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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
CLÁUDIA GABRIELA DA SILVA
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E SUA INFLUÊNCIA NA
PRODUTIVIDADE
Balneário Camboriú
2008
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CLÁUDIA GABRIELA DA SILVA
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E SUA INFLUÊNCIA NA
PRODUTIVIDADE
Balneário Camboriú
2008
Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração – Marketing, na Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Balneário Camboriú. Orientador: Prof. MSc. Laércio Antônio Braggio
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CLÁUDIA GABRIELA DA SILVA
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E SUA INFLUÊNCIA NA
PRODUTIVIDADE
Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel em
Administração e aprovada pelo Curso de Administração – Marketing da Universidade
do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú.
Área de Concentração: Recursos Humanos
Balneário Camboriú, 30 de Novembro de 2008.
_________________________________
Prof. MSc. Laércio Antônio Braggio
Orientador
___________________________________
Prof. MSc. Marilize Petkov
Avaliador(a)
___________________________________
Prof. MSc. Márcio Daniel Kiesel
Avaliador(a)
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EQUIPE TÉCNICA
Nome da estagiária: Cláudia Gabriela da Silva
Área de estágio: Recursos Humanos
Orientador de estágio: MSc. Laércio Antônio Braggio
Responsável pelo Estágio Supervisionado em Administração: Lorena Schröder
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DADOS DA EMPRESA Razão social: Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda
Endereço: Rua Coronel Gallotti, 335 Tijucas – SC
Setor de desenvolvimento do estágio: Recursos Humanos
Duração do estágio: 240 horas
Nome e cargo do orientador de campo: Edson Renato Sant’Anna
Diretor Administrativo
Carimbo e visto da empresa
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AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
Tijucas, 30 de Novembro de 2008.
A empresa Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda., pelo presente
instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI, a publicar, em sua
biblioteca, o Trabalho de Conclusão de Estágio executado durante o estágio
supervisionado, pela acadêmica Cláudia Gabriela da Silva.
______________________________________________________________
TESSELA INDÚSTRIA DE PRODUTOS CERÂMICOS LTDA
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AGRADECIMENTOS
A Deus por nunca ter me deixado nos momentos difíceis e por ter me permitido
chegar até aqui.
Aos meus pais que me deram o dom mais precioso do Universo: A vida.
Ao meu namorado Evandro Nascimento Bento pela paciência e carinho.
Ao Professor Laércio Antônio Braggio pela sua orientação e seu apoio para a
elaboração desta Monografia.
Aos professores do Curso de Administração - Ênfase em Marketing, pela
transmissão de seus conhecimentos.
A Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda e seus funcionários, pela
colaboração a concretização dessa pesquisa.
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RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo geral identificar a influência da qualidade de vida no trabalho na produtividade na empresa Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda. Os objetivos específicos foram: identificar as condições do ambiente de trabalho, conhecer a importância de qualidade de vida no trabalho para os funcionários e analisar a relação entre qualidade de vida no trabalho e produtividade. O estudo caracterizou-se como uma pesquisa exploratória, com abordagem quantitativa. A população foi composta pelos 65 funcionários da empresa, sendo 6 do setor administrativo e 59 do setor produtivo. A coleta de dados aconteceu por meio de um questionário de questões abertas e fechadas. Os dados depois de coletados foram analisados e descritos por meio de gráficos, no qual foram identificados os pontos positivos e pontos negativos. O resultado da pesquisa demonstrou que a empresa precisa rever suas ações. Para tanto apresentou-se as sugestões, que serão apresentadas à empresa no primeiro semestre de 2009: treinamento em relações humanas, motivação, comunicação, desenvolvimento de líderes e desenvolvimento gerencial; realização de um estudo aprofundado para identificar as necessidades de treinamento por área; oportunidade para que todos possam partilhar suas opiniões com sugestões; uma modificação no seu layout para que problemas de calor, ruído e poeira sejam minimizados; e, por fim, que a empresa passe a realizar periodicamente a avaliação de desempenho humano.
Palavras-chave: Recursos Humanos. Qualidade de Vida no Trabalho. Produtividade.
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ABSTRACT
This paper aims to identify general the influence of the quality of life at work on productivity in the company Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda. The specific objectives were: to identify the conditions of the working environment, know the importance of quality of life at work for employees and examining the relationship between quality of life and productivity at work. The study was characterized as an exploratory research, with quantitative approach. The population was composed of 65 officials of the company, with 6 of the administrative sector and 59 of the productive sector. The data collection was through a questionnaire of open and closed questions. Data collected were analyzed after and described by graphics, which have been identified in the positive points and negative points. The result of research showed that the company needs to review its actions. For both the suggestions presented itself, which will be presented to the company in the first half of 2009: training in human relations, motivation, communication, development of leadership and management development, completion of a detailed study to identify the needs for training by area; opportunity so that everyone can share their opinions with suggestions; a change in its layout so that problems of heat, dust and noise are minimized and, finally, that the company will conduct regular assessment of human performance. Keywords: Human Resources. Quality of Life at Work. Productivity.
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Gênero dos Funcionários.............................................................. 49
Gráfico 2 Faixa etária................................................................................... 50
Gráfico 3 Estado civil.................................................................................... 50
Gráfico 4 Escolaridade.................................................................................. 51
Gráfico 5 Tempo de empresa....................................................................... 51
Gráfico 6 Gênero dos funcionários............................................................... 58
Gráfico 7 Faixa etária................................................................................... 58
Gráfico 8 Estado civil.................................................................................... 59
Gráfico 9 Escolaridade.................................................................................. 59
Gráfico 10 Tempo de empresa....................................................................... 60
Gráfico 11 Limpeza do ambiente do trabalho................................................. 60
Gráfico 12 Materiais e equipamentos............................................................. 61
Gráfico 13 Ambiente de Trabalho................................................................... 62
Gráfico 14 Satisfação quanto ao ambiente de trabalho.................................. 62
Gráfico 15 Utilização do conhecimento.......................................................... 63
Gráfico 16 Crescimento profissional............................................................... 64
Gráfico 17 Importância da qualidade de vida no trabalho.............................. 65
Gráfico 18 Percepção sobre qualidade de vida no trabalho........................... 65
Gráfico 19 Trabalho que executa.................................................................... 66
Gráfico 20 Intervalo para refeições................................................................. 66
Gráfico 21 Cansaço no trabalho..................................................................... 67
Gráfico 22 Trabalho prejudica a vida familiar do funcionário.......................... 67
Gráfico 23 Qualidade de vida no trabalho e produtividade............................. 68
Gráfico 24 Normas da empresa e produtividade............................................ 68
Gráfico 25 Treinamento.................................................................................. 69
Gráfico 26 Dificuldade em realizar as tarefas................................................. 69
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LISTA DE QUADROS/FIGURAS
Figura 1 Funções administrativas............................................................... 17
Quadro 1 Classificação da gestão de pessoas............................................. 21
Figura 2 Hierarquia das necessidades de Maslow................................... 25
Quadro 2 Evolução do conceito de QVT (Nadler e Lawler, 1983)................ 37
Quadro 3 Modelo de Belanger...................................................................... 44
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................... 12
1.1 Tema de estágio....................................................................................... 13
1.2 Problema de pesquisa.............................................................................. 13
1.3 Objetivos da pesquisa.............................................................................. 13
1.4 Justificativa da pesquisa.......................................................................... 14
1.5 Contextualização do ambiente de estágio............................................... 14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................... 16
2.1 Administração........................................................................................... 16
2.1.1 Administração de Recursos Humanos..................................................... 18
2.2 Motivação................................................................................................. 24
2.3 Liderança.................................................................................................. 27
2.4 Cultura e Clima Organizacional................................................................ 31
2.5 Comunicação............................................................................................ 35
2.6 Qualidade de Vida no Trabalho ............................................................... 36
2.6.1 Modelos de Avaliação de Qualidade de Vida no Trabalho....................... 38
3 METODOLOGIA CIENTÍFICA ................................................................. 46
3.1 Tipologia de pesquisa .............................................................................. 46
3.2 Sujeito de estudo ..................................................................................... 46
3.3 Instrumentos de pesquisa ....................................................................... 47
3.4 Análise e apresentação dos dados ......................................................... 47
4 RESULTADOS OBTIDOS........................................................................ 49
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................... 71
REFERÊNCIAS........................................................................................ 74
APÊNDICE A: Pesquisa realizada junto aos funcionários do setor
administrativo............................................................................................
78
APÊNDICE B: Pesquisa realizada junto aos funcionários do setor
produtivo...................................................................................................
80
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1 INTRODUÇÃO
As organizações vêm demonstrando ao longo do tempo transformações nos
seus valores fundamentais, passando então do capital financeiro para o capital
humano o foco das suas atenções organizacionais. Uma vez que se vive hoje numa
época em que a informação, o conhecimento e a criatividade, dentre outros
atributos, imperam como recursos de sobrevivência das organizações.
A organização tem a necessidade de transformar sua força de trabalho,
deixando de atuar num ambiente que impere uma única só visão, para um ambiente
que enfatize os clientes, o trabalho em equipe e a iniciativa e o bem-estar dos seus
colaboradores.
Muitas organizações vêm desenvolvendo políticas de recursos humanos
baseadas em diferentes teorias e técnicas como organizações de aprendizagem,
trabalho em equipe e treinamento contínuo para fortalecer seu quadro de
funcionários e tornarem-se mais competitivas.
Segundo Dessler (2003) a administração de recursos humanos refere-se à
maneira de como conduzir os aspectos que estão ligados às pessoas no trabalho
desde a contratação, a avaliação, a remuneração e o ambiente em qual o
funcionário está inserido.
As empresas podem medir seus esforços nestas atividades para obtenção de
melhores resultados na produtividade, melhorias em aspectos relacionados à
qualidade vida, pois as mesmas são constituídas de pessoas e necessitam delas
para alcançar seus objetivos e metas.
As pessoas fazem partem dos bens da organização, por este motivo as
organizações devem estar cada vez mais atentas e conscientes quando se falar em
pessoas, não esquecendo o grau de sua importância para a organização.
Dentro da abordagem da melhoria da qualidade de vida no trabalho, a
empresa Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda., atuante no ramo de
produtos cerâmicos, há 3 anos, atualmente com 65 funcionários situada na cidade
de Tijucas - SC, sentiu a necessidade de melhorar as condições do ambiente de
trabalho, buscando com este estudo diagnosticar quais os fatores que interferem na
qualidade de vida de seus funcionários.
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1.1 Tema de estágio
A Administração de Recursos Humanos - ARH nas organizações tem papel
fundamental, na qual se levam em conta os aspectos que fazem parte do ser
humano e seu envolvimento dentro da organização como um todo.
Por administração de recursos humanos conforme Milkovich e Boudreau
(2000, p. 19) entende-se como uma “série de decisões integradas que formam as
relações de trabalho; sua qualidade influência diretamente a capacidade da
organização e de seus empregados em atingir seus objetivos”.
As políticas de recursos humanos, com ênfase na gestão de pessoas,
qualidade de vida no trabalho e clima organizacional, mostram como as
organizações poderão se relacionar com os funcionários e como estes devem agir
em determinadas situações, dado suporte para que todos atuem em sincronia para o
alcance de objetivos organizacionais e individuais.
Segundo Gil (2006) para que exista a competitividade das empresas, faz se
necessário que seus recursos humanos mostrem níveis elevados de produtividade,
pois quando o assunto refere-se à vantagem competitiva são apresentados índices
de produtividade ligados à mão-de-obra da empresa.
A qualidade de vida de trabalho pode gerar efeitos na produtividade, pois
aspectos motivacionais estão diretamente ligados às condições de trabalho,
funcionários mais felizes e motivados produzem mais.
1.2 Problema de pesquisa
O presente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade de vida no
trabalho e sua influência na produtividade. Sendo assim, procura responder a
seguinte pergunta de pesquisa: Qual a influência da qualidade de vida no trabalho
na produtividade?
1.3 Objetivos da pesquisa
O objetivo geral da pesquisa é “identificar a influência da qualidade de vida no
trabalho na produtividade na empresa Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos
Ltda”.
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Os objetivos específicos são:
• Identificar as condições do ambiente de trabalho;
• Conhecer a importância de qualidade de vida no trabalho para os
funcionários.
• Analisar a relação entre qualidade de vida no trabalho e produtividade;
1.4 Justificativa da pesquisa
As organizações estão cada vez mais buscando a qualidade em seus
produtos e serviços para melhor atender seus clientes. E para obtenção dos
resultados esperados a gestão de pessoas é uma área que assume um papel
importante nas organizações.
Identificar os aspectos da qualidade de vida no trabalho que influenciam na
produtividade contribuirá para empresa no seu processo produtivo.
Neste sentido, a pesquisa de qualidade de vida no trabalho pode ser uma
ferramenta de gestão para tornar as empresas mais competitivas no mercado, no
qual o atual cenário é de organizações que buscam desenvolver seus colaboradores
de acordo com as suas necessidades.
A originalidade deste projeto justifica-se pelo fato de ser o primeiro trabalho
realizado na empresa no sentido de identificação dos motivos que interferem na sua
produtividade relacionados à qualidade de vida no trabalho.
A partir dos motivos identificados, a empresa terá a possibilidade de medir
seus esforços para a obtenção de melhores resultados no seu processo produtivo.
1.5 Contexto do ambiente de estágio
A empresa Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda., com sede a Rua
Coronel Gallotti, n. 335, Praça, Tijucas-SC, foi fundada em Fevereiro/2005 iniciando
suas atividades no ramo de peças especiais, atuando no desenvolvimento e criação
de mosaicos, e corte de peças de revestimento em cerâmica.
É uma empresa produtora de mosaicos alternativos dentro de um conceito
eco-brasileiro, atuando em cenário nacional e internacional junto a arquitetos,
procurando proporcionar beleza e harmonia nos espaços físicos através de produto
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100% nacional, diferenciado pela pesquisa, criatividade e, principalmente, pela
qualidade da matéria prima ecologicamente correta, onde todos os elementos se
encontram em perfeita sintonia com as necessidades do usuário.
Tem como objetivo atender o cliente com qualidade, ou seja, satisfazer as
necessidades dos clientes ao menor custo possível, com o compromisso de sempre
oferecer novidades.
A empresa não está preocupada simplesmente vender mosaico, mas que o
cliente utilize o material adquirido com qualidade e faça o melhor trabalho possível,
procurando manter uma parceria voltada para o sucesso.
Busca tratar seus clientes como amigos, e ajudar sempre que possível,
priorizando as respostas de consultas dos clientes e cumprir o prazo de entrega.
