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REFORMA ADMINISTRATIVA [email protected] Memorando “Troika” Administração Local 1.14. Reduzir as transferências para as autarquias locais e regionais em, pelo menos, 175 milhões de euros; 1.7. Melhorar o funcionamento da administração: eliminando redundâncias; aumentando a eficiência; eliminando serviços que não representem uma utilização eficaz; Promover a mobilidade de pessoal nas administrações central, regional e local; E, isso deve resultar em poupanças anuais no valor de pelo menos 500 milhões de euros, até ao 1º trimestre de 2012; 3.31. Preparar um inventário de activos, inclusive imóveis, de propriedade das autarquias e avaliar a possibilidade de os privatizar. 3.40. Tendo em vista melhorar a eficiência da administração local e da racionalização da utilização dos recursos: Cada município terá de apresentar o seu plano para atingir a meta de redução nos custos de gestão, em pelo menos -15% até o final de 2012. 3.43. Reorganizar a administração do governo local até julho de 2012 (existem actualmente cerca de 308 municípios e 4.259 freguesias): o governo irá desenvolver um plano de consolidação para reorganizar e reduzir significativamente o número de tais entidades (em acordo com a CE e do FMI). Essas alterações, que entrarão em vigor no início do próximo ciclo eleitoral local, irá melhorar a prestação de serviços, melhorar a eficiência e reduzir custos. 3.44. Realizar um estudo para identificar a potencial duplicação de actividades e de outras ineficiências entre a administração central, administração local e de base local. [Q4-2011] Com base nesta análise, promover a reforma do quadro existente de forma a eliminar as ineficiências identificadas. [Q2-2012] 3.44. Realizar um estudo para identificar a potencial duplicação de actividades e de outras ineficiências entre a administração central, administração local e de base local. [Q4-2011] Com base nesta análise, promover a reforma do quadro existente de forma a eliminar as ineficiências identificadas. [Q2-2012] 3.48. As admissões de pessoal na administração pública ficam limitadas e devem reduzir anualmente, entre 2012 – 2014: em 1% ao ano no quadro de pessoal da administração central e 2% nas administrações locais e regionais.

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REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Memorando “Troika”

Administração Local

1.14. Reduzir as transferências para as autarquias locais e regionais em, pelo menos, 175 milhões de euros;

1.7. Melhorar o funcionamento da administração:

� eliminando redundâncias;� aumentando a eficiência;� eliminando serviços que não representem uma utilização eficaz; � Promover a mobilidade de pessoal nas administrações central, regional e local;

E, isso deve resultar em poupanças anuais no valor de pelo menos 500 milhões de euros, atéao 1º trimestre de 2012;

3.31. Preparar um inventário de activos, inclusive imóveis, de propriedade das autarquias e avaliar a possibilidade de os privatizar.

3.40. Tendo em vista melhorar a eficiência da administração local e da racionalização da utilização dos recursos:

� Cada município terá de apresentar o seu plano para atingir a meta de redução nos custos de gestão, em pelo menos -15% até o final de 2012.

3.43. Reorganizar a administração do governo local até julho de 2012 (existem actualmente cerca de 308 municípios e 4.259 freguesias):

� o governo irá desenvolver um plano de consolidação para reorganizar e reduzir significativamente o número de tais entidades (em acordo com a CE e do FMI).

Essas alterações, que entrarão em vigor no início do próximo ciclo eleitoral local, irámelhorar a prestação de serviços, melhorar a eficiência e reduzir custos.

3.44. Realizar um estudo para identificar a potencial duplicação de actividades e de outras ineficiências entre a administração central, administração local e de base local. [Q4-2011] Com base nesta análise, promover a reforma do quadro existente de forma a eliminar as ineficiências identificadas. [Q2-2012]

3.44. Realizar um estudo para identificar a potencial duplicação de actividades e de outras ineficiências entre a administração central, administração local e de base local. [Q4-2011] Com base nesta análise, promover a reforma do quadro existente de forma a eliminar as ineficiências identificadas. [Q2-2012]

3.48. As admissões de pessoal na administração pública ficam limitadas e devem reduzir anualmente, entre 2012 – 2014:

� em 1% ao ano no quadro de pessoal da administração central e� 2% nas administrações locais e regionais.

