rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade,...

50
COBA 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3 RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO LOTE A - TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA ESTUDO PRÉVIO VOLUME 1 - MEMÓRIA GERAL ÍNDICE DE VOLUME Peças Escritas Memória Descritiva e Justificativa Anexo - Listagem de Regulamentação, Normas e Documentos de Referência

Upload: others

Post on 24-Aug-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA

LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO

LOTE A - TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA

ESTUDO PRÉVIO

VOLUME 1 - MEMÓRIA GERAL

ÍNDICE DE VOLUME

Peças Escritas

Memória Descritiva e Justificativa

Anexo - Listagem de Regulamentação, Normas e Documentos de Referência

Page 2: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA

LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO

LOTE A - TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA

ESTUDO PRÉVIO

VOLUME 1 - MEMÓRIA GERAL

MARÇO.2009

Page 3: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

Page 4: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. ADENDA. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA

LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO

LOTE A - TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA

ESTUDO PRÉVIO

VOLUME 1 - MEMÓRIA GERAL

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ÍNDICE

Pág. 1 - INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1 2 - HISTORIAL DO ESTUDO ......................................................................................... 3 3 - ADENDA AO ESTUDO PRÉVIO............................................................................... 4 4 - OBJECTO DO ESTUDO ........................................................................................... 6 5 - PRESSUPOSTOS DO ESTUDO............................................................................... 7 6 - ESTUDOS ANTECEDENTES ................................................................................... 8 7 - DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO ........................................................................ 10 8 - BASES CARTOGRÁFICAS ...................................................................................... 12 9 - SOLUÇÕES DE TRAÇADO...................................................................................... 13 10 - COMPOSIÇÃO DO ESTUDO.................................................................................... 21 11 - COLABORAÇÃO ...................................................................................................... 25

Page 5: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

1 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

1 - INTRODUÇÃO

Na sequência da comunicação do MOPTC de 28 de Outubro de 2006, que confirma a viabilidade da utilização da Ponte de S. João para a Linha de Alta Velocidade, a RAVE solicitou à COBA a reformulação do Estudo Prévio da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Porto, no troço entre Aveiro e Vila Nova de Gaia.

A reformulação da versão do Estudo Prévio, datada de Junho de 2005, elaborada no âmbito do Contrato de Serviços de Consultoria e Assistência Técnica do Lote A – Troço Aveiro – Vila Nova de Gaia, que o Consultor tem com a RAVE, integrou genericamente as seguintes alterações:

1. Eliminação das soluções de traçado apresentadas no Trecho 4 do Lote A;

2. Eliminação das ligações à linha do Norte de Cacia e Ligação Norte, apenas mantendo a ligação Sul, considerada como acesso ferroviário para a realização da obra e precavendo, igualmente, a articulação entre a Linha do Norte e a Linha de Alta Velocidade no sentido de sul para norte. A ligação sul para norte da LAV para a LN será estudada no Lote B (Soure - Aveiro);

3. Estudo de dois corredores alternativos tendo como base as soluções desenvolvidas em estudos anteriores, no troço aproximadamente correspondente ao 4º trecho da 1ª versão de Estudo Prévio. Articulação das soluções, no trecho final, com a Ponte de S. João.

A Linha de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto, com uma extensão global de aproximadamente 290 km, poderá ter algumas ligações à rede ferroviária convencional que permitam, na fase de construção, a colocação dos materiais (carril, travessa, balastro, postes de catenária, etc) nas várias frentes de trabalho e, em fase de exploração, uma interligação entre duas redes (LAV e convencional).

Page 6: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

2 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Fonte: http://www.mopth.pt Nota: a encarnado - passageiros; a amarelo - mercadorias

Figura 1 - Traçados de Linhas de Alta Velocidade e Velocidade Elevada Previstos

Page 7: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

3 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

2 - HISTORIAL DO ESTUDO

O Estudo Prévio, que constitui a Reformulação do Estudo Prévio do Lote A – Aveiro / Vila Nova de Gaia, de Junho de 2005 foi apresentado à RAVE em Fevereiro de 2008, tendo o respectivo processo de revisão decorrido entre Fevereiro e Julho de 2008.

Esta Reformulação teve como antecedentes, os seguintes estudos:

A 1ª versão de Selecção de Alternativas de Traçado, à escala 1:25 000, concluída em Março de 2004;

1ª versão do Estudo Prévio Aveiro / Vila Nova de Gaia, Junho 2005;

Estudo de Viabilidade da optimização de uso da Ponte de S. João. Agosto 2006;

Análise comparativa de custos dos corredores alternativos. Janeiro 2007.

Já após o processo de revisão do Estudo Prévio, foram identificados alguns pontos de conflito, quer com construções existentes quer com projectos futuros previstos pela Câmara Municipal de Gaia. Esta constatação, evidenciada e suportada mediante documentação específica, cedida em Outubro de 2008, pela Câmara Municipal de Gaia, esteve na base da elaboração da adenda ao Estudo Prévio de Julho de 2008, apresentada à RAVE em Março de 2009.

Foi ainda objecto da Adenda, a implantação de túneis, nas zonas mais sensíveis (trecho compreendido entre o km 60+000 e o km 66+500) por forma a minimizar afectações significativas, no território atravessado.

A Adenda ao Estudo Prévio, solicitada pela RAVE ao Consultor, em reunião ocorrida em Janeiro de 2009, teve como objectivo a resolução das seguintes situações identificadas no Estudo Prévio de Julho de 2008:

• O conflito entre as caves dos edifícios situados na Av. da Republica e a implantação do futuro túnel ferroviário.

• Interferência com um projecto, da maior importância para a autarquia, destinado à construção de um silo de estacionamento com três níveis de caves, localizado ao longo da Rua Alvares Cabral.

Page 8: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

4 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

• A minimização de Afectações significativas no território atravessado, entre o km 60+500 e o km 66+500, principalmente no que se refere aos aspectos socio-economicos (destruição de habitações e afectação de unidades industriais).

3 - ADENDA AO ESTUDO PRÉVIO

Com vista a dar resposta as questões identificadas no ponto 2, a RAVE solicitou ao consultor a elaboração de uma adenda ao Estudo Prévio de Julho de 2008, por forma a integrar as seguintes alterações:

• Solução A e Solução B - Alteração em Planta e consequentemente em Perfil Longitudinal, na travessia da Avenida da República, que se traduz na ripagem do eixo, aproximadamente entre o km 67+500 e o km final do estudo;

• Solução A - Alteração ao Perfil Longitudinal em aproximadamente 11 km, a fim de permitir a implantação de um túnel mineiro com cerca de 2,6 km de extensão para salvaguarda das construções existentes, diminuindo desta forma os impactes resultantes do atravessamento desta infraestrutura na zona urbana de Negrelos e de Carregal. Rebaixamento do perfil longitudinal na zona do emboquilhamento Sul do túnel de Vila Nova de Gaia por forma a permitir o prolongamento desta obra de arte e consequentemente diminuição de habitações a demolir.

• Solução B - Alteração ao Perfil Longitudinal em aproximadamente 10 km, a fim de permitir a implantação de um túnel mineiro com cerca de 2,3 km de extensão para salvaguarda de duas unidades industriais de média dimensão assim como de um edifício de habitação com 18 fogos. Rebaixamento do perfil longitudinal na zona do emboquilhamento Sul do Túnel de Vila Nova de Gaia por forma a permitir o prolongamento desta obra de arte e consequentemente diminuição de habitações a demolir.

Na sequência das alterações acima descritas, o consultor procedeu à Reformulação do Estudo de Impacte Ambiental apresentado em Julho de 2008 o qual foi apresentado à RAVE em conjunto com a Adenda, em Março de 2009.

Dada a especialidade das matérias que integram os Volume 15 e 17, estes estudos foram também objecto de reformulação em Março de 2009.

O Volume 1 – Memória Geral substitui na integra o apresentado anteriormente.

Page 9: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

O Estudo Prévio, datado de Julho de 2008, em conjunto com a adenda ao Estudo Prévio, constitui um documento único que integra dois corredores da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Porto, no troço entre Aveiro e Vila Nova de Gaia.

As soluções integradas na Adenda, substituem as apresentadas no Estudo Prévio de Julho de 2008, aproximadamente, nos seguintes intervalos:

• Solução A – Do km 58+895 ao km final

• Solução B – Do km 59+640 ao km final

A adenda é composta por um conjunto de adendas aos vários volumes que integram o Estudo Prévio, as quais se descriminam no ponto 10 desta memória.

Não foi apresentada Adenda ao Volume 1, Volume 2, Volume 4 - Tomo 4.2 a Tomo 4.6 e Volume 13 pelo facto das alterações introduzidas ao estudo prévio não terem quaisquer implicação ou relevância para as matérias que constituem estes volumes.

