rapunzel ppt 2

29
Rapunzel Morhamed Dias e Isabela Pessoa MORHAMED DIAS ISABELA PESSOA

Upload: the666ufmg

Post on 22-Oct-2015

135 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Rapunzel PPT 2

Rapunzel

Morhamed Dias e Isabela Pessoa

MORHAMED DIASISABELA PESSOA

Page 2: Rapunzel PPT 2

Origem do conto Rapunzel

O conto tem origens populares Celtas.

Estima-se que histórias parecidas com a de Rapunzel tenham surgido há 6.000 anos antes de Cristo.

Originalmente, a história era passada de adulto para adulto. Retratavam a mitologia de cada localidade.

Page 3: Rapunzel PPT 2

As relações entre Persinette e Rapunzel

Persinette foi o nome da primeira versão semelhante ao conto Rapunzel publicada em forma Literária na Europa.

Publicado por Mademoiselle de La Force, em 1672, na França

Persinette era descendente de uma Ninfa e possuía caracterísitcas mitológicas.

Presença em Persinette de tabus que foram modificados por Grimm.

Page 4: Rapunzel PPT 2

Charlotte de La Force

Aristocrata Francesa

Viveu no Século XVII

Era Poeta, Romancista e Novelista

Representante da Moda Francesa

Membra da Academia Francesa de Letras

Page 5: Rapunzel PPT 2

Persinette Encontrada em um bosque

Descendente de uma Ninfa (personagem de características mortais e sobrenaturais e que possuía a capacidade do encantamento e da eterna juventude)

Foi sequestrada por uma Criatura Mortal que tinha poderes sobrenaturais.

Enclausurada em uma torre (a sequestradora desejava roubar a eterna juventude de Persinette através da magia)

Seu cabelo tinha poderes sobrenaturais (voar ou transformar-se em pernas gigantes)

Era sensual e muito bonita

Fugiu da torre para se aventurar e em uma dessas aventuras, ela engravida, sendo expulsa da torre.

Page 6: Rapunzel PPT 2

Persinette

Segundo a pesquisa, não fica clara a sexualidade do relacionamento que Persinette mantinha. Podendo portanto considerar-se o fato de que Persinette se apaixonou por uma mulher.

A sequestradora empurra o (a) amante de Persinette da torre.

Persinette salva sua (seu) amante usando poderes mágicos

Os dois assassinam a Ogra

Eles mantém um relacionamento que acaba quando Persinette é assassinada por causa de uma traição.

Page 7: Rapunzel PPT 2

A versão do conto por Wilhelm e Jacob Grimm

A esposa de um homem tem desejosEla deseja comer rabanetes (rapuns)Exige que ele vá pega-los no quintal de uma bruxa má

Ele busca os rapuns, mas a bruxa descobre e obriga-o a sequestrar sua filha.

Ela cuida da criança até a adolescencia e a tranca em uma torre

A bruxa usa as tranças de Rapunzel para subir à torre, pentear os cabelos da garota e a alimentar.

Page 8: Rapunzel PPT 2

Um príncipe que cavalgava pela região escuta Rapunzel a cantar solitária e grita pela moça.

Ela joga suas tranças e ele sobeOs dois se apaixonam e ele a pede em casamento

Ele a engravida e a Bruxa descobreA bruxa arrasta Rapunzel até um desertoNo deserto ela tem gemeosA bruxa empurra o príncipe e o cegaA cegueira do principe é curada ao encontrar com Rapunzel no deserto.

Page 9: Rapunzel PPT 2

Os Irmãos Grimm Estudiosos da Literatura,

Narradores, Historiadores.

Foram demitidos por serem contrários ao Rei Alemão

Coletaram diversos contos populares europeus e ficaram extremamente famosos.

Bondade e Amor

Modificação da considerada 'imoralidade' das histórias para prover ensinamentos.

Page 10: Rapunzel PPT 2

Santa Bárbara e Rapunzel: relações e semelhanças

Filha de um pagão chamado DiáscoroSanta Bárbara era proibida de cultuar a Jesus Cristo

Santa Barbara é batizada escondida de seu pai

Seu Pai a tortura e leva-a para ser assassinada

Santa Barbara tem a cabeça cortada por seu pai

A partir daí, o espírito da Santa torna-se milagroso.

