Cidadania: como evitaracidentes de trânsito

Nesta edição:

CIRCULAÇÃO mensal nas cidades: Avaré • Sta. Cruz do Rio Pardo • Ourinhos • Piraju • ÓleoTimburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira Cesar • Águas de Sta. Bárbara • Far-tura • São Pedro do Turvo • Espírito Sto. do Turvo • Ipaussu • Chavantes ‹‹OUT_NOV/2008››

Foto:FlaviaRocha|360

Foto:FlaviaRocha|360

galeria 360:paisagem,fotografia e poesia

www.caderno360.com.brLEIA na internet:Serviços

Ofertas:produtos

Paola já sabe comoé importante ser

zelosa no trânsito erespeitar os outros

Bernardino de Campos, Cerqueira Cesar,Timburi e Espírito Santo do Turvo fazemaniversário e a astróloga Adriana Righettifala de cada uma delas. Confira!

A tradicional feira agropecuária de Pi-raju acontece no início de

novembro com uma agenda repleta denegócios, informação e entretenimento

P.20

QUATROCIDADES

da regiãocelebramaniversárioem outubroe novembro

gastronomia: O pãocaseiro da Dona Cida você só

encontra na Associação de AreiaBaixa. Ou tenta fazer em casa.

empresas: A criseeconômica dos Estados Unidos vaimesmo afetar o Brasil? Veja o quediz um dos especialistas Trevisan.

P.4cultura: Festival deCurtas começa em Ourinhos.Não perca a programação econheça as novidades.

P.18P.10

nnºº32aannoo IIIIII

Fotos: Flavia Rocha|360

P.6

Foto: Flavia Rocha|360_2006

P.9

P.3

Igreja de Timburi. Umdos marcos da cidade

pontuada por cachoeirase uma bela represaP.11

FECAPI: feira agro começa em Piraju

360 é publicação mensal da eComunicação. Todos osdireitos reservados. Tiragem mínima: 8 mil exemplares. Circulação: Sta. Cruz do RioPardo, Ourinhos, Avaré, Piraju, Chavantes, Bernardino de Campos, São Pedro do Turvo,Ipaussu, Espírito Sto. do Turvo, Timburi, Águas de Sta Bárbara, Manduri, Fartura, CerqueiraCésar e Óleo. Redação: Flávia Rocha Manfrin ‹editora e jornalista responsáel_Mtb21563›,Fernando Franco ‹redação›, Odette Rocha Manfrin ‹produção›, AD Comunicação ‹arte dosanúncios›, Fátima ‹limpeza, copa e separação›, Guca Domenico, José Mario Rocha de An-drade, Fernanda Lira e Tiago Cachoni ‹colunistas›, Franco Catalano Nardo, Wellington Cia-rdulo e Rodrigo Biancão ‹ilustrações›, Daniela Dalmatti ‹fotos›, Luiza Sanson Menon‹revisão›, Fullgraphics ‹impressão›, Fernando Bitencourt ‹distribuição›. ARTIGOS ASSINADOSNÃO EXPRESSAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DESTA PUBLICAÇÃO. Redação: Pç. Dep. Leônidas Camar-inha, 38 SCRPardo/SP cep 18900.000 Publicidade: comercial@caderno360.com.br Assi-naturas e Cartas: 360@caderno360.com.br F:14 3372.3548/ 9126.2342 site:www.caderno360.com.br| out_nov/2008

Já senti na pele essa sensação de servista como uma pessoa pretensiosa.Aquela que faz os outros dizerem –ou pensarem – “Quem ela pensa queé?”. Assim como já aconteceu deessa mesma frase me vir à mente emrelação a algumas pessoas. O fato éque para quem quer realizar algumacoisa na vida, é preciso ser sim pre-tensioso. Ter a pretensão de fazer, decumprir, de realizar algo.

Isso se aplica a qualquer profissãoou atividade. Todo e qualquer pro-jeto é feito com base no que se pre-tende realizar e conquistar. Por issoé tão importante ler e guardar aspropostas de governo dos novos pre-feitos, que aparecem na seçãoCIDADANIA. Eles se elegeram defen-dendo suas pretensões. Então cabe anós, cidadãos, ter conhecimento – edocumento – de todas elas.

A pretensão também nos leva a umasensação nada agradável, mas bas-tante comum aos que querem desen-volver seus talentos, realizar um sonho ou simplesmenteexperimentar uma nova condição na vida: a tensão. Seja qual for a envergadura do projeto, dosonho, da atividade, alguma – às vezes muita – tensão vaiinevitavelmente fazer parte do processo.

Isso me faz lembrar de um dos melhores chefes que eutive até hoje. Ele era conhecido por seu temperamentoforte, coisa que nunca me meteu medo – sou filha de umsujeito à italiana e cedo me descolei do dengo e tratei deaproveitar o conteúdo, não a forma. Ocorre que a em-presa falava muito de equilíbrio, qualidade, bem estar. Atéque perguntei a ele: Como fica o lado nervoso da vida? Ele me disse: “A vida não é só amor, carinho, tranquilidade. A raiva, a tensão, a controvérsia tambémfazem parte. É importante saber lidar com isso.”

Uma década depois, cá estou realizando um sonho,muitas vezes em meio à adrenalina da boa, outras numclima de diversão e amizade, noutras em pura solidão,dificuldade… tensão. Quando olho ao redor e penso:“Como me livrar dessas situações que trazem a tensão?”, invariavelmente, depois de percorrer várias alternativas ‹algumas bastante confortáveis do ponto devista financeiro e de qualidade de vida, concluo›: “Faz parte.” ou “É da vida”, como dizia um outro grande mestre do mundo corporativo.

O jeito é olhar pra situação com humor ea certeza de que ela vaipassar. E que nemsempre é preciso tomar a iniciativa deaniquilá-la, mas valetambém permitir que avida nos traga a solu-ção. Isso não significadeixar o barco à mercêdo vento. Mas deixarque o vento tambémfaça parte. Que ve-nham os bons ventos.

Na foto, um dos momentos mais prazerosos ‹que procurorepetir a cada mês› da jornada 360: viagem à Areia Baixana companhia de amigos que merecem conhecer o lugar– no caso o artista plástico Acácio Pereira – e daquelesque ali encontrei. Gente que faz a minha vida ser muitomais feliz. Bons ventos. E bons pratos, como mostra aseção de GASTRONOMIA. Ainda nesta edição, esporte, cul-tura, lazer, cidadania, aniversários de 4 municípios, arti-gos e fotos de gente que gosta de viver e se divertir.Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrineditora 360

2 | editorial2:°Editorial _°Expediente

3:°Cartas_Galeria_OraAção!

4:°Gastronomia

5:°Ponto de Vista

6:°Cidadania

8:°Agronegócio

10:°Empresas _ Drops

11:°Cidades_ Aniversários

15:°Educação

16:°Meninada

17:°Esportes

18:°Cultura _˚Agenda

20:°Bacana ‹CLASSIFICADOS›

21:°Onde Ir

22:°Bem Viver

23:°Gente

xpedientee

É preciso ter compromissocom o quese pretendepara fazerdo sonhorealidadeque flui e evolui

Índice

PRETensão

Foto: Flavia Rocha | 360

Eu não a conhecia tão bem quanto estaria disposta. Mas a cada umdos raros encontros ela me deixava sempre impressionada. Apesar daidade avançada – eu já a conheci longeva, como agora usa-se dizer –ela nunca me pareceu uma “doce velhinha”, como seria comum, comaquela bondade do agir. Aquele corpo longelíneo, os cabelos lisospelos ombros e aquele par de intensos olhos azuis. Ela aparecia comouma mulher. Uma bela mulher. Altiva, segura, elegante.

Não parecia ser de rapapés. Mas tinha uma grandezasingular, convidando com natural cortesia e simples de-licadeza para que adentrasse sua casa. Com a vanta-gem de uma proximidade que se estabelecia aooferecer uma gostosura. Um suco, um café.

Uma vez a vi tratando de roseiras. Ela disse algo sábioa respeito de cuidar de flores fazer muito bem às pes-soas. As palavras exatas se esvaíram da minha memó-ria, mas não a observação e a cena daquela belasenhora, do alto de sua sabedoria, a aconselhar-mecom a força daqueles olhos.

O 360 perdeu uma de suas leitoras mais ilustres. Paraquem o pacotinho contendo vários exemplares che-gaga todo mês. Ela distribuía as edições à família. E aslia também, como algumas vezes me confirmou.Quanto aquilo me alegrava e honrava. Pois acreditavana visão crítica daquele par de olhos. Aquela que faz agente ponderar se está indo bem, ou não.

Um dia, por grande sorte, tivemos a chance de fazer dela uma bela foto. O retrato não tem perfeição técnica,mas a perpetua majestosa, na sobriedade e nobreza de um teatro, na nossa vizinha cidade de Avaré, onde ofilho ator se apresentara e recebera homenagem. Foi assim, intensamente que ela nos olhou. E sorriu.

O que seria do "azul lápis de cor"se não refletisse noutra cor: a de seus olhos;o que seria dos tons verdes em redorse não fossem por você fotografados.

