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Informativo Oficial do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André - fevereiro de 2012 – n° 290, ano XVI Nesta Edição: Somos todos Pinheirinho pág. 2 Nosso Plano de Cargos e Salários pág. 3 Pelo direito de estudar pág.3 Estatuto da GCM pág. 4 Isonomia PSA-Câmara pág. 5 Terceirização da Farmácia no CHM pág. 5 30 horas na Saúde pág. 6 30 horas para as ADIs pág. 7 Boca no trombone pág. 7 e 8 Campanha Salarial 2012 CHEGOU A NOSSA HORA! CHEGOU A NOSSA HORA! Ano Novo chegou, Carna- val passou, mas para nós a hora da folia ainda está prá vir. E tem que ser na nossa Cam- panha Salarial! Em 2012 – ano de eleições municipais – nossa Campanha precisa ser muito mais forte, para termos chance de con- quistar aquilo que o atual pre- feito prometeu desde a cam- panha de sua eleição, em 2008: a reposição das perdas salari- ais acumuladas nos governos anteriores. No ano passado, nossa mobilização conseguiu arran- car um reajuste que, se não re- pôs todas as perdas acumula- das, ao menos conseguiu di- minuí-las um pouco. Outros pequenos avanços foram con- quistados, mas muito precisa- mos ainda avançar rumo a uma efetiva valorização dos servidores e do serviço públi- co, e para fazer cumprir as pro- messas do então candidato Aidan Ravin. Várias questões de fundo, como o novo Esta- tuto do Magistério, as jorna- das de 30 horas na Saúde e para as ADIs, o Plano de Car- reira, a ampliação e gestão de- mocrática da assistência médi- ca e da previdência, o comba- te ao Assédio Moral, o fim das terceirizações, o aceleramento do pagamento dos precatóri- os, são grandes desafios que mostram que ou bem a cate- goria se une e se mobiliza por eles, ou bem tudo continuará como está. Estamos elaborando uma proposta de PAUTA DE REI- VINDICAÇÕES, que será dis- cutida e aprovada na Assem- bléia. Estamos também, des- de já, recebendo sugestões para a pauta e para a campa- nha por e-mail. Envie suas pro- postas para campanhasalari- al2012 @ gmail . com Em ano eleitoral, nossa Campanha Salarial também precisa estar ligada à discussão e ao convencimento, junto aos cidadãos e cidadãs de Santo André, da importância central de condições dignas de remu- neração e de trabalho dos ser- vidores e servidoras para que se tenha um serviço público de qualidade. Mas para a gente ter con- quistas nessa Campanha, é pre- ciso MOBILIZAÇÃO. Se ti- vermos meia-dúzia nas As- sembléias, certamente nada ga- nharemos. mas, se tivermos CENTENAS ou MILHA- RES, aí sim podemos ter chan- ces de VITÓRIA. Por isso, chamamos todos os servidores e servidoras para somar forças nessa Cam- panha, que começa na AS- SEMBLÉIA DE APROVA- ÇÃO DA PAUTA DE REI- VINDICAÇÕES. APROVAÇÃO DA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES 2012 DIA 7 DE MARÇO – QUARTA - 18 HORAS Local: Anfiteatro do Teatro Municipal ASSEMBLÉIA GERAL ASSEMBLÉIA GERAL Boatos são apenas boatos.... Já virou até uma tradição em nossa categoria: os boatos em torno da Campanha Salarial e da ação do Sindicato, conseguem, ano após ano, se superarem na originalidade e no absurdo. Dois dos últimos: um deles diz que o Sindicato teria rejeitado, no final do ano, um Abono de R$ 1.000 que teria sido oferecido pelo Governo – ora, só doidos varridos e irresponsáveis fariam um troço desses; outro, diz que o Governo teria chamado o Sindicato para iniciar as negociações da Campanha Salarial, e este teria recusado, “porque não haveria quem escrevesse em tempo a Pauta de Reivindicações” – vê se pode... De tão absurdos, a gente não sabe se chora ou se ri. Uma coisa é certa: não podemos dar ouvidos a essas histórias, que apenas na aparência são “inocentes”. Sindicato no Facebook: sindservsantoandre (e-mail: [email protected])

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Page 1: QUARTA - sindservsantoandre.org Estopim/Estopim... · Estatuto da GCM pág. 4 ... truculência militar, a corrupção judicial e o uso da máquina pú- ... cesse que a propriedade

Informativo Oficial do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André - fevereiro de 2012 – n° 290, ano XVI

Nesta Edição:

� Somos todos Pinheirinho pág. 2

� Nosso Plano de Cargos e Salários pág. 3

� Pelo direito de estudar pág.3

� Estatuto da GCM pág. 4

� Isonomia PSA-Câmara pág. 5

� Terceirização da Farmácia no CHM pág. 5

� 30 horas na Saúde pág. 6

� 30 horas para as ADIs pág. 7

� Boca no trombone pág. 7 e 8

Campanha Salarial 2012

CHEGOU A NOSSA HORA!CHEGOU A NOSSA HORA!

Ano Novo chegou, Carna-val passou, mas para nós ahora da folia ainda está prá vir.E tem que ser na nossa Cam-panha Salarial!

