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RECIBO Eu, ___________________________________________________________, recebi da Comissão Especial de Credenciamento da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, o Edital de Credenciamento nº 002/2003 contendo todas as informações necessárias referentes à documentação e à formulação das propostas que deverão ser entregues até o dia 04/04/2003, às 17:00 horas (horário de Brasília), no local mencionado neste Edital. OBJETO DESTE EDITAL: CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E EMPRESAS DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS DE SUPORTE AOS TRABALHOS DA ANEEL NA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ELETRICIDADE PRESTADOS PELOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO. PREENCHER DE FORMA LEGÍVEL RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO: TELEFONE: FAX: C.N.P.J.: NOME E CARGO DA PESSOA DE CONTATO: E-MAIL: BRASÍLIA, ______/______/ 2003 ASSINATURA E CARIMBO DA EMPRESA Observação: As empresas/instituições que retirarem o edital pela internet deverão encaminhar esta folha preenchida para o fax (61) 426-5685.

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RREECCIIBBOO Eu, ___________________________________________________________, recebi da Comissão Especial de Credenciamento da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, o Edital de Credenciamento nº 002/2003 contendo todas as informações necessárias referentes à documentação e à formulação das propostas que deverão ser entregues até o dia 04/04/2003, às 17:00 horas (horário de Brasília), no local mencionado neste Edital. OBJETO DESTE EDITAL: CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES E EMPRESAS DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS DE SUPORTE AOS TRABALHOS DA ANEEL NA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ELETRICIDADE PRESTADOS PELOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO.

PREENCHER DE FORMA LEGÍVEL RAZÃO SOCIAL:

ENDEREÇO:

TELEFONE:

FAX:

C.N.P.J.:

NOME E CARGO DA PESSOA DE CONTATO:

E-MAIL: BRASÍLIA, ______/______/ 2003

ASSINATURA E CARIMBO DA EMPRESA Observação: As empresas/instituições que retirarem o edital pela internet deverão encaminhar esta folha preenchida para o fax (61) 426-5685.

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EDITAL DE CREDENCIAMENTO No 002/2003-ANEEL

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio da Comissão Especial de Credenciamento, nomeada pela Portaria nº ___, de ___ de ________ de 2003, publicada no Diário Oficial de ___ de ______ de 2003, de acordo com autorização constante do processo ANEEL no 48500.002645/02-53, nos termos da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, publicada no D.O.U de 22 de junho 1993, suas alterações posteriores e demais normas complementares pertinentes, e de conformidade com as condições estabelecidas neste Edital e seus Anexos, torna público que se acha aberto o presente Credenciamento nº 002/2003, nos termos e condições seguintes:

RECEBIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO: Data: até 04/04/2003 Horário: até às 17:00 horas (horário de Brasília) Local SGAN, Quadra 603, Módulo “J” - Brasília/DF

O Edital poderá ser retirado na Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, no endereço acima ou no site www.aneel.gov.br. Não havendo expediente na data e horário acima mencionados, a sessão ficará automaticamente adiada para o primeiro dia útil subseqüente, na mesma hora e local, salvo disposição em contrário.

1 - OBJETO DO CREDENCIAMENTO 1.1 Constitui objeto do presente Edital o credenciamento de empresas e instituições de consultoria especializada para a prestação de serviços técnicos de suporte aos trabalhos da ANEEL na fiscalização dos serviços de eletricidade prestados pelas 65 (sessenta e cinco) concessionárias e pelas permissionárias de distribuição de energia elétrica, pelas 20 (vinte) concessionárias de transmissão de energia elétrica e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.

2 - COMPOSIÇÃO DO EDITAL 2.1 O Edital é composto pelas seguintes partes: a) Edital b) Anexo I - Declaração de Concordância com Edital de Credenciamento nº 002/2003; c) Anexo II - Declaração de Fatos Impeditivos e Supervenientes; d) Anexo III - A - Declaração de Independência / B - Declaração de Vinculação; e) Anexo IV - Declaração de Manutenção de Independência; f) Anexo V - Modelo de Currículo g) Anexo VI - Disposições Específicas sobre os Serviços; h) Anexo VII - Critérios de Distribuição dos Serviços entre as Credenciadas; i) Anexo VIII - Minuta de Contrato; j) Anexo IX - Regulamento de Credenciamento k) Anex o X - Equipe de Trabalho Relativa ao Serviço

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3 - CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO 3.1 Somente poderão participar deste Credenciamento instituições ou empresas que tenham ramo de atividade compatível com o objeto deste Credenciamento, bem como que comprovem sua qualificação, na forma indicada neste Edital. 3.2 A participação neste Credenciamento importa total, irrestrita e irretratável submissão das Proponentes às condições deste Edital e seus Anexos. 3.3 Poderão participar deste Credenciamento instituições e empresas brasileiras ou estrangeiras. A participação de instituições ou empresas estrangeiras estará obrigatoriamente vinculada ao fato de terem tais pessoas jurídicas representação legal no Brasil com poderes expressos para receber citação e responder administrativa ou judicialmente, conforme assevera o artigo 32, § 4º da Lei n° 8.666/93.

4 - IMPEDIMENTOS À PARTICIPAÇÃO 4.1 Estão impedidas de participar, direta ou indiretamente, deste Credenciamento:

a) pessoas físicas; b) empresas ou instituições sob falência, concurso de credores, dissolução ou liquidação; c) empresas ou instituições que, por qualquer motivo, tenham sido declaradas inidôneas pela

ANEEL ou por qualquer outro órgão ou entidade da Administração Pública, direta ou indireta, Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal;

d) empresas ou instituições que estejam cumprindo a penalidade de suspensão do direito de contratar ou licitar com a ANEEL ou com qualquer outro órgão ou entidade da Administração Pública, direta ou indireta, Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal; e

e) empresas ou instituições das quais seja sócio, dirigente ou responsável técnico, servidor de qualquer órgão ou entidade vinculada ao Ministério de Minas e Energia ou à ANEEL.

4.2 As Proponentes deverão apresentar declaração (conforme modelo do Anexo III - A) de que não estão prestando, por si ou pelos profissionais integrantes de sua equipe técnica, serviços de suporte técnico aos trabalhos da ANEEL na fiscalização dos serviços prestados pelos agentes do setor elétrico, às empresas especificadas no Anexo VI – item VI, nem a seus controladores ou controladas, em matérias que sejam objeto da prestação de serviços a ser contratada nos termos deste Edital ou que com ela guardem similaridade. 4.2.1 Caso determinada Proponente não se encaixe na hipótese acima, deverá apresentar declaração (conforme modelo do Anexo III - B) especificando, dentre as empresas constantes do Anexo VI – item VI, seus controladores ou controladas, para quais está prestando serviços. Neste caso, a prestação de serviços técnicos de suporte aos trabalhos da ANEEL na fiscalização dos serviços prestados pelos agentes do setor elétrico promovidos pela(s) empresa(s) que for(em) arrolada(s) não poderá(ã) ficar a cargo desta Proponente. 4.3. Além da apresentação das declarações previstas acima, para que seja formalizado o contrato nos moldes do Anexo VIII, a instituição ou empresa credenciada entregará à ANEEL, quando da celebração de tal contrato, declaração (conforme modelo do Anexo IV) de que não prestará, por si ou pelos profissionais integrantes de sua equipe técnica, serviços de consultoria, fiscalização e/ou assessoramento à(s) empresa(s) objeto daquele contrato específico durante a vigência de tal contrato e nos 12 (doze) meses posteriores à finalização do referido contrato.

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5 - REPRESENTAÇÃO DAS PROPONENTES 5.1 O portador dos envelopes de documentação de habilitação e proposta técnica deverá estar devidamente credenciado pela Proponente, mediante apresentação à Comissão Especial de Credenciamento de um dos seguintes documentos:

a) procuração lavrada por instrumento público ou particular, esta última com firma reconhecida, outorgando poderes para prestar os esclarecimentos que forem requisitados pela ANEEL, assumir compromissos em nome da Proponente, formular impugnação, desistir da interposição de recursos, assinar atas e praticar todos os demais atos relacionados com este Credenciamento; ou

b) documento idôneo que comprove a sua condição de sócio, gerente ou administrador da Proponente e que declare os limites de sua atuação.

5.1.1 A procuração deverá estar assinada pela Proponente e deverá fazer-se acompanhar de cópia autenticada do contrato social ou estatuto da empresa outorgante. 5.2 A ausência de representação não inabilitará a Proponente, mas a obstará de se manifestar no transcurso dos trabalhos. 5.3 Cada representante somente poderá representar uma única Proponente.

6 - RECEBIMENTO DOS ENVELOPES 6.1 Até a data, hora e local definidos no preâmbulo deste Edital, cada Proponente deverá apresentar à Comissão Especial de Credenciamento sua documentação de habilitação e sua proposta técnica, em envelopes separados, não transparentes, lacrados e rubricados no fecho, contendo em suas partes externas e frontais, em caracteres destacados, os seguintes dizeres: À CEC – COMISSÃO ESPECIAL DE CREDENCIAMENTO DA ANEEL ENVELOPE Nº 01 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO CREDENCIAMENTO Nº 002/2003 OBJETO: FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ELETRICIDADE PRESTADOS PELOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO PROPONENTE: _______________________________________________________________

À CEC – COMISSÃO ESPECIAL DE CREDENCIAMENTO DA ANEEL ENVELOPE Nº 02 – PROPOSTA TÉCNICA CREDENCIAMENTO Nº 002/2003 OBJETO: FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE ELETRICIDADE PRESTADOS PELOS AGENTES DO SETOR ELÉTRICO PROPONENTE: ________________________________________________________________

6.2 Não será admitido o encaminhamento de documentação via fac-símile. 6.3 O recebimento dos envelopes não conferirá às Proponentes qualquer direito junto à ANEEL, observadas as prescrições da legislação específica. 6.4 Após o recebimento dos envelopes, não serão aceitas juntada ou substituição de quaisquer documentos.

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7 - ENVELOPE N° 01 - DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO 7.1 No ENVELOPE n° 01 - Documentação de Habilitação - deverão estar contidos os seguintes documentos:

a) Declaração de que a Proponente tomou conhecimento e concorda com todas as condições deste Edital, conforme modelo constante do Anexo I;

b) Declaração de Fatos Impeditivos e Supervenientes, conforme modelo constante do Anexo II; c) Declaração de Independência ou de Vinculação, conforme modelo constante do Anexo III - A / B; d) Documentos de Habilitação, a seguir especificados (itens d.1 a d.4):

d.1 Habilitação Jurídica: i) registro comercial, no caso de empresa individual; ii) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de

sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentação de eleição de seus administradores;

iii) inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de designação da diretoria em exercício;

iv) decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.

d.2 Qualificação Técnica: i) prova de registro ou inscrição no Conselho Regional de sua(s) atividade(s) profissional(is),

comprovando a regularidade no atual exercício; e ii) atestado(s) emitido(s) por pessoas jurídicas brasileiras de direito público ou privado de que a

Proponente tenha realizado e/ou prestado serviços de fiscalização em empresas de distribuição e transmissão de energia elétrica e do ONS ou experiência em trabalhos similares e compatíveis com os utilizados no processo de fiscalização.

d.3 Qualificação Econômico-Financeira:

i) balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e

apresentados na forma da lei, vedada sua substituição por balancetes ou balanços provisórios; ii) certidão negativa de falência e concordata expedida pelo distribuidor da sede da

Proponente nos últimos 30 (trinta) dias que antecedem o Credenciamento; e iii) comprovação da boa situação financeira da empresa ou instituição, por meio de

balanço patrimonial do último exercício, demonstrando os seguintes índices: Índice de Liquidez Geral (ILG): maior que 1,00 (um inteiro), aplicando a seguinte fórmula:

ILG = (AC + RLP) : (PC + ELP) Índice Liquidez Corrente (ILC): maior que 1,00 (um inteiro), aplicando a seguinte fórmula:

ILC = (AC : PC) Grau de Endividamento (GE): menor ou igual a 0,95, aplicando a seguinte fórmula:

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GE = (PC+ELP) : (AT) onde:

AC – Ativo Circulante PC – Passivo Circulante RLP – Realizável a Longo Prazo AT – Ativo Total

iv. Não tendo a empresa ou instituição obrigatoriedade de publicar seu conjunto de

Demonstrações Contábeis, deverão ser apresentadas cópias das páginas do Livro Diário de onde foram transcritas as demonstrações. Estes documentos deverão conter as assinaturas dos sócios, do contador responsável e deverão se referir ao último exercício, com os respectivos termos de abertura e encerramento registrados na respectiva Junta Comercial da sede da pessoa jurídica.

d.4 Regularidade Fiscal:

i) Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do Ministério da Fazenda; ii) Inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se houver, relativo à sede

da Proponente; iii) Prova de regularidade para com as Fazenda Federal, Estadual e Municipal da sede da

Proponente, mediante apresentação de: iii.1) Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais, emitida pela Secretaria

da Receita Federal; iii.2) Certidão Negativa quanto à Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria Geral

da Fazenda Nacional; iii.3) Certidão de quitação de tributos e contribuições estaduais e municipais, expedida

pelo órgão competente do governo estadual, do governo do Distrito Federal e da prefeitura municipal;

iv) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, mediante apresentação de: iv.1) Certidão Negativa de Débito (CND), fornecida pelo INSS; iv.2) Certidão de Regularidade de Situação perante o FGTS (CRS), fornecida pela

Caixa Econômica Federal. 7.2 As empresas cadastradas no SICAF estão dispensadas da apresentação dos documentos exigidos nos sub-itens d.1 alíneas “i”, “ii”, “iii” e “iv”, d.3 e d.4, devendo, entretanto, estar incluído no ENVELOPE n° 01, o comprovante de inscrição no SICAF. 7.2.1 A regularidade da situação fiscal das empresas inscritas no SICAF será apurada pela Comissão Especial de Credenciamento “on line” no sistema, devendo a certidão correspondente ser inserida no processo, depois de rubricada pelos membros da Comissão. 7.3 A falta de quaisquer dos documentos exigidos para o envelope de habilitação implicará na inabilitação da Proponente. 7.4 Os documentos deverão ser apresentados:

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a) grampeados ou encadernados, na ordem retromencionada, sem emendas, rasuras ou

entrelinhas; b) em 01 (uma) via, com suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas em todas as suas

folhas; c) datada e assinada na última página, apondo-se o nome e o cargo da pessoa juridicamente

habilitada; e d) em invólucro único, fechado, lacrado e identificado conforme item 6.1.

7.5 Os documentos para habilitação poderão ser apresentados em original, cópias autenticadas em cartório ou publicação em órgão da imprensa oficial ou em cópias simples conferidas e autenticadas, pelos membros da Comissão, na sessão de abertura dos envelopes.

7.6 Os documentos para habilitação deverão, sob pena de inabilitação, estar com validade na data de apresentação da proposta.

