quando teremos tempo para não saber

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Quando teremos tempo para não saber? Onde entram a voz e o olhar vazio? Se pudéssemos sentir o tremor da terra, Marinheiros não podem se deixar guiar Por câmeras e satélites, olho e ouvido. Quem está em alto mar, segue à deriva Num continente sem nome ou lugar, No coração do nada, Onde tudo se tem. Fluxos, matérias e pernas Saltos, bandeiras e vento lá fora Já não trazem imagens, signos de outrora Sorrisos pairam dentre cores ternas Partir sem porto e sem hora Pronto pra se lançar no mar, do agora Encontro do sujeito com a ciência e o enigma, com a verdade demonstrativa e a verdade acontecimental, ritualizada. p. 52 a produção é conjunta e conjuntiva. São coemergentes produto e processo, contemporâneos no metier de Didier-Weil. A lentidão de que ele trata se acopla ao Áion deleuziano, tempo de produção, velocidade simultânea, aceleração engendradora, nau do tempo rei cruzando mares e desertos.

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Breve reflexão acerca do tempo, da temporalização e das exigências de saber.

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Quando teremos tempo para no saber?

Onde entram a voz e o olhar vazio? Se pudssemos sentir o tremor da terra,Marinheiros no podem se deixar guiar Por cmeras e satlites, olho e ouvido.

Quem est em alto mar, segue derivaNum continente sem nome ou lugar,No corao do nada, Onde tudo se tem.

Fluxos, matrias e pernasSaltos, bandeiras e vento l foraJ no trazem imagens, signos de outrora

Sorrisos pairam dentre cores ternasPartir sem porto e sem horaPronto pra se lanar no mar, do agora

Encontro do sujeito com a cincia e o enigma, com a verdade demonstrativa e a verdade acontecimental, ritualizada. p. 52a produo conjunta e conjuntiva. So coemergentes produto e processo, contemporneos no metier de Didier-Weil. A lentido de que ele trata se acopla ao ion deleuziano, tempo de produo, velocidade simultnea, acelerao engendradora, nau do tempo rei cruzando mares e desertos.

54Os corpos dos analistas com psicotrpicos.Isso modifica totalmente o mecanismo e o entendimento da anlise sob a chave da angstia.

corpo seria hoje o espao (mais ou menos apertado)que nos dado entre a cincia e o enigma-o espao de respirao (talvez sufocante)entre o donnio da amizade e o do ininscritvel(presente suspenso entre o terrvel passado e ofuturo sem nome).

Arte trata-se de fazer no de fazer objetos, mas de fazer espaos entre os objetos.