rcr , reabilitar como regra colégio do património da ordem dos ...€¦ · 4 ac. 15 oc. 19 inc....
TRANSCRIPT
RcR, Reabilitar como RegraColégio do Património da Ordem dos Arquitectos, Lisboa, 20.1.2018
Nuno Valentim Lopes
PROJECTO, PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E REGULAMENTAÇÃO CONTEMPORÂNEASOBRE PRÁTICAS DE REABILITAÇÃO NO EDIFICADO CORRENTE
Nuno Valentim Lopes
Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoPrograma de Doutoramento em Arquitectura
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo/ FAUP
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2. SOBRE PROJECTO, PATRIMÓNIO E REGULAMENTAÇÃO
CAPÍTULO 3. PRINCIPAIS REGULAMENTOS APLICÁVEIS ÀS INTERVENÇÕES NO EDIFICADO EXISTENTE
CAPÍTULO 4. ANÁLISE DAS PRÁTICAS E ACÇÕES COM INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES: CASOS DE ESTUDO
CAPÍTULO 5. MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES: APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E SÍNTESE
CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES
Problema
Os conflitos entre a intervenção arquitectónica e o seu enquadramento legal no caso do edificado corrente com valores patrimoniais.
Questões de investigação
Como enquadrar estas intervenções e esta categoria de edificado no quadro legal actual?
Sendo o edificado corrente tão rico na diversidade, como actuar num quadro regulamentar, de forma a ganhar- se capacidade de ajuste às circunstâncias de cada caso?
Que valores patrimoniais poderão estar em risco como consequência do estrito cumprimento dos regulamentos?
Apresentarão todos os regulamentos idêntico desajuste ou desvalorização face às intervenções no edificado corrente com valor patrimonial?
Depois do recente RERU, Regime Excepcional para a Reabilitação Urbana, e das isenções aí previstas, ainda fará sentido reflectir sobre as questões regulamentares?
CASA DO ESPIOCinfães
CASA SALABERTPorto
CASA ABREU1950 Porto
Arq. Mário Bonito
CASA GRAHAM1884 Porto
CASA LINA MATOS1885 Porto
RESIDÊNCIA DEHONIANA1941 Porto
CASA TORMENTA1910 Porto
CASA ANDRESEN1875 Porto
CENTRO CUMN1939 Coimbra
EDIFÍCIO ALEXANDRE BRAGA1928 Arq. Marques da Silva. Porto
CASA DO ESPIOCinfães
ALBERGUES NOCTURNOS1900 Porto
ATELIER DES CRÉATEURS1903 Porto
Arq. VasconcellosLima Jr.
HABITAÇÕES SÁ DA BANDEIRA1890 Porto
CASA BELOS ARESPorto
CASA RESTELO1952 Lisboa
CASA SALABERTPorto
CASA CALÇADA SANTO AMARO1928 Lisboa
EDIFÍCIO ALEXANDRE BRAGA1928 Arq. Marques da Silva. Porto
CASA BELOS ARES1902 Porto
EDIFÍCIO ALEXANDRE BRAGA1928 Porto
Arq. Marques da Silva
CASA DO ESPIO1890 Cinfães
CASA SALABERT1850 Porto
Objecto de estudo
Intervenções no edificado corrente com valores patrimoniais do séc. XIX e início do séc. XX que, propondo uma intervenção (da conservação à reconversão), preservam valias existentes, reconhecidas no processo do próprio projecto e das quais decorrem incompatibilidades com o enquadramento regulamentar e processual vigente.
Objectivos
Demonstrar, a partir de casos práticos, que um projecto requalificador do edificado corrente dá uma resposta integrada que resolve o conjunto das questões funcionais, estruturais, de conforto, de segurança, do património arquitectónico e urbano;
Evidenciar a desadequação do quadro legal vigente nas intervenções no edificado corrente com valores patrimoniais e contribuir para o necessário e urgente ajuste regulamentar nestes projectos.
