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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO Quelen Gomez de Souza GEOPROCESSAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS Santa Maria, RS 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO

Quelen Gomez de Souza

GEOPROCESSAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS

Santa Maria, RS 2017

Quelen Gomez de Souza

GEOPROCESSAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS Relatório de habilitação profissional apresentado ao curso superior de Tecnologia em Geoprocessamento, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnóloga em Geoprocessamento.

Orientador: Profª. Drª. Ana Caroline Paim Benedetti

Santa Maria, RS 2017

Quelen Gomez de Souza

GEOPROCESSAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS

Relatório de habilitação profissional apresentado ao curso superior de Tecnologia em Geoprocessamento, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para a obtenção do grau de Tecnóloga em Geoprocessamento.

Aprovado em 07 de julho de 2017:

____________________________________ Ana Caroline Paim Benedetti, Drª. (UFSM)

(Presidente/Orientadora)

_________________________________ Valmir Viera, Dr. (UFSM)

_________________________________ Oneide José Pereira, Msc. (UFSM)

Santa Maria, RS 2017

AGRADECIMENTOS

É chegado o momento de olhar para trás e reconhecer todas as forças que

impulsionaram minha chegada até aqui e o cumprimento de mais essa etapa de vida

que é a conclusão da graduação.

Agradeço primeiramente a Deus, que é soberano sobre todas as coisas e que

nos dá força e coragem para enfrentar as batalhas do dia-a-dia.

Em memória dos meus pais Elpídio e Magda que de onde quer que estejam

sempre iluminam meu caminho. Meu eterno amor.

Ao meu maior incentivador, meu amor Heitor Freire Pires que nunca permitiu

que eu desistisse dos sonhos e sempre foi meu suporte. Sabíamos, porém que esse

empenho exigira sacrifícios, mas juntos superamos as barreiras.

A minha sobrinha e afilhada Viviane que sempre alegrou os meus dias cinzas.

Aos novos e velhos amigos que sempre me motivaram seja perto ou longe.

Ao casal de amigos Marco Antonio Brikalski e Karina Brikalski que sempre

vibraram a cada conquista ao meu lado.

As minhas primas Adriele Gomez, Gabriela Gomez e Tamise Rodrigues

(prima do coração) que sempre me emanaram forças e defesas do bem.

As minhas gatinhas Mila e Luna que me enchem de carinho.

As filhas do coração que o período de graduação, trouxe Amanda Bittencourt

e Pâmela Pithan obrigada por fazerem parte da minha vida.

Aos meus professores, em especial a minha orientadora e amiga Profª Ana

Caroline Benedetti, por todas as oportunidades concedidas e pelos incentivos.

Ao professor Valmir Viera que se manteve sempre disposto na busca de

soluções e um grande amigo dos alunos e por ter aceito de bom grado junto ao

professor Oneide comporem minha banca.

Ao meu supervisor de estágio Prof. Titular Dr. Enio Giotto que alavancou os

meus conhecimentos com práticas reais de Geoprocessamento. Grata professor por

todas as oportunidades intelectuais, profissionais e por sempre incentivar a união de

forças para trabalhos em equipe.

Aos colegas de estágio Vitor Hugo e Heitor uma amizade e carinho que só

cresceu junto ao espírito de equipe e colaboração.

A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê.

Arthur Schopenhauer

RESUMO

GEOPROCESSAMENTO APLICADO NA CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS

AUTORA: Quelen Gomez de Souza ORIENTADORA: Ana Caroline Paim Benedetti

O Estágio Supervisionado, de 300 horas como requisito parcial para a formação no curso superior de Tecnologia em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, foi desenvolvido no Núcleo de Geotecnologias Laboratório de Geomática. O Laboratório está localizado no prédio 44J, sala 115 situado no município de Santa Maria (RS), no Campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foram desenvolvidas atividades com o objetivo de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo dos semestres do curso de graduação, com ênfase nas áreas de cartografia, estatística, banco de dados e linguagem de programação. Desenvolvemos situações reais e críticas visando criar aplicativos móveis de praticidade, otimização e precisão para a tomada de decisões dos órgãos administrativos públicos com ferramentas de gestão em geoprocessamento. Agregou-se toda a tecnologia presente no sistema CR Campeiro 7, atribuindo as ferramentas de acordo com as demandas. Obteve-se eficiência no resultado final do aplicativo. Palavras-chave: Gestão. Geotecnologias. CR Campeiro 7. Programação. .