Em 2012 – ano de eleições

municipais – nossa Campanhaprecisa ser muito mais forte,para termos chance de con-quistar aquilo que o atual pre-feito prometeu desde a cam-panha de sua eleição, em 2008:

a reposição das perdas salari-ais acumuladas nos governosanteriores.

No ano passado, nossamobilização conseguiu arran-car um reajuste que, se não re-pôs todas as perdas acumula-das, ao menos conseguiu di-minuí-las um pouco. Outrospequenos avanços foram con-quistados, mas muito precisa-mos ainda avançar rumo auma efetiva valorização dosservidores e do serviço públi-co, e para fazer cumprir as pro-messas do então candidatoAidan Ravin. Várias questõesde fundo, como o novo Esta-tuto do Magistério, as jorna-das de 30 horas na Saúde epara as ADIs, o Plano de Car-reira, a ampliação e gestão de-mocrática da assistência médi-

ca e da previdência, o comba-te ao Assédio Moral, o fim dasterceirizações, o aceleramentodo pagamento dos precatóri-os, são grandes desafios quemostram que ou bem a cate-goria se une e se mobiliza poreles, ou bem tudo continuarácomo está.

Estamos elaborando umaproposta de PAUTA DE REI-VINDICAÇÕES, que será dis-cutida e aprovada na Assem-bléia. Estamos também, des-de já, recebendo sugestõespara a pauta e para a campa-nha por e-mail. Envie suas pro-postas para campanhasalari-al2012 @ gmail . com

Em ano eleitoral, nossaCampanha Salarial tambémprecisa estar ligada à discussãoe ao convencimento, junto aos

cidadãos e cidadãs de SantoAndré, da importância centralde condições dignas de remu-neração e de trabalho dos ser-vidores e servidoras para quese tenha um serviço público dequalidade.

Mas para a gente ter con-quistas nessa Campanha, é pre-ciso MOBILIZAÇÃO. Se ti-vermos meia-dúzia nas As-sembléias, certamente nada ga-nharemos. mas, se tivermosCENTENAS ou MILHA-RES, aí sim podemos ter chan-ces de VITÓRIA.

Por isso, chamamos todosos servidores e servidoraspara somar forças nessa Cam-panha, que começa na AS-SEMBLÉIA DE APROVA-ÇÃO DA PAUTA DE REI-VINDICAÇÕES.

APROVAÇÃO DA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES 2012DIA 7 DE MARÇO – QUARTA - 18 HORAS

Local: Anfiteatro do Teatro Municipal

ASSEMBLÉIAGERAL

ASSEMBLÉIAGERAL

Boatos são apenas boatos....Já virou até uma tradição em

nossa categoria: os boatos emtorno da Campanha Salarial eda ação do Sindicato,conseguem, ano após ano, sesuperarem na originalidade e noabsurdo. Dois dos últimos: umdeles diz que o Sindicato teriarejeitado, no final do ano, um

Abono de R$ 1.000 que teria sido oferecido pelo

Governo – ora, só doidos varridos e irresponsáveisfariam um troço desses; outro, diz que o Governoteria chamado o Sindicato para iniciar as negociaçõesda Campanha Salarial, e este teria recusado, “porquenão haveria quem escrevesse em tempo a Pauta deReivindicações” – vê se pode...

De tão absurdos, a gente não sabe se choraou se ri. Uma coisa é certa: não podemos darouvidos a essas histórias, que apenas naaparência são “inocentes”.

Sindicato no Facebook: sindservsantoandre

(e-mail: [email protected])

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SOMOS TODOS PINHEIRINHO!Luta pela moradia

SOMOS TODOS PINHEIRINHO!

Janeiro foi marcado por umacontecimento que chocou todoo país, tanto pela brutalidade,como por mostrar que, apesarda democratização do país nasúltimas décadas, a burguesia,seus governos e boa parte doPoder Judiciário passam porcima da própria Lei quando setrata de defender os privilégiosdas elites.

No dia 22, tropas da PolíciaMilitar atacaram a comunidadede Pinheirinho, em São José dosCampos. Milhares de pessoasforam expulsas de suas casas.Houve grande número de feri-dos e indícios de mortes (5 pes-soas da comunidade estão desa-parecidas desde o despejo, e umaoutra encontra-se ainda na UTIde Hospital de São José em es-tado grave). Logo após, come-

çou a derrubada das casas.A Polícia Militar obedeceu às

ordens do governador GeraldoAlckmin (PSDB), que por suavez disse estar acatando decisãojudicial de reintegração de pos-se, em benefício do proprietáriodo terreno, o mega-especuladorna Bolsa de Valores Naji Nahas,portador de um imenso prontu-ário policial.

Mas os fatos são outros.Havia uma decisão do TribunalRegional Federal que mandavasuspender a ação, e esta decisãofoi desconsiderada pelo represen-tante da Justiça Estadual presenteà ação, o Sr. Rodrigo Capez, ir-mão do deputado estadual Fer-nando Capez (PSDB). Haviauma negociação em curso entreo governo federal, o governoestadual e a Prefeitura, e esta ne-

gociação foi atropelada pela vio-lenta reintegração de posse, umaação covarde, executada na ma-nhã de domingo, quando os mo-radores estavam desmobilizados,pois acreditavam que o governoestadual respeitaria a trégua com-binada com o governo federal.