Havia tempo que não lia com ardorpalavra inteira com sotaque desta terra;imagens claras e sorrisos a exporidéias nobres que seu bom jornal encerra.

Dirson D.A. AndradeSCRPardo

Invoca-me e te responderei,

revelando-te grandescoisas misteriosas que ignoras.

Ora,Ação!Jeremias33, VS 3

D. LourdesMagnani,

Teatro Mu-nicipal

de Avaré,jun_2006

UMA mulher impressionante deintensos olhos azuis

Flavia Rocha Manfrin_ editora 360

A CORdo tempoO azul profundo, o azul contínuo,

que nos arremessa para o fim do mundo,num azul de outra qualquer dimensão,faz-nos descobrir que não há azul,pois a cor que vemos é pura ilusão.

Envolvidos todos no gás invisívelvemos mergulhados o poder do tempoque devora tudo, infalível e lento.

E o tempo, que à vontade brinca,pinta sem critério, sem usar razão,risca sentimentos, borra a perfeição.

Tatuada a cor, como o fogo marca,fica para sempre na memória parca

um azul distante, cor sem brilho, opaca.

Acima de nós, na grande redoma,alvas formações, flutuantes almas,

que a luz condensa em gotas descoladasde um brilho intenso, mas descoloridas.

SCruz_arredores

Dirson Di Angelo Andrade

Foto: Flavia Rocha|360

Foto: Flavia Rocha|360

3 | cartas

| galeria

RECEITAgentilmente cedida pela D. Cida, da Associação de Areia Baixa

Eu adoro Areia Baixa. Não tem lugar mais lindo que lá. Eaquela gente invadiu meu coração de maneira irredutivel-mente querida. As boas notícias a respeito daquele lugarnão páram por aí. As delícias que eu costumo provar – etrazer pra casa – da Associação de Moradores, são im-perdíveis. É chegar, descer até o Bar do seu Antonio, eavisar a Geralda ou o seu Zé Mineiro, pra saber o que tempra comer. Bolinhas de queijo são preparadas pela pró-pria Geralda, e dono do único boteco do lugar trata deservir quentinhas. Agora, tem uma outra gostosura que éo pão caseiro da Dona Cida - que ela explica que na ve-rade é da dona Maria. O fato é que quando vou lá per-gunto: – Tem pão da Dona Cida?, pois é quem faz!

4 | gastronomia

Ingredientes5 ovos (reserve uma gema para pince-lar)5 colheres (sopa) de açúcar2 colheres (sopa) de sal4 pacotes de fermento FERMIX 1 litro de leite (morno)½ litro de água (morna)

PreparoBater os ingredientes no liquidificadorEm uma vasilha, acrescentar aospoucos a farinha de trigo ( aproximada-

mente 3Kg)Sovar. Deixar a massacrescer. Colocar em formas individuais. Deixar crescer novamente.Pincelar com gema diluídaem água. Colocar para assar em forno pré aquecido.

Tempo de Forno:20 minutos Rendimento: 7 pães de forma

Info: Associação dos Moradores de Areia Baixa _ Fartura14 9727.2603 _ Geralda e Zé Mineiro

PÃO caseiro

Algo comum no interior — e que todo mundoadora, turista ou não — o aroma do pão feito emcasa — seguido do prazer de saboreá-lo — tem oaconchego da simplicidade. Leve e vistoso a genteencontra em Areia baixa, santuário natural daregião. A receita, dizem, nunca fica igual à daquituteira Cida, que nos confidenciou a receita

Fotos: Flavia Rocha|360

Pão da dona Cidano café servido nacasa da Geralda, só

na Areia Baixa

PRESSA pra quê?5 | ponto de vista

Acreditava que estava ficando devagar na vidapor ter nascido no interior onde a vida é maisnaturalmente lenta, e com a juventude se acu-mulando (aprendi essa com Alice Ruiz, não éenvelhecer, é acumular juventude), eu estariavoltando às origens. Errado. Se estivesse vol-tando, estaria mais acelerado porque semprefui azougue.

Foi conquista de entendimento. Vivendo e de-saprendendo a correr, fruto de esforço. Façoquestão de eximir o mundo e as pessoas dequalquer culpa sobre meus fracassos, infelici-dades, derrotas. Também não dou créditopelos méritos. Somos eu e Deus, parceria mag-nífica, profícua. Omundo é coadju-vante. Aprendi le-vando porrada, issoé certo, porque umcara teimoso comoeu só aprende to-mando cacete. Masestou menos pior,admito.

Meu avô AntonioVerga andava rá-pido, difícil acompa-nhá-lo nacaminhada. Minhamãe também é ace-lerada. Herdei essavelocidade genética.Mi-nha bisavó ma-terna se chamavaRachel-le Senna –será que tenho Fór-mula 1 no sangue? Andar comigo requer pre-paro físico – e eu adoro caminhar, sempreprefiro ir à pé se a distância não é tanta.

Ultimamente tenho me policiado a desacelerarporque não tem cabimento. Vou ao banco adois quarteirões de casa. Não tenho horário acumprir. Falta pouco pra sair correndo. Praquê? A padaria fica na esquina, parece que voulá pra pegar o pão quente, sempre apressado.Parece que vou tirar o pai da forca – como dizo meu.

Comecei um exercício solitário de, tão logopercebo que estou andando rápido, falo men-talmente: “vai devagar, Guca... calma, mais de-vagar... isso, assim é bom.” Tem dado

resultado, já consigo caminhar como se nãoquisesse chegar. Você pode pensar que issonão é grande coisa, e não é mesmo, mas estougostando e isso é que importa. Se você estácom pressa, saia correndo! – como diz meuamigo Léo. E pra não dizer que isto está sendototalmente inútil, outro dia escrevi uma mú-sica andando pelas ruas da Vila Madalena,onde moro. O título é o mesmo desta crônicae o refrão é assim: “Pressa pra quê? Pressa praquê, pressa? O tempo nos ultrapassa/ Pressapra quê? Pressa pra quê, pressa? O avião sem-pre atrasa”.

No mundo globalizado onde já não existe acalma interiorana quemarcou nossa infân-cia, estamos todos in-terligados pela redede computadores e avida não é a mesma,portanto, não estáaqui falando umhomem que mora há30 anos na metró-pole, desconhecidoda vida da cidade pe-quena.

Quase ninguém temtempo para viver asdemandas da vida: asviagens planejadas, osencontros com osamigos, acompanharo estudo dos filhos,etc. A vida ficou umafalta de tempo geral e

é preciso escolher prioridades para que a qua-lidade supere a quantidade.

Em tempo: na crônica do mêspassado, toquei num assuntochato mas necessário e apesar deincômodo tinha certeza que dariaem nada, como deu. Minto, seriainjusto dizer isso. A ilustração doFranco me deixou tão feliz! Mo-numento Guca, Amamos o Guca,100% Guca. O que comprovaque o público jovem sempre temse manifestado extremamentesimpático a este poeta, acho quefalamos a mesma língua.

*Guca Domenico

Lidar com bichos nos ensinatalvez a sermos melhores e,além da companhia – mesmocom o mundo tão populoso– eles nos servem pra muitasoutras coisas, inclusive correratrás de ladrões e outros bi-chos que não queremos terem casa.

Tá certo trocar o resto da co-mida por ração na hora de ali-mentá-los. É impressionante como diminui a quantidade de “cacas”deixadas nas calçadas e jardins. Porque a ração também ajuda odono a ter mais tolerância em “catar a caca do próprio cão”, quefica menos fétida, por exemplo. Mas, convenhamos, exageros ul-trapassam o limite do caráter humanitário de cada indivíduo. Daquia pouco, assim como tem comida com pó de ouro pra humanos –o que já é um acinte para um planeta que tem um continente ca-rente como o africano, sem contar os outros do resto do mundo,inclusive o nosso – haverá ração dourada para cães.

Ainda longe do ouro alimentar, outros nichos de um mercado quebeira à demência, inundam o Brasil – o segundo maior mercado deprodutos pet do mundo – de ofertas como spa pra cachorro, tera-pia e produtos cosméticos e acessórios que chegam a ferir a inte-gridade do bichinho. Até tintura e alisamento de pelos sãoanunciados, com fotos de cães pintados de pink e alisados comchapinha.

Devia ser assim: você só faz com o seu cãozinho o que antes fizercom você. Alise seus cabelos, pinte-os de pink, castre-se. Ondeestão os caras da Sociedade Protetora dos Animais nessas horas?

*Jornalista de São Paulo que adora Santa Cruz e nossa região felira@caderno360.com.br

* Fernanda Lira

FORAdecontrole

*Músico e escritor santa-cruzense radicado em São Paulo guca@caderno360.com.br

Arte: Rodrigo Biancão| 360

Arte: Franco Catalano Nardo | 360

Está certo, como muitos dizem, que nin-guém muda o destino e que o futuro aDeus pertence. Mas uma coisa é certa:muitas vidas podem ser preservadasquando o assunto é a maneira como noscomportamos no trânsito. Em Santa Cruzdo Rio Pardo, onde o 360 mantém suasede, o número de mortes e de acidentesenvolvendo veículos e motocicletas é alar-mante. Infelizmente isso não é muito di-ferente nas cidades da região e no restopaís.

