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O ACÓLITO N.º 5 - 8- Escola de Acólitos de S. Miguel Quem pode comungar? Qual o jejum antes da comunhão? Diz o Direito Canónico: «Qualquer baptizado…pode e deve ser admitido à Sagrada Comunhão. Todo o fiel que tenha sido iniciado na Santíssima Eucaristia, está obrigado a receber a Sagrada Comunhão, pelo menos uma vez por ano. Este preceito deve cumprir-se durante o tempo pascal, a não ser que, por justa causa, se cumpra noutra ocasião do ano. Quem receber a Santíssima Eucaristia, abstenha-se pelo espaço de ao menos uma hora, antes da Sagrada Comunhão, de qualquer comida ou bebida, excepto água ou remédios… As pessoas de idade provecta e as que padecem de alguma doença, e ainda os que as tratam, podem receber a Santíssima Eucaristia, mesmo que dentro da hora anterior tenham tomado alguma coisa» (Cânone 912, 920). Texto retirado da Revista Cruzada Fevereiro 2009 DIA 8 DE SETEMBRO Reunião do CPP às 21:30h. DIA 12 DE SETEMBRO Início das reuniões dos acólitos das 13:30h às 15h na sala habitual. NOTA: Combinar início das reuniões dos acólitos adultos. EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa. (Ana Daniela; Diana Semblano e Ricardo Tavares) Contacto: [email protected]

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O ACÓLITO N.º 5

- 8 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Quem pode comungar? Qual o jejum antes da comunhão?

Diz o Direito Canónico: «Qualquer baptizado…pode e deve ser admitido à Sagrada Comunhão. Todo o fiel que tenha sido iniciado na Santíssima Eucaristia, está obrigado a receber a Sagrada Comunhão, pelo menos uma vez por ano. Este preceito deve cumprir-se durante o tempo pascal, a não ser que, por justa causa, se cumpra noutra ocasião do ano.

Quem receber a Santíssima Eucaristia, abstenha-se pelo espaço de ao menos uma hora, antes da Sagrada Comunhão, de qualquer comida ou bebida, excepto água ou remédios…

As pessoas de idade provecta e as que padecem de alguma doença, e ainda os que as tratam, podem receber a Santíssima Eucaristia, mesmo que dentro da hora anterior tenham tomado alguma coisa» (Cânone 912, 920).

Texto retirado da Revista Cruzada Fevereiro 2009

DIA 8 DE SETEMBRO Reunião do CPP às 21:30h.DIA 12 DE SETEMBRO Início das reuniões dos acólitos das 13:30h às 15h

na sala habitual.NOTA: Combinar início das reuniões dos acólitos adultos.

EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa. (Ana Daniela; Diana Semblano e Ricardo Tavares)Contacto: [email protected]

O ACÓLITO N.º 5

- 2 - Escola de Acólitos de S. Miguel

O que é o acólito?

A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.

Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.

Quando é que o acólito começa a ajudar e a servir o presidente da missa? Quando o bispo ou o presbítero, na sacristia, tomam as suas vestes. Já então o acólito deve estar vestido e pronto, para poder ajudar. Depois, acompanhaos na procissão de entrada, indo à frente. Durante a missa, o asempre atento ao que o bispo ou o presbítero precisam, para lhes apresentar umas vezes o missal, outras vezes as coisas que eles hão-de colocar no altar, ou para os acompanhar quando vão distribuir a comunhão aos fiéis. Por fim, quando o presidente regressa à sacristia, o acólito vai à sua frente e ajudatirar as vestes e a guardá-las.

Só depois de tudo isso feito é que o acólito pensa em si próprio. No fim de ter ajudado o presidente da celebração, também ele tira a sua túnica e a guarda. Enquanto faz tudo isso, agradece a Jesus por ter estado a servipessoa dos seus ministros, e pode lembrar-se daquela palavra do Senhor:Tudo aquilo que fizestes a um dos meus irmãos, mesmo aos mais pequenos, foi a mim que o fizestes.

Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito, em cada domingo.

Texto retirado do site do Serviço Nacional de Acólitos:

Escola de Acólitos de S. Miguel

A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no . Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou

acólito é aquele ou aquela que, na celebração da precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.

Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo

a e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as

judar e a servir o presidente da missa? Quando o bispo ou o presbítero, na sacristia, tomam as suas vestes. Já então o acólito deve estar vestido e pronto, para poder ajudar. Depois, acompanha-os na procissão de entrada, indo à frente. Durante a missa, o acólito está sempre atento ao que o bispo ou o presbítero precisam, para lhes apresentar

de colocar no altar, ou para os acompanhar quando vão distribuir a comunhão aos fiéis. Por fim,

ente regressa à sacristia, o acólito vai à sua frente e ajuda-o a

Só depois de tudo isso feito é que o acólito pensa em si próprio. No fim de ter ajudado o presidente da celebração, também ele tira a sua túnica e a

Enquanto faz tudo isso, agradece a Jesus por ter estado a servi-lo na se daquela palavra do Senhor:

Tudo aquilo que fizestes a um dos meus irmãos, mesmo aos mais pequenos,

izer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos;

o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. se cansar de ser acólito. Mas

se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para

Texto retirado do site do Serviço Nacional de Acólitos: http://acolitos.liturgia.pt

O ACÓLITO N.º 5

Escola de Acólitos de S. Miguel - 7 -

Tempo ComumCor Litúrgica: Verde

O Tempo Comum é o tempo mais longo do ano litúrgico, contendo sempre entre 33 a 34 semanas.

Durante este tempo não se celebra nenhum aspecto particular da História da Salvação, no entanto não deixa de ser importante, pois celebra-se o Mistério de Cristo todos os domingos e vive-se o quotidiano, convictos da presença de Cristo nas nossas vidas.

O Tempo Comum começa na segunda-feira a seguir ao Domingo que ocorre depois do dia 6 de Janeiro e prolonga-se até à terça-feira antes da Quaresma inclusive; retoma-se na segunda-feira a seguir ao Domingo de Pentecostes e termina antes das Vésperas I do Domingo I do Advento.(IGMR 44)

Domingo I Leitura II Leitura Evangelho

Domingo XXIII Comum(6/9/2009)

Is 35, 4-7a Tg 2, 1-5 Mc 7, 31-37

Natividade V. Sta. Maria(8/9/2009)

Miq 5, 1-4a - Mt 1, 1-16

Domingo XXIV Comum(13/9/2009)

Is 50, 5-9a Tg 2, 14-18 Mc 8, 27-35

Exaltação Santa Cruz(14/9/2009)

Num 21, 4b-9 - Jo 3, 13-17

Domingo XXV Comum(20/9/2009)

Sab 2, 12. 17-20 Tg 3, 16-4, 3 Mc 9, 30-37

Domingo XXVI Comum(27/9/2009)

Num 11, 25-29 Tg 5, 1-6Mc 9, 38-43.

45. 47-48

O ACÓLITO N.º 5

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Onde surgiu o termo «Fracção do Pão»

Onde surgiu o termo «fracção do pão»?Na bíblia podemos encontrar resposta a esta questão, se procurarmos os

relatos da instituição da Eucaristia, mais concretamente na Última Ceia, apercebemo-nos que surgem quatro acções importantes que Jesus realizque ainda hoje se realiza na Igreja, quando se celebra a Eucaristia.

A primeira é «tomar o pão»; a segunda é «dar graças» (1 Cor 11,23Lc 22, 19) ou «recitar a bênção» (Mt 26, 26 e Mc 14, 22); a terceira acção é «partir o pão» e finalmente a quarta é «dá-lo».

O gesto específico do fraccionar do pão faz parte do memorial que o Senhor nos deixou, na Última Ceia, quando Ele o realizou a fim de o distribuir pelos Apóstolos.

A teologia da «Fracção do Pão»

O gesto da «fracção do pão», provém da tradição antiga da grande família Cristã, que é a Igreja, tratando-se de uma acção litúrgica repleta de simbolismo e de uma grande densidade teológica. Se recordarmos a acção de Jesus na Última Ceia, verificamos que Ele partiu o pão e disse: «Tomai e Comei: Isto é o Meu Corpo entregue por vós.» «Tomai e Bebei: Este é o Cálice do Meu Sangue, Derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados.» «Fazei Isto em memória de Mim.». De facto, sabemos que o Seu Corpo foi entregue e mal tratado até à Cruz em favor de todos nós.

Ainda hoje, o Seu corpo, agora Ressuscitado, continua a ser entregue e partido por nós quando nos reunimos para o memorial da Sua Paixão, Morte e Ressurreição. Pelo rito da «Fracção do Pão», torna-se visível o Mistério da Morte e Ressurreição de Jesus, que Triunfou sobre o Pecado e a M

Ele se dá em silêncio. É como que um cordeiro que, ao ser sacrificado, fica em completo silêncio. Tendo isto em consideração, as Comunidades Cristãs, desde cedo, começaram a fazer uma última confisde humildade na Oração do Agnus Dei («Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós»). Também não podemos esquecerque o Sangue do Cordeiro foi derramado, e que agora, depois da Ressurreição, não está separado do corpo, mas sim Unido. Na celebração da Eucaristia, temos presente este momento, quando o Sacerdote ao «Fraccionar o Pão», coloca um Pedaço no Cálice, rezando em silêncio: «Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna».

Escola de Acólitos de S. Miguel

Na bíblia podemos encontrar resposta a esta questão, se procurarmos os relatos da instituição da Eucaristia, mais concretamente na Última Ceia,

nos que surgem quatro acções importantes que Jesus realizou e que ainda hoje se realiza na Igreja, quando se celebra a Eucaristia.

A primeira é «tomar o pão»; a segunda é «dar graças» (1 Cor 11,23-24 e Lc 22, 19) ou «recitar a bênção» (Mt 26, 26 e Mc 14, 22); a terceira acção é

faz parte do memorial que o Senhor nos deixou, na Última Ceia, quando Ele o realizou a fim de o distribuir

dição antiga da grande se de uma acção litúrgica repleta de

simbolismo e de uma grande densidade teológica. Se recordarmos a acção de partiu o pão e disse: «Tomai e

po entregue por vós.» «Tomai e Bebei: Este é o erramado por vós e por todos, para remissão dos

». De facto, sabemos que o Seu vor de todos nós.

essuscitado, continua a ser entregue os reunimos para o memorial da Sua Paixão, Morte

se visível o Mistério da de Jesus, que Triunfou sobre o Pecado e a Morte.

Ele se dá em silêncio. É como que um cordeiro que, ao ser Tendo isto em consideração, as

ristãs, desde cedo, começaram a fazer uma última confissão(«Cordeiro de Deus, que tirais o

pecado do mundo, tende piedade de nós»). Também não podemos esquecerramado, e que agora, depois da

nido. Na celebração da resente este momento, quando o Sacerdote ao

álice, rezando em silêncio: «Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber,

O ACÓLITO N.º 5

Escola de Acólitos de S. Miguel - 3 -

Preparativos para o novo ano

Com o tempo de férias a terminar, a equipa animadora dos acólitos já iniciou o trabalho de preparação de mais um ano, que pretende-se que seja tão bom ou melhor do que em Julho terminou.

Para o novo ano, temos algumas alterações e correcções a fazer, que surgiram como possíveis soluções, para os aspectos menos positivos do ano anterior. Dos vários pontos salientam-se o levantamento de alvas existentes na paróquia a registar; dar mais importância à oração no grupo e rever a postura nas celebrações.

No que diz respeito a iniciativas, tal como o ano passado, está à porta a Semana do Acólito, experiência que o ano passado se revelou positiva, este ano iremos insistir e dinamizar um pouco mais. Ainda sem data confirmada, deverá ocorrer entre a segunda e a terceira semana de Outubro. Estamos a preparar uma “palestra” para o primeiro fim-de-semana, destinado à nossa comunidade e uma actividade mais dinâmica, com finalidade de campanha de angariação de novos acólitos, para o último fim-de-semana, pelo que iremos falar com os catequistas para que colaborem connosco. Na próxima edição do jornal, avançaremos com mais detalhes e certezas.

Continuaremos a fazer as restantes actividades anuais, como a peregrinação dos acólitos ao Santuário de Fátima no dia 1 de Maio, entre outras possíveis como interacção com grupos de acólitos de outras paróquias e, possivelmente, poder-se-á organizar um pequeno retiro para a altura do Natal.

Relativamente às sessões semanais, cada animador procurará dinamizar o mais possível para cativar a atenção e facilitar a aprendizagem.

Desejamos aos acólitos um bom ano ao serviço do Senhor!

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- 4 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Vestes e Insígnias do Bispo

A veste sagrada comum a todos os ministros é a alva, podendo ser cingida pelo cíngulo. Sobre a alva os ministros ordenados colocam a estola, uma faixa de diversas cores, sendo que o seu nome vem do grego “stolizo”, que significa adornar.

Nas celebrações solenes, o Bispo pode vestir a Dalmática de cor branca, seguida da casula, como o nome indica, que é uma espécie de “pequena casa”, como um amplo manto que cobre a pessoa.

O Bispo reveste-se também do solidéu que no seu caso é de cor violenta.

Durante as celebrações, coloca-se sempre a Mitra e só depois o Báculo, na mão esquerda. Ao retirar faz-se o inverso, ou seja, retira-se primeiro o báculo e de seguida, a mitra.

Durante a celebração eucarística são vários os momentos em que se utiliza a mitra e o báculo:

No início da celebração eucarística o Bispo usa a mitra e o báculo e mantém até a entrada no presbitério. Antes de dar a saudação é-lhe retirado a mitra e o báculo;

Depois da Oração Colecta, o acólito da mitra coloca a mitra, para o início da Liturgia da Palavra;

Posteriormente à bênção do diácono, é retirada a mitra ao Bispo; Durante o Evangelho o Bispo encontra-se com o báculo. Quando termina o Evangelho, retira-se o báculo. O Bispo senta-se e

coloca-se a mitra e depois recebe o báculo para proferir a homília; No fim da homília retira-se o báculo e a mitra; Quando começa a Liturgia Eucarística, o Bispo senta-se e é-lhe

colocado a mitra enquanto os diáconos preparam os dons; O Bispo fica sem mitra e báculo até a oração pós-comunhão; Quando termina a oração pós-comunhão, o Bispo senta-se, recebe a

mitra e depois faz a introdução à bênção em pé. Antes de fazer o sinal da cruz recebe o báculo. Por fim, o Bispo sai com mitra e báculo.

O ACÓLITO N.º 5

http://acolitosdeazemeis.no.sapo.pt - 5 -

As insígnias pontificais do Bispo são:

O Anel, que representa a aliança de Jesus Cristo e a Igreja;

O Báculo Pastoral significa que o Bispo é o Pastor da Igreja;

A Mitra diz-nos que o Bispo é o Mestre e Doutor;

A Cruz Peitoral tem uma função episcopal.

O Pálio, no caso do Arcebispo residencial que é enviado pelo Papa como distintivo da sua dignidade especial. Os Bispos são pastores do rebanho em nome de Jesus Cristo e por isso mesmo o Pálio serve de sinal identificador do Pastor à frente de seu rebanho.