Os fornecedores também são tratados como parceiros, contribuindo
inclusive no desenvolvimento de seus padrões de qualidade. A parceria entre uma
ou mais empresas, requer confiança e o engajamento das mesmas para alcançar
seus objetivos, satisfazendo a necessidade de seus clientes.
A empresa possui em seu quadro de funcionários, profissionais com larga
experiência no ramo cerâmico, colocando à disposição dos clientes, experiência,
produtos com baixos custos e máxima confiabilidade. Procura motivá-los para melhor
desempenhar suas funções, oportunizando a todos para progredirem na empresa.
Seus profissionais são comprometidos com a qualidade e o trabalho em equipe.
Engajados com as ações da empresa constroem no dia-a-dia um ambiente saudável
e inovador, buscando melhorar a qualidade de vida, mantendo um ambiente de
trabalho limpo, ordenado e seguro, preservando o meio ambiente e os recursos
naturais.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste item será apresentada a revisão bibliográfica com a abordagem dos
seguintes temas: Administração, Administração de Recursos Humanos, Motivação,
Liderança, Cultura e Clima Organizacional, Comunicação, Qualidade de Vida no
Trabalho e Modelos de Avaliação de Qualidade de Vida no Trabalho.
2.1 Administração
A sociedade humana atual é composta por organizações e também as
relações pessoais e o cotidiano das pessoas estão diretamente relacionados com
estas organizações. Para tanto, a ciência da Administração se faz de uma
importante e indispensável ferramenta na gestão das organizações.
Existem organizações, que na visão de Bateman e Snell (1998, p. 33) “são
sistemas administrados projetados e operados para atingir determinado conjunto de
objetivos” dos mais diferentes tipos, estruturas, características, produto ou serviço,
como poderá ser estudado mais adiante. Porém, todas elas têm um objetivo, seja ele
lucrativo ou não lucrativo, e para que estas organizações alcancem seus objetivos, é
preciso que elas sejam administradas.
Nas palavras de Bateman e Snell, (1998, p. 27) “administração é o processo
de trabalhar com pessoas e recursos para realizar objetivos organizacionais”. Outro
conceito de administração, este do autor Maximiano (2004, p. 33) diz que
“administração é um processo dinâmico de tomar decisões sobre a utilização de
recursos, para possibilitar a realização de objetivos”. Cabe ainda descrever o
pensamento a respeito da administração de Chiavenato (2001, p. 5) que lembra que
“administração é fazer as coisas por meio das pessoas e dos recursos disponíveis
de maneira eficiente e eficaz”.
De acordo os três autores citados no parágrafo anterior, administração é em
suma, a tarefa de se fazer alcançar os objetivos organizacionais através das
pessoas e recursos de maneira eficiente, tomando as decisões cabíveis.
A administração é uma ciência muito complexa, tamanha sua importância.
Por isso, é objeto de estudo de muitas pessoas, o que propicia uma aprendizagem
muito interessante.
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Para os principais estudiosos sobre a administração, como Henri Fayol
(1841-1925) as funções administrativas são: prever, organizar, comandar, coordenar
e controlar. Para Bateman e Snell (1998) as funções são bem similares: planejar,
organizar, liderar e controlar.
Com isso, vamos nos aprofundar nas funções dos administradores,
demonstradas na figura a seguir, de acordo com Daft (1999, p. 5):
Figura 01: Funções Administrativas Fonte: Daft (1999, p. 5)
Planejamento, a primeira das funções dos administradores é uma
antecipação de um momento futuro e como chegar até lá. Para Lacombe (2003)
planejar é especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as
ações apropriadas que devem ser executadas para atingir estes objetivos.
Neste contexto, o planejamento assume grande importância ao traçar os
objetivos organizacionais a serem atingidos. Também, a tarefa de decidir de onde
virão os recursos e como atingir as metas cabe ao planejamento. Um bom
planejamento deve ser atingível.
A organização, segunda função dos administradores é, na visão de
Maximiano (2004, p. 34) “o processo de dispor de recursos em uma estrutura que
facilite a realização dos objetivos”. Para Bateman e Snell (1998, p. 28) “organizar é
reunir e coordenar os recursos humanos, financeiros, de informação e outros
necessários ao atingimento dos objetivos”.
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Logo, a função organização corresponde à capacidade de reunir e coordenar
os recursos a fim de atingir as metas preestabelecidas pelo planejamento.
A liderança é a terceira função dos administradores Para Lacombe (2003)
“liderança é o processo de trabalhar com pessoas para possibilitar a realização de
objetivos”. Assim, a liderança é a função de fazer com que o planejamento seja
executado de acordo com as metas traçadas e com os recursos captados durante a
organização.
Por fim, o controle é etapa final do processo de administração. Significa,
conforme explica Bateman e Snell (1998, p. 29) “assegurar que os objetivos sejam
atingidos”. Para Cruz (1998) o controle é a verificação de que a empresa esteja na
direção certa rumo a sua objetiva e a efetuação de correções quando necessárias.
É importante salientar que um bom administrador deve ter conhecimento e
domínio sobre todas as funções do administrador descrito anteriormente, para que
assim ele possa assegurar um bom funcionamento da empresa.
Com estas funções, o administrador tem seu trabalho muito complexo. Daft
(1999) enfatiza que existem três habilidades que os administradores deve possuir: a
primeira é a habilidade conceitual, que é a capacidade cognitiva de enxergar a
organização como um todo e as inter-relações entre duas partes, refere-se à
capacidade do administrador de pensar e processar informações, com uma visão de
longo prazo; a segunda é a habilidade humana que envolve o relacionamento do
administrador com as pessoas, é marcada pela capacidade do administrador de
adquirir bons resultados e conseguir opiniões de seus subordinados; a terceira e
última habilidade é a técnica, que é o entendimento e a proficiência de tarefas
específicas, engloba os conhecimentos e técnicas para resolução de problemas em
áreas específicas.
Desta forma, entende-se que a administração é uma atividade que engloba
todos os setores da empresa, passando por um processo de análise e verificações
focando no objetivo principal da empresa, a realização por completo dos objetivos.
2.1.1 Administração de Recursos Humanos - ARH
As empresas atuais em sua grande maioria têm a consciência da
importância das pessoas para o funcionamento correto da organização. Isso nem
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sempre foi assim, em outros tempos dava-se muita importância para as máquinas e
as pessoas eram esquecidas.
Segundo Montana (1998), as organizações perceberam a importância das
pessoas e da forma como são administradas, diferentemente do passado, no qual o
foco recaia apenas na tecnologia do produto ou processo, mercados protegidos ou
regulamentos, acesso a recursos financeiros e economia de escala. Assim o
trabalho de forma e integrar uma equipe podem levar vários anos.
Atualmente, mais do que nunca sabe-se que por mais simples que seja o
processo da máquina é necessário a presença das pessoas para que ela funcione.
Segundo Chiavenato (1999) as organizações dependem de pessoas para
proporcionar-lhes o necessário planejamento, para dirigi-las, controlá-las e para
fazê-las operar e funcionar. Não há organização sem pessoas. Toda organização é
constituída de pessoas e delas depende para seu sucesso e continuidade, na qual é
muito importante analisar detalhadamente a gestão das mesmas.
Conforme Dessler (2003, p.2) as políticas e práticas de Recursos Humanos
são:
Conduzir análise de cargo, prever as necessidades de trabalho e recrutar candidatos, selecionar candidatos, gerenciar recompensas e salários, oferecer incentivos e benefícios, avaliar o desempenho, comunicar-se (entrevistando, aconselhando, disciplinando) treinar e desenvolver e construir o comprometimento do funcionário.
A eficiência e a eficácia do departamento de Recursos Humanos
dependerão, em grande parte, do conhecimento que o gestor possui do negócio da
empresa, seus pontos fortes e fracos, seus principais competidores, as demandas
dos clientes, as características do mercado financeiro em que a empresa opera o
ambiente externo e a cultura em que vive. “Por meio de diálogo com conhecimento
do negócio será possível orientar e educar os chefes de linha responsável pelos
resultados finais e mostrar-lhes a melhor maneira de administrar os Recursos
Humanos” (LACOMBE, 2003, p. 241).
Com relação às atividades de Recursos Humanos, as principais tarefas
executadas são: tarefas de recrutamento, administração de cargos e salários.
A atividade de recrutamento de pessoal é conceituada como:
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Uma atividade de responsabilidade do sistema de ARH que tem por finalidade a captação de recursos humanos interna e externamente a organização objetivando municiar o subsistema de seleção de pessoal no seu atendimento aos clientes internos da empresa (MARRAS, 2000, p. 69).
O recrutamento abrange o conjunto de práticas e processos usados para
atrair candidatos para as vagas existentes ou potenciais (LACOMBE; HEILBORN,
2003, p. 244).
Ainda de acordo com os autores citados, para a retenção de bons
profissionais e conseguir motivá-los a trabalhar em equipe, se faz necessária uma
boa administração salarial.
A importância da administração de recursos humanos nas organizações, a
análise detalhada da gestão de pessoas é cada vez mais necessária, pois as
organizações estão passando por profundas mudanças na gestão de pessoas e a
tendência é que as empresas no futuro tornem-se cada vez mais abertas ao que o
mercado exige que são os novos modelos de gestão.
De acordo com Chiavenato (1999, p. 6) “a gestão de pessoas é uma área
muito sensível à mentalidade que predomina nas organizações”.
Na visão do autor acima citado, os processos de gestão de pessoas estão
relacionados com os seguintes aspectos: agregando pessoas é o processo que se
destina em verificar quem irá trabalhar na organização, inclusão de novas pessoas,
utiliza-se do recrutamento e seleção de pessoal; aplicando pessoas, tem a função de
desenhar as atividades e os respectivos cargos que as pessoas irão realizar na
empresa, orientar, acompanhar e avaliar seu desempenho; recompensando pessoas
é utilizado para incentivar as pessoas com salários e benefícios para satisfazer suas
necessidades; desenvolvendo pessoas, investir no conhecimento humano, fator
muito importante para as empresas atuais, com treinamentos, programas enfim tudo
que de uma maneira ou de outra traga resultados para a empresa e também para o
colaborador; mantendo pessoas, conservar as pessoas na organização surge a
partir de treinamentos, programas, gerando melhores condições de trabalho para o
colaborador, e que ele possa se sentir realizado, de estar ali exercendo suas
funções de maneira satisfatória; e monitorando pessoas: para saber o que fazem e o
que são, é utilizado para um controle das atividades de cada colaborador.
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21
Todos esses processos acima citados compõem uma moderna gestão que
as organizações atuais podem utilizar e que, de certa maneira, já é bastante
utilizada pelas organizações.
Vergara (2000) salienta que a gestão de pessoas é um tema de muita
importância, partindo do pressuposto que as pessoas passam maior parte de suas
vidas no interior da empresa. E as organizações nada serão se não houver pessoas
a definir-lhes a visão e o propósito.
A classificação das atividades de gestão de pessoas, na visão de Gil (2001)
acontece da seguinte forma conforme o quadro 01 abaixo:
Sistemas de Recursos Humanos Atividades
Suprimento ou
Agregação
Identificação das necessidades de pessoal
Pesquisa de mercado de recursos humanos
Recrutamento
Seleção
Aplicação Análise e descrição de cargos
Planejamento e alocação interna de recursos humanos
Compensação ou
Manutenção
Salários
Benefícios
Carreiras
Higiene e segurança no trabalho
Relações com sindicatos
Desenvolvimento ou
Capacitação
Treinamento ou desenvolvimento de pessoal
Desenvolvimento e mudança organizacional
Controle ou
Monitoração
Avaliação de desempenho
Banco de dados
Sistemas de informações gerenciais
Auditoria de recursos humanos
Quadro 01: Classificação da gestão de pessoas Fonte: Gil (2001, p.25).
Esses sistemas, de acordo com o autor, envolvem as atividades relacionadas
ao desempenho das atividades que as pessoas irão realizar na empresa, como para
orientar e acompanhar seu desempenho.
Esses sistemas de classificação referem-se, no entanto, às atividades da
administração de pessoas, relacionadas a seguir.
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No sistema de suprimento ou agregação, na opinião de Lacombe (2003),
são desenvolvidas as seguintes atividades: identificação das necessidades de
pessoal: é preciso satisfazer essa necessidade, antes que apresentem outras, mais
elevadas; recrutamento: abrange o conjunto de práticas e processos usados para
atrair candidatos para as vagas existentes ou potenciais. Precisa ser efetuado em
uma unidade centralizada e uma atividade permanente, sendo apenas intensificada
nas ocasiões em que existem vagas; e, por fim, seleção: seria um conjunto de
práticas e processos usados para escolher, dentre os candidatos disponíveis, aquele
que parece ser o mais adequado para a vaga existente. Em geral, a unidade central
de seleção, faz a triagem e a seleção preliminar, a escolha final cabe a futura chefia.
O sistema de aplicação está voltado para o remanejamento dos
funcionários, conforme enfatiza Lacombe (2003): análise e descrição de cargos: a
descrição de cargo é feita para fins de administração salarial. Ao descrever um cargo
é necessário ter em mente que a descrição é genérica e abrange as diversas
funções nele incluídas. Descreve o que fazem os ocupantes do cargo, incluindo a
periodicidade das atividades, podendo assim se analisar o ocupante; e planejamento
e alocação interna de recursos humanos: cria perspectiva de carreira e os motiva
para o melhoramento de sua experiência para alcançar uma alocação melhor na
empresa.
O sistema de compensação ou manutenção são atividades voltadas para
recompensar e manter os funcionários na empresa que, segundo Milkovich (2000),
são: salários: compensação oferecida aos empregados em troca de seu serviço
prestado. Destinadas a satisfazer suas necessidades dentro ou fora da empresa. Há
aspectos subjetivos importantes nos salários: o reconhecimento, a avaliação indireta
e o status resultante. As diferenças de salários podem causar problemas muitos
além do razoável, a menos que sejam confidenciais; benefícios: são aspectos
indiretos da remuneração total dos empregados, eles incluem remuneração fora do
trabalho, pagamento de seguro e assistência médica, serviços aos empregados e
renda de aposentadoria; carreira: consiste em uma série de funções que existem
tanto numa hierarquia vertical de funções seqüenciais interdependentes, quanto em
um arranjo horizontal de funções não seqüencialmente interdependentes, mas que
precisam ser completadas antes de se escalar o próximo degrau na organização. As
organizações são feitas de carreiras e de funções que não apresentam
possibilidades de carreira. Se um indivíduo chegar a um determinado nível e parar
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de crescer, sua carreira será descrita como estacionada ou estagnada; higiene e
segurança no trabalho: trata-se de um conjunto de normas e procedimentos que tem
por objetivo proteger a integridade física e mental do trabalhador, procurando
resguardá-lo dos riscos de saúde relacionada; e por fim, relações com sindicatos:
refere-se ao relacionamento contínuo entre um grupo definido de empregados e um
empregador. Negociação coletiva é o processo pelo qual os representantes sindicais
negociam as condições de trabalho que serão estendidas a todos os empregados,
sindicais ou não.
