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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA SERVIÇOS DE PESSOAL RCA 34-1 REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIÇOS DA AERONÁUTICA (RISAER) 2005

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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    SERVIOS DE PESSOAL

    RCA 34-1

    REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIOS DA AERONUTICA

    (RISAER)

    2005

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    ESTADO-MAIOR DA AERONUTICA

    SERVIOS DE PESSOAL

    RCA 34-1

    REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIOS DA AERONUTICA

    (RISAER)

    2005

  • MINISTRIO DA DEFESA

    COMANDO DA AERONUTICA

    PORTARIA No 1.270/GC3, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2005.

    Aprova a edio do RCA 34-1 Regulamento Interno dos Servios da Aeronutica - RISAER.

    O COMANDANTE DA AERONUTICA, de conformidade com o previsto no inciso XIV do art. 23 da Estrutura Regimental do Comando da Aeronutica, aprovada pelo Decreto no 5.196, de 26 de agosto de 2004, e considerando o que consta do Processo no 01-01/3748/2005,

    R E S O L V E:

    Art. 1o Aprovar a edio do RCA 34-1 Regulamento Interno dos Servios da Aeronutica - RISAER.

    Art. 2o A reviso deste Regulamento, quando se fizer necessria, ficar a cargo do Estado-Maior da Aeronutica.

    Art. 3o O RCA 34-1 (RISAER) entrar em vigor em 1 de janeiro de 2006. Art. 4o Revogam-se as Portarias n 1.048/GM3, de 30 de dezembro de 1992,

    publicada no Dirio Oficial da Unio no 251, Seo 1, Pgina 19061/62, de 31 de dezembro de 1992; n 424/GM3, de 19 de junho de 1997, publicada no Dirio Oficial da Unio no 118, Seo 1, Pgina 13015/16, de 24 de junho de 1997; no 718/GM3, de 24 de novembro de 1998, publicada no Boletim do Ministrio da Aeronutica no 113-12, Pgina 63, de 31 de dezembro de 1998; n 181/GC3, de 27 de fevereiro de 2003, publicada no Dirio Oficial da Unio no 43, Seo 1, Pgina 19, de 28 de fevereiro de 2003; n 633/GC3, de 8 de junho de 2004, publicada no Dirio Oficial da Unio no 110, Seo 1, Pgina 5, de 9 de junho de 2004; e os Avisos Internos no 2/GM3/12, de 16 de novembro de 1998, publicado no Boletim do Ministrio da Aeronutica no 113-12, Pgina 58, de 31 de dezembro de 1998; e no 3/GC3/5, de 31 de maro de 2003, publicado no Boletim do Comando da Aeronutica no 63, Pgina 1766, de 3 de abril de 2003.

    Ten Brig Ar LUIZ CARLOS DA SILVA BUENO

    (DOU n 212, de 04 NOV 2005)

    (Publicado no BCA n 209, de 8 de novembro de 2005)

  • ROCA 34-1/2005

    SUMRIO

    TTULO I GENERALIDADES..................................................................................... 9

    CAPTULO I FINALIDADE.............................................................................................. 9

    CAPTULO II CONCEITUAO....................................................................................... 9

    TTULO II ATIVIDADES DE ROTINA NAS ORGANIZAES MILITARES ........ 9

    CAPTULO I SERVIO DE ESCALA .............................................................................. 9

    CAPTULO II ESCALA DE SERVIO ............................................................................ 12

    CAPTULO III PARADA E PASSAGEM DE SERVIO ................................................. 13

    CAPTULO IV ATRIBUIES COMUNS AFETAS S EQUIPES DE SERVIO........ 14

    CAPTULO V SERVIOS INDIVIDUAIS DE OFICIAIS............................................... 15 Seo I Superior-de-Dia ........................................................................................ 15 Seo II Oficial-de-Dia ............................................................................................ 16 Seo III Oficial-de-Operaes ................................................................................ 18 Seo IV Oficial de Permanncia Operacional ...................................................... 19 Seo V Fiscal-de-Dia ............................................................................................. 20 Seo VI Auxiliar do Oficial-de-Dia ou de Operaes .......................................... 21 Seo VII Mdico-de-Dia ........................................................................................... 21 Seo VIII Dentista-de-Dia ......................................................................................... 21 Seo IX Enfermeiro-de-Dia.................................................................................... 22 CAPTULO VI SERVIOS INDIVIDUAIS DE SUBOFICIAIS E SARGENTOS........... 23 Seo I Adjunto ao Oficial-de-Dia........................................................................ 23 Seo II Adjunto ao Oficial de Permanncia Operacional ou ao Oficial de

    Operaes .................................................................................................. 24 Seo III Auxiliar do Fiscal-de-Dia ......................................................................... 24 Seo IV Sargento-de-Dia ........................................................................................ 24 Seo V Mecnico-de-Dia ....................................................................................... 25 Seo VI Comandante-da-Guarda .......................................................................... 25 Seo VII Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia ............................................................... 26 Seo VIII Eletricista-de-Dia ...................................................................................... 27 Seo IX Motorista-de-Dia....................................................................................... 27 Seo X Despachante-de-Dia.................................................................................. 28 CAPTULO VII SERVIOS INDIVIDUAIS DE CABOS, SOLDADOS E TAIFEIROS .. 29 Seo I Cabo-da-Guarda ....................................................................................... 29 Seo II Cabo-de-Dia .............................................................................................. 29 Seo III Motorista-de-Dia....................................................................................... 30 Seo IV Eletricista-de-Dia ...................................................................................... 30 Seo V Despachante-de-Dia.................................................................................. 30 Seo VI Auxiliar do Mecnico-de-Dia................................................................... 30 Seo VII Corneteiro-de-Dia ..................................................................................... 30 Seo VIII Armeiro-de-Dia ......................................................................................... 31 Seo IX Auxiliar do Enfermeiro-de-dia ................................................................ 31 Seo X Soldado-da-Guarda .................................................................................. 32 Seo XI Sentinela .................................................................................................... 32 Seo XII Soldado de Planto ................................................................................... 33 Seo XIII Taifeiro-de-Dia.......................................................................................... 34

  • RCA 34-1/2005

    CAPTULO VIII SERVIOS DE EQUIPES..........................................................................34 Seo I Servio de Segurana e Defesa .................................................................34 Seo II Equipes de Guarda ...................................................................................35 Seo III Servio de Planto .....................................................................................35 Seo IV Equipe de Planto .....................................................................................35 Seo V Equipe de Reforo .....................................................................................36 Seo VI Equipe de Manuteno .............................................................................36 Seo VII Equipe Contra-Incndio ...........................................................................36 Seo VIII Equipe de Enfermagem ............................................................................37 Seo IX Equipe de Patrulha ...................................................................................37 Seo X Equipe de Alerta Operacional .................................................................37 CAPTULO IX DISPOSIES COMUNS PARA OS COMPONENTES DAS

    EQUIPES DE SERVIO........................................................................... 37

    CAPTULO X SERVIO EXTERNO............................................................................... 38

    CAPTULO XI REVISTA................................................................................................... 38

    CAPTULO XII FORMATURAS ........................................................................................ 39

    CAPTULO XIII INSTRUO NAS ORGANIZAES MILITARES ............................. 40

    CAPTULO XIV RANCHO................................................................................................... 40

    TTULO III SITUAES ESPECIAIS NAS ORGANIZAES MILITARES ......... 41

    CAPTULO I GENERALIDADES .................................................................................. 41

    CAPTULO II SOBREAVISO .......................................................................................... 42

    CAPTULO III PRONTIDO PARCIAL .......................................................................... 42

    CAPTULO IV PRONTIDO TOTAL .............................................................................. 43

    TTULO IV SITUAO DO PESSOAL NAS ORGANIZAES MILITARES....... 43

    CAPTULO I MOVIMENTAO .................................................................................. 43

    CAPTULO II INCLUSO - EXCLUSO - DESLIGAMENTO .................................... 47 Seo I Incluso ......................................................................................................47 Seo II Excluso .....................................................................................................47 Seo III Desligamento .............................................................................................47 CAPTULO III ADIO .....................................................................................................48

    CAPTULO IV APRESENTAO .....................................................................................49

    CAPTULO V SUBSTITUIO........................................................................................51

    CAPTULO VI FALECIMENTO DE MILITAR ................................................................52

    CAPTULO VII ARROLAMENTO DE BENS ....................................................................55

    TTULO V AFASTAMENTOS TEMPORRIOS DO SERVIO ..............................56

    CAPTULO I LICENAS .................................................................................................56 Seo I Licena Especial ........................................................................................56 Seo II Licena para Tratar de Interesse Particular ..........................................58 Seo III Licena para Tratamento de Sade Prpria ..........................................58 Seo IV Licena para Tratamento de Sade de Dependentes.............................59

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    Seo V Licena-Maternidade ............................................................................... 59 Seo VI Licena Paternidade ................................................................................. 60 CAPTULO II FRIAS ...................................................................................................... 60

    CAPTULO III DISPENSAS............................................................................................... 63 Seo I Dispensa do Servio .................................................................................. 63 Seo II Dispensa como Recompensa .................................................................... 64 Seo III Dispensa para Desconto em Frias.......................................................... 64 Seo IV Dispensa em Decorrncia de Prescrio Mdica ................................... 64 CAPTULO IV OUTROS AFASTAMENTOS ................................................................... 65 Seo I Afastamento Total do Servio ................................................................. 65 Seo II Npcias ...................................................................................................... 65 Seo III Luto ............................................................................................................ 65 Seo IV Trnsito ..................................................................................................... 65 Seo V Instalao................................................................................................... 66 TTULO VI GUARNIO DE AERONUTICA........................................................ 67

    TTULO VII ASSUNTOS GERAIS ................................................................................ 68

    CAPTULO I GALERIA DE RETRATOS....................................................................... 68

    CAPTULO II BANDEIRA NACIONAL.......................................................................... 69

    CAPTULO III ESTANDARTES - INSGNIAS DE AUTORIDADES - BRASES - EMBLEMAS - FLMULAS ..................................................................... 69

    CAPTULO IV CENTROS SOCIAIS ................................................................................. 71

    CAPTULO V DISPOSIES FINAIS............................................................................. 72

    Anexo A - Ficha de Apresentao de Militar ...........................................................73 Anexo B - Termo de Arrolamento de Bens Particulares ........................................ 74 Anexo C - Termo de Arrolamento de Bens da Fazenda Nacional ......................... 76 Anexo D - Tabela referente concesso de dias de trnsito ................................... 78 Anexo E - Quadro de retratos ................................................................................... 79

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    REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIOS DA AERONUTICA

    TTULO I GENERALIDADES

    CAPTULO I FINALIDADE

    Art. 1 Regular a execuo dos diferentes servios e estabelecer os procedimentos de rotina administrativa nas Organizaes Militares (OM) do Comando da Aeronutica (COMAER).

