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V «r

S, CATHARINA.

ASSI6M JlTITRAS< A mtm! ; ...,.>»Vi ... ,; . . f.flrtlfc'i-ik !s* :.« *• i; i • '

LAGUNA.

AS8IGNA Tl'RA8.

V6TI 4NN0. • » ¦ 8$000VOU SEMESTRE 5gOOO

Qualquer publicação flOrs.

per linha.

POR Aifffor. . .POR SEMESTRE.

FOLHA eOHgSiBVABOHA

LITTER ARIA NOTICIOSA £ COMMERCI AL.

PuMiea-m imm ItfAagiM.

PROPRIETÁRIO í REBACTOR:—BACHAREL THOMAZ ARGEM^RO FERREIRA CHAVES.

. . SJOO#. . 5(100»

Tudo o pagamento é feitoadiantado.

Anuo 1 Domingo *1 de Setembro de 1838. N. M

AVISO.

\tt seeçfco «A pedido» dente pe-rioilico insere-se qualquer pu-t>lirnc&o que involva interes-

^ particular, uma wa quef!inpregiiR*Kf liüjjiiagciii <lc-

,.cn(c c tcnmctllifa e nao kc

oITcnda ã vida privada ou a

honra «1» fwnilia.

publicações destacam-

»c completamente do pensa-atento do jornal e com ellas

¦tnda tem que vèr a redacçao,

uois constituem matéria tntei-

i-amente fóra do nosso pro-

^ramiiia.

A VERDADE.

Laguna, 21 de Setembro do

1879'.

De todos os pontos do império

levantam-se brados de indigna-

i;iô contra a nefasta politica qne

hoje governa o paiz.E não admira que partam esses

1 irados dos homens da adversida-

ile, quando doproprio seio da fa-

milia liberal bandeiam-se os seos

membros para as fileiras conser-

vadoras; quando levanta-se no

parlamento um deputado e con-

demna os actos de um presidente

que comsigo communga o mes-

mo pio politico; quando pela im-

prensa um homem de prestigiodesmente solemnemente a um

FOLHETIM

A MMA ©0 9UTKO

SBIIMDÔ

POR

LUIZ GUIMARÃES JÚNIOR

—Foi-se ao Ml baile a menina, • rol-toa-me triste, que é mesmo de espantaragente. Leva ás tardes inteiras sem tugirntm mugir, ora lendo ea um livro, orirevirando os olhos para o eéo.

—Que 1< ella com tanto interesse?—Disso não entendo eu, ar.

'vigário.

Mas a pequena (oi sempre amiga de livros,• me parece a mim...

—Pareee-te a ti, toleirio, que deverias

representante da nação, seo cor-

religionario, que, em plena As-

sembléa, nSo trepida aventurar

phrases que involvem inverda-

des somente.

São factos estes que se déram

e os publicaram osjornaes, som

que se possa dizer por isso quoinventamos e mesmo porque não

foram elles contrariados.

A Gazeta da Tarde, jornal quese publica no Recife, transcreve

do Jornal da Parahyba as declara-

ções de duas importantes influen-

cias reaes do partido liberal nessa

província, nas quaej dizem os

seos signatarios que bandeiam-se

para o partido conservador, porser o verdadeiro partido, único

capaz de fazer a felicidade da na-

ção.N'uma dessas declarações lô-

se: ....«econhecendo que em met-

mo partido nada tem de liberal,

porque no poder é o pomo da discor-

dia, desrespeitando as instituições

juradas, o deixo para sempre.

E conhecendo também que só o

partido conservador pode fazer a fe-

licidadedo Brazil, venho, comobra-

zileiro, associar-me a esse grandee constitucional partido......

Na outra declaração lemos:

Convencido hoje de que esse

partido nada tem de liberdade, ve-

nho declarar solemnemente do alto

da imprensa que, dc hoje em dian-

te, pertenço ao

partido conservador,

umeo no Brazil qne ama e acata as

idéias lilteraes, como trmdadoexu-

berantes provas pelo seo pátrio-tismo.l.i.»

Acham-se assiguadas essas

duas declarações pelos srs. José

Tavares GuimarãusCariry e Vai-

divino Benicio de Barros Gade-

lhas, moradores ambos na villa

d'Alagôa-Grande, na Parahyba

do Norte.

O Diário Oficial de 12 de Agos-

to publica o resumo do discurso

do dr. José Mariano, deputado

por Pernambuco, no qual censu-

ra elle aa dr. Adolpho de Barros,

seo correligionário, pela sua má

administração naquella provin-cia.

Chegou ao ponto de dizer quepelo lado da proficuidade a

administração des. ex. foi uma das

mais estercis.(l)

Rende justiça ao seo caracter pro-bo c á severíssima economia quetem praticado, mas declara que não

o acompanhou nunca, nem táopou-

co contribuio para a tua conserva-

çãoaté hoje »

O Diário de Pernambuco, jornal

que se publica no Recife tam-

Bem, inserio em suas columnas

um artigo do distineto lente da

Faculdade dc Direito dalli, o sr.

dr. Aprigio Guimarães, liberal

kistorico, no qual dizia este não

trazem ventura ao« espíritos fracos e ásalmas vacillantes. Qaeima-lhe todos os li-vros.

