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Conspiração/Aeroespaço/NASA Em 1970 um manuscrito fotocopiado, começou a circular entre pesquisadores de conspiração intitulado, “Nomenclature of an Assassination Cabal (Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato)”, por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento Torbitt era uma exposição incriminatória de J. Edgar Hoover (diretor do FBI), Lyndon Johnson (Vive-presidente dos EUA), John Connally (Governador do Texas) e Werner von Braun (diretor da NASA), dentre muitos outros, por seus papéis no assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta primeira edição publicada do Documento Torbitt enfatiza o que o manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip (operação de retirada de cientistas nazistas depois da queda da Alemanha) de cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), o assassinato de JFK, e a base aérea secreta de Nevada conhecida como área 51.

O D O C U M E N T O T O R B I T T F A Z R E V E L A Ç Õ E S S O B R E :

• Os papéis no assassinato desempenhados pela NASA e pela pouco

conhecida força policial dos fabricantes de munição, o DISC: Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command), uma organização dirigida por Werner von Braun.

• Como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5 de J. Edgar

Hoover. A Divisão 5 do FBI, investigou ambos os assassinatos de JFK e Martin Luther King, descobrindo somente evidência de assassinos insanos e solitários.

• Como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas de fachada,

Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas.

• A mesma “cabala de assassinato” planejou a frustrada tentativa de assassinato de Charles De Gaulle.

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• Como Charles de Gaulle rastreou a tentativa de assassinato a generais

ico Norte) em Bruxelas.

• O Documento Torbitt pinta um negro quadro da NASA, do Complexo

franco-algerianos de direita, à Permindex na Suíça e ao quartel-general da OTAN (Organização do Tratado do Atlânt

• Como Lyndon Johnson, John Connally, Clay Shaw e Werner von Braun

estavam ligados ao complô de assassinato.

• Como a “cabala de assassinato” planejou acusar grupos anti-Castro ou o próprio Castro, se a versão de assassino insano e solitário falhasse.

Militar-Industrial, e das conexões com o complexo da Área 51, que centraliza o quartel-general do “programa espacial secreto”.

“O Presidente Kennedy foi morto por elementos do complexo industrial de guerra, trabalhando em concerto com indivíduos do Governo dos Estados Unidos. No tempo de seu assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para terminar com a Guerra Fria. A verba anual da indústria da defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares anuais, e houve forças naquela indústria e no Governo dos Estados Unidos que se opunham ao fim da Guerra Fria”. -- Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison- , no Documento

__________

o contexto do tema acima.

EGUNDA GUERRA MUNDIAL – ASSASSINATO DE KENNEDY – ASTIA DA CASA DO

URO:

e/assassinato-de-kennedy

Torbitt. ___________________________________________________________________ OBS.: 1) Os textos em azul são links para vídeos contendo depoimentos de pessoas sérias sobre assuntos inseridos n 2) Para maiores detalhes sobre o tema acima veja no meu canal do SLIDESHARE copiando o link abaixo STENTATIVA DE ASSASSINATO DE DE GAULLE – DINO http://www.slideshare.net/cjarosier DISCURSO DE JFK – NAZISMO INTERNACIONAL – CONSPIRAÇÃO

UNDIAL – AKAKOR – ETC...

ttp://www.slideshare.net/cjarosiere/discurso-de-jfk-9330894

M h

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NAZIS

O DOCUMENTO TORBITT & O ASSASSINATO DE KENNEDY

NASA,

& JFK:

Page 6: NASA - NAZIS - JFK - O DOCUMENTO TORBITT

NASA, NAZIS & JFK:

O ASSASSINATO DE KENNEDY

INTRODUÇÃO POR KENN THOMAS PREFÁCIO POR DAVID HATCHER

CHILDRESS

ADVENTURES UNLIMITED PRESS

O DOCUMENTO TORBITT &

Page 7: NASA - NAZIS - JFK - O DOCUMENTO TORBITT

NASA, NAZIS E JFK:

Documento Torbitt & O Assassinato de Kennedy

1996 Adventure Unlimited Press

trodução © 1996 por Ken Thomas omentário © 1996 por David Hatcher Childress

BN 0 – 932813 -39 - 9

omenclatura de Uma Cabala de Assassinato pareceu primeiramente em forma de manuscrito em 1970

presso nos Estados Unidos da América

ne Adventure Place empton, Illinois 60946 USA

dventures Unlimited autoriza o livre uso de qualquer material contido neste livro. edimos somente que cópia seja enviada para nós.

O © InC IS Na Im Publicado por Adventures Unlimited Press OK AP

Page 8: NASA - NAZIS - JFK - O DOCUMENTO TORBITT

P

Dallas,assassi Ele foiautomóencontSra. Ke O GovPresidedisparo

Kennedemergê

Acima: Área 51 vista de satélite, 1968. Abaixo: Indicação de saída para Mercury, Nevada, na estrada, fora da base aérea secreta Área 51. Os astronautas foram treinados em Mercury.

A S S A SLYNDON JGOVERNADOR

residente Leva Tiro na

POR ROB(Chicago Tribu

22 de novembro --- Onado hoje.

morto por um atiradovel no qual o Chefe

ravam durante um desnnedy não foi ferida.

ernador do Texas, Johnte, foi ferido por d que matou o President

Juramento d

y, 46 anos, morre a 1 hncia...

S I N O M A T A K E N N E D Y OHNSON PRESTA JURAMENTO DE POSSE

DO TEXAS FERIDO; MARXISTA ACUSADO PELO ASSASSINATO Cabeça; Esposa a Seu Lado

ERT YOUNG ne Press Service)

Presidente John F. Kennedy foi

r oportunista o qual emboscou o Executivo e a Sra. Kennedy se file através das ruas de Dallas. A

n B. Connally, desfilando com o uas balas disparadas depois do e

e Posse no Avião

ora da tarde, hora de Chicago, na

Atirador Oportunista Dispara Três Vezes da Janela do Sexto Andar

POR WAINE THOMIS

(Chicago Tribune Press Service) Dallas, 23 de novembro (Sábado) --- Lee Harvey Oswald, 24 anos, confesso Marxista e seguidor de Castro foi acusado, no final da noite passada pelo assassinado do Presidente Kennedy. O Chefe de Polícia Jessie Curry e o Capitão da Homicídios, Will Fritz, do Departamento de Polícia de Dallas, fizeram a acusação formal ante Peace Daniel Johnston, da Justiça. Oswald foi levado ao Grande Júri sem estardalhaço, e a evidência contra ele será apresentada dentro dos próximos dois ou três dias. A ação foi tomada poucos minutos antes da meia-noite, e menos de 12 horas depois do (assassinato)...

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NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE ASSASSINATO

POR WILLIAM TORBITT OBSERVAÇÃO Este manuscrito é o resultado de pesquisas e investigações feitas pelo investigador e autor. Foi compilado com finalidade única de pesquisa, e as declarações e provas de fatos contidos nele, são o resultado de investigações e pesquisas de agências tanto privadas como públicas. A finalidade deste documento é colocar em perspectiva descobertas destas pesquisas e investigações, e é para ser usado somente em algum dia no futuro quando poderá ser legalmente publicado e circulado como documento histórico. O nome do autor é um pseudônimo de um denunciador. CITAÇÕES A seguinte forma abreviada de citações é usada neste trabalho:

Referências a depoimentos nos 26 volumes das audiências ante a Comissão Presidencial (Hearings Before the President’s Commission) sobre o assassinato do Presidente Kennedy são citadas como segue:

C.H. (Commission Hearings) para audiências da comissão, o número dos volumes em algarismos romanos e o número das páginas em algarismos arábicos (Ex: C.H. XV, 315).

CONTEÚDO

PREFÁCIO INTRODUÇÃO NOTAS I. PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS

II. J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW, LOUIS MORTIMER

BLOOMFIELD E PERMINDEX.

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III. ROY COHN, GENERAL JOHN MEDARIS, JOE BONANO, L. M. BLOOMFIELD, O SINDICATO E A MÁFIA.

IV. A TENTATIVA DE ASSASSINATO DE De GAULLE.

V. EM 1961, PUBLICAÇÕES DOS ESTADOS UNIDOS E EUROPA

REVELARAM O SUPORTE DA AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DA DEFESA (DEFENSE INTELLIGENCE AGENCY--- DIA) A GENERAIS FRANCESES REVOLTOSOS.

VI. AGENTES DA PERMINDEX E DA DOUBLE-CHECK E SUAS

ATIVIDADES. VII. ALBERT OSBORNE, MISSIONÁRIO DO CONSELHO AMERICANO DE

IGREJAS CRISTÃS (AMERICAN COUNCIL OF CHRISTIAN CHURCHES ---- ACCC) E A CABALA.

VIII. JEAN DE MENIL, OSWALD, GORDON NOVEL, SUAS ATIVIDADES E

ASSOCIAÇÕES.

IX. ATIVIDADES CRONOLÓGICAS DO PRIMEIRO-MINISTRO HÚNGARO FERENC NAGY E WERNER VON BRAUN.

X. CLUBE TRYALL DE YALE, NA JAMAICA E A CORPORAÇÃO DE

COMÉRCIO MUNDIAL (WORLD COMMERCE CORPORATION --- WCC) SUCESSORA DOS CARTÉIS DE MUNIÇÕES ALEMÃES.

XI. CLAY SHAW, DIRETOR DA PERMINDEX, PLANEJA O ASSASSINATO.

XII. WILLIAM SEYMOUR, AGENTE DO COMANDO DE SEGURAMÇA

INDUSTRIAL DA DEFESA (DEFENSE INDUSTRIAL SECURITY COMMAND ---- DISC) PARTICIPA DO ASSASSINATO.

XIII. CONCLUSÃO

ACERCA DO AUTOR WILLIAM TORBITT (COMO APARECEU ORIGINALMENTE NO DOCUMENTO EM 1970) POSFÁCIO

BIBLIOGRAFIA APÊNDICES.

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PREFÁCIO

NASA, NAZIS E JFK

Por David Hatcher Childress O Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, disse uma vez, “O Presidente Kennedy foi assassinado por elementos do complexo industrial de guerra trabalhando em concerto com indivíduos do governo dos Estados Unidos. No tempo deste assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para acabar com a guerra fria. O orçamento anual da indústria da defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares anuais, e houve forças naquela indústria e no governo dos Estados Unidos que se opunham ao término da guerra fria”. Em 1970, um manuscrito fotocopiado começou a circular entre pesquisadores de conspiração, intitulado “Nomenclature of na Assassination Cabal (Nomenclatura de uma Cabala de Asssassinato)” por William Torbitt (um pseudônimo). O Documento Torbitt era uma exposição incriminatória de J. Edgar Hoover, Lyndon Johnson, John Connally e Werner von Braun, dentre muitos outros, por seus papéis no assassinato do Presidente John F. Kennedy. Esta primeira edição publicada do Documento Torbitt, afirma o que o manuscrito fala sobre a ligação entre a Operação Paperclip de cientistas nazistas trabalhando para a NASA, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), o assassinato de JFK e a base aérea secreta de Nevada, conhecida como área 51. O Documento Torbitt relata como o assassinato foi realizado pela elite da Divisão 5 do FBI de J. Edgar Hoover. A Divisão 5 do FBI investigou os assassinatos tanto de JFK, como de Martin Luther King, somente encontrando evidência de assassinos insanos e solitários. O Documento Torbitt fala como a gangue de Las Vegas e as entidades corporativas de fachada Permindex e Centro Mondiale Commerciale estavam envolvidas, e como o FBI cooperou com a máfia para cometer o crime e depois acobertá-lo. O Documento Torbitt liga a mesma “cabala de assassinato” à tentativa frustada de assassinato do Presidente francês Charles De Gaulle. Torbitt descreve como De Gaulle rastreou esta tentativa, através de generais algerianos de direita, até a Permindex na Suíça e ao quartel-general da OTAN em Bruxelas. Outras acusações incriminatórias no Documento Torbitt são sobre como Lyndon Johnson, John Connally, Clay Shaw, Werner von Braun e a Inteligência britânica, estavam ligados ao complô de assassinato, e como a “cabala de assassinato” planejou

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para acusar grupos anti-Castro ou o próprio Castro, caso a versão de assassino insano e solitário falhasse. Ainda, o Documento Torbitt pinta um negro quadro sobre a NASA, o complexo industrial militar e as conexões à Mercury, Nevada, e sobre o complexo da Área 51, que sedia e centraliza o “programa espacial secreto”. O papel do FBI e do complexo industrial militar no assassinato de JFK tem há muito sido subestimado, enquanto o papel desempenhado pela CIA neste assassinato pode ter sido superestimado. Parece não haver dúvidas de que a CIA desempenhou papel importante no encobrimento e no planejamento do assassinato. Considere isto: Como puderam os muitos assassinos, pedaços de evidências, e fortes inconsistências, terem sido escondidos do público por tão longo tempo sem a total cooperação do time investigativo do FBI? Foi a Divisão 5 do FBI que não somente investigou o assassinato de JFK (e de Robert F. Kennedy e de Martin Luther King) como também planejou estes assassinatos. Quando o FBI ou a CIA investiga suas próprias atividades criminosas, parece surpresa que eles não encontrem evidências de tais atividades? A despeito do fato de que quase todos os americanos estão conscientes de que tanto o FBI como a CIA tem estado envolvidos com atividades “extra-legais”, o FBI e a CIA tem continuado a negar qualquer comportamento errado. É como a criança que segura uma lata de tinta spray atrás das costas, e insiste que “não fez aquilo” e não sabe quem o fez! Considere isto: O chefe da Divisão 5 do FBI no tempo do assassinato era William Sullivan. Sullivan foi um dos altos ajudantes de Hoover, e que pessoalmente lidou com as investigações do FBI nos assassinatos de JFK, RFK e MLK. Ele não encontrou qualquer comportamento errado da parte de qualquer agência governamental, e firmemente anunciou que cada um dos assassinatos foi praticado por assassinos insanos e solitários. Sullivan esteve também profundamente envolvido na infame Operação Cointelpro, a qual Hoover usou para infiltrar e desarticular a esquerda política. Em 1975, Sullivan foi chamado ante um comitê Congressual sobre Oswald. Quando questionado sobre se tinha visto alguma coisa nos arquivos que indicassem alguma relação entre Oswald e a CIA, Sullivan respondeu, “Não... penso que possa haver alguma coisa neles, mas você me perguntou se eu tinha visto alguma coisa. Não me lembro de ter visto nada daquele tipo, mas penso haver alguma coisa sobre o assunto... isto soa um alarme em minha cabeça”. Em 1977, o Comitê de Assassinatos estava para perguntar a William Sullivan para ser mais específico quanto à fonte daquele alarme em sua cabeça, mas antes que pudesse testemunhar, foi baleado de morte em novembro de 1977, aparentemente vítima de “acidente de caça”. O homem que atirou em Sullivan disse, “pensei que fosse um animal”.

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Sullivan, como muitas testemunhas, nunca depôs ante o Comitê Congressual de Assassinatos. Se ele próprio não cometesse perjúrio, poderia ter dito algumas coisas muito interessantes. O pouco que se pode tirar das atividades de Sullivan para a Divisão 5 do FBI, são evidências incriminatórias de que ele foi parte de um massivo encobrimento, no mínimo. Sullivan estava em Washington,DC no dia do assassinato. Por volta das 6 horas da tarde daquele dia, Sullivan estava encarregado de investigar aspectos de segurança interna e sobre o passado de Oswald. H. R. Haldeman, chefe de staff do Presidente Nixon, o qual caiu com o escândalo de Watergate, escreveu em seu livro “The Ends of Power” (O Fim do Poder)”sobre as fitas de Watergate: “Em todas aquelas referências de Nixon sobre a Baía dos Porcos, [Nixon] estava efetivamente referindo-se ao assassinato de Kennedy e a CIA... De fato, o chefe de contra-Inteligência da CIA, James Angleton, chamou Bill Sullivan do FBI, e recapitulou as perguntas e respostas que ele poderia dar aos investigadores da Comissão Warren”. Outro agente do FBI, o residente de Dallas, James P. Hosty Jr., foi o agente encarregado do caso Oswald no tempo do assassinato. De acordo com a Comissão Warren, em 6 de novembro de 1963, Oswald escreveu uma nota para Hosty, a qual Hosty depois rasgou em pedaços e os jogou no vaso sanitário dando a descarga, sob ordens do chefe do escritório do FBI, J. Gordon Shanklin. No documentário britânico de televisão em 1988, “The Man Who Killed Kennedy (O Homem que Matou Kennedy)”, Hosty disse, “sinto que houve, baseado no que sei agora, um encobrimento benigno. [O governo] estava preocupado com respeito às ligações de Oswald com a União Soviética e com Castro. Eles estavam com medo de que, se o público descobrisse isso, poderia se tornar tão insensível, que poderia possivelmente levar a uma guerra atômica”. Hosty também disse naquele documentário, que lhe foi dito por um agente de contra-Inteligência do FBI, não muito depois do assassinato, que ele deveria parar com todas as investigações do FBI sobre Oswald, e com toda a cooperação com o Departamento de Polícia de Dallas, sobre o passado de Oswald. Hosty disse, “eu tinha desde então certeza, que aquelas ordens vieram diretamente do diretor-assistente William Sullivan, que estava encarregado da contra-Inteligência estrangeira e com ligação direta ao Conselho de Segurança Nacional (Nacional Security Council --- NSC)”. Como “William Torbitt” nos relembra, vezes e vezes repetidamente, William Sullivan era também chefe da Divisão 5. Outra agente chave do FBI no acobertamento foi o agente sênior de Nova Orleans, Regis Kennedy. Foi Regis Kennedy quem forneceu a David Ferrie seu muito necessário álibi de estar numa sala de julgamento com o chefe do crime Carlos Marcello, supostamente testemunhado pelo agente do FBI. Diz o autor britânico Anthony Summers, em seu best seller “Conspiracy: Who Killed Presidente Kennedy? (Conspiração: Quem Matou o Presidente Kennedy?)”, “sua atitude para com o crime

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organizado foi totalmente inconsistente com seu cargo. Quando David Ferrie precisou de um álibi, depois do assassinato, foi Regis Kennedy que o ligou com o próprio Carlos Marcello, e com o advogado de Marcello, para providenciar o inconsistente álibi. Se Regis Kennedy viu Ferrie naquela tarde fatal, está correto dizer aquilo. Contudo, esta atitude de um funcionário do FBI para com a máfia, e para com Marcello em particular, parece indefensável. Contrariamente a todas as outras autoridades, ele insistiu com o Comitê de Assassinatos que Marcello foi de fato um mero “vendedor de tomates e investidor em propriedades”. Regis Kennedy declarou que ele “não acreditava que Marcello fosse figura significativa do crime organizado, e apontou o período de 1963 como um dos anos inocentes de Marcello. Um relatório do conselheiro chefe do Comitê de Assassinatos descobriu que o limitado trabalho do FBI no caso Marcello podia ter sido atribuído a uma atitude perturbadora por parte do agente sênior que supervisionava o caso, Regis Kennedy. Este dirigiu muitos dos inquéritos de Nova Orleans depois do assassinato, e foi um dos designados à investigar a alegação original de que Marcello tinha feito ameaças contra a vida do Presidente. Regis Kennedy recusou depor ante o Grande Júri de Nova Orleans sobre o assassinato, alegando “privilégio executivo”. O “privilégio executivo” foi de Lyndon Baines Johnson, que deu a Kennedy permissão para não depor. Regis Kennedy foi identificado por Beverly Oliver como um dos dois homens que retirou dela o filme super 8 que ela tinha feito do assassinato. Este importante filme pode ser mais importante que o filme de Zapruder. Este filme nunca mais foi visto novamente, provavelmente tendo sido entregue a Willian Sullivan e à Divisão 5. Outros agentes do FBI estão curiosamente envolvidos no assassinato de JFK, e sua consequência imediata incluiu Robert Maheu, antigo agente do FBI que se tornou primeiro emissário da CIA, encarregado do recrutamento da máfia, para matar Castro, um homem que também é bem familiar aos leitores do “The Gemstone File (O Arquivo Gemstone)”. Maheu controlou o império inteiro de Howard Hughes, depois de Hughes ter sido “sequestrado” em 1958. A lista de elementos criminosos e suspeitos do FBI é longa e familiar, mas é o outro lado do Documento Torbitt que é mais cuidadosamente escondido pelos conspiradores: o papel da NASA, do Disc e da Permindex na Suíça. Um dos mais curiosos episódios do “caso” JFK foi aquele do homem de negócios canadense, Richard Giesbrecht, o qual escutou David Ferrie, discutindo seu papel no assassinato, com outro homem no aeroporto de Winnipeg, em 13 de fevereiro de 1964. Giesbrecht escutou Ferrie falando várias vezes sobre um pacote vindo de Nevada. Depois o outro homem mencionou Mercury como local onde vários contatos de um ou outro tipo tinham tido lugar. Mercury, Nevada, não é conhecido para muitos americanos, mas deveria ser: é parte da NASA e é onde os astronautas foram treinados para a missão Apollo na Lua.

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Giesbrecht falou com o agente do FBI, Merryl Nelson, o qual ele havia contatado no consulado dos Estados Unidos em Winnipeg. Giesbrecht disse que o agente do FBI disse-lhe em primeiro lugar, “isto parece a ajuda que temos esperado” --- somente para dizer a ele alguns meses depois que esquecesse a coisa toda. O agente do FBI, Nelson, é suposto de ter dito a Giesbrecht, “é muito grande. Não podemos protegê-lo no Canadá”. Giesbrecht disse à imprensa canadense que pensava que o FBI estivesse ignorando sua evidência, e foi a Jim Garrison em Nova Orleans. Garrison confirmou que Ferrie tinha estado em Winnipeg naquele dia. Garrison, contudo, pode não ter dado conta de que o grande mistério de Giesbrecht era aquele de Mercury, Nevada. Nos anos 90, o passado nos parece maior que a vida. A manipulação de todos os aspectos de nossas vidas torna-se mais e mais aparente, e as teorias de que Oswald foi implantado e controlado como vítima de “controle mental” não é mais tão impossível. A indústria aeroespacial e de foguetes da Alemanha nazista tornou-se o programa espacial americano. Dê uma olhada no filme de James Bond “Diamonds Are Forever (Os Diamantes São Eternos)”, exibido em 1972. Em uma cena, James Bond, enquanto destacado em Las Vegas, penetra em uma instalação secreta no deserto de Nevada, em de Las Vegas. Esta instalação é Mercury. Uma vez dentro da instalação, Bond passa-se por um trabalhador com avental de laboratório e caminha em direção a uma sala onde um engenheiro alemão é o encarregado. O homem é claramente tido como Werner von Braun. Depois de testemunhar a farsa da missão Apollo à Lua, Bond rouba o jipe lunar e escapa para o deserto. Será que o filme “Diamonds Are Forever” espelha a realidade sobre a NASA fazer parte de uma conspiração secreta? Enquanto Werner von Braun via seus próprios projetos de foguetes de estimação dando frutos, conhecia ele os projetos secretos de antigravidade, as quedas de discos voadores e as pesquisas secretas de controle da mente e genética? Ele devia conhecer. Com conceitos como Alternativa 3, bases subterrâneas cheias de “aliens” criados geneticamente ou viagens à Lua e à Marte, o público informado de hoje não pode ajudar senão especulando, o que é a NASA? Talvez, o maior segredo do assassinato de JFK seja o papel desempenhado por Von Braun, pelo Disc e pela NASA. Talvez, o programa espacial de Kennedy e o complexo industrial militar do programa espacial de Von Braun (comumente conhecido como NASA) não se casem. Espaçonaves elétricas, espaçonaves magnéticas, espaçonaves giroscópicas e outros meios alternativos de propulsão, simplesmente talvez não sejam uma alternativa aceitável às companhias de petróleo e seus departamentos de defesa associados.

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David Fera David FnovembroNova Orle

Douglas MCadetes emseu discursataque por Documentohomem ligaMacArthura FBI que

Willian Sudo FBI. MComitê de

rie. “Carlos Marcello deu instruções finais errie por volta de 1 hora da tarde de 22 de de 1963, no prédio da Corte Federal de ans.

acArthur passa em revista Corpo de West Point, em maio de 1962, depois de o anunciando a possibilidade “de um parte de povos de outros planetas”. O

Torbitt menciona “Harold Isaacs”, um do ao chefe da rede de Inteligência de , Charles Willoughby. Giesbretch disse Ferrie mencionou o nome “Isaacs”.

Esquerda: Campo libertação pelas trode 1945. Direita: DUnidos sob o Projemergiu como execda Bell Aerosystem

llivan, antigo diretor da Divisão 5 orreu antes de poder depor ante o Assassinatos.

dpoeus

Guy Bannister, agente do FBI emNova Orleans.

o

e Nordhausen pouco após sua as dos Estados Unidos em abril rneberger entrou nos Estados to Paperclip, e eventualmente tivo sênior da Divisão Textron . A foto aqui é de 1954.

Chefe de foguetes Walter Dorneberger durante a guerra da Alemanha Nazista (Esquerda), visto aqui com Werner von Braun em 1944. Dorneberger fez a programação pela qual 20.000 internos do campo de concentração de Nordhausen trabalharam até a morte.

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Visita VIP a Peenemünde em 26 de maio de 1943. A extrema esquerda está o Dr. Walter Thiel, chefe de propulsão de Von Braun, e ao lado dele o Conselheiro Plendel. O oficial atrás dele é o Coronel e oficial do staff Claus Count Schenk von Stauffenberg, o qual dois anos depois praticaria a tentativa frustrada contra a vida de Hitler. Mais para a direita caminha o General de Infantaria Herbert Olbricht, um oficial não-identificado, e o Almirante Karl Dönitz com sobretudo naval. Atrás de Dönitz em vestes civis está Paul Storch. O General Heinz Brandt é visto em frente da A-4, com as mãos nas costas. O Coronel Walter Dorneberger virou-se para falar com o oficial atrás dele enquanto Werner von Braun em terno preto segue a sua esquerda. O oficial a extrema direita não foi identificado.

Willi Mrazek, Friedrich Dhom, Emil Hellebrand, Walter Jacobi, Hermann Weidner, Helmut Zoike, Werner von Braun, Robert Paetz e Oscar Bauschinger. Observe a swástica no letreiro. Von Braun fez a completa mudança da máquina Industrial Militar Alemã para o Complexo Industrial Militar Americano.

SUÁSTICA

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Esquerda: Livro de Von Braun de 1948 sobre o Projeto Marte. Direita: Um foguete V-2 convertido por Von Braun, e seus cientistas de foguetes prontos para o lançamento no Campo de Provas White Sands (White Sands Proving Ground), no Novo México em abril de 1946.

O Presidente Kennedy, Von Braun, o

O Presidente Kennedy e sua comitiva desembarcam no Arsenal Redstone (Resdtone Arsenal) em 11 de setembro de 1962, para visitar o Centro Espacial Marshall (Marshall Space Center) e discutir métodos de propulsão para a viagem à Lua. Da esquerda para a direita: o Comandante do Comando de Intendência de Mísseis do Exército (Army Ordnance Missile Command) Major-general Francis J. McMorrow, Von Braun, Lyndon Baines Johnson, o administrador da NASA James E. Webb, o Comandante do Comando de Material do Exército (Army Material Command) Tenente-general F. S. Besson, e o diretor representante do Marshall Eberhard Rees.

administrador da NASA James E. Webb, o Vice-presidente Lyndon Baines Johnson, o Secretário da Defesa Robert S. McNamara, o assistente especial de Kennedy para Ciência e Tecnologia, Dr. Jerome B. Wiesner, e o diretor de Pesquisa de Engenharia da Defesa, Dr. Harold Brawn, visitam o Centro de Vôo Espacial (Space Flight Center) George C. Marshall em 11 de setembro de 1962. Uma apaixonada discussão sobre os melhores métodos para viajar à Lua ocorreu logo após esta foto ser tirada. Von Braun insistia que o gigante foguete Saturno V era o único método pelo qual uma viagem para a Lua seria possível. Kennedy e Wiesner aparentemente argumentavam com Von Braun sobre outros métodos de viagem à Lua.

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Fotografia da “piscada de olho”. O Congressista Albert Thomas, responsável pelo financiamento da NASA, dá uma piscada de olho para Lyndon Johnson, depois da cerimônia de tomada de posse no Força Aérea Um (Air Force One --- avião Presidencial) em seguida ao assassinato de JFK. Esta foto foi feita a partir de um negativo-cópia em poder da Biblioteca Lyndon Baines Johnson (LBJ Library), em Austin, Texas. O negativo original está faltando. Foto por Cecil Stoughton.

JFK no Centro de Controle MercuryCanaveral com o astronauta John Glentambém estava presente. O misterioso nono material sobre o assassinato de JFK, aquela de Mercury, Nevada, é o centro deFotografia da biografia alemã, Werner vo

Von Braun em pé com seu automóvel Mercedes em frente ao Edifício 4.488 no Arsenal Redstone (Redstone Arsenal), Alabama, em 1961. Lá, a Agência de Mísseis Balísticos do Exército ( Army Balistic Missile Agency) e a nova NASA --- Centro de Vôo Espacial (Space Flight Center) George C. Marshall compartilhavam instalações enquanto a futura instalação estava em construção a cerca de uma milha de distância. O Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC) era comandado por Von Braun deste edifício.

(Mercury Control Center) em Cabo em 23 de fevereiro de 1962. Von Braun me “Mercury” apareceu inesperadamente uma vez após a outra. Outra “Mercury”, controle do “programa espacial secreto”.

n Braun, por Johannes Weyer.

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NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE ASSASSINATO

Por William Torbitt 1970

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INTRODUÇÃO

“PISCADA DE OLHO FURTIVA, DISCOS VOADORES E O DOCUMENTO TORBITT”

Albert Thomas pisca o olho para Lyndon Johnson em uma foto famosa, depois do juramento de Johnson como Presidente, logo após o assassinato de JFK, mas, ele também piscava para todos que se aproximavam deste incompreensível pedaço de documentação sobre o assassinato. David Lifton o inclui quase gratuitamente em seu livro Best Evidence (A melhor Evidência)1. O livro Pictures of the Pain (Quadros da Dor)2, de Richard Trask, reproduz os negativos fotográficos da sequência do juramento sem nenhuma preocupação de que a fotografia da “piscada de olho” é a única faltante. Quando a Steam Shovel Press apontou isto3, e contatou a biblioteca Lyndon Baines Johnson em Austin, para verificar o único negativo que faltava na sequência, Trask respondeu que isto poderia “ser facilmente interpretado como ele fazendo contato com outra pessoa, como gesto de boa-sorte, um sinal de empatia, ou qualquer outra possibilidade não conspiratória. Eu suspeito, mas não posso provar, que alguém viu neste negativo, o que pensou poder ser interpretado por outros como um gesto inapropriado, dada a mórbida natureza das circunstâncias envolvendo o juramento, e, uma tentativa foi feita para sumir com o negativo.4 A suspeita de Trask não é de não-conspiração, é claro, mas de conspiração menor. Ele oferece a Albert Thomas o benefício da dúvida, aquele de que o Congressista ou simpatizante tentou suprimir o registro histórico de uma indiscrição social, não uma conspiração ou evidência. Qualquer pesquisador pró-conspiração sobre o assassinado de JFK poderia fazer o mesmo, sem contestar a certeza da conclusão dele ou dela. Certamente, as opiniões daqueles com interesse casual neste tópico, não se prendem na conexão de Albert Thomas. Enquanto muitas pessoas, sem dúvida, dão de ombros sobre o que a foto da “piscada de olho” sugere, muitas pessoas sabem que o assassinato de JFK envolveu uma conspiração. Tão recente como em maio de 1996, até o irritável Walter Cronkite, pago por 30 anos para manter o ponto de vista da CBS de não-conspiração, reconheceu em seu especial Cronkite Remembers (Lembranças de Cronkite) que Oswald “pode ter tido um cúmplice”.5 E assim é com o Documento Torbitt. A faixa de opiniões sobre este curioso pedaço de samizdat varia desde a conclusão do editor de Lobster, Robin Ramsey, de que é “típica esperteza de material da CIA para confundir todos”,6 até o ponto de vista de que representa um tipo de Pedra Rosetta, para entender o evento. Suas 157 páginas de documentação datilografada, rasurada, com notas marginais e boas, mas com fonte horrivelmente formatada, tem circulado desde sua criação em 1970 por William Torbitt, pseudônimo de um advogado do sudoeste americano. As referências

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desencontradas, sem valor, faltantes, e a estranha pontuação e uso das letras, faz com que o leitor pense como Torbitt se educou, não levando em conta a escola de direito. Como ele explica no posfácio, a finalidade do trabalho é defender “honestos conservadores de direita”, de serem apontados pelo crime do assassinato de Kennedy, por uma cabala fascista. Ele faz ligações a até então desconhecidas agências de espionagem governamentais, como o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC), e a Divisão 5 do FBI; ele sugere que o antigo Primeiro ministro da Hungria, era o infame “homem do guarda-chuva” visto no filme de Zapruder; ele introduz ao assassinato pessoas tradicionais, como Fred Crisman (escrito “Chrismon” por Torbitt) como um dos vadios do trem, atrás da elevação. O Documento Torbitt contém muito para induzir o leitor a desconsiderá-lo por tê-lo como lunático. Ainda assim, ele tem realmente, ar de autenticidade. Ele conecta partes indisputáveis da Comissão Warren e do caso de Jim Garrison. Poucos agora, desacreditam da existência do DISC e da Divisão 5 do FBI; Crisman e o homem do guarda-chuva, são tópicos estudados seriamente dentre pesquisadores de JFK. Sempre, todo grande estudioso do assassinato cita o Documento Torbitt; alguns apóiam e expandem suas conclusões7; até estudos dos arquivos liberados, desde o estabelecimento da Junta Revisora de Material de Assassinatos (Assassinations Material Review Board)8 do governo. Ele é claramente o documento essencial para pesquisa do assassinato de JFK. Assim como o fato da “piscada de olho”, os leitores são convidados a pegar ou largar. De uma maneira ou de outra, se dispensarem à literatura do assassinato, mais do que uma rápida olhada, eles o confirmarão. Cópias do manuscrito Torbitt original existiam até 1992, quando o editor do atual livro a recebeu de um pesquisador anônimo em um simpósio em Chicago. Versões do Documento Torbitt revisadas, e até com notas explicativas e indexadas, estavam disponíveis tanto antes quanto depois, por meio de “pedido”, mais notadamente aquela importante fonte de muitos pesquisadores de conspiração, Prevailing Winds (Pedidos por catálogo: PO Box 23511, Santa Bárbara, CA 93121). Esta é a primeira edição publicada do manuscrito, e com sorte, aumentará sua disponibilidade e encorajará os pesquisadores a ampliar ainda mais a teia de conexões de Torbitt. Enrolando-se nesta teia, os leitores descobrirão que a fotografia da “piscada de olho” e o Documento Torbitt possuem outra coisa em comum: a NASA. Torbitt inclui entre suas tramas, o papel de Werner von Braun, administrador representante da NASA entre 1970 e 1972, na obtenção do contrato da Apollo pela North American Aviation em 1961. Von Braun foi um cientista de foguetes nazi resgatado pela Operação Paperclip que, como um dos espólios da Segunda Guerra Mundial, tornou-se alto burocrata da NASA. Sob suas ordens e daquelas de seu colega Walter Dornberger, mencionado por Torbitt como funcionário dirigente da Bell Aerospace, escravizaram e exploraram trabalhadores na base subterrânea de foguetes de Nordhausen na Alemanha nazista. Von Braun depois, afirmou que seu único interesse no programa nazista de foguetes era seu potencial para viagens espaciais.9

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Ele estava preocupado com este tópico. De acordo com os autores de livros sobre UFOs, Brad Steiger e Joan Whritenour, Von Braun disse aos jornais da Alemanha ocidental em 1958, que o mal-funcionamento que desviou do curso o foguete US Juno II, foi causado por uma desconhecida e provável intervenção extraterrestre. No ano seguinte, ele elaborou para o News Europa que “nós próprios nos defrontamos com forças muito mais poderosas do que as que temos assumido até hoje, e cuja base de operações é, até o presente, desconhecida para nós. Mais, eu não posso falar agora. Estamos agora engajados em entrar em contato mais estreito com estas forças, e em seis ou nove meses mais, será possível falar com mais precisão sobre este assunto”10. A Sociedade Astronômica Von Braun (Von Braun Astronomical Society), fundada em 1954 pelo alto estudioso Sam Pruitt, sob a direção de Von Braun, ainda mantém uma área de terra de 13,5 acres no topo da montanha Monte Sano, perto de onde Torbitt identifica um escritório de campo do DISC (Comando de Segurança Industrial da Defesa) em Huntsville, Alabama. O interesse de Von Braun em espaço corre paralelamente ao de Albert Thomas em sua futura carreira. Eleito em 1936 para a Casa de Representantes dos Estados Unidos (US House of Representatives --- equivalente à nossa Câmara de Deputados --- N.T.) pelo 8º. Distrito do Texas (composta pelo condado Harris, onde a cidade de Houston está localizada), Thomas, desde 1941 tem servido ao poderoso Comitê de Apropriações da Casa (House Appropriations Commmittee). Por anos ele se dedicou à prevenção de greves por parte de trabalhadores durante a guerra, e a aumentar o salário da Marinha, mas na maior parte ele foi um fiel e liberal do New Deal, cujo apoio eleitoral veio de trabalhadores organizados e de minorias. Nos dias de JFK, a posição de seu comitê de apropriações exercia uma enorme influência sobre como o orçamento federal era gasto. A despeito do fato de ter votado ao suporte da administração Kennedy em aproximadamente 90% das listas de chamadas de votos de 1961à 1963, ele ajudou a direcionar o comitê no curso de ajuste do orçamento e a parar com as medidas burocráticas do Tesouro ao financiamento de programas de bem estar social. Ele tinha, contudo, grande interesse em financiar o programa espacial que estava decolando.11

Thomas foi chairman do Sub-comitê de Escritórios Independentes do Comitê de Apropriações (Independent Offices Sub-committee of the Appropriations Committee), que controlava fundos para a Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy Commission --- AEC) assim como para a NASA. Seus esforços fundaram a agência espacial e levaram à sua decisão de setembro de 1961 de construir o Manned Spacecraft Center perto de Houston, tão distante do local de lançamento de Cabo Canaveral, na Flórida. Como homem de controle financeiro da NASA, ele tornou-se o favorito de JFK. Os discursos do Presidente, do terceiro ao último, foram depoimentos a favor de Thomas. Aqueles discursos finais e direcionados de Kennedy ganharam o público alardeando o sucesso do desenvolvimento militar americano, citando o aumento do número de submarinos Polaris, enaltecendo os Aviões de Combate Tático Experimental (Tatic Fighter Experimental --- TFX), e repetida e particularmente, focalizando suas ambições para a América no espaço. Depois de

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confirmar Thomas como dirigindo de Houston a folha de pagamentos da NASA, Kennedy disse sobre Thomas, “Em 1990, a era do espaço estará entrando em sua segunda fase, e nossas esperanças nela são a preservação da paz, para assegurar que neste novo grande mar, como em terra, os Estados Unidos sejam os primeiros. E é por isto que eu saúdo Albert Thomas e aqueles texanos que vocês enviaram para Washington neste momento, e desde então, os quais reconhecem as necessidades e tendências de hoje, nos anos 60, de forma que quando alguns se encontrarem aqui nos anos 90, olharão para o que fizemos no passado e dirão que tomamos as decisões corretas e sábias”.12

Em Johnny, We Hardly Knew Ye (Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Você), livro do tempo em que o Documento Torbitt começou a circular, Dave Powers e os co-autores Kenneth O`Donnel e Joe McCarthy, fizeram um sumário de suas perspectivas do relacionamento por trás das cenas de Kennedy com Albert Thomas, no tempo do assassinato: “O Presidente Kennedy, também programou sua viagem ao Texas, de forma que pudesse estar presente na quinta-feira à noite em um jantar em homenagem ao representante Albert Thomas, em Houston, cidade natal do Congressista. O influente Thomas era um dos Congressistas favoritos do Presidente, e tinha feito importantes favores fiscais para Kennedy em sua capacidade como chairmam do Sub-comitê que aprovou verbas suplementares. Thomas levantou o dinheiro para o lançamento do programa espacial. O Presidente iniciou o custoso caminho para colocar astronautas na Lua, não somente por prestígio nacional, mas igualmente, porque pensava que grandes despesas governamentais no projeto espacial, eram urgentemente necessárias para estimular a economia nacional. Ele sentiu-se profundamente em débito para com Thomas por seu apoio ao programa, e não levantou nenhuma objeção quando a NASA instalou seu Manned Spacecraft Center em Houston, ao invés de qualquer outro lugar do meio-oeste, ou perto de Boston, onde o Presidente poderia ter gostado de ter visto gasta a imensa folha de pagamentos”. “O Presidente sabia, é claro, que a NASA escolheu Houston por uma única razão --- Albert Thomas. Sempre foi um divertimento olhar o Presidente escutando impacientemente um visitante contestando o entedioso caminho por entre a vegetação desértica, e logo, interrompendo com uma rápida pergunta que imediatamente trazia o centro do assunto a uma súbita clareza. Quando James E. Webb, diretor da NASA, veio ao Presidente explicar a escolha do local do Manned Spacecraft Center, iniciou com uma comprida dissertação técnica sobre geografia nacional. Os olhos do Presidente se fixaram em uma proposta escrita que Webb havia colocado em sua mesa, e quando na metade da página, ele viu a primeira menção à Houston, ele olhou para Webb e disse, ´Como Albert Thomas está se sentindo nesses dias?`”. “Sua presença no jantar de Albert Thomas, foi especialmente importante para o Presidente, porque Thomas estava pensando em aposentar-se devido a problemas de saúde, e o Presidente insistiu para que ele permanecesse no Congresso por pelo

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menos outro período. Não prestamos atenção a isto, naquele momento, mas depois nos lembramos que o Presidente disse em seu discurso sobre Thomas, “Eu lhe pedi para permanecer enquanto eu permanecer --- eu não sabia quanto tempo poderia ser”.13