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Diminuição da População em 199 municípios

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Diminuição da população entre 0 a 5%: 67 Municípios

• Mortágua e Lamego (Viseu);

• Tomar e Alcanena (Santarém);

• Castro Verde (Beja). Santarem 2011 2001 %

Tomar 40.862 43.006 -4,99%

Alcanena 13.884 14.600 -4,90%

Viseu 2011 2001 %

Mortágua 9.864 10.379 -4,96%

Lamego 26.707 28.081 -4,89%

Beja 2011 2001 %

Castro Verde 7.232 7.603 -4,88%

Os 5 municípios que perderam mais população, em termos percentuais, foram :

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• Sabrosa (Vila Real);

• Porto (Porto);

• Castro Daire (Viseu);

• Alandroal e Portel (Évora)

Diminuição da população entre 5 a 10%: 64 Municípios

Os 5 municípios que perderam mais população, em termos percentuais, foram :

Vila Real 2011 2001 %

Sabrosa 6.367 7.032 -9,46%

Porto 2011 2001 %

Porto 237.559 263.131 -9,72%

Viseu 2011 2001 %

Castro Daire 15.382 16.990 -9,46%

Évora 2011 2001 %

Alandroal 5.928 6.585 -9,98%

Portel 6.420 7.109 -9,69%

Page 5: DocumentRA

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• Carrazeda de Ansiães (Bragança)

• Armamar (Viseu),

• Idanha-a-Nova (Castelo Branco),

• Mourão (Évora)

• Alcoutim (Faro),

Diminuição da população em mais de 10%: 68 Municípios

Os 5 municípios que perderam mais população, em termos percentuais, foram :

Bragança 2011 2001 %

Carrazeda de Ansiães 6.322 7.642 -17,27%

Viseu 2011 2001 %

Armamar 5.853 7.492 -21,88%

Castelo Branco 2011 2001 %

Idanha-a-Nova 9.597 11.659 -17,69%

Évora 2011 2001 %

Mourão 2.666 3.230 -17,46%

Faro 2011 2001 %

Alcoutim 2.895 3.770 -23,21%

Page 6: DocumentRA

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37 municípios com menos de 50005000 habitanteshabitantes

BEJA ALVITO 2.523 -6,14%

BEJA BARRANCOS 1.841 -4,31%

BEJA CUBA 4.883 -2,22%

BRAGANÇA FREIXO DE ESPADA À CINTA 3.798 -9,23%

BRAGANÇA VIMIOSO 4.680 -11,95%

CASTELO BRANCO VILA DE REI 3.449 2,83%

CASTELO BRANCO VILA VELHA DE RÓDÃO 3.579 -12,66%

COIMBRA GÓIS 4.257 -12,43%

COIMBRA PAMPILHOSA DA SERRA 4.487 -14,04%

ÉVORA MOURÃO 2.666 -17,46%FARO ALCOUTIM 2.895 -23,21%

GUARDA FORNOS DE ALGODRES 4.991 -11,33%

GUARDA MANTEIGAS 3.471 -15,22%

LEIRIA CASTANHEIRA DE PÊRA 3.191 -14,52%

LEIRIA PEDRÓGÃO GRANDE 3.916 -10,96%

PORTALEGRE ALTER DO CHÃO 3.591 -8,81%

PORTALEGRE ARRONCHES 3.165 -6,61%

PORTALEGRE AVIS 4.576 -11,95%

PORTALEGRE CASTELO DE VIDE 3.376 -12,81%

PORTALEGRE CRATO 3.786 -12,93%

PORTALEGRE FRONTEIRA 3.412 -8,57%

PORTALEGRE GAVIÃO 4.145 -15,18%

PORTALEGRE MARVÃO 3.553 -11,81%

PORTALEGRE MONFORTE 3.351 -1,24%

SANTARÉM CONSTÂNCIA 4.058 6,37%

SANTARÉM SARDOAL 3.948 -3,80%

VILA REAL MESÃO FRIO 4.423 -10,21%

VISEU PENEDONO 3.053 -11,38%

Page 7: DocumentRA

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R. A. AÇORES CALHETA (SÃO JORGE) 3.617 -11,11%

