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ISBN 978-8586223-17-4
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINASSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICOASSESSORIA DE CURRÍCULO
Quadros de Suporte Pedagógico das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental Anos Finais:
subsídios à prática educativa
Componentes curriculares
ArteCiências
Educação FísicaGeografiaHistória
Língua InglesaLíngua Portuguesa
2013
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINASSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICOASSESSORIA DE CURRÍCULO
Quadros de Suporte Pedagógico das Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental Anos Finais:
subsídios à prática educativa
2013
Projeto GráficoLCT Tecnologia e Serviços
Diagramação e EditoraçãoHide Butkeraitis
Osmar Ferreira da Silva
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação:(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Quadros de Suporte Pedagógico para as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental Anos Finais: subsídios à prática educativa: Prefeitura Municipal de Campinas, Secretaria Municipal de Educação, Departamento Pedagógico/Assessoria de Currículo e Pesquisa Educacional, Campinas, SP, 2013
ISBN 978-85-86223-17-4
1. Ensino Fundamental. 2. Ensino – Currículos – Anos Finais – Brasil. I. Prefeitura Municipal de Campinas (SP) Secretaria Municipal de Educação, Departamento Pedagógico, Assessoria de Currículo e Pesquisa Educacional II. Godoy, Heliton Leite de (org). III. Título
Índice para Catálogo Sistemático:
1. Ensino Fundamental2. Ensino
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos,desde que seja citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Prefeitura MuniciPal de caMPinas
PrefeitoJonas donizette
Secretária Municipal de Educaçãosolange Villon Kohn Pelicer
Diretor do Departamento Pedagógico Julio antonio Moreto
Assessor Técnico de Currículo e Pesquisa Educacional heliton leite de godoy
Assistentes de Planejamentoalexandre tadeu dias
Karina aParecida Vicentin
WladiMir steMPniaK MesKo
Coordenador Setorial de Educação Básica reginaldo aParecido de salles
Coordenadora Setorial de Formação MiriaM Benedita de castro caMargo
Núcleo de Memória, Pesquisa e Publicação em Educação sueli aParecida gonçalVes
2013
Ficha Técnica
• Diretor do Departamento Pedagógico •Julio Antonio Moreto
• Coordenação e Organização Pedagógica •Heliton leite de Godoy
• Núcleo de Memória, Pesquisa e Publicação em Educação •Sueli ApArecidA GonçAlveS
• Co-autores •Arte
roSeli FerrAri
CiênciasAlexAndre Mendeleck
MAriA JoSé AdAMi
verA ritA de Godoy
Educação física édiSon BAtiStA de cArvAlHo
Geografia HeronildA AlcAntArA
História Antonio cArloS rodriGueS de MorAiS
Língua inglesakArinA ApArecidA vicentin
Língua portuguesaWlAdiMir SteMpniAk MeSko
• Colaboradores •AlexAndre tAdeu diAS
eliAnA ApArecidA BArBoSA BoScolo
eliAne de FátiMA SAcHinelli ScArpini
proFeSSoreS pArticipAnteS doS GrupoS de ForMAção de 2011 e 2012 doS coMponenteS curriculAreS doS AnoS FinAiS
SUMáRIO
Introdução .............................................................................................................................................................11
Quadros de suporte pedagógico ..........................................................................................................................15
História ......................................................................................................................................................16
Geografia ...................................................................................................................................................24
Ciências .....................................................................................................................................................30
Educação Física ..........................................................................................................................................40
Língua Portuguesa .....................................................................................................................................46
Arte ............................................................................................................................................................66
Língua Inglesa ............................................................................................................................................84
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INTRODUÇÃO
“...aprender é uma atividade de apropriação de um saber que não se possui, mas cuja existência é depositada em objetos, locais, pessoas... aprende-se... porque se tem a oportunidade de aprender, em um momento em que se está, mais ou menos, dispo-nível para aproveitar essas oportunidades”.
(CHARLOT, 2000, p. 68)
Sistematizar diretrizes de ensino e aprendizagem requer, muitas vezes, a utilização de recursos que fa-cilitem a apresentação de elementos que são inter-ligados e que necessitam ser visualizados para sua leitura e entendimento. É, por exemplo, o caso dos quadros, tabelas e gráficos.
Os Quadros de Suporte Pedagógico têm por obje-tivo mostrar aos leitores, professores e demais imple-mentadores das Diretrizes Curriculares, como os sis-tematizadores exemplificam o emprego de objetivos de aprendizagem em relação aos eixos e procedimen-tos didáticos pedagógicos, norteando e subsidiando a prática pedagógica em cada um dos componentes curriculares, numa projeção de como poderia se dar a relação ensino e aprendizagem.
Os quadros assumem ainda o propósito de in-centivar a reflexão junto ao professor sobre a prática pedagógica bem sucedida, num exercício de estabe-lecer relações com seu fazer e o que está proposto, remetendo-a a avanços que ampliam e dão vida com coerência às sugestões dadas. Os conteúdos, meto-dologias e atividades devem receber uma aborda-gem contextualizada e significativa para os alunos nas suas diversas realidades. Enfatizamos que não se trata de uma lista a ser trabalhada, mas sugestões que permitam a visibilidade dos objetivos propostos para cada ano e a articulação entre os componentes. A compreensão dos quadros acontecerá a partir da leitura atenta das Diretrizes que os fundamentam.
Ao se estruturar um quadro procura-se explicitar metodologias e organização de percursos para o en-tendimento de suas interrelações. No entanto, o co-tidiano escolar, muitas vezes, leva à utilização desse como modelo de planos de ensino e seus similares. Outras vezes engessam o trabalho docente. O profes-sor tem autonomia e responsabilidade na escolha de conteúdos,metodologia e atividades considerando as necessidades de sua turma.
O conhecimento que o professor tem sobre o seu fazer, seu empenho em aperfeiçoar-se, sua cria-tividade e atitudes de pesquisas não podem jamais ser substituídas pelas sugestões apresentadas nos quadros. Portanto, estes só terão vida quando forem visitados e revisitados pelo mediador da prática pe-dagógica: o professor em situação de planejamento de suas aulas e do seu plano de ensino, mantendo seu espírito de investigação permanente, no desafio de mediar o desejo e a necessidade de aprender de seu aluno.
“Mediar a mobilização diz também respeito à provocação do desejo de aprender e/ou criar a neces-sidade de aprender – talvez um dos nossos compro-missos mais difíceis enquanto educadores” (HOFF-MANN, 2010, p. 88).