(No mesmo livro, incidentalmente, leitores descobriram que JFK partilhava o favoritismo por um filme com o psicólogo e cientista espacial Wilhelm Reich, Bad Day at Black Rock (Dia Ruim no Black Rock) (No Estado de Nevada há um deserto chamado Blackrock - ? --- N.T.), o filme de 1955 estrelado por Spencer Trace). O fato de Thomas também ter servido no Sub-comitê Congressual que fundou a Comissão de Energia Atômica (AEC), fornece outra delicada trama na teia que emerge do Torbitt. O pesquisador Peter Whitney observa que os campos de prova da AEC estão localizados próximos a uma cidade em Nevada, chamada Mercury, cidade esta aparentemente mencionada pelo piloto de Lee Harvey Oswald, David Ferrie, em um diálogo envolvendo o homem de negócios canadense Richard Giesbrecht no aeroporto de Winnipeg.14 Singularmente, os autores Bill Kaysing e Rand Reid, afirmaram em seu livro de 1976, We Never Went toTthe Moon (Nós Nunca Fomos à Lua), que a NASA simulou as aterrissagens na Lua em uma base secreta em Mercury, Nevada.15 Se assim for, a base recriou uma reprodução não-secreta da paisagem lunar, construída para as missões Apollo em uma pastagem de gado fora do Manned Spacecraft Center que Albert Thomas assegurou ter sido construída em Houston16. Enveredando-se mais pela teia do Torbitt em direção ao presente, “JANET”, comutadora de vôos, (?) levando trabalhadores para a área 51, a misteriosa base aérea secreta ao norte de Las Vegas, tão frequente nos atuais noticiários, toma uma rota circundante “à noroeste de Las Vegas até próximo a Mercury.17 Os curiosos da Área 51 relatam dificuldades no rastreamento de vôo por transmissão de rádio, além da estação de sinalização de Mercury. A Área 51, é claro, é hoje o centro de muita especulação sobre UFOs, e tem sido historicamente ligada ao desenvolvimento do avião espião U2. Personalidades ligadas ao assassinato de JFK, tais como Gordon Novel --- mencionado no Torbitt, e o disputado “homem do guarda-chuva” como Ferenc Nagy, de acordo com alguns pesquisadores --- têm sido atraídos à base do deserto. O Presidente Bill Clinton, aspirante ao legado de Camelot, declarou recentemente sua isenção sobre regulamentos ambientais, com o objetivo de proteger seus segredos contra processos por acidentes de trabalho. (Interessante também, que o próprio JFK ofereceu ajuda ao Twilight Zone de Rod Serling em 1963, sobre o filme Seven Days in May (Sete Dias em Maio), o qual alerta sobre um golpe fascista nos Estados Unidos dirigido por uma base no deserto).18

As conexões de Oswald com o U2 permanece infame, é claro, ainda que sua ligação com a NASA seja menos conhecida. Seu serviço militar no estrangeiro começou em Atsugi, Japão, sobre a qual os U2 voaram. Ele vivia na União Soviética quando ela derrubou o avião de Gary Power --- alguns sugerem que Oswald forneceu aos soviéticos informações Top Secret (Confidenciais) sobre o avião --- e em Dallas ele trabalhou na Jaggar-Chiles-Stovall, que fez trabalhos fotográficos para o projeto do

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U2. A palavra “microdots” apareceu sob o endereço e número telefônico da Jaggar-Chiles-Stovall, no livro de endereços de Oswald, outra clara indicação de que Oswald praticou trabalho de espionagem. Outra indicação: fotografias de bases militares estrangeiras tiradas pela câmera espiã minox, encontrada dentre os pertences de Oswald, refletiram similaridades com o trabalho de George De Mohrenschildt, cujo relacionamento com Oswald e com a comunidade Russa Branca é examinado no Torbitt. Oswald deixou o trabalho fotográfico para alguém na Reilly Coffee, que viveu dois meses e meio antes de levar um tiro. Oswald disse ao gerente de uma garagem na vizinhança da companhia Coffe que tinha “encontrado seu pote de ouro no fim do arco-íris”, em um esperado novo emprego na NASA em Nova Orleans. Embora ele tenha, ao invés disso, ido trabalhar no Depósito de Livros Escolares, quatro amigos de trabalho da Reilly que especificamente conheciam e trabalharam com Oswald, arrumaram empregos na NASA de Nova Orleans dentro de semanas após sua partida. Outro trabalhador da Reilly que se mudou para a NASA, conhecia David Ferrie, e um amigo dele, Melvin Coffee, escrito “Coffey” no Documento Torbitt, eventualmente encontrou emprego em Cabo Kennedy. 19 (Lembre-se também, que Michael Paine, cuja esposa alugou um quarto a Oswald, trabalhou para a Bell Aerospace, onde Dorneberger serviu como funcionário). Paris Flammonde, sugere que uma das pessoas que se envolveu no diálogo com Richard Giesbrecht e David Ferrie no aeroporto de Winnipeg, era Louis Mortimer Bloomfield, banqueiro de Montreal com ligações com a OSS e possivelmente com a CIA, que se sentava na junta do Centro Mondiale Commerciale em Roma junto com Clay Shaw.20 O Documento Torbitt detalha o relacionamento Bloomfield-Shaw. Flammonde documentou os vários interesses de Bloomfield no Le Crédit Suisse do Canadá (Crédit Suisse of Canadá), na Bebidas Heineken`s (Heineken`s Breweries), na Canscot Realty, no Israel Continental Company, etc, em notas para jornais italianos e canadenses. As ligações de Bloomfield com o Sindicato do Crime de Meyer Lansky e seu interesse no controle da Permindex Corporation, tem sido assunto para mais estudos recentemente.21

Mais intrigante, contudo, é ainda outro nome envolvido por Giesbrecht, “Isaacs”. O Documento Torbitt descreve um Harold R. Isaacs como ex-diretor da Newsweek, que foi o assunto de um documento suprimido da Comissão Warren. Por volta de 1976, Bernard Fensterwald relatou que o documento suprimido, um relatório do FBI datado de 22 de maio de 1964, continha informação sobre Marilyn Dorothea Murret, uma prima de Lee Harvey Oswald. O FBI afirmou que “Murret estava ligada de alguma maneira com os... aparatos do professor Harold Isaacs”. De acordo com Fensterwald, Oswald e sua família mudaram-se para os Estados Unidos quando ele retornou da União Soviética, e ela morava no Japão ao mesmo tempo em que Oswald estava trabalhando para o programa U2 em Atsugi. Isaacs era um especialista sobre Ásia o qual começou a trabalhar para o Centro para Estudos Internacionais (Center for International Studies) no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Massachusetts Institute os Technology --- MIT) em 1953.22 Em meados dos anos 70, um pesquisador descobriu nos Arquivos Nacionais outro arquivo rotulado com o nome de

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Marilyn Murret, que continha somente informações sobre o passado de Isaacs. Revela que Isaacs trabalhou como jornalista em Shanghai, nos anos 30, e tinha uma ligação indireta com a rede de espionagem de Richard Sorge, o tópico de um livro escrito por Charles Willoughby23, o chefe de Inteligência que Douglas MacArthur usava se referir como seu “pequeno fascista”. Tão cedo quanto em 1948, Isaacs podia ser encontrado levantando dinheiro para a Associação de Amizade Americano-Vietnã (Vietnã-American Friendship Society) como “um meio de desenvolver o melhor tipo de influência americana sentida lá”.24 O homem de negócios canadense Giesbrecht, também envolveu referências à um hotel de Kansas City, depois descoberto ser ponto de encontro para membros do grupo direitista Minutemen25, um grupo cujo braço da Califórnia era dirigido por outro associado de Willoughby, um homem chamado William Gale.26

Duas tramas finais nesta teia relativa ao Torbitt: Douglas MacArthur fez referência a uma ameaça interplanetária, em comentários referentes ao tempo em que Werner von Braun fez suas declarações à imprensa. O primeiro veio em outubro de 1955 quando o Prefeito de Nápoles, Achille Lauro, relatou que o General lhe disse “ele acredita que por causa do desenvolvimento da ciência, todos os países da Terra terão que se unir para sobreviver e criar uma frente comum contra ataques de pessoas de outros planetas”27. Por volta de maio de 1962, MacArthur estava incluindo as menções, adicionadas a outros comentários, no expert “Cosmic Power”, o que sugere que ele também lia Wilhelm Reich, em um discurso público que ele fez para West Point.28 (Reich tinha reconhecido o prévio discurso de MacArthur em outro notável texto suprimido, Contact With Space (Contato com o Espaço). Segundo, no tempo em que Giesbrecht fez sua tentativa de transmitir à Jim Garrison o que ele tinha conversado no aeroporto de Winnipeg, um grande UFO sobrevoou fazendo manobras sobre a área.29

Poderia tudo isto estar por trás da misteriosa “piscada de olho” que Albert Thomas deu para Lyndon Baines Johnson? Os pedaços da verdadeira história sobre o assassinato de JFK podem estar tão espalhados quanto seu cérebro ficou naquele dia. Contudo, o Documento Torbitt ajuda a torná-los discerníveis, e depois de lido será difícil esquecê-lo. A teia pode ser sinuosa, complexa e talvez nenhuma ligação causal entre qualquer uma destas associações de registro histórico possa ser feita, mas um estudo deste manuscrito certamente fará com que o leitor tenha melhor compreensão não somente sobre os eventos de 22 de novembro de 1963, além do estúpido show da mídia que possa no máximo apontar para a possibilidade de um cúmplice de Oswald. Ele reflete uma dialética de espiões, fascismo internacional, conspiração corporativa multinacional, malversação bancária, crimes da máfia e acobertamento da era espacial que ainda existe. Ken Thomas 31 de maio de 1996 Dia da morte de Timothy Leary

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NOTAS 1. Lifton, David S., Best Evidence (A Melhor Evidência), New York: Carroll & Graf,

Inc., 1980. 2. Trask, Richard, Pictures of the Pain (Quadros da Dor), Danvers, Massachusetts,

1994. 3. “Book Reviews (Críticas de Livro)”, Steamshovel Press # 12, 1995, p. 48. 4. “Caries, Cabals and Correspondence (Decadência, Cabalas e Correspondência)”,

Steamshovel Press # 14, Outono 1995, p. 35. (Steamshovel Press está disponível por $5,50 por edição e $22,50 pela assinatura de quatro edições. POB 23715, St. Louis, MO 63121. Uma antologia de edições anteriores, Popular Alienation [Alienação Popular], está disponível por $21,95.).

5. Cronkite Remenbers (Lembranças de Cronkite), CBS, 26 de maio de 1996. 6. Personal Correspondence (Correspondência Pessoal), 16 de maio de 1996. Lobster

é o mais interessante devotado à conspiração política na Inglaterra. $6 de 214 Westbourne Avenue, Hull HU5 3JB, UK.

7. Di Eugenio, James, Destiny Betrayed (Destino Traído), New York: Sheridan

Square Press, 1992. 8. Scott, Peter Dale, Deep Politics II (Alta Política II): The New Revelations In US

Government Files 1994 – 1995 (As Novas Revelações nos Arquivos do Governo dos Estados Unidos 1994 – 1995), Skokie, Illinois: Green Archive Publications, 1995.

9. Simpson, Christopher, Blowback, New York: Collier Boobks (Macmillan

Publishing Company), 1988, pp. 30 – 38. 10. Steiger, Brad and Whritenour, Joan, Flying Saucers Are Hostile (Discos Voadores

São Hostis), New York: Universal Publishing and Distributing Corporation (Tandem), 1967, p. 68.

11. Political Profiles: The Kennedy Years (Perfis Políticos: Os Anos Kennedy), New

York: Facts on File, 1976; Rothe, Anna, ed., Current Biography 1950 (Biografia Atual 1950), New York: The H. W. Wilson Company, 1950.

12. “Remarks at the Coliseum in Houston at a Dinner Honoring Representative Albert

Thomas (Comentários no Coliseu em Houston no Jantar em Honra ao Representante Albert Thomas), 21 de novembro de 1963” Public Papers of the

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Presidents of the United States 1963 (Papéis Públicos dos Presidentes dos Estados Unidos 1963), Washington: United States Government Printing Office, 1964, pp. 884 – 886.

13. O`Donnell, Kenneth P., and Powers, David F., Johnny, We Hardly Knew Ye

(Johnny, Nós Dificilmente Conhecemos Voce), Boston: Little Brown and Company, 1972, pp. 11 – 14.

14. Whitmey, Peter, “The Man Who Heard Too Much (O Homem Que Escutou

Demais)”, Third Decade, Novembro de 1990, pp. 12 – 31. 15. Kaysing, Bill, and Reid, Randy, We Never Went To the Moon (Nós Nunca Fomos

à Lua), Fountain Valley, CA: Eden Press, 1976. Também: Brandon, Jim, Weird America (Fantástica América), New York: E. P. Dutton, 1978, p. 133.

16. “And Now ... Over To Houston (E Agora ... Para Houston)”, Newsweek, 14 de

junho de 1965, pp. 34 – 35. 17. Campbell, Gleen, Area 51 Viewers Guide (Area 51 Guia de Observadores),

Rachel, NV: Gleen Campbell, 1994, p. 69. 18. Kimsey, John, “A Spy the House of History: Literary Transactions with the

Kennedy Assassination (Um Espião Cortesia da História: Discussões Literárias Sobre o Assassinato de Kennedy)”, Steamshovel Press Occasional Paper # 1, 1995.

19. Melanson, Philip H., Spy Saga: Lee Harvey Oswald and US Intelligence (Saga

Espiã: Lee Harvey Oswald e a Inteligência dos Estados Unidos), New York: Praeger Publishers, 1990, pp. 82 – 87.

20. Flammonde, Paris, The Kennedy Conspiracy: An Uncommmissioned Report on the Jim Garrison Investigation (A Conspiração Kennedy: Um Relatório Não-Commissionado Sobre a Investigação de Jim Garrison), New York: Meredith Press, 1969, p. 31.

21. Piper, Michael Collins, Final Judgemente: The Missing Link in the JFK Assassination Conspiracy (Julgamento Final: A Ligação Perdida na Conspiração de Asssassinato de JFK), Washington, DC: The Wolfe Press, 1995.

22. Fensterwald, Jr., Bernard, Coincidence or Conspiracy? (Coincidência ou

Conspiração?), New York: Kensington Publishing Corporation (Zebra Books), 1976, pp. 217 – 218.

23. Willoughby, Charles A., Shanghai Conspiracy: The Sorge Spy Ring (Conspiração

Shanghai: A Rede de Espionagem de Sorge), New York: E. P. Dutton & Company, Inc., 1952.

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24. “Help For Vietnã (Ajuda ao Vietnã)”, Letters To The Editor (Cartas ao Editor),

The Nation, 10 de julho de 1948. 25. Ruddy, Jon, “Did This Man Happen Upon John Kennedy`s Assassins? (Este

Homem Fez Parte dos Assassinos de Kennedy?)”, Maclean`s Reports, Novembro de 1967, pp. 2 – 3. Também: “Probe of Kennedy Death Here (Investigação da Morte de Kennedy Aqui)”, Winnipeg Free Press, 2 de maio de 1964; “Conspiracy Probers May Hear Winnipegger (Investigadores da Morte de Kennedy Podem Ouvir Morador de Winnipeg)”, Winnipeg Free Press, 17 de março de 1967; “Garrison Claims Oswald Was Decoy (Garrison Afirma Que Oswald Era Isca)”, Winnipeg Free Press, 1 de julho de 1967.

26. Russell, Dick, The Man Who Knew Too Much (O Homem Que Sabia Demais),

New York: Carroll & Graf, 1992, p. 194. 27. “M`Arthur Greets Mayor of Napoles (M`Arthur Saúda o Prefeito de Nápoles)”,

New York Times, 8 de outubro de 1955. 28. “West Point Rites Honor M`Arthur (Cerimônia de West Point Homenageia

M`Arthur) ”, New York Times, 13 de maio de 1962. Também: “Duty, Honor, Country, Address at the US Academy, West Point, on the presentation of the Thayer Award by the Association of Graduates to General MacArthur (Obrigação Moral, Honra, País, Discurso Para a Academia dos Estados Unidos, West Point, na Entrega do Prêmio Thayer Pela Associação dos Graduados ao General MacArthur) 12 de maio de 1962”, A Soldier Speaks, Public Papers and Speeches of General of the Army Douglas MacArthur (Discurso de Um Soldado, Papéis Públicos e Discursos do General de Exército Douglas MacArthur), New York: Frederick A. Praeger, Inc., 1965 pp. 352 – 358.

29. “Two See ´High` UFOs Over City For Two Hours (Dois UFOs Vistos ´a Grande

Altura` Sobre a Cidade Por Duas Horas)”, Winnipeg Free Press, 1 de julho de 1967; “UFOs: At Least Cause For Concern (UFOs: Ao Menos Causa Para Preocupação)”, Winnipeg Free Press, 3 de julho de 1967; “Eyes In Space Suspected (Suspeita de Olhos no Espaço)”, Winnipeg Free Press, 6 de julho de 1967; “Government Bid To Attract UFOs To Landing Site Scores Zero (Ordem do Governo Para Atrair UFOs Para Aterrissagem em Local Determinado)”, Winnipeg Free Press, 20 de julho de 1967; “Schreyer Dogs Government on UFOs (Schreyer Atiça Governo Sobre UFO)”, Winnipeg Free Press, 8 de novembro de 1967; “Dept. Has Prints, Slides on UFO (Departamento Tem Diagramas e Slides Sobre UFOs)”, Winnipeg Free Press, 9 de novembro de 1967; “US Expert To Check UFO Sighting (Expert dos Estados Unidos Para Checar Avistamento de UFO)”, Winnipeg Free Press, 25 de novembro de 1967.

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NOMENCLATURA DE UMA CABALA DE ASSASSINATO

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CAPÍTULO I

PERMINDEX E SUAS 5 SUBSIDIÁRIAS Quando Jim Garrison, Procurador Distrital de Nova Orleans, iniciou a investigação sobre o assassinato do Presidente Kennedy, ele assumiu a posição de que a despeito de quem estava por trás do assassinato, o povo americano deveria conhecer a verdade, deveria conhecer os fatos, e que, o direito do povo americano de conhecê-los, superava qualquer dano que poderia advir à imagem dos Estados Unidos, pela revelação do envolvimento de respeitáveis líderes governamentais no crime. O Chefe de Justiça Warren e outros membros da comissão, encarregada da investigação sobre o assassinato, tomaram outra posição: revelar o esquema do assassinato poderia causar muitos danos à imagem dos Estados Unidos aos olhos do mundo, e conseqüentemente, seria do melhor interesse da nação, que suas descobertas fossem aquelas noticiadas por eles. Bastante evidências tem agora sido descobertas pela Comissão Warren, por outras agências investigativas aqui e na Europa, e por Jim Garrison, que revelam conhecimento quase total de como o assassinato foi realizado, e por quem. O assassinato do Presidente Kennedy, foi planejado e supervisionado pela Divisão 5 do Escritório Federal de Investigação (Federal Bureau of Investigation --- FBI), um departamento relativamente pequeno dentro do FBI, cujas tarefas usuais são atividades de espiongem e contra-espionagem. De fato, a Divisão 5 atuou dualmente com a Agência de Inteligência da Defesa (Defense Intelligence Agency --- DIA) a qual estava atuando em nome da Junta dos Chefes de Staff (Joint Chiefs of Staff) do Pentágono. Diretamente sob a liderança de suas duas pontas, a Divisão 5 e a DIA, estava o grupo de controle (Control Group), sua mais secreta agência policial, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC). O Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) tem sido sempre mantido sob segredo, pois, além de atuar em nome dessas duas organizações oficiais de controle, atua em nome da NASA, da Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy Commission --- AEC), da Agência de Informações dos Estados Unidos (U S Information Agency --- USIA), e também com armamentos, equipamentos, projéteis e mísseis militares, munições e corporações fabricantes e fornecedoras relativas à este fim, contratadas pela NASA, AEC, USIA e Pentágono. Pode-se prontamente observar que o DISC não é compatível com uma democracia aberta, e com a Constituição dos Estados Unidos. Conseqüentemente, o mais alto

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segredo (Top Secret) sobre a agência policial dos fabricantes de armas, tem sido mantido fora do conhecimento até mesmo da maioria dos oficiais dos Estados Unidos, assim como do Congresso. O DISC teve seu início quando J. Edgar Hoover, nos idos dos anos 30, organizou a Força Policial do nascente Tennessee Valey Authotity (TVA), a pedido de David Lillienthal. A Força Policial cobriu todo o TVA desde Knoxville (Tennessee) até o Kentucky e de volta através do leste do Tennessee até o sul do Kentucky. Esta foi uma das primeiras agências federais com uma Força Policial separada. Esta força cresceu e Lillienthal a expandiu para cobrir a Comissão de Energia Atômica, ligando-a assim, ao Serviço de Inteligência do Exército (Arm Intelligence Service). Louis Mortimer Bloomfield, advogado de Montreal (Canadá), com reputação de desvio sexual (Homossexual) e supervisor direto de todos os agentes contratados da Divisão 5 de J. Edgar Hoover, foi o coordenador supremo desta rede, planejando sua execução. Uma corporação Suíça, PERMINDEX, foi usada para dirigir 5 organizações de frente, responsáveis por fornecimento de pessoal e supervisores para realizar tarefas específicas. Os 5 grupos sob a PERMINDEX e seus supervisores foram: 1. Os russos czaristas, uma organização chamada Solidarista, composta por exilados do leste Europeu e do meio-leste, chefiada por Ferenc Nagy, ex-Primeiro-ministro húngaro, e John de Menil, exilado russo, de Houston (Texas), íntimo amigo e suporte de Lyndon Johnson por mais de 30 anos. 2. Uma seção do Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of Christian Churches --- ACCC) chefiada por H. L. Hunt de Dallas (Texas). 3. Um grupo de exilados cubanos chamado Comitê Cuba Livre (Free Cuba Committee) chefiado por Carlos Prio Socarras, Ex-presidente cubano. 4. Uma organização dos Estados Unidos, Caribe e Havana (Cuba) chamada O Sindicato, chefiada por Clifford Jones, ex-representante do governo de Nevada e Democrata Nacional, e Bobby Baker de Washington, DC. Este grupo operou junto com a família da máfia, chefiada por Joe Bonano. 5. A Divisão de Segurança (Security Division) da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (National Aeronautics and Space Administration --- NASA) chefiada por Werner von Braun, chefe do programa de foguetes nazista alemão de 1932 a 1945. O quartel-general para este grupo era o DISC, no Arsenal Muscle Shoals Redstone (Muscle Shoals Redstone Arsenal) em Alabama e na Rua East Broad em Columbus (Ohio). O DISC é a agência policial e de espionagem para os fabricantes de munições dos Estados Unidos. O DISC foi organizado por J. Edgar Hoover; William Sullivan, seu

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chefe assistente, está no comando direto. Examinaremos depois o envolvimento de um grande número de agentes do DISC incluindo Clay Shaw, Guy Bannister, David Ferrie, Lee Harvey Oswald, Jack Ruby e outros ligados com a PERMINDEX de Louis Mortimer Bloomfield de Montreal (Canadá). Como deve ser, todos os fatos acima estão estabelecidos e documentados por evidências decisivas e irresistíveis, acima de qualquer dúvida razoável, nas páginas seguintes. Gordon Novel obteve ajuda do escritório de Columbus em 1967, quando Jim Garrison estava tentando trazê-lo de volta de Ohio para Louisiana. O pessoal da Agência de Inteligência da Defesa (DIA) estava subordinado ao DISC. O diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI) estava encarregado da Divisão de Segurança da NASA e do DISC, em sua posição como chefe das atividades de contra-espionagem nos Estados Unidos. Seus agentes investigavam todos os empregados da agência espacial, assim como todos os empregados dos contratados que prestavam serviços para a NASA, e também empregados futuros de todos os fabricantes de armas e munições. A DIA é chefiada pelo Tenente-general Joseph F. Carroll, diretor assistente do FBI. Carroll trabalhou junto com Sullivan, Hoover e L. M. Bloomfield, dirigindo atividades policiais da agência (o DISC) para os fabricantes de munições. Walter Sheridan, cujas atividades serão descritas depois, era a ligação direta entre Carroll e Roberty F. Kennedy durante o período pertinente. O endereço do DISC é Rua East Broad 3990, Columbus, Ohio. O escritório de campo do Comando estava localizado no antigo Arsenal Redstone (Old Redstone Arsenal) em Huntsville e Muscle Shoals, Alabama. Von Braun tinha sido mais condecorado que qualquer outro nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Hoover trabalhou diretamente com Von Braun, em conexão com a segurança da NASA, desde sua chegada nos Estados Unidos, em dezembro de 1945. Lyndon Johnson, como Vice-presidente, foi Chairman da NASA, e com Von Braun, Bobby Baker e Fred Black trabalhou diligentemente para obter o contrato da Apollo de nove bilhões de dólares, para a North American Aviation em 1961. A NASA premiou a North American Aviation com este contrato, a despeito do fato de que ele ia contra a recomendação de sua própria junta de estudos. (Appointement on the Moon [Compromisso na Lua] Richard Lewis, Viking Press, 1969, p. 377 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Cada pessoa de segurança da NASA, a qual era encarregada de tarefas em conexão com o assassinato, era empregada ou contratada para a Divisão 5 do FBI, e muitas

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estavam conectadas com os outros 4 grupos. É preciso ter bem claro na mente que este, foi um grupo relativamente pequeno dentro de todas estas agências. Não era oficial, e não foi uma operação americana, mas simplesmente ação independente tomada por estes homens, alguns dos quais estavam em posições oficiais. J. Edgar Hoover foi nomeado primeiro diretor do FBI em 1924, e ele imediatamente organizou a Divisão 5 anti-comunista, para trabalho de espionagem e contra-espionagem, que o Presidente Roosevelt tornou oficial em 1936. De fato, a Divisão 5 já existia como Divisão de Inteligência Geral (General Intelligence Division --- GID) do Departamento de Justiça desde 1919. Hoover, Procurador-Geral Assistente e chefe do GID, usou os russos czaristas no rastreamento de bolchevistas durante o Terror Vermelho e os ataques daquele período. (The FBI Nobody Knows [ O FBI Ninguém Conhece], Fred J. Cook) 1924 foi o ano em que os comunistas finalmente assumiram completo controle da Rússia, depois de 5 anos de resistência dos czaristas imperiais. De 1918 a 23, os líderes dos czaristas estavam deixando a Rússia, com vastas fortunas da ordem de dezenas de centenas. Um daqueles que escapou da Rússia foi John de Menil, agora em Houston (Texas), o qual voou para a França, casou-se na família Schlumberger, mudou-se para Caracas (Venezuela) e depois para Houston (Texas), antes da Segunda Guerra Mundial. Ele é atualmente chairman da junta de diretores da Schlumberger Corporation, empresa mundial de serviços de perfuração de petróleo. Os precursores dos Solidaristas tem sido descritos por James Wechsler do New York Post, e outros escritores, antes e durante a Segunda Guerra Mundial, como fascistas ucranianos. Os Solidaristas expandiram esse grupo para incluir todos os exilados do leste europeu, incluindo aqueles de várias denominações religiosas. Por certo, estes exilados russos em todos os países do mundo eram violentamente anticomunistas e consideravam-se eles mesmos, o governo no exílio, com quartel-general em Munique, Alemanha. (CH IX, 266; Encyclopedia of Organizations [Enciclopédia de Organizações], Tolstoy Foundation [Fundação Tolstoy], Gale) Pode-se apenas, por uma olhada superficial na história dos russos czaristas, entender que estas pessoas são das mais qualificadas manipuladoras de assassinatos que o mundo conheceu. George de Mohrenschildt, emigrado russo que recusou juntar-se aos Solidaristas, que era familiar aos trabalhos dos grupos de espionagem, e que tinha trabalhado com eles no passado, depôs que J. Edgar Hoover, usando a Divisão 5 do FBI, foi o planejador do assassinato do Presidente Kennedy. Pelo depoimento de De Mohrenschildt ante a Comissão, e por sua documentação, a conexão entre a seção de espionagem do FBI e o assassinato foi estabelecida. (CH IX, 47 e seg, Depoimentos de exilados russos ante a Comissão)

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Os arquivos públicos do Departamento Italiano e Suíço de Registros Corporativos (Corporate Records Department of Italy and Switzerland), o “Who’s Who in the South and Southwest” de 1963 e 1964, o establishment da espionagem por Wise e Ross “The Invisible Government (O Governo Invisível)”, os arquivos de assassinatos de Buddy Floyd em Alice (Texas), os 26 volumes da Comissão Warren, os arquivos Parish do Grande Júri de Nova Orleans (Louisiana), todos promovem substancialmente, suportam e corroboram o testemunho de De Mohrenschildt com respeito ao envolvimento da Divisão 5 do FBI. Muito examinador do caso tem concluído que George De Mohrenschildt foi parte da conspiração, por causa de sua estreita associação com Oswald durante o outono de 1962, inverno e início da primavera em 1963, mas, uma leitura atenta dos depoimentos de exilados russos ante a Comissão Warren, mostra que De Mohrenschildt estava sendo usado pelos Solidaristas, da mesma forma que Oswald também estava sendo usado, e era para estar ligado a Oswald em conexão com o assassinato. Contudo, De Mohrenschildt, alto e polido geólogo profissional, salvou-se se mudando para o Haiti em abril de 1963, por motivo de um contrato com o governo do Haiti, onde ele ainda residia no dia do assassinato do Presidente Kennedy. De Mohrenschildt, em retrospectiva, sabia que a Divisão 5 do FBI e os Solidaristas tentavam usá-lo como bode expiatório juntamente com Oswald, e ele não hesitou em denunciar o pequeno grupo dentro do FBI como os instigadores do assassinato do Presidente Kennedy. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Com respeito aos Solidaristas, Jack Ruby era um emigrante de segunda geração da área russa branca da Polônia, e seu irmão, Hyman Rubenstein, nasceu lá. Ralph Paul, parceiro de Ruby no Carousel Club em Dallas, era um emigrante russo tendo nascido em Kiev (Rússia). (CH XXI, Evidência Ralph Paul e Hyman Rubinstein) Enquanto no confinamento, Jack Ruby disse em cartas, depois autenticadas por Hamilton Autographs, da Cidade de Nova York, que os Pogroms contra os judeus neste país era um perigo potencial real. Ele repetiu muitas e muitas vezes as palavras “Pogroms contra os judeus” nessas cartas, e em uma quantidade de audiências de Hábeas Corpus na Corte Federal Distrital de Dallas, e ao mesmo tempo, ele depôs que Lyndon Johnson era o chefe da organização que realizara os planos do assassinato. O depoimento de Ruby é aceitável em qualquer corte, como testemunha cúmplice, necessitando somente corroboração, pelo fato de denunciar Lyndon Johnson como um dos cúmplices. Isto tem sido feito. O constante uso por Ruby das palavras “Pogroms contra os judeus” revela sua íntima afiliação com, e sua profunda fixação de consciência sobre a origem russa czarista de sua família. Todos, ao menos superficialmente familiares com a história russa, sabem que as palavras “Pogroms contra os judeus” são exclusivamente representativas dos cossacos russos czaristas que pilhavam e matavam judeus em suas vilas e

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vizinhanças, na Rússia, durante os séculos dos czares. Mas, retornemos a conexão J. Edgar Hoover com os russos czaristas no exílio. Com o vasto número de agentes Solidaristas dentro da Rússia, e os objetivos comuns anticomunistas de J. Edgar Hoover, estes dois grupos imediatamente juntaram-se, e tem continuamente trabalhado quase como um único grupo, desde aquele tempo. Em 1960, quando foi determinado que Castro era comunista, ele também foi considerado como força ocupante, e os exilados cubanos com causa comum, passaram a trabalhar quase naturalmente com as organizações Solidarista e Divisão 5. Outra organização participante da Divisão 5, era um grupo religioso chamado Conselho Americano de Igrejas Cristãs (American Council of Christian Churches --- ACCC). O representante na costa oeste da ACCC, E. E. Bradley foi indiciado pelo Grande Júri de Nova Orleans por cumplicidade no assassinato. A ACCC deslanchou uma campanha em 1964, a pedido de J. Edgar Hoover, para elegê-lo Presidente dos Estados Unidos. (Registros da Campanha de 1964, Registros do Conselho Americano de Igrejas, New York City) Em 1941, J. Edgar Hoover tinha seu bom amigo e agente, Carl McIntyre, que organizou uma unidade de espionagem e inteligência sob o nome de cobertura “Conselho Americano de Igrejas Cristãs”, com quartel-general na Cidade de Nova York. Este grupo foi capaz de arregimentar muitos grupos religiosos inocentes, que não sabiam estar conectado com uma agência de espionagem e propaganda. Contudo, Hoover e McIntyre através dessa aparência externa, foram capazes de colocar agentes posando como ministros e missionários através dos Estados Unidos e muitos países Latino-americanos. Examinaremos o envolvimento desses agentes do grupo depois. (Religious Bodies of America [Grupos Religiosos da América], 1961, revisado; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Hoover foi unido à cabala de assassinato do Presidente Kennedy por LYNDON JOHNSON, WALTER JENKINS (assistente de Johnson), FRED KORTH (o qual Kennedy tinha demitido, como Secretário da Marinha, duas semanas antes de 22 de novembro), H. L. HUNT da ACCC, JEAN DE MENIL, multimilionário de Houston, chefe da Schlumberger e diretor dos russos exilados Solidaristas, CARLOS PRIO SOCARRAS, Ex-presidente cubano e de longo tempo parceiro de jogatinas de JACK RUBY e diretor dos cubanos anti-Castro, BOBBY BAKER, ex-Secretário do Senado, ROY M. COHN, advogado de Nova York e chefe da Liga Judia Contra Comunismo (Jewish League Against Communism), CLIFFORD JONES, ex-auxiliar de governo de Nevada, Democrata Nacional e parceiro de negócios de BOBBY BAKER e L. J. McWILLIE, de Las Vegas (Nevada), parceiro de jogatinas em Havana de RUBY e JONES, L. M. BLOOMFIELD de Montreal, de longa data amigo e agente de J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, ex-Primeiro-ministro da Hungria, WERNER VON BRAUN, alemão nazista engenheiro de foguetes o qual HITLER condecorou pessoalmente por seu trabalho em massacrar mais de 7.000 aliados durante a Segunda Guerra Mundial, JOHN CONNALLY, Governador do Texas e CLINT

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MURCHISON pai. (Cartas de Jack Ruby, Hamilton Autographs, New York City; CH XXIII, 157 e seg; CH XXVI, 634 & 650; Basiléia, Publicação Suíça A – Z, Agosto de 1961; Publicação Canadense do Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no Paese Sera, Março & Abril de 1967, também arquivos de 1959 até 1969; Il Gornia de Milão, Itália, arquivos 1967 – 1968; Promotoria Distrital de Nova Orleans, Inteligência suíça, arquivos de J. F. Kennedy) L.J. McWillie, o qual antes tinha sido parceiro de Jack Ruby, de Clifford Jones e do Ex-presidente cubano Carlos Prio Socarras no cassino de Havana (Cuba), entrou em 1962, em um novo negócio com Clifford Jones e Bobby Baker no Thunderbird Hotel Cassino em Las Vegas. (CH XXIII, 36 e seg, 161 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) A Comissão Warren descobriu evidência inegável de que Ruby e McWillie eram íntimos amigos e associados de negócios por mais de 15 anos. Ruby e Ray Brantly de Dallas, a Comissão Warren descobriu, enviaram armas Cobra para McWillie em Havana em 1958, mas Ruby e McWillie tinham sido contrabandistas de armas por anos. (CH V, 181 e seg, XIV, 542, XXVI, 499) A cumplicidade de Carlos Prio Socarras, Presidente de Cuba de 1948 a 1952, com o grupo de assassinato, foi documentada e autenticada nos volumes oficiais das audiências da Comissão Warren no volume XXVI página 634: 1o. de dezembro de 1963 Segundo consideração de T-2 (testemunha 2), em 29 de novembro de 1963, declarando que nos anos de 1950, Jack Ruby mantinha interesse no Colonial Inn, um night-club e casa de jogos em Hollandale (Flórida), ele declarou que Jack Ruby, conhecido então como Rubenstein, era ativo em arranjar vôos ilegais de armas, de Miami para a organização de Castro em Cuba. De acordo com T-2, Ruby era conhecido como parcialmente proprietário de dois aviões usados para estas finalidades. T-2 declarou mais, que Ruby subseqüentemente deixou Miami e comprou uma substancial cota de uma casa de jogos em Havana, na qual Carlos Prio era o principal proprietário. T-2 declarou que Carlos Prio estava sob favores do líder cubano Batista, mas foi instrumento no financiamento e gerenciamento da acumulação de armas pelas forças pró-Castro... Na página 650 do mesmo volume, um documento revelador é encontrado ligando Prio, Ruby, Robert Ray McKeown, o fornecedor de armas que trabalhara com Ruby no transporte do excesso de Jeeps para Cuba em 1959, T. Gonzáles, o qual foi de ônibus até o México com Oswald, e Ramos, o qual hospedou-se no Hotel Commercia na Cidade do México com Oswald. O documento segue:

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Informação relativa a contatos relatados entre Jack L. Ruby e Robert Ray McKeown foi fornecido pelo presidente da Comissão em 2 de março de 1964... Arquivos revelam que McKeown foi um dos objetivos de extensa investigação, relativa a atividades de Carlos Prio. Prio, antigo Presidente de Cuba, foi envolvido com outros, incluindo McKeown, contra o regime de Batista em Cuba... A Unidade de Impostos sobre Álcool e Tabaco (Alcohol and Tobacco Tax Unit), do Escritório de Renda Interna (Bureau of Internal Revenue), continuou a investigação sobre esta matéria e acusou vários indivíduos, incluindo McKeown, por conspiração por contrabando de armas e equipamentos associados para Cuba. Os acusados desta ação foram os seguintes: Dr. Carlos Prio Socarras, também conhecido como Carlos Prio, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. Orlando Garcia Vasquez, também conhecido como Orlando Vasquez, F. Valdez, Ramos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. (Lista de hóspedes do Commercio, CH XXIV, 595) Angel Banos, idade desconhecida, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão dos Estados Unidos. Robert R. McKeown, também conhecido como Dick McKeown, Max, J. T. Brown, H. J. McAllister, idade 47, sexo masculino, residente em Galena Park, Texas, cidadão dos Estados Unidos. Manuel Arques, também conhecido como Manny, idade 23, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão dos Estados Unidos. Evelyn Eleanor Archer, também conhecida como Sra. Manuel Arques, Ruby, idade 36, sexo feminino, residente em Keyport, Nova Jersey, cidadã dos Estados Unidos. Pedro Luis Chaviano Reyes, também conhecido como Luis Chaviano, F. Castillo, Gilbert Pawtoja, idade 44, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. Abelardo Pujol Barrera, também conhecido como Joe Sanco, Jose Sanco, Jose Alonzo, idade 42, sexo masculino, residente em Miami, Flórida, cidadão de Cuba. Francisco Gonzáles Obregon, também conhecido como T. Gonzáles. (Lista de ônibus, CH XXV, p. 267) Sra. Ethel Jane McKeown, idade desconhecida, sexo feminino, residente em Galena Park, Texas, cidadã dos Estados Unidos.