No sistema de desenvolvimento ou capacitação as empresas precisam
desenvolver seus profissionais com atividades que, segundo Tachizawa (2004), são:
treinamento e desenvolvimento de pessoal: desenvolvimento de pessoal representa
um conjunto de atividades e processos cujo objetivo é explorar o potencial de
aprendizagem e a capacidade produtiva do ser humano nas organizações.
Treinamento visa aperfeiçoar o desempenho funcional, aumento da produtividade e
aprimoramento das relações interpessoais; e desenvolvimento e mudança
organizacional: mudança organizacional é o processo de transformar a maneira de
agir de um indivíduo ou de uma organização. Desenvolvimento é mudar o
comportamento de uma organização, por inteiro ou por partes, é mudar a maneira
como funcionários trabalham a estrutura da organização ou a tecnologia usada.
Com relação ao sistema de controle ou monitoração, nas atividades de
controle, as empresas buscam acompanhar, por meio de sistemas padronizados, os
desempenhos de seus profissionais que, segundo Gil (2001), são atividades
voltadas para: avaliação e desempenho: pode ser considerado um dos mais
importantes instrumentos que dispõem a administração de uma empresa para
analisar os resultados à luz da atuação de sua força de trabalho e para prever
posicionamento futuros, considerando o potencial humano disponível em seus
quadros; bancos de dados: é uma fonte de informação com habilidades técnicas do
candidato, possibilitando ao recrutamento e seleção do mesmo; sistemas de
informações gerenciais: é a integração de todas as funções, procedimentos, dados e
equipamentos da corporação em um sistema abrangente que produz as informações
necessárias para todos os níveis dentro da organização. Tem foco tanto interno
quanto externamente, uma vez que fornecem informações de dentro da
organização, como totais semanais de produção, ou de fora, como mudanças no
índice de preços ao consumidor; auditoria de recursos humanos: as auditorias de RH
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examinam se as políticas e práticas estão no lugar certo e sendo seguidas. Elas
podem descobrir se as avaliações de desempenho dos empregados são realizadas
no prazo, se estão sendo feitas entrevistas com os empregados que deixam a
organização e se as inscrições de seguro-saúde estão sendo processadas
corretamente quando existem novas contratações. As informações obtidas pelas
auditorias servem para identificar gargalos, perda de esforços e oportunidade para
melhorar a eficiência.
Conforme Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001) a gestão de todos os
processos da organização é viabilizada pelas pessoas. Assim, na perspectiva
sistêmica de entrada, processamento e saída podem-se visualizar, considerando os
diversos componentes que influenciam o desempenho humano, todo o conjunto que
dá vida à organização. Sendo que a gestão de pessoas assim analisada, mostra a
grande importância da mesma em relação a todos os processos dentro de uma
estrutura organizacional, desde suas atividades iniciais até mesmo à sua finalização
e obtenção dos resultados.
No que diz respeito ao comprometimento das pessoas nas organizações,
segundo Dutra (2006), este passou a ser essencial para a produtividade, qualidade e
velocidade na tecnologia interna, aproveitamento da capacidade instalada, criação
de oportunidades para a aplicação das competências organizacionais e velocidade
de resposta para o ambiente/mercado.
Neste sentido, a gestão de pessoas baseia-se no fato de que o desempenho
de uma organização depende da contribuição das pessoas que fazem parte da
mesma.
2.2 Motivação
A motivação é um fator interno que influência as pessoas dentro de uma
organização, é necessário entendê-la para explicar o comportamento humano.
As pessoas são mais motivadas quando estão de bem consigo mesmas,
aproveitam mais os desafios e atribuem maior facilidade de atividades em conjunto
com outras pessoas, e todas essas características ajudam o individuo valorizar sua
auto-estima (CASTRO; MARIA, 1998).
Os autores citam oitos atitudes de auto-estima: seja seu melhor amigo;
reserve um tempo para aproveitar a vida; estabeleça objetivos para sua vida; fale
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consigo mesmo em tom positivo; visualize seu objetivo sendo realizado; faça
escolhas para sua vida; relacione-se com os outros; e se aceite como você é.
Sabe-se que trabalho é fonte de renda para grande parte da população, e
conforme Castro e Maria (1998, p. 69) “o trabalho e muito importante na vida do ser
humano. Mas, ser viciado em trabalho, trabalhar horas e horas, e ser muito
perfeccionista, pode significar um dos sintomas de baixa auto-estima”.
De acordo com Marras (2000) empresas que possuem uma ARH tradicional
baseada nos conceitos de Maslow e Herzberg, usam políticas e ou programas que
atendem necessidades de ordem primárias nas pessoas. E partir disso faz com que
as mesmas não consigam ultrapassar o meio da pirâmide motivacional, dando
possibilidade de se afirmar como uma gestão ineficaz, não deixando que os
indivíduos alcancem nas camadas mais altas de campo motivacional tirando a
possibilidade de oferecem o que têm de melhor para a organização.
A teoria de motivação mais conhecida conforme o autor é a de Maslow. Para
o autor segundo Maslow as necessidades humanas são cinco e estão em uma
pirâmide hierárquica, como demonstra a Figura 2:
Necessidades de auto-realização (desenvolvimento
e realização pessoais)
Necessidades de respeito (auto-estima, reconhecimento, status)
Necessidades sociais
(senso de integração, amor)
Necessidades de segurança (segurança, proteção)
Necessidades fisiológicas (fome, sede)
Figura 02: Hierarquia das necessidades de Maslow Fonte: Kotler (2003, p. 130)
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Conforme Chiavenato (2002), as necessidades estão divididas da seguinte
forma: necessidades fisiológicas, estas são intrínsecas do ser humano, como
alimentação, de sono e repouso (cansaço), abrigo (contra o frio ou calor), ou desejo
sexual (reprodução da espécie); necessidade de segurança é o segundo nível na
pirâmide. São típicas desta necessidade as buscas de proteção contra ameaças ou
privações, a fuga ao perigo de estabilidade, a busca de um mundo ordenado; o
terceiro nível é o das necessidades sociais, que está associada com a vida do
individuo junto a outras pessoas, são necessidade de troca de amizade, de afeto e
de amor. Surgem quando a primeira (fisiológicas) e a segunda necessidade
(segurança) da pirâmide se encontram relativamente satisfeitas; a necessidade de
estima é o quarto nível e está relaciona de acordo com a maneira de como o
indivíduo se vê e se avalia, envolve a necessidade de aprovação social; o quinto e
último nível é a necessidade de auto-realização, ocupando o topo da pirâmide de
Maslow. Leva o indivíduo a realizar o seu próprio potencial.
Outra teoria que aborda a motivação humana é a de Frederick Herzberg,
Segundo Gil (2006), Herzberg fundamenta sua teoria sobre dois fatores, conhecida
como higiênicos e motivadores. Os fatores higiênicos são: salários e benefícios,
condições de trabalho, política da empresa, status, segurança no trabalho e
supervisão; os fatores motivadores são: responsabilidade, reconhecimento, desafios,
realização, crescimento.
A Teoria X e Y de McGregor que está relacionada com aspectos de liderança.
Segundo esta teoria, o comportamento das pessoas é influenciado pela maneira de
como os gerentes pensam. A Teoria X diz que as pessoas funcionam com
esperança de ter recompensa e que a maioria delas não gosta de exercer o
trabalho; a Teoria Y é, por sua vez, exatamente o contrário, as pessoas trabalham
em busca de melhores resultados (GIL, 2006).
Ainda segundo o autor é provável que os gerentes apresentem características
de ambas as teorias, não podendo ser classificados de acordo com apenas uma.
Para Salgado (2005, p. 31) “a motivação é a disposição de demonstrar um
nível constante e elevado de esforço rumo a metas organizacionais, condicionada
pela habilidade do esforço de satisfazer alguma necessidade individual”.
Para Fidelis e Banov (2007) a motivação está ligada aos cincos sentidos dos
seres humanos: visão, audição, tato, paladar e olfato, e conceituam a motivação
como:
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Um mecanismo que somente cada indivíduo pode acionar como uma revolução interior. Somos compostos por hábitos que desenvolvemos e a motivação é uma abordagem de dentro para fora, centrada em princípios e baseada nas atitudes e comportamentos, voltando-se para a eficácia interpessoal e profissional (FIDELIS; BANOV, 2007, p. 175).
A partir dos conceitos apresentados percebe-se que a motivação parte de
uma força interior, particular de cada indivíduo e é esta que modifica e direciona os
objetivos de cada um.
2.3 Liderança
O papel da liderança é fundamental nas organizações, tendo em vista a
responsabilidade de conduzir e motivar as pessoas para que cumpram e alcancem
as metas organizacionais.
De acordo com Marras (2000), a liderança é um aspecto que não vem sendo
bem administrado em muitas organizações, sendo que muito é abordado sobre o
tema, porém quase nada é aplicado.
Para Fiorelli (2004, p.201) “o líder por meio de sua ação, obtém a cooperação
entre as pessoas; estabelece, mantém e desenvolve uma direção aceita por todos;
promove a convergência de diferentes percepções, interesses e objetivos”.
Segundo Montana e Charnov (2000), existem dois tipos diferentes de
liderança em qualquer organização: aqueles que são definidos, ou líderes formais; e
aqueles que agem como líderes de maneira informal. Um líder formal é alguém que
oficialmente investido de autoridade e pode organizacional em geral, recebe o título
de gerente, diretor ou supervisor. A quantidade de poder é teoricamente
determinada pela posição ocupada dentro da organização. As políticas de promoção
organizacional são feitas para garantir que as pessoas com habilidades técnicas e
de liderança ocupem posições de poder. Um líder informal, por sua vez, não terá o
mesmo título de liderança oficial, mas exercerá uma função de liderança. Esse
indivíduo, sem autoridade formal, designação de poder, posição ou até mesmo
responsabilidade, pode pelo mérito de um atributo pessoal ou desempenho superior,
influenciar os outros e exercer a função de liderança. Embora diferentes ambos os
tipos exerçam comportamentos de liderança para influenciar os outros.
Os tipos de poder organizacional segundo os mesmos autores são: legítimo,
de recompensa, coercitivo, de especialização, referência e informação.
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§ O poder legítimo é o poder inerente à estrutura organizacional em si. Esse
poder é atribuído a um indivíduo que ocupa uma posição específica dentro da
organização. Caso o indivíduo deixe o cargo, o poder continua a existir na
posição e não pode ser o indivíduo. Esse poder é legitimo na organização e o
indivíduo é investido de poder. A posse de poder está geralmente associada a
um título oficial, como gerente, vice-presidente, diretor, supervisor e outros
semelhantes.
§ O poder de recompensa também é inerente à estrutura organizacional. Pelo
fato de os funcionários subordinados desejarem as recompensas, é
influenciado pela possibilidade de recebê-las como produto de seu
desempenho. As recompensas organizacionais podem ser obvias, por
exemplo, por meio de promoções, ou podem ser sutis, por meio de elogio do
gerente, status, e outros. Os gerentes acenam como uma variedade de
recompensas para motivar o desempenho no trabalho. Se o gerente não
puder dar a recompensa desejada, ou se as recompensas disponíveis não
forem as desejadas, isso diminuirá muito o poder de recompensa do gerente.
§ O poder coercitivo está relacionado a habilidade do gerente a punir um
funcionário. A punição se manifesta de várias maneiras, indo de uma simples
advertência até uma suspenção, ou o desligamento definitivo. Um ponto
importante a se lembrar: punir ou ameaçar de punição não promove o
desempenho desejado do funcionário, apenas intimida as ações indesejadas.
Mesmo que a punição não promova o comportamento desejado, servindo
apenas para intimidar ações indesejadas ela é uma ferramente gerencial
poderosa. A habilidade de um em punir os trabalhadores pode ser reprimida
pelo contrados sindicais ou pela aplicação das leis trabalhistas anti-
discriminatórias.
§ O poder de especialização está relacionado às habilidades de um gerente.
Esse poder deriva dos talentos especiais, do conhecimento, das habilidades e
das experiências anterior de um indivíduo. Esses talentos concedem poder
ao indivíduo, pois a organização precisa deles e os valoriza. O poder que
deriva de um conhecimento especial ou educação avançada, pode não está
relacionada com a idade ou tempo de serviço. Essa forma de poder permite
que uma pessoa relativamente jovem ou nova na força de trabalho, ganhe
influência dentro da organização. É importante lembrar que um valor colocado
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sobre uma habilidade dentro de uma organização é transitório: assim como o
tempo passa, o que é necessário e valioso para a empresa também mudar.
§ O poder de referência muitas vezes chamado carisma pessoal, é o poder de
um indivíduo de influenciar outro por sua forma de caráter. Um gerente pode
ser admirado por uma característica pessoal específica, e essa admiração
cria a oportunidade para a influência inter-pessoal. Por exemplo, os
publicitários há muito tempo reconheceram o poder de referência ao fazer uso
de esportitas para endossar um produto. O carisma de um astro de esporte
supostamente leva à aceitação do endosso, mesmo que o atleta tenha pouca
credibilidade fora da área esportiva; um gerente que é bonito, talentoso ou
simplismente simpático, é visto pelos subordinados como inspirador e
motivador essas pessoas tem carisma, e isso lhe confere grandes poderes
como gerente.
§ O poder informação deriva da posse de informações importantes em um
momento crítico quando está é necessária ao funcionamento da organização.
A posse de informação pode não ter relação alguma com a posição
organizacional ou poder atríbuido ao indivíduo. Alguém que esteja “por
dentro” tem poderes reais. Assim sendo, a secretária de um gerente pode na
realidade estar em uma posição poderosa se tiver a confiança do gerente ao
adquirir conhecimentos sobre a empresa. De modo contrário se a informação
de uma pessoa for “notícia ultrapassada”, o poder organizacional diminui.
Para Lacombe (2005), é através do poder que os líderes influenciam as
pessoas, que este poder ser de três tipos: poder legítimo é o conferido pela posição
ocupada na organização; poder referente é a influência exercida pelo líder em
virtude da afeição e do respeito que as pessoas têm por ele; e poder do saber é
baseado nos conhecimentos que a pessoa tem.
