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C u r s o o n l i n e d e
Qualidade de Vida no TrabalhoNão é necessário se cadastrar ou fazer provas.
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ConteúdoConteúdo Programático1 . C o m p o r t a m e n t o H u m a n o
2 . C o m p o r t a m e n t o n o A m b i e n t e d e T r a b a l h o
3 . A m b i e n t e d e T r a b a l h o e a s R e l a ç õ e s I n t e r p e s s o a i s
4 . A t i t u d e s e C o m p o r t a m e n t o s
5 . P r o g r a m a s d e Q u a l i d a d e
6 . Q u a l i d a d e D e V i d a N o T r a b a l h o
7 . C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s
C A R G A H O R Á R I A N O C E R T I F I C A D O : 4 5 H O R A S
Arte: Madre Teresa de Calcutá
“Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas, sem ele, o oceano seria menor.”
Madre Teresa de Calcutá
ComportamentoHumanoO t r a b a l h o s e m p r e o c u p o u l u g a r c e n t r a l n a v i d a d a s d i f e r e n t e sc o m u n i d a d e s e g r a d a t i v a m e n t e f o i s e n d o l i m i t a d o p e l a s c o n d i ç õ e s s o c i a i s .
C a p í t u l o 1 O comportamento organizacional é o comportamento humano no local
de trabalho, a interação entre as pessoas e a organização em si. As
principais metas do comportamento organizacional são explicar, prever e
controlar o comportamento.
O comportamento organizacional é o estudo do comportamento das
pessoas no ambiente de trabalho, como se interage com as outras pessoas
do mesmo convívio profissional e como a empresa se relaciona com estes
colaboradores, sendo que o processo do trabalho administrativo jamais
pode ser entendido como conteúdo do mesmo.
O comportamento organizacional também se resume na realização da
pessoa em compreender as outras pessoas, e é dessa forma que se destaca
o autoconhecimento e a autopercepção. Os estudos possibilitaram
mudanças nas condições de vida do profissional brasileiro e a quebra de
muitos paradigmas. Com os avanços demográficos e os conhecimentos na
área de psicologia, o envelhecimento proporcionou melhorias na
perspectiva de vida e de trabalho.
C o m p o r t a m e n t o o r g a n i z a c i o n a l
Para compreender o que é
comportamento organizacional é
preciso considerar a existência de
diferentes concepções do termo
comportamento, dividido em:
C o m p o r t a m e n t o i n d i v i d u a lRetrata as reações inerentes ao indivíduo e suas condutas no contexto
organizacional;
C o m p o r t a m e n t o g r u p a lRefere-se à gama der reações dos indivíduos que compõem um grupo, como
as ações emergentes do comportamento grupal retratam as múltiplas
influências decorrentes da dinâmica existente, incluindo as pessoas, a
interação, o sentimento, as atividades (tarefas), a comunicação e os objetivos e;
C o m p o r t a m e n t o o r g a n i z a c i o n a lRefere-se às manifestações emergentes no contexto das organizações,
indicando os controles, o processo decisório e os esquemas técnico-
administrativos assumidos num dado momento organizacional.
O comportamento humano no trabalho não tem sua origem apenas em uma lógica de economia. Ela está
ligada aos fatores psicológicos.
Surgem, então, as dinâmicas em grupos, criam-se novos valores sociais, as atitudes individuais se
enfatizam, chegando ao ponto de valorizar mais o ambiente de trabalho do que os próprios
colaboradores, então as empresas passam a associar a satisfação com produtividade, para sempre atingir o
melhor índice de produtividade alegado pela satisfação.
Esses desvios profissionais e empresariais têm causas emocionais, esclarecendo que, no início da carreira
estas incompetências emocionais não aparecem tanto, ficando muito óbvias quando o profissional se
transforma em gestor, cargo para o qual não está preparado. Cabe ressaltar a importância de considerar a
diferença conceitual entre comportamento e atitude.
C o m p o r t a m e n t o h u m a n o n o t r a b a l h o
Comportamento no Ambiente de TrabalhoB o a s p r á t i c a s !
C a p í t u l o 2
Manter o espírito de coleguismo, agir com ética e transparência são modelos de comportamento que toda corporação espera de seus
funcionários.
Mas, partindo do princípio que cada pessoa é um ser único e individual e que, portanto, reage de forma única e individual em
situações semelhantes, no ambiente de trabalho convivem pessoas com perfis diversos e diferentes déficits de comportamento a
serem trabalhados.
Vejamos algumas dicas para otimizar o seu comportamento no ambiente de trabalho.
C u m p r i m e n t e a s p e s s o a s :
Cumprimente as pessoas num tom agradável e atencioso. Bom
dia, boa tarde e boa noite devem fazer parte do vocabulário de
educação de qualquer pessoa no relacionamento diário com os
colegas de trabalho, desde o auxiliar de limpeza até o presidente
da corporação.
S e j a p o n t u a l :
Atrasos, por menores que sejam, sempre contarão pontos contra a
imagem de qualquer pessoa, assim como faltas constantes.
Procure cumprir o horário estabelecido e faltar somente quando
for inevitável, por questões sérias e urgentes. Pode não parecer,
mas o funcionário pontual e assíduo, naturalmente, transmite
credibilidade.
