queridos vizinhos, · 2020. 1. 14. · 2 conversa de vizinhos o boletim informativo da saap 3...

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N o 1 | DEZEMBRO | 2019 BOLETIM INFORMATIVO Os nossos vizinhos: Reformam e cuidam de praças, plantam árvores, disponibilizam livros para leitura em praças, coordenam grupos de Vizinhança Solidária em sua rua, cuidam do bairro! Conheça um pouco mais sobre estas pessoas e ações que fazem do nosso bairro um local especial para se viver. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Page 1: Queridos vizinhos, · 2020. 1. 14. · 2 CONVERSA DE VIZINHOS O BOLETIM INFORMATIVO DA SAAP 3 Queridos vizinhos, É com muito carinho que lhe entregamos este boletim de cara e abor

No 1 | DEZEMBRO | 2019

BOLETIM INFORMATIVO

Os nossos vizinhos:Reformam e cuidam de praças, plantam árvores,

disponibilizam livros para leitura em praças,

coordenam grupos de Vizinhança Solidária em sua rua,

cuidam do bairro!

Conheça um pouco mais sobre estas pessoas e ações que

fazem do nosso bairro um local especial para se viver.

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O BOLETIM INFORMATIVO DA SAAPCONVERSA DE VIZINHOS 32

Queridos vizinhos, É com muito carinho que lhe entregamos este boletim de cara e abor­dagem nova. Conversa de Vizinhos é um dos canais que temos para conversar com vocês e contar um pouco do que os seus vizinhos estão aprontando! Isso mesmo, aprontando! Alguns dos nossos vi­zinhos são pessoas geniais que por um ato de indignação, convicção ou generosidade decidiram dedicar tempo, ideias e recursos para fa­zer o nosso bairro um local melhor. Eles plantam árvores, disponibi­lizam livros para leitura em praças, reformam e cuidam de praças, coordenam grupos de Vizinhança Solidária em sua rua, promovem mutirão de limpeza....

Alto dos Pinheiros é reconhecido pelas suas características ur­banísticas, suas praças e seu verde. Mas acredito que depois de ler este boletim você concordará que o mais especial deste bairro mesmo são as pessoas, nossos vizinhos.

Boa leitura e esperamos por você em 2020, para juntos, vizinho com vizinho, melhorar nossa vida em comunidade.

Boas festas e um excelente 2020 para todos nós!

Seus vizinhos da SAAP

Conheça a estória do nosso vizinho que revitaliza praça e devolve à população com apresentações mensais de música

Toda vez que passava perto da praça Capitão Mateus de Andrade, o empresário Da­niel Ribeiro se deparava com uma cena que o incomodava: o acúmulo de entulho no local. “Tinha até sofá”, lembra. Indig­nado com a situação, em novem­bro de 2018, decidiu, por meio de sua construtora, a G.D8, ado­tar­o­espaço.­No­final­do­mês­passado — portando, menos de um ano depois —, a praça, lo­calizada entre as ruas Filadelfo Aranha, João Batista Cardoso e Dona Elisa de Moraes Mendes, foi entregue repaginada a seus frequentadores.Na reinauguração, em 22 de se­tembro, o público foi presentea­do com um concerto de música clássica, que aconteceu num palco de concreto construído durante a revitalização. O desejo do empresário é de que as apre­sentações ocorram todo segundo sábado do mês.“Há várias comunidades apoi­ando os mais diversos estilos de música, mas ninguém dava bola para a música clássica. Daí a ideia de dedicar esse espaço a ela”, conta.O público também assistiu à pa lestra do empreendedor so­cial Edu Lyra, criador da ONG Gerando Falcões, que faz projetos de esporte e cultura na periferia. “Ele veio comparti­lhar sua história de vida, que é muito interessante”, diz Ribeiro. Um co ral ligado à organização se apresentou no dia.

BANCOS DOADOSAlém de melhorias, a Capitão Mateus de Andrade recebeu bancos novos, cujo conceito foi desenvolvido na Europa. Mon­tados pela empresa mmcité 8, eles foram cedidos por várias famílias moradoras da região — em cada um, é possível observar inscrição com o sobrenome do respectivo doador. “Contratei uma empresa para ir atrás do melhor tipo de móvel para uso público. Foi esse que instala mos aqui, com alta durabilidade”, conta.