Na realização da adenda ao estudo Prévio foram mantidos, sempre que possível, os critérios e as metodologias aplicadas na elaboração do Estudo Prévio de Julho de 2008, tendo em vista a uniformidade e coerência do mesmo

Cada adenda integra apenas as peças escritas e desenhadas que sofreram modificações em função das alterações introduzidas ao Estudo Prévio de Julho 08.

As peças desenhadas que fizeram parte das várias Adendas, mantiveram a numeração adoptada no Estudo Prévio, reportada à versão A ou B consoante a ultima versão emitida.

Page 10: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

6 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

4 - OBJECTO DO ESTUDO

O objecto do presente Estudo Prévio consistiu na análise comparativa das soluções de traçado, estudadas à escala 1:5 000, para a via férrea do Troço Aveiro - Vila Nova de Gaia e na selecção e proposta da melhor alternativa, ponderando os aspectos relevantes, nomeadamente técnicos, económicos, ambientais, territoriais, funcionais, de exploração e de conservação.

Para esse efeito, procedeu-se neste estudo à definição das soluções estudadas e das alternativas preconizadas, descrevendo-as e justificando-as, do ponto de vista técnico e económico, em conformidade com os objectivos estabelecidos para o projecto.

Com a realização do respectivo Estudo de Impacte Ambiental, o Estudo Prévio incluiu a integração da componente ambiental, desde a fase inicial da concepção das soluções, de forma a permitir a minimização dos impactes causados e a incorporar a vertente de sustentabilidade na concepção global do projecto.

Procedeu-se a uma caracterização geral e a um dimensionamento das diversas infraestruturas, tendo em conta as exigências de uma correcta interacção com o meio envolvente, bem como de segurança, comportamento, funcionamento, exploração e conservação das mesmas.

As soluções de traçado consideradas no presente estudo tiveram como referência os estudos antecedentes atrás descritos. Foi também integrado no estudo todo um conjunto importante de informações recolhidas nos contactos com diferentes entidades, bem como obtidas em diversas visitas de reconhecimento ao longo dos corredores analisados.

A análise comparativa das soluções de traçado foi elaborada por trechos, por forma a analisar autonomamente troços mais curtos. Para possibilitar a combinação de trechos das diferentes soluções que permita analisar globalmente as alternativas mais favoráveis, foram estudadas interligações de soluções, no sentido de viabilizar a ligação entre os trechos. Estas interligações, conjuntamente com os pontos comuns dos traçados, materializaram a articulação entre os diversos trechos considerados. da qual resultaram 16 alternativas possíveis. Como resultado do estudo, foram seleccionadas as alternativas que correspondem à combinação de trechos mais favoráveis, culminando com a escolha da melhor alternativa para o traçado do Lote A.

Incluiu-se no objecto deste estudo a reavaliação das ligações à Linha do Norte, no início do lote em projecto, validando assim a devida articulação entre a Linha de Alta Velocidade e a Linha do Norte (convencional).

Page 11: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

7 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

5 - PRESSUPOSTOS DO ESTUDO

Conforme estabelecido pela RAVE, os limites fixados para o desenvolvimento do estudo foram aproximadamente o km 257 da Linha do Norte, a sul de Aveiro, e o inicio da Ponte de S. João, em Vila Nova de Gaia.

O estudo apresentado considerou o tráfego exclusivo de passageiros e a velocidade de projecto de 300 km/h, com excepção do troço final onde se previu uma redução de velocidade de projecto em conformidade com a velocidade de circulação na Ponte de S. João.

O estudo atendeu à informação disponibilizada pela RAVE relativa aos Estudos de Viabilidade da Ligação Lisboa / Porto - Madrid promovidos por esta entidade, nomeadamente considerou os resultados do estudo designado por Lote 2 – Estudo de Viabilidade Técnica da Linha Lisboa – Porto, no que respeita ao Troço Aveiro – Vila Nova de Gaia. Os objectivos do Estudo de Viabilidade correspondiam, numa 1ª Fase, à avaliação técnica, económica e ambiental das diversas alternativas de traçado, para as velocidades máximas de 250 e 300 km/h e tráfego exclusivo de passageiros e, numa 2ª Fase, à determinação do custo adicional decorrente da parametrização da linha para tráfego misto e ao aprofundamento e desenvolvimento das soluções de localização e implantação das estações.

Page 12: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

8 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

6 - ESTUDOS ANTECEDENTES

Foram disponibilizados pela RAVE os estudos anteriormente desenvolvidos relativos ao corredor em questão, nomeadamente:

- Estudo de Viabilidade da Optimização de uso da Ponte de S. João. Agosto 2006.

- Lote 2 – Estudo de Viabilidade Técnica da Linha Lisboa – Porto. 1ª Fase, 2003. Consórcio JacobsGIBB / PROINTEC.

- Lote 2 – Estudo de Viabilidade Técnica da Linha Lisboa – Porto. Volume 1. Tomo 13 - Estações e Instalações de Apoio à Exploração. Memória Descritiva e Justificativa. Estação de Aveiro. 2ª Fase. Novembro 2003. Consórcio JacobsGIBB / PROINTEC.

- Lote 2 – Estudo de Viabilidade Técnica da Linha Lisboa – Porto. Integração Ambiental. 2ª Fase, 2004. Consórcio JacobsGIBB / PROINTEC.

- “Étude d’exploitation. Scénario 1B”. Novembro 2003. SMA et Associés SA.

- Estudo de Mercado Relativo à Futura Ligação Ferroviária de Alta Velocidade Entre Lisboa e Porto. Relatório da Fase III. Nota Técnica Relativa às Estações, Parques, Interfaces e Acessibilidades. Junho 2004. TERRAFORMA / VTM Consultores.

- Estudo de Mercado Relativo à Futura Ligação Ferroviária de Alta Velocidade entre Lisboa e Porto. Transferências Modais e Avaliação de Impactes para o Cenário I1A e Cenário 3B. 2005.VTM Consultores.

Com base na consulta da documentação referida, na 1ª versão do Estudo Prévio Aveiro – Vila Nova de Gaia e na Análise Comparativa de Custos dos Corredores Alternativos, elaborado pela COBA em Janeiro de 2007, o estudo avançou de acordo com as seguintes etapas, tendo como objectivo primordial a redefinição do 4º trecho entre Espinho e Vila Nova de Gaia (Ponte de S. João):

• Recompilação dos estudos antecedentes em todas as matérias que foram objecto de estudo e análise;

• Visitas de reconhecimento às regiões interessadas pelo empreendimento;

• Definição das áreas envolvidas no estudo;

Page 13: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

9 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

• Análise do estado actual dos corredores já estudados, incluindo a análise das grandes infraestruturas viárias envolvidas nas zonas interessadas;

• Definição das principais condicionantes ambientais (áreas protegidas ou reservadas);

• Análise comparativa dos traçados estudados à escala 1:25 000, com parâmetros homogéneos de traçado e de custos unitários;

• Selecção e proposta de duas alternativas de traçado, ponderando os aspectos relevantes, nomeadamente técnicos, económicos, ambientais e territoriais.

A Selecção de Alternativas de Traçado na 1ª versão de Estudo Prévio entre Aveiro e Vila Nova de Gaia, incluiu a apresentação das seguintes notas técnicas, as quais foram tidas em consideração no desenvolvimento do estudo agora apresentado:

i) Nota Técnica nº 1 - Definição do Modelo de Dados do Sistema de Informação Geográfica (SIG). Janeiro 2004;

ii) Nota Técnica nº 2 - Nota Técnica de Via. Janeiro 2004;

iii) Memorando. Estudo de Impacte Ambiental. Definição Informal de Âmbito. Março 2004;

iv) Nota Técnica nº 3 - Instalações Fixas de Tracção Eléctrica – Catenária. Abril 2004;

v) Nota Técnica nº 4 - Selecção de Alternativas de Traçado. Março 2004;

vi) Nota Técnica nº 5 - Análise dos Traçados para a Velocidade de 350 km/h. Maio 2004.

Page 14: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

10 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

7 - DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO

Os trabalhos de Cartografia e topografia à escala 1:5 000 decorreram durante Maio de 2007 e obedeceram ao já estipulado no Caderno de Encargos preparado pela COBA.

Efectuou-se também uma consulta a empresas especializadas na realização dos trabalhos de prospecção geotécnica e ensaios, com vista à subcontratação dos mesmos. Estes trabalhos de prospecção geotécnica e ensaios realizaram-se durante o mês de Junho de 2007, tendo como referência o Plano de Prospecção Geotécnica e Ensaios elaborado pela COBA.

Desenvolveram-se diversos contactos com autarquias e entidades regionais, mediante a realização da reunião técnica com a GaiaUrb foram apresentados vários corredores equacionados na zona em estudo, solicitando ainda informação de base para a elaboração dos estudos, que foi posteriormente analisada e integrada.

Realizaram-se várias visitas de reconhecimento às regiões interessadas pelo empreendimento, para obtenção de um melhor conhecimento das condições locais e recolha de informações adicionais relativas às diversas especialidades do estudo.