7.7 Os documentos de habilitação deverão estar em nome da Proponente, com o número do CNPJ e respectivo endereço referindo-se ao local de sua sede. Não serão aceitos documentos que se refiram a filiais. 7.8 A instituição estrangeira deverá atender aos requisitos para a habilitação mediante a apresentação dos documentos acima indicados, devidamente autenticados pelo respectivo consulado e traduzidos por tradutor juramentado, conforme assevera o art. 32, § 4º da Lei nº 8.666/93.

8 – ENVELOPE Nº 02 - PROPOSTA TÉCNICA 8.1 A proposta técnica deverá ser apresentada da seguinte forma:

a) em papel timbrado da Proponente; b) datilografada, impressa por qualquer processo eletrônico de dados ou escrita com tinta indelével

perfeitamente legível, sem emendas, rasuras ou entrelinhas e redigida em língua portuguesa; c) em 2 (duas) vias, sendo 1 (uma) original e 1(uma) cópia, perfeitamente identificáveis, completas

e de igual teor, com suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas em todas as suas folhas;

d) datada e assinada na última página, apondo-se o nome e o cargo da pessoa juridicamente habilitada; e

e) em invólucro único, fechado, lacrado e identificado conforme item 6.1. 8.2 A Comissão analisará as propostas com base nas informações, dados e documentos constantes do ENVELOPE No 02, sendo que, para efeito de pontuação, serão considerados os seguintes fatores: 8.2.1 Somente poderão participar deste Credenciamento empresas/profissionais que possuam experiência direta nos trabalhos específicos de fiscalização das empresas de distribuição e transmissão de energia elétrica e do ONS ou experiência em trabalhos similares e compatíveis com os utilizados no processo de fiscalização e que comprovem sua qualificação, na forma indicada a seguir. 8.2.2 Para cada SERVIÇO que o proponente pretende credenciar-se, a proposta técnica deverá indicar um Coordenador Geral e uma respectiva Equipe Técnica, sendo facultado a indicação de um mesmo Coordenador-Geral para no máximo 3 (três) SERVIÇOS. Nesse caso, a proponente deverá indicar os líderes de cada Equipe Técnica e descrever a forma de organização do trabalho.

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8.2.3 A(s) Equipe(s) Técnica(s) apresentadas pela proponente deverá(ão) atender aos requisitos mínimos de experiência profissional e proporcionalidade de tempo dedicado ao SERVIÇO em relação ao total de horas contratadas mostrados a seguir:

CATEGORIA DISTRIBUIÇÃO DE HORAS EXPERIÊNCIA Coordenador Geral de 20 a 30 % Conforme item 8.3 Técnico Sênior de 20 a 30 % Conforme item 8.2.4 E 8.2.5 Técnico Pleno de 20 a 30 % Conforme item 8.2.4 E 8.2.5 Técnico Júnior de 10 a 20 % Conforme item 8.2.4 E 8.2.5

8.2.4 Os requisitos mínimos exigidos para qualificação dos profissionais integrantes da(s) Equipe(s) Técnica(s) para a categoria “Técnico” são os seguintes:

CATEGORIA REQUISITOS Técnico Sênior

Doutorado em sistemas elétricos de potência ou em áreas pertinentes(1) ao(s) serviço(s) a serem executados.

ou curso superior e experiência profissional de pelo menos 15 (quinze) anos em operação ou manutenção de sistemas elétricos de potência ou fornecimento de energia elétrica (1).

Técnico Pleno

Mestrado em sistemas elétricos de potência ou em áreas pertinentes(1) ao(s) serviço(s) a serem executados.

ou curso superior e experiência profissional de pelo menos 10 (dez) anos em operação ou manutenção de sistemas elétricos de potência ou fornecimento de energia elétrica (1).

Técnico Jr. curso superior em áreas pertinentes(1) aos serviços a serem prestados com especialização ou mestrado sem tese.

(1) a juízo da ANEEL.

8.2.5 Para o caso dos serviços de “Pesquisa e Desenvolvimento” e de “Eficiência Energética”, os requisitos mínimos exigidos para qualificação dos profissionais integrantes da(s) Equipe(s) Técnicas(s) para a categoria “Técnico” são os seguintes:

CATEGORIA REQUISITOS Técnico Sênior

Doutorado em engenharia Elétrica ou em áreas pertinentes(1) ao(s) serviço(s) a serem executados.

ou curso superior e experiência profissional de pelo menos 05 (cinco) anos na elaboração e implementação ou fiscalização/verificação de programas de eficiência energética e/ou projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (1).

Técnico Pleno Mestrado em engenharia elétrica ou em áreas pertinentes(1) ao(s) serviço(s) a serem executados.

ou curso superior e experiência profissional de pelo menos 03 (três) anos na elaboração e implementação ou fiscalização/verificação de programas de eficiência energética e/ou projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico (1).

Técnico Jr. curso superior em áreas pertinentes(1) aos serviços a serem prestados com especialização ou mestrado sem tese.

(1) a juízo da ANEEL.

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8.2.6 As Equipe(s) Técnica(s) deverá(ão) atender aos seguintes requisitos de composição mínima:

Composição da Equipe Técnico Sênior Técnico Pleno Técnico Júnior De 05 a 10 1 2 2 a 7 De 11 a 15 2 3 6 a 10 Acima de 16 3 5 No mínimo 8

8.2.7 A empresa e/ou profissionais deverá(ao) apresentar currículos resumidos, comprovando a experiência dos profissionais que participarão dos trabalhos de fiscalização em atividades de planejamento, estudos, pesquisas, projeto, construção, fiscalização, operação ou manutenção de linhas e subestações. 8.2.8 Os profissionais envolvidos neste serviço deverão ter conhecimento do Manual de Fiscalização, regulamentação do setor elétrico, normas nacionais e internacionais que possibilitem o embasamento dos trabalhos. 8.2.9 A empresa e/ou profissionais participantes nestes trabalhos não poderão estar envolvidos em atividades de consultoria ou ter qualquer outro vínculo comercial com o agente a ser fiscalizado, estando os mesmos impedidos também de prestar serviços até um ano após a conclusão da fiscalização. Além disso, não poderão usar para a execução dos SERVIÇOS qualquer meio ou recurso do agente fiscalizado. 8.2.10 Os profissionais que executarão o trabalho estarão apoiando a Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade da Agência Nacional de Energia Elétrica, SFE/ANEEL, e portanto sujeitos ao código de ética próprio da ANEEL. 8.2.11 Em todas as reuniões convocadas pela ANEEL deverá estar presente o Coordenador Geral da Equipe Técnica e, quando este estiver coordenando mais de uma Equipe Técnica, será exigida a presença do(s) líder(es) da(s) Equipe(s). 8.2.12 Serão admitidas substituições dos profissionais apresentados para compor a Equipe Técnica no presente processo de credenciamento, desde que não resulte em alteração dos perfis profissionais inicialmente apresentados. 8.2.13 Não será permitido que um mesmo profissional seja membro integrante de equipes técnicas de diferentes proponentes. 8.2.14 A composição mínima das equipes técnicas apresentadas pela proponente terá efeito apenas para a pontuação da proposta técnica, não criando nenhum compromisso para a ANEEL de contratar toda a equipe para a execução dos serviços, no caso de sua classificação. 8.2.15 Trabalhos publicados e pesquisas realizadas, apresentados para qualificar a equipe técnica, deverão estar relacionados diretamente com os serviços que são objeto desse credenciamento e que a proponente pretende executar. Somente serão admitidos trabalhos publicados e pesquisas realizadas nos últimos 05 (cinco) anos, os quais deverão ser comprovados pela proponente por meio de descrições e documentos anexados à proposta com detalhamento necessário ao perfeito entendimento da natureza e conteúdo dos mesmos, de forma a permitir a avaliação de sua adequação ao objeto deste credenciamento. 8.2.16 As descrições e documentos relativos a trabalhos publicados e pesquisas realizadas, apresentados para qualificar a equipe técnica deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:

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a) Atestado(s) de órgão(s) ou empresa(s) que publicou(aram) o(s) trabalho(s) e/ou

patrocinou(aram) a(s) pesquisa(s), ou outros documentos idôneos, exceto simples declaração do próprio proponente, emitidos em papel timbrado com nome legível do atestante, com firma reconhecida (quando não se tratar de órgão público) e meios de contato para eventual consulta;

b) Quando se tratar de trabalho(s) publicado(s): sumário do(s) trabalho(s) de forma a demonstrar que refere(m)-se ao serviço objeto desse credenciamento e que a proponente pretende executar, contendo o resumo de seu conteúdo, a data e o nome da publicação;

c) Quando se tratar de pesquisa(s) realizada(s): sumário da(s) pesquisa(s) de forma a demonstrar que refere(m)-se ao serviço objeto desse credenciamento e que a proponente pretende executar, contendo o resumo de seu conteúdo, a data de início e de conclusão, o nome e a área de atuação do patrocinador da(s) pesquisa(s).

8.2.17 Publicações e/ou pesquisas em nome de pessoas físicas poderão ser admitidas sob a condição de que o profissional responsável não seja substituído quando da execução do serviço. 8.2.18 Entende-se por experiência direta no objeto do serviço aquela obtida no Brasil ou no exterior, em operação ou manutenção de sistema elétrico de potência ou fornecimento de energia elétrica. 8.2.19 A experiência, no Brasil e/ou no exterior, nos serviços que são objeto desse credenciamento, quando apresentada para qualificar a proponente, deverá ser comprovada, com as descrições de atividades realizadas nos últimos 05 (cinco) anos, trazendo detalhamento claro de sua natureza e conteúdo , de forma a permitir o amplo entendimento dos trabalhos realizados e a demonstrar sua competência técnica, bem como permitir a aferição do grau de compatibilidade com o serviço objeto desse credenciamento. 8.3 Critério de Pontuação da Coordenação Geral da Equipe Técnica 8.3.1 A coordenação geral da equipe técnica terá os seguintes critérios e escala de pontuação:

FORMAÇÃO ACADÊMICA E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL PONTUAÇÃO Doutorado completo¹ Mais de 15 anos 50 1 a 15 anos 40 5 a 10 anos 30 Mestrado completo² Mais de 15 anos 15 11 a 15 anos 10 05 a 10 anos 05 Curso superior e experiência em coordenação de trabalhos objeto do serviço3 Mais de 03 trabalhos 50 02 a 03 trabalhos 40 01 trabalho 30

(1) Doutorado em sistemas elétricos de potência, com disciplinas e defesa de tese concluída. Poderá ser admitido Doutorado em outras áreas, porém com tese em temas correlatos à operação ou manutenção de sistemas elétricos de potência ou fornecimento de energia elétrica. O período de tempo refere-se ao número de anos de titulação. (2) Mestrado em sistemas elétricos de potência com disciplinas e defesa de tese ou dissertação concluídas. Poderá ser admitido Mestrado em outras áreas, porém com

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tese em temas correlatos à operação ou manutenção de sistemas elétricos de potência ou fornecimento de energia elétrica. O período de tempo refere-se ao número de anos de titulação.

(3) Trabalhos realizados referentes ao Anexo VI nos últimos cinco anos. 8.3.2 A proponente deverá anexar à proposta a descrição da experiência apresentada para qualificar a Coordenação Geral, trazendo detalhamento claro de sua natureza e conteúdo, de forma a permitir o amplo entendimento dos trabalhos realizados e a demonstrar sua competência técnica, bem como permitir a aferição do grau de compatibilidade, semelhança ou afinidade com o SERVIÇO objeto desse credenciamento e que a proponente pretende realizar. Assim, a descrição deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

a) Atestado(s) de cliente(s) ou outros documentos idôneos, exceto simples declaração do próprio proponente, emitidos em papel timbrado com nome legível do atestante, com firma reconhecida (quando não se tratar de órgão público) que comprove a experiência apresentada, a participação do profissional como coordenador geral do processo e que o serviço foi prestado de forma satisfatória;

b) Referência para eventual consulta incluindo nome, número de telefone e endereço eletrônico do representante do contratante;

c) Sumário da experiência descrevendo o tipo de serviço prestado, com indicação das atividades específicas realizadas, a data de início e conclusão dos trabalhos, o nome, o porte e o setor de atuação do contratante;

d) Tamanho da equipe envolvida para a execução dos trabalhos, explicitando os principais problemas surgidos, as soluções adotadas e o resultado final dos trabalhos desenvolvidos.

8.3.3 Somente será permitida a substituição do Coordenador Geral por profissional cuja qualificação seja equivalente à do profissional substituído e com prévia anuência da Aneel, por meio da Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE. 8.4 Qualificação da Equipe Técnica 8.4.1 A qualificação da Equipe Técnica da proponente será avaliada com base em três elementos, cuja pontuação será cumulativa: i) composição da Equipe Técnica; ii) trabalhos publicados; e iii) pesquisas realizadas. 8.4.2 A composição da Equipe Técnica será pontuada de acordo com os critérios e escala de pontuação a seguir, observadas as composições mínimas das equipes estabelecidas no item II:

Composição da Equipe Técnica Pontuação De 05 a 10 15 De 11 a 15 20 Acima de 16 30

8.4.3 Os trabalhos publicados e pesquisas realizadas serão pontuados de acordo com os critérios e escala de pontuação a seguir:

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TRABALHOS PUBLICADOS PONTUAÇÃODe 01 a 05 15 De 06 a 09 25 Acima de 10 35 Pesquisas Realizadas Pontuação De 01 a 05 15 De 06 a 09 25 Acima de 10 35

8.4.4 A composição da equipe técnica acima referida não inclui pessoal de apoio técnico que eventualmente seja necessário para a realização do(s) serviço(s). 8.5 Experiência no Objeto do Serviço. 8.5.1 A experiência da proponente no(s) serviço(s) que pretende realizar será pontuada de acordo com os elementos abaixo definidos, a critério da proponente:

EXPERIÊNCIA DIRETA NO OBJETO DO SERVIÇO Trabalhos Realizados (Atestados)

PONTUAÇÃO

01 trabalho 60 02 a 03 trabalhos 80 Acima de 03 trabalhos 100

8.6 Da Forma de Classificação das Proponentes 8.6.1 A pontuação obtida pela proponente em cada um dos três elementos de pontuação será multiplicada pelo respectivo fator de ponderação estabelecido a seguir.

ELEMENTOS DE PONTUAÇÃO FATOR DE PONDERAÇÃO

1. Coordenação geral da equipe técnica 2 2. Qualificação da equipe técnica 3 3. Experiência direta no objeto do serviço 4

8.6.2 A soma dos pontos ponderados atribuídos a todos os elementos indicará o total de pontos obtidos pela proponente. 8.6.3 Serão desclassificadas as proponentes que obtiverem pontuação total inferior a 295 (duzentos e noventa e cinco) pontos. 8.6.4 Todas as proponentes que obtiverem pontuação total igual ou superior à mínima estabelecida no subitem anterior serão separadas por serviço. E serão classificadas para:

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a) Fiscalização dos Serviços de Distribuição; b) Fiscalização das Atividades dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D; c) Fiscalização das Atividades de Eficiência Energética; d) Fiscalização dos Serviços de Transmissão; e) Fiscalização da Operação do Sistema Interligado Nacional; f) Estudos Especiais de Suporte às Fiscalizações; g) Aperfeiçoamento do Processo de Fiscalização.

