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Relatório SUMED 1 RELATÓRIO SUPERINTENDÊNCIA DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS BIOLÓGICOS SUMED/ANVISA Brasília, 05 de maio de 2015. Copyright © 2014. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

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Relatório SUMED

1

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Brasília, 05 de maio de 2015.

Copyright © 2014. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

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SUPERINTENDÊNCIA DE MEDICAMENTOS E PRODUTOS

BIOLÓGICOS

Titular: Meiruze Sousa Freitas

Substituta: Graziela Costa Araújo

Coordenação de Bulas e Rotulagem

Titular: Fernanda Horne da Cruz

Substituta: Lisana Reginini Sirtori

Coordenação da Farmacopeia Brasileira

Titular: Mônica da Luz Carvalho Soares

Substituta: Elizabete Regina Viana Freitas

Coordenação de Pesquisa Clínica em Medicamentos e Produtos Biológicos

Titular: Patricia Ferrari Andreotti (licença)

Substituta: Flavia Regina Souza Sobral

Coordenação da Propriedade Intelectual

Titular: Antônio Carlos da Costa Bezerra

Substituta: Mônica Fontes Caetano

Coordenação de Instrução e Análise de Recursos

Titular: Nubia de Cassia Albuquerque Figueiredo

Substituta: Nádia Lima Dias Cabral

GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS

Titular: Ricardo Ferreira Borges

Substituta: Raquel Lima e Silva

Coordenação de Medicamentos Específicos, Notificados e Gases Medicinais

Titular: João Paulo Silvério Perfeito

Substituta: Raquel Marcolongo

Coordenação de Medicamentos Fitoterápicos e Dinamizados

Titular: Ana Cecilia Bezerra Carvalho

Substituta: Kelia Xavier Resende Vasconcelos

Coordenação de Registro de Insumo Farmacêutico Ativo

Titular: Patricia Fernandes Nantes de Castilho

Substituta: Priscila Alves de Andrade

Coordenação de Equivalência Terapêutica

Titular: Gustavo Mendes Lima Santos

Substituta: Kelen Carine Costa Soares

Gerência de Avaliação de Tecnologia de Registro de Medicamentos Sintéticos

Titular: Stefania Schimaneski Piras

Substituto: Alberto Leonor Oliveira Brito

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Gerência de Avaliação de Tecnologia de Pós-Registro de Medicamentos

Sintéticos

Ana Carolina Moreira Marino Araujo

Substituta: Rejane Rocha França

Gerência de Avaliação de Eficácia e Segurança de Medicamentos Sintéticos

Titular: Claudiosvam Martins Alves Sousa

Substituta: Mariana Marins Gradim

GERÊNCIA-GERAL DE PRODUTOS BIOLÓGICOS, SANGUE, TECIDOS,

CÉLULAS E ÓRGÃOS

Titular: Marcelo Mario Matos Moreira

Substituta: Daniela Marreco Cerqueira

Gerência de Produtos Biológicos

Titular: Daniela Marreco Cerqueira

Substituta: Maria Fernanda Reis e Silva Thees

Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos

Titular: Fabrício Carneiro de Oliveira

Substituta: Renata Miranda Parca

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. PRINCIPAIS AÇÕES E MELHORIAS

2.1. AÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE QUALIDADE

2.2. UNIDADE DE TRIAGEM - UNTRI

2.3. PRIORIZAÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICA

2.4. SISTEMAS ELETRÔNICOS

2.5. AGENDA REGULATÓRIA

3. ACÕES NAS ÁREAS SUBORDINADAS DIRETAMENTE À SUMED

3.1. PESQUISA CLÍNICA – COPEC

3.2. COORDENAÇÃO DE BULAS E ROTULAGEM – CBREM

3.3. COORDENAÇÃO DE RECURSOS – COREC

3.4. COORDENAÇÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA– COFAR

3.5. COORDENAÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL – COOPI

4. AÇÕES NA GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS – GGMED

4.1. GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE REGISTROS DE

MEDICAMENTOS SÍNTÉTICOS - GRMED e GERÊNCIA DE

EFICÁCIA E SEGURANÇA – GESEF

4.2. GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE PÓS-REGISTROS DE

MEDICAMENTOS SÍNTÉTICOS – GEPRE

4.3. COORDENAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA TERAPÊUTICA – CETER

4.4. COORDENAÇÃO DE REGISTRO DE INSUMO FARMACÊUTICO

ATIVO – COIFA

4.5. COORDENAÇÃO DE REGISTRO DE MEDICAMENTO

ESPECÍFICOS, NOTIFICADOS E GASES MEDICINAIS – COGEN

4.6. COORDENAÇÃO DE REGISTRO DE MEDICAMENTOS

FITOTERÁPICOS e DINAMIZADOS – COFID

5. AÇÕES NA GERÊNCIA-GERAL DE PRODUTOS BIOLÓGICOS,

SANGUE, TECIDOS, CÉLULAS E ÓRGÃOS – GGPBS

5.1. GERÊNCIA DE PRODUTOS BIOLÓGICOS – GPBIO

5.2. GERÊNCIA DE SANGUE, CÉLULAS, TECIDOS E ÓRGÃOS -

GSTCO

6. CONCLUSÃO

7. PERSPECTIVAS

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Relatório SUMED

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1 INTRODUÇÃO

Apresentamos o primeiro relatório SUMED de 2015, relacionado às

principais ações estratégicas, bem como os dados das áreas vinculadas à

SUMED/ANVISA do primeiro trimestre de 2015.

2 PRINCIPAIS AÇÕES DE MELHORIA SUMED

As ações de melhoria da qualidade da Superintendência de

Medicamentos e Produtos Biológicos são decorrentes da autoavaliação realizada e

das considerações internas e externas, bem como envolve a participação dos

servidores e dos gestores. Para promover a melhoria dos serviços e das ações da

SUMED/ANVISA, a participação dos envolvidos diretamente ou indiretamente é de

fundamental importância

As principais ações implementadas estão agrupadas em três dimensões:

1- Previsibilidade;

2- Transparência;

3- Indicadores.

Fale conosco

Todas as áreas da SUMED são constantemente demandadas com relação à

prestação de informações, seja para o usuário de medicamentos, seja para o setor

regulado ou para qualquer pessoa que deseja obter informações relacionadas ao

escopo de atuação da SUMED.

Nesse sentido, essa é uma demanda que possui prioridade de ação para a

atuação das áreas da SUMED, apresentamos no gráfico abaixo, o quantitativo de

respostas prestadas ao Fale Conosco por unidade da SUMED.

Gráfico 01: Quantidade de respostas ao Fale Conosco no período de 01/01 a 30/03/2015.

Parlatório

O atendimento à empresa no parlatório é uma política institucional da

ANVISA, seguida pela SUMED, e que representa uma importante atuação das suas

unidades, seja para prestação de informações, seja para esclarecimentos.

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Relatório SUMED

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Abaixo estão os dados que mostram o número de atendimentos, por área da

SUMED, ocorridos no primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 02: Quantidade de atendimentos ao setor regulado no parlatório da Anvisa, no período de

01/01 a 30/03/2015.

Participação em foros internacionais

Foi realizada palestra no ISoP training course 2015, em São Paulo /

Traditional medicines, em março de 2015, a convite da GGAAR.

Foi realizada palestra sobre medicamentos fitoterápicos, dinamizados e

práticas integrativas no I Simpósio Internacional de Práticas Integrativas, ocorrido

em Brasília.

Participação no CMC Strategy Forum e no 19th

Symposium on the

Interface of Regulatory and Analytical Sciences for Biotechnology Health Products

(WCBP 2015). Na oportunidade, além de conhecermos o evento, participamos de

reuniões paralelas para a organização do WCBP LATAM 2015.

Participação na 6ª Conferência Anual sobre comparabilidade para

produtos biológicos.

Participação em eventoorganizado pela OMS intitulado “8th Meeting

with International Partners on Prospects for Influenza Vaccines Technology

Transfer to Developing Country Vaccines Manufacturers”.

Participação em reunião da OMS sobre estabilidade de

vacinasquepossuemtemperaturacontrolada (WHO Informal Consultation meeting on

Stability Evaluation of Vaccines for use in a controlled temperature chain (CTC)).

Participação por teleconferência em reunião da OMS sobre a proposta de

INN para produtos biológicos.

Participação em reunião do MERCOSUL com a Comissão

Intergovernamental de sangue e hemoderivados;

Participação, por meio de teleconferência, do Grupo de Terapia Gênica-

IPRF Gene TherapyWorkingGroup ,que agrega diversas agências regulatórias para

discussão do marco regulatório e troca de informações sobre terapia gênica no

mundo.

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2.1. AÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE QUALIDADE

Publicação da Portaria Nº 219/SUMED/ANVISA de 23 de fevereiro

de 2015, para estabelecimento de critérios para agendamento das reuniões de pré-

submissão e dar outras providências para reuniões com participação de servidores

das áreas da SUMED/ANVISA.

Publicação das bases técnicas de registro.

Reunião com entidades que representam o setor farmacêutico para

apresentar as perspectivas da SUMED para 2015.

Reunião com entidades que representam o setor farmacêutico para

apresentar e discutir a proposição de nova norma de pós-registro, uma revisão da

RDC 48/2009.

2.2. UNIDADE DE TRIAGEM - UNTRI

No primeiro trimestre de 2015 foram recebidos na unidade de triagem 106

processos de registro de medicamentos genéricos e similares. Tem-se que 4% deste

total não foram encaminhados à área técnica devido à ausência de documentos ou

informações necessárias para a avaliação técnico-sanitária. Observa-se uma melhora

continua na instrução processual, pela ótica restrita da avaliação preliminar, ao

compararmos com os percentuais de indeferimento obtidos nos períodos de 13/08 a

02/09/2014 e 02/09 a 02/12/2014, descritos no primeiro e segundo relatório da

SUMED, que foram de 9% e 5%, respectivamente.

Gráfico 03: Dados Triagem de Petições de Registro de Medicamentos Genéricos e Similares, no

período de 01/01/15 a 30/03/2015.

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Relatório SUMED

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Não ocorreu uma razão mais frequente para os indeferimentos, os motivos, de

forma sintética, foram pela ausência dos seguintes documentos e informações:

cópia de dossiê completo de produção;

validações analíticas referentes às metodologias de controle de

qualidade;

resumo sobre o desenvolvimento da formulação;

informações sobre a compatibilidade do IFA com os excipientes e

características físico-químicas principais do IFA que possam

influenciar na performance do produto terminado;

relatório sumário da validação do processo de fabricação;

gráfico do perfil de dissolução.

Já em relação ao pós-registro de medicamentos genéricos, similares e novos,

foram triadas 119 petições no primeiro trimestre de 2015. Deste total de petições,

18% não foram encaminhadas à área técnica pela ausência dos requisitos

documentais necessários previstos nas normativas da Anvisa, sendo que 5% tiveram

como desfecho o encerramento da petição e 13% o indeferimento da petição.

Gráfico 04: Dados Triagem de Petições de Pós-registro de Medicamentos Genéricos e Similares, no

período de 01/01/15 a 30/03/2015.