Com a recepção dos primeiros elementos da nova cartografia, em Maio de 2007, iniciaram-se os estudos de traçado de via, à escala 1:5 000, que se desenvolveram em interacção com as restantes especialidades, introduzindo-se ajustamentos ou alterações aos traçados em função das condicionantes detectadas.

Os estudos das diferentes especialidades decorreram até Julho de 2007, culminando com uma análise comparativa das soluções de traçado, sustentada na prévia identificação dos aspectos mais relevantes que contribuiram para a selecção da melhor alternativa em termos globais e recorrendo a uma metodologia de avaliação multicritério. Essa análise comparativa permitiu concluir qual a alternativa escolhida para o traçado do troço Aveiro – Vila Nova de Gaia. Incluindo o estudo das interligações das soluções de traçado que viabilizam a articulação entre os trechos em que se dividiram as soluções, da qual resultaram 16 alternativas possíveis, para efeitos de avaliação global, culminando com a confirmação da escolha da melhor alternativa para o traçado do Lote A.

Page 15: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

11 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

O Estudo Prévio foi acompanhado do correspondente Estudo de Impacte Ambiental, executado também pela COBA. Nos estudos ambientais efectuados teve-se em consideração toda a legislação aplicável, bem como os objectivos definidos a nível nacional e europeu que justificam o desenvolvimento de projectos ambientalmente sustentáveis e que visam contribuir para a diminuição dos problemas de poluição que se associam ao tráfego automóvel e aéreo, e consequente melhoria ambiental.

Recorreu-se a metodologia habitual em estudos desta natureza que contemplou cinco etapas tradicionais, nomeadamente:

• definição informal do âmbito do estudo - em que se identificaram os aspectos ambientais mais relevantes, tendo presente as características da área de estudo e do projecto;

• caracterização da Situação Ambiental de Referência - que compreendeu a avaliação da área de estudo projectada para o ano horizonte sem a construção do projecto;

• determinação e avaliação dos impactes ambientais, com avaliação das alterações negativas e positivas no ambiente, nas fases de construção e exploração, associadas à implementação do empreendimento;

• formulação de medidas de controlo, ou seja, actividade que compreendeu a identificação de formas de controlo dos impactes identificados, as quais podem incidir no projecto, na sua construção, ou mesmo na sua exploração, compreendendo medidas mitigadoras de impactes negativos ou potencializadoras dos benefícios associados ao empreendimento;

• análise ambiental comparativa das alternativas, com prévia identificação dos aspectos ambientais mais relevantes, por forma a contribuir para a selecção da melhor solução em termos ambientais.

As diversas especialidades que contribuíram para o presente Estudo Prévio recorreram a um vasto conjunto de documentação, incluindo normas, regulamentos, legislação e documentos de referência, entre outros, que serviram de base à elaboração dos estudos e cuja listagem, sem ser exaustiva, se apresenta em anexo.

Page 16: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

12 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

8 - BASES CARTOGRÁFICAS

No âmbito do presente Estudo Prévio foram executados trabalhos de cartografia, à escala 1:5 000, incluindo a realização de ortofotos, que serviram de base ao desenvolvimento dos estudos e à definição dos traçados ferroviários.

Para a planimetria, o Sistema de Coordenadas foi definido pela Projecção Transversa de Mercator, sendo utilizado o Datum 73 e o Elipsóide de Hayford. Os dados altimétricos referem-se ao Marégrafo de Cascais.

A execução da cartografia, à escala 1:5 000, incluindo a realização dos ortofotos, compreendeu uma faixa mínima de 1 200 m em torno dos traçados seleccionados para o Estudo Prévio, após a fase de estudo à escala 1:25 000.

Os trabalhos iniciaram-se com uma cobertura aerofotográfica, à escala 1:18 000, realizada em Maio de 2004, completada com um segundo voo, em Agosto de 2004, a norte dos traçados na zona de Vila Nova de Gaia.

Para a composição das peças desenhadas, foram utilizadas as seguintes bases topográficas:

• Cartografia e ortofotos, à escala 1:5 000, acima referidos.

• Cartografia do Instituto Geográfico do Exército, à escala 1:25 000.

• Cartografia do Instituto Geográfico Português, à escala 1:500 000.

Page 17: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

13 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

9 - SOLUÇÕES DE TRAÇADO

As soluções de traçado estudadas para a linha de alta velocidade - Soluções A e B - estão representadas na Figura 2, correspondendo a cada solução um local de estação. Estão igualmente indicadas na figura as ligações à Linha do Norte, designadas como Ligação Sul, consideradas na articulação da linha de alta velocidade com a linha convencional.

Para efeitos da análise comparativa com vista à selecção da melhor alternativa para a linha de alta velocidade, as soluções A e B foram avaliadas dividindo-as nos quatro trechos esquematizados na Figura 3 que permitem a interligação das soluções propostas. Os trechos considerados e a respectiva quilometragem foram os seguintes:

Quadro 1 - Trechos das soluções da Linha de Alta Velocidade

TRECHO 1

Trecho 1.1 Trecho 1.2 Trecho 1.3 TRECHO 2 TRECHO 3 TRECHO 4

SOL. A 0+000 - 19+000 19+000 - 21+000 21+000 - 27+000 27+000 - 39+840 39+840 -57+947.232 57+947.232-69+993.498

SOL. B 0+000 - 19+050 19+050 - 21+050 21+050 - 26+850 26+850 - 39+600 39+600 – 58+050 58+050-70+078.719

As soluções de traçado iniciam-se no mesmo ponto (km 0+000), num alinhamento comum que está devidamente compatibilizado com o troço a Sul, pertencente ao Lote B - Soure – Mealhada, assegurando-se assim a continuidade entre os dois lotes.

As soluções de traçado A e B terminam no mesmo ponto (km 69+993 km 70+070 respectivamente), num alinhamento comum sobre a linha férrea existente, junto à Ponte de S. João.

Page 18: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

14 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Figura 2 – Soluções de Traçado da Linha de Alta Velocidade

Page 19: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

15 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Figura 3 - Trechos das Soluções de Traçado da Linha de Alta Velocidade

Page 20: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

16 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

As soluções A e B têm um ponto intermédio do traçado que é comum, ao qual se fez corresponder o fim do trecho 2 (km 39+840 e km 39+600, respectivamente).

Próximo do km 58+000, as soluções A e B voltam a intersectarem-se em planta, com cotas de rasante muito próximas. Fez-se corresponder a esta zona o fim do trecho 3.

Em termos de caracterização geral dos trechos considerados para a análise comparativa das soluções de traçado, é de referir que o trecho 1 permite avaliar duas alternativas, cada uma com o seu local de estação e seu modo de atravessamento do vale do Rio Vouga e da Zona de Protecção Especial da Ria de Aveiro, constituindo estas situações as grandes condicionantes do trecho.

O trecho 2 compara duas alternativas de traçado, em lados opostos e próximas do corredor da auto-estrada A1, percorrendo zonas com uma ocupação do território pouco significativa.

Nos trechos 1 e 2 considerou-se preferencial adoptar o corredor da auto-estrada A1 dado que o mesmo se insere mais afastado da zona litoral, com grande pressão urbana e com áreas de valor ecológico, e sem ocupar zonas de relevo mais difícil que se desenvolvem para o interior.

Os trechos 3 e 4 avaliam alternativas de traçado próximas do corredor do itinerário complementar IC1, interessando zonas com uma ocupação do território intensa, em particular no último trecho, no qual se previram importantes obras subterrâneas.

As soluções de traçado do Lote A – com início na zona de Oiã, concelho de Oliveira do Bairro e fim cerca do km 70, na zona da Ponte de S. João, concelho de Vila Nova de Gaia – atravessam os concelhos e freguesias indicados no Quadro 2, também representados na Figura 4.

Page 21: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

17 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Figura 4 – Localização das Freguesias Atravessadas pelas Soluções de Traçado

Page 22: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

18 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Quadro 2 - Concelhos e freguesias atravessados pelas soluções de traçado

FREGUESIAS CONCELHOS SOLUÇÃO A SOLUÇÃO B

Vila Nova de Gaia

Grijó Serzedo

Perosinho Canelas

Vilar do Paraiso Mafamude

Vila Nova de Gaia (Santa Marinha)

Oliveira do Douro

Grijó Serzedo Canelas

Gulpilhares Vilar do Paraiso

Mafamude Vila Nova de Gaia (Santa

Marinha) Oliveira do Douro

Espinho

Paramos Silvalde

Anta Guetim

Paramos Silvalde

Anta Guetim

Sta. Maria da Feira

Souto Travanca Espargo

S. João de Ver Rio Meão

S. Paio de Oleiros

Souto

Oliveira de Azeméis Loureiro

Ovar

Válega S. Vicente de Pereira Jusã

S. João Arada

Esmoriz

Válega S. Vicente de Pereira

Jusã S. João Arada

Maceda Cortegaça Esmoriz

Estarreja

Canelas Salreu

Beduído Avanca

Fermelã Canelas Salreu

Beduído Avanca

Albergaria-a-Velha

S. João de Loure Frossos Angeja

Albergaria-a-Velha Branca

S. João de Loure Frossos Angeja

Albergaria-a-Velha

Aveiro

Nossa Senhora de Fátima Requeixo

Eirol

Nossa Senhora de Fátima

Requeixo Eirol Eixo

Oliveira do Bairro Oiã Oiã

Page 23: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

19 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Apresenta-se de seguida uma breve descrição das soluções de traçado estudadas.