De posse dessa breve análise dos propósitos de se apresentar, na forma de quadros, o suporte pedagó-gico, no conjunto dos demais textos das Diretrizes,
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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passamos a descrever os conceitos que ele reúne para que o leitor construa seu entendimento e, a partir dele, elabore seu plano de ensino, suas pesquisas e demais ações que perfazem o trabalho do professor. Antes, porém, é necessário esclarecer que nesta pu-blicação encontraremos estudos que se organizaram de forma diferente, mas complementar, à proposta geral dos quadros delineada aqui.
Neste momento, os quadros, de forma geral, não apresentam sugestões específicas de construção de instrumentos de avaliação. Porém, vale ressaltar que a avaliação é o que se obtém de um conjunto de per-cepções do professor, gerado pelas metodologias, ati-vidades e recursos que favorecem a explicitação da aprendizagem e seus saberes pelo aluno. Trata-se de uma postura aberta do professor para captar todos os sinais que indicam a apropriação do saber, na sua interação com o aluno por meio das metodologias, atividades e recursos pedagógicos.
Conceitos que constituem o quadro de suporte pedagógico:
Os objetivos de aprendizagem e seus saberes são o ponto de partida para esse processo apresentado nos quadros. É no empenho de realizar esses objetivos que se buscam eixos capazes de subsidiar o trabalho pedagógico que se efetiva, lançando mão dos objetos de ensino – compreendidos nas metodologias e ativi-dades, deixando neles caminhos para a avaliação.
Objetivos de Aprendizagem – são os saberes a serem apropriados pelos alunos por meio do traba-lho pedagógico, pautados em eixos que sintetizam conteúdos de ensino e de aprendizagem e saberes relacionados, por meio de metodologias e atividades contextualizadas1 e potenciais de avaliação2.
1 Por metodologias e atividades contextualizadas, compreendem-se aque-las coerentes e adequadas à realidade histórica, sociocultural e afetiva do aluno. Contextualizar metodologias e atividades significa considerar a com-plexidade de ritmos de aprendizagem e de desenvolvimento do aluno, suas perspectivas e motivações, elementos para os quais exigem a observação e o acompanhamento pedagógico (GALLI SOARES, – Formação de Gestores formadores- Assessoria de Currículo, SME Campinas, SP, 2011).
2 São metodologias e atividades potenciais de avaliação aquelas que si-nalizam, em seu desenvolvimento, para elementos que, sejam pela obser-vação, sejam pelos processos e resultados, permitem ao professor avaliar a apropriação do saber em questão, possibilitando a avaliação processual e mediadora das aprendizagens (GALLI SOARES, – Formação de Gestores formadores- Assessoria de Currículo, SME Campinas, SP, 2011).
Eixos3 – são elementos que sintetizam os conteú-dos de ensino e de aprendizagem. Guardam-se neles saberes relacionados, atividades possíveis de concre-tizá-los e articulação entre componentes curriculares. Os eixos são norteadores da seleção de conteúdos e seu desenvolvimento, são o conhecimento de que se dispõem a ser mediado pelo professor e apropriado pelo aluno.
Procedimentos didático-pedagógicos – são constituídos por conteúdos de ensino e metodolo-gias/atividades adequadas, que pressupõem a intera-ção do aluno com o professor rumo à aprendizagem. Envolvem situações didáticas diversas que permitem ao aluno reestruturar o pensamento, internalizando informações, relacionando-as e interpretando-as. Permitem, ainda, ao professor sondar o processo de ensino e aprendizagem com vistas à avaliação e cons-tatação da apropriação de saberes.
Conteúdos – são os tópicos a serem desenvol-vidos e ensinados. Cabe ao professor, em posse das Diretrizes Curriculares e dos quadros de suporte pe-dagógico, ampliar os conteúdos através de pesquisa e de suas práticas bem sucedidas, considerando-os como propostas e sugestões para guiar seu trabalho rumo aos objetivos de aprendizagem.
Os conteúdos devem corresponder aos eixos, sem deixar de pensá-los conectados aos objetivos de aprendizagem e seus saberes, às metodologias e atividades potenciais de situações e manifestações de avaliação.
Metodologias/atividades – são ações intencio-nais de pesquisa, criação, planejamento e desenvol-vimento direcionadas ao ensino. As metodologias e atividades pressupõem ações diversificadas, pensadas pelo professor, tendo em vista as condições e ritmos diferenciados de aprendizagem e saberes relaciona-dos, conferindo-lhes dinâmica própria e gerando per-cepções de avaliação.
Equipe de sistematizaçãoAssessoria de Currículo
3 Eixo pressupõe circunferência e esta por sua vez se mostra circular, po-rém fechada. Propomos pensar o eixo não como centro da circunferência, mas como ponto de partida num movimento espiral que se constitui dos demais elementos que o desenvolvem: conteúdos, atividades e tudo que possibilitar a interação pedagógica dos sujeitos professor e aluno, na pers-pectiva da apropriação de saberes passíveis de avaliação.
13
Referências Bibliográficas:
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: ele-mentos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Mé-dicas Sul, 2000.
GALLI SOARES,Sueli. Formação de Gestores forma-dores. Assessoria de Currículo, SME, Campinas, SP, 2011 - circulação interna.
HOFMANN, Jussara. Avaliar para promover. As setas do caminho. Porto Alegre RS, Mediação. 2010.
INTRODUÇÃO
QUADROS DE SUPORTE PEDAGÓGICO
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
22
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23
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
28
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1; “
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s Fo
x, 2
005.
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
30
CIÊ
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III –
6°
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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46
LÍNGUA PORTUGUESA
Introdução
Neste capítulo, apresentamos alguns conceitos e indicações sobre o ensino da produção textual oral e escrita nos anos finais do ensino fundamental. Estas considerações são o resultado de diversas discussões ocorridas no Grupo de Formação de Língua Portu-guesa, que reúne professores deste componente cur-ricular uma vez por semana no CEFORTEPE (Centro de Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional). Ao final deste texto, apresentamos uma definição de gêneros a abordar no ensino da produção tex-tual a cada ano dos 3º e 4º ciclos. Trata-se de uma indicação mais diretiva para a qual foi necessária a exclusão de diversas outras possibilidades aventadas pelo grupo, de modo a propor um percurso mínimo de progressão de aprendizagens relativas ao desen-volvimento da escrita e da oralidade no uso dos gê-neros textuais
A centralidade do conceito de gêneros textuais para a definição de parâmetros de nossa proposta é explicitada já no início das Diretrizes Curricula-res de Língua Portuguesa dos anos finais do ensino fundamental: “Esta proposta de objetivos de ensino de Língua Portuguesa assume os gêneros textuais como categoria organizadora das práticas de ensino (p. 78)”. Neste documento, aponta-se também outro conceito importante – este propriamente didático – para a organização do trabalho pedagógico vol-tado ao domínio dos gêneros textuais: “indicamos a necessidade de se planejarem sequências didáti-cas que abordem as dimensões textuais e discursi-vas dos gêneros priorizados nas unidades de tempo reservadas para seu aprofundamento sistemático” (p. 78). Se os gêneros norteiam a definição de obje-tos de ensino centrais em nossa proposta, o conceito
de sequência didática, tal como o entendemos aqui, aponta procedimentos específicos de planejamento das atividades e materiais de sala de aula. Cabe res-saltar ainda que, em nossa concepção enunciativa de linguagem, o estudo dos aspectos formais da língua se subordina à realização de um projeto efetivo de comunicação:
Não se trata de didatizar inadequadamente os gêneros, gramaticalizando a abordagem dos textos para se depreen-der apenas os elementos formais que os constituem. É pre-ciso recuperar, tanto quanto possível, a inserção discursiva do texto que se lê ou produz, refletindo sobre as práticas sociais que lhe dão vida fora da escola, bem como ter claras as expectativas escolares sobre o gênero escolhido (p. 78).