Graças a uma parceria com a Es­cola Vera Cruz,­ que­fica­per­to dali, o espaço recebeu ainda uma composteira para converter lixo em adubo. “Eles nos procu­raram com essa proposta. Fi­zeram e estão cuidando disso”, diz.

Morador de Alto dos Pi­nheiros, Ribeiro, cuja empresa

também está instalada no bairro, destaca que zelar pelos espaços públicos é uma responsabilidade de todos. “Muitas vezes, o que preci samos não é nem de tem­po, nem de dinheiro para cuidar desses locais. Basta ter uma ati­tude fiscalizadora que já resolve 50% dos problemas. O espaço público tem de ser um local de encontro da comunidade, como essa praça.”

A SAAP compartilha da mes­ma opinião. Por isso, além de ter ajudado o empresário a lidar com as exigências da burocracia municipal durante o processo de adoção da Capitão Mateus de Andrade, vem realizando ações recorrentes para preservar as áreas verdes da nossa região. Temos adotado praças e incen­tivado o setor privado a fazer o mesmo. Acreditamos na força da atuação conjunta entre po der público e sociedade civil. Essa ideia, aliás, norteia boa parte de nossa atividade.

EQUIPE:DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente: Márcia Kalvon Woods

Vice­presidente: Marcelo Campagnolo

Secretário: Paulo Rossetto

Tesoureiro: Silvia Zanotti Magalhães

CONSELHO CONSULTIVOPresidente: Maria Ignez Marcondes BarrettoVice­presidente: Wellington Nogueira dos Santos Jr.Maria Helena do Amaral Osório Bueno

CONSELHO FISCALCarlos Alberto Pontes Pinto e SilvaMiguel Lowndes DaleMilene Braga

DIRETORIA CONVIDADADiretora Eventos: Liliane Carvalho RochaDiretora Sustentabilidade: Carine GalvãoDiretor Ambiental: Carlos Alberto Maluf Sanseverino

Assistente Administrativa: Patrícia Macedo

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O BOLETIM INFORMATIVO DA SAAPCONVERSA DE VIZINHOS 54

Para cuidar de praça, moradores fazem campanha em plataforma colaborativa;

participe dessa iniciativa

Viver em um lugar cheio de praças arborizadas é um privilé­gio que quem mora em Alto dos Pinhei ros sabe bem. Temos o total de 268.620m² de áreas do tipo no nosso bairro, característi­ca que muito nos orgulha. Mas nem sempre esses espaços re­cebem a atenção devida. Foi por isso que, em 2012, moradores das imediações da Província de Saitama decidiram abraçar a praça. Com apoio da SAAP, iniciaram um projeto de revi­talização e, desde então, vêm se empenhando para manter o lo­cal bonito e bem cuidado. Só que para continuar com essa impor­tante ação, eles precisam da sua ajuda.

Com o intuito de ampliar o número­ de­ colaboradores­ fixos,­o grupo lançou na plataforma colaborativa Benfeitoria uma campanha de arrecadação de re­cursos. A ideia inicial é conseguir dinheiro para manter a zeladoria atual, que inclui manutenção do parquinho e dos aparelhos de alongamento, varrição, coleta/reciclagem de bitucas de cigarro

e uma casinha de troca de livros. O custo mensal desse trabalho é de R$ 2 mil, valor da primeira meta. Quando a iniciativa atingir R$ 3 mil, será possível assumir o corte de grama e adotar a praça formalmente junto à prefeitura. Até então, a campanha conta com a adesão de seis doadores e con­seguiu verba R$ 760,00 por mês.

Outra praça que tem um projeto de apoio na Benfeitoria é a Vi­centina de Carvalho. Graças a adesão dos moradores a praça hoje conta com um zelador que semanalmente limpa as calçadas internas, o parquinho e deixando saquinhos para coleta do cocô dos cachorros. Com o recurso tam­bém foi possível fazer pequenos reparos no parquinho e ações de manutenção. No momento pos­sui 22 doadores, com arre ca da­ção mensal de R$1.205,00. As doações variam de R$20,00 a R$200,00 por mês.

