qualificação social

53
HABILIDADES BÁSICAS E DE GESTÃO 1

Upload: crisolitosousa

Post on 23-Jul-2015

358 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

projovem

TRANSCRIPT

HABILIDADES BSICAS E DE GESTO

1

Caro Educando,

O mais gratificante na gesto da poltica de emprego e renda saber que estamos fazendo o Bem. Todos ns sentimos uma grande satisfao quando presenciamos o desenvolvimento social na vida do trabalhador tocantinense. E tudo isso vem por meio da consolidao do nosso trabalho em equipe, que feito especialmente para voc que sonha com a sua insero no mercado de trabalho. Assim penso que tudo fica bem melhor quando temos polticas que oferecem cursos profissionalizantes gratuitos. Isso mostra o compromisso que temos em querer o crescimento do nosso Estado. Por apostamos na mo-de-obra local, e ento qualificar essa mo-de-obra significa caminhar de mos dadas para a conquista de novos desafios. Apresentamos a voc informaes sobre qualidade e melhoria de servios prestados. O contedo do seu curso estar incluso dentro dos objetivos do PNQ Plano Nacional de Qualificao que desenvolvido pelo Ministrio do Trabalho em parceria com a Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, atravs do Convnio Plurianual nico TEM/CODEFAT/041/2006. Caro trabalhador, peo que faa o melhor pelo seu futuro profissional e utilize bem essa importante oportunidade na sua vida. Uma juno de trabalhadores empenhados como voc, que garantir cidadania e um melhor futuro para as nossas famlias. Parabns e seja bem vindo qualificao Profissional da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social. Boas Aulas e boa insero no mercado de trabalho. Um abrao. Dolores Nunes Secretria do Trabalho e Desenvolvimento Social

2

ndice1. SADE E SEGURANA NO TRABALHO..........................................................................6 1.1.CONCEITO..............................................................................................................6 1.2.INTRODUO.........................................................................................................7 1.3.ESCORREGES, TROPEES E QUEDAS.................................................................7 1.4.SEGURANA EM CASO DE INCNDIOS ...................................................................7 1.5.NO CASO DE INCNDIO..........................................................................................8 1.6.EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL.............................................................9 1.7.PROTEO DOS OLHOS..........................................................................................9 1.8.SEGURANA DURANTE O USO DE CARRINHO DE MO..........................................10 1.9.SEGURANA AO LIDAR COM ELETRICIDADE .........................................................10 1.10.LEVANTAMENTO DE CARGA................................................................................10 1.11.SEGURANA DURANTE O USO DE EMPILHADEIRAS.............................................11 1.12.PROTEO DAS MOS........................................................................................11 1.13.CAPACETES........................................................................................................12 2. REGRAS DE VESTURIO.............................................................................................12 1.14.RIGOR / BLACK TIE / HABILL / TENUE DE SOIRE...............................................13 1.15.PASSEIO COMPLETO / SOCIAL.............................................................................13 1.16.PASSEIO/TENUE DE VILLE/ ESPORTE FINO...........................................................13 1.17.ESPORTE............................................................................................................13 3. GUARDA-ROUPA PROFISSIONAL.................................................................................14 1.18.VESTURIO - AMBIENTE DE TRABALHO...............................................................14 4. STRESS E O TRABALHO.............................................................................................17 1.19.O QUE STRESS?...............................................................................................17 3

1.20.PREDISPOSIES PESSOAIS AO STRESS.............................................................18 1.21.SINTOMAS CORPORAIS DE STRESS.....................................................................19 1.23.QUANDO QUE SE ADOECE POR CAUSA DO STRESS?........................................21 1.24.COMO POSSO RECONHECER OS SINAIS?............................................................22 1.25.COMO QUE POSSO ULTRAPASSAR O STRESS?.................................................23 5. DIREITOS HUMANOS SOCIAIS E TRABALHISTAS.........................................................25 1.26.CONCEITO..........................................................................................................25 1.27.INTRODUO.....................................................................................................25 1.28.RESPONSABILIDADE HUMANA SOCIAL E TRABALHISTA.......................................25 1.29.RELAES HUMANAS NO TRABALHO..................................................................25 1.30.TRABALHO EM EQUIPE........................................................................................25 6. TIPOS DE RELAES NAS EMPRESAS.........................................................................26 1.31.RELAES HUMANAS.........................................................................................26 7. DIREITOS E DEVERES DO CIDADO...........................................................................26 1.32.DIREITOS E DEVERES DO CIDADO BRASILEIRO ................................................26 1.33.A DECLARAO DO HOMEM E DO CIDADO.......................................................27 8. IMPORTNCIA DA DOCUMENTAO CIVIL..................................................................29 1.34. CARTEIRA DE TRABALHO...................................................................................29 1.35.COMO TIRAR A CARTEIRA DE TRABALHO:...........................................................29 9. TTULO DE ELEITOR EXERCCIO DO VOTO...............................................................31 10. EDUCAO AMBIENTAL...........................................................................................32 1.36.MEIO AMBIENTE..................................................................................................32 1.37.CONCEITO..........................................................................................................32 1.38.AMBIENTES........................................................................................................32

4

1.39.INTRODUO.....................................................................................................33 1.40.OBJETIVOS DAS POLTICAS AMBIENTAIS.............................................................33 1.41.GESTO AMBIENTAL...........................................................................................33 1.42.EVOLUO E MUDANAS AMBIENTAIS...............................................................34 1.43.COMO EST MINHA EMPRESA.............................................................................34 1.44.OS CINCO MENOS QUE SO MAIS.......................................................................34 11. ORIENTAO PROFISSIONAL E GESTO DO TRABALHO...........................................35 1.45.INTRODUO.....................................................................................................35 1.46.POSTURA PROFISSIONAL....................................................................................36 1.47.EMPREGABILIDADE.............................................................................................36 1.48.PERFIL................................................................................................................36 1.49.CONHECIMENTO E GESTO DO TRABALHO.........................................................36 1.50.MOTIVAO........................................................................................................36 1.51.RELAES INTERPESSOAIS.................................................................................37 1.52.COMPORTAMENTO HUMANO..............................................................................37 1.53.RELAES INTER-PESSOAIS E A CONVIVNCIA NA INSTITUIO.........................38 1.54.MUDANAS NO MBITO PROFISSIONAL..............................................................39 1.55.CRTICA CONSTRUTIVA ......................................................................................42 1.56.OS PRINCIPAIS ERROS NO TRABALHO.................................................................42 12. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS) ..................................................44 1.57.TIPOS DE CONTRIBUINTE....................................................................................46 1.58.PAGAMENTO DE BENEFCIOS..............................................................................46 1.59.BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS...........................................................................46 1.60.BENEFCIO ASSISTENCIAL AO IDOSO E AO DEFICIENTE.......................................48

5

1.61.SERVIOS PREVIDENCIRIOS..............................................................................48 1.62.SUSPEITAS DE IRREGULARIDADES......................................................................48 13. PLANEJAMENTO PARA GESTO DO TRABALHO.........................................................49 2. ORGANIZAO POLTICA........................................................................................49 2.1.INSTNCIAS DO PODER (unio, estado e municpio).............................................50

1. SADE E SEGURANA NO TRABALHO

1.1.

CONCEITO

6

O estudo da sade e segurana no trabalho envolve toda sociedade na preveno do conhecimento e das tcnicas de segurana, proporcionando aos colaboradores e organizaes uma melhor viso nas prticas de segurana e na sade dos trabalhadores. 1.2. INTRODUO

Seja qual for o seu local de trabalho - em um escritrio, em um depsito, ou em uma planta industrial acidentes podem acontecer. A preveno de acidentes atravs de prticas de segurana do responsabilidade de todos. Este manual tem com o objetivo dar uma viso geral sobre elementos chaves que iro ajud-lo na preveno de acidentes comuns. 1.3. ESCORREGES, TROPEES E QUEDAS

Riscos que aparentemente so comuns e que damos pouco importncia podem resultar em srias leses. Escoreges, tropees e quedas so geralmente causados por: Abas de tapetes ou carpetes em suspenso Caf ou outros lquidos derramados pelo cho Gelo ou neve nas passarelas de pedestres Corredor de entradas escorregadios Extenses e fios embolados Gavetas de arquivos abertas

Sempre informe o seu supervisor sobre qualquer risco que voc encontrar. Crie um ambiente de trabalho seguro e mantenha sempre limpo e organizado o seu local de trabalho. 1.4. SEGURANA EM CASO DE INCNDIOS7

A segurana em caso e incndios tarefa de todos e requer ao imediata. Para que voc e seus colegas de trabalho se protejam de incndios, preciso:

Seguir os procedimentos corretos no caso de manuseio, transporte ou uso de matrias inflveis, extenses eltricas e equipamentos. Saber de procedimentos de segurana em caso de incndio na rea de trabalho. Certificar se todos os ventiladores esto funcionando. Manter substncias inflamveis e corrosivas em locais separados.

1.5.

NO CASO DE INCNDIO

Retire do local qualquer pessoa em perigo. Certifique-se de que alarme foi acionado para que alertar a todos. Ligue para o Corpo de Bombeiro. Se voc estiver prximo do extintor de incndio e se o fogo no for intenso, tente apag-lo.8

No corra riscos. Deixe o local o mais rpido possvel se houver risco de leso. Conhea as sadas de emergncia do seu local de trabalho. Certifique-se de que voc sabe como usar o extintor de incndios de seu local de trabalho.

Esteja mentalmente preparado para reagir em caso de incndio. EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL Se para a execuo do seu trabalho ou em seu local de trabalho, voc estiver exposto a substncias qumicas, vapores txicos, equipamentos em movimento, ou se houver possibilidade de sofrer queimaduras, cortes, ou leses nos olhos, voc dever usar o EPI adequado e designado pela superviso. sua responsabilidade mant-lo limpo e us-lo apropriadamente.

1.6.