E do que depende mudar essa realidade?Da decisão de respeitar a vida. Simplesassim. Respeitar a própria vida, a vida dequem viaja ao nosso lado, no banco detrás, na garupa. E, invariavelmente, res-peitar o motorista que vai e vem. Ao nossolado, na direção oposta, no cruzamento,nas ruas, rodovias, não importa.

Mania de meninos – Não é à toa queempresas de seguros têm produtos espe-cíficos para mulheres quando o assunto éproteção de veículos e seus condutores.Os homens são criados para superar li-mites. Desde pequenos, assistem a corri-das de alta velocidade, ganham pistas deautorama. Quando crescem e assumem ovolante do carro, do caminhão ou o gui-dão da motoca, sai de baixo. É só abuso.

Beber e dirigir é perigoso SIM. Quantomais bêbado, claro, PIOR. Bacana, des-colado e inteligente é o cara que larga ocarro e vai de carona pra casa. Foi pra

uma outra cidade curtir uma balada?Bebeu? Tá com Sono? É só dormir nocarro. A mãe fica preocupada? Liga.Acorda a mãe e diz: “Só vou voltarquando estiver em condições”. Aliás, se-nhores pais, uma boa idéia é considerarincluir na mesada uma grana para umhotel, um albergue, um motel básico.

Enfrentar os desafios – Ainda no campomasculino, os garotos são desafiadospelos “amigos” a ir além dos limitesquando estão na direção. Acatar tais inti-midações e acelerar, na verdade é agir co-vardemente. E de maneira nadainteligente. Pergunte a alguém que já seenvolveu num acidente com graves con-sequências se valeu a pena descuidar, cor-rer, acelerar. Não há adrenalina que alivieaquela sensação do “podia ter evitado”.

Quem sabe, sabe – Conhecer realmentecomo funciona o trânsito, quais as regrasa cumprir, o significados dos sinais e aconduta ética do motorista, é sem dúvidaa melhor saída para evitar acidentes gra-ves. Um exemplo são os motoqueiros. Éevidente a falta de conhecimento de comoagir no trânsito que eles demonstram.Assim como é notável a atitude cada vezmais comum do cliente pedir para o en-tregador fazer a viagem “correndo”. Valelembrar que a pressa deve ser do traba-lhador em cumprir prazos e não do en-tregador. E alertar o motoqueiro a ir comcalma, sem pressa ou correria.Brutamontes – A idéia do gato e do rato

também deve ser abandonada em plenoséculo 21. Caminhoneiros, motoristas deônibus e de pick-ups têm a horrendamania grudar no carro da frente, seja paraforçar ultrapassagem ou pressionar paraque ele prossiga. Cá entre nós, quer coisa

mais sem classe? Não há potência que“melhore o filme” desses James Deansmal avisados. Não dá pra ser juventudetransviada fora das telas. Esse sonho utó-pico, só no escurinho do cinema.

6 | cidadania: segurança no trânsito

DIRIJA comcoragem e respeito

Fernanda Lira | 360

Folhetos explicativos, outdoors comcenas explícitas de acidentes fatais,exposição de carros destruídos poracidentes. A Polícia Militar está rea-lizando uma campanha de segurançano trânsito pautada na conscientiza-ção dos motoristas. O 2º Tenente,Cassiano Corrêa de Moraes, explica:

Por que a PM resolveu agir de ma-neira tão evidente em Santa Cruz?: Por causa do alto indice de aci-dentes que ocorre na cidade.

Essa é uma medida local ou estáacontecendo nas cidades da região?: É uma ação da PM De Santa Cruzdo Rio Pardo.

Santa Cruz apresenta números alar-mantes ou mais elevados de mortespor acidente de trânsito do quecidades do mesmo tamanho?: A cidade apresenta números eleva-dos, inclusive com vítimas fatais.

Qual está sendo a repercussão dacampanha até o momento?: Muitas pessoas enalteceram a ati-tude da polícia e percebemos quemais pessoas estão usando o cintode segurança.

Além dos volantes e dos outdoors, oque mais será feito?: Os PMs estão ministrando educaçãono trânsito para crianças, através doProerd ‹Programa de Educacional deResistência às Drogas e à Violência›e do JCC ‹Jovens Construindo aCidania›, além de intensificar a fis-calização.

Qual a espectativa da PM com aacampanha?: Que ocorra um maior respeito àsnormas de trânsito e consequente-mente a redução de acidentes.

Como os pais devem agir em relaçãoaos filhos quanto à condução deveículos pela região após festas ondehá consumo de álcool?: Devem conscientizar os jovens aeleger o “amigo da vez”. Cada vezum fica sem beber para dirigir.

Em relação aos motociclistas, hámaior índice de acidentes? Por que?: Sim. Tanto pela falta de atençãoquanto pelo desrespeito às normasdo trânsito.

A falta de manutenção de vias públi-cas contribui para os acidentes?: Com certeza. Tanto a má conser-vação quanto a falta de sinalizaçãocontribuem para haver acidentes.

A PM encontrou apoio da comunidadepara realizar a campanha?: Sim. participaram a Prefeitura, pa-trocinando os folhetos, o Tiro deGuerra, que ajudou aplanejar e dis-tribuir os materiais e várias empre-sas da cidade, que patrocinaram osoutdoors através do convite feitopela empresa Apocalipse Painéis.

Como os motoristas conscientespodem se proteger dos imprudentes?: Aplicar a técnica de direção pre-ventiva. Dirigir prestando atençãonas atitudes dos outros motoristas,prevendo que eles podem errar.

BOANotícia

: PM mobiliza comunidade embenefício da vida

O 2º TenenteCassiano, daPM de Sta.Cruz, mostraveículos destruídos emacidentes detrânsito. O objetivo éconscientizar acomunidade

Foto: Daniela Dalmatti |360

Os prefeitos que vão governar as 15 ci-dades por onde o 360 circula já forameleitos, nem sempre com a maioria ab-soluta dos votos. Mas todos com a mis-são e a responsabilidade de colocar em

prática os projetos de governos queapresentaram durante suas campanhas.

Atendendo a sugestão do jornalista, so-ciólogo e especialista em desenvolvi-

mento urbano, Elvis Cezar Bonassa, o360 convida cada um dos eleitos a en-viar seu projeto de governo para a reda-ção do jornal. A idéia é disponibilizar osdocumentos no site para que leitorespossam verificar o que foi proposto e,assim, acompanhar a realização de cadaitem a partir de janeiro de 2009, quandocomeçam os mandatos.

Totalmente apartidário e descomprome-tido com a cobertura de política, temabastante abordado pelos outros jornaisque circulam na região, o 360 deseja atodos os eleitos uma ótima administra-ção. Que elas sejam pautadas na ética,na honestidade, na competência e naconsciência social e ambiental. É o mí-nimo necessário para se cumprir bemum mandato. Um mínimo, infelizmentepouco cumprido no meio político, masque pode ser uma realidade na nossa re-gião. Basta querer. Mudanças desta na-tureza são bem-vindas e elevamqualquer cidadão.

NOVOSprefeitos da região

Foto: Divulgação

f:14 3372.1544 ›SCRP

Dr. João A. Pereira Nantes

%

*

* Resultado oficial - na data do fechamento. O votos do outro candidato foram anulados por estar ele estar sub júdice. O resultado, portanto, é passível de alterações.

© Oleg Chernovoltsev | Dream

stime.com

A atividade leiteira parece ser mesmo uma boa al-ternativa para pequenos produtores rurais encon-trarem a satisfação de ter um negócio rentável emais fácil de lidar. Uma série de cursos de capa-citação desses pequenos agroempresários aconte-cem na região, realizados por organismos como oSenar ‹Serviço Nacional de Aprendiza-gemRural›, Cati ‹Coordenadoria de Assistência Téc-nica Integral›, Casas de Agricultura e os sindica-tos rurais.

Em Avaré, acontecem cursos de capacitação dostécnicos das Casas de Agriculturas pertencentes àregional da Cati sediada na cidade, que atende 12municípios, entre eles Cerqueira Cesar, Sta. Bár-bara e Manduri. Chamado Cati Leite, o projetobusca garantir que esses profissionais possamorientar adequadamente os produtores de forma aelevar níveis de produtividade e de economia.

Em Santa Cruz, o Senar, que manteve o Pró Leite para30 pequenos produtores do bairro de Caporanga ‹temade matéria na edição 24 do 360›, continua a apoiar asiniciativas do Cati e do Sindicato Rural Patronal no quediz respeito a promover conhecimento e técnicas paraampliar a produtividade leiteira. “Os produtores sentemnecessidade de acompanhamento. Estamos promovendoeste curso de formação e manejo de pasto e haverá outrode irrigação da pastagem por aspersão”, informa o pre-sidente do Sindicato Rural de Santa Cruz, Antonio Con-salter. Ele avisa que uma agenda para o setor para o anode 2009 etará sendo definida em novembro.