2.1. EVOLUÇÃO DO CONCEITO PATRIMÓNIO E O PROBLEMA DA IDENTIFICAÇÃO DO EDIFICADO CORRENTE COM VALORES PATRIMONIAIS
2.2. PROJECTO NO EDIFICADO EXISTENTE E O PROBLEMA DA IDENTIFICAÇÃO DOS VALORES PATRIMONIAIS
- 60) Sind. Nacional dos Arquitectos, 1961
Propostas de Fernando Távora incluídas no Estudo de Renovação Urbana do Barredo, CMPorto, 1968. Arquivo FIMS
SAAL/ Bairro de S. Vítor, fotografia de obra.A. Siza Vieira. Arquivo MOMA.
Plano de Pormenor para Recuperação da Zona Sinistrada do Chiado, A. Siza Vieira C.M.Lisboa, 2013
2.3. O QUADRO REGULAMENTAR EM PORTUGAL: DAS DIRECTIVAS EUROPEIAS AO RERU, REGIME EXCEPCIONAL PARA A REABILITAÇÃO URBANA
Anúncio do novo Regime Excepcional para a Reabilitação Urbana (RERU)Jornal Público, 26/ 2/ 2014
valor estimado de uma intervenção sem RERU
Gráfico incluído na apresentação do Governo de Portugaldo novo RERU. 24/ 2/ 2014.
valor estimado de uma intervenção com RERU
2.4. DA OBRIGAÇÃO LEGAL ÀS MÁS PRÁTICAS E DESTRUIÇÃO PATRIMONIAL
Nicho para contador em pilastra histórica.
Painéis solares em cobertura.
Isolamento pelo exterior (ETICS).
Nova caixilharia classificada em alumínio.
Substituição de escada em madeira por betão.
Substituição de estrutura em madeira por betão.
2.5. CORRENTE EXISTENTE O PROCESSO ESPANHOL EM CURSO
Capa do Madrid: Ministerio de Fomento, 2004 (no prelo) Unidad de Calidad en la Construcción Eduardo Torroja
Madrid: Ministerio de Fomento
PFonte: Marta Sorribes Gil, Cursos Avançados Eduardo Torroja, Madrid, 7/ 5/ 2014.
OBRA NOVA
COND. PRÉ- EXISTENTES
ESTRUT SCI ACESSIB ENERGIA RUIDO SALUB.
MAIOR ADEQUAÇÃO EFECTIVA POSSÍVEL AO
CTE
2.6. CONCILIAR O DIVERGENTE: A INVESTIGAÇÃO DO LABORATÓRIO TSAM, LAUSANNE
Giulia Marino e Franz Graf na Cité de LignonFotografia do autor da tese. 2/ 11/ 2014
Vista aérea da Cité du Lignon, Genebra, 1985.-
Planta geral da Cité du Lignon. Estrutura em túnel/ fachada- cortina em construção e efeito final, 1967- 68, -
Património, Economia e Energia: o quadro sinóptico como ferramenta cité du Lignon. 1963-
NECESSIDADES DE AQUECIMENTO/ BALANÇO ENERGÉTICO P/ 22 ºC
NECESSIDADES DE AQUECIMENTO/ BALANÇO ENERGÉTICO P/ 20 ºC
ESTIMATIVA DE CUSTOS PARA OS QUATRO NÍVEIS DE INTERVENÇÃO
NÍVEL E DURABILIDADE ESTIMADA DAS INTERVENÇÕES:
MANUTENÇÃO(6 a 10 anos)
ESTADO EXISTENTE
REABILITAÇÃO(10 a 15 anos)
RENOVAÇÃO(20 a 25 anos)
SUBSTITUIÇÃO POR FACHADA NOVA
(25 a 30 ou + anos)
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2. SOBRE PROJECTO, PATRIMÓNIO E REGULAMENTAÇÃO
CAPÍTULO 3. DOS PRINCIPAIS REGULAMENTOS APLICÁVEIS ÀS INTERVENÇÕES NO EDIFICADO EXISTENTE
CAPÍTULO 4. ANÁLISE DAS PRÁTICAS E ACÇÕES COM INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES: CASOS DE ESTUDO
CAPÍTULO 5. MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES: APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E SÍNTESE
CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES
ACESSIBILIDADE
ESTRUTURAS
SCE/ REH/ RECS (TÉRMICA)
ACÚSTICA
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
RGEU
INST. GÁS
INST. AVAC
INST. ELÉCTRICAS
INST. TELECOMUNICAÇÕES
INST. HIDRÁULICA
FORMA
solução arquitectónica, geometria e compartimentação
FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES
desempenho dos elementos construtivos
REDES
sobreposição/ integração nos elementos construtivos
Interacção temática entre os principais regulamentos analisados
Estrutura de análise aos regulamentos:
I. Natureza e objectivos na base dos regulamentos;
II. Principais consequências da aplicação regulamentar ao edificado existente;
III. Excepções regulamentares aplicáveis às intervenções no edificado existente.
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2. SOBRE PROJECTO, PATRIMÓNIO E REGULAMENTAÇÃO
CAPÍTULO 3. DOS PRINCIPAIS REGULAMENTOS APLICÁVEIS ÀS INTERVENÇÕES NO EDIFICADO EXISTENTE
CAPÍTULO 4. ANÁLISE DAS PRÁTICAS E ACÇÕES COM INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES: CASOS DE ESTUDO
CAPÍTULO 5. MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES: APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E SÍNTESE
CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES
EDÍFICIO ALEXANDRE BRAGA, PORTO1925 | 2012
CASA LINA MATOS, PORTO1885 | 2005
HABITAÇÕES SÁ DA BANDEIRA, PORTO1890 | 2003
CENTRO CUMN, COIMBRA1939 | 2009
ATELIER DES CRÉATEURS, PORTO1903 | 2008
ALBERGUES NOCTURNOS DO PORTO1900 | 2015
CASA ANDRESEN1875 | 2010
Decomposição e síntese do processo de elaboração do projecto à luz do problema/ problemáticas
ANÁLISE INFORMAÇÃO ESCRITA INF. GRÁFICA
PARTE ICaracterizaçãodo projecto
Ficha técnica -
Pertinência do caso de estudo -
Situação existente e nota históricaEnquadramento urbano e histórico
Desenho
Tipologia e sistema construtivo
Programa
Intervenção
Do estudo diagnóstico e estado de conservação
Proposta
Principais acções de reabilitação construtiva
Tramitação legal -
Decisões/ acções com incompatibilidades regulamentares face aos valores identificados -
Valor identificado
Desenho
Caracterização da situação existente
Descrição da intervenção
Incompatibilidade regulamentar
Melhorias introduzidas
Consequências da aplicação do regulamento
Valor identificado
Tabela
Decisão face ao valor
Acção com incompatibilidade regulamentar
Incompatibilidade regulamentar (Regulamentos)
Ocorrências
ESTRUTURA DE ANÁLISE DOS CASOS DE ESTUDO
PARTE IIEnquadramento legal do projecto
PARTE IIIAnálise das acçõescom conflitoregulamentar
PARTE IVSíntese da análise
PARTE ICaracterização do projecto
FICHA TÉCNICA
PERTINÊNCIA DO CASO DE ESTUDO
SITUAÇÃO EXISTENTE/ NOTA HISTÓRICA
PROGRAMA
INTERVENÇÃO
EXISTENTE OBRA FINAL
TRAMITAÇÃO LEGAL
ACÇÕES C/ INCOMPATIBILDADES REGULAMENTARES
Caracterização da Situação Existente
ACÇÃO COM INCOMPATIBILIDADE REGULAMENTAR:NÃO INTRODUZIR ISOLAMENTO TÉRMICO NA FACHADA
Valores Identificados
Descrição da Intervenção
Incompatibilidades Regulamentares
Consequências da Aplicação do Regulamento
Melhorias Introduzidas
Caracterização da Situação Existente
ACÇÃO COM INCOMPATIBILIDADE REGULAMENTAR:NÃO INTRODUZIR ISOLAMENTO TÉRMICO NA FACHADA
Valores Identificados
Descrição da Intervenção
Incompatibilidades Regulamentares
Consequências da Aplicação do Regulamento
Melhorias Introduzidas
Caracterização da Situação Existente