O principal motivo para o indeferimento de alterações pós-registro neste

período foi a ausência de Certificado de Boas Práticas de Fabricação válido

acompanhado de linha de produção insatisfatória na última inspeção realizada pela

Anvisa. Outros motivos apontados:

ausência de relatório de perfil de dissolução comparativo entre a

condição anteriormente registrada e a nova condição; e

relatório de produção incompleto.

Nesse primeiro trimestre de 2015, foram recebidas 79 petições de alteração

ou inclusão de local de embalagem primária e/ou secundária de medicamentos

genéricos, similares e novos. Destas petições, 10% não tiveram a avaliação pela

triagem concluída, 3% estão aguardando publicação e 87% foram publicadas.

Considerando o total de petições já publicadas, 96% destas foram deferidas e 4%

foram indeferidas, sendo a principal motivação para a reprovação a ausência de

Certificado de Boas Práticas de Fabricação válido.

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Gráfico 05: Dados Triagem de Petições de Alteração ou Inclusão de Local de embalagem Primária

e/ou Secundária de Genéricos, Similares e Novos, no período de 01/01/15 a 30/03/2015.

As petições de renovação de registro de medicamentos novos, genéricos e

similares protocoladas na Agência a partir de 12/01/2015, data em que a RDC nº

60/2014 entrou em vigor, estão sendo avaliadas de forma simplificada na unidade de

triagem. Nesta avaliação simplificada é realizado o deferimento de petições já nessa

Unidade nos casos em que são observados basicamente: o atendimento à RDC nº

60/2014; o protocolo dentro do prazo previsto em Lei; e, constatado, através do

sistema de informação, ausência de questão que necessita de avaliação técnico-

sanitária, na qual possa ter relação direta ou indireta com a avaliação da renovação de

registro do medicamento.

Assim, no período de 12/01 a 31/03/2015, foram tramitados para a unidade de

triagem 300 petições de renovação de registro de medicamentos novos, genéricos e

similares. Destas petições, 84% foram avaliadas e 69% foram supervisionadas na

Unidade. Considerando o total de petições já avaliadas e revisadas na unidade de

triagem, 31,5% foram encaminhadas para futura avaliação técnico-sanitária; 1% é

relacionada a processo no qual a renovação anterior está aguardando conclusão da

análise do recurso administrativo; 53% estão aguardando publicação e 14,5% foram

publicadas.

Gráfico 06: Dados Triagem de Petições de Renovação de Registro de Medicamentos Genéricos,

Similares e Novos, no período de 01/01/15 a 30/03/2015.

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2.3. PRIORIZAÇÃO DE ANÁLISE TÉCNICA

A priorização de análise técnica no âmbito da SUMED aplica-se às petições de

registro, pós-registro e anuência prévia em pesquisa clínica para medicamentos e

produtos biológicos, conforme enquadramento dos pedidos nos critérios

estabelecidos na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 37, de 2014. São

priorizadas aquelas petições que atingem 10 (dez) ou mais pontos na somatória dos

critérios aprovados, conforme a pontuação estabelecida pela Instrução Normativa –

I.N. nº 03, de 2014.

A SUMED avaliou 162 petições de priorização de análise, no período

compreendido entre 05/01/2015 a 31/03/2015. Os resultados destas análises foram

publicados no Portal da Anvisa, na internet, por meio das Listas de Priorização de

Análise compreendidas entre as lista nº. 1/2015 à nº.7/2015. O gráfico abaixo

sintetiza os resultados das análises da equipe de priorização. Gráfico 07: Resultado das priorizações analisadas no período de 01/1 a 30/03/2015.

Gráfico 08: Classificações das petições de priorização por macro-assunto, no período de 01/1 a

30/03/2015.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Registro de Sintéticos

Registro de Biológicos

Pós-Registro de Sintéticos

Pós-Registro de Biológicos

Anuência

35

1

46

19

7

Petições por Macro-Assunto

106

42

8 4

Resultado das Priorizações

Deferidas

Indeferidas

Encerradas

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Registro de Medicamentos e de Produtos Biológicos.

As alíneas da IN 03/2014 mais empregadas pelas empresas para peticionarem a

petição de priorização de análise, conforme texto disposto no Inciso I.

Gráfico 09: Relação da freqüência de enquadramento de cada alínea da IN 03/2014 para

Pós-Registro de Medicamentos e de Produtos Biológicos.

As alíneas da IN 03/2014 mais empregadas pelas empresas para peticionarem a

petição de priorização de análise, conforme texto disposto no Inciso II.

Gráfico 10: Relação da freqüência de enquadramento de cada alínea da IN 03/2014 para petições de

pós-registro de biológicos, no período de 01/1 a 30/03/2015.

Anuência em Pesquisa Clínica.

As alíneas da IN 03/2014 mais empregadas pelas empresas para peticionarem a petição

de priorização de análise, conforme texto disposto no Inciso III, foram as descritas na

tabela abaixo.

0

5

10

15

20

25

30

2 3

29

3 42 1 1 1

Frequência das alíneas do Inciso I, IN 03/2014.

Total: 106

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Alínea (s) da IN 03/2014 Descrição Quantitativo

“a” Doença rara, negligenciada ou emergente. 4

“a”, “g” Doença rara, negligenciada ou emergente;

Integrante da Lista de Produtos

Estratégicos do SUS.

1

“b”, “i” Integrante de Parceria de

Desenvolvimento Produtivo;

Integrante do PNI.

1

"d", "e" Estudo em Fase I de desenvolvimento;

Inovação Radical.

1

Total: 7

Indeferimento das petições de priorização.

Os principais motivos de indeferimento foram descritos na tabela abaixo, assim como a

incidência de indeferimentos por motivação e a porcentagem na qual ocorreram.

Total de

Petições

Motivação do indeferimento Porcentagem

9 O medicamento alvo da petição de priorização não se

enquadra como genérico inédito

21,43%

6 A empresa não encaminhou a carta do fabricante do IFA na

qual há a justificativa de descontinuação da produto/síntese

do fármaco.

14,30%

6 Somatório indevido dos critérios referentes às listas de

Produtos Estratégicos, componentes da Assistência

Farmacêutica ou PNI.

14,30%

5 Pontuação insuficiente. 11,90%

4 O produto, alvo da solicitação de priorização, não se trata de

inovação radical.

9,51%

3 Não houve a caracterização do cenário de desabastecimento

do mercado.

7,14%

3 O produto biológico não é único. Existência de outros

produtos biológicos registrados para o tratamento de

determinada doença.

7,14%

2 Interpretação incorreta por parte da empresa dos artigos da

RDC 37/2014 e IN 03/2014

4,76%

1 O pedido de priorização não se enquadra nos critérios de

PDP.

2,38%

1 Solicitação de priorização de análise de petições de “inclusão

de local de fabricação de fármaco”, não prevista na resolução. 2,38%

1 O produto, alvo da solicitação de priorização, não é de

venda sob prescrição médica; item não previsto em norma, e

desta forma, não priorizável.

2,38%

1 Ausência de clareza na relação entre os processos para os

quais houve solicitação de priorização de análise. Não ficou

clara a se havia a relação de clone e matriz entre os

processos.

2,38%

Total: 42

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Petições encerradas.

Todas as 8 (oito) petições encerradas apresentaram problemas na hora da importação

dos dados enviados eletronicamente pelas empresas. Quando ocorre este tipo de erro,

não é possível verificar as justificativas, anexos e alínea (s) que a empresa usou e

justificou para solicitar a priorização de análise.

Como não são passíveis de indeferimento, estas petição tem o status alterado para

“Encerradas”.

2.4. SISTEMAS ELETRÔNICOS

2.4.1. REGISTRO ELETRÔNICO

Temos peticionados até a data de 17/12/2014, 50 processos de registro de

medicamento novos. Destes 4 estão aguardando triagem e distribuição e os outros

estão em análise ou em exigência.

2.5. AGENDA REGULATÓRIA

Tivemos as seguintes publicações relevantes no primeiro bimestre de 2015:

Resolução RDC nº 09, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2015 que dispõe

sobre o Regulamento para a realização de ensaios clínicos com medicamentos no

Brasil;

Consulta Pública nº 18, de 10 de março de 2015 - Mudanças pós-registro

e cancelamento de registro de medicamentos; e

Consulta Pública nº 19, de 10 de março de 2015 - Revisão da RDC N°

233/2005, que dispõe sobre o registro e alterações pós-registro de produtos

alergênicos industrializados.

Portaria Nº 219/SUMED/ANVISA de 23 de fevereiro de 2015, a Anvisa

estabelece os critérios para agendamento das reuniões de pré-submissão e dar outras

providências para reuniões com participação de servidores das áreas da

SUMED/ANVISA.

3 AÇÕES NAS ÁREAS SUBORDINADAS DIRETAMENTE À SUMED

3.1 PESQUISA CLÍNICA – COPEC

No período de Janeiro a Março de 2015 foram protocolizadas 55 Anuências

em processo de Pesquisa Clínica. No mesmo período 66 processos de ensaios

clínicos receberam CE ou CEE (sendo 53 ensaios clínicos com medicamentos

sintéticos e 13 com biológicos) e 73 entraram em exigência. Houve um aumento

considerável no número de processos que receberam CE ou CEE pelo fato de se ter

estabelecido novas regras de liberação de anuência conforme Art. 78 da RDC

09/2015.

Quanto às solicitações de pré-embarque para Licenciamentos de

Importação em Pesquisa Clínica, foram liberadas 497 petições, incluindo aquelas

referentes a medicamentos para condução de ensaios clínicos, uso compassivo,

acesso expandido e fornecimento de medicação pós-estudo.

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Relatório SUMED

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Durante esse período, foi publicada a RDC 09/2015 (03/03/2015), com

alterações na avaliação de processos de avaliações de Ensaios Clínicos conduzidos

no Brasil com um foco maior em processos de desenvolvimento e avaliação de

qualidade do medicamento experimental. A partir dessa resolução, a Anvisa passa a

avaliar o DDCM (Dossiê de Desenvolvimento Clínico do Medicamento) e passa a

estabelecer prazos para a 1° manifestação dos processos submetidos à agência.

Foi realizada 01 inspeção em Boas Práticas Clínicas.

A COPEC ainda avaliou um total de 30 solicitações de uso compassivo e

acesso expandido de Janeiro a Março de 2015.

Quanto às solicitações de pré-embarque para Licenciamentos de Importação

em Pesquisa Clínica, seguem os dados obtidos:

Gráfico 11: Resultados das solicitações de pré-embarque para Licenciamentos de Importação em

Pesquisa Clínica

Gráfico 12: Quantidade de petições de anuência em pesquisa clínica na fila de análise, com ênfase ao

primeiro trimestre de 2015.

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Gráfico 13: Quantidade de entrada e saída de petições de anuência em pesquisa clínica, com ênfase ao

primeiro trimestre de 2015.

3.2 COORDENAÇÃO DE BULAS E ROTULAGEM – CBREM

Finalização da proposta para revisão da RDC 71/09

Reunião com o Ministério da Saúde para esclarecimentos relacionados

ao Manual de Identidade Visual

Reunião com pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina para

estabelecimento de parcerias com vistas a estudos sobre a rotulagem de

medicamentos

Avaliação de 300 petições relativas a rotulagens

Inicio da revisão do Guia de Submissão Eletrônica de bulas

Elaboração de edital para assuntos de rotulagem pendentes de análise

Avaliação de 7 bulas padrão

Avaliação de 40 petições relativas a bulas

Gráfico 14: Análise de medicamentos clones no período de 01/01 a 31/03/2015

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Relatório SUMED

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Quanto às análises referidas no gráfico, as principais motivações foram:

Indeferimentos - empresa sem inspeção cadastrada no banco da GGINP

Pendências – guardando renovação do matriz, medicamento sem referência,

empresa sem situação satisfatória na GGINP.

