poderá ser aceito o comprovante do mototaxista inscrito como MEI. 12.2.6. Apólice de seguro do veículo com cobertura de acidente por passageiros (APP), quitada, no valor mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de morte ou invalidez permanente (Artigo 7º, Inciso XIV do Decreto 2.350/2013); 12.2.7. Declaração de que não exerce atividade incompatível com a de permissionário; 12.3. O Município de Curvelo/MG não aceitará, em hipótese alguma, o cadastramento em que se verifique qualquer irregularidade quanto à documentação exigida, nem fará cadastramento com ausência de quaisquer dos documentos exigidos. 12.4 - O Município de Curvelo/MG emitirá Certificado de Cadastro que deverá ser juntado aos demais documentos para que se proceda a Permissão para a execução dos serviços constantes desse Processo. 13. DA VISTORIA DAS MOTOCICLETAS E EQUIPAMENTOS: 13.1. No prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do Termo de Permissão a que se refere o item 12.1, o mototaxista deverá proceder à apresentação do veículo e equipamentos exigidos, para vistoria e início das atividades, nas condições estabelecidas, a saber: 13.2. Veículo: 13.2.1. O Laudo de Vistoria conterá os seguintes itens de avaliação: - Veículo com Certificado de Registro na categoria aluguel, registrado em nome do mototaxista, emplacado no Município de Curvelo; - Possuir potência igual ou superior a 124cc (cento e vinte e quatro cilindradas) e máxima de 250cc (duzentos e cinquenta cilindradas) e motor de quatro tempos, cujo ano de fabricação não poderá ser superior a cinco anos, na data do Edital; - Possuir instalação de protetor de motor, tipo “mata-cachorro”, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento; - Possuir assento destinado ao condutor e ao passageiro em boas condições de uso; - Possuir escapamento com protetor isolante térmico sobre o cano de descarga, capaz de impedir queimaduras do passageiro e suporte para os pés do passageiro; - Possuir alça entre o banco do condutor e o passageiro ou outro equipamento equivalente que permita ao passageiro ser transportado com segurança; - Possuir espelho retrovisor de ambos os lados; - Possuir número de identificação, em local facilmente visível; - Possuir aparador de linhas corta-pipas; - Possuir cor preta, contendo duas faixas adesivas laterais, com a palavra‘‘MOTOTAXI”, de acordo com as especificações contidas no Edital. 13.2.1.1- O licitante classificado, cujo veículo não seja da cor preta, terá o prazo de até 12 (doze) meses, contados da data da assinatura do contrato de permissão, para adequação do veículo à cor padronizada, definida do item 13.2.1, sob pena de cassação da licença. 13.3. Capacetes: dispor de 2 (dois) capacetes com viseira para uso obrigatório do condutor e do passageiro, destacando, em pintura refletiva, o número do cadastro do condutor.

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13.4. Vestuário: usar uniforme padronizado (colete) com faixas retrorreflexivas, durante a jornada de trabalho; 13.5. Cada mototaxista deverá, obrigatoriamente, manter junto de si um recipiente para recolhimento e acondicionamento das toucas descartadas. 13.6. A não apresentação de veículo e dos equipamentos referidos, no prazo estipulado, ou a não aprovação por ocasião da vistoria, implicará na caducidade da Permissão de Uso, e na convocação do próximo habilitado, obedecida a ordem de classificação. 13.7. Não será permitida a troca de motocicleta(s)aprovada(s), exceto em caso de furto, roubo ou acidente grave com destruição total, comprovado através de Boletim de Ocorrência Policial. Nesse caso, o novo veículo deverá ser submetido ao mesmo critério de vistoria e aprovação de acordo com esse Processo de Licitação, sob pena de responsabilização da licitante. 13.8. O Departamento de Trânsito e Transporte, concluída a vistoria, emitirá laudo circunstanciado com aprovação do veículo, equipamentos e vestuário, e expedirá a credencial para o mototaxista. Na hipótese da vistoria reprovar o veículo, equipamentos ou vestuário, ficará cancelada a outorga da permissão concedida. 13.9. As despesas relativas à vistoria serão de responsabilidade exclusiva do permissionário. 14. DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS: 14.1 Dos atos praticados pela Administração caberão os seguintes recursos, dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato, da lavratura da ata, ou da publicação, nos casos de: a) Habilitação ou inabilitação do licitante; b) Julgamento das propostas; c) Anulação ou revogação da licitação. 14.2. A intimação dos atos será feita mediante publicação no Diário Oficial Eletrônico, no endereço www.diariomunicipal.com.br/amm. 14.3. O recurso previsto nas alíneas “a” e “b” terá efeito suspensivo, podendo a autoridadecompetente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir eficácia suspensivaaos demais recursos. 14.4. Interposto recurso, será comunicado aos demais licitantes, no Diário Oficial Eletrônico, no endereço www.diariomunicipal.com.br/amm.,no dia seguinte ao fim do prazo de interposição recursal, que poderão ser apresentados contrarrazões aos recursos no prazo de 5 (cinco) dias úteis. 14.5. Os recursos deverão ser manifestados por escrito e protocolados junto à Comissão Permanente de Licitação. 14.6. Decairá do direito de impugnar perante a Administração, os termos desta licitação,aquele que não o fizer até o segundo dia útil anterior ao da abertura desse processo, para o caso de licitante, e até 5 (cinco) dias úteis anteriores a da data de abertura desse processo para o caso de todo e qualquer cidadão, conforme § 1º e § 2º do art. 41 da Lei 8.666/93. 14.7 A divulgação do resultado da classificação do certame se dará pela publicação da pontuação de todos os licitantes por ordem de classificação, no Diário Oficial Eletrônico, no endereço www.diariomunicipal.com.br/amm e será aberto um prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da publicação, para, querendo, o licitante apresentar instrumento recursal. 14.8. Os licitantes classificados além do número de permissões inicialmente estabelecido pela Administração, observada a ordem de classificação, poderão ser convocados, quando do não

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atendimento ao chamamento da Administração dos primeiros classificados, ou no surgimento de novas permissões dentro do período de 05 (cinco) anos. 15. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS: 15.1. Não será adjudicado número superior a 80 (oitenta) mototaxistas classificados nesta licitação, cuja referência são os locais definidos nos pontos-sede (Item 12 do Anexo I deste Edital). 16. DA LOCALIZAÇÃO: 16.1. A localização dos pontos-sede são os estabelecidos pelo Decreto 2.350/2013 (Anexo IX). 16.2. No ponto-sede o permissionário deverá, obrigatoriamente, cuidar para não causar transtorno ou incômodos a terceiros, tais como impedimento de tráfego de transeuntes pelos passeios, acesso a moradias e garagem, poluição sonora acima dos limites permitidos, sob pena de advertência, multa e cancelamento da permissão. 17. DISPOSIÇÕES FINAIS: 17.1. Não será admitida a inclusão ou substituição de veículo após a entrega dos envelopes de habilitação e proposta, salvo por razões supervenientes, devidamente motivadas e aceitas pela Comissão Permanente de Licitação. 17.2. A Comissão Permanente de Licitação poderá, devido ao grande número de documentação para ser analisada, continuar a análise dos documentos de habilitação nos próximos dias úteis posteriores à entrega dos envelopes, com o agendamento de nova data para a divulgação dos resultados. 17.3. Independentemente de declaração expressa, a apresentação da documentação de habilitação implicará na aceitação plena e total das condições e exigências deste Edital, na veracidade e autenticidade das informações constantes nos documentos apresentados e, ainda, a inexistência de fato impeditivo à participação do licitante, ficando este ciente de que deverá declará-lo durante o certame. 17.4. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Edital, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento e considerar-se-ão dias consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto que a contagem se dará em dias úteis. 17.5. O Município, durante o processo licitatório, poderá desistir, revogar, adiar ou mesmo anular, total ou parcialmente, esta licitação, sem que isso represente direito aos interessados a qualquer pedido de indenização ou ressarcimento. 17.6. Os participantes são responsáveis pela fidelidade e legitimidade das informações e dos documentos apresentados em qualquer fase ou época do processo, ficando facultada à Administração Municipal a realização de diligência para confirmação dos dados obtidos em qualquer fase do presente processo. 17.7. Esse Edital poderá sofrer alterações que serão disponibilizadas na imprensa oficial e no site do Município, sendo exclusivamente de responsabilidade dos licitantes o acompanhamento deste Processo. 17.8. Todos os permissionários definidos no resultado final homologado pela Secretária Municipal de Fazenda, estarão sujeitos à regulamentação da Lei Federal n.º 12.009/09 e normas do CONTRAN. 17.9. A íntegra deste Edital encontra-se disponível no Departamento de Suprimentos, na Avenida Dom Pedro II, nº 487, Centro, Curvelo/Minas Gerais, CEP: 35.790-000, e no site do Município de Curvelo (www.curvelo.mg.gov.br). 17.10. Fazem parte integrante deste Edital os seguintes Anexos: Anexo I – Projeto Básico. Anexo II –Declaração de concordância com as exigências do objeto da Licitação. Anexo III – Declaração de que não exerce outra atividade remunerada com ou sem vínculo empregatício com órgão público municipal, estadual e federal. Anexo IV - Declaração de que não foi declarado inidôneo para contratar com órgãos públicos. Anexo V – Declaração de não exploração do trabalho infantil.

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Anexo VI – Declaração de disponibilização de motocicleta de acordo com as exigências do credenciamento . Anexo VII - Critérios de Pontuação da Proposta Técnica. Anexo VIII - Minuta de Contrato/Termo de Permissão Anexo IX – Legislação Municipal

Curvelo/MG, 19 de fevereiro de 2015.