Desta forma, o treinamento na empresa, é essencial para que o funcionário
possa desenvolver as habilidades descritas acima.
De acordo com Lacombe (2005), existem quatro responsabilidades básicas
dos líderes: o líder deve ter desenvolvido uma imagem mental de um estado futuro
possível e desejável da organização, ou seja, um líder bem sucedido é o que
percebe outros quadros ainda não atualizado, que vê as coisas que ainda não estão
lá, mas estarão no futuro; deve comunicar a nova visão, isto é, a organização
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precisa ser mobilizada para aceitar a nova visão e fazê-la acontecer. Portanto, uma
característica importante de um bom líder é saber comunicar; precisa criar confiança
por meio do posicionamento, mostrando coerência, energia, honestidade e coragem.
Pessoas confiam em líderes assim; líderes são aprendizes perpétuos, pois a
aprendizagem é o combustível essencial para o líder.
Todas essas ações que os líderes exercem não é uma tarefa aparentemente
fácil, pois entende-se que o ato de liderar exige paciência, um convívio de harmonia,
respeito e humildade entre os indivíduos que fazem parte da organização.
Liderança, para os autores Montana e Charnov (2006, p. 243), “é o processo
pelo qual um indivíduo influência outros para alcançar os objetivos desejados”. Ainda
para os autores, os líderes podem ser divididos em dois tipos diferentes nas
organizações, os formais e os informais e ambos exercem a liderança sobre os
indivíduos nas organizações.
Para a obtenção de um melhor entendimento sobre liderança Montana e
Charnov (2006), descrevem algumas teorias, tais como: teoria genética, dos traços
de liderança, abordagem comportamental e abordagem situacional.
§ A teoria genética diz que o indivíduo nasce com aptidão própria de um líder. A
vantagem desta teoria é que ela já tem um conceito pronto, ou seja, o
indivíduo é líder porque herdou a liderança geneticamente.
§ Na teoria dos traços da liderança, conforme alguns pesquisadores científicos
alguns traços como inteligência, autoconfiança, eficácia na comunicação, são
de pessoas bem-sucedidas nos negócios. Também é uma teoria genética da
liderança, por supor que os líderes nascem feitos, ao invés de serem
produzidos.
§ Na abordagem comportamental foram desenvolvidos diversos estudos
universitários famosos sobre a liderança no ambiente de negócio. Apesar de
vários estudos empregarem diferentes termos para descrever as dimensões
de liderança, elas são conhecidas como comportamento orientado para a
tarefa e orientado para o funcionário. A primeira consiste em ações tomadas
pelo líder para realizar o trabalho e a segunda consiste em ações que
caracterizam a maneira como o líder se relaciona e trata os subordinados.
§ A abordagem situacional, também chamada de contingencial é complexa,
examinam os estilos, aptidões e habilidades de liderança e as necessidades
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da situação Um líder eficaz precisa entender a dinâmica da situação e adaptar
suas habilidades a essa dinâmica.
A motivação está ligada ao ato de saber liderar, pois saber liderar também é
saber motivar, é um relacionamento mútuo entre a pessoa que representa o poder e
seus colaboradores, estabelecendo metas aos mesmos pra que eles realizem.
2.4 Cultura e Clima Organizacional
Cultura organizacional é influenciada pelo comportamento de todos os
indivíduos e grupos dentro da organização.
De acordo com Gil (2001, p. 42) é caracterizada:
Pelos valores que esposam, pela regularidade do comportamento de seus membros, pela filosofia que guia suas políticas e pelo clima expresso tanto por seu layout físico quanto pela interação de seus membros entre si e com o público externo. Enquanto há empresas que valorizam, por exemplo, o uso do uniforme e enfatizam a conformidade às normas, há outras que se caracterizam pelo estímulo à individualidade, pela autonomia, de seus membros e pelo baixo nível de dependência em relação aos superiores.
A cultura organizacional é formada pelos costumes, crenças, valores tornado-
a única, é de difícil mensuração, porém não é tão difícil descrever as suas
características (MONTANA; CHARNOV, 2006).
No campo da administração, a abordagem da cultura organizacional
compreende uma das mais delicadas realizações, pois envolve aspectos que as
empresas mais valorizam e constitui a sua própria razão de existir (GIL, 2006).
De acordo com Hanashiro et al. (2007) os principais elementos que compõem
uma cultura organizacional são: valores declarados, que são noções compartilhadas
que as pessoas têm do que é importante; pressupostos, mais que os valores
declarados, os pressupostos são os pontos centrais de uma cultura; crenças, as
convicções e a compreensão de que algo é correto e serve de base para o
entendimento das “coisas”; rituais, ocorre para destacar um evento considerado
importante ou para dramatizar os valores e crenças que dão sentido e identidade à
empresa; histórias, baseadas em eventos reais, na maioria das vezes misturados
com ficção e lendas, que informam e enfatizam comportamentos desejados; tabus,
colocam em evidência o aspecto disciplinar da cultura com ênfase no não-permitido;
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heróis são aqueles que personificam os valores e condensam a força da
organização; e normas, podem ser consideradas como as “leis” que um grupo ou
uma empresa tem sobre o que é certo ou errado.
Atualmente algumas organizações verificam a tendência para reconhecer o
empregado como parceiro, uma vez que todo processo produtivo realiza-se com a
participação conjunta de diversos parceiros, como fornecedores, acionistas e
clientes.
Como enfatiza Chiavenato (2004, p.95), “o clima organizacional traduz a
influência ambiental sobre a motivação dos participantes, e é descrito como
qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, que é experimentada pelos
membros da organização e influencia seu comportamento”.
Como importante aspecto do relacionamento entre pessoas e organizações.
Verificou-se que as pessoas estão engajadas no processo de ajustamento a uma
variedade de situações no sentido de satisfazer suas necessidades e manter certo
equilíbrio individual. Tal ajustamento não se restringe apenas à satisfação das
necessidades fisiológicas e de segurança, mas também envolve a satisfação das
necessidades sociais, de estima e de auto-realização. Um bom ajustamento significa
saúde mental, e as características para as pessoas mentalmente sadias são: as
pessoas sentem-se bem consigo mesma; as pessoas sentem-se bem em relação às
outras pessoas; e as pessoas são capazes de enfrentar por si mesmas as
demandas da vida e das situações.
O Clima organizacional está intimamente relacionado com o grau de
motivação de seus participantes. Quando há elevada motivação entre os membros,
o clima motivacional pode se elevar e se traduzem em relações de satisfação,
animação, interesse e colaboração.
O clima organizacional é formado pelos sentimentos que as pessoas
partilham a respeito da organização e que afetam de maneira positiva ou negativa
sua satisfação e motivação para o trabalho.
O clima organizacional precisa ser favorável ao colaborador, pois tende a ser
alta a satisfação dos membros quando a organização percebe as necessidades
individuais e organizacionais indispensáveis de um bom ambiente de trabalho.
Maximiano (2000) diz que o clima é representado pelos conceitos e
sentimentos que as pessoas partilham a respeito da organização, e que afetam de
maneira positiva ou negativa sua satisfação e motivação para o trabalho. O autor
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coloca que é necessário estudar o clima organizacional, para entender se a
organização e suas práticas administrativas favorecem ou não o interesse e o
rendimento das pessoas que nela trabalham.
Para que o clima organizacional seja positivo, é importante que os
funcionários estejam motivados. Segundo Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001)
motivar os empregados são certamente uma difícil missão para os gestores em
geral. O processo motivacional é demasiado complexo para ser explicado por uma
única teoria. Um dos passos para realizar tal façanha, seria a do líder da
organização estar tão entusiasmado e interagido com sua missão, que possa passar
essa motivação para seus colaboradores.
O Clima organizacional passa ser prejudicado ou ruim quando algumas
variáveis organizacionais afetam de forma negativa e duradoura o animo da maioria
dos funcionários, gerando evidências de tensões, discórdias, desuniões, rivalidades,
conflitos e desinteresses pelo cumprimento das tarefas. A intensidade com que
essas situações se manifestam é que caracterizam o clima como prejudicado ou
ruim. Assim são desfavoráveis aos objetivos das organizações e das pessoas que
nela trabalham (LUZ, 2003).
Segundo o mesmo autor há alguns tipos de clima que são denominados
como: realizador, de confiança, de harmonia, construtivo, sadio, tenso, de confiança,
etc. O mais importante do que a denominação que é empregado é a idéia que se
tem sobre o tipo de clima das empresas, se é favorável, desfavorável ou neutro em
relação às organizações e pessoas.
Administrar o clima organizacional percebe-se que não é apenas uma
responsabilidade da administração de Recursos Humanos. No tocante à
organização, cada setor passa a ter responsabilidade de quem exerce o cargo de
gestão, pois conhecer o grau de satisfação, as expectativas e as necessidades da
equipe de trabalho, constitui um papel fundamental. Portanto, é um desafio
gerencial, essencial para melhoria do ambiente de trabalho a da qualidade dos
serviços prestados.
Alguns indicadores, segundo Luz (2003), servem para alertar quando algo
não está bem ou quando o clima organizacional está muito bom: turnover,
absenteísmo, pichações nos banheiros, avaliação de desempenho; greves,
desperdício de material e queixas no serviço médico.
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§ Turnover ou a rotatividade de pessoas pode representar uma pista de que
algo vai mal, quando elevado, pode significar que as pessoas não têm
comprometimento com a empresa, que falta algo na empresa para satisfazê-
las.
§ Absenteísmo, da mesma forma, os excessivos números de faltas e atrasos
podem ter os mesmos significados que o apresentado sobre o turnover.
§ Pichações nos banheiros, pois os banheiros das empresas representam um
importante indicador do clima organizacional. As críticas, as agressões
direcionadas aos líderes da empresa indicam o estado de satisfação dos
funcionários. As portas e paredes dos banheiros representam um espaço
anônimo onde os funcionários sentem-se mais seguro para falar mal e
zombar dos seus gestores ou da forma como a empresa conduz seus
negócios.
§ Avaliação de desempenho, quando a empresa utiliza um procedimento formal
para avaliar o desempenho de seus empregados, as informações ali
encontradas, muitas vezes, vão confirmar que o baixo desempenho de
determinados colaboradores decorre de seu estado de ânimo, da sua apatia
em relação à empresa, ou até mesmo de problemas pessoais que estejam
afetando o desempenho. Daí a importância de uma empresa, por meio de
seus gestores, ouvir seus empregados.
§ Greves, embora estas estejam mais vinculadas ao descumprimento de
obrigações legais por parte das empresas, ou as omissões dos gestores em
tomarem determinadas providências que atendam a determinadas
reivindicações dos trabalhadores, a adesão à greve, muitas vezes, revela uma
reação dos empregados ao seu descontentamento com a empresa.
§ Desperdício de material, muitas vezes é utilizado como forma de o
trabalhador reagir contra a empresa, consumindo-os mais do que o
necessário, danificando os equipamentos de trabalho. É uma forma velada de
se rebelar contra as condições de trabalho a que está sujeito.
§ Queixas no Serviço Médico, neste, os consultórios médicos das empresas
funcionam como um confessionário. Os empregados descarregam suas
angústias sobre os mais diferentes tipos de reclamações: sobrecarga de
trabalho, humilhações, exposição a situações vexatórias, constrangimentos e
discriminações. Muitos desses problemas se transformam em distúrbios
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emocionais, que acabam gerando doenças e influindo negativamente na
qualidade de vida dos empregados.
Para medir o clima organizacional, utilizam-se instrumentos de pesquisa que
possibilitem mensurar certos fatores, segundo Luz (2003), como: conformismo,
responsabilidade, condições de trabalho, remuneração, estilo gerencial,
recompensas, clareza organizacional e apoio. O citado autor afirma ainda que a
empresa pode utilizar várias técnicas para efetuar a pesquisa de clima: por meio de
questionário, entrevista ou painel de debates.
Diante os conceitos apresentados percebe-se que não é possível se falar
apenas de um único conceito de cultura e clima organizacional o clima e a cultura
irão variar de acordo com a situação que os colaboradores se encontram na
organização.
2.5 Comunicação
A importância da comunicação para a administração é primordial, tendo em
vista que os resultados das organizações dependem de pessoas e, para que estas
alcancem os objetivos e metas organizacionais, a comunicação entre o líder e as
pessoas é essencial.
Para Lacombe (2005, p. 239) “a comunicação é uma mensagem que
envolve a transmissão de conteúdos emocionais ou intelectuais; na maioria dos
casos, ambos estão presentes”. O mesmo autor diz que a comunicação envolve um
emissor e um receptor, por meio de documento, de maneira visual ou audível.
A comunicação é uma habilidade requerida para todos os profissionais que
exercem funções gerenciais, principalmente para os que atuam na área de recursos
humanos, pois necessitam comunicar-se com uma ou várias pessoas, citando, por
exemplo, uma de suas atividades como a entrevista (GIL 2006).
De acordo com o conceito do autor citado, entende-se que esta função do
gestor de RH manifestar-se verbalmente necessita de uma fala clara e objetiva, sem
ruídos na comunicação para evitar transtornos, pois na maioria das vezes as
pessoas não sabem se comunicar.
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Coloca ainda que exista diferença entre informar e comunicar. “Informar é
um ato unilateral, que envolve a pessoa que tem uma informação a dar. Já
comunicar implica tornar algo comum, fazer-se entender” (GIL, 2006, p. 71).
2.6 Qualidade de Vida no Trabalho
A qualidade de vida no trabalho (QVT) pode ser entendida como uma forma
de pensamento envolvendo pessoas, trabalho e a organização. Aspectos como o
bem estar dos empregados, a participação dos empregados nos problemas da
organização assume papel importante na organização.
Segundo Bom Sucesso (1998), os obstáculos à qualidade de vida mais
citada, diz respeito aos conflitos decorrentes de insatisfação com a profissão ou com
a empresa, dificuldades decorrentes dos conflitos nas relações interpessoais, a falta
de infra-estrutura doméstica para a mulher que trabalha fora de casa e, finalmente, o
sofrimento decorrente das crises e instalações da pessoa consigo mesmo.
A QVT representa em que grau os membros da organização são capazes
de satisfazer suas necessidades pessoais através do seu trabalho na organização
(CHIAVENATO, 1999, p. 391).
Conforme o autor citado, QVT envolve os seguintes fatores: a satisfação
com o trabalho executado; as possibilidades de futuro na organização; o
reconhecimento pelos resultados alcançados; o salário percebido; os benefícios
auferidos; o relacionamento humano dentro do grupo e da organização; o ambiente
psicológico e físico de trabalho; a liberdade e responsabilidade de decidir; e a
possibilidade de participar.