D i g a s e m p r e a v e r d a d e :
Mesmo as pequenas mentiras podem trazer problemas a sua vida
profissional. Por exemplo, caso precise faltar por motivos pessoais,
diga sempre a verdade a seu chefe e não invente doenças ou lutos.
S e j a c o o p e r a t i v o :
Se alguém lhe pedir um pequeno favor, e você puder atender, faça.
A boa convivência no dia a dia do trabalho depende muito da
reciprocidade entre as pessoas. Se você ajudar com boa vontade,
seus colegas tenderão a retribuir quando você precisar.
S e j a d i s c r e t o :
A priori, todos os assuntos do ambiente corporativo são
confidenciais. Mas existes alguns assuntos que devem ser
guardados a sete chaves. Portanto, tenha discrição e ética. Não faça
comentários sobre assuntos restritos ao ambiente corporativo, pois
isso pode prejudicar a empresa, além de influenciar negativamente
em sua imagem.
E - m a i l s :
Não use o e-mail da empresa para assuntos pessoais,
principalmente quando se tratarem de e-mails de sacanagem,
piadas e pornografia.
E l o g i o s p ú b l i c o s , c r í t i c a s p r i v a d a s :
Caso precise criticar ou repreender alguém, faça-o isoladamente.
Nada de expor o colega ou subordinado. Chame a pessoa num lugar
privado, e converse objetivamente sobre a falha cometida. Quando
elogiar, faça exatamente o contrário: aproveite os momentos onde há
reunião de um grande grupo de pessoas e jogue o confete.
P r o b l e m a s p e s s o a i s :
Evite falar de problemas pessoais. Não os leve para o seu local de
trabalho, pois você só poderá efetivamente resolvê-los quando estiver
fora do trabalho. Além disso, não é justo sacrificar os colegas com
lamentações e queixas.
V i s t a - s e d e f o r m a a d e q u a d a :
A regra básica é sempre lembrar que você está se vestindo para ir
trabalhar, e não para encontrar amigos ou visitar parentes. Deixe as
ousadias e exageros para os finais de semana na casa de praia e para
as festas.
i n t i m i d a d e s e b r i n c a d e i r a s e x a g e r a d a s :
Muitas vezes, as pessoas tentam ser simplesmente educadas e
agradáveis, mas isso não quer dizer que elas não estejam
incomodadas com intimidades ou brincadeiras em excesso que
estejam acontecendo de forma contínua. O importante é saber
dosar, pois a descontração no trabalho, em muitos momentos,
também se faz necessária.
N ã o r e c l a m e e n ã o f a l e m a l d a s p e s s o a s :
Reclamar e falar das pessoas é algo comum, sim. Reclamar da
empresa, do chefe, do colega, do café, dos banheiros, etc., são
assuntos que devem ser discutidos de forma educada e cordial em
reuniões, e não para virar assunto de corredor. Os problemas devem
ser abordados de forma adequada e no momento adequado, para
que não se transformem em fofocas que não levam a nada, a não
ser conflitos destrutivos.
Ambiente de trabalho e as relações interpessoais
C a p í t u l o 3
O ambiente de trabalho, assim como outros
ambientes, influi no comportamento das
pessoas e, por conseguinte, influencia nas
relações interpessoais e supostamente nos
resultados das empresas em todos os sentidos.
Há algum tempo as empresas vêm estudando e
implementando técnicas que otimizem o
comportamento dos seus colaboradores através
de um ambiente de trabalho saudável e de
uma rotina gratificante. Para isso, alguns
pontos devem ser considerados:
O b j e t i v o :
R e l a ç õ e s I n t e r p e s s o a i s n o a m b i e n t e d e t r a b a l h o
E t a p a s :1 . M o t i v a ç ã o
2 . I n f l u ê n c i a d o A m b i e n t e
3 . R e l a ç õ e s i n t e r p e s s o a i s
4 . F a t o r e s d a s r e l a ç õ e s i n t e r p e s s o a i s
5 . R e s p o n s a b i l i d a d e p e l a q u a l i d a d e d e v i d a
6 . A m b i e n t e f í s i c o d e t r a b a l h o
7 . E s p a ç o p a r a a i n o v a ç ã o
1 . M o t i v a ç ã o
A motivação é uma necessidade humana. A motivação se refere ao
comportamento que é causado por necessidades dentro do indivíduo e
que é dirigido em direção aos objetivos que possam satisfazer essas
necessidades. O homem é considerado um animal dotado de
necessidades que se alternam ou se sucedem conjunta ou
isoladamente. Satisfeita uma necessidade surge outra em seu lugar e,
assim por diante, contínua e infinitamente. As necessidades motivam o
comportamento humano dando-lhe direção e conteúdo. É importante
que a empresa incentive a motivação, seja entre seus coordenadores
para como seus colaboradores, seja entre colaboradores, e que
também incentive a capacidade de automotivação. Um ambiente
adequado, pensado para o bem-estar e produtividade, também
contribui para elevar a motivação dos funcionários. Outra ferramenta
de gestão importante para a motivação é a prática do feedback, como
veremos adiante.