Solução A

Com 69 993 m e desenvolvimento Sul / Norte, integra o traçado que se desenvolve no corredor mais a nascente, sensivelmente no limite dos diversos concelhos atravessados, situando-se na primeira metade do traçado, em geral, a Este da auto-estrada A1.

Compreende a Estação de Aveiro que se desenvolve entre o km 19+000 e o km 21+000, no concelho de Albergaria-a-Velha, em local que permite uma excelente articulação rodoviária com o nó do IP5 / A1 e daí a toda a rede local e regional / nacional.

Solução B

Com 70 078 m e desenvolvimento Sul / Norte, integra o traçado que se desenvolve no corredor

a poente da auto-estrada A1.

Compreende a estação de Aveiro, entre o km 19+050 e o km 21+050, no concelho de Estarreja,

em local que permite uma boa articulação ao nó rodoviário do IP5 com a A1.

As duas soluções em avaliação compreendem ainda ligações à linha do Norte, sensivelmente

ao km 3+000.

No Quadro 3 apresenta-se uma síntese das principais características das soluções de traçado

estudadas.

Page 24: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

20 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Quadro 3 – Principais características das soluções de traçado da Linha de Alta Velocidade

Soluções

Características A B

Extensão (m) 69 993 70 078

Viadutos / Pontes 33 27

Extensão total dos Viadutos / Pontes (m) 12 983 11 911

Túneis 5 7

Extensão total dos Túneis (m) 8 970 11 615

Extensão total das Obras de Arte (m) 21 955 23 470

Restabelecimentos (1) 84 89

Passagens Hidráulicas 77 76

Localização da Estação km 19 a 21 (Sobreiro)

km 19 a 21 (Sobreiro)

Volume de Escavação (Mm3)(2) 3,9 6,6

Volume de Aterro (Mm3) 3,3 1,5

Movimento Geral de Terras (Mm3)(2) 7,2 8,1

Terraplenagens

Balanço de Terras (Mm3)(2) 0,6 5,1

(1) Incluindo as respectivas passagens inferiores e superiores (2) Inclui apenas os materiais da escavação na linha. Exclui o material proveniente da

execução dos túneis.

Page 25: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

21 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

10 - COMPOSIÇÃO DO ESTUDO

O Estudo Prévio, apresentado à RAVE em Julho de 2008, em conjunto com a adenda ao Estudo Prévio, datada de Fevereiro de 2009, constituem um documento único composto pelos seguintes volumes:

• ESTUDO PRÉVIO:

Volume 1 - Memória Geral

Volume 2 - Cartografia

Volume 3 - Geologia e Geotecnia

Tomo 3.1 - Memória Descritiva e Justificativa Tomo 3.2 - Anexos Tomo 3.3 - Peças Desenhadas

Volume 4 - Traçado de Via e Superestrutura

Tomo 4.1 - Traçado de Via Tomo 4.1.1 - Memória Descritiva e Justificativa Tomo 4.1.2 - Peças Desenhadas

Tomo 4.2 - Interligações de Soluções de Traçado Tomo 4.3 - Superestrutura Tomo 4.4 - Tempos de Percurso Tomo 4.5 - Instalações de Apoio à Exploração e Estações Tomo 4.6 - Manutenção

Volume 5 - Terraplenagens e Hidrologia e Drenagem Tomo 5.1 - Terraplenagens Tomo 5.2 - Hidrologia e Drenagem

Volume 6 - Restabelecimentos, Caminhos Paralelos e Interface da Estação de Aveiro

Volume 7 - Obras de Arte: Obras de Arte Correntes

Volume 8 - Obras de Arte: Pontes e Viadutos

Page 26: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

22 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Volume 9 - Obras de Arte: Túneis

Volume 10 - Obras Acessórias - Estruturas de Suporte

Volume 11 - Obras Acessórias - Vedações

Volume 12 - Obras Acessórias - Serviços Afectados

Volume 13 - Instalações Fixas de Tracção Eléctrica

Volume 14 - Expropriações

Volume 15 - Estimativa Orçamental, Cronogramas Tomo 15.1 - Estimativa Orçamental

Tomo 15.1.1 - Memória Descritiva e Justificativa Tomo 15.1.2 - Anexos

Tomo 15.2 - Cronogramas Físico e Financeiros

Volume 16 - Segurança e Saúde no Trabalho

Volume 17 - Análise Multicritério e Conclusões Tomo 17.1 - Análise Multicritério Tomo 17.2 - Conclusões

Volume 18 - Estudo de Impacte Ambiental Tomo 18.1 - Relatório Síntese Tomo 18.2 - Peças Desenhadas Tomo 18.3 - Anexos Técnicos Tomo 18.4 - Resumo Não Técnico

• ADENDA AO ESTUDO PRÉVIO:

A adenda é composta por um conjunto de adendas aos vários volumes que integram o Estudo Prévio:

Volume 3 - Geologia e Geotecnia Tomo 3.1 - Memória Descritiva e Justificativa Tomo 3.3 - Peças Desenhadas

Page 27: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

23 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Volume 4 - Traçado de Via e Superestrutura

Tomo 4.1 - Traçado de Via Tomo 4.1.1 - Memória Descritiva e Justificativa Tomo 4.1.2 - Peças Desenhadas

Volume 5 - Terraplenagens e Hidrologia e Drenagem

Tomo 5.1 - Terraplenagens

Tomo 5.2 - Hidrologia e Drenagem

Volume 6 - Restabelecimentos, Caminhos Paralelos e Interface da Estação de Aveiro

Volume 7 - Obras de Arte: Obras de Arte Correntes

Volume 8 - Obras de Arte: Pontes e Viadutos

Volume 9 - Obras de Arte: Túneis

Volume 10 - Obras Acessórias - Estruturas de Suporte

Volume 11 - Obras Acessórias - Vedações

Volume 12 - Obras Acessórias - Serviços Afectados

Volume 14 - Expropriações

Volume 16 - Segurança e Saúde no Trabalho

Salienta-se que juntamente com a Adenda ao Estudo Prévio de Março de 2009, foram reformulados por forma a integrar as alterações constantes da Adenda, os seguintes volumes:

Volume 1 - Memória Geral

Volume 2 - Cartografia

Volume 15 - Estimativa Orçamental, Cronogramas

Volume 17 - Análise Multicritério

Volume 18 - Estudo de Impacte Ambiental

Page 28: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

24 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

Em complemento dos volumes que compõem o estudo acima referidos, considerou-se também a entrega à RAVE do Sistema de Informação Geográfica (SIG) do projecto. A utilização de um SIG tornou-se de extrema importância num projecto desta natureza, uma vez que permitiu que fosse possível o armazenamento da informação num único projecto, à medida que esta foi sendo produzida. Por outro lado, o SIG permite efectuar de forma expedita uma exploração espacial da informação até então de difícil concretização.

Page 29: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

25 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

11 - COLABORAÇÃO

A equipa técnica responsável pela realização do estudo foi a seguinte:

COORDENAÇÃO DO ESTUDO Nélia Pinto Coordenadora do Estudo TRAÇADO DE VIA Pedro Lobato / Nélia Pinto Responsável da Especialidade Catarina Piedade Especialista Javier Cortacans Especialista Loreto Fluentes Especialista SUPERESTRUTURA DE VIA LÍdia Almendros Responsável da Especialidade INSTALAÇÕES FIXAS DE TRACÇÃO ELÉCTRICA Jesús Abadia Responsável da Especialidade José Palmeiro Especialista Juan Manuel Hernández Especialista Almudena Martin Especialista PLANEAMENTO E ENGª DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO Raquel Perez Responsável da Especialidade MOVIMENTO DE TERRAS Nélia Pinto Responsável da Especialidade Marta Gaspar Especialista RESTABELECIMENTOS E CAMINHOS PARALELOS Rui Lopes Responsável da Especialidade Marta Gaspar Especialista TÚNEIS Raúl Pistone Responsável da Especialidade Jorge Bento Especialista OBRAS DE ARTE CORRENTES E ESPECIAIS Alexandre Portugal Responsável da Especialidade João Pinho Especialista Paulo Soares Especialista GEOLOGIA E GEOTECNIA Virgílio Rebelo Responsável da Especialidade Sofia Guimarães Especialista Rui Inácio Especialista HIDROLOGIA E DRENAGEM João Morais Sarmento Responsável da Especialidade André Colaço Especialista