Elaine Rodrigues Montalvão Presidente da Comissão Permanente de Licitação

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CONCORRÊNCIA PÚBLICA 001/2015-3 ANEXO I - PROJETO BÁSICO

Execução do Serviço Público de Transporte Individual remunerado de passageiros, através de motocicleta - mototáxi, no Município de Curvelo/MG 1. DAS JUSTIFICATIVAS 1.1. O Transporte Individual de Passageiros por mototáxi é prestado em conformidade com o art. 175 da Constituição Federal, com as Leis Federais nº 8.987/95 e nº 8.666/93, e com a Lei Municipal nº 2745 de 25 de setembro de 2012 e Lei Municipal nº 2765 de 13 de Dezembro de 2.012, Decreto nº 2350 de 22 de agosto de 2.013 e Decreto 2380 de 17 de outubro de 2.013. Constitui serviço público a ser prestado mediante permissão, a ser outorgada por meio de licitação. A adequação da quantidade de veículos (motocicletas) do Município de Curvelo faz-se necessária em função do crescimento da demanda na municipalidade. É notório o desenvolvimento econômico e social vivido no Brasil no referido período, sendo necessário que o transporte público de passageiros acompanhe este crescimento. 1.2. Por meio de uma análise comparativa entre a cidade de Curvelo e outras cidades do mesmo porte inseridas nesta região, verificou-se que para o atendimento dos usuários seria necessário manter uma frota de 1 (um) veículo para cada 500 (quinhentos) habitantes, de acordo com o Decreto nº 2350 de 22 de agosto de 2.013. Na medida em que o Município conta, atualmente, com aproximadamente 74.219 (setenta e quatro mil, duzentos e dezenove) habitantes, serão concedidas 80 (oitenta) permissões a título precário para mototaxistas, cujo processo administrativo de outorga se dará por meio da presente licitação, sendo que no primeiro processo licitatório modalidade Concorrência Pública nº 001/2014-3 foram habilitados 60 candidatos. 1.3 A modalidade de licitação utilizada será a melhor proposta técnica. Ao se estipular a melhor técnica como critério de julgamento, garante-se que por meio de critérios objetivos, previamente estipulados no Edital, haja a seleção dos vencedores de forma imparcial. Dentro de uma licitação em que se pretende a outorga de permissões de Mototáxi, a busca pela qualidade dos serviços passa por uma análise de critérios relacionados com a qualidade do veículo e com a experiência do condutor. 2. DO OBJETO 2.1. Outorga para permissão para serviço de transporte individual remunerado de passageiros através de motocicleta – mototaxista, no Município de Curvelo/MG. 3. DO QUANTITATIVO 3.1 Serão concedidas 80 (oitenta) permissões para prestação do serviço de mototáxi no Município de Curvelo/MG, que serão preenchidas conforme a ordem de classificação, obedecendo aos critérios estipulados no Edital. 4. DO PRAZO 4.1 O prazo de vigência da outorga é de 05 (cinco) anos, podendo ser prorrogado, a critério da Administração. 5. DA REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO 5.1. Os serviços de mototáxi serão remunerados pelos usuários, mediante pagamento de tarifa, que se encontra fixada, para o exercício de 2015, no Decreto nº 2.535, de 09 de fevereiro de 2015. 5.2. O valor da tarifa, fixada pelo Executivo municipal, foi definida de modo que a receita tarifária absorva os custos da execução dos serviços. 6. DAS CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

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6.1. É admitida a participação nesta licitação: de qualquer pessoa natural interessada em prestar, mediante permissão, o Serviço Público de Transporte Individual por mototáxi e que satisfaçam, integralmente, as condições estabelecidas no Edital. 6.2. Não poderão participar da presente licitação as pessoas que: 6.2.1. Pessoas físicas consideradas inidôneas e/ou impedidas de contratar com a Administração Pública e pessoas jurídicas de direito público ou privado; 6.2.2. Servidores públicos e agentes políticos em atividade ou em gozo de licença, nas esferas Municipal,Estadual ou Federal; 6.2.3. Pessoas físicas em débito com as Fazendas Municipal, Estadual ou Federal; 6.3. Para serem considerados habilitados à execução do serviço objeto do presente Edital, os licitantes deverão cumprir as exigências da legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente e, em especial, das Leis Federais 8.666/93 e nº 8.987/95; 7. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PARA HABILITAÇÃO – ENVELOPE Nº 01 7.1. Estarão contidos nesse envelope os seguintes documentos necessários à habilitação: 7.1.1. Cópia da Cédula de Identidade do proponente; 7.1.2. Cópia do cartão de CPF (Cadastro de Pessoa Física); 7.1.3. Prova de regularidade para com a Fazenda Nacional, devendo-se observar as disposições do art. 1º do Decreto nº 6.106, de 30 de abril de 2007, alterado pelo Decreto nº 6.420, de 1º de abril de 2008, com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1. 7.1.4. Prova de regularidade com contribuições do INSS como motorista, motociclista-autônomo ou equivalente; A certidão negativa previdenciária dos mototaxistas inscritos como MEI poderá ser aceita como comprovação de regularidade fiscal perante o INSS. 7.1.5. Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual da Jurisdição fiscal do licitante, com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1; 7.1.6. Prova de regularidade fiscal com a Fazenda Municipal de Curvelo (referente a débitos mobiliários e imobiliários), com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1; 7.1.7. Certidão que prove inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas – CNDT (Lei nº 12.440/11, que modificou o Decreto-Lei 5.452/43), com vigência na data da abertura da sessão pública designada no item 1; 7.1.8. Declaração, sob as penas da Lei, de que inexistem fatos impeditivos da sua habilitação (modelo Anexo III); 7.1.9. Declaração, sob as penas da Lei, que ateste o cumprimento do disposto no inciso XXXIII do artigo 7º, da Constituição Federal (modelo Anexo V); 7.1.10. Certidão negativa cível de execução de pessoa física, expedida pela Justiça Estadual, na Comarca de Curvelo, com data de emissão não superior a 180 (cento e oitenta)dias anteriores à data de realização da sessão de licitação, de acordo com inciso II do artigo 31 da Lei Federal 8.666/93. 7.1.11. Atestado médico de aptidão física e mental, emitido por profissional credenciado no SUS, em data não superior a 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da entrega dos envelopes. No caso de candidato com deficiência física, o atestado deverá declarar a compatibilidade desta com a condução de motocicletas.

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7.1.12. Declaração de concordância com as exigências do objeto da Licitação, conforme Anexo (ANEXO II). 7.1.13. Declaração de que não exerce outra atividade remunerada com ou sem vínculo empregatício com órgão público municipal, estadual e federal, devidamente assinado (ANEXO III). 7.1.14. Certidão negativa de antecedentes criminais expedida pela Polícia Civil do Estado de Minas Gerais – PCMG; 7.1.15. Comprovante de estar em dia com as obrigações militares, se do sexo masculino. 7.1.16. Título de eleitor e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais. 7.1.17. Comprovante de residência no Município de Curvelo, com data de emissão não superior a 180 (cento e oitenta) dias da data de realização da sessão de licitação. 7.1.18. Cópia autenticada da Carteira Nacional de Habilitação, comprovando a idade igualou superior a 21 (vinte e um) anos e a capacitação para conduzir motocicleta, expedida há pelo menos 2 (dois) anos na categoria “A”, com inscrição de exercício de atividade remunerada; 7.1.19. Histórico emitido pelo DETRAN de não cometimento de nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias no ano de exercício; 7.1.20. Cópia autenticada do comprovante de conclusão de curso especializado destinado a profissionais em transporte de passageiros (mototaxista), conforme Resolução 410/12 do CONTRAN. Serão aceitos também o comprovante de conclusão de curso especializado realizado sob a vigência da Resolução nº 350/10, conforme artigo VII da Resolução nº 410/2012. 7.1.21. Certidão negativa do registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, (art. 329 da Lei 12.009/09), expedida pela Justiça Estadual da Comarca de Curvelo. 7.2. Os documentos que não constarem prazo de vigência, deverão ter data de emissão não superior a 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data fixada para abertura da sessão de licitação. 8. PROPOSTA TÉCNICA CLASSIFICATÓRIA – ENVELOPE Nº02: 8.1. No Envelope nº 02 deverá constar os documentos necessários à qualificação da Proposta Técnica para fins de Classificação, discriminada conforme Anexo VII, e que receberá a pontuação de acordo com este Edital cuja nota servirá à classificação. Estarão contidos nesse envelope os seguintes documentos necessários à qualificação técnica: 8.1.1. Cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRLV) a ser utilizado na prestação do serviço em nome do proponente; 8.1.2. Cópia autenticada do Comprovante de licenciamento da motocicleta e quitação do seguro DPVAT. 8.1.3. Declaração de disponibilizar motocicleta em conformidade com as exigências do Edital (Modelo - Anexo VI). 8.2. Para serem considerados habilitados à execução do serviço objeto do presente Edital, os licitantes deverão cumprir as exigências da legislação Federal, Estadual e Municipal pertinente e, em especial, das Leis Federais nº 8.666/93 e nº 8.987/95. 9. DA PROPOSTA TÉCNICA 9.1. No julgamento da proposta técnica, por meio de critérios objetivos estabelecidos neste Edital, serão avaliadas, para efeitos de pontuação, as condições da motocicleta.

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9.2. A comprovação das condições da motocicleta será feita mediante o tempo de uso do veículo que será utilizado para a execução do serviço público. O ano de fabricação do veículo será comprovado mediante apresentação do Certificado de Registro e Licenciamento do veículo, ou da nota fiscal de aquisição do veículo. Será atribuída para este critério, a pontuação de acordo com a tabela abaixo transcrita, em um máximo de 10 (dez) pontos para o quesito: DESCRIÇÃO PONTUAÇÃO Ano de fabricação 2014 ou 2015 - 10 Ano de Fabricação 2013 - 09 Ano de Fabricação 2012 - 08 Ano de Fabricação 2011 - 07 Ano de Fabricação 2010 - 06

10. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DOS PROPONENTES 10.1. As propostas serão julgadas de acordo com o critério de melhor técnica estabelecidas no item anterior. Os licitantes serão classificados por ordem decrescente de pontuação, sendo considerada vencedora para os proponentes classificados até a 80ª posição, consoante obtiverem a maior pontuação para fins de classificação. 10.2. Em caso de empate, como critérios de desempate em ordem decrescente, será utilizado sorteio, nos termos do § 2º do art. 45 da Lei Federal 8.666/93, exclusivamente. 11. DA EXIGÊNCIA REFERENTE AO VEÍCULO 11.1. A motocicleta a ser utilizada para a prestação dos serviços, objeto da presente licitação, além dos equipamentos exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro, deverá atender às características seguintes: 11.1.1. Possuir potência igual ou superior a 124cc (cento e vinte e quatro cilindradas) e máxima de 250cc (duzentos e cinquenta cilindradas) e motor de quatro tempos, cujo ano de fabricação não poderá ser superior a cinco anos, na data do Edital; 11.1.2. Possuir instalação de protetor de motor, tipo “mata-cachorro”, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento; 11.1.3. Possuir assento destinado ao condutor e ao passageiro em boas condições de uso; 11.1.4. Possuir escapamento com protetor isolante térmico sobre o cano de descarga, capaz de impedir queimaduras do passageiro e suporte para os pés do passageiro; 11.1.5. Possuir alça entre o banco do condutor e o passageiro ou outro equipamento equivalente que permita ao passageiro ser transportado com segurança; 11.1.6. Possuir espelho retrovisor de ambos os lados; 11.1.7. Possuir número de identificação, em local facilmente visível;

- possuir aparador de linhas corta-pipas; - possuir cor preta, contendo duas faixas adesivas laterais, com a palavra ‘‘MOTOTAXI”, de acordo com as especificações contidas no Anexo I do Decreto 2350/2013;

- condições de higiene, conforto e segurança estabelecidas; - idade máxima de 05 anos durante a vigência da permissão deverá ser substituído por outro

veículo no prazo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo de vistoria do veiculo substituto. 12. DOS POSTOS DE SERVIÇOS E DA CAPACIDADE DE ESTACIONAMENTO 12.1 Os postos de serviços destinados aos permissionários e sua respectiva capacidade de estacionamento são os constantes a seguir:

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Nº POSTO DE SERVIÇO CAPACIDADE DE