2 . I n f l u ê n c i a d o a m b i e n t e
Não se pode exigir resultados de uma equipe se esta não tiver
um mínimo de comodidade e de condições para realizar suas
necessidades básicas.
Mas se acredita que quanto melhor e mais bem atendidas
estas necessidades tanto melhor será o desempenho de uma
equipe. O ambiente de trabalho é constituído de duas partes
distintas: a física (instalações, móveis, decoração etc.) e a social
(as pessoas que o habitam).
Conforme a natureza do trabalho, exigir-se-á uma
luminosidade, uma temperatura, um grau de umidade
diferente, o que também deverá estar de acordo com a região
onde se trabalha e a época do ano.
3 . R e l a ç õ e s i n t e r p e s s o a i s
Como se viu as pessoas são produtos do meio em que vivem,
têm emoções, sentimentos e agem de acordo com o conjunto
que as cercam sejam o espaço físico ou social. A valorização do
ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com
a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença.
O trabalho é a forma como o homem, por um lado, interage e
transforma o meio ambiente, assegurando a sobrevivência, e,
por outro, estabelece relações interpessoais, que teoricamente
serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de
contribuição.
4 . F a t o r e s d a s R e l a ç õ e s I n t e r p e s s o a i s
Cada pessoa tem uma história de vida, uma maneira de pensar a vida e
assim também o trabalho é visto de sua forma especial. Há pessoas
mais dispostas a ouvir, outras nem tanto; há pessoas que se interessam
em aprender constantemente, outras não. Enfim, as pessoas tem
objetivos diferenciados e nesta situação muitas vezes priorizam o que
melhor lhes convém e às vezes estará em conflito com a própria
empresa.
Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se: falta de objetivos
pessoais, dificuldade em priorizar, dificuldade em ouvir. No cenário
idealizado de pleno emprego, mesmo de ótimas condições financeiras,
conforto e segurança, alguns trabalhadores ainda estarão tomados pelo
sofrimento emocional. Outros, necessitados, cavando o alimento diário
com esforço excessivo, ainda assim se declaram felizes, esperançosos.
5 . R e s p o n s a b i l i d a d e p e l a q u a l i d a d e d e v i d a
Normalmente, procura-se passar a
responsabilidade para a outra parte, porém é
importante lembrar que somos produto do meio,
mas também influímos no meio.
Além de constituir responsabilidade da empresa,
qualidade de vida é uma conquista pessoal. O
autoconhecimento e a descoberta do papel de
cada um nas organizações, da postura facilitadora,
empreendedora, passiva ou ativa, transformadora
ou conformista é responsabilidade de todos.
6 . A m b i e n t e f í s i c o e d e t r a b a l h o
O objetivo de um arranjo funcional é garantir conforto, bem-estar,
satisfação e segurança para os funcionários e garantir aos clientes
melhores condições de visualizar os produtos, além de um ambiente
saudável e agradável de ser visitado, ao espaço físico oferecer
flexibilidade na disposição dos materiais e bom aproveitamento do
espaço, à empresa propiciar aumento dos níveis de qualidade,
produtividade e eliminação dos desperdícios.
7 . E s p a ç o p a r a a i n o v a ç ã o
A inovação é o combustível para as empresas modernas permanecerem
no mercado. Para isso, falhas devem ser permitidas e, mais do que isso,
compreendidas estrategicamente.
Arte: Dan Pallotta
“Quando você proíbe a falha, você mata a inovação.”
Dan Pallotta
Atitudes e comportamentosC a p í t u l o 4
Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram “verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. Com isso,
é evidente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres, desqualificados e
despreparados para a função. Busca-se profissionais habilidosos, com pré-disposição para o trabalho em
equipe, com visão ampliada, conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor, persistente, otimista,
responsável, criativo, disciplinado.
Veja as principais atitudes que qualificam ou desqualificam qualquer profissional, a seguir.
É importante que você profissional, procure estar preparado para
o mercado de trabalho, a qualquer momento da sua vida,
independentemente do fato de estar ou não empregado. A
história do mercado de trabalho atual tem mostrado que
independentemente do cargo que você exerça, você deve estar
sempre preparado para mudanças que poderão surgir e
mudarão todo o rumo da sua carreira.
As empresas não são eternas e nem os seus empregos. Não se
engane, não existem mais quaisquer garantias de emprego por
parte das empresas, trazendo aos profissionais empregados um
ônus constante para manter o seu emprego. Se para aqueles que
estão empregados manter a sua empregabilidade não é uma
tarefa fácil, para aqueles que estão ingressando no mercado de
trabalho atual, as dificuldades serão ainda maiores.
4 A t i tudes pos i t i vas do bom prof i ss iona l
1. Estar preparado para a mudança:
As empresas buscam por profissionais adaptáveis porque
tudo no mundo moderno muda. As tecnologias, as relações de
emprego, o mercado, os valores e o modo encontrar soluções
para os problemas mudaram, enfim tudo mudou
significativamente nos últimos anos e continuarão mudando.
2. Ter equilíbrio emocional:
Preparo psicológico para superar adequadamente as
adversidades que surgirão na empresa e fora dela.
3. Bom Marketing pessoal:
O marketing pessoal pode ser definido como o conjunto de
fatores e atitudes que transmitem uma imagem da pessoa.