ABSTRACT

GEOPROCESSING ON CONSTRUCTION OF MOBILE APPS AUTHOR: Quelen Gomez de Souza

ADVISOR: Ana Caroline Paim Benedetti

Supervised Internship with 300 hours as parcial requirement to formation on superior course of of the Geoprocessing Technologist Degree, at the Polytechnic College of UFSM – was developed at Geotecnology Department – Geomatics Lab. The lab is located on building 44J, room 115, Federal University Of Santa Maria (UFSM) campus, Santa Maria (RS) city. Was developed activities with aim to apply the knowledge acquired along the studied semesters at classroom with emphasis in areas as cartograph, statistics, databases and programming language, we develop real situations and reviews purposing create an app with practicality, optimization and precision to get decisions by public government with geoprocessing management tools. We joined all technology present on CR Campeiro 7 system to assign it agree of demands. Efficiency was achieved in the end result of the apps.

Keywords: Management. Geotecnology. CR Campeiro 7. Programming.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 8 1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 8 1.2 Objetivo Geral .................................................................................................. 9 1.3 Objetivos Específicos ..................................................................................... 9 1.4 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO ................................................. 10 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................... 11 2.1 GEOPROCESSAMENTO ................................................................................ 11 2.1.2 Banco de Dados Espaciais .......................................................................... 12 2.2 PROGRAMAÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS ............................................. 12 2.2.1 Uso de Informações Espaciais em Aplicativos Móveis ............................ 13 2.3 MOBILIDADE URBANA ................................................................................. 14 3 ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS ...................................................... 16 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 17 4.1 APLICATIVO C7 CDS .................................................................................... 17 4.1.1 Vantagens do Uso do Aplicativo C7 CDS ................................................... 17 4.2 PLUGINS DO APLICATIVO C7 CDS ............................................................. 19 4.2.1 Linguagem de Programação do Aplicativo C7 CDS .................................. 21 4.3 APLICATIVO GEOSUÍNOS ............................................................................ 23 4.4 APLICATIVO GEOSETA ................................................................................ 24 5 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................ 26 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 27

8

1 INTRODUÇÃO

A finalidade da prática de estágio supervisionado é a de desenvolver não

apenas a compreensão das teorias estudadas durante a graduação, mas também

sua aplicabilidade fora do contexto de sala de aula para o cumprimento de desafios

reais. A amplitude do Geoprocessamento está interligada diretamente a tecnologia

mundial. Vivemos a nova tendência do uso de aplicativos em Smartphones e

Androides, pois nossa vida depende da otimização do tempo e da tomada de

decisões rapidamente, seja em pequenas, médias ou grandes cidades.

Necessitamos de informações espaciais precisas, e para isso o uso de SIG

(Sistemas de Informações Geográficas) é fundamental. A construção desses

aplicativos requerem desde o conhecimento de SIG como também ao

posicionamento e sinais emitidos por satélites GNSS, passando por noções de

linguagens de programação de softwares. Os bancos de dados devem ser

minunciosamente estruturados e inseridos no sistema de programação, para que

assim que acionados a informação solicitada no aplicativo retorne de forma correta.

A possibilidade de integração de todas essas ciências, caracteriza a

transdiciplinidade do Geoprocessamento, e motiva a escolha do tema para a

realização do estágio.

