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QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE:
DESENVOLVIMENTO DE UMA ESCALA
Julio Cesar Valandro Soares (UFG)
Victor Augusto Guedes Silva (UFG)
Mayara Alves de Souza (UFG)
Gabriel Vitor Sousa Dias (UFG)
Nathalia Cristhyna Rodrigues de Lima (UFG)
Diversos estudos têm destacado a importância do setor de serviços na
economia nacional e estadual como gerador de emprego e renda.
Embora não se tenha dados precisos em termos de Goiânia e região
metropolitana acerca deste indicador, acredita-se que os números
devem apresentar o mesmo perfil, e isto, de certa maneira, justifica
esforços de estudos a serem empreendidos e direcionados ao mesmo.
Talvez como decorrência desta realidade posta, e possivelmente de
outros fatores como o acirramento concorrencial e a maior exigência
por parte de mercados e da sociedade em geral por serviços que
atendam suas expectativas, as organizações passaram a manifestar
preocupações quanto à oferta de produtos e serviços com melhores
patamares de qualidade, embora o conceito de qualidade e satisfação
de clientes seja objeto de discussões e polêmicas acadêmicas. Trata-se,
portanto, de uma noção em disputa. Semelhantemente às questões
conceituais, a mensuração e avaliação da qualidade e satisfação de
clientes tem sido objeto de discussões e celeumas no contexto das
discussões acadêmicas, sendo que a literatura que trata desse tema tem
protagonizado diferentes formas de medir e avaliar essas noções,
denotando diferenças a esse respeito. A partir destas considerações, o
presente estudo tem por objetivo estruturar, testar e buscar validar
escalas (instrumentos de pesquisa) voltadas a mensurar e avaliar a
qualidade de serviços de saúde, assim como a satisfação de clientes
(usuários) desse serviço, considerando as peculiaridades do contexto
pesquisado. Para tal, inicialmente foi desenvolvida uma escala
(instrumento de pesquisa) tomando por duas etapas até ser submetida
a um pré-teste. Sendo assim, num primeiro momento foram realizadas
análises qualitativas em informações extraídas da literatura,
especificamente num exame de conteúdo de um conjunto de escalas
resgatas de publicações anteriores. Na perspectiva de refinar a versão
inicial das escalas (instrumentos de pesquisa), análises qualitativas
foram empreendidas sobre os conteúdos obtidos a partir de um grupo
focal realizado junto a stakeholders do serviço em análise. Na
XXXV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Perspectivas Globais para a Engenharia de Produção Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.
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sequência, a segunda versão da escala foi submetida a um pré-teste, o
qual gerou dados quantitativos. Para o tratamento destes dados foram
calculados parâmetros inerentes à estatística descritiva, em especial
medidas de tendência central e de dispersão, tais como média,
amplitude, desvio-padrão e coeficiente de variação. Também foi
verificada a fidedignidade da escala (consistência interna da mesma),
a partir da identificação do Alpha de Cronbach. Este pré-teste
propiciou a geração da terceira versão
Palavras-chave: Qualidade, serviços, saúde, escala.
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1. Introdução
O segmento de serviços ocupa lugar de destaque na economia global, seja em termos de
participação no produto interno bruto, seja em indicadores relativos à geração de postos de
trabalho. Zeithmal & Bitner (2003) afirmam que nos anos recentes, o setor de serviços vem
ocupando maior importância na economia mundial. Na década de 1990, revelam os autores,
que aproximadamente 73% do PIB e 78% do total de empregos nos Estados Unidos eram
provenientes do setor de serviços Considerando o contexto brasileiro, essa realidade também
se mostra presente. Dados do Desenvolvimento (2014) revelam que o setor terciário é,
atualmente, responsável por 68,5% do PIB brasileiro e por 78,4% dos empregos formais no
país.
Como desdobramento, é crível inferir que este cenário traçado tem persuadido pesquisadores
a envidar esforços de pesquisa em temas como qualidade em serviços e satisfação de
consumidores. Referindo-se especificamente a serviços de saúde, Lagrosen e Lagrosen (2007)
expressam que este setor tem atraído significante atenção da pesquisa nos anos recentes,
sobretudo se tratando de serviços tradicionais de saúde. Leite e Arruda (2007), por seu turno,
inferem que a concorrência no setor privado de saúde tem ressaltado a necessidade de se
conhecer as dimensões de impacto sobre a satisfação dos pacientes.
Porém, mensurar e avaliar qualidade e satisfação de clientes tem sido objeto de discussões e
celeumas no contexto da literatura que trata desse tema. No entendimento de Pantouvakis
(2010), a identificação de atributos da qualidade em serviços que são muito valorizados pelos
consumidores, e uma avaliação precisa de suas importâncias relativas, são necessárias para
qualquer utilização eficaz de recursos. Porém, o autor constatou que a literatura sobre
métricas e estratégias de avaliação da qualidade em serviços denota evidentes conflitos
referentes à importância das dimensões da qualidade nos serviços e na produção ampla da
satisfação de consumidores. Pantouvakis (2010) refere que a literatura é ambígua em dois
aspectos:
a) a conceituação e a medida da qualidade em serviços, especialmente com relação à
chamada dimensão tangível (ambiente físico, qualidade física);
b) a importância relativa das várias dimensões da qualidade em serviços na predição da
qualidade global em serviços e/ou a satisfação dos consumidores.
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Sendo assim, mesmo a despeito da importância da qualidade nos serviços e da satisfação de
clientes enquanto atributos e diferenciais positivos no cenário concorrencial, pode-se afirmar
que há lacunas importantes na literatura com relação a mecanismos e escalas adequados e
efetivos em termos de avaliação desses constructos. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho
é estruturar, testar e buscar validar uma escala (instrumento de pesquisa) voltada a mensurar e
avaliar a qualidade de serviços de saúde, assim como a satisfação de clientes (usuários) desses
serviços, considerando as peculiaridades do contexto pesquisado.