R. A. AÇORES CORVO 430 1,18%

R. A. AÇORES LAJES DAS FLORES 1.503 0,07%

R. A. AÇORES LAJES DO PICO 4.701 -6,74%

R. A. AÇORES NORDESTE 4.920 -7,01%

R. A. AÇORES SANTA CRUZ DA GRACIOSA 4.393 -8,10%

R. A. AÇORES SANTA CRUZ DAS FLORES 2.288 -8,22%

R. A. AÇORES SÃO ROQUE DO PICO 3.394 -6,48%

R. A. MADEIRA PORTO MONIZ 2.711 -7,38%

37 municípios com menos de 50005000 habitanteshabitantes

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--Região de Lisboa Região de Lisboa ––População residente:

2.815.851 habitantes(18 Municípios)

Crescimento populacional: +6%

+ 5,79%

Evolução demográfica Censos 2001/2011Evolução demográfica Censos 2001/2011

Área Metropolitana de Lisboa

Page 9: DocumentRA

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[email protected]

DISTRITO / MUNICÍPIOS TOTAL

FEF+FSM 2010

TOTAL

FEF+FSM 2011

IRS a

transferir

2010

IRS a

transferir

2011

TRANSFERÊNCIAS

2010

TRANSFERÊNCIAS

2011

(9)=(7)+(5) (10)=(8)+(6) (13) (14) (15)=(13)+(9) (16)=(14)+(10)

LISBOA

ALENQUER 6.106.995 5.543.008 -9,2% 1.202.870 1.138.474 -5,4% 7.309.865 6.681.482 -8,6% -628.383 42.362 304,2

AMADORA 15.285.388 13.606.192 -11,0% 7.035.276 6.795.705 -3,4% 22.320.664 20.401.897 -8,6% -1.918.767 175.558 23,8

ARRUDA DOS VINHOS 3.417.435 3.097.158 -9,4% 471.657 457.613 -3,0% 3.889.092 3.554.771 -8,6% -334.321 13.408 78,0

AZAMBUJA 5.130.433 4.668.285 -9,0% 521.722 497.990 -4,5% 5.652.155 5.166.275 -8,6% -485.880 21.776 262,7

CADAVAL 4.954.064 4.520.448 -8,8% 264.409 249.426 -5,7% 5.218.473 4.769.874 -8,6% -448.599 14.238 174,9

CASCAIS 1.478.275 0 -100,0% 19.680.399 19.339.796 -1,7% 21.158.674 19.339.796 -8,6% -1.818.878 205.117 97,4

LISBOA 1.730.258 0 -100,0% 67.263.917 63.063.179 -6,2% 68.994.175 63.063.179 -8,6% -5.930.996 545.245 84,9

LOURES 14.053.115 11.678.922 -16,9% 8.643.987 9.067.053 4,9% 22.697.102 20.745.975 -8,6% -1.951.127 205.577 169,3

LOURINHÃ 4.726.041 4.280.487 -9,4% 378.952 616.579 62,7% 5.104.993 4.897.066 -4,1% -207.927 25.719 147,2

MAFRA 4.264.942 3.732.006 -12,5% 3.669.365 3.520.239 -4,1% 7.934.307 7.252.245 -8,6% -682.062 76.749 291,7

ODIVELAS 11.465.960 10.115.252 -11,8% 5.417.599 5.316.934 -1,9% 16.883.559 15.432.186 -8,6% -1.451.373 143.755 26,4

OEIRAS 2.118.617 1.107.215 -47,7% 16.393.801 15.730.879 -4,0% 18.512.418 16.838.094 -9,0% -1.674.324 172.063 45,9

SINTRA 22.854.295 20.314.361 -11,1% 15.809.393 12.020.522 -24,0% 38.663.688 32.334.883 -16,4% -6.328.805 377.249 319,2

SOBRAL DE MONTE AGRAÇO 3.189.369 2.894.651 -9,2% 304.154 298.556 -1,8% 3.493.523 3.193.207 -8,6% -300.316 10.158 52,1

TORRES VEDRAS 10.226.612 9.267.110 -9,4% 2.011.843 1.903.206 -5,4% 12.238.455 11.170.316 -8,7% -1.068.139 79.500 407,1

VILA FRANCA DE XIRA 10.084.867 9.040.471 -10,4% 4.939.562 4.692.402 -5,0% 15.024.429 13.732.873 -8,6% -1.291.556 136.510 318,1