Atualmente, é mencionado não apenas a qualidade no trabalho, mas
também a qualidade de vida dos empregados que, segundo Gil (2001), significa que
os empregados precisam ser felizes, para que sejam produtivos, devem sentir que o
trabalho que executam é adequado as suas habilidades e que são tratados como
pessoas. Não se pode esquecer que parte significativa da vida das pessoas é
dedicada ao trabalho, no qual passam o maior tempo de suas vidas na empresa e,
para muitas, o trabalho constitui a maior fonte de identificação pessoal.
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Conforme Fernandes (1996) a qualidade de vida no trabalho passou por
diferentes concepções de acordo com a abordagem de Nadler e Lawler (1983)
apresentado da seguinte forma no quadro 02:
Concepções Evolutivas
do QVT
Características ou Visão
1-QVT como uma variável
(1959 a 1972)
Reação do indivíduo ao trabalho. Era investigado como melhorar
a qualidade de vida no trabalho para o indivíduo.
2- QVT como uma abordagem
(1969 a 1974)
O foco era o indivíduo antes do resultado organizacional, mas, ao
mesmo tempo, tendia a trazer melhorias tanto ao empregado
como à direção.
3- QVT como um método
(1972 a 1975)
Um conjunto de abordagens, métodos ou técnicas para melhorar
o ambiente de trabalho e torná-lo mais produtivo e mais
satisfatório. QVT era visto como sinônimo de grupos autônomos
de trabalho, enriquecimento de cargo ou desenho de novas
plantas com integração social e técnica.
4- QVT como um movimento
(1975 a 1980)
Declaração ideológica sobre a natureza do trabalho e as relações
dos trabalhadores com a organização. Os termos-administração
participativa e democracia industrial, eram freqüentemente ditos
como ideais do movimento QVT.
5- QVT como tudo (1979 a
1982)
Como panacéia contra a competição estrangeira, problemas de
qualidade, baixas taxas de produtividade, problemas de queixa e
outros problemas organizacionais.
6- QVT como nada (futuro) No caso de alguns projetos de QVT fracassarem no futuro, não
passará de apenas um “modismo” passageiro.
Quadro 02: Evolução do Conceito de QVT (Nadler e Lawler, 1983) Fonte: Fernandes (1996, p. 42).
Vários são os fatores que levam às ações de QVT. As necessidades de
qualidade vida no trabalho não surgem casualmente, elas partem da necessidade de
sobrevivência da espécie. O autor questiona se a QVT realmente existia nas
empresas, enfatizando que era possível não ser uma ação de reconhecimento de
responsabilidade entre empregados e empregadores no ambiente interno da
organização.
A qualidade de vida trata da experiência emocional da pessoa com seu
trabalho, no momento em que tantas mudanças sociais e tecnológicas se instalam
de forma intensa e acelerada. Abrange aspectos como: bem estar, garantia de
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saúde física, mental e social e a capacitação para desempenhar com segurança e
bom uso da energia pessoal (FRANÇA; RODRIGUES, 2005).
A QVT pode ser definida como uma forma de bem estar do trabalhador, a
sua participação nos problemas e nas decisões de trabalho, por isso ela deve fazer
parte definitavemente do cotidiano das organizações, no qual resulta em maior
probabilidade de se obter uma melhor qualidade de vida pessoal, familiar e social.
A gestão de qualidade de vida no trabalho é definida como:
A capacidade de administrar o conjunto de ações, incluindo diagnóstico, implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho alinhada e construída na cultura organizacional, com prioridade absoluta para o bem-estar das pessoas na organização (FRANÇA, 2007, p. 167).
Portanto, é importante identificar-se com seu trabalho, tornando assim um
ambiente de trabalho agradável, proporcionando a motivação, que é papel essencial
na qualidade de vida dos trabalhadores e para a empresa.
2.6.1 Modelos de Avaliação de Qualidade de Vida no Trabalho
Existem diversos modelos, que foram desenvolvidos por estudiosos, a fim
de se identificar aspectos referentes à qualidade de vida no trabalho. São vários os
modelos de avaliação da qualidade de vida no trabalho, conforme será apresentado
a seguir.
O modelo QVT de Nadler e Lawler, conforme Chiavenato (1999) está
fundamentado em quatro aspectos: participação dos funcionários nas decisões;
reestruturação do trabalho através do enriquecimento de tarefas e de grupos
autônomos de trabalho; inovação no sistema de recompensas para influenciar o
clima organizacional; e melhoria no ambiente de trabalho quanto a condições físicas
e psicológicas, horário de trabalho, etc.
Para o autor, esse modelo parte do pressuposto de que à medida que essas
condições são incrementadas, haverá uma melhoria na QVT.
Através da conceituação de Nadler e Lawer (FERNANDES, 1996, p.44) em
que se coloca que a "qualidade de vida no trabalho é vista como uma maneira de
pensar a respeito das pessoas, do trabalho e das organizações", a eficiência e a
eficácia, bem como as satisfações dos trabalhadores passam a ser focadas e
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repensadas e conseqüentemente valorizadas como fatores importantes no
desempenho das organizações, eles mostram através de um quadro evolutivo suas
percepções frente ao estudo.
Fatores que prevêem o sucesso de QVT, segundo Nadler e Lawler
(FERNANDES, 1996): percepção da necessidade; o foco do problema que é
destacado na organização; estrutura para identificação e solução do problema,
teoria/modelo de projeto de treinamento e participantes; compensações projetadas
tanto para os processos quanto para os resultados; sistemas múltiplos afetados;
envolvimento amplo da organização;
E ainda, para que o programa seja bem sucedido é necessário o
desenvolvimento de um projeto em níveis diferentes bem como a mudanças nos
sistemas gerenciais e disposições organizacionais, a alta gerência deve estar
envolvida no processo.
Hackman e Oldhan apresentam um modelo dedicado ao desenho e às
dimensões de cargos, de acordo com Chiavenato (1999): variedade de habilidades:
o cargo requer diferentes habilidades; identidade da tarefa: o trabalho deve ser
realizado do início até o fim para que a pessoa possa perceber que produz um
resultado palpável; significado da tarefa: a pessoa deve ter uma clara percepção de
como o seu trabalho produz conseqüências e impactos sobre o das outras;
autonomia: a pessoa deve ter responsabilidade para planejar e executar as tarefas,
e autonomia e independência para desempenhá-las; retroação do próprio trabalho: a
tarefa deve proporcionar informação de retorno a pessoa para que ela própria possa
auto-avaliar seu desempenho; retroação extrínseca: deve haver o retorno
proporcionando pelos superiores hierárquicos ou clientes a desempenho na tarefa; e
inter-relacionamento: a tarefa deve possibilitar contato interpessoal do ocupante com
outras pessoas ou com clientes internos e externos.
Os autores partem do pressuposto de que a Qualidade de Vida no Trabalho
pode ser avaliada em função das dimensões da tarefa, do estado psicológico do
trabalhador e dos resultados pessoais e de trabalho (RODRIGUES, 1994).
No modelo de Walton, conforme Chiavenato (1999) existem oito fatores que
afetam a QVT, a saber: compensação justa e adequada: a justa distribuição de
compensação depende da adequação e remuneração ao trabalho que a pessoa
realiza; condições de segurança e saúde no trabalho: envolvendo as dimensões
jornada de trabalho e ambiente físico adequado à saúde e bem-estar da pessoa;
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40
utilização e desenvolvimento de capacidade: proporcionar oportunidades de
satisfazer as necessidades de utilização de habilidades e conhecimentos do
trabalhador; oportunidades de crescimento contínuo e segurança: no sentido de
proporcionar possibilidades de carreira na organização; integração social na
organização: eliminação de barreiras hierárquicas marcantes, apoio mútuo,
franqueza interpessoal e ausência de preconceito; constitucionalismo:
estabelecimento de normas e regras da organização, direito e deveres do
trabalhador; trabalho e espaço total de vida: o trabalho não deve absorver todo o
tempo e energia do trabalhador em detrimento de sua vida familiar e particular, de
seu lazer e atividades comunitárias. E relevância social da vida no trabalho: o
trabalho deve ser uma atividade social que traga orgulho para a pessoa em
participar de uma organização.
Em uma proposta para a qualidade de vida no trabalho Walton (apud
RODRIGUES, 1994, p. 81) mostra que a
Expressão qualidade de vida tem sido usada com crescente freqüência para descrever certos valores ambientais e humanos, negligenciados pelas sociedades industriais em favor do avanço tecnológico, da produtividade e do crescimento econômico.
O modelo de Walton consiste em uma análise sobre a qualidade de vida, no
qual utiliza oito categorias conceituais para tentar mostrar. As mesmas consistem em
uma compensação justa e adequada, as condições de trabalho oferecidas, o uso e
desenvolvimento de suas capacidades, oportunidade de crescimento e segurança,
integração social na organização, constitucionalismo, trabalho e espaço total de
vida, bem como a relevância total da vida no trabalho (RODRIGUES, 1994).
A compensação justa e adequada é a "categoria que visa mensurar a
Qualidade de Vida no Trabalho em relação à remuneração recebida do trabalho
realizado" (FERNANDES, 1996, p.49). Conforme a autora existem três critérios que
medem essa categoria, são eles: remuneração adequada: remuneração necessária
para o empregado viver dignamente dentro das necessidades pessoais e dos
padrões culturais, sociais e econômicos da sociedade em que vive; equidade
Interna: equidade na remuneração entre outros membros de uma mesma
organização; equidade externa: equidade na remuneração em relação a outros
profissionais no mercado de trabalho.
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41
A condição de trabalho é a "categoria que mede a Qualidade de vida no
trabalho em relação às condições existentes no local de trabalho" (FERNANDES,
1996, p.49). Dentro dessa categoria, de acordo com a autora citada, são
determinantes os seguintes fatores: jornada de trabalho, que é o número de horas
trabalhadas, previstas ou não pela legislação, e sua relação com as tarefas
desempenhadas; carga de trabalho é a quantidade de trabalho executados em um
turno de trabalho; ambiente físico, que é o local de trabalho e suas condições de
bem estar (conforto) e organização para desempenho do trabalho; material e
equipamento, é a quantidade e qualidade de material disponível para a execução do
trabalho; ambiente saudável é o local de trabalho e suas condições de segurança e
de saúde em relação aos riscos de injúria ou de doenças e estresse, quantidade
percebida de estresse a que o profissional é submetido na sua jornada de trabalho.
O uso e desenvolvimento de capacidades são a "categoria que visa à
mensuração da QVT em relação às oportunidades que o empregado tem de aplicar,
no seu dia-a-dia, seu saber e suas aptidões profissionais”. (FERNANDES, 1996,
p.50). A autora mostra que entre os critérios que propiciam o uso e o
desenvolvimento de capacidades destacam-se: autonomia, medida permitida, ao
indivíduo, de liberdade substancial, independência e descrição na programação e
execução de seu trabalho; significado da tarefa, relevância da tarefa desempenhada
na vida e no trabalho de outras pessoas dentro fora da instituição; identidade da
tarefa, medida da tarefa na sua integridade e avaliação do resultado; variedade da
habilidade, possibilidade de legitimação de uma larga escala de capacidades e de
habilidades do indivíduo.
A oportunidade de crescimento e segurança é a "categoria que tem por
finalidade medir a QVT em relação às oportunidades que a instituição estabelece
para o desenvolvimento e o crescimento pessoal de seus empregados e para a
segurança do emprego”. (FERNANDES, 1996, p. 50). Dentre os critérios abordados,
a importância do desenvolvimento e a perspectiva de aplicação são colocados da
seguinte forma pela autora: possibilidade de carreira: viabilidade de oportunizar
avanços na instituição e na carreira, reconhecidos por colegas, membros da família,
comunidade; crescimento pessoal: processo de educação continuada para o
desenvolvimento das potencialidades da pessoa e aplicação das mesmas;
segurança de emprego: grau de segurança dos empregados quanto à manutenção
dos seus empregos. (FERNANDES, 1996, p. 50).
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42
A integração social na organização é a "categoria que objetiva medir o grau
de integração social existente na instituição". (FERNANDES, 1996, p. 51). O autor
fez uma adaptação ao trabalho de Walton e definiu alguns critérios como: igualdade
de oportunidades: grau de ausência de estratificação na organização de trabalho,
em termos de símbolo de status e/ou estruturas hierárquicas íngremes e de
discriminação quanto à raça, sexo, credo, origens, estilo de vida ou aparência;
relacionamento: grau de relacionamento marcado por auxilio recíproco, apoio sócio
emocional, abertura interpessoal e respeito ás individualidades; e senso comunitário:
Grau de senso de comunidade existente na instituição.
O constitucionalismo, de acordo com a visão de Fernandes (1996, p. 53), é
uma "categoria que tem por finalidade medir o grau em que os direitos do
empregado são cumpridos na instituição". Conforme a autora acima citada, os
critérios elencados desta categoria são: direitos trabalhistas é observância ao
cumprimento dos direitos do trabalhador, inclusive o acesso à apelação; privacidade
pessoal é o grau de privacidade que o empregado possui dentro da instituição;
liberdade de expressão é a forma como o empregado pode expressar seus pontos
de vista aos superiores, sem medo de represálias; e normas e rotinas maneiras
como normas e rotinas influenciam o desenvolvimento do trabalho.
Fernandes (1996, p. 53) define como sendo o Trabalho e Espaço Total de
Vida a "categoria que objetiva mensurar o equilíbrio entre a vida pessoal do
empregado e a vida no trabalho" De acordo com a autora os critérios para que se
possam avaliar esse equilíbrio são os seguintes: exigências da carreira, viagens,
convívio familiar e horário de entrada e saída do trabalho.
A Relevância Social da Vida no Trabalho é a "categoria que visa mensurar a
QVT através da percepção do empregado em relação à responsabilidade social da
instituição na comunidade, à qualidade de prestação dos serviços e ao atendimento
a seus empregados". (FERNANDES, 1996, p. 52). Os critérios que se destacam
para essa avaliação segundo a autora são: imagem da instituição: visão do
empregado em reação à sua instituição de trabalho: importância para a comunidade,
orgulho e satisfação pessoais de fazer parte da instituição; responsabilidade social
da Instituição: percepção do empregado quanto à responsabilidade social da
instituição para a comunidade, refletida na preocupação de resolver os problemas da
comunidade e também de não lhe causar danos; responsabilidade social pelos
serviços: percepção do empregado quanto à responsabilidade da instituição com a
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qualidade de serviços postos à disposição da comunidade; responsabilidade social
pelos empregados: percepção do empregado quanto à sua valorização e
participação na instituição, a partir da política de Recursos Humanos.