2. Fundamentos teóricos
2.1. Qualidade em serviços – abordagens conceituais e mensuração
Embora a literatura tenha envidado esforços de pesquisa acerca do tema qualidade em
serviços, em termos conceituais percebe-se que o debate não construiu consensos acerca deste
tema. Ou seja, a noção do que venha a ser qualidade e sua relação com satisfação de clientes,
assim como meios de mensurá-la e avaliá-la, encontra-se numa seara de disputa. González.
Araújo, Costa e Almeida (2013, p. 1) reforçam esta assertiva afirmando que “o interesse
crescente na qualidade em serviços reside na crença, por parte de profissionais e acadêmicos,
de que esta qualidade é fundamental para o sucesso de qualquer organização empresarial, já
que ela afeta a satisfação do cliente, influencia o comportamento de compra e, em última
instância, a rentabilidade da organização”.
Ao abordar a qualidade nos serviços, em termos de sua natureza conceitual, medida e modelos
de avaliação, Pérez et. al. (2007) observam que o conceito de qualidade em serviços é
complexo, difuso e abstrato, largamente devido a três fatores específicos dos serviços:
heterogeneidade, intangibilidade e inseparabilidade (de produção e consumo). Em relação a
estas discussões, Parasuraman et al. (1988, p. 16) conceituaram qualidade percebida nos
serviços como “um julgamento global ou atitude relativa ao grau de excelência ou
superioridade do serviço”.
Pérez et. al. (2007) esclarecem que o conceito de qualidade subjetiva é vinculado a noções de
expectativa. Lewis e Booms (1983) definem a qualidade do serviço como uma medida de
quão bem o serviço prestado atende as expectativas dos clientes. De outra parte, na visão de
Cronin et al. (2000) a qualidade percebida do serviço se mostra como um fator-chave para
explicar as intenções de compra, mas esta relação ainda não foi completamente estabelecida.
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Além disso, os conceitos de qualidade de serviço e satisfação também têm sido associados a
uma relação de lealdade (STORBACKA et al., 1994, p. 23). No entanto, Olshavsky (1985) e
Bolton e Drew (1991) esclarecem que a qualidade e satisfação são conceitos diferentes e não
podem ser considerados sinônimos.
Do ponto de vista conceitual, Grönroos (1982) e Parasuraman et al. (1988) concordam que
todas essas relações apontam para a qualidade do serviço ser um conceito multidimensional.
Por outro lado, Brady e Cronin (2001) asseveram que as opiniões sobre a dimensionalidade do
construto variam, e não há um consenso sobre a questão. De acordo com Martínez-Tur et al.
(2001), duas abordagens principais podem ser distinguidas: a visão europeia e o ponto de vista
norte-americano.
Com relação ao primeiro, Grönroos (1991) observa que as primeiras contribuições
acadêmicas sobre a qualidade do serviço vieram da Escandinávia e Europa do Norte. De outra
parte, Lehtinen e Lehtinen (1982) definiram a qualidade do serviço em termos de:
Qualidade física (os aspectos tangíveis de um serviço);
Qualidade interativa (a interação entre um cliente e um prestador de serviços,
incluindo interações automatizadas e animadas);
A qualidade corporativa (imagem) atribuída a um prestador de serviços por seus
clientes atuais e potenciais.
Lehtinen (1983) contribui definindo a qualidade do serviço em termos de “qualidade do
processo” (julgada por um cliente durante um serviço) e “qualidade de saída” (julgada por um
cliente depois que um serviço foi executado). Grönroos (1982), um autor importante na
chamada “Escola nórdica”, definiu as dimensões de qualidade de serviço em termos de:
“Qualidade técnica” (o que o consumidor recebe, ou seja, uma dimensão resultado);
“Qualidade funcional” (como o consumidor recebe o serviço, ou seja, uma dimensão
do processo).
Grönroos (1984) esclarece que a tradição europeia postula que a qualidade do serviço é o
resultado de uma comparação entre as expectativas do cliente do serviço e a percepção do
cliente sobre o serviço efetivamente recebido. A segunda abordagem, a tradição norte-
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americana, enfatiza que há poucos elementos tangíveis em ofertas de serviços, e, portanto,
tem focado seus esforços de investigação sobre elementos intangíveis. Nesta tradição,
Parasuraman et al. (1988) desenvolveram a escala SERVQUAL, que postula a avaliação de
cinco dimensões da qualidade de serviço e uma bateria de 22 itens, como segue:
(1) Tangibilidade (quatro itens);
(2) Confiabilidade (cinco itens);
(3) Responsividade (quatro itens);
(4) Garantia (quatro itens);
(5) Empatia (cinco itens).
Porém, esta escala tem recebido críticas de alguns pesquisadores, como de Buttle (1996) e de
Cronin e Taylor (1992). O principal ponto de crítica tem sido o uso de itens diferentes para
vários serviços, que produz diferentes dimensões da qualidade percebida do serviço em
adaptá-los para o serviço que está sendo estudado (CARMAN, 1990). Essas críticas têm
estimulado o desenvolvimento de escalas alternativas, como a escala ponderada SERVQUAL,
a escala SERVPERF e o SERVPERF ponderada (Cronin e Taylor, 1992).
2.2. Qualidade e satisfação de clientes em serviços de saúde
Peteffi et al. (2009), ao destacarem que a preocupação com a qualidade dos serviços tem
crescido em muitos setores da economia, revelam que não poderia ser diferente na área da
saúde. Os autores ressaltam que este setor demanda uma atenção especial pelo fato de tratar
com pessoas em situação de vulnerabilidade, assumindo, portanto, uma dimensão para além
de uma simples prestação de serviço, uma vez que trata do sofrimento das pessoas (pacientes).
Em termos históricos, Bindman (2013) esclarece que a pesquisa em serviços de saúde se
estabeleceu como área de investigação científica a partir década de 60, período em que
pesquisadores importantes, vindos de um seleto grupo de organizações, avançaram em termos
de abordagens conceituais para investigar aspectos relevantes como acesso, custo e qualidade
do atendimento.