1.7.

PROTEO DOS OLHOS

A maioria das leses oculares podem ser prevenidas e evitadas atravs do uso dos culos de proteo apropriados e do seguimento de normas de segurana bsicas. culos de segurana de proteo frontal protegem contra partculas em movimento ou poeira. A proteo lateral necessria se houver qualquer risco de que alguma partcula possa atingir os olhos. culos ampla viso ajustam-se ao rosto e so eficazes em termos do isolamento de toda a rea dos olhos em relao a chuviscos, respingos, gazes e vapores.

9

O protetor facial proporciona proteo extra para execuo de trabalhos extremamente perigosos. A proteo facial deve ser usada junto com culos de segurana para garantir a proteo completa dos olhos.

1.8.

SEGURANA DURANTE O USO DE CARRINHO DE MO

Outras ferramentas bastantes teis no transporte de cargas pesadas so os carrinhos de mo. Assim como as empilhadeiras, a operao segura deste aparelho requer treinamento e prtica. Os pedestres que trabalham em reas de trfego de carrinhos de mo devem ficar atentos e tomar cuidado em cruzamentos. Os operadores devem fazer o deslocamento com cautela e devagar. Nunca pegue carona em um carrinho de mo. 1.9. SEGURANA AO LIDAR COM ELETRICIDADE

Procedimentos de segurana e o seu senso de responsabilidade so as melhores formas de se evitar riscos de choques eltricos. Acidentes no devero acontecer se voc se lembrar destas simples instrues: Leia e preste ateno em todos os avisos da sua rea de trabalho. Mantenha a sua rea de trabalho limpa, seca e iluminada. Use as roupas e EPIs corretos para o tipo de trabalho a ser desempenhado. Use sempre as ferramentas apropriadas e certifique-se de que elas no esto gastas ou com defeito.

Use escadas de madeira, fibra de vidro ou que no sejam condutoras de eletricidade.

Saiba qual a corrente e freqncia eltricas voc estar exposto para que se tome todas as precaues necessrias. 1.10. LEVANTAMENTO DE CARGA A cada ano, mais de 650.000 leses na coluna e costas so relatados. Tais leses poderiam ser evitadas se fossem seguidas certas tcnicas para carregamento de pesos e cargas.10

Sempre levante pesos com a fora de suas pernas e no das costas.

Para levantar um peso do cho, dobre os joelhos e pegue a carga a ser levantada. Deixe que suas pernas faam fora e mantenha a carga prxima ao seu corpo. Nunca abaixe-se com a coluna reta para levantar nenhum tipo de peso ou carga. Nunca faa esforo com suas costas para mover objetos. Nunca faa movimentos bruscos com as costas e mantenha sempre os seus ombros na mesma posio da sua cintura. Desloque suas pernas e todo seu corpo ao invs de torcer as costas. 1.11. SEGURANA DURANTE O USO DE EMPILHADEIRAS Em grandes depsitos, a maioria das cargas muito pesada ou muito volumosa para serem carregadas nas mos. Para carreg-las preciso que se use empilhadeiras. Para prevenir acidentes: No toque, nem encoste nos controles, a no ser que voc tenha sido treinado e qualificado como operador de empilhadeiras. Nunca passe debaixo de uma empilhadeira carregada. Tenha cuidado para no tropear na parte de baixo da empilhadeira.

Pare e verifique se h alguma empilhadeira em movimento ao passar por cruzamentos.

Lembre-se de que a direo das empilhadeiras fica na parte de trs e que os movimentos de curva so bruscos. Ela pode virar, perder carga ou fazer com que os objetos caiam. Empilhadeiras no so feitas para levantar pessoas. Voc deve usar escadas para este propsito. Somente um operador treinado pode pegar carona na empilhadeira. Isso, caso no haja um assento para passageiros. 1.12. PROTEO DAS MOS Proteja suas mos de cortes, queimaduras ou esfolamentos usando as luvas certas para o seu tipo de trabalho. Use luvas de tecidos grossos ou luvas de couro para trabalhos com tambores ou para encaixar alavancas ou abridores. Use luvas compatveis com o tipo de substncia qumica que voc estar lidando.11

Jogue fora as luvas danificadas e pea um novo par ao seu supervisor.

Nunca use luvas perto de mquinas em movimento. 1.13. CAPACETES Leses na cabea podem ser fatais. Voc dever usar capacetes para proteg-lo de objetos em queda, choques eltricos de certo limite e riscos de queimadura. Certifiquese sempre de que o seu capacete est bem ajustado antes de entrar em reas de uso de capacete obrigatrio.

2. REGRAS DE VESTURIO

O uso de roupas considerado na maior parte do mundo como parte do bom senso e da tica humana, guiado por valores sociais, sendo considerada indispensvel pela maioria das pessoas, especialmente em lugares pblicos. Os materiais utilizados para a confeco das roupas podem ser naturais, tais como algodo, seda ou couro, ou sintticas, tais como acrlico, por exemplo. cada vez mais comum o descuido com a vestimenta no ambiente profissional. Embora algumas empresas sejam mais flexveis, permitindo trajes um pouco mais informais em alguns dias de trabalho, muitos profissionais tm dificuldade em se vestir de forma adequada ocasio. Adolescentes recm-chegados ao mercado de trabalho tendem a levar modas de fora para as organizaes, e o que pior: muitos adultos tm aderido a essa tendncia. Quando o assunto etiqueta, inclusive os homens tm escorregado. Nunca demais lembrar: decotes, saias e vestidos curtos, bermudas e chinelos no so bem-vindos em ambientes corporativos.

12

Muitas vezes, a informalidade beira a falta de elegncia e bom senso. preciso, portanto, estar alerta a esse limiar. Afinal, a forma de se vestir tambm diz algo sobre voc. Voc recebeu um convite que traz um pequeno lembrete dizendo o tipo de traje que deve ser usado, e voc no faz idia do que isso significa? Siga aqui as regras de trajes:

1.14. RIGOR / BLACK TIE / HABILL / TENUE DE SOIRE Neste caso pede-se um traje extremamente sofisticado. Significa que a ocasio muito formal. Mulheres - cabelo e a maquiagem devem seguir um tom mais elegante e sofisticado. A ocasio pede tecidos mais ricos como: santungs, tafets, rendas, cetim, brilhos... Use vestidos longos. Se quiser usar um vestido curto pode tambm, desde que ele seja de tecido sofisticado como os mencionados acima. Nos ps valem as sandlias com pedrarias, saltos finos e delicados; Bolsas pequenas, delicadas e finas. Jias muito finas e especiais. Aposte nas cores escuras. 1.15. PASSEIO COMPLETO / SOCIAL Neste caso o evento formal e elegante. O cabelo e a maquiagem devem seguir um tom elegante e sofisticado como no caso acima. No traje vale a regra acima, porm neste caso so permitidos os terninhos. As jias, sapatos e bolsas seguem as regras do traje acima. 1.16. PASSEIO/TENUE DE VILLE/ ESPORTE FINO A formalidade e a sofisticao so menores. Cabelo e maquiagem mais discretos e menos sofisticados. Neste caso o traje no precisa e nem deve ser to sofisticado, valem os terninhos, tailleurs, calas com blusas mais elegantes, batas, camisas com um pouco de brilho, vestidos menos sofisticados. S no use jeans. Bolsas grandes para o dia e pequenas para a noite. Sapatos de saltos altos e mdios, aqui valem os scarpins; (tnis nem pensar). 1.17. ESPORTE Neste caso a formalidade mnima e o traje deve ser descontrado.13

Maquiagem leve e cabelos escovados caem bem. Vestidos simples, o jeans muito bem vindo, blusas simples, bermudas, terninhos esportivos (mas lembre-se: voc no ir praticar esporte e sim vai a um evento, portanto tenha bom senso). Anabelas, rasteiras, tnis, botas, quase tudo permitido (quase tudo, pois os chinelos devem ficar em casa).

3. GUARDA-ROUPA PROFISSIONAL

1.18. VESTURIO - AMBIENTE DE TRABALHO A adequao do traje de trabalho tem a ver com a atividade, com o local e o horrio em que ser usado. Se no for um uniforme obrigatrio, segue o que se recomenda para o traje em geral: considerar a idade e o fsico da pessoa, combinar com a cor dos seus cabelos e da sua pele. Mas neste caso a roupa de trabalho, sofre ainda mais alguns controles: deve guardar certa harmonia de nvel entre os empregados no sentido de que algum deles no exceda em luxo aos colegas, e sobretudo ao chefe. Porm, no h medidas para o bom gosto. Este no depende de luxo nem precisa respeitar hierarquias. No trabalho, considerado inadequado para a mulher roupas que so coladas ao corpo, curtas e sem mangas, com decotes grandes ou em tecidos transparentes ou brilhantes; a blusa deve ser opaca o bastante para esconder as costuras e alas do suti. Tecidos grossos demais, certos conjuntos de jeans, veludos, roupa de couro, parecem diminuir o dinamismo e facilitar uma aparncia de ineficincia. So mais prprias roupas fartas, dentro do seu figurino, evitando cores baratas (preto, marrom, ou coloridos ralos, de pouca tinta), como tambm estamparia de desenho muito grado (grandes retngulos, grandes crculos, grandes folhas, etc.). Salvo quando a natureza do trabalho recomendar o contrrio, mais conservador e clssico o uso de saias, em vez de calas compridas. Melhor seguir a moda depois que esta estiver bem assente, ou bem aceita. Os caprichos da ltima moda sempre parecem, inicialmente, extravagncia e mau gosto; por isso no uma boa idia para a mulher, ser muito vanguardeira em seus trajes de trabalho. As meias compridas so um acessrio importante para a elegncia, desde que no sejam espessas e chamem ateno como se fossem meias ortopdicas. Quanto a jias e bijuterias, no trabalho conveniente usar o mnimo em tamanho e quantidade. Brincos discretos e pequenos, cintos no muito largos, principalmente se forem de couro cru ou cadeia de metais. Certa vez fui atendido em uma livraria nos Estados Unidos pela prpria14