Ganhei um sítio – Numa das aulas promovidas na Asso-ciação dos Produtores de Caporanga, aprende-se a di-miuir o custo e aumentar a produtividade reduzindo aárea de pastagem. Quem ensina é João Rosseto RibeiroJunior, engenheiro agrônomo de Cerqueira Cesar queatua região através de vários organismos, como o Se-nar. Com simplicidade e vasto conhecimento, ele orientaouvintes bastante atentos a mudar o cenário da produ-ção. A fórmula parece simples se aplicada com as dicasque ele fornece: promover um grande aumento na pro-dução reduzindo drasticamente o tamanho do pasto.

“Tem produtor que medisse: ‘ganhei um sítio’depois que reduziu opasto de 6 para 1 alqueire,ganhando muito em pro-dutividade”, conta.

Os números são mesmo animadores. Segundo o agrô-nomo, no mesmo sítio, a drástica redução do pasto nãoimpediu que a produção saltasse de 50 litros/dia para270 litros/dia. Mágica? Não. Técnica. Fácil de apren-der e simples de aplicar. “O segredo é reduzir o custo deprodução e a pastagem bem manejada é a ferramenta”,diz o consultor.

Mais ecológico – Um dos pontos destacados peloagrônimo é o caráter ecológico dessas técnicas.“Ao usar muito menos espaço para a pastagem, oprodutor pode cumprir as leis ambientais, como amanutenção das matas siliares ‹próximas aos rios›e o reflorestamento”, ressalta.

Valor da terra – Outro ponto bastante positivo éque, ao aplicar as técnicas de manejo, irrigação,entre outras que otimizam a produção gerandoeconomia e lucratividade, o produtor tem resul-tados concretos em prazos curtos – de dois a trêsanos. Com isso, as novas gerações despertam parao valor e as oportunidades da vida no campo. “Osfilhos passam a se interessar em estudar veteriná-ria, zootecnia, agronomia”, afirma o consultor,apontando também a participação de jovens deCaporanga no curso, na condição de ouvintes.“Esse garoto, pelo interesse que demonstra, semdúvida, poderá ser um próspero agro-empresá-

rio”, diz referindo-se a Luis Gustavo, filho do tapeceiroLuis Carlos Hidalgo. Com apenas 14 anos, o jovem já édono de um pequeno rebanho e tem noções claras a res-peito do setor. “Já sou produtor”, disse com olhos bri-lhantes e a consciência de quem tem em mãos um ótimomeio de desenvolvimento profissional.

REGIÃO promove treinamentopara pequenos produtores do setor leiteiro

Aula de manejo de pasto realizada em Caporanga.Oportunidade para terum negócio mais rentável

Luis Carlos ‹pai› eLuis Gustavo, de Ca-poranga. Horizontepromissor para ojovem de 14 anos

8 | agronegócio

Fotos: Flavia Rocha|360

A Fecapi estima reunir milhares de pessoas na 1ª semana de novembro, em Piraju.O recinto fica às margens do Paranapanema, próximo ao centro da cidade

Piraju sedia de 1 a 9 de novembro a 24ªedição a tradicional Festa do Café de Pi-raju ‹Fecapi› – e a 20ª Feira Agrope-cuária e Industrial de Piraju ‹Faipi›. Oevento acontece às margens do Rio Pa-ranapanema, dentro do município.

A revitalização da Fecapi como feira vol-tada para o agronegócio com leilões eexposição das novidades tecnológicas dosetor atrai investidores para a região eaquece a economia, já que a agropecuá-ria é a principal atividade econômica daregião.

Estão programados shows, rodeio pro-fissional em touros e cavalos, rodeiomirim, exposição de ovinos, bovinos e

insumos, leilões de gado de leite, corte ecruzamento industrial, julgamento degado Nelore, palestras técnicas, baladana tenda, parque de diversões, prova detrês tambores, shows com cavalos ades-trados, show da Esquadrilha da Fumaça,praça de alimentação e a tradicional Ca-valgada pelas ruas da cidade. A prova dolaço contará com participantes de âm-bito nacional, entre eles, Edinho Lopes,atual campeão nacional da categoria.

Principais shows: Gian & Giovani(08/11|, Cézar & Paulinho(07/11) eJoão Bosco & Vinicius (05/11). Info: 14 3351.4551 Entrada franca

| agenda agro

PIRAJU realizasua feira anual AVARÉ

Ovino Fest 2008_Exposiçãoe julgamento de raças Ile deFrance, Suffolk, HampshireDown, Texel, Pool Dorset,Dorper, Santa Inês e WhiteDorper. Leilões de lotes comerciais, reprodutores, matrizes e a tradicional disputa da receita mais cria-tiva e saborosa de carne decordeiro. “Ranking Cabanhado Ano”, pela ASPACO. 03 a 07/12Info:14 8111.1965

Leilão VirtualDolly + Estância Brecha, 07/11_ 20h45 Raça Santa InêsInfo: www.leilonorte.com.br

CAMPINASSeminário de Biotecnologiana Produção de Alimentos.30 e 31/10Info: 19 3743.1758eventos@ital.sp.gov.br

BAURU Potro do Futuro e Campe-onato Nacional Paint

Horse_Provas de confor-mação, três tambores, seisbalizas, rédeas, apartação,team penning, laço, laço emdupla e western pleasure,além da estréia do workingpenning. Morais Prêmios: dinheiro e selas,impressoras e moto 0 kmpara a prova de três tam-bores/aberta. 14 a 16/11_no Recinto MelloInfo: 14 3236 3000 SÃO PAULO

Feileite – Feira Internacionalda Cadeia Produtiva doLeite_ Direcionada aospecuaristas leiteiros e tem porobjetivo promover a realiza-ção de negócios no seg-mento.28/10_01/11_ Centro de Exposições Imi-grantes_São Paulo Info: www.agrocentro.com.br/feileite

Fecapi traz de volta os leilões de gado de leite, corte e cruzamento industrial, ex-posição de ovinos e reafirma região como produtora de café de alta qualidade

AGENDA agronegócio

O Potro do Fu-turo é a primeiragrande prova deum cavalo, que podeprojetá-lo nacionalmente.Participam animaiscom idade hípicade até quatroanos. A boa apresentação é im-portante para o fu-turo do cavalo naspistas e na reprodução.

Foto: Flavia Rocha|360_2006

Foto: Divulgação

10 | empresas

A crise passaao ladoO Brasil não está sendo afetado de forma diretapela crise de crédito dos EUA. Nossa economiaestá mais sólida e mais resistente a problemascomo os que vêm atingindo europeus e osnorte-americanos. Mesmo assim, apesar de oBrasil estar fortalecido economicamente, não es-tamos em outro planeta. Vivemos numa econo-mia globalizada, onde as fronteiras comerciaissão mais fáceis de serem cruzadas. Os proble-mas econômicos dos Estados Unidos poderãoafetar nos próximos meses as importações e ex-portações. Isso será inevitável. Hoje já há muitasoperações fechadas, mas, a médio prazo, as em-presas que precisarem de linha de crédito parafinanciamento de importação ou exportaçãopoderão sentir a diferença. Por exemplo: as em-presas que compram os produtos que exporta-mos, terão dificuldades de conseguir créditospara comprar de nossas empresas. Isso poderádiminuir parte do volume de exportações.Mesmo assim, os empresários não estão pre-ocupados porque, o que não for pra fora, serácomercializado no mercado interno.

Por outro lado, os efeitos dessa crise externaterão baixo impacto. Mais de 90% dos ativos dosbancos brasileiros são representados por inves-timentos e devedores no próprio país, atravésdo Governo Federal e de operações de créditonegociadas aqui. Isso porque os bancos quecaptam recursos no exterior como funding paraessas operações, com certeza vão transferir essesaumentos aos tomadores no país.

No passado, em situações semelhantes de crisede crédito, o Brasil era um dos países que tam-bém passava por dificuldades, principalmentequando dependia do Fundo Monetário Inter-na-cional. Hoje, as empresas de auditoria traba-lham para que empresas e instituiçõesfinanceiras, através de gerenciamento de riscose planejamentos, sejam o mais transparentespossível e, com transparência, o caminho levapara o distanciamento de qualquer situação decrise.

Os empresários não devem deixar se iludir como nome “crise” e embarcar numa onda de pes-simismo. Isso não fará bem para a progressãodos negócios e também do mercado, demaneira geral. Após o anúncio do pacote deajuda dos Estados Unidos, que liberou mais deUS$ 800 bilhões para socorrer o sistema finan-

ceiro, tudo começou a voltar à normalidade. Asbolsas voltaram a operar em alta - apesar de al-gumas oscilações- ; o câmbio está variando apatamares aceitáveis para nossa economia; e osnegócios: vão bem obrigado!

Algumas pesquisas feitas por instituições paramedir os impactos da crise internacional aquidentro do País, como a Federação das Indústriasde São Paulo, a Federação do Comércio de SãoPaulo, entre outras, mostram que a trajetória daeconomia brasileira é de crescimento de em-prego, de renda e de crédito. São fatores fun-damentais para não deixar “a peteca cair”. Obrasileiro só vai achar que a crise está afetandoo país se alguém do lado dele perder o em-prego.