Dessa maneira, o avanço em termos de melhoria da qualidade na prestação dos serviços de
saúde tem-se mostrado com relevância expressiva e prioritária para a maioria dos
stakeholders do sistema de saúde, seja governo federal, consumidores, profissionais da saúde,
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provedores de serviços, governos estaduais, organizações de fiscalização, usuários, dentre
outros (INSTITUTE OF MEDICINE, 2006). Segundo Nigam (2012), a presença de trabalhos
científicos com tal especificidade passou de 1,8 para 8,6%, considerando os períodos de 1975
a 1979 e 2005 a 2009, respectivamente, evidenciando um interesse crescente.
Do ponto de vista conceitual, no entendimento de Donabedian (1980, 1990), a definição de
qualidade em serviços de saúde passou, ao longo dos anos, de uma abordagem puramente
técnica para uma mais abrangente, compreendendo as dimensões técnica (que abrange a
aplicação da ciência e da tecnologia da medicina à administração de um problema de saúde) e
interpessoal (que se refere à administração da interação social e psicológica entre o cliente e
os profissionais, além do ambiente físico onde o serviço é prestado). Em ambientes
hospitalares, os profissionais se defrontam com pessoas fragilizadas pela doença e em
processo de regressão psicológica, bem como com familiares sofridos e desgastados. Este
quadro potencializa a importância das interações humanas para que os clientes percebam os
serviços de saúde como de qualidade.
Donabedian (1980, 1990) complementa afirmando os serviços de um hospital são avaliados
pelos pacientes a partir de três elementos inter-relacionados: estrutura, processo e resultado. A
dimensão estrutural se refere ao número de médicos e outros profissionais, ao status de
acreditação e às características das instalações, como layout, design, segurança etc. Processo
diz respeito ao conjunto de atividades e interações que ocorrem entre os profissionais de
saúde e os pacientes. A terceira dimensão, resultado, foca no serviço final entregue ao
paciente.
3. Procedimentos metodológicos
3.1. Coleta dos dados
Considerando o processo de desenvolvimento da escala (instrumento de pesquisa),
inicialmente foi estruturada uma versão inicial da mesma tomando como referência
bibliografias sobre a temática em questão. Posteriormente esta primeira versão foi submetida
a um focus group, a fim de refiná-la. Este grupo focal foi realizado no dia 29/04/2015 e
contou com a participação de oito pessoas usuárias dos serviços de saúde ofertados no
contexto da pesquisa. Sendo assim, esse grupo focal gerou elementos para uma segunda
versão da escala em construção.
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De posse da segunda versão, a mesma foi submetida a um pré-teste junto a amostragens não
probabilísticas e por conveniência de usuários dos serviços de saúde Aparecida de Goiânia e
adjacências. Neste sentido, foram entrevistados 96 usuários do serviço supracitado entre
30/04/2015 e 05/05/2015. Em tal processo, buscou extrair informações em termos de feedback
dos entrevistados quanto ao entendimento da escala (instrumento de pesquisa) utilizada no
respectivo processo. Sendo assim, com base nas informações obtidas, uma terceira versão foi
gerada, que corresponde à versão atual da escala em desenvolvimento.
3.2. Análises dos dados coletados
Em termos de análises, foram exploradas abordagens conceituais referentes à identificação,
mensuração e avaliação de qualidade em serviços e satisfação de clientes (modelos, técnicas,
instrumentos, métodos, etc), sobretudo referente a serviços de saúde. Como elementos de
análise também foram utilizados dados primários, especificamente os obtidos no pré-teste e
no focus group.
Num primeiro momento foram realizadas análises qualitativas nas informações extraídas da
literatura, especificamente num exame de conteúdo de um conjunto de escalas resgatadas de
publicações anteriores, de modo a gerar a primeira versão da escala objeto deste estudo.
Na perspectiva de refinar a versão inicial das escalas (instrumentos de pesquisa), análises
qualitativas foram empreendidas sobre os conteúdos obtidos junto ao grupo focal realizado.
Tais análises lograram a segunda versão da escala em construção.
Na sequência, a segunda versão da escala foi submetida a um pré-teste, além de buscar extrair
informações em termos de feedback dos entrevistados quanto ao entendimento das escalas.
Neste sentido, se procurou processar as impressões dos entrevistadores (juízes da população-
alvo) acerca do processo de entrevistas (coleta dos dados), além das próprias análises
qualitativas acerca dos feedbacks supracitados.
Também foram empreendidas avaliações quantitativas nos dados gerados pelo pré-teste. Para
o tratamento de dados quantitativos foram calculados parâmetros inerentes à estatística
descritiva, em especial medidas de tendência central e de dispersão, tais como média,
amplitude, desvio-padrão e coeficiente de variação.
Em termos de análises, além das já citadas, pode-se fazer referência à verificação da
fidedignidade da escala, por meio do alpha de Cronbach. Neste caso se buscou apreciar a
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escala quanto à validação da consistência interna da mesma. De acordo com Pasquali (2003),
a confiabilidade pode ser verificada por meio de teste-reteste, quando se aplica o questionário
à mesma pessoa com intervalo de alguns dias, ou do cálculo do alfa de Cronbach, também
conhecido como teste de consistência interna, opção adotada para o caso deste trabalho.
4. Resultados e discussões
4.1. O processo de construção da escala – análises qualitativas
Conforme referido, a versão seminal da escala foi concebida a partir de referências
bibliográficas pesquisadas. Seguindo esta lógica, tomou-se como referência central o trabalho
de Borges, Carvalho e Silva (2010), o qual baseou-se na escala SERVQUAL. Esta primeira
versão está estruturada em três partes. Uma parte com questões de cunho socioeconômico e
caracterização do entrevistado, e outras duas partes para identificar expectativas e percepções
do entrevistado, com dezenove itens referentes aos constructos tangibilidade, confiabilidade,
atendimento (responsividade), segurança e a empatia serem respondidas tomando como régua
uma escala de Likert contínua, de cinco pontos. Esta versão seminal está ilustrada no Anexo
1.