dona da loja. Usava em uma das mos um anel com uma grande pedra, e na outra um chuveiro com cinco brilhantes de meio quilate cada um. Elogiei a beleza da ametista, mas ela respondeu secamente: um rubi. Abstive-me de comentrios sobre os brilhantes, mas pensei no quanto ela parecia ter vindo de uma grande noitada diretamente para sua livraria. Os sapatos nunca so de plataforma alta, ou de salto muito alto; melhor que sejam delicados e de salto mdio, e estejam sempre limpos, assim como a bolsa. Se a mulher tem que caminhar muito entre o local onde estaciona seu carro ou desembarca do transporte coletivo, e o local do trabalho, no precisa estragar pelas caladas. Pode utilizar um calado robusto, adequado para a caminhada, que no prejudique muito a sua elegncia, e levar em uma pequena sacola aquele que usar no trabalho. Porm, usar para esse trajeto um tnis e meias brancas e curtas, um contraste muito desagradvel de se ver. Roupa, sapatos e bolsa de cor branca devem ser evitados nos meses frios ou nos dias chuvosos. Para o homem valem recomendaes bem parecidas. O uso de palet e gravata praticamente obrigatrio como paramento da autoridade, tanto pblica como privada. O modo de vestir-se de uma autoridade sempre conservador. Os ternos so em cores escuras, listados ou no, a camisa branca, raramente azul claro, com punhos simples ou duplos, sapatos clssicos, de lao ou de fivelas, meias escuras e gravatas conservadoras. Tanto no governo quanto em empresas privadas os funcionrios do alto escalo de chefia, podem usar blazer, mantendo a gravata. Em qualquer dos casos, a camisa a ser usada com o palet sempre de mangas compridas. O punho deve ultrapassar a ponta da manga do palet cerca de 1 a 1,5 cm, ficando cobertas as abotoaduras ou o boto do punho da camisa. Esta, ao nvel das assessorias, pode variar a cor, mantendo-se o bom gosto da combinao; os sapatos podem ser mocassins com borlas. Fora do escalo das autoridades, pblicas ou privadas, e das suas assessorias, os homens comumente usam, no mximo, palet esporte de cor e padro discretos, com gravata. As camisas coloridas, com colarinho e punhos brancos, so um tanto pretensiosas e por isso o seu uso resvala para os limites do mau gosto. Jalecos usados em consultrios, hospitais, laboratrios e oficinas no interferem na vestimenta, exceto por dispensarem o palet ou o blazer. Os homens usam o jaleco sobre a camisa com gravata, as mulheres usam diretamente sobre o vestido ou a blusa. Ao sair

15

do ambiente de trabalho, o jaleco ou o guarda-p deve ser despido, porque no parte do traje social e sua funo restrita ao local da atividade. Os suspensrios so pouco usados atualmente, e as calas vm com alas para os cintos. Se o homem prefere manter as calas em posio com o uso de suspensrios, deve usar um cinto folgado para ocupar as alas, ou ento mandar remov-las, ou encomendar calas a um alfaiate, sem esse detalhe Os jeans nunca deixam de trair suas origens; ficam melhores para o trabalho no campo, no quintal, ou no jardim e nas oficinas. Sequer para o trabalho em um atelier de arte, um estdio de fotografia, balco de loja, fica l muito bem. No se usam meias claras ou brancas com sapatos escuros. As meias nunca devem ser de cano curto, pois deixam parte das pernas vista quando o homem se senta. Sapatos engraxados no se devem dar chance a que algum de saber de onde o outro vem, pelo barro nos seus sapatos , roupas limpas e passadas, sem manchas, rasgos ou falta de botes, um mandamento bsico. Tenha ateno com a maquiagem. Aplique todos os dias pelo menos um pouco de rmel e gloss, Com muito cuidado para no usar cores forte e muito chamativa. bom gel e sem deixar de lado o corte de cabelo e barba. Os homens no deve-se esquece tambm de cuidar o seu cabelo e as unhas; passando um

Para isso, aposte num guarda-roupa bsico como:

Blazers Malhas avulsas para enfrentar as variaes climticas Camisas e blusas com calas e saias Sapatos cmodos e clssicos Ternos de microfibra (pois no amassam) Bolsa de cor neutra Cardigans, coletes Vestido modelo tubo ou chemisier Bijuterias finas e jias clssicas Echarpes Barriga de fora16

Para no errar em qualquer situao, evite

Sapato de saltos altssimos Sandlias (deixe para mostrar os ps fora do ambiente de trabalho) Unhas compridas Excesso de bijuterias ou jias. Jeans Roupas esportivas Decotes e roupas curtas Perfumes fortes Roupas transparentes

4. STRESS E O TRABALHO

1.19. O QUE STRESS? No stress distinguimos trs nveis: os fatores que causam stress, a nossa atitude e a forma de pensar, bem como as nossas reaes ao stress. Fatores de stress so as coisas, os acontecimentos, os fatos, as exigncias que se nos colocam e que podemos sentir como stress, por exemplo, a presso do tempo, os conflitos, alteraes no local de trabalho, mais trabalho, trnsito rodovirio, material laboral defeituoso, elevadas expectativas de desempenho ou perturbaes. Os fatores de stress so os causadores exteriores de stress. No estudo acima mencionado foram referidos como fatores de stress mais frequentes na vida laboral: Alteraes frequentes; Incompatibilidade entre profisso e vida familiar; Falta de apoio social; M organizao do trabalho; Falta de influncia nas prprias condies de trabalho/contedo Agora j deve ter reparado que um determinado acontecimento pode ser interpretado de vrias formas por pessoas diferentes. Por exemplo, quando introduzido um novo material de trabalho (computador, mquina, etc.), h trabalhadores que ficam contentes porque pensam que isso vai facilitar o trabalho. Por outro lado, h outros que olham para essa alterao com indiferena, considerando que no vai mudar muita coisa.17

E por fim, encontramos trabalhadores que acham que esta alterao ser para eles difcil de superar, que no vo conseguir, que vai trazer mais trabalho e talvez insucesso, tm medo, zangam-se, sentem-se stressados. Como pode verificar, as nossas atitudes, consideraes e forma de pensar exercem uma grande influncia, se encaramos algo como stress ou no; ou seja, as nossas predisposies pessoais ao stress. Na tabela seguinte esto descritos alguns padres de pensamento que podem funcionar como predisposies pessoais ao stress.

Provavelmente ao l-los ver que algumas das predisposies ao stress lhe so familiares. 1.20. PREDISPOSIES PESSOAIS AO STRESS Tudo tem de ser perfeito, caso contrrio no vale a pena - Perfeccionismo Quando as pessoas no se comportam da forma como eu esperava uma catstrofe Quando a vida no corre como deveria uma catstrofe Eu prefiro fazer tudo sozinho - Lutador isolado No consigo. Nunca conseguirei. Preciso de ter tudo sob controlo, de saber tudo - Ambio pelo controle No se pode confiar em ningum. uma catstrofe quando h pessoas que no gostam de mim, quando eu no consigo agradar a todos Preciso de stress para fugir do vazio interior, sensao de falta de sentido e solido18

Quero tudo imediatamente - Auto-exigncia e violao dos limites pessoais Tudo diz respeito a si mesmo, por exemplo, quando um colega no cumprimenta e a nica explicao que encontra que me rejeita. Ou quando o plano de trabalho alterado, pensam que isto aconteceu de propsito para me pregar uma partida.

Considerar apenas experincias e acontecimentos negativos. Quando eu vejo, por exemplo, apenas os colegas que no cumprimentam, os que cumprimentam no contam.

Generalizar experincias e acontecimentos negativos. Quando um colega em cinco dias no cumprimenta duas vezes considera que ele nunca cumprimentaria. Ver tudo como uma catstrofe: dar demasiada importncia a acontecimentos negativos. Como v, existem vrios fatores de stress e o mesmo fator sentido como stress

de forma diferente por diferentes pessoas. Sentirmos algo como stressante influenciado, entre outras coisas, pela nossa forma de pensar, pelas nossas predisposies pessoais ao stress. E desta forma todos ns reagimos de maneira diferente em situaes de stress. A reao ao stress a nossa resposta ao fator do stress. Tais reaes ao stress podem manifestar-se de forma corporal (pulsao do corao mais rpida, boca seca), atravs do comportamento (comportar-se de forma impaciente e imprudente, trabalhar sem um plano e de forma descoordenada, beber lcool ou similar, comportar-se de forma agressiva com os outros, retrair-se completamente); e, por fim, h tambm reaes ao stress ao nvel do pensamento e dos sentimentos, como o bloqueio mental, o vazio mental, a autorepreenso, a sensao de abandono, insatisfao, raiva, medo, inquietao ou nervosismo. Quando estas reaes ao stress se prolongam por um longo perodo de tempo levam ao enfraquecimento e doena. 1.21. SINTOMAS CORPORAIS DE STRESS Como primeiro dos sintomas, vem a Sndrome de adaptao geral, portanto, como reao de um organismo a uma sobrecarga para se adaptar a ela. Tomemos como exemplo uma situao que aconteceu muitas vezes nos primrdios da humanidade. Um animal selvagem cruza o nosso caminho. S resta fugir ou lutar. De qualquer modo, o corpo e o esprito tm de se adaptar bem a esta situao para se salvar. Para saber como o corpo se adapta situao de perigo, observe a tabela seguinte.19

