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Prefeitura multa empresas

por não suspenderem obras Sete prédios foram autuados por não terem parado construção após descoberta de fraude em documentos Construtoras recorrem à Justiça para continuar obras; esquema desviou pelo menos R$ 41 mi, segundo a Prefeitura EVANDRO SPINELLI GIBA BERGAMIM JR. Sete prédios em construção que pode ter sido autorizada após uma fraude contra a Prefeitura de São Paulo foram multados ontem por não terem paralisado suas obras. Segundo a prefeitura, um esquema de falsificação liberou a construção de 23 prédios, com 964 apartamentos, e causou prejuízo de R$ 41 milhões aos cofres públicos. Anteontem, a Prefeitura suspendeu os alvarás de obras de 21 empreendimentos. Em 13 casos, as obras estavam paradas no momento da fiscalização. Em um, a obra não tinha começado. Há 20 dias, o alvará do primeiro prédio citado no esquema já havia sido suspenso. O outro prédio citado está pronto e seus donos, parentes da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin, foram notificados a apresentar os documentos de regularização. A maior parte das empresas apresentou guia de pagamento da outorga onerosa com autenticação falsa. A outorga é uma taxa cobrada pela autorização de construção de prédios mais altos. As construtoras recorreram à Justiça, mas apenas a Odebrecht conseguiu liminar para prosseguir as obras do The One, prédio no Itaim Bibi (zona oeste). O pedido da construtora Onoda, que tem sete prédios embargados, foi rejeitado, e a empresa fará novo pedido. A ação da Zabo não tinha sido julgada até o fim da tarde. No sistema do Tribunal de Justiça não aparecem as ações das demais empresas.

Prova apresentada pela Odebrecht é falsa, diz empresa A prova que a Odebrecht apresentou à Justiça de que não fraudou o pagamento de outorga onerosa em São Paulo é falsa, segundo a empresa que teria feito o negócio com a empreiteira. A Odebrecht entrou na Justiça para evitar a suspensão das obras do edifício The One, um prédio comercial de alto luxo no Itaim Bibi (zona oeste). Na ação, cita a Rio Quente Construtora, incorporadora e Participações Ltda., de quem teria comprado precatórios para quitar a outorga onerosa no valor de R$ 14,3 milhões. O dono da Rio Quente, Sérgio Loureiro Valente, no entanto, disse à Folha que não fez negócios com a Odebrecht, que não tem precatórios da prefeitura e que o contrato da empreiteira é falso. Valente disse que vendeu, por R$ 11,4 milhões, um terreno em Goiás ao arquiteto Marcos Gusmão Matheus, que acompanha na prefeitura os processos da Zabo, sócia da Odebrecht no The One.

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A Odebrecht informou que Matheus se apresentou como representante da Rio Quente. Ela confirma o depósito de R$ 11,4 milhões em cinco parcelas na conta da empresa. O valor seria correspondente ao da outorga com desconto de 20% que teria sido concedido pela Rio Quente. A Folha não conseguiu localizar Matheus, que estaria em lua de mel na Austrália.

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Kassab afirma que paralisação é

‘chantagem’ Prefeito promete ser 'implacável' e diz que autorizou contratações de emergênciaPrefeito promete ser 'implacável' e diz que autorizou contratações de emergênciaPrefeito promete ser 'implacável' e diz que autorizou contratações de emergênciaPrefeito promete ser 'implacável' e diz que autorizou contratações de emergência

para substituir os grpara substituir os grpara substituir os grpara substituir os grevistasevistasevistasevistas

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), afirmou que será "implacável" com os grevistas do Serviço Funerário. Ele disse que solicitou a substituição dos trabalhadores que estão parados, a realização de novos concursos e autorização para contratações de emergência. "Greve em serviço essencial é chantagem e não vamos aceitar chantagem. Fui eleito pela população para adotar medidas duras. Existe negociação. Mas seremos implacáveis, porque é inadmissível e ilegal a greve em um serviço como esse." O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep) informou que a greve será mantida hoje. A entidade ainda pretende reunir os trabalhadores às 10 horas na frente da sede de Prefeitura, no centro da cidade, para levar novamente sua reivindicações ao poder público. "Continuamos com nossa reivindicação de aumento salarial de 39,79%. Esse pedido já é apresentado desde o dia 13 de fevereiro", disse João Batista Gomes, secretário de Assuntos Jurídicos da entidade. Até agora, o Sindsep só recebeu uma proposta de reajuste da Prefeitura anteontem, que não pretende reconsiderar: aumento de 15% no piso salarial apenas para os servidores da rede de saúde municipal, de R$ 545 para R$630. No caso do Serviço Funerário, os sindicalistas ainda cobram um plano de carreira e melhorias trabalhistas. Truculência. "A Prefeitura vem se comportando de maneira truculenta. Pelo que o prefeito vem declarando, nossa expectativa é de não sermos atendidos pela administração", ressaltou Gomes. Ele afirma que 90% da categoria continuará parada até que se chegue a uma solução, apesar das ameaças da Prefeitura. "O destino da greve nos próximos dias ainda é incerto", diz.