A versão seminal foi submetida a um a um focus group na perspectiva de refiná-la e gerar
uma nova versão, a segunda, conforme de fato se concretizou. Esta atividade resultou nos
seguintes ajustes:
Eliminação da questão 8 do contructo “Confiabilidade”;
Criação de um atributo em relação ao tamanho da equipe que presta atendimento no
sistema de saúde colocado no contructo “Atendimento”;
No quesito “Tipo de usuário” o tópico “Não se enquadra” foi trocado pela opção
“Outros”;
Nos dados gerais acrescentou-se a opção para avaliar a escolaridade do usuário;
Acréscimo do item para avaliar “O tipo de serviço utilizado” nos dados gerais;
Foi acrescentado o item “Qual foi o local de atendimento”;
Acréscimo de uma questão no contructo “tangibilidade”.
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Esta segunda versão, ilustrada no Anexo 2, foi submetida a um pré-teste. Este procedimento
permitiu novos ajustes na escala, em especial na parte 1 da mesma e em um atributo da parte
2. Sendo assim, gerou-se terceira versão da escala, mostrada no Anexo 3.
4.2. Resultados do pré-teste - análises qualitativas e quantitativas
Para iniciar este tópico é de bom alvitre apresentar a Tabela 1, a qual ilustra valores das
magnitudes da expectativa dos atributos, desvios-padrão e coeficientes de variação.
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Tabela 1 – Valores referentes à expectativa, desvio-padrão e coeficientes de variação
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Item Média Desvio
Padrão
Coeficiente
de Variação
(%)
1
O hospital deve ter equipamentos conservados e modernos
4,87
0,51
10,5
2 O hospital deve ter uma quantidade de equipamentos que
proporcione um atendimento satisfatório
4,93 0,33 6,7
3 As instalações físicas do hospital devem ser agradáveis e bem
sinalizadas
4,70 0,65 13,8
4 A equipe do hospital deve ter aparência e trajes bem cuidados,
de acordo com as características do ambiente de trabalho
4,58 0,75 16,3
5 Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente
devem ser de fácil compreensão
4,78 0,46 9,7
6 O hospital deve realizar suas atividades na hora marcada
4,75 0,54 11,4
7 O hospital deve demonstrar interesse sincero em resolver os
problemas do paciente
4,91 0,29 5,9
8 O hospital deve executar os serviços e procedimentos de forma
correta, não ocasionando retrabalho
4,89 0,38 7,7
9 O hospital deve apresentar relatórios, documentos e
informações sobre o paciente sem erros
4,86 0,41 8,3
10 No hospital, a equipe deve informar aos pacientes com exatidão
quando os serviços serão executados
4,60 0,67 14,6
11 No hospital, a equipe deve atender prontamente seus pacientes
4,77 0,55 11,5
12 No hospital, a equipe deve ser educada e cortês com os seus
pacientes
4,85 0,39 8,1
13 O hospital deve dispor de equipes qualificadas e capacitadas
para prestar atendimentos satisfatórios
4,97 0,17 3,5
14 O hospital deve dispor de uma quantidade de profissionais
mínima necessária para prestar atendimentos satisfatórios
4,90 0,34 6,9
15 No hospital, o comportamento da equipe deve transmitir
confiança aos pacientes
4,81 0,46 9,6
16 Pacientes do hospital devem sentir-se seguros em utilizar os
seus serviços
4,76 0,52 10,8
17 No hospital, a equipe deve ter conhecimento adequado para
responder às perguntas dos pacientes
4,85 0,44 9,1
18 No hospital, a equipe deve dar atenção individualizada ao
paciente
4,27 0,66 25,5
19 O hospital deve funcionar em horários adequados aos seus
pacientes
4,41 0,93 21,1
20 O hospital deve priorizar os interesses do paciente
4,27 0,96 22,5
21 Nível de satisfação geral quanto ao esperado 3,86 1,33 34,8
Fonte: Autores
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Ao se observar a Tabela 1 percebe-se valores de expectativas relativamente altas, todas acima
de 4, sendo que dos vinte atributos do serviço pesquisado dezessete ficaram acima de 4,5. Tal
constatação parece apontar para uma exigência relativamente alta dos pesquisados em relação
ao serviço de saúde, não obstante eventuais problemas com a escala ou com o processo de
coleta dos dados.
Outro valor que chama a atenção refere-se aos valores dos coeficientes de variação, todos
abaixo de 30%. De um lado, esses valores podem estar indicando uma relativa
homogeneidade de comportamento dos entrevistados em relação às suas expectativas. De
outro, os valores das médias se constituem em valores que representam relativamente bem o
conjunto das expectativas dos entrevistados, realidade que permite construir inferências com
base nestes valores. Em relação ao coeficiente de variação (CV), é importante destacar que se
trata de uma medida estatística que corresponde ao desvio-padrão em porcentagem da média,
sendo a medida estatística mais utilizada pelos pesquisadores na avaliação da precisão dos
experimentos (AMARAL; MUNIZ; SOUZA, 2007). Segundo Pimentel Gomes (2000), nos
experimentos de campo, se o coeficiente de variação for inferior a 10%, diz que o coeficiente
de variação é baixo, de 10 a 20%, são considerados médios, 20 a 30%, altos e acima de 30%,
muito altos.
Por fim, calculou-se o alfa de Cronbach a fim de verificar a consistência interna desta parte da
escala. O valor de 0,84 encontrado denota uma fidedignidade e consistência interna da escala
adequada e válida, tomando como parâmetro as referências de Malhotra (2006), que sugere
que o valor do corte para este parâmetro é 0,60, ou seja, abaixo desse valor a fidedignidade do
instrumento é considerado insatisfatório. Hair Jr. et al. (2005) consideram baixo um valor
inferior a 0,6 e, entre 0,6 e 0,7, moderado.