A contribuição apresentada aqui para a imple-mentação da proposta de ensino da produção textual oral e escrita focaliza, portanto, estes três elementos importantes que caracterizam a forma indicada de or-ganização do trabalho pedagógico: 1) a centralidade dos gêneros textuais para a definição dos objetivos de ensino e planejamento de atividades escolares; 2) o procedimento de “sequência didática” para a organi-zação das práticas de ensino voltadas ao domínio dos gêneros selecionados; 3) o quadro enunciativo mais geral no qual inscrevemos o trabalho com e sobre a linguagem. Ao final, a indicação para a seleção dos gê-neros textuais leva em conta suas esferas de circulação e sua abordagem a cada ano dos ciclos. O diálogo com as diretrizes de Língua Portuguesa para os anos iniciais permeia esta reflexão, evidenciando pontos de contato que merecem atenção quando se imagina uma ampla progressão de aprendizagens que engloba os nove anos do ensino fundamental.
QUaDROs De sUpORTe peDagógIcO – Língua portuguesa
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Os gêneros textuais como eixo das práticas de ensino da produção oral e escrita
Como se sabe, tomar as características e os domí-nios de uso dos gêneros textuais para o ensino da ex-pressão oral e escrita é algo comum no desenho atual dos currículos de língua materna. Desde pelo menos a década de 80, participamos de diversas inovações curriculares que passaram a focalizar, como objeto de ensino prioritário, o uso da linguagem em diver-sas instâncias efetivas de comunicação, apontando as incoerências de práticas tradicionalmente considera-das centrais para o ensino de língua materna, como o estudo de regras gramaticais para aprimoramento de uso da língua ou a memorização de certas caracterís-ticas de obras literárias para levar a conhecimento o cânone brasileiro e português. Uma publicação em-blemática desta época é O texto na sala de aula (1999 [1984]), coletânea de artigos organizada por João Wanderley Geraldi, que conseguiu disseminar pers-pectivas de trabalho que tomavam o texto produzido pelos alunos como unidade de análise, discussão e interlocução. Problematizava conteúdos e práticas que não tinham relação com o efetivo aprimoramen-to das capacidades de uso da linguagem oral e escrita e sugeria uma organização do trabalho pedagógico que buscava a constituição de leitores capazes de transitar num amplo conjunto de textos. Nesta obra, o trabalho com a gramática era colocado a serviço da explicação das formas de uso da língua pelos alu-nos, objetivando a comparação com outros usos pos-síveis e sua adequação àquele mais apropriado em determinada situação comunicativa. Esta maneira de proceder diante da produção textual dos alunos implicava em conceber um ensino “assistemático” da gramática, rompendo a linearidade da sua organiza-ção tradicional de conteúdos, uma vez que o concei-
to gramatical a ser usa-do para a reflexão dos alunos seria aquele que permitiria maior clareza sobre o dado linguístico analisado – o que im-plicava, inclusive, em usar outros conceitos provenientes da linguís-tica que evidenciavam mecanismos de tex-tualidade e enunciação para os quais alguns dos conceitos da gramática
escolar tradicional eram insuficientes ou contraditó-rios. Acirra-se, portanto, o debate sobre o ensino da gramática na escola, surgindo também interpretações equivocadas que iam desde a negação total do ensi-no de quaisquer conceitos gramaticais até a manuten-ção dos mesmos conteúdos de sempre como forma de resistir à lacuna provisória que tal desestabiliza-ção curricular provocava. Mais do que verificar se o conjunto de textos que constituíam esta influente obra realmente modificou o ensino de português da maneira como se esperava, trata-se de reconhecer a discussão que foi capaz de provocar sobre o sentido e a configuração das práticas de uso e análise da língua na escola. Ecos desta concepção são encontrados em nossas próprias diretrizes curriculares, atestando sua pertinência até os dias de hoje:
Tomar os gêneros textuais como eixo organizador das prá-ticas de ensino implica que os conteúdos gramaticais devam se tornar instrumentos de aprimoramento da leitura e da es-crita. Por essa razão, não apresentamos aqui uma sequên-cia de tópicos gramaticais a serem seguidos numa ordem predefinida. A gramática está, aqui, contemplada no ensino de ferramentas conceituais para se refletir e aprimorar o uso da linguagem. Assim, seu estudo deve se dar, sempre que possível, dentro das práticas de leitura e escrita, conforme os objetivos relacionados ao seu emprego como ferramentas de produção e interpretação textual (p. 83-84).
Em sua introdução ao livro Gêneros orais e escritos na escola, em que se encontra o artigo que nos serve de base para a proposta de trabalho por sequências didáticas (a ser apresentado adiante), Rojo & Cor-deiro (2004) observam o processo de consolidação desta abordagem mais “textual” no ideário pedagó-gico até a publicação dos PCN. Para as autoras, “a partir dessa perspectiva, havia o que ensinar sobre os textos – suas for-mas globais e locais – e estes alçam-se a objetos de ensino dos eixos procedimentais” (ROJO & CORDEI-RO, 2004, p. 9). Con-tudo, como ocorre em muitas apropriações que se faz de concei-tos e propostas, tam-bém esta gerou alguns efeitos colaterais in-desejados:
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Aqui no Brasil, como em outras partes do mundo, esse en-sino das propriedades do texto na sala de aula deu origem a uma gramaticalização dos eixos do uso, passando o texto a ser “pretexto” não somente para um ensino da gramática normativa, mas também da gramática textual, na crença de que “quem sabe as regras sabe proceder” (ROJO & COR-DEIRO, 2004, p. 9).
