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M. S. D. rJ. S. DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO SANITARIA SEÇÃO DE NUTRIÇAO ÁREAS DO BOCIGENAS BRASIL Ih 'r Ir" lario pela Dj .. i&lo Orltlniu anu" li ao 'r. Guul d<J l)e .rta nt :\8 i ai de l:Q

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M. S. D. rJ. S.

DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO SANITARIA

SEÇÃO DE NUTRIÇAO

ÁREAS

DOBOCIGENAS

BRASIL

Ih 'r Ir" lario pela Dj .. i&lo ~ Orltlniuanu" li ao 'r. Dit~tor Guul d<J l)e .rta nt

:\8 i ai de ~81ÍoJ l:Q 19~

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MINISTE:RIO DA SAÚDE

Ministro

Professor Mauricio de Medeiros

DEPARTAMENTO NACIONAL DE SAÚDE

Diretor Geral

Dr. Erlindo Salzano

DIVISAO DE ORGANIZAÇAO SANITARIA

Diretor

Dr. Amilcar Barca Pellon

SEÇAO DE NUTRIÇAO

Chefe

Dr. Walter Silva

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M. S. D. N. S.

DIVISAO DE ORGANIZAÇAO SANITARIA

SEÇAO DE NUTRIÇAO

ÁREAS

DO

BocíGENAS

BRASIL

n ..la~rit.l 'p~ tado ~III Oilisão de Orrloiuçlo~.nithi. ao Sr. Direlor Gerlll do lkplrl...rnlo

."'i., iooal d.· Saúde, em 1956.

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Desejamos deixar aqui c07181'gnadas o~ nossos agra­dcrimentos aos Srs, Delegados Federais de Saúde, Sccre­lririos, Diretorcs e demais autoridades de Soúde dos Es­lados, dos Turilorios e do Distrilo Fedtral, pelo apoioque nos dtram; aos colegas que mais direlmnenle parti­ciparam na orientação e dcsem'oir"imento desla pesquisa:])T!~, BichfJt Rodrigues, Armando A.rruda Sampaio, Ar­mando Ribe-iro dos Santos, Tulio Rapom" e Gilberto daCosta Carvalho.

Agradecemos ainda a lodos aqueles que cxecularamos lrabalhos de camlJo e de escriLOrio.

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Áreas Bocígenas do Brasil

DR. AMILCAR SARe... PELLOHDR, WALTER SILVADR. PEDRO BORGESVIRGILlO GUALBERTO

I

:Xo Brasil, as referências encontradas sôbre a existência do bócio endémicodatam dos tempos coloniais, quando cronistas e cientistas, que nos estudarame dcscrc\cram, deixaram consignadas as suas observações sôbre o assulIto.

Em 1819, Saim-Hilaire (1) illlola que na séde e arredores da cidade deVila.Bôa, Estado de Goiá.s, quase todos os habitantes têm bócio c que, frequen.temente, essa deformação, tão grande se torna que chega a modificar a ,"ox dosque a sofrem e até mesmo, cm certos casos, a impedi-los de falar. Refere aindaque, viajando por Minas Gerais, surpreendeu em Santo Antônio do OuroBranco, I>o\-oaç-do sünada a seis I~guas de Vila Rica, grande aglomeração depes<;oas de tôdas as côres e idades que se dirigiam para a igreja local, em diade festi,idade religiosa. Em quase todos Saint-Hilaire nota grande bócio, queel"a atribuído, da mesma forma que nos vales europeus onde eS<;a enfermidadeé comum, à frialdade das águas.

Por ,olta de 1820, Martius (2) verifica a existência da doença nas ,;iriasregióes do pais por t1e percorrid.ts, apontando_a como endêmica nas margensdo Paraíba. onde ob!lCI"VOU tumores verdadeiramente monstruosos. Tambémendêmica encontrou-a em Pindamonhangaba. região cujos habitantes 3.pre.sentam um entumecimento no I~scoço cm aJto grau como talvez não seobsel"\ e na Europa. Às vezes, continua O s.lbio, O pescoço fica tOTllado pelainchação, o que dá a essa pobre geme iKllorantc c, na maioria. de cõr, uma hor­rh'el aparência. Parece, elllrelantO, que no país se considera o bócio mais embe­lezamento do que prupriamente deformação, como seria sensato, pois não éraro o ,er'se mulheres com monstruosos bócios enfeitados de correntes de omoou de prata a se exibirem, de cachimbo à boca ou com fuso de fiar na mão,semadas diante de suas casas. Negros, brancos e mamelucos, que formam amaioria da população, sofrem dêsse mal, sendo que, elllre os brancos, asmulheres apresentam.no em maior frequência que os homenS. As causas dessadeformação. conclui Martius, parecem ser aqui as mesmas que as apontadasem outros países".

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:':3 IllC~tIIa época, d·OrbiJ;n~. (31 em \eU lino '"\,iat.;em PitorCKa às DuaAmtr:c3s", declara tcr oh en ado em São Paulo. entre (h habitallles das úJ:ude j:u:aremi <: de \Iogi das Cnlle§. bóciO$ (Iue, dl" tão gr-and~. lhe (3usaramespalHO. ReferI:' ainda que, em Ribeirão de Santana, doi~ terÇ"os dos dois milhabitanl~ eram, 5(:111 dll\ida, portadores de "papo", enquanto que no arT:!.i:!.ldo Rio Prelo, silll.uio no me"omo \ale e sob as IIIcsm3S influências. apenas umterço da população, também calculada em dois mil hdbiL'1nl~. padec:a damo.ólia.

J.i no pIC5eIlU: ~c.:ulo. cm <-Ollscqucnda da rc\elação da tripanoíOmía.scamericana, por Cnlo) ChaJ;ils, (4) o probl<:mJ. do bócio cndêmiCQ paS~1 a<.omtituir moti\o de (ogllação c estudo por palles da c1as!ie médica, sendo a sual;xj~li:n(:a dcnumiadôl CIII \ .irias regiõcs do país até então tidas como endencseh moléstia c a ltua cliop:Hogcnia ill\cl>lil,rada e hoje, 5em dll\ id•• , mais C..d3­recida.

Em 1913, Bdi/:hio Pell .. e AnuI' Nei\a, (5) na \ i<tgelll de cltludos quecllll,n:endcram pelo Rio ~áo Francisco, de P,ralx>ra ii JUilleiro, li\cram 0POI'tunidade de COll5talar a pre~ença do bó<.io enc!cIlIiw Ilalt lteguintes localidades:Bomuce'>'o. onde as alterações da tireoide mo tra\ aOl·\C frequentes, mas com.p:lI'aü\amente ralO~ Os bóóo'> \olumO·,(h. S:io Rfllllão, onde o bÓ<.io era gene.r.lIllado, ao lado da tlip:IV)llomiao,e anu:ric;t1U e da malália; .\rraial do Brejo,onde eram tantalt a .. pc 'iO."llt com "papo)" \olunJO'>os que os autores não sea\l:IllUram a alirlllar e ai. clllre as delcnas de menina) c:)(;o!arcs examinadas,tenham encontrado uma '>() t1H:óidc que Ji",c l'0ui\c1 catalogar de nom1a1;e ainda JkIIl\{)l1tl', C.lrinhanha, Lapa, Porto '0\0, J·oço do \fel e Bom Jardimonde. COI11 maior ou mcnor IIltemidade, foi \erifiuda a prN:nça de l,wjcioelldcmico. Dcsl'crtou.lhc, a aHnçâo O lato du lw,Kio diminuir de frequi:ncia .J.plOpurçâo que d~ialll o (uno do rio. o que o lc\ou a pensar na au\i:nciade um principio antagônico ao ··papo·' na áKua do ClII!oO ltuperior do no, ondemaior era a lIl(id(ncia do mal elllrc o,> habitante). TambCm IhC'5 foi surprb."lo (:mOlltlan:m bócio cm LOnas onde não puderam constatar a U'ipanQS()miase,j.i que a épcxa o "papo·' seria, no consenso geral, uma ltilllplclt m.lI1ift:'>toIÇáoda Docnça de Chagal>.

(:'.beria a .\. Loho Leite (6), \inle anos depois, relatar ;, Sociedade nla~Ikila de Biologia os re~uhados de suas IXl>qui~as cm Con~c1hciro Lafaiete eOuro Preto, e que concluiram pela não relaçli.o clllre o bócio cndêlllico c atlipanosollliase cnlli encontrados nas áreas dt:sscs lllunicipios mineiros. 1)13­ti"llldo 71 re;lçõcs do desvio do complemento Machado Guerreiro, em bocio~s

ela rt')!;i:io, enC(r.ltl'OU 65 resultados negalhol>. 1 inwndudentc e 5 IrancamenteIx,.üi\os. ~(;ndo que estes último~ foram de obscl'\.Ido prodndos de zonasillrenada~ de tripano\Omia~. Por ,ua ,el, A. Pena Ale\edo examina\'a em'Iang'uiI1hos tirooidC'l extraidas de vítimas de formas alo;'ud:u fatais de tripa·nO\Qmia.lte, pro\eniente , lia \ua maioria, de La ance, onde ~\: localiz3\il f)

(entro de IX"'qui\3s de Ch3~a" sem nelas idt Iltificar inais de inflamação.islo é. ue tireoiditt'. mas em tooas encolllralldo 0'1 III mos ..inais dr,; prolife.1'.1\10 j.:i consta.latlm na, clonais áreas bociosa do mundo.

Hu~o Siha, i7J em 1927 Bulou a etl0J>õlt~("lli.l dI) lwXio endcmico C'1lfato Gn .... ,oo c na lidade de l'tlTópolis tE. do Rio) conduintlo que.. gua

Hicularia um \iru'. rC'pnn áH'1 pela doença.

1::111 1935. naeta \'iana, (8) rdata 0' rcsuludns do seu'> tudos reali/adO$na lucalidadc mineira de Capela :'\'0\<1 e Ouro Bunco, cujas populaÇÚI. 011'1' •

..ema\am alta P0l( nta m de hócio..\nali\."1nclo a compmlçlo quimi(a <1malimenlO prodlllido iII lotO e habitualmClHe comumidos pelos habitalltcf>.\e,ificou que todO!> tlC5 apre'>Cnl:l\am taxa, de iodo infcriot1:s às consideradas

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nonnai., indu i\'c o leite e o \.1.) de cminha. btt impoll.ldo. I ilmh("m enwn­trou a iodemia, em portadores de búôo endi:mico ,abaixo da mt.'d:a uormal.da 1m ma forma Cl'll~ (011\1310U, na (''\cr<'fião ordinári" do-. h(l(i~, • um hai,otCOl de iodo.

\Iurilo de Campo, (9) em 1936. publica as sua ob..enaçtJ(· ..bbre apre.sen~.l de 1:k'Kio ('m!emico em \lato Gros'o, nas localidades da \"ila J):aman.tina. Ro't.ário. RIÔIO'-. Guia, Tapirapoan, \ra~uaia, ES1aSão do Rio \1.10 ') eCo'únia de 0in~o Grand • afinllando que em ~anta enll hoâ (am 'lia inteiras31:1lI;ida ~Ia cnremlidadc e que narra e .-\R\la Branca lt.;io qua que e,du.~i\amc"nte habiLadas por h()('i~..\i colheu êle a crença p;cnerail/3da da ori:gem ludri{:t do bÚ(lo, que St:ria determinado por áJ!:u3s de (('I tas fonte.enqu:lIllo que a~ de outr;u, tcriam a \ inude de Caldo deu.parcrer. '" undo acom iU,ão dus habilallte locai\ as aguas da \enente amaztinia seriam bod­gt'na • ~o contralio da~ da \enente platina que seriam curati\õls do bótio,

.\. Lobo Lrite, (lO) em 1940 rcali,õl ('m Oll1\CJlleiro Lafaiett. E~ta,I,) de\finas (,eu", um inquérito para \criricar a frt'tliicll(id do h/lC..io t'utre 1'tClllar~

do mum ipio, comu,tall<!O a t:\.l~tCIl( ia de 44( ó de tir('úi,!t:) anonnai~. I·emloin timido a profil:nda por illteru1(:'{l:o de con(eltCh i,xlado,. (Um teore\ de10 mg a plinopio e ~UI ~uida 2.5 mg de jod~to de P()I;Í\ III por li nreilO, dila,\bc) por \Cmall.l. coo tatou doi~ an/h depoi\. em nO\o illljuüito. a qUt"d.1 daptlT(('nl.lgt lU da incitli:nda para 27' ". além de um menor índice de rCIX'tcnóae de uma ('\idellte melhoria da~ condiçtl'f"j illlc!l'(tuab do\ alulIO\. {onfo'meo te\telllunho da$ profe\~r:l . baseado na obs'T\açán cli.iria e n:l~ 11<11.1 atri.bllida~ Il(JO\ e alll~ de fim {li.: ano.

\rruda Sampaio, cm trabalhos pllblicad~ em 1940, 1941. 1943 e 1947(11. 12. 13) (Li o~ lC'iullado; d( SUJS pe~qujsa', clue podcm er re ull\id.l~: em um101al d~ 25 munidpi()~. 21.781 "colares foram c'alll:llad(j~, tt:ndo \ido {'nrOll_trada\ IXllnlll.IRem c1c\;l(b~ de búClo em quase tod<r.>. Os de Illenores porcen_tuais fOl:lIn COI ia, S!io \"ic{'ntc e Santos ,com médias inrcriore a 10(·, c nu.