Quais os motivos da trucu-lência? Simples: a negociaçãopoderia resultar na aquisição doterreno pelo governo federal, oque causaria prejuízos políticospara o governo estadual, incapazde resolver um problema social;prejuízos financeiros para o es-peculador Naji Nahas, que pre-tende usar o terreno para pagardívidas; e prejudicaria também oprefeito Eduardo Cury (tambémdo PSDB). Por isso, a trégua foirompida, a justiça federal sim-plesmente desconsiderada, e aPM brutalizou milhares de pes-soas, inclusive idosos e crianças.Tudo para beneficiar políticos doPSDB e um empresário-bandi-do.

O episódio revela mais que atruculência militar, a corrupçãojudicial e o uso da máquina pú-blica para reprimir trabalhadorese trabalhadoras em benefício deum notório corrupto. Ele revelaum padrão de criminalização

dos movimentos sociais, quevem sendo praticado pelos go-vernos conservadores e de di-reita, desde o episódio de Eldo-rado dos Carajás, passando pelarepressão na USP, pela desocu-pação violenta da Cracolândia eoutros.

A receita é a mesma: “mão-dura” com os de baixo, com ospobres, com os jovens, com osmais fracos, mas muita condes-cendência com os dos de cima,os ricos e poderosos.

O episódio conseguiu agluti-nar na sua condenação vários

setores da sociedade. O SindservSanto André coloca-se tambémentre eles, e entende que, parabarrar essa escalada de violên-cia anti-democrática, é precisouma ação incisiva das forças pro-gressistas. Entendemos que oGoverno Federal, por exemplo,nestes casos pode e deve consi-derar os terrenos passíveis dedesapropriação para fins de in-teresse social, fazendo cumpriro disposto na própria Constitui-ção e na Lei Federal conhecidacomo “Estatuto das Cidades”.(ver quadro).

REFORMA URBANA JÁ!REFORMA URBANA JÁ!

A questãodo acesso à terra, tanto rural quan-to urbana, é um nó na sociedadebrasileira. Nosso padrão de cres-cimento urbano sempre foi injus-to, beneficiando os grande propri-etários de terras, os especuladorese o grande capital imobiliário, paraos quais a cidade é objeto de lu-

cro, em detri-mento da gran-de maioria dapopulação quenão tem acessoà terra e à mo-radia, justa-mente pelasupervalori-zação da ter-ra decorren-te da espe-culação edos investi-

mentos públicos (ou seja, detodos nós).

A luta pela Reforma Urbanaconseguiu fazer com que a Cons-tituição Federal de 1988 estabele-cesse que a propriedade da terrateria que cumprir uma funçãosocial. Segurar uma terra vazia,sem uso, apenas para especular,passaria a ser considerado uma ile-

galidade. Treze anos depois, a lutapela Reforma Urbana teve outravitória com a aprovação do Esta-tuto da Cidade, que regulamentoua Constituição, e criou os instru-mentos para fazer cumprir na prá-tica o princípio da função social.

A aplicação do Estatuto ficoua cargo dos municípios, em seusPlanos Diretores. Aí, entrou emcena o peso e a influência dos po-deres econômicos locais, e o ali-nhamento de boa parte dos gover-nos locais com essas forças, paraimpedir que o Estatuto fosse apli-cado na prática. Fazer a lei seraplicada virou o grande desafio detodos aqueles que lutam por cida-des mais justas, democráticas esustentáveis.

Isso mostra como a burguesiabrasileira, as forças políticas que arepresentam, e boa parte do Judi-ciário a seu serviço, aplicam a Lei

quando e onde lhes convém. Inú-meros condomínios de luxo pelopaís também são irregulares, ocu-pam áreas de proteção ambientaletc; inúmeros prédios de aparta-mentos desrespeitam a legislação,mas em nenhum desses casos ve-mos a polícia “baixar o cacete” etirar todo mundo de lá. NajiNahas, por exemplo, além de dei-xar a terra sem uso por anos, ain-da devia 15 milhões de IPTU àPrefeitura de São José dos Cam-pos, mas nada dessa executar adívida inclusive com a terra. Seos pobres ocupam as periferiasmais remotas, as áreas de beirade córrego, de morros, etc., ouseja, áreas sem interesse ao capi-tal imobiliário, também tudo bem...Já quando se instalam em áreasbem localizadas, isso não é admi-tido: em lugar que pode renderdinheiro com shopping, com con-

domínio e prédio de luxo, pobrenão pode ter vez...

Essa realidade só pode sermudada com muita luta, que alte-re a correlação de forças em be-nefício da maioria da população.É tarefa de todos nós somarmosforças na luta pela Reforma Ur-bana, em todos os níveis: nas cida-des, por Planos Diretores que re-servem imóveis e áreas bem loca-lizadas para habitação de interessesocial, e que penalizem a especula-ção; nas esferas estadual e federal,pela criação de exigências às cida-des que, para receber recursos, apli-quem o Estatuto da Cidade; emtodas elas, por mais recursos parahabitação e desapropriação de imó-veis para interesse social.