1.1 JUSTIFICATIVA

Este projeto visou reunir informações, através das tecnologias de

Geoprocessamento, a construção de um sistema de aplicativo Android voltado às

necessidades da infraestrutura de mobilidade urbana de Santa Maria, Rio Grande do

Sul. Os engarrafamentos rodoviários diários provocam desgastes físicos e

emocionais em usuários de transportes públicos na cidade. Isso vem

desestimulando tanto estudantes, funcionários e demais usuários, que consomem

mais de um quarto do seu dia útil em deslocamentos. Uma cidade com porte de

Santa Maria e o fluxo diário de transeuntes deixa de prosperar, gerar renda e novos

empregos devido à morosidade no trânsito. O maior problema atual refere-se à

concentração na distribuição da população, exigindo um planejamento adequado e

antecipado. Os deslocamentos a diferentes lugares da cidade estão caóticos,

refletindo em demora e atrasos aos usuários do sistema de transporte coletivo

9

municipal. Funcionários e estudantes chegam exaustos aos seus destinos. Isso se

tornou uma perda de tempo e falta de qualidade de vida. Sem contar o índice

elevado de acidentes em horários de pico.

Diante dessa realidade, o conhecimento e aplicabilidade acerca das

ferramentas de Geoprocessamento pode auxiliar o poder público administrativo o

sistema de administração na tomada de decisões em benefício da comunidade.

1.2 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do estágio foi participar na construção e desenvolvimento de

aplicativos móveis.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Discussão sobre as principais necessidades dos os órgãos gestores

municipais;

Pesquisa e atualização de rotinas para os aplicativos;

Inserção do banco de dados espaciais nos aplicativos;

Criação de layouts personalizados para cada aplicativo;

Testes e Simulações da precisão do sinal de GPS na rotina de

rastreabilidade nos aparelhos Android;

1.4 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

O estágio curricular obrigatório foi realizado no Laboratório de Geomática da

UFSM – Núcleo de Geotecnologias situado no prédio 44J (Figura 1), sala 115, no

município de Santa Maria (RS), no Campus da Universidade Federal de Santa Maria

(UFSM).

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Figura 1 – Fachada do Núcleo de Geotecnologias, onde se localiza o Laboratório de Geomática.

Fonte: Arquivo pessoal (2017).

O Laboratório de Geomática está sob a responsabilidade do Prof. Dr. Enio

Giotto, o qual coordena diversos projetos de pesquisa e, sobretudo de extensão,

integrando e orientando alunos de diferentes níveis acadêmicos e formações

(técnico, graduação e pós-graduação) para o desenvolvimento de atividades ligadas

à programação de softwares e aplicativos móveis que fazem uso de geotecnologias.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 GEOPROCESSAMENTO

O Geoprocessamento é o processamento informatizado de dados

georreferenciados. Segundo INPE, 2000 o Geoprocessamento pode ser definido

como um conjunto de tecnologias voltadas à coleta e tratamento de informações

espaciais para um objetivo específico.

O Geoprocessamento surgiu, cresceu e se expande com base na filosofia de

que a informação organizada, correta e disponível de forma ágil é indispensável para

planejar e tomar decisões importantes de forma correta (FILHO, 2010).

A história do Geoprocessamento inicia-se nos EUA e na Inglaterra na década

de 50 com o intuito de aperfeiçoar a produção e manutenção de mapas. Entretanto,

devido ao fato da informática estar ainda pouco desenvolvida, a atividade era muito

cara e restrita e ainda nem existia o conceito de GIS (Geographic Information

System, ou Sistemas de Informações Geográficas, em português) que só viria a ser

empregado na década de 1970. A partir da década de 80, ao mesmo tempo com o

desenvolvimento da tecnologia dos computadores e softwares, o geoprocessamento

prosperou, principalmente após a fundação da NCGIA (National Centre for

Geographical Information and Analysis), em 1989, quando o Geoprocessamento

passou a ser reconhecido oficialmente como uma disciplina científica (FARIA, 2017).