<jUil.l c' Pindamonh:mgaba, com 10,5~. Os de incidência mais c1c\ada foramMara{;li COIll o máximo de 91.2"0 no sexo feminino e ° minimo de 69.170,no m;N ulino; C:lndido \lm:l, com o máximo de H9.4 l (" no ~exo m:lMulino eo mínimo de 82,7"" no feminino; .\~~is, com o Ill,\ximo de 89( o' no -.c,ofemilllllo <: o mínimo de 67,7(>~, no masculino; ;\fococa, com o máximo de87.5('(.• no \C'XO feminino e o mínimo de 30~{-, no llIa~lllino; Jll<jutri, COIll om:íx:mo de 781/1, no s('xo feminino e o minimo de 331'~. no masculino; S10CariO!, COlll maximo de 76.5°0 , no sexo feminino e o minimo dc' 51.5%. nom:l\{lllillO. 1'\os dcmais municípios - a saber: jundial São Paulo (capital).jacard. Campo. de JOl"d:1o, S, André. l\I~i das Cruzes, ltatiba, Rio Claro,Piradc:lha, Rih<:irão Prc·to. l"apiraliba. S. José do Rio I\lrdo e Campinas ­fOlillll t·nwntl.ldo. pol(cllIuais \ariando cntr~ o mâ:\.imo de 56'.0' cm I)iraci.(aba e 15t"r, em c.lnlpO do Jordão

\leio e\lIJUqu('rque, ~m 1943 (14, proc~d~ illqllt~lilO qu abran~e 3 030estalares de alllho, os c' o. em Campims. -;urpleendendn a mc:dia de 70 66'de incidi neia bo< iou. \(·ndo que em dua~ cscola~ :IS mi'(La, roram de 95.30e 94 19'- •. \llHIa em São P.lUlo. na lona de Sorocaba. '());u~ira da )iha (15),in'Ilt'1 ionando jm em para o sen iço militar, publica em 1949. que encol1trou12"0 de bocio~. c no Rio Grande do Sul 10 , entre os con\O<:J.dos pro\c_niclltc, de 100quari, General Câmara, O'>Ório. Caçapa\a e São $epc.

Atlantido Uorba Cones, (16) depois de tentar. em 1946, o leuntamentoda di\tribuiçlo ~áfica do bócio no Estado do Paran.t. ;\ balC de ficha dein~l~lo de comocados para o sen-·jço militar e d~ ~~timar. a grosso modo. emmais de 100 000 o numero de bociosos no conjunto dos municípios paraoaen<o

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lIlqueridO'i. 3\{'rigua o metabolismo ba\al e :I co:t~lerolcmia em ponadoJ(' debôcio, concluindo (Iue neln o metabolismo é. em geral, nanual e que a coles­teroh:mi3 c siKllifiC3I;,amclltc inferior nos U!>O'l cujaJ> cifras metabúliC3S Iãodentro dos limites da nonnalidade.

ESlUdando O llI(:laboli~mo basal cm 724 d~nles da cidade de Juiz de Fbrae circull\il.inhanç:"~, o dr. Corto. \"iltla relatou, em 1948. o achado de 78.77'~

de mctabolislllO) bai...o. 18 23% OlhO) e apenas 3' (. normais, chamando-sc aatenção, fafC a l' ~ re~uhados po )i\cl!m:ntc dcnunciadorc de carência iodica.para o falo de que, ('om lretluência. o hipc.:rtircoidi'JIlo <oe inicia por um Ixkiosimpks, hipolir~o;dismo, que depois ,e tramforma cm bexio tóxico hipcni­reoidiano. D.li, (eltamente, a grande pOHcntagem de metabolismo ba~JI des·'i;ldo, para mais ou para IlJcnos, \crilicado 1~lo pbquisador mineiro, J.í em1942, I'crcgrino JUllior e colaboradore!>, (17) med.ndo o lllctabolhillO 1);I,alde adoJesceutcs com bócio, cnCOlltra·o c1(;\;ldo em 46.2, diminuído elll 27,711Jc normal cm 25,9%.

;So segundo M:me~t1e de 1948, Ahillo de P.luta orienta urna .1Illpla ~l)lId;l­

gem wbre a esi~lêllua de búdo enlre a j>opula\.io eS<.olar mineil.l c no lolalde 43.333 aluno, de )32 e tabeltlimcnw, de cn ino (; 76 município, C0I15.t<ilta a endcmia em 80' ~ d()~ municípios illllul:rido, nUllla indd~l1cia que\Miou de 10 a MI no~ etiuGUldários c de 10 a 71 li no~ llIuniupio~.

•\inda em \fina) Cerai!>, 110 ano de 1950, (IS} 'Ub a OIienlaçó1o da n.lita\'iana e;l din:\ão de\nnalldo Ribdro do l"anto, 10: feito um le\anlamellloreferenle :t intid~ncia de bócio endemito l'llIre 96 692 cS(olar~ e 93 muni.cil'io), ob~l\ando a illc.u!Cmia geral d.: 42.7' de fH(llIinc:a mai, elc\ó1da na!>nxiôa fisi'lKrãfi(:h \fctalurgilól, O~tc elliJngulo, . 05 municípiO) inque.•ridos. foi \lal.lcalht'la o de 1Il(·nor indicc, 0,2% e 1 ia . o de maior 96.2' (o.

Xc.~ le\allLamellto a inc.idência do biKio tIltre O) c olare... de Belo 1I01"i­101111.: foi de 83.95', • conforme depoimento de \1m ir Wildhól~n Figueira,\Iilton Caldeila Brallt, Eduardo ..\illlorc Jonl~ e l.c.!ualdo Barroso Filho.

:\'0 X Congresso Bra~ileiro dc Higiene, realit.ldo CIll 1952, na capitalminlira, Dalid \lI~mto Ramo) Filho (19) apll' CIH,I O) It')ultado~ de umapc:~qui~a que n'alilOu ~ilbre a incidêlllia do bo(iu t"nl!lmiw enllt" 1 210 c «().I3rc) e sôbtc o lCUI im\iw da ;lgua do município tk Río .:'\"egllJ, E~lado doP;\ran:l, relatando que 40,6~( das criança~ eX;l1nitl.lda~ a("U~H'am bbc.io c qll':1 ;i~lla pOl;hel tomullIída 11;1 legião nilo COlllinha iodo, n:~ullado que, deC{'lIo modo, COlIllJ~la fOllt o anteriormente obtido pU! J. Castilho Juniot". quellit mesma cidade, lambúll enlrc ("iCOlólICS, h:l\ia cnc.ontrado as taxa~ 0.3~·

na LOna urbana e 33 t (o na suburbana.

St'mpre preoc:upa<.lo com a endernia bo(iosa (omo prob.ema de ~au I~

publica e con íderando a lIt(e idade da unifOl mit.lç1'io d;ls pe5!lui ;", paramai!> ~!?,uro loantamenlo dos indic~ endóuiro. a Di\ ~o de Organrl;l{ll:.)Sa!lit.ári,l, Ctll (1952. (201 proporcionou à 'lIa "«:{50 dt: lIlriç.'io ](:01 '\ paul~ue 1<'\.1' a efeito uma 1)("S(luisa pilOfo sbbr a IRI id nda de troco enlll':lC.ol:ue tendI} ele OIRJO Ifin'(I), t'm a to do III) mencionado. r :dilad)a im(.~tig:lção (.III il\(idill sôlJle amostra da população olar cln hUlu~nc.,t

nos estabelt'cimentl de en 1111) publi((t'io e particul;J.,e • com regime de t'xler­Ilato t' illl rtlalO. em lona urh.lIla e rural de CuiaLá. Goi:tnia e Coia • (illadt'do C«-nlro.()1: te bra,lIeiro, com altllude. re~l)('ctl\amcnle, de 219 m" 745 m.e 500 m

:Foram examinad~ 6.803 alunos de 7 a 21 ano de idadc, 3 260 do ~xo

mólKulino c 3.543 do llminino. ~Ildo adolado o It'guinle critério de aumento

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da tireóide. a ~po<a uni\cr)3.!mente r«omend.lda: a) lil-;dro aumento: b) au­mento moderado; c) aumento a«ntuado; d) aumento exagaado. Os ~ult3d(J~

apurado ~tão eXl'rbsa5 na (onc1u){)es que qu('m:

a) que ê muilo aha a incid~ncia de bóc:o entre 05 ~olares das cidade-;de CuiabJ, Coiânia e Goiás;

4) que a incidência t' maior nos pard~ e plet~ do que nos branco:maior no ~xo feminino do que no m;nculino; maior entre ~ ~o

lares da lona rllral do que entre os da zona urbana: maior entre 05escolares dos e1tabelccimentos públiOO\ do que cmre os dos (·stabeleci.mentOS particulares; maior nos 3UlOClonb do que nos não aulo<:toIlCS,sobretudo em Coi~nja; e sem diferença cxpressh'3 entre os alunossubmetidos a regime de internato ou de externato;

c) que nno foi consta lado aumento siHUific:lli'o'o da incidência nasmeninas cm idade puhcral, fato que wl\cI \(' possa atribuir à aliaendemicidade em que o bócio é obsen':Jdo elure os escolares de tÔda,as idades nas cidade) estudadas:

d) que a incidência é lanto mais alta quanto mai~ baixo é o ilhei eco.nômico dos gTupos examinados;

to) que dada a situaç:lo gOORrJeica da cidad{' ~tudada e na au~ncia deoutras CaU\35 que po\um 5er incriminada. somo de opini:lo que sedeu identificar como cau a do bócio endémico por n~ assinalado acarencia de iodo, confomle o COD nso da Illaoria dos estudiosos doproblema da endcmia bocio:.a em nouo pais.

B.lc;('ando. em est:uistica elaborada pela Diretoria de Saúde do Exército,rderente a 436,190 impeç6es de púde de COll\ocados da, ela ~ de 1929, 19~O

e 1931, :\. 5, :\fitle (21), em 1953 apresenta o bócic endêrnico como a terceinentre as mais frequentes causas de incapacidade para o 5eT\ iço militar, numaporC('nta~em de 3.07 para todo o pais, sendo que na Região Sul e\33 cifraatinge ll~.

No primeiro Congresso de Nutrição, reunido nesta capital, em 1954, PauloPaes de Oli\eira, Gerilldo l\Ialdonado, Jair de :\fontedonio e Eduardo de BalrosFalcão de Lacerda (22) apresentam um trabalho sôbre a incidência de bócioentre 124.000 jo\ens convocados e inspecionado, por juntas de médicos mili_tares que, no ano de 1953, percorreram mais de 75~~ do, municípios de ul:sEstados da Região Sul, revelando que o bócio foi callsa de incapacidade naporcentagem de 11,2 no Rio Grande do Sul, de 11,6 cm Santa Catarina c 2~,6

no Paraná.

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J J

\lu'lO untora f~~e o bócio endémico doença há mais de ~'Culo dcnun·dada ((Imo f1al;elo de milhões de bra~ilciros e csli,'cssc a ')ua profilaxia pormeio du ~al iodado perfeitamente estabelecida, sOmente nos ühimos :lIlm é queO~ poderes oficj,.:s, atendendo às tollSl,III[C!l solicitaçõcs e ~llgcMõcs dos CHU·dio,~ dos problema!> médico.sanitários lutionais, delCrmin<lr3m Os aios ade­quad\,h ao diciclllc combale à endemia.

\ frellle do~en iço I c:cnico da .\Jilllclltação Nacional em 1944. Josué deCa 110 apre<-entOu ao entáo Coordenador da \lobiliz.ação EconôllIica, \IinislToJoJo \llJeno, ('sludo robbre o problema do búcio enclênuco em 1l0'i'>Q pais e as\3IUd);Clb da imtiluiÇáO do sal iodado consub tanciados na srgtlintc Panara.,,:

"0 Coordenador da \Iobili/ação E<.onómica, u~ando das atribuições (Iuelhe ronCere o decrel~lcl 4 750 de 28 de ~lembro de 1942.

Cmhltll rando o [:uo cicnlificalUen(e demonstr-ado da deficitncia de ioJo!U~ n-gioes onde gr;l\y o bócio endémico;

(.omidelando que. eotlc a~ populaç6<:)) de uma grande :irea do Brasil (;en.Ir.lI. ()( ()l re em alta pon.elll3gcm c~ manifcsl.IÇ:i.o múrbida !>Ob as lIIais\ ai i.lltl~ fonua!rl;

(()n~idclalldo que uIlIa das maneirilS p•.itiea!rl e cconômi<';lS de remcdiara {klil iêmü em iodo c re.ili7.ar a pro[il;lxia dê!rlsc lHal con.. i!rllC na incorporaç;iodo rdelldo e1cmcnto milleral ii uma sub))lân<ia aliment.u de uo,o obrigalório- o MI dc {Ollllha - como (~m feito, com lesultados satisfaIÓlio!, ouU'o~ pInosllU\t:llol a idél\l;(as wndiçõC.:s;

Con idcldndo IluC (b ~llldo.:. expcrimentah reaJilado dClIlonstral;lm ac'l.iKllic;ade tttniCd e econ6mi<.a de lal I'lo\idi'ncia no pai', u:.:.ol\e·

J - In.!rItiluir a ioJllaç;io do sal a r (oll\ul11ido n;llluc ,.1 IIlIIas do I J,i\,\J ando a lIl<.orporaçao a ote produto, atraH:S de pr{)(CUO'I industriai" dIdo\(': ail( quada (1e w<lo.

II - O PlOoutO. obtido indmtrialml nle, $Oh a denominaç.jo de "sal iode.1;1(10" Jl lerá conter ullla d<»e de 10 miligramas de: iodo por quilograma de ..aI.

III \ partir de 1.0 de j.lIleiro de 1945. !iÓ ')('rá permitido o dC1>pacho para:JS /011.( onde grassa o b..(io cndêmico, wnfOllllc relação ()1g,luiJada pelo Ser.\I\U lúniw de .\lill\ultaç:lo . adonal, dl"'C 110\0 lipo de ~al - o sal iodeta'I().

1\ 1)c\crJ o 11llUlUlo :'\acional do Sal tomar tõda~ <l!rl prO\id~Jl(ias

adlllini'llat:\:lS neccs:.álias para lc\ar a deito lal nu.'dida, abrill(io imedi .. la­:m me ir. cri\:i.o para 01> jJltxluturc~ da rq~ião ~J.lineira do E lado do Rio dej_mil{) ou interml'{ldrio Itl~ prap' do Rio de Janeiro, :\iu'rói, _\ngra dosRei,. 'i.lIllO'i e .),io Paulo. que dcscj.lfclIl montar illSlalaç6c) de~linadas à!Olft I.I,JO do ~1.

\ - _\ in..crição ri enccrrd,da quando, a critério do 1nstitulo _"adonaldo 'i.tI c do Se" iço I {'(I1ico da _\limcntação . ·aeional. a capaddadl.' das iII 13­

laç! projctattl fiir uliricme para atender ao COH umo dos municipios...;are n.CI;u;io$.