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As armas e munições sendo contrabandeadas para Castro naquele tempo, e depois para cubanos anti-Castro, por McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova Orleans, foram obtidas principalmente no Arsenal Redstone em Florence, Muscle Shoals, a área de Huntsville no Alabama, e numa menor proporção no Arsenal Pine Bluff de Arkansas. As ordens para estes homens e direções para suas atividades vinham do escritório do Comando de Segurança Industrial da Defesa ( DISC), a agência policial secreta dos fabricantes de munições em Redstone. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans, Distrito Sul do Texas em US vs.McKeown) McKeown, Ruby, Prio e seus associados de Nova Orleans, David Ferrie, Clay Shaw, Maurice Brooks Gatlin, Guy Bannister, Sergio Arcacha Smith, e os outros todos, seguiam ordens de Jean de Menil de Houston e Werner von Broun de Redstone. Clay Shaw e Walter Jenkins, somente dois do grande número dos sexualmente desviados no comando, e de baixo nível na cabala, estavam juntos quase constantemente, incentivando Lyndon Baines Johnson durante a Convenção Democrata de 1960 em Los Angeles, de acordo com delegados presentes na mesma. Shaw e Jenkins serão estudados depois, e seu íntimo relacionamento estabelecido. Prio reuniu-se com John de Menil e Fidel Castro em Houston, Texas, em 1956 e forneceram fundos à Castro para a compra do navio o qual transportou Castro e seus homens de volta a Cuba, depois de sua estadia no México. Isto está documentado em todas os registros da subida de Castro ao poder. Prio, de Menil, e seu grupo, tornaram-se todos violentamente contra Castro em 1960, quando Castro tornou pública sua conexão comunista. Depois disto, de Menil e Prio, através da Schlumberger, forneceram agentes, armas, transporte e organização para a derrubada de Castro. De fato, Artime, que estava encarregado do Conselho Revolucionário Cubano da Baía dos Porcos (Bay of Pigs Cuban Revolutionary Council), tinha sido Premier de Cuba sob controle de Prio. A cumplicidade de Jack Ruby com o Ex-presidente Prio no tráfico de armas para Cuba, tanto antes quanto depois de Castro tomar o poder em janeiro de 1959, está documentado por bem mais de 150 depoimentos de credibilidade, nos 26 volumes de evidências obtidas ante a Comissão Warren. Um grande grupo dessas testemunhas prestou depoimento com respeito à presença de Jack Ruby, e atividades de tráfico de armas em Islamorada, Flórida, em 1958. Islamorada está localizada na região de Keys da Flórida (Ex: Key West --- N.T.), a qual de Menil e a Schlumberger usaram por longo tempo como ponto de embarque para armas, devido a sua proximidade a Cuba. Obtivemos do depoimento das testemunhas: Sra. Mary Thompson, Dupont 1155, Kalamazoo, Michigan, declarou que:

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Por volta de 30 de maio de 1958, ela viajou para Islamorada, Flórida, acompanhada por sua filha e genro, Dolores e Richard Rhoads. Eles visitaram seu irmão e nora, James e Mary Lou (Butch) Woodard, os quais residiam numa casa, endereço desconhecido, localizada atrás da casa de Ted Williams, um bem conhecido jogador profissional de baseball. Enquanto lá, eles se reuniram com Jack e Isabel (sobrenome desconhecido), conhecidos dos Woodards. Não havia espaço suficiente na casa de Woodard, e Jack e Isabel sugeriram que Dolores e Richard passassem a noite em sua casa. A oferta foi aceita e ficaram sabendo que Jack e Isabel viviam em um pequeno Motel situado em um píer, o qual era alcançado pela travessia de uma velha ponte. ...Mary Lou disse que Jack era originalmente de Chicago (Illinois), e que havia matado alguns homens. Ele depois dirigiu um bar em Dallas (Texas), onde se tornou conhecido de James Woodard, o qual foi membro do Departamento de Polícia de Dallas por um curto espaço de tempo em 1954... Mary Lou disse que Jack tinha uma caixa cheia de armas, e que Jack estava indo para fornecê-las aos cubanos. A Sra. Thompson declarou que lhe foi dito que havia suprimentos de armas escondidas nos campos... (CH, XXVI, 644) Mary Thompson e seis membros de sua família identificaram Jack Ruby como sendo a pessoa envolvida com o tráfico de armas na Flórida em 1958. Mas a Comissão Warren já tinha descoberto 150 testemunhas que colocaram Jack Ruby nos negócios de tráfico de armas para Cuba, por mais de 12 anos, antes de 1963. Deixe-nos retornar ao envolvimento de Carlos Prio Socarras. Em 20 de novembro de 1963, Salvador Diaz Verson dirigiu-se à cidade do México sob ordens de Carlos Prio. Na cidade do México, Diaz imediatamente depois do assassinato, forneceu a seguinte estória para a mídia jornalística do mundo: Dr. Angel Fernandez Varela declarou que quando Diaz Verson retornou à Miami, da cidade do México, no fim de novembro de 1963, Diaz Verson avisou-lhe que enquanto na cidade do México, havia mantido contato com outro jornalista, e que tinha sabido que a Polícia Federal mexicana tinha prendido uma cidadã mexicana, Sylvia Duran, empregada da embaixada cubana na cidade do México, por causa de sua conexão entre Oswald e a embaixada cubana. (CH, XXVI, 413) Dr. Fernandez disse que Diaz Verson também lhe disse que Oswald tinha estado na casa de Duran, e subseqüentemente encontrou-se com o embaixador cubano na cidade do México, num restaurante chamado Caballo Bayo, acompanhado por Sylvia Duran. Dr. Fernandez disse que soube por Diaz Verson, que Sylvia Duran, o embaixador cubano para o México, cujo nome Fernandez desconhecia, e Oswald, várias vezes saíram juntos de carro. Dr. Fernandez disse que a Polícia Federal, na cidade do México, várias vezes passou informações relativas a estes incidentes

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envolvendo Oswald, para a embaixada dos Estados Unidos na cidade do México. (Ibid.) Salvador Diaz Verson tinha sido chefe do Serviço de Inteligência Militar de Prio, durante sua Presidência cubana de 1948 a 1952. Diaz e Prio, juntos, tinham trabalhado para o DISC desde que vieram para os Estados Unidos, depois de Castro abraçar o comunismo. (CH, XXVI, 411) À parte do plano cubano anti-Castro era ligar o regime de Castro ao assassinato de Kennedy, e depois, ganhar dos militares americanos todo o serviço para derrubar Castro. Outra conexão de Carlos Prio Socarras e o assassinato foi descoberta pela Comissão Warren. Esta evidência é relativa ao Dr. Cezar Fernandez, Ministro de Informação de Prio durante sua Presidência de Cuba. Prio e Fernandez, ainda por cima, tinham sido amigos íntimos, e Prio obteve emprego para Fernandez no DISC. O seguinte, foi confirmado pela filha da testemunha, com respeito a tudo, tendo sido a ela mostrado os documentos da Sra. Hoover em outubro de 1963. Aqui está a estória do amigo de Prio, Fernandez: Em 27 de novembro de 1963, o funcionário Theodore La Zar, da Polícia Estadual da Pensilvânia, em Hollydaysburg, Pa., avisou que aproximadamente as 10 horas da noite de 27 de novembro de 1963, Robert Steele, Avenida Brayton 316, Altoona, PA., parou na Polícia Estadual da Pensilvânia e notificou que ele era o irmão de Margaret Kathryn Hoover, Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., e que tinha a seguinte informação relativa ao assassinato do Presidente Kennedy, a qual ele a tinha conhecido por ela. (CH, XXVI, 652) Durante a terceira semana de outubro de 1963, a Sra. Hoover , que vive em um apartamento no segundo andar da Rua S. Walnut 105, Martinsburg, PA., localizou três itens, no meio das folhas secas, imediatamente abaixo de sua varanda. Esta varanda, e a residência da Sra. Hoover estão localizadas no fundo de um lote contendo duas casas. A casa do fundo é ocupada pela Sra. Hoover e a casa da frente do lote, a qual era formalmente ocupada pela Sra. Hoover, tem como endereço Rua E. Allegheny 400, Martinsburg, PA., e nos dois últimos meses tem sido ocupada pelo Dr. Julio Fernandez, um refugiado cubano, o qual está presentemente ensinando na Escola Morrison Cove Junior (Morrison Cove Junior High School), Martinsburg. (Ibid.) Estes itens consistiam de um envelope usado para tickets da Companhia Ferroviária e Aérea Seaboard, Miami, Florida; um ticket usado, o qual estava dentro deste, indicava que o portador tinha um lugar reservado no trem, assento no. 48, carro no. 3E, em um trem partindo de Miami, Florida as 12:40 da noite, em 25 de setembro de 1963, e com chegada em Washington, DC, no dia seguinte. Este ticket tinha o

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número D-214332. Também, junto às folhas, estava uma informação descartada usada em vagões de trem, a qual foi encontrada pela Sra. Hoover. Escrito a lápis no verso desta, estavam as seguintes notas: O canto esquerdo superior continha o nome de um clube não lembrado pela Sra. Hoover, e um número de seis dígitos, o qual continha um endereço ou número telefônico. (Ibid.) No alto e no meio estava o nome, Lee Oswald. (Ibid.) No topo direito estava a palavra Rubenstein. (Ibid.) No meio estavam as palavras “Jack Ruby”. (Ibid.) Em baixo, em direção ao centro, estavam as palavras Dallas, Texas. (Ibid.)

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CAPÍTULO II J. EDGAR HOOVER, FERENC NAGY, CLAY SHAW,

L. M. BLOOMFIELD E PERMINDEX

Clay Shaw, de Nova Orleans, o acusado no caso do assassinato, e L. M. Bloomfield, de Montreal (Canadá), eram os únicos membros norte-americanos da junta de diretores tanto da PERMINDEX quanto do Centro Mundial Comercial (Centro Mondiale Commerciale). Shaw tinha sido um dos incorporadores da corporação Suíça, PERMINDEX. (Who`sWho in the South and Southwest, 1963 e 1964) Os outros membros da junta, incluíam um editor do Jornal Fascista Nacional (Fascist National Zeitung), na Alemanha ocidental, um industrial italiano que casou-se na família do ministro de finanças de Adolf Hitler (Hjalmar Horace Greeley Schatch --- N.T.), e um advogado de Roma, secretário do Partido Fascista. (Escritório Público de Registros de Corporações, Berna, Suíça) Também na junta da PERMINDEX estava Ferenc Nagy, Solidarista e Primeiro-ministro da Hungria de 1946 a 1947; George Mandel, pseudônimo Mantello, húngaro fascista o qual supervisionou tentativas de compra de monumentos nacionais para desenvolvimentos imobiliários na Itália, e Munir Chourbagi, tio do rei Farouk. Chourbagi foi vítima em um recente assassinato na Itália. (Escritório Público de Registros de Corporações, Berna, Suíça) Na clique dirigente da PERMINDEX e suas duas subsidiárias, a Corporação Hotel Ítalo-Americano (Italo American Hotel Corporation) e Centro Mundial Comercial (Centro Mondiale Commerciale), além dos sofisticados nazis e fascistas aqui indicados, estavam Gutierez di Spadafora, o qual foi Sub-secretário de Agricultura do regime fascista de Mussolini e que também era dirigente da máfia, com a Itália e sul da Europa como seu campo de ação; Enrico Mantello (Henry Mandel, irmão de George Mandel); Guiseppee Zigiotti, chefe do partido político italiano Associação Fascista Nacionalista da Milícia Armada (Fascist Nacionalist Association for Militia Arms); e o emigrado húngaro e antigo nazista, H. Simonfay. (The Kennedy Conspiracy [A Conspiração Kennedy] Paris Flammonde, Meredith Press, 1969, p. 215) Em 1o. de dezembro de 1962, o representante da publicação “Who’s Who in the South and Southwest”, ouviu de Clay Shaw em Nova Orleans, que ele (Clay Shaw) era diretor da corporação suíça, PERMINDEX. Shaw era também um dos dirigentes do Centro Mundial Comercial de Roma. Como veremos depois, uma das finalidades da PERMINDEX foi o levantamento de fundos para as tentativas de assassinato de De Gaulle em 1961 e 1962.

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Ambas as firmas sendo dirigidas pelo mesmo homem, suas declaradas finalidades eram encorajar o comércio entre nações. Suas finalidades reais eram quatro:

1. Financiar e dirigir assassinatos de líderes mundiais considerados como ameaça ao mundo ocidental, e aos interesses de petróleo de seus suportes.

2. Fornecer mensageiros, agentes, e gerenciamento de transportes, depositando e

recanalizando fundos através de bancos suíços para Las Vegas, Miami, Havana e sindicatos de jogos internacionais.

3. Coordenar atividades de espionagem dos Solidaristas e da Divisão 5 do FBI

com grupos simpáticos a seus objetivos, e receber e canalizar fundos dos financiadores para os grupos de ação.

4. Construir, adquirir e operar hotéis e cassinos de jogos no Caribe, Itália e outras

áreas turísticas. (Basiléia, Suíça, Publicação A – Z, Agosto de 1961; Publicação Canadense no Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no Pesa Sera, Março e Abril de 1967, também nos arquivos de 1959 até 1960; Il Gornia de Milão, Itália, arquivos de 1967 – 1968; Il Tempe, Roma, arquivos 1967 – 1968; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans, arquivos de J. F. Kennedy)

Os principais financiadores da PERMINDEX eram um número de companhias de petróleo dos Estados Unidos, H. L. Hunt de Dallas, Clint Murchison de Dallas, John de Menil, diretor Solidarista de Houston, John Connally, procurador da propriedade Sid Richardson, Hali Burton Oil Co., Senador Robert Kerr de Oklahoma, Troy Post de Dallas, Lloyd Cobb de Nova Orleans, Dr. Oschner de Nova York, George e Herman Brown da Brown & Root de Houston, advogado Roy M. Cohn, chairman da junta de diretores para a Lionel Corporation na cidade de Nova York, Schenley Industries of New York City, Walter Dornberger, ex-General nazista (chefe de Von Braun em Peenemünd - centro de pesquisas e lançamento das foguetes V-1 e V-2 alemães.---- N.T.) e sua companhia, Bell Aerospace, Pan American World Airlines (dos Harriman e Bush segundo Anton Chaitkin e Webster G. Tarpley em “George Bush: A Biografia não Autorizada”-N.T.) e sua subsidiária, corporação de Hotéis Intercontinental (Intercontinental Hotel Corporation), Paul Raigorodsky de Dallas através de sua companhia, Claiborne Oil of New Orleans, Crédito Suíço do Canadá (Crédit Suisse of Canadá), Bebidas Heineken do Canadá (Heineken’s Brewery of Canadá), e um mundo de fabricantes de munição e contratados da NASA dirigidos pelo DISC. Os agentes contratados pelo sindicato de jogos e pela máfia que manipulavam as transações com a PERMINDEX, eram o Ex-presidente Carlos Prio Socarras de Havana, Miami e Houston, Clifford Jones de Las Vegas, Morris Dalitz (ligado a ADL de B’Nai B’rith e a Meyer Lansky ---N.T.) de Las Vegas, Detroit, Cleveland e Havana, antigo chefe da gangue de Cleveland e amigo íntimo de Hunt, Hoover e Roy

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Cohn, L. J. McWillie de Las Vegas, sócio nos jogos de Clifford Jones, Bobby Baker de Washington DC, Ed Levinson de Las Vegas, Benny Seigelbaun de Miami, Henry Crown de Chicago, associado da máfia, Patrick Hoy da clique controladora da General Dinamics e Joe Bonano da Lionel Corporation of New York. (Ibid.) Deve ser assinalado aqui que John Connally, Paul Raigorodsky e Jean de Menil eram amigos íntimos e associados em negócios. Eles eram membros de um clube exclusivo no norte da Jamaica. O nome do clube era Tryall, localizado em Montego Bay (Baía Montego). Bill Stephenson (William Stephenson --- N.T.), antigo chefe da Inteligência britânica nos Estados Unidos, iniciou no clube em 1946. Connally, de Menil e Raigorodsky eram proprietários, e ainda possuem retiros palaciais dentro do superguardado Condomínio Tryall na Jamaica. (CH, IX, 3 e 4; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Dentre as tarefas encarregadas a Connally, estava a manipulação das agências de polícia do Texas logo após o assassinato. John Connally foi participante ativo nos planos do assassinato, mas foi um dos agentes cujo conhecimento estava limitado ao que “necessitaria conhecer (need to know basis)”. Um dos bancos através do qual os financiadores americanos canalizavam fundos para a PERMINDEX, era o Astaldo Vaduz em Miami (Florida). De fato, o banco de Miami era possuído e controlado pelos financiadores da PERMINDEX e membros da junta. Os bancos europeus que manipulavam as contas eram, De Famaco Vaduz (Liechtenstein), Crédit Bank of Geneva (Suíça), (Crédit Bank e Crédit Suisse são um e o mesmo), Banca Nazionale Del Lavoro of Italy, De Famaco Astald Vaduz (Suíça) e Seligman Bank of Basal (Basiléia, Suíça). O advogado para as transações do banco de Miami era Alex Carlson, gerente da Miami Springs, da Double-Check. (Basiléia, Suíça Publicação A – Z, Agosto de 1961; Publicação Canadense no Le Devoir, Março de 1967; Publicação em Roma no Paesa Sera, Março e Abril de 1967, também arquivos de 1959 até 1969; Il Gornia de Milão, Itália, arquivos 1967 – 1968; Il Tempe, Roma, arquivos 1967 – 1968; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; Inteligência suíça, arquivos de J. F. Kennedy) Alex Carlson transferiu a organização Double-Check inteira para CIA, e seu pessoal, para a Divisão 5 do FBI, para trabalhar para a PERMINDEX na execução do assassinato, causando, desta maneira, com que muitos observadores astutos pensassem erroneamente que a CIA realizara o mesmo. L. M. Bloomfield, advogado de Montreal, e de longo tempo amigo e confidente de J. Edgar Hoover, tem sido supervisor de contratos da Divisão 5 de Hoover desde seus dias na OSS (Office of Special Services - escritório de serviços especiais - antecessor da CIA --- N.T.) antes da segunda Guerra Mundial. Bloomfield detinha metade das ações da PERMINDEX e estava no comando total de suas operações na Europa e África, assim como também nos continentes Norte e Sul-americanos. Ele foi o

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coordenador de todas as atividades respondidas somente por Hoover e Johnson, na realização dos planos para o assassinato de John Kennedy. (Ibid.) Bloomfield enviou Ferenc Nagy e George Mandell, pseudônimo Giorgio Mantello, da PERMINDEX, aos Estados Unidos em 1962, onde eles ajudaram a supervisionar os planos. Mandell foi encarregado da área de Los Angeles (Califórnia). Ferenc Nagy, Primeiro-ministro da Hungria em 1946 e 1947, foi para Dallas (Texas), onde contatou H. L. Hunt, Igor Voshinin, George Bouche, Peter Gregory de Forth Worth, Paul Raigorodsky e outros membros dos Solidaristas e assumiu o comando do planejamento da região sudoeste. Deve ser ressaltado, que embora os russos brancos fossem dominantes entre os Solidaristas, estes incluíam europeus do leste, judeus e cristãos ortodoxos, e até cidadãos árabes cujos países foram dominados pelo comunismo. (Ibid.) Nagy em Dallas, nos meses que antecederam 22 de novembro de 1963, trabalhou com Carlos Prio Socarras e Alex Carlson em Miami, Clay Shaw em Nova Orleans, John de Menil em Houston, Clifford Jones e L. J. McWillie em Las Vegas, Bobby Baker e Fred Korth em Washington, DC, Albert Osborne, pseudônimo J. H. Bowen de Laredo, Texas no México, Roy Cohn na cidade de Nova York, e outros sob a direção de L.M. Bloomfield na construção e preparação dos planos. (Ibid.) Albert Osborne, o missionário professor dos assassinos profissionais, reuniu-se com Nagy em Laredo (Texas) pouco tempo antes do mês de novembro. Os detalhes do movimento dos profissionais foram trabalhados, e Osborne, depois viajou para Montreal onde conferenciou com seu chefe direto por mais de 20 anos, L. M. Bloomfield. (Ibid.; CH, XXV, 75 e seg) Em 22 de novembro, Osborne e cerca de dez de seus atiradores, viviam em Harlendale no. 3.126, em Oak Cliff, um bairro de Dallas. Três de seus profissionais estavam na casa de Tammie True em Forth Worth, e Leon Oswald, pseudônimo William Seymour, esteve no endereço de Oak Cliff por cerca de quatro semanas. Antes da noite de 23 de novembro de 1963, Osborne, Seymour, Gonzáles e os outros atiradores já estavam fora de Dallas. (Ibid.) Esta é a indicação do time do assassinato. Isto é, o modo pelo qual John F. Kennedy encontrou sua morte em Dallas. No topo estavam JOHNSON, HOOVER, BLOOMFIELD, NAGY, DE MENIL, PRIO, JENKINS, HUNT, BAKER, JONES, McWILLIE, VON BRAUN, COHN, KORTH, CONNALLY E MURCHISON. L.M. Bloomfield estava encarregado de toda a responsabilidade somente sobre Hoover e Johnson.

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A segunda camada de participantes encarregados de supervisão e trabalho sob Bloomfield, e o primeiro grupo, foram Walter Dornberger, ex-General nazista, Guy Bannister, Albert Osborne da ACCC, E. E. Bradley da ACCC, Morris Dalitz de Las Vegas, Major-general John B. Medaris, Robert McKeown, Igor Voshinin, George Bouche, Peter Gregory, Maurice Gatlin, Sergio Arcacha Smith, Lee Harvey Oswald, William Seymour, David Ferrie, T. Gonzáles, Manuel Garcia Gonzáles, Layton Martens, Gordon Novel, Walter Sheridan, William Dalzell, Paul Raigorodsky, Joe Bonano, Dimitri Royster da ACCC, Alex Carlson, George Mandell, Breck Wall, Clay Shaw, Joe Cody, Jake Koscoff, Mike McLaney, Ruth e Mike Paine, Igor Vaganov, Jack Bowen, Mike Ryan, Tammie True, Max Cherry, Patrick Roy, David Hoy, James Powell e muitos outros com responsabilidade limitada, informados tão somente, para realizar suas tarefas da melhor forma. Existiram outros também envolvidos, mas a evidência publicada até 1969 é tal, que seria desagradável indicar seus nomes. Substancialmente, sob a mesma direção de Bloomfield, de Montreal, e de J. Edgar Hoover, foi planejada e realizada a execução de Martin Luther King e Robert F. Kennedy. Albert Osborne tinha seus atiradores em Menphis, e um de seus profissionais deu o tiro fatal em King. Ray foi usado da mesma forma que Oswald tinha sido usado. O livro “The Strange Case of James Earl Ray (O Estranho Caso de James Earl Ray)” revela que Ray foi visitante persistente do International Trade Mart em Nova Orleans (p. 126) justo antes do assassinato (p. 138), e que o real assassino de King entrou na Base Naval perto de Menphis (Tennessee), onde a Divisão 5 mantinha um quartel-general, minutos após o assassinato de King. Ele estava no mustang branco envolvido na misteriosa caçada descrita no rádio da polícia imediatamente após o assassinato. (p. 158) Em 4 de agosto de 1969, James Earl Ray confirmou que a Divisão 5 do FBI foi usada no assassinato de Martin Luther King Jr.. Ele declarou naquela data, que o Dr. King foi morto por agentes federais, e que eles usaram-no (James Earl Ray) como bode expiatório. (Despacho do Associated Press, 14 de agosto de 1969, St. Louis)

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CAPÍTULO III

ROY COHN, GENERAL JOHN MEDARIS, JOE BONANO, LOUIS MORTIMER BLOOMFIELD, O

SINDICATO E A MÁFIA Roy M. Cohn, usando uma representação da Companhia Intercontinental de Garland (Intercontinental Company of Garland) no Texas, subsidiária da Lionel Corporation, forneceu um agente lotado em Dallas para trabalhar com Ferenc Nagy. Este agente era Ramon Buenrostro Cortez. Outros com Cortez no Texas eram Lorenzo Saunders e um cubano exilado, Ignácio Hernandez Garcia, pseudônimo Fernadez Feito. (CH, XXVI, 407 e seg; CM, XXV, 103 e seg) Na edição de 5 de setembro de 1969, da revista LIFE, foi relatado que J. Edgar Hoover puniu três de seus agentes do FBI em Nova York por cooperarem com o Procurador Distrital dos Estados Unidos em Nova York, Robert Morgenthau, em sua acusação contra Roy M. Cohn, em vários casos de felonia. O relato da LIFE diz o seguinte: “Durante as inquisições de McCarthy, nos idos dos anos 50, Cohn, como chefe conselheiro de McCarthy, tinha trabalhado intimamente com Louis B. Nichols e o FBI, desenvolvendo casos contra suspeitos comunistas. Agentes gastaram semanas selecionando arquivos de segurança do FBI, extraindo deles memorandos para Cohn durante as prolongadas audiências. Durante estes anos, a amizade de Cohn com o diretor Hoover também se desenvolveu, e esta foi sedimentada por seu mútuo interesse pelo multimilionário chefe do grande complexo de destilaria Schenley, Lewis Rosenstiel. Cohn, por estes dias, apresentava-se a Rosenstiel, invariavelmente como “comandante-em-chefe” ou “supremo comandante”, e Rosenstiel a seu jovem amigo como “comandante de campo” ou “Major não comissionado do Exército”. Quando Nichols decidiu aposentar-se do FBI em 1957, Cohn dispôs-se lhe arrumar emprego na Schenley. Ele tinha suporte de outro amigo de Rosenstiel, o depois colunista conservador George Sokolsky, para o qual Nichols representava 100% do americanismo anticomunista. Numa noite de agosto de 1967, Cohn e Sokolsky acordaram em tentar vender Nichols a Rosenstiel como alto executivo. Na noite seguinte, eles fizeram sua tentativa a Rosenstiel. Nichols, segundo Cohn, era um gênio, verdadeiramente “um dos maiores homens na América”, e, por conseqüência disto, Rosenstiel despachou o avião privado da Schenley para Washington, para levar Nichols e sua esposa a uma conferência em Greenwich, de Rosenstiel, no estado de Connecticut. Sob contínua pressão de Chon, Rosenstiel concordou em dar a Nichols um contrato de 100.000 dólares anuais, durante dez anos, mais opções de ações, além da compra e fornecimento pela Schenley de um

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apartamento em Manhattan. O pacote total tinha que ser uma impressionante introdução aos negócios corporativos, para um homem de meia idade do FBI, que tinha gastado a maior parte de sua vida adulta, como modesto servidor público. Nichols, depois, tornou-se vice-presidente executivo encarregado de desenvolvimento corporativo e relações públicas, e foi eleito para a junta de diretores da Schenley. ...Hoover pessoalmente ordenou que os três agentes fossem transferidos para fora de Nova York. Em 2 de maio, cada um recebeu uma carta de censura e lhes foi dado 30 dias para reportar-se a seus novos postos --- Donald Jones para St Louis, Russell Sullivan para Louisville e Jack Knox para Pittsburgh. Homens de escritório estão acostumados a serem transferidos, mas tal transferência disciplinar, usualmente, tem uma desagradável lógica. Desta vez os homens haviam sido transferidos, por fazer aquilo que em essência eram pagos para fazer --- ajudar um Procurador dos Estados Unidos a proteger seu caso. O protesto resultante foi tão grande, que pôde ser ouvido até fora do escritório, o que virtualmente nunca acontece. Morgenthau ficou furioso. Ele se confrontou com o Diretor Assistente do FBI, John F. Malone, o homem de cargo mais alto no escritório de campo de Nova York, e Malone imediatamente reportou o confronto a Washington. No dia seguinte, Hoover pessoalmente, ordenou que o escritório de campo de Nova York informasse aos três agentes, que eles agora tinham até a meia noite do dia seguinte --- 36 horas ao todo--- para reportar-se a seus novos postos, o que eles fizeram. A revista LIFE disse o seguinte: “Cohn tem cultivado uma longa amizade com Edwin Weisl, representante para o Partido Democrata de Nova York do Presidente Johnson. Weisl... é companheiro freqüente de almoço de Cohn”. Weisl era de longa data amigo de Johnson. De fato, durante os anos 50, Weisl foi Conselheiro Geral do Comitê de Espaço do Senado (Senate Space Committee) e tanto ele (Weisl) como Johnson, estavam constantemente juntos com o General John B. Medaris, então chefe do Programa Espacial do Exército (Army Space Program). Junto com outros grupos, Medaris, durante este programa, estava encarregado de Werner von Braun e dos outros cientistas espaciais nazistas em Huntsville (Alabama). (Moody`s Industrials, 1960 até 1963) De 1960 a 1963, a hierarquia controladora da Lionel Corporation, era composta pelo General John B. Medaris, Roy Cohn e Joe Bonano (Joe Bananas), alto homem da Máfia de Nova York, Las Vegas, Tucson e Montreal (Canadá). Durante este período, a Lionel Corporation fez mais de 90% de seus negócios com a agência espacial e a intendência do Exército, fornecendo itens tais como equipamentos eletrônicos, peças para foguetes, agentes químicos de guerra e lança-chamas. Também, durante este período, o General Medaris, tendo, contudo, se reformado em 1960, permaneceu ativo como Conselheiro Especial da Inteligência do Exército no Pentágono. (Encyclopedia of National Biography [Enciclopédia de Biografia Nacional], John B. Medaris)

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A direção da Corporação Lionel estava em contato direto com Louis Mortimer Bloomfield o qual, dentre outras coisas, era advogado com escritórios em Tanger (Marrocos) e Paris (França). Bloomfield foi também presidente da Bebidas Heineken’s Ltd. (Heineken’s Breweries, Ltd.) no Canadá. (Martindale – Hubbell, 1963 e Poor`s, 1963) O General Medaris foi diretor de uma das companhias de especulação de terras de Bobby Baker e do Senador George Smathers na Florida. Joe Bonano (Joe Bananas) com sua força como líder da Máfia, foi associado de L. J. McWillie, Clifford Jones e outros em casas de jogos em Havana e Las Vegas. (The Valachi Papers [Os Papéis Valachi], 1968; Theft of a Nation [Roubo de uma Nação] por Donald Cressey, 1969) Além da íntima associação entre J. Edgar Hoover e Ray Cohn, ele era também amigo de longa data do General Medaris. Joe Bonano tinha sido informante pessoal de J. Edgar Hoover por mais de uma década, até 1963. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Grant Stockdale, ex-embaixador dos Estados Unidos para a Irlanda, o assistente administrativo George Smathers, e um acionista e funcionário de Bobby Baker nas máquinas de venda (Vending Machines) e transações de terra na Florida, conheciam e eram íntimos associados de quase todas as figuras do topo da cabala. (The Nation [A Nação], George Smathers por Robert Sherrill, 7 de dezembro de 1964) Pouco tempo após o assassinato do Presidente Kennedy, em 22 de novembro de 1963, Grant Stockdale foi empurrado, forçado, ou caiu do 14o. andar de um edifício de Miami e morreu imediatamente após a queda. Segundo um funcionário das empresas de Bobby Baker, Grant Stockdale tinha particular conhecimento de uma boa parte dos procedimentos da cabala, e sua morte foi uma de uma série, tornadas necessárias para proteger o grupo da exposição pública. Muitas das conexões conspiratórias no início dos anos 60, e as várias conexões, organizações e canais financeiros, foram revelados em livros publicados em 1969. Donald R. Cressey revelou em seu trabalho “Theft of a Nation (Roubo de uma Nação)”, que um “Lelow” foi o homem mais importante do grupo de Joseph L. Bonano, em Montreal. O nome foi muito ouvido em um grampo telefônico, e imagina-se que seja Lazlo Nagy, parente próximo de Ferenc Nagy. Então, foi também revelado, “a família Bonano, tem tido por décadas, outros interesses em Montreal, que é um centro de consolidação de apostas para os bookmakers americanos e banqueiros de jogos. Todos os investigadores que investigavam atividades de Louis Mortimer Bloomfield em conexão com a PERMINDEX, a corporação suíça, reportaram-no como banqueiro em Montreal. Ele não é um banqueiro como tal, mas, um banqueiro de jogo é sempre referido como banqueiro, e daí vem a confusão. De fato, Bloomfield,

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como foi mostrado anteriormente, era o agente contratante encarregado da Divisão!ao 5, a agência de espionagem de J. Edgar Hoover, e era advogado em Montreal com escritórios em Paris (França) e Tanger (Marrocos). (Martindale – Hubbell, 1962) Juntamente com o grande número de documentos suprimidos da Comissão Warren, havia dois que são de interesse aqui. Seus títulos são: 1. Alegação Oswald estava em Tanger (Marrocos). Documento no. 1188.

2. Alegação Oswald em Montreal, verão de 1963. Documento no. 729. Os registros de Poor de 1963 listam as corporações e corporações de fachada através das quais Bloomfield canalizava fundos para, e de bancos suíços. São elas: Crédit Suisse, Ltd. (Canadá), subsidiária do Crédit Suisse de Berna (Crédit Suisse of Berna), Suíça. Manoir Industries, Ltd. Grimaldi Siosa Lines, Ltd (Canadá). Berkeley Property Corporation, Ltd. Canscot Realty Investments, Ltd. Canscot Building, Ltd. Beaver Hall Investments, Ltd. Israel Continental Oil Co., Ltd. Lenzing Pulp and Paper Corporation, Ltd. Leviton Mfg. of Canada, Ltd. Mirelia Investments, Ltd. Progress Luminaire, Ltd. Protrade Commercial Development, Ltd. Heineken’s Breweries, Ltd. (Canadá). Ed Reid, em “The Grim Reapers (Os Cavaleiros da Morte)”, revela uma das outras subsidiárias do Crédit Suisse e canais através dos quais, fundos eram canalizados. Naquele trabalho, a conexão entre Bobby Baker, Morris Dalitz, Cliff Jones e outros

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na conspiração, e suas conexões com os canais são mostrados. A principal agência de fundos para a PERMINDEX era o Banco de Crédito de Geneva (Crédit Bank of Geneva), também conhecido como Crédit Suisse. (The Kennedy Conspiracy [A Conspiração Kennedy], Paris Flammonde, p. 219) A estrutura de dinheiro do Sindicato caribenho é parcialmente representada pelo Banco de Comércio Mundial (Bank of World Commerce Ltd.) o qual foi incorporado em 1961 sob lei britânica em Nassau, Bahamas. Cliff Jones e Ed Levinson, de Nevada, foram listados como acionistas. Ligada a estrutura total, estava uma firma conhecida em 1961 como Allied Empire Inc., formalmente Allied Television Films Inc., de Beverly Hills, Califórnia. Naquele tempo, a Allied Empire foi listada como corporação acionista com 10.000 ações do Banco de Comércio Mundial (Bank of World Commerce), e era a companhia holding do banco. (The Grim Reapers [Os Cavaleiros da Morte] Ed Reid, p. 129) A estrutura financeira tinha uma miríade de conexões. Um grupo de jogadores de Las Vegas e políticos estaduais e federais estavam envolvidos neste arranjo, através da Anjon Savings and Loan, conta número 804, e da Merrit Savings and Loan of Baltimore (Maryland), que veio à luz pela conta número 804 da Anjon. Por meio de uma malha de leis corporativas americanas e britânicas, a lista de depositantes-acionistas da conta número 804 inclui não somente o Banco de Comércio Mundial (BWC) --- 23.000 dólares --- mas também muitos de Las Vegas. Quando todos os cadastros são cruzados, descobrimos que nomes de muitos indivíduos envolvidos aparecem novamente e novamente na complexa teia de operações de jogos em vários lugares do continente norte-americano, e formam um quadro o qual demonstra a realidade da operação. A conta número 804 listou entre outros acionistas: Irving Devine, jogador de Las Vegas cuja esposa foi indicada pela revista LIFE como mensageira de gangue, Clifford Jones, Edward Levinson, John Pullman, certo tempo presidente do Banco de Comércio Mundial (BWC), M. A. Riddle, B. E. Seigelbaum e a Sav-Way Investment Company. Pessoas funcionárias ou acionistas do Banco de Comércio Mundial em seu início eram: John Pullman, presidente e diretor; Edward Dawson Roberts, vice-presidente e diretor; Gerald Nelson Capps, secretário e tesoureiro; N. Roberts, diretor; Alvin I. Malnic, diretor e Philip J. Mathew, diretor. Dentre os acionistas estavam: Leon C. Bloom Jr., Clifford A. Jones, John Pullman, Irving Devine, Edward Levinson e Allied Empire Inc. Em 8 de setembro de 1967, dois dos indivíduos envolvidos com o Banco de Comércio Mundial (BWC) e a conta número 804 da Anjon Savings and Loan, foram indicados pela LIFE como mensageiros de Meyer Lansky no extenso reino-unido do sindicato do jogo. Uma terceira e alegada mensageira, é a esposa de um dos acionistas do Banco de Comércio Mundial. Dinheiro vivo era transportado por estas e

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outras pessoas, o artigo declarou, via Banco de Comércio Mundial, para as artérias financeiras de uma organização nas Bahamas, conhecida como Banco Atlas (Atlas Bank), uma subsidiária do Crédit Suisse em Berna (Suíça). Todas as três juntas de diretores destas entidades e seus staffs, eram o que a LIFE descreveu como firmemente ligadas a transportadores de dinheiro e mensageiros da quadrilha. (The Grim Reapers [Os Cavaleiros da Morte], Ed Reid, p. 130) Junto com os mensageiros de fundos listados, estava Bem Sigelbaum (Seigelbaum), de 65 anos de idade, conselheiro político e de longa data associado de Ed Levinson e muitos de seus empreendimentos de negócios. Sigelbaum também era associado e confidente de negócios de Bobby Baker quando este foi Secretário da Maioria Democrata (Democratic Majority) no Senado americano. Também indicado foi John Pullman, de 67 anos de idade, presidente original do Banco de Comércio Mundial, que certa vez esteve na prisão por violar leis americanas de bebidas, e que abriu mão de sua cidadania americana em 1954 para tornar-se cidadão canadense. Ele agora vive na Suíça. Outro mensageiro foi Sylvain Ferdmann, cidadão suíço de 33 anos de idade, descrito como banqueiro e economista internacional e, pelas autoridades americanas, como fugitivo acusado de interferir em inquéritos federais que tentavam reduzir o transporte de dinheiro ilegal em Las Vegas e em outras partes. (The Grim Reapers [Os Cavaleiros da Morte] Ed Reid, p. 131] Ida Devine, esposa do homem de jogos de Las Vegas, Irving (Niggy) Devine, viajou com Sigelbaum de Las Vegas para Miami com dinheiro camuflado para Lansky; diz-se que Ferdmann tem transportado o dinheiro camuflado das Bahamas para Lansky; e Lansky contou o dinheiro em Miami, pegou sua parte e dispensou outras somas, via mensageiros diferentes, para outros poucos chefes de sindicato nos Estados Unidos. Naquele ponto, a estória foi adiante, Ferdmann e Pullman transportaram o resto dos fundos para o Crédit Suisse em Berna (Suíça) e depositaram-no em contas numeradas no paraíso suíço para a guarda de dinheiro secreto. (The Grim Reapers [Os Cavaleiros da Morte] Ed Reid, p. 131) Parte ativa em todo o caso foi realizada por Ferdmann, o qual organizou o Banco Atlas como subsidiária nas Bahamas do Crédit Suisse de Berna. A estória depois confirma Bloomfield, PERMINDEX, Double-Check, e as conexões com o mesmo grupo que antes estava conectado com o Crédit Suisse of Geneva, o qual é um e o mesmo Crédit Suisse, Miami Astaldo Vaduz, Double-Check, Alex Carlson e outros bancos da Suíça e Liechtenstein. Fred Black de Washington,DC, era lobista da North American Aircraft e associado de negócios com Bobby Baker e Clifford Jones. Black tem confirmada sua conexão entre Jones, McWillie, Baker, Ruby e o ex-Presidente cubano Prio. (Senate Rules Committee [Comitê de Normas do Senado], Transcrição de Depoimento, Caso Bobby Baker, 1964; US vs. Black; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)

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Depois de 22 de novembro de 1963, Black disse publicamente a muitas pessoas em Washington, DC, que ele tinha informado J. Edgar Hoover, que um prova de culpa sobre receita de taxas contra ele, deveria ser revertida, ou ele poderia explodir as lideranças de Washington com revelações sobre os conspiradores do assassinato. (The New Republic [A Nova República], 24 de dezembro de 1966; Registros do Distrito de Nova Orleans) O lobista Black prevaleceu sobre J. Edgar Hoover, ao admitir erro ante a Suprema Corte onde seu caso foi revertido em 1965. (Black vs. US, Registros da Suprema Corte dos Estados Unidos) Hoover fez bem em resgatar Black da prova de culpa. Fred Black, enquanto tomando drinks socialmente com conhecidos em Washington tem, em inúmeras ocasiões, sido relatado de ter falado do envolvimento de J. Edgar Hoover e Bobby Baker no assassinato, através de homens de jogos de Las Vegas, Miami e Havana. Ele indicou alguns, como os irmãos Fox (Fox brothers) de Miami, McLaney de Las Vegas, Carlos Prio Socarras de Havana, Bobby Baker e outros. Ele declarou que havia também uma conexão, na qual alguns homens de jogos eram emigrados russos. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; Depoimento de Jack Ruby CH, V) Don Reynolds, de Washington, DC, homem de negócios e associado de Bobby Baker, e o qual tinha vários negócios e transações questionáveis com Walter Jenkins, em nome de Lyndon Johnson, também prestou depoimento com respeito ao envolvimento de Bobby Baker com os figurões, e tem declarado em numerosas ocasiões públicas, que este grupo estava por trás do assassinato do Presidente John F. Kennedy. (Senate Rules Committee [Comitê de Normas do Senado], Transcrição de Depoimento, caso Bobby Baker, 1964; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Black era acionista com Bobby Baker no Waikiki Savings & Loan Association em Honolulu. Os outros membros eram Clifford Jones e seu parceiro Louis Weiner. Houve o Farmers and Merchants State Bank em Tulsa, onde Jones juntou-se a Baker e Black num negócio de ações, para o qual trouxeram um íntimo amigo de Miami com nome Benny Sigelbaum, um mensageiro de fundos e documentos para os bancos suíços da PERMINDEX e do Sindicato. (The Green Felt Jungle [Selva de Ingênuos], Reid e Demaris, p. 218) De todas as empresas, nenhuma podia comparar-se com a controversa SERV-U Corporation, uma firma de máquinas de vendas (Vending Machines) controlada por Baker-Black. Ed Levinson, presidente do Freemont Hotel de Las Vegas (Nevada), era também sócio. Grant Stockdale, presidente da SERV-U Corp. e seu dinheiro, será estudado depois. (The Green Felt Jungle [Selva de Ingênuos], Reid e Demaris, p. 218)

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Formada no final de 1961, a SERV-U Corp. forneceu máquinas de vendas para a administração automática de alimento e bebida em companhias que trabalhavam sob contrato governamental. Nos dois anos seguintes, a SERV-U foi premiada com a parte do leão nos negócios de máquinas de vendas nas três maiores firmas aeroespaciais --- North American Aviation, Northrop Corporation e Thompson Ramo Wooldridge’s Space Technology Laboratories. (The Green Felt Jungle [Selva de Ingênuos], Reid e Demaris, p. 218) Baker e Black compraram cada um, ações na companhia por 1 dólar a ação, enquanto os outros pagaram aproximadamente 16 dólares por ação. Ainda em 1963, quando o Carousel Motel de Baker em Ocean City, Md, entrava em dificuldades financeiras, foi comprado pela SERV-U por 1 milhão de dólares. (The Green Felt Jungle [Selva de Ingênuos], Reid e Demaris, p. 218) McWillie, Baker e Jones estavam envolvidos em numerosas transações juntos, uma das quais foi a incorporação da Greatamerica, um conglomerado de companhias. Os papéis de incorporação em Carson City (Nevada), datados de 27 de abril de 1962, listam Abe Fortas como vice-presidente, conselheiro geral e diretor. Não há evidência suficiente até agora tornada pública para ligar Fortas com a conspiração de assassinato. Um dos incorporadores da Greatamerica foi Clifford A. Jones, representante do governo de Nevada de 1945 a 1954, e em parte proprietário e funcionário do Thunderbird Hotel em Las Vegas. A licença de jogo emitida para Jones e um parceiro no Hotel, foi revogada pela Comissão de Impostos de Nevada (Nevada Tax Commission) em 1955, baseando-se no fato de que figuras do sub-mundo tinham interesses no Hotel. A decisão foi depois cancelada pela Corte Suprema de Nevada (Nevada Supreme Court). (Dallas News, 15 de maio de 1969) Em 5 de janeiro de 1966, Clifford Jones foi indiciado por perjúrio em conexão com a investigação de Bobby Baker pelo Grande Júri, na época, Secretário dos Democratas no Senado. (Dallas News, 15 de maio de 1969) Baker foi indiciado no mesmo dia, por conspiração, evasão fiscal e conversão fraudulenta para seu próprio benefício, de aproximadamente 100.000 dólares de executivos da Califórnia Savings and Loan, os quais pensavam estar fazendo contribuições políticas. (Dallas News, 16 de maio de 1969) Clifford Jones foi indicado como co-conspirador naquele indiciamento. Baker foi depois considerado culpado por deixar de pagar impostos sobre os 100.000 dólares. O caso de Jones não foi a julgamento até o verão de 1969. (Dallas News, 16 de maio de 1969) Abe Fortas era advogado de Baker até Johnson tornar-se Presidente em 1963. Nesta data ele retirou-se do caso. (Dallas News, 16 de maio de 1969)

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Os dois outros incorporadores da Greatamerica eram Helen Irving e Katherine Waldman, ambas de Las Vegas, e também ambas listadas como diretoras de interesses relativos a Las Vegas e que ganharam licença de jogos em junho de 1964. Os mesmos três incorporadores --- Jones e as duas mulheres --- foram listados como incorporadores, quando a Greatamerica inscreveu-se para fazer negócios no Texas em 29 de janeiro de 1963, cujos arquivos podem ser vistos no Escritório da Secretaria de Estado do Texas (Texas Secretary of State Office) em Austin. (Dallas News, 16 de maio de 1969) Troy Post de Dallas, foi quem deu origem a Greatamerica. Foi Troy Post trabalhando com Bobby Baker e Clifford Jones que colocaram o uniram o conglomerado. Edward Levinson, do Freemont Hotel de Las Vegas era associado de Bobby Baker, Clifford Jones e L. J. McWillie nos planos de assassinato do Presidente Kennedy. Levinson recusou responder quaisquer perguntas ante a Comissão do Senado investigando o caso de Bobby Baker em 1964. Levinson e Morris Dalitz, do Desert Inn e Stardust de Las Vegas, estavam também ligados com Carlos Prio Socarras, Ex-presidente cubano, e Clifford Jones em todas as casas de jogos de Havana antes e depois de Castro tomar o poder. Morris Dalitz, Roy M. Cohn, H. L. Hunt e J. Edgar Hoover tinham trabalhado juntos por anos no movimento anticomunista. Eles tinham sido ativos como um grupo para as investigações de Joe McCarthy durante o início dos anos 50. (The Green Felt Jungle [Selva de Ingênuos], Reid e Demaris; The Enemy Within [O Inimigo Entre Nós], Bobby Kennedy; Farewell América [Adeus América], publicado somente na Europa) Morris Dalitz, por anos foi o chefe do sub-mundo de Cleveland e Ohio, e como tal, tinha sido parceiro de negócios de Joe Bonano da Máfia e da Lionel Corporation. Dalitz e Bonano tinham sido um constante alvo de Robert Kennedy em sua luta contra o crime organizado no governo. Olharemos depois as conexões e atividades de Bonano. Ed Reid em seu livro de 1969, “The Grim Reapers (Os Cavaleiros da Morte)” publicou uma foto de Lyndon Johnson no Stardust Hotel de Dalitz em Las Vegas (Nevada), tirada quando Johnson e Bobby Baker encontraram-se com Dalitz antes do assassinato. Johnson e Dalitz foram fotografados juntos numerosas vezes durante a importante reunião de Las Vegas. Também na reunião com Johnson, Baker e Dalitz, a chefia, estava Ed Levinson, Clifford Jones e Roy Cohn. A grande maioria dos agentes do FBI não sabia nada com respeito às ações de Hoover, e agentes capazes, desenvolveram um caso de conspiração contra Clifford Jones e Bobby Baker em conexão com suas várias transações financeiras. Jones foi indiciado em 1964 pela conspiração, e um segundo indiciamento foi feito contra ele por perjúrio, isto é, por mentir sob juramento quando depondo para Baker. J. Edgar Hoover pressionou o Departamento de Justiça, e Jones não foi levado a julgamento

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por mais de cinco anos depois das acusações. Hoover e Jones eram amigos pessoais, assim como membros da cabala de assassinato. Por causa da larga publicidade e pressão pública, Hoover não pôde deixar o caso Baker sem julgamento. Contudo, ele trabalhou através de Abe Fortas na Corte Suprema e a apelação de Baker foi manipulada de tal maneira, a ponto de bloquear qualquer decisão final, e questões sobre o caso, que durou até o final de 1969. A habilidosa manipulação de Hoover no caso Baker, tornou o caso questionável com respeito a quando Baker cumprirá sua sentença. A história tem registrado, pelo menos por volta do início da Segunda Guerra Mundial, o trabalho definitivo da Máfia, junto com J. Edgar Hoover, através de seu departamento de espionagem. De 1943 a 1946, Lucky Luciano e seletos membros da Máfia através dos Estados Unidos, trabalharam nas docas de vários portos dos Estados Unidos e em outras áreas com J. Edgar Hoover e agências de Inteligência militares, na prevenção de sabotagem. A sentença de prisão de Lucky Luciano foi suspensa em 1946, e lhe foi permitido sair do país para fixar residência na Sicília. (The Mafia [A Máfia], Ed Reid, 1952) Vito Genovese e seu seleto grupo da Máfia trabalharam com Mussolini na Itália, antes e depois da Segunda Guerra Mundial, e eram partes do regime de governo fascista de Mussolini. Contudo, em 1943, quando as forças americanas estavam para invadir a península italiana, o mesmo Vito Genovese e seu grupo, tornaram-se ativos agentes para as agências de Inteligência dos Estados Unidos, e numerosos oficiais americanos escreveram belas recomendações para o Sr. Genovese, citando seu patriotismo americano, inteligência e ingenuidade, em realizar suas tarefas para as agências de espionagem dos Estados Unidos. (The Mafia [A Máfia], op. cit; Theft of a Nation [Roubo de uma Nação], op. cit.)