Deferidos 33

Indeferidos* 1

Em exigência 107

Em análise 25

Pendências* 9

TOTAL 175

Seguem na tabela abaixo os dados relacionados a medicamentos clones.

Ano de Entrada

Status do Assunto 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Total geral

Aguardando análise 2 21 23

Aguardando análise do cumprimento de exigência 1 22 1 24

Aguardando análise do medicamento matriz 8 3 25 94 130 128 294 79 761

Aguardando inspeção 2 2 7 13 51 3 78

Arquivado a pedido 1 1 1 3

Concluída análise - deferido 1 5 6 25 37

Concluída análise - indeferido 1 1 1 23 7 8 41

Desistência a pedido 1 2 2 5

Em análise 1 12 9 10 47 79

Em análise do cumprimento de exigência 2 2

Em exigência 2 11 10 17 52 1 93

Encaminhado ao setor 88 231 319

Petição encerrada 1 19 20

Publicado deferimento 1 10 14 31 26 135 217

Publicado indeferimento 1 2 4 24 10 9 50

TOTAL GERAL 10 7 40 138 201 249 775 332 1752

3.3 COORDENAÇÃO DE RECURSOS – COREC

A partir do mês de janeiro de 2015 a COREC passou a divulgar para as

áreas da SUMED um relatório mensal com os principais dados, assim como

sugestões da COREC e deliberações da Dicol. O objetivo é contribuir para a

uniformização de entendimento entre as diversas áreas da SUMED,identificando

divergências de procedimento e de entendimento relativos às análises dos processos.

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Relatório SUMED

17

Iniciamos em fevereiro a realização de reuniões técnicas COREC com a

participação de especialistas de outras áreas da Sumed. A finalidade é aproximar a

COREC das áreas de análise da SUMED, apresentando as principais dificuldades

enfrentadas em relação aos indeferimentos das petições, sensibilizando os servidores

para a necessidade de produzir ofícios de indeferimento claros, objetivos e de acordo

com as legislações e os princípios da administração pública.

Chamamos a atenção para as diferenças entre as sugestões da COREC e as

decisões da DICOL publicadas no primeiro trimestre de 2015. Esclarecemos que

após o sorteio que define a diretoria relatora, o qual é realizado após a análise pela

COREC, há o prazo regulamentar de 30 dias, prorrogáveis por igual período, para

que haja a inclusão do recurso em pauta de reunião da DICOL. Assim, após o

recebimento do recurso pela Diretoria, poderá haver um lapso de tempo até sua

inclusão em pauta. Portanto, os recursos enviados para julgamento da DICOL num

determinado mês nem sempre serão julgados pelos Diretores naquele mesmo mês. É

importante ressaltar ainda que, o percentual das decisões da DICOL é calculado

sobre os recursos que foram julgados nas reuniões presenciais, ou seja, não entram

no cálculo os recursos julgados em circuito deliberativo.

1. Total de recursos aguardando análise

Categoria Renovações Registro Outras Total de

recursos

Dinamizado 03 16 09 28

Ensaio Clínico

06 06

Específico 18 28 21 67

Fitoterápico 39 17 8 64

Genérico 38 210 128 376

Med. Novo 09 20 51 80

Produto Biológico 03 17 10 30

Similar 361 133 262 756

Total 471 441 495 1407

2. Nº de entrada de recursos na COREC

3. Andamento das filas de análise

Segue detalhamento da posição dos recursos na fila de análise:

Categoria Mês de protocolo do 1º recurso da fila

Dinamizado Junho/2012

Ensaio Clínico Maio/2013

Específico Dezembro/2011

Fitoterápico Novembro/2011

Mês /2015 Recursos

Jan 19

Fev. 17

Mar. 22

Total 58

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Relatório SUMED

18

Genérico Março/2012

Med. Novo Março/2012

Produto Biológico Maio/2012

Similar Março/2012

4. Nº de recursos analisados na COREC

5. Dados gerais COREC Gráfico 15: Quantitativo de petições de recurso na COREC com os respectivos status, no período de

01/1 a 30/03/2015.

6. Resultado dos julgamentos dos recursos COREC

Mês /2015 Dar

Provimento

% Negar

Provimento

% Total

Jan 2 25% 6 75% 8

Fev. 3 37,5% 5 62,5% 8

Mar. 3 42,85% 4 57,15% 7

Total 8 34,78% 15 65,22% 23

7. Nº de recursos enviados para inclusão em pauta da DICOL

Mês /2015 Recursos

Jan 11

Fev. 06

Mar. 14

Total 30

Mês /2015 Recursos

Jan 20

Fev. 09

Mar. 24

Total 53

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Relatório SUMED

19

8. Nº de recursos encaminhados para julgamento por meio do Circuito

Deliberativo Dicol

9. Nº de recursos publicados

10. Nº de decisões da Dicol contrárias à COREC:

As decisões contrárias à COREC foram referentes a três recursos contra o

indeferimento de medicamentos novos oncológicos, que após ampla discussão entre

área técnica e diretoria, concluiu-se pela necessidade de nova análise técnica.

11. Recursos pendentes de decisão da Dicol

Existem 87 recursos nas diretorias ainda pendentes de decisão da Dicol.

12. Mandados de Segurança No primeiro trimestre houve determinação judicial para julgamento de 01

recurso.

3.4 COORDENAÇÃO DA FARMACOPEIA BRASILEIRA– COFAR

I - Reuniões e trabalhos técnicos junto aos Comitês Técnicos Temáticos - CTT

CTT Homeopatia

CTT Apoio à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

CTT Farmacognosia

CTT Denominações Comuns Brasileiras

01 reunião do CTT Radiofármacos

01 reunião do CTT Produtos Magistrais e Oficinais

01 reunião do CTT Formulações Magistrais.

Mês /2015 Desistência Não

conhecimento

Extinção por

perda de objeto

total

Jan 27 07 07 41

Fev. - - - -

Mar. 15 - - 15

Total 42 07 07 56

Mês

/2015

Julgados em circuito

deliberativo

Julgados em

reunião presencial

total

Jan 41 05 46

Fev. - 06 06

Mar. 15 37 52

Total 56 48 104

Mês /2015 Decisões

contrárias

Total de

recursos

publicados

Porcentagem

Jan 0 46 0

Fev. 02 06 33%

Mar. 01 52 1,99%

Total 03 104 2,88%

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Relatório SUMED

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01 reunião do CTT de Radiofármacos

O comitê técnico temático de Substâncias Químicas de Referência

II- Farmacopeia Mercosul

Consultas Públicas:

Método Geral para a Determinação da Faixa ou Temperatura de Fusão;

Método Geral para a Determinação de Perda por Dessecação;

Métodos Gerais de Farmacognosia;

Vacinas para Uso Humano;

Determinação de Água;

Espectrofotometria Infravermelho.

Reunião Farmacopeia Mercosul:

Ocorrida no Brasil em Brasília, nos dias 24 a 27 de março de 2015 com a

participação dos Estados partes: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Grupo Executivo ou Grupo Ad hoc da Farmacopeia:

Elevou para consulta interna: Limite de N, N-Dimetilanilina, Preparações

Radiofarmacêuticas, Determinação de Nitrogênio, Ensaio de Esterilidade,

Determinação de Formaldeído Residual, Ensaio de Endotoxinas Bacterianas, Vacina

de Febre Amarela, Aparência da Solução, Identificação - Cloretos, Limites de Metais

Pesados, Espectrofotometria Ultravioleta e Visível, Cromatografia, Solventes

Residuais e Determinação de Aflatoxinas

Elevou para internalização: métodos de farmacognosia, vacinas para uso

humano, ponto de fusão, perda por dessecação, determinação de água e

espectrofotometria infravermelho;

III - DCB

Em 2015 foram publicadas duas resoluções RDC relacionadas às DCB e mais

uma encontra-se em tramitação. São elas, a resoluções publicadas em 2015:

• RDC 01 de 19/01/2015;

• RDC 11 de 06/01/2015;

• Minuta de RDC enviada em março/2015.

3.4 COORDENAÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL – COOPI

A COOPI, no período compreendido entre janeiro e março de 2015, recebeu

255 pedidos de patente encaminhados pelo INPI, através das publicações código 7.4

na RPI (Revista de Propriedade Industrial).

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Relatório SUMED

21

Gráfico 16: Distribuição dos pedidos encaminhados pelo INPI para análise de prévia anuência, no

período de janeiro a março de 2015

Dos processos sob análise na Coordenação (Gráfico xx), foi concedida a prévia

anuência para 136 pedidos, enquanto 30 pedidos tiveram a anuência prévia denegada.

Além disso, outros 10 pedidos foram re-encaminhados ao Instituto Nacional da

Propriedade Industrial (INPI) por não se enquadrarem no art. 229-C da Lei nº

10.196/01, a qual alterou e acrescentou dispositivos à Lei no 9279/96 (Lei de

Propriedade Industrial - LPI).

Gráfico 17: Perfil das decisões da COOPI no primeiro trimestre de 2015

Além das decisões verificadas no período, foram encaminhados ao INPI, os

documentos de 308 pedidos que tiveram a instância da Anvisa encerrada.

Observa-se que, na maioria das vezes, os motivos que resultaram na não

concessão da anuência foram que o pedido como um todo, ou parte deste não

cumpria um ou mais dos seguintes artigos da LPI: art. 8º c/c 11 (novidade), art. 8º c/c

13 (atividade inventiva), art. 24 e 25 (suficiência descritiva/suporte no relatório

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Relatório SUMED

22

descritivo), art. 10 VIII (método terapêutico) e/ou art. 10 IX (produto natural). Além

disso, 12 dos pedidos tiveram a prévia anuência denegada em virtude da falta de

resposta dos requerentes a pareceres de exigências ou ciência para a não anuência

exarados pela Coordenação. Destaca-se que alguns pedidos não-anuídos por esta

Agência possivelmente levarão a proposições de ações judiciais contra tais decisões.

No entanto, ressalta-se que, considerando que tais concessões poderiam inviabilizar

indevidamente a aquisição destes medicamentos pelos programas governamentais, o

atendimento dos requisitos legais é de grande importância, visto o impacto da

decisão.

Dentre as decisões de anuência, pode-se citar o PI0210866-6, que está protege

a família de compostos relacionados ao fármaco sitagliptina (Januvia®), usado no

tratamento de diabetes, e o PI0110955-3, que protege a família de compostos

relacionados ao maraviroque (Celsentri®), usado no tratamento de infecções por

HIV. Por outro lado, dentre os pedidos que tiveram a prévia anuência denegada,

encontram-se: 1) O PI 0312960-8, que se refere a uma composição de liberação

sustentada pramipexol, cujo IFA é usado no tratamento da doença de Parkinson, e

que foi negado porque parte das reivindicações referiam-se a um método de

tratamento (o que não é considerado invenção) e as composições pleiteadas foram

consideradas óbvias, ou seja, careciam de atividade inventiva (infração ao artigo 8º

c/c 13, da LPI). 2) O PI 0017625-7, que pode estar relacionado à vacina para

meningite de marca Nimenrix®, que não teve manifestação do requerente a um

parecer de ciência (não atendimento do artigo 36, § 1º, da LPI e incidência no artigo

5º, § 2º, da RDC 45/2008), onde foi apontado que parte do que estava sendo

reivindicado não apresentava suporte (infração aos artigos 24 c/c 25) e o restante foi

considerado óbvio (infringindo o artigo 8º c/c 13), para um técnico no assunto. 3) O

PI 0311176-8, que reivindica proteção para pseudopolimorfos do darunavir

(Prezista®) e seus processos de obtenção, foi negado por falta de suficiência

descritiva, e de atividade inventiva.