8.6.5 Em caso de empate entre duas ou mais proponente será utilizado o sorteio público para definição da ordem de classificação das propostas. 8.6.6 As proponentes classificadas na forma disposta nesse item comporão banco de dados de credenciados com vigência por 12 meses, com emissão de Certificado de Credenciamento pela ANEEL. A empresa certificada se compromete a comunicar à ANEEL, no prazo máximo de 24 horas, qualquer fato que venha a comprometer sua habilitação técnica durante a vigência desse credenciamento, sob pena de descredenciamento sem prejuízo das sanções legais. 8.6.7 Na etapa de execução dos serviços, havendo proponentes classificadas em número superior à quantidade de serviços a serem executados num dado momento, durante a vigência do presente credenciamento, as empresas serão chamadas por ordem de classificação. 8.6.8 Havendo empate entre as empresas que se seguirem na ordem de classificação para a(s) demanda(s) a que alude o item anterior serão aquelas empresas convocadas pela ANEEL para a realização de sorteio com vistas a definir a empresa credenciada à qual será adjudicado aquele serviço. 8.7 Preços 8.7.1 Os preços indicados na tabela a seguir referem-se ao custo das equipes técnicas, incluindo tributos, taxas e encargos sociais, equipamentos de segurança, comunicação e outros custos de qualquer natureza. 8.7.2 Os custos relativos a deslocamentos e a estadias, fora da sede do proponente, para execução dos serviços, serão reembolsados pela ANEEL de acordo com as tabelas da Agência, em vigor no período correspondente:

a) diárias: valores constantes da Tabela de Concessão de Diárias, utilizada pela ANEEL; b) aluguel de veículos: valores e condições limitados àqueles praticados no contrato de locação

assinado entre a ANEEL e a Locadora; c) passagens aéreas: valores e condições limitados às tarifas praticadas pelas empresas aéreas

para a classe econômica. 8.8 Valores para Consultoria 8.8.1 O quadro a seguir demonstra o valor do homem/hora, segundo a categoria profissional, a ser pago pela ANEEL pela realização dos serviços objeto deste Credenciamento:

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CATEGORIA HOMEM/HORA R$

Coordenador geral 150,00 Técnico sênior 130,00 Técnico pleno 100,00 Técnico júnior 80,00

Obs.: Conforme disposto nos itens 8.2.3, 8.2.4. e 8.3.1

8.9 Vigência 8.9.1 O presente credenciamento terá vigência de 12 (doze) meses a contar da data de sua homologação. 8.9.2 Os credenciados assinarão tantos contratos quantos forem identificados como necessários pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade - SFE, garantido o direito de todos serem contratados com distribuição equivalente das horas contratadas. 8.10 A credenciada poderá, a qualquer tempo, solicitar à ANEEL seu descredenciamento e, conseqüentemente, sua exclusão do Banco de Dados de Credenciadas, o que deverá fazer mediante correspondência escrita endereçada à ANEEL enviada com antecedência mínima de 15 (quinze) dias à data prevista para descredenciamento. 8.11 O descredenciamento não implica rescisão dos contratos eventualmente firmados para a execução de serviços decorrentes do presente Edital, nem implica qualquer alteração das cláusulas ou condições de tais contratos, que deverão ser fielmente executados até seu término.

9 – PROCEDIMENTOS DE CREDENCIAMENTO

9.1 A Comissão Especial de Credenciamento, até a data, hora e local indicados no preâmbulo deste Edital receberá os envelopes contendo a documentação de habilitação e a proposta técnica. 9.2 A avaliação e a classificação das Proponentes serão realizadas de acordo com os Capítulos 7 e 8 deste Edital, sendo que a distribuição dos serviços entre as Credenciadas dar-se-á conforme os critérios estabelecidos no Anexo VII deste Edital. 9.3 Ambos envelopes (NºS 01 e 02) serão abertos. A via da documentação de habilitação (ENVELOPE Nº 01) e o original da proposta técnica (ENVELOPE Nº 02) serão verificados e rubricados pelos membros da Comissão Especial de Credenciamento, sendo facultada às Proponentes vistas aos conteúdos dos envelopes. 9.4 Somente os representantes legais credenciados e identificados e os membros da Comissão poderão pronunciar-se no curso dos trabalhos, vedada qualquer interferência de demais pessoas.

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9.5 A documentação apresentada ficará sob a guarda da Comissão Especial de Credenciamento até a data prevista para a abertura dos envelopes e durante o exame das propostas.

10 - RESULTADO DO CREDENCIAMENTO 10.1 O resultado do Credenciamento e a classificação das Proponentes constarão de Relatório circunstanciado que será submetido à Diretoria da ANEEL para homologação.

10.2 O resultado final será publicado, em extrato, no Diário Oficial da União com a relação das empresas, instituições e consórcios credenciados. 10.3 O original da publicação substitui, para os devidos fins, o Certificado de Credenciamento de que trata o item 8.6.6.

11 - CONTRATAÇÃO DOS SERVIÇOS E REMUNERAÇÃO 11.1 As instituições e empresas credenciadas serão convocadas para assinar os contratos, conforme critério especificado no Anexo VII, respeitadas as necessidades da ANEEL, no prazo de vigência deste credenciamento, e terão o prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar do recebimento da comunicação da ANEEL, para assinar o respectivo contrato com as especificações dos serviços a serem prestados. 11.2. Os pagamentos serão efetuados no prazo de até 8 (oito) dias úteis, contados da apresentação das

notas fiscais/faturas, obedecendo aos seguintes eventos:

a) Apresentação da nota fiscal/fatura pela CONTRATADA em até 2 (dois) dias úteis após a aprovação do Relatório Mensal de Fiscalização, especificando a natureza do trabalho realizado, horas despendidas e profissional envolvido, pela área técnica responsável (SFE/ANEEL);

b) Atestação da nota fiscal/fatura pela SFE/ANEEL em até 4 (quatro) dias úteis, contados do recebimento da mesma;

c) Pagamento pela área financeira em até 4 (quatro) dias úteis, contados do atesto. 11.3 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA, enquanto houver pendência de liquidação de obrigação financeira, em virtude de penalidade ou inadimplência contratual.

11.4 Para fazer jus ao pagamento, a CONTRATADA deverá apresentar, juntamente com o documento de cobrança, prova de regularidade perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Fundo de Garantia e Tempo de Serviço (FGTS). 11.5 A remuneração calculada de acordo com os critérios estabelecidos nos itens acima será a única paga pela ANEEL, não cabendo qualquer acréscimo ou compensação em decorrência da utilização, pela contratada, de maior número de profissionais ou maior tempo de trabalho, nem será devido qualquer valor adicional em decorrência de custos ou despesas incorridos na prestação dos serviços, tais como impostos, taxas, contribuições, hospedagem, transporte e alimentação, dentre outros, nem qualquer outro tipo de compensação financeira por qualquer outro motivo.

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11.6 É facultado à ANEEL, quando a instituição ou empresa credenciada não assinar o contrato no prazo e condições estabelecidas, retirá-la do Banco de Dados de Credenciadas.

12 - VIGÊNCIA 12.1 O presente Credenciamento terá vigência de 12 (doze) meses a contar da data de sua homologação e poderá ser renovado anualmente.

13 - DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 13.1 As despesas com a realização dos contratos decorrentes deste Credenciamento correrão à conta das dotações orçamentárias específicas, consignadas pela União para a Agência Nacional de Energia Elétrica, Programas de Trabalho Qualidade dos Serviços de Energia Elétrica - Fiscalização das Concessionárias de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica - Elemento de Despesa _________________. 13.2 Nos exercícios futuros as despesas correrão à conta da dotação orçamentária a ser informada mediante apostilamento, após a aprovação dessa dotação no orçamento do respectivo exercício. 13.3 A ANEEL reserva-se o direito de, a seu critério, utilizar ou não a totalidade das verbas previstas.

14 – PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS 14.1 Quaisquer pedidos de esclarecimentos em relação a eventuais dúvidas de interpretação do presente Edital deverão ser endereçados e/ou enviadas à Comissão Especial de Credenciamento da ANEEL, por escrito, até o prazo de 05 (cinco) dias úteis anteriores à data limite de apresentação das propostas, no horário de 09:00 horas às 11:00 horas e de 15:00 horas às 17:00 horas, no endereço SGAN Quadra 603 - Módulo J - Sala 23 ou no fac-símile (61) 426 5684.

15 - DISPOSIÇÕES FINAIS 15.1 A seu critério, a ANEEL, por ato justificado da autoridade competente, poderá revogar, no todo ou em parte, este Credenciamento, se for considerado inoportuno ou inconveniente ao interesse público, sem que disso resulte, para qualquer interessado, direito a ressarcimento ou indenização. 15.2 A simples apresentação de proposta não envolve qualquer compromisso de contratação por parte da ANEEL, importando, entretanto, por parte da Proponente, irrestrita e irretratável aceitação dos termos e condições deste Edital e a obrigação de cumprir com os termos estabelecidos em tal proposta. 15.3 É vedada a cessão, transferência ou subcontratação, no todo ou em parte, da execução dos serviços a serem contratados em decorrência do presente Credenciamento.

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15.4 Anualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, por meio de edital publicado na imprensa oficial e jornal diário, procederá a chamamento público para atualização dos registros de credenciamento existentes e o ingresso de novos interessados.

Brasília-DF, ___ de _______________de 2003

JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO

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ANEXO I

DECLARAÇÃO DE CONCORDÂNCIA COM O EDITAL

À CEC – Comissão Especial de Credenciamento da ANEEL Credenciamento nº 002/2003

A ______________________________________________________ (nome da

Proponente), inscrita no CNPJ/MF sob o n° ______________, declara, sob as penas da lei, que tomou conhecimento e concorda com todos os termos e condições constantes do Edital de Credenciamento nº 002/2003, bem como com os Anexos que o integram. E por ser a expressão fiel da verdade, firma a presente.

____(local)____,___de_____________ de 2003.

____________________________________________ (Nome da Empresa e de seu Representante Legal)

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ANEXO II

DECLARAÇÃO DE FATOS IMPEDITIVOS E SUPERVENIENTES

À CEC – Comissão Especial de Credenciamento da ANEEL Credenciamento nº 002/2003

A ______________________________________________________ (nome da Proponente), inscrita no CNPJ/MF sob o n° ______________ , declara, sob as penas da lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no Credenciamento nº 002/2003, comprometendo-se a informar à ANEEL, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, a ocorrência de fatos supervenientes que venham a comprometer tais condições de habilitação. E por ser a expressão fiel da verdade, firma a presente.

____(local)____,___de_________ de 2003.

____________________________________________ (Nome da Empresa e de seu Representante Legal)

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ANEXO III

A - DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA

À CEC – Comissão Especial de Credenciamento da ANEEL Credenciamento nº 002/2003

A __________________________________________________(nome da Proponente), inscrita no CNPJ/MF sob o n° ________________, declara, para fins de participação no Credenciamento nº 002/2003, que não presta serviços de assessoramento, auditoria e/ou consultoria, inclusive por seus sócios, diretores, administradores, empregados ou por quaisquer membros de sua Equipe Técnica, às empresas especificadas no Anexo VI – item VI do Edital de Credenciamento nº 002/2003, nem a seus controladores ou controladas, em matérias que sejam objeto da prestação de serviço a ser contratada nos termos do referido Edital ou que com ela guardem similaridade.

E por ser a expressão fiel da verdade, firma a presente.

____(local)____,___de_________ de 2003.

____________________________________________ (Nome da Empresa e de seu Representante Legal)

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ANEXO III

B - DECLARAÇÃO DE VINCULAÇÃO

À CEC – Comissão Especial de Credenciamento da ANEEL Credenciamento nº 002/2003

A __________________________________________________(nome da Proponente), inscrita no CNPJ/MF sob o n° ________________, declara, para fins de participação no Credenciamento nº 002/2003, que está prestando serviços à(s) seguinte(s) empresa(s) constante(s) do Anexo VI – Item VI do Edital de Credenciamento nº 002/2003, incluindo seus controladores ou controladas, ciente de que não poderá vir a ser contratada para executar os serviços objeto deste Credenciamento junto a essas empresas:

! __________________(NOME DA EMPRESA) (incluir, quando o caso, o nome da

empresa controladora ou controlada). ! E por ser a expressão fiel da verdade, firma a presente.

____(local)____,___de_________ de 2003.

____________________________________________ (Nome da Empresa e de seu Representante Legal)

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ANEXO IV

DECLARAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE INDEPENDÊNCIA

À CEC – Comissão Especial de Credenciamento da ANEEL Credenciamento nº 002/2003

A __________________________________________________(nome da Proponente), inscrita no CNPJ/MF sob o n° ________________, declara, sob as penas da lei, para fins de celebração de Contrato com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, decorrente do Credenciamento nº 002/2003, que não prestará, inclusive por seus sócios, diretores, administradores, empregados ou por quaisquer membros de sua Equipe Técnica, serviços de assessoramento, auditoria e/ou consultoria à ______________(NOME DA EMPRESA)_____________, inclusive aos controladores ou controlados, em matérias que sejam objeto da prestação de serviço contratada ou que com ela guardem similaridade, durante a vigência do Contrato e nos 12 (doze) meses posteriores à finalização do referido contrato.

E por ser a expressão fiel da verdade, firma a presente.