\ I _ rica o l"tniço I"l:.cnilo da \Jimemaç:io -aClImai, de.:.t.1. Coordcna­ç.jo (marH.'gado de dar Ibda a..~iSlêltcla l('mica nCCC'lo'>âira nos imere\!:>3dos cmprodlllir ..aI iodcladu, cabendo·lhe igualmente o wntrôlc t<.~nico da suaprodu\.io.

\' II - O produ lO, depois de devidamente analiS<t.do e apro\-ado, de\'eraser 1',",..10 á \ elida por um preço equivalente ao da tabela oficial em vigor paraa lIlt"ima categoria do sal comum, acrescido de Cr 0,10 (dez cemavos) porquiluKuma.

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úl~.1m

pC"O,1)

cobtir o ('mio de lIIanipu!at;'ioatt:nder :as de l><.'s;I!> de (()1l11úh:

d.) !iõllpais.

VIII De" lina·'\e e a quota adicional aindustrial. Tt'!>tnaIlfJo·)(' da me'lma 10~ paraté("lliw (' fj\(ali/:tção da IllNlida preconizada.

Infelillnt'me a medida não cheg-oll a yi~orar, prim<:i!o por I('r ,ido pror·r~ado o prdlO - linlll€: c§labelccido para inicio da iodclõlÇ.io do !tal e, po~.

"-rionnelltt'. p<>r re\~ç:io pura e simples da Ponaria.Em 1948. o ('111010 D(:pulado Caré Filho apr~nLOu .1 comidlrdç:lo dt'l

J~i bti\o '\acional o projeto a quir, tran'o(rito com a !tua tC pelti\3

jl,~tircação.

"PlOjlto. .' 957 1948Toma obriltõllÓl ia a iootldÇão

a'illU:nlar na rl'J~i;'e bOlll.,ot"nas do(Do "'r. Cafe .'a1ho

.\~ (.mm '>()t: de )uide 1' .. Indu Iria (' de j'inan .t'.

() Conl?;fc..". cional dlneta:

\Tt.}.o t. ()bri~alúl-ia a iodelação do QI de (()/inha de tiludo a COlI\umo.I!;ml"nlar (I.l populaçl d.a~ lírea lx)(i~t:na~ do pa .

\!t, 2.° Pdr.1 cx dt'il<X d~ ta I..li, (omprttUdC-1C por lofletaç!lo a .Idiçl0, I r IIH todos lélni(c»-imlmtri;lÍ'. do iOtkto de &Iio no II de (alinha 11,1I'mf>f/!~ã() de (IO~ milih'T3nlaS do primeiro para um (I) quilo do h'Undo.

\rl. 3.' O 'Iini~terio da Educação e Saúde, IM)r intenmdio de UT'fi(J'lt"l'cciali/;u!fh c elll articulação com o, Dlp.lrtamelltO'i dl: ''i.llll!e do i',I;U!U

i!Une .... l1<X. plo\idC'miará ali: 180 (cento e oitenta) di.1 .IIM"S;t I'uhlicac,jnde ta lei, a ddimítação das árt.'as boc.igcnas do pai~.

!:i 1.° - () grau dl: emkmil,dadc -.erá dell:llIlin;ulo mediante 1)(I(tnlUal~

de pr.hiti\idadl' de (,I'lOS lOIH hlpt.rtlofi.1 glandular tilOidi,ll1l llltlC UJ.lll .Isem ic!.ult, l'll)l;ll, dc aml)(h (l '1:"'0, (Oll,idcrado o;ep.llild,llllCIIIC

l::l 2." Rqml:lr. ('~li() ;ireas l)()(i~cn;ls. para 0' {'('itex (\C"la 1.( i. a loca·lidade~ ondl o indicc lill superiol a 15'0 (qulnH pOl (ellto) p,lr.1 as (lI,lIIÇ;ll

do 't".fllll;hOllillO (' ii 25r(I (\illtc e cim'o por ((1110) par,l;h dn "-{'xo f~minillo.

\11 4.° .\ lIallil (i;( \j~i:ll(i;l desta lei, ..(lllIt'llIe 'tl;i pCfmicidfl, p.II,1 ,I)

:\r cas b(lci~('''a. do pai .. , () d('~p;ldlO de ,ai de (()lillh.l io(\t t.ldo.\!l.5," O !ll-tinno :-';.1(:011:11 do ~al, em wlahol.l(ilo lO'" o

a qUt· ,e rdll"c I) .111. 3,°, prest:tLi "",i .. têll(i;1 tllnl(.l a()~ ,.din ilfh ouilltcrC"'MI.... lia intlu'lriali/a~ão do ~al dl" CO/inha iodu:ldo. ,

,\11.6.0 "if'l.i i,tnto do impo.. lo dl' comUlllO todo o ",II de ((l/inli,1 iodl".lado 11m' '>C dI tina;1 lolalidades de que lI.lta o ~ 2,0 do arl. 3."

AlI. 7° -- E\la lei ultralá cm \i~or na data cm que forem dtlilllitad:.., !,ordeCIdO do Jl()(lcr ExerulÍ\o a~ área~ hncíg('Il<lS do p;li~.

,\11 8.° R(\(~lll.se .I~ dhpml~(lC" t:1II cl)llu-,irio,

JU'lificação

'I" plOHmo JX~o

11 II laII tilita

(. I,d rando 'Iue .1 IKM;O emlcmico (" d'Kllça detia II (J in I~O de iodo alunem Ir ou de na definemni 1110:

(" 1l$Íc! UlUlo (lu. pel e1otmfos at~ aRQTa rcaliI:ldos 110 pai. 5ul f 00"cI ,-ado o Jtl'3U de incidolllla dó bócio end mico no pI.malto go olno e me rta10H do, [~ladOi de \Iin (,crúJ, SolO Póllllo. \lato (,11) I. 1\;1111., Rio deJan. iro e 1),lran l

(-LlII itlq.lIulu qu j3 se alija sol j3.Dlente comprmad. a au nci:! oupollleza dt' iolio nas a"uas e no 0;010 na r~lões 3.(ima Indicada

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(,on~ider.mdo que é panfica a profilnia do bbcio endémico pt'la adiçãode iodo à OIlirncnLõilçáo, tais o animadorc~ T ultadO) \crificados em dhcr~

past.>S que 1)(1' ueo, áreas rClonhccidamentc hodgena,; .Comidcr,l11do que a illgest1to de iodo, sóbre a forma de sal de cOllllha

iodetado, em doses adequada. além de inofulSi\'o, conslitui recurso lcrapêu.: ,o e pro(i!atico do) mais 'ali~;

Comidcrando que o sal de coZ-inha (cloreto de §Ódio) é: o condimento deU~ mais di~~lOinado cm tooa a regiõcs do pais, além de impreKmdl\cI aspupulações Tur.li , ju lamente as mai~ atin~1das pela reFerida ('nelunia;

COll5:dl'l,llldo, afinal, qUI' se prl',ende localizar a nO\3 capilal da Rcpú.hlÍ(a no phw,.!to (cnllal de Goiás, lOna rcwnhctidamemc bociosa, segundo:t opinião dos especialistas.

Submetemos à apreciação da Cau o projcto que antecede estas linha.Sala da) )( ,tJe), em 8 dt '>t:temblO de 194R. - Café Filho.IDiário Oficial de lO-IX 1948 - 8707)".

r.,~I· projeto, apó~ prolongada lr.mlitação cm ambas as casas do Congresso,foi '1'10\<1.(10 liOb a forma do subslituti,'o ~Iigl.lel Couto Filho, transformando­~f' lU l.ti 1.944, dI: 14 de agl»to de 1953, (Iue "torna obrigatúria a iodetação~,U li de colinha dt">tind.do a con uma alimelllar nas regiõcs bocigenas dopolí)" c: tujo lodO é o quc e,e o.eguc:

"O ConRlc..o :'\.líÍonal <!cncta, 110.) lêrmo) do ano 70, § 4.°, da Consti­1:li\.lo Ft'dt'lal. a ~llillle Lei:

\lI. ,0 _ "'<IS ;\I(~as bodgenas do país, a ,enda de sal rdinado ou moído,11;1' a (onsumo alimcllIar, "f) ~r.í I*rmitida quando de, ldamcnte iodeudo,c,c1uido o sal <!t.)tinado à indústria e à peeulria .

.\rt. 2.° - I'ara ~ ereiLos de ta l.ei, compreende.se por lodelação a adiçl0de iodo na proporção de dt'z miligramas por quilograma de cloreto de sÓdio,mediante quanlidade) equi,'alcntcs e lnlim;l mistura com um dOll $Cus com.pmlm: iodelo de sódio ou iodeto de pOlássio.

\n. 3.° () Mini"ério da Educação e Saúde, por intermédio de seust'JrRãn e-;peciali"ldos que, em articulaç10 com os Departament<X de Saúde dosr'tac!()li interes .ld(X. pro'idenciará, até cento e oilenta dias, aJlÓ$ a publioç.1od la Lei. a ddimitilçl0 das áreas lxxígcnas do pai ,

1:i 1.0 - O grau de endelllicidade \('r..l dt ll:rminado mediante percentagemde po~iti\'idade de ca'íOS com hipertrofia glandular tireoidiana, entre criançasf'm idade escolar de ambos os sexos, considcrado~ separadamente.

:-;: 2.° - Reputar-se-:io árt'as hocigtna\. lJ3U 0\ eleitos desla Ui, as locali_dld onde o jndice endêmiro fôr su~rior a 15~ (quinze por cento) para as( ian as do o m:l:$Culino e 25~~ (,inte e cinco por cento) para as do sexo, ..•cm mno.

•\rl. 4.° - O d~spac.ho do sal refinado ou moldo, para consumo alimentar,de~tin:ldo às :hl',!~ I>o(í.~enas do pais. a paltir da \-igt'ncia dnta Lei, sOmente\t'l,j pumitido depu; de uhmelido o produto ao processo de iodeuçl0 e uma, , tn~it2S li I 'Ha "sal iodctado' n. lóualia ou emólucfO

II.Jr graro único - O pi, de que trata ktr Utlgo, rnquadn.r.,e-j na menortarifa fcum Una adot:ula para o clon=to de ltdio, na ~tradas de (erro do paIS,

\n. 5.0 - O Go't:rno Federal, por inlerlllcdio do "liniSlério da Educaçãoe Sal'l(k, pro\idcllciar.i para que o Instituto Nacional do Sal, olganile nosr,tad,» do Rio de j.lIl<:iro e do Rio Grande do 'orte, dentro de eis mnc:s~ta d.ata da puhliu(10 desta Lei, uma inslalaç10 ~peciahzada pa~ a iode~a.

(ão do sal rerinõldo ou moido, dt""linado às 3r~s bocfgt'nas do pais" a ser di....lribllldo pelos comerciantes dr sal.

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Par:l.\tTalo único - t permilirlo a <lualqueT ~ahn{'lro ou dl~lribuidor de ~al

inlilalar mina prolnia para a iodel3'1Jo do ~al. dc\cndo o Imtituto '\"óona] doSal, cm colabora(.i<l com 0\ 6r~ãos, a que oe lefere o 3rt. 3.° desta Lei, pre~

tar.:hc) :miSlência técnica.\rt. 6.° - Ser.í pcnnilido, para a senda de '\3.1 iodctado. um acrücimo

at': o m.h.imo de CJ1 0,40 (quarenta cent3\os), por quilo. ~úbrl' ffl preços\ i~cntes, na ocasião, para o ~al comum.

.\n. 7.0 - t a~..egurado, 31r3\6 do Instituto ",,(ional do ",11, ou de l':1r­licularC\, que se pH_I'0nham a fazer a iodeta4jão do plodulO, o abasl{'cillll-°modas lonas bodgenas. nas quais não serj, permitido o comércio de ;11 iodeta.Jo.o;ob 1)('113 de 3p1"(;('n,",0 e multa equi\alcnte a dua,; ,eno, o kU \dlor, no (.I.~

de re"ncidênda.l';nágrafo único - não rôr p(hSi\'cJ, :1 aprt"en~o do $.aI, por já ter ,ido

dado ao comumo, o inFrator p:lgari ao InstitulO :\acior~al do '):l~ para os fins~labclecidos no art. 41, J::i t.o do Dettcto--Lei nO 2.398, de 11 de julho de 1940,il1lp)rtância cone pond nte ao duplo do ,alar do produto irregularmenleH ..ndido.

,\rt. 8.° - O proc(""-.o, para a ext·CtIç.1\l d.., p<."nalid.ldC\ e 1.1b<'Ie<idas naples<·nle Lei, 'o<'rá. feito na forma do disJlO"IO no art. 42, ~~ 1.0, 2.° e 3.0, daOl:(:TelO..lci n.o 2 398, de 11 de julho de 19-10.

.\rt. 9.° - O CO\i:rno Foo.cral, por intermúho do .\Iinist<:rio da Educaçãoe Saúde, do Inslituto . 'acional cio Sal e de trom o~ meios de di'ltlR3Ção deque di~pl)e, fará nas lonas IlOCigenas do !lais amplJ. propaKand'l do~ I)(:ne­fleios do 0'00 do ui iodetado na profilaxia e comhale do búc-io emlêmiw.

.\n. 10.° bla lei entrará em 'igor ~sel1ta dias após a dala da suapublicação.

AIt. 11.0 _ R<"'OJ;'am·se as dis~ições cm c.olllrálio.Senado Fedrral, I4 de agôsto de J953 João C:lfc Filho.Di.1.I io Oficial de 20 de a~ô. to de 1953".

,\0 lado do justificado júbilo que a apro\'açJo da Lei n.o 1 944 de'l>Crtounos il1tCl(·),at!os na solução do secular problema, Cau'Ou estranhC'/a o \'lTiri.car-se que, ap<'ls Iramit;H;~O que se arraSlOU por cêrca de cinco anm na, casa~

legjslati\a fedclais, ainda tão ch'ado de falhas se apresentas~e o seu lexto,corno a de Ilão plc\cr \crba c~pcclficamentedestinada ;'ts despesas dos 110\'OS en­cargo~ que cswbdece outra~ mais que nos permitircllIo~ comentar nas linhasque ~C'g\1cm.