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CAPÍTULO IV

A TENTATIVA DE ASSASSINATO DE De GAULLE

Um grupo de generais franceses fascistas dedicados em manter a Algeria como colônia francesa, foi o grupo que praticou as tentativas de assassinato do General francês de Gaulle em 1961 e 1962. Um Coronel francês, Bastien Thiery, comandou o grupo profissional de assassinos de 1962, que praticou a tentativa de assassinato de De Gaulle. O Coronel Thiery posicionou seu grupo de assassinos num cruzamento no subúrbio de Paris, na tentativa final de matar De Gaulle, em 1962. O atirador disparou mais de uma centena de rajadas nesta tentativa de assassinato. Mas, o General De Gaulle, viajando em seu carro a prova de balas, evadiu-se sem ser atingido, mesmo com todos os pneus furados. O motorista acelerou o carro e o general foi salvo. O Coronel Thiery foi preso, julgado e executado pelo atentado a vida de De Gaulle, mas ele foi o ponto de conexão entre o nível operacional da tentativa de assassinato, e o pessoal que o financiou e planejou, e encontrou sua morte sem revelar a conexão. A Inteligência do General de Gaulle, contudo, traçou o financiamento desta tentativa de assassinato, indo parar na PERMINDEX do FBI na Suíça e no Centro Mundial Comercial em Roma, e ele desentendeu-se tanto com o governo da Suíça como Itália, fazendo com que a PERMINDEX e o Centro Mundial Comercial fossem transferidos para Johannesburgo (África do Sul). O General de Gaulle ficou furioso com o complô de e a tentativa de assassinato a ele mesmo. Ele convocou seus funcionários mais confiáveis da Agência de Inteligência francesa, e eles o informaram de que já estavam trabalhando na investigação, para descobrir quem estava por trás da tentativa de assassinato dele. A agência de Inteligência francesa, em pouquíssimo tempo traçou completamente a tentativa de assassinato, indo parar na PERMINDEX, a corporação suíça, nos Solidaristas, a organização de Inteligência dos emigrados Russos Brancos fascistas, e na Divisão 5, a seção de espionagem do FBI no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN ou NATO- North Atlantic Treaty Organization) em Bruxelas (Bélgica). A Inteligência francesa então, determinou que o atentado à vida do general De Gaulle, estava sendo dirigido da OTAN em Bruxelas, através de suas várias organizações de Inteligência e especificamente, a PERMINDEX na Suíça, basicamente uma frente de Inteligência da OTAN, usando remanescentes das unidades de Inteligência de Adolf Hitler na Alemanha Ocidental e também, a unidade

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de Inteligência dos Solidaristas aquarteladas em Munique (Alemanha). O comando geral da unidade de assassinato de De Gaulle foi dirigida pela Divisão 5 do FBI. Depois de entender que os grupos de Inteligência controlados pela Divisão 5 do FBI, no quartel-general da organização da OTAN, tinha planejado todas as tentativas contra sua vida, De Gaulle ficou inflamado e ordenou que todas as unidades da OTAN se retirassem de solo francês. Sob o contrato entre França e OTAN, o General de Gaulle não pôde forçá-la a se mudar por um período superior a um ano; ainda assim, ele ordenou que a OTAN se retirasse de solo francês, e colocou a máquina em operação para removê-los dentro dos acordos do tratado com a organização. A Agência de Inteligência da Defesa (Defense Intelligence Agency --- DIA), o braço de Inteligência de todas as forças nos Estados Unidos e da Divisão 5, a agência de contra-espionagem do FBI, foram ambas descobertas de serem as agências controladoras na OTAN, dirigindo as tentativas de assassinato contra De Gaulle. A DIA e a Divisão 5 do FBI, estavam trabalhando com luvas de pelica, com o braço da Inteligência dos Russos Brancos emigrados, os Solidaristas, e muitas das agências de Inteligência da Europa Ocidental, desconheciam que os planos de assassinato vinham diretamente do quartel-general da OTAN. Até os altos escalões da CIA desconheciam as atividades da DIA, FBI e Solidaristas. Jerry Milton Brooks, íntimo associado de Maurice Brooks Gatlin, prestou depoimento em Nova Orleans que Gatlin foi transportador de dinheiro para a CIA e a Divisão 5 do FBI. Gatlin em 1962 deixou Nova Orleans em nome da PERMINDEX com 100.000 dólares em dinheiro, do dinheiro do FBI, e entregou o mesmo em nome da Divisão 5 e PERMINDEX ao grupo de generais franceses fascistas, planejadores do assassinato do General De Gaulle. Gatlin voou de Nova Orleans diretamente para Paris e fez a entrega. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Gatlin era o conselheiro-geral da Liga Anticomunista do Caribe (Anti-communist League of Caribbean), e trabalhou diretamente sob Guy Bannister. Em 1964, Gatlin foi atirado, empurrado ou caiu do 6o. andar do El Panamá Hotel no Panamá, durante o meio da noite, e teve morte instantânea. Guy Bannister era encarregado do meio oeste da operação da Divisão 5 do FBI, com quartel-general em Chicago até 1955. Neste tempo, J. Edgar Hoover deslocou Bannister de sua posição oficial na Divisão 5, para uma de contratado na seção de espionagem da agência, e o transferiu para Nova Orleans, onde trabalhou para o Departamento de Polícia de Nova Orleans e depois, em um escritório privado na Rua Camp no. 544. Em sua posição de contratado da Divisão 5, Bannister teve contatos estreitos com todas as agências do serviço de Inteligência das forças armadas, e trabalhou intimamente com elas em vários projetos da seção de espionagem do FBI. Bannister foi o funcionário encarregado o qual despachou Gatlin com 100.000 dólares em

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dinheiro (cash) para Paris, para o grupo de assassinato de De Gaulle. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Nós comparamos a tentativa de assassinato de De Gaulle com o assassinato do Presidente Kennedy, porque a mesma organização realizou ambas as operações.

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CAPÍTULO V

EM 1961, PUBLICAÇÕES EUROPÉIAS E AMERICANAS REVELARAM O SUPORTE DA

AGÊNCIA DE INTELIGÊNCIA DA DEFESA (DIA) AOS GENERAIS FRANCESES REVOLTOSOS.

Antes da tentativa de assassinato de De Gaulle, por Thiery da PERMINDEX, e até antes de Maurice Gatlin, o associado de negócios de Guy Bannister de Nova Orleans, ter atuado como mensageiro entre Nova Orleans e Europa, dos fundos da PERMINDEX para o assassinato, uma grande contenda tinha se desenvolvido publicamente sobre o Pentágono e a Agência de Inteligência da Defesa, atuando em concerto com os generais revoltosos na Algeria. Estes eram os mesmos generais franceses os quais estavam trabalhando com a Agência de Inteligência da Defesa (DIA) e a Divisão 5 do FBI através da PERMINDEX, Centro Mundial Comercial (World Trade Center) e a Ítalo-American Hotel Corporation na tentativa de assassinato de De Gaulle, em março de 1962. No tempo em que estes fatos foram colocados em circulação geral, nem a PERMINDEX, nem o Centro Mundial Comercial (WTC) ou a Ítalo-American Corporation, haviam sido trazidos a público, embora nós agora, conheçamos suas operações, conexões e finalidades. A estória foi considerada importante o bastante em maio de 1961, para ser objeto do importante editorial do Le Monde, o mais respeitado e influente jornal da França: “Agora parece estabelecido que alguns agentes americanos, mais ou menos encorajaram Maurice Challe, cuja experiência na OTAN, poderia colocá-lo em guarda contra os arranjos destas pessoas irresponsáveis, e seus amigos espanhóis e alemães. Kennedy obviamente, não teve nada a ver com este caso. Para tornar isto claro, ele considerou necessário oferecer ajuda ao General De Gaulle, certamente bem intencionado mas importuno. O colunista Marquis Childs, notou que algumas pessoas no topo, conheciam o envolvimento da Agência de Inteligência da Defesa. Como um dos mais altos funcionários da França colocou: “Com certeza o seu governo, o seu Departamento de Estado e o seu Presidente, não tiveram nada a ver com isto. Mas quando se tem muitas centenas de agentes em toda parte do mundo, não é para se surpreender que alguns deles tenham entrado em contato com os generais na Algéria”. E o L’Express dedicou duas páginas inteiras a Challe e à DIA, em uma reportagem cujo conteúdo obviamente manchou a impecabilidade do alto oficialato. Dentre

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outras coisas, L’Express afirmou que: “Conhecendo a sobriedade, a prudência e a ambição do General Challe, todos os seus amigos íntimos estão hoje convencidos, de que ele, foi encorajado por seus companheiros (na OTAN). No curso das conversações finais, as quais ele teve em Paris, certos agentes americanos lhe tinham dito “prossiga rápido---em menos de 48 horas--- num técnico Coup D’Etat (Golpe de Estado), e nós o suportaremos”. Quando as primeiras estórias do envolvimento da DIA e da OTAN na revolta, estavam sendo publicadas em 22 de abril de 1961, algumas delas foram fornecidas cuidadosamente “por funcionários do próprio Palácio Elise” de acordo com Crosby S. Noyes do Washington Star. Pelo menos, uma meia dúzia de jornalistas estrangeiros foram informados privadamente, para entender que o complô dos generais foi suportado por elementos fortemente anticomunistas do governo dos Estados Unidos, e dos Serviços Militares. O líder da revolta, General Maurice Challe, foi relatado, como tendo recebido garantias, e que, qualquer movimento, para manter a Algéria sob permanente dominação francesa, e fora das mãos dos algerianos, seria de interesse dos Estados Unidos. Houve também uma forte implicação de que uma mudança nas políticas da OTAN, por parte do General De Gaulle, poderia ser bem vinda como um dos resultados de um golpe de estado bem sucedido. Paul Ghali do Chicago Daily News relatou que: “Círculos do Exército francês na capital francesa, tornaram conhecido que eles tinham documentos “irrefutáveis”, provando que agentes do Pentágono em Paris e Algéria, prometeram ao General Challe total suporte dos Estados Unidos se o golpe de estado sucedesse. Simultaneamente, o embaixador polonês em Paris, Stanislaw Gajewski, deu voluntariamente a mesma informação, com até mais precisão à amigos e conhecidos. Disse Il Paese em Roma: “Não é por acaso que algumas pessoas em Paris estão acusando o Serviço Secreto americano, chefiado por Allen Dulles, de ter participado do complô dos quatro “ultra” Generais... Franco, Salazar, Allen Dulles são as figuras que se escondem por trás de pronunciamentos dos “ultra”; eles são os pilares de uma conspiração internacional que, baseando-se a si própria nos ditadores ibéricos, como resíduo do mais violento e cego colonialismo, nas intrigas da CIA... reagem furiosamente ao avanço do progresso e democracia”. O Pravda relatou que: “Tomando parte na guerra contra o povo algeriano, não estão somente os fabricantes de armas da França... a guerra na Algéria é uma guerra da OTAN. Isto foi aberta e cinicamente declarado pelo General americano Norstad, comandante-em-chefe das Forças Armadas do bloco atlântico. Um grupo de reacionários dos Estados Unidos está ajudando os colonialistas franceses. Os rastros do complô levam à Madri e Lisboa, santuário do fascismo, preservados intactos com o dinheiro de reacionários americanos, e com assistência direta de altos círculos da

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OTAN. Os rastros da Espanha e Protugal atravessam o oceano levando-nos ao Pentágono e à Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos... Uma versão, com uma nova conotação apareceu em um jornal não comunista de Paris. Foi escrito por Genevieve Tabouis. Madame Tabouis assegurou a seus leitores que “o fato de que o esforço de Challes foi encorajado, senão suportado, pela maioria dos serviços americanos atlânticos, é de agora em diante um segredo conhecido por todos”. Nesta época, o General James M. Gavin, embaixador dos Estados Unidos para a França, participou de um almoço da associação Franco-Americana de Imprensa (French-American Press Association). Estava também presente Pierre Baraduc. O embaixador Gavin instruiu-se para responder questões dos convidados. Um destes era Sam White, correspondente da Austrália e Paris para o irreverente London Evening Standard. White, um homem de fala simples e direta, imprensou o embaixador Gavin com uma pergunta bomba: “Agora que a estória de que o Pentágono participou do motim da Algéria recebeu a bênção do Quai d’Orsey, quais os passos que o embaixador americano propõe tomar para matá-lo? Nesta época, o envolvimento da Agência de Inteligência da Defesa (DIA), da Divisão 5 do FBI e de generais da OTAN, com os generais franceses na Algéria, foi tão bem estabelecido, que o General Gavin declinou de fazer qualquer tipo de negação. Fugindo um pouco do assunto, mas expandindo-o mais, é desejável documentar mais a conexão entre a Agência de Inteligência da Defesa, os membros da cabala de assassinato de Kennedy, seus empregados seus canais de ligação, e objetivos. O Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), é uma subsidiária direta da Agência de Inteligência da Defesa (DIA), sob o comando do Tenente-general Joseph Carroll, que era de longa data amigo de Hoover e Diretor-assistente do FBI. O Disc estava em operação antes da formação da DIA, no início de 1961. Contudo, antes daquele tempo, ele tinha trabalhado com as agências de Inteligência das Forças Armadas separadamente, as quais foram unidas sob o General Carroll. O DISC era o braço de segurança, de Inteligência, investigativo e policial do amplo complexo industrial militar consistindo da Comissão de Energia Atômica, NASA, fabricantes de munição e fornecedores do Exército, Força Aérea, Marinha, Corpo de Fuzileiros (Marine Corps) e os empregados de todas as agências e companhias que tinham contrato com eles. Não é surpresa nenhuma, que o Sindicato e a Máfia também trabalhavam para o DISC por causa da detenção de propriedade de seus membros, em muitas das grandes corporações fabricantes de munições, e fornecedoras para o Pentágono, Comissão de Energia Atômica e NASA.

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A propriedade de Henry Crown e Patrick Hoy sobre o bloco controlador da General Dynamics entre 1960 e 1966 é bem conhecida pelos poucos que eram contra estas coisas. A íntima associação de Henry Crown com figuras da Máfia de Chicago tem sido bem documentada em “Captive City (Cidade Prisioneira)” por Demaris. A conexão de Joe Bonano (chefe da Máfia de Nova York, Tucson e Montreal) com a corporação fabricante de munição Lionel, é também bem conhecida. Roy Cohn da Lionel, Ed Levinson, Clifford Jones e o gangster de Cleveland Morris Dalitz, e suas conexões de negócios são também totalmente estabelecidas. Joe Bonano mantinha seu advogado pessoal retido (e por anos) para manipular os intrincados movimentos financeiros legais em conexão com corporações de munições e aeroespaço de sua propriedade, e outras registradas em Wall Street. O advogado de Bonano é William Power Maloney, que é também conselheiro geral da Comissão de Câmbio e Seguros (Securities and Exchange Commission), a agência reguladora da bolsa, com sede na cidade de Nova York. E, J. Edgar Hoover, até 1959, negava veementemente a existência da Máfia. Ele dizia que não havia tal organização. Os cientistas nazistas de foguetes, estão também em nível de gerenciamento na indústria aeroespacial e de munições. Walter Dornberger, General nazista, deixou a agência espacial nos anos 50, para se tornar alto funcionário da Bell Aerospace Corporation, e foi seguido por mais de 30 dos cientistas nazistas, para níveis de comando de corporações fabricante de material aeroespacial e de munições. Ainda assim ficaram mais de 60 dos cientistas em nível de comando na NASA. (Appointment on the Moon [Compromisso na Lua], Lewis) Os membros nazistas, da Máfia e do Sindicato de jogos, estavam todos juntos sob o grande guarda-chuva do Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), e até mesmo sob um guarda-chuva ainda maior, que unia a Agência de Inteligência da Defesa (DIA) e a Divisão 5 do FBI. Com certeza, o General Joseph Carroll, da DIA, não poderia participar de qualquer negócio, sem a aprovação dos Chefes Conjuntos do Staff (Joint Chiefs of Staff), acima dele no Pentágono. O grosso das companhias fabricantes de munições e aeroespaço, com membros da Máfia em posição de liderança, começaram a vir à tona durante os anos 60, e uma de tais ligações, veio à tona como é mostrado na reportagem da Associated Press de 28 de outubro de 1969, como segue: “Uma indústria da Pennsylvania, ligada a Máfia por um Sub-comitê do Senado tem ganho milhões de dólares em contratos de Defesa com o Pentágono.” “A Medico Industries Inc.(Indústrias Medico) de Pittston, Pa., está atualmente, trabalhando sob um contrato de 4 milhões de dólares, produzindo peças para ogivas de foguetes usadas extensivamente no Vietnã.”

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“Desde 1966, a firma recebeu cerca de 12 milhões de dólares em contratos com o Exército, Marinha e Força Aérea. Dados do Pentágono indicam que ela tem trabalhado em sintonia com todo seu trabalho de Defesa”. “Contratos presentes com a Medico Industries, não envolvem material classificado. Contudo, o porta-voz do Pentágono, disse que a firma, e seus principais funcionários, tinham passe de segurança de 28 de janeiro de 1968 a 20 de junho de 1968. Ele foi cancelado, a pedido da companhia --- pedido este que fontes do Pentágono disseram ter vindo depois que funcionários de segurança pediram informações adicionais com respeito a seus funcionários. O nome da companhia tem aparecido inesperadamente nas investigações sob crime organizado do Sub-comitê do Senado, chefiada pelo Senador John L. McClellan. Em 1964, o sub-comite de McClellan listou a Medico Electric Motor Co., tornada conhecida depois como Medico Industries, como a principal cobertura de Russell A. Bufalino, o qual é descrito como “um dos mais cruéis e poderosos líderes da Máfia nos Estados Unidos”. William Medico, presidente e agora gerente geral da Medico Industries, foi listado no mesmo relatório, como entre os “criminosos associados” de Bufalino. James A. Osticco, o gerente de tráfego da firma, estava presente em 1957, quando a Polícia Estadual de Nova York (New York State Police) estourou a Conferência Apalachin (Apalachin Conference) --- uma reunião de figuras do topo da Máfia, provindas de todas as partes dos Estados Unidos. Entre os participantes estavam Bufalino e Vito Genovese, descrito como “Rei dos Gangsters”. Bufalino tem sido uma batalha para deportação desde 1957. De acordo com o relatório de 1964 do Comitê McClellan, o líder da Máfia nascido na Sicília, tem sido ativo em tráfico de narcóticos, como gangster trabalhista, e, tem lidado com jóias e peles finas (de animal) roubadas. No ano passado, Bufalino foi acusado, pelo transporte de aparelhos de televisão roubados, através das fronteiras estaduais. Investigadores dizem que Bufalino e a Medico tem sido amigos desde que Bufalino mudou-se de Buffalo (N.Y.) para Pittston em 1938. Um relatório confidencial nos arquivos de funcionários da lei, estaduais e federais, refere-se a uma companhia listada no relatório do Senado, como sendo propriedade de Bufalino e diz: “Um dos sócios silenciosos nesta empresa, é tido como sendo William Medico... o qual acredita-se, ter dinheiro investido em vários lugares, onde o sujeito (Bufalino) atua como testa-de-ferro”. Numa entrevista por telefone, Medico disse não ter negócios com Bufalino. Ele disse conhecer Bufalino por toda sua vida.

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Sobre o relatório do Comitê McClellan, no qual Bufalino freqüenta as instalações da Medico, Medico disse, “Claro, ele vem para nos ver. Estamos vendendo seu equipamento. Ele é um cliente. Não posso mandá-lo para o inferno”. Os registros da firma, com respeito a contratos governamentais, remontam aos anos 50. Ela tem produzido itens, como plataformas de manutenção para a Força Aérea e Marinha, tem reconstruído geradores para o Corpo de Comunicações (Signal Corps), tem reconstruído tornos e pistões hidráulicos usados em asas de aviões para o Exército, Marinha e Força Aérea. Ela também tem sido contratada pelas cidades de Nova York e Detroit. Em 1963, ela competiu com outras oito firmas para assumir o gerenciamento de uma planta de munições, de propriedade do governo em Scranton, Pa., mas perdeu para uma concorrente. Em 1968, a Medico Industries foi uma das 166 companhias, para qual o Exército enviou propostas de licitação, para produzir peças para ogivas de foguetes. Dez firmas, incluindo a Medico, responderam e 6 ganharam contratos. A Medico não estava entre elas. Mas no verão de 1968, o Exército anunciou, que precisava ainda de mais ogivas para suprir as necessidades do Vietnã. As quatro concorrentes perdedoras da licitação anterior foram convidadas para concorrer novamente. Todas as quatro, incluindo a Medico, ganharam contratos. O contrato da Medico, ganho em 19 de setembro de 1968, deveria fornecer 510.000 peças a um custo de US$ 3.090.600. Depois, em dezembro de 1968, a Medico estava entre os fabricantes convidados a submeter propostas, para produção de um tipo diferente e mais caro de ogiva. A firma recebeu o contrato em 31 de dezembro, para fornecer 380.000 peças, a um custo de US$ 4.012.800. Este contrato ainda está em vigor. Sob normas do Departamento de Defesa, uma companhia, não pode receber passe para trabalho com projetos classificados, até que seu pessoal chave, seja investigado pela Agência Nacional. Isto inclui uma busca pelos arquivos de nomes e impressões digitais do FBI. Se alguma informação difamatória é encontrada, é por conta do DISC em Columbus, Ohio, a determinação de se é grave o bastante para garantir nova investigação. Se tal determinação é feita, o caso é tido como de alto nível, para revisão. Tal referência não foi feita quando o formulário da Medico foi processado. Além das investigações de segurança, todos os pretendentes a contratados da Defesa, também passam por uma pré-análise, para determinar sua habilidade na produção. O conhecimento pessoal de funcionários da companhia não é levado em conta em tais pré-análises.

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O sucesso da Medico Industries, na obtenção de contratos governamentais, tem ajudado-a a expandir-se de uma pequena companhia elétrica, sediada em um galpão, para uma grande e moderna instalação na periferia de Pittston. Com uma força de trabalho de cerca de 400 empregados durante períodos de pico, a firma é uma das maiores empregadoras na área de mineração de carvão. William Medico e seus quatro irmãos, todos funcionários da firma da família, estão sempre nos noticiários, como participantes de eventos cívicos, caritativos e ocasionalmente políticos, na cidade de 13.000 habitantes, a meio caminho entre Scranton e Wilkes-Barre. Retornando a alguns empregados da DIA e DISC, envolvidos na tentativa de assassinato de De Gaulle, é necessário apontar-se que Jerry Brooks, e várias outras testemunhas, confirmaram ao Promotor Distrital Jim Garrison, que Maurice Gatlin havia transportado fundos para a Europa, para financiar aquela tentativa. Também foi confirmado, que Jack Ruby era estreitamente ligado a Maurice Gatlin, e que Gatlin, Robert Ray McKeown de Baycliff, Texas (adjacente ao quartel-general da NASA em Houston), e Jack Ruby, eram todos muito ligados por um período de pelo menos 10 anos. De fato, Jerry Brooks disse a Garrison, que Gatlin, era aquele o qual chamou Jack Ruby e Robert Ray McKeown para o grupo, e ordenou para que mostrassem seus planos para transporte do excesso de jeeps do exército, para Fidel Castro na primavera de 1959. Ruby é claro, estava também muito estreitamente conectado com L. J. McWillie de Havana e Las Vegas, parceiro comercial de Clifford Jones, Ed Levinson, Morris Dalitz, Bobby Baker e Roy Cohn. Quando questionado pela Comissão Warren, Jack Ruby tinha o que segue para dizer com respeito a L. J. McWillie: Sr Ruby: “De fato, no avião, que eu me lembre, eu tinha um artigo que ele me havia enviado, e eu o queria publicado, porque eu idolatrava McWillie...” Sr Ruby: “Um amigo o qual eu escolhi como ídolo, é de fé católica, e um homem de jogo. Naturalmente em meu negócio encontramos pessoas de várias procedências. E uma reflexão me veio, éramos muito ligados, e sempre refleti muito com respeito a ele, e sabia que Kennedy, sendo católico, eu sabia como ele era sensível, e até sua imagem --- deste Sr. McWillie --- brilhava em mim, porque tenho uma grande admiração por ele.” (CH, V, 200 – 201) Também, aprofundando-se nos 26 volumes do relatório da Comissão Warren, estão as seguintes declarações as quais, é claro, mostram que Ruby manteve contato com McWillie, Jones, Dalitz do Stardust Motel e outros em Las Vegas, cerca de duas semanas e meia antes do assassinato: Gilbert Coskey, caixa do cassino do Stardust Motel, declarou, que cerca de quatro semanas atrás, um indivíduo de Dallas, Texas, supostamente com nome Ruby, foi ao

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departamento de crédito do cassino, e tentou descontar um cheque. Coskey relembra-se de que o homem, falou algo a respeito de ser proprietário do Vegas Club e outras casas noturnas em Dallas. Coskey declarou que passou o cheque a John Tihista, gerente de crédito, para aprovação, informando Tihista de que o cliente declarou que era de Dallas, e que era proprietário de casas noturnas (Night Clubs) naquela cidade. Coskey declarou que se se lembrava corretamente, Tihista recusou descontar este cheque, porque o cliente não tinha crédito anterior com o hotel. Ele não podia lembrar-se de nada mais com relação a este incidente, mas depois de ver uma foto de Ruby no jornal, e lendo sobre seu passado, ele estava certo de que Ruby e a pessoa que tentava descontar o cheque no Stardust, eram uma e a mesma. (CH, XXIII, 83) John Tihista, gerente de crédito do Stardust Hotel, declarou que cerca de um mês antes, Gilbert Coskey, caixa no hotel cassino, veio a Tihista com o cheque de um cliente, para determinar se poderia ou não ser descontado. De acordo com Coskey, o cliente que queria descontar o cheque não possuía crédito anterior. Contudo, Coskey disse que o homem era de Dallas e era proprietário de uma casa noturna naquela cidade. Ele lembrava-se que Coskey tinha dito que o nome do homem era Ruby. Tihista declarou que aparentemente, este incidente ocorreu em um fim de semana, pois foram incapazes de contatar o banco do cliente, e conseqüentemente, não aceitou o cheque. Tihista revisou os registros do hotel dos meses de setembro, outubro e novembro (1963), mas não pôde localizar registro com o nome Ruby ou Rubenstein. Tihista declarou que não havia cadastro de crédito para o nome Ruby ou Rubenstein no Stardust. (CH, XXIII, , 82) Joseph Stefan, motorista do carrinho de golfe do Tropicana Golf Club, declarou, que quando as notícias do assassinato de Oswald por Ruby apareceram na TV, ele teve a impressão de que Ruby poderia ter jogado golf naquele Golf Club uma vez, pois ele está certo de que em algum tempo do ano passado, um jogador do Texas, deu a ele um cartão do Carousel Club de Dallas, e disse a ele para visitá-lo caso fosse até lá... (CH, XXIII, 75) Ruby foi simplesmente guiado e orientado por seus superiores do Sindicato de Jogos, e da seção da Máfia, dentro do Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC). O DISC também tinha dentro de si o nível de comando secundário da Agência de Informação dos Estados Unidos (United States Information Agency --- USIA), cujas tarefas são propaganda. Fred Korth, além de sua estreita conexão com o nazista Walter Dornberger, como companheiro membro da junta da Bell Aerospace Corporation, tem sido ativo Diretor da USIA e sua subsidiária, Rádio Europa Livre (Radio Free Europe).

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De qualquer modo, podemos estar certos de que no outono de 1969, e em 1970, o DISC estava continuando suas atividades na Rua East Broad em Columbus, Ohio, no Centro Espacial George Marshall, e no Old Redstone Arsenal, junto ao rio Tennessee no norte de Alabama. Quando F. Lee Bailey foi chamado para representar o Capitão Ernest L. Medina, em dezembro de 1969, ele foi empregado pelo DISC, e ele nunca havia visto Medina até que ambos voaram para Columbus. Depois de estarem juntos em Columbus, poucos dias e depois de algumas estórias de propaganda decolarem de lá, Medina e Bailey voaram para o Pentágono, onde se reuniram com a imprensa nacional. Depois de Ross Perot ter voado através do mundo, com comida para prisioneiros de guerra norte-vietnamitas, como propaganda, ele voou para Columbus, onde novas e efetivas edições de notícias foram emitidas, depois de vários dias em janeiro de 1970. O grupo de Columbus tinha anteriormente, garantido advogados para James Earl Ray, Sirhan Sirhan e outros. O DISC, a agência policial dos fabricantes de munições, sucessores dos cartéis alemães, tem muitas e variadas funções.

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CAPITULO VI

AGENTES DA PERMINDEX E DA DOUBLE-CHECK E SUAS ATIVIDADES

A Double-Check, uma corporação da Florida, organizada e operada pela CIA, e contraparte americana da PERMINDEX e do Centro Mundial Comercial (Centro Mondiale Commerciale --- CMC) foi absorvida pela Divisão 5 do FBI, e foi usada como uma das principais agências provedora de fundos para os planejadores do assassinato do Presidente Kennedy. Outras foram a Fundação Tolstoy (Tolstoy Foundation), a fonte de fundos russa Solidarista com seus principais escritórios na cidade de Nova York e Munique, na Alemanha, e o fundo Kentfield (Kentfield Fund) em Dallas. (Depoimento de russos exilados, CH, vols. 2, 8, 9, 10, 11 2 14) A rede mundial Solidarista está conectada através da velha Igreja Católica Ortodoxa da América do Norte (Orthodox Catholic Church of North América) e o Sínodo dos Bispos da Igreja Russa Ortodoxa (Synod of Bishops of the Russian Orthodox Church) fora da Rússia, da qual a organização conectada à Igreja usou um de seus pastores, David Ferrie, em Nova Orleans, como agente no planejamento do assassinato de Kennedy. Ferrie tornou-se pastor e agente para os Solidaristas quando abandonou o Seminário Católico Romano (Roman Catholic Seminary) em Ohio, e juntou-se à Frente de Libertação da Bielorrússia (Bielorussian Liberation Front) localizada à Rua 43 no. 3308 Oeste (3308 West 43rd Street), Cleveland, Ohio, em 1946. (Registro de Membros, B. L. F [Bielorussian Liberation Front]., Cleveland, Ohio; Encyclopedia of Association [Enciclopédia da Associação], Gale) Donald P. Norton, disse a Jim Garrison, sob ameaça de exposição de homossexualismo, que estava impressionado com o serviço da agência em 1957. Em setembro de 1962, Norton foi despachado de Atlanta para o México, com 30.000 dólares para um grupo anti-Castro, e disse que se registrou no Yamajel Hotel em Monterrey, México, sob instruções, quando foi contatado por um Harvey Lee, uma réplica exata de Oswald, exceto por seu cabelo que parecia discretamente mais ralo. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Em troca do dinheiro, Lee entregou-lhe uma maleta contendo documentos em envelope manila (?). De acordo com o plano, Norton entregou a maleta a um empregado de uma firma de petróleo americana em Calgary, Alberta, o qual repetiu a frase senha, “The weather is very warm in Tulsa (O tempo está muito quente em Tulsa)” (Ibid). Breck Wall e Joe Patterson, estavam em contato estreito com uma pessoa que se chamava a si própria Archinson, e Jack Wohl de Calgary.

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Nortom também disse como ele encontrou Ferrie, anteriormente em sua carreira. Nos idos de 1958, ele foi designado mensageiro para Cuba, e disse para encontrar seu contato no balcão de atendimento da Eastern Air Lines (Linhas Aéreas Eastern) do aeroporto de Atlanta. O contato era um homem que se chamava a si próprio Hugh Ferrie. “Aqui estão suas amostras”, disse Ferrie, entregando a Norton uma gravação fonográfica. “Está na jaqueta”. A jaqueta continha 150.000 dólares, os quais Norton entregou a um apresentador de TV cubano em Havana. Norton afirma que foi para Freeport, Grande Bahama, por designação da agência, depois em 1966, e depois de seu retorno à MIAMI, seu contato Instruiu-o que “alguma coisa estava acontecendo em Nova Orleans, e que Nortom deveria tirar uma longa e tranqüilas férias (Ibid.). Ele fez isto, e começou a se preocupar com respeito à “pessoas que tem morrido nos meses recentes --- como Ferrie”. Depois ele contatou Garrison. Norton passou pelo teste do detector de mentiras, dando como resultado que estava dizendo a verdade. (Ibid.) Jules Rocco Kimble, disse que no dia após David Ferrie morrer, levou um alto funcionário da KKK (Ku-Klux-Klan), Jack Helm, ao apartamento de Ferrie. Helm saiu com uma sacola de papéis os quais depositou num cofre de banco. Kimble disse que em 1962, tinha voado para Montreal com Ferrie a trabalho. Ele prometeu aos investigadores do Procurador Distrital, que iria conseguir mais informações e transferi-las a eles. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Pouco depois, ele telefonou de Atlanta para sua esposa, dizendo que tinha estado com um contato da Inteligência. “Eles nunca mais me trarão de volta para Nova Orleans”, ele disse. Poucos dias depois disto, ele telefonou de Montreal. Kimble voltou para Tampa (Florida), onde foi preso pela polícia da cidade. Entrevistado pelos homens de Garrison, ele disse ter trabalhado em tarefas especiais para agências de Inteligência dos Estados Unidos, e para verificação, indicou os nomes dos contatos de tais agências, e o número da caixa da estação da Rua Layafette. (Ibid.) Ele assegurou que tinha recontactado a agência de Inteligência depois que Walter Sheridan aconselhou-o a não dizer nada ao Procurador Distrital, e a ir para Montreal, onde ele indicou alguns contatos. Sheridan era o homem de ligação entre Bobby Kennedy e Joe Carroll da Agência de Inteligência da Defesa. Sheridan foi subseqüentemente indiciado pelo Grande Júri de Nova Orleans, por suborno público para tentativa de induzir testemunhas a fazer falsas declarações contra Garrison. (Ibid.) David Ferrie estava em Dallas, Texas, na noite de 24 de novembro de 1963. Ferrie falou a Bob Mulholland, um jornalista da NBC do escritório de Chicago, em Dallas, na noite de 24, e admitiu que estava ligado ao Carousel Club de Jack Ruby. Ferrie até conhecia o mestre de cerimônias do clube, e falou livremente exibindo uma amizade com Jack Ruby e conhecimento de vários associados de Jack Ruby em Dallas. (CH, XIV, 454)

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Deveremos retornar a Ruby, Ferrie e suas atividades, mas agora, é a melhor hora para adicionar mais uma peça de evidência para a montagem de tal acusação do Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC). Gary Underhill, agente da CIA com Walter Kostow e Harold R. Isaacs, no Centro para Estudos Internacionais (Center for International Studies) no MIT (Massachusetts Institute of Technology), disse a amigos no início de 1964 em Nova York, que um grupo dentro das agências de Inteligência dos Estados Unidos tinha planejado e executado a morte de John Kennedy, e que ele iria expô-los. Poucos dias depois, ele foi encontrado morto em seu apartamento em Washington, DC, com uma bala em sua cabeça atrás da orelha esquerda --- mas Underhill estava em posição oposta ao ferimento. Harold Isaacs, ex-diretor da revista Newsweeek, era o assunto de um documento suprimido pela Comissão Warren. David Ferrie, Maurice Brooks Gatlin, Guy Bannister e Mike McLaney, de Nova Orleans, Robert Ray McKeown de Houston, Jack Ruby de Dallas e L. J. McWillie de Las Vegas, iniciaram uma parceria em 1953 com Carlos Prio Socarras, Presidente de Cuba, de 1948 a 1952, antes de Batista. Prio e seu grupo estavam trabalhando em sintonia com Batista, na operação de todas as casas de jogos cubanas até cerca de 1957, quando Batista começou a extorquir o grupo de Prio, por mais do que eles achavam razoável. (CH, XXVI, 650, e seg; CH, XXIII, 157; CH, XXVI, 634 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) O Ex-presidente Prio, Ruby, McWillie, McKeown e a parceria de jogatina, em 1957 contataram Castro, o qual estava então nas montanhas, e secretamente começaram a apoiá-lo sob a promessa de Castro de impostos governamentais mais razoáveis sobre os lucros dos jogos. O parceiro de Prio, Jack Ruby, gastou boa parte do ano de 1958 dirigindo o contrabando de armas para Cuba, da região das Keys (Key West e outras Keys --- N.T.) na Flórida com James Woodward, um ex-policial de Dallas (CH, XVI, 644 e seg). As armas, munições e suprimentos foram fornecidos até a tomada de Cuba por Castro, em janeiro de 1959. Como tinha prometido, Prio, McWillie, Ruby, McKeown e os outros parceiros, prosseguiram dirigindo os cassinos de Havana, até 1961, quando Castro exilou McWillie, o último a deixar. (CH, XXIII, 161 e seg) McKeown, McWillie, Ruby, Prio, McLaney, Gatlin, Bannister e Ferrie, imediatamente começaram a trabalhar com outros exilados anti-Castro, com a Divisão 5 do FBI e com a CIA para derrubar Castro. (CH, XXIII, 157 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Depois do desastre da Baía dos Porcos, o grupo Prio-Ruby, sob a direção de Bannister, continuou a trabalhar com os exilados cubanos para uma invasão da ilha de Cuba. Bannister, como agente livre, trabalhou com Warren De Brueys, agente da

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Divisão 5 do FBI, residente em Nova Orleans. De Brueys era também Russo Branco e membro dos Solidaristas. A principal ocupação de De Brueys, no verão e outono de 1963, era manter vigília estreita sobre Lee Harvey Oswald em Nova Orleans e Dallas. Isto ele fez, e depois da morte de Oswald, De Brueys apoderou-se de todos os pertences de Oswald e os entregou à J. Edgar Hoover em Washington, DC. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Em 22 de novembro, antes de ficar sabendo da morte de Kennedy, Warren De Brueys foi ao hospital Parkland, e tentou forçar sua entrada no quarto em que o Presidente Kennedy estava sendo atendido. Dois agentes do serviço secreto tiveram um terrível embate com De Brueys, antes que ele fosse subjugado no quarto, fora do de Kennedy. Ele foi imobilizado pelos agentes do Serviço Secreto até que chegasse ajuda. (CH, XXI, 251; CH, XVIII, 795, 798) L. J. McWillie, um dos parceiros de Jack Ruby do ex-grupo Presidente Prio-Bannister-Ruby, vestia-se conservadoramente, era altamente polido e socialite internacional, o qual viajava com golfistas profissionais nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Europa ocidental. McWillie entrou na parceria com Clifford Jones e Bobby Baker no cassino Thunderbird em Las Vegas, Nevada, em 1962. As polícias das cidades de Dallas e Oklahoma, que conheciam extensivamente McWillie, tinham-no designado oficialmente como “assassino e jogador”, em suas muitas páginas de registro de prisão (CH, XXIII, 166). Como todas as pessoas desse tipo fazem, McWillie usava muitos pseudônimos. Alguns deles eram Lewis J. Martin, L. J. Chapman, Levis Olney e outros. (CH, XXIII, 166) Robert Ray McKeown de BayCliff, Texas, perto de Houston, outro dos parceiros de Ruby da associação Presidente Prio-Bannister, também tinha muitas páginas de registros criminais. Os pseudônimos de McKeown incluíam J. T. Brown, H. J. McAllister, Max, Dick Mckeown e outros (CH, XXVI, 651). Jerry Brooks confirmou a estreita ligação entre Mckeown, David Ferrie, L. J. McWillie e Ruby, quando ele relatou que Maurice Gatlin deu um basta no seu plano de vender Jeeps para Castro em 1959. Lee Harvey Oswald foi recrutado pela Divisão 5 do FBI por David Ferrie em 1956, antes de juntar-se ao USMC. (Depoimento de Jack Martin ante a Comissão Warren; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; CH, XXIII, 455) Oswald foi levado a Menphis, Tennessee, pela Divisão 5 do FBI, enquanto no Corpo de Fuzileiros (Marine Corps). Lá ele recebeu treinamento em atividades do mais alto nível sobre espionagem encoberta, durante junho, julho e agosto de 1957, na Escola de Inteligência Naval, situada na Base Naval de Menphis. A escola é de tal forma de natureza altamente secreta, que os registros oficiais de Oswald no Corpo de

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Fuzileiros era falsa, de modo a não refletir seu treinamento nela. (CH, XXIII, 797 e seg; CH, XXIII, 795 e seg) Lee Harvey Oswald era pago por J. Edgar Hoover, através de uma transação usada como subterfúgio com o Departamento de Imigração e Naturalização (Department of Immigration and Naturalization), uma divisão do Departamento de Justiça, e conseqüentemente, ele pôde depor ante a Comissão Warren, sem ser tecnicamente culpado por perjúrio, pelo fato de dizer que não estava na folha de pagamento do FBI. Fred Cook, no “The FBI Nobody Knows (Ninguém Conhece o FBI)” revela este dispositivo que Hoover usava no pagamento de agentes encobertos, através do Departamento de Imigração e Naturalização. O número do pagamento de Oswald, o qual foi revelado pelo escritório do Xerife de Dallas, era o número estabelecido para ele no escritório do Departamento em San Antônio. Oswald era pago pelo escritório de Dallas do Departamento de Imigração, e seus endereços no Edifício Rio Grande foram encontrados na agenda de Oswald. Oswald foi ensinado pelos Solidaristas sobre a língua russa, e em suas tarefas como agente de espionagem do FBI. Os jornais e literaturas russas que Oswald recebia, eram de origem Solidarista. Justo antes de ir para a Rússia, em 1959, Oswald recebeu um agente Solidarista em uma longa visita em Santa Ana, Califórnia. Em 1959, Oswald admitiu que suas conexões eram “Russos Brancos”. (CH, VIII, 315; CH, VIII, 242) O agente veio do escritório de São Francisco dos Solidaristas. O escritório de São Francisco usava o nome de cobertura “Federação das Organizações Caritativas Russas (Federation of Russian Charitable Organizations)”, na 20ª. Avenida (CH, VIII, 315 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans). Oswald foi sempre Solidarista e agente da Divisão 5 do FBI. Ele nunca foi empregado da CIA. (Encyclopedia of Associations [Enciclopédia de Associações], Gale) O representante chefe de Dallas, Allan Sweatt, disse em um documento do Serviço Secreto, que Oswald estava recebendo 200 dólares por mês do FBI, e ele até forneceu o número de informação de Oswald, S-172 (Comissão de Controle No. 767 dos Arquivos Nacionais). O Promotor Distrital de Dallas, Henry Wade, e o Promotor Geral do Texas, Waggoner Carr, em uma reunião secreta com a Comissão, em 24 de janeiro de 1964, prestou absoluta confirmação disto. (Portrait of the Assassin [Retrato do Assassino], Ford & Stilus, p. 14) George De Mohrenschild com seus longos anos de experiência em funções de Inteligência, testemunhou fatos ligando Lee Harvey Oswald e Max Clarck e sua esposa Gali, à Divisão 5 do FBI e ao Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), através de Henry Crown e Patrick Hoy, dominados pela General Dynamics. Ele ainda revelou o nome do agente da Divisão 5 encarregado na região Dallas-Forth Worth. Aqui está o que De Mohrenschild disse:

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Sr. De Mohrenschild: ... em minha mente, Max Clarck estava de alguma forma ligado ao FBI, porque ele era chefe de segurança na Convair (General Dynamics), tinha sido chefe de segurança. E tanto George Boune quanto algum outro, disseram-me que ele está com o FBI em alguma extensão... Sr. Jenner: Quem é Walter Moore? Sr. De Mohrenschild: Walter Moore é o homem que entrevistou-me por parte do governo, depois que eu voltei da Iugoslávia --- G. Walter Moore. Ele é um homem do governo --- FBI... um bom camarada, muito inteligente, o qual é, tanto quanto eu saiba --- foi de algum forma homem do FBI em Dallas. Muitas pessoas o consideram chefe do FBI em Dallas...