¦Ohl sr. vigário!

Queima-lhe os Urros; é o primeiropasso para a salvação delia, e em segui-da... mas tu n&o olarás 1

—O que?—Não a denes passear muito pelo Re-

cite, neta figurar em easa de genU rica.A moça pobre, losé, só possiie a sua vir-tude, que é o seu dote e a sua salvaguar-da. Os bailes quasi sempre são os inimi-gos da virtude!

José Paz deu um salto mortal, * ísz-seda còr da cirt.

—Não me comprehendeste, homem.Tua filha í menina intelligente, sagatdelicada; eonheço-a perfeitamente, e maisde uma vez lhe ministrei com as minhasmães e doce corpo de Nosso Senhor Je-sus Christo.

poder deixar passar sem contesta-

ção o aparte ao gr. dr. Seraphico,

deputado por

aquella mesma

província, isto é que

os conserva-

dores faziam politica até naquella

Faculdade.

Eis alguns topicos desse arti-

go: ......por minha honra e dos

meus illustres collegas, protesto con-Ira uma tamanha facilidade com

que o sr. dr. Seraphico atirou-tr

aos conservadores da corporação-,

autorizando assim a que outrem

amanhã te atire a mim eaosr. Se-

rapkieo e aos demais liberaes quetenha e possa ter a mesma corpora-

ção, de que s. ex. faz parte. . . .

«Consinta t. ex.: reputo energica-

mente, è com o mesmo catcgorismo,

a sua proposição; é até com tifanio

que dou o franco t, stimunho, dr

que os meus mestres e collegas domagistério vão cada vez mais apu~

rando a tua isenção de animo, do

que deram fulgente prova no ulti-mo concurso.

«Deixe-nos o sr. dr. Seraphicoarrastar em paz as nossas bragas:

e não nos provoque um Tu quoque,Brutel—que na calma do teo eleva-

do espirito poderia ser-lhe graveincommodo.»

Ora, em vista de tudo isso, o

que nos dirão os liberalões da

época? Vamos ou não atravessan-

do uma época toda anormal,

cheia de anomalias e de que não

Si ella losse uma brutinha, eu nada tejetoriosamente.|

o tempo de collegio, e mais do que tudo,a sua finura de intelligencia, ser-lhe-hàode pouco amparo, desde a hora em queo inimigo começar a fazer das suast

—Vou queimar os livros todos!—Estai tristezas delia teem por origem

a edade e o melindre de sua natureza es-•ecial..

—Ohl—Que é li?José Paz ia dar sahida i palavra, a es-

tacou de súbito.—Fallal Falte, sr. José Paz, que falia

com um amigo.0 matuto abaixou a voz:—Resinha trouxe uns vestidos, que a

madrinha lhe deu, e umas bugigangasexquisitas.

i —Incommoda-te issofOs olhos de José Paz íulguraram como

as azas de um vágalume.—Vou queimar tudo! exclamou elle vl-

£«r prohihido essas leituras, que nunca diria; porém as relações com a madrinha, —Nada de bestidades, José!

Nem bestidade, nem meia bestidadesr. vigário!

Ainda hontem estava a pequena a bo-tar uns olhos tristes por cima do vestidoestendido na cama, que fazia dó. O talvestido cheio de «requiflíes* e trapalha-das com que ella foi ao baile da madri-nba!

—Isso é proprio da edade, homem! Dei-ta a pequena. Em se tirando k melhor ovestido, é o mesmo que aparar as azas deum curió! O vestido é a aza delia!

—Por isso, replicou José Paz senten-ciosamente; não e preciso que ella vóel

O vigário riu-se da sabida do matuto, epondo os olhos nohorisonte, onde se agglomeravam com instatanea rapidez nú-vens sobro nuvens:

—Vá tratar dos seus negocios, vá, José.que não tarda por ahi algum chovia»forte. Deus • guarde, e também a pe-queaa.

—Amem, sr. vigário, e a vossa reve-rendissima por muitos annos.

E

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¦ ¦

>

lios dá noticia a historia politica(In nosso patiz? :»

Quanta miséria vae por essa

situação dominante! que tristes

exemplos! quanta vergonha para

i41a!

E até quando seremos con-

ílemnados a vôr atrcllados ao car-

ro <lo poder esses homens sem

idéias nem crenças políticas, que

dia á dia mais se afundara no lo-

daoal impuro da desmoralisação

por ellcs mesmos feito ao redor

de si ?

Até quando seremos obrigados

a viver debaixo da pressão de

uma politica degenerada, que se

faz em pedaços, da cujas fileiras

desertam os seos soldados e a

quem os seos proprios adeptos

estão guerreando?E' preciso

um paradeiro a tu-

do isso: convém já e já fazer pa-

rar na carreira louca e vertigino-

sa em que vão os demolidores do

Estado, já que não é possível fa-

viel-os voltar atraz; do contrario,

aa sua quéda que será funesta e

que côdo ou tarde se realisará, o

paiz será arrastado a acompa-

vihal-os também e então não

sabemos o que serádclle.