ACÇÃO COM INCOMPATIBILIDADE REGULAMENTAR:REABILITAR PORTAS E JANELAS EXISTENTES
Valores Identificados
Descrição da Intervenção
Incompatibilidades Regulamentares
Consequências da Aplicação do Regulamento
Melhorias Introduzidas
ACÇÃO COM INCOMPATIBILIDADE REGULAMENTAR:REABILITAR O SISTEMA ESTRUTURAL EXISTENTE
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2. SOBRE PROJECTO, PATRIMÓNIO E REGULAMENTAÇÃO
CAPÍTULO 3. DOS PRINCIPAIS REGULAMENTOS APLICÁVEIS ÀS INTERVENÇÕES NO EDIFICADO EXISTENTE
CAPÍTULO 4. ANÁLISE DAS PRÁTICAS E ACÇÕES COM INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES: CASOS DE ESTUDO
CAPÍTULO 5. MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES: APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E SÍNTESE
CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES
ACÇÕES COM CONFLITO REGULAMENTAR
Decisão face ao valor identificado e acções de projecto decorrentes com
incompatibilidade regulamentar
OCORRÊNCIAS
Número de incompatibilidades
regulamentares por acção de projecto,
por valor diagnosticado e por caso de estudo
INCOMPATIBILIDADE REGULAMENTAR
Incompatibilidades detectadas, por regulamento, em consequência
das acções de projecto
VALORES
Valores identificados nos casos de
estudo na base das decisões de projecto
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES
23 ACÇÕES DE PROJECTO DISTINTAS
COM CONFLITOS REGULAMENTARES
ENTRE 90ACÇÕES
IDENTIFICADAS NOS 7 CASOS DE
ESTUDO
CORRESPONDENDO A 47CONFLITOS NORMATIVOS
DIFERENTES
EM 167CONFLITOS
DETECTADOS NOS 7 CASOS DE ESTUDO
PARA 9CONJUNTOS DE
VALORES RECONHECIDOS
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
Mais de um terço [7 em 23] de projecto com
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
Mais de dois terços [16 em 23]
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
Aescalado edifício a intervir não resulta necessariamente num
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
Acções de projecto com conflito regulamentar Por Caso de Estudo
CASA LINA
CENTRO CUMN
HABITAÇÕES SÁ DA BANDEIRA
EDIFÍCIO ALEXANDRE BRAGA
CENTRO CUMN
ALBERGUES DO PORTO
CASA ANDRESEN
13 ACÇÕES22 INCOMPATIBILIDADES
11 AC.21 INC.
13 AC.26 INC.
14 AC.27 INC.
21 INC.11 AC.
16 AC.28 INC.
12 AC.22 INC.
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
REGULAMENTOS: RGEU Regulamento Geral das Edificações Urbanas; ACESS Acessibilidade; EST Estruturas; SCI Segurança Contra Incêndio; SCE Sistema de Certificação Energética/ Térmica; AC Acústica; IR Infra- Estruturas/ Redes e Instalações
VÃOS EXTERIORES
SISTEMA ESTRUTURAL
COBERTURAS
PISOS
PAREDES INTERIORES
ESCADAS INTERIORES
CONJUNTO EDIFICADO
VÃOS INTERIORES
PAREDES EXTERIORES
Acções de projecto com conflito regulamentar Por Valor Identificado
7 INC.
9 INC.6 OC.
5 OC.1 AC.
3 AC.16 OC.
2 AC.
38 INC.
33 INC.12 OC.
4 AC.
15 OC.19 INC.
3AC.
3AC.5 OC.
7 INC.
14 INC.7 OC.
1AC.