    CAPTULO II CONCEITUAO

    Art. 2 Os significados dos termos empregados neste Regulamento esto definidos, na sua totalidade, no Glossrio do COMAER.

    TTULO II ATIVIDADES DE ROTINA NAS ORGANIZAES MILITARES

    CAPTULO I SERVIO DE ESCALA

    Art. 3 Servio de Escala aquele, publicado em Boletim Interno (Bol Int) da OM, atribudo, periodicamente, a determinado militar ou grupo de militares, bem como a servidor civil ou grupo de servidores civis, independentemente das atribuies normais permanentes que lhes couberem.

    1o Os servios a que se refere o caput deste artigo tm durao de 24 horas e as equipes ficam baseadas na OM ou em outras reas determinadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor.

    2o Os servios de natureza tcnica, cujas especificidades, desgaste fsico e emocional, possam provocar perda de rendimento ou aumento na margem de erros dos componentes da equipe, e que apresentem necessidade de implantao de escalas diferenciadas, obedecero regras emanadas dos rgos Centrais dos Sistemas.

    Art. 4 As OM mantm os Servios de Escala de acordo com suas necessidades, possibilidades e peculiaridades, obedecidas as prescries constantes deste Regulamento.

    Art. 5 Os Servios de Escala so: I - atribudos a Oficiais: a) Superior-de-Dia (Sup D); b) Oficial-de-Dia (OD); c) Oficial-de-Operaes (OP); d) Oficial de Permanncia Operacional (OPO); e) Fiscal-de-Dia; f) Auxiliar do Oficial-de-Dia (Aux OD); g) Auxiliar do Oficial-de-Operaes (Aux OPO); h) Mdico-de-Dia; i) Dentista-de-Dia; e j) Enfermeiro-de-Dia.

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    II - atribudos a Suboficiais e Sargentos: a) Adjunto ao Oficial-de-Dia (Adj OD); b) Adjunto ao Oficial-de-Permanncia Operacional (Adj OPO); c) Adjunto ao Oficial-de-Operaes (Adj OP); d) Auxiliar do Fiscal-de-Dia; e) Sargento-de-Dia; f) Mecnico-de-Dia; g) Comandante-da-Guarda; h) Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia; i) Eletricista-de-Dia; j) Motorista-de-Dia; e l) Despachante-de-Dia. III - atribudos a Cabos, Soldados ou Taifeiros: a) Cabo-da-Guarda; b) Cabo-de-Dia; c) Motorista-de-Dia; d) Eletricista-de-Dia; e) Despachante-de-Dia; f) Auxiliar do Mecnico-de-Dia; g) Corneteiro-de-Dia; h) Armeiro-de-Dia; i) Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia; j) Soldado-da-Guarda; l) Sentinela; m) Soldado de Planto; e n) Taifeiro-de-Dia. IV - atribudos a uma equipe da OM: a) Segurana e Defesa; b) Planto; c) Reforo; d) Manuteno; e) Contra-Incndio; f) Enfermagem; g) Patrulha; e h) Alerta Operacional.

    Art. 6o Servio de Sobreaviso aquele, publicado em Boletim Interno ou em outro documento determinado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, atribudo, periodicamente, a determinado militar ou grupo de militares independentemente das atribuies normais permanentes que lhes couberem, para o atendimento de atividades tcnico-operacionais.

    1o O servio, a que se refere o caput deste artigo, tem o perodo, o local e a estruturao determinados pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, em atendimento ao proposto pelo Comandante ou Chefe do setor operacional que ativar o servio.

    2o A normatizao desse servio deve detalhar, no mnimo, os seguintes parmetros:

    a) comparecimento obrigatrio do escalado OM para o recebimento e passagem do servio;

    b) permanncia obrigatria em local previamente determinado; c) atribuies a serem cumpridas pelo escalado;

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    d) sistemtica de acionamento e determinao de tempo mnimo para a chegada ao local de cumprimento do servio; e

    e) comparecimento imediato ao ser acionado para atendimento dos servios. 3o O comparecimento previsto na alnea a do 2 deste artigo poder, a critrio

    do Comandante, Chefe ou Diretor da OM ser substitudo por contato a ser realizado pelo militar escalado definido em Norma Padro de Ao (NPA).

    4o A participao em Escala de Sobreaviso da OM no impede, a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor, que o militar tambm concorra a outra escala de servio da OM.

    Art. 7 Os Comandantes, Chefes e Diretores podem instituir, em face da misso ou das necessidades, outros Servios de Escala alm dos previstos no artigo 5, levando em considerao a capacitao tcnica, o grau de responsabilidade e o tempo que os seus componentes permanecem disponveis na OM, de modo a manter uma equivalncia entre as escalas.

    Pargrafo nico. As atribuies dos componentes da equipe de servio de que trata este artigo so fixadas pelo respectivo Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    Art. 8 O quantitativo, o posto ou a graduao e o quadro ou a especialidade do pessoal escalado para os servios dependem da relevncia e da natureza do servio a executar.

    Pargrafo nico. Quando a necessidade de determinado servio assim o exigir, outros militares podem ser escalados como auxiliares.

    Art. 9 O militar que no possuir a experincia exigida para o desempenho de determinado Servio de Escala ser, inicialmente, escalado como auxiliar.

    Pargrafo nico. Se mais antigo, ter um assistente quando for escalado para o primeiro servio na sua OM.

    Art. 10o O Servio de Fiscal-de-Dia ativado quando o nmero de oficiais e de aspirantes-a-oficial, que concorrem escala de Oficial-de-Dia, for menor que sete.

    Art. 11. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM determina os servios de escala que so publicados em Boletim Interno e os que so divulgados por intermdio de relao afixada em locais previamente definidos, seguros e de fcil acesso para os militares envolvidos.

    1o Com a finalidade de facilitar o planejamento, os setores que confeccionam escalas de servio nas OM devero, na medida do possvel, emitir previses semanais ou mensais.

    2o As Unidades e demais setores das OM devero informar, com antecedncia prevista em NPA, os militares do seu efetivo, o perodo e o motivo porque estaro ausentes para concorrer s escalas de servio.

    Art. 12. Atribui-se determinado servio, sempre que possvel, mesma frao de tropa.

    Art. 13. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM deve estabelecer normas complementares, detalhando a execuo de cada servio, no mbito de suas atribuies.

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    CAPTULO II ESCALA DE SERVIO

    Art. 14. Escala de Servio o documento configurado em relao nominal de militares ou frao de tropa destinadas execuo dos servios previstos neste Regulamento.

    1o Poder, a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM e com periodicidade prevista em NPA, ser divulgado ao efetivo, planilha que contenha a contabilizao atualizada da situao dos militares nas respectivas escalas.

    2o A Escala de Servio para os feriados e demais dias em que no haja expediente ser elaborada separadamente daquela prevista para os dias de expediente normal.

    Art. 15. As OM mantero controle, em setor especfico, de todas as Escalas de Servio, dos militares que a elas concorrerem, da escriturao e das alteraes que nelas ocorram.

    Pargrafo nico. As Escalas de Servio so regidas por NPA prpria.

    Art. 16. Dever ser observado entre dois servios de igual natureza ou no, quando da confeco da escala, para o mesmo militar, uma folga mnima de 48 horas.

    Pargrafo nico. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM poder, caso a situao assim o exija, reduzir o intervalo previsto no caput do artigo.

    Art. 17. A designao para determinado servio deve recair em quem tenha maior folga na escala, atendendo ao disposto no art. 7o.

    1 Em situao de igualdade, a Escala de Servio ser organizada obedecendo a seqncia do militar mais moderno para o mais antigo.

    2 Para contagem de folga, o servio considerado como executado desde que o militar escalado o tenha iniciado e permanecido no seu cumprimento por perodo igual ou superior a doze horas;

    3 Ocorrendo atraso na rendio do servio por lapso de tempo igual ou superior a quatro horas, ser computado, para efeito de folga, mais um servio executado pelo militar que no foi rendido no horrio previsto.

    4 No caso de restabelecimento de um servio que se encontrava desativado, deve-se levar em considerao, sempre que possvel, para contagem de folgas, a escala anterior desse servio.

    Art. 18. A designao de militar ou civil para os diversos Servios de Escala da OM ser feita at o ltimo dia til anterior execuo do servio, conforme o disposto no Art. 11 deste Regulamento.

    Pargrafo nico. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou seu representante legal acionar, a qualquer tempo, componente do seu efetivo para atender necessidades do servio.

    Art. 19. Quando o nmero de praas da graduao prevista para a execuo de determinado servio for menor que o exigido, podem ser includas as praas de graduao imediatamente inferior, dentro do mesmo crculo, a fim de completarem o nmero necessrio.

    Art. 20. Ao Servio de Escala concorrem os oficiais e praas prontos, quaisquer que sejam os quadros e especialidades, exceto os casos previstos em legislao especfica.

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    Art. 21. Os militares adidos OM, desde que no haja incompatibilidade funcional ou administrativa, concorrem aos Servios de Escala.

    Art. 22. As praas prontas para o servio so escaladas levando-se em considerao a sua capacitao e instruo.

    Pargrafo nico. Os militares do Quadro Especial de Sargentos da Aeronutica (QESA) e os SO/SGT do Quadro de Taifeiros (QTA) so mantidos ou includos no mesmo tipo de Servio de Escala da qual concorriam antes de suas promoes.

    Art. 23. Os cadetes e alunos dos cursos de formao ou estgios de adaptao concorrem aos servios normatizados pelos regulamentos e instrues das Organizaes de Ensino, adequando-se, tanto quanto possvel, ao estabelecido neste Regulamento.

    Pargrafo nico. As Organizaes de Ensino devem organizar os Servios de Escala, visando preparao dos cadetes e alunos para o futuro desempenho dos servios previstos neste Regulamento.

    CAPTULO III PARADA E PASSAGEM DE SERVIO

    Art. 24. A entrada diria em Servio de Escala precedida de cerimonial, cuja finalidade realar a responsabilidade de que est investido o pessoal de servio.

    Art. 25. O cerimonial, nas OM que dispuserem de meios e locais adequados, deve constar de parada realizada na forma indicada na Instruo que regulamenta o cerimonial militar, nos horrios previamente estabelecidos em normas internas da OM.

    Pargrafo nico. O cerimonial, nas demais OM, realizado de acordo com a situao particular de cada uma, obedecendo, em linhas gerais, ao determinado neste captulo.

    Art. 26. A superviso do cerimonial de entrada de servio de responsabilidade do setor responsvel pelo cerimonial militar da OM.

    Art. 27. A Parada de Servio comandada pelo oficial mais antigo que entra de servio, e consta de formatura, verificao de faltas, revista, apresentao ao oficial que preside a cerimnia, desfile militar e continncia.