Correspondei»®!».—Publicamos j veio a civilísação chlorotica austro-

hoje, na secçãn competente, » primi'ira hurlga|.Q beneficiar O resto deCQStU-correspondência de um amigo nosse n*|mes

publicòs que tinham escapadoeôrte e eongratulaipo-nos com oi nosso*) ,j -

leitores, já porque teremos agora con-aquellas duas sereias ue peruiçao,dn imnprin. octá CAÍTrpnilft fia nfiRtfi mil) ÍUinilll-

leitores, porque mvmua "g"1" .**atantemente noticias da capital do império,

já porque principalmente é uma pennade ouro quem traça essas linhas que tan-

t« abrilhantam as columnas do noss» pe-riodieov.'

NeptMinrk».—Hoje deverá ter co-

meço o septenario das ddres na matrii

desta cidade, devendo ter logar a respec-tiva festividade no dia 28 do corrente.

Imprensa.—Hecebeinos e ágrade-

cemos ás redacçõds: «0 Município,» «O

Despertador,» «0 Conservador,» «0 Àr-

lista,» «A Regeneração».

m\ Verilnde.»—Compra-se, no es-

criptorio da redacção deste jornal, a 200rs., os números 1-2 e 3 d'À Yehdade,

que estiverem em bom estado.

C0LLA.B0RÀÇÃ0

Correspondei! cia tfAVerdade

GA2UTXLHA.

\ neve ein Lages.—Informa-nosuessôa insuspeita que, ultimamente, cahio

neve em tanta quantidade, em Lages, quecausou extraordinários prejuízos.

Heuve casa c negociantes em que o

gelo atiavessou o telhado e o forro, e der-

ramando-se sobre as fazendas inutilisou

completamente grande parte destas.

Km alguns logares subio a 14 palmos

de altura a camada de gelò e não ha me-

mnria de ter harido facto idêntico a este,

naquelle logar.Foram encontradas mortas e enterradas

na neve tres creanças que tinham ido a

i'avalio ao campo, suppondo-sc que. com

o muito frio e gelo, licassein entorpeci-

ilas, cahissem dos animaes e succumbis-

^cm depois.

Saúdo A Verdade.

Em tempos de tanta opacidade de

critério, de franquezas myopes, de

desrespeito ao direito, de beatifica-

ção do escandalo e liberlicinios, f

grato vêr irromper a pesada atmos

phéra de um altruísmo verboso, ne

gação retumbante da consciência de

cada um, um cavalheiro flamineo,

guiado pelo dever, alimentado por

elevados intentos. Deos o fade em

bem. Si é verdade no intento, seja

justiça na manifestação, pois que,si o favor hoje é moeda venal, em

nenhures deixa de ser favor a pro

pria distribuição da justiça.Esta grande cidade, sentina de to

dos os vicios do império, crisol onde

se depura a febre amarella por im

portação marítima estrangeira, ;

phtisica pulmonar pela absorção do

iminenso pó que nos involve, na rua

e até no fundo das casas, onde ne-

nhum movei, nenhum artefaclo es-

capa á sua pousia indiscripção, onde,

depois da já desbastada industria

«venusina» portugueza, tripudiou o

can-can do corruptor alcazar; eago-

ra por anthropologia bismarkina

José Paz despidiu-se do padre

e já dis-

tava uns vinte passos do aaro, quando •

vigário chamou-o de novo.—Não faca asneiras, José! Com bons

conselhos «'carinhos é que se levam a»

almas delicadas. S» tu entornas o caldo!—Vossa reverendissiraa sabe quanto eu

quero iquella filha; i a menina dos meu»

olhos e o sangue de minhas veias. Mas...—Mas o que? Acaba!—Mas queimo-lhe os vestidos! La isso

'"k dobrou a encruzilhada que o condu-

zit á casa do Manoel do 0.O vigário gastou alguns momentos a

contemplar a viagem ondulante das nu-

vens, que corriam para o poente.José Paz chegou ao Jordão pela volta

das sete horas; era noute fechada e a tem-

pestade que de todo havia desapparecido,

tóra substituída pelos meigos suspiros da

aragem nocturna e pelo reverbero dos as-

Iros no Armamento tranauillo.

Rosinha estava á janella do se* quart»,mando o pie bateu á porta.

José Paz entrou ponsativo na pequena

e pobre casa de sua residencia. Deua mão

a beijar á filha e sentou-se com estrondo

em um velho banco, que gemeu amedron-

tado.-Fallou com o Manoell

—Fallci, mas não se arranjou nada

Ando agora na maré das caipóras!—Porque diz assim, meu paesinhotÁ menina enrolou os braços no pesco-

co do matuto, e encostou-lhe á barba hir-

suta o rosto perfumado.José Paz estremeceu, victima de um

ataque de ternura, e com a mão livre

acariciou a onda dos cabellos negros da

menina, desmanchados sobrè as costasvirginaes

lmmediatamente, porém, como se fora

mordido por uma cobra traidora, elle afai-

teu de si Rosinha, e levanto-se de re-

pente:—Tu me queres fazer uma cousa que

vou pedir?A menina contemplou-o pasma,—O que é?—Está uma noute que faz gesto, t na

porta do Chico ha gente muita... Eu vou

está soffrendo da peste que annual-

mente a flagella por paternal soli-

citudedos honestos governos que

hemos tido: uma terrível sêcca.