4. AÇÕES NA GERÊNCIA-GERAL DE MEDICAMENTOS - GGMED

No primeiro trimestre de 2015, pode-se apontar como destaque o procedimento

para registro de medicamentos novos e inovadores, sendo publicados, dentre outros,

três medicamentos novos para o tratamento da hepatite C: Daklinza®

(daclatasvir),

Olysio® (simeprevir) e Sovaldi

® (sofosbuvir). O tempo de análise transcorrido após a

priorização dos pedidos de registros dos medicamentos Daklinza® (daclatasvir) foi

entorno de quatro meses, do Olysio®

(simeprevir) foi de cinco meses. Já o prazo para

o registro do Sovaldi® (sofosbuvir) levou cerca de 6 meses. Isso atesta a prioridade

dada pela Agência para a avaliação de medicamentos de interesse público, já que as

novas terapias são tecnologias inovadoras que possibilitarão benefícios aos pacientes

com diagnóstico de Hepatite C.

Além disso, no que se refere a procedimentos administrativos, visando dar

celeridade e rastreabilidade às petições de desistência a pedido, bem como evitar

análises desnecessárias pela equipe técnica, em Janeiro de 2015, foram criados

códigos de assuntos específicos para esse tipo de solicitação.

Em fevereiro e março, foram publicados pela GGMED os primeiros editais de

desistência a pedido, conforme dados a seguir:

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Relatório SUMED

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Gráfico 18: Editais de desistência a pedido, no período de janeiro a março de 2015

Os dados relacionados às solicitações de desistência a pedido serão

monitorados e publicados mensalmente.

Outra atividade desenvolvida pela GGMED, conforme descrito no relatório

anterior, é a emissão de certidões, certificados e autorizações de fabricação de

medicamentos para fins de exportação. Os dados podem ser observados a seguir: Gráfico 19: Quantidade de certificados, certidões e autorizações de fabricação para fins exclusivos de

exportação (AFFEE), emitidos pela GGMED.

Nesse primeiro trimestre, foram emitidos 1792 documentos. Tais documentos

foram emitidos no mesmo mês em que foram realizadas as solicitações pelas

empresas.

Em relação às repostas ao Sistema de Atendimento da Anvisa (SAT), a

GGMED possui uma caixa geral e também responde por medicamentos de referência

16

57

0

10

20

30

40

50

60

Fevereiro Março

Editais de Desistência a Pedido

Número de

Petições

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Relatório SUMED

24

e emissão de certidões, certificados e autorizações de fabricação de medicamentos

para fins de exportação (AFFEE). Assim, quantitativamente, foram tratadas as

demandas do primeiro trimestre de 2015, de acordo com os dados a seguir:

Gráfico 20: Quantitativo de respostas ao Fale conosco pela GGMED, separadas por assunto, no

período de janeiro a março de 2015

4.1 GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE REGISTROS DE MEDICAMENTOS

SÍNTÉTICOS - GRMED e GERÊNCIA DE EFICÁCIA E SEGURANÇA –

GESEF

Medicamentos Novos – Registro Eletrônico

A forma de análise de solicitações de registro de medicamentos novos, iniciada

em outubro/2014, foi consolidada durante o primeiro trimestre de 2015. No final do

trimestre haviam 7 processos na fila de análise, sendo que um deles foi submetido em

2014. A . A existência de 1 processo submetido em nov/2014 e com o status

“aguardando análise” permite dizer que, atualmente, a fila está em torno de 120 dias.

Entre os meses de janeiro e março/2015 foram publicados os registros dos

seguintes medicamentos novos para o tratamento da hepatite C: Daklinza®, Olysio®

e Sovaldi®. A publicação do registro destes medicamentos, que tiveram todo o

trâmite feito no sistema do registro eletrônico, foi uma forma de desafiar o sistema e

também a nova forma de trabalho proposta na qual a prioridade é a avaliação dos

cumprimentos de exigência. O tempo transcorrido entre o início da análise e a

publicação do deferimento dos processos mencionados foi cerca de 130 dias.

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Relatório SUMED

25

Gráfico 21: Quantidade de petições de registro de medicamentos novos na fila de análise, com ênfase

ao primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 22: Entrada e saída de petições de registro de medicamentos novos, com ênfase ao primeiro

trimestre de 2015.

Gráfico 23: Quantidade de deferimentos e indeferimentos de petições de registro de medicamentos

novos.

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Relatório SUMED

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Medicamentos Inovadores – Registro Eletrônico

Durante o 1º trimestre de 2015 a GRMED recebeu cumprimentos de

exigência da parte relacionada com a tecnologia farmacêutica de medicamentos

inovadores. Neste período foram exaradas 16 novas exigências para esta categoria de

medicamentos.

Gráfico 24: Quantidade de petições de registro de medicamentos inovadores na fila de análise, com

ênfase ao primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 25: Entrada e saída de petições de registro de medicamentos inovadores, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

27

Gráfico 26: Quantidade de deferimentos e indeferimentos de petições de registro de medicamentos

inovadores, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Medicamentos priorizados

Entre janeiro e março foi publicado o deferimento de 38 priorizações de

análise relacionadas ao registro de medicamentos genéricos, similares e novos. Neste

momento, a GRMED está analisando os medicamentos priorizados na Lista nº

06/2015, publicada em março/2015.

No primeiro trimestre de 2015 foi publicado o deferimento ou

indeferimento do registro de 17 processos que tiveram a análise priorizada. O tempo

médio transcorrido entre o início da análise técnica e sua conclusão, considerando os

processos priorizados publicados no período de janeiro a março, foi de cerca 160

dias.

Gráfico 27: Situação dos processos priorizados no período de 01/01 a 30/03/2015.

No gráfico abaixo são apresentadas as publicações de registro -

deferimento e indeferimento - ocorridas entre janeiro e março de 2015.

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Relatório SUMED

28

Gráfico 28: Publicações de registro - deferimento e indeferimento no período de 01/01 a 30/03/2015.

Os indeferimentos ocorridos neste período foram gerados principalmente por:

Documentação faltosa,

Itens relacionados ao controle de qualidade e estudo de

estabilidade,

Cumprimento de exigência fora do prazo ou não cumprimento das

exigências exaradas,

Submissão de processo com CBPF indeferido.

Gráfico 29: Quantificação dos principais motivos de indeferimento de processos no período de 01/01 a

30/03/2015.

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Relatório SUMED

29

Gráfico 30: Quantidade de petições de registro de medicamentos similares e genéricos na fila de

análise, ao longo do ano de 2014.

Gráfico 31: Entrada e saída de petições de registro de medicamentos similares e genéricos, com ênfase

para primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 32: Quantidade de deferimentos e indeferimentos de petições de registro de genéricos e

similares, com ênfase para primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

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Medicamentos genéricos inéditos registrados

Durante o primeiro trimestre de 2015 foram registrados 14 medicamentos

genéricos inéditos. Para esta avaliação foram considerados Genéricos Inéditos

aqueles cujo princípio ativo ou associação é registrado pela primeira como

medicamento genérico. As moléculas e o mês da publicação do deferimento do

registro estão descritas no quadro abaixo.

Genéricos Inéditos

Registrados em 2015

Data

1 Acetato de Caspofungina 05/01/2015

2 Cloridrato de Epinastina 05/01/2015

3 Maleato de Fluvoxamina 12/01/2015

4 Baclofeno 19/01/2015

5 Ciclesonida 19/01/2015

6 Dienogeste 19/01/2015

7 Pitavastatina Cálcica 19/01/2015

8 Cloridrato de Propafenona 18/02/2015

9 Cloridrato de

Remifentanila

18/02/2015

10 Estradiol + didrogesterona 02/03/2015

11 Cloridrato de Trazodona 09/03/2015

12 Cloridrato de Olopatadina 23/03/2015

13 Didrogesterona 23/03/2015

14 Ezetimiba 23/03/2015

No ano de 2014 foram concedidos os seguintes registros relacionados a

Parcerias de Desenvolvimento Público (PDP) do Ministério da Saúde.

Medicamentos Novos e Extensões de linha (nova forma farmacêutica, nova

concentração, indicação, posologia e ampliação de uso).

No primeiro trimestre de 2015 foi solicitado o registro de 3 novas moléculas e 29

extensões de linha. No mesmo período a GESEF conclui a análise de segurança e

eficácia de 5 novas moléculas e 11 extensões de linha e iniciou a análise de 8 novas

moléculas e 8 extensões de linha. Atualmente 11 novas moléculas e 149 extensões de

linha aguardam o início da análise de segurança e eficácia.

4.2. GERÊNCIA DE AVALIAÇÃO DE PÓS-REGISTROS DE

MEDICAMENTOS SÍNTÉTICOS – GEPRE

Durante o período de Janeiro a Março de 2015 a Gerência de Avaliação de

Tecnologia de Pós-Registro de Medicamentos Sintéticos (GEPRE) manteve o foco de

atuação adotado no último trimestre:

Avaliação das petições de renovação de registro de medicamento similares para

fins de adequação à Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 134/2003;

Avaliação de pós-registro de medicamentos Genéricos, Similares e Novos;

Inspeções de pós-registro de medicamentos Genéricos, Similares e Novos;

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Relatório SUMED

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Padronização de documentos e harmonização de análise;

Publicação do guia orientativo para fins de condução de estudos de degradação

forçada e avaliação sobre a necessidade de revisão de alguns artigos da RDC

nº58/2013;

Elaboração e Publicação da Nota Técnica nº02/2015/SUMED/ANVISA que trata

do assunto: Procedimento específico para alteração de métodos por HPLC para

métodos por UPLC;

Coordenação do Grupo de Trabalho para Revisão de RE nº01/2005 com minuta

prevista para finalização em Maio;

Atendimento em parlatório;

Participação na CP 18/2015 e revisão da RDC nº48/2009;

Avaliação das petições de renovação de registro de medicamento similares para fins

de adequação à Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 134/2003, Pós-registro e

HMP No que tange as avaliações de Renovações de Registro de medicamento similar

para fins de adequação à RDC 134/2003, de Janeiro a Março de 2015 foram avaliadas

234 petições, com um índice de aprovação de 61,54%. Gráfico 33 - Entrada e saída de petições de Renovações de Registro de medicamento similar

Gráfico 34 – Número de petições de Renovações de Registro de medicamento similar

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Relatório SUMED

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Gráfico 35: Quantidade de petições de renovação de registro de medicamentos genéricos na fila de

análise, com ênfase ao primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 36: Entrada e saída de petições de renovação de registro de medicamentos genéricos, com

ênfase ao primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 37: Publicações referentes às renovações de registro de medicamentos similares

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Relatório SUMED

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Os dados referentes às avaliações de pós-registro de menor complexidade estão

apresentados nos próximos gráficos. De Janeiro a Março de 2015 foram avaliadas 155

petições de menor complexidade de medicamentos novos e o índice de reprovação foi de

4,51%. No mesmo período foram avaliadas 724 petições de menor complexidade de

medicamentos genéricos e similares.