Os fatores a que me refiro incluem vestimenta como um
todo, os modos pessoais, o modo de falar e a postura do
profissional diante dos demais.
Referindo-se à vestimenta, cabe salientar que o profissional
deve vestir-se adequadamente ao ambiente em que está
inserido. Se a sua empresa adota um padrão formal,
obviamente a sua vestimenta deve estar em conformidade
com ela e o mesmo se refere a uma entrevista de emprego.
4. Ter espírito empreendedor:
Os dias do funcionário que se comporta como funcionário pode estar
com os dias contados. A visão tradicionalista de empregador e
empregado, chefe e subordinado estão caminhando para o desuso. As
empresas com visão moderna estão encarando seus funcionários como
colaboradores ou parceiros e implementando a visão empreendedora.
Isso significa que os empresários perceberam que dar aos funcionários a
possibilidade de ganhar mais do que simplesmente o salário mensal
fixo, tem sido um bom negócio, pois faz com que o profissional dê
maiores contribuições à organização, garantindo assim o
comprometimento da equipe na busca de resultados positivos.
4 A t i tudes pos i t i vas do bom prof i ss iona l
1. Falar demais:
Já viu aqueles profissionais que são os primeiros a propagar as
notícias ou as “fofocas” dentro da empresa? Costumo chamar tais
profissionais de locutores da “rádio peão”. Recebem uma
informação, sequer sabem se são confiáveis, mas passam
adiante e o que é pior, incluindo informações que sequer
existiam inicialmente, alterando totalmente a informação
recebida. Cuidado para não ser um destes.
4 A t i t u d e s n e g a t i v a s e q u e p re j u d i c a m o a m b i e n t e d e t ra b a l h o
2. Mal humor:
Esses são, sem dúvida, uns dos mais evitados pelos outros
colaboradores. Existe algo pior do que conviver com quem
vive reclamando da vida ou que vive de mau humor?
Pessoas de “mal com a vida”, repelem as outras pessoas de
perto delas. Ninguém tem a obrigação de estar sorrindo
todos os dias, mas isso não significa que temos o direito de
estar sempre de mau humor. A propósito, como está seu
humor hoje?
3. Egoísmo e falta de respeito:
O respeito aos outros é fundamental para o convívio em
grupo. Já presenciei casos extremos de falta de respeito, pois
existem profissionais que não sabem respeitar seus colegas.
O egoísmo é algo difundido nas empresas até mesmo porque
a competitividade interna é muito grande. Pensar somente
em si mesmo o tempo todo não é a melhor alternativa para o
profissional. Por isso cuidado, pois um dia a vítima pode ser o
próprio egoísta.
4. Excesso de brincadeiras
Brincar é bom, desde que as brincadeiras sejam saudáveis, num
clima de respeito e equilíbrio. Aqueles que brincam a todo o
momento são pessoas extremamente inconvenientes e irritam
quem está a sua volta. Isso tira a credibilidade do profissional e
pode lhe trazer problemas com o ambiente de trabalho.
4 A t i t u d e s n e g a t i v a s e q u e p re j u d i c a m o a m b i e n t e d e t ra b a l h o
Programas de qualidadeC a p í t u l o 5
Veja quais os programas mais adequados para manter a qualidade na empresa.
1 . P r o g r a m a 8 S
2 . P r o g r a m a d e G e r ê n c i a d e R o t i n a D i á r i a
3 . P r o g r a m a d e G e r ê n c i a p e l a s D i r e t r i z e s
1. Programa 8S
1. Programa 8S
“8S” é o nome de um método, ou antes, uma filosofia, de administração
japonesa e se refere à inicial de oito palavras: Seiri, Seiton, Seiso,
Seiketsu, Shitsuke, Shido, Sitsuyaki e Shikayaro.
Parece bem simples, mas na verdade os 8S’s são baseados na filosofia
japonesa do Bushido (lê-se bushidô). Trata-se de um código de
princípios morais não escritos, mas que foram passados de geração
para geração e incorporados à cultura japonesa e que se resumem em
disciplina e harmonia. A metodologia dos 8S’s é moderna. Durante a
década de 60 e 70, os japoneses passaram pela fase de reestruturação
do pós-guerra e desenvolvimento acelerado de suas indústrias.
Foi nesta fase que começaram a se desenvolver os conceitos de
qualidade aplicada aos processos produtivos e, assim, criaram a
filosofia dos primeiros 5S’s. Os 8S’s mantém a filosofia dos 5 primeiros
S’s e dá origem a novos 3S’s que podem e devem ser utilizados pelas
empresas modernas. Vamos conhecê-los:
1ºS. Seiri (Utilização)
Significa separar o necessário do desnecessário. Fazer
essa triagem e livrar-se do desnecessário (o que pode ir
para o lixo ou não) é fundamental para que possa ser feita
a arrumação (próximo “S”) no ambiente de trabalho. Esse
princípio diz respeito apenas a objetos e tarefas. Muitas
vezes, fazemos muitas coisas que, se formos analisar, não
precisavam ser feitas, ou tarefas que podem ser re-
trabalhos de outras tarefas anteriores. Este princípio
questiona se o que estamos fazendo, e se o que estamos
utilizando como material são realmente necessários ou
apenas perca de tempo.