Nos últimos anos temos presenciado a expansão em massa do uso de dados

geoprocessados no nosso cotidiano. Com o lançamento de ferramentas como o

Google Earth, qualquer pessoa mesmo que não possua entendimentos acerca do

geoprocessamento pode ter acesso a mapas de qualquer região do mundo que

aliam imagens de satélite, GPS e modelos em 3D (CÂMARA, 2001).

Atualmente, o Geoprocessamento consiste nas seguintes etapas: coleta,

armazenamento, tratamento e análise de dados e uso integrado das informações

(FARIA, 2017).

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2.1.2 BANCO DE DADOS ESPACIAIS

“Bancos de dados são coleções de dados interligados entre si e organizados

para fornecer informações.” (FURTADO, 2013).

No contexto do Geoprocessamento, a criação e desenvolvimentos dos

chamados Banco de Dados Geográficos (BDG) tem sido cada vez mais explorada,

em vista de sua ampla potencialidade de aplicação. (CÂMARA, 2001).

Os BDE oferecem a possibilidade de análise e consultas espaciais. Em outras

palavras esse tipo de banco possibilita a realização de cálculos como áreas,

distâncias e centróides, além de realizar a geração de buffers (zona de influência) e

outras operações entre as geometrias (MEDEIROS, 2010).

2.2 PROGRAMAÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS

O Android é um sistema operacional da Open Handset Alliance (OHA), grupo

formado por gigantes do mercado de telefonia de celulares liderados pelo Google.

Entre alguns integrantes do grupo estão alguns nomes consagrados como a

Samsung, HTC, Motorola, LG, Sony Ericsson, Toshiba, Intel, Garmin.

Segundo Lecheta (2010), o Android consiste numa nova plataforma de

desenvolvimento para aplicativos móveis como smartphones e contêm um sistema

operacional baseado em Linux, uma interface visual rica, GPS, diversas aplicações

já instaladas e ainda um ambiente de desenvolvimento bastante poderoso, inovador

e flexível.

Uma das principais funcionalidades do Android esta na integração com o

Google Maps e a possibilidade de desenvolver aplicações que utilizam GPS

nativamente do sistema operacional (RÉQUIA, 2013).

De acordo com Réquia (2013) Java consiste numa linguagem de

programação orientada a objetos, independente de plataforma, projetada para ser

mais fácil de aprender do que C++.

A Programação Orientada a Objetos (OOP), é uma metodologia de

desenvolvimento de software em que um programa é percebido como um grupo de

objetos que trabalham juntos. Os objetos são criados como modelos, chamados

classes, e contêm dados e as instruções necessárias para usar esses dados. A

programação Java é completamente orientada a objetos (LEMAY, 1999).

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Neutralidade da plataforma é a capacidade de um programa executar sem

modificações em diferentes ambientes de computação. Os programas Java são

compilados para um formato chamado bytecode, que é executado por qualquer

sistema operacional, software ou dispositivo com um interpretador Java (LEMAY,

1999).

Réquia (2013) ainda cita outro recurso muito importante que é o banco de

dados utilizado para armazenamento e troca de informações. Para suprir esta

necessidade será utilizado o banco de dados SQLite que é compacto e muito

operacional.

Segundo Vogell (2011) SQLite é um banco de dados Open Source, que é

incorporado em Android. SQLite suporta recursos de banco de dados relacionais

padrão, como sintaxe SQL, transações e instruções preparadas. Além disso, requer

apenas um pouco de memória em tempo de execução (cerca de 250 Kbytes).

Segundo Silva (2013), na prática, o SQLite funciona como um “miniSGBD”,

capaz de criar um arquivo em disco e ler e escrever diretamente sobre este arquivo.

Algo muito importante é que o SQLite está disponível no sistema operacional

Android, sem necessitar de qualquer configuração O arquivo criado possui a

extensão “.db” e é capaz de manter diversas tabelas.