Deve ser observado aqui, que Albert Jenner, um dos advogados de topo do Staff da Comissão Warren, tinha sido advogado pessoal e corporativo de Henry Crown, chefe da General Dynamics ligado à máfia por muitos anos. Ambos vivem em Chicago. (Captive City [Cidade Prisioneira], Demaris)

Gali Clark é Russa Branca, a qual nasceu em uma família de sangue real exilada na França. Ela era princesa Sherbatov. Ela e seu marido Max, ambos Solidaristas e amigos íntimos de John Connally, foram os primeiros contatos do Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) com Lee e Marina Oswald, quando eles voltaram da Rússia em 1962. Eles visitavam-se mutuamente e estiveram estreitamente ligados até depois do assassinato.

O diretor de segurança da General Dynamics, Max Clark e sua esposa, eram também membros do Condomínio Tryall na Jamaica.

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CAPÍTULO VII

ALBERT OSBORNE, MISSIONÁRIO DA ACCC E DA CABALA

O efetivo assassinato foi realizado por um time de assassinos profissionais altamente treinados do México. Estes homens eram muito bem entrosados com alguns dos cubanos anti-Castro, sob a direção do Comitê Cuba Livre (Free Cuba Committee) com membros na cidade do México, Dallas, Nova Orleans, Montreal, Miami, Chicago, Kansas City e Los Angeles. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) O expert atirador profissional mais bem treinado do México, foi selecionado entre 25 ou 30 dos mais qualificados experts atiradores do mundo. O grupo de 25 a 30 matadores profissionais estava baseado no México, e foram usados por agências de espionagem dos Estados Unidos e vários países do mundo, para assassinatos políticos nos últimos 25 anos. O Comitê Cuba Livre, os Solidaristas russos anticomunismo, a ACCC e a Divisão 5 do FBI, obtiveram o time de melhores atiradores mexicanos do mundo através dos escritórios da Double-Check Corporation, subsidiária da Permindex baseada nos Estados Unidos, a corporação suíça fundada pelo FBI e pela CIA, e Centro Comercial Mundial, também conhecido por World Trade Center Corporation , outra corporação fundada pelo FBI e pela CIA que mudou-se de Roma para Joanesburgo, África do Sul, em 1962. Ambas corporações tinham sido usadas por J. Edgar Hoover para financiar as tentativas de assassinato do General Charles De Gaulle em 1961 e 1962. A existência da seção de espionagem do ninho de assassinos profissionais do FBI no México começou sob a supervisão de Albert Osborne em 1943. Foi idéia de Hoover, e ele manteve estreito gerenciamento sobre a unidade de 25 a 30 atiradores experts, e continuou fazendo assim até 1969. Ele autorizou a Agência de Inteligência da Defesa a usar estes homens, mas permaneceram respondendo a ele. (Arquivo do Caso Buddy Floyd) Em 1952, dois dos profissionais, Mario (El Turco) Sapet e Alfredo Cervantes, assumiram um contrato privado para assassinar Jake Floyd, Juiz Distrital em Alice, Texas, e grande inimigo de George Parr, do condado Duval. Estes homens foram aceitos para assumir tal emprego privado, mas a Divisão 5 nunca soubera nada sobre tais assassinatos não autorizados. Mais ou menos ao anoitecer de 8 de setembro de 1952, Sapet e Cervantes posicionaram-se num campo adjacente ao fundo da casa de Floyd, e quando Buddy

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Floyd, seu filho de 19 anos, que parecia-se com seu pai, saiu de casa para a garagem, Cervantes erroneamente atirou em Buddy, acertando-lhe a cabeça e matando-o. Cervantes, Sapet e Nago Alaniz, advogado pessoal de George Parr, foram indiciados pelo assassinado e por conspiração de assassinato. Sapet foi apanhado antes que pudesse atravessar a fronteira mexicana, e recebeu uma sentença de 99 anos. Cervantes atravessou de novo para o México onde encontrou seu grupo de assassinato da Divisão 5, e embora as autoridades mexicanas o tenham prendido, pressão política foi feita e Alfredo permaneceu livre no México, a despeito de 16 anos de constante esforço de Sam Burris , Promotor Distrital de Alice, para extraditá-lo. Burris e Bill Allcorn, Promotor Geral assistente especial do Texas, foram incapazes de provar a culpa de Nago Alaniz, mas um dos conspiradores prestou informações pertinentes a Bill Allcorn. O cúmplice disse a Allcorn que havia de 25 a 30 assassinos profissionais aquartelados no México pela seção de espionagem do Escritório Federal de Investigação (Federal Bureu of Investigation --- FBI) dos Estados Unidos; que estes homens foram utilizados para cometer assassinatos políticos por toda a América do Norte, do Sul e Central, países do leste europeu e na Rússia; que estes homens eram os melhores atiradores do mundo; que eles algumas vezes assumiam contratos particulares para matar nos Estados Unidos; que o homem de contato para emprego do atirador era um homem chamado Bowen, passando-se por missionário do Conselho Americano de Igrejas Cristãs (ACCC) no México; que era possível encontrar Bowen através do proprietário do Hotel St. Anthony em Laredo, Texas. Albert Alexander Osborne, codinome John Howard Bowen, codinome J. H. Owen, membro original e empregado da ACCC, encontrou Lee Harvey Oswald e o acompanhou à cidade do México no final de setembro de 1963. Osborne ou Bowen, em 1942, organizou e operou um grupo nazi de camisas negras chamado “Conselho Campfire (Campfire Council)” no país, perto de Knoxville, Tennessee. O “Conselho Campfire” era patrocinado pelo grupo encoberto de espionagem, o Conselho Americano de Igrejas Cristãs (ACCC). Osborne opôs-se tão veementemente a gerra entre os Estados Unidos e a Alemanha nazista, que durante 1942, rasgou uma bandeira americana e a pisoteou no chão. Os vizinhos aborreceram-se com as atividades pró-nazi de Bowen e seu grupo de fascistas, mesmo a despeito da área rural do Tennessee, onde eles estavam localizados, ter população esparsa. (CH, XXV, 24 e seg) Mais de seis testemunhas na viagem de ônibus de Laredo para a cidade do México colocaram Osborne e Lee Harvey Oswald em sua companhia como definitivos

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companheiros de viagem. Os dois permaneceram juntos durante a viagem inteira e sentaram-se juntos no ônibus. (CH, XXV, 24 e seg) Em 8 de fevereiro de 1964, Osborne foi entrevistado pelo FBI e mentiu para eles sobre seu nome, dentre outras coisas. Ele lhes deu o nome John Howard Bowen e deu-lhes a seguinte declaração:

Bowen disse que esteve em Russellville, área do Alabama, pregando em várias igrejas batistas rurais, e que residia na residência de Wylie Uptain, rota rural, Russellville, Alabama. Ele declarou que tencionava deixar a área de Russellville no Alabama em 11 de fevereiro de 1964, de volta a Laredo no Texas passando por Nova Orleans, Louisiana. Bowen declarou, no melhor de seu conhecimento, ter nascido em Chester, Pennsylvania, em 12 de janeiro de 1885, e que o nome de seu pai era James A. Bowen, e o de sua mãe Emily Bowen. Ele não conheceu seus pais, mas foi educado em um orfanato em Filadélfia, Pennsylvania. Sua avó, Sarah Hall, participou com limitada extensão em dar-lhe educação e abrigo durante os primeiros anos de sua vida. Sua avó e parentes são todos mortos, e ele não tem parentes de espécie alguma.... Bowen declarou considerar-se jardineiro e pregador itinerante, ter sido primeiro um membro da Primeira Igreja Batista em Knoxville, Tennessee, e mais recentemente, ter sido membro da Primeira Igreja Batista de Laredo, Texas. Diz ter visitado e trabalhado nesta última igreja intermitentemente nos últimos 20 anos. E considera como sua casa o Hotel St. Anthony em Laredo no Texas, e é bem conhecido lá pelo gerente, Oscar Ferrina. Ele tem residido intermitentemente no Hotel pelos últimos 20 anos, e tinha feito viagens para o México pelos últimos 20 anos como pregador itinerante... (CH, XXV, 35 e seg)

Em 20 de fevereiro de 1964, Osborne foi entrevistado por agentes do FBI em Laredo, Texas, e repetiu as falsidades ditas na declaração anterior. Então, em 5 de março de 1964, ele disse aos agentes do FBI em Nashville, Tennessee a interessante estória que segue. Por favor, lembre-se que este é o homem que era dedicado nazi, que durante a Segunda Guerra Mundial rasgou a bandeira americana e pisoteou-a em protesto contra a guerra entre Estados Unidos e Alemanha nazista de Hitler. Uma parte da interessante declaração segue:

Albert Osborne, cujo endereço permanente é Salinas 920, Quarto 308, Laredo Texas, foi entrevistado em sua residência temporária no YMCA (Young Men Christian Association --- Associação Cristã de Moços)

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Central, Nashville, Tennessee, onde está registrado sob o nome John H. Bowen (Quarto 308 é seu endereço do Hotel St Anthony em Laredo).

No início da entrevista, Osborne negou sua verdadeira identidade, e afirmou que seu nome era John H. Bowen; contudo, depois admitiu que seu nome correto era Albert Osborne, e forneceu a seguinte informação sobre seu passado:

Osborne indicou que nasceu em 12 de novembro de 1888 em Grimsby, Inglaterra, filho de James Osborne e Emile Cole Osborne, ambos falecidos. Identificou seus irmãos como Walter Osborne, Grimsby, Inglaterra; Arthur Osborne, Grimsby, Inglaterra; William Osborne, falecido e Frank Osborne, falecido... ... Osborne admitiu que tinha mentido em três prévias entrevistas sobre sua própria identidade e que fornecera informação falsa sobre John H. Bowen, o qual tinha previamente indicado, era pessoa íntima para o qual ele, Osborne, tinha sido freqüentemente incorreto...

Osborne foi alertado que sua fotografia tinha sido identificada positivamente por outra pessoa que falava inglês no ônibus Red Arrow de Laredo, Texas, para a cidade do México em 26, 27 de setembro de 1963. Osborne novamente negou que estivesse no ônibus com qualquer outra pessoa que falasse inglês, e que ele próprio não falara inglês com qualquer outro no ônibus. (CH, XXV, 45 e seg) Os associados de Osborne disseram ter ele vivido no centro do México desde cerca de 1942. Um íntimo associado disse que Osborne tinha uma missão em Texmelucan, Estado de Pueblo, México, e que “sua Missão consistia em não ter casa ou ligações”. (CH, XXV, 51) O Reverendo Walter Laddie Hluchan de Eagle Pass, Texas, disse, “Osborne, tinha por muitos anos dado instrução religiosa a meninos mexicanos que residiam na sua residência”. (CH, XV, 53) Oscar Ferrino, proprietário do Hotel St. Anthony, Laredo, Texas, disse que Osborne “está operando uma escola para aproximadamente 25 a 30 rapazes” em Pueblo, México. (CH, XXV, 48 e seg) Ferrino conhecia e recebia cartas e mensagens para Osborne desde 1942. Quando não estava no México supervisionando seus “missionários”, Osborne viajava regularmente para Austin, Dallas, e Tyler, Texas. Em Dallas ele visitou um Cortez e H. L. Hunt. Cortez foi relatado como um dos assassinos nos 26 volumes publicados pela Comissão Warren. (CH, XXV, 45 e seg; CH, XXIV, 650 e seg; CH, XXVI, 407 e seg) Os mesmos volumes ligam um Saunders, de Tyler, Texas, com Cortez, no complô.

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Albert Osborne esteve no escritório de Clay Shaw na Rua Camp 124, Nova Orleans, em 10 de outubro de 1963. Mais tarde, no mesmo dia, ele esteve no escritório de Maurice Brooks Gatlin, o mensageiro do FBI, e no de Guy Bannister, o gerente da seção sul da Divisão 5 do FBI, com seu escritório na Rua Camp 544, Nova Orleans. De lá, Osborne foi diretamente para a cidade do México onde no dia 17 ou 18 de setembro de 1963, foi visto por um detetive mexicano com o homem tido como Oswald. Um negro cubano entregou uma grande quantia de dinheiro ao homem que se passava por Oswald, como pagamento parcial por sua parte na operação de assassinato. (CH, XXVI, 857; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Osborne, codinome John Howard Bowen, foi descoberto como tendo outra pessoa trabalhando com ele que também usava o pseudônimo John Howard Bowen. A segunda pessoa também viajando como Bowen era Fred Lee Chrismon, outro agente da agência de polícia dos fabricantes de munições, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC). Chrismon também se passou por missionário e também usou outros codinomes. Dentre eles estavam os de Fred Lee, Jon Gould e Jon Gold. Osborne e Chrismon também tinham grande semelhança e aparentavam ser da mesma idade. Chrismon era um imigrante sírio, e era estreito associado de Oswald desde os anos 20. Chrismon, Osborne, e seus atiradores do México, estavam baseados no grande rancho de Clint Murchison, quando não se passando por missionários em outras áreas do México. Murchison e J. Edgar Hoover eram mais chegados que irmãos gêmeos no Del Charro Hotel, adjacente ao Hipódromo de Murchison em La Jolla, Califórnia, há mais de 10 anos, precedentes ao assassinato de 1963. Hoover, fraudulentamente debitou mais de 40.000 dólares de suas contas pessoais no Del Charro para a Delhi-Taylor Oil Company, uma corporação de Murchison. (Registros do Del Charro Hotel, 1953-1963, La Jolla, Califórnia) Pen Jones relata em “Forgive My Grief (Esqueça Minha Dor), Vol III” que Clinton Murchison, J. Edgar Hoover, Paul Raigorodsky e outros altos membros da cabala, encontraram-se na casa de Clinton Murchison em Dallas, na noite de 21 de novembro de 1963, para traçar os planos finais do assassinato. Mas, voltemos ao Del Charro e as corridas de cavalo na Califórnia. De 1953 até 1963, J. Edgar Hoover e Clinton Murchison encontravam-se constantemente no Del Charro com Johnny Drew, John Connally, Joe Bonano, Carlos Marcello e outros funcionários da máfia. Para falar a verdade, a máfia estava em sociedade com Murchison, John Connally e Hoover na Boys Inc., organização de fachada para evitar impostos na operação do Hipódromo Del Mar. (Ibid) (Connally, como Governador do Texas em 1967, recusou extraditar Sergio Arcacha Smith para Nova Orleans, e estava então realizando seu principal papel no plano).

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Carlos Marcello, chefe da máfia de Louisiana e Texas, trabalhou com seu amigo comissário da máfia, Joe Bonano, na realização do assassinato. Bonano e Marcello encontravam-se no Del Charro e em outros pontos, para discutir pessoalmente e tomar decisões de responsabilidade média. David Ferrie foi empregado de Marcello antes e depois do assassinato. Carlos Marcello deu a David Ferrie instruções finais, por volta de 1 hora da tarde de 22 de novembro de 1963, no prédio da Corte Federal de Nova Orleans. Marcello acabava de ser livrado de uma ordem de deportação emitida por Bobby Kennedy. Ferrie, Alvin Beauboeuf e Melvin Coffey, foram imediatamente para o Alamotel em Houston. O motel era de propriedade de Marcello e da máfia. (The Kennedy Conspiracy [A Conspiração Kennedy], Paris Flammonde, p. 28) Beauboeuf e Ferrie fizeram pelo menos três chamadas telefônicas da costa do Golfo do Texas em 22 e 23 de novembro para o Town House Motel em Nova Orleans. O Town House era também de propriedade de Marcello e da gangue. (Ibid) Bonano, Marcello e a máfia estavam todos trabalhando diretamente sob o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), através de suas propriedades que controlavam interesses no grande número de companhias engajadas na fabricação de munições, equipamentos e suprimentos para o Pentágono, Agência Espacial, Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy Comission --- AEC) e Agência de Informação dos Estados Unidos (US Information Agency --- USIA). (The Grim Reapers [Os Cavaleiros da Morte] , Ed. Reid) Jack Ruby foi um dos homens de Marcello em Dallas por vários anos. Em junho de 1963, Ruby gastou cerca de uma semana em Nova Orleans, conferenciando com Marcello e outros membros do DISC. Os investigadores da Comissão Warren descobriram a viagem de Ruby à Nova Orleans e revelaram suas constantes visitas ao Sho Bar, no quarteirão francês. O Sho Bar era de propriedade de Marcello e da máfia. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Jada Conforto, uma stripper do Sho Bar, foi enviada por Marcello para Jack Ruby em Dallas, cerca de um mês antes do assassinato. Jada deixou Dallas em 23 de novembro de 1963, mas retornou depois que Jack Ruby matou Lee Harvey Oswald. (CH, XVI, 119 e seg.) Joe Bonano e Carlos Marcello estavam ambos na comissão de direção da máfia, e estavam em constantes contatos de negócios. Eles também eram amigos muito íntimos. Contudo, suas ações encobertas, aqui, estavam relacionadas as suas conexões com o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) Junto com Hoover, Carroll, Murchison, os Chefes do Staff, a máfia, e outros mais no comitê de direção do DISC, estava também o nazi Werner von Braun, em seu cargo como chefe da agência espacial. John Connally tinha servido com o grupo diretor da agência policial dos fabricantes de munições durante seu período como Secretário da

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Marinha. Connally tinha sido encarregado do Escritório de Inteligência Naval (Office of Naval Intelligence --- ONI) Se alguém sente necessidade de mais provas, da estreita associação entre Carlos Marcello e Joe Bonano com o grupo de assassinato, é simplesmente questão de rastrear seus membros na máfia internacional à corporação suíça Permindex, e ao Centro Mondiale Commerciale em Roma e seu diretor italiano da máfia, Gutierez Di Spadafora. Spadafora, Marcello e Bonano eram de longo tempo associados como membros dirigentes da máfia internacional. Através da Permindex e do Centro Mondiale Commerciale e suas funções, Marcello e Bonano são facilmente ligados a Clay Shaw, J. Edgar Hoover, à Agência de Inteligência da Defesa (DIA), ao Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), ao Sindicato de Jogos e aos conduites financeiros de Miami, Bahamas e Suíça, à tentativa de assassinato de De Gaulle, e ao pessoal inteiro de planejamento da morte de Kennedy. Pela evidência conseguida pela Comissão Warren, é razoável pensar que um destes altamente treinados assassinos profissionais mexicanos tenha disparado o tiro fatal, por trás da cerca da Praça Dealy. Esta foi a última bala disparada na hora do assassinato do Presidente Kennedy, e é aquela que o acertou no lado direito frontal, estourando uma grande porção de sua têmpora, e que constituiu o coup de grace (golpe de graça). Contudo, pelo menos, sete profissionais mexicanos estavam em posição de fogo em Dallas, no dia 22 de novembro. Três dos assassinos mexicanos ficaram na casa de Tammie True em Forth Worth, enquanto esperavam sua designação. Tammie, uma das strippers de Jack Ruby, permitiu que eles ficassem à disposição de Ruby, e os mesmos saíram para sua viagem de retorno para o México no sábado, 23 de novembro. (CH, XV, 417 e seg.) Durante a investigação de Nova Orleans, Jim Garrison questionou um dos profissionais de Osborne que foi um dos três que permaneu na casa de Tammie True. Emilio Santana foi o assassino que atirou do edifício Dal-Tex, através da Rua Houston, do depósito, e por trás do carro do Presidente. Santana confirmou muitos dos fatos. Ele continuou, ao admitir sua estreita amizade com Jack Ruby, Clay Shaw, Gordon Novel, William Seymor e outros. A bem da verdade, Santana falou de uma estreita amizade entre Ruby e Shaw. Este e outros fatos levantados por Garrison, foram corroborados por muitas outras testemunhas estreitamente associadas com os figurões. Santana confirmou ter sido empregado de Clay Shaw. Ele relatou mais, que Jack Ruby e Shaw fizeram várias longas viagens, e numa delas levaram companheiros de

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viagem a Cuba em 1959, onde visitaram McWillie e os cassinos, para traçar detalhes sobre suas tarefas de contrabando de armas. Santana admitiu que enquanto era empregado da Double-Check, era agente da Agência Central de Inteligência (CIA). Este era o assassino profissional e criminoso o qual passou as noites de 21 e 22 de novembro de 1963 com a mais fiel, e de longo tempo, stripper de Jack Ruby, Tammie True. Enquanto Oswald estava entrando no México via Laredo, em 26 de setembro, duas outras pessoas sob os nomes George De Men e Florence Parson De Men, como o fez uma pessoa usando o nome Anthony W. Oswald, estavam entrando no México 100 milhas ao sul de Laredo, pela Ciudad Miguel Aleman (Cidade Miguel Aleman). Também entrando pela Ciudad Miguel Aleman, com os três acima estavam Samuel Thomas North e Judith Marie Muth North. Todas as cinco pessoas eram exiladas russas Solidaristas, e entraram de automóvel pela Ciudad Miguel Aleman. Eles deram entrada em pedidos de visto, e receberam seus cartões de turistas em Nova Orleans em 17 de setembro de 1963, simultaneamente a Lee Harvey Oswald, sendo os números destes cartões 24082, 24083, 24084, 24085, 24086 e 24087 (CH, XXV, 16; XXIV, 737,e seg.). Em 3 de outubro, quando Lee Harvey Oswald estava reentrando nos Estados Unidos por Laredo, Texas, Anthony W. Oswald fez sua reentrada pela Ciudad Miguel Aleman, 100 milhas ao sul. (CH, XXV, 737) Os vários Solidaristas e agentes do Conselho Americano de Igrejas Cristãs (ACCC), moviam-se indo e vindo entre o México, Texas e Nova Orleans, enquanto a data da mais importante tarefa se aproximava. No ônibus para a cidade do México com Oswald e Bowen, o codinome do agente do Conselho Americano de Igrejas Cristãs, para a unidade de espionagem e propaganda era T. Gonzáles (CH, XXV, 627). T. Gonzáles era um ativo agente do grupo de Jack Ruby, Presidente Carlos Prio Socarras, Richard Ray McKeown, David Ferrie e L. J. McWillie, que originalmente tinham fornecido armas à Castro. Gonzáles, Prio e McKeown foram indiciados por conspiração por violar leis de neutralidade em Houston, Texas, em 1958. (CH, XXV, 627; CH, XXIV, 574; CH, XXVI, 651) Fred Korth, o protegido de Lyndon Johnson de Fort Worth, Texas, foi revelado pela Comissão Warren como tendo sido emissário de ordens de pagamento e instruções a um dos homens passando-se por Oswald em Dallas, em um período de poucas semanas imediatamente anteriores ao assassinato. O gerente do escritório da Western Union em Dallas e um dos gerentes assistentes, definitivamente, ligaram Korth à cabala. (CH, XXI, 735 e seg.; CH, XI, 318 e seg.) Houve outra forte testemunha implicando Korth na cabala de planejamento com HOOVER, Ex-presidente CARLOS PRIO SOCARRAS, H. L. HUNT, JEAN DE MENIL, WALTER JENKINS, LYNDON JOHNSON, CLIFFORD JONES, BOBBY

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BAKER, L. J. McWILLIE, L. M. BLOOMFIELD, ROY M. COHN, WERNER VON BRAUN, FERRENC NAGY, JOHN CONNALLY E CLINT MURCHISON, a esposa do Sr. Korth, que permaneceu em Fort Worth depois do assassinato e depois divorciou-se, jamais retornando à Washington, DC. (CH, I, 178, 251-252 e seg.; CH, VII, 475 e seg.) Houve pelo menos três outros membros na cabala, mas a documentação é difícil e não seria correto tentar indicá-los sem provas adicionais. Está correto dizer que LYNDON JOHNSON, com motivo bastante estava em contato com HOOVER, DE MENIL, PRIO, JENKINS, COHN, HUNT, BAKER, JONES, McWILLIE, KORTH, BLOOMFIELD, VON BRAUN, CONNALLY, NAGY E MURCHISON, durante o ano imediatamente anterior ao ato, e foi Johnson quem insistiu para que Kennedy fosse ao Texas, colocando-o, então, diretamente sob a mira dos rifles da cabala. Outro membro planejador da cabala, trabalhando para Lyndon Johnson, era H. L. Hunt, o homem do petróleo de Dallas, e diretor de funcionamento do Conselho Americano de Igrejas Cristãs. Hoover fez com que seus agentes levassem H. L. Hunt e sua família à cidade de Nova York às 12:30 horas do dia 22 de novembro de 1963. Por razões de proteção, o homem da Divisão 5 do FBI manteve os Hunt em um hotel em Nova York, durante três semanas, até que ficasse determinado que a participação de Hunt no assassinato pudesse ser mantida fora do conhecimento público. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; Depoimento da Comissão Warren) Para recapitular, os membros planejadores da cabala, sob direção de LYNDON JOHNSON, eram WALTER JENKINS, H. L. HUNT, L. M. BLOOMFIELD, FERENC NAGY, FRED KORTH, JEAN DE MENIL, CARLOS PRIO SOCARRAS, L. J. McWILLIE, JOHN CONNALLY, CLINT MURCHISON, SR. WERNER VON BRAUN, ROY M. COHN, BOBBY BAKER, CLIFFORD JONES E J. EDGAR HOOVER como chairman. É claro, houve vários outros ricos financiadores e pessoas de menor escalão trabalhando para este fim, a maioria dos quais não conheciam os objetivos de suas tarefas em conexão com o plano do assassinato; alguns sabiam, contudo. Como em todo trabalho de espionagem e Inteligência, o grande número de empregados conhecia apenas aquilo que lhe era necessário para realizar sua tarefa particular designada, e a totalidade do plano estava em bases de “Need to Know” (Conhecimento necessário somente aos altos escalões --- N.T.).

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CAPÍTULO VIII

JEAN DE MENIL, OSWALD, GORDON NOVEL, E SUAS ATIVIDADES E ASSOCIAÇÕES

Jean De Menil, o exilado russo czarista e presidente da Schlumberger, usou a organização da companhia em 1960 e 1961 para contrabandear os rifles, granadas, minas terrestres, mísseis e outras armas para a Double-Check para as forças invasoras de Cuba. (Prova do Estado de Nova Orleans, 4-25-67) De Menil encaixotou e transportou estas armas pela Schlumberger, sob o nome da companhia, e rótulos falsos em grandes quantidades de containers. Gordon Novel, agente da Double-Check, Guy Bannister, David Ferrie, Sergio Arcacha Smith e outros, trabalharam estreitamente com a Schlumberger no transporte e distribuição destas armas e munições. (Evidência de Nova Orleans, 4-25-67 até 5-25-67; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Alguns dos outros que trabalharam para De Menil com contrabando de armas, foram Layton Martens, agente Solidarista e exilado russo de segunda geração, Alvin Beauboeuf, agente Solidarista, e William Dalzell, geólogo baseado em Nova Orleans, exilado russo Solidarista e associado direto de De Menil. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Jean De Menil trabalhou com o mesmo grupo em Nova Orleans, no planejamento do assassinado usando Dalzell como sua ligação em Nova Orleans. Contudo, W. Guy estava no total comando da fase da operação em Nova Orleans, pois era o homem da área da Divisão 5 do FBI. De Menil trouxe Sergio Arcacha Smith para Houston em março de 1963, para trabalhar com o Ex-presidente Carlos Prio Socarras, Robert Ray McKeown e com o Comitê Cuba Livre. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Em Dallas, De Menil tinha Paul Raigorodsky, um geólogo multimilionário e exilado russo diretor Solidarista, o qual participou das designações de George Alexandrovitch Bouhe, Dimitri Royster e Peter Paul Gregory. Estas pessoas, como De Menil, eram popularmente chamadas Russos Brancos. Eles foram exilados da Rússia depois da revolução comunista, mas muitos eram europeus do leste cujos países tornaram-se controlados pelos comunistas, alguns 25 anos depois da Rússia. (CH, IX, 23 e seg.) Este conglomerado mantinha-se em estreito controle e contato através do braço de espionagem e Inteligência, os Solidaristas e a Igreja Ortodoxa do Leste. Gregory e Bouhe recrutaram Lee Harvey Oswald e sua esposa russa quando chegaram em Forth Worth e Dallas, Texas, vindos de Minsk, capital da Rússia Branca, em junho de 1962. Bouhe forneceu dinheiro e outras necessidades aos

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Oswald até que eles mudaram-se de Dallas para Nova Orleans em abril-maio de 1963. (CH, VIII, 355 e seg.) George Bouhe encontrou-se com Robert Ray McKeown e outros participantes em Baycliff, Texas, por muitas semanas depois do assassinato. (CH, XXIII, 159, 627) Warren De Breuys encarregou-se da tarefa de George Bouhe com Oswald, quando chegou em nova Orleans, e continuou como contato de Oswald até 22 de novembro de 1963. Neste meio tempo, Guy Bannister, diretor do distrito sul da Divisão 5 do FBI, contratou um empregado de longa data da Double-Check, de nome William Seymour, de Phoenix, Arizona. Seymour era da mesma altura e peso de Lee Harvey Oswald e, mais importante, por sua semelhança com Oswald, era assim como um gêmeo incidental. Seymour recebeu o nome Leon Oswald e papéis de identificação falsos com tal nome, assim como o nome Lee Harvey Oswald e outros. (CH, XXVI, 834 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) David L. Lewis, investigador privado de Nova Orleans, foi contratado por Guy Bannister em 1962 e 1963. No fim de 1962 ou no início de 1963, Lewis encontrou-se pela primeira vez com Leon Oswald. Lewis estava no Restaurante Manchuso tomando café com a secretária de Bannister, quando Carlos Quirega, um cubano anti-Castro veio ao restaurante e apresentou uma pessoa semelhante a Lee Harvey Oswald como Leon Oswald a Lewis e à secretária de Bannister. A secretária confirma este encontro e diz que Leon, Carlos, Lewis e ela tomaram cafés juntos. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Cerca de uma semana depois, quando Lewis estava deixando o escritório de Bannister para uma tarefa, ele viu Leon Oswald, alias William Seymour, uma segunda vez quando cruzava por Quirega, David Ferrie e Leon Oswald no corredor do edifício do escritório de Bannister. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Em uma terceira ocasião, cerca de 10 dias depois, Lewis entrou no escritório de Bannister e havia uma reunião em andamento entre Bannister, Quirega, David Ferrie, Leon Oswald e Robert Ray McKeown de Baycliff, Texas. Lewis não tinha certeza de quem era a quarta pessoa, mas McKeown foi identificado por outra fonte. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Por volta do mesmo tempo do aparecimento de Leon Oswald, como relatado por Lewis, Sergio Arcacha Smith, líder da Frente Revolucionária Democrática Cubana anti-Castro em Nova Orleans, estava estreitamente associado a David Ferrie; e Ferrie estava no escritório de Arcacha, e eles, foram vistos juntos em numerosas ocasiões em Nova Orleans. Arcacha admitiu que David Ferrie sempre vinha a seu escritório em Nova Orleans para oferecer sua ajuda no recrutamento e treinamento de homens, e para usar o avião de Ferrie em trabalho anti-Castro. Arcacha retornou a Houston com McKeown depois das reuniões, e trabalhou lá com McKeown até a data do assassinato. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans)

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William Seymour, alias Leon Oswald, depois prosseguiu para personificar Lee Oswald em vários lugares de Nova Orleans, Flórida, Austin, Alice, Fort Worth e Dallas, Texas, direto até 22 de novembro de 1963. Como sua tarefa, através de Bannister da cabala, Seymour fez declarações incriminatórias com respeito a Oswald, as quais eram para serem utilizadas como evidência contra Oswald depois do assassinato. Seymour foi também à Flórida fazendo-se passar por Oswald, e fez propaganda a favor de Cuba, no verão de 1963. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; Comissão Warren, 26 Volumes) Seymour, em sua máscara, comprou munição em Fort Worth, fez manifestações pró-Castro em uma barbearia de Irving, Texas, e em outras lojas de Dallas, e disparou um rifle similar aos italianos várias vezes e em vários locais de tiro na área de Dallas, durante um período de meses imediatamente antes do assassinato da cabala ocorrer. Duas semanas antes do assassinato, Seymour, alias Lee Harvey Oswald, alias Leon Oswald, disse a um vendedor de automóveis que poderia breve receber uma grande soma de dinheiro. (Comissão Warren, 26 Volumes) Como Leon Oswald, Seymour, em setembro de 1963, discutiu o planejado assassinato de Kennedy em Nova Orleans com Clay Shaw, David Ferrie e dois homens que pareciam mexicanos. (Estado vs. Shaw, Corte Distrital de Nova Orleans) Seymour foi apresentado a Sra Sylvia Odio por dois homens parecendo mexicanos, em Dallas, em 25 de setembro, como sendo Leon Oswald. Neste momento, ele foi dito ter feito manifestações que poderiam incriminar Oswald no assassinado dois meses depois. (CH, XI, 367 e seg.) Mas Seymour não era o único fazendo-se passar e incriminando Oswald com declarações e atos antes do assassinato. A esposa de Gordon Novel prestou depoimento a Jim Garrison que Novel era a pessoa barbeada fazendo-se passar por Oswald e fabricando evidências contra ele em adiantamento do assassinato. Novel foi um absoluto chamariz para Oswald, e estava em Dallas, Texas, assim como no México e em Fort Worth, nas seis semanas precedentes a 22 de novembro, fazendo sua parte na conspiração. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Novel e Seymour, personificando o próprio Oswald, estavam seguindo instruções da cabala de anticomunistas profissionais, os quais poderiam por a culpa do assassinato em pró-comunistas e desequilibrar a detente que Kennedy estava alcançando entre os dois mundos políticos. Em 22 de novembro, William Seymour disparou um rifle do sexto andar do Edifício Depósito de Livros Escolares (School Book Depository Building), no Presidente Kennedy, acertando-o somente uma vez nas costas. Dois de seus tiros se perderam e um que acertou John Connally veio do edifício do outro lado da Rua Houston. Seymour deixou o edifício e foi retirado por uma Nash Rambler. O motorista levou

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Seymour até as vizinhanças do Templo Abundant Life e deixou-o para caminhar, à cerca de dois blocos do Templo, um afiliado da ACCC que foi utilizado como esconderijo para Seymour. Ele matou o policial J. D. Tippet e em seguida prosseguiu para seu esconderijo, o Templo Abundant Life, cerca de um bloco da cena do assassinato de Tippet. Lá, ele permaneceu até estar em segurança para deixar a cidade. (CH, XXIII, 925; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Neste intervalo, a polícia de Dallas esteve prendendo um bom número de agentes da Permindex no local do assassinato. Uma importante figura, James Powell, da Inteligência do Exército, designado pela DIA ao Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) de Columbus, Ohio, e Muscle Shoals, Alabama, foi encurralado e preso no Edifício Depósito de Livros Escolares pouco após 12:30 horas. Ele foi depois liberado junto com os outros, pelo capitão Will Fritz encarregado da Homicídios do Departamento de Polícia de Dallas. (Arquivos Nacionais, Documento da Comissão # 354; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Imediatamente do outro lado da Rua Houston, Jim Braden, de Los Angeles, foi preso no edifício Dal-Tex. Braden era também um agente do Comando de Segurança Industrial da Defesa, de Redstone, Muscle Shoals e Columbus. O elo de evidência ligando Albert Osborne, Fred Lee Chrismon, alias John H. Bowen, Permindex e seus co-participantes tornaram-se inflexíveis quando um fotógrafo tirou fotografias de Chrismon, alias Bowen, poucos minutos após o assassinato, e dois de seus encarregados em processo de prisão por dois jovens oficiais de polícia de Dallas, na Dealey Plaza. Fritz depois liberou os três. A fotografia da prisão de Chrismon, alias Bowen, recebeu distribuição pública limitada em 1969 quando foi publicada no Midlothian Mirror por Penn Jones, editor do Texas. Um dos profissionais mexicanos de Chrismon, Manuel Gonzáles, disparando da cerca, no lado direito de Kennedy, acertou o Presidente na têmpora direita matando-o instantaneamente. Gonzáles e seus ajudantes retornaram a Fort Worth depois do assassinato, onde permaneceram em casa de Tammie True até sábado, 23 de novembro, quando encontraram Joe Cody, um detetive de Dallas que voou então para Houston. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; CH, XV, 417 e seg) David Ferrie e Ray McKeown encontraram Cody e os profissionais no Aeroporto Internacional de Houston, e Ferrie, usando um segundo avião, voou então para Matamoros, México. No domingo, 24 de novembro, Ferrie voou à Dallas onde foi entrevistado por jornalistas. (CH, XXIV, 454) Mais tarde, naquela noite, Ferrie voou para Alexandria, Louisiana, onde se encontrou com Coffee e Beauboeuf, e dirigiram de volta à Nova Orleans onde foram presos pelo Escritório da Promotoria Distrital. Dois homossexuais, Breck Wall e Joe Peterson, no sábado, 23 de novembro de 1963, por volta das seis horas da tarde, deixaram seus quartos no Adolphus, apanharam William Seymour no Templo Abundant Life e levaram-no de carro ao Driftwood