    1 A Parada de Servio pode ser realizada em conjunto com a Formatura Geral da OM, se esta ocorrer no incio do expediente.

    2 A Parada de Servio pode ser encerrada com a apresentao ao oficial que preside a cerimnia, a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    Art. 28. Como regra geral, o dispositivo para o cerimonial da Parada de Servio obedece s seguintes normas gerais:

    I - o efetivo militar entra em forma da direita para a esquerda na seguinte ordem: Banda de Msica ou Marcial, Oficiais e Praas de acordo com as normas fixadas em cada OM;

    II - os Oficiais-de-Dia, o que entra e o que sai de servio, mantm-se em linha, em frente tropa;

    III - o Comandante-da-Parada, aps verificar as faltas, passar em revista o pessoal de servio, apresentar e obter do Oficial que preside a autorizao para incio da cerimnia, coloca-se a dez passos do centro da tropa, de frente para ela e comanda:

    a) Parada - Ombro Armas; b) Parada em continncia Bandeira (ou ao Terreno), apresentar armas. (A

    Banda de Msica ou Marcial executa os primeiros acordes da marcha batida);

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    c) Parada - Ombro Armas, Direita Volver; e d) Parada a seus destinos - Ordinrio marche. (A tropa segue at um ponto

    determinado, de onde se dispersa, seguindo a seus respectivos destinos). IV - o pessoal de servio entra em forma com o armamento designado pelo

    Comandante da OM; e V - nos dias no teis, a cerimnia ser abreviada, e caber ao oficial mais antigo

    que entra ou sai de servio presidir a cerimnia, e ao que se segue em antigidade o comando da parada.

    Pargrafo nico. Em caso de mau tempo, a parada realizar-se- em recinto coberto.

    Art. 29. Os Oficiais que entram e os que saem de servio apresentam-se, aps a Parada de Servio, ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou ao oficial por ele designado, para dele receber as orientaes para o servio.

    Pargrafo nico. Na seqncia, o Oficial-de-Dia dirige-se ao Corpo-da-Guarda e os demais Oficiais que entram de servio dirigem-se aos seus postos e transmitem as instrues ao pessoal de servio sob sua responsabilidade.

    Art. 30. O Comandante-da-Guarda deve cumprir os seguintes eventos: I - receber do seu antecessor as instrues vigentes e, na presena deste, conferir os

    presos e os detidos sob sua guarda, verificando a apresentao pessoal e as condies fsicas desses militares; fiscalizar a limpeza, a arrumao, a higiene e a segurana das dependncias do Corpo-da-Guarda e das destinadas aos presos e detidos, quando estas existirem;

    II - transmitir ao Cabo-da-Guarda as ordens em vigor e determinar que se proceda substituio das sentinelas, de tal forma que a Sentinela das Armas seja a ltima a ser substituda; e

    III - apresentar-se ao Oficial-de-Dia, juntamente com o Comandante-da-Guarda que sai, participando-lhe qualquer irregularidade verificada.

    Art. 31. O Cabo-da-Guarda, acompanhado do seu antecessor, deve assistir transmisso das ordens pelas sentinelas da respectiva guarda.

    Art. 32. Na rendio dos Postos-de-Guarda, nas OM onde for possvel, deve ser observado o previsto no Regulamento de Continncias, Honras e Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Foras Armadas (RCont).

    CAPTULO IV ATRIBUIES COMUNS AFETAS S EQUIPES DE SERVIO

    Art. 33. Aos integrantes das Equipes de servio, alm das atribuies especficas a cada servio, das normas oriundas dos rgos Centrais de Sistemas, de ordens e de instrues emanadas do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, incumbe:

    I - cumprir e fazer cumprir todas as instrues em vigor relativas ao servio; II - diligenciar para que as alteraes havidas durante o servio e as providncias

    adotadas sejam comunicadas a autoridade competente; III - transmitir aos subordinados das equipes de servio as ordens e instrues em

    vigor, fiscalizando sua execuo; IV - providenciar a substituio dos faltosos ou dos que, por ordem ou motivo de

    fora maior, devam ser afastados do servio; V - apresentar-se ao chefe do setor competente, especificado em NPA, ao assumir

    e ao passar o servio;

  • RCA 34-1/2005 15

    VI - zelar pela limpeza das instalaes e pela boa apresentao do pessoal de servio, adotando as medidas corretivas e ou acionando os setores responsveis, quando necessrio;

    VII - receber do antecessor, e passar ao substituto, as ordens e os documentos relativos ao servio;

    VIII - conferir, verificar e receber do seu antecessor o material que passar sua responsabilidade;

    IX - efetuar rigoroso controle do armamento, munio e demais itens blicos sob sua responsabilidade, comunicando imediatamente qualquer alterao constatada;

    X - manter-se no local previsto para o servio a que foi escalado, salvo determinao de autoridade competente;

    XI - portar e fiscalizar o uso da braadeira de servio, quando previsto; XII - registrar no respectivo "Livro de Ocorrncias", quando for o caso, todas as

    alteraes ocorridas no servio; XIII - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe durante todo o perodo

    de servio; XIV - cuidar para que o armamento seja mantido na situao de emprego prevista

    de acordo com as normas relativas ao servio; XV - cumprir os procedimentos previstos pelo Sistema de Segurana e Defesa

    (SISDE) para a sua OM; e XVI - cumprir e fazer cumprir todas as normas de segurana relativas ao porte,

    manejo e emprego do armamento.

    CAPTULO V SERVIOS INDIVIDUAIS DE OFICIAIS

    Seo I Superior-de-Dia

    Art. 34. Superior-de-Dia o oficial de servio responsvel pela conduo das atividades de Segurana e Defesa em condies especiais ou em virtude de exigncias peculiares da OM.

    Art. 35. O servio de Superior-de-Dia ativado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, quando houver necessidade de um oficial de maior experincia e antigidade.

    Pargrafo nico. Este Servio ser sempre ativado quando do estabelecimento das Situaes Especiais de Sobreaviso, Prontido Parcial e Prontido Total.

    Art. 36. O servio de Superior-de-Dia atribudo a Capito ou Major. 1 Se a situao assim o exigir, a critrio de Oficial-General, podero ser

    includos Oficiais do posto de Tenente-Coronel. 2 Os Oficiais dos Quadros de Sade concorrem exclusivamente ao servio de

    Superior-de-Dia ativado nas Organizaes de Sade da Aeronutica.

    Art. 37. Ao Superior-de-Dia incumbe: I - conhecer e cumprir as ordens emanadas do Comandante, Chefe ou Diretor da

    OM; II - assumir, na ausncia do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, a coordenao

    da segurana e defesa da organizao; III - zelar pelo cumprimento das medidas de segurana e defesa;

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    IV - manter estreita ligao com o Comandante, Chefe ou Diretor da OM, informando-o de todas as ocorrncias que demandem decises superiores;

    V - cumprir as determinaes de autoridade competente, cientificando, no menor prazo possvel, ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM;

    VI - receber a apresentao dos demais oficiais de servio, cientificando-se de como sero executados os servios;

    VII - receber, na ausncia do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, qualquer autoridade que chegue organizao;

    VIII - supervisionar os Servios de Escala e outros servios quando ativados; IX - registrar, no livro do Superior-de-Dia, todas as alteraes ocorridas no

    servio; e X - apresentar-se ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM to logo este chegue

    organizao, cientificando-o das ocorrncias havidas no servio. Pargrafo nico. Entende-se por Comandante, Chefe ou Diretor da OM, o titular

    ou o seu substituto legal.

    Seo II Oficial-de-Dia

    Art. 38. Oficial-de-Dia (OD) o responsvel pela conduo das atividades de Segurana e Defesa da OM.

    1o O Oficial-de-Dia tambm o representante do Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou do seu substituto, fora do horrio do expediente.

    2o O Oficial-de-Dia, por delegao do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, tem autoridade para intervir, na ausncia dos responsveis, em qualquer dependncia, sempre que irregularidades afetem a segurana e a defesa, a ordem, os bons costumes, a higiene e a disciplina, devendo, nesta situao, se fazer acompanhar de dois militares da Equipe de Servio.

    Art. 39. O Servio de Oficial-de-Dia atribudo a Tenente e a Aspirante-a-Oficial de todos os quadros, exceto aos Oficiais-Mdicos, aos do Quadro de Capeles e aos Oficiais do Quadro Complementar da Aeronutica Pastor (QCOA Pas).

    Pargrafo nico. Os oficiais dos demais quadros de sade no concorrero a este servio desde que exista ativada na OM escala de servio a ser cumprido integralmente no interior da OM e especfica para seu quadro.

    Art. 40. O Oficial-de-Dia acumula as atribuies do Oficial-de-Operaes este servio ou de Oficial-de-Permanncia Operacional quando no forem ativados na OM.

    Art. 41. Ao Oficial-de-Dia, dentro de sua esfera de atribuies, no trato de questes ligadas disciplina, Segurana e Defesa da OM e ao funcionamento normal dos servios, incumbe:

    I - verificar, acompanhado pelo Comandante-da-Guarda ao assumir o servio, a existncia de presos e detidos, adotando as medidas de segurana que se fizerem necessrias;

    II - diligenciar para que presos no detenham armas ou objetos perigosos em seu poder, os quais possam causar leses pessoais ou danos materiais;

    III - dar conhecimento ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, com a maior brevidade possvel, das ocorrncias que exigirem pronta interveno do Comando, da Chefia ou da Direo;

    IV - reforar ou ativar qualquer posto de servio quando as circunstncias assim o exigirem;

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    V - conhecer as ordens relativas ao pessoal civil ou militar estranho OM e zelar pela sua execuo;

    VI - providenciar alojamento e alimentao para as praas que se apresentarem, aps o expediente, em cumprimento de Ordem de Servio ou Ordem de Misso;

    VII - providenciar o atendimento mdico para os casos de emergncia que ocorrerem fora do horrio de expediente e requisitar os socorros de emergncia que se fizerem necessrios;

    VIII - fiscalizar o recolhimento de presos e a permanncia de detidos nos locais previstos, e providenciar a sua soltura quando para isso estiver autorizado;

    IX - restringir o acesso a qualquer dependncia da OM, fora do horrio de expediente, salvo pelo respectivo chefe ou por ordem deste, ou ainda por motivo imperioso que justifique tal medida, registrando este fato no Livro de Partes do Oficial-de-Dia;

    X - providenciar para que sejam transmitidas corretamente as ordens e executados os toques regulamentares, anunciando as formaturas e o incio das atividades da OM, nos horrios previstos;

    XI - certificar-se do fechamento correto das dependncias da OM que assim devam permanecer, e se as respectivas chaves se encontram no devido lugar ou dispositivo de acesso ou de segurana ativados;

    XII - proceder ou atribuir ao seu Adjunto, as revistas regulamentares e as que se tornem necessrias;

    XIII - supervisionar as atividades dos refeitrios das praas, tendo em vista a normalidade dos servios do rancho e da disciplina;