____(local)____,___de_________ de 2003.

____________________________________________ (Nome da Empresa e de seu Representante Legal)

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ANEXO V

MODELO DE CURRÍCULO

Nome: _________________________________________________________________________________ Função a ocupar na equipe: _______________________________________________________________ Formação acadêmica: Nível: __________________________________________________________________________________ Nome do Curso: _________________________________________________________________________ Instituição: ______________________________________________________________________________ Data de Conclusão: _______________________________________________________________________ Formação Profissional: Grupo I: Experiência direta no objeto do serviço Empresa: ______________________________________________________________________________ Data de início dos serviços realizados: __/__ (mm/aaaa) Data de término dos serviços realizados: __/__ (mm/aaaa) Descrição objetivo dos trabalhos realizados, enfatizando a semelhança e a compatibilidade com as funções a serem exercidas na equipe técnica: • ____________________________________________________________________________________ • ____________________________________________________________________________________ Grupo II: Experiência em trabalhos que envolvam conceitos similares e compatíveis com o objeto do serviço Empresa: ______________________________________________________________________________ Data de início dos serviços realizados: __/__ (mm/aaaa) Data de término dos serviços realizados: __/__ (mm/aaaa) Descrição objetivo dos trabalhos realizados, enfatizando a semelhança e a compatibilidade com as funções a serem exercidas na equipe técnica: • ____________________________________________________________________________________ • ____________________________________________________________________________________ Trabalhos Publicados relacionados diretamente com o(s) serviço(s) apresentados no Anexo VII: • ____________________________________________________________________________________ • ____________________________________________________________________________________ Pesquisas realizadas relacionados diretamente com o(s) serviço(s) apresentados no Anexo VII: • ____________________________________________________________________________________ • ____________________________________________________________________________________

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ANEXO VI

DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE O SERVIÇO

I – OBJETIVO DO SERVIÇO 1. O SERVIÇO tem por objetivo dar suporte técnico à realização de fiscalizações periódicas e eventuais nas empresas permissionárias e concessionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica, nas concessionárias de transmissão de energia e no Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, bem como possibilitar o aprimoramento das metodologias utilizadas pela ANEEL na inspeção e análise de constatações e informações relativas às fiscalizações. II – OBJETIVO E FILOSOFIA DAS FISCALIZAÇÕES 1. O objetivo das fiscalizações é assegurar a prestação de serviço adequado, com a visão primordial de promover a educação e a orientação dos agentes do setor de energia elétrica e a prevenção de condutas que violem a legislação e os contratos. 2. A filosofia adotada consiste no exercício da ação fiscalizadora por meio da supervisão permanente e, sempre que possível, com visão prospectiva e de caráter preventivo. As diretrizes gerais são: foco nos resultados, auditoria de processos para explicar os resultados e não interferência na gestão dos agentes. III – ABRANGÊNCIA DO SERVIÇO 1. O SERVIÇO consiste de:

• fiscalizar os serviços de distribuição de eletricidade, prestados pelas distribuidoras e permissionárias, nos seus aspectos técnicos e comerciais;

• fiscalizar as atividades dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento das empresas; • fiscalizar as atividades de eficiência energética relativas aos Programas de Combate ao

Desperdício de Energia Elétrica das empresas; • fiscalizar os serviços de transmissão de energia elétrica; • fiscalizar a operação do sistema interligado nacional; • realizar estudos especiais de suporte às fiscalizações; • propor aperfeiçoamento do processo de fiscalização.

2. Os procedimentos técnicos e os itens geralmente auditados nas ações de fiscalização são, basicamente, a organização, os métodos e processos, os recursos humanos e materiais disponíveis e a aderência da prestação dos serviços públicos ao negócio regulado. 3. As auditagens são realizadas por meio de:

o vistoria das instalações; o verificação de rotinas, procedimentos, normas e memórias de cálculo; o entrevista com funcionários envolvidos, inclusive auditores internos e/ou externos;

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o análise do desempenho dos sistemas e dos equipamentos da concessionária, ou de empresa contratada para execução de serviços;

o identificação dos fatores que possam estar prejudicando ou vir a prejudicar a qualidade dos serviços; o análise da legislação; o testes e simulações do comportamento do sistema elétrico; o solicitação e análise de documentação; o emissão de questionários específicos e análise das respostas recebidas; o reunião interna com as superintendências da ANEEL envolvidas.

4. A empresa/profissional credenciado se obriga a:

• realizar exposições e participar de reuniões, sempre que solicitado pela ANEEL, para prestar esclarecimentos sobre o andamento e a execução dos trabalhos;

• prestar informações e esclarecimentos, verbais ou escritos, sobre os trabalhos executados ou em

andamento, visando assessorar a ANEEL na divulgação e na defesa do processo de fiscalização;

• quando solicitado pela ANEEL, prestar quaisquer informações e esclarecimentos, verbais ou escritos sobre o SERVIÇO, nos prazos solicitados, para atender solicitações do Tribunal de Contas da União, dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, de entidades de classe e do público em geral, bem como participar de reuniões convocadas por quaisquer destes órgãos, visando assessorar a ANEEL na divulgação e na defesa do processo de fiscalização;

• elaborar outros documentos e/ou pareceres relacionados aos serviços prestados;

• Fornecer à ANEEL os produtos obtidos, inclusive digitalizados em meio magnético.

5. Deverá ser guardada total confidencialidade quanto aos documentos acessados durante a fiscalização, devendo ser requisitadas somente as informações necessárias à comprovação de não conformidades e confecção dos Relatórios de Fiscalização. Após a conclusão dos trabalhos, todos os documentos deverão ser recolhidos à SFE/ANEEL. 6. Não será permitida qualquer divulgação nem durante nem depois da realização da fiscalização. Qualquer eventual necessidade de contato com a imprensa será feita exclusivamente pela ANEEL. 7. Estima-se um total de 46.000 horas de serviços a serem prestados pelas empresas/profissionais credenciados para dar suporte às fiscalizações periódicas e eventuais da ANEEL, no período de 12 meses, podendo ser superior em função das fiscalizações eventuais que surgirem. Esse total de horas está distribuído entre os SERVIÇOS da seguinte forma:

• serviços de distribuição de eletricidade, prestados pelas distribuidoras e permissionárias, nos seus aspectos técnicos e comerciais: 13.300 horas;

• atividades dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento: 7.600 horas; • atividades de eficiência energética relativas aos Programas de Combate ao Desperdício de

Energia Elétrica: 7.600 horas • serviços de transmissão de energia elétrica:

• instalações em operação: 11.000 horas; • novos empreendimentos: 4.000 horas;

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• operação do sistema interligado nacional: 1.000 horas; • estudos especiais de suporte às fiscalizações: 750 horas; • propor aperfeiçoamento do processo de fiscalização: 750 horas.

Obs.: essas estimativas de horas poderão sofrer ajustes em função das necessidades da Aneel. IV – PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO 1. As fiscalizações são do tipo periódicas e eventuais. As eventuais, geralmente, têm como objetivo a verificação de um ou mais pontos específicos da prestação de serviços, motivados por reclamações de agentes econômicos e consumidores ou por ocorrência de interrupção significativa. Elas obedecem, no que é possível, o mesmo processo da fiscalização periódica e para aquilo que não pode ser obedecido é dado tratamento especial que o caso específico requerer. 2. As fiscalizações são feitas com inspeção “in loco” das condições do serviço prestado pelas empresas ou por meio de monitoramento à distância ou análise de dados e informações coletados junto a elas. 3. No processo de fiscalização periódica que envolve inspeção “in loco” é cumprido o roteiro descrito a seguir: 3.1. Lançamento de dados relativos ao planejamento das fiscalizações no Sistema de Gestão da

Fiscalização – SIGEFIS (Sistema Automatizado de Gestão da Fiscalização), disponibilizado pela ANEEL, por meio do qual deverão ser registrados todos os dados das fiscalizações, efetuadas as correções e as atualizações das informações já cadastradas e a emissão do relatório definitivo de cada vistoria realizada; o sistema permite que se faça todo processo de cadastramento, a partir de um ponto remoto - via extranet);

3.2. Levantamento de dados e informações sobre a empresa, disponíveis na ANEEL (contratos,

legislação específica, reclamações e conflitos com agentes e consumidores, indicadores de desempenho; informações de relatórios anteriores etc.);

3.3. Envio de ofício, pela SFE, para a empresa a ser fiscalizada, informando o período, os participantes

da fiscalização com o respectivo coordenador, os recursos que deverão ser disponibilizados por ocasião da inspeção e os dados e a documentação necessária ao desenvolvimento dos trabalhos, tanto aqueles que deverão ser encaminhados com antecedência à SFE, como aqueles que deverão ser disponibilizados durante o período de fiscalização. Juntamente com o ofício, são encaminhados modelos das planilhas, com instruções, para preenchimento prévio por parte da empresa. A emissão do ofício é feita com uma antecedência mínima de 15 dias úteis em relação ao período previsto para as atividades de fiscalização, para que seja possível o cumprimento do cronograma;

3.4. Planejamento da fiscalização com a elaboração do roteiro de visitas às áreas da empresa; 3.5. Realização de reunião com a diretoria da empresa para apresentação da equipe de fiscalização pelo

representante da ANEEL e verificação da adequação das instalações disponibilizadas e da disponibilidade da documentação solicitada. Ainda na sede da empresa, e em conjunto com os representantes da mesma, faz-se o detalhamento da agenda de trabalho previamente elaborada, efetuando as adaptações conforme suas características específicas;

3.6. Realização de reunião com conselho de consumidores (ocasional e quando for o caso);

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3.7. Auditoria dos processos relativos à prestação dos serviços em geral, confrontando-os com a

legislação vigente e contratos e podendo envolver a visitação de alguns consumidores selecionados; 3.8. Realização de reunião de encerramento da fiscalização da equipe de fiscalização e representante da

ANEEL com os representantes da empresa; 3.9. Confrontação dos dados recebidos da empresa com os dados levantados durante a fiscalização, com

a legislação do setor e os contratos em vigor; 3.10. Elaboração e cadastramento no SIGEFIS de relatório técnico contendo as não-conformidades

constatadas, as recomendações (a empresa deverá enviar programa de implantação das recomendações) e as determinações estabelecidas. O relatório deve obedecer a aspectos de estruturação (definição de objetivo, metodologia, abrangência, informações da fiscalização e do agente, constatações, recomendações, determinações e conclusões), uniformidade de linguagem, compatibilidade entre os fatos apurados e os relatos feitos, enfim, consistência e unidade textual.

3.11. Envio para a ANEEL do relatório preliminar da fiscalização, referente a cada vistoria feita, onde, com

base nos fatos apurados, indica recomendações e determinações a serem empreendidas pela empresa fiscalizada;

3.12. Consolidação do relatório preliminar da fiscalização pela ANEEL e envio do mesmo para a empresa

fiscalizada, acompanhado de um Termo de Notificação, contendo as recomendações e determinações a serem atendidas pela Notificada;

3.13. Manifestação da concessionária, dentro de um prazo previamente definido, sobre o objeto do Termo

de Notificação, geralmente acompanhada de comprovantes pertinentes; 3.14. Lançamento de informações e dados das manifestações das empresas, relativamente aos Termos

de Notificação no SIGEFIS; 3.15. Análise sobre as manifestações e emissão de parecer técnico preliminar para subsidiar a decisão da

ANEEL sobre a aceitação ou não dos argumentos e/ou providências tomadas pela Notificada; 3.16. Elaboração do Parecer Técnico da ANEEL com a decisão pelo arquivamento ou continuação do

processo de fiscalização da ANEEL; 3.17. Para cada etapa de trabalho são desenvolvidos os seguintes produtos: Etapa 1:

– Relatório Preliminar: desenvolvido pela equipe técnica de fiscalização para cada área fiscalizada; – Relatório Definitivo: desenvolvido por técnico da SFE/ANEEL para cada área fiscalizada, após a

análise do relatório preliminar, cadastramento das possíveis alterações/atualizações e avaliação final feita por técnico da SFE/ANEEL;

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Etapa 2:

– Parecer Técnico Preliminar: desenvolvido pela equipe técnica de fiscalização após a análise da manifestação e dos documentos enviados pela empresa, dando conta das providências tomadas ou a tomar, visando o atendimento das recomendações, a regularização das não-conformidades e/ou o cumprimento das determinações contidas nos relatórios definitivos e respectivos termos de notificação;

– Parecer Técnico: desenvolvido por técnico da SFE/ANEEL, com base no parecer preliminar,

contendo a sua avaliação e decisão pelo arquivamento ou continuação do processo de fiscalização. 4. O recurso necessário para execução dos serviços é, basicamente, um microcomputador ligado à Internet, com configuração mínima para Office 2000, para o qual será disponibilizado acesso ao sistema SIGEFIS, que permitirá efetuar o cadastramento de todas as fases do processo de fiscalização. Além desse recurso básico, poderá ser necessária a utilização de outros recursos específicos, tais como programas computacionais aplicados à análise do comportamento da rede elétrica e de dados da fiscalização. 5. Nas fiscalizações realizadas por monitoramento à distância e por meio da análise de dados e informações coletadas junto às empresas, os procedimentos de fiscalização são os mesmos descritos acima, naquilo que for aplicável a essas modalidades de fiscalização. 6. O início da prestação dos SERVIÇOS pelas empresas/profissionais credenciados à ANEEL depende da participação prévia de pelo menos dois membros das Equipes Técnicas em reunião de nivelamento sobre o processo de fiscalização adotado pela SFE/ANEEL, os quais serão responsabilizados pelo nivelamento uniforme de todos os membros da equipe. V – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS V.1- FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO A - ASPECTOS COMERCIAIS: 1. Na área de qualidade do serviço, são normalmente verificados os pontos listados a seguir:

– Atendimento a pedido de ligação; – Classificação e cadastro; – Enquadramento de Consumidores Baixa Renda; – Atendimento a Consumidores; – Leitura e Faturamento; – Arrecadação; – Fatura de Energia; – Participação Financeira; – Suspensão do Fornecimento e Religação; – Ressarcimento por danos; – Fraude de Energia; – Conselho de Consumidores; – Cobrança de serviços; – Contratos de Fornecimento;

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– Informações sobre Segurança; – Iluminação Pública; – Medição; – Verificação; – etc.