Ainda que tomando o texto como unidade de ensino, diversas apropriações curriculares acabaram reafirmando a organização do ensino da produção es-crita por meio da tipologia escolar tradicional: a nar-ração, a descrição e a dissertação. Tais estruturas tex-tuais eram ordenadas por um critério didático pouco fundamentado de progressão de aprendizagens, que as dispunha a partir do que se considerava mais fá-cil para o mais complexo, resultando na conhecida tradição escolar de se ensinar, por exemplo, a produ-ção do texto narrativo nos anos iniciais, deixando-se o trabalho com textos argumentativos apenas para os anos finais do ensino fundamental, quando então os alunos estariam “prontos” para este tipo de texto. Entretanto, a necessidade de se concretizar o proje-to histórico de formação de um leitor crítico, prin-cipalmente após a redemocratização do país, levou à intensificação da abordagem dos diversos gêneros textuais que circulavam dentro e fora da escola, evi-denciando as limitações destas categorias na organi-zação das práticas de ensino da produção textual:
as teorias textuais ofereciam conceitos e instrumentos que generalizavam as propriedades de grandes conjuntos de textos (tipos), abstraindo suas especificidades e proprie-dades intrínsecas em favor de uma classificação geral (ti-pologias) que acabava por preconizar formas globais nem sempre compartilhadas pelos textos classificados (ROJO & CORDEIRO, 2004, p. 9).
Tais tensões conceituais geravam problemas con-cretos na definição do que ensinar em sala de aula, como exemplificam as autoras:
se não é difícil reconhecermos que um conto de fadas ou uma narrativa de aventura começa por um cenário onde se apresentam as personagens e o lugar/tempo do narra-do e se cria uma situação que ensejará numerosas aven-turas (complicação/resolução), até o desfecho final, por outro lado, é difícil reconhecermos ou encontrarmos essa estrutura canônica numa crônica. Se muitas dissertações escolares começam pela afirmação de uma tese que será sustentada por argumentos de diversos tipos hierarqui-
zados, não é raro um artigo jornalístico de opinião recor-rer a outros estratagemas argumentativos, como inciar por relatos exemplares ou ironizar, para chegar à forma-ção da opinião. Portanto, certos textos (crônicas, artigos de opinião, sem falar em textos que se materializam em diferentes linguagens – como HQs, charges, anúncios e tirinhas – e nos textos orais) não apresentavam as pro-priedades generalizadas retidas na classificação tipoló-gica em narrativas, descrições, dissertações (ROJO & CORDEIRO, 2004, p. 9-10).
Outras críticas foram se avolumando em relação a uma abordagem textual que acabou por consolidar o uso de textos modelares, normatizando a produção linguageira por um viés gramatical renovado, agora impregnado de fórmulas textuais que priorizavam a adequação formal do texto a sequências tipológicas tradicionais, abstraindo circunstâncias ou situações de produção textual e de leitura, “gerando uma leitura de extração de informações (explícitas e implícitas) mais do que uma leitura interpretativa, reflexiva e crítica, e uma produção guiada pelas formas e pelos conteúdos mais que pelo contexto e pelas finalidades dos textos (ROJO & CORDEIRO, 2004, p. 10)”. Será neste con-texto e em resposta a tais questões que emerge:
uma virada discursiva ou enunciativa no que diz respei-to ao enfoque dos textos e de seus usos em sala de aula. Inicialmente, essa virada se configurou nos trabalhos de pesquisadores de diversos países sobre leitura e, principal-mente, sobre produção de textos. Trata-se então de enfocar, em sala de aula, o texto em seu funcionamento e em seu contexto de produção/leitura, evidenciando as significações geradas mais do que as propriedades formais que dão su-porte a funcionamentos cognitivos (ROJO & CORDEIRO, 2004, p. 10-11).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais e diversas outras propostas curriculares se pautaram por esta perspectiva, que colocou em relevo “tanto as situa-ções de produção e de circulação dos textos como a significação que nelas é forjada” (ROJO & COR-DEIRO, 2004, p.11). Neste contexto, convoca-se, finalmente e em primeiro plano, a noção de gêne-ros (discursivos ou textuais) “como um instrumen-to melhor que o conceito de tipo para favorecer o ensino da leitura e de produção de textos escritos e, também, orais” (ROJO & CORDEIRO, 2004, p.11). As autoras apresentam os seguintes fragmentos dos PCN que revelam o alinhamento deste documento a tal perspectiva:
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Ainda que a unidade de trabalho seja o texto, é necessário que se possa dispor tanto de uma descrição dos elementos regulares e constitutivos do gênero, quanto das particulari-dades do texto selecionado... (PCN 3º e 4º ciclos do ensino fundamental, p. 48, grifos das autoras).
Os textos organizam-se sempre dentro de certas restrições de natureza temática, composicional e estilística, que os ca-racterizam como pertencentes a este ou aquele gênero. Des-se modo, a noção de gênero, constitutiva do texto, precisa ser tomada como objeto de ensino (PCN 3º e 4º ciclos do ensino fundamental, p. 23, grifos das autoras).
(…) nas inúmeras situações sociais de exercício da cida-dania que se colocam fora dos muros da escola – a busca de serviços, as tarefas profissionais, os encontros institucio-nalizados, a defesa de seus direitos e opiniões – os alunos serão avaliados (em outros termos, aceitos ou discriminados) à medida que forem capazes de responder a diferentes exi-gências de fala e de adequação às características próprias de diferentes gêneros do oral (…) A aprendizagem de pro-cedimentos apropriados de fala e escuta, em contextos
públicos, dificilmente ocorrerá se a escola não tomar para si a tarefa de promovê-la (PCN 3º e 4º ciclos do ensino fundamental, p. 25, grifos das autoras).
Se, por um lado, a pertinência do conceito de gêne-ro textual está bem estabelecida no documento curricu-lar nacional e é enfatizada em nossas diretrizes muni-cipais, resta ainda refletir sobre a organização concreta do percurso de aprendizagem que se deseja proporcio-nar aos alunos. Tal percurso implica a seleção de gê-neros textuais que devem ser trabalhados ao longo da escolaridade obrigatória, a fim de se garantir o direito dos alunos a aprendizagens que se considera essenciais para sua participação ativa e crítica no mundo letrado. Esta seleção de gêneros e sua disposição nos ciclos es-colares tem ocorrido de várias maneiras em diferentes propostas curriculares com base em critérios diversos de agrupamento. Tomando por base o artigo “Sequên-cias didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento” (DOLZ, SCHNEUWLY & NOVER-RAZ, 2004), referência para nossa proposta curricular, temos o seguinte agrupamento:
Domínios sociais de comunicação segundo Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004)1
dOmíniOs sOCiAis dE COmuniCAçãO
AspECtOs tipOLógiCOs
CApACidAdEs dE LinguAgEm dOminAntEsExEmpLOs dE gênEROs
ORAis E EsCRitOs
Cultura literária ficcional NARRAR
Mímesis da ação através da criação de intriga
Conto maravilhoso, Fábula, Lenda, Narrativa de aventu-ra, Narrativa de ficção científica, Narrativa de enigma, Novela fantástica, Conto parodiado...