E nunca mais aceitar como“natural” e “da lei” o tratamentoàs lutas e demandas sociais comocaso de polícia.

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Cargos e Salários

CONSTRUIR NOSSA PROPOSTA DE PLANOÈ por isso que

recebo empitadas mensais!

Sabia que osalário vem do

sal?

No final de 2011, em reunião daMesa de Negociação Permanente como Governo, os representantes do Sind-serv acertaram em conjunto com os re-presentantes do governo que em 2012iniciaríamos a negociação em torno da-quilo que o governo chama de “reade-quação” dos cargos e salários da Prefei-tura e autarquias.

Lembramos que isso é fruto do pro-cesso iniciado no começo do ano pas-sado, em que os servidores e servidorasderrotaram a proposta da Prefeitura deum novo Plano de Cargos, Carreira eVencimentos, que retirava direitos comoos biênios. Foi essa firme posição da

categoria que levou o governo a se com-prometer em reabrir a discussão sobreuma nova proposta que pudesse inclu-sive ser apresentada pela categoria, atra-vés de seu Sindicato.

Assumimos esse desafio nada sim-ples e nada fácil, lembrando que a pro-posta apresentada pelo Governo, con-tando com o trabalho contratado juntoà Fundação Getúlio Vargas, levou seteanos para ser concluída.

Neste primeiro momento, por issomesmo, nem temos a pretensão de apre-sentar uma proposta totalmente acaba-da, que inclua o Plano de Carreira. Issode fato demanda mais tempo de estu-do, de elaboração e de discussão entrenós. No entanto, entendemos comoNECESSÁRIA E POSSÍVEL apresen-tar uma proposta de READEQUA-ÇÃO GERAL DOS CARGOS E SA-LÁRIOS, que para nós nada mais é doque a essência de um NOVO PLANODE CARGOS E SALÁRIOS. Essenovo Plano – ou readequação, o quemenos importa é o nome que se dê –

permitiria atender e re-solver desde já as prin-cipais reivindicações dosservidores e servidoras,no geral e de cada cate-goria específica que es-tejam se mobilizando naluta pela reclassificaçãosalarial.

Este trabalho feitopelo Sindicato já temum esboço, que quere-mos agora abrir para adiscussão com os traba-lhadores e trabalhado-ras. Por isso, chamamostodos os interessados em conhecer e dis-cutir essa proposta. Em particular, fa-zemos esse chamamento às comissõese lideranças das categorias específicas jámobilizadas pela reclassificação (ex.: ar-quitetos, engenheiros e tecnólogos, au-xiliares administrativos, analistas de sis-temas, GCMs, odontólogos, fiscais detributos, fiscais da vigilância sanitária etc.),para que possam verificar em que me-

dida suas propostas possam se integrara uma proposta geral para toda a cate-goria.

Como já afirmamos diversas vezes,é preciso UNIFICAR A CATEGORIAnessa luta, que é de todos. Divididos,poucas chances teremos, mas unidos eunificados, podemos sim iniciar umanova época na luta dos servidores e ser-vidoras municipais.

Com o início do ano letivo na grande maioria das escolas, lembramos atodos os servidores e servidoras que sejam estudantes, para que estejam atentosao cumprimento da cláusula 18 de nosso Acordo Coletivo (artigo 18 da Lei9.315/2011), que assim diz:

“A Administração permitirá, mediante compensação, em não havendo pre-juízo no desempenho das funções do servidor, adequações no horário de traba-lho, para permitir a frequência a cursos de ensino fundamental, ensino médio,curso profissionalizante, ensino superior, mestrado e doutorado.”

Ou seja, todos(as) aqueles(as) que precisarem de adequação nos horários desaída ou de entrada do trabalho para poderem estudar, devem lembrar que istoé um DIREITO consagrado no Acordo Coletivo, sacramentado em Lei Muni-cipal, e que as respectivas direções e chefias precisam respeitar, adequando oshorários de trabalho dos servidores e servidoras. Caso aconteçam questiona-mentos, oposições e dificuldades criadas pelas direções para aplicação desse ítemdo Acordo (assim como dos demais), procurem o Sindicato, para que possamostomar as medidas necessárias para fazer valer nossos direitos.

Fazer cumprir o Acordo Coletivo

PELO DIREITO DE ESTUDAR!

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DA PROPOSTA INICIAL DO SINDICATO DE

READEQUAÇÃO DOS CARGOS E SALÁRIOSDIA 16 DE MARÇO – SEXTA FEIRA - 18 HORAS – NA SEDE DO SINDICATO

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GCM

NOVO ESTATUTO:É PRECISO MELHORAR!

Depois de um final de ano com fortemobilização dos servidores e servido-ras da Guarda Civil Municipal, na lutapela Reclassificação Salarial (equiparaçãocom os Agentes de Trânsito), marcadapor grandes assembléias, manifestaçõesde rua, etc., o ano de 2012 começa coma tentativa do Governo em mudar o

foco da discussão para o novo Estatu-to da GCM. Um abaixo-assinado quepercorreu a corporação em apoio aonovo estatuto, e o chamamento aos tra-balhadores para conhecê-lo e coletaropiniões, foram as iniciativas tomadaspelo Governo.