Lá fora, os analistas já dizem que as coisasdevem voltar à normalidade gradativamente eque, já no segundo semestre de 2009, podere-mos ver a economia globalizada novamente for-talecida. O Brasil se tornou um país com graude investimento seguro no meio da “crise” evem se mantendo firme, com economia forte,até então. Isso deve ser um exemplo para out-ras economias globais.

É claro, como disse antes, não vivemos em outroplaneta. Atenção nunca é demais. Evitar finan-ciamentos de longo prazo, sempre foi re-comendado, porém, se não tiver outra opção,o consumidor deverá pesquisar e optar pela

*Diretor de auditoria da BDO Trevisan do escritório de SãoJosé dos Campos _ goncalves@bdotrevisan.com.br

*Marcelo Gonçalves

APOIO À culturaO BID ‹Banco Interameri-cano de Desenvolvimento›através de seu Centro Cul-

tural abriu inscrições para

financiamento de projetosde desenvolvimento cultural

de pequena escala.

São doações de US$ 3 mil aUS$ 10 mil para projetosque contribuam para os

valores culturais, estimulema atividade econômica e

social de forma inovadora ebem-sucedida, apóiem a excelência artística e contribuam para o

desenvolvimento dos jovense da comunidade.

Inscrições até 31/01. Info:www.iadb.org/NEWS/

PÉ direitoDepois de comemorar o

dia do sapateiro em grande estilo, com café da manhã,outdoor e divulgação nasrádios com direito a sorteio

de sapatos, o pólocalçadista sediado em Sta.Cruz se prepara para olançamento, pelo Senai eSebrae, do caderno Perfil –Inspirações e Tendênicas –Inverno 2009, dia 12/11,na Ace ‹Associação Comer-cial› de Sta. Cruz. A publi-

cação de grande utilidade para a criação decalçados é dedicada a designers, estilistas e empresas do setor.

| drops

pescado em alta Produtores rurais terão

mais crédito para produzir peixes emviveiros e barragens.

O teto é de R$ 61,2 mil,com taxa de juros de 3%ao ano e até 60 mesespara pagar, com carênciade até 18 meses. Info:www.nossacaixa.com.bre nas Casas da Agricul-tura da sua cidade

justiça mais ágilO Sebrae e o Conselho

Nacional de Justiça ‹CNJ›assinaram convênio deparceria para facilitar edemocratizar o acesso àJustiça às micro e peque-nas empresas através demétodos alternativos quefacilitem a resolução deconflitos. O termo de

cooperação tem o objetivode implantar uma políticapública nacional na área

"© Dileepkumarvs | Dream

stime.com

11 | cidades

CIDADES em festa4 municípios fazem aniversário

A praça de EspíritoSanto do Turvo man-

tém o clima bucólico eas

pedras portuguesasque formam o desenho símbolo da vidade: a

pomba branca

Cerqueira

Bernardino

Timburi

Esturvo:

Parabéns!

texto: Adriana Righettifotos: Flávia Manfrin

| 360

Bernardinode Campos09/10/1923 A conjunção Marte-Mercúrioem Virgem ajuda a atrair par-cerias, o que trouxe ao muni-cípio algumas indústrias,fábricas de confecções e co-mércio local, gerando fontesde emprego e renda. Tem o Sol em Libra e a Luaneste signo também, o que in-dica amor às artes, cultura eentretenimento. Por isso, emsua agenda, existem a FESTAR– Festival de Teatro AmadorRegional, o Carnaval de Rua ea Mostra de Dança, além dastradicionais Festa de SantoReis, Festa do Peão e FestasNatalinas. Esses eventosatraem gente de toda a região,trazendo alegria a todos.

Neste ano, Bernardino de

Campos está passando pelociclo de Urano, que trará oaumento das suas perspecti-vas, gerando muita inovaçãoem diversas áreas. Será ummomento propício para inves-tir em tecnologia, em ONGs eassociações que tenhamcomo objetivo causas sociais ehumanitárias, e também po-derá aproveitar seu potencialem fazer parcerias para reno-var ou fazer novos contratos.

Saturno traz maturidade, aju-dando a consolidar novos pro-jetos. Também indica que seráum momento de dar atençãoespecial no setor da saúde.Este ano será marcado pormuita satisfação e desenvolvi-mento, o que só trará benefí-cios à cidade e a suapopulação, já que a “Pérolado Planalto” possui a capaci-dade nata de encarar desafiose obter ótimos resultados.

F:14 3372.1173

A igreja Matriz deBernardino de Camposestá preservada e sua

praça é ponto de encontro de gente de

todas as idades

CerqueiraCésar10/10/1917É uma cidade jovial e alegre,pois tem Júpiter em Gê-meos, o que indica que fazcom que se relacione bemcom todos, especialmentecom os jovens, além de in-vestir em sua educação. Pos-sui cursos profissionalizantesem diversas áreas e tambémoferece bons momentos delazer com seus bares, restau-rantes e noites movimenta-das. Por isso leva o slogan de“A cidade que faz amigos”.

A Lua em Leão sugere que éuma cidade que procura des-taque, e para isso, valorizasuas belezas naturais, como asdoze belíssimas cascatas quejorram água natural e a belís-sima Represa de Jurumirim,onde se pode pescar, passearde barco e praticar esportesaquáticos.

A oposição de Urano e Sa-turno em seu mapa natalmostra a facilidade que pos-

sui para buscar novas tendên-cias e novidades, visandosempre a melhoria e inova-ção do município. Por issodeve aproveitar esse potencialao máximo.

É um momento em que suaeconomia está estabilizada, éum pequeno pólo regional,porém, deve aproveitar a in-fluência de Saturno em Vir-gem para trazer novasatividades e opções de traba-lho, além de investir mais ematividades culturais. Deve cui-dar também do saneamentobásico e fazer investimentosna área da saúde e da educa-ção, pois é um bom períodopara fazer melhorias nestasáreas.

Cerqueira César já tem pro-gramas de reflorestamento, jáplantou muitas árvores empontos estratégicos e Júpiterindica que deve continuarcom esse maravilhoso traba-lho, para conservar suasmatas e água potável, quetanto tem a oferecer. É umacidade em desenvolvimentoe este é o momento para bus-car alternativas, que serãomuito bem-vindas.

IGREJAS principaisNossa Senhora

Rainha da Paz _bernardinoSanta Terezinha do

Menino Jesus_cerqueiraSanta Cruz de Timburi_tim-

buri

Em Cerqueira Cesar, a ampla praça

congrega o estilomoderno da igreja à vizinhança de pré-dios e casas antigas

Espírito Santodo Turvo05/11/1992Espírito Santo do Turvo mostraclaramente sua energia escor-piana. Passou por muitas mu-danças e dificuldades, e teve aoportunidade de mostrar todasua capacidade e força, reer-guendo-se e recomeçandouma nova fase da sua história.Como não possuía solo favo-rável para o café, que era oproduto da época, o comércionão ia nada bem, fazendocom que os moradores fossembuscar renda em outras re-giões. Com isso, perdeu o tí-tulo de município e voltou aser distrito.

Seu Saturno em Aquárioaliado à Lua em Peixes, fezcom que as pessoas e gover-nantes não desistissem, conti-nuando com esperança evontade de lutar por dias me-lhores, nunca perdendo a fé ea confiança. Esses aspectos as-trológicos trazem visão de fu-turo e capacidade deassociar-se a grandes empre-sas, por isso, na década de 80,a Usina e Indústria de Álcoolfoi instalada na cidade, asplantações de cana atraíram

muitos moradores, e com essecrescimento demográfico, fezcom que a população se forta-lecesse e começasse a se mo-bilizar pela emancipaçãopolítica. o que aconteceu em5 de novembro de 1992. Apartir de então, passou a ge-renciar seus próprios recursos,ter sua prefeitura, suas institui-ções e administrar seu própriofuturo.

Deve aproveitar a sua capaci-dade de se relacionar com ou-tras cidades da região, já queJúpiter em Libra traz para a ci-dade muita diplomacia e tatopara lidar com os outros. Sabevender suas idéias e, atual-mente, Júpiter também a aju-dará a concretizar muitos dosseus projetos. Há muita coisaa fazer e será um período paradar atenção a sua população,promovendo bem-estar e me-lhorias básicas, como na áreada saúde, educação e meioambiente.

Como é uma cidade relativa-mente nova, possui toda aenergia necessária para inves-tir, e Marte traz para o municí-pio muita garra e determina-ção, além de ajudar a encarardesafios e vencer obstáculos.Será uma época de muitocrescimento e investimento, jáque Espírito Santo do Turvo é

Timburi 24/10/1948 É um município com grandecapacidade de crescimento,que passou por uma série demudanças, a começar peloseu nome: primeiramente foichamado de Retiro, depoisde Santa Cruz do Palmital,Santa Cruz do Paraíso até, fi-nalmente, ser chamada deTimburi, devido à madeiraque se encontrava em abun-dância na região.