Xo 'leU .\niAo 2 (', c~p('cifica a ki 1 944 que o elcl1I"nlo io(btlo a ~<."r utilt.7a<l(J no ('nriquecimento do sal de cozinha c o iodeto, indiftrCllle11llnt(' de sà(!Ioou de pot;i~,io..\WllIC'<'C, por<:m. que estudos model'l1os, proccdclllC'S de centrosda Ill:linr (,lIel;oria dultlfica, \êlO rccOlOcndand<j a llh~tüui~ão, cm <cTla" dr­lun~lând,I'. d') ioduo pelo iodato, que sôha aqui-Ie aprc'>ellla inlllllC'la, \an·lagens, tanto de OIdem económica como Iccnolúgica. :\1:1'. 'Ie a nCN.a Lei determina(!ue M:j,l o i"tltto, I.i litito, sem que se oflnda a ua soberania, a<!l)tar o iOtlato,111('''111) \C:,ntio ..: lt o pn.. reritlo e, lal\e7. de IIL'tiore<. plC lilllfJS no ta!>() p:ulÍ<ul,lrdo nosso pais l)e,crtmos nos ater à letra tia I.ei e dc pr(lar o con>;(lho dae. "eri":'1I( ia cil mífit3 ou, ao contrârio, ~ir o que aponta a ci~ncia e e~uecer

a Lt"i? \ftlhor leria ido, de certo. que a Ld ce t.ircun.su('\ apena a illl.hcarque a adi~10 de iodo loe fil~ na proporç5o de dez miligramas por quilogramode cloreto de 'lfldin. deix.'tnt!o 3.0'> l«nico e industriai o encargo d•• escolhado sal iodado. P,uett·nos ~r lste um di~~iti,o de gr.IIlt!I' impon:lluia e quedeH'rá 5('r mn iderado com o miximo de rigor e camela quando da regula.menta{.lo da lei, pelas conlro\ ~nias de ordem jurídíC2 que poderá useitar.

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o paraj.:r~r() L° do \TtiRO 3.' prtcdtua qu~ () Kr.lu de endl:mi<.id.lde -.eráddtnllllladu mediante pOHllllagl1n de po..iti\idadc de (;1\0\ COlll hipcllrolia,ticcu dliana. tllHt: (l iall~.I' cm idade t.~olat. dl: dmho.. O'l ~ ....o... con idcradolo"l'parad.unentt:'·. Ola. entrc nu. a chamada Idade e-.<uJ.lr (; I.' (olllpre<lldidaentre 7 a 14 ano. Como. I"0relll. fn-quentandIJ a Mtula ~o '>QlIlumCIHC encon·tr;tl!(l" alun~ (om idadl.: aquclII e alem da.. IlIcntiollld•• ). parece. no que iC

podu~a inclui·lo-. na ,11110 Ira a -.er P(;'>(lui atl.l, '>C1Il lluaJquer illlomutit'utcde ordem tiCllllllc.1 e (om iII '.I\cl \antOlJ,;cn) pr,ili,a.. para amai.. lápid,l C'\C,(U\dO dos IrJ.balho~ de ddilllltJ.\âo da.. alC;h hodgc:na... lIá lllblllO autoleqlH: (omideral1l a Ia,,' dcllfllllillad.l IJlt.l ..'o].\[ (01110 muito propilia a PCMluiude ilu.idíncia dt, h/)( H) (', l)()l outro lauo, não '>t dc\(' ('~qlleccr que, prinlipal~

llIl'lItc no ~:-..() klllinino, l: ItO~ allOS que ~uced(;1II ii pubt:rdade que o h"1 li)

ll1uitas \l:te, M: In,tala 011 "o<: torna mais e\illelllc. 1'01 lUdo i~!iO, taht:f tiH~lsc

sido mai, arcll.ldo qm' a Lei manda,se pesquisar a prt:\;t1ênóa do bótio elltlcwdm os 'l!lllHh que hlqut:llhlln iI' t:~(Jlas e l1fio apen;ls, como fai, entre aquHesde 7 ii 14 allos dt: Id.ldc.

1" foi ttndo em \ ist:t e s latos <Iue a I}('\(lui ..... realilada abrang' U amostra'('[<-IUlh.: ao <Olljulllo de alullo~ pre'>Cl1les na ('SCala por oca ião em que a111\ (ugação pro<cssou.

() IIlC mo .\rtiKO. o Padl;la(o 2.° lIUptw: {Iut', para dóto da medidaspwhlaticas, reputai e-;'io álea hotigenas as loc.alidad~ onde o índice end!­III1UJ for sUl'uiUl a 15' , nu '>(':-"0 masculino e 25:0 no se' o fellllllino, .\uedi·laDlu qUt:.h 1'1r:\.llul<.ia dclcllninadall na ki, la11l0 para o !Ie. o ma'l<ulinotomo para o lullillino, .sejam muilo eleo.adas. c tJ.lldo uu mo r:m d atôrdolum a llI.1ioria do aUlOr(1, cstungeiros C natiollai~, que su.';Crcm, um~ e OUUO!,IHras bem Ill.lis lIlod las. \ pHJplia Oq;'anilaç:io \Iundial de Saude. de ~pi.

rilO tomef\<ldor lãu iarg,ll11t'nte proci-lmadn. r('(:-Iam:t apt"na' a illl:idénda d10 v I'ar.l. apollt.t' (UlIl" I)()( ,gtna uma dt'ttrlllillada area. :"a n()'l'>3 opinião,duna M:r ((,nsitlt-rad.1 wn.l tlt: cndt ml.l lxxm I lild.l aquela tuja pf)pllla~flo

,,"sloiar, de õlllll)()s os sc,,,,,. al.USC tltll,l in<idtnc;.l ~lll>t."li()r:1 5 (; de hip<-'rllo(ia datitu')il.lc.l.'llllat. (Oll\t) '1llt'- a lei 1 944, quc.1 ilUil!llllia entre cSloLlles .ninj.l.\ 25 .... ' no exo lcminino e 15(7(", no 1lI.I"ltilino, pll,t XI') tnt:io catalo~;H' tomob()(ig-eu;l uma I"egi;io c l"Stcm\{-l ii Slla popllla~;lo ti ll,1) do ,ai iodato, Stl,i.""111 Ilualqu('r dú\'id,t Illi\;11" dm bcm'lilio, da la1111Mllh.\ que ~e \ai t'l1nlarglall(h, m:l"a, arltadas d.\ popul"ção.

Di, o \ltigo 11.') 5 «(ue (l (.O\CJIlO 1"cthlal. por intt'lllllOio do \lll1Í'tuiotia ....Iúdl'. pruúdclU iará p.lra quc o Instituto ':". danai do Sal olJ.;auile nosI l.Jdns do Rill d Jantilo c do RIO Grande I],) til te. dClIuo d seiS me tiad,lla d I,ublil,ção tia lei. uma 1l1\L;llaçlo ('SIICII.IIIz:r.d.l para a jrxltfi.10 doII flllld ou nlludo. dc:slinado s;ire: bodgtnu do lJ:li) e a srr di~tribuido pelosr rCl. I do sal.. O ai namos com a preler nua I los locais mmnonados

I de IC haHr (judo pr \ unte. ant s da .lmitaç:5odo pai • ,1 10 talafrão d li mas de lodação. (. m I pru­nd r, na a I i ap(n pr \Cf U 1111 ubordin ndo.!CInlCfI das populaçõc atingld.J. rela entinllia bocl0S3

r ,I sr e IJtrar po l: I, llu~ aqu l~ a llnrm. for atributda a larera~u!J.melHar a l.c:i 1 944 I 1m (onlom f. na meti da do posm: I. aIlela (0111 itla~, de forma a torn ta t.áu« IICl nle (Iu.mto ( <j,hel e nn'cull(r<lç:!io dO$ 1I<X os patrícios H.Il.":elados lJtl.1 <u(ermidadl:.

de re·r h110 à

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1.'5

III

.\0 tornar obri;r-ttúria a iodação do sal de cozinha de tinado 30 consumoalim mar na~ r~ii)C\ bocl~enas do pa{~. a ui n.O 1 944, dl' 14 de agt)')to drJ953. ml M'u\rti~o 3.°. deu competência ao :\lini t~rio da Saúde para promo­Hr .1 ddimitaçd.o de~s áreas.

O llaràgrafo 1.0 do nfcrido artigo ~tabelcceu o pr()(e so a uir paradetenninJr o KI au de ('nrlemicid'lde; porcenlllal de I)())iti\ idade de ca~ dehipertrofiil Klandular ti~idiana, entre crianças cm idade cKolar de ambos os(',os (011 iderado !>eparadamente. e o parágrafo 2.0 rixou o~ indic.:~ ~uperi(Jrcs

.:ii. 15 para o <iCXO masculino e 25~ p.ua o ~'o feminino (01110 C3I.1fltrhlicosdas .in·J~ a M:rcm cons.dnadas bocígcnas.

C()uhe a Di\ i~~o de OIJ::anila~ão S3011ciria, por intcrnh.:·dio de 'lU" '\ec;:io de. 'ulli\ão, o encargo d(' ddimllar as áreas I;)lxlj.\elld ('111 território lIi1Ciollal,~('ndo (;'1(' o relalo da\ in\t~ligaç(k'<ique procedeu c di!\ oondu....">C'l a que dlt"lo\0u.

\ p(.."qui!l.'l. reali,ada por lIIedico!> do~ ~cT\iço) públi<os f('dtldi, c de .IIKume~l<ldll;li,. no detoller de 1594·1955, abrangeu 1.129 lIlunidpio, e 19 Estado,e 4 ] uritório e o DisllilO Federal, examinando·~ o total de 886.217 indhi.duas cntle 5 e 17 ano:. de id••de, dos quais 433.983 penel1(enle5 ao M:XO mas­culiuo e 432 234 ao feminino. I)or moli\'os di\'eno~, d. proporção de examinados\aliou llIuito de lIIunicipio para lllunlcípio, lla\cndo (a\(l~ ll1l '1ut· jOl,11Il lll~'

pccion.l(\o:, Iodo o~ alunos malriculados nas escol'ls exi~lcllles.

(:on(olll1e ;l~ imllUçõt:~ que nollear<lm m lrabalho. a \tTifj(ação da cxhtên.cia l1e l>ó<.io foi reila ;1 \Í)ta dcs;nmada, exceto em São Paulo. cuja imcMil-;.lção,i.úiada m<li~ udo pela Scu;:l.o de Epidcmiolo!;ia da DI\ i~:to do Illllior, da Secre­lalia de '-laLl(le Púhli(:l e _\~isltncia Soóal, ~ob a ~uJl('I\j~:io do UI". ·\lmandoAlluda '-l.lllljMio, adulou o lllctodo tOlllbinado da impeção-Ill'llllação.

lmdo cm \ ista a exiguidade de pes'>Oal e a, dificuldade, de transporte,bem como os longo:. perlodm de férias escolares, a pe!õCJuisa não pôde &Cr com­pletada JMra todo o territôrio nacional até o término de 1955, mlllO era (k~ejo

do &Cm rcsponsá\'eis.\ ."hda a ~eguir indica a situação da l)('~lUlsa dO\ trabalhlh n'alílado,

em fin dl'S5C ano (itado.

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~II LJ.\Ç,'O D.\ l)~QUJS.\ DO nóClO E~I 3l-XII.1955

Ndme... de )IunlNplOll N6..ero de ncolara

JlqI6n e l:nklad" I ....,.....~ Eu.Io.ad.da f"qel1l~'o Em·

Illatrlru......~.- T.... " Tolal "

Norte .. 36 38,7 18J.321 22.467 14.01

Ouaporé 2 1 50,0 4.998 223 4,48Aore 7 1 lU 7 752 302 3,90Ama2:ona.. 25 II 44,0 36 722 2.772 7,55Rio Branco 1 1 100,00 1 829 .. 5.14Pará " 20 33,' 102 503 18.034 15,MAmapá 4 2 50,0 a 517 • 042 4.67

Nordede OCidental 149 14 0,4 124 275 8.524- 525

Maranhào 87 65 908Plaui 62 14 21,3 58 387 II 524 11.18

Nordede Orlental .58 150 41,9 858 209 90.417 13,74

Cear' .. 40 41,7 176 439 15 258 8,65Rio Grande do Norte . 65 13 20,0 84.639 4 .,0 5,88Paraiba 54 33 61,1 65 858 14 915 17-37Pernambuco 102 52 51,0 242 016 49 649 20.51Alagou . , 41 12 29,3 69.257 5 616 8,11

LeIte Setentrional 231 77 33,3 261 496 32.951 12,80

Serg1pe 61 10 16,4 37 042 7 156 19,32Bahlo. 170 67 39,4 224 4~ 25 795 11-49

Leste Meridional 562 287 49,3 1.463473 265.134 18,12

Minas Gerais ........ 485 225 46,5 847.933 184.945 21,81EsplrHo Santo ., 37 16 48,7 83.664 7.992 9,~5

Rio de Janeiro 59 43 7:;:,9 247 374 86.740 26,98Distrito Feedral 1 1 100,0 284.502 5.457 1,92

S.l 763 542 71,0 1.939.288 433 185 22,34

São Paulo 435 ... 842 1 056 875 288.245 %7,08Paraná 14' 70 46,9 151 919 46 161 30,311Santa Catarina . 67 •• 58,4 223 439 25 296 11.32Rio Grande do Sul 112 67 59~ 507.055 75.483 14.89

Ccntro·Oe&te 165 23 12,4 1'8.071 15 539 10,49

Mato Grosso 50 15 25.4 49.718 7.409 14.90

00'" 126 6 63 98.355 8.130 8.27

BRASIL 2 ... 1 129 47.7 4 755 133 86&.217 16,22

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Para detcnnin.lç5o das :áreas bodgcna~ do paÍ), tendo em mira o objeti\l)principal da lei - comumo obri~at(Jdo do \31 i~dadc) - calculamos incidin­cias mbEls para as lona fi'iow;j.ficas ~tabekcidas oficialmente pelo Comtlh()[\'acional de Geognfia c, de um modo geral, aceilas para tod~ ~ fins e t;ltl~

lic05. ES\as lonas rcuncm dClelminadO$ municípios de (ilra<.terí~tie:assemtlhantl .(. O~ índices a ~im cal(ulad<» UO, ao 1l000SO \I:r, m.lis rcpre..entati,"os do conjullto

das populações qU(' nel'ls TC idem. por isso qllt: eliminam 35 ,-ariaç6es a queilH:\Í1;'l\clmcnte e lão 5ujdlOS os índices calculados para pequenas áreas.