Page 30: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

26 1343 AVNG. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO / VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

OBRAS ACESSÓRIAS E COMPLEMENTARES Pedro Quadros / Rui Inácio Responsável da Especialidade Rui Inácio Especialista REPOSIÇÃO DE SERVIÇOS AFECTADOS Carlos Santana Responsável da Especialidade SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA Fernando Prioste Responsável da Especialidade Madalena Fernandes Especialista ESTUDOS AMBIENTAIS Sofia Cunha / Inês Guerra Responsável da Especialidade Inês Guerra Especialista CARTOGRAFIA, TOPOGRAFIA E EXPROPRIAÇÕES Fernando Prioste Responsável da Especialidade Madalena Fernandes Especialista QUALIDADE Viriato Mendes Responsável da Especialidade ASSESSORES DE ALTO NÍVEL Ricardo Oliveira Assessor de Geologia Jorge Vazquez Gonzalez Assessor de Geotecnia Luís Barbosa Assessor de Estudos Ferroviários Fernando Branco Assessor de Estudos Rodoviários António Teixeira Assessor de Traçado de Via Acácio Santo Assessor de Estruturas

O estudo foi realizado na COBA por diversas equipas de projecto responsáveis pelas diferentes especialidades, contando também com a colaboração do Consórcio JacobsGIBB / PROINTEC, em regime de subcontratação, no que respeita às especialidades de Via (até cerca do km 49+000) e de Instalações Fixas de Tracção Eléctrica.

A COBA contou também com a colaboração, em regime de subcontratação, da empresa GEOMETRAL, para os trabalhos de Cartografia, e da empresa TECNASOL e MOTA ENGIL, para os trabalhos de Prospecção Geotécnica e Ensaios.

Lisboa, Março de 2009. Pela COBA

Nélia Pinto Coordenadora do Estudo

Page 31: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. ADENDA. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

ANEXO

LISTAGEM DE REGULAMENTAÇÃO, NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Page 32: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

1

LISTAGEM DE REGULAMENTAÇÃO, NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

A) Geral

− Directiva 80/11777/CE do Conselho, de 4 de Dezembro de 1980, relativa à relação estatística dos transportes por caminho de ferro no quadro de uma estatística regional.

− Directiva 85/337/CEE do Conselho, de 27 de Junho de 1985, relativa à avaliação das repercussões de determinados projectos públicos e privados sobre o meio ambiente.

− Directiva 91/440/CEE do Conselho, de 29 de Julho de 1991, relativa ao desenvolvimento dos caminhos de ferro comunitários.

− Directiva 96/48/CE do Conselho de 23 de Julho de 1996 relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Directiva 2001/12/CE do Parlamente Europeu e do Conselho, de 26 de Fevereiro de 2001, pela qual se modifica a Directiva 91/440/CE sobre o desenvolvimento dos caminhos de ferro comunitários.

− Directiva 2001/14/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Fevereiro de 2001, relativa à adjudicação da capacidade da infraestrutura ferroviária.

− Directiva 2001/16/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Março de 2001 relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu convencional.

− Proposta de Directiva COM (2002) 22 final do Parlamento Europeu e do Conselho de 24 de Janeiro de 2002 pela qual se modificam a Directiva 96/48/CE e a Directiva 2001/16/CE.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Controle, comando e sinalização” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Exploração” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

Page 33: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

2

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Manutenção” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Infraestrutura” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Material circulante” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Energia” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Relatório COM (1999) 414 final da Comissão ao Conselho e ao Parlamento de 10 de Setembro de 1999 relativo à aplicação dos efeitos da Directiva 96/48.

− Recomendação 2001/290/CE da comissão, de 21 de Março de 2001, relativa aos parâmetros fundamentais do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Oliveros Rives, F. (1980). “Tratado de ferrocarriles “. Editorial Rueda.

− López Pita, A. (1998). ”Pendulación, Basculación y Construcción de Infraestructuras Ferroviarias”. Editorial Colegio de ICCP de Madrid.

B) Traçado

− Directiva 96/48/CE do Conselho de 23 de Julho de 1996 relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Directiva 2001/16/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Março de 2001 relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu convencional.

− Proposta de Directiva COM(2002) 22 final do Parlamento Europeu e do Conselho de 24 de Janeiro de 2002 pela qual se modificam a Directiva 96/48/CE e a Directiva 2001/16/CE.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Infraestrutura” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

Page 34: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

3

− Pré-norma Europeia de aplicações ferroviárias relativa a parâmetros de projecto do traçado da via.

C) Instalações

− Directiva 96/48/CE do Conselho de 23 de Julho de 1996 relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Directiva 2001/16/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Março de 2001 relativa à interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu convencional.

− Proposta de Directiva COM(2002) 22 final do Parlamento Europeu e do Conselho de 24 de Janeiro de 2002 pela qual se modificam a Directiva 96/48/CE e a Directiva 2001/16/CE.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Controle, comando e sinalização” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− Decisão da Comissão de 30 de Maio de 2002 sobre a especificação técnica de interoperabilidade relativa ao subsistema “Energia” do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade.

− IT-C-034 Linhas aéreas para tracção eléctrica ferroviária 25 kV-50 Hz.

− IT-C-035A Apresentação de projectos de linhas aéreas para tracção eléctrica ferroviária 25 kV-50 Hz.

− UIC 57/H/1 Mínima instalação de força para as diversas linhas. (Provisório UIC folha nº 795-0, páginas 1-3).

− UIC 57/H/1 Tensão de fornecimento ao pantógrafo. (Provisório UIC folha nº 796.0, páginas 1-5).

− UIC 57/H/1 Coordenação das protecções eléctricas.

− UIC 57/H/1 Períodos de integração em que os parâmetros possam ser estabelecidos (Provisório UIC folha nº 798-0, página 1).

− UIC 57/H/2 Pantógrafo Europeu. Parte 1

− UIC 57/H3 Pantógrafo Europeu. Parte 2

Page 35: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

4

− UIC 505-1 Material de construção ferroviária. Gabarit de construção de material circulante.

− UIC 606-2 Estabelecimento das linhas aéreas de contacto 25 kV 50-60 Hz.

− UIC 704 Sistemas de transporte ferroviário. Compatibilidade electromagnética.

− UIC 793 Modos de operar para a montagem mecanizada das linhas aéreas de contacto.

− UIC 794 Interacção entre catenária e pantógrafo na rede europeia de alta velocidade.

− UIC 799 Características de aparelhos de corte em linhas ferroviárias de velocidades superiores a 200 km/h.

− UIC 870 Especificação técnica sobre o fabrico de fios ranhurados para linha aérea de contacto.

− EN 50119 Aplicações Ferroviárias. Instalações Fixas. Linhas aéreas de contacto para tracção eléctrica

− EN 50121-1 Aplicações Ferroviárias. Compatibilidade Electromagnética. Parte 1: Geral.

− EN 50121-2 Aplicações Ferroviárias. Compatibilidade Electromagnética. Parte 2: Emissão do sistema ferroviário completo para o mundo exterior.

− EN 50121-3-1 Aplicações Ferroviárias. Compatibilidade Electromagnética. Parte 3-1: Material Circulante. Comboio e veículo completo.

− EN 50121-3-2 Aplicações Ferroviárias. Compatibilidade Electromagnética. Parte 3-2: Material circulante. Aparelhos.

− EN 50121-5 Aplicações Ferroviárias. Compatibilidade electromagnética. Parte 5: Aparelhos e Instalações Fixas para o fornecimento de energia.

− EN 50122-1 Aplicações Ferroviárias. Medidas de protecção relativas à segurança eléctrica e ligações à terra em instalações fixas.

− EN 50122-2 Aplicações Ferroviárias. Medidas de protecção contra os efeitos das correntes vagabundas causadas pelos sistemas de tracção eléctrica.

Page 36: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

5

− EN 50123-1 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 1. Geral.

− EN 50123-2 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 2. Seccionadores de abertura em carga.

− EN 50123-3 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores interior. Parte 3. Seccionadores e seccionadores de abertura em carga.

− EN 50123-4 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores exterior. Parte 4. Seccionadores e seccionadores com ligação à terra.

− EN 50123-5 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 5. Descarregadores e limitadores de baixa tensão para usos específicos em sistemas de tracção.

− EN 50123-6 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 6. Montagem de seccionadores.

− EN 50123-7 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 7. Dispositivos para medição, controle e protecção para uso específico em sistemas de tracção.

− EN 50123-7-1 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 7-1. Guia de aplicação.

− EN 50123-7-2 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 7-2. Condutores isolados de corrente.

− EN 50123-7-3 Aplicações Ferroviárias. Instalações fixas. Interruptores. Parte 7-3. Transdutores de tensão isolados e outros dispositivos de media tensão.