TOTAL 121.086.666 103.865.566 -14,2% 154.008.906 144.708.553 -6,0% 275.095.572 248.574.119 -9,6% -26.521.453 2.244.984 2.802,8

Variação %

2010/2011

Variação

Absoluta

População

Residente

(CENSOS

2011)

Área (Km2)Variação %

2010/2011

FEF+FSM TRANSFERÊNCIAS IRS TRANSFERÊNCIAS TOTAIS MUNICÍPIOS - 2011

Variação %

2010/2011

Distrito de Lisboa

Page 10: DocumentRA

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Matrizes de Critérios

Reforma da Administração Local

Page 11: DocumentRA

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Cronograma - Organização do Território

Page 12: DocumentRA

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Quatro eixos de actuação:Quatro eixos de actuação:

Reforma da Administração Local;

� melhoria da prestação do serviço público;

� aumento de eficiência, pela redução de custos;

� tipologias de territórios:� áreas metropolitanas;� áreas urbanas� áreas rurais.

A Reforma da Administração Local visa o reforço do Municipalismo, a promoção da coesão e a competitividade territorial através do Poder Local.

A Reforma da Administração Local visa o reforço do Municipalismo, a promoção da coesão e a competitividade territorial através do Poder Local.

Sector Empresarial Local- Gerar economia de escala!

Sector Empresarial Local- Gerar economia de escala!

Organização do Território:

- Apostar nas politicas de proximidade

Organização do Território:

- Apostar nas politicas de proximidade

Gestão Municipal, Intermunicipal e

Financiamento: Um novo papel para as:- Comunidades Intermunicipais;- Áreas Metropolitanas .

Gestão Municipal, Intermunicipal e

Financiamento: Um novo papel para as:- Comunidades Intermunicipais;- Áreas Metropolitanas .

Democracia Local

- Composição, representatividade e competências

Democracia Local

- Composição, representatividade e competências

Page 13: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

A Reforma da Administração Local visa:

1. Maior proximidade entre os níveis de decisão

e os cidadãos;

2. Reforço do papel do Poder Local como vector

estratégico de desenvolvimento;

3. Valorizar a eficiência na gestão, potenciando

economias de escala;

4. Melhorar a prestação do serviço público;

5. Considerar as áreas metropolitanas, áreas

maioritariamente urbanas e áreas

maioritariamente rurais;

6. Reforçar a coesão e a competitividade

territorial.

11

22

33

44

Critérios (SEL):Criação de novas entidades e aglomeração das actuais

Critérios (SEL):Criação de novas entidades e aglomeração das actuais

Critérios (OT):Reforço do poder de proximidade das novas freguesias

Critérios (OT):Reforço do poder de proximidade das novas freguesias

Critérios (GMIF):Modelo de financiamento e transferência de recursos, nas Comunidades Intermunicipais (Rural /Urbano)

Critérios (GMIF):Modelo de financiamento e transferência de recursos, nas Comunidades Intermunicipais (Rural /Urbano)

Critérios (DL):Eleitos Locais (Executivos Municipais) e Dirigentes Municipais de acordo com a tipologia de Município.

Critérios (DL):Eleitos Locais (Executivos Municipais) e Dirigentes Municipais de acordo com a tipologia de Município.

Page 14: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

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Associativismo Municipal: A aposta no Associativismo Municipal deve estar focada nas Comunidades Intermunicipais e nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Coordenado tecnicamente pela DGAL, participação dos Municípios, CIM-Piloto e CCDR.

Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto: Dada a especificidade de Lisboa e Porto, as respectivas Áreas Metropolitanas devem receber um conjunto de competências tanto do Poder Central como do Poder Local, designadamente em áreas sensíveis como os Transportes, Reabilitação Urbana, Águas, Saneamento e Gestão de Resíduos, em busca de maior eficiência e novas economias de escala.