Estamos todos de acordo que um

novo Estatuto é importante e necessá-rio. Mas, depois de dois anos de discus-são e elaboração por uma ComissãoInterna eleita, o fato é que essa discus-são pouco percorreu a corporação. Pro-blemas sérios permanecem, como aausência de uma solução prática parafazer valer o previsto na nova propos-ta, garantindo que a ascensão aos no-vos cargos de Inspetor Chefe Supe-rintendente e Inspetor Chefe Regio-nal seja feita aberta a todos os Inspe-tores Operacionais, e não dadas depresente aos atuais ocupantes comis-sionados. Da mesma forma, a reclas-sificação salarial na tabela é tímida,apenas um nível acima, muito diferente

do que reivindicamos. E a propostaapresentada pelo Sindicato, de pro-moção entre as classes (da 3ª para a 2ª, e da 2ª para a 1ª) por tempo de ser-viço, não foi também contemplada.

É preciso aperfeiçoar essa propos-ta. Uma nova Reunião da Comissãoacontecerá, e voltaremos a apresentar namesma as propostas não incorporadas,que certamente seriam as de toda a cor-poração caso o prazo para discussãonesta etapa final não fosse de apenasdois dias, como ocorreu.

E nunca é demais lembrar: a apro-vação do novo Estatuto não pode ser-vir para segurar e desmobilizar a luta pelaReclassificação Salarial.

Trabalhadores da Assistência Social

CRIADO FÓRUM REGIONALNo último dia 4 de fevereiro, o Sin-

dserv Santo André participou da reu-nião do Fórum dos Trabalhadores doSistema Único de Assistência Social doGrande ABC – FTSUAS ABC SP,acontecida em nossa cidade.

O objetivo da criação do Fórum éconstruir, entre os trabalhadores da As-sistência Social na região, uma articula-ção permanente, nos moldes dos Fó-runs Nacional e Estadual, com o obje-tivo de lutar pela valorização dos pro-fissionais do Sistema e por condiçõesde trabalho dignas, dentro da perspec-tiva da defesa da Assistência Social pro-fissional como direito do cidadão edever do Estado.

O Fórum congrega tanto trabalha-dores como Sindicatos, entidades pro-fissionais e Conselhos que representamtrabalhadores que o Conselho Nacio-nal de Assistência Social reconhece como“Trabalhadores SUAS”. Estes são to-dos aqueles que atuam tanto em órgãosgovernamentais como em organizaçõese entidades sociais que desenvolvamserviços sócio-assistenciais vinculados àPolítica Pública de Assistência Social.Entre eles, encontram-se tanto profis-

sionais de nível fundamental e médio,como de nível superior dentre as seguin-tes categorias profissionais: assistentessociais, psicólogos, pedagogos, advoga-dos, sociólogos, antropólogos, econo-mistas domésticos, terapeutas ocupaci-onais, musicoterapeutas, economistas,administradores e contadores.

Sindserv propõe ação integrada dosSindicatos

O Sindicato propôs na reunião,como uma das tarefas fundamentais doFórum, que este funcione como um es-paço de articulação dos sindicatos daregião, notadamente os de servidorespúblicos, para integrar as ações em de-fesa das condições de trabalho dos “tra-balhadores SUAS” nos municípios. Estaarticulação pode se concretizar, porexemplo, na incorporação conjunta nasPautas de Reivindicações das Campa-nhas Salariais, dos avanços contidos naNOB-RH – Norma Operacional Bási-ca de Recursos Humanos do SUAS(norma nacional aprovada em 2006).

Uma próxima reunião está marcadapara o dia 3 de março, às 14 horas, naSubsede ABC do Conselho Regional dePsicologia (Rua Almirante Tamandaré,

426 – Jardim Bela Vista), que discutirá:a preparação para o Encontro Estadualde Trabalhadores do SUAS, a conclu-são da Carta de Princípios do Fórum, ea organização do Encontro Regional deTrabalhadores do SUAS do Grande

ABC.A participação é livre. Maiores in-

formações com a companheira MariaInês, servidora municipal e assistentesocial no CREAS-PSA (e-mail:[email protected]).

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Isonomia Salarial Câmara-Prefeitura

SINDICATO ENCAMINHARÁ

PROCESSOS

A onda privatista e de terceirizações do atual governo municipal parece nãoter fim. Agora, é a farmácia do Centro Hospitalar Municipal a nova vítima.Desde o final do ano passado, assumiu o serviço uma empresa terceirizada, aLogfarma.

O pior é que nada justifica essa ação. Além de fazer parte das atividades-fimde um hospital, de existirem instalações próprias no hospital para a farmácia(construídas pelo Poder Público), existem na Prefeitura cargos e profissionaisespecíficos para estas atividades, como farmacêutico e auxiliar de farmácia, quetrabalhavam na farmácia do CHM. Sem mais nem menos, esses trabalhadoresforam retirados do local e colocados em outros locais em desvio de função,tudo para que uma “terceira” pudesse fazer – certamente a troco de um bompagamento – o serviço que desde sempre foi feito com presteza e qualidadepelos servidores municipais. Além disso, o número de trabalhadores colocados

No últi-mo dia 23 de Janeiro, foi rea-

lizada reunião no Sindicato, com vários servi-dores e servidoras da Prefeitura que têm direito a rei-vindicar ISONOMIA SALARIAL com trabalhado-res da Câmara Municipal, por conta de exerceremcargos e funções com atribuições iguais ou assemelha-das.

