questionário de psicanalise para av 2 do 8 ao 11

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QUESTIONÁRIO DE PSICANALISE 1 TEXTO 1 – AULA 8(O Manejo da Transferência) A Dinâmica da Transferência 1. A transferência acontece para com o médico: 2 Pontos Primordiais: I. A Transferência e intensa nos indivíduos neuróticos em analise. R. Sim, pois a fala do neurótico é mais organizada. Freud pouco trabalhou com psicóticos e não compreendia por que a transferência é tão mais intensa. II. A Transferência aparece na psicanalise como resistência. R. Quanto mais resistência menos transferência. É um veiculo de cura 2. Entender a relação da libido com a Transferência: Qual o papel do tratamento analítico para entender a libido? R. Libido é desejo guardado no inconsciente e tem que vim a tona. A resistência é quando não queremos aceitar a libido. A resistência é que vai fazer com que a libido regrida para o inconsciente. Quando a libido se torna consciente temos menos transferências. 3. A resistência acompanha o tratamento analítico passo a passo? R. Sim, se da no encontro analítico. Cada associação isolada, cada ato da pessoa em tratamento tem de levar em conta a resistência e representa uma conciliação entre as forças que estão lutando no sentido do restabelecimento e as que se lhe opõem, já descritas.

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QUESTIONRIO DE PSICANALISE 1

TEXTO 1 AULA 8(O Manejo da Transferncia) A Dinmica da Transferncia

1. A transferncia acontece para com o mdico:2 Pontos Primordiais:I. A Transferncia e intensa nos indivduos neurticos em analise.R. Sim, pois a fala do neurtico mais organizada. Freud pouco trabalhou com psicticos e no compreendia por que a transferncia to mais intensa. II. A Transferncia aparece na psicanalise como resistncia.R. Quanto mais resistncia menos transferncia. um veiculo de cura2. Entender a relao da libido com a Transferncia:Qual o papel do tratamento analtico para entender a libido?R. Libido desejo guardado no inconsciente e tem que vim a tona. A resistncia quando no queremos aceitar a libido. A resistncia que vai fazer com que a libido regrida para o inconsciente. Quando a libido se torna consciente temos menos transferncias. 3. A resistncia acompanha o tratamento analtico passo a passo?R. Sim, se da no encontro analtico. Cada associao isolada, cada ato da pessoa em tratamento tem de levar em conta a resistncia e representa uma conciliao entre as foras que esto lutando no sentido do restabelecimento e as que se lhe opem, j descritas.Assim a Transferncia, no tratamento analtico invariavelmente nos aparece, desde o inicio, como a arma forte da resistncia, e podemos concluir que a intensidade e persistncia da transferncia constituem efeito e expresso da resistncia. 4. Temos a Transferncia positiva e negativa;Explicar cada uma delas e se podem acontecer simultaneamente.R. Transferncia Positiva: ainda divisvel em sentimentos amistosos ou afetuosos, em que em so admissveis conscincia, e Transferncia de prolongamento desses sentimentos no inconsciente.

Transferncia Negativa: um acontecimento comum nas instituies. E nem sempre ruim, ela faz parte do processo. Assim que um paciente cai sob o domnio da transferncia negativa, ele deixa a instituio em estado inalterado ou agravado. A Transferncia ertica no possuem efeitos to inibidores nas instituies, vistos que nestas, tal como acontece na vida comum ele encoberto ao invs de revelado. Mas se manifesta claramente como resistncia ao tratamento. A Transferncia positiva encontrada lado a lado com a negativa

QUESTIONRIO DE PSICANALISE 2TEXTO 2 AULA 8 (O Manejo da Transferncia) A presena do Analista e o Manejo da transferncia nas Psicoses.