23 INC.8 OC.
3 AC.
17 INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES NESTAS 16 OCORRÊNCIAS16 OCORRÊNCIAS DESTAS ACÇÕES NOS CASOS DE ESTUDO
EM 3 ACÇÕES DISTINTAS
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
REGULAMENTOS: RGEU Regulamento Geral das Edificações Urbanas; ACESS Acessibilidade; EST Estruturas; SCI Segurança Contra Incêndio; SCE Sistema de Certificação Energética/ Térmica; AC Acústica; IR Infra- Estruturas/ Redes e Instalações
Acções de projecto com conflito regulamentar Por Regulamento
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS GLOBAIS
S. C. ENERGÉTICA(TÉRMICA)
INFRA- ESTRUTURAS
RGR/ RRAE(ACÚSTICA)
S. C. INCÊNDIO
ESTRUTURAS
R. ACESSIBILIDADE
RGEU
7 AC.32 OC.
30 OCORRÊNCIAS DESTAS ACÇÕES NOS CASOS11 ACÇÕES DISTINTAS COM INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES
3 AC.16 OC.
22 OC.
17 OC.
45 OC.13 AC.
6 AC.
7 AC.
5 OC.1AC.
VALORES: PE Paredes Exteriores; VE Vãos Exteriores; SE Sistema Estrutural; CO Coberturas, PS Pisos; PI Paredes/ Compartimentação Interior; EI Escadas Interiores; VI Vãos Interiores; CE Conjunto Edificado
MANTER A COMPARTIMENTAÇÃO E ESPACIALIDADE INTERIOR EXISTENTES
4 Regulamentos em conflito RGEU, Acessibilidade, Segurança Contra Incêndio, Redes e Acústica
Ocorrências em 7 casos de estudo
Interiores recuperados de edifícios correntes do início do século XX Rua da Travagem e Rua de Belos Ares, Porto.
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS POR ACÇÃO DE PROJECTO
CONSERVAR A CAIXA DE ESCADAS, DIMENSÕES E REVESTIMENTOS EXISTENTES
3 regulamentos em conflito RGEU, Acessibilidades, Segurança Contra Incêndio
Ocorrências em 7 casos de estudo
Escadas de casas burguesas portuenses Rua do Campo Alegre (foto do autor da tese)Rua da Boavista/ Casa do Conto e Rua Álvares Cabral (Pedra Líquida).
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS POR ACÇÃO DE PROJECTO
ATRIBUIR FUNÇÃO HABITÁVEL A UM ESPAÇO INTERIOR COM PÉ- DIREITO NÃO- REGULAMENTAR
1 regulamento em conflito RGEU
Ocorrências em 6 casos de estudo
Aproveitamento do desvão do telhado Casa cor- de- rosa, FAUP (reabilitação do Arq. Álvaro Siza Vieira).
MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES | LEITURAS POR ACÇÃO DE PROJECTO
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 2. SOBRE PROJECTO, PATRIMÓNIO E REGULAMENTAÇÃO
CAPÍTULO 3. DOS PRINCIPAIS REGULAMENTOS APLICÁVEIS ÀS INTERVENÇÕES NO EDIFICADO EXISTENTE
CAPÍTULO 4. ANÁLISE DAS PRÁTICAS E ACÇÕES COM INCOMPATIBILIDADES REGULAMENTARES: CASOS DE ESTUDO
CAPÍTULO 5. MATRIZ DE INCOMPATIBILIDADES: APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E SÍNTESE
CAPÍTULO 6. CONCLUSÕES
Tese:
Não existe em Portugal um quadro regulamentar ajustado às intervenções no edificado corrente com valores patrimoniais.
Contributos:
Identificação e caracterização dos valores patrimoniais em causa e daqueles que são particularmente atingidos pelos regulamentos;
Confirmação de que existem diversos graus de inadequação dos regulamentos aos projectosestudados [destacam- se a Segurança Contra Incêndio e o RGEU];
Reconhecimento da necessidade de uma maior participação dos arquitectos nos processos de construção dos princípios regulamentares;
Comprovação de que o mero cumprimento dos regulamentos garante a aprovação dos processos de licenciamento mas destrói património e arquitectura;
Documentação de processos, critérios, soluções e práticas de projecto que conciliam a transformação e melhoria do desempenho pré- existente com os valores diagnosticados.