    XIV - zelar para que as praas, quando determinado, saiam da OM devidamente fardadas, observado o previsto no Regulamento de Uniformes;

    XV - providenciar, de acordo com o previsto em norma interna, a identificao de pessoas, veculos ou tropas que pretendam entrar na OM e a fiscalizao quando da sada;

    XVI - escalar para a ronda noturna, de acordo com as especificidades de cada OM, o Auxiliar do Oficial-de-Dia, se houver, o Adjunto e os Sargentos-de-Dia;

    XVII - realizar rondas e revistas em horrios no programados; XVIII - receber e conferir todo material que entrar na OM ou dela sair, fora do

    horrio de expediente e quando no houver agente da administrao designado como responsvel pelo recebimento ou expedio;

    XIX - auxiliar o Oficial-de-Operaes ou o Oficial-de-Permanncia Operacional no que lhe for solicitado;

    XX - receber o Comandante, Chefe ou Diretor da OM; XXI - receber qualquer autoridade civil ou militar e acompanh-la at a presena

    do Comandante, Chefe ou Diretor ou de outro Oficial, conforme normas da OM; XXII - impedir, salvo motivo de instruo ou do servio, a entrada ou sada de qualquer tropa, exceto quando autorizado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM;

    XXIII - providenciar, no horrio de expediente, junto ao setor competente, a designao de militares para servio extraordinrio ou, quando fora deste horrio e no havendo outros meios disponveis, utilizar militares componentes da equipe de servio;

    XXIV - providenciar, durante o horrio de expediente, junto ao escalante da OM, a substituio dos militares faltosos ao servio ou que dele se ausentarem por qualquer motivo e, fora desse, utilizar o pessoal disponvel na OM;

    XXV - providenciar, esgotadas as situaes previstas no inciso XXIV, para que o militar correspondente ao posto onde ocorreu a falta permanea de servio, fazendo constar essa ocorrncia no respectivo livro de partes;

    XXVI - providenciar alojamento para as tripulaes e para os militares em trnsito, quando solicitado;

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    XXVII - cumprir e fazer com que sejam cumpridas as ordens relativas ao servio de Oficial-de-Dia;

    XXVIII - registrar no Livro de Partes do Oficial-de-Dia, todas as alteraes ocorridas no servio;

    XXIX - orientar os componentes da Equipe de Servio, em especial as Sentinelas, quanto ao efetivo controle no tocante entrada e sada de qualquer material sem o seu prvio conhecimento ou autorizao, de acordo com as normas que regem o assunto na OM;

    XXX - orientar, quando fora do horrio de expediente, os militares componentes de escolta e de outras situaes relativas aos presos de justia quanto ao conhecimento e cumprimento das normas vigentes;

    XXXI - cumprir e orientar os componentes da equipe de servio quanto ao previsto nas normas que regem a conduta com presos disciplinares e de justia; e

    XXXII - diligenciar para que o Oficial de Justia, principalmente fora do horrio de expediente e nos dias no teis, obtenha informaes para localizar o militar citado ou intimado.

    Seo III Oficial-de-Operaes

    Art. 42. O Oficial-de-Operaes (OP) responsvel pela assistncia s aeronaves e tripulaes em trnsito, bem como pelo cumprimento das normas e instrues relativas s operaes areas militares.

    1 O Servio de Oficial-de-Operaes pode ser exercido cumulativamente com o de Oficial-de-Dia, a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, se o movimento areo assim o permitir.

    2 As atribuies do Oficial-de-Operaes sero coordenadas pelo Oficial-de-Permanncia-Operacional nas OM onde este servio for ativado.

    Art. 43. O servio de Oficial-de-Operaes atribudo a Tenente e Aspirante-a-Oficial do Quadro de Oficiais Aviadores.

    Pargrafo nico. A critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, podero concorrer a este servio Oficiais de outros quadros.

    Art. 44. Ao Oficial-de-Operaes incumbe: I - inspecionar a rea militar do aerdromo quanto ao estado de conservao,

    existncia de animais, de objetos ou obstculos que possam causar danos s aeronaves ou prejudicar-lhes a operao e, se necessrio, adotar imediatamente as medidas cabveis para a correo das discrepncias;

    II - fiscalizar a circulao de veculos e de pedestres pelas pistas e reas de estacionamento militares, de acordo com as normas e ordens pertinentes ao servio;

    III - zelar pelo cumprimento das medidas de segurana de vo estabelecidas para a rea militar do aerdromo;

    IV - coordenar, supervisionar e executar, na rea sob sua responsabilidade, as tarefas estabelecidas no Plano de Emergncia Aeronutica em Aerdromo (PEAA), na iminncia ou ocorrncia de acidente ou incidente aeronutico;

    V - providenciar as medidas de segurana e defesa para as aeronaves em trnsito que pernoitem na OM, determinando as medidas que se fizerem necessrias;

    VI - prestar apoio s tripulaes em trnsito no tocante s informaes aeronuticas;

    VII - zelar para que sejam mantidos atualizados os quadros de movimento de aeronaves, orgnicas ou no, que estejam sendo apoiadas pela OM;

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    VIII - manter-se informado sobre os movimentos de aeronaves militares que se destinam ao aerdromo;

    IX - providenciar a correta orientao das aeronaves no solo; X - prestar assistncia ou apoio aeronave em trnsito nos servios necessrios

    sua operao; XI - acionar os rgos de controle do espao areo para restabelecer a operao

    dos equipamentos de auxlio navegao ou de aproximao do aerdromo, quando isso se fizer necessrio;

    XII - orientar as tripulaes em trnsito quanto ao uso das facilidades existentes na OM;

    XIII - comunicar ao rgo de controle do espao areo as infraes de trfego areo de que tenha conhecimento;

    XIV - conhecer a movimentao das aeronaves em trnsito e daquelas sediadas na OM;

    XV - registrar no Livro de Partes do Oficial-de-Operaes toda e qualquer alterao ocorrida no servio, mencionando as providncias tomadas;

    XVI - levar ao conhecimento do Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou de autoridade competente as providncias que extrapolem suas atribuies;

    XVII - informar, ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, a chegada de autoridade ou oficial de posto superior ao daquele;

    XVIII - interditar qualquer aeronave que utilize aerdromo militar e que no possua condies tcnicas ou legais para operao, comunicando imediatamente tal fato ao Comandante da OM;

    XIX - receber as autoridades e Comandantes de aeronaves em trnsito na OM, prestando-lhes o apoio que se fizer necessrio;

    XX - colaborar com o Oficial-de-Dia no que lhe for solicitado; XXI - controlar, fora do horrio do expediente, a entrada e sada de material em

    trnsito pelo aerdromo, principalmente aeronutico e blico, dando quitao naqueles que sejam destinados sua OM;

    XXII - comunicar, se necessrio por escrito, ao Oficial-de-Dia os assuntos que devam constar do Livro de Partes daquele servio; e

    XXIII - cumprir e fazer cumprir as ordens e instrues relativas ao Servio de Oficial-de-Operaes.

    Seo IV Oficial de Permanncia Operacional

    Art. 45. O Oficial de Permanncia Operacional (OPO) responsvel pela coordenao do apoio s operaes areas militares desenvolvidas no aerdromo, garantindo a manuteno da disciplina, a segurana das instalaes e o funcionamento normal do servio.

    Pargrafo nico. Quando for ativado em uma OM o servio de Oficial de Permanncia Operacional (OPO), o oficial responsvel por esta atividade assume tambm as atribuies previstas neste Regulamento para o servio Oficial de Operaes (OP).

    Art. 46. Ao Oficial de Permanncia Operacional, incumbe: I - apresentar-se ao Chefe da Seo de Coordenao das Operaes Areas

    Militares (SCOAM) no incio e trmino do servio; II - inspecionar a rea operacional do aerdromo, quanto ao seu estado de

    conservao e a inexistncia de objetos ou obstculos que possam causar danos s aeronaves ou prejudicar-lhes a operao;

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    III - verificar, junto aos rgos de controle do espao areo, a normalidade de funcionamento dos equipamentos de auxlio navegao, sirenes de alarme de emergncia e equipamentos de comunicao;

    IV - orientar as tripulaes das aeronaves em trnsito quanto obteno das informaes aeronuticas;

    V - manter-se informado sobre os movimentos de aeronaves militares; VI - supervisionar o Centro de Operaes Areas (COA) para que sejam

    mantidos atualizados os quadros de controle de movimento de aeronaves; VII - informar ao chefe do setor responsvel o contedo das mensagens-rdio de

    carter urgente que a Estao de Telecomunicaes Militares (ETM) receba fora do expediente normal;

    VIII - coordenar, supervisionar e executar, na rea sob sua responsabilidade, as tarefas estabelecidas no Plano de Emergncia Aeronutica em Aerdromo (PEAA), na iminncia ou ocorrncia de acidente ou incidente aeronutico;

    IX - conhecer e fazer cumprir as ordens e normas em vigor que regulam os servios na rea operacional, bem como, observar as demais orientaes recebidas do Comandante da OM ou do Chefe da SCOAM;

    X - registrar no Livro de Partes do OPO toda e qualquer alterao ocorrida no servio; e

    XI - Cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes na OM.

    Seo V Fiscal-de-Dia

    Art. 47. Fiscal-de-Dia o oficial com as atribuies, deveres e obrigaes inerentes ao servio de Oficial-de-Dia.

    Pargrafo nico. Este servio ativado nos termos do artigo 10 deste Regulamento.

    Art. 48. O servio de Fiscal-de-Dia atribudo a Tenente e a Aspirante-a-Oficial de todos os quadros, exceto aos Oficiais Mdicos, aos do Quadro de Capeles e aos Oficiais do Quadro Complementar da Aeronutica Pastor (QCOA Pas).

    Pargrafo nico. Os oficiais dos demais quadros de sade no concorrero a este servio desde que exista ativada na OM escala de servio a ser cumprido integralmente no interior da OM e especfica para seu quadro.

    Art. 49. O Fiscal-de-Dia pode ausentar-se da OM para pernoitar em sua residncia aps o encerramento do jantar, devendo, no entanto, retornar para supervisionar o caf da manh do dia seguinte.

    Art. 50. O Fiscal-de-Dia tem como auxiliar um Suboficial ou Primeiro-Sargento, dentre os mais antigos do efetivo da OM.

    Art. 51. Na ausncia do Fiscal-de-Dia, as suas funes so exercidas pelo seu Auxiliar.

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    Seo VI Auxiliar do Oficial-de-Dia ou de Operaes

    Art. 52. O Servio de Auxiliar do Oficial-de-Dia (Aux OD) ou do Oficial-de-Operaes (Aux OP) ativado quando ocorrer um dos casos previstos nos artigos 8o ou 9o deste Regulamento.