Municípios: potenciar a clara definição das suas atribuições e competências devidamente acompanhada dos respectivos meios de execução no caso da passagem de competências do Estado Central para os Municípios;

Municípios: potenciar a clara definição das suas atribuições e competências devidamente acompanhada dos respectivos meios de execução no caso da passagem de competências do Estado Central para os Municípios;

Freguesias: as atribuições e competências devem ser reforçadas e diferenciadas de acordo com a sua tipologia e dimensão;

Freguesias: as atribuições e competências devem ser reforçadas e diferenciadas de acordo com a sua tipologia e dimensão;

A transferência de competências para as Freguesias (Fundos Municipais): transferência directa do Município para a Freguesia da despesa/receita da competência transferida e dos funcionários afectos à mesma).

A transferência de competências para as Freguesias (Fundos Municipais): transferência directa do Município para a Freguesia da despesa/receita da competência transferida e dos funcionários afectos à mesma).

Desenvolver contactos com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), com vista a promoção de estudos no âmbito do Poder Local, potenciando a investigação sobre o actual mosaico territorial municipalista.

Comunidades Intermunicipais (CIM): Deve ser equacionada a capacitação das CIM de modo a que possam receber novas competências oriundas do Estado Central e dos Municípios;

Comunidades Intermunicipais (CIM): Deve ser equacionada a capacitação das CIM de modo a que possam receber novas competências oriundas do Estado Central e dos Municípios;

Page 15: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Administração Local

Caracterização de Municípios e Freguesias por Densidade Populacional

37 Municípios643 Freguesias

88 Municípios1336 Freguesias

183 Municípios2280 Freguesias

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

> 500 hab./Km2

< 100 hab./Km2

>100 hab./Km2e 500 hab./Km2

Page 16: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Caracterização de Municípios e Freguesias por Densidade Populacional

Escalões Nº Municípios % Nº Freguesias %

> 500 hab./Km2

< 100 hab./Km2

>100 hab./Km2e 500 hab./Km2

Total

37

183

88

308

12,01%

59,42%

28,57%

643

2280

1336

4259

15,10%

53,53%

31,37%

Escalões Freguesias por Tipologia

> 500 hab./Km2

< 100 hab./Km2

>100 hab./Km2e 500 hab./Km2

9

1799

390

0,41%

81,85%

17,74%

APR % AMU % APU % Total

143

344

620

12,92%

31,07%

56,01%

491

137

326

51,47%

14,36%

34,17%

643

2280

1336

Administração Local

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

NÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

Page 17: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

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Proposta de Matriz de Critérios de Organização Territorial

Administração Local

Odivelas: área de 26,6 km2, e com uma população de 133 847 habitantes, (segundo os censos de 2001) = .

OdivelasOdivelas

Page 18: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

1. Realização de Estudo Piloto

(Coordenação da DGAL, envolvendo os

respectivos Municípios e CCDR) sobre

2 CIM a designar (uma de território

maioritariamente rural; outra de

território maioritariamente urbano):

� Avaliar o nível de Competências

objecto de possível

transferência (e seu impacto);

� Avaliar o actual Enquadramento

Legal e necessárias alterações;

2. Regular o Associativismo

Intermunicipal com vista à sua

qualificação, evitando sobreposições e

gerando poupanças de recursos.

Gestão Municipal, Intermunicipal e Financiamento

Administração Local – Outras considerações

Page 19: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Concelho de Odivelas

11ººcritcritéério rio -- Doc. ANAFREDoc. ANAFRE

Page 20: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

10 Km

por Município(Exemplo Freguesias)

APUAPU

APU

APU

APU

APU

APU

3 Km

Page 21: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Famões 10.885 2,360 Km 20.000 5.000

Olival Basto 5.840 1,391 Km 20.000 5.000

Póvoa Stº Adrião 13.047 2,089 Km 20.000 5.000

Ramada 19.641 1,423 Km 20.000 5.000

Odivelas 59.172 0 Km 20.000 20.000

Freguesia Censos 2011 Distância 1ºcritério 2º Critério

Caneças 12.346 4,6914 Km 5.000 5.000

Pontinha 22.824 2,8567 Km 5.000 5.000

Page 22: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Para além das diversas autarquias que foram sendo criadas pelas divisões administrativas que se sucederam ao longo do tempo, a instituição municipal foi a única que persistiu até aos nossos dias, apresentando-se sempre como

sinal de autonomia face ao poder central.

A história dos municípios remonta à Idade Média, mas os actuais não parecem ser também, a continuação dos municípios romanos, são produto de circunstâncias próprias, como

forma de auto-organização territorial.