Sua história é marcada porgovernantes decididos, quetrouxeram muitos benefíciospara a cidade, fazendo-acrescer rapidamente, e issoacontece por causa de Plutãoque se encontra no signo deLeão em seu mapa.

A Lua em Câncer traz ao visi-tante uma gostosa sensaçãode bem-estar, pois a cidadeoferece um ambiente fami-liar, além de ser um convite àexploração dos seus pontospitorescos, já que possui mui-tas paisagens maravilhosas.Timburi é conhecida como a“Janela do Poente”.

Marte e Júpiter no signo deSagitário dão à cidade sabe-doria para aproveitar seuspróprios recursos, que exis-tem em abundância. O mu-nicípio é bem servido

hidrograficamente. Além dosrios Itararé e Paranapanema,existem doze córregos e doisribeirões que atravessam suasterras. Estes dois planetas tra-zem aos moradores oti-mismo, jovialidade e visão denovos projetos empreende-dores, o que deve ser apro-veitado ao máximo.

Neste ano, Timburi está for-temente influenciada por Sa-turno, pois acaba de passarpelo ciclo desse planeta. Éum período marcado pormuita maturidade, cresci-mento e responsabilidade, fa-zendo com que estabeleça ecrie bases mais sólidas e se-guras. A aliança com grandesempresas está favorável, oque fará com que receba be-nefícios e investimentos ex-ternos, aumentando a pro-dutividade e trazendo maiorrenda para sua população.

Deve se levar em conta queé necessário cautela, mas, poroutro lado, é importante quenão deixe as oportunidadespassarem, pois o surgimentode novidades na região estaráintensificado neste período. Éimportante que as adminis-trações estimulem o cresci-mento do turismo paradespertar o enorme potenciale a vocação que possui emface da beleza natural, apro-veitando as vibrações positi-vas que Urano manda para opróximo ano.

Clima bucólico,patrimôniohistórico e cultural e natureza

deslumbrantepróximo aoperímetro urbano são comuns em

todas as cidades aniversariantes

Chopp & Cia• Sta. Cruz

IN MY LIFE : the beatlesComposição: Lennon / McCartney

There are places I remember all my life,Though some have changed,Some forever, not for better,Some have gone and some remain.

All these places had their momentsWith lovers and friends I still can recall.Some are dead and some are living.In my life I've loved them all.

But of all these friends and lovers,There is no one compares with you,And these memories lose their meaningWhen I think of love as something new.

Though I know I'll never lose affectionFor people and things that went before,I know I'll often stop and think about them,In my life I'll love you more.

Though I know I'll never lose affectionFor people and things that went before,I know I'll often stop and think about them,In my life I'll love you more.In my life I'll love you more.

fotos:Daniela Dal-matti | 360fotos:

Daniela Dal-matti | 360

Todo mundo sabe que éimportante saber inglês. Então, vamos lá.Música pra inglês nenhum botar defeito. Dos caras de Liverpool, sem tradução. Porque idioma a gente entende, não traduz.

englishclass

((ouça a música, pesquise na web. Leve pra aula de inglês))

15 | educação _ coluna

Ica • Sta. Cruzfotos:Flavia

Rocha |360

? Será que essesleitores vão se reconhecer? ? Você consegueidentificá-los?? Os conhece?

Veja

na

pág.

19

who I’m

Ipaussu,Botucatu, Piraju, Manduri,Sarutaia, Timburi…

Serão todos nomes indígenas?

O DICIONÁRIO DE PALAVRAS BRASILEIRAS DE ORIGEMINDÍGENA, deClóvis Chiara-

dia ‹médico e ex-prefeito de Ou-rinhos› pode teressas e outrasrespostas

A pesquisa

desse curioso brasileiro que queriasaber o significado de Botucatu, suaterra natal, foi transformada em livropatrocinado pela Petrobras, através da

Lei Rouanet. Foram oito anos até chegar a cercade 30 mil palavras de origem indígena. Os ver-betes compreendem os troncos lingüísticos esuas famílias do nosso país, como o tupi-guarani‹maioria›, karib, aruák, macro-jê etc. A publica-ção não se limita em traduzir a palavra de ori-gem indígena, mas também situa o termo em suanoção histórica e geográfica. Em tempo: ele nas-ceu em “bons ares”, segundo o tupi-guarani.Info: 3322.3193

nossaorigemindígena

o queé....

| meninada16

PLANTAcarnívora

PASSATEMPOdo Pingo!

Alvinho está fazendo um trabalhopara a escola sobre plantas carnívo-ras. Outro dia voltou do cinema exci-tadíssimo com o filme "Viagem aocentro da terra", onde aparecem plan-tas carnívoras enormes que comematé gente. Ele adora filmes de sus-pense, de terror, e a festa do dia dasbruxas e o Halloween estãochegando. Acho que vou aprender auivar na lua cheia, quem sabe eu virolobisomem e quando Alvinho acordarvai ver que o bom mesmo é ter um ca-chorro amigo chamado Pingo

PINGO

Qual é o lugar da casaque está sempre com

pressa??Que fica cheio de bocapara baixo e vazio deboca para cima??

Artes: Wellington Ciardulo | 360

Respostas: O QUE É_o corredor. o chapéu PASSATEMPO_ chinelos,

bermuda, boné, guarda-sol, protetor solar, bola, óculos de sol

gostoso de LER

Nome: Leonardo Vieira Rossi Pereira GuidoniIdade: 10 anos | Santa Cruz do Rio Pardo

Escola: E.M.E.I.E.F.(A.)“Patrimônio de São Roque”Bairro da Figueira

“Eu gosto de ler. Frequento a biblioteca da escola se-manalmente. Já li histórias bíblicas, de mistérios, mitologia, dinossauros.”

Leonardo conta em detalhes as histórias que lê.Como a da partida de futebol entre equipes dedragões. Mesmo sem recordar o nome do livro,

essa leitura para ele é “ inesquecível”. Sua dica é o livro que está lendo atualmente.

DICA DE LEITURA:GUIA DOS CURIOSOS – JOGOS OLÍMPICOS

autor: Marcelo Duarte editora: Panda Books _

www.guiadoscuriosos.ig.com.br

Faça um círculo nos 7 objetosque o Alvinho e o Pingo vãolevar para o passeio à represa.

*Texto e foto Daniela Dalmatti

Foto: Daniela Dalmatti |360

PATROCÍNIO sempor a mão no bolso

17 | esportes

O final do ano está chegando e com ele o momento dedecidir o que fazer com o imposto a ser pago ao gov-erno. Pelo menos àquela parcela que nos é concedidoo direito de escolher. Não é muito em relação ao quese paga – as leis de incentivo fiscal não chegam à casados dois dígitos – mas todo recurso é bem vindoquando o assunto é esporte, cultura, edu-cação. Nocaso do patrocínio esportivo, o que não falta é ondeaplicar o dinheiro já que o esporte é uma das áreasmais carentes de recursos. Seja no reduto municipal,de pequenos times e projetos, seja no campo interna-cional, como é o caso de apoio a atletas olímpicos, émuito fácil fazer a diferença. E des-cobrir uma novaemoção, que é a de torcer e contribuir para um time.

Como fazer – É muito fácil investir no esporte. Naforma de doação ou de patrocínio, a Lei Federal11.438/2006, chamada Lei de Incentivo ao Esporte,permite que pessoas físicas e empresas possam de-duzir suas contribuições do Imposto de Renda a serpago. Para os cidadãos comuns, até 6% que iria parao IR pode seguir para o apoio esportivo. No caso dasempresas, que pagam mais impostos, a dedução po-de ser de até 1% do imposto a ser pago. A doaçãodeve ser feita durante o ano que está sendo apurado.Por isso, é hora de calcular os ganhos, quanto se teráque pagar de imposto no ano que vem e aplicar os re-cursos que podem ser abatidos até 31/12.

Esse mecanismo legal possibilita, portanto, que secontribua com o esporte sem precisar colocar a mãono bolso. Basta transferir parte do que se iria pagar aogoverno para um projeto esportivo. Evidentemen-te,a comprovação das doações ou patrocínios deve serclara e honesta, sob pena de haver problemas com o

fisco. Por isso os projetos são previamente aprovadospela Comissão Técnica do Ministério dos Esportes.Além do banco de projetos pré-aprovados, é possívelàs empresas e interessados formatar um projeto localde modo a atender as premissas da lei. A maior van-tagem, além de não envolver investir recursos extras,é desfrutar da sensação de ajudar o esporte brasileirocom a vantagem da adrenalina de torcer pelo atleta,pelo time, que, dependendo dos valores, leva até onome da sua empresa.

Não desperdice – Todo recurso merece ser doado.De atletas de nível olímpico a projetos de grande al-cance social para todas as idades, passando por es-colinhas de base, entre outras iniciativas, não faltamopções para encantar o torcedor. Na região há ótimasoportunidades de apoio. Atletas de peso como acanoista olímpica Poliana de Paula, de Piraju, que foia Pequim, escolinha de futebol, como o projeto doCanhoto, o gandula de Santa Cruz, além de todas asmodalidades, incluindo, naturalmente, o para-atletismo, estão aí, carentes de apoio financeiro.