Nesta reunião, a partir dos esclarecimentos doDepartamento Jurídico do Sindicato, foi decidido:

- chamar todos os trabalhadores e trabalhadorasda Prefeitura, interessados e que tem esse direito, avirem ao Sindicato abrir AÇÕES INDIVIDUAIS, ouAÇÕES EM GRUPOS MENORES, pela isonomiasalarial (melhores formas de encaminhamento);

- em paralelo, o Sindicato estudaráa possibilidade de encaminhar procedimento judicialpara fazer valer e cumprir o estabelecido na Lei Orgâ-nica do Município, que em seu artigo 77 prevê a iso-nomia salarial entre o Executivo e o Legislativo.

Quem tem o direito:

Os servidores e servidoras que ocupam os seguin-tes cargos e funções na Prefeitura: Copeiro (I e II),Servente Geral, Recepcionista, Operador de MáquinaCopiadora, Motorista, Auxiliar Administrativo (I, II eIII), Produtor de Áudio e Vídeo, Técnico em Conta-bilidade, Suporte de Informática, Bibliotecário, Con-tador, Programador de Computador (Júnior, Pleno eSênior), Analistas de Sistemas (Júnior, Pleno e Sênior).

Como proceder:

AGENDAR ATENDIMENTO no Departamen-to Jurídico do Sindicato, pelo telefone 4433-1870, e

trazer no dia marcado os seguintes documentos:- RG;- CPF;- 3 (três) últimos HOLERITHS;- Cópia da PORTARIA DE NOMEAÇÃO para

o cargo;- se houverem, eventuais outros documentos

que ajudem a provar a natureza do trabalho e suaigualdade ou semelhança ao realizado por servi-dores da Câmara Municipal em cargo igual ou as-semelhado.

A opção por abrir AÇÕES EM GRUPO, se daráconforme conveniência dos interessados, e análise peloDepartamento Jurídico do Sindicato. Neste caso, osinteressados (exemplo: um grupo pequeno de servi-dores de mesma função) podem agendar atendimen-to em grupo no Sindicato.

Farmácia do CHMTERCEIRIZAÇÃO

ABSURDA

pela terceira, para fazer o mesmo serviço, é bem maior que o que havia antescom os servidores.

As “justificativas” dadas são absurdas. Falam que havia “desperdí-cio” (não comprovado), e que não existiriam “instalações adequadas”na farmácia para o volume de serviços. Ora, ainda que as instalaçõespossam e devam ser melhoradas, certamente isso não seria nenhum bi-cho-de-sete-cabeças, nenhum investimento fora do alcance da Prefeitu-ra. Aliás, seria muito interessante comparar os custos desse contrato deterceirização, com o quanto custaria à Prefeitura reformar e equipar asinstalações por si mesma.

O Sindicato estuda as ações legais possíveis para impugnar esse processo, emdefesa tanto da valorização e do respeito aos servidores municipais, como parafazer valer o interesse público acima de tudo.

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Acidente em Obra

Foi por sorte que mais uma tragédia em obra daPrefeitura não aconteceu. Desta vez, foi na obra daUnidade de Pronto Atendimento – UPA – da VilaLuzita, na Avenida São Bernardo do Campo.

Por conta das obras de corte e escavação do ter-reno, feito ao que parece sem os devidos cuidadosde escoramento pela empreiteira contratada, houveum desmoronamento de parte do muro e muretajunto à antiga rampa de acesso. Por sorte,isto aconte-ceu quando não havia trabalhadores no local.

O Sindicato, através de seu Departamento de Saú-

SORTE EVITA TRAGÉDIAde Ocupacional e de Segurança do Trabalho, esteveno local, e nosso Engenheiro de Segurança do Tra-balho elaborou Parecer que foi encaminhado ao SES-MT da Prefeitura. Neste Parecer, afirmamos que orisco do desmoronamento prosseguir é grande –conforme pode ser percebido de maneira clara pelafoto – e solicitamos que medidas de segurança sejamimplementadas com urgência, para evitar um aciden-te pior.

Cobramos as providências, portanto.

REUNIÃO GERAL do MOVIMENTO PELAS 30 HORAS NA SAÚDE

Dia 2 de março – sexta – 18:30 hs – na sede do Sindicato.

O MOVIMENTO PELAS 30 HORAS na Saúde na Prefeitura de Santo An-

dré prossegue suas atividades. Já tivemos contatos com algumas outras entida-

des sindicais da região, com vistas a organizarmos ações conjuntas, mas precisa-

mos agora, passado o final de ano, acelerar as nossas ações.

Para isso, o Sindicato está chamando todos os trabalhadores e trabalhadoras

da Saúde dispostos a somar forças nessa luta, para mais uma etapa dessa luta.