Agora, que estanca-se aos pobres

operários, cães das matilhas deelei-

ções, a fonte onde iam, suando,

haurir,offegantesde trabalhos c pri-

vações, uns quatro vinténs para a

compra da carne secca (ou pôdre)

do Hio da Prata, do feijão do Por-

to, do trigo e banha americanos, da

batata, da cebola, do alho o até do

toucinho portuguez.eque, de accôr-

do com a desorganisação dos ele-

mentos natuvaes, se apregoa, se re-

galêa, se vende um áureo regador

de agua por 320 rs.t esperando as

famílias, cearenses em perspectiva,ale as 11 e 12 horas da noite!

Abençoados estadistas que tanto

nos tendes felicitado. Dignos chefes

de corvos que pairam sobre os vivos

cadaveres chamados contribuintes

do thesouro do Brazil, filhos do

amaldiçoado trabalho, irmãos espu-

rios que ageilam uma rnordaz pre-sumpção de se mostrar gentes, elles

que nada mais são do que resíduos

de reaes papagaios!0 Gabrielli traballa hoje, as obras

publicas tem trabalhado todos os

annos passados, ha mais de 20, gas-tando rios de dineiro, capaz de ca-

nalisar o S. Francisco ou o proprioAmazonas lá de suas puras origens

nas vertentes da serra Porocaiva,

trazendo-nos elles ao seio dosla

«farta» cidade, não cm bronze, como

na estatua do Rocio, mas em puralympha, como desejamos, pedimos,imploramos e entretanto, apezarde

todo o espalhafato, quasi morre-se

á sede, a não ser-se algum ministro

em perspectiva, isto ê, senador ou

deputado, os quaes tem agua até

para os jardins c lavagens em ba-

nhos de seos muaresl—Em

politica, leia o «João Al-

frctlo.» De todos os Siberianos, cá

para mim, é o mais razoavel e n

mais criterioso. Ainda no dia 2ii dn

corrente publica o «Jornal» um sen

monumental discurso.

«Jesus autem tacebat»—O Sr. ,1o-

sé Bonifácio está no Senado. £' ver-

dade que mostrou-se opposicionisl i

opportuno.

Que laes!

Hio, 26 de Agosto de 1879.

Affoim II. de Lima.

LXTHERATUHA

lima pagina de liUtorls.

Estado du mundo ao tempo do

Paganismo.

Influencia do Christianismo

nobre clle.

Por cima de todos os tempos er-

gue-se um vulto magestoso e impo-

nente, cuja figura augusta e veno-

randa inspira respeito e acatamento,

é a Historia—sentinella vigilante

que, a pé firme, contempla o dos-

cambar dos séculos que tombam no

occaso do passado e guarda em si

tudo o que nelles se dá, para, a todo

o tempo, ministrar luzes e instrui:-

ção a quem quer que, propondo-seá indagação de qualquer verdade, a

ella recorra.

Compulsando, pois, as paginasdesse grande livro, onde vêm rola-

tados todos os acontecimentos quese tem dado, durante o caminhar

incessante (ia humanidade, veremos

que, ao tempo do paganismo, era o

mundo um cahos, densas trevas o

envolviam todo, era, póde-se dizer,

um completo estado de anomalias

perfeitas, pois que, de um lado,

via-se postergada a moral, de outro,

prostituída a religão e, de outro

mais, conculcado o direito: e o queé da sociedade sem devores, sem lei,

sem fé, som moral, sem religião, sem

Deosü

Quando tenho de revolver as cin-

lá dizer que te venham buscar para um

passeio.—Mas-, meu pae...—Vives aqui mettida agora, que é um

agouro tal e qualt E' bom sahires, tomarar, respirar á farta. O proprio sr. viga-rio... ,

—Que tem o sr. vigário? acudiu liosi-nha de minutoem minuto mais admirada,

—Nada; com o sr. vigário a cousa éoutra. Fazes-me a vontade, não fazes?

—K «vosmicê» também vem?José Paz recuou deus passos, como seapanhassem em flagrante delicto.—Eu não! Eu fico! Preciso ficar mes

mo t—Para queT—Ai! Ai! Ai! Isto é muito perguntar,

minha dona!—Só, não o deixo.—Para ir ao Recife com tua madrinha

me deiiaste!—Papae!—Para irão baile da madrinha lambem

ne deiiaste!¦Mis...

-Para dansar com o diabo lambemme deixaste!