ESTACIONAMENTO – VAGAS

1 Rua Joaquim Felício, em frente ao nº 18, centro,

01

3 Praça Benedito Valadares, em frente ao nº 40, centro,

01

5 Rua Datas, em frente ao nº 56, Ponte Nova,

05

6 Rua Abrahão Lincoln, em frente ao nº 516, Bela Vista

08

7 Rua Padre Paulo Ruthen, em frente ao nº 420, Bela Vista,

09

8 Rua Tupis, em frente ao n° 167, Tibira,

05

9 Rua Domingos Viana, em frente ao nº 11, centro,

07

11 Rua Pacífico Mascarenhas, em frente ao nº 333, centro,

05

12 Rua Xavier Rolim, em frente ao nº 33, centro,

05

13 Rua Cel. Simpliciano Pinto, em frente ao nº 17, Bela Vista,

03

14 Rua Rita Antunes, em frente ao nº 79, Bom Jesus,

06

15 Rua Manoel Jacinto, em frente ao nº 46, Tibira, 07 16 Rua Guarani, em frente ao

nº 176, Vila Nova, 07

17 Rua Guarani, em frente ao nº 568, Vila Nova,

04

20 Praça José Júlio Mascarenhas, em frente ao nº 37, centro,

07

TOTAL 80 13. DAS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA ASSINATURA DO TERMO DE PERMISSÃO, ESCOLHA DO PONTO 13.1. Os licitantes classificados serão convocados de acordo com a ordem de classificação, para cadastro, escolha dos pontos e assinatura do termo de permissão, em dia e horário previamente designados. O licitante que não comparecer para cadastramento e assinatura do termo de permissão será automaticamente desclassificado. 13.2. Para o cadastramento e assinatura do Termo de Permissão, o licitante convocado deverá apresentar a seguinte documentação: 13.2.1 Duas fotografias de identificação recentes, de frente e no tamanho 3x4 (três por quatro). 13.2.2. Carteira Nacional de Habilitação. 13.2.3. Documento de Cadastro de Pessoas Físicas – CPF. 13.2.4. Comprovante de residência. 13.2.5. Comprovante de inscrição de segurado perante o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS.

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13.2.6. Apólice de seguro do veículo com cobertura de acidente por passageiros (APP), quitada, no valor mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de morte ou invalidez permanente (Artigo 7º, Inciso XIV do Decreto 2.350/2013). 13.2.7. Declaração de que não exerce atividade incompatível com a de permissionário; Anexo VII; 13.3. O Município de Curvelo/MG não aceitará, em hipótese alguma, o cadastramento em que se verifique qualquer irregularidade quanto à documentação exigida, nem fará cadastramento com ausência de quaisquer dos documentos exigidos. 13.4 - O Município de Curvelo/MG emitirá Certificado de Cadastro que deverá ser juntado aos demais documentos para que se proceda a Permissão para a execução dos serviços constantes desse Processo. 14. DA VISTORIA DAS MOTOCICLETAS E EQUIPAMENTOS: 14.1. No prazo de 30 (trinta) dias da assinatura do Termo de Permissão, o mototaxista deverá proceder à apresentação do veículo e equipamentos exigidos, para vistoria e início das atividades, nas condições estabelecidas no item 9 e ainda: 14.3. Capacetes: dispor de 2 (dois) capacetes com viseira para uso obrigatório do condutor e do passageiro, destacando, em pintura refletiva, o número do cadastro do condutor. 14.4. Vestuário: usar uniforme padronizado (colete) com faixas retrorreflexivas, durante a jornada de trabalho; 14.5. Cada mototaxista deverá, obrigatoriamente, manter junto de si um recipiente para recolhimento e acondicionamento das toucas descartadas. 15. DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 15.1. O vencedor da licitação não terá direito adquirido ao regime jurídico, obrigando-se às futuras determinações do Poder Concedente. 16. DA FISCALIZAÇÃO 16.1. Os serviços serão fiscalizados pelo Município de Curvelo, através do Departamento de Trânsito e Transporte. 17 – DAS OBRIGAÇÕES DO PERMISSIONÁRIO: 17.1. O Permissionário, no exercício de sua atividade, além de observar o que determina o Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal n.º 12.009/09, Resoluções do CONTRAN e suas alterações, Leis Municipais nº 2.745, de 25/9/2012 e 2.765, de 13/12/2012, Decretos Regulamentadores nº 2.350 de 22/8/2013, 2.380 de 17/10/2013, se obriga a : 17.1.1. Portar o crachá de identificação, com foto, nome do condutor e do respectivo nome do permissionário do serviço. 17.1.2. Dirigir o veículo, com segurança, assegurando conforto, confiança e regularidade durante o percurso, não colocando em risco ou perigo a vida dos pedestres e de usuários do sistema viário, nem criar obstáculos à livre circulação dos veículos; 17.1.3. Manter a velocidade sempre compatível com as condições exigidas pelo local e circunstâncias; 17.1.4. Tratar sempre com cortesia, urbanidade e respeito às pessoas direta ou indiretamente envolvidas; 17.1.5. Utilizar capacete de segurança, com visor ou óculos protetores, para condutor e passageiro e, ainda, oferecer forração descartável para o capacete do passageiro;

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17.1.6. Não conduzir passageiro que eventualmente recuse o uso de capacete obrigatório; 17.1.7. Não conduzir pessoas que evidenciem sintomas de embriaguez, de uso de entorpecentes, idosos, enfermo, cujo estado revele falta de condição de serem transportados, assim como gestante, em visível estado de gravidez, doentes mentais, pessoas com deficiência, crianças menores de 07 (sete) anos de idade ou que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança; 17.1.8. Fornecer os equipamentos obrigatórios e necessários ao usuário do transporte; 17.1.9. Evitar as arrancadas bruscas e outras formas que impliquem perigo e risco ao usuário; 17.1.10. Não angariar passageiros, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros dos pontos de ônibus e de pontos de táxi, destinados ao transporte coletivo e individual de passageiros no âmbito municipal; 17.1.11. Usar uniforme padronizado (colete) com faixas retrorreflexivas, durante a jornada de trabalho; 17.1.12. Portar a tabela de preço e exibi-la ao usuário sempre que solicitado; 17.1.13. Não cobrar valor superior ao estabelecido pelo órgão competente; 17.1.14. Não fumar durante o percurso da prestação do serviço; 17.1.15. Não recusar o transporte de passageiros, por motivos de distância e condições de acesso ao local, salvo na hipótese de medida de segurança justificável. 17.1.16. Adequada e eficaz prestação do serviço ao usuário; 17.1.17. Oferecer o serviço, com liberdade de escolha do usuário; 17.1.18. Assegurar efetiva integridade, proteção, conforto, higiene ao usuário; 17.1.19. Efetiva prevenção contra acidentes e respectiva responsabilidade civil; 17.1.20. Contratação de apólice de seguro obrigatório sempre vigente; 17.1.21. Garantia de continuidade e regularidade na prestação do serviço; 17.1.22. Cumprir e fazer cumprir as normas da prestação do serviço; 17.1.23. Comunicar às autoridades competentes os sinistros ou acidentes, mantendo registro cronológico para facilitar a fiscalização e aplicação de eventual penalidade, informando-se, ainda, local, hora, data, nomes da pessoa transportada e do condutor do veículo, causa provável do acidente, ainda que não tenha sido registrado em Boletim de Ocorrência Policial; 17.1.24. Prestar ao usuário as informações para a defesa de seus interesses e direitos, fornecendo documento quando necessário e solicitado pelo usuário; 17.1.25. Manter os veículos sempre em plenas condições de circulação e para os fins a que se destinam; 17.1.26. Retirar de circulação o veículo considerado sem condições pelo órgão competente e responsável pela fiscalização; 17.1.27. Não permitir a circulação e condução de veículo sem os equipamentos previstos e respectiva documentação;

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17.1.28. Perfazer jornada diária de 8 (oito) horas, admitindo-se um máximo de 12 (doze) horas, desde que em períodos intercalados; 17.2. O Permissionário se obriga a manter, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. 18 – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES: 18.1. As infrações cometidas pelo Permissionário sofrerão as penalidades previstas nas Leis Municipais nº 2.745/2012 e 2.765/2012 e o seu regulamento, sem prejuízo da eventual responsabilidade penal em conformidade com a legislação vigente. 18.2. Na apuração das infrações e aplicação de penalidades será observado o devido processo legal.

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ANEXO II

DECLARAÇÃO DE CONCORDÂNCIA COM AS EXIGÊNCIAS DO OBJETO DA LICITAÇÃO. DECLARAÇÃO

................., RG ............, CPF..............., endereço(...) Declara para fins de participação na

Concorrência nº 001/2015, que tem como objeto a seleção de pessoas para exploração,mediante a

outorga de permissão de prestação de serviços de transporte individual remunerado de passageiros

através de motocicletas - MOTOTAXI no Município de Curvelo/MG, que caso venha a ser declarado

licitante vencedor colocará para execução do contrato de permissão de serviço, motocicleta de acordo

com as exigências do art. 9º do Decreto Municipal nº 2.350/2013.

Local, data

Assinatura do Proponente

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ANEXO III

DECLARAÇÃO DE NÃO VINCULO EMPREGATÍCIO

Eu, ____________, brasileiro, portador do CPF nº _____, residente e domiciliado na _______,

DECLARO, que não exerço outra atividade remunerada de caráter público, com ousem vínculo

empregatício em órgão público federal, estadual ou municipal.Declaro, ainda, estar ciente de que o

exercício de outra atividade remunerada, com ou sem vínculo empregatício, no período de vigência da

permissão, poderá ensejar a cassação do alvará de permissão.

.

Curvelo/MG, __ de ________de 2015.

_______________________________

(PROPONENTE)

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ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE PARA CONTRATAR COM ÓRGÃO PÚBLICO

Eu, ____________, brasileiro, portador do CPF nº _____, residente e domiciliado na _______,

DECLARO, que não fui declarado inidôneo para contratar com órgãos públicos das esferas federal,

estadual ou municipal.

Curvelo/MG, __ de ________ de 2015.

_______________________________

(PROPONENTE

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ANEXO V

DECLARAÇÃO Ref. (identificação da licitação) ________________________________, portador (a) da Carteira de Identidade nº _________________ e do CPF nº ___________________, DECLARA, para fins do disposto no Inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666/93, acrescido pela Lei nº 9.854/99, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos. Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos na condição de aprendiz ( ). Data Nome (Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)

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ANEXO VI

DECLARAÇÃO DE DISPONIBILIZAÇÃO DE MOTOCICLETA DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DO OBJETO DA CONCORRÊNCIA.

Declaro para fins de participação no certame – CONCORRÊNCIA 001/2015, que tem como objeto à

seleção de pessoas físicas para exploração, mediante a outorga de permissão de prestação de

serviços de transporte individual remunerado de passageiros em motocicletas (MOTO-TAXI) que caso

venha a ser declarado licitante vencedor (a) colocarei para execução da permissão uma motocicleta,

marca _____, modelo ___,cilindrada igual a ____ cc, ano de fabricação ____, placa _____, chassi

______, RENAVAM_________.

Declaro ainda que este veículo atenderá a todas as condições estabelecidas no Edital, bem como

aquelas contidas na Legislação Municipal e demais normas aplicáveis.

