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III Workshop de Química Marise Tenório Wanderley Hübner INCQS / FIOCRUZ Qualificação de equipamentos térmicos utilizados em ensaios

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Este trabalho tem como objectivo a validação do método gravimétrico aplicado á calibraçãode material volumétrico de vidro e micropipetas utilizados em laboratórios analíticos, atravésde vários tipos de metodologias experimentais, onde o volume de cada instrumentovolumétrico é assim determinado através do cálculo da massa de água destilada contida ouescoada desse instrumento, em condições ambientais controladas.

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  • III Workshop de Qumica

    Marise Tenrio Wanderley Hbner

    INCQS / FIOCRUZ

    Qualificao de equipamentos trmicos

    utilizados em ensaios

  • III Workshop de Qumica

    QUALIFICAO

    Conjunto de operaes que estabelece, sob

    condies especificadas, que os resultados

    dos testes de determinado equipamento

    demonstram que o mesmo apresenta o

    desempenho previsto.

  • III Workshop de Qumica

    O processo de qualificao realizado em,

    pelo menos, trs fases distintas:

    Qualificao de instalao (QI)

    Qualificao de operao (QO)

    Qualificao de performance (QP)

  • III Workshop de Qumica

    Qualificao de instalao (QI):

    Um processo de qualificao se inicia por sua

    instalao efetiva no local definitivo em que ser

    utilizado.

    Sempre que possvel, o acompanhamento tcnico

    do projeto de construo ou a participao de

    reunies de discusso sobre o design ideal do

    equipamento a ser adquirido podem ser muito

    teis para a garantia de que os requisitos

    desejados sero atendidos.

  • III Workshop de Qumica

    Qualificao de operao (QO):

    Concluda a qualificao de instalao, devem ser

    constatadas as condies operacionais do equipamento,

    representadas por comandos, programaes, softwares,

    requisitos de acessibilidade, proteo por senhas etc.

    Os teste de funo de controle e operao visam verificar

    e documentar que os principais controles operacionais do

    equipamento estejam de acordo com as especificaes do

    fabricante e atendam aos requisitos do usurio.

  • III Workshop de Qumica

    Qualificao de performance (QP)

    A qualificao de desempenho finalmente comprovar

    que o equipamento atende perfeitamente ao uso

    pretendido, fornecendo resultados ou propiciando a

    realizao de processos com mxima segurana e

    confiabilidade dos dados fornecidos.

    Para a confirmao da boa performance, em geral, so

    realizados testes programados com base no uso

    pretendido do equipamento, em condies bem

    controladas, comprovando-se que os resultados

    fornecidos so compatveis com as especificaes

    preestabelecidas.

  • III Workshop de Qumica

    QUALIFICAO

    Ao final da qualificao, deve ser emitido um relatrio,

    destacando os principais eventos da qualificao bem

    como os resultados de performance obtidos. Este

    relatrio, em geral, contm assinaturas de emitente,

    verificador e aprovador.

  • III Workshop de Qumica

    VALIDAO

    Confirmao por exame e fornecimento de evidncia

    objetiva de que os requisitos especficos para um

    determinado uso pretendido so atendidos.

  • III Workshop de Qumica

    Qualificar um equipamento

    Validar um processo

    Qualificamos uma autoclave, porm

    validamos o processo de esterilizao.

  • III Workshop de Qumica

    Exemplos de ensaios microbiolgicos que

    possuem etapa de incubao:

    Bactria heterotrfica (pour plate): incubar a35 0,5C por 48 horas (SMWW 21 edio)

    Coliformes totais: incubar a 35 0,5C por 24 horas(SMWW 21 edio)

  • III Workshop de Qumica

    Exemplos de ensaios qumicos que utilizam

    estufa/mufla/banho-maria:

    Alimentos e rao

    -Fibra alimentar: digesto dos polissacardeos a 60C+/-1C por

    30 minutos (AOAC International-18ed, 4 rev, 991.43)

    -Protena digestvel: digesto da amostra a 40 +/- 2C por 16

    horas (AOAC International 18ed, 4 rev, 971.09)