—Não {alie assim, meu Deus!José Paz estremecia vivamente e o suor

gotejava-lhe da cabeça descoberta.—Portanto, terminou elle com voz flr-

mo c as sobrancelhas torcidas, has de fa-

zer-me o favor de me deiiar agora tara-

bem!E sahiu arrebatadamente de casa.Duas ou tres raparigas do logar, que cs-

lavam á porta do Chico Yalente, vieram

buscar Rosinha.A menina envolvera-se em um chalé,

e esperava o resultado das cslravagancii»

paternas. 0 que seria aquillo? Porque mo-

tivoJosé Paz teimava em ficar só em casa

naquella noute? Resinha perdia-se em unideualo de supposições impossíveis, Quaibdo ella sahia no grupo das raparigas.Paz entrava em casa e fechav«.»o herme-tiiamente por dentre.

O matuto não dava para ladrio, d«™idaméMte.

IÇofitiuuar-se-lia.)

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zas frias do passado—gélido cada-jmaldita que arrastava para os an- indivíduo, para a sociedado, paraver sepultado pelos tempos—para!tros de um abysmo insondavel—alloma, para o mundo.—

Basta dizer que o Christianismotraser á face palpitante do presente perdição—os homens, os pòvos, aCactos tristes e luetuosos que re- humanidade.membram uma época de prantos e

sangue, de agonias e dôres, como a

do mundo ao tempo do paganismo

que quér dizer— erros e trevas, vi-j

cios e crimes, males e horrores, sinto indignár-sc-me o espirito, revol-tar-se-me a consciência; e, si nãofiira o lim a que me proponho, certo

que me pouparia tal sacrifício.

] Pois bem, para saber-se o estado]tio mundo ao tempo do paganismo,basta dizer-se que este—é Caligulamandando assassinar a todos os che-fes das famílias opulentas e consti-tuindo-se seo herdeiro universal;Caligula mandando atirar, nos es-

pectaculos do Circo, aos animaes fe-

rózcs alguns dos espectadores, quan-jdo as victimas, condemnadas a este

gonero de morte, tardavam em che-

gar; é Caligula mandando fechar oscnlleíros públicos, para gozar do es-

pectaculo dr vêr morrer á fome;

gr.itirle parte da população; é Cali-

giil > incestuoso, immoral, devasso,

jalumriiador e infame; ê Caligulaemlim, nomeando um cavallo, seo

ii-edilecto—«grão-pontilice»—o col-

[ocaodo-o

em um palacio de marmo'e

com guardas de honra.O paganismo—é Pioro o corrupto]

percorrendo á noute as ruas de Ko-tu ticommellondo as maiores torpe-;as; é Nero o adúltero roubando a)tlion sua mulher 1'ompéía e comilla » amasiando; é Noro o matri-lida; é Nero o assassino de sua mu-licr, ile Séneca, de Lucano, e ou-ros; é Nèro linalmente o parsegui-

|or dos christãos que, atlribuiiido á

•lis a autoria do incêndio de Ro-ili, mandou lançar grande parte]elles aos leões e outra não menos

Iimsideravel

mandou uniar do azei-servindo ella, á noute, de illumi

ação aos festins tenebrosos daquel-* monstro.

O paganismo—é Platão o philoso-

jio que, ao mesmo tempo que pro-ibia a bebida em demasia, a auto-sava quando nas festas em honraBaccho; é Aristóteles o profundone, censurando acremente as ima-ms indecentes, exeeptuava as dosioses que quizessem ser honrados>r estas infamias; é Solon o sábioandando erigir em Àthenas o temo de Venus a prostituta.O paganismo—são as mulheres

í Roma mercadejando publicamen-com os seos corpos, á similhança

ls mulheres de Babylonia que, nairase do sempre lembrado A. Her-jilano, vendiam a pudicicia, nasaças publicas, aos que passavamante da luz do dia.O paganismo ê a crueldade e sàl-

geria com que os srs. fundados nomoral—jus vitae et necis—trata-]m os seos escravos.O paganismo, n'uma palavra, éirro, o vicio, o crime, trindade'

Baslade tanta lugubridade, volte-mos a medalha, encaremos-lhe o re-verso.

Similhante ao Sol que, depois deuma noute tempestuosa, radiantesurge, o Christianismo, aurora deluz a espancar as trevas da barbariae salvageria, em que jaziam os po-vos, esplendido apparece 1

£ que de transformações variasexperimentou o mundo com a suaapparição I

Sem procurar fazer a historia davida de Jesús, desde o seo nascimento até a sua morte, nem a da Egre-

ja, desde a sua fundação ate hoje,visto como seria tarefa por demaisardua que, além de exigir grande eacurado estudo, precisaria de longodesenvolvimento, vejamos por isso

qual a influencia que no mundo pa-gão causou a vinda de Jesus.

Veremos em primeiro logar quehouve a conversão de grande nume-ro de pagãos que, imbuídos nos er-ros c mentiras de uma velha efalsadoutrina pregada por falsos c men-tidos apostolos, presurosos correrama escutar a palavra santa, ungidade amor e caridade, pregada poraquelle que, enviado de Deos, viéraremir a humanidade e abrir-lhecaminho do céo, elle—Jesus—o Sal-vador do mundo!