É importante que as pessoas físicas também pensemno assunto. Se o imposto a pagar é da ordem de R$100,00 ou R$ 200,00, são R$ R$ 6,00 a R$ 12,00.Parece pouco? Não é. Esse valor multiplicado portodas as pessoas que podem fazer o mesmo torna-semuitas vezes gigante. Sem falar que com pouco dápara dar aquele apoio a atletas e equipes.

�AGENDAesportesCAMBORIÚEncontro Nacional de Cicloturismo e Aventura20 a 23/11_ Colégio Agrícola_ Camboriú/SCOrganização: Clube de Cicloturismo do BrasilInfo: info@clubedecicloturismo.com.br

SÃO PAULOArte na Fórmula 1Exposição_ Curadoria: Paulo Solaris Vernissage: 28/10_ 20h | Exposição: 29/10 a 12/11 _ Grátis? Hotel Transamérica

STA. CRUZFutsal Jovem em MovimentoO torneio de três meses das categorias:Fraldinha (7 a 8 anos), Mamadeira (9 e 10anos), Dentinho (11 e 12 anos), Dente deLeite (13 e 14 anos), Dentão (15 e 16 anos)e Juvenil (17 e 18 anos). Locais: GinásioAnniz Abraz, Icaiçara Clube, Três Irmãos eColégio Objetivo_Grátis

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FESTIVAL de curtasabre espaço para a produção

AVARÉI Festival de Artes PlásticasExposições individuais, encon-tros, simpósios sobre técnicas einovações em pinturas, escul-turas, desenhos de humor,charges e caricaturas_16/11_2 10/12 | Teatro Municipal,Casa de Artes, Biblioteca e Me-morial Djanira Mota 24/11_9h às 11h, 14h às 16h e19h30 às 21h30_FREA_Salãode Artes Plásticas de Pintores In-ternacionais | GrátisInfo: 14 14 3732.5057

OURINHOS4ª Mostra de Curtas de Ourin-hos3 a 8/11_ Seleção da recenteprodução nacional com ênfasenas criações universitárias. Cur-sos e diálogos:O Trabalho com Audiovisual emprojetos Sócio-Culturais ‹ProjetoFênix› | Oficinas de Vídeo Docu-mental ‹Rafael Lefcadito› |Projeto “Diálogos Sociais, Culturae Democracia” ‹Facu. Filosofia,Ciências e Letras de Jacarez-inho› | Mesa Redonda “PolíticasPúblicas para o Audiovisual”‹André Sturm, diretor da Unidadede Fomento à Produção Cultural

da Secretaria de Estado da Cul-tura› voltada a produtores locaise dirigentes culturais da regiãoTeatro Municipal Miguel Cury eCine Clube Terra Vermelha daUnesp e Vídeo Clube Lume Programação e Info: http://cur-taourinhos.blogspot.com

CIRCUITO CULTURAL PAULISTA

Admirável Mundo Novo -Teatro Promíscuo _ Comemo-ração dos 50 anos de teatro doator Renato Borghi.Adaptaçãodramatúrgica da ficção de AldousHuxleyClassificação 16 anos_Grátis01/11_ 20h_ Teatro MunicipalInfo: 14 3326.3254

O Labirinto Reencarnado - CiaPessoal do Faroeste _ As in-fluências da 2ª Guerra Mundialna cidade de São Paulo pormeios de assuntos instigantes,como o início das edificações, apolítica de exclusão, o aperfeiço-amento da Saúde Pública Classificação 12 anos_Grátis22/11_ 20h_ Teatro MunicipalInfo: 14 3326.3254

�AGENDAcultural18 | cultura _ coluna _ agenda

A 4ª edição da Mostra de Curtas de Ourinhos trazcomo novidade uma atenção especial à produção defilmes independentes. Além da programação de cur-tas-metragens vencedores de prêmios no Brasil e noexterior, e de mostras paralelas, estão previstaspalestras e mesas redondas para debater métodos, al-ternativas e temas relativos à produção e a parte téc-nica do cinema. Os organizadores justificam ainclusão da nova temática dado o volume de filmesdos mais diversos padrões sendo realizados nacidade, assim como a democratização da produção,possí-vel graças aos avanços tecnológicos, incluindocelulares e câmeras digitais com autonomia emgravações mais extensas, além de formas que am-pliam o acesso à produção cinematográfica. A políticadesenvolvida pelo governo do Estado de São Paulona área do audiovisual e sua aplicação nas cidades dointerior será tema de uma mesa redonda dedicada aprodutores e gestores culturais da região.

Programação – A mostra principal terá curta-metra-gens participantes de festivais e mostras de renomeno Brasil e no exterior. É o caso do premiado filme“Até Onde a Vista Alcança”, assinado pelo ColetivoAsterisco-do, que tem direção do pernambucano Fe-lipe Peres Calheiros. Entre diversos prêmios e duasmenções honrosas que já abocanhou, além de umasérie de indicações para festivais, o filme ga-nhou oPrêmio de Incentivo à Produção Indepen-dente, noCâmera Mundo – Independent Film Festi-val, real-izado em Rotterdam, na Holanda.

Entre ourinhenses e outros diretores da região, a pro-gramação está variada e contempla também as cri-anças com diversos filmes de curta duração. Issopermite que toda a comunidade aproveite o evento,além do público tradicional, formado por produtores,cinéfilos e entusiastas. Em tempo: as mostras parale-las ampliam os locais onde haverá apresentações gra-tuitas dos filmes.

AGENDA DO

ICA

Foto: <Divulgação

o som deNAMORADA"Som de namorada", verbete coletado do "Manual Prático Ca-choni de Abordagem Feminina" (pouquíssimo indicado pelobaixo custo-benefício): aquelas músicas que você coloca nocarro quando está começando uma amizade mais colorida comum broto. Antes de mostrar sua verdadeira face, besunta-se osouvidos da vítima com amenidades, tanto na vertente frases-fei-tas como na frente musical. É tiro e queda (ou não).

Assim, se está realmente interessado, quer parecer sensível edescolado e não deseja assustá-la, use de inofensividades docalibre de Jack Johnson, Dave Matthews, Ben Harper, NandoReis e congêneres. São genéricos que não desagradam, e aindacorre-se o grande risco de acertar em cheio as preferências dapretendida.

Se sabe tocar violão, experimente mandar um Jack Johnsonnum barzinho ou numa rodinha qualquer: após um canto las-civo de "Banana Pancakes" ou "Times Like These", pode saberque alguém virá com a inevitável "ai que legal, você tocou JJ", oque pode facilmente descambar para algo mais produtivo...

Há atalhos para quando já se tem um contato prévio com aguria. Ela curte um bom livro, é moderna e dispensa banalida-des? Vá de Los Hermanos meu caro. Usa aquelas compridassaias hippie-de-boutique e faz algum curso na área de huma-nas? Impossível errar com um Chico Buarque (não se esqueçade comentar, com sensibilidade nos olhos, como acha genial ofato do Chico escrever no eu-lírico feminino). Agora, se o negó-cio dela é a melhor dupla sertaneja de todos os tempos da úl-tima semana, vade retro rapaz!

*Vocalista da banda Landau69 que há alguns anos tentaconciliar o vício pela música, cinema e literatura com os

estudos jurídicos tiagocachoni@hotmail.com

* Tiago Cachoni

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fotos: Flavia Rocha

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CINEMASCine Veneza :Avaré Todo dia. Progra-mação F: 14 3732.5058Cinemax :Piraju Todo dia. Progra-mação F: 14 3351.1555Cinecenter 1 e 2 :Ourinhos Todo dia.Programação F: 14 3325.1266Cine São Pedro :Sta. Cruz Todo dia.$4, e $2, até p/ adultos F: 14 3373.2910CAFETERIASEstação Baguete :Ourinhos Salgados,doces, sucos e cafés. Ar livre, padaria. Todo dia 6h30_22hF: 3325.4124Estação Café :Avaré Salgados, doces,sucos e cafés. 2ª_sab. após 10h, domapós 19h F: 14 3731.2828Dona Ica Café :OurinhosLocal charmoso e cuidadoso cardápiode doces e salgados sem frituras.Destaque para delícias de café.Tododia 8h-19h F: 14 3326.3498Sabor da Fazenda (novo endereço):Sta. Cruz Bom cardápio e ambientegostoso. 2ª a 6ª : 8h às 6h | sab:9h_15h F: 14 3372.3871RESTAURANTESAl Faiat :OurinhosCozinha variada. Propõe requinte semperder o despojamento do interior.Boa carta de vinhos e cervejas. Al-moço 2ª_6ª F: 14 3326-9700Cantina Donana_ :Bernardino Coz-inha mais “metropolitana” que “interio-rana” com acerto em peixes, risotos,massas e entradas. Ambiente tipo VilaMadalena. Só jantar 18h 3ª a dom F:14 3346.1888 Boticelli :PirajuCozinha variada. Serve com buffet noalmoço. 3ª-dom:11h-0h|6ª sab até 1hF: 14 3351.5458Pirabar :PirajuAlmoço à beira do Paranapanema,vira movimentada casa noturna. 3ª adom F: 14 3351.4387Pizzaria Alcatéia_ :Sta. Cruz Pizzas crocantes, massas e carnes.Música da boa e quadros à venda. Àbeira da piscina. 3ª-dom.: 19h à_23h F: 14 3372.2731Rancho do Peixe :Sta. CruzTalento para preparar peixes, espe-cialmente a tilápia. Lugar simples ebarato. 2ª a dom: 8h30-14h30. 2ª asab: 17h30 até 0h F: 14 3372.4828Rei Arthur :Sta. Cruz Comida italianamuito bem preparada. Experimente!F: 14 3373.2219Rosinha :S. PedroComida caseira que atrai gente de