2. São verificados, também, outros procedimentos, especialmente itens da Resolução 456/2000 e de outras resoluções relativas à prestação dos serviços de eletricidade, bem como aspectos específicos do contrato de concessão, tais como: a) Aspectos do Contrato de Concessão: Cláusulas relativas aos padrões comerciais a serem observados

pela empresa e suas penalidades, se for o caso; b) Normalização: A normalização deve englobar aspectos de especificação, inspeção, orientações,

testes, rotinas e atendimento a consumidores com relação à comercialização, observando a existência na empresa de área específica para tratar do assunto;

c) Qualidade do Serviço: Estrutura das agências de atendimento ao consumidor, meios de comunicação com o consumidor, nível técnico dos funcionários, espaço disponível nas agências, conforto, limpeza, equipamentos, estatísticas do atendimento, tempo de espera, tempo de resposta, tratamento dado as reclamações, facilidade em contactar com a empresa, agências terceirizadas de atendimento comercial, fechamento de agências, outras;

d) Atendimento Telefônico: Configuração do sistema, tipos de serviços disponibilizados, quantitativo de troncos, de posições de atendimento e de atendentes (horário normal e de pico), período de funcionamento, atendimentos automáticos (correio de voz), estatísticas do atendimento, simulações de atendimento comercial;

e) Atendimento a pedido de ligação: Analisar, por amostragem, históricos de atendimento a pedidos de ligação nos últimos 6 (seis) meses, adequação do impresso, existência de campos próprios e dados previstos na legislação;

f) Classificação e cadastro: Analisar por amostragem se a classificação das unidades consumidoras está compatível com as atividades nelas exercidas, observando sempre a aplicação da tarifa mais vantajosa a que o consumidor tiver direito;

g) Enquadramento de Consumidores Baixa Renda: Verificar se estão sendo observados os critérios legalmente estabelecidos para as unidades consumidoras caracterizadas como “baixa renda” e procedimentos realizados no faturamento dessas unidades;

h) Leitura: Responsabilidades dos serviços de leitura (próprio e/ou terceirizado), percentuais de erros de leitura, formas de execução de leitura, análises críticas da leitura, contrato com terceirizado, se houver, existência de cláusulas com penalidades, outras;

i) Faturamento: Faturamento centralizado (sim/não), critérios e procedimentos de faturamento do Grupo A e B, percentuais de refaturamento, aplicação de tarifas, tributos, processamento e prazos para leitura, apresentação e vencimento da fatura; tarifação horo-sazonal, demanda de ponta, fora de ponta, ultrapassagem, opções de faturamento, cancelamento e refaturamento (causas e procedimentos), descontos nos blocos de consumo, se houver, valores mínimos faturáveis, outros;

j) Arrecadação: Quantitativo de postos instalados (próprio/terceiros) para arrecadação, convênios com bancos e outros agentes de arrecadação, estrutura disponibilizadas nos postos, se houver, grau de conhecimento da legislação do pessoal próprio/terceirizado, localização e facilidade de acesso, outros;

k) Suspensão do Fornecimento e Religação: verificar aplicação da suspensão (atraso de pagamento, irregularidades, ligação clandestina, inadequação com as normas da empresa, etc.), informações e orientações passadas aos consumidores, cumprimento dos prazos para religação, cobrança dos valores em obediência ao serviços prestados, outros;

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l) Procedimentos Irregulares (Fraude e/ou desvio de Energia): Existência de programas de combate à fraude (recuperação de perdas), formas e procedimentos no caso da apuração da irregularidade, critérios de faturamento, existência de situações de constrangimento ao consumidor, informações ao consumidor, memorial descritivos dos cálculos de recuperação dos valores não faturados, outros;

m) Ressarcimento por danos: Normas utilizadas sobre o assunto, atendimento das disposições legais, quantitativo de solicitações/ano, avaliação dos procedentes e improcedentes, facilidade de acesso ao acompanhamento do processo, obediência dos prazos de respostas, esclarecimentos e orientações na divulgação do direito, outros;

n) Participação Financeira: Aplicação dos critérios e cálculos da participação financeira e do limite de investimento obrigatório nas obras para atendimento a ligação, extensão de rede, aumento de carga, obras de melhoria da qualidade do fornecimento, reforços no sistema, mudança de tensão, responsabilidades conjuntas, atendimento á prédios de uso coletivo, comerciais, residenciais, condomínios, atendimento á área rural, linha de uso exclusivo, outros;

o) Conselho de Consumidores: Funcionalidade, apoio, reuniões periódicas, assuntos tratados, soluções dos problemas, outros;

p) Cobrança de serviços: Tipos de serviços e seus valores cobrados regulamentados, execução dos serviços e sua cobrança posterior, tratamento isonômico em toda área de concessão, existência de outros serviços cobráveis ou não;

q) Contratos de Fornecimento: Tipos de contratos de fornecimento de energia elétrica celebrados entre o concessionário e o consumidor e suas modalidades, convencional, horo-sazonal (verde ou azul), e o cumprimento das disposições legais;

r) Informações sobre Segurança: Verificar se a empresa desenvolve permanentemente campanhas visando informar ao consumidor sobre os cuidados especiais que a energia elétrica requer na sua utilização e do uso adequado da energia;

s) Iluminação Pública: verificar a existência de contratos firmados com as prefeituras, observar a cobrança da TIP, tarifa correspondente a prestação do serviço, atendimento a solicitações de exclusão da cobrança;

t) Inspeção de unidades consumidoras: informação ao consumidor, critérios e procedimentos de aferição, inspeção e outros, cobrança de valores.

B - ASPECTOS TÉCNICOS: 1. Na área de qualidade do produto são normalmente verificados os pontos listados abaixo:

– Planejamento; o Suprimento de energia; o Configuração da Distribuição o Programa de Obras;

– Operação dos Sistemas de Distribuição; – Manutenção das subestações e linhas de subtransmissão e redes de distribuição; – Investimentos em distribuição; – Aspectos de Segurança; – Iluminação Pública.

Esses pontos estão detalhados a seguir.

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2. Planejamento: 2.1. Definição: é obrigação contratual da concessionária prover o atendimento da atual demanda dos serviços concedidos e também implantar novas instalações, bem como ampliar e modificar as existentes, de modo a garantir o atendimento da futura demanda de seu mercado de energia. 2.2. Inspeções: – Verificar os contratos de suprimento comparando com o crescimento da carga, as propostas de

alternativas de suprimento, geração própria; – Verificar pontos críticos com relação à regulação de tensão em subestações e carregamento de

transformadores e linhas de sub-transmissão; – Verificar o cumprimento do programa de obras de sub-transmissão e/ou subestações previsto e avaliar o

impacto no atendimento da carga própria de demanda; – Verificar o cumprimento do programa de obras de distribuição previsto, avaliando o impacto no

desempenho dos conjuntos pertinentes; – Verificar programa de otimização das perdas; – Verificar a adoção de novas tecnologias e equipamentos para subestações e redes de distribuição. 3. Operação do Sistema de Distribuição: 3.1. Inspeções: – Avaliar os recursos humanos quanto à qualificação, quantidade, conhecimento e familiaridade para a

função, condições de trabalho e recursos disponíveis; – Avaliar os recursos operacionais do centro de Operação de Distribuição - COD, relacionados à

existência de manuais, informações existentes para uma operação segura, esquemas de apoio à operação e equipamentos de comunicação;

– Avaliar esquemas de emergência, hierarquia/recomposição das subestações e/ou alimentadores; – Verificar (por amostragem) a apuração dos dados relativos às interrupções comprovando ou não a

auditabilidade do procedimento; – Verificar, para os consumidores atendidos em MT e AT, se estão sendo informados os valores de DIC e

FIC apurados no último período; – Avaliar a adequabilidade do número e da composição das turmas de atendimento de emergência

confrontando-os com indicadores de continuidade relativos à duração das interrupções (DEC, DIC, DMIC e TMA);

– Verificar se estão sendo feitos os cálculos dos indicadores individuais DRP e DRC respectivamente Duração Relativa da Transgressão de Tensão Precária e Crítica, para as reclamações de tensão;

– Verificar a existência de sistema informatizado para o registro dos dados das medições de tensão; – Verificar se estão sendo cumpridos os incisos I, II, II do art. 8º da Resolução Aneel nº 505/2001, tais

como:

o Informar ao consumidor quanto ao direito de acompanhamento da medição; o Informar sobre o valor a ser cobrado, conforme regulamento específico; o Informar o resultado da medição por escrito, no prazo de 30 dias a partir da solicitação;

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– Verificar a implantação e desempenho do sistema de ARGOS. 4. Manutenção do Sistema de Distribuição: 4.1. Subestações e Linhas de Subtransmissão: – Avaliar o estado geral de conservação da subestação, pontos de corrosão, segurança física das

instalações, equipamentos especiais de segurança patrimonial e planos especiais para situações de emergência;

– Avaliar o arranjo da subestação, lay out de equipamentos, esquemas de isolamento de áreas e procedimentos de segurança para a execução dos trabalhos de manutenção, existência de manuais de procedimento para liberação de equipamentos para a manutenção e retorno à operação, envolvendo entrevista com operadores;

– Avaliar as condições operativas e controle individual de manutenção preventiva dos equipamentos principais da subestação: transformadores de força, transformadores de corrente e potencial, disjuntores, pára-raios, seccionadores, e isoladores de pedestal, sistemas de proteção e retificadores;

– Verificar atualização do diagrama unifilar da subestação, conferindo quantitativo dos equipamentos; – Avaliar a atualização tecnológica dos equipamentos; – Verificar o estado geral das baterias e no-break; – Verificar cablagem, painéis auxiliares AC e DC. 4.2. Redes de Distribuição: – Verificar o cumprimento do plano de manutenção preventiva; – Avaliar a adequabilidade do número e da composição das turmas de manutenção programada

confrontando-os com indicadores de continuidade relativos à freqüência das interrupções (FEC, FIC); – Avaliar o estado geral dos alimentadores, bem como os aspectos de segurança das instalações :

o Postes - prumo/corrosão/apodrecimento; o Estruturas - Adequabilidade, corrosão; o Condutores - Tensionamento, emendas e conexões o Transformadores / Equipamentos - Proteção (MT/BT), corrosão; o Câmaras de transformação subterrâneas - estado de conservação, drenagem, segurança no

acesso; o Iluminação Pública - reclamações / critérios para manutenção.

5. Outros Aspectos: 5.1. São verificados, também, outros procedimentos, especialmente itens das Resoluções 024/2000 e 505/2001, assim como de outras resoluções relativas à prestação dos serviços de eletricidade, bem como aspectos específicos do contrato de concessão. 5.2. São objeto de fiscalização os sistemas de coleta, registro e envio de dados referentes aos índices de qualidade, interrupções do fornecimento e reclamações relativas à qualidade da energia. 5.3. Também são verificados “in loco” aspectos relacionados à segurança das pessoas e instalações, aos

meios de transporte e comunicação.

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V.2- FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS PROGRAMAS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO – P&D 1. Na área de Pesquisa e Desenvolvimento são verificados, principalmente, os pontos relativos à execução dos Programas Anuais de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) listados a seguir: – Exame dos projetos originais propostos e aprovados pela SRD por meio de resolução/despacho

específico; – Verificação da existência de solicitações formais de alteração de prazos e/ou escopo dos projetos; – Verificação da existência de autorizações formais de alteração de prazos e/ou escopo dos projetos; – Verificação durante a abertura dos trabalhos da documentação previamente solicitada; – Verificação da compatibilidade de cronogramas propostos versus realizado de cada projeto; – Verificação da compatibilidade dos produtos propostos versus realizados e seus respectivos resultados; – Verificação da compatibilidade dos relatórios parciais, relatório internos de acompanhamento, convênio

e/ou extratos de convênios celebrados com terceiras parte e/ou entidades associadas/conveniadas para execução/prestação de serviços;

– Verificação dos itens:

o B – Cumprimento de metas; o C – Motivos para o não cumprimento de metas; o D – Ajustes sugeridos para a continuidade do Projeto; o E – Impacto no cronograma do Projeto do item V – Formulário de Acompanhamento da

Execução do Projeto referente ao Formulário de acompanhamento do Projeto;

– Verificação da compatibilidade dos itens:

o B – Resultados esperados do projeto e o C –Transferência/difusão tecnológica do Formulário III – Caracterização do Projeto do Formulário

de Aprovação do Projeto com o Relatório Final a respeito do Programa daquele ciclo;

– Inspeção especifica quando o produto se tratar de equipamentos/instalações físicas, fotografando e/ou solicitando funcionamento do equipamento;

– Entrevista com funcionários e/ou consumidores a respeito de cada projeto – relativo a item específico ou genérico que se fizer necessário ao esclarecimento de dúvidas;

– Verificação das notas fiscais de compra, emissão de ordens de serviço e/ou ODI/ODS; – Identificação de não conformidades, confecção de relatório de fiscalização e respectivo parecer técnico

conclusivo; V.3- FISCALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 1. Na área de eficiência energética são verificados, principalmente, os pontos relativos à execução dos Programas Anuais de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (PACDEE) listados a seguir. – Exame dos projetos originais propostos e aprovados pela SRC por meio de resolução/despacho

específico; – Verificação da existência de solicitações formais de alteração de prazos e/ou escopo dos projetos; – Verificação da existência de autorizações formais de alteração de prazos e/ou escopo dos projetos; – Verificação durante a abertura dos trabalhos da documentação previamente solicitada;

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– Verificação da compatibilidade de cronogramas propostos versus realizado de cada projeto; – Verificação da compatibilidade dos produtos propostos versus realizados e seus respectivos resultados; – Exame da “Avaliação do relatório final” expedido pelo PROCEL a respeito do Programa daquele ciclo; – Exame de relatório parcial, relatório internos de acompanhamento, convênio e/ou extratos de convênios

celebrados com terceiras parte e/ou entidades associadas/conveniadas para execução/prestação de serviços;

– Inspeção especifica quando o produto se tratar de equipamentos/instalações físicas, fotografando e/ou solicitando funcionamento do equipamento;

– Entrevista com funcionários e/ou consumidores a respeito de cada projeto – relativo a item específico ou genérico que se fizer necessário ao esclarecimento de dúvidas;

– Verificação das notas fiscais de compra, emissão de ordens de serviço e/ou ODI/ODS; – Identificação de não conformidades, confecção de relatório de fiscalização e respectivo parecer técnico

conclusivo. V.4- FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO A – NOVOS EMPREENDIMENTOS: 1. A fiscalização caracteriza-se pelo processo de análise de dados do andamento dos novos empreendimentos de linhas e subestações de transmissão e emissão de relatórios a partir de vistorias “in loco” das obras, exigindo conhecimento dos serviços de engenharia especializados em projetos, montagem e comissionamento. 2. O escopo dos serviços é apresentado a seguir: 2.1. Verificação do cumprimento do cronograma de implantação estabelecidos nos anexos dos contratos de concessão e/ou Resoluções, geralmente, compreendendo as seguintes etapas:

– Projeto o Projeto Básico o Topografia o Terrenos e Servidões o Projeto Executivo

– Licenciamento Ambiental

o Licença Prévia o Licença de Instalação o Licença de Operação

– Obras Civis e Montagem

o Instalações de Canteiro o Fundações o Montagens

– Comissionamento e Energização

o Revisão Final o Energização

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2.2. O resultado das análises dos dados informados periodicamente e das fiscalizações “in loco” deverá ser consubstanciado em relatório que sinalize de maneira segura e devidamente fundamentada o real cumprimento do cronograma ou possíveis eventuais atrasos. B – INSTALAÇÕES EM OPERAÇÃO: 1. Esse serviço abrange as instalações com tensão nominal igual ou superior a 230 kV e caracteriza-se pela verificação das atividades de planejamento, operação e manutenção das instalações e dos sistemas de transmissão de energia elétrica, bem como dos centros de operação das empresas, incluindo-se os aspectos relativos a pessoal, segurança, comando e controle, proteção, teleproteção, medição de faturamento, telecomunicações, conforme descrito abaixo. a – Fiscalização da Operação:

o Avaliar os recursos humanos quanto à qualificação, quantidade, conhecimento e familiaridade para a

função, condições de trabalho e recursos disponíveis. o Avaliar os recursos operacionais relacionados à existência de manuais, informações existentes para

uma operação segura, esquemas de apoio à operação e equipamentos de comunicação. o Avaliar esquemas de emergência, acionamento da manutenção, hierarquia, recomposição das

instalações do sistema e existência de procedimentos de registro de ocorrências. b – Fiscalização das Instalações Gerais:

o Avaliar o estado geral de conservação das instalações, pontos de corrosão, segurança física, equipamentos especiais de segurança patrimonial e planos especiais para situações de emergência.

c – Fiscalização de Procedimentos de Segurança para a Manutenção:

o Avaliar o arranjo das subestações, lay out de equipamentos, esquemas de isolamento de áreas e procedimentos de segurança para a execução dos trabalhos de manutenção, existência de manuais de procedimento para liberação de equipamentos para a manutenção e retorno à operação, envolvendo entrevista com operadores.

d – Fiscalização dos Equipamentos Principais da Subestação:

o Avaliar as condições operativas e controle individual de manutenção preventiva dos equipamentos principais da Subestação: transformadores de força, transformadores de corrente e potencial, disjuntores, pára-raios, seccionadores e isoladores de pedestal. Verificar atualização do diagrama unifilar da Subestação, conferindo quantitativo dos equipamentos. Avaliar a atualização tecnológica dos equipamentos.

e – Fiscalização dos Equipamentos Auxiliares das Subestações e dos Centros de Operação:

o Avaliar as condições operativas dos serviços auxiliares de correntes contínua e alternada, testando o grupo motor-gerador e verificando o estado geral das baterias. Verificar status da manutenção preventiva dos equipamentos auxiliares e instalações de ar comprimido para disjuntores e SF6, quando for o caso.