O caminho a ser percorrido ainda é longo. Por isso, pedimos a você que participe, que apoie também essa causa. Vamos juntos conser­

var esse importante patrimônio do nosso bairro.

Para doar visite a página dos pro­jetos no site da Benfeitoria:

• Praça Província de Saitama1;

• Praça Vicentina de Carvalho2.

CUIDANDO DO QUE É DE TODOS NÓSCuidar das praças de Alto dos Pinheiros não é novidade para a SAAP. Além de apoiar o projeto da Província de Saitama, a asso­ciação vem, desde 2014, partici­pando ativamente do programa da Prefeitura de São Paulo para adoção de áreas verdes da cidade. Por meio de um termo de coope­ração, temos mantido as praças São Gonçalo, Ignez Guimarães S. Pestana, Norma G. Arruda, Dr. Luiz Carlos de Toledo, além dos canteiros da Rua Capepuxis.

Para nós, ajudar a preservar es­ses espaços, garantindo que os moradores possam contar com uma bela área de lazer, é, acima de tudo, zelar pelo nosso amado bairro, propósito que nos move há mais de quatro décadas.

Fotograde o QR Code com o seu celular para conhecer melhor as campanhas:

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Jovem moradora organiza mutirão com apoio da SAAP retira das ruas de Alto dos Pinheiros mais de

160 quilos de lixo e recicláveis

A fria manhã de sábado, 21 de se­tembro, parecia pouco convida­tiva para uma caminhada pelas ruas de Alto dos Pinheiros. Mas as cerca de 50 pessoas que decidiram encarar o vento gelado naquele dia tinham um bom mo­tivo para sair de casa: participar de um mutirão de limpeza dos espaços públicos do bairro. Du­rante quatro horas, elas coletaram ao longo do percurso mais de 160 quilos de lixo e recicláveis.

A caminhada fez parte do Dia Mundial da Limpeza, que mobi­lizou voluntários ao redor do pla­neta para alertar sobre o descarte irregular de resíduos. No país, a organização­ ficou­ por­ conta­ do­Instituto Limpa Brasil. E o projeto chegou a Alto dos Pin­heiros graças à perspicácia de uma moradora local.

Foi a jovem Veronika Ur­banová quem primeiro procu­rou a SAAP em busca de apoio para o mutirão. Nem bem a asso­ciação abraçou a ideia, a ação foi ganhando proporções cada vez maiores, conseguindo a adesão de empresas, coletivos e organi­zações da sociedade civil.

DA PRAÇA AO PARQUEO trajeto previsto ia da Praça Pôr do Sol ao Parque Villa ­­Lobos. Para encarar os mais de 3 km de distância entre os dois pontos,­ os­ participantes­ fizeram­um providencial aquecimento. A Piú Salute, empresa de nutrição e a saúde e apoiadora da SAAP, conduziu os exercícios.

Logo depois, voluntários do Greenpeace realizaram uma

breve apresentação com orien­tações sobre os tipos de objetos que deveriam ser coletados.

O grupo fez uma parada na Praça Panamericana, para se dedicar à limpeza desse ponto fundamental de nosso bairro. Ali também a SAAP montou uma tenda, na sede da imobiliária Lo­cal Imóveis, para distribuir fru­tas aos participantes.

E mesmo nesse momento, preva­leceu o senso de sustentabilidade. Os alimentos vieram da organi­zação Fruta Imperfeita, que comercializa frutas e legumes que não chegam ao mercado por, di­gamos assim, não cumprirem os “padrões de beleza”, mas que são nutritivos e próprios para o con­sumo. Já os restos foram destina­dos a compostagem.

Voluntários entregam resíduos no ponto de coleta montado no Parque Villa­Lobos

Se o percurso não foi exatamente longo, a quantidade de lixo re­tirada das ruas e entregue num

ponto de coleta no Villa­Lobos disse muito sobre como precisa­mos cuidar melhor do meio ambi­ente no nosso cotidiano. Do total recolhido, 143 quilos eram de reci­cláveis e outros resíduos; 22 kg de vidro e 10 mil bitucas de cigarro — você não leu errado.