Assinatura do Proponente

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ANEXO VII

DOS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO PARA JULGAMENTO DAS PROPOSTAS 1) Conforme o tempo de uso do veículo vinculado pelo proponente para execução do contrato de permissão de serviço público, será atribuída uma pontuação de acordo com a tabela abaixo, em um máximo de 10 (dez) pontos para o quesito. DESCRIÇÃO PONTUAÇÃO Ano de fabricação 2014 ou 2015- 10 Ano de Fabricação 2013- 09 Ano de Fabricação 2012- 08 Ano de Fabricação 2011 - 07 Ano de Fabricação 2010- 06

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ANEXO VIII

MINUTA CONTRATUAL DO TERMO DE PERMISSÃO Nº ____.

TERMO DE PERMISSÃO PARA EXPLORAÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE INDIVIDUAL REMUNERADO DE PASSAGEIROS – MOTOTÁXI, QUE OUTORGA O MUNICÍPIO DE CURVELO/MG PARA____________________________, NA FORMA ABAIXO: O MUNICÍPIO DE CURVELO/MG,inscrito no CNPJ/MF sob o nº 17.695.024/0001-05, com sua sede administrativa na Av. D. Pedro II, 487, Centro, CURVELO/MG, neste ato representado pelo Secretário Municipal de Administração, Políticas Sociais e Desenvolvimento Sustentável, o Senhor ___________________, ______(qualificação), portador do C.P.F. nº ___________ e da C.I. nº _____________, residente e domiciliado à Rua ______________________, doravante denominado simplesmente PERMITENTE, conforme delegação de competência contida no Decreto Municipal nº ____OUTORGA, pelo presente instrumento, Permissão para Exploração da Prestação de Serviço de Transporte Individual de Passageiros MOTOTÁXI, para o (a) Sr.(a)__________________________________________ ora designado (a) PERMISSIONÁRIO (A),nos termos das cláusulas e condições a seguir: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO 1.1. Constitui objeto do presente Termo a Permissão para Exploração de Serviço de Transporte Individual Remunerado de Passageiros (MOTOTÁXI), no Município de Curvelo/MG, de acordo com as condições do Edital Concorrência nº 001/2015, Lei Municipal 2.745/2012 e Decreto 2.350/2013. 1.2. O permissionário terá livre circulação por todo Município, porém, terá,obrigatoriamente, sua sede de atendimento no ponto-sede a seguir: ....................................................... CLÁUSULA SEGUNDA – ENCARGOS DA PERMISSÃO A permissão é pessoal e inalienável, sendo a exploração do serviço de caráter contínuo e permanente, comprometendo-se o operador a manter a sua regularidade, segurança e qualidade na prestação do serviço, correndo por sua conta e risco toda e qualquer despesa dela decorrente, inclusive as relativas à pessoal, operação, manutenção, tributos e demais encargos. CLÁUSULA TERCEIRA – DO PRAZO 3.1. A presente Permissão terá prazo de 05 (cinco) anos, sendo prorrogável por igual período, podendo o Permissionário, a qualquer tempo, requerer o cancelamento de sua Permissão. CLÁUSULA QUARTA - TARIFAS E REVISÃO 4.1. A remuneração dos serviços prestados pelo permissionário é a estabelecida pelo Permitente, conforme Anexo II do Decreto 2350/2013. Parágrafo único – O reajuste da remuneração será precedido de estudo técnico pelo Departamento de Trânsito e Transporte e parecer do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte. CLÁUSULA QUINTA – DAS OBRIGAÇÕES DO PERMISSIONÁRIO 5.1. O Permissionário, no exercício de sua atividade, além de observar o que determina o Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal n.º 12.009/09, Resoluções do CONTRAN e suas alterações, Leis Municipais nº 2.745, de 25/9/2012 e 2.765, de 13/12/2012, Decretos Regulamentadores nº 2.350 de 22/8/2013, 2.380 de 17/10/2013, se obriga a :

- portar o crachá de identificação, com foto, nome do condutor e nome do permissionário do serviço.

- dirigir o veículo, com segurança, assegurando conforto, confiança e regularidade durante o percurso, não colocando em risco ou perigo a vida dos pedestres e de usuários do sistema viário, nem criar obstáculos à livre circulação dos veículos;

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- manter a velocidade sempre compatível com as condições exigidas pelo local e circunstâncias; - tratar sempre com cortesia, urbanidade e respeito às pessoas direta ou indiretamente

envolvidas; - utilizar capacete de segurança, com visor ou óculos protetores, para condutor e passageiro e,

ainda, oferecer forração descartável para o capacete do passageiro; - não conduzir passageiro que eventualmente recuse o uso de capacete obrigatório; - não conduzir pessoas que evidenciem sintomas de embriaguez, de uso de entorpecentes,

idosos, enfermo, cujo estado revele falta de condição de serem transportados, assim como gestante, em visível estado de gravidez, doentes mentais, pessoas com deficiência, crianças menores de 07 (sete) anos de idade ou que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança;

- fornecer os equipamentos obrigatórios e necessários ao usuário do transporte; - evitar as arrancadas bruscas e outras formas que impliquem perigo e risco ao usuário; - não angariar passageiros, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros dos pontos de ônibus e

de pontos de táxi, destinados ao transporte coletivo e individual de passageiros no âmbito municipal; - usar uniforme padronizado (colete) com faixas retrorreflexivas, durante a jornada de trabalho; - portar a tabela de preço e exibi-la ao usuário sempre que solicitado; - não cobrar valor superior ao estabelecido pelo órgão competente; - não fumar durante o percurso da prestação do serviço; - não recusar o transporte de passageiros, por motivos de distância e condições de acesso ao

local, salvo na hipótese de medida de segurança justificável. - adequada e eficaz prestação do serviço ao usuário; - oferecer o serviço, com liberdade de escolha do usuário; - assegurar efetiva integridade, proteção, conforto, higiene ao usuário; - efetiva prevenção contra acidentes e respectiva responsabilidade civil; – contratação de apólice de seguro obrigatório sempre vigente; - garantia de continuidade e regularidade na prestação do serviço; - cumprir e fazer cumprir as normas da prestação do serviço; - comunicar às autoridades competentes os sinistros ou acidentes, mantendo registro

cronológico para facilitar a fiscalização e aplicação de eventual penalidade, informando-se, ainda, local, hora, data, nomes da pessoa transportada e do condutor do veículo, causa provável do acidente, ainda que não tenha sido registrado em Boletim de Ocorrência Policial;

- prestar ao usuário as informações para a defesa de seus interesses e direitos, fornecendo documento quando necessário e solicitado pelo usuário;

- manter os veículos sempre em plenas condições de circulação e para os fins a que se destinam;

- retirar de circulação o veículo considerado sem condições pelo órgão competente e responsável pela fiscalização;

- não permitir a circulação e condução de veículo sem os equipamentos previstos e respectiva documentação; – perfazer jornada diária de 8 (oito) horas, admitindo-se um máximo de 12 (doze) horas, desde que em períodos intercalados; 5.2. O Permissionário se obriga a manter, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação. CLÁUSULA SEXTA – DAS ESPECIFICAÇÕES DO VEÍCULO DO PERMISSIONÁRIO 6.1. O veículo que será utilizado pelo Permissionário é uma motocicleta marca _________,modelo ___________, ano de fabricação ________, _________cc, placa _____________. 6.2. O veículo do Permissionário estará sujeito à vistoria semestral pelo Departamento de Trânsito e Transporte e padronização aprovada. 6.3. A substituição do veículo somente será permitida mediante prévia vistoria e autorização do Departamento de Trânsito e Transporte. 6.4. O veículo que atingir a idade máxima de 05 anos durante a vigência da permissão deverá ser substituído por outro veiculo no prazo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo de vistoria do veiculo substituto.

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CLÁUSULA SÉTIMA – DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES 7.1. As infrações cometidas pelo Permissionário sofrerão as penalidades previstas nas Leis Municipais nº 2.745/2012 e 2.765/2012 e o seu regulamento, sem prejuízo da eventual responsabilidade penal em conformidade com a legislação vigente. 7.2. Na apuração das infrações e aplicação de penalidades será observado o devido processo legal. CLÁUSULA OITAVA – DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO PERMISSIONÁRIO 8.1. O Permissionário é inteira e exclusivamente responsável por qualquer dano que vier a causar ao passageiro, a terceiros ou ao Município, exigindo-se, para tanto, seguros de responsabilidade para condutor e passageiro. CLÁUSULA NONA– DA FISCALIZAÇÃO PELO PODER PERMITENTE 9.1. Caberá ao Departamento de Trânsito e Transporte do Município Curvelo licenciar, gerenciar, fiscalizar e controlar a operacionalidade do Sistema de Transporte Individual Remunerado de passageiros por motocicleta, respeitadas as legislações federais, estaduais e municipal, em matéria de trânsito, e as resoluções do CONTRAN. CLÁUSULA DÉCIMA – DA PUBLICAÇÃO 10.1. Para que produza seus legais e jurídicos efeitos, o presente Termo de Permissão será no Diário Oficial Eletrônico, no endereço www.diariomunicipal.com.br/amm. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO FORO 11.1. As partes que elegem o Foro desta Comarca de Curvelo/MG, como o competente para dirimir dúvidas de interpretação de quaisquer cláusulas deste instrumento e questões não possam ser resolvidas administrativamente. Curvelo/MG,_____de__________de 2015.

MUNICÍPIO DE CURVELO/MG O U T O R G A N T E.

OUTORGADO

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ANEXO IX

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

LEI Nº 2.745

DISPÕE SOBRE A AUTORIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE REMUNERADO DE PASSAGEIROS, ATRAVÉS DE MOTOCICLETAS, SOB O REGIME DE PERMISSÃO E RESPECTIVA LICENÇA, MEDIANTE PRÉVIA LICITAÇÃO, NO MUNICÍPIO DE CURVELO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CURVELO DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Ficam autorizados os serviços de transporte remunerado de passageiros, através de

motocicletas, sob o regime de permissão e respectiva licença, mediante prévia licitação, no Município de Curvelo, observadas as condições desta Lei e suas regulamentações, as normas do Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal nº 12.009, de 29/06/2009, que dispõe sobre o licenciamento de motocicletas destinadas ao transporte remunerado de passageiros, e demais normas gerais e específicas aplicáveis.

Art. 2º - Para os fins desta Lei, considera-se: I - mototáxi: o veículo automotor de duas rodas, tipo motocicleta, especialmente destinado ao

transporte remunerado de um passageiro, por viagem, devidamente autorizado e licenciado pelo Poder Público, através de seus órgãos competentes;

II - mototaxista: o condutor de veículo denominado mototáxi, habilitado de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e autorizado pelo Poder Público Municipal;

III - condutor auxiliar: condutor da motocicleta diverso do permissionário, devidamente credenciado para exercício da atividade;

IV - pontos de mototáxi: espaços públicos e privados, destinados ao estacionamento de motocicletas autorizadas a prestarem os serviços remunerados de transporte de pessoas;

V - poder concedente ou permitente: o Município, através do órgão competente; VI - permissionário: a pessoa física detentora de permissão; VII - permissão: a outorga da exploração concedida pelo Poder Público Municipal à pessoa

física, que demonstre capacidade para seu desempenho, por conta e risco próprios e prazo determinado, mediante prévia licitação, na modalidade de concorrência pública, conforme as condições estabelecidas na legislação específica e respectivo Edital.