Documentação e memori-zação de ações humanas
RELATAR
Representação pelo discurso de experiências vivi-das, situadas no tempo
Relato de experiência vivida, Relato de viagem, Teste-munho, Curriculum vitae, Notícia, Reportagem, Crônica esportiva, Ensaio biográfico...
Discussão de problemas sociais controversos
ARGUMENTAR
Sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição
Texto de opinião, Diálogo argumentativo, Discussão de problemas, Carta do leitor, Carta de reclamação, Deli-beração informal, Debate regrado, Discurso de defesa (adv.), Discurso de acusação (adv.)...
Transmissão e construção de saberes
EXPOR
Apresentação textual de diferentes formas dos saberes
Seminário, Conferência, Artigo ou verbete de enciclopé-dia, Entrevista de especialista, Tomada de notas, Resu-mo de textos "expositivos" ou explicativos, Relatório científico, Relato de experiência científica...
Instruções e prescrições DESCREVER AÇÕES
Regulação mútua de comportamentos
Instruções de montagem, Receita, Regulamento, Regras de jogo, Instruções de uso, Instruções...
4 DOLZ, J., NOVERRAZ, M., SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J. e SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. p. 95-128.
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Vemos, neste quadro, que os gêneros apresenta-dos estão agrupados por um critério que busca, ao mesmo tempo, considerar a função social dos textos e as sequências textuais típicas que os constituem. Por exemplo, para se realizar ações no domínio da “documentação e memorização de ações huma-nas”, recorre-se, predominantemente, a sequências textuais que constituem o ato de relatar, definido como “representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo”. Como exemplos de gêneros que podem ser agrupados por este critério, temos o “relato de experiência vivida”, o “relato de viagem”, o “ensaio biográfico” e até mesmo gêneros que não são comumente vistos enquanto perten-centes a este campo, como a “notícia” (geralmente classificada como um texto de imprensa) e o “Curri-culum vitae” (que aparece, em outras propostas, em domínios relacionados às necessidades cotidianas ou profissionais dos alunos). A lógica desta distri-buição procura levar em conta as “capacidades de
linguagem dominantes” envolvidas na produção de textos destes gêneros, a fim de que se possa estabe-lecer pontos de contato na abordagem de gêneros aparentemente tão diferentes, mas que guardam relações tipológicas que permitem a transferência de saberes na produção textual. Assim, quando o aluno for solicitado a produzir uma “crônica espor-tiva”, por exemplo, ele poderá empregar parte da-quilo que teria aprendido ao trabalhar com “relato de experiência vivida” em momento anterior, pois se trata de produzir textos que se constituem, num domínio não ficcional, por sequências narrativas ca-racterizadoras do “relatar”. Com base nesta lógica, as diretrizes de Língua Portuguesa dos anos finais assim definiu seu quadro de gêneros, aqui apresen-tado num recorte que evidencia apenas os gêneros correspondentes a cada tipo e domínio social de comunicação (no documento original, apresenta-se também sugestões de aspectos a serem abordados no ensino de alguns gêneros):
tipO tExtuAL: nARRAtivO/dEsCRitivO LitERÁRiO (FICCIONAL)
Conto maravilhoso, conto de fadas, fábula, lenda, mitos. Romances e contos: fantásticos, de aventura, de ficção científica, policiais, dra-máticos. Biografia romanceada, romance histórico. Conto popular. História engraçada/piada. Crônica literária. História em quadrinhos. Rap. Poema, cordel, letra de música. Peças de teatro.
tipO tExtuAL: nARRAtivO/dEsCRitivO nãO LitERÁRiO (NÃO FICCIONAL)
(DOCUMENTAÇÃO, MEMORIZAÇÃO E REPRESENTAÇÃO, PELO DIS-CURSO, DAS AÇÕES HUMANAS, SITUADAS NO TEMPO, POR MEIO DO RELATAR)
Relato de experiência vivida, biografia, autobiografia, relato históri-co, relato de viagem. Curriculum vitae. Relatório de estudos do meio. Noticia, reportagem, entrevista...
tipO tExtuAL: ARgumEntAtivO/ExpOsitivO
(DISCUSSÃO DE PROBLEMAS CONTROVERSOS POR MEIO DA SUSTENTAÇÃO, REFUTAÇÃO E NEGOCIAÇÃO DE TOMADAS DE PO-SIÇÃO)
Carta de leitor (para mídia em geral), carta de reclamação, carta de solicitação. Artigos de opinião, editorial. Resenha critica, crônica jornalística social, esportiva, política... Charge e cartum. Debate re-grado (oral formal), assembleia (oral formal).
tipO tExtuAL: injuntivO
(INSTRUÇÕES E PRESCRIÇÕES PARA REGULAÇÃO MÚTUA DE COM-PORTAMENTOS)
Estatutos/regulamentos. Instruções de uso, instruções de monta-gem, regras de jogo e comandos diversos. Receita culinária, receita médica, bula. Textos publicitários.
Comparando este quadro com os gêneros sele-cionados para o ensino da produção textual nas di-retrizes curriculares de Língua Portuguesa dos anos iniciais, vemos que o agrupamento proposto naquele
documento seguiu um critério diferente. No quadros da página ao lado, apresentamos um recorte dos gêne-ros indicados para o ensino da expressão oral e escrita nos anos iniciais, dispondo-os a cada ano dos ciclos:
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Produção Oral – Ciclos I e II
1º 2º 3º 4º 5º
Elaboração coerente de textos orais: relatos, co-mentários, perguntas, res-postas.
Reconto oral com apoio de outras linguagens: vi-sual, imagética, midiática, entre outras.
Elaboração coerente de textos orais: relatos, perguntas, respostas, opi-niões e justificativas.
narração de fatos, con-siderando a causalidade e a temporalidade.
Elaboração coerente de textos orais: relatos, perguntas, respostas, opi-niões, justificativas, expli-cando e compreendendo explicações, discutindo os assuntos tratados.
narração de fatos, con-siderando a causalidade e a temporalidade.
Exposição oral (ou com o uso de libras) e com apoio de outras lingua-gens: visual, gestual, en-tre outros.
Elaboração coerente de textos orais: rela-tos, perguntas, respostas, opiniões e justificativas e criticidade.
narração de fatos con-siderando causalidade, temporalidade e diferen-tes versões.
Exposição oral com o apoio de outras lingua-gens.