No modelo de Westley, são trabalhadas quatro dimensões da qualidade de
vida no trabalho, em seu entendimento Westley (RODRIGUES, 1994): indicador
econômico: representado pela equidade salarial e equidade no tratamento recebido;
político: representado pelo conceito de segurança no emprego, o direito de trabalhar
e não ser discriminatoriamente dispensado; psicológico: representado pelo conceito
da auto-realização; e sociológico: representado pelo conceito de participação ativa
em decisões diretamente relacionadas com o processo de trabalho, como forma de
executar tarefas, com distribuição de responsabilidades dentro da equipe.
No modelo de Huse e Cummings, a preocupação com o bem-estar do
trabalhador e sua participação nas decisões e problemas do trabalho é explicita
(RODRIGUES, 1994) através de quatro aspectos: a Participação do Trabalhador:
quando este é envolvido no processo de tomada de decisões nos diversos níveis da
organização; o projeto do cargo: é a reestruturação do cargo, para melhor
atenderem as necessidades tecnológicas do trabalhador; inovação no sistema de
recompensa: envolve todo o plano de cargo e salário da organização buscando a
equalização dos salários; e melhora no ambiente de trabalho: mudanças físicas ou
tangíveis nas condições de trabalho: flexibilidade de horário, modificações do layout,
etc.
Dentre os diversos conceitos referentes à qualidade de vida, não há como
deixar de observar o trinômio pessoas/trabalho/organização. Huse e Cummings
(apud RODRIGUES, 1994) já observavam dois aspectos: a preocupação com o bem
estar do trabalhador e com a eficácia organizacional e a participação dos
trabalhadores nas decisões e problemas do trabalho.
Para Werther & Davis (apud FERNANDES, 1996) em seu modelo, os
elementos organizacionais, ambientais e comportamentais influenciam no projeto de
cargos em termos de qualidade de vida no trabalho. Os elementos organizacionais
referem-se ao fluxo e as práticas de trabalho, evitando-se uma abordagem
mecanicista. Os elementos ambientais, não podem ser ignorados, pela sua
significação nas condições de trabalho, envolvendo habilidade e disponibilidade de
empregados, e as expectativas sociais. E os elementos comportamentais dizem
respeito ás necessidades humanas, aos modos de comportamentos individuais no
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ambiente de trabalho, que são muito importantes como: autonomia, variedade,
identidade de tarefa e retroinformação.
O modelo de Belanger (apud FERNANDES, 1996) para analisar a qualidade
de vida nas organizações, é necessário analisar os seguintes aspectos: o trabalho
em si; crescimento de pessoal e profissional; tarefas com significado e funções e
estruturas abertas. O quadro 03 detalha este modelo.
1- O TRABALHO EM SI
ü Criatividade
ü Variabilidade
ü Autonomia
ü Envolvimento
ü Feedback
2- CRESCIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ü Treinamento
ü Oportunidade de crescimento
ü Relacionamento no Trabalho
ü Papéis na Organização
3- TAREFAS COM SIGNIFICADO
ü Tarefas completas
ü Responsabilidade aumentada
ü Recompensas financeiras/ não-financeiras
ü Enriquecimento
4- FUNÇOES E ESTRUTURAS ABERTAS
ü Clima de Criatividade
ü Transferência de objetivos
Quadro 03: Modelo de Belanger Fonte: Adaptado por Belanger (apud FERNANDES, 1996).
O Quadro mostra que as empresas para verificar como está a qualidade de
vida no trabalho de seus funcionários, devem verificar como está o trabalho dos
funcionários em si, verificando se eles possuem criatividade no que fazem se tem
variedade de tarefas, autonomia no que realizam, se eles se envolvem com o
trabalho e se tem retorno da chefia desses trabalhos realizados; se eles têm
possibilidade de crescer pessoalmente e profissionalmente na empresa, tendo
treinamentos sempre que possível e necessário, se tem oportunidade de
crescimento dentro da empresa, e possuem um bom relacionamento com seus
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colegas e supervisores, e se possuem algum papel na organização; devem verificar
também se as suas tarefas são realizadas completamente, se possuem
responsabilidade no que fazem, se eles têm recompensas pelos trabalhos tanto
financeiramente ou não e se o trabalho é enriquecido. E se possuem funções e
estruturas abertas tendo liberdade para ter novas idéias, criatividades e ter um bom
relacionamento com todos, transferindo informações, objetivos para com os colegas
e supervisores.
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3 METODOLOGIA
Neste capítulo apresenta-se a metodologia do trabalho, descrevendo a
tipologia da pesquisa, sujeito de estudo, os instrumentos de pesquisa a análise e
apresentação.
3.1 Tipologia de pesquisa
Conforme Filho e Santos (1998, p.95), “o termo pesquisa é utilizado para
designar todo trabalho destinado à busca de soluções para os inúmeros problemas
que as pessoas enfrentam no seu dia-a-dia”.
O delineamento da pesquisa foi quantitativo, pois os dados foram
analisados através de procedimentos estatísticos. Para Roesch (1999, p. 149) “na
pesquisa de caráter quantitativo, normalmente os dados são submetidos à análise e
estatística, com a ajuda de computadores”.
De acordo com Mattar (1996), a abordagem quantitativa procura medir o
grau em que algo está presente, os dados são originários de escalas numéricas, e
são submetidas à análise estatísticas formais.
Será também qualitativa, pois dados serão analisados através da entrevista
formal, que segundo Roesch (2005), parte do significado e das explicações que o
entrevistador atribui às respostas do entrevistado ou eventos pesquisados.
O tipo de pesquisa é o método do estudo de caso, de acordo com Fachin
(2003) este método tem como principal função à investigação de fatos que estão
relacionados com uma infinidade de variáveis.
Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, que segundo Venturi
(2005), busca descrever e caracterizar as variáveis quando o problema é pouco
conhecido.
3.2 Sujeito de estudo
Neste tópico são apresentadas as populações desta pesquisa, com o intuito
de esclarecer quem, efetivamente, foram os participantes da mesma.
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Conforme Vergara (1998), a população pode ser entendida como o conjunto
de elementos que possuem determinadas características as quais serão objeto de
estudo.
A população da pesquisa em estudo é composta por todos os funcionários
da empresa Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda., dentre eles 59 fazem
parte do setor operacional e 6 do setor administrativo, por isso a pesquisa é definida
como censo.
3.3 Instrumentos de pesquisa
A coleta de dados foi através de questionário, os quais foram entregues
pessoalmente aos entrevistados, com perguntas abertas e perguntas fechadas de
múltipla escolha. O questionário da pesquisa realizada junto aos funcionários do
setor administrativo consta do apêndice A. O questionário da pesquisa realizada
junto aos funcionários do setor produtivo consta do apêndice B.
“Na técnica de questionário, o informante escreve ou responde por escrito a
um elenco de questões cuidadosamente elaboradas” (RUIZ, 1996, p. 51). O
questionário da pesquisa realizada junto aos funcionários do setor administrativo
contém 15 questões. O questionário da pesquisa realizada junto aos funcionários do
setor produtivo contém 21 questões.
Para Fachin (2003 p. 147): “o questionário consiste num elenco de questões
que são apreciadas e submetidas a certo número de pessoas com o intuito de se
obter respostas para a coleta de informações”.
Segundo Cervo & Bervian (1996) as questões abertas são obtidas resposta
dos pesquisados através da própria linguagem, e nas questões fechadas o
pesquisado escolhe uma resposta em um conjunto de respostas elaboradas com a
questão.
3.4 Análise e apresentação dos dados
Os dados foram analisados através do método quantitativo, apresentado por
meio de instrumentos estatísticos, tendo por base as respostas dos questionários,
priorizando a relevância dos dados.
De acordo com Mattar (1998), pode ser utilizado o software SPSS, que é um
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software francês em que o módulo pode ser utilizado para análise de questões e de
conteúdos e facilidade de interação do usuário com o sistema. Contudo neste
trabalho foi utilizado o software Excel.
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4 RESULTADOS OBTIDOS
O questionário foi aplicado a todos os funcionários da empresa, sendo que
no setor administrativo com questões abertas e fechadas de múltipla escolha. No
setor produtivo, o questionário tem questões fechadas de múltiplas escolhas, sendo
que este está dividido em quatro grupos: identificação dos dados pessoais,
identificação da percepção sobre as condições no ambiente de trabalho;
identificação da percepção do significado da qualidade de vida no trabalho e
percepção sobre a qualidade de vida no trabalho e produtividade.
Na pesquisa realizada junto aos funcionários do setor administrativo,
primeiramente foi identificado os dados pessoais dos questionados.
14%
86%
Masculino
Feminino
Gráfico 1: Gênero dos funcionários. Fonte: Pesquisa realizada
Observa-se que 86% dos funcionários do setor administrativo são do sexo
feminino.
Este dado mostra que o segmento em que a empresa está inserida não
necessita especificamente recrutar pessoas pelo sexo, mas sim pelas habilidades,
ou seja, as funções que a empresa oferece podem ser ocupadas por pessoas de
qualquer gênero.
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50
67%
33%
0%0%
Até 25 anos
De 26 à 35 anos
de 36 à 45 anos
Mais de 45 anos
Gráfico 2: Faixa etária Fonte: Pesquisa realizada
Em sua maioria, 67% dos funcionários deste setor têm até 25 anos,
indicando que são jovens, em início de carreira. Acredita-se que mesmo a faixa
etária não sendo diversificada, acredita-se que a empresa procura incentivar e
oferecer oportunidades de emprego à população jovem, sem ignorar a experiência, o
conhecimento em técnicas e habilidades das pessoas com faixa etária mais alta, o
que pode-se interpretar como sendo um fator não determinante na escolha do
profissional no momento da contratação.
83%
17%0%0%0%
Solteiro (a)
Casado (a)
Divorciado (a)
Viúvo (a)
Outros
Gráfico 3: Estado civil Fonte: Pesquisa realizada
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No gráfico 3, com relação ao estado civil, percebe-se que 83% dos
pesquisados são solteiros, que pode ser justificado pela faixa etária jovem
predominante como mostra o Gráfico anterior.
0%0%
83%
17%
1º Grau completo
2º Grau completo
Superior completo
Superior incompleto
Gráfico 4: Escolaridade Fonte: Pesquisa realizada
Percebe-se que 83% dos funcionários têm o curso superior completo, sendo
este um fator positivo para a empresa, pois mostra que estes estão preparados para
atuar na sua área, uma vez que conhecimento e as habilidades tornam-se
ferramentas indispensáveis diante da concorrência.
Gráfico 5: Tempo de empresa Fonte: Pesquisa realizada
67%
33%
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
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Nota-se que 67% dos funcionários tem menos de dois de empresa, o que
não significa que seja um problema de rotatividade de funcionários, pois a empresa
está no mercado há três anos, o que justifica essa quantidade, neste caso estão
desde o começo.
Sobre o que o funcionário entende por qualidade de vida no trabalho,
obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Sentir-se bem, motivado e confortável”.
Sujeito 2: “Bom relacionamento e trabalho em equipe. Um bom ambiente de
trabalho”.
Sujeito 3: “Gostar-se do que se faz, sentir-se motivado a executar funções”.
Sujeito 4: Não respondeu a esta questão.
Sujeito 5: “Qualidade de vida significa satisfação para realizações profissional e
pessoal”.
Sujeito 6: “Entendo como sendo um ambiente onde as condições de trabalho tragam
saúde e bem estar aos funcionários; bem como as empresas buscam oferecer a
cada dia, condições para o melhor desenvolvimento das atividades”.
Referente à como o funcionário percebe a qualidade de vida no trabalho nesta
empresa, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Tentativas (nem sempre bem sucedida) de melhoria no ambiente”.
Sujeito 2: “Pela estrutura e organização.”
Sujeito 3: “Não observei ainda.”
Sujeito 4: “Boa”.
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Sujeito 5: “Média”.
Sujeito 6: “Não consegui identificá-lo, pois tenho muito pouco tempo de empresa”.
Por meio das respostas dos questionados, apesar de alguns não terem
observardo se essa preocupação existe, pode-se perceber que a empresa está
preocupada com a qualidade de vida de seus funcionários deste setor, o que é
positivo para a empresa, pois qualidade de vida significa qualidade na prestação de
serviços.
No que se refere a se o funcionário se sente satisfeito em seu ambiente de
trabalho, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Não muito, barulho, ambiente bagunçado desmotivam”.
Sujeito 2: “Sim”.
Sujeito 3: “As vezes”.
Sujeito 4: “Sim”.
Sujeito 5: “Sim”.
Sujeito 6: “Poderia ser melhor, creio que logo este ambiente irá melhorar”.
Pelas respostas, percebe-se que apesar de haver descontentamento por
parte de alguns funcionários, a maioria deste está satisfeito com o seu ambiente de
trabalho, o que é um fator positivo para a empresa.
Com relação se o funcionário considera a qualidade de vida no trabalho
importante, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Sim, pois poder trabalhar bem é imprescindível”.
Sujeito 2: “Sim”.
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Sujeito 3: “Com certeza, garante uma permanência na empresa”.
Sujeito 4: “Bastante”.
Sujeito 5: “Muito”.
Sujeito 6: “Muito Importante! A empresa que oferece um Q.V.T sem dúvida, agrega a
sua corporação profissionais qualificados, que trazem de diversas maneiras
benefícios que se trabalha”.
Pode-se identificar que os funcionários percebem da importância de uma boa
qualidade de vida no trabalho, que resulta em mais produtividade e eficiência na
execução das tarefas.
Sobre se o trabalho que o funcionário desenvolve permite a utilização de seu
conhecimento, experiência e habilidades, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Sim, o tempo todo”.
Sujeito 2: “Sim”.
Sujeito 3: “Sim”.
Sujeito 4: “Sim”.
Sujeito 5: “Mais ou menos”.
Sujeito 6: “Sim permite, bem como a busca por novos conhecimentos”.
Por meio das respostas dos funcionários deste setor, observa-se que os
funcionários utilizam seu conhecimento para realizar as atividades que estão sob
sua responsabilidade.
No que se refere se a empresa incentiva o empregado a continuar seus
estudos, obteve-se as seguintes respostas:
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55
Sujeito 1: “Sim às vezes”.
Sujeito 2: “Sim”.
Sujeito 3: “Não sei ainda”.
Sujeito 4: “Sim, bastante”.
Sujeito 5: “Sim”.