    -Atividade diastsica: digesto do amido a 40C+/-0,2C por 15

    horas (AOAC International 18 ed, 4 rev, 958.09)

    Combustvel

    -umidade: secagem a 100C+/-5C at peso constante, cerca de

    1 hora (ASTM D 3173-11)

    -Cinzas: incinerao a 780C+/- 20C at peso constante, cerca

    de 3 horas (ASTM D 3174-11)

  • III Workshop de Qumica

    Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005

    5.5.1 O laboratrio deve possuir todos os equipamentos

    para a amostragem, medio e ensaio requeridos para o

    correto desempenho.

    5.5.2 Os equipamentos e seus softwares devem ser

    capazes de alcanar a exatido requerida e atender s

    especificaes pertinentes.

    Antes de ser colocado em uso o equipamento deve ser

    calibrado ou verificado para determinar se ele atende

    aos requisitos especificados pelo laboratrio e norma.

    Ele deve ser verificado e/ou calibrado antes de ser

    utilizado.

  • III Workshop de Qumica

    Estudo de caso:

    No conformidade:

    No foi evidenciado o estudo de homogeneidade datemperatura no interior da incubadora 03 utilizada no

    ensaio de coliformes totais

    Requisito 5.5.2

  • III Workshop de Qumica

    Perguntas:

    Esta a melhor redao de no-conformidade?

    Seria melhor redigir de outra forma?

    A incubadora 03 utilizada no ensaio de coliformes totais no est calibrada

    A incubadora 03 utilizada no ensaio de coliformes totais no est qualificada

    A incubadora 03 utilizada no ensaio de coliformes totais no foi verificada quanto ao atendimento

    especificao de temperatura (35 0,5C)

  • III Workshop de Qumica

    Ao corretiva para esta no-conformidade:

    O laboratrio elaborou um procedimento de

    avaliao de temperatura em estufas e

    incubadoras e realizou a avaliao da

    distribuio de temperatura da incubadora 03

    de acordo com este procedimento e emitiu um

    relatrio.

  • III Workshop de Qumica

    Pontos evidenciados neste relatrio:- Identificao do equipamento e dos termmetros digitais

    com sensores externos.

    - Mapa da distribuio dos termmetros digitais com

    sensores externos.

    - Critrios de aceitao de desempenho (definidos de

    acordo com as especificaes do ensaio).

    - Certificado de calibrao dos termmetros digitais calibrados na faixa de avaliao.

    - Indicao se os valores de temperatura registrados j

    esto com o desconto do erro da calibrao.

    - Indicao do modo de avaliao da distribuio, com

    carga ou sem carga.

    - Anlise crtica do relatrio e concluso.

  • III Workshop de Qumica

    RAC

    O avaliador aceitou a evidncia de ao corretiva, porm

    foi questionado pela DICLA pois existe servio de

    calibrao de estufa acreditado.

    O laboratrio alegou que diante da inexistncia de

    laboratrio acreditado para realizar a qualificao da incubadora, ele elaborou um procedimento e realizou este servio. Alegou tambm que h uma diferena entre

    processos de calibrao, qualificao e validao de

    equipamentos. A calibrao uma comparao com um

    padro e no uma avaliao de estabilidade e

    homogeneidade.

  • III Workshop de Qumica

    Concluso:

    Foi aceita a evidncia encaminhada pelo laboratrio e

    o processo foi concludo.

  • III Workshop de Qumica

    SERTIN - CRL 0433

    Desde 03/10/2011 est acreditado para Ensaio de

    qualificao de cmaras trmicas e cmaras climticas

    CRL0433.pdf

  • III Workshop de Qumica

    Perguntas:

    O que os avaliadores tm aceito como evidncia de

    atendimento ao requisito 5.5.2 no caso de

    incubadoras/estufas/muflas utilizadas em ensaios?

    No caso de aceitar que o prprio laboratrio realize o

    estudo de homogeneidade da temperatura, o que deve ser

    evidenciado no relatrio?

  • III Workshop de Qumica

    Marise Hbner

    21 3865-5195

    [email protected]