1.22. REAES CORPORAIS IMEDIATAS AO STRESS O crebro melhor irrigado produzida menos saliva, a boca seca A nossa respirao aumenta de intensidade Os nossos reflexos tornam-se melhores A tenso muscular aumenta A nossa digesto torna-se mais lenta O nosso sangue coagula mais depressa Sentimos menos dor no incio (mantendo o stress por mais tempo, sentimos mais dor) Os ps e as mos ficam frios Transpiramos O nosso apetite sexual diminui Estas reaes corporais ao stress preparam-nos em muito pouco tempo para evitar um perigo, atravs da ao corporal. Portanto, todas estas funes so ativadas durante a digesto, a reproduo, o crescimento e a recuperao, uma vez que so teis nessas situaes. Antigamente, essa reao rpida do corpo perante um perigo era muito til. Hoje em dia, raramente estamos expostos a perigos mortais. No entanto, atualmente a freqente presso temporal e de desempenho, o medo do insucesso, os conflitos e a regresso social so nossos companheiros permanentes. Nos tempos primitivos este stress crnico no era conhecido pelas pessoas. Os nossos antepassados podiam aplicar toda esta energia acumulada diretamente na luta ou na fuga. Hoje em dia, este comportamento s adotado em situaes raras. Sob stress no podemos agredir nem fugir, muitas vezes temos antes de nos manter na situao e tentar controlar toda esta energia. Se experimentarmos, de vez em quando, estas reaes corporais ao stress e se o corpo entretanto conseguir recuperar, no h que recear conseqncias negativas a longo prazo, pelo contrrio, estas fases de ativao so na sua maioria sentidas como uma sensao agradvel, motivante de vivacidade. O stress positivo desperta o esprito vital, sentido como um desafio. O stress negativo (quando pensamos, no conseguimos lidar com ele) reduz as capacidades corporais e mentais. O stress pode, sob muitas condies, tambm fazer adoecer, como veremos no captulo a seguir.20

Impressionante que, no s, um acontecimento real, como a perda de ficheiros importantes do computador ou uma transferncia, pode provocar uma reao de stress, como tambm os simples pensamentos e receios, como a possibilidade de perdermos os ficheiros, ou fato de podermos vir a ser transferidos. 1.23. QUANDO QUE SE ADOECE POR CAUSA DO STRESS? Quando a energia fornecida no utilizada na reao ao stress Antigamente o abastecimento de energia biolgica fazia sentido. Como, atualmente, nas situaes de stress raramente podemos/temos de fugir ou lutar, a gordura e o acar permanecem no utilizados e com o tempo entopem a circulao sangunea; arteriosclerose e enfarte podem ser as conseqncias.

Quando o stress se torna crnico e falta o tempo necessrio para a recuperao e relaxamento O corpo est numa disposio contraditria, isto estimula uma entrada de energia

considervel e o organismo perde, com o tempo, a sua capacidade de auto-regulao. A recuperao- tambm ao dormir sucede sempre mais devagar. Aumento da presso arterial, dores musculares e diabetes podem ser a conseqncia. Tambm pode aumentar a propenso a doenas, inflamaes, reaes alrgicas e doenas do sistema imunitrio. Quando demonstramos comportamentos de efeitos nocivos para a sade devido ao stress Podem ser tipos de comportamentos como fumar, aumentar o consumo de lcool ou de medicamentos, m alimentao, agresses, conduzir com muita velocidade. O stress crnico pode provocar as seguintes doenas: Hipertenso arterial Doenas cardacas Arritmia cardaca Calcificao vascular Enfarte do miocrdio e cerebral Dores de cabea Dores no pescoo, ombros e costas Sensibilidade elevada dor Indisposies digestivas21

lceras no estmago e no intestino Nvel de glicemia elevado/diabetes Colesterolemia elevada Perda de apetite sexual Alteraes menstruais Impotncia, infertilidade Defesa imunitria reduzida, predisposio para doenas Reaes imunitrias elevadas, mais alergias e doenas auto-imunitrias

1.24. COMO POSSO RECONHECER OS SINAIS? Antes de aparecerem as queixas a longo prazo, o nosso corpo e a nossa mente enviam sinais de alerta para os perigos. Se desejar evitar os riscos de doena, que derivam do stress importante reconhecer a tempo estes sinais de trabalho excessivo. Para isso preciso j ter dado um passo importante para ultrapassar o stress. Os elementos que se seguem podem ser indcios de excesso de trabalho:

22

1.25. COMO QUE POSSO ULTRAPASSAR O STRESS? Como ns dividimos o stress em trs nveis, podemos de igual modo aplicar trs nveis na superao do stress. Pode comear pelo prprio fator de stress. Trata-se aqui de evitar o desencadeador do stress, interceptar, reduzir e procurar solues. Para isso, deve: Procurar informaes sobre o tema, causas do stress (apoio profissional, livros, conversas) Procurar uma formao contnua que permita treinar e ganhar as capacidades em falta, para lidar com o fator de stress (por exemplo, curso de computador, curso para ultrapassar os conflitos e o stress) Resolver os problemas dirios Conseguir ter ordem, deitar fora o que no presta, reparar algo defeituoso Eliminar rudos Conduzir mais cedo para fugir aos engarrafamentos Resolver questes financeiras Solicitar uma conversa esclarecedora Resolver conflitos Otimizar a agenda (ver mais tarde) Entregar os trabalhos Pedir ajuda Dizer No (se necessrio, frequentar um curso para isso)23

Na avaliao do fator de stress, deve ter em ateno o seguinte: pior do que um acontecimento dramtico so os pequenos problemas que se repetem todos os dias. Estes atormentam as nossas foras, sem notarmos no incio. Assim, vale a pena resolver de imediato esses pequenos problemas. Pode comear pelas suas predisposies ao stress Um caminho importante para ultrapassar o stress consiste em reconhecer e alterar os pensamentos que aumentam o stress. Isto mais fcil de dizer do que de fazer. No entanto, se conseguir extremamente eficaz.

Pausas, momentos de bem-estar no mundo da rotina do trabalho Inclua no seu plano dirio de trabalho pausas suficientes. Cinco minutos por cada hora de trabalho. S conseguimos rendimento quando tambm nos reabastecemos antes de nos esgotarmos. Utilize estas pequenas pausas como um prazer uma taa de ch, uma pea de fruta ou um doce, observe a natureza atravs da janela, um mini-exerccio de relaxamento, uma conversa agradvel, alguns movimentos, uma vista de olhos por uma revista, um ritmo musical. Para as mini-pausas faa uma lista das coisas que em pouco tempo lhe fazem bem. Complete esta lista atravs de atividades que lhe proporcionam prazer e descanso numa pausa longa. Aproveite, dispense tempo para isso e desfrute conscientemente das pequenas coisas do dia-a-dia. Desfrutar no significa consumir mais, mas sim melhor. Planear estes pequenos momentos de prazer proporciona alegria antecipada e motivao. Tambm pode incluir no seu plano semanal com cores ou com imagens ou smbolos. Pode conseguir ultrapassar o stress a longo prazo atravs das seguintes formas: Prtica regular de exerccios de respirao e de relaxamento; Atividade fsica regular; Uma alimentao saudvel; Dormir bem e fazer pausas regulares;24

Ajustar bem o tempo sem stress; Cuidar das amizades, dos laos familiares, das relaes sociais; Ter um passatempo; Ter o cuidado de verificar que as ocupaes do tempo livre no se tornem num stress.

5. DIREITOS HUMANOS SOCIAIS E TRABALHISTAS

1.26. CONCEITO Uma organizao uma combinao de esforos individuais, visando realizar propsitos nas reas humanas, sociais e trabalhistas. 1.27. INTRODUO

As organizaes so orientadas no envolvimento das pessoas e nos valores sociais e trabalhistas, buscando resultados que venhas atingir as metas planejadas. 1.28. RESPONSABILIDADE HUMANA SOCIAL E TRABALHISTA Uma tendncia inexorvel est mudando a crescente conscientizao da necessidade das empresas de serem proativas no desenvolvimento da sociedade e no lado trabalhista. Nenhum negcio ser bem sucedido se a sociedade onde est inserido, seus clientes, fornecedores, colaboradores, tambm no fizer parte. A necessidade da empresa de ter essa pro atividade advm principalmente, da crescente presso da sociedade em reduzir a pobreza e preservar as questes sociais, humanas e trabalhistas. 1.29. RELAES HUMANAS NO TRABALHO O tema das relaes humanas no trabalho cada vez mais importante, na medida em que a produo qual a prestao de servios o resultado direto da atividade human, e mais especificamente, do somatrio das atividades dos vrios e diferenciados setores e departamentos, nas quais variada e diferenciada massa humana trabalha e se inter relaciona. Relaes humanas o conjunto de aes que visam a criao, manuteno e motivao do grupo. Melhor denominao seria a de tcnicas de relaes humanas no trabalho. 1.30. TRABALHO EM EQUIPE Atualmente o individualismo tem perdido espao. A prestao de servios, tanto por sua complexidade, deve ser dividida entre todos os membros da equipe.25

Para um eficiente trabalho em equipe, indispensvel a integrao dos profissionais, de parte a um entender o trabalho do outro e todos terem perfeita compreenso do todo e de sua parte para a equipe ter mais chance de interagir solidariamente, com transparncia de informaes, intercmbio de funes e uniformizao das diversas linguagens da organizao.

6. TIPOS DE RELAES NAS EMPRESAS

1.31. RELAES HUMANAS 1. Valorizar os relacionamentos interpessoais; 2. Verificar os conflitos que possam afetar a empresa; 3. nfase na inteligncia emocional dos setores.