CAPÍTULO II DAS CONDIÇÕES PARA A OUTORGA DA PERMISSÃO DO SERVIÇO

Art. 3º - Os serviços de que tratam a presente Lei serão outorgados mediante permissão,

precedida de licitação, sob a modalidade de concorrência, observados os termos desta Lei, as normas legais pertinentes ao processo administrativo de licitação e do respectivo Edital.

Art. 4º - Para habilitar-se na licitação de que trata o art. 3º, o interessado deverá apresentar,

além da documentação prevista na Lei de Licitação e no Edital, no que couber, a documentação específica exigida pelo Código de Trânsito Brasileiro, legislação complementar e Resoluções do CONTRAN.

Art. 5º - Para a outorga da permissão exigir-se-ão do profissional os seguintes documentos: I - Carteira de Identidade;

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II - CPF; III - Carteira Nacional de Habilitação, categoria “A”, expedida há pelo menos dois anos, com

inscrição de exercício de atividade remunerada; IV - título de eleitor e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais; V - comprovante de estar em dia com as obrigações militares, se do sexo masculino; VI - prova de residência no Município; VII - declaração de que não exerce atividade incompatível com a de permissionário; VIII - atestado médico de sanidade física e mental; IX - certificado de registro e licenciamento do veículo com os comprovantes de pagamentos das

taxas, impostos e seguro obrigatório; X - comprovante de inscrição no INSS, como motorista e/ou motociclista autônomo; XI - certidão negativa emitida pelo DETRAN de não cometimento de nenhuma infração grave ou

gravíssima ou ser reincidente em infrações médias no ano de exercício; XII - comprovação de participação em curso especializado obrigatório, conforme

regulamentação do CONTRAN; XIII - certidão negativa de antecedentes criminais; XIV - apólice de seguro do veículo, para passageiro e terceiros; XV - duas fotos 3 x 4. Art. 6º - Cada permissionário terá direito a somente 1 (uma) permissão e operará com apenas

1 (um) veículo. § 1º - A permissão é pessoal, inalienável e terá validade de 5 (cinco) anos, contados da data de

sua expedição, renováveis por igual período, satisfeitas as exigências do Edital de Licitação e desta Lei.

§ 2º - Para cada permissão expedida será admitido o registro de um veículo, que será numerado em ordem crescente.

§ 3º - Após a outorga da permissão, o permissionário terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentar o veículo, o vestuário, os capacetes e demais acessórios nas condições estabelecidas nesta Lei, para fins de vistoria e início das atividades.

§ 4º - O não cumprimento das exigências do inciso anterior implicará na caducidade da outorga da permissão e o consequente arquivamento do processo de cadastramento.

CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES DOS VEÍCULOS DESTINADOS AO

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Art. 7º - Os veículos destinados ao transporte remunerado de passageiro, denominados mototáxi, além dos equipamentos exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro, deverão ser registrados pelo Órgão Executivo de Trânsito do Estado de Minas Gerais na categoria “aluguel” e satisfazer as condições seguintes:

I - possuir potência igual ou superior a 124cc (cento e vinte e quatro cilindradas) e máxima de 250cc (duzentos e cinquenta cilindradas) e motor de quatro tempos, cujo ano de fabricação não poderá ser superior a cinco anos, na data do Edital;

II - possuir instalação de protetor de motor, tipo “mata-cachorro”, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos da regulamentação do CONTRAN;

III - possuir assento destinado ao condutor e ao passageiro em boas condições de uso; IV - possuir escapamento com protetor isolante térmico sobre o cano de descarga, capaz de

impedir queimaduras do passageiro e suporte para os pés do passageiro; V - possuir alça entre o banco do condutor e o passageiro ou outro equipamento equivalente

que permita ao passageiro ser transportado com segurança; VI - possuir espelho retrovisor de ambos os lados; VII - possuir número de identificação, em local facilmente visível; VIII - possuir aparador de linhas corta-pipas, nos termos da regulamentação do CONTRAN; IX - possuir cor padrão, determinada pelo decreto regulamentador; X - realizar inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança. § 1º - O veículo somente poderá executar o transporte na modalidade em que se encontra

cadastrado. § 2º - O veículo de que trata a presente Lei, além dos requisitos de segurança, deverá manter,

permanentemente, todas as condições de higiene, conforto e segurança estabelecidas.

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CAPÍTULO IV

DOS CONDUTORES DOS VEÍCULOS

Art. 8º - Os condutores de veículos a que se refere esta Lei devem satisfazer, além dos demais requisitos, os seguintes:

I - ter idade igual ou superior a 21 (vinte e um) anos; II - estar regularmente credenciado pelo órgão competente da Prefeitura; III - portar o crachá de identificação, com foto, nome do condutor e do respectivo nome do

permissionário do serviço. Art. 9º - Sem prejuízo das exigências previstas nesta Lei e no Código de Trânsito Brasileiro, o

condutor, quando for o caso, deverá observar, ainda, o seguinte: I - dirigir o veículo, com segurança, assegurando conforto, confiança e regularidade durante o

percurso, não colocando em risco ou perigo a vida dos pedestres e de usuários do sistema viário, nem criar obstáculos à livre circulação dos veículos;

II - manter a velocidade sempre compatível com as condições exigidas pelo local e circunstâncias;

III - tratar sempre com cortesia, urbanidade e respeito as pessoas direta ou indiretamente envolvidas;

IV - utilizar capacete de segurança, com visor ou óculos protetores, nos termos da regulamentação do CONTRAN;

V - não conduzir passageiro, que eventualmente recuse o uso de capacete obrigatório; VI - não conduzir pessoas, que evidenciem sintomas de embriaguez, de uso de entorpecentes,

idosos, enfermo, cujo estado revele falta de condição de ser transportado, assim como gestante, em visível estado de gravidez, doentes mentais, pessoas com deficiência, crianças menores de 07 (sete) anos de idade ou que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança;

VII - fornecer os equipamentos obrigatórios e necessários ao usuário do transporte; VIII - evitar as arrancadas bruscas e outras formas que impliquem perigo e risco ao usuário; IX - não angariar passageiros, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros dos pontos de ônibus

e de pontos de táxi, destinados ao transporte coletivo e individual de passageiros no âmbito municipal;

X - usar uniforme padronizado (colete) com faixas retrorreflexivas, durante a jornada de trabalho;

XI - capacetes com viseiras destinados ao condutor e passageiro, sendo para este com forração descartável, quando em serviço;

XII - portar a tabela de preço e exibi-la ao usuário sempre que solicitado; XIII - não cobrar valor superior ao estabelecido pelo órgão competente; XIV - não fumar durante o percurso da prestação do serviço; XV - não recusar o transporte de passageiros, por motivos de distância e condições de acesso

ao local, salvo na hipótese de medida de segurança justificável. Art. 10 - É permitido o credenciamento de um condutor auxiliar para cada permissionário. Parágrafo único - O condutor auxiliar deverá apresentar a documentação a que se refere o art.

5º, com exceção dos incisos IX e XIV, possuir os requisitos do art. 8º e atender o disposto no art. 9º desta Lei.

CAPÍTULO V DAS OBRIGAÇÕES DOS PERMISSIONÁRIOS DO SERVIÇO

Art. 11 - Sem prejuízo das disposições contratuais, quando for o caso, e do artigo anterior,

são obrigações dos permissionários dos serviços de que trata a presente Lei: I - adequada e eficaz prestação do serviço ao usuário; II - oferecer o serviço, com liberdade de escolha do usuário; III - assegurar efetiva integridade, proteção, conforto, higiene ao usuário; IV - efetiva prevenção contra acidentes e respectiva responsabilidade civil; V - apólice de seguro obrigatório; VI - garantia de continuidade e regularidade na prestação do serviço; VII - cumprir e fazer cumprir as normas da prestação do serviço;

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VIII - comunicar às autoridades competentes os sinistros ou acidentes, mantendo registro cronológico, para facilitar a fiscalização e aplicação de eventual penalidade, informando-se, ainda, local, hora, data, nomes da pessoa transportada e do condutor do veículo, causa provável do acidente, ainda que não tenha sido registrado em Boletim de Ocorrência Policial;

IX - prestar ao usuário as informações para a defesa de seus interesses e direitos, fornecendo documento, quando necessário e solicitado pelo usuário;

X - manter os veículos sempre em plenas condições de circulação e para os fins a que se destinam;

XI - retirar de circulação o veículo considerado sem condições pelo órgão competente e responsável pela fiscalização;

XII - não permitir a circulação e condução de veículo sem os equipamentos previstos e respectiva documentação.

CAPÍTULO VI DO ALVARÁ DE LICENÇA

Art. 12 - Compete à Prefeitura Municipal de Curvelo, através do órgão competente, expedir o

respectivo Alvará de Licença, desde que satisfeitas todas as exigências estabelecidas na legislação pertinente.

Parágrafo único - O Alvará de Licença poderá ser cancelado ou cassado a qualquer tempo, no caso de transgressão de quaisquer normas desta Lei e nos demais casos previstos.

Art. 13 - Os veículos destinados ao transporte de passageiros serão inspecionados

semestralmente, para verificação de seus equipamentos e demais exigências previstas nesta Lei, sem prejuízo das condições previstas no Código de Trânsito Brasileiro, quando receberão o selo de vistoria com a denominação “VISTORIADO – OK”, que será afixado com o Alvará de Licença.

Art. 14 - A prestação do serviço de que trata a presente Lei, sempre sujeitar-se-á à permissão

outorgada pelo Município, através de seu órgão competente, na forma desta Lei. Art. 15 - Em caso de desistência do permissionário, a permissão e o respectivo alvará serão

automaticamente cancelados, sem direito a qualquer indenização, não se admitindo nesta modalidade, qualquer forma de alienação ou transferência que implique cessão, empréstimo ou comodato, locação, sublocação, assegurado o direito de ampla defesa.

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16 - Todo mototaxista deverá ser credenciado pelo órgão competente da Prefeitura

Municipal que fornecerá ao profissional o crachá funcional de identificação obrigatória para a condução do veículo e prestação do serviço.

Art. 17 - A remuneração dos serviços prestados pelo permissionário será fixada por decreto

do Poder Executivo, mediante a apresentação de planilhas de custos, ouvido o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte.

Art. 18 - O permissionário do serviço de que trata a presente Lei, responderá diretamente

pelos seus atos e/ou de seus condutores auxiliares, bem como pelos danos causados aos usuários e/ou terceiros, na forma de legislação civil.

CAPÍTULO VIII DAS INFRAÇÕES, PENALIDADES E RECURSOS

Art. 19 - Ficam os infratores dos preceitos da presente Lei, sem prejuízo das penalidades

previstas no Código de Trânsito Brasileiro, sujeitos às seguintes penalidades: I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão temporária dos serviços; IV - cassação da permissão.

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Parágrafo único - Quando cometidas ao mesmo tempo duas ou mais infrações aplicar-se-ão cumulativamente as penalidades previstas para cada uma delas.