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Motel em Galveston, quando então se voltaram para David Ferrie, Robert Ray McKeown e outros, por cerca das 11 horas. Seymour então, escondeu-se na casa de McKeown em Baycliff, Texas, até poucos dias depois, quando retornou à casa de sua irmã em Phoenix, Arizona. Jack Ruby ligou para Wall em Galveston por volta da meia noite do dia 23, para checar sobre o transporte de Seymour, alias Leon Oswald. (CH, XIV, 515 e seg e 599 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Clifford Jones, Ed Levinson e L. J. McWillie depois trouxeram Wall e Peterson para Las Vegas, onde assumiram residência no Castaway Club. (CH, XIV, 315 e seg; Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Gordon Novel, empregado da Double-Check e agente de Bannister, quando intimado ante o Grande Júri de Nova Orleans em 1967, decidiu escrever ao homem que sucedeu Guy Bannister depois de sua morte em 1964, Seymour Weiss. Novel disse a Weiss da Divisão 5 do FBI, que Garrison estava ao par do envolvimento da Double-Check, alertou a Divisão 5 para não matá-lo e sugeriu que a DIA fosse usada para subjugar Garrison. (Prova de Nova Orleans, 23 de maio de 1967) A sugestão na carta de Gordon Novel a Seymour Weiss, da Divisão 5 do FBI de que a DIA (Agência de Inteligência da Defesa) fosse usada para parar a investigação de Garrison, foi imediatamente seguida por furiosa atividade por parte de um antigo homem de ligação da DIA no Escritório da Promotoria Geral. Walter Sheridan, que serviu como homem de ligação da DIA no Escritório da Promotoria Geral, contatou imediatamente Novel e levou-o ao operador do polígrafo da Divisão 5 do FBI em McLean, Virgínia, e divulgou notícias de que Novel tinha passado pelos testes do detector de mentira. O ponto chave das notícias de Sheridan, era que a investigação de Jim Garrison em Nova Orleans era uma fraude e que daria em nada. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Então Sheridan, o homem de ligação da DIA, foi contratado pela National Broadcasting Company (NBC) por ordem do escritório da DIA, para a qual ele viajou pelos Estados Unidos de norte à sul e de leste à oeste entrevistando testemunhas de Garrison, e tentando convencê-las a mudar seu depoimento, oferecendo-lhes dinheiro e outras persuasões, para aparecer no programa da NBC que foi transmitido em junho de 1967. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) Ele próprio apareceu no programa como investigador e correspondente da NBC. O programa foi de tal maneira planejado, que tentava mostrar que Jim Garrison não tinha absolutamente nenhuma evidência sobre a conspiração e foi, de fato, uma completa tentativa unilateral de libelo e difamação pessoal contra Jim Garrison. Jim Garrison continuou sua investigação. Depois da aparição no documentário de uma hora na NBC de junho de 1967, Walter Sheridan não mais foi visto ou ouvido pelos telespectadores da NBC, o que prova que

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Walter Sheridan estava designado especialmente, por sua posição na DIA, para executar as sugestões feitas na carta de Gordon para o Sr. Weiss de Hoover, de que a DIA fosse usada para colocar o Sr. Garrison fora do caminho. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) A Comissão Warren não encontrou nada ligando Lee Harvey Oswald à morte do Presidente Kennedy. Eles simplesmente descobriram que não havia evidência bastante que suportasse uma conspiração no assassinato, e a evidência foi jogada contra Oswald. Conseqüentemente, a Comissão deixou em aberto a questão, com uma instrução implícita à J. Edgar Hoover e às outras agências, para continuar a busca por conspiração. Hoover não só falhou em continuar com a investigação, mas bloqueou todos os esforços para descobrir os assassinos, e ridicularizou e ameaçou todos que ousavam questionar o assunto. Ele tinha como finalidade proteger seu desagradável segredo. As fortes ações de Hoover, para encobrir a evidência de crime, constituiu evidência admissível, corroborando a evidência de sua culpa. Esta é uma correta regra de evidência em todas as Cortes Estaduais e Federais do país. O despacho noturno para o escritório do FBI em Nova Orleans, revelou que um alerta sobre o plano do assassinato foi enviado para J. Edgar Hoover, 5 dias antes de 22 de novembro de 1963. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans) A evidência irrefutável de alerta a Hoover foi amplamente publicada, e Hoover, é claro, nunca a negou por causa de seu envolvimento. O agente da Divisão 5 que reportou, em 17 de novembro de 1963, a pendente tentativa de assassinato de 22 de novembro em Dallas, foi Lee Harvey Oswald. (Prova dos Arquivos de Nova Orleans) Qual a evidência mais clara da participação de J. Edgar Hoover no esquema do assassinado, poderia qualquer pessoa responsável precisar? Bem, há muito mais. O nome Hosty do agente do FBI, endereço do escritório, licença de carro e o número do telefone estavam na caderneta de bolso de Oswald com sua própria letra. Hoover forneceu à Comissão Warren aquilo que depois ele disse ser cópia verdadeira da caderneta. O Staff descobriu que Hoover tinha deixado faltando à página com o nome Hosty. Eles tiveram que chamar a atenção de Hoover para isto duas vezes, antes que ele corrigisse a fraude. E mais. Richard Case Nagell, agente da CIA, o qual em conexão com uma tarefa oficial, tomou conhecimento do plano, enviou uma carta registrada a Hoover avisando dos planos de assassinato contra Kennedy. Embora esta tenha sido postada em agosto de 1963, Hoover nunca tomou providência sobre este alerta, mas, ao contrário, prendeu Nagell por outro motivo. (Prova Caso Nagell, Corte Distrital de Missouri)

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Ainda mais. Os quadros 313 até 319 do filme de Zapruder apresentam Kennedy sendo jogado violentamente para trás e contra o encosto do assento no momento do tiro fatal. O corpo de Kennedy é rapidamente jogado cerca de três pés para trás e para a esquerda e o sangue e o cérebro são claramente vistos voando para trás e para a esquerda sobre o policial motociclista atrás do carro de Kennedy. O resultado é clara e inequívoca prova de que Kennedy foi baleado da frente para a direita. Oswald estava atrás. Resultado: uma conspiração. A Comissão e Harold Weisberg descobriram, depois do grupo Warren dissolvido, que Hoover tinha invertido os quadros 313 e 314. Hoover admite isto. Ele disse que foi um erro de impressão. O resultado inverteu o violento movimento para trás de Kennedy, fabricou um movimento para frente e aumentou a prova inculpatória pela ação de Hoover. (Montagem Fotográfica, Harold Weisberg, p. 24) No Esquire Magazine em dezembro de 1966, Don Reynolds foi mencionado como revelador de que Lyndon Johnson e John Connally eram duas das pessoas envolvidas na cabala de assassinato. Reynolds detalhou uma chamada telefônica que John Connally fez de Washington, DC, a alguém se passando por Lee Harvey Oswald em Dallas, Texas, cerca de duas semanas antes de 22 de novembro de 1963. Reynolds foi mais específico e disse que a chamada foi para o YMCA (Young Men Christian Association --- Associação Cristã de Moços --- N.T.) em Dallas, e que John Connally iniciou a chamada. Na mesma publicação, J. Edgar Hoover foi mencionado como a única fonte que investigou especificamente, e limpou ambos, Johnson e Connally.

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CAPÍTULO IX

PRIMEIRO MINISTRO HÚNGARO FERENC NAGY, ATIVIDADES CRONOLÓGICAS E

WERNER VON BRAUN

1. Junho de 1946. Como Primeiro ministro da Hungria, Nagy visita os Estados Unidos e recebe permissão do Exército dos Estados Unidos na Alemanha, para retornar 52 milhões de dólares em ouro de reservas (tiradas da Hungria por Hitler) para a Hungria. Ao mesmo tempo, Nagy gasta uma semana inteira em Knoxville, Tennessee, Huntsville, Alabama, e em Muscle Shoals, Alabama, onde encontra e visita cientistas nazistas trabalhando no American Redstone Arsenal, e agentes de segurança e gerentes do Tennessee Valey Authority (TVA) sob a direção do FBI em Knoxville, Tennessee, e Muscle Shoals, Alabama.

Albert Osborne, o missionário da ACCC de Mississipi, trabalhou para a Divisão de Segurança do Tennessee Valey Autorithy desde 1933, e constantemente reportava-se aos escritórios de Muscle Shoals, Huntsville, e Knoxville, do TVA desde 1942, tempo em que se mudou para o México. (In Silence I Speak (Em Silêncio Eu Falo), George N. Shuster, Cudahy Publishing Co.)

2. 28 de maio de 1947. O Primeiro ministro Nagy renuncia a seu posto em

Basiléia, Suíça, na fronteira suíço-alemã. (Saturday Evening Post, 23 e 30 de agosto, 6 de setembro de 1947)

3. Outono de 1947. O Ex-primeiro ministro Nagy e família assentam-se em uma

fazenda de 120 acres nos arredores de Herndon, Virgínia, a 25 milhas de Washington, DC, e torna-se agente para quaisquer eventos de discurso comunista para a Divisão 5 do FBI. (Ibid; Depoimento de vizinhos, Herndon, Virgínia)

4. Outono de 1947 a 1951. Nagy viaja pelos Estados Unidos e torna-se estreito

associado de H. L. Hunt de Dallas, Texas. (Registros do Rotary de Dallas, Kiwanis e Lions Club, Dallas, Texas. Dallas, Texas; Enciclopédia Colliers.)

5. 1951. Nagy torna-se presidente do Comitê da Europa Central Leste de

Refugiados Exilados. (Central Eastern European Committee of Refugee Exiles) (Enciclopédia Colliers)

6. 1956 a 1962. Nagy é presidente e membro da junta de diretores da Permindex,

uma corporação suíça, e CMC (Centro Mondiale Commerciale), Roma, Itália,

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e fica constantemente entre Dallas, Washington, DC, Herndon, Virgínia, Suíça e Itália. (op. cit.)

7. Primavera de 1963. Nagy se estabelece em Dallas, Texas, com escritórios no

bloco 600 da Avenida Fort Worth, 10 blocos à oeste do Edifício Dallas School Book Depository. No bloco 600 da Avenida Fort Worth em Dallas, ele é associado a Ralph Paul, C. A. “Pappy” Dolsen, Jack Ruby e Sergio Arcacha Smith, sendo os dois primeiros, estreitos associados de negócios com Jack Ruby. Os parentes de Nagy tomaram residência em Magellan Circle 1024, Apartamento D, bem ao lado da residência de Sylvia Odio, que foi visitada pelos dois cubanos e por William Seymour em, ou por volta de, 28 de setembro de 1963. O bloco 600 de Ferenc Nagy está a três blocos do Dal-Land Memorial da Avenida Forth Worth, onde Penn Jones relatou que a pessoa personificando Lee Oswald deixou vestimentas pouco antes do assassinato. O bloco 600 da Avenida Forth Worth está a sete blocos oeste da City Lincoln Mercury, onde a pessoa personificando Oswald tentou comprar um automóvel e fez declarações as quais poderiam mais tarde ser usadas para incriminar Oswald, poucos dias antes de 22 de novembro de 1963. (Dallas City Directory [Catálogo da Cidade de Dallas], 1962 até 1968; Dallas Telephone Book [Lista Telefônica de Dallas]. 1962 até 1968; lembranças, vizinhos comerciais e residenciais na área da vizinhança do Bloco 600 da Avenida Fort Worth, Dallas; Forgive My Grief II [Perdoe Minha Ansiedade], Penn Jones Jr., p. 36)

Então, em 22 de novembro de 1963, Ferenc Nagy aparece em mais de 35 fotografias no local do assassinato. Ele é mostrado com um guarda-chuva aberto, em um ponto à direita do carro do Presidente Kennedy na Dealey Plaza. Depois que o carro do Presidente passou por Nagy cerca de poucos centímetros, Nagy subitamente fechou seu guarda-chuva e o último e fatal tiro foi disparado. Ele é mostrado em fotos depois do tiro, com seu guarda-chuva fechado, e depois se retirando da área. (Six Seconds In Dallas [Seis Segundos em Dallas], JosiahThompson, pp. 227-8) Nagy é facilmente reconhecível em várias das fotos tiradas por espectadores. A parte frontal da cabeça de Nagy é completamente careca enquanto um quarto da parte de trás é coberta, e o cabelo é penteado para trás. Nagy, o antigo Primeiro ministro da Hungria, presidente da Permindex, e chefe de alto escalão da Divisão 5 do FBI, junto com Clay Shaw de Nova Orleans e L. M. Bloomfield de Montreal, Canadá, executou sua tarefa em Dallas com desembaraço, mas teve suas fotos tiradas no processo. De 1932 até 1945, Werner von Braun foi o mais dedicado cientista nazi de foguetes de Adolf Hitler. A bem da verdade, se tivesse tido alguns meses a mais de tempo, as bombas autodirecionadas (Buzz Bomb) e os foguetes V-2 de Von Braun, em 1945, poderiam ter virado a maré e forçado os Aliados a procurar alguma coisa menos que vitória total sobre o Terceiro Reich. O entusiástico foguete nazi V-2 de Von Braun

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matou centenas e centenas de residentes da Ilha Britânica, e o som da aproximação das V-2 aterrorizava a Inglaterra inteira. Em 1945, enquanto os Russos aproximavam-se do quartel-general de foguetes de Von Braun, ele e uma centena e meia de outros cientistas nazi de foguetes escaparam com importantes documentos, e viajaram para o oeste na Alemanha, até que pudessem passar para os Exércitos Aliados do oeste. Mais tarde no mesmo ano, Von Braun e os outros foram transferidos para o velho Redstone Arsenal em Huntsville, Alabama, onde permanecem até hoje. Von Braun, imediatamente após chegar aos Estados Unidos, fez amizade pessoal estreita com J. Edgar Hoover e Lyndon Baines Johnson; e o relacionamento permaneceu estreito com Von Braun trabalhando com Hoover na área de segurança do Tennessee Valey Authority e no Redstone Arsenal; e depois, começando em 1958, trabalharam juntos na segurança da Agência Espacial Nacional (National Space Agency). 1958 foi o ano em que Lyndon Johnson, como líder majoritário no Senado, ajudou a forçar o Ato Espacial Nacional (National Space Act) e depois, quando se tornou Vice-presidente, foi feito chairman do Comitê Nacional de Espaço (National Space Committee). Ferenc Nagy, Ex-primeiro ministro da Hungria, e Albert Alexander Osborne, alias John H. Bowen, supervisor dos assassinos do México, reportavam-se ambos consistentemente a Muscle Shoals, Huntsville, área de Alabama; e existe substancial evidência de que tinham como contato nesta área, Werner von Braun. (Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans; CH, XXV, 35 e seg; Collier`s Encyclopedia [Enciclopédia de Collier]; Declarações de A. D. Mueller, Memphis, Tennessee) Outro cientista espacial nazi que trabalhou com a cabala, foi Walter Dorneberger. Este tinha sido oficial comandante de Werner von Braun enquanto ambos trabalhavam para o programa de foguetes de Adolf Hitler. Durante o período de tempo envolvido, Walter Dorneberger foi funcionário de direção da Bell Aerospace Corporation junto com Fred Korth. O antigo oficial de foguetes nazi estava diretamente encarregado pela designação de Michael Paine da Bell Helicopter Corporation, uma subsidiária em Fort Worth, Texas. A designação de Paine era para providenciar um lugar para Marina Oswald aproximadamente oito meses antes de 22 de novembro de 1963. Ele providenciou para que Marina vivesse com sua esposa, Ruth, em Irving, Texas. Ray Krystinik prestou depoimento à Comissão Warren que Michael Paine, imediatamente depois que Lee Oswald foi capturado no teatro, disse, “O estúpido..., ele não era suposto ter sequer um revólver”. Von Braun encontrou-se pela primeira vez com Clay Shaw em 1945 quando ele, Walter Dorneberger e cerca de outros 150 cientistas de foguetes nazi abandonaram Peenemünde e viajaram para o sul, para juntarem-se às Forças americanas na Alemanha na fronteira com a França. Os nazis foram trazidos ao representante chefe do staff do quartel-general, onde o Major Clay Shaw era assistente confidencial do

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General Charles O. Thrasher, Representante Chefe, Teatro de Operações da Europa. Von Braun, Dorneberger e Shaw mantiveram o relacionamento anos a fio através de suas mútuas conexões com o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), um braço operacional da Divisão de Contra-espionagem do FBI. (Appointment on the Moon [Compromisso na Lua], Richard Lewis, Who`s Who in the South and Southwest, 1963, 1964, Arquivos da Promotoria Distrital de Nova Orleans, Arquivos do Staff Geral do Comando Europeu do Exército dos Estados Unidos, Seção OUISE) O Coronel intendente Holgar N. Toftoy estava encarregado dos cientistas nazi, e Clay Shaw, na Seção de Comando Europeu deu firme assistência à transferência de 127 deles para os Estados Unidos, depois de terem gastado cerca de cinco meses com o Comando na Europa. (Ibid) Na transferência dos cientistas de foguetes nazi, os serviços da Agência de Inteligência de Adolf Hitler foram usados extensivamente, e Shaw, Von Braun, Dornberger e os outros, iniciaram uma muito estreita associação com a agência nazi e seu comandante. O Bundesnachrichtendienst, melhor conhecido como Agência de Inteligência Federal (Federal Intelligence Agency), ou FIA, é amplamente dependente da CIA, a qual a subsidia e controla. O diretor em 1963 era Reinhard Gehlen, antigo ex-Coronel nazi “recuperado” em agosto de 1945 por Allen Dulles, o qual no tempo chefiava o Escritório de Serviços Estratégicos (Office of Strategic Services --- OSS) na Suíça, e estava encarregado das atividades da Inteligência americana na Alemanha ocupada. Os Solidaristas e Gehlen tinham concebido a idéia do “Exército Vlassov (Vlassov Army)”, o qual era formado por tropas russas anticomunistas, e Gehlen assumiu a responsabilidade pela operação subterrânea que continuou a operar por trás das linhas comunistas até 1950. Na Polônia, as guerrilhas de Gehlen em 28 de março de 1947, assassinaram o General Karol Swierczenski, Vice-ministro da Defesa, o qual, sob o nome Walter, tinha comandado a 14ª. Brigada Internacional na Espanha, e que serviu como modelo para uma das personagens de Hemingway do “For Whom The Bell Tolls (Por Quem os Sinos Dobram)”. Gehlen desenvolveu sua rede sob a cobertura de uma firma conhecida como “Associação Econômica para Desenvolvimento do Sul da Alemanha (Economic Association for the Development of South German)”. Ele contratou antigos membros da Gestapo tais como Boemel-Burg, seu chefe de Inteligência em Berlim, e Franz Alfred Six, antigo General SS e um dos subordinados de Eichmann, que foi colocado como encarregado dos contatos de Gehlen na Europa ocidental. Com ajuda de outros altamente qualificados especialistas, Gehlen infiltrou-se com sucesso na Alemanha oriental e nos Estados da Europa oriental, descobriu círculos de Inteligência soviéticos, plantou agentes entre grupos de trabalhadores expatriados, e

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encarregou-se de organizações de refugiados. Ele trabalhou para a CIA, Solidaristas e para J. Edgar Hoover. Depois de dois anos de intensa e extensa investigação, Jim Garrison fez uma declaração pública bem registrada, mostrando além de qualquer dúvida, que ele tinha rastreado os cientistas de foguetes nazi, o World Trade Center e Permindex, os fascistas Solidaristas, o Conselho Americano de Igrejas Cristãs (ACCC), o Comitê Cuba Livre (Free Cuba Committee), o Sindicato dos Jogos e a Máfia e a Divisão de Segurança da NASA com sua organização guarda-chuva controladora, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) de Columbus, Ohio e Huntsville, Alabama. Garrison rastreou o DISC até seu maior guarda-chuva, a Divisão 5 do FBI e a Agência de Inteligência da Defesa (DIA), supervisionada pelos Chefes Conjuntos do Staff (Joint Chiefs of Staff) no Pentágono. Aqui está como a declaração de Garrison apareceu. Em 31 de outubro de 1968, Jim Garrison intimou um homem de Tacoma, Washington, para questionamento em sua continuação da investigação sobre o assassinato de John F. Kennedy. Fred Lee Chrismon, um “bispo” da Igreja Universal Life, foi chamado para apresentar-se ante o Grande Júri Orleans Parish (Orleans Parish Grand Juri --- Grande Júri do Condado de Orleans) em 21 de novembro de 1968. O escritório de Garrison disse que Chrismon “tem estado engajado em atividades secretas para uma agência do complexo industrial de guerra por anos. Sua cobertura é aquela de ´pregador` e uma ´pessoa engajada em trabalho para ajuda de ciganos`”. A declaração de Garrison continuou: “Nossa informação indica que desde os idos dos anos 60, Chrismon tem feito muitas viagens às áreas de Nova Orleans e Dallas, em conexão com seu trabalho secreto. Ele é um ´antigo` empregado da Lockheed Aircraft Company de Los Angeles. Em terminologia de Inteligência, isto ordinariamente significa que a conexão ainda existe, mas que o ´antigo empregado` mudou-se para uma operação subterrânea”. Garrison disse que evidência foi desenvolvida indicando um relacionamento entre Chrismon e “pessoas envolvidas com o assassinato do Presidente John F. Kennedy”. Garrison ainda mais, reiterou as descobertas gerais de sua controversa investigação. “O Presidente Kennedy foi assassinado por elementos do complexo industrial de guerra trabalhando em concerto com indivíduos do governo dos Estados Unidos. No tempo de seu assassinato, o Presidente Kennedy estava trabalhando para acabar com a guerra fria. A receita anual da indústria da Defesa estava bem acima de 20 bilhões de dólares ao ano, e houve forças naquela indústria e no governo dos Estados Unidos que se opunham ao fim da guerra fria”. Como foi apontado antes, Fred Lee Chrismon usou o pseudônimo John Howard Bowen e viajou e trabalhou com os assassinos baseados no México, e com Albert Osborne, Thomas Beckham e outros. Bowen, alias Chrismon, e Beckham são

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mostrados em fotografias tiradas em 22 de novembro de 1963. Na foto eles estão sendo levados depois da prisão pela polícia de Dallas, através da Dealey Plaza, imediatamente depois do assassinato do Presidente. Fred Lee Chrismon, alias John H. B, alias Dr. Jon Gold, e seu parceiro Thomas Edward Beckham e Albert Osborne estavam todos trabalhando para o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) através do Conselho Americano de Igrejas Cristãs. Garrison também revelou que os registros do Grande Júri confirmaram a participação de Johnson quando disse, “Quem tinha mais a ganhar com o assassinado?” Resposta: Lyndon Baines Johnson”. Chrismon, alias John H. Bowen, e Beckham desempenharam somente papéis pequenos no grande quadro, mas não Jack Ruby e Ferenc Nagy. Jack Ruby, agente do DISC através da máfia e do Sindicato, tinha que estar na garagem do Dallas City Hall dois dias depois do asssassinato para livrar-se da perigosa testemunha. Ferenc Nagy, amigo e diretor da Permindex e do World Trade Center, com Clay Shaw sob L. M. Bloomfield, estava também na garagem do Dallas City Hall na manhã de 24 de novembro de 1963. Buford Lee Beaty, um detetive da cidade, disse ao Capitão Tabbert “requisitou-o para olhar um homem obviamente de origem húngara que alegadamente estava na garagem para garantir a liberação de dois de seus empregados”. (CH, XIX, 152) Beaty e outro policial confidenciaram à amigos, que o húngaro era um antigo alto funcionário e era altamente suspeito na manhã do dia 24. Cerca de quatro anos depois da memorável manhã, umas poucas publicações americanas descobriram o fato de que o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) estava empregando “agentes provocadores”. Estes são os históricos agentes usados há séculos por déspotas para fomentar divisão entre a população, com objetivo de entregar ao governo o apoio popular na supressão de um segmento impopular do país envolvido. Agentes provocadores são também usados efetivamente na criação do mercado de munições. O New York Times relatou em 1968 que Stokely Carmichael e Rap Brown eram “agentes federais provocadores”. Outro meio indicou Eldridge Cleaver e vários outros criadores de problemas, como agentes provocadores do FBI. Tais reportagens não são confirmadas, mas elas de fato trazem interessantes subsídios para a imaginação.

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CAPÍTULO X

O CLUBE DE YALE TRYALL NA JAMAICA E A WORLD COMMERCE CORPORATION,

SUCESSORA DOS CARTÉIS DE MUNIÇÕES ALEMÃES

A gênesis dos cartéis de munições é encontrada na seguinte consideração do livro “Room 3603 (Sala 3603)” de H. Montgomery Hyde. O livro de Hyde é uma biografia da experiência de Sir William Stephenson durante e depois da Segunda Guerra Mundial. Stephenson foi chefe da Inteligência britânica nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Aqui está o que Hyde tinha a dizer: (p. 263-4) “(Em 1946) Stephenson tinha ido residir na Jamaica, onde havia comprado uma propriedade em Hillowton, com vista para Montego Bay (Baía Montego) --- ´a melhor casa da ilha`, ele dizia. (Incidentalmente, foi escolhida por sua esposa). Seu exemplo foi seguido por vários de seus amigos, incluindo Lord Beaverbrook, Sir William Wiseman, Noel Coward e Ian Fleming (criador do agente 007 James Bond), todos os quais adquiriram residências na maravilhosa costa norte da Jamaica, neste tempo. Por um ano ou mais, ele demonstrou pouco interesse pelo mundo exterior e estava contente em desfrutar a vida nesta ilha ensolarada. Somente gradualmente, ele recuperou seu interesse pelo comércio e indústria. Com alguns de seus associados do tempo de guerra, tais como o financista Sir Rex Benson e Sir Charles Hambro em Londres, o General Donovan em Washington e vários industriais canadenses e americanos como Edward Stettinius, antigo chairman da US Steel Corporation, ele formou a British-American-Canadian Corporation, a qual rapidamente desenvolveu-se na World Commerce Corporation, originalmente desenhada para preencher o vazio deixado pela quebra dos grandes cartéis alemães os quais ele próprio, Stephenson fez muito para destruí-los. Assim então, ele e seus colegas de junta, levantaram uma quantia inicial de US$ 1.000.000 (Um milhão de dólares) para apoiar e fornecer as ferramentas, maquinaria e “know how” para desenvolver recursos não aproveitados em diferentes partes do mundo”. “A World Commerce Corporation também desempenhou papel apreciável no desenvolvimento e na reabilitação de países economicamente atrasados. Tal como o editorial de um jornal americano naquele tempo colocou, ´se existisse várias World Commerce Corporations, não haveria necessidade de um plano Marshall`. O intercambio comercial foi facilitado em escala maciça. Uma transação típica teve lugar nos Bálcãs em 1951. A Iugoslávia e a Bulgária estavam com escassez de dólares e também com escassez de drogas medicinais. Mas cada país tinha cerca de 300.000 dólares de riqueza em páprica nas suas fazendas. A World Commerce em acordo, intercambiou um ano de suprimento de penicilina e sulfa pela páprica, a qual

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então venderam para outros mercados. Enquanto normalmente trabalhando em bases de comissão, a corporação esqueceria algumas vezes seu lucro, se sentisse que poderia ajudar países economicamente atrasados e empobrecidos, fornecendo-lhes as facilidades de suas conexões internacionais”. A propriedade de Hillowton do norte da Jamaica foi depois transformada no Tryall, o clube exclusivo de John Connally, Paul Raigorodsky e muitos outros na cabala. A World Commerce Corporation recebeu fundos da Agência de Cooperação Internacional dos Estados Unidos (US International Cooperation Agency --- USICA) e trabalhou estreitamente com a Comissão de Desenvolvimento do Comércio Mundial (World Trade Development Commission) de Clay Shaw e com os vários World Trade Centers da Permindex. George De Mohenschildt, William Dalzell e vários dos Russos Brancos trabalharam para a ICA por vários anos. Isto aumentou o conhecimento de De Mohenschildt sobre o assunto de quem estava por trás da conspiração. O seguinte, do Volume XXIV, página 642 da evidência oficial da Comissão é especificamente interessante, porque Albert Osborne e Gordon Novel reportaram-se a Tryall, Jamaica, em várias ocasiões. “Ylario Rojas continuou como segue: No final de dezembro de 1962, o cubano visitou-lhe em Guadalajara, deu-lhe 900 pesos (72 dólares), e sob instruções do cubano, ele prosseguiu para Cozumel de ônibus, chegando lá pouco depois do natal, em 1962. Em Cozumel, Rojas foi recebido por dois cubanos, cujos nomes ele não pode lembrar-se, e também por uma mulher cubana cujo primeiro nome era Cristina. Embora ele não recordasse o nome dos cubanos, dizia tê-los escritos em uma agenda de bolso a qual tinha deixado com Daniel Solis, um policial municipal de Cozumel, e afirmou que Solis não o entregaria a ninguém, senão ele. Por volta de 20 de dezembro de 1962, Oswald chegou em Cozumel, vindo da Jamaica pela companhia aérea Aerolineas Mexicana de Aviacion (CMA). Oswald, os três cubanos e Rojas discutiram a introdução de propaganda cubana no México. Durante o tempo dessas discussões, Oswald e os três cubanos permaneceram no Hotel Playa em Cozumel, e Rojas residiu na casa de Daniel Solis. Oswald permaneceu em Cozumel por dois outros dias e retornou à Jamaica por via aérea, e Rojas e os três cubanos permaneceram em Cozumel até cerca de 15 de fevereiro de 1963, quando Oswald apareceu novamente em Cozumel, vindo da Jamaica, e nesta ocasião permaneceu três dias. No dia seguinte à chegada de Oswald, um americano de nome Albert chegou à Jamaica.

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Rojas afirmou que a mulher cubana, Cristina, disse-lhe que ela, os outros dois cubanos, Oswald e Albert discutiram a eliminação do Presidente Kennedy. De acordo com Rojas, ela declarou que Oswald estava a favor da morte de Kennedy, mas Albert e os cubanos não concordavam com Oswald. Foi dito a Rojas por Cristina, que Oswald declarou aos cubanos que ele e Albert tinham estado no Hotel Islano em Cozumel, e retornaram aos Estados Unidos via Jamaica no dia seguinte às suas chegadas a Cozumel. Rojas afirmou ter estado em Cozumel até o início de março de 1963, quando retornou de ônibus à Guadalajara”. Os funcionários que investigaram para a Comissão espremeram Rojas até ele cantar sua estória. Contudo esta ação por parte dos investigadores, não é confiável, pois, uma grande quantidade de mentiras estava entrando na parte mexicana do inquérito. Algumas delas estão refletidas no Volume XIV iniciando na página 621. “Em 31 de março de 1964, Gilberto Lozano Guizar, gerente da companhia de ônibus Transportes Frontera, do México, Rua Buenavista no. 7, México, DF, afirmou enfaticamente que a lista original de passageiros ou manifesto, relativa a partida no. 2 do ônibus no. 340 em 2 de outubro de 1963, da companhia de ônibus Transportes Frontera, é um registro autêntico de dados pertencentes àquela particular viagem... Ele afirmou que funcionários do staff presidencial apareceram no terminal rodoviário, pouco após o assassinato do Presidente Kennedy, procurando rever a lista de passageiros da companhia de ônibus do início de outubro de 1963, e foi descoberto naquele momento, que o bloco completo de formulários da maioria do mês de outubro de 1963, que incluía a acima descrita lista de passageiros, estava ainda na sala de bagagens do terminal, antes de ser descartada. Ele declarou ter retirado do bloco o manifesto de 2 de outubro de 1963 e fornecido à um dos funcionários. Lozano afirmou que um representante, Arturo Bosch, investigador do staff presidencial, tinha revisto os manifestos acima descritos. Lozano expressou a opinião de que Arturo Bosch preencheu os espaços em branco à tinta, no topo do formulário relativo à hora, destino, número da viagem, número do ônibus e data, e riscou a data 1º. de novembro, substituindo-a pela anotação 2 de outubro que apareceu no manifesto... Lozano declarou que a anotação que aparecia escrita no pé do manifesto, Motorista Dionísio Rayma, Fco. Saucedo foi preenchido por Bosch. Lozano afirmou que houve definitivamente só um ônibus no. 340 com partida da cidade do México à 1 hora da tarde, em 2 de outubro de 1963, em direção à Monterrey, México e Novo Laredo, México. Ele explicou que a anotação Partida 2 que aparecia no topo do manifesto, que ele acreditava que Bosch tinha preenchido, meramente indicava a segunda partida do ônibus da Transportes Frontera naquele dia

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particular, 2 de outubro de 1963. A primeira partida de um de seus ônibus naquele dia, do terminal da cidade do México, ocorreu às 9 horas da manhã com destino final sendo Monterrey, México. Ele declarou que a segunda partida de ônibus da Transportes Frontera, do terminal da cidade do México, em 2 de outubro de 1963, foi à 1 hora da tarde com destino final Nuevo Laredo, México, e os passageiros deste ônibus estavam registrados no manifesto acima mencionado de 2 de outubro de 1963. Ele declarou ter havido três outras partidas do terminal da cidade do México, a terceira partida tendo ocorrido às 2:30 horas da tarde com destino final Matamoros, Tamaulipas, México; a quarta partida ocorreu às 9 horas da noite com destino final Nuevo Laredo; e a quinta partida ás 10 horas da noite com destino final Ciudad Juarez, Chihuahua, México. Lozano avisou que o único ônibus operando naquela linha que poderia ter chegado em Nuevo Laredo entre 8 horas da manhã e meio dia de 3 de outubro de 1963, era o no. 340, que partiu do terminal da cidade do México à 1 hora da tarde de 2 de outubro de 1963. Em outro ponto, o relatório continua: “Ele (Alejandro Saucedo) relembrou-se que pouco depois do assassinato do Presidente John F. Kennedy, dois investigadores, os quais ele descreveu como sendo Polícia Federal Judicial, apareceram no terminal da Flecha Roja, México, DF, e requisitaram a lista original de passageiros do ônibus No. 516 de 26 de setembro de 1963, para revista. Saucedo relembrou-se que os dois investigadores examinaram as listas de passageiros, arquivadas por datas, num depósito dos escritórios do terminal de ônibus Flecha Roja, e encontraram a cópia original para a data pertinente e a pegaram emprestado. Ele não podia relembrar-se dos nomes dos investigadores, ou o dia exato que eles apareceram no escritório. Saucedo agora se relembra claramente, que estes dois investigadores, os quais ele só poderia descrevê-los como sendo de seus trinta anos, tinham a segunda via da cópia da lista de passageiros que aparentemente estava no escritório do terminal de ônibus da Flecha Roja em Nuevo Laredo, quando a viagem de 26 de setembro de 1963 iniciou. Os investigadores declararam que queriam a lista original porque a segunda via não estava completamente legível. Saucedo declarou que eles tinham a original e a segunda via da lista de passageiros do ônibus no. 516 da Flecha Roja de 26 de setembro de 1963, quando eles saíram. Saucedo declarou que os investigadores lhe exibiram credenciais governamentais, não se relembrava da agência, e informaram que estavam interessados somente em encontrar a lista de passageiros da viagem do ônibus no. 516 de 26 de setembro de 1963. Quando Saucedo lhes perguntou se eles estavam interessados em localizar o local de partida da viagem, eles disseram que não, explicando que tinham acabado de estar no terminal da Transportes Frontera, no México, DF, onde eles localizaram a lista de passageiros da partida de Oswald do México...

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Durante essa busca e revista, um pacote esquecido datado de outubro de 1963, foi localizado caído ao lado de uma caixa de cartões no chão do depósito fora da área de depósito. Este pacote foi revisto, e foi descoberto que continha listas de passageiros para os dias 21 de setembro de 1963 à 5 de outubro de 1963, mas nenhuma lista de passageiros para o ônibus no. 516 de 26 de setembro de 1963 foi encontrada. A informação abaixo foi fornecida pela Testemunha 13: Em 24 de março de 1963, o Capitão Fernando Gutierrei Barrios, diretor assistente da Polícia de Segurança Federal (DFS), informou que sua agência não tinha conduzido investigação em conexão com a viagem no México de Lee Harvey Oswald, e que não tinha em seu poder qualquer lista de passageiros de qualquer linha de ônibus...” (CH, XXIV, 623-624) SIC Transit Gloria (?)

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CAPÍTULO XI

CLAY SHAW, DIRETOR DA PERMINDEX PLANEJA O ASSASSINATO

Clay Shaw, sob o nome Clay ou Clem Bertrand, estava ocupado planejando o assassinato do Presidente Kennedy com David Ferrie e Bettit, alias Leon Oswald, durante meados de setembro de 1963, em Nova Orleans. O Promotor Distrital de Nova Orleans, Jim Garrison, apresentou uma testemunha que disse a um painel de três juizes criminais distritais em 14 de março de 1967, que ouviu Lee Harvey Oswald e David Ferrie conspirando para assassinar o Presidente John F. Kennedy. (Estado vs. Shaw, Registros da Corte Distrital de Nova Orleans) Perry Raymond Russo, 25 anos, vendedor de seguros de Baton Rouge, depôs que estava no apartamento de Ferrie em Nova Orleans em setembro de 1963, e escutou uma discussão sobre como matar Kennedy e providenciar uma fuga. Russo disse que o complô envolvia “triangulação de fogo cruzado”, tiroteio para desviar a atenção, e o sacrifício de um homem como bode expiatório para facilitar a fuga dos outros. (Ibid) Russo, estudante temporário que vive com um primo mais jovem, perto do campus da Universidade Estadual de Louisiana em Baton Rouge, é descrito como “um bom e jovem rapaz”, pela vizinhança. Um amigo estudante da Universidade disse que ele é “um tipo pacífico que se interessa por política”. Sob interrogatório por Jim Garrison, Russo disse que Oswald foi apresentado a ele como “Leon Oswald”, e Shaw como “Clem Bertrand”. Mostrada uma fotografia por Garrison, Russo identificou Leon como Lee Harvey Oswald. Perguntado se Clem Bertrand encontrava-se na corte, Russo apontou para Shaw. Sob orientação de Garrison, ele saiu do banco de testemunhas, caminhou em torno da mesa da defesa e colocou sua mão sobre o cabelo grisalho prateado de Shaw. Shaw, 54 anos, calmamente fumando um cigarro, não se moveu. Ele é o antigo diretor gerente da International Trade Mart de Nova Orleans. (Ibid) Russo disse que encontrou Oswald pela primeira vez numa festa, e que a vez seguinte que o viu foi no apartamento de Ferrie onde Oswald estava “limpando um rifle manual. Ele tinha uma mira para caça”. Garrison mostrou a Russo um rifle, e perguntou se tinha similaridades com aquele que Oswald segurava no apartamento de Ferrie. Russo disse: “A diferença para mim é que esta parte (frente) não era do mesmo formato”. Ele disse que a arma tinha o mesmo tipo de ação manual, e que sua mira telescópica era maior que a do rifle de Oswald. (Ibid)

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Russo disse que tinha visto Clay Shaw, alias Bertrand, em maio de 1963, quando Kennedy em uma solenidade comprometeu-se com um novo cais em Nova Orleans. “Eu estava na escola”, disse Russo. “O Presidente vinha fazer um discurso. Naquela hora eu vi Bertrand. Enquanto o Presidente discursava, eu olhava em volta. Bertrand era um dos poucos à não olhar para o Presidente”. A polícia estimou 20.000 pessoas presentes na solenidade. (Ibid) Russo disse que depois de ter contatado Garrison, após a morte de Ferrie, o Promotor Distrital levou-o à “uma casa na Rua Dauphine”. Shaw mora no 1313 da Rua Dauphine. “Ele colocou a cabeça fora da porta e eu disse, ´Aquele é o homem`, disse Russo referindo-se à Bertrand. Garrison perguntou “Você se relembra de alguma coisa incomum acontecendo no apartamento de Ferrie em 1963?” Russo respondeu, “Uma vez, por volta de meados de setembro, eu fui a casa, e naquela hora havia algum tipo de festa em progresso. Havia oito ou nove pessoas lá. Assim que a festa se dissipou, reduziu-se a três pessoas incluindo eu próprio, porque eu não tinha carona para casa”. (Ibid) Russo depôs que Ferrie, 49 anos, um piloto free-lance que estava sob investigação por Garrison no tempo de sua morte, comentou sobre a maioria dos diálogos sobre o proposto assassinato. Ferrie, andando pela sala, disse que o atentado deveria ter três atiradores com o objetivo de propiciar “uma triangulação de fogo cruzado”, depôs Russo. Ele mencionou Ferrie como dizendo que um homem deveria ser sacrificado como bode expiatório. Ferrie, acrescentou Russo, era para ser o piloto da fuga, voando para o México para reabastecimento do vôo para o Brasil. (Ibid) Objeções foram levantadas por Bertrand, disse Russo. Ele disse que Bertrand argumentou que assim que os tiros fossem disparados “o mundo todo saberia” e assim que o avião pousasse no México não haveria jeito de sair. (Ibid) Sob acariação pelo advogado de Shaw, Russo disse que quando viu Oswald nos jornais e na televisão depois do assassinato, “não estava certo” que era Leon Oswald o homem que ele conheceu como um dos conspiradores. (Ibid) Russo foi questionado se considerava Oswald como “Leon Oswald” quando viu pela primeira vez a foto do assassino. “Eu pensei, mas não pude estar certo sobre o homem”, ele disse. “Eu não estava certo. Era provavelmente o mesmo homem. Pensei serem um e o mesmo, mas não pude ser definitivo. (Ibid) “Eu conheci Leon Oswald, que tinha barba”, disse Russo. “Ele estava sujo. Seu cabelo estava arrepiado”. Uma segunda testemunha disse ter visto dois homens --- os quais pode agora identificar como Oswald e Shaw --- dialogando perto do lago Pontchartrain em Nova Orleans em 1963. Vernon Bundy, 29 anos, que disse ser antigo adicto de heroína,

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caminhou em direção a Shaw na corte, colocou sua mão sobre a cabeça de Shaw, e o identificou como o homem que ele viu com Oswald no lago. Bundy disse que um dos homens sobre os quais ele falou, era jovem, o outro muito mais velho. Ele disse ter ouvido o “cara jovem” perguntar ao mais velho, “O que direi a ela?” (Ibid) A testemunha depois, disse que o homem mais velho entregou “um rolo de dinheiro, ou o que parecia ser. O cara mais novo colocou a mão em seu bolso direito onde ele tinha um punhado de panfletos”. (Ibid) O Promotor Distrital Garrison pediu a Bundy para identificar duas fotos. Bundy disse que uma era de Lee Harvey Oswald, a outra de “Shaw que esteve nos jornais depois”. Bundy disse que as fotos eram do mesmo homem que ele viu no lago em 1963. Depois ele apontou Shaw na corte como sendo um deles. Sob interrogatório por Garrison, Bundy descreveu o “homem mais velho” que ele viu, como “cerca de 1,81m ou 1,82m, mas, não estou certo porque eu estava abaixado. Ele estava bem vestido, cabelo cinza”. Ele disse que o jovem era “um cara desleixado. Ele era sujo. Necessitava um corte de cabelo e de barba. De fato ele necessitava de tudo”. (Ibid) Perguntado se um homem chamado Layton Martens era companheiro de quarto de Ferrie naquele tempo, Russo respondeu “Não, senhor”. Perguntado qual era o nome do companheiro de quarto, Russo respondeu, “O companheiro de quarto na Louisiana Avenue Parkway era Leon Oswald”. (Ibid) O nome de Layton Martens como companheiro de quarto de David Ferrie, foi fornecido por Clay Shaw, alias Clay Bertrand, através de seus advogados na audiência. Layton Martens parecia-se com Lee Harvey Oswald, de acordo com a evidência levantada nos processos de Clay Shaw. (Ibid.) Russo disse que viu Oswald no apartamento três ou quatro vezes. Perguntado quando o havia visto pela última vez lá, Russo disse, “Em meados de outubro ou fins de setembro de 1963”. (Ibid) Há duas fortes razões para se acreditar que Seymour e não Lee Harvey Oswald foi o participante no diálogo de conspiração mencionado por Russo. Primeiro, Russo depôs que Leon Oswald envolvido no diálogo com Ferrie e Bertrand, era o companheiro de quarto de David Ferrie. É inquestionável que no tempo em questão, Lee Harvey Oswald vivia com sua esposa e filha na Rua Magazine em Nova Orleans. Segundo, Lee Harvey Oswald era ao contrário, asseado e normalmente limpo e barbeado, enquanto o Leon Oswald do apartamento de Ferrie era sujo, barba por fazer e pelo menos, mal vestido. O Estado de Luisiana durante o julgamento de Shaw, apresentou mais de 14 testemunhas que disseram que no final de agosto ou início de setembro de 1963, Lee Harvey Oswald, Clay Shaw e David Ferrie foram a Jackson, Louisiana. Enquanto em Jackson, ele (Oswald) falou para testemunhas algo com referência a arrumar um

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trabalho no Hospital Estadual de Louisiana em Jackson, Louisiana, e registrou-se para votar naquela região administrativa para poder arrumar o emprego. Testemunhas que falaram com Lee Harvey Oswald ou a alguém que o personificava, foram apresentadas O Estado provou que após aquele tempo, ainda em final de agosto ou início de setembro de 1963, o acusado, Clay L. Shaw, Lee Harvey Oswald e David W. Ferrie dirigiram até Clinton, Louisiana, que fica muito perto de Jackson, em um Cadillac preto, estacionando-o perto do escritório de registro de voto, na Rua St. Helena. Enquanto o acusado, Clay L. Shaw e David W. Ferrie permaneceram no carro, Lee Harvey Oswald saiu e entrou na fila com um grupo de pessoas que esperavam o registro. (Ibid) As testemunhas depuseram que viram o Cadillac preto estacionado em frente ao escritório de registro, e identificaram o acusado Clay L. Shaw, Lee Harvey Oswald e David W. Ferrie como os indivíduos do carro. Garrison apresentou evidência documental de que durante o ano de 1966, o carteiro do Correio dos Estados Unidos (US Post Office) daquela rota, entregou pelo menos cinco cartas no endereço de Clay Shaw as quais estavam endereçadas à “Clem Bertrand”, o nome utilizado pelo acusado na reunião entre ele próprio, David W. Ferrie e William Seymour no apartamento de Ferrie, em meados de setembro de 1963. Nenhuma das cartas endereçadas à “Clem Bertrand” jamais retornou às autoridades postais por qualquer motivo. (Ibid) Na acariação, o depoimento de Clay Shaw em seu julgamento em Nova Orleans em 27 de fevereiro de 1969, ligou Walter Jenkins e as corporações de Roma e da Suíça com subsidiárias americanas, e demonstrou sua atividade durante o assassinato. O depoimento pertinente segue. “Você conhece Tommy Cox de Dallas, Tex? Resposta: Sim. Eu o conheci em Nova Orleans, em Mardi Grass, por volta de 10 anos atrás. Ele era visitante ocasional aqui, e nos correspondíamos. P: Você já visitou Dallas? R: Sim. A última vez em 1966...” Tommy Cox tinha previamente dito aos investigadores, que Clay Shaw e Walter Jenkins eram amigos pessoais muito estreitos e forneceu fotos dos dois juntos.