− EN 50124-1 Aplicações Ferroviárias. Coordenação de isolamento. Parte 1: Requisitos básicos. Distâncias de isolamento e de fuga para todo o equipamento eléctrico e electrónico.

− EN 50124-2 Aplicações Ferroviárias. Coordenação de isolamento. Parte 2: Sobrecargas protecções compatíveis.

− EN 50124-3 Aplicações Ferroviárias. Coordenação de isolamento. Parte 3: Isolamentos sólidos e líquidos.

Page 37: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

6

− EN 50125-1 Aplicações Ferroviárias. Condições gerais para equipamento. Parte 1: Equipamento material circulante.

− EN 50125-2 Aplicações Ferroviárias. Condições gerais para equipamento. Parte 2: Equipamento em instalações fixas.

− EN 50126 Aplicações Ferroviárias. Especificação e demonstração de confiança, fiabilidade, disponibilidade, manutenção e segurança (RAMS).

− EN 50128 Aplicações Ferroviárias. Software para sistemas de controle e protecção do caminho de ferro.

− EN 50149 Aplicações Ferroviárias. Instalações Fixas. Especificação do Fio de Contacto.

− EN 50151 Aplicações Ferroviárias. Sistemas de linhas aéreas de contacto. Requisitos especiais para isoladores compostos.

− EN 50152-1 Aplicações Ferroviárias. Requisitos particulares interruptores de corrente alterna em instalações fixas. Parte 1: Interruptores monofásicos com tensão Um superior a 1 kV.

− EN 50152-2 Aplicações Ferroviárias. Requisitos particulares interruptores de corrente alterna em instalações fixas. Parte 2: Disjuntores monofásicos, interruptores de ligação à terra e interruptores com Um superior a 1 kV.

− EN 50152-3 Aplicações Ferroviárias. Requisitos particulares interruptores de corrente alterna em instalações fixas. Parte 3: Dispositivos de medida, controle e protecção para uso específico em sistemas de tracção de corrente alterna.

− EN 50152-3-1 Aplicações Ferroviárias. Requisitos particulares interruptores de corrente alterna em instalações fixas. Parte 3: Aparelhos de medida, controle e protecção para uso específico nos sistemas de tracção em corrente alterna. Secção 1: Guia de aplicação.

− EN 50152-3-2 Aplicações Ferroviárias. Requisitos particulares interruptores de corrente alterna em instalações fixas. Parte 3: Aparelhos de medida, controle e protecção para uso específico nos sistemas de tracção em corrente alterna. Secção 2: Transformadores monofásicos de intensidade.

Page 38: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

7

− EN 50152-3-3 Aplicações Ferroviárias. Requisitos particulares interruptores de corrente alterna em instalações fixas. Parte 3: Aparelhos de medida, controle e protecção para uso específico nos sistemas de tracção em corrente alterna. Secção 3: Transformadores monofásicos de tensão.

− EN 50163 Aplicações Ferroviárias. Tensões de alimentação das redes de tracção.

− EN 50317 Aplicações Ferroviárias. Sistemas de captação de corrente. Requisitos para a validação das medidas da interacção dinâmica entre pantógrafo e linha aérea de contacto.

− EN 50318 Aplicações Ferroviárias. Sistemas de captação de corrente. Validação da simulação da interacção dinâmica entre pantógrafo e linha de contacto.

D) Geologia e Geotecnia

Plataforma Ferroviária

- COD UNIC 719 R – Dimensionamento de Plataforma Ferroviária.

Ensaios “In Situ”

Todos os ensaios “in situ” são efectuados respeitando as Normas Portuguesas em vigor e/ou as Especificações do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), ou ainda, normas internacionais consagradas na bibliografia da especialidade, quando aplicáveis.

Exemplos:

Ensaios de penetração dinâmica

− Especificação ASTM D1586 1984 e norma francesa NF P94 - 114, ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Ensaios de Laboratório

Todos os ensaios de laboratório são efectuados respeitando as Normas Portuguesas em vigor e/ou as Especificações do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), ou ainda, normas internacionais consagradas na bibliografia da especialidade, quando aplicáveis.

Page 39: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

8

Exemplos:

Recolha de amostras

- Especificação LNEC E218 (1968), “Prospecção geotécnica de terrenos. Colheita de amostras” e normas ASTM D1452 1990, ASTM D4220 1989, ASTM D4700 1991, ASTM D5079 1990, ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Classificação de solos

- Especificação LNEC E240 (1970), “Solos. Classificação para fins rodoviários”, ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Ensaios em Solos

- Especificação: LNEC E 195 (1966) – “Solos. Preparação por via seca de amostras para ensaios de identificação”.

Análise granulométrica por peneiração

- Especificações: LNEC E 196 (1966) – “Solos. Análise granulométrica” e LNEC E 239 (1970) - “Solos. Análise granulométrica por peneiração húmida” , ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Limites de consistência

- Norma Portuguesa NP 143 (1969) - “Solos. Determinação dos limites de consistência” , ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Teor em água natural

- Norma Portuguesa NP-84 (1965) - “Solos. Determinação do teor em água”, ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Equivalente de areia

- Especificação LNEC E199 (1967) - “Solos. Ensaio de equivalente de areia” , ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Page 40: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

9

Azul de metileno

- Norma Francesa NF P-94-068 (1993) , ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Ensaio de compactação Proctor Pesado

- Especificação LNEC E197 (1966) - “Solos. Ensaio de compactação” , ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Ensaio CBR

- Especificação LNEC E198 (1967) - “Solos. Determinação do CBR” , ou outras alternativas desde que sejam mencionadas as especificações técnicas ou normas em que se baseou o ensaio.

Diversos

Todos os estudos e trabalhos são efectuados respeitando as Normas Portuguesas em vigor e/ou as Especificações do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), ou ainda, normas internacionais consagradas na bibliografia da especialidade, quando aplicáveis.

Exemplos:

− LNEC E 242 (1971) - “Execução de Terraplenagens de Estradas”.

− LNEC E 217 (1968) - “Fundações Directas Correntes. Recomendações”.

E) Restabelecimentos

- Normas da ex-JAE aplicáveis a Traçado, Drenagem, Sinalização e Segurança e Especificações do IEP aplicáveis.

- “Técnicas de Engenharia de Trânsito”. Ministério das Comunicações. Gabinete de Estudos e Planeamento de Transportes Terrestres. 1970.

F) Hidrologia e Drenagem

− Chow, V.T. et alia (1988) - Applied Hydrology.

− HEC-1, HEC-RAS - U.S. Army Corps of Engineers. Department of The Army Corps of Engineers. Institute for Water Resources. Hydrologic Engineering Center

Page 41: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

10

− INAG (2001) – Estudo para o Controlo de Cheias na Bacia Hidrográfica do Rio Águeda - Estudo Prévio. Hidroprojecto

− INAG / snirh.inag.pt - Zona de inundação do Vouga e afluentes e níveis instantâneos máximos anuais registados na estação hidrométrica de Ponte Águeda.

− MAOT (2002) - Decreto Regulamentar nº 15/2002 de 14/03 - Plano de Bacia Hidrográfica do Vouga.

− Matos, R., Silva (1986) - Estudos de precipitação com aplicação no projecto de sistemas de drenagem pluvial.

− UIC (1994) – Code UIC 719 R – Ouvrages en terre et couches d’assise ferroviaires. Union Internationale des Chemins de fer.

G) Ambiente

O EIA foi desenvolvido de acordo com o regime jurídico de Avaliação de Impacte Ambiental, nomeadamente seguindo as orientações contidas no Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio, que transpõe para a legislação portuguesa a Directiva Comunitária 85/337/CEE, de 27 de Junho, com as alterações introduzidas pela Directiva nº 97/11/CE do Conselho de 3 de Março, adequando-se igualmente às normas técnicas estabelecidas na Portaria nº 330/2001, de 2 de Abril.

Foi também atendido o Decreto-Lei nº 197/2005, de 8 de Novembro, que introduz alterações ao Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio, designadamente no esclarecimento do âmbito de aplicação do diploma, garantindo a selecção de determinados projectos sujeitos a AIA, na transposição parcial da Directiva nº 2003/35/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de Maio, relativa à participação do público, actualizando também as designações das entidades envolvidas no procedimento de AIA;

O Decreto-Lei em vigor (nº 69/2000, de 3 de Maio com as alterações do Decreto-Lei nº 197/2005, de 8 de Novembro), estabelece a obrigatoriedade de se submeterem ao Processo Avaliação de Impacte Ambiental os projectos de infra-estruturas que constam do seu Anexo I, Ponto 7, Alínea “a) Construção de vias para o tráfego ferroviário de longo curso ...” ou ainda constantes do Anexo II, Ponto 10 - Projectos de infra-estruturas, Alínea c) Construção de linhas férreas e instalações de transbordo intermodal e de terminais intermodais (não incluídos no Anexo I) com mais de 5 ha ou 5 km”. O empreendimento em apreço, enquadra-se neste regime

Page 42: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

11

legal, pelo que se encontra sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental, nos termos previstos no citado diploma.

