qui - estrcristalina

23
1 1 CRISTALOGRAFIA QU QUÍ MICA MICA Cristal de NaCl 2 Introdução 1669 – Niels Stensen Professor de anatomia em Copenhague 1 a Lei da Cristalografia Os ângulos interfaciais entre faces correspondentes num conjunto de cristais de uma mesma substância são sempre iguais.

Upload: api-3803633

Post on 07-Jun-2015

724 views

Category:

Documents


63 download

TRANSCRIPT

1

1

CRISTALOGRAFIA

QUQUÍÍMICAMICA

Cristal de NaCl

2

Introdução

1669 – Niels StensenProfessor de anatomia em Copenhague

1a Lei da CristalografiaOs ângulos interfaciais entre faces correspondentesnum conjunto de cristais de uma mesma substância são sempre iguais.

2

3

Introdução(Por Maurice Escher)

4

Introdução(Por Maurice Escher)

3

5

Ordem em Longa Distância(Por Maurice Escher)

6

Ordem em Longa Distância(Por Maurice Escher)

4

7

Tipos de Sólidos

• Sólidos amorfos não possuem ordem emlonga distância.

• Sólidos Cristalinos têm átomos / íons / moléculas arranjados em um padrão regular. São tipos de sólidos cristalinos: – Sólidos de Rede Covalente.– Sólidos Moleculares que contémmoléculas unidas por forças de dispersão / dipolo-dipolo/ pontes de hidrogênio.

– Sólidos Iônicos.– Sólidos Atômicos (Metálicos).

8

Sólidos Amorfos

. .... .. ... ....

.

........ ..

..... .......

Monocristal Policristal Amorfo

Ex: FerroEx: Ferro (cristalização lenta)

Ex: Vidro, taças de “cristal”,borracha

Em geral anisotrópicos

Em geral isotrópicos

Em geral isotrópicos

5

9

Grãos de Óxido de Zircônio observados ao microscópio

Grãos de carbeto na estrutura do ferro, formando aço

Policristais

10

Sólidos de Rede Covalente• Sólidos de Rede Covalente têm uma rede de

ligações covalentes que se extende por todo o sólido, mantendo-o coeso.

• As alotropias do carbono são bons exemplos:

– Diamante : hibridação sp3(estrutura 3D).

– Grafite: hibridação sp2 (estrutura plana).

6

11

Sólidos de Rede CovalenteDiamante, Sílicio e Óxido de Silício

Silício

- Altos pontos de fusão- Alto ∆H(fusão)

12

Sólidos de Rede CovalenteGrafite

- Altos pontos de fusão- Alto ∆H(fusão)

7

13

• Não há moléculas em um sólido iônico, logo não háforças intermoleculares.

• As atrações são eletrostáticas interiônicas.• Energia de Rede é uma medida da atração entre íons.• A atração entre íons de carga oposta aumenta com:

– Aumento da carga dos íons.– Redução dos raios iônicos.

• As Energias de Rede aumentam de forma similar.

Sólidos IônicosForças Interiônicas

Tf (NaCl)

≈ 801 oC.

Tf (MgO) ≈ 2800 oC.

14

Type of Force Type of Interaction Energy

(kJ/mol)

Ionic Bond cation + anion 300 - 600Covalent Bond shared electrons 200-400Hydrogen Bond H (bonded to O, N, or F)

attracted to anelectronegative atom

20-40

Ion to Dipole Ion + polar molec. 10-20Dipole to Dipole polar + polar 1-5Ion to Induced ion + nonpolar 1-3Dipole to Induced polar + nonpolar 0.005-2Induced to Induced nonpolar + nonpolar 0.005-2

Sólidos IônicosComparação das Energias

8

15

16

Sólidos IônicosLigação Iônica

9

17

Sólidos MolecularesCaracterísticas

- Baixos pontos de fusão- Baixo ∆H(fusão)

18

Sólidos MolecularesFulerenos e Nanotubos

10

19

Sólidos Atômicos MetálicosCaracterísticas

- Pontos de fusão variáveis-∆H(fusão) variável

20

Sólidos Atômicos Não-metálicosCaracterísticas

- Baixos pontos de fusão- Baixo ∆H(fusão)

11

21

Redes Cristalinas

• Para descrever cristais, representaçõestridimensionais devem utilizadas.

• A menor unidade que se repete na rede échamada de célula unitária.

• Há muitos tipos de célula unitária; hexagonal, rômbica, cúbica, etc.

• Os tipos possíveis são chamados de Redes de Bravais.

22

Redes CristalinasOs 7 Sistemas Cristalinos

12

23

Redes CristalinasAs 14 Redes de Bravais

Cada células unitárias tem certas características que ajudam a diferenciá-las das outras células unitárias.