Contra elle levantaram-se os pha-risèos e os doutores da lei hebraica

que, ciosos do seo poder, procura-vam obstruir a nova religião quegrande incremento ia tomando, dan-do em resultado essa perseguição atremenda tragédia do Golgotha, on-de o sangue innocente do cordeiroimniaculadoexpiou os peccados dahumanidade: mas, não obstante isso, a religião de Christo ficou sem-

pre de pé, forte, firme, inabalavel;triumphante sempre.

Si experimentou transformações

o mundo com ã apparição do Chris-tianismo que o digam Jerusalém,Tàrsia, Antioquia, Asía-menor, Ma-cedonia, Grécia, Italia, o Oriente,onde S. Paulo, a principio ardente

perseguidor dos christãos,convertidodepois, evangelisou successivamen-te; tendo anteriormente fundado asEgrejas de Creta, de Athenas, deThessalonica, etc.: que o digam osEthiopes, a quem evangelisou S. Ma-theos; Alexandria evangelisada porS. Marcos; Armênia por S. Bartholo-mêo; Pérsia por S. Thomaz: que odigam os Ephésos e os Parthos, a

quem evangelisou S. João Baptista,

que, desterrado para a ilha dè Pa-thmos por Domiciano, ahi compozo divino e inspirado Apocalypse.

Para concluir basta dizer quetrouxe consigo o Christianismo umaserie innumera de bens, felicidades,melhoramentos em summa, para o

veio apertar, estreitar o laço conju-

gal que, em Roma, antes de lã che-

garem as suas luzes, estava bemlonge de ser o que realmente é boje;veio constituir a família, fazendo-aassentar sobre suas verdadeiras ba-ses—o amor e união entre todos—veio substituir ao orgulho, movei

que então impellia as famílias, pelaternura que, segundo um escriptor,é a alma delias; veio substituir aosuicídio pagão, de que foram vieli-mas Catão, Bruto, Cassio, suicídioesse que é um crime, pelo suicídioreligioso que é uma virtude: fallodo claustro, da vida monaslica.

Não ha duvida, o convento é umsuicido, coipo pensa Thiers, mas umsuicídio que eleva e não abate o ho-mem, que o purifica e não o con-demna, que o arranca muitas vezesdo meio de uma sociedade purgadade todos os vícios, de todos os cri-mes: sim, porque o claustro é umremanso de paz, de descanso, de mi-sericordia para aquelle que, des-crente da felicidade, do praser, domundo, não podendo arcar com o

peso do infortúnio que o acabrunha,

quer arrancar a si a vida, a vida

que lhe não pertence, a vida queum bem dado pelo Creador e quesó elle llie pôde tirar.

O Christianismo, pois, para o pa-ganismo, foi como a luz que dissipaas trevas, como o diá que sepulta anoute.

Tucker.

TRÂNSCRIPÇÀO

O CANAL DE JÜNCÇÃO

DA

LAGII1TA A PORTO-ALEGRE

(Conliuuaçào do n.- 9.)

«Nenhum trabalho sendo, porém,possível emprehender, sem primeiroter-se procedido ao nivelamento daslagoas e rios de toda aquella região,encarreguei ao dito engenheiro deexecutar esse estudo preparatório,

que já vai adiantado, segundo estouinformado.

«A província não dispõe de reçur-sos para levar a efleito as obras re-lativamente dispendiosas desta cana-lisação; más as vantagens que deliahão de auferir os emigrantes quevierein estabelecer-se nos valles do

Araranguá e do Tubarão, onde já seestão medindo e demarcando terras

devolutas, fazem de certo modoconsiderar a canalisação das lagôasuma obra de interesse geral, e nãome parece fòra de cabimento queseja mandada executar por contado Estado.»

A lei n.° 636 de 28 de Maio de1870 da provineta de Santa Catha-rina, autorisou a presidencia a con-

ceder privilegio a quem melhore*condições offerecesse para a abertu-ra de um canal entre a cidade ilaLaguna e a freguézia do Araranguá.

Nesta lei estabeloccu-se: 1.°, queo privilegio não excedesse de 50 an-nos; 2;*, que fosse estipulado o pra-so cm que deveriam começar c fin-dar as obras; 3.°, finalmente, que oprivilegio fosse intransferível.

Em virtude da autorisação conce-dida, a presidencia da província con-tractou em 28 de Setembro daquelleánno com o cidadão M. A. AraújoGuimarães, hoje fallecido, segundoas condições estatuídas, a abertura,dentro do praso de 3 annos, do re-ferido canal de navegação a vaporentre a cidade da Laguna e a fregue-zia do Araranguá. Infelizmente, nãoeffectuou-se dentro do prazo de umanno, como havia ficado estipulado,a incorporação da companhia quedeveria levar aefíeitoaconstrucçãodo canal projectado entre a Lagunae a freguezia do Araranguá, a qualfoi designada pela denominação de«Companhia Fluvial Lãgunense,»caducando por consequencia a con-cessão feita pela presidencia, em vir-tude da autorisação que lhe haviasido concedida.