Page 11: Rapunzel PPT 2

A pedagogia e o conto Rapunzel

A versão de Grimm busca passar valores morais à época

Separação do adulto da criança

Presença de Tabus e ensinamentos a respeito da realidade perversa do mundo

Page 12: Rapunzel PPT 2

Rapunzel e a natureza psíquica dos personagens

Personagens ambíguos. A princesa que é bondosa e doce, ao mesmo

tempo desobedece A mãe que é ao mesmo tempo cruel, é

superprotetora A história busca ensinar as desvantagens de

superproteger os filhos e às crianças, as desvantagens de desobedecer os pais.

O elemento do perigo constante e a exposição dos castigo ao qual Rapunzel sofreu visa mostrar que a desobediência pode levar a um castigo.

Page 13: Rapunzel PPT 2

Rapunzel e desobediência

Nota-se em Rapunzel, a noção de uma criança que possui vontades próprias. Para a época, essa noção de desobediencia causava repulsa por parte da sociedade

Na medida em que Rapunzel desobedece as ordens e busca novas aventuras amorosas, ela afronta a criação que lhe é dada

Rapunzel engravida fora do casamento. Fato este repugnante para a época.

Page 14: Rapunzel PPT 2

Persinette e os tabus de época

Em Persinette, a personagem é uma Ninfa

As ninfas segundo a Mitologia tendem a ter a noção de liberdade inclusive sexual muito aflorada

Persinette é desobediente e muito sensual, fato este que desafiava os tabus da época medieval e foi abolido pela versão de Grimm

Persinette por várias vezes foge de seu enclausuramento

Page 15: Rapunzel PPT 2

Os irmãos Grimm e a 'suavização' do conto Persinette

Em Rapunzel, de Jacob e Wilhel Grimm, existe uma tendência muito grande a inverter a noção de personagem sexualizada e sensual que objetiva se aventurar se comparada ao conto de natureza popular.

O sonho de Rapunzel é se casar e conhecer amigos,Persinette apenas deseja se aventurar

Em Persinette assassina a sua mãe-adotiva, em Rapunzel, a pena para a bruxa é apenas viver solitária e sozinha até a sua morte.

Persinette é torturada pela Ogra diversas vezes. Expondo diversas situações de agressão e violência.

Page 16: Rapunzel PPT 2

Análise da Adaptação: Rapunzel, um conto de Fadas Fabuloso;

Jorge Zahar Editor Tendência a tratar a história de forma moderna

A história se passa em um apartamento

O namorado de Rapunzel é um garoto que tem uma banda

Rapunzel é adotada por uma tia

Mora em um edificio velho sem portas, com elevador estragado e escadaria gigante

Page 17: Rapunzel PPT 2

Ilustrações do Conto

Traços leves, cores suaves e linguagem moderna, adequando-se à proposta textual

As cores não são muito chamativas e há muita noção de movimento e expressividade

Page 18: Rapunzel PPT 2
Page 19: Rapunzel PPT 2

Análise da adaptação: Rapunzel Surda; Editora Ulbra

Aqui, a Rapunzel possui problemas de audição e é surda.

Interface inteligente Linguagem de sinais e linguagem comum, em

português. A linguagem do texto é voltada para alunos de 7 a 12

anos, é bem fácil em termos de compreensão. As ilustrações são chapadas, possuem cores vivas e

traços bem delineados. A ilustração é bem rústica e visa dar ênfase ao rosto, olhar e expressão dos personagens.

Ilustrador por Lodenir Karnopp

Page 20: Rapunzel PPT 2
Page 21: Rapunzel PPT 2

A presença da linguagem de sinais nas ilustrações e as Expressões das personagens, buscando uma interaçãoMaior com o público surdo é a marca da publicação

Page 22: Rapunzel PPT 2

Análise da Adaptação: Rapunzel, de Márcia Honora; Editora Ciranda Cultural

Linguagem Simples Coleção em Libras (vários contos de Grimm) Destinado a Crianças de 4 a 8 anos Publicado pela Editora Ciranda Cultural Ilustrações Gráficas e Cores Chapadas e traços

gráficos. A história possui elementos mais suaves, sem que

o príncipe fique cego e sem os riscos da história de Grimm

O livro encontra-se na Biblioteca da faculdade de Letras da UFMG

Page 23: Rapunzel PPT 2

Análise da Adaptação: Rapunzel de Gladstone Machado de Menezes;