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f – Fiscalização de Comando e Controle, Proteção e Medição de Faturamento da Subestação e Centro de Operação:

o Avaliar o sistema de supervisão local e automação da Subestação, medidores de faturamento e registradores, proteção e teleproteção e esquemas especiais de alívio de carga e emergências.

o Avaliar o sistema de supervisão e automação do sistema, medidores e registradores e esquemas especiais de emergência.

g – Fiscalização de Sistemas de Supervisão para Centro de Operação – Instalações na Subestação:

o Inspecionar as Unidades Terminais Remotas e Transdutores do Sistema de supervisão para centros de operação, verificando desempenho, manutenção e grau de obsolescência dos equipamentos.

h – Fiscalização dos Sistemas de Telecomunicações nas Subestações e Centros de Operação:

o Avaliar as instalações de telecomunicações tais como sala de equipamentos, cablagens, fibras ópticas, intervenções para a manutenção e obsolescência dos equipamentos.

V.5- FISCALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL 1. Para a consecução desse serviço, a empresa/profissional credenciado deverá verificar principalmente os seguintes aspectos: 1.1. Cumprimento da legislação por parte do ONS e dos agentes, em especial quanto a:

o Lei nº 9648, de 27 de maio de 1998; o Decreto n º 2.655, de 02 de julho de 1998; o Resolução nº 351, de 11 de novembro de 1998; o Resolução nº 380, de 27 de novembro de 1998; o Estatuto do ONS regulamentado pela Resolução nº 383, de 29 de setembro de 2000; o Procedimentos de Rede aprovados pela ANEEL; o Demais regulamentos e legislação atualizados.

1.2. Planejamento da Operação Elétrica: o Critérios de Planejamento; o Estudos de Planejamento; o Planejamento Anual; o Planejamentos Quadrimestral e Anual; o Estudos de Rede Incompleta;

1.3. Planejamento da Operação Energética:

o Relacionamento com os agentes – dados e informações; o Planejamento da Operação Energética de médio Prazo – Anual; o Planejamento da Operação Energética de curto Prazo – Mensal; o Administração da Previsão de Carga; o Procedimentos, Manuais e Biblioteca de Referências; o Compatibilização dos Procedimentos de Rede com os Procedimentos de Mercado;

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1.4. Programação Eletroenergética: o Relacionamento com os agentes – aquisição e organização de dados e informações; o Critérios de Programação Eletroenergética; o Processo de Programação Diária da Operação Eletroenergética; o Itens de controle pa o Processo de Programação Eletroenergética;

1.5. Operação do Sistema:

o Programa Diário de Operação; o Normatização da Operação; o Programação das Intervenções o Operação em Tempo Real; o Análise, Estatística e Avaliação da Operação; o Atividades de Coordenação e Análise de Perturbações; o Análise e Avaliação dos Sistemas de Supervisão e Telemedidas; o Acompanhamento e Controle das Recomendações do ONS aos Agentes;

1.6. Estudos Especiais, Proteção e Controle:

o Estatísticas de Desempenho; o Análise de Perturbações; o Estudos de Curto Circuitos; o Oscilografia de Curto e Longo Prazo;

1.7. Sistemas de Supervisão e Controle:

o Funcionalidade e operacionalidade dos sistemas dos centros de operação do ONS em Brasília (CNOS e COSR-N), Florianópolis (COSR-S), Recife (COSR-NE) e Rio de Janeiro (COSR-SE) e das empresas de transmissão de energia;

o Aplicação de funções de segurança; o Desempenho dos Sistemas de Supervisão; o Atividades de Engenharia de Supervisão e Controle;

1.8. Plano de Ampliações e Reforços – PAR:

o Dados e informações para o PAR; o Processo de Definição das Obras;

1.9. Administração da Transmissão:

o Processo de Acesso a Rede Básica; o Contratos de CPST e CUST; o Contratos de Conexão; o Capacidade das Linhas de Transmissão; o Prestação de Serviços de Operação e de Telecomunicações; o Medição; o Gerenciamento do Par; o Plano de Adequação das Instalações; o Técnicos que executam atividades de prestação de serviços de operação e/ou certificação dos

operadores; o Desempenho dos Enlaces de Telecomunicações;

1.10. Procedimentos de Rede:

o Assuntos Coorporativos

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o Quadro de Pessoal; o Política de RH; o Treinamento/Capacitação; o Política de Terceirização de Atividades; o Área de Informática – Assuntos Coorporativos; o Área de Telecomunicações - Assuntos Coorporativos;

1.11. Relacionamento com os Agentes:

o Características da Interface ONS x Agentes; o Transferência de Dados e Informações; o Características do Banco de Dados do ONS; o Participação dos agentes em Grupos de Estudos; o Relacionamento ONS x ASMAE;

1.12. Padrões de Desempenho e Plano de Melhoria: o Padrões de Desempenho; o Adequação das Instalações existentes aos Padrões de Desempenho;

1.13. Recursos Humanos 1.14. Recursos Materiais V.6- ESTUDOS ESPECIAIS DE SUPORTE ÀS FISCALIZAÇÕES 1. Análise do desempenho das empresas e do ONS: 1.1. Estimação da capacidade das empresas e do ONS obterem progresso na prestação dos serviços, associada à definição de metas plausíveis para a regularização de não-conformidades identificadas nos processos de fiscalização, levando-se em conta o potencial individual de cumprimento das metas estabelecidas. 2. Análise comparativa de desempenho operacional de empresas de distribuição e transmissão fiscalizadas: 2.1. Análise comparativa das empresas de distribuição e das de transmissão de energia elétrica fiscalizadas, com o objetivo de permitir, mediante a utilização de parâmetros de comparação elaborados com base em técnicas estatísticas e análises, a avaliação do desempenho operacional e da qualidade do serviço prestado por aquelas que apresentem similaridades estruturais. 2.2. Essas similaridades deverão ser estabelecidas com base em critérios estatísticos e indicadores de classificação e agrupamento das empresas, levando em conta, entre outros fatores, suas características, tais como: estrutura, distribuição espacial, taxa de expansão; número de clientes, mercado, etc. 2.3. Cálculo, com base nos resultados das fiscalizações, das medidas e indicadores de eficiência das empresas e de grupos de empresas similares e determinação das fronteiras de eficiência entre os agrupamentos, bem como estabelecimento de benchmarks de referência. 3. Análise do desempenho operacional das empresas em caso de perturbações, de emergências ou de contingências no sistema elétrico:

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3.1. Análise dos registros e informações sobre as condições de operação do sistema e das manifestações dos agentes notificados nas ações de fiscalização. 3.2. Análise dos Relatórios de Análise de Perturbação - RAP elaborados pelas empresas e pelo ONS. 3.3. Realização de estudos de simulação do comportamento do sistema elétrico e de testes de equipamentos, com vistas a avaliar as informações prestadas pelas empresas e a constatar não-conformidades nos procedimentos adotados e/ou no desempenho dos equipamentos elétricos, sistemas de supervisão e controle, sistemas de proteção etc. 3.4. Emissão de pareceres técnicos sobre o desempenho operacional do sistema e das equipes de operação das empresas. V.7- APERFEIÇOAMENTO DO PROCESSO DE FISCALIZAÇÃO 1. Proposição de ajustes no processo de fiscalização vigente, com vistas ao seu aprimoramento, incluindo novos conceitos, metodologias e recursos aplicáveis na avaliação de:

• desempenho das empresas, individual e comparativo; • comportamento do sistema elétrico; • tendências de degradação e de melhoria da qualidade dos serviços prestados pelos agentes do setor

elétrico; • segurança pessoal e operacional do sistema; • problemas que poderão causar atraso nos cronogramas estabelecidos nos empreendimentos de

transmissão; 2. Proposição à ANEEL de novos critérios para definição, coleta e análise de dados informados pelas empresas. 3. Indicação das referências bibliográficas e das fontes das informações utilizadas, bem como da especificação dos critérios, conceitos, metodologias, recursos e modelos aplicáveis para o desenvolvimento do processo de fiscalização, justificando-os como melhor e/ou mais adequada alternativa para o caso brasileiro. A justificativa para a adoção do aperfeiçoamento proposto deve incluir a demonstração da sua consistência com a abordagem regulatória brasileira, o resultado da análise comparativa com alternativas utilizadas em outras jurisdições e o resultado da avaliação da sua aplicação na fiscalização dos agentes do setor elétrico nacional, levando-se em conta as diferenças e semelhanças existentes entre eles. 4. Especificação e execução dos procedimentos de implantação da proposta de aperfeiçoamento que, após convalidação e decisão da ANEEL, vier a ser incorporada ao processo de fiscalização. 5. Desenvolvimento de modelos informatizados de recepção de dados das empresas fiscalizadas em meio magnético, compatibilizando a sua configuração com a dos sistemas computacionais e bases de dados utilizados pela ANEEL e elaborando relatórios analíticos para uso interno à Agência e para apresentação na internet.

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VI- RELAÇÃO DAS EMPRESAS FISCALIZADAS 1.CONCESSIONÁRIAS DISTRIBUIDORAS (total: 65) Região Norte (9)

ESTADO CONCESSIONÁRIA SIGLA Boa Vista Energia S.A. BOA VISTA RR (2) Centrais Elétricas de Roraima S.A. CER

AP (1) Companhia de Eletricidade do Amapá CEA Manaus Energia S. A. MANAUS ENERGIA AM (2) Companhia Energética do Amazonas CEAM

RO (1) Centrais Elétricas de Rondônia S.A. CERON AC (1) Companhia de Eletricidade do Acre ELETROACRE PA (1) Centrais Elétricas do Pará S.A. CELPA TO (1) Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins CELTINS

Região Nordeste (11)

ESTADO CONCESSIONÁRIA SIGLA Companhia Energética da Borborema CELB PB (2) S.A.de Eletrificação da Paraíba SAELPA

AL (1) Companhia Energética de Alagoas CEAL Empresa Energética de Sergipe ENERGIPE SE (2) Companhia Sul Sergipana de Eletricidade SULGIPE

PE (1) Companhia Energética de Pernambuco CELPE CE (1) Companhia Energética do Ceará COELCE PI (1) Companhia Energética do Piauí CEPISA BA (1) Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia COELBA MA (1) Companhia Energética do Maranhão CEMAR RN (1) Companhia Energética do Rio Grande do Norte COSERN

Região Centro Oeste (5)

ESTADO CONCESSIONÁRIA SIGLA Companhia Energética de Goiás CELG GO (2) Companhia Hidroelétrica São Patrício CHESP

DF (1) Companhia Energética de Brasília CEB MS (1) Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S.A ENERSUL MT (1) Centrais Elétricas Matogrossenses S.A. CEMAT

Região Sudeste (22)

ESTADO CONCESSIONÁRIA SIGLA Light – Serviços de Eletricidade LIGHT Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro CERJ

RJ (3)

Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo CENF Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG Companhia Força e Luz Cataguases-Leopoldina CAT-LEO

MG (3)

Depart. Mun. de Eletric. De Poços de Caldas DMEPC ES (2) Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. ESCELSA

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Empresa Força e Luz Santa Maria S.A. SANTA MARIA Companhia Paulista de Força e Luz CPFL Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de S.P. ELETROPAULO Bandeirante Energia S.A. BANDEIRANTE Elektro Eletricidade e Serviços S.A. ELEKTRO Companhia Piratininga de Força e Luz CPFL-PIRATININGA Empresa Elétrica Bragantina EEB Caiuá – Serviços de Eletricidade S.A. CAIUÁ Companhia Jaguari de Energia JAGUARI Companhia Luz e Força de Mococa CLFM Companhia Paulista de Energia Elétrica CPEE Companhia Luz e Força Santa Cruz CFLSC Companhia Sul Paulista de Energia CSPE Companhia Nacional de Energia Elétrica CNEE

SP (14)

Empresa de Eletric Vale do Paranapanema S.A. EEVP Região Sul (18)

ESTADO CONCESSIONÁRIA SIGLA Companhia Paranaense de Energia COPEL Companhia Força e Luz do Oeste CFLO Força e Luz Coronel Vivida FORCEL

PR (4)

Companhia Campolarguense de Energia COCEL Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. CELESC Empresa Força e Luz Urussanga Ltda EFLU Empresa Força e Luz João Cesa Ltda JOÃO CESA Hidroelétrica Xanxerê Ltda XANXERÊ

SC (5)

Cooperativa Aliança COOPERALIANÇA Rio Grande Energia S.A. RGE Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE AES SUL Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. AES SUL Departamento Municipal de Energia de Ijuí DEMEI Usina Hidroelétrica de Nova Palma NOVA PALMA Muxfeldt, Marin e Cia Ltda MUXFELDT Centrais Elétricas de Carazinho ELETROCAR Hidroelétrica Panambi S.A. HIDROPAN

RS (9)

Prefeitura Municipal de Putinga PUTINGA 2. CONCESSIONÁRIAS TRANSMISSORAS (total: 20) Brasil (20)

REGIÃO /ESTADO

CONCESSIONÁRIA SIGLA

Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. ELETRONORTE Empresa Amazonense de Transmissão de Energia EATE Empresa Paraense de Transmissão de Energia EPTE

N (4)

Cia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins CELTINS Companhia Hidro Elétrica do São Francisco. CHESF NE (2) Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia COELBA

CO (1) Companhia Energética de Goiás CELG SE (8) Cia de Transmissão de E. Elétrica Paulista S. A. CTEEP

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Furnas Centrais Elétricas S. A. FURNAS Expansion Transmissão de E. Elétrica Ltda. EXPANSION Novatrans Energia S. A. NOVATRANS Empresa de Transmissão de Energia Elétrica do Oeste ETEO Light – Serviços de Eletricidade LIGHT Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG

Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. ESCELSA Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil S. A.