Sublinha-se também que foram tidas em consideração as directrizes recomendadas pelo IA - Instituto do Ambiente (ex-IPAMB), para a elaboração de “Resumos Não Técnicos” e que constam da sua publicação “Critérios de Boa Prática para a Elaboração e Avaliação de Resumos Não Técnicos” (1998), tal como se recomenda na referida Portaria nº 330/2001, de 2 de Abril.

Para além dos documentos legais aplicáveis para os vários aspectos ambientais pertinentes, foi ainda considerada a Directiva do Conselho 96/48/CE, de 23 de Julho de 1996 e o Decreto-Lei nº 93/2000, de 23 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei nº 152/2003, de 11 de Julho, relativos à interoperabilidade da rede europeia de comboios de alta velocidade.

Já o Decreto-Lei nº 323-H/2000, de 19 de Dezembro, que constituiu a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A., define como objectivo o assegurar do desenvolvimento e coordenação dos trabalhos e estudos necessários para a formação das decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade a instalar em Portugal e da sua ligação com a rede espanhola de igual natureza.

Referência ainda para a Resolução do Conselho de Ministros nº 83/2004, de 26 de Junho, onde se resolve definir os princípios de enquadramento da rede ferroviária de alta velocidade para o Século XXI, os princípios do crescimento sustentado, da acessibilidade e da mobilidade europeia, da partilha de risco e o da complementaridade das infra-estruturas ferroviárias, assim como o estabelecimento das condições a satisfazer para realizar, no território nacional, a interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade, aprovando o desenvolvimento das referidas infra-estruturas que integram a rede ferroviária de alta velocidade, entre as quais se menciona na alínea c):

c) Linha Lisboa-Porto, como linha especialmente construída para a alta velocidade, com estações intermédias em Leiria, Coimbra e Aveiro, com horizonte temporal de 2013;

A mesma Resolução pretende promover a preparação, através da REFER e da RAVE, da integração da rede de alta velocidade no Plano Ferroviário Nacional (artigo 10º da Lei nº 10/90, de 17 de Março), com o objectivo de articular a rede convencional com a rede de alta velocidade (e demais planos sectoriais de transportes), de definir a rede ferroviária convencional de interesse nacional, de definir a estratégia de desenvolvimento da rede a médio e longo prazo, promovendo o crescimento económico do País.

Page 43: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

12

ENQUADRAMENTO LEGAL

Avaliação de Impacte Ambiental

− Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio com as alterações do Decreto-Lei nº 197/2005, de 8 de Novembro - Aprova o regime jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental, transpondo para a ordem interna a Directiva nº 85/337/CEE, com as alterações introduzidas para Directiva nº 97/11/CE, do Conselho de 3 de Março de 1997 (Declaração de Rectificação nº 7-D/2000).

− Portaria nº 330/2001, de 2 de Abril - Regulamentação das normas relativas ao EIA à Proposta de Definição do Âmbito e ao conselho consultivo de AIA.

Clima e Qualidade do Ar

− Resolução do Conselho de Ministros nº 119/2004, de 31 de Julho - Aprovação do Programa Nacional para os Alterações Climáticas (PNAC-2004).

− Decreto-Lei nº 78/2004, de 3 de Abril - Estabelece o Regime de prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera.

− Decreto-Lei nº 111/2002, de 16 de Abril - Reformula o Regime Geral de Gestão da Qualidade do Ar Ambiente (dá execução ao disposto nos artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei nº 276/99 de 23 de Julho).

− Decreto-Lei n. 276/99, de 3 de Julho - Regime Geral de Gestão da Qualidade do Ar Ambiente.

− Decreto nº 7/2002, de 25 de Março - Portugal aprova o Protocolo de Quioto, com vista a garantir o combate efectivo às alterações climáticas através do estabelecimento de compromisso quantificados de limitação ou redução das emissões dos seis principais GEE por si regulados e tendo em vista uma redução global, até 2012 a níveis pelo menos, 5 % abaixo dos níveis de 1990.

− Portaria nº 80/2006, de 23 de Janeiro – Estabelece os limiares mássicos mínimos e os limiares mássicos máximos que definem as condições de monitorização das emissões de poluentes para a atmosfera.

Qualidade da Água

− Lei nº 58/2005, de 29 de Dezembro – Aprova a Lei da Água, transpondo para ordem jurídica nacional a Directiva nº 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro e estabelecendo as bases e o quadro institucional para a gestão sustentável das águas.

− Lei nº 54/2005, de 15 de Novembro - Estabelece a titularidade dos Recurso Hídricos;

Page 44: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

13

− Decreto-Lei nº 236/98, de 1 de Agosto - Estabelece normas, critérios e objectivos a fim de proteger o meio aquático e melhorar a qualidade das águas.

− Decreto-Lei nº 70/90, de 2 de Março - Define o regime de bens do domínio hídrico do Estado.

− Decreto-Lei nº 468/71, de 5 de Novembro - revê, actualiza e unifica o regime jurídico dos terrenos do domínio público hídrico; os artigos 17.º a 31.º são revogados pelo Decreto-Lei nº 46/94 de 22 de Fevereiro.

Ruído

− Decreto-Lei nº 9/2007, de 17 de Janeiro - Estabelece o novo Regulamento Geral do Ruído.

− Decreto-Lei nº 221/2006, de 8 de Novembro - Revoga o 76/2002, de 26 de Março – Estabelece as regras em matéria de emissões sonoras

− Decreto-Lei nº 259/2002, de 23 de Novembro - Relativo, entre outras, a alterações devidas ao ruído de obra.

− Decreto-Lei nº 72/92, de 28 de Abril - Protecção dos trabalhadores contra os riscos devidos à exposição ao ruído durante o trabalho (nota: altera e especifica o Decreto-Lei nº 251/87, de 24 de Junho).

Património

− Decreto-Lei nº 107/2001 de 8 de Setembro - Estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural.

− Decreto-Lei nº 270/99, de 15 de Julho - regulamenta os trabalhos arqueológicos; alterado pelo Decreto-Lei nº 287/2000.

Resíduos

− Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro, estabelece o regime geral da gestão de resíduos, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2006/12/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Abril, e a Directiva nº 91/689/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro, e tem como princípios orientadores a redução da produção de resíduos, a reutilização, a reciclagem e a valorização;

− Decreto-Lei nº 152/2002, de 23 de Maio - Relativo à deposição de resíduos em aterro.

− Decreto-Lei nº 194/2000, de 21 de Agosto - Estabelece o regime de prevenção e controlo integrado de poluição.

Page 45: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

14

− Portaria nº. 209/2004, de 3 de Março - Apresenta a Lista de Resíduos, de acordo com a identificação e classificação adoptada na Lista Europeia de Resíduos (2001/573/CE do Conselho de 23 de Julho).

− Portaria nº 961/98, de 10 de Novembro - Estabelece os requisitos para o processo de autorização prévia das operações de gestão de resíduos.

Ordenamento do Território

− Lei nº 48/98, de 11 de Agosto - Estabelece as Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo;

− Lei nº 48/98, de 11 de Agosto - Estabelece as Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo;

− Decreto-Lei nº 180/2006, de 6 de Setembro de 2006 e Declaração de Rectificação nº 76/2006, 6 de Novembro de 2006 – Define o Novo Regime da Reserva Ecológica Nacional;

− Decreto-Lei nº 310/2003, de 10 de Dezembro - introduz algumas alterações e republica o Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de Setembro que define o regime aplicável aos Instrumentos de Gestão Territorial;

− Decreto-Lei nº 203/2002, de 1 de Outubro - Altera o regime da Reserva Ecológica Nacional, definido pelo Decreto-Lei nº 93/90, de 19 de Março e posteriormente alterado pelo Decreto Lei nº 316/90 de 13 de Outubro, pelo Decreto - Lei nº 213/92 de 12 de Outubro e pelo Decreto - Lei nº 79/95 de 20 Abril;

− Decreto-Lei nº 46/94, de 22 de Fevereiro - Revisão, actualização e unificação do regime jurídico da utilização do domínio hídrico, sob jurisdição do INAG (são requisitos gerais do título de utilização o respeito pelo disposto nos: PNA, PBH, PMOT, PEOT, PROT e Estudos de Impacte Ambiental). O D.L. nº 234/98, de 22/07, dá nova redacção aos artigos 45.º, 46.º, 47.º e 48.º referentes à limpeza e desobstrução de Linhas de Água;

− Decreto-Lei nº 196/89, de 14 de Junho - Define o regime da Reserva Agrícola Nacional (RAN) alterado pelo Decreto - Lei nº 274/92 de 12 de Dezembro e pelo Decreto - Lei nº 278/95 de 25 de Outubro, tem como objectivo defender as áreas de maior potencial agrícola ou que foram objecto de importantes investimentos destinados a aumentar a sua capacidade produtiva. Em consequência, são integrados neste regime os solos cuja capacidade de uso seja A, B ou Ch;

− Decreto-Lei nº 120/86, de 28 de Maio - relativo à protecção do olival;

− Portaria nº 193/2005 de 17 de Fevereiro - define as disposições legais a observar pelos técnicos responsáveis dos projectos e obras e sua execução.