Dos municípios existentes no TIrasil em Lns de 1954, foram oiJ(cnado, 1 129.ou s<'jam, 47.7%. DiU Unidades da }:cderação apenas o :\Iarilllhão deixou de scruabalhado. ndicientcs ainda, do ponto de vista de extensão da pesquisa, são,entretanto, os trabalhos até a~ora re;l1izados no TelTitlllio do ,\cre (14,3 r; dmffiunidpios), c dos Estados do 1':lL.Í. (33,9l'>~), I)ialll (21,3, Hahia (39.4%),

Espirita Santo (48,70/0), Paraná (46,9'1). \lato Cro~so (25.4l'>t-) e Goi~s (6,3%).Em algumas zonas risiográfitas dos [~(ados cm que. p;lIa o lOtaI, o~ resultadO'!poderiam ser con iderados suficil.:lHCs, tam!.Júll l' torna nece-. ...irio continuar aJX"Clui\3 a fim de permitir condu~s mais seguras.

Estimamo cm 200 o uúmero de munidpios em qu ainda se Caz m~c ;(110

rcalizar obscnaçóe5: di:lotes. 77 ~o nas Regiõo ~OTl~ ~ :\ordest~ ocidental.para do.:telminação do limite nort~ e nor~tc da área bodgcna do pai • e 71 n'lR~i50 C'.entrÜ"ÚeStt', de :lha iuddência de bócio. oude a difintldadc de U3U

porte não pcnnitiu o dCK'll\ohimcllto dos trabalho i1t~ o pomo ncr~rio.

Com os dados dispon'H'i para lOdo oBra :1 ate o li'.l de 1955. foi pos heielaborar uma Carta Gt'ral parcial, onde cst!lo as,illóllad.l~ as áreas !.JodRcnas c­não bocil;"enas do pai • con idcradas estas de acórdo com m 11l11itcs ~tabcle( ido..pela lei 1.944: incidêll(ia superior C'lU inferior a 15(. no SC'M) masullino e,125f'(> no sexo fcminino.

. \If;umas 701las, apc,ar de ('lT1 parte j.l trahalh;ula\ niio foram (()m~do.:.

r.lda~ na carta cm ,irtudc <1(' jlll~ar.se imuficillHC~ ()~ le~tlltado~ obtido 1"11,1

dNcrminaçáo nllis prcüu d(J~ n'lx'cti\O~ indi(c~ de indd~ncia. l' tão IICS l'

(,ISO, cnn-e outras de IIlCllm ilnpolLillCia, a LOna do "II' ,illgulo, eUI 'Iina~ (;t 1,li',e todo o Estado do 1- pirilo ~anto.

t'i['odalm nte confl((lon dpelo (artógrafo CiO' ih o 'll\lniclpal \ Im r ho d ôlJ

o do

d

foI 1I d,

e l I 3

\"U"'~OI d

A di uihu ç!o os 1 129. III _pIOS onUe p Ottd =u a pe5qUl

os indi '\ de inc 'dln I do bóciO, pelas grandes regt s eu que lU :ii\'id,.') pa I, ê a que OIU da tahela a ieguir

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II - DlS} RlBUIÇAO DO~ MU. -ICtl'IOS On~ERV.\OO.s,

.',ECUi'DO O f. 'DlCE DE INClDtNCL\ E AS RECIOES

REOIOES

IDdd~lld. N 'KI ,. ~ I LH< I L_ ...1=·~ BR.o\SIL

NÚMERO DE MUNIClPIOS

A" O., 3 1 '33 43 7 12 '99De 1 a ',' 10 'O 17 23 37 77 '50

10 a 19,9 u , 4 .. 96 '682Ila 29,' , 2 3 55 113 1 17930a 39,9 1 37 10' 3 '46

" 40 a 49.0 3 2 33 5. 5 10250a 59.9 29 3. 8 78<Da 89,9 , 10 25 3 45

" 70 a 79.9 11 11 1 2380a .... 2 5 , 890 Q. 100 2 , 3

TOTAL 38 14 150 77 287 542 23 1.129

,\ fl't:ião '. 'orte, compr«nde os 4 Territórios Fc(hrais e o Estados doAmMonas e Pará, :l. r~;ão I\E oe, Nordeste ocidental, abrange 0\ Estadm do;\lal.lI1hão e Piauí, a legião XE ar, ~ordl'ste oriental. inclui os Estados daCt':trá, Rio Grande do • 'arte, Paraíba, Pernambuco e Alagoa , na r<:gi50 L set,LI.: te icll'ntrional, estão situados 05 Estados de Sergipe e Bahia, a regi10 L mer,l('1'c mCI idiOll.ll, tompreende os Estados dt' Minas Cera is, Espirita Santo c)?:) de Janeiro; a I<:gião Sul, abrange os Estados de São Paulo, Paraná, SanlaLlIarina e Rio Glitmlc do Sul; e na região Cenlro-Oeste cstão siluados os:')':ldo~ de Mal... (;rO'>o e Coiás.

. \~ ll:f'dianalt d;, inddcncia da distribuiÇio conslante da tabela II, :io asscglliutes:

REGIõES

l\'orte . . . . .. . ............•..Nordeste Ocidental .Xon.lcste Oriental .Leste Setentrional .l.... ,IC :\Ieridional .. .SulCcntro-OestellR.\"iIL

INCmr,CI.\ (~)

9,46,00.60.9

27.027,763,819.4

.\ m P0l,klllOS tonsiderar, prO\i$Úri,unente, do ponto de \i la iJ. dJ:cnoIr gunde drl,;,l no Bra ii: ullla allalllenle po iti\a, que denominarcmos dedrea \. com incil.1cnd.l mediana uperior;\ do nl:t ii rompc»ta du regiões Icsteml,;tldioml. ui c (cntrO_~I('. incidt::nrt.1'i cornpr endida\ emle 27.001 e 53.8lima intermediária, que pa aremo a chamar de 4reOl n. (lImpo..t;l da~ rtg:i'tCSJ10rlC e nnrdeste oc:idcnlal. com incídincia.\ entre 6.0 e 9,4~, e ullla lere ira,a área C, onde 1110 há O(oni:nci:t de bócio clld miw, \0 em lIutleos loc.;Ji :a r 6es nordeste oriental e I~le setentnonal (lue aple ntam inLidênciasin! r cores a 0,6 t O.9~,

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eX<lI1UnarClllQS agora o comportamento da inudcIlCl3 do búlio dentrodcl>Sa\ RegiOt' .

•\ la~la 11.° III fornece 05 rcsultado~ da pesquÍJ.a em todo o paí~. 'I<.'gulIlloas Unidade) da FeÇcr3ção e as Zonas Fisiográficas, com indicaç:lo dll) nllll\.­

I ipic» C"j)tl'ntC) e paqUi~3dos. a altitude média sôbre o nhel do mar e índicesde incidência. por sexo.

Os indicu de incidência, por zona, dos Esladl» de 'finas Gcr3i~. Rio deJaneiro, São Paulo, Paraná, Santa Caurina. Rio Grande do ')ul, lato GlC)W)I' Goiás, área de maior incidência de bócio, {oram pondera lOS por rnul1idpio,pd3 população matriculada nos e'>13belccimenlos de emlllo plllllár"o (matrcuJa ~ral de 1954 ou inicial de 1955), fornecida ~Io Saúço de Eslatistica da

dUlaç:to, do Mini~I('rio da Educação e Cultura. O me mo n.:io loi f( ilo tI" 1110:1<)) OlUTOS útados c TcrrÍlúrio . cujo r~ult3d05 pur 10n3\ roram dllermin ,ilos1~1.J. relação Clllft: o número de alunos examinados e o de 0'>0\ pc~li\l.)

ob$c:nado. O) índices ponderado- têm a \ant.J.J.;t111 de (Uni!:!;11 os i:JH"K d!'gt:l1el.llil3~.âo proH~nit:nt('s da. ~uiQ não proporcional at) núu'ero de alunomatlíeulado em cada nlunidpio que, como dissemos, \3línu muilo.

UI I ·ClOt.. ·elA DE BÓCIO, SEGL. -00 \) l' ID \DE"> D.\H.DER.\Ç'.\O I:.. \S ZO~.\S FI">IOGRAl'lG.\S E \ \LI IITnE 'ft.UI.\

t:nidtldn da t·., r... deIr\CIOr.:\CI \ ~lí-.D"'\ .%)1\1 uDifipioa \ltitud,

d'·rl)~1i.", e ;lonas

Fi~ioRrAr.ca.E][i-l-Ip-.qui- ml'dia M I

AlI'lIlOtII

tentes Md.. 05 .e;..u.

Guapori 2 1 106 16J ~06 17.1Acre 7 1 160 33,9 53' 46,lJ

Amazonas 25 11 66 11.8 9,2

1. zona do MMlo Amazonas 7 2 17 5,5 110 8,82 zona do Rio Madeira 3 2 38 20,0 17,7 18.33. zona do Rio Negro 3 2 41 7,0 5,5 6,34. zona do SOllmúes-Teté 4 2 42 2,9 8,1 8,15. zonn do Rio Purus 3 1 45 16,5 15·3 15,96. zona do Rio Juruá 2 1 60 1,2 1,4 1,37 zona do Sollmões-Javarl 3 1 80 5,4 7,3 6.5

RIo Branco 1 1 74 96

Pará " 20 ',2 •.8 7,2

I zona do Sal-ado 8 3 5 4.1 13,0 •.92, :wna Bragantlna 11 • 22 0,7 2,0 133. zona do CU"1lpl 14 zona Oual rlna 9 4 27 28 75 55, zona do ;MaraJo 11 4 9 8,7 13.8 lU6 zona Tocantln" 67. zona do ltaealunu 2 1 90 14. 378. zona do Plsnalto 1 1 140 50,5 39 49. zona do Rio Xlngú 1 1 .0 13 4 O

10 zona do B o AmazOna> 10 3 36 25' 261 ,11 zona do npaJÓI 1

Amapd 4 2 50 O~ 2.4 1,4

Maranh40 8'7

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PIa,I 02 1< 2,. U M

1 zona do Utorat • 1 13 3,0 M 5~

2. zona do Agreste 1< 7 263 2,' 0,0 .~

3 zona do Sertão 1< 2 200 O,. I,' 1,2

• zona do Baixo Pamaiba 75 zona do Médio Parnalba. a 3 "" 3,. .,0 7~

o zona do Alto ParnaiOO . O7 zona do Planalto • 1 550 15,7 51,2 29,2

Ceará. • 0 .. O,, 0,0 0,5

1. zona do sertão do Baixoe médio Jaguarlbe ...... 10

2. zona do Sertão do SalgadoJaguarlbe 12 7 280 0,2 0,09

3. zona do Carlrl 13 10 .,. 01 0,07

• zona do Litoral 18 2 205 0,5 0,3 O,,

•• zona do Baturllé 8 • 2<5 1,3 0,5 0,8O zona do Sertão Central O 1 1807. zona do Sertão do centro

Norte 1< 8 182 0,8 2,2 1,08. zona do Iblapnba 10 O 38< O,, 1,0 0,7

• zona do sertão do Sudo-"te 5 2 153 0,2 01

Rio Gramu do Norte

1 zona do literal e mata 10 1 13 1,2 1,2 1,22 zona do agreste 12 2 1.23 zona do centro-norte 1< 2 ..., zona do Serld6 1< • 307., zona Deste 5 3 ..O, zona Serrana 10 1 27.

Paraíba .. 33 08 1,1 1,0

1. zona do 1.otora1 e Mala 52. zona do Agrestt e caatin-

ga Litorânea a 8 128 0,1 03 0,23 zona do Brejo O O SOl 1,5 2,8 2,3., u'". Agreste Caatinga

Central O 2 320 1,1 11 l.l5, zona do Médio sertão doa

Carirls-Velhoa 7 7 <93 0,8 0,0 0,7O rona do SE'rldó 2 2 299 I,' 0,1 0,77, zona dCNI Balxo sertão do

Piranhas 8 5 220 0,3 0,9 0,78 zona do Alto Sertão • 3 580 03 0,0 O,,

Pernambuco 102 52 0,01 0,02 0,02

1 mna Litoral e Mata 35 25 132 0,02 0,007 0.012 zona do Agreate 37 10 .., 0,02 O,OO1l3, zon ado Bertão Baixo 7 O 650• zona do 5ertAo Alto 8 1 ...5 zona do &>rtAf) do Ararlpe 7 7 «2 0.07 O,, 0,2O, zona do se,.... do São

Francisco 8 3 227

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AlagO/U " 12 0.06 0,03

1 zona do lJtoro.l 11 2 102. zona da Mata 10 3 .23 0.2 0,093. zona sertaneja 10 5 356•• zona do Baixo São Fran-e_ .. ... .. 35. 7.ooa do Sertão do São

Francisco 7 2 555

ser"t". 61 10 0,0< 002

1. zona do LItoral . 20 2 65 0,0< 0,022 zona Ctntral •. ........ .. 12 3 533 zona do Baixe' São FraD-e_

...... -. • 2 ,. 0,0< 0,03• ",oa do 8eitio do SãoFranel.sco 6 1 190

5. zona Ot'st.e ,. 2 200

Bahla 170 67

1. zona do Utoral Norte . • 5 107 .~ 7~ 562 zona do Recôncavo 23 7 56 M 0.3 033. zona Cacauelra 20 6 20 0.3 O., 0.6

•• zona Extremo Sul 6 3 • 0,5 0,5 0,_5. ",na Nordeste o ••• 17 11 356 U 3,' 366. zona de Feira de Santana • 3 237 0,6 U 1,17. zona do Jequlé . 13 7 261 0,7 O,, 066 zona de Conquista 10 1 750 25,5 32,. 263

•• zona de Jacobino. 7 1 .6' 1,0 O,, ',010. zona daa Matas de Orobó 7 3 36' O,, 0,2 0,311. "'na do Sertão de São

FranciBco 6 3 331 31,2 31,2 31212. zona da Chapada Diaman-

tina 17 6 665 2.1 6,1 '.313. zona da Serra Geral . 13 3 513 0,6 ',2 2,6H. zona do Médio São Frlln-

claco .. - ............ 5 2 432 12,7 18.1 15·'15. zona do Planalto Ocidental 7 • 577 20,7 30,7 26,0

Minas Geral" '65 225 32,5 36,8 34,6

1. zona do Mucurl . 26 H 350 8,' 14,9 11,82. zona do RIo Doce " 24 40. 22,1 26,8 24:)3. zona da Mata . 65 37 453 21,9 28,6 25,0

• zona de ltacamblra • 6 746 27,7 33,7 30·55. zona do Alto Jequltinhonha 16 6 866 25,7 31,3 28,46. zona MetalúrgIca 61 28 870 44,1 45,9 45,07 zona do A.to Médio São

Francisco 12 • 527 24,4 28.5 2636. zona do Alto São Francl.sco • 6 591 33,5 38,7 36,1

• ",na oe.te 58 23 816 3'7,' 40,1 38,710. zona Sul 123 .. 853 36,0 .,~ 38011 zona do Urucula 5 • 710 67.9 76,6 72,212. zona do Alto Paranalba 16 10 908 47.8 49,7 '6813. zona do Trlln(1l1o 20 7 6'2 39.3 42.9 <1.