7. DIREITOS E DEVERES DO CIDADO1.32. DIREITOS E DEVERES DO CIDADO BRASILEIRO Cidado brasileiro. Sociedade. Direitos e deveres. Palavras simples, mas que abrigam sentidos to complexos. Todos os indivduos tm direitos e deveres. Devemos lutar para26

que os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter conscincia dos deveres e cumpri-los. Na constituio brasileira os artigos referentes a esse assunto podem ser encontrados no Captulo I, Artigo 5 que trata Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Cada um de ns tem o direito de viver, de ser livre, de ter sua casa, de ser respeitado como pessoa, de no ter medo, de no ser pisado por causa de seu sexo, de sua cor, de sua idade, de seu trabalho, da cidade de onde veio, da situao em que est, ou por causa de qualquer outra coisa. Qualquer ser humano nosso companheiro porque tem os mesmos direitos que ns temos. Esses direitos so sagrados e no podem ser tirados de ns; se forem desrespeitados, continuamos a ser gente e podemos e devemos lutar para que eles sejam reconhecidos. s vezes cidados se vem privados de usufrurem de seus direitos por que vivem cercados de preconceito e racismo; incrvel mas ainda nos dias de hoje encontramos pessoas que se sentem no direito de impedir os outros de viverem uma vida normal s porque no pertencem a mesma classe social, raa ou religio que a sua. Ns cidados brasileiros temos direitos e devemos fazer valer o mesmo independente do que temos ou somos, ainda bem que a cada dia que passa muitas pessoas esto se conscientizando e acabando com o preconceito e aquelas que acabam sofrendo por isso esto correndo atrs de seus direitos. Mas como cidado brasileiro no temos apenas s direitos, mas deveres para com a nao, alm de lutar pelos direitos iguais para todos, de defender a ptria, de preservar a natureza, de fazer cumprir as leis e muito mais. Ser cidado fazer valer seus direitos e deveres civis e polticos, exercer a sua cidadania. Com o no cumprimento do dever o cidado brasileiro pode ser processado juridicamente pelo pas e at mesmo privado de sua liberdade. Por fim, se realmente queremos ser cidados plenos e conscientes de nossos deveres de cidadania, temos que lutar para que seja cumprida todas as leis! 1.33. A DECLARAO DO HOMEM E DO CIDADO 1 - Os homens nascem e so livres e iguais em direitos. As distines sociais s podem fundamentar-se na utilidade comum. 2 - A finalidade de toda associao poltica a conservao dos direitos naturais e imprescritveis do homem. Esses direitos so a liberdade, a propriedade, a segurana e a resistncia opresso. 3 - O princpio de toda a soberania reside, essencialmente, na nao. Nenhuma operao, nenhum indivduo pode exercer autoridade que dela no emane expressamente. 4 - A liberdade consiste em poder fazer tudo que no prejudique o prximo: assim, o exerccio dos direitos naturais de cada homem no tem por limites seno aqueles que27

asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei. 5 - A lei probe apenas as aes nocivas sociedade. Tudo que no vedado pela lei no pode ser obstado e ningum pode ser constrangido a fazer o que ela no ordene. 6 - A lei a expresso da vontade geral. Todos os cidados tm o direito de concorrer, pessoalmente ou atravs de mandatrios, para a sua formao. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidados so iguais a seus olhos e igualmente admissveis a todas as dignidades, lugares e empregos pblicos, segundo a sua capacidade e sem outra distino que no seja a das suas virtudes e dos seus talentos. 7 - Ningum pode ser acusado, preso ou detido seno nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrrias devem ser punidos; mas qualquer cidado convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrrio torna-se culpado de resistncia. 8 - A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessrias e ningum pode ser punido seno por fora de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada. 9 - Todo acusado considerado inocente at ser declarado culpado e, se julgar indispensvel prend-lo, todo o rigor desnecessrio guarda da sua pessoa dever ser severamente reprimido pela lei. 10 - Ningum pode ser molestado por suas opinies , incluindo opinies religiosas, desde que sua manifestao no perturbe a ordem pblica estabelecida pela lei. 11 - A livre comunicao das idias e das opinies um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidado pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei. 12 - A garantia dos direitos do homem e do cidado necessita de uma fora pblica; esta fora , pois, instituda para fruio por todos, e no para utilidade particular daqueles a quem confiada. 13 - Para a manuteno da fora pblica e para as despesas de administrao indispensvel uma contribuio comum que deve ser dividida entre os cidados de acordo com suas possibilidades. 14 - Todos os cidados tm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuio pblica, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartio, a coleta, a cobrana e a durao.28

15 - A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente pblico pela sua administrao.

16 - A sociedade em que no esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separao dos poderes no tem Constituio. 17 - Como a propriedade um direito inviolvel e sagrado, ningum dela pode ser privado, a no ser quando a necessidade pblica legalmente comprovada o exigir e sob condio de justa e prvia indenizao.

8. IMPORTNCIA DA DOCUMENTAO CIVIL

1.34.

CARTEIRA DE TRABALHO

A Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) o documento que registra a vida profissional dos brasileiros, reunindo informaes que garantem os direitos do trabalhador como aposentadoria, o seguro-desemprego e o Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS). Alm do registro, devem tambm constar na carteira as alteraes salariais, frias, licenas etc. A Carteira de Trabalho direito de todo cidado e pode ser tirada gratuitamente por qualquer pessoa com mais de 14 anos. 1.35. COMO TIRAR A CARTEIRA DE TRABALHO:Quem pode requerer

Brasileiros natos ou naturalizados Estrangeiros com visto permanente Asilados polticos e refugiados* Estrangeiro residente na fronteira com o Brasil Dependentes de pessoal diplomtico estrangeiro Artistas ou desportistas estrangeiros com visto temporrio*29

Cientistas, professores e tcnicos estrangeiros a servio do governo brasileiro* * O prazo de validade da carteira vinculado ao tempo de permanncia autorizado no Brasil

Documentos

Para requerer o documento, o trabalhador deve apresentar: Duas fotos 3 X 4, com fundo branco, recentes e idnticas. Qualquer documento - original ou cpia autenticada - que fornea informaes sobre a qualificao civil da pessoa, como nome, local e data de nascimento, filiao, nome do documento, nmero e rgo emissor. Pode ser a carteira de identidade, o certificado de reservista, a carteira militar, o certificado de dispensa de incorporao ou certido de nascimento. Dica: Quando a carteira expedida, o Ministrio do Trabalho cadastra o trabalhador nos programas PIS/PASEP. Esse nmero de inscrio importante para o trabalhador consultar e sacar benefcios sociais, quando tiver direito a eles, como o PIS, o FGTS, o Seguro Desemprego e o Abono Salarial.Segunda via

Uma nova via da CTPS pode ser tirada :

Se a carteira original foi perdida ou roubada, o trabalhador dever apresentar, alm das fotos e documentos, o boletim de ocorrncia policial. Ou uma declarao de prprio punho, justificando o pedido. Se a carteira foi danificada e esse dano impede sua utilizao normal (perda de fotos, rasuras extensas, perda de pginas importantes), o trabalhador deve mostrar a via antiga para requerer a nova. Se a funo da nova carteira for dar continuidade anterior - j completa- o cidado dever comprovar o nmero da carteira antiga, apresentando documentos como Extrato de PIS/PASEP e FGTS, Cpia de registro de empregado com carimbo do CGC da empresa ou resciso de contrato de trabalho homologado.

Ateno: Quando houver mudana de nome por causa de casamento ou separao no h necessidade de se tirar uma 2 via da Carteira. Basta registrar esta alterao na prpria carteira em um dos postos de emisso da Carteira de Trabalho.Anotaes Obrigatrias na carteira:

Data de admisso; Salrio inicial;30

Alterao de salrio; Pagamento do Seguro desemprego e do PIS e frias; Data da sada.

Admisso: quando o empregado contratado. Demisso: quando o empregado rompe o contrato por desinteresse em continuar prestando servios ao empregador.

9. TTULO DE ELEITOR EXERCCIO DO VOTOO Titulo de Eleitor um documento que diz que uma pessoa est inscrita na Justia Eleitoral e esta apta a exercer tanto o eleitorado ativo, que significa que o cidado tem condies de votar num candidato, quanto o eleitorado passivo, que o mesmo cidado pode ser votado como candidato em eleies municipais, estaduais e federais., mas para isso o eleitor tem que ter nacionalidade brasileira. No ttulo de eleitor consta o nome do eleitor, data de seu nascimento, municpio, anuidade da Federao, a zona e a seco onde o eleitor vai votar, n nmero de inscrio eleitoral, a data que foi emitido o ttulo, a assinatura do Juiz Eleitoral, a assinatura do cidado ou se for um analfabeto a impresso digital de seu polegar.Como tirar o ttulo?

Para conseguir o ttulo eleitoral, a pessoa ter que ir ao cartrio eleitoral que atende do municpio (ou bairro) onde esta sua residncia, com os seguintes documentos: - Cdula de identidade ou certido de nascimento ou de casamento, ou ainda a carteira profissional. - Comprovante do servio militar (para o sexo masculino com idade entre 19 e 45 anos) - conta de luz, telefone, gua etc. que comprove onde reside.31

O domiclio eleitoral onde reside o requerente. O ttulo eleitoral obrigatrio a todos que tem mais de 18 anos e podendo ser facultativo para os que tem a idade entre 16 e 18 ou com mais de 70 anos.Para os cidados no alfabetizados o ttulo opcional. Caso perca o ttulo de eleitor, mas esta regularmente inscritos na Justia Eleitoral no vai impedir o cidado de votar, basta que saiba o local de votao,o seu nome vai constar na lista de presena na seo e s ter que apresentar um documento de identidade vlido para poder proceder a votao.

10.

EDUCAO AMBIENTAL

1.36. MEIO AMBIENTE

1.37. CONCEITO A palavra ambiente vem do latim AMBI - Ao Redor - Ambos os lados AMBIRE Andar em volta Meio Ambiente tudo que envolve ou cerca os seres vivos. 1.38. AMBIENTES Trs tipos de Ambientes1. FABRICADO ou DESENVOLVIDO PELOS HUMANOS.

Cidades , parques industriais, rodovias, ferrovias, portos.

2. AMBIENTE DOMESTICADO

reas agrcolas, florestas plantadas, audes, lagos artificiais.