1. Analise essa afirmativa:A transferncia possibilita a aproximao ou causa o afastamento entre as pessoas nas relaes sociais.R. Segundo FREUD a Transferncia um veiculo de cura e condio de sucesso para o tratamento. Quanto mais resistncia menos Transferncia.2. A transferncia para Lacan esta fortemente ligada ao campo da fala e ao campo do outro.R. LACAN Parece-me impossvel eliminar do fenmeno a Transferncia o fato de que ele se manifesta na relao com algum a quem se fala.3. Quando acolhemos a fala do Psictico possibilitamos a transferncia ?R. Sim, segundo o caso citado, dizia que de acordo com que a enfermeira se aproximava e ouvia o paciente ele se acalmava. A presena dela era o suficiente para dispensar a conteno fsica. E na medida em que ele ia falando com ela, ele tornava-se mais calmo. 4. O manejo (trabalho) analtico na Psicose baseasse no acolhimento e suportar a produo do paciente.R. Permitir que ele fale suportar as expresso dos delrios. Um silncio no significa ficar mudo e sim a possibilidade de entrada da palavra para surgir a verdade do sujeito.Acolhendo suportar os delrios do paciente, o acolhimento da palavra do paciente.5. Na psicose atravs da fala que o sujeito vai tentar restabelecer o vinculo com o mundo? (sim) (no) Porque?R. Sim, Por haver uma falha estrutural na simbolizao fundamental que o psictico possa falar. a incluso da palavra que pode recuperar certa distncia entre o sujeito e a passagem ao ato, garantindo a presena simblico atravs da verbalizao. Pode permitir que o psictico articule o que real do que imaginrio. o uso da palavra na sua funo organizada. atravs da fala que o sujeito vai reestabelecer o vinculo com o mundo.6. Lacam vai demarcar a distino entre o outro e o grande OUTRO: Explique essa afirmao:Quem esse outro e quem o grande OUTRO?R. O outro o sujeito propriamente dito. O grande OUTRO o inconsciente, e esse algo que fala no sujeito , alm do sujeito, e mesmo quando o sujeito no o sabe, e diz sobre isso mais do que cr.Por tanto o inconsciente (o OUTRO) que fala no sujeito (o outro). Ao se acolher a fala do psictico, acolhe-se o inconsciente. Por isso que imprescindvel que se acolha a fala do paciente psictico..7. As produes delirantes so respostas do sujeito psictico diante da falta. (falta de que?) Explique:R. Inclui um aspecto de reconhecimento. Mesmo que o delrio no seja uma manifestao do inconsciente, a produo delirante pressupe a existncia do sujeito. Ele fala com voc alguma coisa que lhe falhou. Da existncia do sujeito (o outro pequeno). somente o discurso analtico que preserva o lugar ao sujeito.8. Explique:O delrio do psictico como no sendo uma manifestao do inconsciente.R. Como uma defesa, um efeito imaginrio produzido pelo sujeito a partir da emergncia da falta. O delrio no uma manifestao do inconsciente, ele a fala do trabalho do sujeito, da existncia de um sujeito.

QUESTIONRIO DE PSICANALISE 3

TEXTO AULA 10 (Recordar, repetir e elaborar) Recordar, Repetir e Elaborar Novas Recomendaes sobre a Tcnica da Psicanlise II1. O que representa a amnsia infantil?R. a totalidade do que a essncia na infncia que so tiradas das lembranas. Trata-se simplesmente de saber como extra-lo pela anlise. Elas representam os anos esquecidos da infncia to adequadamente quanto o contedo manifesto de um sonho representa os pensamentos onricos. 2. O que representa o esquecer na neurose obsessiva?R. O esquecer restringe-se principalmente dissoluo das vinculaes de pensamentos, ao deixar de tirar as concluses corretas e isolar lembranas.Qual quer sada atravs do isolamento, o recalque pega os pensamento que as pessoas sofrem e (Isola os pensamento que no suporta no inconsciente, recalca)3. Como o paciente comear o tratamento analtico? Pode dizer que no recorda, fala desenfreadamente, compulso a repetio, repete para se fazer ouvir. (resposta na sala)R. Comear por uma repetio do tipo de atitudes que comete sem se dar conta. Pode dizer que o paciente no recorda coisa alguma do que aconteceu, mas expressa-o pela atuao ou atua-o (acts it out). Ele o reproduz no como lembranas, mas como ao; repeti-o, sem, naturalmente, saber que o est repetindo.Com frequncia o paciente chega sem ter nada a dizer e fica silencioso e declara que nada lhe acontece, isso e uma resistncia contra recordar alguma coisa4.Explique esta frase: Enquanto o paciente se achar em tratamento, no pode fugir a esta compulso a repetio.

Ele repente tentando recordar.(resposta em sala)

R. Esta compulso e a maneira encontrada pelo paciente de recordar e se fazer compreendido por si e pelos outros. 5. Qual a relao entre compulso a repetio e a transferncia?

Dentro do processo analtico tem que ter transferncia, para juntos atravs da repetio conseguir chegar ao inconsciente do sujeito. Sem a transferncia no a repetio. Neurose. (resposta na sala)R. Logo percebemos que transferncia , ela prpria, apenas um fragmento da repetio e que uma transferncia do passado esquecido, no apenas para o mdico, mas tambm para todos aspectos da situao atual.

6.O que o inicio do tratamento ocasiona ao paciente?