Estrutura organizacio-nal da narrativa: apre-sentação, complicação, clímax e desfecho.
Elaboração coerente de textos orais: relatos, perguntas, respostas, opiniões e justificativas, argumentação e contra argumentação.
narração de fatos con-siderando causalidade, temporalidade e diferen-tes versões.
Exposição oral com apoio de outras lingua-gens.
Estrutura organizacio-nal da narrativa: apre-sentação, complicação, clímax e desfecho.
Produção Escrita – Ciclos I e II
1º AnO 2º AnO 3º AnO 4º AnO 5º AnO
[versões] textos da tradição oral: cantiga, trava-língua, parlenda, adivinha.
textos literários tais como: poemas, contos de fada, contos de assom-bramento, conto acumu-lativo.
[autorais] gêneros tex-tuais da esfera cotidia-na tais como: aviso, bilhe-te, convite, e-mail, blog, legenda de foto, listas.
[versões] gêneros tex-tuais das esferas:
– cotidiana: lista, carta e textos instrucionais (re-ceita, regra de jogo).
– de divulgação científi-ca: ficha técnica, verbe-tes (de curiosidade, de dicionário, de enciclo-pédia infantil).
– literária: poema, fábu-la, e contos (populares, de fada, de assombra-mento).
[autorais] gêneros tex-tuais das esferas:
– cotidiana: relato, carta, bilhete, recado, blog.
– de divulgação científi-ca: ficha técnica e ver-betes de curiosidades.
– literária: poemas e contos.
[versões] gêneros tex-tuais diversos, já lidos e/ou conhecidos.
[autorais] gêneros tex-tuais das esferas:
– cotidiana: diário, histó-ria em quadrinhos, tiri-nhas entre outros.
– jornalística: manchete, notícia.
– literária: poema, nar-rativas de aventura, contos, canção.
[versões] gêneros tex-tuais conhecidos.
[autorais] gêneros tex-tuais das esferas:
– jornalística: manchete, notícia, reportagem, charge, cartum, telejor-nal.
– científica: verbete de enciclopédia infantil, artigo de divulgação científica para crianças.
– literária: poemas (hai-kai), cordel, canção e narrativas.
Escrever novas versões, coletivamente, em du-pla e individualmen-te, a partir de textos conhecidos, mantendo as ideias principais e características da linguagem escrita dos gêneros ou transpon-do-as para outros gêneros,tais como resumo, esquema, en-tre outros.
[versões] gêneros tex-tuais conhecidos.
[autorais] gêneros tex-tuais da esferas:
– publicitária: propa-gandas institucionais e comerciais, anúncios, panfletos, outdoors e slogan.
– da cidadania: estatu-tos e leis, debate, carta do leitor, carta de recla-mação e de solicitação.
– literária: texto tea-tral, narrativas fan-tásticas, lendas, conto maravilhoso e de terror.
Escrever novas versões, coletivamente, em dupla e individualmente, a par-tir de textos conhecidos, mantendo as ideias prin-cipais e características da linguagem escrita dos gê-neros ou transpondo---as para outros gêne-ros, tais como resumo, esquema, entre outros.
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Focalizando a escrita, podemos perceber que a se-leção dos gêneros indicados a cada ano se pauta pelo conceito de “esfera”. Assim, temos, por exemplo, no 4º ano, os gêneros “manchete, notícia, reportagem, charge, cartum, telejornal”, agrupados na esfera “jor-nalística”. Se compararmos com a distribuição dos gê-neros no quadro dos anos finais, percebemos que um gênero como o “cartum” poderia estar localizado no campo referente ao “tipo textual: narrativo/descritivo literário”, se o concebermos como uma história em quadrinhos ficcional. Caso o consideremos enquanto texto que faz humor e crítica de uma realidade, pode-ríamos encaixá-lo, assim como a “charge”, no domí-nio “narrativo/descritivo não literário”, no qual encon-tramos também a notícia, a reportagem e a entrevista.
Analisemos outros pontos: ao observarmos os gêneros definidos para os 1º, 2º e 3º ano, encontra-mos a esfera “cotidiana”, abrangendo aviso, bilhete, convite, e-mail, blog, legenda de foto, listas, carta e textos instrucionais (receita e regras de jogo), diário, história em quadrinhos e tirinhas. Ora, se aplicás-semos a lógica do quadro dos anos finais, disporía-mos estes mesmos gêneros em domínios diferentes. Por exemplo, receita, regras de jogo, bilhete e con-vite poderiam ser relacionados ao campo do “tipo textual: injuntivo”, referente às “instruções e pres-crições para regulação mútua de comportamentos”. Tomando para análise o 5º ano, aparece a esfera “da cidadania”, que compreende os gêneros: “estatutos e leis, debate, carta do leitor, carta de reclamação e de solicitação”. Novamente, vemos que se trata de um agrupamento diferente do proposto nos anos finais, para o qual “estatutos e leis”, por exemplo, estariam localizados no campo do “tipo textual: injuntivo”, enquanto que “carta do leitor, carta de reclamação e de solicitação” pertenceriam ao domínio da “discus-são de problemas controversos por meio da susten-tação, refutação e negociação de tomadas de posi-ção”, cujos textos são constituídos por sequências ti-picamente argumentativas e expositivas. No quadro seguinte, apresento os gêneros selecionados para os anos iniciais organizados pelas esferas definidas para a produção textual escrita.
Esta comparação não tem o objetivo de apontar incongruências entre as duas formas de apresentar os conjuntos de gêneros propostos para o ensino da produção textual. Pelo que se observa em diversos estudos e propostas curriculares, os gêneros costu-mam ser dispostos e agrupados com base em crité-
rios que melhor possam responder ao planejamento coerente dos objetos de ensino a serem desenvol-vidos ao longo de uma etapa da escolaridade. De um lado, temos, no quadro dos anos finais, basea-do no agrupamento proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), a ênfase nas sequências textuais típicas que caracterizam predominantemente os textos de cada domínio social de comunicação. De outro lado, encontramos, no quadro proposto pelas diretrizes dos anos iniciais, uma organização que se pauta pela esfera discursiva em que os textos circu-lam. Concretamente, para o planejamento da pro-gressão de aprendizagens que se deseja propor aos alunos, ambas propostas representam referencias importantes a se levar em conta na seleção dos gê-neros textuais e dos objetos de ensino relacionados. Se a organização por esferas nos auxilia a agrupar os gêneros por critérios mais evidentes de circula-ção (por exemplo, identificamos facilmente a man-chete, a notícia e a reportagem como pertencentes à esfera “jornalística”), o agrupamento de gêneros que integra elementos tipológicos coloca em relevo a importância de se abranger, a cada ano e de forma progressiva ao longo dos ciclos, as sequências tex-tuais que constituem os textos predominantemente narrativos/descritivos, argumentativos/expositivos e injuntivos. Ainda conforme as diretrizes de Língua Portuguesa dos anos finais, “a seleção dos gêneros e seu grau de aprofundamento e sistematização deve considerar obrigatoriamente a abordagem de todos os tipos de texto a cada ano” (p. 79).
