Recensão Crítica sobre o filme “JFK” Projecto Multimédia – Ciências da Comunicação, 2ºano

Pedro Lobato, 32075 Ângela Marques, 39307

Grupo 7

Título Original: JFK Género: Drama Biográfico Ano: 1991 Director: Oliver Stone Argumento: Oliver Stone e Zackary Sklar Produção: A. Kitman Ho, Arnon Milchan e Oliver Stone Edição: Joe Hutshing e Pietro Scalia Distribuidora: Warner Brothers Banda Sonora: John Williams Duração: 189 minutos Actores Principais: Kevin Costner, Gary Oldman, Tommy Lee Jones e Joe Pesci

Sinopse:

Oliver Stone vai em JFK buscar o assassinato do presidente dos EUA, John F. Kennedy e a partir desde episódio histórico dar corpo a uma das muitas teorias da conspiração que tentam explicar o sucedido em 1963. O filme narra as investigações levadas a cabo pelo promotor público Jim Garrinson (Kevin Costner) três anos depois da morte do presidente dos EUA.

Recensão Crítica sobre o filme “JFK” Projecto Multimédia – Ciências da Comunicação, 2ºano

Pedro Lobato, 32075 Ângela Marques, 39307

Grupo 7

Crítica:

Vencedor de dois Óscares da académica, o drama histórico de Oliver Stone prende-nos ao ecrã durante mais de três horas, quer pelo argumento repleto de informações com fundo histórico, quer pela polémica do tema tratado, o que lhe valeu o quinto lugar na lista dos 25 filmes mais controversos de todos os tempos, pela Entertainment Weekly em 2006.

A frase com que co meça o filme, “pecar pelo silêncio, quando devemos protestar,

torna os homens covardes”, dá o mote que conduz a investigação de Jim Garrinson (Kevin Costner): perante a dubiedade dos factos que apontavam Lee Oswald (Gary Oldman) como o único culpado pela morte de Kennedy, Jim Garrinson avança com uma investigação pelos meandros obscuros que foram ocultados ou dados como irrelevantes pela comissão oficial responsável pela averiguação do crime. Durante a investigação, testemunhas fulcrais são vítimas de mortes suspeitas, parecendo afastar cada vez mais o espectador da verdade e deixando no ar a pergunta “E agora?”.

A utilização de imagens de arquivo, assim como as analepses constantes (sempre a preto e branco para destacar na linha temporal da acção presente) explica ao espectador o contexto histórico em que o filme se insere e confere credibilidade à teoria defendida pelo protagonista - o homicídio de JFK provém de um “coup d’etat” dentro do governo norte-americano com raízes tão controversas como o apoio dos EUA à guerra do Vietname. No entanto este contexto não é facilmente assimilado por um espectador que não possua um background de conhecimentos históricos onde se possa apoiar para o correcto seguimento da narrativa.

Destaca-se o desempenho de Kevin Costner no principal papel, na construção de uma personagem que ao longo da trilha apresenta uma densidade emocional crescente notada por tiques e expressões singulares, bem como pela pronúncia característica. Acompanhado por um elenco repleto de estrelas consagradas, Kevin Costner e companhia fazem deste um filme merecedor de destaque, e que vale a pena ver e rever.