THESAURUS EDITORA O conto analisa Rapunzel pela perspectiva adulta Tenta reproduzir a história aos moldes do Século XX e

além disso, relatar os sofrimentos do casal durante o casamento

Dramaticidade, emoção e até um toque de violência predominam na história

Possível morte de Rapunzel. Presença de um pequeno grau de Fantasia em alguns

personagens Presença de Narrador, texto denso e subjetividade Tensão, aventura e até um pouco de horror e violência

marcam a obra Literatura possivelmente mais voltada para adultos

Page 24: Rapunzel PPT 2

Ilustrações

Preto e Branco Linhas irregulares Adequam-se ao texto e

transmitem muito bem a densidade da trama

Ilustrações do próprio autor

Page 25: Rapunzel PPT 2

RAPUNZEL – TEATRO DE CONTO DE FADAS, PROGRAMA EXIBIDO NA

REDE MINAS, EM 1982

Mescla de elementos de Persinette e Rapunzel

Rapunzel aqui é ousada e deseja se aventurarRapunzel é filha de um fazedor de velasA história tem uma ligeira pitada de humor e sarcasmo

Tenta inserir alguns valores modernos e linguagem coloquial

Rapunzel tem espírito jovial e 'radical'

Page 26: Rapunzel PPT 2

Enrolados – O Filme (Disney)

Rapunzel se aventura pela floresta e vive uma aventura amorosa com um ladrão chamado Flynn Ryder

Filme em 3D

A história é leve e prazerosa e garante diversão para toda a família.

Page 27: Rapunzel PPT 2

Trailer de Enrolados

....

Page 28: Rapunzel PPT 2

Conclusão

Superproteger é diferente de cuidar. A curiosidade de qualquer pessoa deve ser respeitada. Não é

prendendo a quem você ama que ele irá permanecer ao seu lado. Não será prendendo a que se ama que se dará a quem se ama os valores necessários para

que ele aprenda como viver.Pois parafraseando Guimarães Rosa sabemos que...

“Viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... Travessia perigosa, mas é a da

vida. Sertão que se alteia e abaixa... O mais difícil não é um ser bom e proceder honesto, dificultoso mesmo, é um saber definido o que quer, e ter o poder de ir até

o rabo da palavra”.

Page 29: Rapunzel PPT 2

ReferênciasALBERTI, Patrícia Bastian. Contos de fadas tradicionais e renovados: uma perspectiva analítica. Universidade de

Caxias do Sul. Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa. Programa de Pós-graduação. Mestrado em Letras e Cultura Regional. Caxias do Sul, 2006.

BATTELHEIM, Bruno. The Uses of Enchantment:The Meaning and Importance of Fairy Tales. A Psicanálise dos contos de fadas. Tradução:ção de Arlene Caetano

16a Ed. PAZ E TERRA. 2002.

BARBOSA, Ângela M. D. T. Antigos contos, novas hisórias na Literatura Infantil Brasileira. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Paraná, 2007. Disponível em: <http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/issue/view/305>. e-ISSN 1982-5935

CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mario. Fadas no divã: psicanálise nas histórias infantis.Porto Alegre: Artmed, 2006, 328p.

JUZWIAK, Claudia Ridel. Era uma vez...Um olhar sobre o uso dos contos de fada: como ferramenta de educação alimentar e nutricional. COMUNICAÇÃO SAÚDE EDUCAÇÃO. v.17, n.45, p.473-84, abr./jun. 2013.

LYNN, Roberts. A groovy Fairy Tale. Rapunzel um conto de fadas fabuloso. Tradução: Desinse Kacchuiah Dognini; ilustrado por David Roberts. São Paulo: Zastras, 2009.

RODRIGUES, Maria Idalina. Hagiografia em cena: Os martírios de Santa Bárbara. Via Spiritus. N.15, 2008.

SILVEIRA, Carolina Hessel; KARNOPP, Lodenir; ROSA, Fabiano. Rapunzel Surda. Canoas: Ed. Ulbra, 2005. 36p.; il.

TATAR, Maria. Contos de Fadas: edição comentada e ilustrada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

VALVERDE, Rebbeca. Malory's 'Vertuose love' as metaphor of deline: Elaine of Astolat and the downfall of Camelot. Revista de la Sociedad Española de Lengua y Literatura Inglesa Medieval. Universidad de Oviedo: Oviedo, 2010. N.7