30 HORAS NA SAÚDE

PROBLEMA RESOLVIDONA EMEIEF LUIZ GONZAGA

No dia 19 de janeiro, o Sindicato esteve presente,através de seu Departamento de Saúde Ocupacional ede Segurança do Trabalho, junto com seu Engenheirode Segurança do Trabalho, na EMEIEF Luiz Gonza-ga, no Parque Erasmo Assunção. Foram chamadospor servidores e servidoras que reclamavam do mal-estar causado pelo cheiro forte por conta dos traba-lhos de pintura de portas e paredes. Ali, foi constata-do que de fato o local não apresentava condições paraa permanência por tempo prolongado, como aconte-cia com os servidores e servidoras que ali estavamtrabalhando no período de recesso escolar.

Após conversa com a Diretora e Coordenadorada Escola, em que foi colocado o risco do trabalhonaquelas condições, conseguimos a transferência dostrabalhadores para a EMEIEF Augusto Boal, que nãoestava em reforma, até que as obras sejam concluídas.

Isso mostra que sempre vale reclamar e denunciar con-dições inseguras e insalubres de trabalho. E se por um lado,a direção da Escola foi sensível ao fato, por outro não é aprimeira vez que foi necessário que o Sindicato intervissenuma situação destas. Já no ano passado isto aconteceu naCreche Henfil, e parece que é decorrente por conta dereformas feitas no período de recesso.

Isto mostra a necessidade de um planejamento, quepreveja o remanejamento prévio ou outras medidasde segurança quando forem previstas obras de manu-tenção ou reforma, e que o Sindicato seja avisado pre-viamente quando da realização dessas obras em locaisde trabalho. Colocamos isso na nossa Pauta de Rei-vindicações no ano passado, mas isto não virou cláu-sula do Acordo. Os acontecimentos mostram, poroutro lado, que isto é necessário, para evitar que tenha-mos que correr atrás do problema, e não evitá-lo an-teriormente.

Vamos lutar por isso nas negociações, portanto.

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BOCA NO TROMBONEBOCA NO TROMBONE

ADIs: luta pela 30 horas continuaO Sindicato tem sido procurado constantemente pelos e pelas Agentes

de Desenvolvimento Infantil, a respeito da continuidade da luta pela jorna-da de 30 horas.

Informamos que, nesta etapa da luta, o Sindicato está buscando alterna-tivas legais para fazer valer essa reivindicação, e ao mesmo tempo elaboran-do minuta de projeto de lei, a ser apresentada ao governo e à Câmara,

estabelecendo a jornada máximo de 30 horas para os servidores e servido-ras neste cargo. De qualquer forma, essa reivindicação também fará parteda Pauta de reivindicações que levaremos para negociação com o governona Campanha Salarial.

Aguardem os próximos passos dessa luta.

O Sistema de Comunicação da Guarda Civil Municipal, feita por rádio,está simplesmente sem funcionar desde novembro do ano passado. Segundoinformações, isto aconteceu por conta da estação repetidora ter “pifado”por conta de chuvas. O problema é que, em que pese terem sido solicitadaspelo Comando à Prefeitura as providências necessárias, até agora nada foifeito.

É insustentável a continuidade dessa situação. A inviabilização da comuni-cação entre os integrantes da GCM retarda a agilidade nos atendimentos ecoberturas e aumenta os riscos para os trabalhadores e para a população.

A permanecer essa situação, daqui a pouco estaremos resgatando os “si-nais de fumaça” dos índios norte-americanos para nos comunicarmos!

Sinais de fumaçana GCM?

CHM - prá quemtem olho de gato

Prá mim,

tá bom assim!!!

A situação dos servidores eservidoras da Craisa que traba-lham na cozinha do CHM –Centro Hospitalar Municipal –não tá nada fácil. Além da du-reza do trabalho em si, tem quedesenvolver uma “visão de

gato” prá poderenxergar as coisasno verdadeiro“breu” em quetêm que trabalhar.

Isto porque osreatores de boaparte das lâmpa-das há tempos es-tão queimados, enão há outros paraserem repostos. A

escuridão prevalece até duran-te o dia.

Uma situação absurda e ina-ceitável que precisa ser resolvi-da. Com a palavra, a adminis-tração.

Pagando o patoda terceirização

Os servidores e servidorasoperacionais das Creches eEMEIs estão tendo que “pa-gar o pato” pela política de ter-ceirização da Prefeitura. Desdesempre, a jornada de trabalhodas mesmas foi de 8 horas diá-rias, de segunda à sexta. Agora,estão sendo obrigadas a traba-lhar também aos sábados, das7 hs. às 11 hs., com uma redu-ção da jornada durante a sema-na de apenas 40 minutos por

dia.Segundo

o que levan-tamos, istoocorreu porconta dacontrataçãode uma em-presa tercei-rizada – aTejofran –para a exe-cução de ser-viços de lim-

peza nas Creches e EMEIEFs,fazendo com que os trabalha-dores desta Empresa, contra-tados para trabalhar tambémaos sábados, exerçam suas fun-ções lado a lado com os servi-dores e servidoras de carreira,forçando que os períodos detrabalho sejam os mesmos.

Isto tem prejudicado demaisos trabalhadores, pois acarre-tou uma mudança drástica naprogramação de seu dia-a-dia,

comprometendo mais um diaantes dedicado a atividades quesão comuns a todos nós (dedi-cação à família, a afazeres par-ticulares, aos estudos etc.). Alémdo mais, constatamos que, coma mudança, a jornada de traba-lho semanal efetivamente cum-prida ultrapassou em 40 minu-tos a jornada de 40 hs. sema-nais.