Estas características também auxiliam na definição das propriedades de um material particular.

24

A célula emqualquer casoé sempre um

cubo.

Átomosinteiros

representadospara facilitar

a visualização.

SIMPLES

Cristais Cúbicos

CORPO CENTRADO FACE CENTRADA

13

25

Estruturas Compactas 2D

26

Duas camadasempilhadas que dãopossibilidade de dois

arranjos para a terceira camada…

3a camada alinhadacom a 1a camada: HC

3a camada sobre os vãosoctaédricos da 2a: CFC (CC)

Estruturas Compactas 3D

14

27

Estruturas CristalinasNúmeros de Coordenação / Empacotamento

Número de Coordenação: é número de átomos que tocam um determinado átomo da estrutura (átomos do mesmo tipo)Fator de Empacotamento: indica a porcentagem de espaço que é ocupada pelos átomos na célula unitária

28

Exemplo 1Cobre cristaliza em um arranjo cúbicocompacto. O raio metálico de um átomo de Cu é127.8 pm. (a) Qual o comprimento, em pm, dacélula unitária em uma amostra de cobre? (b) qual o volume desta célula unitária, em cm3? (c) Quantos átomos há em uma célula unitária?

Exemplo 2

Use os resultados acima, a massa molar do Cobre, e o número de Avogadro paracalcular a densidade do Cobre.

15

29

Estruturas Cristalinas Iônicas

• Cristais iônicos têm duas unidadesestruturais — cátions e ânions.

• Cátions e ânions normalmente têm tamanhosdiferentes.

• Cátions pequenos podem preencher vaziosentre ânions grandes.

• Onde os cátions ficam depende do tamanhodos cátions e dos vãos na estrutura aniônica.

• Os menores vãos são tetraédricos, seguidospelos octaédricos, e finalmente os vãos naestrutura cúbica. Logo …

30

Estruturas Cristalinas Iônicas

• Preenchimentos Tetraédricos ocorremquando os cátions são pequenos:

0.225 < rc/ra < 0.414

• Preenchimentos octaédricos ocorrem com cátions maiores:

0.414 < rc/ra < 0.732

• O arranjo é cúbico se rc/ra > 0.732.

16

31

Célula Unitária de Cloreto de Césio

Quantos íons césioestão dentro da

estrutura unitária? E íons cloreto?

CÚBICA SIMPLESNúmero de Coordenação: 8

32

Célula Unitária de Cloreto de Sódio

Quantos íons sódioestão na célula

unitária? E quantosíons cloreto?

CÚBICA DE FACES CENTRADASNúmero de Coordenação: 6

17

33

Determinação Experimental de Estruturas Cristalinas

Raios X

O ângulo de difração podeser usado para calcular a

distância d, usandogeometria simples.

34

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA CRISTALINA POR DIFRAÇÃO DE

RAIO X

18

35

DIFRAÇÃO DE RAIOS XLEI DE BRAGG

nλ= 2 dhkl.senθ

λ É comprimento de onda

N é um número inteiro de ondas

d é a distância interplanar

θ O ângulo de incidênciadhkl= a

(h2+k2+l2)1/2

Válido para sistema cúbico

36

DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl)

• É uma função dos índices de Miller e do parâmetro de rede

dhkl= a

(h2+k2+l2)1/2

19

37

TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO

• Técnica do pó:É bastante comum, o material a ser analisadoencontra-se na forma de pó (partículas finasorientadas ao acaso) que são expostas àradiação x monocromática. O grande número de partículas com orientaçãodiferente assegura que a lei de Bragg sejasatisfeita para alguns planos cristalográficos

38

O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X

• T= fonte de raio X

• S= amostra

• C= detector

• O= eixo no qual a amostra e o detector giram

Detector

Fonte

Amostra

20

39

DIFRATOGRAMA

40

21

41

Probing the Structure of Solids: X-Ray Crystallography

Diffraction: Occurs when electromagnetic radiation is scattered by an object containing regularly spaced lines (such as a diffraction grating) or points (such as the atoms in a crystal).

Interference: Occurs when two waves pass through the same region of space.

42

Probing the Structure of Solids: X-Ray Crystallography

Bragg Equation: d =2 sin θ

22

43

• Materiais metálicos não cristalizam com a estrutura hexagonal simples!

• Eles preferem a hexagonal compacta (HCP). Nessa estrutura o cristal fica no estado de mais baixa energia.

• Fator de empacotamento da FCC = 0,74

• Fator de empacotamento da HCP = 0,74

44

23

45

Zincblende structure