Gráfico 38: Quantidade de petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos novos

na fila de análise, com ênfase ao primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 39: Entrada e saída de petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos

novos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 40: Publicações referentes pós–registros menor complexidade de medicamentos novos

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Relatório SUMED

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Gráfico 41: Quantidade de petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos

genéricos e similares na fila de análise, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 42: Entrada e saída de petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos

genéricos e similares, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 43: Publicações referentes a pós–registros menor complexidade de medicamentos genéricos e

similares, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

35

Os dados referentes às avaliações petições de pós-registro com prazo de análise

de medicamentos estão apresentados nos próximos gráficos. Foram avaliadas 60 petições

de medicamentos genéricos, similares e novos, no período de janeiro de 2015 a Março de

2015 com índice de indeferimento de 15%

Gráfico 44: Quantidade de petições de pós-registro com prazo de análise de medicamentos genéricos e

similares na fila de análise, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 45: Quantidade de petições de pós-registro com prazo de análise de medicamentos novos na

fila de análise, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 46: Entrada e saída de petições de pós-registro com prazo de análise de medicamentos

genéricos e similares, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

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Gráfico 47: Entrada e saída de petições de pós-registro com prazo de análise de medicamentos novos,

com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 48: Publicações referentes a pós-registros com prazo de análise de medicamentos genéricos,

similares e novos.

Gráfico 49: Quantidade de petições de pós-registro de medicamentos novos na fila de análise, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

37

Gráfico 50: Entrada e saída de petições de pós- registro de medicamentos novos, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 51: Publicações referentes a pós –registros de medicamentos novos, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015..

Gráfico 52: Quantidade de petições de pós-registro de medicamentos genéricos e similares na fila de

análise, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

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Gráfico 53: Entrada e saída de petições de pós- registro de medicamentos genéricos e similares, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 54: Publicações referentes a pós-registros de medicamentos genéricos e similares, com ênfase

para o primeiro trimestre de 2015.

Inspeções pós-registro de medicamentos

No primeiro trimestre de 2015 foram realizadas 4inspeções de pós-registro, totalizando a

avaliação de 213 petições. Os dados referentes às petições auditadas estão apresentados

no gráfico abaixo.

Gráfico 55: Petições de pós-registro, renovação de registro, bula e rotulagem e HMPs inspecionados

até março de 2015

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Relatório SUMED

39

As principais não conformidades observadas nas inspeções de pós-registro

estão relacionadas aos assuntos: validação; estabilidade; insumo farmacêutico ativo;

processo produtivo; perfil de dissolução. Essas não conformidades também se

assemelham aos principais motivos de indeferimento das petições avaliadas no último

trimestre. Para fins de facilitar a visualização transcrevemos em forma de tabela mais

detalhes acerca das não conformidades e principais motivos de indeferimento.

NÃO CONFORMIDADES OBSERVADAS DURANTE AS INSPEÇÕES DE PÓS-REGITRO

REALIZADAS NO PERÍODO DE JANEIRO A MARÇO DE 2015

ESTABILIDADE

Dados originais não encontrados na rede dos equipamentos.

Ausência de teste requerido na RE 01/2005 para estabilidade.

Teste realizado fora da data preconizada no procedimento.

Estudos de acompanhamento em número insuficiente.

Alteração de método durante estabilidade sem avaliação adequada

Estudo de Estabilidade conduzido em embalagem secundária em

desacordo com a RE nº01/2005.

Utilização de Metodologia Analítica não aprovada pela ANVISA.

Reprovação em teste de teor.

PERFIL DE

DISSOLUÇÃO

COMPARATIVO

Perfil de dissolução comparativo realizado com lotes Teste e

Comparador produzidos da mesma maneira.

PROCESSO

PRODUTIVO

Tamanho de lote diferente do registrado (até 10 vezes), sem informar

em HMP ou apresentar as provas previstas na RDC 48.

Inconsistência de informação. Falta de rastreabilidade. Destruição de

documentação que subsidia provas da alteração/inclusão proposta.

METODOLOGIA

ANALÍTICA E

CONTROLE DE

QUALIDADE

Alteração para método protocolado e não aprovado.

Teste previsto em especificação e metodologia aprovadas e não

realizado em controle de qualidade do produto.

Ausência de análise de solventes residuais para o insumo

farmacêutico ativo pelo fabricante do medicamento.

Utilização de metodologia analítica de solventes residuais conforme

metodologia Geral da USP sem validação.

VALIDAÇÃO

Validação conduzida com padrão secundário, na ausência do

primário, sem devida caracterização.

Validação sem rastreabilidade de uso de padrão primário.

Qualidade dos cromatogramas apresentados.

Dissolução: trituração prévia do comprimido para o atributo precisão.

INSUMO

FARMACÊUTICO Ausência de informações mínimas do fármaco no DMF apresentado.

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Relatório SUMED

40

ATIVO Não apresentação da rota de síntese completa da molécula e dos

fornecedores do material de partida.

Designação de moléculas em etapas tardias do processo produtivo

como materiais de partida.

Além das inspeções de pós-registro organizadas pela GEPRE a equipe vem trabalhando

em parceira com a área de fiscalização nas inspeções investigativas.

Registro de Medicamento Clones em adequação à RDC 31/2014

A GEPRE realiza avaliação de registro de medicamentos clones em adequação à RDC

134/2014 com publicação simultânea do cancelamento de registro anterior.

Padronização de documentos e harmonização de análise

A GEPRE manteve a realização reuniões internas com o objetivo de padronizar

documentos e procedimentos, além de harmonizar as análises técnicas sempre tendo

como base o racional técnico-científico. Foram realizadas 6 (seis) no primeiro trimestre

de 2015.

4.3. COORDENAÇÃO DE EQUIVALÊNCIA TERAPÊUTICA – CETER

No período entre outubro e dezembro de 2014 foram emitidos os seguintes

documentos:

Documento Quantidade

Aprovação de Estudos de BD/BE 41

Exigência Eletrônica de Estudos de BD/BE 44

Análise de Certificação de Centros de BD/BE 18

Análise de DemandasDiversas de Centros de Equiv.

Farmacêutica 13

Análise de Habilitação de Centros de Equiv. Farmacêutica 13

Reprovação de Estudos de BD/BE 07

Exigência Eletrônica de Certificação de Centros de BD/BE 06

Análise de Protocolo de Estudos de Equiv. Terapêutica 08

Aprovação de Estudos de Bioisenção 04

Reprovação de Estudos de Bioisenção 01

É importante destacar que houve o cancelamento de 02 centro de

bioequivalência, um nacional (TASQA BioanálisesLtda – Paulinia/SP) e outro

internacional (GVK BiosciencesdeHyderabad / Índia). Também se destaca os motivos de

reprovação de estudos de bioequivalência:

Descumprimento dos dispostos em Resolução (5 estudos);

Descumprimento de normas de boas práticas clínicas (1 estudos);

Intervalos de parâmetros farmacocinéticos fora dos limites de aceitação (1

estudo) .

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Relatório SUMED

41

Além disso, foram realizadas as seguintes atividades:

Atividade Quantidade

Inspeção em Centros de Bioequivalência Internacionais 10

Inspeção em Centros de Equivalência Farmacêutica 04

Acompanhamento de Estudo de Dissolução 04

Ressalta-se também que no dia 19/03/2015 foi submetido uma proposta de

edital de chamamento público para colaboração de empresas com encaminhamento

de dados para subsidiar a revisão da RDC 37/2011.

Gráfico 56: Entrada e saída de petições de certificação de bioequivalência, com ênfase para o primeiro

trimestre de 2015.

4.4. COORDENAÇÃO DE REGISTRO DE INSUMO FARMACÊUTICO

ATIVO – COIFA

Número de publicações de registro de IFA no período de dezembro de 2014 a março de

2015: 13 (treze); Destaca-se desses números a concessão do primeiro registro para os insumos penicilamina e claritromicina.

Houve 5 (cinco) indeferimentos de registro de insumo. Destacam-se como principais

motivações de indeferimento: ausência de toda a documentação técnica (exceto o CBPF da empresa fabricante de IFA) e decurso de prazo para cumprimento de exigência.

Gráfico 57: Indeferimentos de pedidos de registro de IFA, no período de 01/01 a 30/03/2015.

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Relatório SUMED

42

Número de análise de DMF de medicamento novo do registro eletrônico de

dezembro de 2014 a março de 2015: 8 submissões iniciais. Incluí-se a informação de que

não tiveram a análise inicial do módulo do IFA somente 5 processos, sendo que o mais

antigo é de fevereiro de 2015.

Gráfico 58: Número de SATs respondidos pela COIFA no período de 01/01 a 30/03/2015.

Participação de um especialista em duas reuniões como inspetor do time da pré-

qualificação da OMS;

Participação em workshop para discussão e atualização dos temas relacionados

a registro de Insumos Farmacêuticos Ativos;

Atualização a respeito da reorganização do Sítio Eletrônico da Anvisa

relacionado a IFA, destacando a disponibilização da nota informativa n° 1/2015

que esclarece como os fabricantes de IFAs devem enviar a documentação para a

Anvisa relacionado a DMF nas versões português e inglês, publicação do

relatório de insumos farmacêuticos ativos registrados e atualização das perguntas

mais freqüentes.

4.5. COORDENAÇÃO DE REGISTRO DE MEDICAMENTO ESPECÍFICOS,

NOTIFICADOS E GASES MEDICINAIS – COGEN

No mês de março de 2015 todos os especialistas da área participaram de um

treinamento interno para capacitação em boas práticas de fabricação (BPF), de modo

que foi concluída mais uma etapa da capacitação dos servidores para atuar nos casos

em que as empresas de soluções parenterais de grande e pequeno volume (SPGV e

SPPV) com esterilização terminal solicitarem liberação paramétrica, após publicação

da norma específica. Nesse período também foram realizados treinamentos e

capacitações que envolveram, inclusive, a discussão com técnicos de outros países

sobre os métodos microbiológicos rápidos.

O processo de regulamentação dos gases medicinais também foi retomado e

envolveu discussões juntos aos membros do Comitê Técnico Temático da

Farmacopeia Brasileira e com as principais autoridades reguladoras internacionais.

Em razão do treinamento de BPF, que durou um total de 52 horas, o número de

publicações do setor, principalmente referente ao mês de março, sofreu uma pequena

queda.

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Relatório SUMED

43

Pós-registro O número de petições na fila de pós-registro se manteve estável no período. O

aumento observado em abril se deve ao grande número de petições de inclusão de

nova apresentação comercial de produto estéril que entrou devido à uma solicitação

da Associação Brasileira dos Produtores de Soluções Parenterais (ABRASP). Cabe

ressaltar que o pleito feito pela ABRASP encontra-se em discussão com diversas

áreas da Anvisa e a análise dessas petições depende da decisão tomada nessas

discussões.