3. AMBIENTE NATURAL Matas virgens, luz solar, ventos.32

1.39. INTRODUO A preocupao com o meio ambiente no recente, mas foi nas ultimas trs dcadas que ela entrou na agenda de muitos pases e de diversos segmentos da sociedade civil organizada. O tema Meio Ambiente, ganhou as ruas, os auditrios, a imprensa. Gerir a empresa com os olhos voltados para o meio ambiente, um timo negcio. Todos tem responsabilidade no processo de mudana, podendo contribuir, de forma decisiva, para as transformaes necessrias. As empresas tem se incorporado ao processo e at descobrindo novas formas de negociar e produzir. 1.40. OBJETIVOS DAS POLTICAS AMBIENTAIS 1. Retomar o crescimento; 2. Alternar a qualidade do desenvolvimento; 3. Atender as necessidades essenciais, de emprego, alimentao, energia, gua e saneamento; 4. Manter um nvel populacional sustentvel; 5. Incluir o meio ambiente e a economia no processo de tomada de decises.

1.41. GESTO AMBIENTAL Abrangncia Mundial Global Regional Nacional Local Setorial Empresarial Etc. Iniciativa Empresa Governo33

Sociedade Civil Instituies em geral Etc.

Questes Ambientais Ar gua Solo Fauna/ Flora Recursos minerais Chuvas Aquecimento Global Etc.

1.42. EVOLUO E MUDANAS AMBIENTAIS Nos ltimos 300 anos, o desenvolvimento tecnolgico da humanidade foi inigualvel . Em nenhum outro perodo histrico, foram feitas tantas descobertas, em todos os campos da cincia. 1.43. COMO EST MINHA EMPRESA A empresa pode economizar criando rotinas e controles rigorosos. 1.44. OS CINCO MENOS QUE SO MAIS MENOS gua Energia Matria Prima34

MAIS

Lixo Poluio

Economia Lucro Competitividade Satisfao do consumidor Qualidade Ambiental

Campanha Recicla CDL em parceria com a empresa Compuciclado Reciclagem de Florianpolis.

Diminuir a emisso de lixo e incentivar a coleta seletiva e a reciclagem no dia-a-dia dos catarinenses a nova bandeira da Federao das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC) com a campanha de conscientizao Recicla CDL Educao ambiental para um futuro melhor.

11.

ORIENTAO PROFISSIONAL E GESTO DO TRABALHO

1.45. INTRODUO

35

Desde a criao do mundo todos os serem humanos, passaram por um processo de adaptao. Para sobreviver teriam que estar em constante aprendizado com o ambiente ao qual se relacionavam. O homem foi o ser que teve e sempre ter a maior facilidade deste adaptar aos diversos ambientes, por sua flexibilidade em receber a todo momento informaes e transform-las em conhecimento. 1.46. POSTURA PROFISSIONAL O profissional atual tem que atender a todos os perfis e ainda ter um diferencial. Hoje as empresas observam todos os requisitos possveis no processo de avaliao como: motivao, relacionamento, comprometimento e criatividade, mas como atender a todos eles? Esta resposta extremamente difcil, pelo fato de tantas pessoas procurarem a mesma vaga, de estarem em momentos diferentes e preparadas de formas diferentes tambm, por isso o profissional do futuro deve comear desde cedo a criar o hbito de buscar ser diferente. 1.47. EMPREGABILIDADE Empregabilidade significa a capacidade de um profissional manter-se empregado ou conquistar um emprego. Atualmente esta palavra de vital importncia, devido ao momento que atravessamos alto ndice de desemprego, numero de candidatos enorme em busca de um novo emprego, a quantidade de perfil que a empresa exige que um candidato tenha para efetuar a contratao. Todos esses requisitos exigem um comportamento e atitude diferenciada do profissional, onde poderamos afirmar que causou uma revoluo. 1.48. PERFIL As empresas procuram profissionais que atendam o seu perfil, mas na verdade o que vem a ser perfil? O perfil bastante utilizado no processo de seleo, na verdade, verificar se o profissional tem habilidades para atender as exigncias da empresa. 1.49. CONHECIMENTO E GESTO DO TRABALHO O profissional atual j est tendo essas exigncias de conhecimento e desenvolver a gesto do trabalho voltada para resultados e realizaes no campo profissional. A diferena do profissional atual para o profissional do futuro ser apenas a motivao que ele ter que buscar informao, buscar conhecimento, procurar aprimorar-se e aplicar esses diversos conhecimentos. 1.50. MOTIVAO A motivao um sentimento pessoal interno, parte de dentro de cada um de ns, por isso nada adianta a empresa oferecer condies timas de trabalho, benefcios excelentes, remunerao agradvel, se o seu profissional no estiver motivado.36

A gesto do trabalho hoje na atualidade a busca das empresas privadas ou governamentais, no princpio do planejamento, organizao e o controle de todas as aes administrativas. 1.51. RELAES INTERPESSOAIS Entende-se por relaes interpessoais o conjunto de procedimentos que, facilitando a comunicao e a linguagem, estabelece laos slidos nas relaes humanas. uma linha de ao que visa, sobre bases emocionais e psico-pedaggicas, criar um clima favorvel empresa ou a qualquer outro grupo de convvio, e garantir, por uma viso sistmica e integrao de todo pessoal, uma colaborao confiante e pertinente. Cada pessoa , e sempre ser, um verdadeiro universo de individualidade; suas aes, seus motivos, seus sentimentos constituem paradigma nico. Cada um portador de um cdigo biolgico, uma histria particular de vida e um volume imenso de circunstncias que evoluram e evoluem de forma dinmica, tornando absolutamente incomparvel. Mesmo que um determinado vocbulo possa, por exemplo, possuir o mesmo sentido para duas pessoas diferentes, a intensidade com que cada um o acolhe jamais ser absolutamente igual. Ningum pode jamais sentir a saudade que algum j sentiu, experimentar a felicidade vivida, sofrer a angstia da perda e porque assim somos, o ser humano constitui uma figura mpar, ser singular no imenso espao que emoldura a passagem pelo tempo. Esta originalidade de cada um dificulta a comunicao interpessoal e com ela todo esquema de relaes humanas que envolvem o segredo do conviver. Essa manifestao da singularidade humana est presente em qualquer famlia, em um escritrio, na risonha mesa de um bar, na escolha de companheiros, nos partidos polticos e, naturalmente, na sala dos professores e em toda sala de aula. O estudo das relaes interpessoais busca examinar os fatores condicionantes das relaes humanas e face aos mesmos sugerir procedimentos que amenizam a angstia da singularidade de cada um e dinamiza a solidariedade entre todos que buscam conviver com harmonia. 1.52. COMPORTAMENTO HUMANO O termo comportamento humano refere-se sensivelmente ao que possvel que uma ou vrias pessoas faam.

37

O estudo das relaes humanas vale-se de outras cincias que estudam o homem no seu relacionamento, como a psicologia, a sociologia, a moral, enfim, as chamadas cincias Sociais. As relaes interpessoais desenvolvem-se em decorrncia do processo de interao. Em situao de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, h atividades predeterminadas a serem executadas, bem como interaes e sentimentos recomendados, tais como: comunicao, cooperao, respeito, amizade. medida que as atividades e interaes prosseguem, os sentimentos despertados podem ser diferentes dos indicados inicialmente e ento, inevitavelmente os sentimentos influenciaro as interaes e as prprias atividades. Assim, sentimentos positivos de simpatia e atrao provocaro aumento de interao e cooperao, repercutindo favoravelmente nas atividades e ensejando maior produtividade. Por outro lado, sentimentos negativos de antipatia e rejeio tendero diminuio das interaes, ao afastamento nas atividades, com provvel queda de produtividade. 1.53. RELAES INTER-PESSOAIS E A CONVIVNCIA NA INSTITUIO A questo dos relacionamentos interpessoais, e de sua inerente dimenso emocional, crucial para a vida associada, pois so esses processos interativos que formam o conjunto de sistemas que a organizam. As condies em que ocorrem tais relacionamentos definem a forma de convivncia entre os seres humanos, que so seres de relaes, e destes com a natureza. O trato dos relacionamentos interpessoais de maneira instrumental, como forma de dominao sobre o trabalho, gera resultados limitados e perversos, tanto ao bem-estar no trabalho, quanto produtividade. O que as empresas esto sugerindo, e tambm outras experincias empresariais, que para haver aumento espontneo da produtividade do trabalho preciso elevar o nvel de qualidade nos relacionamentos entre todos que operam a empresa. Participao, partilha, dilogo, cooperao e solidariedade so as palavras - chave que conferem qualidade aos relacionamentos desenvolvidos na empresas mais avanadas. Suas necessidades se originam no ser complexo que somos e que, necessariamente, passam pela emocionalidade das relaes sociais e suas trocas intersubjetivas. Nesse sentido, o amor a emoo que constitui o domnio de condutas em que se d a operacionalidade da aceitao do outro como ser legtimo no convvio social.38

Tal perspectiva tem conseqncias para a compreenso do papel das emoes nas relaes de trabalho, at hoje rea de dissenso na pesquisa em organizaes, depois de mais de um sculo de crescente dissociao entre razo e emoo, ignorando sua complementaridade. A emoo penetra o ambiente organizacional associada constituio das tarefas, preocupada com o desempenho lucrativo, seguindo a crena estabelecida pela fora do racionalismo de que a ordem organizacional e a eficincia das relaes entre gerentes e trabalhadores devem ser tratadas racionalmente. Em suma, boas organizaes so as que tm emoes gerenciadas e a teoria organizacional deveria se preocupar mais com processos cognitivos e controle comportamental. Relaes hierrquicas e de poder no so relaes sociais e os seres humanos no so todo o tempo seres sociais. S o somos na dinmica das relaes de aceitao mtua. Com tal sentido, as relaes de poder e as formas economicistas e tecnicistas de ver o trabalho obliteram as relaes sociais. 1.54. MUDANAS NO MBITO PROFISSIONAL Toda mudana ocasiona impactos psicolgicos que precisam ser superados. Mudana de companheiro, mudana de emprego, mudana de cidade, mudana de casa, mudanas na empresa em que voc trabalha, mudana de empregada domstica! Qualquer mudana que voc possa imaginar um processo, que para ser compreendido, deve ser dividido em trs etapas. Primeiramente deve mos perceber que uma etapa chegou ao fim. Devemos nos desapegar dela. Em segundo lugar importante ter-se a percepo que entramos em uma etapa onde o novo, que ainda no chegou, dar lugar ao velho que j chegou ao fim. Estamos na etapa de transio! Finalmente chegamos ao novo que deve ser iniciado com todo o empenho e garra que pudermos reunir. Vamos abordar muitas mudanas especficas, mas em todas elas os trs pontos acima so comuns: 1 etapa: Final de uma etapa39