De forma a intensificar o diálogo entre as dire-trizes curriculares de Língua Portuguesa dos anos iniciais e dos anos finais do ensino fundamental, o Grupo de Formação optou por propor, no ensino da produção textual escrita e oral aos 3º e 4º ciclos, os gêneros agrupados por esferas discursivas. O olhar aos tipos de sequências textuais que constituem os gêneros continua como elemento importante na consideração da progressão de aprendizagens dos alunos, mas agora perceberemos o trabalho com tal tipologia ocorrendo em esferas diferentes. Tal organização também permite, como veremos mais à frente, contarmos com a transferência de saberes de uma a outra esfera na produção textual, decor-rente de correspondências tipológicas, mesmo que essa correspondência, na tabela, não se dê nos ei-xos horizontais, mas agora transversalmente. Como dissemos anteriormente, esta “conversa” entre os gêneros pode ser organizada de formas diversas, à
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Produção Escrita – distribuição de gêneros por esferas nos ciclos I e II
EsFERA 1º AnO 2º AnO 3º AnO* 4º AnO* 5º AnO*
Cotidiana [autorais] gêneros textuais da esfera cotidiana tais como: aviso, bilhete, convi-te, e-mail, blog, le-genda de foto, listas.
[versões] lista, carta e textos instrucionais (receita, regra de jo-go).
[autorais] relato, carta, bilhete, recado, blog.
[autorais] diário, his-tória em quadrinhos, tirinhas entre outros.
[versões] gêneros textuais diversos, já lidos e/ou conhe-cidos.
[versões] gêneros textuais diversos, já lidos e/ou conhe-cidos.
De divulgação científica
[versões] ficha téc-nica, verbetes (de curiosidade, de dicio-nário, de enciclopé-dia infantil).
[autorais] ficha téc-nica e verbetes de curiosidades
[versões] gêneros textuais diversos, já lidos e/ou conhe-cidos.
[autorais] verbete de enciclopédia in-fantil, artigo de divul-gação científica para crianças.
[versões] gêneros textuais diversos, já lidos e/ou conhe-cidos.
Literária [versões] textos da tradição oral: canti-ga, trava-língua, par-lenda, adivinha.
textos literários tais como: poemas, con-tos de fada, contos de assombramento, conto acumulativo.
[versões] poema, fábula, e contos (po-pulares, de fada, de assombramento).
[autorais] poemas e contos.
[versões] poema, narrativas de aventu-ra, contos, canção.
[autorais] poemas (haikai), cordel, can-ção e narrativas.
[autorais] texto te-atral, narrativas fan-tásticas, lendas, con-to maravilhoso e de terror.
Jornalística [autorais] manchete, notícia.
[autorais] manchete, notícia, reportagem, charge, cartum, tele-jornal.
[versões] gêneros textuais diversos, já lidos e/ou conhe-cidos.
Publicitária [autorais] propagan-das institucionais e comerciais, anúncios, panfletos, outdoors e slogan.
Da cidadania Apenas no 5º ano: [autorais] estatutos e leis, debate, carta do leitor, carta de reclamação e de solicitação.
medida em que se consideram parâmetros específi-cos da maneira como se concebe o uso cotidiano, social e escolar da linguagem e as condições de que se dispõe para a formulação de propostas e mate-riais curriculares. Importa, acima de alguns detalhes que diferenciam as propostas, considerar a essência dialógica da produção discursiva humana, como nos aponta Bakhtin, filósofo da linguagem e crítico literário russo, no artigo “Os gêneros do discurso”, do livro “A estética da criação verbal”, um dos mais
importantes textos para a assunção dos gêneros, em toda sua gama variada e multiforme, a objetos de pesquisa e ensino. Trata-se de um trabalho escrito entre 1952 e 1953, publicado originalmente em 1978 como um esboço prévio de uma obra ainda maior que, infelizmente, nunca foi realizada.
O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) concretos e únicos, proferidos pelos in-tegrantes desse ou daquele campo da atividade humana.
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Esses enunciados refletem as condições específicas e as finalidades de cada referido campo não só por seu conteúdo (temático) e pelo estilo da linguagem, ou seja, pela seleção dos recursos lexicais, fraseo-lógicos e gramaticais da língua mas, acima de tudo, por sua construção composicional. Todos es-ses três elementos – o con-teúdo temático, o estilo, a
construção composicional – estão indissoluvelmente deter-minados pela especificidade de um determinado campo da comunicação. Evidentemente, cada enunciado particular é individual, mas cada campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, os quais de-nominamos gêneros do discurso (BAKHTIN, 2003, p. 262)
Apenas nesta citação, vemos três menções dife-rentes àquilo que poderíamos relacionar às “esferas” discursivas (termo que aparece em outras edições desta obra), tal como a estamos concebendo aqui: “campo da atividade humana”, “campo da comu-nicação” e “campo de utilização da língua”. Ainda neste trecho, encontramos três elementos essenciais que configuram concretamente um gênero: “constru-ção composicional”, “conteúdo (temático)” e “estilo da linguagem, ou seja, seleção de recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua”. Em outra pas-sagem, Bakhtin aponta “a especificidade de um dado campo da comunicação discursiva” como um dos ele-mentos que são considerados “na escolha de um certo gênero do discurso” (grifos do autor) por um falante:
A vontade discursiva do falante se realiza antes de tudo na escolha de um certo gênero de discurso. Essa escolha é determinada pela especificidade de um dado campo da co-municação discursiva, por considerações semântico-objetais (temáticas), pela situação concreta da comunicação discur-siva, pela composição pessoal de seus participantes, etc. A intenção discursiva do falante, com toda a sua individua-lidade e subjetividade, é em seguida aplicada e adaptada ao gênero escolhido, constitui-se e desenvolve-se em uma determinada forma de gênero (BAKHTIN, 2003, p. 282).
Situar o gênero em sua esfera discursiva significa considerar o enunciado em sua relação com os outros enunciados já formulados sobre o objeto do discurso:
Cada enunciado deve ser visto antes de tudo como uma re-posta aos enunciados precedentes de um determinado cam-po (aqui concebemos a palavra “resposta” no sentido mais amplo): ela os rejeita, confirma, completa, baseia-se neles, subentende-os como conhecidos, de certo modo os leva em conta. Porque o enunciado ocupa uma posição definida em uma dada esfera da comunicação, em uma dada questão, em um dado assunto, etc. É impossível alguém definir sua posição sem correlacioná-la com outras posições. Por isso, cada enunciado é pleno de variadas atitudes responsivas a outros enunciados de dada esfera de comunicação discursi-va (BAKHTIN, 2003, p. 296-297).