Art. 20 - Constitui infração a inobservância de qualquer preceito desta Lei, sem prejuízo das

penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, da Legislação Complementar e Resoluções do CONTRAN, quando aplicáveis.

Art. 21 - Para efeito da aplicação das penalidades, as infrações classificam-se como

gravíssimas, graves, médias e leves e serão estabelecidas em regulamento próprio, segundo o grau de comprometimento à saúde, à segurança, ao trânsito e ao interesse público.

Art. 22 - As penalidades às infrações desta Lei, serão assim aplicadas: I - advertência, por escrito, quando se tratar de infração leve; II - multa de R$ 35,00 (trinta e cinco reais), quando se tratar de infração média; III - multa de R$ 70,00 (setenta reais), quando se tratar de infração grave; IV - multa de R$ 120,00 (cento e vinte reais), quando se tratar de infração gravíssima; V - suspensão temporária do condutor do veículo pelo prazo de 10 (dez) a 45 (quarenta e

cinco) dias, aplicável após a imposição e 5 (cinco) penalidades, dentre as previstas nos incisos anteriores; (acrescentado pela Lei 2.765, de 2012)

VI - cassação da permissão, nas seguintes hipóteses: (acrescentado pela Lei 2.765, de 2012) a) sofrer mais de 3 (três) suspensões no período de 12 (doze) meses; b) quando o infrator cometer 5 (cinco) infrações médias ou 3 (três) graves ou 1 (uma)

gravíssima ao ano, assim consideradas pelo Código de Trânsito Brasileiro; c) perder os requisitos de idoneidade e de capacidade operacional, inclusive interrupção do

serviço injustificadamente, salvo por motivo de força maior ou caso fortuito. § 1º - Os valores previstos neste artigo serão reajustados nos termos da legislação municipal. § 2º- As multas terão o seu valor dobrado em caso de reincidência, cujo pagamento será de

inteira responsabilidade do permissionário, garantido o direito de ampla defesa no respectivo Processo Administrativo.

Art. 23 - O permissionário deverá, no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento da

notificação, recolher a multa ou multas, ou apresentar, em igual prazo, sua defesa ao órgão competente.

§ 1º - Da decisão caberá recurso, no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento da intimação da decisão, para a autoridade superior, que o apreciará e decidirá, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar do recebimento do recurso.

§ 2º - Não havendo recurso, ou julgado improcedente o recurso interposto, o permissionário terá o prazo de 10 (dez) dias para recolher o valor da multa devida.

Art. 24 - É vedada a execução de toda e qualquer modalidade de transporte remunerado,

individual ou coletivo de passageiro no Município, sem a prévia e regular permissão do órgão competente.

§ 1º - Ao infrator da vedação do disposto no caput do artigo, aplicar-se-á: I - pagamento de multa no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), sem prejuízo das

despesas originadas da remoção e depósito; II - apreensão e remoção do veículo. § 2º - A fiscalização do serviço de que trata a presente Lei será exercida pelo órgão

competente, através de seus agentes.

CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 25 - O número máximo de veículos e postos de serviços destinados ao transporte de que

trata a presente Lei será fixado no decreto regulamentador.

Art. 26 - Os casos omissos serão solucionados pelo órgão competente da Prefeitura Municipal, que observará as normas estabelecidas na presente Lei, no que couber, do Código de Trânsito Brasileiro e outras regras pertinentes e aplicáveis.

Art. 27 - Esta Lei será regulamentada por decreto do Executivo.

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Art. 28 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 29 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial as Leis Municipais nº 2.207,

de 16 de maio de 2003 e 2.222, de 21 de agosto de 2003. Mando, portanto, a todos a quem o conhecimento e execução desta pertencer, que a cumpram

e a façam cumprir tão inteiramente como nela se contém. Prefeitura Municipal de Curvelo, 25 de setembro de 2012.

Dr. José Maria Penna Silva Prefeito

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DECRETO Nº 2.350

REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL Nº 2745, DE 25 DE SETEMBRO DE 2012, ALTERADA PELA LEI Nº 2765 DE 13 DE DEZEMBRO DE 2012, QUE DISPÕE SOBRE A AUTORIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE REMUNERADO DE PASSAGEIROS, ATRAVÉS DE MOTOCICLETAS, SOB O REGIME DE PERMISSÃO E RESPECTIVA LICENÇA, MEDIANTE PRÉVIA LICITAÇÃO, NO MUNICÍPIO DE CURVELO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Curvelo, no uso das suas atribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município, de 18 de março de 1990, e,

Considerando a necessidade de regulamentar a Lei Municipal n. 2745, de 25 de setembro de

2012, alterada pela Lei nº 2765, de 13 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a autorização dos serviços de transporte remunerado de passageiros, através de motocicletas, sob o regime de permissão e respectiva licença, mediante prévia licitação, no Município de Curvelo,

DECRETA:

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Ficam autorizados os serviços de transporte remunerado de passageiros, através de

motocicletas, sob o regime de permissão e respectiva licença, mediante prévia licitação, no Município de Curvelo, observadas as condições da Lei Municipal nº 2745, de 25 de setembro de 2012, alterada pela Lei nº 2765, de 13 de dezembro de 2012, deste Decreto, as normas do Código de Trânsito Brasileiro, Lei Federal nº 12.009, de 29/06/2009, que dispõe sobre o licenciamento de motocicletas destinadas ao transporte remunerado de passageiros, e demais normas gerais e específicas aplicáveis.

Art. 2º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - mototáxi: o veículo automotor de duas rodas, tipo motocicleta, especialmente destinado ao

transporte remunerado de um passageiro, por viagem, devidamente autorizado e licenciado pelo Poder Público, através de seus órgãos competentes;

II - mototaxista: o condutor de veículo denominado mototáxi, habilitado de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e autorizado pelo Poder Público Municipal;

III - condutor auxiliar: condutor da motocicleta diverso do permissionário, devidamente credenciado para exercício da atividade;

IV - pontos de mototáxi: espaços públicos e privados destinados ao estacionamento de motocicletas autorizadas a prestarem os serviços remunerados de transporte de pessoas;

V - poder concedente ou permitente: o Município, através do órgão competente; VI - permissionário: a pessoa física detentora de permissão; VII - permissão: a outorga da exploração concedida pelo Poder Público Municipal à pessoa física

que demonstre capacidade para seu desempenho, por conta e risco próprios e prazo determinado, mediante prévia licitação, na modalidade de concorrência pública, conforme as condições estabelecidas na legislação específica e respectivo Edital. Art. 3º - O órgão gestor poderá, a qualquer tempo, inserir modificações em qualquer característica do serviço, objetivando atender às necessidades e conveniência do Poder Permitente e dos usuários, não cabendo direito a nenhuma indenização.

CAPÍTULO II

DAS CONDIÇÕES PARA A OUTORGA DA PERMISSÃO DO SERVIÇO

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Art. 4º - Os serviços de que tratam o presente Decreto serão outorgados mediante permissão, precedida de licitação, sob a modalidade de concorrência, observados os termos da Lei Municipal nº 2745, de 25 de setembro de 2012, alterada pela Lei nº 2765, de 13 de dezembro de 2012, deste Decreto, ao processo administrativo de licitação e do respectivo Edital.

Art. 5º - A exploração do serviço será realizada em caráter contínuo e permanente,

comprometendo-se, o operador, com a sua regularidade, segurança e qualidade na prestação, correndo por conta e risco do mesmo toda e qualquer despesa dele decorrente, inclusive as relativas à pessoal, operação, manutenção, tributos e demais encargos.

Art. 6º - Para habilitar-se na licitação de que trata o art. 3º deste Decreto, o interessado

deverá apresentar, além da documentação prevista na Lei de Licitação e no Edital, no que couber, a documentação específica exigida pelo Código de Trânsito Brasileiro, legislação complementar e Resoluções do CONTRAN.

Art. 7º - Para a outorga da permissão exigir-se-ão do profissional os seguintes documentos: I - Carteira de Identidade; II - CPF; III - Carteira Nacional de Habilitação, categoria “A”, expedida há pelo menos dois anos, com

inscrição de exercício de atividade remunerada; IV - título de eleitor e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais; V - comprovante de estar em dia com as obrigações militares, se do sexo masculino; VI - prova de residência no Município; VII - declaração de que não exerce atividade incompatível com a de permissionário; VIII - atestado médico de sanidade física e mental; IX - certificado de registro e licenciamento do veículo com os comprovantes de pagamentos das

taxas, impostos e seguro obrigatório; X - comprovante de inscrição no INSS, como motorista e/ou motociclista autônomo; XI - certidão negativa emitida pelo DETRAN de não cometimento de nenhuma infração grave ou

gravíssima ou ser reincidente em infrações médias no ano de exercício; XII - comprovação de participação em curso especializado obrigatório, conforme

regulamentação do CONTRAN (Resolução nº 350, de 14/06/2010); XIII - certidão negativa de antecedentes criminais; XIV - apólice de seguro do veículo com cobertura de acidente por passageiros (APP), quitada,

no valor mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de morte ou invalidez permanente; XV - duas fotos 3 x 4. Art. 8º - Cada permissionário terá direito a somente 01 (uma) permissão e operará com

apenas 01 (um) veículo. . § 1º - A permissão é pessoal, inalienável e terá validade de 05 (cinco) anos, contados da data de sua expedição, renovável por igual período, satisfeitas as exigências do Edital de Licitação e deste Decreto. (Alterado pelo Decreto nº 2.380, de 17/10/2013)

§ 2º - Para cada permissão expedida será admitido o registro de um veículo, que será numerado em ordem crescente.

§ 3º - Após a outorga da permissão, o permissionário terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentar o veículo, o vestuário, os capacetes e demais acessórios nas condições estabelecidas neste Decreto, para fins de vistoria e início das atividades.

§ 4º - O não cumprimento das exigências do inciso anterior implicará na caducidade da outorga da permissão e o consequente arquivamento do processo de cadastramento.

CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES DOS VEÍCULOS DESTINADOS AO

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Art. 9º - Os veículos destinados ao transporte remunerado de passageiro, denominados mototáxi, além dos equipamentos exigidos pelo Código de Trânsito Brasileiro, deverão satisfazer as condições seguintes:

I – CRV como motocicleta de aluguel, no Município de Curvelo, em nome do mototaxista;

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II - possuir potência igual ou superior a 124cc (cento e vinte e quatro cilindradas) e máxima de 250cc (duzentos e cinquenta cilindradas) e motor de quatro tempos, cujo ano de fabricação não poderá ser superior a cinco anos, na data do Edital;

III - possuir instalação de protetor de motor, tipo “mata-cachorro”, fixado no chassi do veículo, destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento;

IV - possuir assento destinado ao condutor e ao passageiro em boas condições de uso; V - possuir escapamento com protetor isolante térmico sobre o cano de descarga, capaz de

impedir queimaduras do passageiro e suporte para os pés do passageiro; VI - possuir alça entre o banco do condutor e o passageiro ou outro equipamento equivalente

que permita ao passageiro ser transportado com segurança; VII - possuir espelho retrovisor de ambos os lados; VIII - possuir número de identificação, em local facilmente visível; IX - possuir aparador de linhas corta-pipas; X - possuir cor preta, contendo duas faixas adesivas laterais, com a palavra ‘‘MOTOTAXI”, de

acordo com as especificações contidas no Anexo I deste Decreto; XI - realizar inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança. § 1º - O veículo somente poderá executar o transporte na modalidade em que se encontra

cadastrado. § 2º - O veículo de que trata o presente Decreto, além dos requisitos de segurança, deverá

manter, permanentemente, todas as condições de higiene, conforto e segurança estabelecidas. § 3º - O veículo que atingir a idade máxima de 05 anos durante a vigência da permissão deverá

ser substituído por outro veiculo no prazo de 30 (trinta) dias, sem prejuízo de vistoria do veiculo substituto.