Não sò o importante relatorio dacommissão Pereira de Campos, jácitado e publicado em Novembro de1856, comoo officiodirigido apresi-dencia de Santa Catharina, a 20 deNovembro de 1868, pelo engenheirovon Branse, servirão-nos para o es-tudo e descripção do presente pro-jecto.

(Continuar-se-ha.)

MARCADO

PREÇOS COERENTES NA

[ PRACA DA LAGUNA

C1DADB S1TI0S

Farinha eommum 2$500 2(!00«Idem fina 3JOOO 2#50»

F«ij»o 40500 4$000F»a 30000 2$50»

Milho graiido 2(1300 28000Idem miiido........ 3$G00 2|50fiAmendoim 2|p)0 2(1000

Couros grandes (libra). . 260 240Idem pequenos (»).. . . 200 180

MOVIMENTO DO PORTO.

Sahidá no 8 de Setembro.

Desterro. — Hiate n. «Andori-nha,» 37 t.: m José Nocet; ç. vários

generos. Passageiros: dr. Manoel doN. daF. Galvão, süa senhora, 5 fi-Ihinhos e uma escrava; '- ¦'

Kio deJaneiro.—Patachon. «Lu"zitanos« 198 t.: c. Francisco Este-ves de Paiva; c. vários generos.

Page 4: PORmemoria.bn.br/pdf/237965/per237965_1879_00012.pdfV «r S, CATHARINA. ASSI6M JlTITRAS< Amtm! ; ...,.>»Vi ... ,; . . f.flrtlfc'i-ik !s* :.«*• i; i • ' LAGUNA. AS8IGNA

a

'•i* ."Js/nv-s-., '* ' mm :

Patacho n. «Gentil,» 117 t

José de Andrade; c. vários gêneros

Patacho n, «Cabral 1.%» 218 i.

c. Pedro Alcantara d'01iveira; c. ta-

rios generos. Passageiro: Marcolino

Monteiro Cabral.

Patacho n. «Destino,» 144 t.: c.

Paulino José da Silra; c. farios ge-

neros.

Patacho n. «Liberal,» 165 t.: c

Fernando José Bainha; c. vários ge-

neros. ,

Patacho n. «Apollo,» 158 t.: c.

Estanislàò Rodrigues Cavalcante; c.

vários generos. Passageiro: Camillo

Lopes d'Alcantara.

Patacho n. «Esperança,» 136 t.

ó-. João de Souza Praça; c. vários ge-

neros.

Dia IB.

Rio de Janeiro.—Patacho nacio-

nal «Wanzeller,» 1001.: c. Luiz de

Jesus Correia; c. vários generos.

Entrada mo dia 11.

Desterro.—Pataclio n. «S. Pe-

ilro,»911.: c. Damazio Fernandes

Machado; c. lastro. Passageiros:

João Machado Lemos, sua irmã e

uma creada, Elias José de Braga e

sua senhora e dr. Aristides Justo

Cajueiro de Campos.

Rio de Janeiro.—Patacho n.

«Divo,» 155 t.: c. Jacintho Theodo-

ro Pessôa; c. generos da praça e

lastro.

Dia CO.

ParanagoX.— Hiate n. «Senhor

<los Passos,» 34 t.: m, João Baptis-

la da Silva; c. lastro

ANNUNCIOS

J01AS.

JQ.S.0 ALV1M BIGHTSR

recentemente checado a esta ci-

dade, tem um variado sortiinen-

to de jóias, que afiança a quali-

dado, e que vende por preçosbaratissimos, constando de

Guarnições para peito e pu-nho. .

" jí

Medalhas de divérsoà gostos.

Correntes de ouro.

Correntes de plaqué de gostos

modernos.

Pulseiras de ouro.

Pares de brincos, diversos

gostos.Anneis com brilhante.

Anneis com lettra.

Anneis modernos para ho-

meus e senhoras.

Caicotes de prata.

Cruzes de diversos gostos.

Allianças para casamento.

E outros muitos artigos que

se pôde vêr em casa do

SR. CARLOS ALBERTO

RICHTER.

ÍTTENÇÃ01Ü

ATTEHÇiO!

ESCRAVA.

Quem tivér e quizér vender uma

escrava de trinta annos de edade,

inais ou menos, e que saiba fazer

serviços domésticos, o venha decla-

ra~ n'esta typographia que indicar-

se-haquem a compra.

O abaixo assignado está ven

dendo os seguintes generos a

preços baratissimos, como sejílo:

Cerveja Christiania,

marca Noruega, uma

caixa com 3 dúzias de

garrafas por 21 $000

Dita Flensburgo, id.

idem 21Í000

V inlio Bordeaux, Saint

Julien, 1 caixa ... 68000

Oleodelinhaça.lkilo. S400

Todos estes generos estão de-

positados no armazém contíguo

ao do sr. Manoel da Costa San-

tos, á rua

DA PRAIA

Franciteo Jotephino M. da Silva.