R. Ocasiona uma mudana de atitude consciente do paciente para com sua doena.7.Qual deve ser a atitude do paciente fazendo analise?R. O paciente deve criar coragem para dirigir a ateno para os fenmenos de sua molstia. Sua enfermidade em si no mais deve parecer-lhe desprezvel, mas sim tornar-se um inimigo digno de sua tmpera, um fragmento de sua personalidade, que possui slido fundamento para existir e da qual coisa de valor para sua vida futura tm de ser inferidas. Acha-se assim preparado para o caminho, achar-se lugar para uma certa tolerncia quanto ao estado de enfermidade.8. Qual o papel da resistncia? (pergunta da professora aps o termino do exerccio)R. dificulta o acesso ao inconsciente.

TEXTO AULA 11 Livro de FREUD (A funo diagnstica neurose, psicose e perverso) A perda da Realidade na neurose e na psicose Vol. XIX, p. 229 a 234.1. Quais so as caractersticas que vo diferenciar a neurose da psicose?

(resposta na sala) Tudo acontece no complexo de dipo. Neurose: O pai designado pela me, vai interditar atravs da fala. O pai interdita a relao com a me e impor as regras uma sada triunfal do complexo de dipo e a introduo do individuo no mundo da linguagem, no mundo simblico, que se da pelo recalque do desejo incestuoso. Perverso: O pai um nada, afirmado pela me e ele no vai reconhecer esse pai. Ele o objeto da me e no tem regras. No reconhece esse pai como representante da lei. Contesta a lei que ele conhece, pois essa a do seu prprio desejo.Transgrede a lei social. Psictico: Vai existir a falta da lei, a relao simbitica com a me to forte que o pai no entra na relao. Falta da insero do pai. A me e o beb um s. Desconhece a existncia das regras.

R. Neurose empregado para designar uma doena nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psquico recalcado, de origem infantil. Consiste no resultado do conflito entre o EGO e o ID, ou seja, na quilo que o individuo ao aquilo que ele desejava prazerosamente ser ou ter sido. O estado psictico no qual se verifica certa perda de contato com a realidade. Consiste no desfecho anlogo de um distrbio entre o EGO e o MUNDO. O fato de em uma neurose o ego, em sua dependncia da realidade, suprimir um fragmento do id (da vida instintual), ao passo que, em uma psicose esse mesmo ego, a servio do id, se afasta de um fragmento da realidade. Assim, para uma neurose o fator decisivo seria a predominncia da influncia da realidade, enquanto para uma psicose esse fator seria a predominncia do id. Na psicose a perda de realidade estaria necessariamente presente, ao passo que na neurose, segundo pareceria, essa perda seria evitada.2. Quais so as 2 etapas do EGO na psicose?R. Em uma psicose esse mesmo ego, a servio do id, se afasta de um fragmento da realidade.Assim, poderamos esperar que tambm na psicose duas etapas pudessem ser discernidas, das quais a primeira arrastaria o ego para longe, dessa vez para longe da realidade, enquanto a segunda tentaria reparar o dano causado e restabelecer as relaes do indivduo com a realidade s expensas do id. E, de fato, determinada analogia desse tipo pode ser observada em uma psicose.3. Explique a Frase:A neurose no repudia a realidade, apenas a ignora, A psicose a repudia e tenta substitui-laR. Pelo fato da neurose no repudiar ou afastar eg da realidade, ou seja ele no deliria, tem conscincia e consegue chegar ao seu inconsciente.J na psicose o individuo repudia a realidade com seus delrios e esta mais perto do id. Chamamos um comportamento de normal ou sadio se ele combina certas caractersticas de ambas as reaes se repudia a realidade to pouco quanto uma neurose, mas se depois se esfora, como faz uma psicose, por efetuar uma alterao dessa realidade. 4. A psicose se depara com a tarefa de conseguir para si prprio percepo. Mas, de que forma?(resposta na sala) A psicose rejeita a realidade e cria uma nova realidade. Atravs dos delrios. O neurtico no rejeita a realidade, ele cria estratgias para lidar com seu sofrimento. O perverso age atravs de sua prpria vontade. R. De um tipo que corresponda nova realidade, e isso muito radicalmente se efetua mediante a alucinao.5. Qual a sada da neurose?(resposta na sala) Cria estratgia para se defender daquilo que ele no suporta. Atravs dos mecanismos de defesaR. Vemos, assim, que tanto na neurose quanto na psicose interessa a questo no apenas relativa a uma perda da realidade, mas tambm a um substituto para a realidade.