Colocar um ponto final em uma etapa que chegou ao fim. Isto sempre difcil, pois temos que sair de uma situao conhecida que representa conforto, para uma situao nova que representa o desconhecido, psicologicamente o aterrorizante. O ser humano tem medo do que ele no conhece. 2 etapa: Transio justamente a etapa mais estressante. Voc sabe que tem que enfrentar o novo e no seu ritmo, ir se desvincular do que j passou. As pessoas normalmente precisam de ajuda para transpor esta etapa. Nela uma situao que estava estabilizada entra em ebulio, pois com o seu termino antigos problemas emergem e precisam de respostas. Esta etapa apesar de ser a mais difcil, pode ser a mais produtiva. Nela nascem idias novas, pois como j que temos que mudar mesmo, podemos nos abrir a grandes inovaes se formos motivados convenientemente. Quem se encontra nesta etapa de transio, seja ela qual for, precisa de ajuda, sim! Precisa compreender que no adiante ficar lamentando o que passou, pois este perodo chegou ao fim e de repente uma nova etapa mais adequada ao momento atual est surgindo. Precisamos de ajuda para compreendermos que temos que encerrar o antigo e aceitar o novo como algo positivo, renovador, desafiador, gerador de grande energia coisa que uma recompensa para o desgaste pelo qual estamos passando nesta ocasio de stress. 3 etapa: O reinicio Precisamos de ajuda para compreendermos que estamos em um momento de ressurgimento, de renascimento, com todo o potencial de um recomeo. Qualquer que seja o assunto que voc esteja envolvida, com certeza ter obstculos a serem superados. Devermos ter bastante organizao e administrao de tempo. Para voc ser mais organizado na hora de muda sua vida profissional precisamos de ajuda para compreendermos que estamos em um momento de ressurgimento, de renascimento, com todo o potencial de um recomeo. Qualquer que seja o assunto que voc esteja envolvida, com certeza ter obstculos a serem superados, depois iremos falar de alguns deles. Agora vamos ficar com nosso assunto que organizao e administrao de tempo.40

Para voc ser organizado:

Ser organizado um estilo de vida, algo que vem de dentro, uma maneira de ser, um hbito. Se quiser melhorar sua maneira de ser organizado, o primeiro ponto querer, ter vontade de mudar. Para voc se organizar, tem que saber quais atividades tem que dar conta. V ao artigo Administre bem seu tempo e faa uma anlise de suas atividades. Voc s vai se organizar se souber o que tem a fazer. Quando voc analisar o que tem a fazer, veja o que dar conta e distribua na agenda, que melhor se adapte ao seu perfil. Voc s vai se organizar se dividir bem, suas atividades durante o dia e a semana. Para dar conta dos compromissos da vida de nossos dias, existe a necessidade de ser eficiente. Voc s vai se organizar se seguir sua programao, com eficincia. Analise seus hbitos e se for o caso adquira outros melhores, para isto fizemos o artigo Adquirindo Hbitos. Voc s vai conseguir se organizar se tiver bons hbitos. Nada fcil na vida por isto necessria muita determinao para Superar Obstculos. Voc s vai conseguir se organizar se superar obstculos. Superar obstculos assim to fcil? Claro que no, mas com motivao, voc alcanar o seu objetivo. Cada artigo lido, internalizar em voc algum conceito e aos poucos, sem perceber ser organizado e estar dando conta de muitos coisas. No existe receita, como uma de bolo, para sermos organizados. Leia artigos e livros sobre organizao, no desista que voc conseguir estabelecer sua prpria maneira de ser organizado. Estaremos constantemente colocando no ar, mais conceitos de organizao e administrao de tempo, outros enfoques para voc aproveitar o que encaixar em sua vida.

41

1.55. CRTICA CONSTRUTIVA Crtica mal feita pode causar conflitos. Uma crtica mal feita pode gerar conflitos entre chefe e funcionrio, e ate mesmo entre colegas de trabalho alm de no ajudar o empregado a melhorar. Mas como criticar na dose certa? a crtica construtiva feita no momento do "feedback", quando o chefe d sua opinio, seu retorno, sobre o trabalho do funcionrio. (O termo "feedback" muito usado pelos especialistas em recursos humanos). O ideal, segundo o especialista, trazer solues e apontar os benefcios que a mudana de comportamento trar empresa e ao ambiente de trabalho. As crticas, muitas vezes, so acusatrias e fazem julgamentos. O feedback se concentra em motivar o funcionrio, fazendo com que ele reveja seus comportamentos. Em vez de dizer que uma pessoa desorganizada, por exemplo, o ideal mostrar que as coisas que ela faz provoca desordem e devem ser mudadas, apontando como mudar. 1.56. OS PRINCIPAIS ERROS NO TRABALHO Fazer fofoca de colegas ausentes "Falar dos outros sempre delicado. Portanto, se voc tem algo a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentrio seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionrios. Ao fazer uma crtica diretamente ao colega em questo voc evita que seu comentrio chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Alm disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia uma atitude mal vista".

Rejeitar o trabalho em equipe "Hoje, independentemente de seu cargo, preciso saber trabalhar em equipe, j que bons resultados dificilmente nascem de aes individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se o funcionrio no estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente ser um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe no chegar ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe um revs grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguir obter sucesso".

42

Ser antiptico (a) "A empatia muito til no ambiente de trabalho. Voc deve ser leal, corts, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os outros so atitudes que demonstram educao e respeito pelos demais. O fato do trabalho exigir concentrao do colaborador no significa que ele no possa ser cordial e abrir um espao na agenda para ajudar os companheiros de equipe". Deixar conflitos pendentes "Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dvida sobre decises, responsabilidades que no foram bem entendidas, algum que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discrdia no ambiente. O funcionrio deve conversar para resolver o assunto, caso contrrio, isso poder gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima pssimo para toda a equipe". Ficar de cara fechada "Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que topar um colega mal-humorado causa desconforto do incio ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessrios, pois alm de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente no toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente so excludas da equipe, o que no saudvel. Por essa razo, manter o bom humor no trabalho fundamental para cultivar bons relacionamentos".

Deixar de cultivar relacionamentos "Os melhores empregos no esto nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho que conseguir construir uma rede de contatos (networking) que servir, no futuro, para encaminh-lo s melhores oportunidades. importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar". Deixar de cultivar relacionamentos43

"Os melhores empregos no esto nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho que conseguir construir uma rede de contatos (networking) que servir, no futuro, para encaminh-lo s melhores oportunidades. importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar". No respeitar a diversidade "Todas as diferenas devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. No aceitvel na nossa sociedade algum que no queira contato com outro indivduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionrio aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuao, seja dentro da organizao ou com um novo cliente. Alm disso, o respeito e o tratamento justo so valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro". Apontar o erro do outro "A perfeio no virtude de ningum. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua prpria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que j deu errado. Lembre-se: errar humano e o julgamento no cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu". Ficar nervoso (a) com a equipe "Atritos so inevitveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prtica nos momentos de tenso entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que no quer dizer que a qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilbrio emocional e uma conduta educada so importantes tanto para a empresa como para o profissional".

12.

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS)

44

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) uma autarquia do Governo Federal do Brasil que recebe as contribuies para a manuteno do Regime Geral da Previdncia Social, sendo responsvel pelo pagamento da aposentadoria, penso por morte, auxlio-doena, auxlio-acidente, entre outros benefcios previstos em lei. O INSS trabalha junto com a Dataprev, empresa de tecnologia que faz o processamento de todos os dados da Previdncia. Est vinculado ao Ministrio da Previdncia Social. Alm do regime geral, os estados e municpios podem instituir os seus regimes prprios, financiados por contribuies especficas. Um segurado atendido pela Previdncia Social. Parte das contribuies so efetivadas por desconto na folha de pagamento, antes de o funcionrio da empresa receber o valor total de seu salrio. Mas existe um limite mximo para o desconto do INSS. Quando o empregado tiver como salrio um valor superior ao limite mximo de contribuio, s admissvel descontar do salrio um valor estabelecido, chamado de teto. Mesmo ganhando mais, no poder contribuir com mais dinheiro. Lei n. 8.121/91; Decreto n. 3.048/99 e Instruo Normativa RFB n. 971/09 Todos os meses, o funcionrio ter descontado na sua folha de pagamento o valor referente ao INSS. As porcentagens de desconto iro variar dependendo do salrio de cada um. As leis previdencirias mudam com uma certa frequncia, por isso a tabela de descontos do INSS sobre o salrio no atual momento : Tabela (a partir de fevereiro de 2010) Faixa salarial de at R$ 1.024,97 Alquota 8,00%

de R$ 1.024,98 at R$ 1.708,27 9,00% de R$ 1.708,28 at R$ 3.416,54 11,00%

Limite mximo de desconto: R$ 375,82. Valor deduzido junto com os dependentes, para calculo de I.R.P.F.

