que instrução queremos

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Que Instrução Queremos

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QUE INSTRUO QUEREMOS? QUE INSTRUTORES TEREMOS?Todos os dias aqui na Escola recebemos emails com pedidos de informaes sobre preos, estrutura, alojamento e aeronaves. Mas, muito pouco se questiona sobre o mtodo de ensino e sobre mecanismos ou aes que cerceiam a segurana de nossa instruo ou, at mesmo, sobre o que seria um diferencial para um piloto-aluno para o posicionar em destaque num mercado cada vez mais competitivo, que o da aviao.No que tange preo, estrutura e alojamento, as escolas tm mais ou menos uma padronizao, o que torna a comparao DESSES quesitos relativamente fcil. Mas, a preocupao maior deveria ser sobre qualidade tcnica de seus instrutores, manuteno e segurana GERAL, mtodos de ensino ... Itens extremamente importantes, j que sero determinantes tanto na formao quanto na sua segurana de todos no processo de instruo. Porm, os alunos, na vontade desenfreada de voar, no se preocupam. At porque a vontade de realizar o sonho to grande mas, as dificuldades so to maiores, que o que importa na verdade no fim, quanto ser gasto.Por exemplo, uma questo muito complexa e que temos observado muito, j que recebemos alunos de escolas de todo o pas e do exterior, que a grande maioria delas no permite que o Aluno tenha contato com o que, na nossa opinio, o divisor de guas na formao do PILOTO: o SOLO SOZINHO.Sim, como a palavra diz o SOLO TEM que ser voado sozinho, est no regulamento. Mas, dificilmente a escola quer colocar sua aeronave a merc do aluno. Por que? Porque no confia! Ns confiamos na nossa instruo, sabemos que estamos preparando profissionais para o mercado. o nosso nome em check. Poucas so as escolas tm esse respeito a seus alunos.Trabalhamos com aviao h 3 geraes, cada vez mais recebemos pedidos de indicao de pilotos para inmeras vagas, estamos formando pilotos aptos a esses desafios. Acreditamos na nossa formao. Esses amigos e parceiros j sabem as escolas que no formam bem seus alunos, nenhuma delas permite o SOLO real de seus alunos.O que os alunos esquecem tambm que, a partir do momento que eles entro na Escola de aviao ou no aeroclube, ele precisa aproveitar cada instante na imerso do conhecimento, naquela atmosfera. O tempo todo ele estar sendo observado. A capacidade de entender a instruo, a postura pessoal, a dedicao, como se relaciona e se comporta, como voa, as farras... Tudo! Tudo ser contado a favor ou contra no inicio de sua carreira.Todo dia recebemos inmeros contatos de candidados a INVA querendo checar com a gente ou fazer o curso com a gente se prometermos que vamos contrat-los. Que uma prtica normal no mercado. No posso prometer emprego em troca de fechar pacote, um absurdo. Irreal acreditar que todos os INVAs checados sero absorvidos com condies justas. Temos notcias de INVAs com salrios de R$ 15,00 a hora e nada mais - sem fixo (qual a condio de trabalho destas pessoas? E mais uma vez,qual o treinamento que foi recebido?). Ns nos preocupamos com o profissional que formamos, nos preocupamos em remunerar adequadamente, a enquadrar na profisso, a valorizar.O respeito ao profissional, a capacitao e o treinamento destes so de extrema importncia, especialmente no processo de formao deste profissional. O aluno paga com sacrifcio, no custa as escolas entenderem e realmente entregarem o que foi comprado: FORMAO! QUALIFICAO! preciso formais profissionais cada vez mais capacitados, cientes de que como comandantes iro atuar sob situaes diversas, que exigem anlises rpidas, padronizao e muito conhecimento tcnico do equipamento e sobre as matrias vistas na teoria. Estas so habilidades que fazem a diferena entre pilotos e COMANDANTES, no basta ter a berimbela de trs faixas. Muitas vezes a formao que a escola oferece aliada a dedicao e comprometimento do ALUNO, podem ser, no limite, a diferena entre ser bem ou mal sucedido na profisso.