ELETROSUL

Transmissora Sudeste Nordeste S. A. TSN Empresa Catarinense de Transmissão de Energia Elétrica S. A. ECTE Companhia Paranaense de Energia COPEL

S (5)

Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE Observações: 1 – 8 (oito) concessionárias, além de distribuidoras, são transmissoras, isto é, têm equipamentos na Rede Básica do Sistema Interligado de Transmissão; 2 – A CEMAR está excluída da transmissão, porque seus equipamentos de transmissão foram absorvidos pela Eletronorte; 3 – A quantidade de concessionárias está sempre se alterando, pois continuamente estão sendo firmados contratos de concessão com novos agentes.

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ANEXO VII

CRITÉRIOS DE DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIÇOS ENTRE AS CREDENCIADAS 1. As Proponentes que forem credenciadas (“Credenciadas”) para cada um dos serviços, nos termos deste Edital, comporão o Banco de Dados de Credenciadas, conforme definido no item 8.6.6 do Edital. O Banco de Dados será estruturado colocando-se, para cada serviço, na primeira posição, a Credenciada que houver obtido maior pontuação, calculada conforme item 8.6.1 do Edital, seguida das demais Credenciadas classificadas em razão de tal pontuação, e dos serviços a que se candidatou, formando-se lista da seguinte forma:

Credenciadas para o serviço ______________________________

Posição Código Nome da Credenciada Pontuação 01 A AAAAAAAAAAAA P1 02 B BBBBBBBBBBBB P2 03 C CCCCCCCCCCC P3 ..... ........ N N NNNNNNNNNNN Pn

1.2 Para cada tipo de serviço, conforme Anexo VI, a ANEEL chamará à assinatura de contrato, nos termos do item11.1 do Edital e seguindo a minuta de contrato que consta do ANEXO VIII, a Credenciada que estiver ocupando a posição 01 do Banco de Dados de Credenciadas, à qual será adjudicado o contrato para prestar serviços técnicos de suporte aos trabalhos da ANEEL na fiscalização dos serviços de eletricidade. 1.3.1 Caso a Credenciada que estiver ocupando a posição 01 do Banco de Dados de Credenciadas tenha se declarado impedida (item 4.1 do Edital) com relação a esta empresa, será chamada à assinatura de tal contrato a Credenciada que estiver ocupando a posição 02 do Banco de Dados de Credenciadas e assim sucessivamente. 1.3.2 Quando ocorrer situação descrita no item anterior, a empresa que estiver impedida de prestar aquele serviço, será convocada para executar o próximo trabalho a ser definido pela Aneel, permanecendo na mesma ordem de classificação. 1.3.3 A Credenciada que assinar contrato será deslocada para a última posição do Banco de Dados de Credenciadas. 1.3.4 Esse procedimento será adotado pela ANEEL sucessivamente para formalizar os contratos das Credenciadas por ela selecionadas. 1.4 A ANEEL se reserva o direito de, a seu único e exclusivo critério, auditar ou não a totalidade das empresas mencionadas no Anexo VII. 1.5 A ordem das Credenciadas, em relação a cada um dos serviços definidos no Anexo VI, será mantida durante toda vigência desse processo de Credenciamento, com exceção das hipóteses previstas no Edital.

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ANEXO VIII

MINUTA DE CONTRATO

CONTRATO Nº /2003-ANEEL

CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL E A _________________(INSTITUIÇÃO/EMPRESA), VISANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA PARA DAR SUPORTE ÀS FISCALIZAÇÕES PERIÓDICAS E EVENTUAIS DOS SERVIÇOS DE ELETRICIDADE REALIZADOS POR __________________ (NOME DA EMPRESA A SER FISCALIZADA).

A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede na cidade de Brasília – DF, sito no SGAN, Quadra 603, Módulo “J”, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 02.270.669/0001-29, doravante denominada “CONTRATANTE”, neste ato representada pelo seu Diretor-Geral Dr. JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO, portador da Carteira de Identidade n.º 578.805 - SSP/DF e CPF nº 057.276.691/20, de acordo com a delegação de competência que lhe foi atribuída no inciso V do art. 10 da Estrutura Regimental da ANEEL e, de outro lado, a Empresa/Instituição __________________________, doravante denominada “CONTRATADA” inscrita no CNPJ/MF n.º ___________________, estabelecida no _______________________________, representada pelo Sr. __________________________, portador da Carteira de Identidade nº _____________ e do CPF/MF nº __________________, em observância ao disposto na Lei n.º 8.666 de 21 de junho de 1993, suas alterações e demais normas que regem a espécie, resolvem celebrar o presente Contrato, pelas condições estabelecidas nas cláusulas abaixo, do qual fazem parte integrante: u) Edital de Credenciamento nº 002/2003 e seus anexos (doravante “Edital”); v) Proposta da CONTRATADA, de ____/____/2003.

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO 1.1 Constitui objeto do presente contrato a prestação de serviços consultoria especializada para dar suporte às fiscalizações periódicas e eventuais de serviços de eletricidade realizados pela empresa _____________________ (doravante “EMPRESA”). 1.2 A execução dos serviços deve obedecer ao estipulado neste contrato, no Edital e na proposta apresentada pela CONTRATADA, que integram o processo n.º 48500.002645/02-53.

CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

2.1 São obrigações e responsabilidades da CONTRATADA:

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a) prestar integralmente os serviços objeto do presente contrato, nos termos do Edital e da proposta

apresentada, respeitando sempre a legislação aplicável; b) elaborar, em conjunto com a Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE, o

Planejamento e a Programação das atividades a serem realizadas; c) indicar à CONTRATANTE, para aprovação, os profissionais da Equipe Técnica que participarão da

execução dos serviços objeto deste contrato, observando as funções apresentadas na proposta; d) realizar exposições e participar de reuniões, sempre que solicitado pela CONTRATANTE, para prestar

esclarecimentos sobre o andamento e a execução dos trabalhos, com a presença do Coordenador do Geral da Equipe Técnica ou de represente por ele indicado, quando da impossibilidade justificada de participação do primeiro;

e) prestar informações e esclarecimentos, verbais ou escritos, sobre os trabalhos executados ou em

andamento, visando assessorar a CONTRATANTE na divulgação e na defesa do processo de fiscalização;

f) atender solicitações do Tribunal de Contas da União, dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo,

de entidades de classe e do público em geral, bem como participar de reuniões convocadas por quaisquer destes órgãos;

g) elaborar e entregar, quando solicitado pela CONTRATANTE, relatórios, pareceres, planilhas, entre

outros, sobre metodologias, procedimentos utilizados ou outros assuntos pertinentes à execução dos serviços, com o objetivo de permitir que a CONTRATANTE acompanhe e fiscalize todas as fases de execução dos serviços contratados;

h) Fornecer à CONTRATANTE os produtos obtidos, inclusive digitalizados em meio magnético i) corrigir ou refazer os trabalhos apresentados, sempre que solicitado pela CONTRATANTE,

observados os prazos designados para tanto; j) manter disciplina nos locais dos serviços, substituindo no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas

após notificação, qualquer membro da Equipe Técnica considerado com conduta inconveniente pela CONTRATANTE;

k) manter, durante toda a execução do contrato, todas as condições de habilitação e qualificação

exigidas no Edital; l) manter, durante toda a execução do contrato e nos 12 (doze) meses posteriores à sua finalização, a

condição de independência perante a EMPRESA, conforme estabelece o item 4.3 do Edital; m) manter total confidencialidade quanto aos documentos acessados durante a fiscalização, devendo ser

requisitadas somente as informações necessárias à comprovação de não conformidades e confecção dos Relatórios de Fiscalização, sendo que após a conclusão dos trabalhos, todos os documentos deverão ser recolhidos à SFE/ANEEL;

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n) não realizar qualquer divulgação, durante ou depois da realização da fiscalização. Qualquer eventual necessidade de contato com a imprensa será feita exclusivamente pela CONTRATANTE;

o) reparar imediatamente eventuais transtornos ou prejuízos causados à CONTRATANTE ou à

EMPRESA provocados por ineficiência, atrasos ou irregularidades cometidos na execução dos serviços contratados;

p) arcar com todas as despesas relativas a multas ou indenizações impostas à CONTRATANTE por parte

de autoridade competente, em decorrência da inobservância, pelo pessoal alocado na execução dos serviços contratados, de leis, decretos, normas de segurança no trabalho, entre outras;

q) arcar com todas as despesas relativas a seguros, impostos, taxas, encargos sociais e trabalhistas e

qualquer outra despesa decorrente de sua condição de prestadora de serviço e/ou empregadora, referentes aos serviços contratados;

r) tomar todas as providências e cumprir todas as obrigações estabelecidas na legislação específica de

acidentes de trabalho, quando, em ocorrências da espécie, forem vítimas os seus empregados ou prepostos, alocados na execução dos serviços, ainda que verificados nas dependências da CONTRATANTE ou da EMPRESA;

s) fiscalizar o perfeito cumprimento do objeto deste contrato, cabendo-lhe integralmente os ônus

decorrentes, necessariamente já incluídos no preço contratado, independentemente da fiscalização exercida pela CONTRATANTE;

t) reparar os danos causados pelos seus empregados ou prepostos, às dependências, móveis ou

equipamentos da CONTRATANTE ou da EMPRESA, bem como todo e qualquer dano causado, inclusive a terceiros, pela execução inadequada dos serviços contratados; e

u) pagar a remuneração devida aos seus empregados ou prepostos e todos os encargos previstos na

legislação trabalhista, previdenciária e fiscal incidentes sobre a prestação de serviços objeto deste contrato.

CLÁUSULA TERCEIRA - DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE

3.1 São obrigações da CONTRATANTE: a) exercer a fiscalização dos serviços por servidor especialmente designado, na forma prevista no caput

do art. 67 da Lei no 8.666/93, e observado o disposto na cláusula quarta abaixo; b) proporcionar todas as condições necessárias para que a CONTRATADA possa cumprir as obrigações

estabelecidas neste contrato; c) fornecer todas as informações e/ou esclarecimentos que venham a ser solicitadas pela

CONTRATADA; d) colocar à disposição da CONTRATADA todos os documentos imprescindíveis para consecução dos

trabalhos; e e) efetuar o pagamento do preço de acordo com a forma aqui convencionada.

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CLÁUSULA QUARTA – DA FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS 4.1 A fiscalização da execução dos serviços será feita pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE ou por agentes por ela indicados, a qual poderá, junto ao Coordenador Geral da Equipe Técnica da CONTRATADA, solicitar a correção de eventuais falhas ou irregularidades que forem verificadas, as quais, se não forem sanadas no prazo de 72 horas (setenta e duas) horas, serão objeto de comunicação oficial à CONTRATADA para os fins de aplicação das penalidades previstas neste contrato e na legislação aplicável.

CLÁUSULA QUINTA – DO PREÇO 5.1 Pela execução dos serviços objeto deste contrato, a CONTRATANTE pagará à CONTRATADA o preço de R$ ________ (______________). 5.2 A CONTRATANTE pagará os preços máximos do homem x hora, por categoria profissional, conforme subitens 8.7.1, 8.7.2 e 8.8.1 do edital de credenciamento, os valores de:

CATEGORIA HOMEM/HORA R$

Coordenador geral 150,00 Técnico sênior 130,00 Técnico pleno 100,00 Técnico júnior 80,00

5.3 Os preços indicados na tabela acima referem-se ao custo das equipes técnicas, incluindo tributos, taxas e encargos sociais, equipamentos de segurança, comunicação e outros custos de qualquer natureza. 5.4 Os custos relativos a deslocamentos e a estadias, fora da sede do proponente, para execução dos serviços, serão reembolsados pela CONTRATANTE de acordo com as tabelas da Agência/ANEEL, em vigor no período correspondente: a) diárias: valores constantes da Tabela de Concessão de Diárias, utilizada pela ANEEL; b) aluguel de veículos: valores limitados àqueles praticados no contrato de locação assinado entre a

ANEEL e a Locadora; c) passagens aéreas: valores limitados às tarifas praticadas pelas empresas aéreas para a classe

econômica.

CLÁUSULA SEXTA – DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO 6.1 Os pagamentos serão efetuados no prazo de até 08 (oito) dias úteis, contados da apresentação das notas fiscais/faturas, obedecendo aos seguintes eventos:

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a) Apresentação da nota fiscal/fatura pela CONTRATADA em até 2 (dois) dias úteis após a aprovação do Relatório Mensal de Fiscalização, especificando a natureza do trabalho realizado, horas despendidas e profissional envolvido, pela área técnica responsável (SFE/ANEEL);

b) Atestação da nota fiscal/fatura pela SFE/ANEEL em até 4 (quatro) dias úteis, contados do recebimento da mesma;

c) Pagamento pela área financeira em até 4 (quatro) dias úteis, contados do atesto. 6.2 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA, enquanto houver pendência de liquidação de obrigação financeira, em virtude de penalidade ou inadimplência contratual.

6.3 Para fazer jus ao pagamento, a CONTRATADA deverá apresentar, juntamente com o documento de cobrança, prova de regularidade perante o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Fundo de Garantia e Tempo de Serviço (FGTS).

CLÁUSULA SÉTIMA – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

7.1 As despesas com a realização dos serviços contratados correrão à conta das dotações orçamentárias específicas, consignadas pela União para a Agência Nacional de Energia Elétrica, Programas de Trabalho ______________________ - _______________________ e ______________________-____________________ Elemento de Despesa ____________________. 7.2 Nos exercícios futuros as despesas correrão à conta da dotação orçamentária a ser informada mediante Termo de Apostilamento, após a aprovação dessa dotação no orçamento do respectivo exercício.

CLÁUSULA OITAVA – DA VIGÊNCIA 8.1 O presente contrato vigorará pelo prazo de 12 (doze) meses, contados a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União.

CLÁUSULA NONA – DA INEXECUÇÃO E RESCISÃO 9.1 O não cumprimento de quaisquer das cláusulas e condições pactuadas neste contrato ou a sua inexecução, parcial ou total, acarretará a aplicação das penalidades previstas neste instrumento e a sua rescisão, independentemente de interpelação judicial ou extrajudicial, conforme dispõem os artigos 77 a 80 da Lei nº 8.666/93 e suas alterações. 9.2 Além dos motivos previstos em lei, poderão ensejar a rescisão do presente contrato a exclusivo critério da CONTRATANTE:

a) alteração social ou modificação de finalidade ou estrutura da CONTRATADA que, a juízo da

CONTRATANTE, prejudique o cumprimento do contrato; b) o envolvimento da CONTRATADA, por qualquer meio, em protesto de títulos e emissão de cheques

sem a suficiente provisão de fundos que caracterize a sua insolvência; c) o fato de a CONTRATADA violar o sigilo das informações recebidas para a realização dos serviços ou

utilizar, em benefício próprio ou de terceiros, informações não divulgadas ao público e às quais tenha acesso por força de suas atribuições contratuais;

d) venha a ser declarada inidônea ou punida com proibição de licitar com qualquer órgão da Administração Pública, direta ou indireta, Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal.