O evento contou também com apoio da Casa Causa, da 100Plástico, do Grupo Ini­ciativa Mundo – Plante uma Árvore e da GLH Assessoria e Consultoria Ambiental.

Já entre os participantes do mutirão, além de membros do Greenpeace, havia pessoas da Zeladoria do Planeta­Brasil (grupo que faz limpeza voluntária de áreas públicas) e jovens do Nú­cleo Bandeirante Jequitibá, sediado no Parque Villa­Lobos.

Nós, da SAAP,­ ficamos­ felizes­em fazer parte dessa iniciativa, que­ está­ totalmente­ afinada­ com­princípios defendidos pela asso­ciação. Que venham as próximas caminhadas!

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O BOLETIM INFORMATIVO DA SAAPCONVERSA DE VIZINHOS 76

Apoiado pela SAAP, projeto arrecada verba para instalar composteira e horta em escola pública

Você consegue imaginar uma iniciativa que trabalhe, ao mes­mo tempo, com o conceito de sustentabilidade, o senso de co­munidade, a geração de renda, o ensino de biologia e, até mes­mo, ajude a produzir alimen­tos saudáveis para uma escola pública? Parece muito, não? Mas é exatamente essa a proposta do Projeto Horta e Compostagem do Fernão3, que está em fase de captação de recursos numa plataforma­ de­ microfinancia­mento coletivo.

O objetivo é construir e man­ter uma composteira no terreno da Escola Estadual Fernão Dias Paes,­ que­fica­na­ av.­Pe­droso de Moraes. A composta­gem é um processo de produção de adubo a partir de resíduos orgânicos, como restos de co­mida. A ideia é usar o material numa horta orgânica a ser cria­da na instituição. Os alimentos cultivados ajudarão a reforçar a merenda escolar.

Além disso, o projeto prevê que os cuidados com a composteira, com o plantio e a colheita das hortaliças e legumes envolverão alunos do próprio colégio, que serão remunerados para a real­ização das tarefas.

A campanha tem como meta ar­recadar um total de R$ 14.977 até o dia 16 de dezembro. Serão distribuídas recompensas de acordo com o valor que o doador destinar à iniciativa. Os brindes vão de cookies a refeições em restaurantes do bairro.

“O dinheiro será usado em algu­mas reformas na escola, para que ela possa receber a composteira e a horta. Também será utilizado

para fazer oficinas, tanto volta­das para alunos quanto abertas à comunidade, sobre diversos te­mas ligados à sustentabilidade”, explica a médica veterinária Ju­liana Marigo, coordenadora do projeto.

A iniciativa conta com a as­sessoria técnica da Eccaplan Consultoria em Sustentab­ilidade. Há também o apoio do Coletivo Pinheiros, que reúne comerciantes do bair­ro, inclusive proprietários de restaurantes, de onde deverão vir os resíduos orgânicos que ali­mentarão a composteira.

Já há uma em teste na escola, e a SAAP tem colaborado com o lixo verde de jardins de Alto dos Pin­heiros para fazê­la funcionar. Outra parte do material orgânico é doada pelo restaurante Homa.

“Quando o projeto for implemen­tado, poderemos contratar mais alunos para tocá­lo. Já o adu­

bo, além de manter uma horta para complementar a merenda escolar, poderá ser vendido ao público, gerando verba para o colégio”, ressalta Juliana.

Num bairro como o nosso, que se destaca pelas áreas verdes, é mui­to­gratificante­ver­um­projeto­que­une tantas vertentes, como a sus­tentabilidade, a geração de renda, a segurança alimentar e o senso de comunidade. Nós acreditamos e apoiamos o Projeto Horta e Compostagem do Fernão. Vamos juntos ajudá­los a conse­guir os recursos!

Fotograde o QR Code com o seu celular para acessar a página de financiamento desse projeto:

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O BOLETIM INFORMATIVO DA SAAPCONVERSA DE VIZINHOS 98

Há mais de uma década,Alto dos Pinheiros vem perdendo

árvores, afirma urbanista emorador do bairro

Sabia que você pode ajudar a tornar nosso bairro mais seguro? Veja como.

Basta caminhar poucos minu­tos pelas ruas de Alto dos Pin­heiros para perceber um dos traços mais marcante do lugar: a farta arborização. Mas essa característica, que nos orgulha e melhora a qualidade de vida de quem mora aqui, está ameaça­da. Há mais de uma década, o bairro vêm perdendo árvores, segundo Sérgio Reis, urbanis­ta, morador do bairro e associa­

Segurança pública é um tema que­ interessa­a­ todos­nós,­afinal,­quem nunca desejou andar pelas ruas sem medo de ser assaltado ou viajar tranquilo, sabendo que, quando voltar, a casa estará do mesmo jeito que foi deixada? É por­isso­que­o­assunto­figura­en­tre as prioridades da SAAP, que ao longo dos anos tem cultivado boas relações com as polícias Mil­itar e Civil e realizado projetos e parcerias importantes, como o convênio­ inédito­ firmado­ com­ o­Estado para integrar as câmeras de vigilância do bairro ao sistema Detecta.

Mas não são apenas o poder pú­blico e as associações que devem atuar nessa questão. Cada cidadão pode desempenhar um papel rele­vante para ajudar a tornar o lugar onde mora melhor e com menos criminalidade. Como? Com ações simples.

Listamos cinco medidas que você, morador de Alto dos Pin­heiros, pode adotar para tornar nossa região cada vez mais segura.

FAÇA PARTE DO VIZINHANÇA SOLIDÁRIAO programa parte de uma premis­sa simples: moradores de uma mesma rua ou quarteirão que se­ conhecem­ saberão­ identificar­situações anormais e suspeitas. A comunicação entre eles é faci­litada com a criação um grupo de WhatsApp, usado para compar­tilhar informações de segurança. Por exemplo, quando algum par­ticipante viaja, ele informa que sua casa permanecerá vazia em determinados dias. Dessa forma, os­vizinhos­poderão­ficar­de­olho­

do da SAAP. Entre os motivos estão as quedas provocadas por fortes chuvas e rajadas de ventos e o envelhecimento de algumas espécies.

Só para se ter uma ideia, as Tipuanas, que cobrem majori­tariamente a região, foram plan­tadas pela Cia. City, criadora de Alto dos Pinheiros, nos anos 60. “As que ainda restam estão velhas”,­afirma­Reis.

no imóvel, comunicando sobre qualquer movimentação atípica.

A PM tem estimulado essa ar­ticulação entre vizinhos, e os tu­tores dos grupos do Vizinhança Solidária recebem informações sobre segurança preventiva e participam de outro grupo com representantes da polícia, o que promove uma aproximação ain­da maior entre a população e os agentes de segurança pública.

E já há resultados comprovados de que o programa tem correlação com a queda de criminalidade.

LIGUE PARA O 190Mesmo em lugares onde há Vizi­nhança Solidária, é muito im­portante avisar a polícia o quanto antes ao se deparar com algo sus­peito. Muita gente reluta em ligar para o 190 por não ter certeza se há de fato um problema. Em caso de dúvida, o mais aconselhável é acionar a PM pelo 190.

CADASTRE O VIGIA DA SUA RUAVocê sabe quem está cuidando de seu quarteirão? É comum em regiões com muitas casas encon­trar os chamados vigias de rua ou guariteiros. Mas se medidas de segurança não forem adota­das na hora da contratação dess­es­profissionais,­o­efeito­pode­ser­inverso – ou seja, ao invés de se proteger, você pode se colocar em risco.

O primeiro passo para evitar problemas é pedir que o vigi­lante se credencie na delegacia responsável pela região onde ele­atuará.­A­identificação­possi­bilita à polícia saber com certe­

O urbanista alerta que nunca se pensou numa política de re­posição. Até há o replantio, mas ele tem sido feito “com más mu­das e sem técnica. Geralmente, são abacateiros, mangueiras ou até fícus, proibidos em São Paulo, porque invadem a tubu­lação”.

O ideal, explica, seria investir em espécies típicas da Mata Atlân­tica e cuidar de cada uma delas com técnicas adequadas. “Em três anos, já teríamos nova­mente uma árvore frondosa.”

De acordo com o urbanista, esse tipo de ação demandaria parce­rias entre os setores público e privado. “O estado de São Pau­lo, por exemplo, tem mudas de qualidade. É necessário mapear onde houve quedas de árvores e onde estão as doentes, que cor­rem o risco de cair.”

“PARA ONTEM”Mesmo com a perda de árvores ao longo dos anos, Alto dos Pinheiros ainda é um dos bair­ros paulistanos mais arboriza­dos­ e,­ até­ por­ isso,­ figura­ entre­os que têm os preços médios por m² mais altos, como, por sinal, já havia apontado uma pesquisa do Grupo Zap, portal de imóveis, no­ final­ do­ ano­ passado.­ Ainda­assim, Sérgio Reis alerta que é preciso frear o problema o quan­to antes. “A melhor hora para agir é há 20 anos”, brinca, en­fatizando a urgência da situação.

Preservar o verde do nosso bair­ro tem sido uma luta incansável da SAAP. Por isso, a associação está se mobilizando em torno da questão apontada pelo urban­ista. Em breve, teremos novi­dades. Aguarde!

za quem é aquela pessoa, se ela tem antecedentes criminais e em qual rua atua. Também permite a aproximação entre os vigias privados e os agentes públicos de segurança. Todos ganham!

INSTALE CÂMERAS

Câmeras de vigilância aumen­tam a segurança e auxiliam na elucidação de crimes. Está certo, esse tipo de equipamento não é barato, mas que tal mobilizar seus vizinhos? Juntos, vocês podem comprar esses dispositi­vos e instalá­los em lugares es­tratégicos de sua rua. Sem dúvi­da, é um investimento que vale a­ pena,­ afinal,­ nada­ paga­ nossa­tranquilidade.

PARTICIPE DO CONSEG

“Os CONSEGs são grupos de pessoas do mesmo bairro ou município que se reúnem para discutir e analisar, planejar e acompanhar a solução de seus problemas comunitários de se­gurança.” Eles funcionam como um canal de diálogo entre a pop­ulação e as polícias Civil e Militar. Assim, problemas e soluções são pensados em conjunto.

A segurança pública é um dever do estado, mas responsabilidade de todos. Ações com o engajamen­to dos moradores e parceria entre sociedade civil e o poder público rende bons frutos para Alto dos Pinheiros. Com “olhos” por to­dos os lados, esperamos que nos­so bairro se torne cada vez mais seguro, um lugar onde possamos circular com a tranquilidade que todos merecem.

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CONVERSA DE VIZINHOS10

“Livros Livres” - moradores do Alto dos Pinheiros disponibilizam livros gratuitos em praças do bairro

“Era uma casa muito engraça­da…Ninguém podia entrar nela, não.” Seu endereço, no entanto, não é a rua dos Bobos, núme­ro zero, mas as praças Conde de Barcelos, Vicentina de Carva lho e Província de Saitama. E, ao contrário da fa­mosa canção de Vinicius de Mo­raes, essa tem teto e, no lugar do nada, livros.

Estamos falando do projeto “Casa dos Livros Livres”, cujo objetivo é estimular a lei­tura e o intercâmbio de conhe­cimento. A “casa” é, na verdade, uma pequena construção de ma­deira montada para abrigar as obras, que podem ser retiradas gratuitamente por qualquer um, a qualquer momento. A ideia é fa zer com que o máximo de histórias possam circular, por isso, a ini­ciativa também é uma via de mão dupla: a pessoa pode pegar um livro e, se quiser, dei xar outro no lugar, fazendo com que ele seja saboreado por ou tros leitores.

“Meu marido é francês e, em uma de nossas viagens para a França, notamos que quase em toda cidade, independentemente do tamanho, havia um ponto de compartilhamento de livros. Tive muita vontade de fazer algo se­melhante na praça onde moro. A casinha que meu próprio marido construiu tem um viés ecológico, já que foi feita unicamente com materiais coletados em caçam­bas e reciclados”, conta Emma, em entrevista pelo WhatsApp.

Emma descreve­se como uma apaixonada por literatura: “Sou tradutora, intérprete e profes­sora de idiomas. Mas, além de ler profissionalmente, o faço por prazer”. Ela vê agora sua ideia dando frutos.

Então, se você gosta de ler, pro­cure uma das duas “Casas dos Livros Livres”! Ou, por que não, faça você mesmo uma própria para espalhar por aí o gosto pela leitura!

“Contos de Andersen”, de Hans Christian Andersen; “Malala, a menina que queria ir à escola”, de Adriana Carranca; “Sushi”, de Marian Keyes; e “Quem tem medo do escuro?”, de Sidney Sheldon, estão entre os títulos. Mas pode ser que você não en­contre nenhum deles na casa, e sim outros, por causa do sucesso do projeto.

COMO TUDO COMEÇOUUma primeira versão, criada em fevereiro de 2018 na praça Ja­pubá, também em Alto dos Pinheiros, que incentivou mo­radores do bairro a replicar a ideia liderada pela Emma.

Emma, no caso, é a Bovary, per­sonagem­título da mais famosa obra do escritor francês Gustave Flaubert (“Madame Bovary”). Trata­se, claro, de um pseudô­nimo adotado por uma moradora que­ prefere­ não­ se­ identificar­ –­mas que ama livros.

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Empresa Amiga:SAAP tem programa para engajar

negócios do bairro

ASSOCIE-SE:Posso te apresentar a SAAP? Somos a Associação dos Amigos de Alto do Pi­nheiros, associação de bair­ro que há mais de 40 anos trabalha pela melhoria da qua lidade de vida de todos que residem e frequentam o Alto dos Pinheiros.

Adoramos nosso verde e atu­amos para a preservação das árvores, praças e das carac­terísticas de bairro jardim, e hoje estamos entre os bairros mais arborizados de São Pau­lo. Intermediamos o diálogo entre moradores, empresas e poder público, buscando soluções e melhorias para os problemas do bairro ­ seja de zeladoria, mobilidade e segu­rança. Tudo isso com muito trabalho voluntário e recur­sos dos moradores do bairro, que exercem sua cidadania na SAAP.

Hoje gostaríamos de con­vidá­lo a integrar esta rede de moradores que se preocu­pa com seu entorno. Que tal contribuir com o seu bairro e a qualidade de vida da sua família?

É fácil: basta ir ao nosso site, preencher­a­ficha­de­adesão­e­contribuir com R$70,00 ao mês. O seu recurso será usa­do em nossos projetos. Con­fira­em­nosso­site:

Tem um negócio em Alto dos Pinheiros? Que tal ajudar a cuidar desse lugar tão especial para todos nós? Não sabe como? Torne­se um parceiro da SAAP por meio do recém­lançado pro­grama Empresa Amiga do Bairro. Funciona assim: o es­tabelecimento contribui com a quantia de R$ 70,00 por mês e, além de fortalecer o trabalho da associação em prol da nossa região, recebe uma série de con­trapartidas, como mediação de

diálogo com vizinhos, encaminhamento de demandas a órgãos pú­blicos, artigo em nosso site apresentado a empresa, banner rotativo em nossa página e link em nosso boletim eletrônico, que é enviado a quase dois mil assinantes.

É importante frisar que não basta a contribuição mensal. As empre­sas parceiras precisam respeitar a legislação municipal, cuidar de suas calçadas verdes, promover as características de bairro­jardim de Alto dos Pinheiros e manter a boa convivência com o entorno.

Essa série de compromissos (com direitos e deveres) confere aos negócios uma reputação positiva, fazendo com que sejam reconhe­cidos pelas pessoas como socialmente responsáveis — e os consumi­dores­valorizam­empreendedores­cidadãos.­Confira­aqui­as­empresas­que já aderiram ao programa:

Faça o bem para Alto dos Pinheiros, faça o bem para sua empresa. Todos saem ganhando!

Entre em contato com a SAAP e saiba como abraçar o projeto.