CAPÍTULO IV

DOS CONDUTORES DOS VEÍCULOS

Art. 10 - Os condutores de veículos a que se refere este Decreto devem satisfazer, além dos demais requisitos, os seguintes:

I - ter idade igual ou superior a 21 (vinte e um) anos; II - estar regularmente credenciado pelo órgão competente da Prefeitura; III - portar o crachá de identificação, com foto, nome do condutor e do respectivo nome do

permissionário do serviço. Art. 11 - Sem prejuízo das exigências previstas na Lei nº 2745, de 25 de setembro de 2012,

alterada pela Lei nº 2765, de 13 de dezembro de 2012, neste Decreto e no Código de Trânsito Brasileiro, o condutor, quando for o caso, deverá observar, ainda, o seguinte:

I - dirigir o veículo, com segurança, assegurando conforto, confiança e regularidade durante o percurso, não colocando em risco ou perigo a vida dos pedestres e de usuários do sistema viário, nem criar obstáculos à livre circulação dos veículos;

II - manter a velocidade sempre compatível com as condições exigidas pelo local e circunstâncias;

III - tratar sempre com cortesia, urbanidade e respeito às pessoas direta ou indiretamente envolvidas;

IV - utilizar capacete de segurança, com visor ou óculos protetores, para condutor e passageiro e, ainda, oferecer forração descartável para o capacete do passageiro;

V - não conduzir passageiro que eventualmente recuse o uso de capacete obrigatório; VI - não conduzir pessoas que evidenciem sintomas de embriaguez, de uso de entorpecentes,

idosos, enfermo, cujo estado revele falta de condição de serem transportados, assim como gestante, em visível estado de gravidez, doentes mentais, pessoas com deficiência, crianças menores de 07 (sete) anos de idade ou que não tenham, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança;

VII - fornecer os equipamentos obrigatórios e necessários ao usuário do transporte; VIII - evitar as arrancadas bruscas e outras formas que impliquem perigo e risco ao usuário; IX - não angariar passageiros, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros dos pontos de ônibus

e de pontos de táxi, destinados ao transporte coletivo e individual de passageiros no âmbito municipal;

X - usar uniforme padronizado (colete) com faixas retrorreflexivas, durante a jornada de trabalho;

XI - portar a tabela de preço e exibi-la ao usuário sempre que solicitado;

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XII - não cobrar valor superior ao estabelecido pelo órgão competente; XIII - não fumar durante o percurso da prestação do serviço; XIV - não recusar o transporte de passageiros, por motivos de distância e condições de acesso

ao local, salvo na hipótese de medida de segurança justificável. Art. 12 - É permitido o credenciamento de um condutor auxiliar para cada permissionário. Parágrafo único - O condutor auxiliar deverá atender o disposto nos art. 8º e 9º deste Decreto,

e apresentar a documentação seguinte: I - Carteira de Identidade; II - CPF; III - Carteira Nacional de Habilitação, categoria “A”, expedida há pelo menos dois anos, com

inscrição de exercício de atividade remunerada; IV - título de eleitor e comprovante de estar em dia com as obrigações eleitorais; V - comprovante de estar em dia com as obrigações militares, se do sexo masculino; VI - prova de residência no Município; VII - declaração de que não exerce atividade incompatível com a de permissionário; VIII - atestado médico de sanidade física e mental; IX - comprovante de inscrição no INSS, como motorista e/ou motociclista autônomo; X - certidão negativa emitida pelo DETRAN de não cometimento de nenhuma infração grave ou

gravíssima ou ser reincidente em infrações médias no ano de exercício; XI - comprovação de participação em curso especializado obrigatório, conforme regulamentação

do CONTRAN (Resolução nº 350, de 14/06/2010); XII - certidão negativa de antecedentes criminais; XIII - duas fotos 3 x 4.

CAPÍTULO V

DAS OBRIGAÇÕES DOS PERMISSIONÁRIOS DO SERVIÇO

Art. 13 - Sem prejuízo das disposições contratuais, quando for o caso, e do artigo anterior, são obrigações dos permissionários dos serviços de que trata o presente Decreto:

I - adequada e eficaz prestação do serviço ao usuário; II - oferecer o serviço, com liberdade de escolha do usuário; III - assegurar efetiva integridade, proteção, conforto, higiene ao usuário; IV - efetiva prevenção contra acidentes e respectiva responsabilidade civil; V – contratação de apólice de seguro obrigatório sempre vigente; VI - garantia de continuidade e regularidade na prestação do serviço; VII - cumprir e fazer cumprir as normas da prestação do serviço; VIII - comunicar às autoridades competentes os sinistros ou acidentes, mantendo registro

cronológico para facilitar a fiscalização e aplicação de eventual penalidade, informando-se, ainda, local, hora, data, nomes da pessoa transportada e do condutor do veículo, causa provável do acidente, ainda que não tenha sido registrado em Boletim de Ocorrência Policial;

IX - prestar ao usuário as informações para a defesa de seus interesses e direitos, fornecendo documento quando necessário e solicitado pelo usuário;

X - manter os veículos sempre em plenas condições de circulação e para os fins a que se destinam;

XI - retirar de circulação o veículo considerado sem condições pelo órgão competente e responsável pela fiscalização;

XII - não permitir a circulação e condução de veículo sem os equipamentos previstos e respectiva documentação;

XIII – perfazer jornada diária de 8 (oito) horas, admitindo-se um máximo de 12 (doze) horas, desde que em períodos intercalados.

CAPÍTULO VI DO ALVARÁ DE LICENÇA

Art. 14 - Compete ao Município de Curvelo, através da Secretaria Municipal de Obras e

Serviços Urbanos, expedir o respectivo Alvará de Licença, desde que satisfeitas todas as exigências estabelecidas na legislação pertinente.

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Parágrafo único - O Alvará de Licença poderá ser cancelado ou cassado a qualquer tempo, no caso de transgressão de quaisquer normas da Lei nº 2745 de 2013, deste Decreto e nos demais casos previstos.

Art. 15 - Os veículos destinados ao transporte de passageiros serão inspecionados

semestralmente, para verificação de seus equipamentos e demais exigências previstas neste Decreto, sem prejuízo das condições previstas no Código de Trânsito Brasileiro, quando receberão o selo de vistoria com a denominação “VISTORIADO”, que será afixado com o Alvará de Licença.

Parágrafo único – Os veículos reprovados na vistoria ou com vistoria vencida serão impedidos de operar o serviço enquanto perdurar a irregularidade.

Art. 16 - A prestação do serviço de que trata o presente Decreto, sempre sujeitar-se-á à

permissão outorgada pelo Município, através de seu órgão competente, na forma deste Decreto. Art. 17 - Em caso de desistência do permissionário, a permissão e o respectivo alvará serão

automaticamente cancelados, sem direito a qualquer indenização, não se admitindo nesta modalidade, qualquer forma de alienação ou transferência que implique cessão, empréstimo ou comodato, locação, sublocação, assegurado o direito de ampla defesa.

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18 - Todo mototaxista deverá ser credenciado pelo órgão competente do Município de

Curvelo, que fornecerá ao profissional o crachá funcional de identificação obrigatória para a condução do veículo e prestação do serviço.

Art. 19 - Fica fixada a remuneração dos serviços prestados pelo permissionário na forma da

planilha de custos que integra o presente Decreto (anexo II). Parágrafo único – O reajuste da remuneração será precedido de estudo técnico pelo

Departamento de Trânsito e Transporte e parecer do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte. Art. 20 - O permissionário do serviço de que trata o presente Decreto responderá diretamente

pelos seus atos e/ou de seus condutores auxiliares, bem como pelos danos causados aos usuários e/ou terceiros, na forma de legislação civil.

CAPÍTULO VIII DAS INFRAÇÕES, PENALIDADES E RECURSOS

Art. 21 - Os infratores dos preceitos da Lei nº 2745 de 2012, do presente Decreto, sem

prejuízo das penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, ficam sujeitos às seguintes penalidades:

I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão temporária dos serviços; IV - cassação da permissão. Parágrafo único - Quando cometidas ao mesmo tempo duas ou mais infrações aplicar-se-ão

cumulativamente as penalidades previstas para cada uma delas. Art. 22 - Constitui infração a inobservância de qualquer preceito deste Decreto, sem prejuízo

das penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro, da Legislação Complementar e Resoluções do CONTRAN, quando aplicáveis.

Art. 23 - Para efeito da aplicação das penalidades, as infrações classificam-se como

gravíssimas, graves, médias e leves e são estabelecidas no presente Decreto, segundo o grau de comprometimento à saúde, à segurança, ao trânsito e ao interesse público. § 1º - São consideradas infrações leves: I – aliciar ou permitir o aliciamento de passageiro, propiciando concorrência desleal; II – apresentar-se em condição inadequadas de higiene ou não se trajar adequadamente, quando na operação do serviço; III – consertar ou reparar motocicleta em via pública, exceto em caso de emergência;

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IV – deixar de manter a motocicleta, os capacetes e os coletes devidamente identificados e padronizados, ou operar o serviço sem mantê-los em condições adequadas de higiene ou conservação para o uso; V – utilizar qualquer inscrição no veículo, no capacete ou no colete, sem prévia autorização do Órgão Gestor. § 2º - São consideradas infrações médias: I - conduzir o veículo sem o colete retrorreflexível; II – deixar de fornecer a forração descartável ao passageiro; III – dirigir o veículo em desacordo com o previsto nos incisos III a VIII do art. 7º da Lei Municipal nº 2745, de 25 de setembro de 2012; IV – angariar passageiros, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros dos pontos de ônibus e de pontos de táxi; V – não portar a tabela de preço ou recusar de exibir ao usuário, quando solicitado; VI – estacionar em ponto não cadastrado. § 3º - São consideradas infrações graves: I – deixar de fornecer os equipamentos necessários e obrigatórios ao condutor do veículo e os destinados ao usuário; II – exercer a atividade de que trata a presente Lei, sem a regular autorização ou licença dos órgãos competentes; III – entregar ou permitir que o veículo a serviço seja dirigido por condutor não especificamente habilitado e credenciado; IV – não proporcionar seguro facultativo de acidente pessoal; V – dirigir o veículo pondo em risco a segurança do passageiro; VI - fumar quando estiver na direção do veículo; VII - cobrar preço superior ao estabelecido pelo Poder Público; VIII - recusar o transporte de passageiro, conforme previsto no inciso XV, do art. 9º da Lei Municipal nº 2745, de 25 de setembro de 2012; IX – deixar de realizar inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios X – cobrar valor superior ao estabelecido. § 4º - São consideradas infrações gravíssimas: I – deixar de observar o disposto no inciso XIII do art. 9º da Lei Municipal nº 2745, de 25 de setembro de 2012; II – transportar passageiros em número superior ao permitido; III - transportar as pessoas a que se refere o inciso VI do art. 9º da Lei Municipal nº 2745, de 25 de setembro de 2012; IV – utilizar o veículo sem licença para os serviços de que trata o presente Decreto ou de condutor não regularmente credenciado; V – conduzir o veículo em período de suspensão; VI – cometimento de três infrações leves, dentro do ano.