Sujeito 6: “Não tive tempo de perceber... No meu caso já estudava antes”.
Com relação à formação educacional, observa-se que a empresa incentiva os
funcionários deste setor, pois sabe que as atividades realizadas neste, uma vez que
a qualidade dos serviços prestados, aliada aos produtos de qualidade, é de grande
importância para permanecer no mercado que está cada vez mais concorrido.
Referente à como o funcionário considera seu relacionamento com os demais
colegas, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Razoável”.
Sujeito 2: “Ótimo”.
Sujeito 3: “Muito bom”.
Sujeito 4: “Bom”.
Sujeito 5: “Ótimo”.
Sujeito 6: “Um relacionamento extremamente profissional, pois nas empresas temos
que ter muito cuidado com quem nos relacionamos”.
Por meio das respostas, considera-se que não existe problema de
relacionamento neste setor.
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56
Com relação a como o funcionário considera seu relacionamento com a
chefia, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Não proficiente. Não existe grande abertura para sugestões”.
Sujeito 2: “Ótimo”.
Sujeito 3: “Bom”.
Sujeito 4: “Bom”.
Sujeito 5: “Bom”.
Sujeito 6: “Um bom relacionamento”.
Neste item, apesar de ser considerado como positivo para a empresa,
percebe-se que a chefia deve dar abertura para os funcionários darem sugestões
quanto à realização de suas tarefas ou até mesmo para a empresa de um modo
geral, uma vez que como foi observado, o funcionário deste setor tem conhecimento,
pois a maioria deles tem o curso superior completo.
No que se refere a como o funcionário considera o espírito de
comprometimento e colaboração na empresa, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Da minha parte, muito grande, da equipe em geral, média”.
Sujeito 2: “ Muito bom”.
Sujeito 3: “Deixa bastante a desejar”.
Sujeito 4: “Bom”.
Sujeito 5: “Baixo”.
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57
Sujeito 6: “Considero um fator muito importante profissional, pois nas empresas que
oferecem Q.V.T sem duvida terá no seu ambiente, profissionais comprometidos para
o desenvolvimento contínuo, já na empresa onde trabalho o comprometimento deixa
a desejar”.
Percebe-se que, apesar de ter sido observado alguns funcionários satisfeitos,
de um modo geral os funcionários deste setor percebem que não existe um
comprometimento profissional por parte de todos. A empresa precisa rever este item,
pois o comprometimento aliado à competência é imprescindível para a execução das
atividades de responsabilidade de cada funcionário.
Sobre se o funcionário se considera uma pessoa importante para que a
empresa atinja seus objetivos, obteve-se as seguintes respostas:
Sujeito 1: “Realmente é difícil saber, mas é bom acreditar que sim”.
Sujeito 2: “Sim”.
Sujeito 3: “No meu setor sim”.
Sujeito 4: “Sim”.
Sujeito 5: “Acredito que sim, pois ao meu ver se eu não for importante para a
empresa serei descartada”.
Sujeito 6: “Sim, objetivo do profissional alcançar os objetivos organizadores, logo
busco o meu desenvolvimento pessoal.”
Com relação à importância dos funcionários da empresa, a maioria destes
percebe que o trabalho que realizam na empresa é importante.
De um modo geral, os problemas identificados neste setor com relação á
qualidade de vida no trabalho é falta de abertura para dar sugestões e falta de
comprometimento por parte de alguns funcionários.
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58
Na pesquisa realizada junto aos funcionários do setor produtivo da empresa
Tessela Indústria de Produtos Cerâmicos Ltda, em primeiro lugar foi identificado os
dados pessoais dos funcionários.
44%
56%
Masculino
Feminino
Gráfico 6: Gênero dos funcionários Fonte: Pesquisa realizada
Observa-se no Gráfico 3 que na empresa há um equilíbrio de homens e
mulheres, pelo fato da maioria das atividades da empresa serem voltadas para
ambos os sexos, justificando o equilíbrio apresentado no perfil.
37%
31%
20%
12%
Até 25 anos
De 26 à 35 anos
de 36 à 45 anos
Mais de 45 anos
Gráfico 7: Faixa etária Fonte: Pesquisa realizada
Percebe-se que 37% dos funcionários tem até 25 anos. No entanto, nota-se
também que a idade é bastante diversificada, o que é um acaso, já que a empresa
não tem nenhum tipo de política que classifique em funcionários pela idade, uma vez
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59
que a entrada e permanência do mesmo acontecem por meio de escolha no setor de
recursos humanos, de acordo com sua qualificação e experiência no setor em que
prestará serviço à empresa.
34%
53%
5%0%
8%
Solteiro (a)
Casado (a)
Divorciado (a)
Viúvo (a)
Outros
Gráfico 8: Estado civil Fonte: Pesquisa realizada
Observa-se no Gráfico 8 que 53% dos funcionários é casado, um fator que
não interfere na contratação e permanência do funcionário na empresa, e sim a sua
aptidão para realizar as atividades.
26%
59%
6%
9% 0%
Fundamental completo
1º Grau completo
2º Grau completo
Superior incompleto
Superior completo
Gráfico 9: Escolaridade Fonte: Pesquisa realizada
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60
Percebe-se que 59% dos funcionários têm apenas o primeiro grau completo.
Acredita-se que este índice está relacionado ao fato da empresa, no setor recursos
humanos, contratar não levando em consideração o grau de escolaridade, isto pode
ocorrer pela falta de uma política de recrutamento definida num perfil
preestabelecido no cargo. Este fato resulta em conseqüências para a empresa, pois
se sente à necessidade de funcionários com maior conhecimento para exercer a
função.
83%
17%
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Gráfico 10: Tempo de empresa Fonte: Pesquisa realizada
Percebe-se que 83% dos pesquisados têm menos de dois de empresa.
Este índice não indica que seja um problema de rotatividade de funcionários,
pois a empresa está no mercado há três anos, justificando essa porcentagem.
Num segundo momento buscou-se identificar a percepção dos funcionários
do setor produtivo, com relação às condições no ambiente de trabalho, obteve-se os
seguintes resultados.
10%
10%
61%
12%
7%
Muito
Bastante
Mais ou menos
Pouco
Nada
Gráfico 11: Limpeza do ambiente de trabalho Fonte: Pesquisa realizada
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61
Percebe-se que com relação à limpeza no ambiente de trabalho, 61% dos
funcionários afirmaram que o ambiente de trabalho, é mais ou menos limpo,
organizado, e adequado para a realização de suas tarefas, o que é um fator negativo
para a empresa.
10%
36%
8%
32%
14%
Plenamente adequados
Adequados
Parcialmente adequados
Pouco adequados
Inadequados
Gráfico 12: Materiais e equipamentos Fonte: Pesquisa realizada
Por meio do Gráfico 12, percebe-se que 36% dos funcionários consideram
adequada à disposição dos materiais e equipamentos disponíveis para a execução
do seu trabalho.
No entanto, pode-se identificar também um alto nível de funcionários (54%)
que não consideram adequados os materiais e equipamentos disponíveis para a
execução do seu trabalho, fazendo-se necessário que a empresa reveja este item,
pois tem a obrigação de ter um planejamento, de disponibilizar o material necessário
para que o funcionário execute bem suas atividades, para poder cobrar resultado.
Sobre esse fator Tachizawa (2001), enfatiza que criar um ambiente de
trabalho seguro e saudável é fundamental para as empresas que zelam pela sua
imagem e preocupam-se com os crescentes custos decorrentes dos acidentes de
trabalho e das doenças profissionais.
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62
19%
24%
30%
17%
10%
Muito
Bastante
Mais ou menos
Pouco
Nada
Gráfico 13: Ambiente de trabalho - ruído, calor e poeira Fonte: Pesquisa realizada
No Gráfico 13, percebe-se 30% consideram que o ruído, o calor e a poeira
prejudicam a sua saúde no ambiente de trabalho. Considerando-se que foi
identificado que 24% bastante e 19% muito, pode-se observar que este item é um
problema sério que prejudica a qualidade de vida no trabalho, fazendo-se necessário
que a empresa reveja este item com atenção, pois de acordo com Tachizawa (2001),
a higiene e segurança no trabalho visam garantir condições adequadas à saúde e ao
bem-estar dos trabalhadores, tanto nos preceitos legais quanto a aplicação de novos
conceitos de gestão ambiental e gerenciamento ecológico.
14%
29%
47%
7%3%
Ótimo
Bom
Razoável
Ruim
Péssimo
Gráfico 14: Satisfação quanto ao ambiente de trabalho Fonte: Pesquisa realizada
Nota-se que 47% dos funcionários considera seu grau de satisfação quanto
ao ambiente de trabalho como razoável. Com estes dados, observa-se que apesar
de não ser considerado como negativo, é importante que a empresa reveja este
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63
item, pois ambiente de trabalho insatisfatório tende a surgir problemas de
relacionamento, que podem vir a interferir na execução das atividades,
conseqüentemente, interferir negativamente na produtividade.
45%
24%
22%
7% 2%
Sempre
Quase sempre
às vezes
Raramente
Nunca
Gráfico 15: Utilização do conhecimento, experiência e habilidades. Fonte: Pesquisa realizada
Com relação o trabalho que o funcionário desenvolve permite a utilização de
seu conhecimento, experiência e habilidades, 45% deles afirmaram que sempre.
Este fator é positivo para a empresa, pois a empresa possibilita que utilizam seus
conhecimentos adquiridos seja por meio de treinamento ou por experiência própria,
o que proporciona um melhor desempenho por parte dos mesmos na realização de
suas atividades, uma vez que leva à produtividade em eficiência.
Esse estudo possui a preocupação para com o desenvolvimento que é
fundamental, pois segundo Chiavenato (1999), o desenvolvimento profissional por
conta própria é de estrema importância para a preservação da empregabilidade
individual.
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64
25%
14%
19%
14%
28%
Sempre
Quase sempre
às vezes
Raramente
Nunca
Gráfico 16: Estímulo ao crescimento profissional Fonte: Pesquisa realizada
No Gráfico 16, percebe-se que 28% dos funcionários afirmaram que a
empresa nunca estimula e favorece seu crescimento profissional. Em outro extremo,
encontra-se 25% dos funcionários que afirmam que a empresa sempre estimula e
favorece seu crescimento profissional.
Diante dos dados obtidos, percebe-se que em alguns setores a empresa
sempre estimula e favorece seu crescimento profissional, enquanto que outros
nunca. Este item precisa ser revisto pela empresa, pois a empresa deve dar a todos
os funcionários as mesmas possibilidades de desenvolvimento profissional,
geralmente os funcionários têm uma expectativa elevada em relação à empresa e
também vontade de crescer junto com ela. Daí a importância da empresa oferecer
um bom programa de treinamento e desenvolvimento, pois a empresa inteligente
sabe que quando treina seu pessoal está fazendo a coisa mais importante possível
para garantir o seu próprio sucesso.
Num terceiro momento, buscou-se identificar a percepção dos funcionários do
setor produtivo com relação ao significado da qualidade de vida no trabalho, obteve-
se os seguintes resultados.
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65
74%
19%
5% 2%0%
Muito
Bastante
Mais ou menos
Pouco
Nada
Gráfico 17: Importância da qualidade de vida no trabalho Fonte: Pesquisa realizada
Referente a se para o funcionário a qualidade de vida no trabalho é
importante, 74% deles consideram que este item é muito importante. Diante disso, a
empresa tem grande responsabilidade junto a seus colaboradores, precisando
possibilitar aos mesmos uma boa qualidade de vida no trabalho, para que possam
desenvolver suas atividades com competência e eficiência.
17%
32%40%
8%3%
Ótima
Boa
Razoável
Ruim
Péssimo
Gráfico 18: Percepção sobre qualidade de vida no trabalho na empresa Fonte: Pesquisa realizada
No Gráfico 18, relacionado à percepção sobre qualidade de vida no trabalho
na empresa, do total dos funcionários, para 40% deste considera que é razoável.
Isto indica que a empresa precisa rever este item, pois precisa melhorar suas ações
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66
para que a percepção dos funcionários sobre a qualidade de vida na empresa
melhore.
48%
22%
10%
20%
Realizado
Pouco realizado
Muito realizado
Não sabe
Gráfico 19: Trabalho que executa Fonte: Pesquisa realizada
Com relação como o funcionário se sente em relação ao trabalho que executa
48% se sente realizado, isso é um ponto positivo, pois a maioria das pessoas dedica
grande parte de suas vidas para o trabalho, e isto requer uma estreita identidade
com o trabalho que realizam.
25%
34%
19%
3%
19%
Sempre
Quase sempre
às vezes
Raramente
Nunca
Gráfico 20: Intervalo para refeições Fonte: Pesquisa realizada
No Gráfico 20, observa-se que para 34% dos funcionários quase sempre seu
intervalo de almoço e lanche são suficientes para a satisfação de suas necessidades
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e não prejudica em nada seu trabalho. Este é um ponto positivo para empresa,
significando que esta se preocupa com o bem-estar dos funcionários e procurar
respeitar seus direitos resguardados na legislação brasileira.
17%
4%
64%
11%4%
Sempre
Quase sempre
às vezes
Raramente
Nunca
Gráfico 21: Cansaço no trabalho Fonte: Pesquisa realizada
Com relação a se os funcionários consideram seu trabalho cansativo, 64%
deles afirmaram que às vezes. Isto se justifica pelo fato de alguns setores na
empresa o serviço é pesado e requer força física para tal, podendo causar cansaço
físico.
7%
10%
25%
5%
53%
Muito
Bastante
Mais ou menos
Pouco
Nada
Gráfico 22: Trabalho prejudica vida familiar do funcionário Fonte: Pesquisa realizada
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Pelo gráfico 22, pode-se observar que 53% dos funcionários afirmam que o
trabalho que executam em nada prejudica sua vida familiar.
Por fim, buscou-se identificar a percepção dos funcionários do setor produtivo
com relação à qualidade de vida no trabalho e produtividade, obteve-se os seguintes
resultados.
7%
12%
25%
24%
32%Muito
Bastante
Mais ou menos
Pouco
Nada
Gráfico 23: Qualidade de vida no trabalho e produtividade Fonte: Pesquisa realizada
Ao ser questionado se a qualidade de vida no trabalho interfere na sua
produtividade, para 32% dos funcionários em nada interfere. No entanto, observa-se
que 25% deles afirmam que pouco e 24% das pessoas interferem mais ou menos na
produtividade. A empresa precisa rever este item e identificar especificamente o que
pode estar interferindo na produtividade da empresa, que conseqüentemente
interfere na qualidade dos produtos oferecidos.