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Em meio a greve, família faz velório sem corpo Funcionários do Serviço Funerário de SP estão parados desde terça Kassab afirma que a paralisação de um serviço como esse é inadmissível

e promete punição "implacável"

RAPHAEL VELEDA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Parentes e amigos do pedreiro Agemiro da Silva, 64, morto na noite de terça-feira após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral), esperaram das 13h às 16h30 de ontem numa sala do Cemitério São Luiz (zona sul de São Paulo) para a despedida. Mas o corpo só chegou ao local, em carro conduzido por agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana), cinco minutos antes do enterro. "A gente perde um ente querido e não pode nem velar", disse a filha, Patricia Silva, 33. Houve quem esperasse até 48 horas pela liberação de um corpo. Os transtornos se devem à greve dos funcionários do Serviço Funerário de São Paulo, que sinalizam pela continuidade do movimento, que começou na terça. Os grevistas exigem reajuste de 39,79%. A prefeitura diz que deu aumento de mais de 15% sobre o piso e que concedeu outros benefícios. "Sabemos que a população sofre, mas não há maneira de se negociar com a prefeitura. Eles nem recebem a gente", disse a presidente do sindicato, Irene de Paula. No SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), anexo ao Hospital das Clínicas, a enfermeira Enedina Soares, 39, chorava ontem porque não conseguia que o corpo de seu pai fosse levado para o enterro, no Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha (zona norte). "Quero levar ele daqui nem que seja no meu carro", disse. "Não tem mais tempo para velório, mas quero que ele seja enterrado hoje. Morreu há dois dias", contou. Emergencialmente, GCMs estão transportando os corpos, e os enterros estão sendo feitos por terceirizados. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) promete punição rigorosa. "Seremos implacáveis, porque é inadmissível a greve em um serviço como esse." Ele disse que já pediu que fossem tomadas providências para a substituição dos servidores que estão parados, para fazer novos concursos e para contratos emergenciais com empresas terceirizadas. Colaborou TATIANA SANTIAGO, do "Agora".

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Ação próAção próAção próAção pró----pedestre épedestre épedestre épedestre é ampliada na capitalampliada na capitalampliada na capitalampliada na capital CET vai passar a multar, a partir do dia 19, motorista que desrespeitar pedestre em outros pontos da

cidade

Agentes ficarão concentrados em vias com grande circulação de pessoas e alto índice de atropelamentos MARIANA DESIDÉRIO A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) vai ampliar a partir de hoje para toda a Capital o Programa de Proteção ao Pedestre, campanha que visa conscientizar motoristas sobre o respeito ao pedestre no trânsito. Nas novas regiões, as multas começam no dia 19 de setembro. Atualmente, só quem desrespeita as regras no centro e na região da avenida Paulista é multado. Com a ampliação do programa, os agentes de trânsito devem ficar concentrados em locais com grande circulação de pedestres e carros e que têm alto índice de atropelamento, entre eles, o largo 13 de Maio (zona sul). Regiões da zona leste como Penha, Sapopemba, Itaquera e São Miguel Paulista também terão reforço de marronzinhos, assim como o Brás (região central de SP). Também serão incluídos no programa alguns corredores de ônibus, como Campo Limpo/Rebouças/Centro, Parelheiros/Rio Bonito/Santo Amaro, Itapecerica/João Dias/Centro e Paes de Barros. Para a ampliação da campanha, a CET vai colocar mais 280 orientadores de trânsito nas ruas, além dos 250 que já atuam na região central. O órgão pretende ter 1.040 pessoas para auxiliar motoristas e pedestres nos cruzamentos. MULTA O valor da multa varia de acordo com a penalidade. As principais infrações são: não dar preferência ao pedestre na faixa, quando não há sinal; não dar preferência ao pedestre na transversal; avançar na faixa sem que o pedestre tenha terminado de atravessar e não ligar a seta com antecedência. O Programa de Proteção ao Pedestre começou em maio deste ano na região central e na avenida Paulista. No dia 8 de agosto, a CET apertou a fiscalização e passou a multar.

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Na prática, os marronzinhos faziam vistas grossas às infrações, já que as multas por desrespeito ao pedestre são previstas no Código de Trânsito Brasileiro de 1998. A campanha tem o objetivo de reduzir entre 40% e 50% os atropelamentos e mortes de pedestres até 2012. Segundo a CET, com a campanha, houve redução de 61% nos casos de atropelamento entre maio e agosto do ano passado, em comparação com o mesmo período deste ano. O levantamento foi feito em 35 cruzamentos. No ano passado, segundo informações da CET, 630 pessoas morreram atropeladas na cidade.