    Seo VII Mdico-de-Dia

    Art. 53. Mdico-de-Dia o oficial responsvel pela coordenao e execuo da assistncia mdica de emergncia, afeta OM.

    Art. 54. O servio de Mdico-de-Dia, atribudo a Capito, Tenente e Aspirante-a-Oficial mdicos, regular nos hospitais da Aeronutica.

    1o O Mdico-de-Dia dever receber o servio de seu antecessor, tomando cincia de todas as ocorrncias e pass-lo ao seu substituto legal, na presena de oficial designado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, informando sobre todas as alteraes ocorridas no decorrer do servio.

    2 Em outras organizaes, este servio pode ser ativado a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    Art. 55. Ao Mdico-de-Dia, alm das atribuies e dos deveres constantes das normas emanadas da Diretoria de Sade (DIRSA), dos regulamentos em vigor e das ordens do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, incumbe:

    I - estar permanentemente em condies de agir com presteza no momento e no local onde seus servios se tornem necessrios;

    II - examinar as dietas, fiscalizando a sua distribuio aos enfermos; III - diligenciar para que sejam cumpridas as prescries mdicas aos baixados; IV - zelar pela disciplina, limpeza e boa apresentao das dependncias sob sua

    responsabilidade, providenciando as medidas que se fizerem necessrias; V - comunicar ao Oficial-de-Dia toda baixa hospitalar que ocorrer fora do horrio

    de expediente; VI - informar, ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, ao Diretor da

    Organizao de Sade ou ao Oficial-de-Dia, todas as ocorrncias cuja soluo estiver fora de sua alada;

    VII - cumprir e fazer com que sejam cumpridas as ordens relativas ao servio de Mdico-de-Dia; e

    VIII - registrar no Livro de Partes todas as alteraes havidas no transcorrer do servio.

    Seo VIII Dentista-de-Dia

    Art. 56. Dentista-de-Dia o oficial responsvel pela execuo e conduo da assistncia odontolgica de emergncia afeta OM.

    Art. 57. O Servio de Dentista-de-Dia, atribudo a Capites, Tenentes e Aspirantes-a-Oficial Dentistas, regular nas Odontoclnicas da Aeronutica.

  • 22 RCA 34-1/2005

    Pargrafo nico. Em outras organizaes, este servio pode ser ativado a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    Art. 58. O Dentista-de-Dia dever receber o servio de seu antecessor, tomando cincia de todas as ocorrncias e pass-lo ao seu substituto legal, na presena de oficial designado pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, informando sobre todas as alteraes ocorridas no decorrer do servio.

    Art. 59. Incumbe ao Dentista-de-Dia, alm das atribuies e dos deveres constantes das normas emanadas da DIRSA regulamentos em vigor e das ordens do Comandante, Chefe ou Diretor da OM:

    I - estar permanentemente em condies de agir com presteza no momento e no local onde seus servios se tornem necessrios;

    II - supervisionar as escalas de servio da equipe sob sua responsabilidade, procedendo ao remanejamento de pessoal, sempre que se fizer necessrio;

    III - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe de servio; IV - registrar em Livro de Partes as ocorrncias havidas no transcorrer do servio; V - dar conhecimento ao Chefe da Diviso de Odontologia de todas as ocorrncias

    cuja soluo estiver fora de sua alada; VI - informar ao Mdico-de-Dia ou Oficial-de-Dia, quando for o caso, a

    impossibilidade de resoluo de alguma ocorrncia, para que as providncias necessrias possam ser tomadas; e

    VII - cumprir e fazer com que sejam cumpridas as ordens relativas ao servio de Dentista-de-Dia.

    Seo IX Enfermeiro-de-Dia

    Art. 60. Enfermeiro-de-Dia o oficial responsvel pela coordenao, pela execuo e conduo da assistncia de enfermagem afeta OM.

    Art. 61. O Servio de Enfermeiro-de-Dia, atribudo a Capites e Tenentes dos Quadros Feminino de Oficiais (QFO) e Quadro Complementar de Oficiais da Aeronutica (QCOA), oficiais da especialidade de Enfermagem, regular nos hospitais da Aeronutica.

    Pargrafo nico. Em outras organizaes, este servio pode ser ativado a critrio do Comandante da OM.

    Art. 62. O Enfermeiro-de-Dia dever receber o servio de seu antecessor, tomando cincia de todas as ocorrncias e pass-lo ao seu substituto legal, na presena de oficial definido pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, informando-o sobre todas as alteraes ocorridas no decorrer do servio.

    Art. 63. Incumbe ao Enfermeiro-de-Dia, alm das atribuies e dos deveres constantes das normas emanadas da DIRSA, dos regulamentos em vigor e das ordens do Comandante, Chefe ou Diretor da OM:

    I - planejar, organizar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades tcnico-administrativas da Equipe de Enfermagem sob sua responsabilidade;

    II - supervisionar as escalas de servio da equipe de enfermagem, procedendo ao remanejamento de pessoal, sempre que se fizer necessrio;

    III - zelar pela disciplina dos componentes de sua equipe; IV - prescrever a correta e necessria assistncia de enfermagem;

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    V - coordenar e prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave;

    VI - executar aes de enfermagem de alta complexidade, bem como supervisionar e coordenar a aplicao das tcnicas de enfermagem executadas pela sua equipe;

    VII - realizar a visita de enfermagem aos pacientes que requeiram cuidados especiais, aos pacientes em pr e ps-operatrio mediato e imediato a aos pacientes que baixarem durante o seu servio;

    VIII - estar permanentemente em condies de agir com presteza no momento e no local onde seus servios se tornem necessrios;

    IX - registrar em livro prprio as ocorrncias havidas no transcorrer do servio; X - dar conhecimento ao Chefe do Servio de Enfermagem de todas as ocorrncias

    cuja soluo estiver fora de sua alada; XI - informar ao Mdico-de-Dia ou ao Oficial-de-Dia, a impossibilidade de

    resoluo de alguma ocorrncia, para que as providncias necessrias possam ser tomadas; e XII - cumprir e fazer com que sejam cumpridas as ordens relativas ao servio de

    Enfermeiro-de-Dia.

    CAPTULO VI SERVIOS INDIVIDUAIS DE SUBOFICIAIS E SARGENTOS

    Seo I Adjunto ao Oficial-de-Dia

    Art. 64. O Adjunto ao Oficial-de-Dia o auxiliar imediato do Oficial-de-Dia. 1 O servio de Adjunto ao Oficial-de-Dia atribudo aos Sargentos mais

    antigos, de acordo com os critrios e normas estabelecidos pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    2 Excepcionalmente, o servio de Adjunto ao Oficial-de-Dia poder ser exercido por Suboficial.

    Art. 65. Incumbe ao Adjunto ao Oficial-de-Dia: I - executar as determinaes do Oficial-de-Dia; II - auxiliar o Oficial-de-Dia na fiscalizao do cumprimento das ordens em vigor,

    relativas ao servio; III - proceder s revistas regulamentares quando determinado; IV - escriturar os documentos relativos ao servio, de modo que estejam prontos

    para serem entregues autoridade competente at uma hora aps a Parada Diria; V - transmitir as ordens e inteirar-se de sua execuo; VI - comunicar ao Oficial-de-Dia todas as ocorrncias anormais de que tenha

    conhecimento; VII - fiscalizar as instalaes das unidades e subunidades incorporadas, quando

    determinado; VIII - responder perante o Oficial-de-Dia pela execuo da limpeza das

    dependncias sob responsabilidade da Equipe de Servio; IX - apresentar-se ao Oficial-de-Dia ao assumir e ao passar o servio; e X - permanecer no local designado pelo Oficial-de-Dia quando da ausncia deste,

    dele no se afastando, salvo quando autorizado; XI - cumprir e fazer cumprir as ordens relativas ao servio de Adjunto ao Oficial-

    de-Dia.

  • 24 RCA 34-1/2005

    Seo II Adjunto ao Oficial de Permanncia Operacional ou ao Oficial de Operaes

    Art. 66. Adjunto ao Oficial de Permanncia Operacional ou ao Oficial de Operaes o auxiliar imediato do oficial que exerce estes servios.

    Art. 67. Ao Adjunto ao Oficial de Permanncia Operacional ou ao Oficial de Operaes incumbe:

    I - escriturar todos os documentos relativos ao servio; II - verificar a disponibilidade de todos os equipamentos de apoio s aeronaves; III - atender e providenciar o apoio de solo s aeronaves em trnsito que se dirijam

    ao ptio militar; IV - conferir, ao receber o servio, o material sob a responsabilidade do setor; V - coordenar e orientar a equipe de servio na limpeza das instalaes; VI - informar ao oficial de servio a previso de movimento areo com destino ao

    aerdromo; VII - orientar os militares componentes da equipe para a correta utilizao de

    viaturas, tratores e demais equipamentos em uso no servio; VIII - levar ao conhecimento do oficial de servio as irregularidades observadas,

    bem como as deficincias que impeam o bom andamento do servio; e IX - cumprir e fazer cumprir as ordens e as normas vigentes relativas ao servio.

    Seo III Auxiliar do Fiscal-de-Dia

    Art. 68. Auxiliar do Fiscal-de-Dia o responsvel pelo servio de Fiscal-de-Dia, na ausncia do titular.

    Art. 69. O servio de Auxiliar do Fiscal-de-Dia atribudo a Suboficiais e Primeiros-Sargentos mais antigos, de acordo com os critrios e as normas estabelecidos pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    Art. 70. O Auxiliar do Fiscal-de-Dia dever conhecer todas as normas do servio e o processo de acionamento do Fiscal-de-Dia, na eventualidade de surgirem situaes que exijam a interferncia daquele oficial.

    Seo IV Sargento-de-Dia

    Art. 71. O Sargento-de-Dia o militar responsvel pela coordenao dos servios relativos a sua unidade ou subunidade e pela fiscalizao de outros servios da OM fora do horrio de expediente, em conformidade com as determinaes do Oficial-de-Dia.

    Art. 72. O Sargento-de-Dia unidade ou subunidade subordina-se ao respectivo Comandante, Chefe ou Diretor devendo, entretanto, comparecer Parada de Servio e apresentar-se ao Oficial-de-Dia logo aps o trmino do expediente, ou logo aps a Parada nos dias em que no houver expediente.