2.2.1 USO DE INFORMAÇÕES ESPACIAIS EM APLICATIVOS MÓVEIS

Com o grande avanço tecnológico, os gestores públicos municipais devem

buscar soluções inovadoras e precisas através da tecnologia portátil.

Segundo Lee (2005), mobilidade pode ser definida como a capacidade de

poder se deslocar ou ser deslocado facilmente. No contexto da computação móvel,

mobilidade se refere ao uso pelas pessoas de dispositivos móveis portáteis

funcionalmente poderosos que ofereçam a capacidade de realizar facilmente um

conjunto de funções de aplicação, sendo também capazes de conectar-se, obter

dados e fornecê-los a outros usuários.

Segundo Schaefer (2004), do ponto de vista empresarial, os dispositivos

móveis são ótimos geradores de informação, podendo ser utilizados desde a

automação do processo, até nas coletas de informações estratégicas, visto a suas

dimensões reduzidas.

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Segundo Lee (2005), existem quatro principais vantagens dos dispositivos

móveis:

“Portabilidade: capacidade de ser facilmente transportado;

Usabilidade: deve ser utilizável por diferentes tipos de

pessoas;

Funcionalidade: servem a múltiplos propósitos e

Conectividade: permitem conectar as pessoas e/ou

sistemas e transmitir e receber informações”.

2.3 MOBILIDADE URBANA

A estruturação urbana é vista por HUTCHINSON (1979) como uma

articulação de espaços adaptados ou pelos diferentes tipos de uso do solo que

podem existir na área urbana. O autor cita o propósito do planejamento estratégico

de transporte e uso do solo que é “estabelecer uma estrutura urbana que melhor

abrigue o sistema de atividades que se espera desenvolver numa área urbana”.

Pode-se afirmar então que, gestão urbana é uma ação política, componente do

governo da cidade, responsável pela elaboração de políticas públicas, pela sua

concretização em programas e pela execução de projetos.

Tais necessidades precisam ser atendidas e um aplicativo completo é capaz

de fornecer informações cadastrais viárias e em tempo real o que fará a diferença na

tomada de decisões. Para se obter resultados eficazes, as políticas necessárias

devem ser adotadas, de acordo com a ANTP (1997), de forma a garantir:

“melhor qualidade de vida para toda a população, traduzida por

condições dignas de transporte, segurança de trânsito e

acessibilidade para a realização das atividades essenciais à vida

moderna;

eficiência, demonstrada pela disponibilidade de uma rede de

transportes integradas por modos complementares, trabalhando em

regime de eficiência, com prioridade efetiva para os meios coletivos;

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qualidade ambiental, representada pelo controle de níveis de

poluição atmosférica e sonora, pela proteção do patrimônio histórico,

arquitetônico, cultural e ambiental e das áreas residenciais e de

vivência coletiva contra o trânsito indevido de veículos”.

A cidade é um sistema complexo de relações que está em constante

mudança, pois, a forma do o uso do solo e as condições socioeconomicas dos

habitantes determinam a quantidade e o tipo de deslocamentos necessários.

Exigindo, portanto, um planejamento integrado onde exige o conhecimento das

informações para as decisões coerentes –“garantir a mobilidade de mão-de-obra,

aliviar os congestionamentos das vias, contribuir para a economia energética,

preservar o meio ambiente, etc.”, conforme FIELDING, 1992 apud ARAGÃO (2001).

Segundo a Secretaria de Município de Mobilidade Urbana (SMU) em 2001 a

cidade de Santa Maria, RS possuía 35 pontos de taxi e 211 automóveis, 241 pontos

de moto táxi e 269 motos, 368 veículos para transporte escolar e 228 veículos para

o transporte coletivo de passageiros, transportando em média, 2.206.977

passageiros/mês. Segundo dados do ADESM (2013), o número de veículos em

Santa Maria chegou a 129.765, sendo na maioria automóveis (79.531). A quantidade

de veículos vem crescendo rapidamente, pois, em 2010 para 2012, aumentou

14,80%. O número de automóveis aumentou, no mesmo período, 13,69% e o de

caminhonetes 22,39%. Além desses dados não são contabilizadas as pessoas que

visitam a cidade por motivos de saúde. As condições atuais de transporte são

precárias para a maioria da população, pelo desconforto, congestionamentos e

acidentes.