O ressurgimento do municipalismo apresenta-se como fenómeno cíclico na sociedade portuguesa, associado aos

processos de ruptura do tecido social e a profundas alterações no sistema politico.

Page 23: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

[email protected]

Preocupa-nos o facto de se aumentar a dimensão das freguesias, o que pode potenciar um distanciamento ainda maior entre a população e os eleitos!

RECORTES DE IMPRENSA

Porto, 03 jun (Lusa) - O sociólogo Walter Rodrigues,

do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE),

defendeu hoje, no Porto, "não fazer sentido"

governar cidades "agarrado às velhas delimitações

administrativas" do território.

Referindo-se às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, Walter Rodrigues salientou que não é possível gerir a uma escala que não ultrapasse as delimitações exigidas", não existindo, portanto, capacidade para gerir toda a superfície sem ser através de cada autarquia envolvida.

Page 24: DocumentRA

REFORMA ADMINISTRATIVA

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1. REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

� Existe unanimidade quanto à existência/continuidade das freguesias;

� Acham necessária a redução do número de freguesias através da sua aglutinação (de acordo com a sua dimensão);

Resumo através de questionário e debates, envolvendo 74 freguesias das 226 freguesias do Distrito de Lisboa.

2. COMPETÊNCIAS

� As freguesias têm competências adquiridas que lhes permite assumir como próprias responsabilidades directas com o Estado, nos domínios da Educação pré-escolar e organização de transportes escolares, Gestão de feiras e mercados, Licenciamento de publicidade, Gestão e conservação de espaços públicos e Construção e conservação de caminhos.

OPINIÃO DOS AUTARCASFreguesias do Distrito de Lisboa

3. RECURSOS

� Consideram que o Estado deve dotar as freguesias de meios financeiros e competências ajustadas à dimensão de cada uma, cuja missão seja tornar mais viável e positiva a gestão autárquica.

4. LEI ELEITORAL AUTÁRQUICA

� Os autarcas consideram que o órgão executivo deve ser monocolor independentemente do resultado eleitoral e que os vogais devem ser sempre designados pelo Presidente da Junta.

� Também, consideram que as freguesias devem ter o direito a uma participação activa nas Comunidades Urbanas e Áreas Metropolitanas.

Nesta discussão é fundamental definir as responsabilidades de cada órgão da administração pública, numa linha de pensamento de defesa dos interesses colectivos e de gestão dos bens comuns.

Reorganização administrativa deve ter em conta a realidade de cada território.

Ninguém tem o direito de eliminar a identidade de uma freguesia sem criar uma alternativa devidamente justificada.

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O que está em causa?

� Um serviço público (aos olhos dos cidadãos) prestado com eficiência, eficácia e economia;

� Aumentar a qualidade e reduzir custos;

� Processos de inovação tecnológica e social.

VOCAÇÃO DO TERRITÓRIO

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“Defesa dos INTERESSES COMUNS”“Defesa dos INTERESSES COMUNS” “GESTÂO dos BENS COMUNS”“GESTÂO dos BENS COMUNS”

ASSEMBLEIA CONSELHO

COMUNIDADE TERRITORIALCOMUNIDADE TERRITORIAL

Representatividade Politica Gestão operacional

“Defesa dos INTERESSES COMUNS”

“GESTÂ O dos BENS COMUNS”

“Defesa dos INTERESSES COMUNS”

“GESTÂ O dos BENS COMUNS”

Gastos e benefícios, produtividade do trabalho, impacto dos processos, produtos e serviços

GastosGastos e benefbenefíícioscios, produtividade do trabalho, impacto dos processos, produtos e serviços

� Participação e envolvimento das pessoas nas opções GOPs;

� Vigilância sobre a consistência dasPoliticas e desempenho Institucional.

� ParticipaParticipaççãoão e envolvimento das pessoas nas opções GOPs;

� Vigilância sobre a consistência dasPoliticasPoliticas e desempenho Institucional.