Alm do valor deduzido na fonte, conforme a tabela acima, a empresa tem que recolher a ttulo de INSS 20% do valor da folha, independente de terem salrios acima do teto mximo definido. Ou seja, existe o desconto do patro e o do empregado.45

1.57. TIPOS DE CONTRIBUINTE

Empregado: quem trabalha para empresa. Empregado domstico: quem trabalha em uma residncia (ex:jardineiro). Trabalhador avulso: quase sempre um porturio.

Contribuinte individual: so os autnomos e todos os que recebem remunerao que no salrio.

Segurado especial: pequenos agricultores e pescadores.

Segurado facultativo: aquele que tem mais de 16 anos, no tem renda prpria, mas decide contribuir.

1.58. PAGAMENTO DE BENEFCIOS A Previdncia Social, por intermdio do INSS, oferece onze modalidades de benefcios previdencirios, um benefcio assistencial e dois servios previdencirios. Os benefcios diferem dos servios porque so monetrios e os assistenciais diferem dos previdencirios porque independem de contribuio. So eles:

1.59. BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS Aposentadoria por idade: tm direito ao benefcio os trabalhadores urbanos do sexo masculino aos 65 anos e do sexo feminino aos 60 anos de idade. Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a menos: aos 60 anos, homens, e, aos 55 anos, mulheres. Para solicitar o benefcio, os trabalhadores urbanos inscritos a partir de 25 de julho de 1991 precisam comprovar 180 contribuies mensais. Os rurais tm de provar, com documentos, 180 meses de trabalho no campo (MPAS).

Aposentadoria por invalidez: benefcio concedido aos trabalhadores que, por doena ou acidente, forem considerados pela percia mdica da Previdncia Social incapacitados para exercer suas atividades ou outro tipo de servio que lhes garanta o sustento (MPAS).

Aposentadoria por tempo de contribuio Pode ser integral ou proporcional. Para ter direito aposentadoria integral, o trabalhador homem deve comprovar pelo menos 35 anos de contribuio e a trabalhadora mulher, 30 anos. Para requerer a aposentadoria proporcional, o trabalhador tem que combinar dois requisitos: tempo de contribuio e idade mnima.

46

Os homens podem requerer aposentadoria proporcional aos 53 anos de idade e 30 anos de contribuio, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 30 anos de contribuio. As mulheres tm direito proporcional aos 48 anos de idade e 25 de contribuio, mais um adicional de 40% sobre o tempo que faltava em 16 de dezembro de 1998 para completar 25 anos de contribuio. Para ter direito aposentadoria integral ou proporcional, necessrio tambm o cumprimento do perodo de carncia, que corresponde ao nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o segurado faa jus ao benefcio. Os inscritos a partir de 25 de julho de 1991 devem ter, pelo menos, 180 contribuies mensais. Os filiados antes dessa data tm de seguir a tabela progressiva. A perda da qualidade de segurado no ser considerada para a concesso da aposentadoria por tempo de contribuio. Nota: A aposentadoria por tempo de contribuio irreversvel e irrenuncivel: depois que receber o primeiro pagamento, sacar o PIS ou o Fundo de Garantia (o que ocorrer primeiro), o segurado no poder desistir do benefcio. O trabalhador no precisa sair do emprego para requerer a aposentadoria. Aposentadoria especial: benefcio concedido ao segurado que tenha trabalhado em condies prejudiciais sade ou integridade fsica (MPAS). Para ter direito aposentadoria especial, o trabalhador dever comprovar, alm do tempo de trabalho, efetiva exposio aos agentes fsicos, qumicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais pelo perodo exigido para a concesso do benefcio (15, 20 ou 25 anos).

Auxlio-doena: benefcio concedido ao segurado impedido de trabalhar por doena ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com carteira assinada, os primeiros 15 dias so pagos pelo empregador e a Previdncia Social paga a partir do 16 dia de afastamento do trabalho. No caso do contribuinte individual (empresrio, profissionais liberais, trabalhadores por conta prpria, entre outros), a Previdncia paga todo o perodo da doena ou do acidente (desde que o trabalhador tenha requerido o benefcio). A quantidade de meses a receber pelo benefcio estabelecido pelo INSS aps fazer a pericia mdica.

Para ter direito ao benefcio, o trabalhador tem de contribuir para a Previdncia Social por, no mnimo, 12 meses. Esse prazo no ser exigido em caso de acidente de qualquer natureza (por acidente de trabalho ou fora do trabalho). Para concesso de auxlio-doena necessria a comprovao da incapacidade em exame realizado pela percia mdica da Previdncia Social (MPAS).47

Auxlio-acidente: benefcio pago ao trabalhador que sofre um acidente e fica com seqelas que reduzem sua capacidade de trabalho. concedido para segurados que recebiam auxlio-doena. Tm direito ao auxlio-acidente o trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segurador especial. O empregado domstico, o contribuinte individual e o facultativo no recebem o benefcio (MPAS).

Auxlio-recluso: os dependentes do segurado que for preso por qualquer motivo tm direito a receber o auxlio-recluso durante todo o perodo da recluso. O benefcio ser pago se o trabalhador no estiver recebendo salrio da empresa, auxlio-doena, aposentadoria ou abono de permanncia em servio (MPAS).

Penso por morte: benefcio pago famlia do trabalhador quando ele morre. Para concesso de penso por morte no h tempo mnimo de contribuio, mas necessrio que o bito tenha ocorrido enquanto o trabalhador detinha a qualidade de segurado (MPAS).

Salrio-maternidade: as trabalhadoras que contribuem para a Previdncia Social tm direito ao salrio-maternidade nos 120 dias em que ficam afastadas do emprego por causa do parto. O benefcio foi estendido tambm para as mes adotivas (MPAS).

Salrio-famlia: para complementar a renda familiar concedida a menores de 14 anos que frequentam a escola: Benefcio pago aos trabalhadores com salrio mensal de at R$ R$ 710,08 para auxiliar no sustento dos filhos de at 14 anos incompletos ou invlidos (MPAS).

1.60. BENEFCIO ASSISTENCIAL AO IDOSO E AO DEFICIENTE Devido a pessoas que no tm condies financeiras de contribuir para a Previdncia Social. Tm direito ao amparo assistencial os idosos a partir de 65 anos de idade que no exeram atividade remunerada que tambm no haja nenhum outro aposentado na famlia e os portadores de deficincia incapacitados para o trabalho e vida independente (MPAS). 1.61. SERVIOS PREVIDENCIRIOS Reabilitao profissional e servio social. 1.62. SUSPEITAS DE IRREGULARIDADES48

Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da Unio, divulgada em outubro de 2009, levantou suspeitas sobre 3,2 milhes de benefcios. Haveria 2 milhes de benefcios sendo concedidos sem que o CPF do beneficirio estivesse cadastrado e 1,2 milho de benefcios concedidos a pessoas com nome abreviado, o que pode facilitar fraudes. H 31.285 casos de mesmo CPF que recebe trs ou mais benefcios e 1.827 benefcios concedidos a pessoas j falecidas. Tambm h 3.700 benefcios pagos com valores superiores ao teto legal, apesar de que o TCU reconhea que h algumas leis especficas, como para ex-combatentes, em que possvel receber um benefcio acima do teto.

13.

PLANEJAMENTO PARA GESTO DO TRABALHO

2. ORGANIZAO POLTICA Repblica Federativa O Brasil uma Repblica Federativa formada por vinte e seis estados, essa reunio de estado conhecida tambm como Unio Federal. Na administrao dos negcios49

pblicos, a responsabilidade cabe unio aos estados, aos municpios e ao Distrito Federal. Para que todos eles possam atuar em harmonia, existe a Constituio Federal, que no s indica o que cabe a cada um fazer, como tambm a relacionar os direitos fundamentais. Esses direitos no podem ser desrespeitados pelas outras leis, que ficam abaixo da Constituio Federal ( leis penais, comercias, civis, processuais outras). Cada estado do Brasil tem suas Constituio e suas leis menores, mas todas elas tm de estar de acordo com a Constituio Federal. Os municpios tem suas lais orgnicas e outras leis que cuidam de assuntos de interesse dos territrios a que correspondem. A constituio Federal declara o que compete unio, aos estados e aos municpios. Quando procura-se conhecer a organizao poltica de uma comunidade, analisa-se:

Governo; Diviso poltica (territorial); Populao; Instituies (sociais, educacionais, econmicas, polticas e jurdicas)

Com o concurso ordenado de tudo isso, o Estado tem condies de proporcionar a todos o seu verdadeiro objetivo, o bem comum. O bem comum s ser alcanado com: Ordem (colocando cada coisa em seus devidos lugares); Disciplina (fazendo com que todos obedeam s normas existentes); Hierarquia (existncia de governantes e governados) 2.1. INSTNCIAS DO PODER (unio, estado e municpio)

Papel das Instncias de Poder A Constituio Federal de 1988 reconheceu o Municpio como ente autnomo da Federao, mas no independente. Municipalizar permitir, por fora da descentralizao poltico-administrativa, que determinadas decises polticas e determinados servios sejam encaminhados e resolvidos no mbito do Municpio, sem excluir a participao e cooperao de outros entes da ECA Art. 86 - A poltica de Federao (Unio e Estados) e da atendimento dos direitos da sociedade civil organizada. criana e do adolescente farO artigo 86 do Estatuto da Criana e do se- por meio de um conjunto Adolescente resultado dessa articulado de aes concepo de autonomia dos entes que governamentais e nointegram a Federao: a poltica de governamentais, da Unio, atendimento s crianas e aos dos Estados, do Distrito adolescentes no ser realizada com Federal e dos Municpios. exclusividade pelos Municpios, mas em sua permanente articulao com a50

Unio, Estados governamentais.

e

entidades

no-

Tudo isso a traduo de dois constitucionais que precisam ser conhecidos:

princpios

Descentralizao poltico-administrativa: Competncias e atribuies especficas e complementares para a Unio, os Estados e os Municpios Participao da populao, por meio de suas organizaes representativas.

51

52

53