Para a ANTP (1997), os sistemas de transportes públicos passam por um

declínio na sua importância, na sua eficiência e na sua confiabilidade junto ao

público, tornando-se um mal necessário para aqueles que necessitam deslocar-se

diariamente, pois o setor de mobilidade urbana está sofrendo mudanças

significativas em sua estrutura interna, provocadas pela maior participação de

automóveis, caminhões e transportes coletivos. O que resulta no congestionamento

das vias urbanas cada vez mais comuns, mais extensos e morosos em nossas

cidades.

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3 ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS

O Laboratório de Geotecnologias da UFSM é um laboratório no qual são

desenvolvidas diariamente rotinas de programação de softwares a aplicativos.

Dentre as atividades propostas para a execução do estágio a principal refere-se a

atuação junto à equipe de programação.

Durante esta atuação exerceu-se principalmente as atividades de:

Planejamento: organizou-se todos os itens passo a passo do que seriam

necessários para a criação dos aplicativos desde a estrutura Android ao

layout principal;

Pesquisa: pesquisou-se sobre haver ou não outros aplicativos que suprissem

as demandas que chegam até o Laboratório;

Coleta de dados: coletou-se dados sobre todas as rotinas personalizadas

para cada aplicativo junto aos órgãos requisitantes;

Inserção do banco de dados para os aplicativos: após a conclusão do

banco de dados realizado pela equipe programadora, tais dados foram

compartilhados do sistema desktop para o sistema Android, pois, quando as

rotinas são acionadas as ações são correspondidas entre os sistemas;

Layouts: fez-se a arte personalizada para cada segmento das telas de

abertura para as versões Desktop, Android e Smartphone.

Testes e simulações: fizeram-se testes de rastreabilidades e simulações

externos como por exemplo, voltas no entorno do planetário com a finalidade

da busca de precisão no sinal de satélite com o GPS do aparelho;

CR CAMPEIRO: Aprendeu-se nas rotinas do software CR CAMPEIRO

voltado à agricultura de precisão a topografia e o geoprocessamento, dentre

os quais de como importar as coordenadas geográficas para dentro do

sistema gerando polígonos e curvas de níveis, como por exemplo: nas

lavouras de arroz de como essas as curvas programadas podem ser

transportadas para o piloto automático do trator. Também de como realizar o

CAR (Cadastro ambiental Rural) com precisão e inserção de dados dos

produtores no sistema de cadastro;

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 APLICATIVO C7 CDS

O aplicativo C7 CDS (Cadastro de Sinalizações) foi criado mediante a

observação das deficiências da mobilidade urbana de Santa Maria e a dificuldade

das Secretarias em enxergar de uma forma peculiar e abrangente a raiz desses

problemas de trânsito na tomada de decisões para as melhorias.

Cogitou-se de um aplicativo e prontamente o supervisor do estágio Prof. Enio

Giotto mostrou-nos a tecnologia que ele próprio havia desenvolvido no ano 2002

referente às paradas de ônibus georreferenciadas, todas as linhas de ônibus e seus

respectivos trajetos e horários, em versão para desktop. Com base nesse sistema,

previamente construído, começamos a ajustar e alimentar o mesmo com novas

informações: sinalizações verticais, horizontais e semafóricas. Partindo desse ponto

montamos o banco de dados e transformamos toda a estrutura para acesso em

Tablet.

Observamos que se os técnicos da prefeitura obtivessem tais informações em

mãos e em tempo real os problemas poderiam ser facilmente registrados e

possivelmente solucionados com mais agilidade.