Em relação aos níveis de percepção, foi estruturada a Tabela 2 para ilustrar tais níveis a qual
ilustra valores das magnitudes da percepção dos atributos, desvios-padrão e coeficientes de
variação.
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Tabela 2 – Valores referentes à percepção, desvio-padrão e coeficientes de variação
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Item Média Desvio
Padrão
Coeficiente
de Variação
(%)
1 O hospital possui equipamentos conservados e modernos
2,67 1,3 49,7
2 O hospital possui uma quantidade de equipamentos que
proporcione um atendimento satisfatório
2,72 1,3 47,3
3 As instalações físicas do hospital são agradáveis e bem
sinalizadas
2,73 1,3 44,9
4 A equipe do hospital possui aparência e trajes bem cuidados, de
acordo com as características do ambiente de trabalho
3,29 1,2 37,1
5 Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente são
de fácil compreensão
2,98 1,3 44,6
6 O hospital realiza suas atividades na hora marcada
2,00 1,2 61,1
7 O hospital demonstra interesse sincero em resolver os
problemas do paciente
2,34 1,2 52,6
8 O hospital executa os serviços e procedimentos de forma
correta, não ocasionando retrabalho
2,73 1,3 48,0
9 O hospital apresenta relatórios, documentos e informações
sobre o paciente sem erros
2,97 1,3 44,1
10 No hospital, a equipe informa aos pacientes com exatidão
quando os serviços serão executados
2,67 1,4 52,0
11 No hospital, a equipe atende prontamente seus pacientes
2,51 1,3 51,3
12 No hospital, a equipe é educada e cortês com os seus pacientes
2,73 1,2 45,7
13 O hospital dispõe de equipes qualificadas e capacitadas para
prestar atendimentos satisfatórios
2,87 1,3 44,1
14 O hospital dispõe de uma quantidade de profissionais mínima
necessária para prestar atendimentos satisfatórios
2,40 1,3 54,9
15 No hospital, o comportamento da equipe transmite confiança
aos pacientes
2,83 1,3 47,2
16 Pacientes do hospital devem sentem-se seguros em utilizar os
seus serviços
2,67 1,4 52,3
17 No hospital, a equipe possui conhecimento adequado para
responder às perguntas dos pacientes
3,08 1,2 37,9
18 No hospital, a equipe oferece atenção individualizada ao
paciente
2,46 1,4 55,3
19 O hospital funciona em horários adequados aos seus pacientes
2,76 1,4 50,1
20 O hospital prioriza os interesses do paciente
2,52 1,3 52,8
21 Nível de satisfação feral quanto à percepção 2,35 1,2 52,0
Fonte: Autores
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Os valores ilustrados na Tabela 2 denotam que a performance dos serviços de saúde utilizados
pelos respondentes se mostra relativamente pífia, se consideradas as avaliações destes
respondentes, contrariamente aos valores de expectativa. Apenas em dois atributos as médias
superam os três pontos.
Em relação ao coeficiente de variação, os valores se situam patamares relativamente altos, se
comparados aos valores de expectativa. Neste caso, dezoito dos vinte itens mostram valores
superiores a 40%. Dessa maneira, esses parâmetros podem estar indicando uma maior
heterogeneidade de comportamento dos respondentes em relação às suas percepções acerca
dos serviços de saúde.
Referente ao alfa de Cronbach inerente a esta parte da escala, a magnitude encontrada foi de
0,97, valor que representa uma fidedignidade e consistência interna bastante satisfatória,
tomando como parâmetros as referências citadas anteriormente que categorizam este
parâmetro.
Por fim, é oportuna uma análise comparativa entre os níveis de expectativa e de percepção
dos entrevistados em relação aos serviços de saúde, ou seja, apurar e analisar os gaps ou
lacunas entre os respectivos níveis. Sendo assim, foi estruturada a Tabela 3 para ilustrar estes
parâmetros.
Conforme retrata a referida tabela, todos os gaps se mostram negativos, ou seja, níveis de
expectativas que superam as percepções. Tais valores sugerem que os entrevistados, enquanto
usuários/clientes, se mostram insatisfeitos em relação ao serviço pesquisado.
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Tabela 3 – Gaps: diferenças entre níveis de percepção e expectativa
Item Expectativa
(E)
Percepção
(P)
GAP
Média Média P-E
1
4,87
2,67
-2,2
2 4,93 2,72 -2,21
3 4,70 2,73 -1,97
4 4,58 3,29 -1,29
5 4,78 2,98 -1,8
6 4,75 2,00 -2,75
7 4,91 2,34 -2,57
8 4,89 2,73 -2,16
9 4,86 2,97 -1,89
10 4,60 2,67 -1,93
11 4,77 2,51 -2,52
12 4,85 2,73 -2,12
13 4,97 2,87 -2,1
14 4,90 2,40 -2,5
15 4,81 2,83 -1,98
16 4,76 2,67 -2,09
17 4,85 3,08 -1,77
18 4,27 2,46 -1,81
19 4,41 2,76 -1,65
20 4,27 2,52 -1,75
21 3,86 2,35 -1,51
Fonte: Autores
Finalmente, foi calculado o alfa de Cronbach para toda a escala (expectativa e percepção),
chegando a um valor de 0,98, corroborando a confiabilidade verificada anteriormente.
5. Considerações finais
A escala em desenvolvimento passou por um conjunto de etapas até se obter a terceira versão,
sendo que a segunda versão foi submetida a um pré-teste. Os dados obtidos a partir pré-teste
permitiram algumas ilações.
Neste sentido, pôde-se constatar que os pesquisados, de uma forma geral, se mostram
insatisfeitos em relação ao serviço pesquisado. Percebeu-se uma maior homogeneidade dos
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valores de expectativas em relação à percepção, constatação que merece novas verificações.
Por fim, os valores referentes à consistência interna da escala mostraram-se satisfatórios.
Evidentemente que o desenvolvimento da escala passará por outras etapas e ajustes,
especialmente a partir da opinião de juízes especialistas (pesquisadores). E possivelmente será
realizado outro pré-teste na perspectiva de buscar um refinamento ainda maior de escala em
desenvolvimento.