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9.3 No caso de rescisão, por qualquer motivo enumerado acima, a CONTRATANTE aplicará à CONTRATADA as multas previstas neste contrato para o caso de inexecução total do contrato, sem prejuízo da responsabilização que será feita na forma da lei. 9.4 A CONTRATADA reconhece os direitos da ANEEL no caso de rescisão administrativa deste contrato, prevista no art. 77, da Lei nº 8.666/93.

CLÁUSULA DÉCIMA– DAS PENALIDADES 10.1 Pelo não cumprimento das obrigações assumidas, garantida a prévia defesa em processo regular, a CONTRATADA ficará sujeita às seguintes penalidades, sem prejuízo das demais cominações aplicáveis: a) advertência; b) multa; c) suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a ANEEL pelo

prazo de 2 (dois) anos; e d) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem

os motivos determinantes de punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a ANEEL, que será concedida na forma da lei.

10.1.1 As sanções previstas nas alíneas “a”, “c” e “d” poderão ser aplicadas juntamente com a da alínea “b” desta cláusula. 10.2 A advertência será aplicada em caso de faltas ou descumprimento de cláusulas contratuais que não causem prejuízo à ANEEL ou a terceiros. 10.3 A CONTRATANTE pode aplicar à CONTRATADA multa moratória e multa por inexecução total ou parcial do contrato. 10.3.1 A multa moratória poderá ser cobrada pelo atraso injustificado na execução do contrato que cause transtornos ou prejuízos à ANEEL ou a terceiros. 10.3.2 O atraso até o limite de trinta dias corridos sujeitará à CONTRATADA a multa de 0,1% (um centésimo por cento) por dia de atraso, calculada sobre o preço total do contrato. 10.3.3 No caso de atraso na execução do contrato por mais de 30 (trinta) dias, poderá a ANEEL, a partir do 31º (trigésimo primeiro) dia, a seu exclusivo critério, rescindir o contrato ou aplicar a multa por inexecução parcial do contrato prevista na cláusula 10.5 abaixo. 10.3.4 A multa por inexecução parcial do contrato pode ser aplicada quando a CONTRATADA descumprir parcialmente o objeto do contrato, caracterizando prestação de serviços de forma parcelada ou incompleta, ou no caso de reincidência na aplicação de multa moratória. 10.3.4.1 O valor da multa por inexecução parcial do contrato equivalerá ao percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor do contrato. 10.3.5 A multa por inexecução total do contrato pode ser aplicada quando a CONTRATADA deixar de cumprir integralmente o objeto do contrato no prazo avençado, caracterizando o inadimplemento absoluto da obrigação, com lesão ao interesse público devidamente caracterizada, sendo que o valor da multa a ser neste caso aplicada equivalerá ao percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato.

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10.3.6 As multas serão descontadas das faturas, cobradas diretamente da CONTRATADA ou cobradas judicialmente. 10.4 A penalidade de suspensão temporária para licitar e contratar com a ANEEL, pelo prazo de 02 (dois) anos, poderá ser aplicada em casos de reincidência em descumprimento de prazo contratual ou em casos descumprimento parcial ou total de obrigação contratual, mesmo que desses fatos não resultem prejuízos à ANEEL. 10.5 A penalidade de declaração de inidoneidade poderá ser proposta: a) se a CONTRATADA descumprir ou cumprir parcial ou totalmente obrigação contratual, desde que

desses fatos resultem prejuízos à ANEEL; b) se a CONTRATADA sofrer condenação definitiva por prática de fraude fiscal no recolhimento de

quaisquer tributos, ou deixar de cumprir suas obrigações fiscais ou parafiscais; c) se a CONTRATADA tiver praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação. 10.5.1 A penalidade prevista nesta cláusula será aplicada na forma da legislação vigente.

10.6 A aplicação das penalidades previstas nos incisos “b”, “c” e “d” da cláusula 10.1 implicarão na exclusão, de pleno direito, da CONTRATADA do Banco de Dados de Credenciadas previsto neste Edital.

10.7 A falta de material ou de recursos humanos não poderá ser alegada como motivo de força maior e não eximirá a CONTRATADA das penalidades a que está sujeita pelo não cumprimento das obrigações estabelecidas neste contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DO SIGILO 11.1 A CONTRATADA se obriga a manter sob sigilo todas as informações que lhe forem transmitidas pela CONTRATANTE ou pela EMPRESA, visando a execução do objeto contratual. 11.2 A CONTRATADA, para fins de sigilo, obriga-se por seus administradores, empregados, prepostos, a qualquer título. 11.3 O descumprimento da obrigação de sigilo e confidencialidade importará:

a) na rescisão contratual e aplicação das penalidades previstas, se vigente o Contrato; b) em qualquer hipótese, na responsabilidade por perdas e danos; e c) adoção dos remédios jurídicos e sanções cabíveis. 11.4 Não serão consideradas quebra da obrigação de sigilo assumida neste contrato as seguintes situações: a) a informação já era comprovadamente conhecida do recebedor no momento da divulgação; b) houve prévia e expressa anuência da CONTRATANTE, mediante autorização da maior autoridade do

órgão responsável pelo Contrato, quanto à liberação da obrigação de sigilo; ou c) a informação foi comprovadamente conhecida pelo terceiro recebedor por meio de outra fonte, de

forma legal e legítima.

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11.5 Qualquer divulgação sobre qualquer aspecto ou informação sobre o presente instrumento contratual e as atividades realizadas sob seu âmbito está adstrita à prévia autorização da CONTRATANTE, ressalvada a mera informação sobre sua existência.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA CESSÃO OU TRANSFERÊNCIA 12.1 A CONTRATADA não poderá ceder ou transferir, no todo ou em parte, o presente contrato.. 12.2 A CONTRANTRADA não poderá ceder ou dar em garantia, a qualquer título, no todo ou em parte, os créditos de qualquer natureza decorrentes ou oriundos do presente contrato, salvo autorização prévia e por escrito da CONTRATANTE. 12.3 A ocorrência das situações acima previstas, devidamente autorizada pela CONTRATANTE, não exime a CONTRATADA de quaisquer de suas obrigações ou responsabilidades contratuais.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DA GARANTIA 13.1 Em atendimento ao artigo 56, § 1º da Lei nº 8.666/93, a CONTRATADA, deverá recolher, em nome da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, uma garantia equivalente a 5% (cinco por cento) do valor estimado indicado na Cláusula Quinta. A garantia somente será liberada após o término da vigência contratual, desde que não haja pendências da CONTRATADA e poderá ser prestada por uma das seguintes modalidades: a) em dinheiro ou títulos da dívida pública; b) seguro-garantia; c) fiança bancária.

Subcláusula Primeira – Em caso de caução em dinheiro, o depósito deverá ser efetuado na conta corrente indicada pela CONTRATANTE. Quando prestada sob outra modalidade, deverá ser entregue também na ANEEL, na sala 23 do Edifício Sede da ANEEL. Subcláusula Segunda – No caso da utilização da garantia pela ANEEL, em função de quaisquer penalidades aplicadas, a CONTRATADA deverá fazer a respectiva reposição, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data em que for utilizada. Subcláusula Terceira – Quando a garantia for prestada sob a forma de fiança bancária, a Carta de Fiança deverá ter validade mínima igual ao prazo inicial do contrato, com declaração expressa de renúncia do fiador aos benefícios do art. 1.491 do Código Civil Brasileiro, assim como conter cláusula de prorrogação automática, até que a ANEEL confirme o cumprimento integral das obrigações da CONTRATADA. Subcláusula Quarta – Havendo prorrogação do prazo de vigência e havendo aumento ou diminuição do quantitativo dos serviços, a CONTRATADA deverá providenciar em 05 (cinco) dias úteis a atualização da garantia prestada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DA PUBLICAÇÃO

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14.1 A ANEEL providenciará a publicação do presente instrumento, em extrato, no Diário Oficial, até o vigésimo quinto dia do mês seguinte ao da sua assinatura, ficando o ônus da publicação a cargo da CONTRATADA.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DO REGIME TRIBUTÁRIO 15.1 Deverão estar incluídos nos preços deste Contrato, todos os tributos, contribuições, inclusive parafiscais e demais encargos vigentes na data do Credenciamento, que direta ou indiretamente incidam sobre o objeto desta contratação.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DO FORO

16.1 O Foro da Justiça Federal da Seção Judiciária de Brasília será competente para apreciar e dirimir quaisquer dúvidas oriundas da execução deste contrato. E para firmeza e prova das condições estipuladas no presente Instrumento de contrato, assinaram as partes em 02 (duas) vias de igual teor e forma, perante 02 (duas) testemunhas.

Brasília - DF,________ de ____________________________ de 2003. CONTRATANTE: ____________________________________

JOSÉ MÁRIO MIRANDA ABDO 7 CONTRATADA: ____________________________________

TESTEMUNHAS: NOME: _________________________________________ RUBRICA: _________________________________________ CPF: _________________________________________ NOME: _________________________________________ RUBRICA: _________________________________________ CPF: _________________________________________

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ANEXO IX

REGULAMENTO DE CREDENCIAMENTO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1° As empresas e instituições e consórcios que manifestarem interesse em se credenciar na ANEEL deverão seguir as regras estabelecidas por este regulamento e aquelas definidas no Edital específico e entregar sua documentação na hora e local determinados no Edital. Art. 2º O credenciamento será juridicamente condicionado pelos princípios da legalidade, celeridade, finalidade, razoabilidade, impessoalidade, imparcialidade, igualdade, devido processo legal, publicidade, moralidade, vinculação ao Edital, bem como da seleção e comparação objetiva das propostas. Parágrafo único. Respeitadas as necessidades da Administração, no credenciamento todas as CREDENCIADAS serão contratadas, o preço será fixado pela Administração e a distribuição dos trabalhos obedecerá a critérios previamente estabelecidos no Edital. Art. 3° As empresas CREDENCIADAS prestarão serviços técnicos especializados à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL de suporte aos trabalhos de fiscalização dos serviços de eletricidade prestados por empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas pela ANEEL. Art. 4º Compete ao Superintendente de Administração e Finanças: I - determinar a abertura do Credenciamento, com a definição de suas características; II - designar a Comissão Especial de Credenciamento; III – emitir o Certificado de Credenciamento; e IV - decidir os recursos contra atos da Comissão Especial de Credenciamento. CAPÍTULO II CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO Art. 5º Resguardando os princípios previstos no art. 3º da Lei n.º 8.666/93, as CREDENCIADAS ficam impedidas de prestar, por si ou pelos profissionais integrantes de sua equipe técnica, serviços de consultoria, auditoria e/ou assessoramento à(s) empresa(s) que será(ão) por ela auditada(s) nos termos de contrato celebrado em decorrência do Credenciamento, durante a vigência de tal contrato e nos 12 (doze) meses posteriores à finalização do referido contrato.

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CAPÍTULO III QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DOS INTERESSADOS Art. 6º A escolha das credenciadas será precedida de análise minuciosa e detalhada da qualificação técnica dos interessados, nos termos do Edital específico. Art. 7º Compete à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE estabelecer os critérios técnicos de qualificação dos interessados. Art. 8º Somente serão credenciados os interessados que atingirem a pontuação mínima estabelecida no Edital específico. CAPÍTULO IV DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIÇOS Art. 9° Concluída a fase de classificação, as proponentes que forem credenciadas, nos termos do Edital específico, comporão o Banco de Dados de Credenciadas, o qual será estruturado colocando-se na primeira posição a CREDENCIADA que houver obtido maior pontuação, calculada nos termos do Edital específico, seguida das demais CREDENCIADAS classificadas em razão de tal pontuação. Parágrafo Único. Os serviços a serem prestados serão distribuídos entre as CREDENCIADAS, respeitando a ordem do Banco de Dados de Credenciada, de forma objetiva e impessoal, conforme definido no respectivo Edital. CAPÍTULO V DOS PREÇOS Art. 10 Os preços serão estabelecidos no respectivo Edital. Art.11 Os preços praticados pela ANEEL incorporarão todos os custos incorridos na prestação dos serviços, tais como remuneração da equipe técnica, impostos, taxas, hospedagem, transporte e alimentação, entre outros. CAPÍTULO VI DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E CONTROLE DE QUALIDADE Art.12 As CREDENCIADAS deverão executar os serviços com a devida diligência e observação dos padrões vigentes. A ANEEL, pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE procederá à avaliação, justa e confidencial, do desempenho dos consultores contratados. Art. 13 Verificado o desempenho insatisfatório de forma reiterada, a CREDENCIADA será notificada para que justifique as ocorrências e proponha medidas corretivas. Nestes casos e, em especial, em persistindo o desempenho insatisfatório, poderá a ANEEL tomar as medidas previstas em lei e no(s) contrato(s) celebrado(s).

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Art. 14 A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE elaborará normas específicas de monitoramento e avaliação de desempenho dos serviços executados pelas CREDENCIADAS. Art. 15 A CREDENCIADA poderá ter o seu credenciamento suspenso ou cancelado, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis, quando:

a) tiver seu registro ou inscrição no Conselho Regional de sua(s) atividade(s) profissional(is) cancelado ou deixar de apresentar quaisquer dos requisitos de habilitação e qualificação exigidos no respectivo Edital;

b) não cumprir os prazos para entrega dos trabalhos; c) não atender aos padrões e requisitos de qualidade estabelecidos pela ANEEL; d) não cumprir os acordos de confidencialidade dos dados e informações; e) cometer a terceiros a execução dos serviços objeto do credenciamento; ou f) outras hipóteses previstas em lei ou em contrato.

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 16 O contrato a ser assinado pelo representante legal da CONTRATADA e pelo Diretor Geral da ANEEL será igual à minuta apresentada no Anexo IX, sendo que serão preenchidos os campos específicos referentes aos dados da empresa contratada, concessionária, autorizada ou permissionária que será objeto de auditoria, quantidade de projetos a serem auditados, valor dos serviços contratados e prazo de vigência do contrato. Art. 17 A Agência manterá cadastro das CREDENCIADAS, que estará aberto à inscrição dos novos interessados nos termos definidos pela ANEEL. Art.18 Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO X

EQUIPE DE TRABALHO RELATIVA AO SERVIÇO FISCALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO*

Formação Acadêmica Experiência profissional Título

Categoria Nome Graduação em

Espécie Área Número de anos

Área Número de anos Preenchimento pela Aneel

CoordenadorGeral Líder da Equipe Técnico Sênior 1 Técnico Sênior 2

... Técnico Pleno 1 Técnico Pleno 2 Técnico Pleno 3

... Técnico Júnior 1 Técnico Júnior 2

...

*Observação: 1) ampliar a tabela à medida das necessidades de espaço para informações. 2) fazer uma tabela diferente para cada serviço. 3) indicar nome do responsável e assinar.

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