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Metrô: Luz e República abrem dia 15Metrô: Luz e República abrem dia 15Metrô: Luz e República abrem dia 15Metrô: Luz e República abrem dia 15 Com 4 anos de atraso, estações da Linha 4-Amarela não têm previsão de funcionamento em horário integral nem nos fins de semana Rodrigo Burgarelli

Com quase quatro anos de atraso, a primeira fase da Linha 4-Amarela do Metrô será entregue no dia 15. Essa foi a data anunciada ontem pelo governo estadual para a inauguração das duas estações restantes: Luz e República. A ampliação do horário de funcionamento até a meia-noite, porém, não tem previsão para acontecer - apesar de ter sido prometida anteriormente. Atualmente, a Linha 4-Amarela funciona apenas em dias de semana, das 4h40 às 21 horas. O trecho é considerado um dos mais importantes das linhas já existentes, pois será uma alternativa de baldeação às já superlotadas Estações Paraíso e Sé, que devem passar a receber 20% menos passageiros assim que o horário for ampliado. Isso vai acontecer porque, com a entrega completa da primeira fase, será possível ir diretamente da Estação Consolação (Linha 2-Verde) para a República (Linha 3-Vermelha) ou para a Luz (Linha 1-Azul), sem precisar dar a volta pelas Estações Paraíso e Sé. Além disso, o ramal poderá ser usado como alternativa ao corredor de ônibus que passa pelas Avenidas Rebouças e Consolação, um dos mais lentos da rede paulistana. Com a inauguração das novas estações e a ampliação do horário, a previsão do Metrô é de que o número de passageiros que utilizam diariamente a Linha 4-Amarela quase quadruplique - passando gradativamente de 190 mil para 700 mil ao longo de alguns meses. Atraso As Estações Luz e República somam-se agora às outras quatro estações já inauguradas da Linha 4-Amarela - Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã -, que passa a ter 9 km de extensão. A segunda fase do ramal, com cinco novas paradas - Higienópolis/ Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo/Morumbi e Vila Sônia -, está prometida para 2014. Também está previsto o início das obras para a extensão até Taboão da Serra. Agora, o sistema de metrô deve ficar quase dois anos sem inaugurações. Embora o cronograma esteja sujeito a adiantamentos ou atrasos, a projeção atual é de que só no fim do primeiro semestre de 2013 a rede ganhe sua próxima extensão, com a abertura da Estação Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, na zona sul.

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Copa do Mundo vai começar em São Paulo Integrante do COL garante que nem mesmo vontade de Blatter de ver abertura no Rio vai alterar decisão

SÃO PAULO - São Paulo vai abrir a Copa do Mundo de 2014. A Fifa não trabalha com outra alternativa. Nem mesmo as declarações do presidente Joseph Blatter ao Estado, indicando o Rio como a sede do evento, terá peso na decisão da entidade. No congresso da Fifa, dias 20 e 21 de outubro, em Zurique, a capital paulista vai ser contemplada com o primeiro jogo do Mundial de 2014.

Coutinho, Diegues e Cordeiro/DGG - 2/9/2010

Já está definido. Abertura será mesmo no Itaquerão

"A abertura será em São Paulo, já está definido. Para se ter uma ideia clara, o Rio, mencionado pelo Blatter, nem se candidatou a sede da abertura. O Rio quer e vai receber a final da Copa", disse ao Estado uma alta fonte do Comitê Organizador Local (COL), órgão responsável pela condução do Mundial de 2014. Pesou na decisão da Fifa a infraestrutura, capacidade hoteleira, transporte e aeroportos da cidade. E ainda a agilidade dos governos estadual e municipal na viabilização do Itaquerão.

"São Paulo resolveu o problema do estádio em um ano. As outras cidades demoraram até três anos para adequar seus projetos", comentou um graúdo executivo do COL.

Belo Horizonte e Brasília, candidatas a receber a abertura, poderiam concorrer com São Paulo apenas na questão dos estádios, mas perderiam feio nas outras exigências da Fifa. É a mesma situação de Salvador, que também demonstrou interesse na partida inaugural, sem ter, no entanto, qualquer chance.

Pujança. Foi justamente à infraestrutura de São Paulo que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) recorreu no início da semana para transmitir que não se abalou

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com o fato de Blatter ter revelado sua preferência em relação à abertura. "São Paulo é uma capital mundial, com a maior rede hoteleira, e a melhor rede de hospitais"", disse.