    Art. 73. Ao Sargento-de-Dia incumbe: I - informar ao Oficial-de-Dia a existncia de ordens especiais acerca de sua

    unidade ou subunidade;

  • RCA 34-1/2005 25

    II - fiscalizar a Equipe de Servio da sua unidade ou subunidade; III - apresentar ao Oficial-de-Dia as praas que devam ser recolhidas presas ou

    detidas pertencentes ao efetivo da sua unidade ou subunidade; IV - solicitar ao Comandante, Chefe ou Diretor ou a outro oficial da sua Unidade

    ou Subunidade e, na ausncia destes ou fora do horrio de expediente, ao Oficial-de-Dia, qualquer providncia que ultrapasse os limites de suas atribuies;

    V - zelar para que as praas detidas da sua unidade ou subunidade permaneam nos locais determinados;

    VI - registrar no Livro de Partes do Sargento-de-Dia todas as alteraes ocorridas no servio, bem como as providncias tomadas, se for o caso;

    VII - conduzir, em forma, os cabos, soldados e taifeiros para o refeitrio; VIII - reunir o pessoal que entra de servio, verificando as faltas, os uniformes e os

    equipamentos, conduzindo-o ao local da Parada de Servio; IX - manter o Oficial-de-Dia informado da situao dos presos e detidos da sua

    unidade ou subunidade; X - reunir o pessoal de servio para a Revista do Pernoite, comunicando as faltas

    ao Oficial-de-Dia; e XI - cumprir e fazer cumprir as ordens afetas ao seu servio.

    Seo V Mecnico-de-Dia

    Art. 74. Mecnico-de-Dia o militar responsvel pela prestao do apoio de manuteno s aeronaves orgnicas e s que estejam em trnsito pela OM.

    Art. 75. Ao Mecnico-de-Dia incumbe: I - apresentar-se no incio e no trmino do servio ao Chefe do Setor de

    Manuteno da OM ou ao oficial de servio; II - Ao assumir o servio verificar: a) o estado de operao das Unidades de Fora de Terra (UFT), dos tratores e dos

    demais equipamentos necessrios para o apoio s aeronaves; b) o correto preenchimento do Livro de Ocorrncias do Mecnico-de-Dia; e c) o pleno conhecimento das ordens e das normas em vigor pelos demais

    integrantes da equipe de servio sob sua responsabilidade. III - atender s sadas e chegadas das aeronaves orgnicas da OM e aeronaves em

    trnsito que necessitem de apoio; IV - supervisionar o preparo das aeronaves orgnicas ou em trnsito para o

    pernoite, verificando o seu fechamento e bloqueio; V - coordenar o estacionamento de aeronave orgnica da OM no local previsto

    quando do acionamento de misses fora dos horrios de expediente ou em dias no teis; e VI - cumprir e fazer cumprir as ordens e as normas vigentes relativas ao servio de

    Mecnico-de-Dia.

    Seo VI Comandante-da-Guarda

    Art. 76. O Comandante-da-Guarda o militar responsvel pela execuo das ordens referentes s atividades de Segurana e Defesa afetas Equipe de Servio.

    Art. 77. Ao Comandante-da-Guarda incumbe:

  • 26 RCA 34-1/2005

    I - colocar em forma a Equipe de Servio do Porto das Armas para as continncias regulamentares;

    II - acionar a Equipe de Segurana e Defesa ou parcela desta, atendendo ao sinal de alarme das Sentinelas, cientificando-se imediatamente do motivo desse alarme, agindo por iniciativa prpria e tomando as providncias que a situao exigir;

    III - responder perante o Oficial-de-Dia pela ordem e disciplina no mbito das instalaes do Porto das Armas;

    IV - transmitir as ordens em vigor aos seus subordinados, especialmente as instrues peculiares a cada Posto de Sentinela;

    V - fazer cumprir, por todos os componentes de sua equipe, as atribuies que lhes esto afetas;

    VI - fiscalizar, com freqncia, os componentes da sua equipe, colocando-os em forma quando necessrio;

    VII - controlar a entrada e sada de pessoas e veculos na OM, pelas passagens determinadas, impedindo o ingresso daqueles no autorizados;

    VIII - informar imediatamente ao Oficial-de-Dia qualquer ocorrncia extraordinria;

    IX - verificar, ao assumir o servio, se todas as praas presas e detidas se encontram nos locais previstos;

    X - examinar, cuidadosamente, as condies de segurana, limpeza e higiene das instalaes sob sua responsabilidade;

    XI - adotar medidas adicionais de segurana sempre que tiver de abrir as prises; XII - conservar em seu poder, durante o servio, as chaves das prises; XIII - verificar se as praas da guarda esto suficientemente instrudas para o

    servio; XIV - exigir dos presos comportamento compatvel com a disciplina militar; XV - liberar, no incio do expediente, os presos por motivo de disciplina

    autorizados para o trabalho de rotina, e recolh-los aps o encerramento das atividades dirias; XVI - providenciar escolta para o deslocamento de todos os presos, em especial

    para os que se encontrem disposio da Justia ou considerados de alta periculosidade; XVII - fazer cumprir as normas estabelecidas para visita aos presos; XVIII - registrar, no Livro de Partes, os cabos e soldados que entrarem no quartel

    aps a revista do recolher; XIX - cumprir e fazer cumprir as ordens relativas ao servio de Comandante-da-

    Guarda; e XX - escriturar o Livro de Partes do Comandante-da-Guarda e entreg-lo, aps

    passar o servio, ao Oficial-de-Dia, fazendo nele constar ou anexar: a) a relao nominal das praas da guarda; b) as fichas de controle e o relatrio das rondas; c) as ocorrncias havidas no servio e as providncias tomadas; d) a situao do material carga sob sua responsabilidade; e e) outros registros de acordo com as normas da OM.

    Seo VII Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia

    Art. 78. O Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia o SO/SGT responsvel, no seu nvel de incumbncia, pela assistncia de enfermagem afeta OM.

    Art. 79. Ao Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia incumbe: I - auxiliar o Enfermeiro-de-Dia ou o Mdico-de-Dia no atendimento ao paciente;

  • RCA 34-1/2005 27

    II - executar as atividades de enfermagem afetas ao servio; III - conferir e controlar o material e o equipamento empregados no servio; IV - estar permanentemente em condies de agir com presteza, no momento e no

    local onde seus servios se tornem necessrios; V - comunicar imediatamente ao Enfermeiro-de-Dia ou Mdico-de-Dia, ou na

    falta destes, ao Oficial-de-Dia, quaisquer acidentes ou ocorrncias havidas nas Unidades de Enfermagem que extrapolem seu nvel de deciso; e

    VI - cumprir e fazer cumprir as ordens afetas ao seu servio.

    Seo VIII Eletricista-de-Dia

    Art. 80. O Eletricista-de-Dia o auxiliar do Oficial-de-Dia encarregado de manter em funcionamento a rede eltrica da OM conforme previsto nas normas internas.

    Art. 81. Ao Eletricista-de-Dia incumbe: I - cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas para o funcionamento do

    sistema de energia eltrica; II - verificar o estado geral da rede eltrica, dos geradores e dos equipamentos de

    emergncia; III - operar o sistema de iluminao e de energia eltrica; e IV - executar os reparos e substituies necessrios para restaurar o funcionamento

    normal do sistema de energia eltrica.

    Art. 82. O Servio de Eletricista-de-Dia exercido por praa graduado ou servidor civil especializado, obedecidos para este, os limites estabelecidos no Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das Autarquias e das Fundaes Pblicas Federais.

    Seo IX Motorista-de-Dia

    Art. 83. Motorista-de-Dia o militar ou servidor civil habilitado e credenciado para conduzir viaturas no cumprimento de misses de apoio de transporte de superfcie.

    Art. 84. Ao Motorista-de-Dia incumbe: I - apresentar-se, ao Despachante-de-Dia, ao entrar de servio e no retorno de

    misses; II - cumprir as medidas de segurana relativas ao uso e conduo de viaturas e

    equipamentos, e ao manuseio e abastecimento de combustveis e lubrificantes automotivos; III - cuidar pessoalmente da limpeza e da conservao da viatura sob sua

    responsabilidade; IV - estar com sua Carteira Nacional de Habilitao em dia, nos termos

    estabelecidos pelo Cdigo Brasileiro de Trnsito e instrues especficas do COMAER; V - cumprir as instrues tcnicas emitidas pelo setor de transporte; VI - conferir e sanar as dvidas para o cumprimento de uma ordem de misso; VII - conduzir somente as viaturas para as quais esteja devidamente habilitado; VIII - cumprir rigorosamente os horrios e itinerrios determinados pela Ordem de

    Misso ou de Servio de Transporte, diligenciando para chegar aos locais previstos, no mnimo, com dez minutos de antecedncia;

  • 28 RCA 34-1/2005

    IX - apresentar-se ao Despachante-de-Dia aps o regresso de cada misso, relatando qualquer discrepncia e entregando a Caderneta ou Ficha de Controle de Viatura e a Ordem de Misso devidamente preenchidas;

    X - transportar, exclusivamente, pessoas, materiais e objetos previstos na Ordem de Misso;

    XI - cumprir, rigorosamente, as regras dispostas no Cdigo de Trnsito Brasileiro, observando, em especial, os limites de velocidade previstos para as diversas vias;

    XII - em caso de acidente tomar as seguintes providncias: a) comunicar imediatamente ao Despachante-de-Dia ou ao oficial de servio os

    seguintes dados: natureza, local da ocorrncia, vtimas e estado da viatura; b) providenciar o acionamento de socorro mdico, se necessrio, e das

    autoridades de trnsito competentes para a percia no local; e c) permanecer, caso seja possvel, no local do acidente, para as providncias que

    se fizerem necessrias. XIII - cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes.

    Art. 85. Os motoristas que conduzem ambulncias, viaturas contra-incndio, tratores e outros veculos de transportes terrestres especiais utilizados no COMAER devem cumprir, alm do disposto no Cdigo de Trnsito Brasileiro e das regras previstas neste Regulamento, as normas especficas para a operao dessas viaturas.

    Seo X Despachante-de-Dia

    Art. 86. Despachante-de-Dia o militar ou o servidor civil responsvel pela coordenao e o controle das misses de apoio de transporte de superfcie.

    Art. 87. Ao Despachante-de-Dia incumbe: I - apresentar-se no incio e no trmino do servio ao responsvel pelo setor; II - receber do seu antecessor a relao das misses a serem atendidas durante o

    seu servio e das misses em andamento; III - zelar para que os motoristas cumpram as misses dentro dos horrios

    preestabelecidos; IV - rubricar, na sada e na chegada, as Cadernetas ou Fichas de Controle de

    Viaturas anotando os dados necessrios ao efetivo controle; V - empregar corretamente as viaturas de acordo com a natureza e o tipo da

    misso; VI - coordenar, a execuo da limpeza interna e externa das viaturas, pelo setor

    responsvel; VII - receber os Relatrios de Misso de Transporte, verificando as alteraes

    ocorridas e encaminhando ao setor responsvel; VIII - encaminhar as viaturas em pane para a o setor responsvel pela sua

    recuperao; IX - providenciar o registro no livro de ocorrncias das irregularidades observadas

    durante o servio; X - informar imediatamente, transmitindo os dados principais, ao chefe do setor ou

    ao oficial de servio quando da ocorrncia de acidente envolvendo viatura da OM; e XI - cumprir e fazer cumprir as ordens e as normas vigentes relativas ao servio.