Espirito Santo 37 18 18,9 26.7 21,51

1 ,ona Norte- 3 1 8 16.4 20~ 18.82 zona de Vltórla 10 5 35 27~ 33.0 3013, zona de Itaj>f'merlm • 2 .. 5,2 '7 5,0

• zona Serrana do CE'ntro • 5 369 22,8 28.1 25.25 zona Serrana do Sul • 11 5 21. 6,8 14.7 118

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Rio de Janeiro . 59 " "'.7 32,3 28.'

1. zona da B:lix.-da d. 001-tacázes • • 7 2<,2 24.8 2<3

2. zona de Murlaé 7 7 82 12.6 18.9 ".3. zona de cantagalo 11 11 366 17,0 .... 21.6

• zona do Alto da Serra • • 766 76,1 55,' 0055. zona da Baixada de Ara-

ruama • • 7 5,5 15,2 10,0

•• zona da Baixada da Oua-nabara • • 18 25,6 32,6 290

7. zona de Vassouras 11 5 339 34,1 4.0,7 373

•• rona do Litoral da IlhaGrande 5

Distrito Federal 1 1 17,0 25,1 21,4

São Paulo <35 366 27,3 30,0 28,5

1 zona do MMj.) Paralba 23 21 560 33,4 34,5 3392. zona do Alto Paralba .. • • 766 12.8 12.5 12,73. zona LItoral São BcbuUâo • • 7 13,0 13,6 13.3

•• zona da ManUquelra 2 2 1 271 .... 45,6 45·15. zona lndust.l1a1 28 23 ... 23,1 27.5 24.9

•• zona do Utoral de santos • 5 • '.3 '.0 767. zona Cristalina do Norte '" 22 759 31,2 32,0 316•• zona Moglana 10 • 633 36.0 37.' 37,0

•• zona do Paranaplacaba 7 7 ". 19.4 19.6 19.510 zona de Franca 15 a 791 25.2 "'.• "'.11. zona do Lltor:11 de Iguape 5 • 7 31.4 36.4 33.912 zona de Plraclaeaba U 32 57< 25.9 28.7 27213. zona de Ribeirão Preto 17 17 665 35.1 ... 36.91•. zona de Barret.oa .. • 7 527 32,4 38,0 33,3

". zona das campinas do Su-doeste 1< 13 56. 24,1 26.1 2",7

16 20na de Araraquara 16 16 560 20,4 21,S 20,917 zona do Rio Preto .0 35 532 241 25,0 24,518 zona do Botucatu • 7 66' 22,2 21,8 22.019. 7;ona do Alto Ribeira , 3 391 5,S '.- 7,'20. zona de Marilla ., 3. ... 29,6 31,5 30,621. zona da 6Orocabana 28 25 022 33.8 33,4 33,6

" fona Pioneira •• 33 470 32,4 35,2 3J.723. zona do Bertão do Rio Pa-

raná 32 " 310 47,4 50,8 49.3

I'aranâ 1<. 70 2<5 27,2 24.0

1 zona do Litoral 5 • • 63 13.2 ..2. zona do Alto Rlbt'lra 3 1 29,1 40.5 34.53. zona do PI!l,nalto de Curl-

Uba • • 909 13,3 16,6 1<.•• zona dos campOS Gerais 11 • "" 39.$ !:l' 316

lOna Toma. na 11 5 62< 10' 160 lU• lOna do Norte .. 17 <lO 341 37.1 3557 zona do TI 1 • 3 ... ". .... 33.3•• zona de Ir t 12 • 800 29.2 27,1 262

• • zona de O puam • 1 160 23.' 18.9 21610 zona do Ivai .. 11 297 ... 32'11 :tODa do I uaçu 11 1 31,1 35.S 33,212 rona do 8ertlo do Rio Pa

raná • • 60 51,7 612 560

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1 zona do Utr,ral do SãoFrancbco • .•........ 5

2. zona do Utoral de Flor1a-nópoll.a ...••..•.•.. 8

3 zona do Litoral de Laguna 11t. zona da Bacia de Itaja!. ... 125 zona do Planalto de Canot-

nhaa 86. zona do. Campo.s de Lajes 57. zona de Joaçaba 98. zona de Iguaçü 9

santa catarina .

Rio Grande do Sul •

67

'"

23

39

3 25

7 55 178 132

• 7664 1 D235 5861 .00

67

24.1

93

U11522.8

39.137,051~

3l1.8

18,4

33,6

19.1

8.122.5359

5U42.9601..~20.8

28,5

13,9

6.116.fi28,9

.6339.455,'41,2

19~

1. zona de Arlpuani 12. zona da Chapada 103. roDa IRst" 9... zona Sudeste 95. zona de Campc..o Grande.. 86. zona da Enco~t.a 27. zona do Pantanal 88. zona da Balxt:.da 79. zona do Planalto 5

1 zona doa Campos de Vaca-ria ..

2. zona da Coata • 43 tona da COIOnla Baixa 214 zona da Depressão central 155. zona da COlônia Alta 106. zona do ULoral Lagunar 77 zona de PUlO Fundo 108. zona das Berraa do Sudeste 79. zona doa Campoa do Centro 7

10. zona do Nor~te 1111. zona da campanha 812. zona das Missões 8

Mato GTOUO

Goiás

59

126

33

1211

75•32

•85

15

31

11•12

8

86721

15755

71117

70226061.401135201

205

540

170260360

983.5

)989~15~

U39,6.,'15833.5

5.927.3

5U

85.671,7

.32,127349,442,345,7

28,2

14.1U22~13,4173

2.54D,7

3.020.736,7

9.729~

635

83.368.8.

43,S53'.763,855.460,4

40·1

116...210lU16324

40.13.7

1800350

7.8468

58.9

....694

37640.457,248.552,5

34,0

1 . zona Norte 162. zona de Taguatlnga 33. zona do Paraná .. 7... zona do Planalto 65. zona de AnápoUs 116. zona Sul 207. zona do Alto Tocantins.. 58. zona de OolAnla. ... 229. zona do MMlo Ataguala.. 14

10 zona Sudeste 1511 zona do Alto Araguala 7

2 9301 1.0001 500

2 52<12 750

27,018,344.9

442Se7.1

41.325,755,1

58.054.2

34.121,949,7

51.345.4

Para uma melhor \crificaç:to da incid~ncia do bO<io na., grande1 3~a em

que ubdi\idimos o pai: área A. altamente bodgrna. cOlnJXk'ita da, rf'giõn I temeridional. ,ul e c('ntro-ocste; área B. intermediária. compr«-ndllltl{) .n regiõts

norte e nordeste O(-idrntal: e área C. de 14i"a inlidincla. tia qual (atem parte

as regiões nord te criental e leste setentrional, extraímos. da tabela III. a 10

lOnas fisiográfica de maior incidênda em cada uma delas.

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III ZO:\\~ DE :\I.\I0R I:\ClDt:\CU. DE nóClO SEGUt\OO\S GR_\ND~ ÁRE.\S

AREAA XREAS AOREA CH.Ode Re~s Lene Merldfo- I Regiões Norte e Nor- Reg1.6es Nordeste Orlen-ordem nal. Sul e Centro-Oest<> deste OCidental tal e Lt3te Setentrlonal

I /nCí-Ind-

Inel- Zona dlncfaZona dénda ZOM tUnda I

&-rtlo (,,0 silo1 Chapada d. Acre fAC) 4'3.0 Francisco ~ BA I 31,2

IMT' .4.4 conqu15ta2 Urucala IMOI 72,2 Planalto Pari. <8A) 20$

IPA) 45,7 Planalto Od-3 Leste de lMT. 69.4 Planalto Piauí dental IBAI 28.0

IPII 29~ Médio São

• Pantanal (MT) 57~ Itacaiunas Frandsco ISAI 15,7(PAl 27,6 Litoral Norte

5 Sertão do Rio ""lxo Amuo- IBAI 5.•Paraná. (PR, ".• na, lPA) 25.• Chapada Ola-

Rio Madeira manUna IBAI '.3• Joaçaba (sc• 55,0 IAM' 18,3 Nordeste <BA) 3,0Guaporé (GP) 17,1 Serra Geral

7 Planalto IMT' 52,5 {8Al 2.0O Médio Araruata Rio Purus (AM) Brejo {PBI 2,3

100. 51,3!sertão, AlI<> da serra MarajÓ (PAI 11,3 Centro

(DAl 50,510 Sul d. Oolá.s salgado (PAl .,' Norte (CEI 1.0

(00) 49,5

Como se '1\ na Álea .\, :l. lona que fi~ura em 10.0 lugal (\ul de (.f)iá~, com495/0;, tem inrid~ll(ia slllX'rior ;\s zonas de maior índite da\ ;ín'as n (o Territ('lIio do ,\0(' tom 46.0"';,) e C (Sertão de S:io F"rand\Cfl, lU Itlhb, tOlll 31,2~),

1\a ár('a U. ap(:nas a~ 9 lonas de maior inlemidadc ofu((clll ím!itc supetior a10~". (ll<ju;1I110 quc na área C, apenas 4 1I)IIa5 lêm inciJcnci;1 supcrior a 10%,

fnll'e a .. 10 70nu de maior incidência do bócio lia Arca A, fiJ.'(uraOI 4/011,1\ do Istado de 'talO Gro\so. 2 de Goiás, 1 de \lina .. Gerai .. , 1 doRio de .I,II]('iIO, 1 do Paran.í, c 1 de Santa L,ltarina: na .\rca U, cncon­trall\S(' 5 lonas do Pará, 2 do .\mMonas.l do Piall; c 0\ It'llitório do ,\cre(' cio <'lIal'0l"l\ i_I{'s ton.')idoados ((JOIO uma lOna fi\iogr.ífi(J. cada 11m: lU.\1 a (. O(lJII('IlI 8 /(Ina do Estado da llahia. 1 da Il.lr.aílu (: I do Cc Irá;1,flI~1ll ('1Il al'uu,> 4 IOlIa'> (!;t B.lhia a incidtmi.t c sllpnio alO'

\nl(' ti apT t mim alRUn dl talhe-, d' di. Ir hU1Ç fi do I j'l IIImal mo<; que 113 'rc n t ranslÇio. ,0mpT n te lo l

o d( I O li 111.11. pT:nc p onlS 1 I : a o a 1 ( HonO'!do ('113poTl': '17.1' ) e .\11 460 . RIU ~I,del a R PIU

(1,g 2 no l- tado do \m lon hacalUn 7,6, pI n lt 451 • ('H x \malOna 25 11 p j c o 1'1 n lodo I: tOldo l PI:.lU wm19.2 R~gtstr2m(K fin ImCf te. qu n! "'Te ( onde in .d,j(l ia do btidooe' slI elite em car ler npo!'all 3pr....l\ no ütado J Babia n.. lona..;d~ ConqUIsta (28'3 l. 111M o ,"".0 l-ranll:k:o (15,7 e PJna!tu ()cdc lill(2'6.0~ conhnan a grande árta tClU do nlalll. IlOdt: ll.dm.i4.U 4e a lU

l#n a de hóCIO rndimlCO

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.\ GR.\7\DE ARE.\ nOCI(.[.:-\\

Como, illlO'i, é' na~ !'eKi'Jel> L~te meridional. Sul e Celltro-Oel>t~. onde seassinala a maior oorrência de bócio no BrAsil. As poucas lonas fis.iogr.Hicas dasoutra!> legiôc> oml'" foram obs.cnados índices de bócio supcriortl> a 15', noM;),O m3lt<ulino ou a 25<'"0 no sexo feminino. são zonas limítrofes a es a grande<irea e constituem c» SoCus limites nordelttc (as da Hallia). :'\ortc (as do Piaui,Pará c .\malOna~) e • 'oroc: te (.u do Aae e Guaporê).

O limite meridional d '>3. grande ;iro. \el ilica ,l; no Rio Grande doSul. mail> ou mcno~ no meio de seu território, em '>Cmido lt....te.(X\te e fOla delaencontram·se as ZO'las (O'1herid:u ~ob a denominação dt.· l)efllt...ão Cen·ral.M;rrai do ~ud~tc: e Campanha. onde os indi(l~ de inddl ncia s.:io inf( rtn:e!o(11.2C' lO; 3,7 e 7,d. respcui\alllente). L'ma li~eila fimbria à margem do \tLI'dco. que se; alarga ao atingir o Xorte do Esplrito ~11tO e o Xord~ltlc d~ 'linasGcrailt. marca o lilllit~ leste e dela fucm pane. do sul para o norte. as seguinteszona fisi~ráfiC3s: (;o>ta (3,~";) e Litoral LaKUnas (2.4~ ) no Rio Grandedo "uI; LÍloral de La~una (16.6(,,): Litoral de Horianópolis (6.1";) c Litoralde São F.-andsco (13.9~), ~m Santa Catarina; Litoral do Pauná (9.6): Lito.r;ll de Santus (7.9' o) e LÍloral de São ScbastiJo (l3,3~). em S:io "aulo: n....'ada d~ \ralUal1la (10.0,0>. no Estado do Rio; ltapelllt'rtIn (5,0 ,. no bpi­rito Santo; il LOna de :\Iucuri (11,8~'c) e a zona oriental do Rio Ooc-e, no 1'.s­tado de :\finas G~rais.