Em relação ao tempo de análise, é importante observar a queda no tempo

médio para análise dessas petições, que caiu de 245 dias em setembro (poucos meses

após a criação da área, quando ela assumiu também a análise das petições de pós-

registro de medicamento específicos) para 131 dias, ou seja, praticamente a metade,

em março.

Registro

Após uma entrada de solicitações de registro anormalmente alta no mês de

dezembro, a meta é voltar à média de petições na fila apresentada no último trimestre

de 2104.

Renovação

O número de publicações de renovação de registro varia conforme a

quantidade mensal de registros a expirar. A meta do setor é ter a primeira

manifestação após análise da solicitação de renovação de registro antes do

vencimento do registro.

Gráfico 59: Quantidade de petições de registro medicamentos específicos na fila de análise, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

44

Gráfico 60: Entrada e saída de petições de registro de medicamentos específicos, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 61: Publicações referentes petições de registro e extensão de linha de medicamentos

específicos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 62: Quantidade de petições de pós-registro medicamentos específicos na fila de análise, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

45

Gráfico 63: Entrada e saída de petições de pós-registro de medicamentos específicos, com ênfase para

o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 64: Publicações referentes a petições de pós-registro de medicamentos específicos, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 65: Quantidade de petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos

específicos na fila de análise, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

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Gráfico 66: Entrada e saída de petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos

específicos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Importante ressaltar que esses dados de menor complexidade de medicamentos

específicos partem de agosto de 2014 porque foi a data que esses expedientes começaram a

ser tratados pela COGEN em fila específica.

Gráfico 67: Publicações referentes petições de pós-registro de menor complexidade de medicamentos

específicos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015

4.6. COORDENAÇÃO DE REGISTRO DE MEDICAMENTOS

FITOTERÁPICOS e DINAMIZADOS – COFID

No período de janeiro de 2015 a março de 2015 a COFID ficou centrada na

organização de suas ações frente às novas normativas de fitoterápicos, padronizando

as análises e as informações aos interessados, sejam eles usuários, entes do SNVS ou

o setor regulado. Nesse período foi publicada a Versão V do consolidado de normas

da COFID, atualizando em cerca de 1000 páginas as normas e entendimentos quanto

a fitoterápicos e dinamizados. Também foi publicado o consolidado de respostas da

COFID, tornando público os questionamentos e debates recebidos e respondidos em

2014 pela COFID.

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Relatório SUMED

47

1. Sistema de notificação simplificada

1.1 Neste período foram concluídas as ações com a GGTIN para

modificações no atual sistema de notificação simplificada para permitir a

notificação de produtos tradicionais.

1.2 Com este intuito foram realizadas 8 reuniões com a equipe antiga e a nova

da GGTIN para discutir e acompanhar as mudanças necessárias e foram

realizados os testes de desempenho do sistema;

1.3 O sistema foi entregue à COFID pela GGTIN em março de 2015 para

registro da tabela de PTFs que poderão ser notificados, atividade já

iniciada e que deve ser concluída em maio de 2015.

2. Publicação de cancelamento de registro

No período foi feito trabalho de conclusão de análise de cerca de 400 petições

levantadas pela GGMED como não concluídas, o que permitiu a limpeza do

banco de dados de medicamentos fitoterápicos e dinamizados.

3. Publicações

3.1 Consolidado de normas da COFID – versão V.

3.2 Consolidado de respostas COFID. Ambos documentos já citados

anteriormente.

3.3 Foi finalizado, juntamente a COPEC Guia de estudos toxicológicos não

clínicos de fitoterápicos, que informa, do Guia geral da Anvisa, quais

testes são aplicáveis a fitoterápicos, como disposto na RDC 26/14.

Gráfico 68: Quantidade de petições de renovação de registro de medicamentos fitoterápicos na fila de

análise, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

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Gráfico 69: Entrada e saída de petições de renovação de registro de medicamentos fitoterápicos, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 70: Publicações referentes renovação de registro de medicamentos fitoterápicos, com ênfase

para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 71: Quantidade de petições de registro de medicamentos fitoterápicos na fila de análise, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

49

Gráfico 72: Entrada e saída de petições de registro de medicamentos fitoterápicos, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 73: Publicações referentes a registro de medicamentos fitoterápicos, com ênfase para

o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico74: Quantidade de petições de pós-registro de medicamentos fitoterápicos na fila de análise,

com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

50

Gráfico 75: Entrada e saída de petições de pós-registro de medicamentos fitoterápicos, com ênfase

para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 76: Publicações referentes pós-registro de medicamentos fitoterápicos, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 77: Quantidade de petições de registro de medicamentos dinamizados na fila de análise, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015

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Relatório SUMED

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Gráfico 78: Entrada e saída de petições de registro de medicamentos dinamizados, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 79: Quantidade de petições de pós-registro de medicamentos dinamizados na fila de análise,

com ênfase para o primeiro trimestre de 2015

Gráfico 80: Entrada e saída de petições de pós-registro de medicamentos dinamizados, com ênfase

para o primeiro trimestre de 2015

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Relatório SUMED

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Gráfico 81: Publicações referentes a medicamentos dinamizados, com ênfase para o primeiro trimestre

de 2015

5 AÇÕES NA GERÊNCIA-GERAL DE PRODUTOS BIOLÓGIOS, SANGUE,

TECIDOS, CÉLULAS E ÓRGÃOS – GGPBS

A Gerência Geral de Produtos Biológicos, Sangue, Tecidos, Células e Órgãos

(GGPBS) organizou os processos de trabalho de forma a executar as atividades

propostas em um plano de ação que, por vez foi apresentado aos Diretores da Anvisa,

em Julho/2014.

Nesse sentido, objetivos relacionados ao aprimoramento do processo de

transparência que incluem, dentre outros, a publicação de cartas de aprovação e

reprovação; a avaliação in loco de petições pós-registro; a elaboração de guia para a

qualificação dos procedimentos de transporte de produtos biológicos; e o registro de

radiofármacos estão sendo, de fato, executados.

Não obstante, a incorporação da Gerência de Sangue, Tecidos, Células e

Órgãos agregou novas atividades e perspectivas relacionadas, especialmente, à

regulamentação de Produtos de Terapias Avançadas que podem possibilitar o

tratamento de diversas enfermidades, inclusive aquelas sem qualquer alternativa

terapêutica atual. Além disso, foram agregadas, nas ações da área, avaliações de

risco, visando melhoria contínua na qualidade do sangue, tecidos, células e órgãos

disponibilizados para uso no país.

Por fim, as ações e atividades realizadas pela GGPBS visam aperfeiçoar o

processo de análise de produtos biológicos, sangue, tecidos, células e órgãos, de

forma transparente e participativa.

5.1. GERÊNCIA DE PRODUTOS BIOLÓGICOS – GPBIO

Principais ações de melhoria.

Inclusão de códigos de assunto para pós-registros de radiofármacos.

Disponibilização das bases técnicas e científicas da conclusão da análise do

registro de medicamentos (cartas de aprovação e reprovação).

Publicação da Nota de esclarecimento nº

001/2015/GPBIO/GGPBS/SUMED/ANVISA sobre a protocolização individual

para mudanças e alterações consideradas “alterações menores”.

Finalização do planejamento da GSTCO para o ano de 2015, utilizando a

ferramenta SGPWeb, que realiza o gerenciamento do planejamento da GSTCO,

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Relatório SUMED

53

com metas e atividades definidas e monitoradas em tempo real por qualquer

usuário do sistema.

Publicação da Nota Técnica n.º 012/2015 GSTCO/GGPBS/SUMED/ANVISA

com o posicionamento de GSTCO/GGPBS acerca do uso terapêutico do Plasma

Rico em Plaquetas – PRP no âmbito da medicina.

Padronização de documentos e harmonização de análise

Foram realizadas duas reuniões internas da GGPBS, sete da GPBIO e onze da

GSTCO, com o objetivo de harmonizar procedimentos e conhecimento técnico

entre as equipes e participar de grupos de trabalho estabelecidos.

Foram realizadas seis reuniões externas relacionadas a propostas normativas,

incluindo: a)o guia para realização de estudos não clínicos e clínicos para o

registro de etanercepte pela via de desenvolvimento por comparabilidade; b)

normas técnicas para laminados rígidos, c) regulamento sobre o funcionamento

de Bancos de Células, d) regulamentos sobre Plasma Rico em Plaquetas e

terapias avançadas com o Conselho Federal de Odontologia – CFO.

Foi realizada a primeira reunião trimestral com Coordenação Geral de Sangue e

Hemoderivados do MS - CGSH/DAHU/SAS/MS onde foi discutida a coleta,

análise e consolidação dos dados de produção em Serviços de Hemoterapia – SH

e as Revisões das normas RDC 151/2001 e Portaria 2712/2013, entre outros

assuntos; bem como apresentadas as prioridades para atuação em 2015 em SH

específicos, tanto para a GSTCO quanto para a CGSH, com proposição de ação

conjunta.

Finalização do Manual de Vigilância Sanitária sobre o transporte de material

biológico humano para fins de diagnóstico clínico.

Revisão do Manual de Vigilância Sanitária sobre o transporte de sangue e

componentes no âmbito da hemoterapia.

Participação de representantes da GSTCO na primeira reunião ordinária da

Comissão de Hemovigilancia coordenada pela GEMOR.

Participação no Encontro de Gestores do Sistema Nacional de Sangue e

Hemoderivados - SINASAN e dos gestores do Programa de Avaliação Externa

da Qualidade em Serviços de Hemoterapia – AEQ/MS.

Finalização do Boletim de Serviços de Hemoterapia no Brasil: Relatório do

universo de estabelecimentos cadastrados segundo dados da Vigilância Sanitária.

Revisão de 165 avaliações de risco para ajustes dos dados com vistas à

finalização do 6º Boletim Anual de Avaliação Sanitária em Serviços de

Hemoterapia.

Foi finalizada a elaboração de guia sobre a qualificação da cadeia de transporte

de produtos biológicos, o qual deverá ser pautado em DICOL em breve.

Participação na elaboração do Guia para registro de medicamentos oncológicos:

desfechos clínicos.

Publicação de manual sobre a legislação comentada para Banco de Células e

Tecidos Germinativos-BCTG, que contem informações sobre os regulamentos

vigentes para o BCTG e tem sido utilizado como fonte de pesquisa e auxilio para

os inspetores de VISA que realizam inspeção nesses Bancos.

Publicação da Consulta Pública nº 19/2015, referente à revisão da RDC n°

233/2005, que dispõe sobre o registro e alterações pós-registro de produtos

biológicos alergênicos industrializados.

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Relatório SUMED

54

Treinamentos e capacitação.

Workshop de Estatística para o Setor Farmacêutico: Aplicações do Capítulo

Geral USP-NF <1010> e Testes Relacionados.

Curso de Boas Práticas de Fabricação (organizado pela GGPES).

Treinamento CTD / e-CTD para Registro e Pós-Registro de Medicamentos na

ANVISA.

Inspeções

Foram realizadas cinco inspeções, com a GGINP, relacionadas às Boas Práticas

de Fabricação (BPF) de produtos biológicos.

Autorizações de importação (pré-embarque).

Foram analisadas 617 licenças de importação, sendo 145 em janeiro, 254 em

fevereiro e 218 em março. Não há passivo de LI e todas as demandas

relacionadas são respondidas no prazo de até cinco dias úteis.