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“O depoente Clay Shaw, disse ter decidido tirar duas semanas de férias naquele tempo, e foi programado para discursar no edifício São Francisco World Trade e, ´nada tendo a dizer`, na manhã de 22 de novembro, nenhum discurso foi feito`. P: Como eram feitos esses arranjos, Sr. Shaw? R: Por telefone. P: Com quem o senhor fez os arranjos? R: Com um senhor J. Monroe Sullivan. Posso refrescar minha cabeça? Foi o senhor J. Monroe Sullivan, diretor gerente do São Francisco World Trade Center... O World Trade Center é a tradução para a língua Inglesa de Centro Mondiale Commerciale, o alter ego de Roma da Permindex e, é claro, os World Trade Centers visitados por Shaw nas datas do, e rodeando o, assassinato, eram subsidiárias do Centro Mondiale Commerciale e Permindex. Shaw também depôs que encontrou o funcionário do World Trade Center, Fred Vanderhurst em Los Angeles, Jim Dondson e Charles Walton de São Francisco e poucos dias depois, Sr. E Sra. Patrick O`Rourke em Chicago. Durante os dois anos em que o caso Shaw esteve pendente, e nos procedimentos auxiliares e finais do julgamento, J. Edgar Hoover forneceu defesa a Shaw com testemunhas, investigadores e propaganda. Sem o imenso esforço de J. Edgar Hoover em favor de Shaw, há poucas dúvidas de que o acusado tivesse tido sucesso. A história registrou pela primeira vez, um chefe de uma grande agência federal da lei manipulando a defesa de um caso criminal estadual. As ações de Hoover em fornecer defesa a Shaw, é uma evidência convincente de sua própria culpa, e esta evidência é reconhecida em todas as cortes como prova.

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CAPÍTULO XII

WILLIAM SEYMOUR, AGENTE DO COMANDO DE SEGURANÇA INDUSTRIAL DA DEFESA

PARTICIPOU DO ASSASSINATO William Seymour saiu pelos fundos do Edifício Depósito cerca de 15 minutos depois do assassinato, correu em volta do edifício e através da Dealey Plaza para entrar em um carro e pegar um vôo. Gordon Novel, o outro Oswald fabricado, foi mostrado como estando em vários lugares nos tempos em questão. Tudo o que segue foi tirado da evidência da Comissão Warren. A testemunha, J. R. Worrel, na hora dos tiros estava na área da Rua Elm do Edifico Depósito. Ele viu a arma sendo disparada da janela do sexto andar, mas não olhou para ele enquanto estava atirando. Depois dos tiros, Worrel permaneceu nas vizinhanças por algum tempo, e então prosseguiu na Rua Elm em linha reta atravessando o lado leste do Edifício Depósito para a Rua Houston. Pouco depois dele chegar no fundo do edifício Depósito, um homem, identificado por Worrel como Lee Harvey Oswald, saiu apressado pela porta de trás do primeiro piso do edifício Depósito, correu para a esquina oeste do edifício, e virou para o sul desaparecendo por trás do lado oeste do Edifício Depósito, em direção ao gramado da Dealey Plaza e Rua Elm. O funcionário do Condado de Dallas, Roger Craig, viu Seymour vindo do lado oeste do depósito e pelo gramado da Dealey Plaza para entrar em um carro na Rua Elm. O funcionário Craig ouviu o som alto da respiração forçada de Seymour quando vinha pelo gramado. Craig foi à última pessoa a ver Seymour, e ele depôs ante a Comissão como segue:

Sr. Belin: Agora, cerca de quantos minutos depois de você entregar o jovem casal para Lummie Lewis, você escutou esta respiração arquejante?

Representante do Xerife Roger D. Craig: 14 ou 15 minutos.

Craig: Sim.

Belin: Isto quer dizer depois dos tiros?

Craig: Depois do --- da hora em que ouvi o primeiro tiro.

Belin: Certo.

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Craig: Sim. Então me virei e --- uh --- vi um homem começando a correr em direção à elevação no lado norte da Rua Elm, correndo em direção da Rua Elm. Belin: E, onde estava ele com relação ao Edifício Depósito de Livros Escolares (School Book Depository Building)? Craig: uh --- diretamente através daquele pequeno lado da rua que passa em frente ao edifício. Ele estava no lado sul do edifício. Belin: E ele estava no lado sul do que poderia ser uma extensão da Rua Elm, se a Rua Elm não se curvasse em direção do elevado? Craig: Certo. Certo. Belin: E onde estava ele com relação ao lado oeste do Edifício Depósito de Livros Escolares? Craig: Pelo --- uh --- bem, efetivamente, diretamente em linha com a esquina oeste, a esquina sudoeste. Belin: Ele estava diretamente em linha com a esquina sudoeste do edifício? Craig: Sim. Belin: E ele estava na curva sul daquela rua que passa em frente ao Edifício? Craig: Sim. Belin: E ele começou a correr em direção à Rua Elm assim que ela se curva no elevado? Craig: Sim, diretamente na porção gramada do parque. Belin: Certo. E então, o que você viu acontecer? Craig: Eu vi uma camionete de cor clara andando vagarosamente, vindo do oeste da Houston, na Rua Elm. Uh --- efetivamente, ela estava aproximadamente ao lado dele. E o motorista estava inclinado para sua direita olhando pela elevação para o homem correndo. Belin: uh ---huh.

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Craig: E a camionete parou quase em cima de mim. Um --- uh --- o homem continuou correndo e entrou na camionete. E eu tentei atravessar a rua. Eu quis falar com ambos. Mas o --- uh --- o tráfego estava pesado e eu não pude atravessar. E --- uh --- eles se foram antes que eu pudesse atravessar... Belin: Em que direção foi a camionete? Craig: Oeste na Rua Elm. Belin: Sob o elevado? Craig: Sim. Belin: Poderia descrever o homem que você viu correndo em direção da camionete? Craig: Oh, ele era um homem branco em seus 20 anos, 59 ou 58 quilos, alguma coisa assim; cerca de 1,40 a 1,50 m de altura; tinha o cabelo castanho médio arrepiado --- você sabe, como tendo sido soprado --- você sabe, como se estivesse no vento ou algo assim --- era de aparência selvagem; tinha --- uh --- calça azul. Belin: Que tonalidade de azul? Azul escuro, médio ou claro? Craig: Não; médio, provavelmente; Eu diria médio. E, uma --- uh --- camisa desbotada pela luz, como eu me lembro. Belin: Alguma coisa a mais sobre ele? Craig: Não, nada, exceto que ele parecia estar extremamente apressado. Belin: E sobre o homem que estava dirigindo o carro? Craig: Agora, ele me impressionou, como sendo um homem de cor. Ele era muito escuro, tinha cabelo curto escuro, e estava vestindo uma jaqueta branca que parecia fina --- uh, parecia uma curta jaqueta do tipo contra vento, você sabe, porque era realmente fina e tinha uma gola que caia sobre os ombros (indicando com as mãos) como --- como uma jaqueta de training. Belin: Você diz que primeiro ele o impressionou daquela maneira. Você acha que ele era um negro? Craig: Bem, eu não --- eu não olhei bem para ele. Mas em minha olhada de relance, eu estava mais interessado no homem que vinha da elevação --- mas na primeira olhada ele me impressionou como um negro.

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Belin: É esta sua opinião de hoje? Craig: Bem, eu --- eu não poderia dizer, porque eu não o olhei bem. Belin: Qual era o tipo e qual a cor da van? Craig: Era uma cor clara ---quase --- uh --- parecia branca para mim. Belin: Qual era o modelo? Craig: Penso que era uma Nash. Belin: Porque você pensa que era uma Nash? Craig: Porque tinha um bagageiro original no teto. E --- uh --- naquele tempo, este era o único tipo de carro que eu podia enquadrar com aquele tipo de bagageiro. Belin: Uma Nash Rambler --- é a esta que você se refere? Craig: Sim; com um bagageiro na parte traseira do carro, você sabe. Belin: Ela tinha licença do Texas na placa ou não? Craig: Ela tinha a mesma cor. Eu não pude ver o --- uh --- nome com os números. Eu dificilmente poderia discerni-los. Estavam num ângulo que eu não podia ver os números da --- uh --- nada do que estava escrito nela. Mas --- uh --- estou certo que era do Texas... Belin: Alguma coisa a mais sobre o assassinato que você pense possa ser importante que nós não discutimos aqui? Craig: Não; exceto ---uh --- exceto pelo fato de que foi descoberto depois que a Sra. Paine possui uma van e ---uh --- ela tem um bagageiro no teto. E isto foi descoberto, é claro, depois que eu voltei para o escritório. Eu não sabia sobre isto. Buddy Walters o descobriu. Creio que eles passaram pela casa e o carro estava estacionado na rua”.

Seymour e o motorista escuro sumiram sob o mesmo elevado por onde o Presidente baleado passou, e Seymour permanece livre. Às 5:30 horas da tarde do mesmo dia, Craig foi ao City Hall (Prédio da administração do governo) onde Lee Harvey Oswald estava sendo interrogado, e identificou Oswald como o homem correndo através do gramado e que entrou na van Nash.

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Enquanto no City Hall, Craig e Fritz questionaram Oswald sobre quem era o proprietário da Nash (na qual Seymour tinha entrado), e Oswald inadvertidamente revelou que sabia da personificação de Seymour quando respondeu, “aquela van pertence a Sra. Paine. Não tente ligá-la a isto. Ela não teve nada a ver com isto”. Na hora em que Craig viu a pessoa que ele pensava ser Oswald e que, de fato, era Seymour, deixando a cena do assassinato, Oswald estava pegando um ônibus para seu quarto em Oak Cliff. A Comissão descobriu isto como sendo verdade, e a evidência suportando a localização de Lee Harvey Oswald nesta hora é substancial. Seymour e o motorista escuro tinham ido ao seu ponto de encontro, assim como Emilio Santana e Manuel Gonzáles, os outros atiradores que tinham disparado da cerca na Dealey Plaza e do Edifício Dal-Tex. O próprio Oswald, estava calmo e tranqüilo em sua viagem do Edifício Depósito à seu quarto, mas quando o carro de polícia tocou a sirene em frente da casa onde ficava seu quarto, suas ações mudaram indicando algum tipo de envolvimento. Depois de tomar conhecimento do assassinato, Oswald estava calmo e tranqüilo. De acordo com a reconstrução de tempo e eventos os quais a Comissão achou mais confiável, Lee Harvey Oswald deixou o edifício aproximadamente três minutos depois do assassinato. Ele caminhou para leste na Rua Elm, sete blocos até a esquina da Elm com Murphy, onde pegou um ônibus que estava indo de volta na direção do Edifício Depósito, em seu caminho para o bairro Oak Cliff de Dallas. Quando Oswald foi apreendido, uma transferência de ônibus marcada para a rota Lakewood-Marsalis foi encontrada no bolso de sua camisa. A transferência estava datada “sexta-feira, 22 de novembro de 1963”, e foi perfurada em dois lugares pelo motorista do ônibus. McWalters, motorista do ônibus, foi capaz de depor que a transferência tinha sido emitida por ele em uma viagem que passou pelo ponto final na Rua St. Paul com Elm às 12:36 horas da tarde. McWalters estava certo de ter deixado o ponto final no horário, e estimou que o tinha apanhado três ou quatro minutos depois, tempo para andar três blocos à oeste do ponto final em direção à Rua Field, a qual ele alcançou por volta das 12:40 da tarde. A lembrança de McWalters é de que ele emitiu esta transferência a um homem que entrou em seu ônibus logo depois da Rua Field. Cerca de dois blocos depois, ele saltou do ônibus. O homem permaneceu no ônibus aproximadamente 4 minutos. No ônibus estava uma mulher idosa, Mary Bledsoe, que confirmou a evidência da transferência. Oswald tinha alugado um quarto da Sra. Bledsoe cerca de seis semanas antes, em 7 de outubro. Em 22 de novembro, a Sra. Bledsoe veio ao centro para olhar o desfile Presidencial. Ela tomou o ônibus Marsalis na St. Paul com Elm para retornar para casa. A Sra. Bledsoe declarou que estava certa de que foi Oswald que tomou o ônibus.

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William Whaley, um motorista de táxi, disse a seu patrão na manhã do sábado, 23 de novembro, ter reconhecido Oswald de uma fotografia de jornal como o homem que ele levou à região de Oak Cliff no dia anterior. O homem perguntou, “Posso entrar no táxi?”, e ocupou o assento da frente. Whaley descreveu a sucessão de eventos como segue:

“E por volta daquela hora, uma velha mulher, penso que era uma velha mulher, eu não me lembro de nada a não ser que abaixou a cabeça depois dele na porta e disse,´Motorista, poderia me chamar um táxi aqui?`. Ela tinha visto ele entrar neste táxi e ela queria um também, então ele abriu um pouco a porta como se estivesse saindo e disse, ´Eu deixo a senhora pegar este`, e ela disse, ´Não, o motorista pode me chamar um`.

Em 22 de novembro, Oswald disse ao Capitão Fritz que tinha ido de ônibus até perto de sua casa e depois caminhou até a casa. Quando questionado, na manhã seguinte, sobre a transferência de ônibus encontrada consigo na hora de sua prisão, ele admitiu tê-la recebido. E quando interrogado sobre o táxi, Oswald também admitiu ter deixado o vagaroso ônibus e ter apanhado um táxi até sua casa. A estação de ônibus Greyhound, na Rua Lamar com a Rua Jackson, onde Oswald entrou no táxi de Whaley, está três ou quatro blocos ao sul da Lamar com Elm. Se ele foi desembarcado na Rua Neely com Rua Beckley e caminhado diretamente até sua casa, ele deveria ter chegado lá por volta das 12:50 ou 1 hora da tarde. Do bloco 500 da Beckley norte, a caminhada seria alguns minutos mais longa, mas em qualquer dos eventos ele deveria estar em casa por volta de 1 hora da tarde. Esta é a hora aproximada em que ele entrou em casa, de acordo com Earlene Roberts, a governanta da casa. Enquanto Donald estava em casa, a Sra. Earlene Roberts, sua governanta, depôs que um carro de polícia com dois homens chegou e tocou a sirene. Ball: “Quando foi isto? (o carro de polícia tocando sirene) Sra. Roberts: Quando ele entrou em casa. (Oswald) Ball: Foi quando ele entrou em casa? Sra. Roberts: Quando ele entrou em casa e foi para seu quarto... Ball: Sim. Sra. Roberts: Bem em frente àquela porta --- havia um carro de polícia parado e tocou a sirene...

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Ball: Quer dizer, não foi o carro de polícia que você conhecia? Sra. Roberts: Não foi o carro de polícia que eu conhecia, porque seu número era 170, e não era 170... Ball: Onde ele estava parado? Sra. Roberts: Estava parado em frente da casa ... Dr. Goldberg: Para qual lado o carro estava apontando? Sra. Roberts: Estava apontando para o norte. Goldberg: Em direção ao Zang`s? Sra. Roberts: Em direção ao Zang`s... Ball: Este carro de polícia parou diretamente em frente da sua casa? Sra. Roberts: Sim --- parou diretamente em frente da minha casa... Ball: Onde estava Oswald quando isto aconteceu? Sra. Roberts: Em seu quarto. Sra. Roberts: Penso que era 106 --- 106, parecia que era 106... Ball: Você relatou este número para alguém, você relatou este incidente para alguém? Sra. Roberts: Sim, eu disse ao FBI e ao Serviço Secreto quando ambos estavam lá fora... Ball: E você diz que havia dois policiais uniformizados no carro? Sra. Roberts: Sim, e era num carro preto. Não era um carro do esquadrão de acidente. Ball: Havia dois policiais uniformizados no carro? Sra. Roberts: Oh, sim. Ball: E um dos policiais soou a sirene?...” Oswald depois deixou a casa, e a Comissão descobriu que ele matou o oficial de polícia de Dallas, Tippit, à cerca de uma milha de casa. Embora haja fortes evidências de que alguma outra pessoa tenha matado Tippit, a Comissão citou evidência suficiente para suportar sua conclusão.

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À 1:15 horas aproximadamente, Tippit, que estava cruzando para o leste na Rua 10, passou pelo cruzamento da 10ª. com Patton cerca de 8 blocos de onde ele tinha se reportado às 12:54 horas da tarde. Cerca de 30 metros depois do cruzamento, Tippit parou um homem que caminhava para leste pelo lado sul da Patton. O homem era cabeludo e de sólida estrutura. Tippit parou o homem e o chamou para o carro. O homem cabeludo aproximou-se do carro e aparentemente trocou palavras com Tippit através do quebra-vento frontal direito. Tippit saiu do carro e rodeou a parte dianteira do mesmo. Assim que Tippit alcançou a roda dianteira esquerda, o homem sacou de um revólver e disparou vários tiros. As balas atingiram Tippit matando-o instantaneamente. O atirador voltou em direção à Avenida Patton, ejetando os cartuchos vazios e deixando-os então para depois incriminar Oswald. Cerca de 12 pessoas viram o homem com o revólver na redondeza da cena do crime de Tippit no momento ou imediatamente depois dos tiros. Na tarde de 22 de novembro, sete deles recusaram-se a identificar positivamente na polícia, Lee Harvey Oswald como o homem visto por eles. Muitos disseram que o assassino era baixo e troncudo --- Oswald era magro e de estatura mediana --- e outro disse que dois homens estavam envolvidos. A própria cronologia dos movimentos de Oswald, da Comissão Warren, falha em proporcionar-lhe tempo suficiente para alcançar a cena do assassinato de Tippit depois do Edifício Depósito de Livros. Quatro cartuchos foram encontrados na cena do violento assassinato. Revólveres não ejetam cartuchos, assim, quando alguém leva um tiro, você não encontra depois cartuchos gratuitos espalhados na calçada --- a menos que o assassino deliberadamente se desse ao trabalho de ejetá-los. Dos quatro cartuchos encontrados na cena, dois eram Winchesters e dois eram Remingtons --- mas, das quatro balas encontradas no corpo do oficial Tippit, três eram Winchesters e uma era Remington. O real assassino de Tippit escondeu-se num edifício cavernoso na esquina da Rua 10 com Crawford, que em 1963 era conhecido como Templo Abundant Life. Em uma vista aérea da área, a Comissão rastreou o caminho de fuga da cena, do assassino, perto da Rua 10 com Patton, para o Boulevard Jackson, um bloco ao sul, depois para o posto Texaco, um bloco à oeste na Jefferson com Crawford. Uma “jaqueta branca” foi encontrada atrás do posto, a qual a Comissão disse ser de Oswald. Conseqüentemente, seria necessário que o assassino revertesse seu caminho, para que voltasse novamente a Jefferson.

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O assassino prosseguiu em linha reta do fundo do posto Texaco, através de uma viela em direção à porta dos fundos do Templo Abundant Life. Esta possibilidade é corroborada pelos registros do rádio da polícia. Pouco após 1:40 da tarde, o Sargento Hill veio ao ar: “Uma testemunha relata que ele foi visto no Templo Abundant Life no bloco 400. Estamos indo para verificar”. Em um canal alternativo, o carro 95 ordenou, “mande-me outro esquadrão para cá na 10 com Crawford para verificar a Igreja!”. O teatro do Texas está no lado norte do Boulevard Jefferson, aproximadamente 14 blocos da cena dos disparos em Tippit, e 12 blocos de onde várias testemunhas, pela última vez, viram o assassino de Tippit correndo em direção à Igreja Abundant Life, um bloco ao norte de Jefferson. À 1:45 da tarde, carros de patrulha com pelo menos 15 oficiais convergiram para o Teatro Texas. O patrulheiro M. N. McDonald, com o patrulheiro R. Hawkins, T. A. Houston e C. T. Walker entraram no Teatro pelos fundos. Outro policial entrou pela porta da frente e vasculhou a galeria. O homem preso foi Oswald. Ele estava sentado sozinho no fundo do piso principal do Teatro, perto do lado direito do corredor central. Cerca de seis ou sete pessoas estavam sentadas no piso principal e um número igual na galeria. McDonald apresentou a prova definitiva de que Oswald não poderia ter matado Tippit. Oswald forçou o gatilho e seu revólver não podia disparar porque o cão (pino de acionamento da espoleta da bala ---N.T.) estava quebrado. A pistola de Oswald não podia disparar, assim, ele não poderia ter matado Tippit poucos minutos antes de sua prisão portando uma pistola inútil que não podia disparar sob nenhuma circunstância. Há uma regra de evidência na jurisprudência americana, com respeito ao padrão de eventos que demonstrem um planejamento premeditado.“Um plano ou intenção pode ser circunstancialmente evidenciado por conduta que demonstre isto. Os tipos de conduta usáveis para esta finalidade são infinitas e variáveis. Em geral, contudo, pode-se dizer que qualquer ato que sob certas circunstâncias, e sob a luz da experiência, possam indicar um provável planejamento é admissível”. Todo experiente advogado de julgamento e investigador criminal é bem versado na doutrina de “despistamento (Red Herring doctrine)”. A mais antiga e mais comum das táticas, é o emprego de um dispositivo ou artifício para orientação das mentes de investigadores dos fatos reais, qualquer que seja ele, fora do caminho da lógica que leva à perpetração do ato ilegal. Tais artes e truques têm estado com a raça humana desde que houve uma. Os dispositivos podem variar, mas seu padrão nunca varia. Parece que a primeira e principal manobra de despiste no presente caso foi Lee Harvey Oswald. As várias ações de Oswald, Seymour e Novel foram planejadas para

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levar qualquer um que as olhasse, a tomar as ações, como todas sendo ações de Oswald e então, levar os investigadores a acreditar que Oswald foi o perpetrador do assassinato do Presidente Kennedy e, que estava atuando sozinho. Pareceu mais ainda, que a segunda e substituta manobra de despiste, seria para ser aplicada somente no caso de que fosse descoberto que uma conspiração existira. As várias ligações de Oswald com a organização pró-Castro, e as de Seymour com cubanos anti-Castro e outros, foram da mesma forma planejadas, para levar à uma falsa trilha de evidência, para que outros se tornassem suspeitos ao invés da pessoa ou pessoas responsáveis. De qualquer modo, não é necessário que a teoria de segunda manobra de despistamento seja correta, com o propósito de condenar Seymour pelo assassinato do Presidente Kennedy. Seymour estava tecendo uma teia de evidências condenatórias ligando Oswald ao assassinato, por pelo menos cinco meses antes do ocorrido. Seymour apareceu pela primeira vez na evidência do advogado Dean Andrews em Nova Orleans, durante junho e julho de 1963. Em 5 de junho, o Presidente Kennedy em uma reunião com o Vice-presidente (Lyndon Johnson) e o Governador do Texas (John Connally), concordou em vir ao Texas no final de novembro de 1963. Depois de 5 de junho, a viagem planejada tornou-se conhecida em muitos lugares. Andrews disse que Seymour estava requerendo os papéis para a cidadania de sua esposa e modificando os papéis de desligamento do Corpo de Fuzileiros (Marine Corps). Ele estava acompanhado por mexicano-americanos que eram aparentemente homossexuais. Andrews disse que Seymour foi o “verdadeiro cara” que matou o Presidente. Seymour visitou o Pena`s Bar em Nova Orleans em companhia de um homem latino, e ficou bêbado depois de beber muito. Isto ocorreu por volta de meados de agosto de 1963. Em 17 ou 18 de setembro, ele apareceu na cidade do México em companhia de um homem latino negro, e uma discussão sobre matar alguém foi ouvida, e uma grande soma de dinheiro foi passada à Seymour. Em 25 de setembro, ele foi visto em Austin, Texas, por três testemunhas, e ele disse a uma delas ter estado no Partido Trabalhista Socialista (Socialist Labour Party) do Governador John Connally em Houston. Na noite de 26 ou 27 de setembro, Seymour foi visitante sob o nome Leon Oswald das anti-castristas, Sra. Sylvia Odio e sua irmã, em Dallas. Ele foi novamente acompanhado por Leopoldo e um terceiro homem chamado Ângelo. Leopoldo disse às duas mulheres que “Leon Oswald” tinha falado da possibilidade de assassinar Kennedy e que Leon tinha pertencido ao Corpo de Fuzileiros, e era um ótimo atirador. Esta isolada evidência é bastante para condenar os três por conspiração.

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Seymour e Novel foram vistos com Jack Ruby no Carousel Club e em outros lugares em Dallas em outubro e novembro, por tal número de testemunhas, que os investigadores não puderam localizar e listá-las todas. Contudo, um grande número prestou depoimento de tê-los vistos juntos, e um advogado de Dallas ocupou-se de vê-los discutindo sobre o assassinato de Seymour à outra pessoa. Seymour personificou Oswald em uma tentativa de ligar Oswald a um rifle, usando seu nome em uma loja de armas em Irving. Ele tentou mostrar Oswald como na expectativa de uma grande soma de dinheiro, dizendo isto enquanto tentando comprar um carro em Dallas. Ele apresentou-se em uma doceria como Oswald, e em um barbeiro fez declarações esquerdistas. Durante as aparições no barbeiro, na loja de móveis e na doceria em Irving, Texas, ele estava acompanhado por Marina ou uma mulher personificando-a. Seymour deu o nome Oswald e tentou descontar um cheque de valor alto na doceria. Seymour, como foi necessário, manteve seus dias de prática de tiro com rifle para treinar sua precisão para a tarefa. Enquanto o dia da visita do Presidente Kennedy aproximava-se, as sessões de prática de rifle de Seymour aumentavam, e duas vezes ao dia não era incomum. O número de testemunhas desinteressadas em suas sessões de prática era significante. Uma “Mauser esportista” foi usada por Seymour em muitas das práticas de tiro ao alvo. Uma Mauser foi trazida ao Edifício Depósito de Livros Escolares, e Truly e dois empregados foram vistos com ela dois dias antes do assassinato. Os cinco oficiais de polícia que primeiro descobriram o rifle no sexto andar do edifício do assassinato, descreveram-na como um Mauser 7,65. Testemunhas oculares descreveram o assassino disparando do sexto andar do Edifício Depósito, no momento em que o Presidente Kennedy foi morto, como parecendo com Lee Harvey Oswald. Lee Harvey Oswald foi mostrado em uma fotografia tirada enquanto os tiros eram disparados, como estando em pé na entrada do Edifício Depósito. Testemunhas reforçaram a prova de que Oswald não desceu do quinto andar, antes que Baker e Truly o encontrassem no segundo andar. Então o teste de parafina na mão foi feito em Oswald e provou que ele não havia disparado um rifle. O teste foi negativo. Depois do assassinato, uma testemunha vê um homem parecido com Oswald sair pelos fundos do Edifício Depósito e correr em torno do edifício em direção a Dealey Plaza. O representante do Xerife Craig vê um homem vindo de trás do prédio, atravessando a Dealey Plaza e entrando em um automóvel que se dirigiu para o triplo elevado e desapareceu da vista. Craig identificou a pessoa como Lee Harvey Oswald,

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mas Oswald foi definitivamente estabelecido como estando em sua viagem de ônibus para seu quarto na Rua Beckley, e distante da cena do assassinato no momento. Existem muitas regras de lei evidenciaria que se aplicam, especialmente aos fatos do caso Seymour. Primeiro, a regra que diz que se uma parte fabrica evidência, o ato de fabricá-la pode ser usado contra ele para mostrar a consciência de culpa. Depois, as ações ou condutas do culpado da parte, podem ser apresentadas como evidência de conhecimento de culpa. Também, quando circunstâncias são mostradas como indicando nenhuma outra conclusão, senão culpa da parte, nenhuma evidência direta é necessária. Contudo, no caso Seymour, a evidência direta de testemunhas oculares que o viram no ato do disparo contra o Presidente dos Estados Unidos foi documentado.

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CAPÍTULO XIII

CONCLUSÃO Suprimidos dos arquivos, estão dois documentos da Comissão, os quais corroboram uma grande porção dos fatos contidos aqui. São eles:

1. “Fascistas e Nazistas Hoje, Albin Mitchel, Paris”.

Documento No. 1096

2. “Arquivo do Bundesnachrichtendienst”

Documento No. 597

Em cartas contrabandeadas da prisão, Jack Ruby constantemente dizia que os nazis e os fascistas estavam por trás do assassinato de Kennedy. Ruby foi muito mais conhecedor da conspiração que a maioria. Em 9 de setembro de 1965, na corte do juiz Louis Holland, Ruby dispensou seus advogados os quais diziam-lhe para ficar quieto, e declarou que houve uma conspiração nos altos escalões, por trás do assassinato de Kennedy. Várias reportagens jornalísticas relatam que ele disse “pessoas em altas posições” suprimiram informações sobre Oswald e sobre mim; disse, enquanto seus advogados tentavam tirar os microfones de TV da frente de seu rosto, “o mundo tem o direito de ouvir a verdade”; disse que Oswald soube que Kennedy estava vindo à Dallas até mesmo antes que ele, Kennedy soubesse disto, e que os jornais deveriam procurar “nas altas fontes de nossa política governamental”, para descobrir como Oswald pegou um emprego no Depósito, na rota do desfile; disse que a história completa sobre o assassinato poderia não ser conhecida, “infelizmente porque algumas pessoas em altas posições tinham muito para ganhar colocando-me nesta posição”, e quando perguntado para ser mais claro sobre isto, disse que os resultados do detector de mentiras não haviam sido divulgados, e disse que houve uma “terrível conspiração” por trás da morte de Kennedy, e ele, Ruby, “calhou de ser um bode expiatório para caminhar para uma armadilha e tornar aquilo possível”. O advogado de Ruby, Sam Houston Clinton, disse que durante uma audiência de rotina, que ele acredita ter sido em 31 de março de 1966, ele estava sentado ao lado de Ruby, e que um repórter colocou um microfone em frente de Ruby, depois do que, Ruby disse que as pessoas não entenderam, e que se ele tivesse a chance de contar sua estória, elas saberiam que “se Adlai Stevenson” fosse Vice-presidente, Kennedy poderia ainda estar vivo”.

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Depois da morte de Ruby, Bernard Gayzer do Associated Press relatou suas acusações contra os nazis e fascistas, e acrescentou, “Jack Ruby também reclamou, dizendo que seu câncer foi induzido secretamente na cadeia... (Ele) estava certo de que tinha sido injetado nele”. Novos fragmentos da estória foram publicados por toda parte. “O St. Paul Dispatch (Minnesota)” relatou que um de seus colunistas, Bill Diehl, comprou uma carta escrita por Ruby de sua cela na cadeia. O vendedor: Charles Hamilton Autographs, Inc., de Nova York, como relatado, a comprou, e mais quatro ou cinco iguais, de um negociador da cadeia, Thomas E. Miller. Na carta de Diehl, estava escrito que Ruby escreveu que Johnson “descobriu-me como perfeito complemento para o quadro. Lembre-se que o Presidente tinha sido morto, e agora comigo no quadro, eles farão parecer como tendo sido Castro ou os Russos, que fizeram isto. Lembre-se que o único que tinha tudo a ganhar era o próprio Johnson. Tenha isso em mente”. Este relatório não é para criticar as ações da parte de qualquer um. É simplesmente um relatório dos fatos com completa documentação. As ações dos participantes, levantam críticas bastantes para seus vários papéis no ilegal e imoral caso, e o relatório de James Earl Ray, sobre agentes federais que mataram o Dr. King, é forte evidência de que a organização estava ainda executando seus objetivos em 1969, da mesma maneira cruel, e usando o mesmo modus operandis como revelado neste documento. É digno de nota, que durante poucos anos depois do assassinato de John Kennedy, a taxa de criminalidade nos Estados Unidos, mais do que dobrou. Levantamentos de opinião pública durante o tempo refletido, revelam que cerca de 80% do povo não acreditava no relatório da Comissão Warren. O público em geral sentiu que alguém, ou algum grupo esteve por trás do assassinato de John F. Kennedy, e os culpados não foram punidos. Tal atitude por parte do público induz a uma gradual quebra da lei, da ordem e do moral da sociedade. Todos os Códigos penais na história das nações têm servido a duas finalidades. A finalidade número um e fundamental de um Código Penal é deter o crime. A segunda finalidade é recuperar o criminoso. Há uma razão básica para que o desencorajamento do crime seja a principal finalidade de um código criminal, isto é, aqueles que são inclinados a cometer um crime, vêm o processo de todos os atos criminosos de outros, e não desejam enfrentar as conseqüências, quando seu próprio processo parece certo. Logo, o crime é reduzido, e, por conseguinte desencorajado. Contudo, quando o chefe de uma Agência de Polícia Federal se une de mão cheia com outros líderes governamentais, e ambos se lançam ao crime, para matar um Presidente (e o povo tem o difícil sentimento de que alguma coisa desta natureza teve lugar), é perfeitamente natural que o crime e a violência aumentem. O básico desencorajamento para o crime foi quebrado.

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Também, o moral nacional, por meio de osmose, diminui gradualmente e a dureza e o cinismo se desenvolvem entre o povo, fazendo com que os padrões de moral baixem e baixem na sociedade afetada. Como conseqüência, os Estados Unidos tem recebido relatos de assassinatos pelo comando do Sudeste Asiático (Southeastern Asian Command) dos Boinas Verdes, praticados por centenas de agentes empregados por ele. Estes assassinatos foram realizados em violação a todos os códigos de conduta moral, somente pelos caprichos ou suspeitas dos Boinas Verdes, de que os agentes assassinos não tinham a medida exata do que o Comando sentia por comportamento correto. Os relatos incluíam o tipo de influência da máfia com os corpos dos assassinados, que eram jogados no mar do sul da China. Nenhuma punição foi aplicada ao pessoal dos Estados Unidos culpado por seus atos. Os relatos dos noticiários da mídia regular, sob o tipo de operação da máfia, praticados por generais e sargentos no Pentágono, em âmbito mundial, envolvendo milhões de dólares em propinas e participações em lucros, despertou muito pouco interesse ou crítica. Durante os últimos anos da administração Johnson, crime após crime entre oficiais, foram relatados através do país. A última ordem executiva de Jack Kennedy declarava que 1.000 tropas seriam trazidas de volta do Vietnã, por volta do Natal de 1963. O despacho relatava que isto deixaria 11.000 não-combatentes no Vietnã, todos os quais seriam removidos por volta do final de 1964. Assim então, em seu último ato oficial, o Presidente morto evidenciou sua oposição ao nosso próprio envolvimento na guerra civil do sudeste asiático. (Despacho Associated Press, 20 de novembro de 1963) Menos de um ano após a morte de Kennedy, Senadores responsáveis relataram que a administração de Johnson montou o palco para um falso incidente no Golfo de Tonkin. Os Estados Unidos foram à guerra. Os fabricantes de munições e sua força policial, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC), foram bem pagos. Então em 1969, veio à luz que, durante o último ano de Johnson com status de Comandante-em-Chefe (Commander-in-Chief), em março de 1968 para ser exato, foi dada uma ordem no Vietnã para destruir certas vilas e matar seus residentes. Um fotógrafo do exército que observou um dos massacres foi o sargento Ronald L. Haeberle. Ele comentou:

“Por volta das 5:30 da manhã de 16 de março, eu deixei o lugar onde estava estacionado, Duc Pho, de helicóptero para a Força-Tarefa Barker. Ela é uma área remota ao campo base. Era suposto que eu preparasse o equipamento lá com a Companhia C. Eu preparei tudo com a Companhia C às 5:00 ou 5:30 horas... por volta do nascer do sol.

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Ninguém na realidade explicou sobre a missão, mas pelo que eu ouvi do homem, esta vila era suspeita de ser simpatizante dos Vietcongs, e pensou-se que houvesse Vietcongs lá... Eu fui com o segundo grupo de homens...

Aterrissamos nos campos de arroz, e ouvi disparos na vila propriamente dita, mas estávamos ainda fora da vila.

Havia alguns sul-vietnamitas, talvez 15 deles, mulheres e crianças incluídas, caminhando por uma estrada suja, talvez a 100 jardas de distância. Subitamente os GIs abriram fogo com M16s. Junto com o fogo de M16s, estavam atirando contra as pessoas com disparadores de granadas M79. Eu não podia acreditar no que estava vendo.

Enquanto eles se moviam em direção à vila, continuavam atirando nas pessoas. Lembro-me distintamente de um homem segurando uma pequena criança em um braço e outra criança no outro, caminhando em nossa direção Ele nos viu e pedia piedade. A menina dizia ´No, No` em Inglês. Então subitamente dispararam uma rajada e eles tombaram mortos. Eles estavam à cerca de 20 pés de distância. Uma metralhadora fez aquilo.

Eu estava no chão talvez há 45 minutos, nesta hora. Fora da estrada à esquerda, um grupo de pessoas, mulheres, crianças e bebês, estavam de pé ao redor. A metralhadora estava em frente a eles com o carregador de munições e, subitamente eu ouvi o fogo da metralhadora contra estas pessoas em círculo, os quais tentavam correr. Não sei quantos conseguiram...

Então alguns GIs foram em direção à um pilar onde havia quatro pessoas e um GI inclinado sobre um sujeito que estava ainda com vida, e terminou de matá-lo.

Havia duas pequenas crianças, um garoto muito jovem e um garoto menor, talvez quatro ou cinco anos de idade. O sujeito com um M16 disparou neles, no primeiro garoto, e o mais velho caiu por cima para proteger o menor. Então dispararam mais seis tiros e deixaram-no morrer.

Deixei a vila por volta das 11 horas daquela manhã. Vi grupos de corpos, e devo ter visto cerca de 100 mortos. Aquilo foi feito com muita eficiência.”

Haeberle disse ter visto depois, notícias da estória da operação da Companhia C na vila, listando um grande número de Vietcongs mortos. Quadros horríveis mostravam-se: de garotos americanos com metralhadoras matando mais de 560 seres humanos em uma única vila; de casas queimando no Vietnã; de um menino de cinco anos de idade colocando o braço em volta de seu pequeno irmão

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enquanto as balas o atingiam; de inocentes bebês mortos nos braços de suas mães mortas; das grotescas pilhas de corpos humanos de civis, mulheres e crianças, totalmente reminiscentes dos massacres e atrocidades nazis da segunda Guerra Mundial; de uma mãe rogando pelas vidas de seus cinco filhos, e no instante seguinte, as balas matando violentamente o grupo familiar inteiro; e de soldados americanos jogando prisioneiros de guerra, de aviões, para a morte, com o objetivo de obter confissões de seus amigos prisioneiros. (Associated Press, despacho de notícias, 20 de novembro de 1969) Relatórios continuaram chegando sobre atrocidades após atrocidades, sendo cometidas por garotos americanos, sob ordens de nível de comando. O Pentágono brutalizou nossa juventude, mas o Pentágono poderia tentar um bode expiatório, ou dois, e salvar a consciência da América. Isto não foi suficiente. Uma expiação por dentro, será necessária para restaurar o moral da nação. A prisão, julgamento e punição dos indivíduos culpados pelo assassinato do Presidente John F. Kennedy, são os únicos passos que poderiam fornecer esta expiação. Aristóteles o grego disse “Tragédia transforma piedade em terror e terror em expiação”. Piedade foi imediatamente para todos, evidente depois da morte do Presidente. Terror seguiu-se nos anos 60. Somente expiação pela aplicação de leis criminais para os grandes e pequenos, como os da cabala, restaurará a antiga e alta consciência nacional coletiva. Lei e ordem retornam depois da expiação.