todo lugar. As misturas vão à mesaaos poucos, quentinhas. 2ª a sáb:11h30 às 15h F: 14 3377.1241BARESAdrenalina’s :PirajuTilápia no alho por preço incrível.Cortesia é marca registrada. Todo diaapós 17h F: 14 3351.3370 Alternativo :PirajuPetiscos, lanches e drinks. Baladas. Avaranda mais charmosa da região,vale até vazio para uma parada solitá-ria ou a dois. Dentro da cidade e àbeira do Paranapanema. 3ª-dom | 15h_22h F: 14 3351.1752Dú-BAR :Sta. CruzEspetinhos em versões que vão dosimples queijo coalho ao exóticoavestruz. Após 17h Fecha domingo. F: 14 3372.7910São Sebastião :Piraju Boteco de sal-gados e sinuca. A simpatia garantetom familiar. 2ª a sab: 8h-22h Dom.:8h-14h F: 14 3351.4276Sasel Haus :Sta. Cruz Bar moderno ebem estruturado com restaurante eloja de carros. É a nova sensação daregião F: 14 3372.5656Taças e Cachaças_•:360 :Piraju Instalado na Fecapi temestilo rústico e acolhedor. Cachaçassão destaque, petiscos, pratos e boamúsica. Tudo sob a incrível cor-tesia dos donos. 2ª a 6ª : 18h| sab-dom: desde 10h F: 14 3351.0811 LANCHESPiraju Lanches :Piraju Lanches paraentrega, também atende no salão atrás da igreja matriz. Ótimas com-binações. Todo dia após 18hF: 14 3351.5115Nina :Sta. Cruz

Tradicional lanchonete da cidade ondeos irmãos Ziloti pilotam a chapapreferida das crianças, inclusive dasque já cresceram. Todo dia 18h_0h. F: 14 3372.6555FRUTAS & SORVETESFrutaria do Baiano :Sta. Cruz As maisdeliciosas laranjas descascadas egeladi-nhas. Ou melancia fatiada.Serve também outras frutas e sucosnaturais em garrafinhas. Esquina daMal. Bittencourt e Benjamin Constant8h_ 23h. No verão até madrugada.Sorveteria União :Sta. Cruz Sorveteleve, artesanal em endereço maisantigo da cidade. Não perca o dechantilli, nem o de frutas da época. R.

Cons. Dantas Todo dia 09h_23hToca do Açaí :Ourinhos Trouxe para aregião lugar que reúne moçada emtorno de frutas e sucos, capitaneadospelo açaí. Bem decorada, tem anexobom p/ festas. 2ª a 6ª: 14h-23h | sab.:18h-0h | dom.: 15h-0h F. 143324.3358 MADRUGADAXiró :Sta. CruzCozinha variada, talvez o cardápiomais extenso de todos. A partir das19h. Fecha às 3ªs F: 14 3372.4960Zuk :OurinhosClube de música eletrônica bem arru-mado 6ª e sáb ‹agenda sob consulta›F: 14 3325.2006RODOVIASPIRAJU/CHAVANTESSP 270 ‹RAPOSO›Cia. da Fazenda Lanches e refeições.Loja. Palmito é des-taque km 334 F:14 3346.1175Sabor Caipira Fogão a lenha.km 352 F: 14 3344.2362 OURINHOS/STA.CRUZSP 352 ‹ORLANDO Q›Orquidário Cyber Café _ Lanches,sucos, loja. Destaque p/ orquidário.Todo dia 7h_19h km 14 Varanda do Suco_ Lanches, sucos,refeições, loja. 9h_19h km 27,5 F: 14 8125.3433 Pesqueiro Paulo Andrade_Peixesfrescos, Aves e assados ‹sob en-comenda›. Atendimento familiar dia enoite. Após 9h F: 14 9706.6518

Onde IR: aproveite nossa região

22 I bem viver

Quando fui convidada para escrever na seçãoBem Viver, fiquei muito feliz, pois o nome meatraiu e me fez pensar em várias coisas, já que étão abrangente.

Como viver bem? Precisamos viver bem em nossa casa,em nosso trabalho, entre amigos e família, viver bem emuma sociedade, em um planeta. Mas me fez pensar emalgo fundamental: antes de qualquer coisa, precisamosviver bem com nós mesmos. E, por que não começarvivendo em alto astral?

Isso não quer dizer que temos que ficar rindo à toa, ouestar sempre de excelente humor. Afinal, o dia-a-dia éfeito de vários acontecimentos que não prevemos. Nãoimporta que tipo de emoção o imprevisto nos cause,sempre tendemos a nos criticar e a criticar os outros. Aoinvés de nos criticar, podemos encarar nossos desafiose dificuldades com positividade. Essa que é a diferença.

Saberenxergar as coisas

como aprendizado, como ciclos, jáque a vida é repleta deles. Nada é estático. Tudo muda.Então, diante de uma situação desagradável, se encar-armos como algo passageiro e tivermos a sensação deque somos capazes de fazer melhor, isso nos trará ale-gria.

Precisamos nos identificar como indivíduos. Sermosuma ótima companhia para nós mesmos. E, acima detudo, nos aceitar. Sim, nos aceitar! Aceitar nossos de-feitos, inclusive. Quando ficamos mais tempo a sós, anos respeitar, a nos compreender e a nos amar.

Tire um tempinho diário para ficar consigo. Neste tem-pinho, respire, relaxe, se estique, sinta seu corpo e suarespiração, tome consciência de você como um todo.

Organize sempre seuspensamentos ao final dodia, analise o que se passou

e veja o que pode ser mudado.O que você não gostou e não pode

ser modificado, paciência, procure não repetir. Se foralgo que te aborreceu, tudo bem, curta também, usecomo ferramenta de crescimento. Se for possível,aproveite para fazer algo que te traga prazer, comopassear, tomar um sorvete.. Afinal, a felicidade está naspequenas coisas. Isso é uma atitude alto astral e ajudamuito a superar os obstáculos.

Entenda que você é um ser em constante aprendizado.A partir daí, nos tornamos capazes de ingressar nocampo social de modo mais íntegro e autêntico, pois senos relacionamos positivamente com nós mesmos,assim será com os outros. E aí está um bom começopara Bem Viver!

Adriana Righetti, é astróloga e paulistana, porém optou em viver no alto de uma montanha de Minas Gerais. O objetivo de seu trabalhoé fazer com que as pessoas se conheçam um pouco mais, a partir da linguagem astrológica _ adrianarighetti@yahoo.com.br

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| gente _ coluna 23

Ame sem motivo, como todos os que amam. Sintasem a pretensão de entender o porque da tristeza nopor do sol, da vontade de sair na lua cheia, do per-fume da dama da noite, do carinho de quem te ama,do sabor da fruta suculenta, do encanto dosorriso da criança, sinta sem pretender en-tender a incrível experiência de estar vivo.

Tenho um amigo que, às vezes, com o cenhocarregado, a face congestionada, os olhos cintilando no brilho refletido nas lá-grimas a transbordar e rolar sobre os lábiostrêmulos, pergunta: "pra que tudo isso? Praque tudo isso, meu Deus?" Ele não se con-forma por não entender o sentido da vida.

Há uma estória de um monge que, no mo-mento em que iria dar uma palestra, umpassarinho cantou e ele disse: "a palestra jáestá dada". Qual o sentido do canto do pas-sarinho, de uma flor? É de Monteiro Lobato,que tanto li na infância, a resposta que eumais gosto. E o fez na voz da Emília:

A vida Senhor Visconde, é um pisca-pisca.A gente nasce, isto é, começa a piscar.Quem pára de piscar, chegou ao fim, mor-reu. Piscar é abrir e fechar os olhos - viver éisso. É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda, até que dorme e não acorda mais.[...] A vida das gentes neste mundo, senhorsabugo, é isso. Um rosário de piscadas.Cada pisco é um dia. Pisca e mama; pisca eanda; pisca e brinca; pisca e estuda; pisca e ama;pisca e cria filhos; pisca e geme os reumatismos; por fim pisca pela última vez e morre. E depois quemorre? perguntou o Visconde. Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?

* José Mário Rocha de Andrade

*Médico santa-cruzense radicado emCampinas_zemario@caderno360.com.br

AMARsem motivo

ALCATÉIA• SCruz

fotos: Daniela Dal-

matti | 360