Certificados, certidões e autorizações de fabricação para fins exclusivos de

exportação (AFFEE) da GGPBS.

Foram emitidas 14 AFFEE e 15 certidões pela GPBIO.

Gráfico 82: Quantitativo de AFFEE e certidões analisadas na GPBIO.

Harmonização de informações entre Agências Regulatórias.

Projeto CTD

A coordenação, o monitoramento e o controle das atividades relacionadas à

avaliação da implantação da plataforma “CTD” para o registro de produtos

biológicos é um dos objetivos específicos previstos no plano de ação da GGPBS.

O CTD é a organização dos Documentos Técnicos em um formato Comum

para a submissão de registro às Autoridades Regulatórias dos países membros do

ICH. Os níveis estruturais do CTD são utilizados para definir a estrutura e conteúdo

do e-CTD.

O e-CTD, por sua vez, é uma interface para a indústria transferir informações

regulatórias, arquivos em formato XML, para as Autoridades Regulatórias. O e-CTD

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Relatório SUMED

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é aplicável ao registro inicial e a outras informações ao longo da vida do produto

(aditamentos, alterações pós-registro e exigências).

Outras informações.

Produtos biológicos registrados de jan a mar de 2015: Arzerra

(ofatumumabe), Xgeva (denosumabe), Jetrea (ocriplasmina), vacina adsorvida

meningocócica B (recombinante), Gazyva (obinutuzumabe), vacina influenza

tetravalente (fragmentada, inativada), e vacina papilomavírus humano recombinante

6, 11, 16 e 18 (recombinante).

O produto Arzerra é constituído pela substância ativa ofatumumabe, um

anticorpo monoclonal humano (IgG1) que se liga especificamente a um epítopo

distinto, englobando as pequenas e as grandes alças extracelulares da molécula

CD20. Arzerra é indicado para tratamento de: i) Leucemia linfocítica crônica (LLC)

não tratada previamente: Arzerra é indicado, em combinação com clorambucila, para

o tratamento de indivíduos com LLC que não receberam terapia anterior e não são

elegíveis para terapia à base de fludarabina; ii) LLC com recidiva ou refratária:

Arzerra é indicado para o tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica

(LLC) refratários à fludarabina e alentuzumabe ou em pacientes refratários à

fludarabina e para os quais alentuzumabe é inapropriado.

O produto Xgeva é constituído pela substância ativa denosumabe, um

anticorpo monoclonal IgG2 totalmente humanizado, que se liga com alta afinidade e

especificidade ao RANKL, proteína transmembrana encontrada na superfície dos

osteoclatos e de seus precursores e essencial para a formação, funcionalidade e

sobrevida dos osteoclatos. Xgeva é indicado para prevenção de eventos relacionados

ao esqueleto em pacientes com metástase óssea de tumores sólidos.

O produto Jetrea contém a ocriplasmina como componente ativo. A

ocriplasmina é uma forma truncada de plasmina humana com atividade de protease

retida. Jetrea (ocriplasmina) é indicado para o tratamento da tração vítreo-macular

(TVM), incluindo a tração associada ao buraco macular de diâmetro igual ou inferior

a 400 microns.

A vacina adsorvida meningocócica B (recombinante) é indicada para

imunização ativa de indivíduos a partir de 2 meses a 50 anos de idade contra a

doença meningocócica invasiva causada pela Neisseriameningitidis do grupo B.

Gazyva contém a substância ativa obinutuzumabe, que é um anticorpo

monoclonal humanizado da subclasse IgG1 direcionado contra proteínas CD20

expressas em células B tumorigênicas e não-malignas. Gazyva é indicado, em

associação com clorambucil, no tratamento de pacientes adultos com leucemia

linfocítica crônica (LLC) não tratados previamente e com comorbidades, tornando-os

não elegíveis ao tratamento baseado em fludarabina com dose completa.

A Vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada), a ser

comercializada com o nome FluQuadri, foi registrada pela empresa Sanofi-Aventis

Farmacêutica Ltda., é a segunda vacina influenza quadrivalente a ser registrada para

imunização contra quatro cepas de vírus influenza sazonais.

A vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) foi registrada

em nome do Instituto Butantan. A vacina é fruto de uma Parceria para o

Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Instituto Butantan e o parceiro

privado Merck Sharp &Dohme (MSD), conforme dispositivo legal estabelecido na

portaria ministerial 2.531, de 12 de novembro de 2014. A vacina papilomavírus

humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) é indicada para a prevenção de câncer do colo

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Relatório SUMED

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do útero, vulvar, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas ou displásicas; verrugas

genitais e infecções causadas pelo papilomavírus humano (HPV).

Cabe destacar as análises e publicações das petições de atualizações de

cepas para as vacinas influenza que serão utilizadas na campanha nacional de

imunização contra a gripe, de acordo com a RDC 62/2014. Foram recebidas nove

petições de atualização de cepas, todas já analisadas e publicadas em DOU de forma

a garantir o fornecimento das vacinas dentro do prazo determinado pelo PNI para

início da campanha de vacinação.

A fim de continuar com a política de transparência e esclarecimentos

necessários ao setor produtivo, a GPBIO publicou no site da Anvisa a nota de

esclarecimento nº 001/2015/GPBIO/GGPBS/SUMED/ANVISA sobre a

protocolização individual para mudanças e alterações consideradas “alterações

menores”.

Com o objetivo de redução dos tempos regulatórios e após uma análise de

risco, a GPBIO reclassificou as petições com assunto "PRODUTO BIOLÓGICO -

Inclusão/alteração de local de fabricação do diluente" como de menor complexidade.

Todas as petições com este assunto foram migradas para a fila correspondente e,

dessa forma, terão análise mais célere pela GPBIO.

Com relação aos produtos radiofármacos, no período de janeiro a março de

2015, a GPBIO está analisando cinco processos de registro de radiofármacos e

realizando reuniões para o esclarecimento de dúvidas com as principais indústrias

envolvidas na fabricação desse tipo de medicamento. Por meio dessas reuniões, foi

possível traçar um panorama de adequação à norma vigente, RDC nº 64/2009, o que

culminou com a publicação da RDC 70/2014.

Além disso, a Anvisa organizou reunião com a participação da Sociedade

Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) e com diversas empresas fabricantes de

radiofármacos para esclarecimento das principais dúvidas relacionadas à RDC

70/2014, a qual ocorreu em 05/02/2015, na sede da Anvisa, em Brasília.

A GPBIO também organizou o Seminário sobre o Desenvolvimento

Técnico e Clínico de Produto Biológico Novo, que ocorreu nos dias 10 e 11 de

março de 2015. Esse evento foi organizado em parceria com a empresa AstraZeneca

e teve como objetivo aprofundar a capacitação dos servidores da Gerência de

Produtos Biológicos, ampliando os conhecimentos relacionados a todas as fases

envolvidas no desenvolvimento de um produto biológico novo, desde a bancada até a

condução de estudos clínicos para demonstração de eficácia e segurança.

Pós-registro de medicamentos biológicos Gráfico 83: Quantidade de petições na fila de análise de pós-registro de produtos biológicos, com

ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Relatório SUMED

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Gráfico 84: Entrada e saída de petições de pós-registro de produtos biológicos, com ênfase para o

primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 85: Publicações referentes a pós-registro de produtos biológicos, com ênfase para o primeiro

trimestre de 2015.

Pós-registro de menor complexidade de produtos biológicos Gráfico 86: Quantidade de petições na fila de análise de pós-registro de menor complexidade de

produtos biológicos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

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Gráfico 87: Entrada e saída de petições de pós-registro de menor complexidade de produtos

biológicos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Gráfico 88: Publicações referentes a pós-registro de menor complexidade de medicamentos

biológicos, com ênfase para o primeiro trimestre de 2015.

Registro de produtos biológicos Gráfico 89: Quantidade de petições de registro na fila de análise de produtos biológicos, com ênfase

para o primeiro trimestre de 2015.

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Gráfico 90: Entrada e saída de petições de registro de produtos biológicos, com ênfase para o primeiro

trimestre de 2015.

Gráfico 91: Publicações referentes a registro de produtos biológicos, até 11/12/2014, com ênfase para

o primeiro trimestre de 2015.

5.2. GERÊNCIA DE SANGUE, CÉLULAS, TECIDOS E ÓRGÃOS - GSTCO

Treinamentos e capacitação.

Capacitação para técnicos que inspecionamos Bancos de Células e Tecidos

Germinativos(BCTG). Foram treinados 60 técnicos de vigilância sanitária de

estados e municípios, em parceria com a Coordenação de Vigilância

Sanitária-CVS de São Paulo, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos

técnicos sobre a RDC no 23/2011 e também para permitir o acesso das

vigilâncias ao Sistema Nacional de Produção de Embriões-SisEmbrio, para

que as VISAs possam ter acessoaos dados e indicadores de qualidade

propostos para os BCTGs de sua unidade federada em tempo real. Além

disso, a metodologia de análise de risco potencial-MARP em BCTG foi

discutida e descentralizada para as VISAs;

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O Fórum de Discussão – Transporte de Material Biológico Humano,

realizado de 16 a 18 de março de 2015 em Belo Horizonte - MG, representou

uma iniciativa da Gerência de Vigilância Sanitária Municipal de Belo

Horizonte, apoiada pela Anvisa, com a finalidade de discutir, esclarecer

dúvidas e direcionar ações tanto da Vigilância Sanitária quanto do setor

regulado, no que tange à RDC nº20, de 10 de Abril de 2014, que dispõe sobre

regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano, e à

Portaria Conjunta Anvisa/SAS nº370, de 08 de maio de 2014, que dispõe

sobre regulamento técnico-sanitário para o transporte de sangue e

componentes.O público alvo foi composto por cerca de 110 profissionais,

representantes das Vigilâncias Sanitárias estaduais de Minas Gerais,

Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, das Vigilâncias Sanitárias

municipais de Belo Horizonte e de Recife, de laboratórios públicos e

privados, de transportadoras de amostras biológicas e de serviços de

hemoterapia.

Estruturação da programação, ementa de disciplinas e indicação de

consultores para ministrar aulas no Curso de Boas Práticas em Inspeção em

Serviços de Hemoterapia em apoio a VISA MG, o qual ocorrerá em maio de

2015.

Foi realizada uma oficina para difusão entre os servidores da GTSCO dos

procedimentos para recebimento, organização e análise dos dados de

produção em SH do sistema de planilhas do Hemoprod. Com base nesse

treinamento foram revisados e analisados os dados do Hemoprod de 2013 e

2014 encaminhados pelas VISA estaduais até o presente momento.

Representantes da GSTCO participaram do 2º Curso de Biologia Molecular

da Hemorrede Nacional aplicado à Triagem de Doadores de Sangue

coordenado pela CGSH/MS.

Representantes da GSTCO participaram do Curso de Validação, Verificação

e Transferência de Métodos Analíticos oferecido pela Anvisa.

Inspeções.

Foram realizadas duas inspeções, uma em Banco de Sangue de Cordão Umbilical

e Placentário e a outra em Banco de Ossos.