Page 46: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

15

Ecologia

− Resolução do Conselho de Ministros nº 76/00 de 15 de Julho - relativo à segunda fase de designação da lista nacional de sítios para a Rede Natura 2000;

− Decisão da Comissão, de 19 de Julho de 2006 - que adopta, nos termos da Directiva 92/43/CEE do Conselho, a lista dos sítios de importância comunitária da região biogeográfica mediterrânica;

− Resolução do Conselho de Ministros, nº 76/00 de 15 de Julho - relativo à segunda fase de designação da lista nacional de sítios para a Rede Natura 2000;

− Decreto-Lei nº 169/2001 de 25 de Maio - relativo à protecção dos montados de Azinho e Sobro;

− Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei nº 49/2005 de 24 de Fevereiro - Estabelece os Sítios de Interesse Comunitário (RCM nº 142/97 de 28 de Agosto (1ª Fase) e RCM nº 76/00 de 5 de Julho (2ª Fase) Revê transposição para a ordem Jurídica Interna da Directiva nº 79/409/CEE, do Concelho, de 2 de Abril (relativa à Conservação das Aves Selvagens) e da Directiva nº 92/43/CEE, do Concelho, de 21 de Maio (relativa à preservação dos habitat’s naturais e da Fauna e Flora Selvagens);

− Decreto-Lei nº 384-B/99, de 23 de Setembro - relativo à criação das Zonas de Protecção Especial para as Aves Selvagens.

Interessa contudo realçar que as directrizes legais consideradas são necessariamente adaptadas às particularidades do projecto em consideração, às características do ambiente das zonas atravessadas pelos corredores de alta velocidade, ao prazo disponível para elaboração dos estudos e à escala de abordagem inerente à fase actual de estudo.

Para além dos documentos legais aplicáveis para os vários aspectos ambientais pertinentes, é ainda considerada a Directiva do Conselho 96/48/CE, de 23 de Julho de 1996 e o Decreto-Lei nº 93/2000, de 23 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei nº 152/2003, de 11 de Julho, relativos à interoperabilidade da rede europeia de comboios de alta velocidade.

O Decreto-Lei nº 323-H/2000, de 19 de Dezembro, constituiu a RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A., com o objectivo de desenvolvimento e coordenação dos trabalhos e estudos necessários para a formação das decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade a instalar em Portugal e da sua ligação com a rede espanhola de igual natureza.

Page 47: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

16

Referência ainda para a resolução do Conselho de Ministros nº 83/2004, de 26 de Junho, onde se resolve definir os princípios de enquadramento da rede ferroviária de alta velocidade para o Século XXI, os princípios do crescimento sustentado, da acessibilidade e da mobilidade europeia, da partilha de risco e o da complementaridade das infra-estruturas ferroviárias, assim como o estabelecimento das condições a satisfazer para realizar, no território nacional, a interoperabilidade do sistema ferroviário transeuropeu de alta velocidade, aprovando o desenvolvimento das referidas infra-estruturas que integram a rede ferroviária de alta velocidade.

A mesma Resolução pretende promover a preparação, através da REFER e da RAVE, da integração da rede de alta velocidade no Plano Ferroviário Nacional (artigo 10º da Lei nº 10/90, de 17 de Março), com o objectivo de articular a rede convencional com a de alta velocidade (e demais planos sectoriais de transportes), de definir a rede ferroviária convencional de interesse nacional, de definir a estratégia de desenvolvimento da rede a médio e longo prazo, promovendo o crescimento económico do País.

Por último, sublinha-se também que são tidas em consideração as directrizes recomendadas pelo IPAMB para a elaboração de “Resumos Não Técnicos” e que constam da sua publicação “Critérios de Boa Prática para a Elaboração e Avaliação de Resumos Não Técnicos” (1998), tal como se recomenda na referida Portaria nº 330/2001 de 2 de Abril. Refere-se ainda que todos os documentos a produzir no âmbito dos estudos ambientais são desenvolvidos de acordo com as determinações a respeito referidas nessa mesma Portaria.

NORMAS

As medições de ruído são efectuadas tendo em conta as normas portuguesas aplicáveis:

− Norma Portuguesa 1730-1: 1996 Descrição do ruído ambiente Parte 1: Grandezas fundamentais e procedimentos;

− Norma Portuguesa 1730-2: 1996 Descrição e medição do ruído ambiente Parte 2: Recolha de dados relevantes para o uso do solo;

− Norma Portuguesa 1730-3: 1996 Descrição e medição do ruído ambiente Parte 3: Aplicação aos limites de ruído.

Page 48: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

17

Também as medições de vibrações são efectuadas tendo em conta as normas portuguesas aplicáveis:

− Norma Portuguesa 2074: 1983 Avaliação da influência em construções de vibrações provocadas por explosões ou solicitações similares.

Para as vibrações refere-se ainda a Norma ISO 2631-2: 1989 "Evaluation of human exposure to whole-body vibration - Part 2: Continuous and shock-induced vibration in buildings (1 to 80 Hz)", onde se encontra definido o factor de multiplicação 1,4.

H) Obras de Arte

− Regulamento de Segurança e Acções para Edifícios e Pontes.

− Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado.

− Eurocódigos EC1, EC2, EC3, EC4, EC7 e EC8.

− Normas UIC 717, UIC 719, UIC 774, UIC 776 e UIC 777 para a elaboração de projectos de pontes e viadutos ferroviários.

− “Condicionamentos para a Elaboração dos Projectos de Passagens Desniveladas, Directiva de Janeiro de 88 da CP”.

− Bulletin 19 – Ponts Métalliques – 1999 (“Ponts du TGV Méditerraneé”).

− “Bridges for High-Speed Railways”, Univ. do Porto – FEUP – 2004.

− “IABSE SYMPOSIUM ANTWERP 2003 – Structures for High-Speed Railway Transportation” – Report, IABSE, 2003.

− “Ponts en béton précontraint construits par encorbellements successifs”, SETRA, 2003.

− “Bridge Launching”, Marco Rosignoli, Thomas Telford, Ltd, 2002.

− “Guide des Ponts Poussés”, AFGC, Presses de l’ École Nationale des Ponts et Chaussées, 1999.

− “Conception des Ponts”, Anne Bernard-Gély, Jean–Armand Calgaro, Presses de l’École Nationale des Ponts et Chaussées, 1994.

I) Túneis

Page 49: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

18

− GIF - Gestor de Infraestructuras Ferroviarias de España - Instrucciones y Recomendaciones para Redacción de Proyectos de Plataforma, Março de 2001.

− GIF - Gestor de Infraestructuras Ferroviarias de España - Recomendaciones para dimensionar túneles ferroviarios por efectos aerodinámicos de presión sobre viajeros. Ministerio de Fomento de España, 2001.

− L.D. Pérez de Madrid - Normativa sobre túneles ferroviários - Seminário Madrid, Abril de 2003.

− Conselho Económico e Social das Nações Unidas - Recomendations of the Multidisciplinary Group of Experts on Safety in Tunnels (Rail) 2003.

− UIC 779-11 - Determinação da secção transversal de túneis de caminhos de ferro com base em considerações aerodinâmicas.

J) Cartografia

Voo

− Regulamento Técnico para as Coberturas Aerofotográficas a executar em Portugal (RTCAP).

Digitalização de imagens

− Norma Comunitária “Guidelines for Best Practice and Quality Checking of Ortho Imagery”, Joint Research Centre.

L) Sistemas de Informação geográfica (SIG)

Metadados

− Norma ISO 19115.

M) Gestão da Qualidade

− Norma NP EN ISO 9000:2000 - Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário.

− Norma NP EN ISO 9001:2000 - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos.

− Norma NP EN ISO 9004:2000 - Sistemas de gestão da qualidade - Linhas de orientação para melhoria de desempenho.

Page 50: RAVE – REDE FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE, SA · rave – rede ferroviÁria de alta velocidade, sa ligaÇÃo ferroviÁria de alta velocidade entre lisboa e porto lote a - troÇo

COBA

5030/RAVA. LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE LISBOA E PORTO. LOTE A – TROÇO AVEIRO – VILA NOVA DE GAIA. ESTUDO PRÉVIO. VOLUME 1 – MEMÓRIA GERAL. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. 02-EL-A0-00-MEM0001-3

19

− Norma NP EN ISO 14001:1999 – Sistemas de gestão ambiental – Especificações e linhas de orientação para a sua utilização.

− Norma NP EN ISO 19011:2003 - Linhas de orientação para auditorias de sistemas de gestão da qualidade e/ou de gestão ambiental.