6. Referências
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Anexo 1
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Pesquisa sobre qualidade dos serviços prestados na área da saúde
Usuário,
Este questionário é oriundo de uma pesquisa que está sendo realizada para avaliar a qualidade dos serviços de saúde
do município de Aparecida de Goiânia a partir da “percepção” dos usuários de tais serviços. Esta pesquisa está
vinculada ao curso de Engenharia de Produção da Unidade Acadêmica Especial de Ciências e Tecnologia do Câmpus
Aparecida de Goiânia da Universidade Federal de Goiás.
Parte 1 – Dados gerais
1. TIPO DE USUÁRIO:
( ) Idoso
( ) Deficiente
( ) Não se enquadra
2. GÊNERO:
( ) Feminino ( ) Masculino
3. IDADE:
( ) até 18 anos
( ) 19 a 35 anos
( ) 36 a 50 anos
( ) 51 a 60 anos
( ) acima de 60 anos
4. Qual a frequência de utilização do
serviço de saúde?
( ) Diariamente
( ) Semanalmente
( ) Mensalmente
( ) Raramente
Parte 2 – Expectativas
Usuário,
Este parte do questionário refere-se faz parte de uma pesquisa a ser realizada sobre a “expectativas” dos usuários do
serviço de saúde da cidade de Aparecida de Goiânia/GO. Dessa maneira, nessa etapa, trata-se de uma avaliação de “1
a 5” na qual:
1 - sem importância ........................................................................ 5 - muito importante
TANGIBILIDADE 1. O hospital deve ter equipamentos conservados e modernos 2. As instalações físicas do hospital devem ser agradáveis e bem sinalizadas 3. A equipe do hospital deve ter aparência e trajes bem cuidados, de acordo com as características do ambiente
de trabalho
4. Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente devem ser de fácil compreensão
CONFIABILIDADE
5. O hospital deve realizar suas atividades na hora marcada 6. O hospital deve demonstrar interesse sincero em resolver os problemas do paciente 7. O hospital deve executar os serviços e procedimentos de forma correta, não ocasionando retrabalho
8 O hospital deve prestar seus serviços no prazo de execução prometido 9. O hospital deve apresentar relatórios, documentos e informações sobre o paciente sem erros
ATENDIMENTO (RESPONSIVIDADE) 10. No hospital, a equipe deve informar aos pacientes com exatidão quando os serviços serão executados
11. No hospital, a equipe deve atender prontamente seus pacientes 12. No hospital, a equipe deve ser educada e cortês com os seus pacientes
SEGURANÇA 13. No hospital, o comportamento da equipe deve transmitir confiança aos pacientes 14. Pacientes do hospital devem sentir-se seguros em utilizar os seus serviços 15. No hospital, a equipe deve ter conhecimento adequado para responder às perguntas dos pacientes
EMPATIA
16. No hospital, a equipe deve dar atenção individualizada ao paciente
17. O hospital deve funcionar em horários adequados aos seus pacientes 18. O hospital deve priorizar os interesses do paciente
QUALIDADE DO SERVIÇO
19. Nível de satisfação geral quanto ao esperado
Sugestões:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
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Parte 3 – Percepções
Usuário,
Este parte do questionário refere-se faz parte de uma pesquisa a ser realizada sobre “percepções” dos
usuários do serviço de saúde da cidade de Aparecida de Goiânia/GO. Dessa maneira, nessa etapa, trata-se de uma
avaliação de “1 a 5” na qual:
1 – discordo totalmente ..................................................................... 5 – concordo totalmente
TANGIBILIDADE 1. O hospital possui equipamentos conservados e modernos 2. As instalações físicas do hospital são agradáveis e bem sinalizadas 3. A equipe do hospital possui aparência e trajes bem cuidados, de acordo com as características do ambiente
de trabalho
4. Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente são de fácil compreensão
CONFIABILIDADE 5. O hospital realiza suas atividades na hora marcada 6. O hospital demonstra interesse sincero em resolver os problemas do paciente 7. O hospital executa os serviços e procedimentos de forma correta, não ocasionando retrabalho
8 O hospital presta seus serviços no prazo de execução prometido 9. O hospital apresenta relatórios, documentos e informações sobre o paciente sem erros
ATENDIMENTO (RESPONSIVIDADE) 10. No hospital, a equipe informa aos pacientes com exatidão quando os serviços serão executados
11. No hospital, a equipe atende prontamente seus pacientes 12. No hospital, a equipe é educada e cortês com os seus pacientes
SEGURANÇA 13. No hospital, o comportamento da equipe transmite confiança aos pacientes 14. Pacientes do hospital sentem-se seguros em utilizar os seus serviços 15. No hospital, a equipe possui conhecimento adequado para responder às perguntas dos pacientes
EMPATIA 16. No hospital, a equipe oferece atenção individualizada ao paciente 17. O hospital funciona em horários adequados aos seus pacientes 18. O hospital prioriza os interesses do paciente
QUALIDADE DO SERVIÇO - 1 – totalmente insatisfeito...................... 5 –totalmente satisfeito 19. Nível de satisfação geral quanto à percepção
Sugestões:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_________________________________
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Pesquisa sobre qualidade dos serviços prestados na área da saúde (segunda versão)
Usuário,
Este questionário é oriundo de uma pesquisa que está sendo realizada para avaliar a qualidade dos serviços de saúde
do município de Aparecida de Goiânia a partir da “percepção” dos usuários de tais serviços. Esta pesquisa está
vinculada ao curso de Engenharia de Produção da Unidade Acadêmica Especial de Ciências e Tecnologia do Câmpus
Aparecida de Goiânia da Universidade Federal de Goiás.
Parte 1 – Dados gerais
1. TIPO DE USUÁRIO:
( ) Idoso(a)
( ) Deficiente
( ) Outros(as)
2. GÊNERO:
( ) Feminino ( ) Masculino
3. IDADE:
( ) até 18 anos
( ) 19 a 35 anos
( ) 36 a 50 anos
( ) 51 a 60 anos
( ) acima de 60 anos
4. Qual a frequência de utilização do serviço
de saúde?