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SOBRE O AUTOR WILLIAM TORBITT O autor é advogado na região sudoeste dos Estados Unidos, com vinte anos de experiência em julgamentos. Por dois anos, ele serviu como advogado de acusação em casos criminais durante 1949, 1950 e parte de 1951. Está engajado em ambas as práticas, civil e criminal e é licenciado em todas as cortes estaduais e federais em suas áreas, e em cortes de apelação. O autor é um típico conservador e advogado de sucesso, pertencente à Associação Americana de Advogados de Julgamento (American Trial Lawyers Association), a todas as associações comunitárias em sua área de atuação, Kiwanis (Organização fundada em 1915 para promulgação de elevados ideais nas vidas comercial, industrial e profissional --- N.T.), e clubes cívicos locais. É um homem de família e altamente respeitado nas cortes nas quais pratica. Não é crítico da Comissão Warren ou de qualquer outra agência nacional ligada ao assassinato. O autor participou de casos no sudoeste, onde assassinos profissionais mexicanos foram usados para cometer assassinatos políticos. Também participou de julgamentos de casos no sudoeste, envolvendo atividades de contrabando de armas e munições através do México para Cuba, tanto antes do sucesso de Castro quanto depois do sucesso do mesmo, e depois de ter-se tornado objeto de tentativa de golpe por contrabandistas de armas do sudoeste. Parentes próximos de membros do Sindicato dos Jogos usaram os serviços legais de Torbitt em complicados casos, envolvendo rastreamento de negócios financeiros do crime organizado no Texas e seus elos de ligação no exterior. Mais importante, William Torbitt foi membro dos fortes suportes de Lyndon Johnson desde 1948. Apoiou John Connally na corrida governamental em 1962, e antes, foi estreito associado na bem sucedida corrida Congressual de Lloyd Bentsen no Vale do Texas, adjacente a fronteira mexicana. Torbitt foi também suporte político chave do Governador do Texas, Allen Shivers O autor permaneceu próximo da organização política conservadora de Connally-Johnson, e era pessoalmente familiarizado com a maioria das pessoas sobre as quais escreve aqui, até deixá-las em 1963. Torbitt permanece ativo na política do Vale do Texas-Fronteira mexicana, mas em menor intensidade. Durante seu tempo como promotor, esteve profundamente envolvido em investigações e acusações do Sindicato dos Jogos e operações da máfia no Texas. Obteve seu diploma de advogado na Universidade do Texas, em Austin.

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O autor diz, “A cabala fascista que assassinou John Kennedy planejou lançar a culpa em conservadores de direita honestos, caso o primeiro estratagema, lançar a culpa sobre Oswald ou nos comunistas, não fosse comprado”. O autor iniciou seu trabalho simplesmente para analisar, unir e apresentar seu conhecimento pessoal, e as evidências coletadas pela Comissão Warren, por Jim Garrison, e por todas as outras agências investigativas ligadas ao caso. Como trabalho de um advogado, fez deduções legais das evidências coletadas, mas consistentemente recusa especular sobre as evidências, mesmo quando algumas são garantidas. Ele diz que especulação é de mesma natureza do rumor, conseqüentemente, escolhe somente aquelas deduções legais permitidas pela corte a um advogado fazer por aprovação da corte e evidência documental. Este trabalho é uma ampliação de trabalhos fornecidos a Torbitt por dois agentes --- um do Departamento de Alfândega (Customs Department) e outro do Escritório de Narcóticos (Narcotics Bureau). Por óbvias razões, suas identidades devem ser protegidas, mas o autor atribui alto crédito ao trabalho investigativo dos dois bem-informados funcionários. O autor credita especialmente aos trabalhos dos dois agentes, a revelação do até então, altamente secreto Comando de Segurança Industrial da Defesa (DISC) e suas tarefas de Inteligência em favor dos fabricantes de munições e aeroespaciais. A fascista, totalitária e secreta agência policial, está ainda maior e mais desviada em 1970, e ameaça nossa democracia, diz ele. (Nota 198 faltando)

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BIBLIOGRAFIA O Documento Torbitt cita as seguintes fontes. Data e publicação de informações para as quais ele não fornece suficiente subsídio, e que consequentemente podem não ser encontradas, são indicadas.

LIVROS Blair Jr, Clay. The Strange Case of James Earl Ray (O Estranho Caso de James Earl Ray). Bantam Books, 1969. Cook, Fred J. The FBI Nobody Knows (O FBI Ninguém Conhece). New York: Harper & Row, 1969. Cressey, Donald. Theft of a Nation (Roubo de uma Nação). New York: Harper & Row, 1969. Demaris, Ovid. Captive City (Cidade Prisioneira). New York: Lyle Stuart, 1969. Flammonde, Paris. The Kennedy Conspiracy: An Uncommissioned Report on the Jim Garrison Investigation (A Conspiração Kennedy: Um Relatório Não-Comissionado Sobre a Investigação de Jim Garrison). New York: Meredith Press, 1968. Ford, Gerald, com Stiles, Charles. Portrait of the Assassin (Retrato do Assassino). New York: Simon & Schuster, 1965. Hemingway, Ernest. For Whom the Bell Tolls (Por Quem os Sinos Dobram). New York: Scribner`s, 1940. Hepburn, John [pseudônimo] Farewell America (Adeus América).Vaduz, Liechtenstein: Frontiers Publishing, 1968. Jones, Penn. Forgive my Grief (Perdoe minha Ansiedade), Vol III. Midlothian, TX: Midlothian Press, 1966. Kennedy, Robert. The Enemy Within (O Inimigo Entre Nós). New York: Harper & How, 1960. Lewis, Richard. Appointment on the Moon (Compromisso na Lua). New York: Viking Press, 1969. Maas, Peter. The Valachi Papers (Os Papéis Valachi). New York: Bantam Books, 1968.

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Reid, Ed. The Grim Reapers (Os Cavaleiros da Morte). Chicago: Henry Regnery Co., 1969. Reid, Ed. The Máfia (A Máfia). New York: Random House, 1952. Reid, Ed e Demaris, Ovid. The Green Felt Jungle (Selva de Ingênuos). New York: Trident Press, 1963. Shuster, George N. In Silence I Speak (Em Silêncio Eu Falo). New York: Farrar, Strauss & Cudahy, 1956. Thompson, Josiah. Six Seconds in Dallas (Seis Segundos em Dallas). New York: Bernard Geis Associates, 1967. Weisberg, Harold. Photografic Whitewash: Suppressed Kennedy Assassination Pictures (Encobrimento Fotográfico: Fotografias do Assassinato de Kennedy Suprimidas).Hyattstown, MD: Harold Weisberg, 1967. Wise, David e Ross, Thomas B. The Invisible Government (O Governo Invisível). New York: Random House, 1964.

REGISTROS DA CORTE E DOCUMENTOS PÚBLICOS

Allcorn, Bill. Arquivos privados sobre o caso do assassinato de Buddy Floyd, Alice, Texas, 1952. American Council of Churches (Conselho Americano de Igrejas), registros de campanha, New York City, 1964. Bielorussian Liberation Front (Frente de Libertação da Bielorússia). Registro de membros. Cleveland, Ohio, [sem data]. Diretório da cidade de Dallas, 1962 – 1968. Lista Telefônica de Dallas, 1962 – 1968. Registros do Hotel Del Charro. La Jolla, CA, 1953 – 1963. Terminal Rodoviário Fecha Roja, México. Manifesto de Passageiros, Ônibus No. 516. 26 de Setembro de 1963. Arquivos Gerais do Staff. Seção OUISE do Comando Europeu dos Estados Unidos. [sem data].

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Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans. Anos 60. Registros Públicos de Corporações, Berna, Suíça, [sem data]. Relatório da Comissão do Presidente sobre o Asssassinato do Presidente John F. Kennedy [Relatório da Comissão Warren e 26 volumes de depoimentos e provas]. Washington, DC: Escritório de Impressão do Governo dos Estados Unidos, 1964. Ruby, Jack. Cartas. Hamilton Autographs. [sem data]. Sapet vs. Estado. 256 SW2ª 154. [sem data] Comitê de Normas do Senado. Transcrição de Depoimento. Caso Bobby Baker, 1964. Estado vs. Shaw. Registros da Promotoria Distrital de Nova Orleans. Anos 1960. Inteligência suíça. Arquivos de J. F. Kennedy. [sem data]. Estados Unidos vs. Black. Registros da Suprema Corte dos Estados Unidos. [sem data]. Estados Unidos vs. McKeown. Registros da Promotoria Distrital. Distrito Sul do Texas. [sem data].

JORNAIS “Conseqüências de 22 de novembro de 1963”. Esquire, Vol. LXVI, No. 397, dezembro de 1966. Despacho da Associated Press. St Louis, 14 de agosto de 1969. Despacho da Associated Press. 20 de novembro de 1963. Despacho da Associated Press. 20 de novembro de 1969. Publicação Basiléia Suíça A –Z. Agosto de 1961. Publicação canadense Le Devoir. Março de 1967. Chicago Daily News. [sem data].

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Cipes, Robert M., “The Wiretap War: Kennedy, Johnson e o FBI (A Guerra de Escuta Telefônica: Kennedy, Johnson e o FBI)”, New Republic, Volume 155, Edição 2.718, 24 de dezembro de 1966, pp. 16 – 22. “Despacho New Novel Extradiction Papers (Novos Papéis de Extradição de Novel)”, Item-evidência Nova Orleans, 23 de maio de 1967, p. 1, 16. O Documento Torbitt menciona como item-evidência de Nova Orleans as reportagens sobre as investigações de Jim Garrison de 25 de abril de 1967 a 25 de maio de 1967, mas destaca artigos de 25 de abril, 23 de maio e 25 de maio: “Fortas` Letter Raises New Questions (Cartas de Fortas Levanta Novas Questões)”, “Fortas Quits Under Fire, Disclaims Wrongdoing (Fortas Se Esquiva Sob Fogo, Refuta Comportamento Errado)”, “The Other Fortas Lawyer (O Outro Advogado de Fortas)”, “Fortas Declares ´I Fell No Ill Will (Fortas Declara ´Não Sinto Nenhuma Hostilidade`), “Fortas Development Termed First Such (Desenvolvimento de Fortas do Tipo Acordo Inicial)”, “Prior to Court Job, Fortas Had Ties With Las Vegas (Antes do Trabalho da Corte, Fortas Tinha Ligações Com Las Vegas)”, “Text of Fortas Explanation to Warren (Texto da Explicação de Fortas à Warren)”, “Fortas` Decision Came As Pressure Rose in Congress (Decisão de Fortas Veio Com Aumento de Pressão no Congresso)”, Dallas Morning News, 16 de maio de 1969, pp. 1, 4A, 5A e 6A. “Fortas Probe Demanded by Cogressman (Investigação de Fortas Demandada Por Congressista)”, Dallas Morning News, 15 de maio de 1969, p. 1. Il Gornia. Milão, Itália, 1967 – 1968. Il Pense. [sem data]. Il Tempe. Roma, 1967 – 1968. Lambert, William, “The One-Man Roy Cohn Lobby (O Lobby Realizado Por Roy Cohn)”, Life Magazine, Vol. 19, No. 10, 5 de setembro de 1969, pp. 26 – 31. Le Monde. Maio de 1961. L`Express. [sem data]. London Daily Standard. [sem data]. “Mounting Evidence Links CIA to ´Plot` Probe (Montagem de evidência liga CIA à investigação de ´complô`”, Ítem-evidência de Nova Orleans, 25 de abril de 1967, pp. 1, 6B.

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Nagy, Ferenc, como dito para Beverly Smith, “How The Russians Grabbed My Government (Como os Russos se Apossaram de Meu Governo)”, Saturday Evening Post, Vol 220, No. 8, 23 de agosto (pp. 30 – 31, 76 – 78), No. 9, 30 de agosto de 1947 (pp. 24 – 25, 83 – 105), e No. 10, 6 de setembro de 1947, pp. 28, 137 – 161. New York Times, 1968. “Novel Admited Bunker Theft, Rhodes Is Told (Novel Admitiu Roubo de Banco, É Dito Para Rhodes)”, Ítem-evidência de Nova Orleans, 25 de maio de 1967, p. 23. Pravda. [sem data] Publicação do Paesa Sera de Roma. 1959 – 1960, Março e Abril, 1967. Sherrill, Robert G., “George Smathers, the Golden Senator from Florida (George Smathers, o Senador de Ouro da Flórida)”, The Nation, Volume 199, No. 18, 7 de dezembro de 1964, 426 – 437. Este artigo explora a posição do Senador George Smathers em “uma pequena clique --- ´o establishment do Senado` --- o qual, por acordo secreto, designa membros para comitês, tem absoluto conhecimento sobre qual legislação passa e qual não passa, controla carreiras políticas de Senadores menos poderosos, e até dita em alguma extensão a escolha de indicações presidenciais”. Um aliado de JFK, o Senador Smathers é outro elo entre o Presidente assassinado e o programa espacial secreto. Nos anos 50, a firma de advocacia de Smathers contratou guardas de uma subsidiária da Wackenhut, que além de suprir serviços de segurança para a Área 51, trabalha para campos de testes de bombas nucleares em Nevada e Cabo Canaveral. Trabalhando para Smathers, eles evitaram as leis federais, que proíbe detetives privados de trabalharem para o governo, e estabeleceram as bases para o peculiar arranjo do policiamento privado pela Wackenhut de uma base aérea de propriedade do governo dos Estados Unidos. Washington Star. [sem data].

TRABALHOS DE REFERÊNCIA Collier`s Encyclopedia (Enciclopédia de Collier) New York: P. F. Collier & Son Corp. [sem ano]. Encyclopedia of Associations (Enciclopédia de Associações). Detroit: Gale. [sem ano]. Encyclopedia of National Biography (Enciclopédia de Biografia Nacional). [informação sobre publicação desconhecida].

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Encyclopedia of Organizations (Enciclopédia de Organizações). Detroit: Gale. [sem ano]. Mayer, Frederick Emanuel. Religius Body of América (Corpo Religioso da América). St. Louis: Concórdia Publishing House, 1961. Moody`s Industrials. New York: Moody`s Investor Service (Serviço para Investidores Moody), 1960 – 1963. Poor`s Register (Registro de Poor). New York: Standard & Poor`s Corp., 1963. Who`s Who in the South and Southwest (Quem é Quem no Sul e no Sudoeste). Chicago: Marquis Who`s Who, 1963, 1964.

APÊNDICES APÊNDICE I Evidência 1.546 da Comissão, consistindo de três páginas do Volume XXIII dos XVI Volumes da Comissão Warren. APÊNDICE II Veja evidência 2.195 da Comissão, consistindo de aproximadamente noventa e sete páginas com respeito às descobertas sobre Osborne, no Volume XV dos XVI Volumes da Comissão Warren. APÊNDICE III Evidência 2.196 da Comissão no Volume XV dos XVI Volumes da Comissão Warren. CIA 13, 23, 26, 31, 32, 33, 35, 46, 49. DIA 4, 23, 25, 27, 29, 39, 42, 45. FBI 4, 5, 6, 12, 13, 14, 15, 20, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 41, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 62, 72. GARRISON 4, 5, 29, 31, 32, 39, 42, 45, 49, 50, 55, 56, 57, 68. HOOVER 4, 5, 6, 7, 10, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 22, 24, 26, 27, 32, 33, 35, 37, 38, 39, 40, 45, 46, 48, 49, 57, 58.

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JOHNSON 4, 5, 6, 7, 13, 14, 16, 19, 20, 40, 46, 48, 50, 65, 66, 68. KENNEDY 2, 4, 5, 6, 7, 10, 13, 14, 16, 19, 20, 24, 25, 26, 29, 31, 32, 33, 38, 39, 40, 42, 45, 46, 47, 49, 55, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 72. OSWALD 3, 5, 6, 8, 10, 11, 14, 17, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 55, 56, 57, 59, 61, 62, 63, 64, 65, 68. PERMINDEX 4, 5, 12, 13, 16, 17, 18, 19, 23, 25, 31, 35, 38, 39, 43, 47, 48, 49, 50, 51, 57. RUBY 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 18, 29, 30, 32, 33, 38, 39, 45, 47, 50, 64, 65, 70, 71. SHAW 5, 9, 12, 13, 14, 37, 39, 42, 48, 49, 50, 51, 55, 56, 57, 58, 72. VON BRAUN 5, 9, 16, 38, 48, 49.

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Acima: Werner von Braun com JFK em 1962 no Centro de Viagem Espacial Marshall (Marshall Space Travel Center). “De 1932 até 1945, Werner von Braun foi o mais dedicado cientista de foguetes nazi de Adolf Hitler”. Abaixo: Reunião dos irmãos de Von Braun com seu pai em Oberaudorf, Bavária, em fevereiro de 1968. Da esquerda para a direita estão Magnus, o Barão Von Braun, Sigismund e Werner.

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Acima à esquerda: Richard Giesbrecht, em uma mesa no aeroporto de Winnipeg, onde ocupou David Ferrie discutindo seu papel no assassinato de JFK, mencionando “Mercury”. Acima à direita: Capa do Documento Torbitt como foi originalmente circulado em 1970. Abaixo: Duas páginas do Documento Torbitt com uma parte do texto rasurada. Pesquisadores não sabem por que Torbitt, ou alguma outra pessoa rasurou porções do texto.

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DEPARTAMENTO DOS ESTADOS UNIDOS Comissão no.645 ESCRITÓRIO FEDERAL DE INVESTIGAÇÃO

Cópia para:

Relatório de: Ewald I. Carlson Escritório: Minneapolis, Minesota

Data: 06/03/64

Arquivo de Escritório de Campo NO.: 105-2564 Arquivo do Escritório: 105- S2555 Assunto: Lee Harvey Oswald

Caráter: Segurança Interna --- R

Sinopse: Em 13/02/64, enquanto em um bar no Aeroporto Internacional de Winnipeg, uma fonte se ocupou em ouvir um diálogo entre duas pessoas aparentemente discutindo sobre Oswald. No diálogo, foi feito referência à “o quanto Oswald sabia”, e sobre “Isaacs”, aparentemente um conhecido de Oswald que foi “visto perto de Kennedy” em um filme. Também, referência a papéis ou mercadorias provindas de Nevada, e que “como não tem havido reunião de vendas desde novembro, uma poderia ser programada para 18/03/64 em Kansas City, Missouri”. A fonte, enquanto fazendo notas do diálogo entre as duas pessoas, observou um terceiro indivíduo, aparentemente prestando atenção às ações da fonte. Esta atitude do terceiro indivíduo, o qual pode ter avisado as duas pessoas que o diálogo estava sendo observado, fez com que a fonte deixasse o bar e eventualmente o aeroporto. Descrição das duas pessoas e da terceira iniciou-se.

- RUC-

Detalhes: Em 27 de fevereiro de 1964, MP T-1 (Testemunha-1), cuja credibilidade é desconhecida, informou que em 13 de fevereiro de 1964, enquanto no Aeroporto Internacional de Winnipeg, Manitoba, Canadá, ocupou-se em observar um diálogo entre dois indivíduos desconhecidos à ela, diálogo este que lhe parecia ser sobre Oswald..

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MP 105-2564 MP T-1 (Testemunha-1) informou que na data acima, teve ocasião de visitar o bar situado no Aeroporto Internacional de Winnipeg, e sentar-se perto de uma mesa na qual duas pessoas encontravam-se já sentadas. Estes indivíduos estavam conversando em tom de voz normal e conseqüentemente ela prestou pouca atenção a eles até que ouviu o nome Oswald mencionado. MP T-1 declarou que um dos indivíduos, de agora em diante referido como Número Um, falou várias vezes, “quanto Oswald sabia” Quanto ela sabia”. MP T-1 teve a impressão de que os dois indivíduos estavam especulando sobre se havia outra pessoa além de Oswald que soubesse. MP T-1 explicou que a música de fundo do bar e a atividade normal dentro do recinto tornava à ela difícil escutar a conversa inteira entre esses dois indivíduos, mas que pôde arrumar um jeito de escutar partes do conteúdo da conversa. MP T-1 declarou que depois do questionamento ser feito, sobre o quanto Oswald sabia, o Número Um falou, “Nós temos um filme que eu vi, onde Isaacs é visto perto de Kennedy depois da aterrissagem”. O Número Dois concluiu alguma coisa sobre Isaacs, terminando com a pergunta, “por que deveria uma pessoa com boa reputação como Isaacs, tornar-se envolvido com um psicólogo?”. A impressão tida por MP T-1 foi a de que o assunto daquelas duas desconhecidas pessoas era ainda sobre Isaacs. O Número Um, depois falou que Hoffman ou Hauchtman (fonética) está ou estava procurando por Isaacs e houve menção a um carro, um Dodge 1958, que deveria estar fechado, depois de quando Isaacs é encontrado. Pareceu para MP T-1 que o assunto desse diálogo aparentava ser de que o carro era para ser descartado, e que, se Isaacs fora encontrado, ele aparentemente poderia esclarecer o caso. O Número Um então observou que ainda que Isaacs (?) fosse declarado culpado, o Escritório não encerraria sua investigação. Neste ponto, o Número Dois mencionou mercadorias ou papéis provenientes de Nevada. O Número Um respondeu algo com referência a que Mercury poderia ser fechado se houvesse também risco nos meses anteriores. MP T-1 explicou que sobre o diálogo, ela não pôde determinar se Mercury referia-se a cidade Mercury, Nevada, um negócio ou possivelmente um automóvel, mas que a impressão foi de que quando eles mencionaram fechamento, estavam se referindo a fechar uma casa ou uma loja.

Relatório do FBI sobre Giesbrecht o qual ouviu o diálogo entre os conspiradores do assassinato de JFK no Aeroporto de Winnipeg em 1964. Dentre outras coisas, Giesbrecht ouviu as palavras “Isaacs” e “Mercury”. Harold Isaacs é mencionado no Documento Torbitt, e foi um anterior agitador para o envolvimento americano no Vietnã. O FBI determinou que a prima de Lee Harvey Oswald, Marilyn Dorothea Murret, “estava ligada de alguma forma com o aparato de Harold Isaacs”. Este relatório especula sobre a referência a “Mercury” poder ter significado a cidade Mercury, Nevada, também indicada em um livro de 1976 como o lugar onde a NASA alegadamente simulara as missões Lua. Presentemente, trabalhadores da misteriosa Área 51 em Nevada, fazem troca de vôo em Mercury.

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A foto dos dois famosos “Vagabundos”. Estes homens são Howard Hunt e Frank Sturgis?

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ROTEIRO PARA A ÁREA 51 De Las Vegas, Nevada, viaje na direção nordeste na Rota Interestadual I-15 (na direção de Salt Lake City, Utah) por uma distância de cerca de 22 milhas, pegando então à esquerda na rodovia US 93, e viajando cerca de 85 milhas. Pegue então, novamente à esquerda na Rodovia Estadual de Nevada 375, por cerca de 14 milhas, então à esquerda mais uma vez, na base do monte Hancock, em uma rodovia dupla de terra e cascalho em boas condições, por cerca de 13 milhas, até alcançar o primeiro Posto de Guarda localizado na área do topo da montanha Groom. Veja o mapa abaixo. Lembre-se, o Governo dos Estados Unidos, e possivelmente inteligências extraterrestres, não os queiram lá. Aproxime-se com cuidado, não infrinja a lei. Pesquisadores de UFO mortos, não são absolutamente úteis.

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POSFÁCIO por Len Bracken Como as cartas de Bruce “Gemstone” Roberts, o Nomenclatura de Uma Cabala de Assassinato foi um daqueles textos dos quais ouvi muitas opiniões, como estando dentre os marginais, mas nunca li. Evidentemente, até pesquisadores bem informados não tiveram acesso a este documento escrito sob pseudônimo, por causa de sua limitada disponibilidade. Jim Martin da Flatland, o leu pela primeira vez e sugeriu que poderia ser desinformação soviética, o que imediatamente relembrou-me problemas com o título. Sempre entendi “nomenclature” como o sistema de nomes usado em um campo especializado. Por exemplo, na nomenclatura de um biólogo, muitas espécies de “Fish (peixe)” são referidas como “Fishes (fishes em Inglês não é o plural de fish, mas sim, tipos de peixes)”. Posso estar errado, mas em meus estudos da língua russa e da Rússia, sempre soube que “nomenclature” em Inglês americano e “nomenklatura” na Rússia soviética, são palavras com falso parentesco: “Nomenklatura” sendo posições chaves na burocracia da administração estatal, como o judiciário, a indústria, a agricultura e a educação do apparatchics --- altos funcionários do apparat (burocracia estatal) --- usados no controle do país. Uma das assim chamadas reformas “democráticas” de Gorbachev, por exemplo, foi criar posições na nomenklatura de nível baixo para pessoas comuns. Torbitt, o qual somos levados a acreditar era um advogado do Texas, usa o significado soviético para indicar os nomes da cabala que assassinou Kennedy: Hoover, Johnson, Connally e outros, até mesmo estrangeiros, como o Ex-primeiro ministro da Hungria Ferenc Nagy e Werner von Braun “o qual foi pessoalmente condecorado por Hitler por seu trabalho violentando 7.000 aliados durante a Segunda Guerra Mundial”. Eu não sei se este é desinformação soviética, tão pouco acreditaria que não, mas algumas das sintaxes do Torbitt e os termos anti-nazi, anti-Russos Brancos, emprestam apoio a este entendimento. Mas, assim como há desinformação em toda informação, há informação em toda boa desinformação. E se o Documento Torbitt é desinformação, é a melhor que eu já vi. Digo isto porque ele coloca a conspiração em uma forma tão severa --- o assassinato de Kennedy como um Coup d`Etat (Golpe de Estado) nazista --- que se provado, poderia forçar os cidadãos a agir contra os conspiradores. Jim Keith, ao qual eu me refiro abaixo por sua ampliação do tema nazi-fascista de Torbitt no Casebook on Alternative 3 (Livro de Consultas Sobre a Alternativa 3), não pensa que o texto do Torbitt seja desinformação soviética, por causa da maneira pela qual foi originalmente distribuído (por fotocópia entre pesquisadores de conspiração em 1970 --- o que poderia ser chamado american samizdat). Para mim, é compreensível que os soviéticos poderiam ter submergido um documento como este, conhecedores de que o seu argumento poderia emergir por intermédio de outros, e eventualmente vir a flutuar na superfície. Tenha em mente que o Torbitt poderia ser desinformação --- com informações corretas --- quando vemos o que o Torbitt fala.

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A principal acusação do Torbitt é contra a Divisão 5 do FBI, um pequeno departamento “cujas atribuições são espionagem e contra-espionegem” e contra a Agência de Inteligência da Defesa (Defense Intelligence Agency --- DIA) Estas duas entidades, Divisão 5 e DIA, eram as controladoras oficiais de sua própria “agência policial secreta”, o Comando de Segurança Industrial da Defesa (Defense Industrial Security Command --- DISC). O DISC originou-se da força policial de Hoover, o Tennessee Valey Authority (TVA), que veio a trabalhar para a Comissão de Energia Atômica (Atomic Energy Commission --- AEC) e depois, como DISC, seria a agência policial oficiosa da NASA, da USIA (US Information Agency) e das corporações do complexo militar-industrial. Shaw, Bannister, Ferrie, Oswald e Ruby --- de acordo com Torbitt, eram todos agentes do DISC. Usando a cobertura de uma corporação baseada na Suíça, o DISC controlava entidades tais como os Solidaristas, um poderoso grupo composto por Russos Brancos falsamente declarado anti-semita, o qual recuperou Oswald quando este retornou da Rússia. Sob a luz da questionável autoria, o fato de que Russos Brancos, tais como os Solidaristas, ou seu agente George De Mohrenschildt, estarem mencionados através do Torbitt, é digno de nota. Stalinistas em Moscou compartilham com os Russos Brancos um mútuo ódio, sendo por este motivo que Moscou gostaria de vê-los todos, Russos Brancos fascistas e outros europeus anticomunistas do leste, dispersos. Tanto a CIA quanto qualquer outro grupo que fosse responsável pela autoria deste texto, deveriam ter incluído este elemento para desviar os pesquisadores da trilha correta. A teoria de que o homem de pé no lado norte da Rua Elm, abrindo e fechando seu guarda-chuva, disparara em Kennedy, foi falsa e intencionalmente descartada quando Louis Witt afirmou que ele usava o guarda-chuva para protestar contra o apoio de Kennedy ao apaziguamento. Torbitt afirma que o homem com o guarda-chuva é Ferenc Nagy, ex-Premier da Hungria de 1946 a 1947, que estava no poder quando a Hungria experenciou a maior inflação da história mundial. Mas mesmo que o Documento Torbitt seja Moscou jogando sua carta como último bastião antifascista, de forma convenientemente encoberta, não podemos descartar a informação ou teoria disponível. Dada a história russa de anti-semitismo e ódio entre Russos Brancos altamente nacionalistas e o comunismo, temos que reconhecer a existência da face fascista tanto da Rússia, quanto da Europa oriental, e manter nossas mentes abertas à possibilidade de que esta face exista nos Estados Unidos. Ruby era Solidarista, e devemos nos relembrar suas afirmações na prisão de que poderia haver pogroms contra judeus, e que fascistas e nazistas mataram JFK. Que estes Russos Brancos e outros europeus do leste com tendências fascistas estavam em débito para com Hoover, e vice-versa, não é surpresa. Como qualquer um que tenha feito um tur pelo Templo do Rito Escocês, na Rua 16 em Washington, DC, sabe que Hoover nunca fez segredo de suas ligações maçônicas --- seu escritório no FBI está no porão deste templo, servindo “aos Estados do Sul e à OTAN”. As ligações maçônicas com o fascismo não são em nenhum lugar tão aparentes quanto na Itália, com a infame Loja P2 (Propaganda 2 --- N.T.), uma organização de segurança anticomunista que fundou regimes de direita na América

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Latina, com a ajuda do Banco do Vaticano e que ligou a extrema-direita da Europa com a da América Latina. Esta Loja é considerada por ser a pedra-de-toque da devoção da OTAN pelos italianos, o que é estranho se considerarmos que o alto escalão inteiro dos Serviços Secretos italianos são a P2. O “Todo-Poderoso” chefe da P2, Licio Gelli, foi uma vez um fascista procurado no tempo da guerra a serviço de Perón na Argentina, e convidado de presidentes americanos. Ele tem ligações operacionais com a Orquestra Negra (Black Orchestra), ou Internacional Nazista. Sua filha foi uma vez encontrada vindo à Itália com documentos incriminatórios da P2, sobre a formação de um governo militar com pesadas implicações para as bases militares americanas na Itália. Muitos membros da P2 estiveram envolvidos em complôs de golpe de direita e complôs de terrorismo de direita nos anos 70. Na Itália, terroristas de direita e de esquerda, eram freqüentemente os mesmos e ligados a Gelli, por depoimentos corroborativos. É freqüentemente assumido, que Gelli tem sido propriedade da CIA desde a Segunda Guerra Mundial, mas o FBI estava alegadamente em contato com ele, e é inferido que ele tenha enviado um Manual de Campo do Exército dos Estados Unidos (US Army Field Manual) ao país, com sua filha, deliberadamente para sinalizar que a DIA tivera papel de desestabilização no país. Sob essa luz, a tentativa de assassinato de De Gaulle foi rastreada à Divisão 5 do FBI trabalhando com a OTAN em Bruxelas. Como Philip Whalen aponta em Puppetmasters o exemplo italiano é importante porque nos mostra como as coisas são, quando as forças do fascismo internacional alinham-se para controlar um país (através de tentativas de golpes e seu papel no assassinato de Aldo Moro), e porque nos desperta para a possibilidade de que a CIA possa ser efetivamente mais inocente que o FBI e a DIA. Relembre-se que os chefes conjuntos do FBI-DIA eram os controladores do DISC. Através de suas corporações, o DISC controlava o Sindicato, um nexo de quadrilha policial, e os cubanos anti-Castro no Comitê Cuba Livre (Free Cuba Committee). Mas a orgulhosa propriedade do DISC era a Divisão de Segurança da NASA, embora esta propriedade possa ter sido revertida se considerarmos o fato de que Werner von Braun era o chefe da Divisão de Segurança da NASA, sediado no quartel-general do DISC. Isto é problemático, dado quem foi Werner von Braun, e a totalmente desgraçada falta de desnazificação realizada pelos Estados Unidos. Os soviéticos ficaram irados quando, no final da guerra, cientistas e experts em foguetes que estavam sob ordem de prisão, foram rapidamente integrados nas forças militares americanas após a queda de Hitler. Em Blowback, Christofer Simpson demonstra que muitas destas pessoas, acusadas de brutalidade contra trabalhadores escravos e experimentos médicos assassinos em seres humanos, disseram depois que tinham tido motivos “nominais” ou oportunísticos para juntar-se ao Partido Nazi --- não eram “ardentes nazistas”. Von Braun tornou-se SS Sturmbannfuhrer em 1937, e claramente teve alguma responsabilidade por trabalhos com foguetes, tal como Nordhausen onde 20.0000 morreram por nanição, doenças ou execução. A emigração de Von Braun foi primeiramente defendida por uma audiência de desnazificação, porque ele foi tomado por ser uma “ameaça à segurança dos Estados Unidos” e foi assumido que os

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Departamentos de Estado e Justiça poderiam obstaculizar seu procedimento de emigração. Ele foi limpo e um dossiê sanitizado foi apresentado. Para se ter uma idéia de onde os velhos nazistas terminaram nos Estados Unidos, a capa deste livro mostra uma foto de Von Braun desfilando de carro com JFK em uma parada. Está além do escopo deste posfácio entrar no papel de Allen Dulles no recrutamento do General Reinhard Gehlen para a OSS (subseqüentemente CIA), e o enxerto da operação de Inteligência nazi no OSS, mas é suficiente dizer que isto facilitou a recuperação de cientistas nazi para os Estados Unidos, tornou possível a criação da Internacional Nazista e possivelmente tenha até permitido a Gehlen implantar grupos Nazi Werewolf (Lobisomen) na Alemanha. Apesar de tudo, por volta de 1951, administradores nazistas foram, pela legislação alemã, reinstalados, e por volta dos anos 70, 176 generais da Alemanha ocidental tinham servido sob Hitler. Americanos foram ridicularizados pela sugestão de que poderia ter havido nazistas e fascistas em todos os departamentos do governo dos Estados Unidos, mas, nesta atmosfera é difícil não concordar com os intelectuais europeus que consideravam Trumman um fascista. Aqui não é o lugar para indicar muitos nomes, mas mais funcionários políticos e militares de alto-nível, são ditos como tendo sido membros da Internacional Nazi ou membros da SS do que, simplesmente, aqueles mencionados no livro Old Nazis, the New Right and the Republican Party (Velhos Nazistas, a Nova Direita e o Partido Republicano) de Russ Bellants. Observe, que houve pelo menos, seis fascistas do 33º. grau da maçonaria no staff da campanha de 1988 do antigo diretor da CIA, George Bush. Como Governador da Califórnia, Ronald “Cavaleiro de Malta” Regan tinha uma secretária alemã com um passado contaminado pela SS, e voltando aos anos 40, foi companheiro de quarto do agente da Gestapo Erol Flynn. Jim Keith coloca este cenário em um contexto mais amplo no capítulo The Fourth Reich (O Quarto Reich) do Casebook on Alternative 3 (Livro de Consultas Sobre a Alternativa 3): “Em retrospecto, poderia ser um erro, ver a mistura entre a comunidade espiã alemã, e a Internacional Nazista no establishment americano. Como pode ser visto, pelas atividades americanas e britânicas de negócios, governo e diplomacia, grupos ocultos e aristocracia, e seus papéis na promoção de Hitler ao poder, associações e alianças de homens tais como os irmãos Dulles, e as alianças mundiais banqueiras e industriais que eles representaram, os nazistas não foram um fenômeno isolado, somente uma expressão de um jogo mundial multifacetado e assassino. É difícil para nós conhecer o grau pelo qual estas organizações --- o FBI e a CIA --- eram compostos por, ou intimamente ligados à, elementos nazi-fascistas. Sabemos que lutavam uns contra os outros em suas pequenas aventuras em casa e no exterior, competindo entre si como cães lutando pelo cadáver de um pato morto. FBI, CIA, DIA, Nazi, Aliados --- quem está de que lado? Torbitt afirma que Gehlen trabalhou para o FBI e para os Solidaristas como também para a CIA, e que colocou a cabeça de JFK sob a aliança FBI-DIA, acrescentando que quando Garrison chegou muito

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perto de descobrir a Divisão 5 do FBI, a DIA foi acionada para manipular o trabalho de confundir e desorientar todos. Desinformação soviética?? De acordo com Torbitt, cujo estilo literário é algumas vezes tido como podendo ter sido escrito por um não-nativo, Von Braun, Hoover e Johnson tornaram-se amigos assim que Von Braun mudou-se para os Estados Unidos. Von Braun trabalhou com Hoover no projeto de segurança do TVA, que eventualmente tornou-se o DISC. Como controlador de Nagy, e chefe do time de assassinato montado no México, Torbitt faz parecer como se ele próprio, Von Braun, tivesse praticamente apertado o gatilho. Foi isto, fascismo doméstico ou fascismo original importado, por trás do crime do século? É o Documento Torbitt Tamzdat soviético (publicado “Tam”, ou “lá”--- quer dizer, informação clandestina publicada na Rússia e distribuída nos Estados Unidos), ou samizdat nativo --- até mesmo a CIA? E os fatos conferem? Este Documento clama por muitas, muitas questões sobre o destino do país; questões ingênuas para muitos sobre “morte da democracia” que ecoa Garrison. Um importante aspecto de pensamento estratégico é planejar para o pior cenário. Vamos dizer que Torbitt esteja correto, e da mesma maneira os irmãos Collier. O que poderia significar para os defensores da democracia, saber que pouco após o Coup D`Etat fascista de Johnson, seus votos foram sistematicamente roubados nas urnas, por uma colaboração entre mídia e governo? Kennedy estava pronto para cair fora do Vietnã e aquecer o relacionamento com Moscou, mas os fascistas do DISC quiseram manter sua máquina de guerra funcionando, e o anticomunismo no ar. A maneira pela qual eu vejo isto, tanto faz serem estas teorias absolutamente corretas ou incorretas, ou entre algum lugar entre elas, o qual é o cenário mais provável, e mesmo que a metade disto seja verdade, já é muito mais fascismo do que poderíamos suportar. A Segunda Guerra Mundial nunca realmente terminou, ela foi obscurecida pela máscara com Moscou. A luta contra o fascismo continua.

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Alegada fotocópia de planos da SS para a nave Vril sendo desenhada em 1944. Do livro alemão Die Dunkle Seite Des Mondes (O Lado Negro da Lua) por Brad Harris (1996, Pandora Books, Alemanha).

Alegada foto dos arquivos SS de um Haunebu II em vôo aproximadamente em 1944. Note o canhão do tanque Panzer montado sob a nave. Do livro alemão Die Dunkle Seite Des Mondes (O Lado Negro da Lua) por Brad Harris (1996, Pandora Books, Alemanha).

Alegada foto de planos SS para o Haunebu III sendo desenhado em 1945. Do livro alemão Die Dunkle Seite Des Mondes (O Lado Negro da Lua) por Brad Harris (1996, Pandora Books, Alemanha).

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Documento da CIA (tradução na página seguinte) datado de 18 de agosto de 1952, mencionando que os alemães estavam construindo “discos voadores” desde 1941. Do livro alemão Die Dunkle Seite Des Mondes (The Dark Side of the Moon) por Brady Harris (1996, Pandora Books, Alemanha).

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AGÊNCIA CENTRAL DE INTELIGÊNCIA Relatório No. 00-W-27452 INFORMAÇÃO DE

DOCUMENTOS ESTRANGEIROS OU RADIODIFUSÃO CD No. País: Alemanha, Rússia, África Equatorial Francesa, Síria, Irã Data da Informação: 1952 - 3 Assunto: Aeronave Militar Não-convencional Tipo de Publicação: Jornais diários, duas vezes por semana (?) Data de Distribuição: 18 de agosto de 195? Local de Publicação: Atenas, Brazzaville, Teerã Data de Publicação: 11 de março – 20 de maio de 1953 Língua: Grego, Francês, Persa Fonte: Jornais como indicado

ENGENHEIRO AFIRMA QUE PLANOS DE “DISCO VOADOR” ESTÃO EM MÃOS SOVIÉTICAS;

AVISTAMENTOS NA ÁFRICA, IRÃ, SIRIA Engenheiro alemão declara que os soviéticos possuem experts em discos voadores e projetos --- Atenas, I. Vradini, 13 de maio de 1953. Viena (Serviço Especial) --- De acordo com relatórios recentes de Toronto, vários engenheiros da Força Aérea canadense estão engajados na construção de um “disco voador” para ser usado como futura arma de guerra. O trabalho destes engenheiros tem sido realizado com grande segredo na A. B. Roe Company [traduzidos de fábricas gregas]. “Discos voadores” foram conhecidos efetivamente desde que a possibilidade de sua construção foi provada por projetos desenhados por engenheiros alemães até o fim da Segunda Guerra Mundial. Georg Klein, engenheiro alemão, declarou recentemente que a despeito de muita gente pensar ser o “disco voador” um desenvolvimento do pós-guerra, eles estavam efetivamente em estágio de planejamento em fábricas de aeronaves alemães já em 1941. Klein disse que era um engenheiro do Ministério de Speer, [provavelmente refere-se a Albert Speer, o qual, em 1942, era Ministro de Armamento e Munição do Terceiro Reich] e estava presente em Praga em 14 de fevereiro de 1945, para o primeiro vôo experimental de um “disco voador”. Durante o experimento, Klein relatou, o “disco voador alcançou (ilegível daqui em diante).

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Alegada fotocópia de planos SS do Haunebu I sendo projetado em 1939. Do livro alemão Die Dunkle Seite Des Mondes (O Lado Negro da Lua) por Brad Harris (1996, Pandora Books, Alemanha).