3ºS. Seiso (Limpeza)
Significa dispor o que é necessário, ordenar e arrumar. Uma vez que
você descartou o que é desnecessário, deve organizar
espacialmente o que sobrou. Organize materiais e papéis em
prateleiras, pastas, gavetas e/ou armários. Deixe o mínimo de itens
possíveis nas superfícies de mesas e bancadas.
2ºS. Seiton (Ordem, arrumação)
Significa dispor o que é necessário, ordenar e arrumar.
Uma vez que você descartou o que é desnecessário, deve
organizar espacialmente o que sobrou. Organize materiais
e papéis em prateleiras, pastas, gavetas e/ou armários.
Deixe o mínimo de itens possíveis nas superfícies de
mesas e bancadas.
Os objetos que são necessários, porém usados com
menor frequência, podem ficar menos acessíveis. Essa
disposição dos objetos também deve levar em conta a
comunicação visual e o fluxo de pessoas. Um ambiente
bem ordenado é agradável, pouco poluído visualmente e
que facilita o deslocamento dentro dele.
4ºS. Seiketsu (Padronização)
Para ambientes corporativos, esse princípio está relacionado à
padronização, normatização e a criação de regras para que os
funcionários mantenham os três princípios anteriores em pleno
funcionamento. As atividades podem ser: boletins informativos,
normas e regulamentos internos da empresa (entre para todos os
funcionários), regras para promoções internas, normas para uso
correto do banheiro, lembrete de utilização correta de determinada
ferramenta ou material, norma para padronização de processos, etc.
5ºS. Shitsuke (Disciplina)
Significa não só aprender e seguir os princípios anteriores como
hábitos invioláveis, como também se educar com caráter firme e
honrado para vencer na vida. É cumprir rigorosamente o que for
estabelecido. É respeitar ao próximo. A Autodisciplina é o estágio
mais elevado do ser humano, pois representa a educação
comportamental e é constituída por grandes valores, como:
Amor, cooperação, honestidade, respeito, responsabilidade,
simplicidade, tolerância.
Se o Shitsuke está sendo executado, significa que todas as
etapas do 4 primeiros S’s estão se consolidando, ou seja, há o
compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões éticos,
morais e técnicos dentro de sua empresa.
6ºS. Shido (Capacitação)
Está relacionado à educação, conhecimento,
treinamento e capacitação profissional. Na
nossa vida pessoal, pode estar relacionado ao
desenvolvimento de habilidades específicas,
como cozinhar, pintar quadros, etc.
7ºS. Sitsuyaki (Economia, preservação)
Esse princípio diz respeito ao combate ao desperdício. Por
mais que algo pareça insignificante, economizá-lo e não
desperdiçá-lo pode fazer diferença, principalmente se
aplicarmos isso a tudo o que fizermos. Em âmbito
empresarial, se cada funcionário de cada grande fábrica
economizar, por exemplo, apenas uma folha de papel por
dia, quantas folhas não serão economizadas em um ano?
Economia, além de refletir em nosso cultura, reflete também
no lucro da empresa.
8ºS. Shikayaro (Trabalho em Equipe)
Refere-se ao trabalho em equipe. União. Dentro das
empresas, saber trabalhar em equipe é fundamental. Mas
esse princípio também pode ser aplicado à nossa vida
pessoal. Ajudar e ser ajudado pode aumentar muito a nossa
produtividade e nosso bem-estar, bem como a de outras
pessoas ao nosso redor. Acredite: até um simples bom dia
pode mudar tudo!
2. Programa da Gerência da Rotina Diária
Uma empresa possui gestão, práticas, processos e perfis de
colaboradores únicos, o que resulta na sua cultura
organizacional. No intuito de minimizar os diversos problemas
que podem surgir em suas atividades diárias, bem como
diminuir a competitividade do mercado e as transformações do
mesmo, as empresas devem adotar mecanismos que façam
parte da sua cultura organizacional e tragam efeitos positivos,
um deles é o Gerenciamento de Rotina.
O objetivo do Gerenciamento de Rotina é o de nortear as ações
rotineiras realizadas na organização, para que os colaboradores
entendam suas responsabilidades e cumpram com maestria
seus trabalhos, fazendo com que a empresa alcance melhoria
contínua, qualidade, alinhamento, minimização dos custos e
satisfação dos stakeholders.
Nesse sentido, o Gerenciamento de Rotina controla as atividades
realizadas na organização no intuito de maximizar a excelência das
mesmas. Todo esse processo pode ser aplicado em qualquer setor
da empresa e para ser eficaz, precisa adequar o comportamento e
conduta de cada profissional envolvido, visto que muitos deles
possuem dificuldade para lidar com mudanças na rotina de trabalho
e sair da zona de conforto. Portanto, a habilidade de comunicação
também é muito importante para que o Gerenciamento de Rotina
seja eficaz.
Aplicar o Gerenciamento de Rotina é papel do gestor do setor em
questão, porém, é importante ressaltar que, os resultados obtidos
por sua aplicação, só são possíveis desde que haja o engajamento
de toda a equipe. Mas afinal, como aplica-lo?