Para o armarinho de Bento Ca-

bral chegou um variado sortimento

de objectos de armarinho e cal-

çado:Chapéos de fustão branco

para creanças, novidade, a 49)000

Ditos de côres para crean-

ças, a. ...... «9000

Chapèos de setim de côres

e brancos, alta novidade

para baptisado epara pas-seio, a 4$ 5Ç>000

Vestidinhos de fustão en-

feitados modernos paracreanças 53000

Gravatas e laços brancos e

de côres, alta novidade,

para senhoras, a 15500 e . 25000

Camisinhas e punhos e col-

larinhos bordados e lizos

para senhoras, o que ha

de moderno neste gênero.Bonecos de louça e porce-

lana, verdadeira novidade

para enfeite de meza, um 500

Marfílina de Barry paradentes, o que há de me-

lhor em pós para clariar,

vidro • 28000

Fitas de nobreza sombriada, ver-

dadeira novidade, diversas larguras.

Tiras bordadas novidade.

Plissé branco verdadeira novida-

de para vestidos.

Sapatinhos para baptisado.

Chapéos de sol de seda barra de

côr muito modernos para senhora,

fazenda de gosto.Ramos de flores de chorão, gran-

de sortimento de muitos outros ar-

tigos novos.

DENTISTA

ALFEEDO BEMVEÉ

CIRURGIÃO DENTISTA

pela faculdade de Medicina do

RIO DE JANEIRO

m

acha-se nesta cidade, onde demorar-

se-ha temporariamente, á disposi-

ção daqueilas pessôas que se quei-ram utilisar dos seos serviços, scnrlo

que chumba e coloca dentes pelossystemas mais aperfeiçoados, cura

fistulas dentarias e qualquer mo

lestia da cavidade bocal; garantindo â

solidez, perfeição e durabilidade S

em todos os seos trabalhos.

Daqui irá ao Tubarão, onde de-

mórar-se-lia lambem algum tempo.

Pôde ser procurado, nesta cidade

á rua do g

Tenente Bessa (hotel).

MEDICO

O Doutor Aristides Justo Ca-

jueiro de Campo», tendo já sua

clinica na capital, acha-se pre-sentemente nesta cidade, onde

vem exercer também a mediei-

na, e tem o se© Consultório. próvisoriamente á rua da

TSflSNTE B1SSA

(Hotel.) :lj, ; ,, ,;í"Í*Í ,'í J 1

ARMAZÉM DA BARATEZA

DE

VENAHCIO MARTINS

Quereis latas com 500 grammas de manteiga a 1S400 rs.?

Ide comprar nesse armazém e

outros muitos generos que tudo

vende-se por preços baratissi-

mos, sendo este o seo inaltera-

vel syatema:

VENDER BARATO PARA

VENDER MUITO.

asymagja

í

p

I*

O Bacharel

Thomaz .4. F. Chavtn

' advogado nos audltorios

DA

I

TYPOG11APHIA D'A VERDADE

EneAmg.i-sie esta typugra-

|ihl:k du impressão de conta*. *81correntes, créditos, fcictnras, f í|conhecimento» , elrenlitrcs , •r*

renibos, cartas dc enterro, \

eartòes de visita, de tlteatr»,•etc. e de outro qualquer Ira- .Iialho rnaii; garantindo-st v

promptidão, aceio e iiiodiel-

dade nos preços.

PEDIDO.

A todo» os nossos assignaii-tes de Fòra da cidade e muni-

cipio, que ainda não satisllíe- |rum a importância de suus as-

slgimturiiK, pedimos enca-reeidam ente que o itiandew

fazer, ou por mãos partieo-lares ou pelo «orreio ei»

eartas registradas com d»-

claraçào de valor: muito gr»to lhes fleareinos por isso.

LAGUNA l TVBA&XOã

|) temo ticoeserlptorlo

%

i®(»(í>

i! Iff) I ¦ SI* 003 ¦

.fittlOllli B»*> f.OlOMll£Kt(Í

ULTIMA HORA m

Telecramma.

Fomos obsequiado com o seguinte te*

legramma vindo hontera do Desterro:«Dê toda a publicidade ao seguinte tf-

legramma, recebido hontem do dr. Sebas-

tião Antonio Rodrigues Braga: 0 Senaw j4ãpprovou hontem o additivo apresentado ppelo senador borào da Laguna. Não tenhfr;

phrates que descrevam o grande pasw jdado pela província na estrada do pro-

gresso. Ao benemerito barão da L>ku^

cabem as.bênçãos da historia.Traje ajpr»-

rincia galas e Tictorie o seo dilçcto nino.

Tem o addUivo de aer subraettidoá apr«-

ciacão da Camara. ,Promofa ahi ampla publicidade a esir s

meo jubiloso telegramma e acceite caio-;

rosas felicitações.» .. aCongràtiilamò-no» com todos aqueiw. ¦

que, como nós, almejam o angrandecn ;mento • (aturo desta proriacia.

Typ. d'A VtdDUW,