4.1.1 VANTAGENS DO USO DO APLICATIVO C7 CDS

A obtenção do aplicado traz inúmeras vantagens ao cidadão usuário, dentre

as quais destacam-se:

Otimização de tempo e gastos;

Cruzamento instantâneo de dados para o gerenciador do sistema desktop;

Inserção de novos dados;

Possibilidade de georreferenciar pelo Google Maps em tempo real inúmeras

ocorrências de trânsito: acidentes, abalroamentos, bueiros descobertos,

semáforos sem funcionamento, placas inexistentes e para a manutenção, etc;

Rastreabilidade de técnicos e veículos oficiais em ocorrências;

Simulações prévias de alterações de rotas no trânsito;

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Custo nos deslocamentos e tempo de chegada nas ocorrências;

Localização georreferenciada de todas as vias, sinalizações, paradas de

transportes coletivos;

Dados de todas as empresas de transporte coletivo municipal, incluindo rotas,

horários de pico;

No layout (figura 2), é possível observar a personalização da tela de abertura

e demais ícones.

Figura 2 – Layouts desenvolvidos para o aplicativo C7 CDS; (a) da abertura principal

da tela; (b) rotinas prontas a serem acionadas; (c) rotina de sinalizações.

Fontes: (a), (b) e (c) Arquivo pessoal (2017).

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4.2 MARCADORES DO APLICATIVO C7 CDS

A personalização do aplicativo C7 CDS foi muito além do layout, criou-se

plug-ins (marcadores) personalizados (Figura 3) para os registros de sinalizações.

Por exemplo: no momento em que acionar as sinalizações verticais, aparecerão

todos os símbolos respectivos à essa rotina e onde exatamente no mapa a mesma

encontra-se.

Figura 3 – exemplos de alguns marcadores de sinalizações verticais.

Fonte: Arquivo Pessoal (2017).

Fez-se então testes (Figura 4 e 5 ), para verificar se os marcadores corresponderiam

às sinalizações desejadas nos endereços digitados.

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Figura 4 – Simulação de sinalização semafórica e cruzamento de pedestres entre as

Ruas do Acampamento e Pinheiro Machado em Santa Maria, RS.

Fonte: Base cartográfica IPLAN (2014).

Figura 5 – Simulação de sinalização semafórica e cruzamento de pedestres entre as

Ruas do Acampamento e Pinheiro Machado de Santa Maria, RS.

Fonte: Google Earth (2017).

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4.2.1 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO DO APLICATIVO C7 CDS

Uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar

instruções para um computador, ou seja, é um conjunto de regras sintáticas e

semânticas usadas para definir um programa no computador. Uma linguagem

permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um

computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais

ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias.

A linguagem de programação serve para facilitar a comunicação entre

programador e hardware, o programador escreve instruções em uma linguagem bem

próxima da que as pessoas usam para se comunicar, depois um segundo programa

traduz o que o programador escreveu para sequencias compostas por 0 e 1

(Compiladores) ou interpreta as instruções escritas pelo programador e as executa

(Interpretador).

Estando definidas as funcionalidades dos softwares, pode-se projetar a

estrutura de cada aplicativo.

Para desenvolvimento do aplicativo C7 CDS foi usada a ferramenta Eclipse

na linguagem Java, utilizando o SDK do Android, a qual possui licença livre para os

desenvolvedores.

Utilizamos o banco de dados PostgreSQL e na sequência o SGBD PG Admin,

sendo o Postgre para a versão do BD no Desktop e para o lançamento dos dados do

aplicativo android para o servidor. Na criação do BD utilizou-se a linguagem de

programação SQL (Structured Query Language).

Nosso BD foi composto por três tabelas nas quais constavam os cadastros de

sinalizações, logradouros e a relação de informações fornecidas pela Prefeitura

municipal.

Baseando-se no CR Campeiro Móvel, foram desenvolvidas ferramentas

práticas e de fácil utilização, com os comandos voltados a mobilidade urbana.

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Figura 6 - SQL de criação das tabelas no SQLite Expert.