Como implementar o Gerenciamento de Rotina na empresa
1. O primeiro passo é padronizar os processos desempenhados na empresa, ou seja, o gestor deve unir as demandas da organização e verificar
as práticas das mesmas;
2. Feita a etapa anterior, é possível identificar as tarefas que, por não serem executadas de forma adequada, causaram algum impacto negativo
na empresa. São esses os processos que necessitam de Gerenciamento de Rotina;
3. Nesse ponto, são definidas as metas para os processos identificados como críticos;
4. É necessário capacitar a equipe envolvida na execução das metas;
5. Monitorar os resultados obtidos e avaliar se as metas estão sendo atingidas;
6. Caso a avaliação aponte falhas, esse é o momento de corrigi-las e extingui-las, pois caso isso não seja feito, elas acabam aumentando os
retrabalhos e interferindo negativamente no tempo dos colaboradores em uma atividade;
7. A busca contínua pela perfeição nos processos deve ser presente no Gerenciamento de Rotina.
Benefícios do Gerenciamento de Rotina
1. Constrói uma equipe altamente capacitada;
2. Padroniza o trabalho;
3. Melhora a compreensão acerca das necessidades dos stakeholders;
4. Alinha dos valores dos profissionais com a cultura organizacional da empresa;
5. Promove a gestão do tempo;
6. Auxilia os colaboradores a entenderem suas responsabilidades;
7. Elimina o retrabalho;
8. Evidencia as funções desempenhadas por cada colaborador;
9. Identifica lacunas e conflitos nos processos;
10. Transforma os problemas identificados em oportunidades;
11. Aumenta a qualidade do trabalho;
12. Otimiza os custos;
13. Avalia quantos profissionais são necessários para a execução de uma tarefa;
14. Garante a satisfação dos stakeholders;
15. Melhora o clima organizacional.
3. Programa da Gerência por Diretrizes
Um dos fundamentos da gestão da qualidade total, o
GPD (Gerência Por Diretrizes), também conhecido como
desdobramento das diretrizes, foi desenvolvido por Yoji
Akao. No Brasil, o método foi largamente disseminado
por um dos consultores de maior notoriedade na área
da gestão: Vicente Falconi.
Dentre os seus objetivos, o gerenciamento pelas
diretrizes trata de uma metodologia que consiga
desenvolver o planejamento de maneira prática e que
seja executado passo a passo, sendo também sensível
às possíveis mudanças durante esse processo.
Por isso, não é de estranhar que ele englobe em sua técnica a adoção do
método PDCA (Plan-Do-Check-Act). Dessa forma, o GPD também tem uma
relação forte com o controle e a melhoria contínua de qualidade.
Em sua composição é possível encontrar três pilares que são a razão do grande
sucesso do método. O primeiro deles é a crença de que os resultados são
diretamente afetados pela dedicação e ação criativa das pessoas envolvidas no
processo.
O segundo pilar é a inovação, que deve estar presente na rotina e sempre ser
incentivada. Por último, o terceiro reza que as mudanças a serem produzidas
realmente aconteçam. Afinal, de nada adianta tanto empenho e alocação de
energia se a estrutura não tem a real disposição para evoluir e se aprimorar.
Arte: Vicente Falconi, consultor em gestão e escritor brasileiro
Sistema de Gerenciamento
Para que possa funcionar de maneira verdadeira e proporcionar os
resultados esperados, o GPD entende que é necessário conseguir
alinhar todos os níveis de gestão da empresa.
Somente com essa comunicação fluindo na mesma direção será
possível realmente ter êxito. Sendo assim, o método trata de ir
desdobrando atividades que passam pelos âmbitos estratégico (alta
gestão da empresa), tático (gestão intermediária, departamentos e
áreas) e operacional (supervisão e coordenações ligadas à
produção).
Somente dessa forma poderá ser garantido que haverá
verdadeiro envolvimento de toda a empresa em seus objetivos
traçados.
Buscando tornar mais prática a aplicação desse método nos três
níveis de gestão, o GPD apresenta dois sistemas de gerenciamento:
O primeiro é o gerenciamento interfuncional, que vislumbra,
prioritariamente, o futuro da empresa. Ele está diretamente ligado à
alta administração, ao desdobramento das diretrizes e sua divisão
entre os departamentos.
O segundo é o gerenciamento funcional, que está voltado para a
melhoria contínua e a manutenção das rotinas da organização. Ele é
diretamente ligado à administração e ao controle da qualidade das
atividades diárias e rotineiras da empresa.
Planos
Seguindo a estrutura de funcionamento do GPD, é preciso identificar a
separação que é feita de todo o planejamento estratégico. São três tipos
de planos complementares que ditarão o ritmo de trabalho da empresa
no futuro imediato e também nos anos que se seguirão.
O plano anual detalha as ações dentro dos próximos meses e contempla
também o orçamento. É, naturalmente, mais detalhado que os demais.
O plano de médio prazo busca elencar as estratégias que serão a base do
de maior prazo. Ele é a visão intermediária entre os outros dois e é
concebido para entender um período, normalmente, em torno de três
anos.