7%
14%
46%
8%
25%
Muito
Bastante
Mais ou menos
Pouco
Nada
Gráfico 24: Normas da empresa e produtividade Fonte: Pesquisa realizada
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Referente a se as normas e rotinas da empresa influenciam na sua
produtividade, observa-se que para 46% dos funcionários influencia mais ou menos.
A empresa precisa rever este item no sentido de verificar quais normas ou rotinas
interferem na produtividade. No entanto, é imprescindível que a mesma tenha
algumas normas e rotinas para o bom funcionamento da organização como um todo,
significando que, nestes casos, os funcionários devem se adaptar e realizar suas
atividades dentro dos padrões estabelecidos pela empresa.
14%
7%
12%
10%
57%
Sempre
Quase sempre
às vezes
Raramente
Nunca
Gráfico 25: Treinamento oferecido pela empresa Fonte: Pesquisa realizada
Pelo Gráfico 25, percebe-se que para 57% dos funcionários, a empresa nunca
oferece treinamentos para que possa melhorar seu desempenho profissional. Este
item caracteriza como um ponto negativo para a empresa, pois um funcionário bem
treinado e capacitado tende a desempenhar suas atividades com maior eficiência,
tendo como resultado uma melhor produtividade com produtos de qualidade.
17%
83%
Sim
Não
Gráfico 26: Dificuldade em realizar as tarefas Fonte: Pesquisa realizada
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Com relação a se o funcionário tem dificuldade em exercer as tarefas sob sua
responsabilidade, 83% afirmaram que não. No entanto, como visto no item anterior,
se a empresa oferecer treinamento por área, poderá diminuir ainda mais a
dificuldade em realizar tarefas, sendo o que o treinamento não deve ser oferecido
apenas para os que apresentaram dificuldade, mas sim para todos os funcionários.
Isso se justifica porque Tijucas, cidade onde a empresa está localizada, é um
pólo de mosaico, ou seja, tem muitas empresas que atuam nesse ramo, sendo que
muitos funcionários já vêm trabalhar na empresa com experiência.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Qualidade de Vida no Trabalho é de grande importância nas organizações,
pois dispensando maior importância ao fator humano é que estas poderão obter
maiores resultados, pois o fato de terem funcionários satisfeitos e motivados com o
trabalho que realizam aumentam as possibilidades de melhorar a produtividade e,
desta forma, se desenvolva cada vez mais.
O presente trabalho teve como objetivo geral identificar a influência da
qualidade de vida no trabalho na produtividade da empresa Tessela Indústria de
Produtos Cerâmicos Ltda., cujos objetivos específicos foram: identificar as condições
do ambiente de trabalho, conhecer a importância de qualidade de vida no trabalho
para os funcionários e analisar a relação entre qualidade de vida no trabalho e
produtividade.
Na pesquisa, procurou-se identificar os dados pessoas dos funcionários da
empresa. No setor administrativo, observou-se que o gênero predominante é o
feminino, com idade até 25 anos, estado civil solteiro, escolaridade curso superior
completo, com menos de dois danos de empresa, neste caso, desde a fundação. No
setor produtivo, observou-se que o gênero predominante é o feminino, com idade
até 25 anos, estado civil casado, escolaridade primeiro grau completo, com menos
de dois danos de empresa, também neste caso, desde a fundação.
Com relação ao objetivo específico que foi de identificar as condições do
ambiente de trabalho, pode-se observar na pesquisa que os funcionários
consideram alguns pontos considerados negativos ou com alto nível de insatisfação,
tais como: não consideram adequados os materiais e equipamentos disponíveis para
a execução do seu trabalho; o ruído, o calor e a poeira prejudicam sua saúde no
ambiente de trabalho, sendo que este item é um problema sério que prejudica a
qualidade de vida no trabalho; razoável satisfação quanto ao ambiente de trabalho,
sendo que com estes dados, observa-se que apesar de não ser considerado como
negativo, é importante que a empresa reveja este item, pois ambiente de trabalho
insatisfatório tende a surgir problemas de relacionamento, que podem vir a interferir
na execução das atividades, conseqüentemente, interferir negativamente na
produtividade; em alguns setores a empresa sempre estimula e favorece seu
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72
crescimento profissional, enquanto que em outros isso nunca acontece. Em relação
à limpeza no ambiente de trabalho, afirmam que o ambiente de trabalho, é mais ou
menos limpo, organizado e adequado para a realização de suas tarefas;
O que foi observado de positivo neste item e a empresa sempre permite a
utilização de seu conhecimento, experiência e habilidades.
Com relação ao objetivo específico que foi de conhecer a importância de
qualidade de vida no trabalho para os funcionários, pode-se observar na pesquisa
que estes consideram alguns pontos considerados negativos ou com alto nível de
insatisfação, tais como: razoável percepção sobre qualidade de vida no trabalho na
empresa; e consideram que às vezes seu trabalho é cansativo, o alto índice se
justifica pelo fato de alguns setores na empresa o serviço é pesado e requer força
física para tal.
O que foi observado de positivo neste item foi: consideram que a qualidade de
vida no trabalho muito importante; sentem-se realizado com o ao trabalho que
executa; o intervalo de almoço e lanche são suficientes para a satisfação de suas
necessidades e não prejudica em nada seu trabalho; e o trabalho que executam em
nada prejudica sua vida familiar.
Diante disso, a empresa tem grande responsabilidade junto a seus
colaboradores, necessitando possibilitar aos mesmos uma boa qualidade de vida no
trabalho, para que possam desenvolver suas atividades com competência e
eficiência.
Com relação ao objetivo específico que foi de analisar a relação entre
qualidade de vida no trabalho e produtividade, pode-se observar na pesquisa que os
funcionários consideram alguns pontos considerados negativos ou com alto nível de
insatisfação, tais como: se a qualidade de vida no trabalho interfere na sua
produtividade, observou-se que para 32% dos funcionários em nada interfere. No
entanto, observa-se que 25% afirmam que pouco e 24% interferem mais ou menos
na produtividade, sendo necessário que a empresa identifique especificamente o
que pode estar interferindo na produtividade da empresa e, conseqüentemente
interfere na qualidade dos produtos oferecidos; observa-se que as normas e rotinas
da empresa influenciam mais ou menos na sua produtividade, sendo imprescindível
que verifique quais normas ou rotinas interferem na produtividade. Assim, é
necessário enfatizar que a organização tenha algumas normas e rotinas para o bom
funcionamento como um todo, significando que, nestes casos, os funcionários
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73
devem se adaptar e realizar suas atividades dentro dos padrões estabelecidos pela
empresa; nunca oferece treinamentos para que possa melhorar seu desempenho
profissional, pois um funcionário bem treinado e capacitado tende a desempenhar
suas atividades com maior eficiência, tendo como resultado uma melhor
produtividade com produtos de qualidade.
O que foi observado de positivo neste item foi que o funcionário nunca tem
dificuldade em exercer as tarefas sob sua responsabilidade.
Diante do resultado da pesquisa realizada junto aos funcionários do setor
administrativo e produtivo, observa-se que a empresa precisa rever suas ações, pois
foram encontrados pontos negativos que impedem que os funcionários da empresa
tenham uma boa qualidade de vida no trabalho, pois somente se houver a
colaboração de todos, tanto da empresa como dos próprios funcionários, é possível
chegar ao objetivo final que é a produtividade aliada ao bem-estar dos funcionários.
Referente à possibilidade para o crescimento profissional, recomenda-se que
a empresa passe a fazer a avaliação de desempenho semestralmente, para que
possa permitir aos funcionários que foram avaliados como dedicados e
responsáveis, a possibilidade de progresso profissional de acordo com as
possibilidades da empresa, pois para Chiavenato (1999), o processo de
recompensar e como recompensar pessoas é utilizado para incentivar as pessoas
com benefícios para satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas.
Com relação ao ambiente da empresa, no que se refere ao ruído, calor e
poeira, sugere-se à empresa, uma modificação no seu layout para que estes
problemas sejam minimizados, pois sabe-se que não serão eliminados totalmente,
dado a área de atuação da empresa, que é de cerâmica vermelha.
Recomenda-se também dar oportunidade para que todos possam partilhar
suas opiniões com sugestões, pois pessoas com experiência possuem amplo
conhecimento e podem contribuir para a melhoria do processo do qual fazem parte.
Foi possível também identificar algumas necessidades de treinamento:
relações humanas, motivação, comunicação, desenvolvimento de líderes e
desenvolvimento gerencial. Para Chiavenato (1997) o treinamento é o processo
educacional de curto prazo aplicado de maneira sistemática e organizado, por meio
do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades em função de
objetivos definidos. Em outras palavras treinamento é um ato intencional de fornecer
os meios para possibilitar a aprendizagem.
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74
Ainda segundo Chiavenato (1997), o levantamento das necessidades de
treinamento é o primeiro passo para a implantação do programa, pois, corresponde
a uma análise preliminar do que deve ser feito.
Estas ações serão sugeridas à empresa no primeiro semestre de 2009, para
que sejam avaliadas quanto à sua viabilidade de aplicação.
Por fim, ressalta-se que este trabalho foi de grande relevância para a
acadêmica, pois foi possível aliar o conhecimento teórico adquirido na área de
recursos humanos, especialmente com relação à qualidade de vida no trabalho, com
a prática do estágio.
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78
APÊNDICE A: Pesquisa realizada junto aos funcionários do setor administrativo
Prezados Senhores (as):
Este questionário trata-se de uma pesquisa onde se pretende conhecer a sua
opinião sobre diversos aspectos relacionados à Qualidade de vida no trabalho.
Sua participação é fundamental e não há necessidade de identificação. Os
resultados desta pesquisa serão utilizados para fins científicos, sendo considerado
parte dos requisitos para a conclusão do Curso de Administração com Habilitação
em Marketing na Universidade do Vale do Itajaí.
Obrigada pela colaboração,
Cláudia Gabriela da Silva
– Dados Pessoais 1 - Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
2- Faixa Etária ( ) até 25 anos ( ) de 26 à 35 anos ( ) de 36 à 45 anos ( ) mais de 45 anos 3- Estado Civil ( ) solteiro (a) ( ) casado (a) ( ) divorciado (a) ( ) viúvo (a) ( ) Outros
4- Escolaridade ( ) 1° grau completo ( ) 2° grau completo ( ) superior incompleto ( ) superior completo
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5- Há quanto tempo você trabalha na empresa? ( ) menos de 2 anos ( ) entre 2 e 5 anos
6 - O que você entende por qualidade de vida no trabalho?
7 - Como você percebe a qualidade de vida no trabalho nesta empresa?
8 - Você se sente satisfeito em seu ambiente de trabalho?
9 – Para você a qualidade de vida no trabalho é importante?
10 - O trabalho que você desenvolve permite a utilização de seu conhecimento, experiência e habilidades? 11- A empresa incentiva o empregado para continuar os estudos?
12 – Como você considera seu relacionamento com os demais colegas? 13 – Como você considera seu relacionamento com a chefia? 14 – Como você considera o espírito de comprometimento e colaboração na empresa? 15 – Você se considera uma pessoa importante para que a empresa atinja seus objetivos?
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APÊNDICE B: Pesquisa realizada junto aos funcionários do setor produtivo
Prezados Senhores (as):
Este questionário trata-se de uma pesquisa onde se pretende conhecer a sua
opinião sobre diversos aspectos relacionados à Qualidade de vida no trabalho.
Sua participação é fundamental e não há necessidade de identificação. Os
resultados desta pesquisa serão utilizados para fins científicos, sendo considerado
parte dos requisitos para a conclusão do Curso de Administração com Habilitação
em Marketing na Universidade do Vale do Itajaí.
Obrigada pela colaboração,
Cláudia Gabriela da Silva
– Dados Pessoais
1 - Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
2 - Faixa Etária ( ) até 25 anos ( ) de 26 à 35 anos ( ) de 36 à 45 anos ( ) mais de 45 anos 3 - Estado Civil ( ) solteiro (a) ( ) casado (a) ( ) divorciado (a) ( ) viúvo (a) ( ) Outros
4 - Escolaridade ( ) fundamental completo ( ) 1° grau completo ( ) 2° grau completo ( ) superior incompleto ( ) superior completo
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5 - Há quanto tempo você trabalha na empresa? ( ) menos de 2 anos ( ) entre 2 e 5 anos I - Condições no ambiente de trabalho
6 - Você considera o ambiente de trabalho limpo, organizado, e adequado para a realização de suas tarefas? ( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou Menos ( ) Pouco ( ) Nada
7 - Como você considera os materiais e equipamentos disponíveis para a execução do seu trabalho? ( ) Plenamente Adequados ( ) Adequados ( ) Parcialmente Adequados ( ) Pouco Adequados ( ) Inadequados 8 - Em seu ambiente de trabalho na empresa o ruído, o calor, a poeira prejudicam a sua saúde? ( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou Menos ( ) Pouco ( ) Nada 9 - Como você avalia seu grau de satisfação com o ambiente de trabalho? ( ) Ótimo ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssimo 10 - O trabalho que você desenvolve permite a utilização de seu conhecimento, experiência e habilidades? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca 11 - A empresa estimula seu crescimento profissional? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca II - Significado de qualidade de vida no trabalho 12 - Para você a qualidade de vida no trabalho é importante? ( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou Menos ( ) Pouco ( ) Nada
13 - Qual a sua percepção sobre qualidade de vida no trabalho na empresa? ( ) Ótima ( ) Boa ( ) Razoável ( ) Ruim ( ) Péssima 14 - Como você se sente em relação ao trabalho que você executa? ( ) Realizado ( ) Pouco realizado ( ) Muito realizado ( ) Não sabe
15 - Seu intervalo de almoço e lanche são suficientes para a satisfação de suas necessidades e não prejudica em nada o seu trabalho? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca
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16 - Você considera seu trabalho cansativo? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca 17 - O seu trabalho prejudica a sua vida familiar? ( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou Menos ( ) Pouco ( ) Nada III - Relação de qualidade de vida no trabalho e produtividade 18 - A qualidade de vida no trabalho interfere na sua produtividade? ( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou Menos ( ) Pouco ( ) Nada 19 - As normas e rotinas da empresa influenciam na sua produtividade? ( ) Muito ( ) Bastante ( ) Mais ou Menos ( ) Pouco ( ) Nada 20 - A empresa oferece treinamento para você melhorar seu desempenho profissional? ( ) Sempre ( ) Quase Sempre ( ) Às vezes ( ) Raramente ( ) Nunca 21 - Você tem apresentado dificuldades em exercer as tarefas?
( ) Sim ( ) Não
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