:\cssa alongada faixa atiálllica ocorrem entretantO zonal> tamlXm de altainddénc.ia. tilil> como o Litoral de Jguape. em Silo Paulo. com incidência ml.'dióide 33.9~; as Baixadas da Guanabara (29,0C-~) e GoitacitS(s (24.3%). no l:.stadodo R:o; a zona de Vitólia, no Espirita Santo. com 30,1%. Excluindo o Litoralda Ilha Glande, no Estado do Rio. ainda náo SU(jciCI\tl;lllellt~ pt. I..(lli~ado, e' a

margem oceânica compreende 14 lOna,. das quais 10 são de b.ü,a Illcidência(mínimo de 2.4% no Litoral Lagunar do Rio Grand~ do Sul e máximo de16,6°~ no Litoral de Laguna, em Santa Catarina) e 4 de alta inddência (mi_nimo de 29,0% lia B.lixada da Guanabara, no Estado do Rio. e máxim.1 cie33,9% no Litoral d~ Iguape. em São Paulo).

A incidência média por Estado. em ordem decrescente. nessa grande jrcade bócio, é a seguinte:

blado

1\lato Crasso , ..:\Iillill GClili , ..Goijs , , " .l):io Paulo .. ,.. • .••••. " .•. , , '.Rio de Jan~iro ••. , .••..~anta Catai inaIl aranáhpirito ....anto •Rio Grande do ,",ui

58.934.634.030,028.828.424.021.519,5

Dentro d~ cad:t. um de tei Elttadc». as maior LOllal> 1>ol1~en.1 • (001 múliiJssup('riol(~\ .h das re.l~ctl\as mc:-dias estaduai~. ~o as s~"Uil1tl ~ Chapada(84.4 o) e WtC (69.'1 .) em 'l.ito Gr()WJ; "etalürgica <45,0'\). \lro ':iaFraneis<O (36.1"), ON~ (38.7' ',Sul (38.0 ). Vrucuia t72.2~). \lto P.lra­naiba· (48.R'5) ~ Triângulo (41,1%) mI 'finas Gerai; Planalto (34.1~).

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!olul (49.7%. ,\U"dio .\r.l~uaia (51.3<>-;') e ~udm' te (45,4'\), em Goij~; ;\ft.'dio"ala.ha (33.9.::4.); ;\Iantiqueira (45.1':'), Cri\talina do :\one (31.6), ;\Ioxiana(37,0(;), LitOl.11 de I~uap(: (33,91>(». Riheirão I'rc:to (36.9%), 8arrc:lfr., (33,3%).Soroc.lhilna (33,6%), Pioneira (33,7(f~) e ~lTtãt) do Rio Pilrall,\ (49,3lJr:), no Es·tado de sao Paulo: Alto da Serra (50,5%), na "Ida da Guanahara (29,0%) e\'a~)()uras (37,3(:~), 110 E~tado do Rio de J,lIu:iro; B;:lcia do ltajai (28,9%).Pbllalto di: Canoinhas (46,3%), Campos de I.ajes (39.4%), JOilçaba (55.6";,)e Igu;u;:ü (4I.2( ,elU Santa Catarina; .\110 Ribeira (34,5{ ~). Campos Cc:rais(31.6%), . 'olte (35.5':\). Tibagi (33.3~~). Irati (28.2~), hai (32.0"4). 19uaçú(33,:; ) c: "'en.io cu Rio I'aran.i (56,0), no [,(,Ido do Paraná; I(mas de \'ilória(30.1 ..) e \tnllna do ('('lItlO (25.2% • no blildrl do [~I)irito "'alHo; ColôniaJbi a (21.0), l\lsso fundu (40.1 ), "()n,J("~le (35.0' ) e \lissl (46.8"Xt). noRi" (.1 ali l!O Sul.

.\1.111 t'DE E I'\cmt'.. 'CU

\ m-.:io de sc:r o hú( io uma endtmia de altitude é antiga e generaliladana Iitt::'ltllla '><.ibre o ~1'~UIllO,

P.II-a medir a (llorri'ru i,1 do rato no lha ii, IOlflamo) lOdo~ o~ Illunicipio~

]li:'(llIi\il(lm na ;\r'ea bodgl'l"l do país (Leste mc:ridionai, Sul t· C"l1tlO OCSlt'),dos qu:rí, pudemos li\mhélll nl1lscguir a altitude da!> ""~pecti\'as süles, e, (0111êle,. orgallil<lIno\ a tabela IV. !\'cla (~tão It'pre~ntad()\ 619 llIunicípios. ouse-jal1l, 40.4 ...• dos eXlSt("me, .ou. ainda. 72,7' ~ dos que for'lll1 ohjeto da pts·(Iukl (~() !l.xio.

1\ I)JSIRllll'IÇ\O DOS \IL:\lCfI'IO~ SE(.U:\DO \ \l'IIUDI:.D\ "tDE. E O f. "DlCE 1),\ I. 'CID! 'CI\

INCIDtNCIA ""ALTITUDr.: IAté /10 I'0 301~1~ 70 80DA 8EDE • 0 ..(METRO)

9.9 ~9,9 2;,9 • • • a a a a Toh.I

I",· .... • • 69.9 799 69,9 100,

Ate 99 33 22 12 • I 1 1 75De 100 a 199 B • 2 2 3 3 1 2.

200 a 299 • 3 3 2 I I 1 I 17300 a 399 • 7 • 2 • • 3 I 32400 a 499 • 10 I. • • • 4 I 1 6350J a ..' 12 ,. 27 16 13 13 4 2 3 10.600 • .,. 7 ,. 12 21 10 • 3 2 7.700 a 799 • ,. 12 I. • • 2 • 71llOOa ... • 10 17 10 13 11 3 2 71roo a ... • • • 9 • • 4 I 1 "1000 a 1099 I 2 3 3 2 2 I 1 15

1100 a 1199 2 4 1 I •• 1200 a 1299 I I •1300 a 1399 I I• 1400 a H99

1500 a UD9.. 1600 a 1699 1 1

TOTAL 9. 121 l2l 97 71 '7 2'1 I. • 2 ."Com os ekml'1l10 wmt.lIltcs desta 1.11)('1 .., calculalHQ~ o (Qeridente de cor-

rela\,IC), que foi ti" 0,000387. pelo qual palcce.no ler ficado positi\ ado n:ioha\er rollelaç:io entre ,I altitude e a incidi'nda d(' bócio.

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I'ClOt:'\CI.\ IlOR SEXO

De 833 munic.pios d:. ~ralltle .írea bociKena \, wlIll'r('('ndendo o Euado'de 'finas Gerais, Rio de Janeiro. São Paulo. Paraná. ~.lllta Cilarina, RioCrande do .'>ul, \falo CrO»Q c Goiih, le\alltamos a incidência por 5Í"::"O, .§eKundoo índicc olhenado em OIda lllunicipio em aml>Ot ()s :\m, ponderado pdonumno de aluno~ m.llriullado" Dctemlinamo, dutarte, o numero de alun~

llJ;llri(Ulad05 e o de alunm bociO'>O, por da~sc de incidência.t o que c:onstll. da tahda \"

\' \LU:\OS \1\ 1 RIU'L\OOS E \l.l:\OS noClOSOS, SECll'OOO f;'liLJIC[ DE "UDf:l\UA ~iU;'\ IClP,\L POR SEXO

ALUNOS MATRICULADOS ALUNOS BOCIOSOSINCID~CIA %

MUNICIPAL M F Total M F Total

Até 0,9 19.708 18 335 38 043 " 95 1HDo 1 • ••• 150.153 11050'5 290.798 ...58 9.559 1~ "'17

.. 10 a 19,9 212.911 202.419 415 330 26 927 32.887 59.594" 20 a 29,9 297 210 264460 581 670 65 629 74.536 140 16.:.

30 a 39.9 183 574 174 094 357.668 59.402 62.724 122 12640 a 499 147 326 138 183 285 509 60 837 64.786 125.62350 a 59,9 72.721 .. 043 141.764 38.4.23 39.503 77 926

.. CD a 69.9 M 452 52.457 106909 31.902 34 115 66.01770 a 79.9 21 207 19.4.20 4.0.627 15.260 14. 832 30 092.. 80 a 89.9 10.723 10 488 21 208 .... 8.946 17 3!ll90 a 9D.9 3 20. 2926 , 129 2 959 2.715 5.614

TOTAL 173 183 1 112 4.72 2 285 655 316 651 ... 78 661 129

Do n:~ultad()<o,

ItI ç:ío (nu 0';I( lIlIa (;'t1ailll(J~ 0' indi(, .. d( im Idilui,\ f:

'( "\ I 1'( 1DL'll \ POR SL\:O, E REL \(.;,\0 DOS \EXO\ SE(;U'OO

,\ 1.'( J1)f'C1 \ 'Il . IClP,\L

INCIDt'NCI ... N.o DE INCID!NCIA MtDIA ~ RELAc;AOMUNICIPAL \4UNICt·

I IAm... M

'" PIOS . F F•"'0-Até' 0,9 17 0.249 0518 0,379 21Do 1 • '.' 110 '''7 6."l'IrI ,... 1.'

!O. 19.9 a9 12.641 16138 14.348 1.3• 20 • 29.' ,.. 22.082 20203 24,097 1 •

30. 399 '44 32.3M1 38.029 3-1.145 1.,• 4<1. 49.9 " 41,294 48.884 44.000 1.1

50. 59,9 7' 52.836 57.215 .. ... 1.1• 60. .... 44 58.587 65,034. 81,751 1.1

70. 79.9 23 71.957 76,375 74,069 1.1• 60. ".' • 78.405 85.297 81,813 1.1• ... .00 3 92.440 92.725 92.516 'O

l'OTAL 833 26.991 30.965 28.924 1.2

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\. imic.lêmia t;. sempre, mperior 110 sc'o ftmínino..\ média gelai para ownjunto ('O 833 munkipios da Área A. é de 30.965-A. no sexo feminino e de26.991 li 110 maxlIlino, ou !tl.:jam 1l.5'l. maior no feminino.

Por da\'>4.: de inlidcncia, ,clifi(a-se que a difercncia~!Io ê maior na!> deLai a intidcll<ia, partindo do dôbro na primeir3 da'i!toC: e , .. indo ràl}idamenttale a inddêlltia (l)'lll"cc:ndida entre 30 e 39,9 o' Dai em diamc a relação entreO) ~l' ()) ~ manlllll plàticamelllc a m~l1la (1.113 a 1.088). t'X(cto na ultimad;,. se. de in<-itl~nc;a média entre 90 e 1000"'0. onde não há diCert:nciaç5o deintidincia do IJélio entre os .sexos (índice de relaç.1o de 1,003).

CO>iCLUSOES

1 1:.111 (ulIlp,imclHo â Lei n.O 1 944. de 14 de ag&to de 1953, a Di\i~o deOr~an:l:.lç~O Sanitária, por intermédio da sua Seçl0 de 'UITição e coma w()l'c:ra~;iCJ ele alKuns scn iços e)13duais de utide, realizou o trabalhmmtt .Iril à delimitação das areas bociJ;enas do pai~.

2 - \ ;1I\e")tigaçlo foi Jc~\ada a efeito em 1 129 munidpi~ de 20 E lado-; e 4Icrriullios e no Di,trito federal, lendo ~ido eJl.aminado o 100al de 66.217h(olan. 433.983 do sexo ma~culino e 432 234 do feminino, de idadecnlre 5 c 17 ano.

3 - :'\0 lcrritório bra~i1ciro as pc~uisas re\elaram trê!. nitidas árca. quanto.1 exurrcnc<.1 du hücio: uma em que a enfermidade \t" lUa Ira com ele\adacndcmiddadt, compreendendo as regi~ Lt'ste meridional, Sul e CentroOest(·; OUlril illlcrmec1iária ou de transição. incluindo as regi{)(:s . 'arte e.:"ordeste Ociflclllal. ('m (Iue o bócio ocorre principahmntc naquel.l\lona!> que (onfinam com a primeira, e uma ten('Íra que .lhranRe a~ reJ!:i(K:.:"orde~te Ori('lltal c Leste Setentrional, na sua quase IOtalid.lde i~('nta dI::bócio cndêmico, s;lho em apenas quatro lonas do Estado (Li Bahia, limá.troft, à gl,mde área bodgena.

4 Das 14 IOn;l~ pesquisadas no litoral das n:giões Leste \lc-l idional e Sul, 10~ão de !>;lixa il1{idênda e 4, de alta. No Distrito Fcderal a incidênciaglobal é de 214<'-;'.

5 Ik ,lrbrc1o com a Lei vi~cnte, dC\'erão ser consideradas bodgenas asIq;iúcs Lhlt' \Ieridional, Sul e Centro O{:~te, que comprcell(tem o .. ~e.

guintl'\ l' LHlm: \Iinas r.er;lis. Espírito Santo, Rio (te j;uwiro, S;io Paulo,)}aranJ, Salll:! Catarina, Rio Crande do Sul, 1\Iato (;ro"o c CoUs, hem(OI1l0 o Ui\trito Federal.

6 ~áo foi cncontrada wlrelação entre incidência de bócio c altitude.7 \ ineidêlltia no sexo feminino. de modo geral. 11l0stroll-~e maior do que

no çe,o 1Il1Sl"ulino; a diferen,a de incidência entre os <'cxOs decai com oaumento do gJau de endemicidade até êste atingir a 40'70. a diferença semaniCm a lO('sma nas .irca~ de endemicidade compr~ndidas <,ntre 30 e90~,: não hJ difelcneiação de incidência antre O~ SC'l(OS na áreas de ende­micidade superior a 90%.

8 As pesquisas de campo de"erão prO'ireguir em cêrca de 200 municipiol,para a dctr:rminaçl0 dos limites norte e nor~te da irea bodgaJ3 e com.plementaç.5o ou retificaç.lo dos fndi~ de diversas lonu fÍ)iogrificas jiparcialmente trabalhadas.

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CO:\'CLUSIO:'\S

1 ln compliallce with lhe '·Law 1944'·, dalcd .\lIgust 141h 1953, lhe"Di\i ão de OrKanil4l:,do Sanitária·', b} order o( "Seç50 de Nutri·ç~o" and with the cooperalion o( lhc \arious Llate Public HealthDepanmcnu. imcsligations o( the endemic goiter arcas o( thisCQUlltl) were nude in orr!cr to deH~lop a plan (or comllaling lhedisca

2 ImC!>li"l3tion.) \'ocre carnt'd oul in 1.129 munltil13.1ities throu~hollt

Iw;:nl\ !')lale.), four TefTilories anel Fefleral Di5lricl. \ lotai of866.217 school childl(·n of which 433.983 were male and 432.234fClllille wcre examined. (.\~ ranged (rom 5 lO 17 )ean).