O plano de longo prazo busca trabalhar para conseguir concretizar a
visão de futuro da empresa, contemplando um intervalo que vai de cinco
a dez anos, sendo aquele que foca as mudanças estruturais de maior
impacto na empresa.
Aplicação
Sendo uma ferramenta estratégica de negócios, o GPD precisa
ser flexível a qualquer tipo de empresa ou mercado. Esse sistema
japonês utiliza a capacidade individual, estimulando a
criatividade para que se possam buscar resultados concretos de
maneira organizada e também estratégica.
Basicamente, ele vai desdobrando metas e planos de ação para
cada nível da empresa com conferência rotineira de fatos e
resultados. Com base nesse funcionamento cíclico e orientado
pelos objetivos e planejamento bem estruturado, é possível
trilhar um caminho que seja claro para todos os envolvidos. Além
disso, é possível colher os benefícios da melhoria contínua, que
são intrínsecos ao PDCA.
Vantagens do Método
Na prática, as principais vantagens do gerenciamento pelas
diretrizes são os bons resultados. Como cada processo é feito de
maneira clara, é possível entender muito bem o que favorece a
corporação.
Outros dois benefícios marcantes do GPD são a estabilidade e a
eficiência. A estabilidade é conquistada pela forma bem
estruturada e sistemática de atuação que evita a repetição de
erros.
Quanto à eficiência, ela acaba ocorrendo naturalmente, uma vez
que desperdícios de recursos, sejam quais forem, são evitados,
já que o processo busca sempre a melhoria continuada e
consegue ser muito objetivo, não dando margem para
retrabalhos.
Cuidados
Por fim, é importante ressaltar que o GPD precisa ser muito bem
estruturado para ser aplicado em uma empresa. Como as metas acabam
sendo expostas e há uma grande transparência do processo, alguns
profissionais podem se sentir muito pressionados a conseguir sempre
oferecer grandes resultados. Esse tipo de pressão pode acabar inibindo a
criatividade desses indivíduos e até reduzindo a sua produtividade, o que
é algo prejudicial para a empresa e também estressante para
o colaborador, uma vez que a sua autoconfiança pode ficar abalada.
De toda forma, o método de gerenciamento pelas diretrizes é uma
estratégia de gestão que tem grande potencial. Ele ajuda no
desenvolvimento dos processos e, consequentemente, nos resultados da
empresa. É uma solução prática e aplicável a todo tipo de negócio que, se
conduzida com disciplina e atenção, pode mudar positivamente a cultura
organizacional e garantir melhores chances de sucesso para toda a
empresa.
Qualidade de vida no trabalhoC a p í t u l o 6
A qualidade de vida no trabalho é um tema recente, bastante
discutido nas organizações empresariais e acadêmicas nos dias
atuais, devido à enorme aplicabilidade de seus programas, sejam eles
por motivos de compensação financeira, modismo ou mesmo por
questão de sobrevivência a competitividade.
O conceito de qualidade de vida é muito amplo, podendo ser
analisado em dois aspectos, do ponto de vista das pessoas e no
ambiente empresarial. Do ponto de vista das pessoas, qualidade de
vida é a percepção de bem-estar a partir das necessidades de cada
individuo, do ambiente social e econômico e das expectativas de vida
representando, a valorização no significado do trabalho e do cargo
ocupado.
No ambiente empresarial, nos dias atuais representa a
necessidade de valorização nas condições de trabalho
como: ambiente físico, matéria-prima, equipamentos,
suporte organizacional e instrumentos adequados. A
qualidade de vida no trabalho é a capacidade de
administrar o conjunto das ações, incluindo diagnóstico,
implantação de melhoria e inovações gerenciais,
tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho
alinhada e construída na cultura organizacional com
prioridade absoluta para o bem-estar das pessoas da
organização.
A qualidade de vida no trabalho evidencia os colaboradores como detentores de merecida importância pela Instituição, que
envolvidos em diversos níveis, são abordados como parceiros e, não mais como recursos humanos, mas integrando indivíduos à
organização de forma harmoniosa, mantendo sua integridade física e mental, valorizando-o literalmente como pessoa,
considerando fatores psicológicos, políticos, econômicos e sociais do trabalhador.
Os programas de Qualidade de Vida no Trabalho têm como objetivo criar uma organização mais humanizada, mediante maior
grau de responsabilidade e de autonomia no trabalho, recebimento mais constante de feedback sobre desempenho,
maior variedade e adequação de tarefas e ênfase no desenvolvimento pessoal do indivíduo.
Estes programas constituem uma das mais eficazes formas de obtenção do comprometimento das pessoas, uma vez que
favorecem o envolvimento dos empregados nas decisões que influenciam suas áreas de trabalho dentro da empresa.
Qualidade de vida no trabalho: Competência das empresas do Novo Milênio
Um programa de QVT tem geralmente três componentes:
1. Ajudar os funcionários a identificar riscos potenciais de saúde.
2. Educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sanguínea elevada, fumo, obesidade dieta pobre e estresse.
3. Encorajar seus funcionários a mudar seus estilos de vida através de exercícios, boa alimentação e monitoramento da saúde.