Art. 24 - As penalidades às infrações deste Decreto serão assim aplicadas: I - advertência, por escrito, quando se tratar de infração leve; II - multa de R$ 35,00 (trinta e cinco reais), quando se tratar de infração média; III - multa de R$ 70,00 (setenta reais), quando se tratar de infração grave; IV - multa de R$ 120,00 (cento e vinte reais), quando se tratar de infração gravíssima; V - suspensão temporária do condutor do veículo pelo prazo de 10 (dez) a 45 (quarenta e

cinco) dias, aplicável após a imposição e 05 (cinco) penalidades, dentre as previstas nos incisos anteriores;

VI - cassação da permissão, nas seguintes hipóteses: a) sofrer mais de 03 (três) suspensões no período de 12 (doze) meses; b) quando o infrator cometer 05 (cinco) infrações médias ou 3 (três) graves ou 01 (uma)

gravíssima ao ano, assim consideradas pelo Código de Trânsito Brasileiro; c) perder os requisitos de idoneidade e de capacidade operacional, inclusive interrupção do

serviço injustificadamente, salvo por motivo de força maior ou caso fortuito. § 1º - Os valores previstos neste artigo serão reajustados nos termos da legislação municipal. § 2º- As multas terão o seu valor dobrado em caso de reincidência, cujo pagamento será de

inteira responsabilidade do permissionário, garantido o direito de ampla defesa no respectivo Processo Administrativo.

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Art. 25 - O permissionário deverá, no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento da notificação, recolher a multa ou multas, ou apresentar, em igual prazo, sua defesa ao órgão competente.

§ 1º - Da decisão caberá recurso, no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento da intimação da decisão, para a autoridade superior, que o apreciará e decidirá, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar do recebimento do recurso.

§ 2º - Não havendo recurso, ou julgado improcedente o recurso interposto, o permissionário terá o prazo de 10 (dez) dias para recolher o valor da multa devida.

Art. 26 - É vedada a execução de toda e qualquer modalidade de transporte remunerado,

individual ou coletivo de passageiro no Município, sem a prévia e regular permissão do órgão competente.

Parágrafo único: Ao infrator da vedação do disposto no caput do artigo, aplicar-se-á: I – apreensão e remoção do veiculo; II - pagamento de multa no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), sem prejuízo das

despesas originadas da remoção e depósito. Art. 27 - A fiscalização do serviço de que trata o presente Decreto será exercida pelo

Departamento de Trânsito e Transporte, através de seus agentes.

CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 28 - O número de licença será definido na proporção de 01 (uma) para cada 500

(quinhentos) habitantes, conforme o número oficial de habitantes apurados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Art. 29 – Os postos de serviços destinados aos permissionários e suas respectivas capacidade

de estacionamento são os definidos no Anexo III. § 1º – Qualquer posto de serviço poderá, a todo tempo e a juízo do Departamento de Trânsito

e Transporte, ser extinto, transferido, modificado, podendo, ainda, ser reduzido ou ampliado o número de permissionários a ele vinculado sem que caiba aos mesmos qualquer direito ou indenização a qualquer título.

§ 2º - A mudança para outro estacionamento, em que haja vaga, somente poderá ocorrer com prévia autorização do órgão gestor, sob pena de cassação da licença.

Art. 30 - Os casos omissos serão solucionados pelo órgão competente do Município de

Curvelo, que observará as normas estabelecidas no presente Decreto, no que couber, do Código de Trânsito Brasileiro e outras regras pertinentes e aplicáveis.

Art. 31 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Prefeitura Municipal de Curvelo, 22 de agosto de 2013.

Maurílio Soares Guimarães

Prefeito

Agenor de Lima Fernandes Secretário Municipal de Obras e Serviços Urbanos

Adriane Lopes Diniz

Procuradora Geral do Município

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ANEXO I (a que se refere o inciso X do art. 9º deste Decreto)

1) Faixa Altura: 150 mm Comprimento: 560 mm Cor: amarelo ouro 2) LETRAS DA PALAVRA “MOTOTÁXI” Altura: 80 mm Comprimento: 400 mm Fonte: Arial Black (caixa alta) Cor: preta OBS: Os tamanhos podem variar de veículo para veículo, de acordo com as características do design, tamanho do tanque, altura do veículo, etc. Essas informações são baseadas em uma motocicleta Honda CG 150 Titan, ano 2010. O padrão do veículo e dos capacetes dos condutores e passageiros é na cor preta.

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ANEXO II

(a que se refere o art. 19 deste Decreto) PLANILHA DE CUSTOS PARA CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS

PRESTADOS POR MOTOTAXISTA

METODOLOGIA DE CÁLCULO DA TARIFA DE MOTO TÁXI

1. CUSTOS VARÍAVEIS Índice Consumo Preço Custo

1.1 Combustível 0,033 (l/km) 3,16 R$/l R$ 0,104 R$/km

1.2 Lubrificante 0,001 (l/km) 18,00 R$/l R$ 0,018 R$/km

1.3 Pneus radiais 2,0 177,50 R$ 355,00 R$

1.3.1

Vida útil pneu radial 15.000,00 km

1.3.2

Custo/km - rodagem R$ 0,024 R$/km

1.4 Peças e acessórios

Índice Consumo Preço Veículo Novo PMM

0,022 9.200,00 R$ 500,00 R$ 0,40 R$/km

1.5 Resumo Custos Variáveis

Combustível R$ 0,10 R$/km

Lubrificante R$ 0,02 R$/km

Rodagem R$ 0,02 R$/km

Peças e acessórios R$ 0,40 R$/km

Total R$ 0,55 R$/km

2. CUSTOS FIXOS

2.1 Encargos INSS 468,00 R$/ano R$ 39,00 R$/mês

2.2 Manutenção do veículo

Índice Consumo Preço Veículo Novo

0,022 9.200,00 R$ R$ 202,40 R$/veic.

2.3 Depreciação do Veículo

Vida útl (anos) Índice

Depreciação/ano

5 0,2 R$

1.840,00 Veic/ano R$ 153,33 R$/mês

2.4 Manutenção de equipamentos

Índice Consumo Preço Veículo Novo

9.200,00 Veic/ano R$ - Veic/mês

2.5 Despesas com o veículo

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Seguro de passageiros R$

265,00 Veic/ano R$ 22,08 Veic/mês

DPVAT R$

292,00 Veic/ano R$ 24,33 Veic/mês

IPVA R$

170,00 Veic/ano R$ 14,17 Veic/mês

TLAV R$ 72,00

Veic/ano R$ 6,00 Veic/mês

Total R$

799,00 Veic/ano R$ 66,58 Veic/mês

2.6 Alvará de Licença R$ 94,00

Veic/ano R$ 7,83 Veic/mês

2.7 Resumo Custos Fixos

Encargos INSS R$ 39,00

Manutenção do Veículo R$ 202,40

Depreciação do Veículo R$ 153,33

Manutenção de equipamentos R$ -

Despesas com Seguro, DPVAT, IPVA e TLAV R$ 66,58

Alvará R$ 7,83

Total R$ 469,15 R$/veic

3. REMUNERAÇÃO

Índice de Remuneração Custo Total (CF +

CV)

1,15 R$ 469,70 R$ 540,16 R$/mot

4. RESUMO GERAL

4.1 Custo Variável R$ 0,55

4.2 Custo Fixo R$ 469,15

4.3 Remuneração R$ 540,16

4.4 Viagens Nº. Médio de Viagens

PMM

200,00 500,00

5. VALORES

5.1 Bandeirada R$ 2,35 fixo

5.2 Km rodado - Band. 1 R$ 0,55 km

5.3 Km rodado - Band. 2 R$ 0,69 km

5.4 Hora parada R$ 7,20 hora

6 – Para fins de fixação do preço final da tarifa fica definido: 6.1 Bandeirada – valor fixo para o transporte por mototaxista; 6.2 Bandeirada 1 – valor do quilômetro rodado que será acrescentado para o transporte efetuado no horário de 6 às 22 horas, em dias úteis; 6.3 Bandeirada 2 – valor do quilômetro rodado que será acrescentado para o transporte efetuado no horário de 22 às 06 horas em dias úteis, e para o transporte efetuado em sábados, domingos e feriados; 6.4 O valor da tarifa definido no item 5 é exclusivamente para o perímetro urbano; 6.5 A prestação do serviço fora do perímetro urbano será de livre negociação entre o usuário e o permissionário.” (alteração dada pelo Decreto nº 2442, de 05 de março de 2014).

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ANEXO III (a que se refere o art. 29 deste Decreto)

POSTOS DE SERVIÇOS E CAPACIDADE DE ESTACIONAMENTO Nº POSTO DE SERVIÇO CAPACIDADE DE

ESTACIONAMENTO – VAGAS

1 Rua Joaquim Felício, em frente ao n. 18, centro,

09

2 Rua Desembargador Fleury, em frente ao n. 30, centro

07

3 Praça Benedito Valadares, em frente ao n. 40, centro,

05

4 Rua Afonso Pena, em frente ao n. 11, Centro

09

5 Rua Datas,em frente ao n. 56, Ponte Nova,

05

6 Rua Abraão Lincoln, em frente ao n. 516, Bela Vista

08

7 Rua Padre Paulo Ruthen, em frente ao n. 420, Bela Vista,

09

8 Rua Tupis, em frente ao n. 167, Tibira,

07

9 Rua Domingos Viana, em frente ao n. 11, centro,

09

10 Rua Paulo Frontin, em frente ao n. 69, centro,

06

11 Rua Pacífico Mascarenhas, em frente ao n. 333, centro,

05

12 Rua Xavier Rolim, em frente ao n. 33, centro,

06

13 Rua Cel. Simpliciano Pinto, em frente ao n. 17, Bela Vista,

05

14 Rua Rita Antunes, em frente ao n. 79, Bom Jesus,

07

15 Rua Manoel Jacinto, n. 46, Tibira, 07 16 Rua Guarani, em frente ao

n. 176, Vila Nova, 08

17 Rua Guarani, em frente ao n. 568, Vila Nova,

09

18 Rua Zuzu Angel, em frente ao n. 83, centro,

06

19 Rua Bueno Brandão, em frente ao n. 40, centro,

06

20 Praça José Júlio Mascarenhas, em frente ao n. 37, centro,

07

TOTAL 140