3 rhe sUl\e~ rc\ealed three dhtinct arns o( endcmic goiler as follows:3) the ,Ii ('ase l:t a high endemicit~, in lhe Lm 'Ieridional, Soulh

,1Ild 'liddle Wc:!>t region:!>;b) lhe arca includinl;' :\"'orth, :\onhea.sl Ocidental rCJ;'ions \af)ing

from a mOOer..lle to hi~h endemicit);c) and the third zone whic.h indude:r. lhe l'\orlheast Oriental and

La.)t Selelllrional, were found free of endemic goiltt, with lheexceplion of four zoncs in Bahia, wllhin lhe limi15 of the largecndcmie !Wiler area there.

4 - From lhe 51udies madc in lhe fourteen 10nc on lhe Ea\l \lcric1ionaland Soulh coa t regiom, ltn were found 10 h:ne low frcquenciC5 amlfour hi~h Í1e<luencics. ln :he Fedlfal J)i\1l icl lhe tOlal ca~~

reached 21.4''..•5 - OUr slUdies r('\l~alcd tha! the endelllic ~oit(n ~ioll5 arco: East

\fcridional, \olllh and \Iidrllc- \"el, whilh consi~1 (Jf lhe followlng~1.lles: \finas (;erai~, E.pírito Santo, Rio de Janeiro, S:io Paulo,Paraná, ~allta Calarilla, Rio Grande do Sul. Mato Grosso aml (.oi;i~

al~ Federal Dimicl.6 1\0 mnc1alion betwecll lhe frequency af endemic goilC'r aml altiLUde

W,IS encolllllcred7 Freqllellc)' in femaks was found lO be higer lhan in maks. The

differcllCl'S bel\\"ecn "cxcs in reduc~d with increao,ed degrec af cndc·micilY up 40';" fhe samc dirrcrencc is mainlaincd in cndemie area\of 3070 tO 90~, Thcre is no dirrel'enfC ln lhe illcidtll(c af hetweclllhe ~ ...es in l:lldemic arC,15 ahO\e 90(>0'

8 - Fidd survevs mU~1 he eonlinueri in twO hundred munitipalilies forlhe determinalion of lhe Norlh and Nonhcast endemic gOilC'TS arcasand 10 eomplcl or adjust lhe results of 'al'ious ph"iQArafics zonesalready partiall) in\'C!>lig:ated.

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'lO

UIBLlOGR.\Ft\

1· 5&.mt-Hllslre. A. Vb.g('m às Na.s«nttc'15 do Rio São F"rt.llc.$Co e p€la Pro-víncia de Goiás - 1847 - Tradução de Clado Ribeiro de Lessa B:a-alliana - t 9H •

2 5plx. J. B. e von e. Viagem pelo BraAll. 1823 Tradução do ln Ululo H.,­wrlco e Geograflco Bra.sI~lro - Imprensa Nacional - 1938.

3 santoll, J. Mariano do." BOMluejo Sóbre Bócio, Tese Faculdade NacJo·naI de MedJclna _ 184l.

, Chagas, Carlos - - Nova Entidade Mórbida do Homem. Mem6rlaa do Ins-tituto Oswaldo Cruz - Tomo III. Faaclculo II 1911.

5 _ Neiva, Arthur e Pena, Bellzárlo - Viagem pelo Rio São Francisco e poralguns dos seus afluentes entre Plrapora e Joazelro Memórias de Ins-tituto Oswaldo Cruz. Tomo VII, Fnsciculo I, 1915.

O - Paula, Alvlno de Na Allmentação o Cuturo do Brasil - 1950.7 _ Silva, Hugo - Contrll;ulção ao estudo c.a etlopatogenla do Dáclo Endê·

mico no Brnsll. BoI. 500:. Med. cirurg. S. Paulo. Vol. x - Nov. 1927.8 Viana. Baeta J. _ Bócio Endêmlco em Minas Gerais. Brasil Médico _

Ano XIX, n.o 48 - 1935.9 Campos, Murllo de, Interior do Brasil _ 19311.

10 Lobo, A - A profilaxia do Bóclo Endémico pela lodetaç o do sal _ Ar­quivos Brasileiros de Nutrição. N.O 2, junho de HH4.

11 - Arruda Sampaio, A - O Bócio no.s escalare. de Sãço Paulo. PediatriaPritldt. - 1940.

12 - ArfUna sampaio, A. - Aspecto do ~Io End~rDlcO na InfinCla e na ado~

lescencla Pc<1latrta Pratica -- 19043.13 - Arru~a Sampaio, A. - Novoa dados .õbr o B;')clo Endêml.-,:> no Estado

de São Paulo. Re ... Paul de Med. - 1904.7.

14 Melo e AlbuQuprque A peaqutaa do Bóelo EndêmJCD no melo ue 'ar deCampinas. Arq. de Higiene e Sailde Pública _ I&U.

15 - NogueIra da SlIva, H. - Bócloa EndêmlCOl.. Imprtnsa M~dlca 1~9.

16 _ COrtes, Borba Atlantldo Alguns Aspectos do Boda Endêm co - Tesede concurso à Cátedra de Clíntca Medl~a apresPnt.ada à I <lldade deMedicina da Universidade do Paraná -- 1949.

17 Peregrmo Junlor, prof. Dr. - Bócio do. AdoJes ntea An.la BI Ilelroade GInecologia, n.o 6 - Vol. 26, Dezembro de 1949.

18 Bantos, Armando Ribeiro doa _ Aspectos do B elo End-m.:o cm 111naGeral..> Belo Horizonte - 1952.

19 Ramos Filho, David Augusto _ O Bócio Elldémko no munlciplo do RioNegro - Anais do X Congresso de Higiene - 1953.

20 Silva, Walter e Barge•• Pedro -- InCidência do Bócio Endéml.o em esco-lares daa cidade de Culabâ, Oolânia e Oolâs Arquivos Br~U Iras dNutrição. Tomo IX _ N.o 4. 1953.

21 MHke, Dr. N, S. - Contribuição ao estudo da ln"ufnela dei fatores n·tropogeográfleOl na geopatologia. Revista de M dldna MUltar AnoXLll1 ~ N.o 1 e 2, 1953.

22 Paes de Oliveira, Dr. Paulo. Maldonado Dr. Otraldo, Moo Moni O, DrJair de Matoa e Faleio La«rda, Dr. Eduardo. - O BócIo Endémico noluI do Brasil I Congreaao Brullelro de Natrlçlo _ Rio - 1854.

23 Mill HUI -- Informe do Orupo da O. M S. encarregado do eltudo elo Dócio Endtmlco Londrt.. 8 12 1952.

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DECRE H> :\.°39 814 - de 17 de \gtluo de 1956

J)~fimfta as drens uOClgrllQs do Brasil, dispõe sõbre o uso do s"l lodndf} e riolltras prol'Idb1cioJ

o )J1C~~idc.:llIe da República. usando da atribuição qut: lhe lOnrae oani!o;o 87, n,<> I. da (;nn IIIUição, e no, férm()~ da u.i n.O 1.944. de 14 de a~lhlo

dI: 1953. dCtleta:

\II.}.C )l.;ua O~ efriu» da ui n.O 1 944, de 14 de .1 I If) de 1953. oL~I.HJ(l de .\lato Cro \o, 'finas (;(..ra' . Goi;í~, ~:io Paulo, Rio de J.lIwiro. Ii.antaC.llarina Par"n.1, 1::. pirito Salllo, Rio Grande do Sul e Ilalüa, hem COIllO oni~tril() Fed,çral ( m Terrilllrio..do \cre e do GU;lpO~l' \âo (()lhiderad~ arras1.>o..\'-,'1n31 do P<Ji~. na nmlormidad<.- cio dlSpo~to no ano 3.') da (itada Lei e'cgulldo n dado le\anladO'l I'ela n:,i:io de OrO;:<ll1i/3(50 ....mit;\ria do Depar.r.lIl1entu ,"a(i.m2! de 'iaúd~ do "ini~krio da S;ujde

.\rl. 2.0 .\ partir de 1.° de jallei:-o de 1957. ttida\ a~ rdin; na. r,u moinho,<!e ui dn E Larl,) de S,i,o Paulo e do Rin de Tan ilu c do Di Iriln h'deral "".,I"xl< f Q (nlH.-g.lr d COlbUlUO I relinado ou moido quando dc\ idamentciod:lllc). n.• 1'101'0 ~10 d 10 (dez) mili~r. ma de iodo met.iliw 1'01 quilogramadc ai

• \ t 3.0 \ p:trtir de 1.0 de ju 110 de 1957 .1 JIlC ma obrig:ltUl i lade doalti () antcllor k e lendcrá a tuda. ;15 refinaria e mo:nhm1ituat!o nm r~tadns

de "aIO Cru 50. 'finas Gerai, Goiás. Santa Catar·II.I. Palaná, l\Pllilll "'Ultne Rio Glande do Sul

\rt 4.0 .\ p.lrIir de L° di jami:o dc 195R::l iodaç.odn I rá 'ILIl .1

H'lria I,ara o IC\IO do tenitório IMlional un (Iue forem a .inaladO'! (.. ~ tilxK io endémÍ('o .

.-\rl. 5.<' \n1l5 dos pr;l1o, prC\I'IOS nos a1"15. 2.0,3.0 e 4,° do pltM'llIeDe(ltto, m (~laIKle(ill1entl" indu triai,> que dest'j<trem iniciar a iod.lção do salpodelJo (;1Ii'.lo. de de que cOllluniqucm ("',\a deli :io <lO 111\Iiluto • '.u 1011.11 doSal c ,lO l)<pallananlO .';lciOIl;l1 de En<!elllia, RUlai•• do \(ini Icli'l d.1 S,l!'llltcom minuei~ls:J dt"(lil,;w do 1111~("O aliotado e I'tl>]lc(ti\o c"lueola da lIlaqLli~

n.iria empregada .

•\n, 6.0 O \Iini~tr:rio dil Saúde, atla\Ó do lkllanal1lClllO ;lcinnal deEll(lulli<l\ Rurai~. e o llhliluto I'\ac:onal do Sal. com intcnalo\ não SUI>elioresa (Iuaun ml~('\ fi~(alil.lI"ão lOdos ()~ ('stabdecimento~ que preparam ui jodado,oolhendo amO~tra~ ilJ./oco para il~ de\ idas an;\li<>cs

\n 7.0 .\ ellllJala~t1n cio sal contendo iodo de\cr.í lIa1cr, ('m lu~ar

\isl\el, m di/('res "S.l! Iodado". a f:m de ,'cnqu,l(iJ;11" na 1ll(1l0l larifa ferro­\ioíria, de ,11Iildo com o l'a"íRrafo {mico do IIt 4-' da Ld númt'w 1 944, d(14 de agb lU dI' 195:i

\11 8. () \Illli tnio da "laúdc prO\idcll(i,lr.í a i1llport3l,ão cio j'K!c1Ode pOI.i 'o ou -w'xJio n('t~rio ;'t indaçào do ai, rOrl1('«(ll(lo-o aos intere dopelo prcl,o do CU'IO

.\n. 9,'" I';lra o ui moido iod.ulo, sn-á p<rn'itido um a~n imo dt'Cr 0.40 {<lllercnt;l (cnta\O'>1 por (Illilo sbbre o~ I'lti.~ \igenl , 11,1 oca\iãopara o 531 comum

Ar1. 10 O III titulO. ·;tcional do Sal,~ articula ão WIll o Dq~trtamenlo

" 'a{jonal de fndemias Rurai , fará. nas lonas boci~na\ do Pai.., ampla propa-

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gand3 C!OS bendicio!> do U~ do ~l iodado na proril3xia e combate ao bóciocndemico .

.\!t. 11 ~ .. \i1-;l-I1c1a dI» arU. 2.°,3.<' e 4.° dble O«rtto. não será penni~

lido o comércio do !kll moido ou refinado, não iodado, 'iOb pena de aprt.'emão e'lIuha equnalcntc ao respeui,o ,-alar, dobrada e'>a multa tm caso den:incidt:l1cia.

Par.igrafo único. ~ não fór posshel a 3precn!lão do sal, por já ter !oidodado <10 consumo, o in(ratar pagara ao Instituto :\acional do Sal, para os finse!ll<.bc:ecidos no an 41. ~ 2.°, do DccrelO-lei 11.° 2 398, de 11 de julho de 1940,importância lOll-..epondcnte ;10 duplo 'alar do produto irregularmente ,-endido .

.\n. 12 O PIOCC''>O, pala e>.ecução das penalidades cstabelecidas no pre·..cnte Decreto,será feito na fOlm:\ do disposto no an. 4.0, ~§ 1.0, 2.0 3.° do Denc·to-Ici n." 2.398, de 11 de julho de 194u.

An. 13 O prc"clIlC I)CUCIO entrara cm \ 19or na data de sua publicaç10,le\ogad•• ,> as disposi~õc5 cm contrário.,

Rio de Janeiro, 17 dt agô.. to de 1956; 135.0 da Indcpendência e 68.° daRepública.

jlJ CELI"O KUBlTSCHEKErn~sto DOJ"1ldlesMauricio de Medeiros

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SEcçAo DE NUTlHÇAO

DIVISÃO DE ORGAMZAÇÃO SANTÁRIA

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D.N 5MSDIVISÃO DE OflGANlZAGÁO SANITÁRIA

'[ceio OE fiIIOTIllçl0

l'ti~

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INCIDENCIA DO BÓCIO NO BRASILCARTOGRAMA PRELIMINAR

[ffi2J INCIOÉNCIA INF[I'lIOR A

CW] IriC1OÊNC1A " '0% • ,,%

O 1!.;lo!NCIA " 20·'. A ,,%

E2l j'õCIOÊ/'jC1A O, 40"", A '9%.....

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O ZONAS NÃO PUOU UOA'

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I

Bócio em Escolares

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II

Bócio em Adultos

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DBBReT

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III

Casos de Mixedema e Cretinismo

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