As estratégias para a prevenção de doenças e a promoção da saúde ganham cada vez mais importância nas empresas. Por dois
motivos em especial: o absenteísmo relacionado a afastamentos custa caro e quanto mais os funcionários utilizam o plano de
saúde, mais ele pesa para os cofres da organização. E a preocupação com a qualidade de vida é um fator em ascensão no âmbito
organizacional.
A implementação de programas específicos dentro das empresas é
vista ultimamente como uma estratégia competitiva de diferencial
de mercado, tendo como objetivo aumentar a satisfação dos
colaboradores e consequentemente obterem uma alta lucratividade
na empresa.
Para que haja a lucratividade, é preciso que as pessoas executem
suas tarefas de maneira adequada e com satisfação, possibilitando
assim um futuro promissor dentro da organização e reconhecimento
pelos resultados alcançados.
As melhores condições de trabalho influenciam diretamente ao
alcance da produtividade, reduzindo assim fatores negativos que
interferem diretamente na vida do empregado, gerando de tal forma
benefícios para ambas as partes.
Antes que a implementação de programas seja implementadas é
fundamental identificar atentamente as necessidades dos indivíduos
que fazem parte da empresa na qual seja determinada e alinhada aos
objetivos da organização e aos do indivíduo, portanto é necessário a
participação e apoio de todos os membros.
Podemos mencionar alguns programas em benefícios aos
funcionários como: capacitação dos funcionários, oportunidade de
crescimento, direitos trabalhistas, condições de segurança e
saúde no trabalho entre outros.
Já os benefícios à empresa são: força de trabalho mais saudável, baixo
índice de acidentes, melhor imagem e melhor ambiente de trabalho.
Com essas atitudes a empresa estará investindo diretamente na
elaboração de seus produtos, garantindo uma melhor qualidade e
produtividade.
Dentre as ações para a prevenção do distresse ocupacional e a promoção
do bem-estar nas organizações (que está associado ao desenvolvimento
de um ambiente de trabalho significativo), as empresas podem:
1. Promover condições de trabalho seguras e saudáveis, que envolvem o
ambiente físico, jornada de trabalho, salário e benefícios.
2. Dar-lhes um propósito para trabalhar, que envolve orientação, direção e
um sentido para trabalhar.
3. Promover comportamentos éticos para fazer um trabalho moralmente
aceitável em seus processos e resultados, o que possibilita que as pessoas
falem de seu trabalho sem culpa ou vergonha, mas com dignidade e
orgulho.
4. Estimular a eficácia pessoal, que é ser capaz de fazer o trabalho
solicitado de forma efetiva.
5. Ajustar a carga de trabalho (física, mental e emocional) e dar orientações
claras, recursos suficientes e feedback de tempos em tempos.
6. Encorajar o prazer, ou seja, curtir o trabalho que estão fazendo.
7. Desenvolver sua autonomia, dar alguma liberdade de escolha na
realização do trabalho, que permite que o empregado possa
exercitar suas habilidades, julgamento, inteligência para resolver
problemas e melhorar métodos e resultados e que possam
aprender, desenvolver, melhorar suas habilidades e se tornar
otimistas quanto ao futuro.
8. Dar-lhes apoio e possibilitar-lhes obter apoio com colegas e
superiores quando encontram dificuldades e problemas, o que é
fundamental em tempos de estresse porque possibilita redução do
seu impacto negativo.
9. Mostrar-lhes reconhecimento pelas suas competências, seus
resultados e promover o respeito pelos outros.
10. Promover relacionamentos positivos que possibilitem trabalhar
com um espírito de equipe, ter oportunidade de encontrar pessoas
e se relacionar.
Arte: Qualidade de Vida no Trabalho
Considerações FinaisC a p í t u l o 7
Maior qualidade de vida no local de trabalho leva a maior retenção de
funcionários e satisfação do trabalhador. A satisfação dos funcionários está
diretamente ligada à satisfação do cliente, que está diretamente ligada ao
desempenho financeiro da empresa. Dos benefícios que sua empresa oferece
aos lanches disponíveis no intervalo, inúmeras oportunidades estão
disponíveis para melhorar o ambiente de trabalho.
A atitude humana desempenha um grande papel na qualidade de vida no
local de trabalho. Contratar pessoas com a atitude correta em relação a
soluções, trabalho em equipe e ambientes de trabalho saudáveis pode ajudar
a criar uma cultura de capacitação e interação mais saudável.
Apoiar a nutrição, o condicionamento físico e o alívio do estresse em seus
funcionários contribuem para um ambiente de trabalho de maior qualidade.
A oferta de benefícios que podem ajudar a aliviar as
preocupações dos funcionários aumenta a qualidade de vida no
trabalho. Creche, horários flexíveis, opções de trabalho em casa e
bônus monetários ajudam a resolver problemas para muitos
funcionários, melhorando sua capacidade de concentração e
produção no trabalho.
Melhorias na iluminação, temperatura, escolha de música,
arranjos de cubículos e mesas, e limpeza do banheiro e da
cozinha podem tornar o trabalho no escritório mais
confortável. Árvores vivas e plantas melhoram a estética. O
desconforto pode ser uma distração que tira a produtividade e a
satisfação geral com o trabalho ao longo do tempo. Criar um
ambiente de trabalho seguro, limpo e confortável demonstra
respeito básico pelas pessoas e pela empresa.
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