Fonte: Arquivo pessoal (2017).

O BD foi convertido para SQLite que é a versão especifica do Android e

passou-se a usar o SGBD SQLite Expert Personal (Figuras 6 e 7). O BD exportador

para dentro do aplicativo na extensão.db3.

Figura 7 - Exemplo com os dados da tabela relacao_info com a relação de

informações repassadas pela prefeitura.

Fonte: Arquivo pessoal (2017).

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4.3 APLICATIVO GEOSUÍNOS

O aplicativo GeoSuínos, cujo layout é apresentado na Figura 8, parte da

mesma eficiência do C7 CDS, entretanto voltado a biosseguridade dos suínos. Além

do cadastro de todos os criadores de suínos da região com ele é possível identificar

e georreferenciar todas as propriedades, observar as instalações e cuidados na

criação do animal, rastrear os caminhões, calcular distâncias e rotas seguras

previamente.

Figura 8 – Layout de abertura da tela do aplicativo GeoSuínos ALIBEM

Fonte: Arquivo pessoal (2017).

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4.3.1 APLICATIVO GEOSETA

O Grupo Seta florestal Realiza implantação, manutenção e colheita de

florestas de Acácia Negra em áreas de posse da empresa. Compra matéria-prima

florestal (casca e madeira de Acácia Negra), promovendo o fomento e buscando

melhorar a qualidade e a produtividade das florestas. Fornece insumos e serviços

para o segmento curtidor do Brasil e do mundo. Fazem parte do negócio a

fabricação e comercialização de taninos vegetais e sintéticos, especialidades

químicas, bem como a comercialização de produtos produzidos por empresas

parceiras.

No aplicativo GeoSeta (Figura 8) é inserido o cadastro de todos os

fornecedores e parceiros a Seta, calculando a área de plantio de florestas. A altura e

circunferência de cada árvore viva e registradas também as mortas. As áreas são

georreferenciadas como também as rotas calculadas até a sede da empresa. O

aplicativo utiliza a mesma linguagem de programação dos aplicativos citados

anteriormente.

Figura 9 – Layout de abertura da tela do aplicativo C7 GeoSeta

Fonte: Arquivo pessoal (2017).

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5 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o uso das ferramentas de Geoprocessamento, aliado às técnicas de

programação, obtivemos êxito no desenvolvimento dos aplicativos. Superando

nossas expectativas, pode-se concluir que os sistemas aqui apresentados, utilizam

smartphones como meio de processamento para informações georreferenciadas,

com as quais se consegue implantar uma tecnologia eficiente e capaz de auxiliar as

políticas públicas dos municípios.

O estágio proporcionou-me uma visão ampla do que é possível realizar como

Tecnóloga em Geoprocessamento. De como auxiliar a sociedade em questões

públicas municipais.

Nossa demanda aumenta a cada dia, pessoas de outras regiões buscando

aplicativos e sistemas que sanem suas preocupações.

Participou-se com a equipe do Laboratório de Geomática na Expodireto

Cotrijal 2017, onde pude observar a diferença que o Sistema CR CAMPEIRO faz na

rotina de trabalho dos agropecuaristas. Sistema o qual faz parte do meu cotidiano.

Posso dizer que em pouco tempo aprendi muito e esse conhecimento aliado

às práticas me abriram um leque de opções profissionais voltados a área tecnológica

em Geoprocessamento.

Para a melhoria do curso de Tecnologia em Geoprocessamento, sugiro as

disciplinas:

CR CAMPEIRO como disciplina obrigatória, pois faz extrema falta nas

rotinas de Topografia, Geodésia, Ajustamento e GNSS;

Linguagem de Programação e Engenharia de Software sejam mais

voltadas à programação de aplicativos móveis, tanto para soluções

urbanas quanto rurais;

Mais interatividade entre as disciplinas de fundamentações e práticas

voltadas ao Geoprocessamento.

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REFERÊNCIAS

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