  • RCA 34-1/2005 29

    CAPTULO VII SERVIOS INDIVIDUAIS DE CABOS, SOLDADOS E TAIFEIROS

    Seo I Cabo-da-Guarda

    Art. 88. O Cabo-da-Guarda o auxiliar imediato e substituto eventual do Comandante-da-Guarda.

    Art. 89. Ao Cabo-da-Guarda incumbe: I - permanecer nas dependncias do Porto das Armas, dela no se afastando,

    salvo se autorizado pelo Comandante-da-Guarda; II - conduzir as praas para a rendio das Sentinelas, assistindo transmisso das

    ordens, assegurando-se de que estas foram bem compreendidas; III - conduzir ao rancho a frao das praas de servio autorizada pelo Oficial-de-

    Dia, deixando, nas dependncias do Porto das Armas, o nmero necessrio para fazer frente a qualquer situao de emergncia;

    IV - informar ao Comandante-da-Guarda todas as ocorrncias do seu conhecimento vinculadas ao servio;

    V - cumprir as ordens estabelecidas pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM quanto a pessoas, veculos ou tropas que pretendam entrar ou sair da OM;

    VI - distribuir os quartos-de-hora-de-servio entre os soldados da Equipe de Servio;

    VII - auxiliar o Comandante-da-Guarda no controle dos presos e detidos e na manuteno da disciplina;

    VIII - impedir a sada de soldados, quando fardados, com o uniforme em desalinho ou comprometendo a apresentao pessoal;

    IX - apresentar ao Comandante-da-Guarda, por ocasio da formatura para o rancho, a relao das praas que, por motivo de servio, devam fazer as refeies fora do horrio regular;

    X - comunicar ao Comandante-da-Guarda as ocorrncias que extrapolem as suas atribuies; e

    XI - cumprir e fazer cumprir as ordens relativas ao servio de Cabo-da-Guarda.

    Seo II Cabo-de-Dia

    Art. 90. O Cabo-de-Dia Unidade ou Subunidade o auxiliar imediato e o substituto eventual do Sargento-de-Dia Unidade ou Subunidade.

    Art. 91. Ao Cabo-de-Dia incumbe: I - verificar com o seu antecessor, na ocasio do recebimento do servio, se todas

    as dependncias e instalaes esto em ordem e limpas, e se as praas detidas se encontram no alojamento;

    II - coordenar a limpeza das dependncias sob sua responsabilidade; III - distribuir os quartos-de-hora-de-servio entre os plantes; IV - certificar-se de que os plantes conheam e cumpram as ordens relativas ao

    servio; V - assistir substituio dos plantes, verificando se as ordens so transmitidas

    com exatido; VI - apresentar-se ao Sargento-de-Dia logo aps a Parada de Servio;

  • 30 RCA 34-1/2005

    VII - zelar para que os plantes se mantenham atentos s ocorrncias no seu setor; VIII - verificar, no alojamento das praas, o cumprimento do Toque de Alvorada

    nos dias de expediente; IX - comunicar ao Sargento-de-Dia as irregularidades ocorridas em seu servio,

    ainda que j resolvidas; X - zelar pela disciplina e arrumao no alojamento; XI - impedir a presena de pessoas estranhas no alojamento, salvo se para isso

    estiverem autorizadas; XII - apresentar ao Sargento-de-Dia as praas que devam comparecer ao

    atendimento mdico; XIII - apresentar ao Sargento-de-Dia, por ocasio das formaturas para o rancho, a

    relao das praas que, por motivo de servio, devam fazer as refeies fora do horrio regular; XIV - apresentar ao Sargento-de-Dia a relao das praas que obrigatoriamente

    devam pernoitar no quartel, e das que, ao toque de silncio, no se encontrem no alojamento; e XV - cumprir e fazer cumprir as normas de servio relativas ao Cabo-de-Dia.

    Seo III Motorista-de-Dia

    Art. 92. Cumpre as mesmas atribuies previstas para o Servio de Motorista-de-Dia includas no artigo 83.

    Seo IV Eletricista-de-Dia

    Art. 93. Cumpre as mesmas atribuies previstas para o Servio de Eletricista-de-Dia includas no artigo 80.

    Seo V Despachante-de-Dia

    Art. 94. Cumpre as mesmas atribuies previstas para o Servio de Despachante-de-Dia includas no artigo 86.

    Seo VI Auxiliar do Mecnico-de-Dia

    Art. 95. Contribui para o cumprimento de todas as atribuies previstas para o Servio de Mecnico-de-Dia, includas no artigo 74.

    Seo VII Corneteiro-de-Dia

    Art. 96. O Corneteiro-de-Dia o militar responsvel pela execuo dos toques de corneta previstos para as atividades militares.

    Art. 97. Ao Corneteiro-de-dia incumbe: I - apresentar-se, antes de assumir as suas funes, ao Oficial-de-Dia; II - executar os toques previstos no Regulamento de Continncia, Honras, Sinais

    de Respeito e de Cerimonial das Foras Armadas, nos horrios e locais previstos em norma interna da OM;

    III - permanecer no local determinado em norma especfica da OM;

  • RCA 34-1/2005 31

    IV - estar permanentemente em condies de atender com presteza s orientaes do Oficial-de-Dia, no momento e no local onde for determinado;

    V - passar ao seu substituto todas as ordens em vigor e qualquer alterao ocorrida no servio; e

    VI - cumprir e fazer cumprir as ordens relativas ao servio.

    Seo VIII Armeiro-de-Dia

    Art. 98. Armeiro-de-Dia o militar de servio responsvel pela guarda, conferncia, distribuio e recebimento do armamento individual e munio previstos para os componentes da equipe de servio.

    Art. 99. Ao Armeiro-de-Dia incumbe: I - apresentar-se, no incio e trmino do servio, ao Sargento-de-Dia do setor

    competente; II - conferir o armamento e a munio prevista para serem distribudas aos

    integrantes da equipe de servio; III - inspecionar e conferir, na presena do militar que as recebeu para o servio, o

    armamento e a munio devolvidos e relatar imediatamente ao Oficial-de-Dia, qualquer irregularidade ocorrida;

    IV - impedir o ingresso de pessoas no autorizadas no seu local de servio; V - entregar, o armamento e a munio aos militares escalados para servio

    armado, de acordo com o Boletim Interno da OM, mediante chancela em livro prprio e conferncia de seus cartes de identidade;

    VI - dar sinal de alarme imediato, utilizando-se dos meios disponveis, sempre que:

    a) observar qualquer movimento suspeito na circunvizinhana do seu Posto de Servio; e

    b) surgir qualquer situao que possa colocar em perigo sua integridade fsica ou a segurana do seu Posto de Servio.

    VII - manter a reserva de armamento e de munio previstas para atender s necessidades imediatas do servio, determinadas pelo Oficial-de-Dia; e

    VIII - cumprir e fazer cumprir as ordens relativas ao servio de Armeiro-de-Dia.

    Seo IX Auxiliar do Enfermeiro-de-dia

    Art. 100. O Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia o militar ou servidor civil responsvel, no seu nvel de incumbncia, pela assistncia de enfermagem afeta OM.

    Art. 101. Ao Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia incumbe: I - executar as atividades de enfermagem afetas ao seu servio; II - conferir e controlar o material e o equipamento empregados no servio; III - estar permanentemente em condies de agir com presteza, no momento e no

    local onde seus servios sejam necessrios; IV - comunicar imediatamente ao Enfermeiro-de-Dia ou Mdico-de-Dia, ou,

    ainda, na ausncia destes, ao Oficial-de-Dia, quaisquer ocorrncias havidas durante o servio que extrapolem seu nvel de deciso; e

    V - cumprir e fazer cumprir as ordens afetas ao seu servio.

  • 32 RCA 34-1/2005

    Seo X Soldado-da-Guarda

    Art. 102. Soldado-da-Guarda a praa armada incumbida da segurana e defesa de determinado local.

    Art. 103. Ao Soldado-da-Guarda incumbe: I - conhecer, cumprir e fazer cumprir, fielmente, as ordens relativas s normas de

    Segurana e Defesa, especialmente aquelas relativas ao seu posto de servio; II - manter-se, nas horas de descanso, em local determinado, de onde s se afastar

    por ordem ou permisso do Comandante-da-Guarda; III - manter-se, sempre, uniformizado e equipado, pronto para entrar em ao em

    atendimento a qualquer eventualidade; e IV - conhecer a sua atuao no dispositivo de vigilncia e alarme da OM,

    utilizando-o com presteza, quando necessrio, de acordo com o previsto nas normas vigentes.

    Seo XI Sentinela

    Art. 104. A Sentinela a praa armada que tem por incumbncia a vigilncia de uma rea, podendo ser:

    I - fixa, quando restrita a um determinado local; e II - mvel, quando se desloca por um itinerrio previamente estabelecido. 1 Sentinela-das-Armas a sentinela fixa responsvel pela segurana no Porto

    Principal da OM. 2 As demais Sentinelas da OM, sejam fixas ou mveis, recebem a denominao

    do seu local de servio.

    Art. 105. A Sentinela inviolvel segundo prerrogativas que lhe so conferidas, sendo passvel de punio quem atentar contra sua autoridade ou integridade.

    Art. 106. A Sentinela, no seu posto de servio, deve estar sempre com o seu armamento municiado.

    Art. 107. Sentinela, quando no seu quarto-de-hora-de-servio incumbe: I - estar sempre alerta e vigilante; II - portar sempre o seu armamento, mantendo-o pronto para o emprego, no o

    abandonando em qualquer hiptese; III - empregar o seu armamento estritamente de acordo com as normas em vigor e

    as ordens recebidas; IV - abster-se de conversar, fumar ou de qualquer outra atividade que possa

    comprometer a vigilncia durante o seu quarto-de-hora-de-servio; V - evitar explicaes e esclarecimentos a pessoas estranhas ao servio, chamando

    para isso, o Cabo-da-Guarda ou quem o substitua; VI - impedir aglomerao de pessoas nas proximidades de seu posto; VII - guardar sigilo, quando for o caso, de ordens recebidas; VIII - cumprir as normas de servio quanto entrada de pessoas, veculos e tropas

    na OM; IX - prestar as continncias regulamentares; X - impedir a sada da OM de militares ou civis conduzindo qualquer material no

    autorizado, sem o conhecimento e autorizao do Oficial-de-Dia;

  • RCA 34-1/2005 33

    XI - cumprir as ordens relativas ao servio de sentinela; XII - dar sinal de alarme quando: a) perceber qualquer movimento suspeito na circunvizinhana de seu Posto de

    Servio; b) qualquer pessoa insistir em adentrar OM antes de ser identificada; c) ocorrer tentativa de violao da segurana de instalaes sob sua

    responsabilidade ou de fuga de presos; desacato sua autoridade ou s ordens relativas ao seu Posto de Servio;

    d) verificar qualquer anormalidade de carter grave; e e) receber ordem do Cabo-da-Guarda, Comandante-da-Guarda ou do Oficial-de-

    Dia. XIII- adotar as seguintes medidas em situaes que exijam maiores precaues de

    segurana: a) fazer passar afastado do seu Posto de Servio todas as pessoas e veculos; b) dar sinal de aproximao de qualquer grupo de pessoas no identificado ou

    tropa, logo que o perceba; e c) fazer parar, a uma distncia que lhe permita a necessria identificao,

    veculos, grupo de pessoas desconhecidas ou tropa que pretendam entrar na OM.