O secretário estadual de Planejamento e coordenador do comitê paulista, Emanuel Fernandes, também não tem dúvidas de que o Itaquerão vai abrir a Copa de 2014. Por um simples motivo, diz: "São Paulo é a cidade mais bem estruturada do Brasil"".

Na sede da Fifa, em Zurique, também só se trabalha com a alternativa de São Paulo. O secretário-geral da entidade, Jérome Valcke, o real homem forte da entidade quando o tema é Copa de 2014, tem enviado vários sinais em direção ao Itaquerão nas últimas semanas.

Valcke chegou a dizer até que, se necessário, espera pela arena do Corinthians até fevereiro de 2014, quando o prazo dado pela Fifa aos outros estádios é dezembro de 2013.

TUDO DEFINIDO 13 de junho de 2014 é a data do primeiro jogo da Copa, no Itaquerão. Um dia antes vai ser realizada a festa de abertura do Mundial.

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Copom surpreende e corta juro em 0,50 ponto porcentual para 12% ao ano Banco Central vê cenário mais complicado pela crise global e interrompe ciclo de alta da Selic iniciado em janeiro Fernando Nakagawa, Denise Abarca e Flávio Leonel, da Agência Estado

SÃO PAULO - O Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu e decidiu hoje reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto porcentual para 12% ao ano. Com isso, o colegiado do Banco Central interrompe o processo de aperto monetário iniciado em janeiro deste ano. Ainda assim, juro do País continua sendo o mais alto do mundo

André Dusek/AE Alexandre Tombini, presidente do Banco Central

Levantamento feito pela Agência Estado com 72 instituições do mercado financeiro mostrou que era unânime a aposta na estabilidade da taxa Selic em 12,50% nesta reunião do comitê do BC. De janeiro a julho, a taxa Selic foi elevada em 1,75 ponto porcentual.

O comitê tem mais dois encontros previstos para 2011. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 18 e 19 de outubro e a última reunião, para 29 e 30 de novembro. A ata da reunião de hoje será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, dia 8 de setembro.

Diante do quadro, os diretores do BC afirmam que "aumentaram as chances de que restrições às quais hoje estão expostas diversas economias maduras se prolonguem por um período de tempo maior do que o antecipado". Ou seja, o BC reconhece que a crise será mais longa que o previsto anteriormente.

Os diretores do BC citam ainda que nas economias desenvolvidas "parece limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalece um cenário de restrição fiscal". "Dessa forma, o Comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionáriono horizonte relevante", conclui o primeiro parágrafo do documento. A contaminação da economia brasileira pela crise internacional poderá acontecer por "vários canais", prevê o Banco Central. No comunicado, os diretores afirmam que é possível que haja, por exemplo, "redução da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários".

Independentemente do canal de transmissão da crise externa ao Brasil, os diretores do BC afirmam que "a complexidade que cerca o ambiente internacional contribuirá para intensificar e acelerar o processo em curso de moderação da atividade doméstica". Essa desaceleração da economia brasileira, destaca o texto do BC, "já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira".

"Dessa forma, no horizonte relevante, o balanço de riscos para a inflação se torna mais favorável", conclui o BC

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As explicações dadas pelo Banco Central para a decisão surpreendente citam rapidamente, em apenas uma frase, a intenção do governo de economizar um volume maior de recursos para pagar os juros da dívida pública, o chamado superávit primário. No documento de duas páginas divulgado após o anúncio do corte da Selic, os diretores do BC afirmam: "a propósito, também aponta nessa direção (de um balanço de riscos para a inflação mais favorável) a revisão do cenário para a política fiscal". (Fernando Nakagawa)

Veja a íntegra do comunicado do Copom:

"O Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 12,00% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e dois votos pela manutenção da taxa Selic em 12,50% a.a. Reavaliando o cenário internacional, o Copom considera que houve substancial deterioração, consubstanciada, por exemplo, em reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos. O Comitê entende que aumentaram as chances de que restrições às quais hoje estão expostas diversas economias maduras se prolonguem por um período de tempo maior do que o antecipado. Nota ainda que, nessas economias, parece limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalece um cenário de restrição fiscal. Dessa forma, o Comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante.

Para o Copom, a transmissão dos desenvolvimentos externos para a economia brasileira pode se materializar por intermédio de diversos canais, entre outros, redução da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários. O Comitê entende que a complexidade que cerca o ambiente internacional contribuirá para intensificar e acelerar o processo em curso de moderação da atividade doméstica, que já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira. Dessa forma, no horizonte relevante, o balanço de riscos para a inflação se torna mais favorável. A propósito, também aponta nessa direção a revisão do cenário para a política fiscal.

Nesse contexto, o Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012.

O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do ambiente macroeconômico e os desdobramentos do cenário internacional para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária."