Quem Foi Salazar?

Índice1.Quem foi Salazar?

1.1. A República e o enquadramento de desenvolvimento académico, social e político de Salazar1.2. Estado Novo

António de Oliveira Salazar nasceu a 28 de Abril de 1889 em Vimieiro, Santa Comba Dão e morreu em Lisboa com 81 anos, no dia 27 de Julho de 1970.

Nasceu no seio de uma família humilde de pequenos proprietários agrícolas e frequentou durante oito anos o Seminário Diocesano de Viseu pelo que a sua formação foi fortemente marcada pelo Catolicismo.

Desistiu da vida eclesiástica e matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde teve como colega e grande amigo um sacerdote que viria a ser o Cardeal Patriarca de Lisboa, Manuel Gonçalves Cerejeira.

Quem foi Salazar?

Nesta altura estamos em 1910 e instala-se a República.

Os republicanos perseguiram ferozmente o clero, tendo promulgado um conjunto de leis anticlericais que conduziram ao rompimento das relações de Portugal com a Santa Sé.

A República e o enquadramento de desenvolvimento académico, social e político de Salazar

Este ambiente político, económico e social conduziu ao crescimento de que "Só a ditadura nos pode salvar“.

Durante a República, verificaram-se sucessivas greves, golpes e contragolpes de Estado. Em 1917 Portugal entra na Primeira Guerra Mundial o que conduziu ao agravamento das finanças do Estado.

“As Finanças: O grande cão”Falência de empresas e bancos; Endividamento do Estado; Aumento da inflação, dos impostos e do custo de vida.

O jovem Salazar ao formar-se neste período escreveu contra Bernardino Machado, Ministro da Justiça, participou em vários confrontos entre os estudantes e os Governos da república, e foi formando teorias sólidas, católicas e conservadoras sobre o Estado, a Igreja, a família, a má imprensa, etc.

Quando termina o curso de Direito, Salazar concentra-se no acesso à docência e deixa um pouco de lado as questões políticas. Em 1918 inicia a sua atividade como professor catedrático de Economia Política, Ciência das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra. (Em 1940 a Universidade de Oxford atribuí-lhe o título de Professor Doutor Honoris Causa.)

Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926 é instaurada a “Ditadura Nacional” que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona.Salazar ascende na carreira como estadista sendo nomeado, Ministro das Finanças.

Entre 1928 e 1932 assume a pasta de Ministro das Finanças.

Elaborada a Constituição de 1933. Surge um novo regime autoritário de inspiração fascista, autodenominando-se, ESTADO NOVO.Nota: os votos brancos contaram a favor

1933

1933

Oliveira Salazar passou a controlar o país através do partido único designado “União Nacional”

1934

Presidenciais 1949 Salazar não era o candidato

'Politicamente, só existe o que o público sabe que existe.' O. Salazar

'A economia liberal que nos deu o super-capitalismo, a concorrência desenfreada, a amoralidade económica, o trabalho mercadoria, o desemprego de milhões de homens, morreu já.’ O. Salazar, I congresso da União Nacional, 1934

António de Oliveira Salazar governou desde 11 de Abril de 1933 até 27 de Setembro de 1968, não porque tivesse abdicado do governo mas porque na sequência de uma queda em que sofreu lesões cerebrais, este lhe foi retirado por incapacidade .

'Eu sou o único político português que pode dizer que não precisa dos vossos votos; preciso, apenas, de cumprir o meu dever.‘ O. Salazar

Estado NovoO Estado Novo tinha a sua polícia política, a PIDE (Polícia Internacional de Defesa do Estado) que perseguia os opositores do regime. (PVDE;- Polícia de Vigilância e Defesa do Estado – DGS - Direção Geral de Segurança – reconversões posteriores)

Mural colocado na cadeia do Aljube com o nome de todos (dos que existe registo) os homens e mulheres assassinados pela PIDE

Estado Novo

O Estado Novo devia manter uma política de defesa das colónias de manutenção “Ultramar”, numa época em que alguns países iniciavam os seus processos de descolonização

Mural colocado na cadeia do Aljube com o nome de todos (dos que existe registo) os homens e mulheres assassinados pela PIDE