Foi encaminhado às VISA locais solicitação de encaminhamento de cronograma

de inspeção e demandas de apoio técnico para inspeção conjunta com a

participação da Anvisa, sendo desenvolvido o cronograma de inspeção interno

para atendimento às demandas dos estados e ações de inspeções em serviços

priorizados e com risco iminente.

Autorizações de importação (pré-embarque).

Foram analisadas 99 autorizações de importação (incluindo sêmen e células

progenitoras para transplante), sendo 25 em janeiro, 30 em fevereiro e 44 em

março. Não há passivo de LI e todas as demandas relacionadas são respondidas

no prazo de até cinco dias úteis.

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Gráfico 92: Quantitativo de licenças de importação analisadas na GPBIO/GGPBS.

Gráfico 93: Quantitativo de licenças de importação analisadas na GSTCO/GGPBS.

Certificados, certidões e autorizações de fabricação para fins exclusivos de

exportação (AFFEE) da GGPBS.

Foi emitida uma anuência para exportação temporária de plasma excedente

do uso terapêutico para produção de hemoderivados pela LFB.

Foi analisada uma solicitação de Transporte interestadual de sangue e

hemoderivados para fins terapêuticos.

Notificações dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos

O Sistema Nacional de Produção de Embriões-SisEmbrio é um sistema

desenvolvido pela Anvisa, que tem como objetivo criar um banco de dados sobre a

produção de células germinativas (oócitos) e embriões humanos armazenados nos

Bancos de Células e Tecidos Germinativos-BCTGs, bem como desenvolver e avaliar

os indicadores de qualidade dos mesmos. Os BCTGs possuem prazo para

preenchimento do sistema e, caso o mesmo não ocorra, a GSTCO emite notificações

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Relatório SUMED

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para adequações e preenchimento ao sistema. Foram emitidas 31 notificações aos

Bancos, que serão monitoradas e acompanhadas pela Gerência com relações aos

prazos determinados. O não cumprimento da notificação gera uma ação de

fiscalização pela GSTCO nos Bancos.

Outras informações.

Dentre as atividades realizadas pela GSTCO, destacamos a publicação do

relatório do SisEmbrio, com o objetivo de conhecer o número de embriões humanos

produzidos pelas técnicas de fertilização in vitro que estão congelados em clínicas de

Reprodução Humana Assistida, bem como atualizar informações sobre embriões

doados para pesquisas com células-tronco embrionárias e divulgar informações

relacionadas à produção de células e tecidos germinativos (oócitos e embriões) no

Brasil.

Foram propostos alguns indicadores de qualidade para auxiliar na avaliação

sanitária dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos (BCTGs). Estes indicadores,

associados à realização das inspeções sanitárias nos BCTGs, possibilitarão uma

melhor avaliação dos quesitos de qualidade e segurança na realização dos

procedimentos de fertilização in vitro. São eles: média de oócitos por mulher, taxa de

fertilização in vitro e taxa de clivagem embrionária.

Gráfico 94: comparação da média nacional de oócitos por ciclo de fertilização in vitro nos anos de

2011, 2012, 2013 e 2014.

Gráfico 95: comparação das taxas nacionais de fertilização e clivagem embrionária nos anos de 2011,

2012, 2013 e 2014.

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Além disso, a GSTCO publicou uma cartilha, buscando esclarecer

questionamentos relacionados ao armazenamento de sangue de cordão umbilical e

placentário.O sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco e, por isso, pode

ser uma alternativa no tratamento de doenças hematológicas.

Em relação ao gerenciamento de risco sanitário, a GSTCO está

desenvolvendo ações predominantemente na inspeção sanitária, por meio do Método

de Avaliação de Risco Potencial (MARP), que vem sendo aplicado, em âmbito

nacional, aos objetos de regulação da Gerência. O MARP é um método de

quantificação do risco sanitário potencial, baseado nos critérios de controle definidos

pela legislação sanitária brasileira em Sangue, Tecidos, Células e Órgãos. Esse

método utiliza como premissa o roteiro de inspeção sanitária que contém os pontos

críticos de controle de processos, aos quais foram atribuídos níveis de criticidade (I,

II e III) respectivamente, de acordo com a possibilidade e gravidade com que

interferem no risco de agravos e danos ao pessoal envolvido, à qualidade e segurança

dos produtos e serviços ofertados. Dados preliminares analisados, em 2015, mostram

os resultados das avaliações de risco dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos

(2014 e 2015), conforme gráfico 1, bem como o percentual dos serviços de

hemoterapia avaliados de 2007 a 2015, conforme Gráfico 95 abaixo:

Gráfico 96: Resultados das avaliações de risco dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos (2014 e

2015).

Gráfico 97: Percentual dos Serviços de Hemoterapia avaliados (2007 a 2015).

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Relatório SUMED

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Os dados de 2014/2015 são preliminares, uma vez que a análise se baseia norecebimentos das

avaliações de risco do ano anterior até junho do ano subsequente para a produção do Boletim de

Avaliação de Risco Potencial dos Serviços de Hemoterapia.

Neste primeiro trimestre foi finalizada a análise das pendências, sendo

elaborados os pareceres finais relacionados ao Projeto Hemoterapia I. Em linhas

gerais, o Projeto em pauta previa o desenvolvimento de um manual eletrônico de

Boas Práticas em Inspeção de Serviços de Hemoterapia (MANUAL/INTERATIVO),

o desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem interativa relacionado a esse

manual (MANUAL/SIMULADOR), e também o desenvolvimento de um sistema

(Guia de Inspeção - GUIA) que permitirá a informatização dos dados das inspeções

realizadas em Serviços de Hemoterapia pelos entes do Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária (SNVS), além de um Módulo de Apoio ao Diagnóstico e Análise

de Risco em Serviços de Hemoterapia (DIAG) o qual permitirá a obtenção de

relatórios técnicos e gerenciais a partir das informações geradas pelas inspeções.

Esse conjunto de ferramentas visa aprimorar os processos de monitoramento e

gerenciamento do risco pela GSTCO/GGPBS/SUMED/ANVISA e pelos gestores

das Vigilâncias Sanitárias (Visa) estaduais e municipais, com base na inspeção

sanitária, e ainda, apoiar os processos de capacitação e atualização de inspetores para

atuação em serviços que realizem atividades do ciclo do Sangue. Para essa

finalização, foram realizadas duas vídeo-conferências com representantes da GSTCO

e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), parceira e desenvolvedora do

Projeto, assim como reuniões com representantes da GGTIN para realização de testes

para visualização do funcionamento dos softwares entregues pelo Projeto. Além

disso, foi realizada reunião com representantes do PNUD, GSTCO, APLAN e

GECOP para monitoramento e avaliação do projeto, com encaminhamento de

encerramento da Carta Acordo.Também foi realizada uma reunião com representante

da UFSC para discussão do Projeto Hemoterapia II que prevê o suporte e as questões

evolutivas dos softwares desenvolvidos no Projeto I, bem como a implementação do

sistema e treinamento para o uso no âmbito do SNVS.

Apresentação à SUMED dos projetos estruturantes da GSTCO:

Projeto de Fortalecimento das Ações de Inspeção no Âmbito SNVS na

Área de STCO (diretrizes de capacitação, fortalecimento do licenciamento e

harmonização de procedimentos de inspeção). Este projeto tem como perspectiva

promover estratégias de fortalecimento das ações de regulação sanitária em Sangue,

Tecidos, Células e Órgãos, em articulação com Visas Estaduais e Municipais, na

perspectiva de melhoria da qualidade e segurança de produtos e serviços ofertados à

população. O projeto será dividido em etapas, a saber: a) delineamento de diretrizes

para capacitação do SNVS, b) harmonização dos procedimentos de inspeção do

SNVS, c) Fortalecimento do Licenciamento Sanitário, d) implantação de Boas

Práticas em Sangue, Tecidos, Células e Órgãos.

Projeto de Cooperação Internacional para Formação de Inspetores em

Boas Práticas no Ciclo do Sangue, Tecidos, Células e Órgãos: o grande desafio atual

para o Brasil é o desenvolvimento de estratégias para a inserção e fortalecimento do

conceito e a adoção de Boas Práticas nos serviços regulados pela GSTCO. Além

disso, o Brasil precisa desenvolver mecanismos de capacitação do Sistema Nacional

de Vigilância Sanitária (SNVS) para a verificação de Boas Práticas, em especial,

aplicado ao processo produtivo de produtos biológicos não registráveis (sangue,

tecidos, células e órgãos). Durante o 16º ICDRA, a Anvisa propôs aos representantes

das delegações de Portugal e Espanha, em reunião paralela ao evento, uma

Cooperação Técnica Multilateral com o objetivo de treinar inspetores brasileiros para

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Relatório SUMED

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a verificação de Boas Práticas em serviços de STCO, incluindo Terapias Celulares

Avançadas. A ideia central do Projeto seria a realização de treinamento teórico-

prático direcionada a um universo de inspetores do Brasil (Anvisa e Vigilâncias

Sanitárias de estados e municípios chave), países da América Latina e países de

língua portuguesa.

A GSTCO finalizou, em conjunto com a Coordenação do Sistema Nacional

de Transplantes-CGSNT do Ministério da Saúde, a norma que define critérios para a

seleção de doadores de células, tecidos humanos e órgãos para transplantes. Os

regulamentos vigentes referenciavam a triagem laboratorial aos regulamentos do

sangue, que incluíram em seu algoritmo a testagem NAT (teste de ácidos nucleicos).

Considerando que o algoritmo a ser utilizado em tecidos, células e órgãos para

transplante é diferente do algoritmo de sangue, a GSTCO e a CGSNT discutiram

proposta de regulamento técnico, que será encaminhado para publicação na forma de

Portaria conjunta do Ministério da Saúde e ANVISA.

7. CONCLUSÃO

A SUMED iniciou ano de 2015 com grandes desafios, mas também com

bons resultados, em continuidade ao trabalho já realizado em 2014.

Continuaremos ao longo desse ano trabalhando para concretização dos

objetivos e implementação das melhorias planejadas, contando com a colaboração e

envolvimento dos servidores nas ações e estratégias da superintendências.

8. PERSPECTIVAS

Sucesso na defesa da Resolução-RDC 21/13, em razão de ação judicial

interposta pela Interfarma contra a mesma;

Consolidar o novo modelo de exame da Anuência estabelecido pela

Resolução-RDC nº 21/13;

Cumprir os prazos de análise estabelecidos na nova norma de Pesquisa

Clínica (Resolução-RDC nº 09/2015);

Aumentar o número de Inspeções em Boas Práticas Clínicas;

Tempo de análise: Redução do tempo médio para análise das petições de

registro, pós-registro e renovação;

Fila de análise: Conclusão do ano de 2015 com filas menores que 6

meses para o registro de medicamentos novos, fitoterápicos, dinamizados e

específicos;

Conclusão do ano de 2015 com filas menores que 12 meses para o pós-

registro de fitoterápicos, dinamizados e específicos;

Redução dos tempos regulatórios, devido:

i) realização de auditorias;

ii) reclassificação de petições com relação à complexidade;

iii) publicação do guia de qualificação do transporte;

iv) publicação de notas de esclarecimento;

v) capacitação da equipe;

Implementação das inspeções de registro como rotina de trabalho da

GPBIO;

Publicação da Consulta Pública da RDC referente ao registro de produtos

alergênicos biológicos; e

Efetivação no processo de registro de produtos Radiofármacos.