( ) Diariamente
( ) Semanalmente
( ) Mensalmente
( ) Raramente
5. Qual o seu grau de escolaridade?
( ) Primeiro grau incompleto (ensino básico)
( ) Segundo grau incompleto (ensino médio)
( ) Curso superior incompleto
( ) Curso superior completo
6. Qual o tipo de serviço utilizado?
( ) Público (SUS)
( ) Privado
( ) Convénio (UNIMED, IPASGO,
BRADESCO...)
7. Qual foi o local de atendimento?
( ) HUAPA
( ) Hospital de Olhos de Aparecida
( ) Hospital São Silvestre
( ) Hospital Buriti
( ) Hospital de Goiânia (____________________)
( ) CAIS Aparecida de Goiânia
( ) CAIS Goiânia
( ) Outro _______________________________
Parte 2 – Expectativas
Usuário,
Este parte do questionário refere-se faz parte de uma pesquisa a ser realizada sobre “expectativas” dos
usuários do serviço de saúde da cidade de Aparecida de Goiânia/GO. Dessa maneira, nessa etapa, trata-se de uma
avaliação de “1 a 5” na qual:
1 – sem importância.............2..............3..............4.............. 5 – muito importante
TANGIBILIDADE 1. O hospital deve ter equipamentos conservados e modernos 2. O hospital deve ter uma quantidade de equipamentos que proporcione um atendimento satisfatório 3. As instalações físicas do hospital devem ser agradáveis e bem sinalizadas 4. A equipe do hospital deve ter aparência e trajes bem cuidados, de acordo com as características do ambiente
de trabalho
5. Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente devem ser de fácil compreensão
CONFIABILIDADE
6. O hospital deve realizar suas atividades na hora marcada 7. O hospital deve demonstrar interesse sincero em resolver os problemas do paciente 8. O hospital deve executar os serviços e procedimentos de forma correta, não ocasionando retrabalho 9. O hospital deve apresentar relatórios, documentos e informações sobre o paciente sem erros
ATENDIMENTO (RESPONSIVIDADE) 10. No hospital, a equipe deve informar aos pacientes com exatidão quando os serviços serão executados 11. No hospital, a equipe deve atender prontamente seus pacientes 12. No hospital, a equipe deve ser educada e cortês com os seus pacientes 13. O hospital deve dispor de equipes qualificadas e capacitadas para prestar atendimentos satisfatórios 14. O hospital deve dispor de uma quantidade de profissionais mínima necessária para prestar atendimentos
satisfatórios
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SEGURANÇA 15. No hospital, o comportamento da equipe deve transmitir confiança aos pacientes 16. Pacientes do hospital devem sentir-se seguros em utilizar os seus serviços 17. No hospital, a equipe deve ter conhecimento adequado para responder às perguntas dos pacientes
EMPATIA
18. No hospital, a equipe deve dar atenção individualizada ao paciente
19. O hospital deve funcionar em horários adequados aos seus pacientes 20. O hospital deve priorizar os interesses do paciente
QUALIDADE DO SERVIÇO
21. Nível de satisfação geral quanto ao esperado
Sugestões:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Parte 3 – Percepções
Usuário,
Este parte do questionário refere-se faz parte de uma pesquisa a ser realizada sobre “percepções” dos
usuários do serviço de saúde da cidade de Aparecida de Goiânia/GO. Dessa maneira, nessa etapa, trata-se de uma
avaliação de “1 a 5” na qual:
1 – discordo totalmente .............2..............3..............4.............. 5 – concordo totalmente
TANGIBILIDADE 1. O hospital possui equipamentos conservados e modernos 2. . O hospital possui uma quantidade de equipamentos que proporciona um atendimento satisfatório 3. As instalações físicas do hospital são agradáveis e bem sinalizadas 4. A equipe do hospital possui aparência e trajes bem cuidados, de acordo com as características do ambiente
de trabalho
5. Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente são de fácil compreensão CONFIABILIDADE
6. O hospital realiza suas atividades na hora marcada 7. O hospital demonstra interesse sincero em resolver os problemas do paciente 8. O hospital executa os serviços e procedimentos de forma correta, não ocasionando retrabalho
9. O hospital apresenta relatórios, documentos e informações sobre o paciente sem erros ATENDIMENTO (RESPONSIVIDADE)
10. No hospital, a equipe informa aos pacientes com exatidão quando os serviços serão executados
11. No hospital, a equipe atende prontamente seus pacientes 12. No hospital, a equipe é educada e cortês com os seus pacientes 13. O hospital dispõe de equipes qualificadas e capacitadas para prestar atendimentos satisfatórios 14. O hospital dispõe de uma quantidade de profissionais mínima necessária para prestar atendimentos
satisfatórios
SEGURANÇA 15. No hospital, o comportamento da equipe transmite confiança aos pacientes 16. Pacientes do hospital sentem-se seguros em utilizar os seus serviços 17. No hospital, a equipe possui conhecimento adequado para responder às perguntas dos pacientes
EMPATIA 18. No hospital, a equipe oferece atenção individualizada ao paciente 19. O hospital funciona em horários adequados aos seus pacientes 20. O hospital prioriza os interesses do paciente
QUALIDADE DO SERVIÇO - 1 – totalmente insatisfeito...................... 5 –totalmente satisfeito 21. Nível de satisfação geral quanto à percepção
Sugestões:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
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Anexo 3
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Pesquisa sobre qualidade dos serviços prestados na área da saúde (terceira versão)
Usuário,
Este questionário é oriundo de uma pesquisa que está sendo realizada para avaliar a qualidade dos serviços de saúde
do município de Aparecida de Goiânia a partir da “percepção” dos usuários de tais serviços. Esta pesquisa está
vinculada ao curso de Engenharia de Produção da Unidade Acadêmica Especial de Ciências e Tecnologia do Câmpus
Aparecida de Goiânia da Universidade Federal de Goiás.