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ESTRATÉGIA - Inspirada no objectivo central da UE (2015) e

ENDS – Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável

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METODOLOGIA - Inspirada no objectivo central da UE (2015) e

ENDS – Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável

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ACÇÃO - Inspirada no objectivo central da UE (2015) e

ENDS – Estratégia Nacional para o Desenvolvimento Sustentável

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DISTRITO DE LISBOA

D. Distrito de Lisboa� 16 Municípios� 226 Freguesias C

B

A

D

A. Região de Lisboa e Vale do Tejo� 51 Municípios

B. Grande Lisboa� 9 Municípios

B.+C. = Área Metropolitana � 18 municípios

(Grande Lisboa + Península de Setúbal)

TERRITTERRITÓÓRIORIO

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REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

COMUNIDADE TERRITORIALCOMUNIDADE TERRITORIAL

AgregaAgregaçção territorialão territorial Agregação Orçamental

� Símbolos agregadores� Identidade cultural� Visão

� Posicionamento� Constrangimentos� Potencialidades

� Relação de Escala

� Relação de Proximidade

� Equidade Orçamental� Constrangimentos� Potencialidades

INOVAR !?INOVAR !?INOVAR !?PROCESSOSPROCESSOS: Identificar circuitos, desvios e custos envolvidos!?: Identificar circuitos, desvios e custos envolvidos!?

PARTICIPAPARTICIPAÇÇÃOÃO: As : As ““pessoaspessoas”” e o seu envolvimento na Gestão Local!?e o seu envolvimento na Gestão Local!?

ECONOMIAECONOMIA: Rela: Relaçção custo/beneficio para a comunidade/Cidadão!?ão custo/beneficio para a comunidade/Cidadão!?

DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO: Qual? : Qual? ►► Desenvolvimento Local SustentDesenvolvimento Local Sustentáável!?vel!?

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Exemplo: Exemplo:

Região de Lisboa e Vale do Tejo

� 51 Municípios

Região de Lisboa e Vale do Tejo

Competitividade

Dinâmica Territorial

Dinâmica Social

Governabilidade

Lisboa 2020 Lisboa 2020 – uma estratégia de Lisboa para a região de Lisboa

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Eixos Estratégicos:Eixos EstratEixos Estrat éégicos:gicos:

A internacionalização Especialização

� Logística;� Turismo;� Conhecimento;� Financeiro.

Qualificar as funções desempenhadas à escala nacional, ibérica, europeia e mundial.

1

Território dinâmico

� Recursos naturais;� Tecnologias de informação; � Inovação e investigação, 2 Mobilidade

Coesão Territorial: � Direito à cidade;� Equidade urbano rural:� Unidade na diversidade.

� Direito à cidade;� Equidade urbano rural:� Unidade na diversidade.

3 Qualificação

Governabilidade4DesenvolvimentoLocal

� Dinâmica económica/administrativa;� Atractivo às classes criativas;� Gestão Inclusiva à sociedade civil.

Lisboa 2020 Lisboa 2020 – uma estratégia de Lisboa para a região de Lisboa

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� Bilhim, João (2004), “A Governação nas Autarquias Locais”, SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação, Porto.

� CE, Comissão Europeia. Uma Agenda Digital para a Europa. EUR-Lex - Acesso ao direito da União Europeia. [Online] 2010. [Citação: 18 de Julho de 2010.] http://eurlex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2010:0245:FIN:PT:PDF.

� CCE, Comissão das Comunidades Europeias. Plano de acção “Administração em linha i2010”: Acelerar a Administração em linha na Europa para benefício de todos. UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento. [Online] 2006. [Citação: 17 de Julho de 2010.] http://www.umic.pt/images/stories/publicacoes/com2006_0173pt01.pdf.

� Caldeira, Jorge (2009), “Monitorização da Performance Organizacional”, Almedina, Lisboa.

� Consenso de Monterrey , México (2002) http://www.un.org/esa/ffd/monterrey/MonterreyConsensus.pdf

� Ferraz de Abreu, Pedro (2010). Meet e-Planning, Learn e-Planning, Do e-Planning. Citidep. [Online] [Citação: 18 de Julho de 2010.] http://www.labtec-cs.net/docs/e-planningPT2.pdf.

� SEMA, Gabinete da Secretária de Estado da Modernização Administrativa. Simplex. [Online] 2009. [Citação: 18 de Julho de 2010.] http://www.simplex.pt/simplex.html#1.

� Documento Verde da Reforma da Administração Local “Uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política”, DV-ver.2.40 Set./2011

Referências bibliográficas