    Art. 108. O servio em cada Posto de Sentinela deve ser dividido por trs ou mais soldados durante as 24 horas, distribudos em perodos, de modo que cada sentinela no deva permanecer no seu posto por mais de duas horas consecutivas.

    Pargrafo nico. Observando-se as caractersticas do posto de sentinela, o grau de adestramento e a experincia dos militares, poder ser, quando estritamente necessrio e devidamente autorizado pelo Comandante da Guarnio de Aeronutica a qual a OM pertence, que a escala de servio seja composta por nmero menor de militares que o previsto no caput do artigo, atentando sempre para que no haja prejuzo da qualidade do servio e que os militares envolvidos no sofram desgaste de qualquer natureza.

    Art. 109. Os Postos de Servio isolados ou considerados mais vulnerveis podem ser guarnecidos por mais de uma sentinela.

    Seo XII Soldado de Planto

    Art. 110. O Soldado de Planto a praa encarregada da vigilncia de alojamento e das dependncias anexas, tais como banheiros, corredores e varandas, de acordo com as normas estabelecidas para esse servio.

    Art. 111. Ao Soldado de Planto incumbe: I - estar atento a todas ocorrncias no alojamento; II - anunciar a entrada de qualquer oficial, com voz de: "Ateno Alojamento",

    sendo dispensada esta atitude nos horrios compreendidos entre a Revista do Recolher e a Alvorada;

    III - apresentar-se ao oficial que adentrar ao alojamento logo aps ter atendido ao disposto no inciso II deste artigo;

    IV - impedir a sada das praas detidas no alojamento, salvo por motivo de servio ou por ordem de autoridade competente;

    V - zelar pela limpeza das dependncias sob sua responsabilidade e pela arrumao das camas;

  • 34 RCA 34-1/2005

    VI - providenciar para que a praa levante-se da cama logo aps o Toque de Alvorada, exceto se no houver expediente;

    VII - impedir a presena de pessoas estranhas no alojamento, salvo se autorizadas; VIII - fiscalizar a entrada e sada de qualquer material portado pelas praas no

    alojamento sob a sua responsabilidade, informando qualquer anormalidade ao Sargento-de-Dia ou Cabo-de-Dia da sua Unidade ou Subunidade;

    IX - impedir qualquer perturbao do silncio aps o respectivo Toque; X - impedir a entrada de soldados de outras Unidades ou Subunidades no

    alojamento sob sua responsabilidade, entre a Revista do Recolher e o Toque de Alvorada; XI - relacionar as praas que, estando no Pernoite, se recolherem ao alojamento

    depois do toque de silncio; XII - comunicar ao Oficial-de-Dia ou ao seu substituto legal, quando constatado: a) a realizao de jogos com baralho ou outros tipos de jogos de azar; b) o consumo de bebidas alcolicas; e c) o uso de substncia entorpecente, no alojamento ou nas dependncias anexas. XIII - impedir o uso de cigarro, charuto, cachimbo ou cigarrilha no interior do

    alojamento e nas dependncias fechadas; e XIV - cumprir e fazer cumprir as normas de servio relativas ao Soldado de

    Planto, comunicando imediatamente autoridade competente todas as discrepncias ocorridas.

    Seo XIII Taifeiro-de-Dia

    Art. 112. Taifeiro-de-Dia o militar de servio responsvel pela coordenao das atividades dos refeitrios da OM, fora do horrio de expediente e nos dias no teis.

    Pargrafo nico. Poder ser ativado, a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor, em atendimento necessidade especfica da OM, o servio de Sargento-de-Dia ao Rancho.

    Art. 113. Ao Taifeiro-de-Dia incumbe: I - apresentar-se, no incio e no trmino do servio, ao Oficial-de-Dia; II - providenciar para que os alimentos e material necessrios para a elaborao

    das refeies sejam distribudos s equipes do rancho; III - fiscalizar a limpeza das instalaes, dos equipamentos e do material utilizado

    nas refeies, relatando no Livro de Partes correspondente as alteraes ocorridas no servio; e IV - cumprir e fazer cumprir as ordens e normas vigentes.

    CAPTULO VIII SERVIOS DE EQUIPES

    Seo I Servio de Segurana e Defesa

    Art. 114. O Servio de Segurana e Defesa atribudo a equipes com efetivo e equipamentos variveis, destinando-se vigilncia e segurana da OM e guarda de presos.

    Art. 115. O Servio de Segurana e Defesa, em funo da rea ocupada, da disposio das instalaes, do vulto da tropa empregada e da disperso dos Postos de Sentinelas, atribudo, a critrio do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, s seguintes equipes:

    I - equipe de Guarda do Porto das Armas; II - equipe de Guarda de Presos;

  • RCA 34-1/2005 35

    III - equipe de Guarda de Instalaes e Equipamentos (paiol, aeronaves e outros); IV - equipe de Guarda de Portes Secundrios; e V - outras Equipes de Guarda estabelecidas em NPA da OM. Pargrafo nico. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM deve especificar com

    exatido em norma interna, para cada Equipe de Guarda ativada: o posto, a rea de vigilncia, o efetivo, o armamento e munio, os horrios, o local de pernoite, as atribuies e os deveres individuais dos seus componentes.

    Seo II Equipes de Guarda

    Art. 116. A Equipe de Guarda subordinada ao Oficial-de-Dia, e a ela compete:

    I - garantir a segurana, a vigilncia e a defesa da OM; II - manter presos e detidos nos locais determinados, no permitindo a sua sada,

    salvo por ordem de autoridade competente; III - impedir a sada de Praas, quando fardadas, com o uniforme em desalinho ou

    comprometendo a apresentao pessoal; IV - impedir a aglomerao de pessoas nas proximidades das prises, nas

    imediaes do Porto das Armas e dos Postos de Servio e em outros locais discriminados pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM;

    V - zelar pelo cumprimento das determinaes referentes a presos e detidos sob a responsabilidade da OM; e

    VI - cumprir e fazer cumprir as normas de servio quanto entrada de pessoas, tropas ou veculos pertencentes ou no OM.

    Seo III Servio de Planto

    Art. 117. O Servio de Planto atribudo ao Cabo-de-Dia s Unidades e Subunidades e aos Soldados de Planto, destinando-se vigilncia, segurana e guarda de alojamento e dependncias anexas, tais como banheiros, corredores e varandas, de acordo com as normas estabelecidas para esse servio.

    Seo IV Equipe de Planto

    Art. 118. Equipe de Planto de alojamento compete: I - manter a disciplina e a limpeza no alojamento e nas dependncias anexas; II - manter a vigilncia sobre as praas detidas no alojamento; III - comunicar ao Oficial-de-Dia ou ao seu substituto legal, quando constatado: a) a realizao de jogos com baralho ou outros tipos de jogos de azar; b) o consumo de bebidas alcolicas; e c) o uso de substncia entorpecente, no alojamento ou nas dependncias anexas. IV - dar imediato conhecimento, ao responsvel pela sua Equipe de Servio, sobre

    qualquer alterao ou no cumprimento das normas relativas ao servio; e V - cumprir e fazer cumprir as determinaes das autoridades competentes. Pargrafo nico. Quando constatada quaisquer das ocorrncias previstas no inciso

    III devero ser anotados os nomes dos militares, providenciado para que no se altere o estado e a situao das coisas, os instrumentos ou objetos que tenham relao com os fatos.

  • 36 RCA 34-1/2005

    Art. 119. Os componentes da Equipe de Planto permanecem na OM durante todo o servio.

    Pargrafo nico. O Cabo-de-Dia Unidade ou Subunidade e o Soldado de Hora permanecem nas dependncias previstas para o seu servio, com o equipamento estipulado nas normas internas da OM.

    Seo V Equipe de Reforo

    Art. 120. A atividade de segurana e defesa, sempre que a situao o exigir, ampliada aps o trmino do expediente pelo estabelecimento de novos Postos de Sentinela ou pelo acrscimo do nmero de sentinelas nos postos j existentes, constituindo-se na Equipe de Reforo.

    Art. 121. As atividades da Equipe de Reforo iniciam-se aps o trmino do expediente e terminam com o incio do expediente seguinte.

    Art. 122. As praas da Equipe de Reforo so escaladas de modo semelhante s praas da Equipe de Guarda e so apresentadas pelo Comandante-da-Guarda ao Oficial-de-Dia no trmino do expediente.

    Pargrafo nico. Durante o expediente, os militares da equipe de reforo participam dos trabalhos de rotina da OM.

    Art. 123. A Equipe de Reforo tem suas competncias includas nas normas internas de servios aprovadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

    Seo VI Equipe de Manuteno

    Art. 124. As Equipes de Manuteno so aquelas destinadas assistncia tcnica do material areo ou equipamento especializado em trnsito ou existente na OM e aos trabalhos de manuteno.

    Art. 125. As Equipes de Manuteno tm efetivos e composio variveis, conforme o vulto do trabalho a ser executado.

    Art. 126. As atribuies dos militares das Equipes de Manuteno so fixadas pelo chefe do setor responsvel.

    Art. 127. As Equipes de Manuteno so supervisionadas por Oficial, Suboficial ou Inspetor qualificado.

    Seo VII Equipe Contra-Incndio

    Art. 128. A Equipe Contra-Incndio a responsvel pelo combate ao fogo, pelas medidas preventivas contra-incndios e pelas demais atividades correlatas.

    Art. 129. As competncias da Equipe Contra-Incndio so fixadas em normas elaboradas pelo rgo Central do Sistema de Contra-Incndio e complementadas em normas internas aprovadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

  • RCA 34-1/2005 37

    Seo VIII Equipe de Enfermagem

    Art. 130. Equipe de Enfermagem a responsvel pela prestao da assistncia de enfermagem aos pacientes em situaes de emergncia ou internados na OM.

    Art. 131. As atribuies da Equipe de Enfermagem so fixadas em normas internas da OM, em consonncia com as diretrizes do rgo Central do Sistema de Sade.

    Art. 132. A Equipe de Enfermagem tem composio e efetivo variveis, segundo o nmero de pacientes internados ou na emergncia e o vulto da assistncia da enfermagem a ser prestada.

    Seo IX Equipe de Patrulha

    Art. 133. A Equipe de Patrulha desti