O Sindicato solicitou reuniãocom a Secretária de Educação,noticiando também o Depto deRecursos Humanos, para discu-tir essa situação, e solicitou es-clarecimentos dos motivos quelevaram a essa decisão, bemcomo se existe normativa legalque a sustenta. Aguardamos umretorno com brevidade, parapoder reverter essa situação quenão se justifica, e só está trazen-do prejuízos e problemas paraos servidores e servidoras, semnecessariamente melhorar o ser-viço prestado.

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é uma publicação do Sindserv - Sindicato dos Servidores PúblicosMunicipais de Santo André. Representante Legal: Maria de Fátimade Carvalho. Departamento de Imprensa e Divulgação: Aylton

Silva Affonso, Heleno Lopes Fernandes e Ivan Augusto Pereira . Departamento de Administra-ção e Finanças: Amauri Francica, Cícero Alves de Carvalho e Maria Luíza Sigiani SoaresPontes . Departamento de Formação e Relações Sindicais : Evair de Castro, Josafá Lopes Limae Wagner do Nascimento. Departamento de Organização de Base, Esporte , Cultura e Lazer:Carlos Alberto Pavan, João Sérgio Neto e Lincon Alexandre dos Santos. Departamento deSaúde Ocupacional e Segurança do Trabalho: Maria Aparecida Grizante, Isabel Alves da Si lvaNascimento e Zacarias Roque dos Santos. Departamento de Assuntos Jurídicos: Luciano Mano-el do Nascimento e Maria Paula Rizzo. Departamento de Secretar ia Geral : Edvaldo Mart ins ,Maria de Fát ima de Carvalho. Coordenação da Diretor ia de Base: Jaime de Oliveira Bat is ta -Secretária da Diretoria de Base: Magali Almeida Alves de Godoy. Editoração Eletrônica: DarioSilveira. Impressão: Gráfica Pana (3209-3538). SINDSERV: Rua Catequese, 756 - Vila Guiomar- Santo André. Telefone: 4433.1870

BOCA NO TROMBONEBOCA NO TROMBONE

Santo André, 18 de Fevereiro de 2012.Maria de Fátima de Carvalho

Representante Legal

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAISDE SANTO ANDRÉ

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santo André, com

sede social à Rua Catequese, 756, Vila Guiomar em Santo André, por

meio de seu representante legal, nos termos do seu Estatuto Social e a

legislação vigente, CONVOCA os integrantes da categoria servidores/

funcionários da PMSA, CRAISA, SEMASA, FAISA, Instituto de

Previdência, Serviço Funerário, Santo André Transportes e Câmara

Municipal de Santo André, para participarem da ASSEMBLÉIA

EXTRAORDINÁRIA a ser realizada no dia 07 de Março de 2012 às 18h00

em primeira convocação e às 18h30 em segunda convocação, no Anfiteatro

do Teatro Municipal de Santo André, Praça IV Centenário, s/nº, para discutir

e deliberar sobre o seguinte ponto de pauta: 1) Pauta de Reivindicações

para acordo coletivo 2012/2013 e aprovar processo de negociação.

Calúniar é crimeO Sindicato se vê na

obrigação de lembrar aalgumas chefias e direçõesda Prefeitura uma coisinhamuito importante, masmuitas vezes esquecida:caluniar é crime. Mas graveainda quando servidores ouservidoras são acusadaspublicamente e na frente deseus colegas, de delitoscomo eventuais roubos, semnenhuma prova ou mesmoevidência do fato.

Abram o olho, poisestamos atentos, e faremoscumprir a lei, caso essaprática continue. E saibam que provar a existência da calúnia não é nadadifícil.

SOSP Catequese - morando no carro

Os motoristas que trabalham no pré-dio da SOSP Catequese – portanto, dasSecretarias de Obras e da Educação –tem sofrido desde sempre com um pro-blema que deveria ser de fácil solução.

Simplesmente, eles não teem lugar

pra ficar enquanto não estão dirigin-do. Ao contrário dos motoristas deoutros locais da Prefeitura, eles nãotem nenhuma sala de descanso, nembanheiro, nem bebedouro, nada. Ouseja, praticamente estão morando

dentro dos carros!Em decorrência disto, tem que ficar

o dia inteiro dentro dos carros, seja di-rigindo, seja aguardando chamada parao trabalho. Em dia de calor, ou de mui-

to frio, a situação é insuportável, e quan-do chove também não é nada fácil. Nãohá quem agüente!

Cobramos providências da adminis-tração para resolver essa situação.

Parece que ter alertado a adminis-tração e ter denunciado no “Estopim”pouco valeu, pois os arredores daSOSP Las Vegas continua sendo lo-cal da ação de ladrões que levam detudo: os estepes, baterias, e no limiteos próprios carros.

Roubauto continua

na SOSP Las VegasPois nenhuma das providências

sugeridas e cobradas foi tomada: neminstrumentos de vigilância, nem dispo-nibilização de seguranças ou GCMs,nem nada.

Até quando?