Parte 1 – Dados gerais
1. TIPO DE USUÁRIO:
( ) Idoso(a)
( ) Deficiente
( ) Outros(as)
2. GÊNERO:
( ) Feminino ( ) Masculino
3. IDADE:
( ) até 18 anos
( ) 19 a 35 anos
( ) 36 a 50 anos
( ) 51 a 60 anos
( ) acima de 60 anos
4. Qual a frequência de utilização do serviço
de saúde?
( ) Diariamente
( ) Semanalmente
( ) Mensalmente
( ) Raramente
5. Qual o seu grau de escolaridade?
( ) Primeiro grau incompleto (ensino básico)
( ) Segundo grau incompleto (ensino médio)
( ) Segundo grau completo (ensino médio)
( ) Curso superior incompleto
( ) Curso superior completo
6. Qual o tipo de serviço utilizado?
( ) Público (SUS)
( ) Privado
( ) Convénio (UNIMED, IPASGO,
BRADESCO...)
7. Qual foi o local de atendimento que você
frequenta?
( ) HUAPA
( ) Hospital de Olhos de Aparecida
( ) Hospital São Silvestre
( ) Hospital Buriti
( ) Hospital de Goiânia (____________________)
( ) CAIS Aparecida de Goiânia
( ) CAIS Goiânia
( ) Outro _______________________________
Parte 2 – Expectativas
Usuário,
Este parte do questionário refere-se faz parte de uma pesquisa a ser realizada sobre “expectativas” dos
usuários do serviço de saúde da cidade de Aparecida de Goiânia/GO. Dessa maneira, nessa etapa, trata-se de uma
avaliação de “1 a 5” na qual:
1 – sem importância.............2..............3..............4.............. 5 – muito importante
TANGIBILIDADE 1. O hospital deve ter equipamentos conservados e modernos 2. O hospital deve ter uma quantidade de equipamentos que proporcione um atendimento satisfatório 3. As instalações físicas do hospital devem ser agradáveis e bem sinalizadas 4. A equipe do hospital deve ter aparência e trajes bem cuidados, de acordo com as características do ambiente
de trabalho
5. Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente devem ser de fácil compreensão CONFIABILIDADE
6. O hospital deve realizar suas atividades na hora marcada 7. O hospital deve demonstrar interesse sincero em resolver os problemas do paciente 8. O hospital deve executar os serviços e procedimentos de forma correta, não ocasionando retrabalho 9. O hospital deve apresentar relatórios, documentos e informações sobre o paciente sem erros
ATENDIMENTO (RESPONSIVIDADE) 10. No hospital, a equipe deve informar aos pacientes com exatidão quando os serviços serão executados 11. No hospital, a equipe deve atender prontamente seus pacientes 12. No hospital, a equipe deve ser educada e cortês com os seus pacientes 13. O hospital deve dispor de equipes qualificadas e capacitadas para prestar atendimentos satisfatórios 14. O hospital deve dispor de uma quantidade de profissionais mínima necessária para prestar atendimentos
satisfatórios
SEGURANÇA
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Fortaleza, CE, Brasil, 13 a 16 de outubro de 2015.
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15. No hospital, o comportamento da equipe deve transmitir confiança aos pacientes 16. Pacientes do hospital devem sentir-se seguros em utilizar os seus serviços 17. No hospital, a equipe deve ter conhecimento adequado para responder às perguntas dos pacientes
EMPATIA
18. No hospital, a equipe deve dar atenção individualizada ao paciente
19. O hospital deve funcionar em horários adequados aos seus pacientes 20. O hospital deve priorizar os interesses do paciente
Sugestões:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Parte 3 – Percepções
Usuário,
Este parte do questionário refere-se faz parte de uma pesquisa a ser realizada sobre “percepções” dos
usuários do serviço de saúde da cidade de Aparecida de Goiânia/GO. Dessa maneira, nessa etapa, trata-se de uma
avaliação de “1 a 5” na qual:
1 – discordo totalmente .............2..............3..............4.............. 5 – concordo totalmente
TANGIBILIDADE 1. O hospital possui equipamentos conservados e modernos 2. . O hospital possui uma quantidade de equipamentos que proporciona um atendimento satisfatório 3. As instalações físicas do hospital são agradáveis e bem sinalizadas 4. A equipe do hospital possui aparência e trajes bem cuidados, de acordo com as características do ambiente
de trabalho
5. Os relatórios e demais documentos entregues ao paciente são de fácil compreensão
CONFIABILIDADE 6. O hospital realiza suas atividades na hora marcada 7. O hospital demonstra interesse sincero em resolver os problemas do paciente 8. O hospital executa os serviços e procedimentos de forma correta, não ocasionando retrabalho
9. O hospital apresenta relatórios, documentos e informações sobre o paciente sem erros
ATENDIMENTO (RESPONSIVIDADE) 10. No hospital, a equipe informa aos pacientes com exatidão quando os serviços serão executados
11. No hospital, a equipe atende prontamente seus pacientes 12. No hospital, a equipe é educada e cortês com os seus pacientes 13. O hospital dispõe de equipes qualificadas e capacitadas para prestar atendimentos satisfatórios 14. O hospital dispõe de uma quantidade de profissionais mínima necessária para prestar atendimentos
satisfatórios
SEGURANÇA 15. No hospital, o comportamento da equipe transmite confiança aos pacientes 16. Pacientes do hospital sentem-se seguros em utilizar os seus serviços 17. No hospital, a equipe possui conhecimento adequado para responder às perguntas dos pacientes
EMPATIA 18. No hospital, a equipe oferece atenção individualizada ao paciente 19. O hospital funciona em horários adequados aos seus pacientes 20. O hospital prioriza os interesses do paciente
QUALIDADE DO SERVIÇO - 1 – totalmente insatisfeito...................... 5 –totalmente satisfeito 21. Nível de satisfação geral quanto à percepção
Sugestões:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________