O objeto do discurso do falante, seja esse objeto qual for, não se torna pela primeira vez objeto do discurso em um dado enunciado, e um dado falante não é o primeiro a fa-lar sobre ele. O objeto, por assim dizer, já está ressalvado, contestado, elucidado e avaliado de diferentes modos; nele se cruzam, convergem e divergem diferentes pontos de vista, visões de mundo, correntes (BAKHTIN, 2003, p. 300).
Contudo, o enunciado não está apenas ligado aos enunciados que o precederam na esfera discursiva, mas também às possíveis respostas que receberá de seus interlocutores:
O papel dos outros, para quem se constrói o enunciado, é excepcionalmente grande, como já sabemos. Já disse-mos que esses outros, para os quais o meu pensamento pela primeira vez se torna um pensamento real (e deste modo para mim mesmo), não são ouvintes passivos mas participantes ativos da comunicação discursiva. Desde o início o falante aguarda a resposta deles, espera uma ativa compreensão responsiva. É como se todo o enuncia-do se construísse ao encontro dessa resposta (BAKHTIN, 2003, p. 301).
Portanto, o direcionamento, o endereçamento do enunciado é sua peculiaridade constitutiva sem a qual não há nem pode haver enunciado. As várias formas típicas de tal di-recionamento e as diferentes concepções típicas de destina-tários são peculiaridades constitutivas e determinantes dos diferentes gêneros do discurso. (…) A escolha de todo os recursos linguísticos é feita pelo falante sob maior ou me-nor influência do destinatário e de sua resposta antecipada (BAKHTIN, 2003, p. 305-306).
Tais noções, para a organização das propostas de produção oral e escrita nos gêneros selecionados, im-plicam o trabalho com a intertextualidade constitu-tiva (ainda que implícita) de todo enunciado e com
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as possibilidades oferecidas pela língua de regular o discurso em função de sua situação de produção – parâmetros fundamentais para a abordagem dos gê-neros no quadro de projetos de comunicação, como se verá adiante.
O lugar da sequência didática
A definição de sequência didática que assumimos e as indicações práticas de sua realização constam no artigo já mencionado de Joaquim Dolz, Michèle No-verraz e Bernard Schneuwly, pesquisadores e profes-sores genebrinos cujos trabalhos inspiraram a discus-são sobre ensino e gêneros textuais em documentos curriculares importantes, dentre os quais o PCN. Tra-ta-se de um texto de referência, muito objetivo, lido pelos professores do Grupo de Formação e sempre retomado na discussão do trabalho concreto de sala de aula. Indicamos não só a leitura deste artigo espe-cífico, mas também dos outros que lhe acompanham no livro “Gêneros orais e escritos na escola”, organi-zado e traduzido por Roxane Rojo e Glaís Sales Cor-deiro, mencionado anteriormente. Trata-se de uma obra fundamental, que embasa teoricamente o tra-balho com gêneros na escola, discute o planejamento de seu ensino e apresenta propostas para abordar, por meio de sequências didáticas, a narrativa de enigma, a exposição oral e o debate público.
Convém ressaltar, mais uma vez, que nossa proposta apresentada aqui trata exclusivamente do ensino da produção textual escrita e/ou oral e, portanto, de um recorte específico das práticas de letramento que ocorrem na escola. Inúmeros outros gêneros permeiam o trabalho pedagógico e a con-vivência diária nas unidades de ensino em outros componentes curriculares e no próprio componen-te de Língua Portuguesa nos eixos de leitura e de análise linguística. Entendemos que há uma diversi-dade praticamente imprevisível de gêneros textuais possíveis de serem abordados em sala de aula, espe-cialmente quando se abre a rotina de trabalho para sugestões de alunos, interesses e preferências de leitura, fatos da atualidade que demandam discus-são... O que se quer apontar enfaticamente aqui é a necessidade de se planejar detalhadamente as ativi-dades específicas que levarão os alunos ao domínio de determinados aspectos da produção textual oral e escrita nos gêneros indicados.
Segundo os autores, a realização de sequências di-dáticas tem sentido quando diversas outras ocasiões de escrita e de fala são oferecidas aos alunos, “sem que cada produção se transforme, necessariamente, num objeto de ensino sistemático (DOLZ, NOVER-RAZ E SCHNEUWLY, 2004, p. 95-96). Esta conside-ração nos coloca a necessidade de pensarmos no pla-nejamento da rotina de sala de aula, que abarca, evi-dentemente, muito mais atividades que aquelas rela-cionadas ao ensino da escrita ou da oralidade formal. Para situarmos, portanto, o lugar da sequência didáti-ca (doravante SD) no cenário mais amplo e complexo do cotidiano das aulas de Língua Portuguesa, faremos uma pequena digressão a uma outra obra, também de referência, que embasou a discussão sobre o pla-nejamento das práticas de letramento nas diretrizes dos anos iniciais: “Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário”, de Delia Lerner. Deste livro, tomaremos o capítulo “Gestão do tempo, apresenta-ção dos conteúdos e organização das atividades” para destacarmos alguns parâmetros que julgamos interes-santes ao trabalho com Língua Portuguesa nos anos finais do ensino funda-mental. A autora assim fundamenta a necessi-dade de se qualificar o uso do tempo no traba-lho pedagógico:
Quando se opta por apresentar os objetos de estudo em toda sua com-plexidade e por reconhe-cer que a aprendizagem avança através de suces-sivas reorganizações do conhecimento, o problema da dis-tribuição do tempo deixa de ser simplesmente quantitativo: não se trata apenas de aumentar o tempo ou de reduzir os conteúdos: trata-se de produzir uma mudança qualitativa na utilização do tempo didático (Lerner, 2002, p. 87).
Para Lerner (2002), esta mudança na forma de se utilizar o tempo didático pode ser favorecida pelo emprego de modalidades organizativas:
Para concretizar essa mudança, parece necessário – além de ousar romper com a correspondência linear entre par-celas de conhecimento e parcelas de tempo – cumprir pelo menos duas condições: manejar com flexibilidade a duração das situações didáticas e tornar possível a retomada dos próprios conteúdos em diferentes oportunidades e a partir
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de perspectivas diversas. Criar essas condições requer pôr em ação diferentes modalidades organizativas: projetos, atividades habituais, sequências de situações e atividades independentes coexistem e se articulam ao longo do ano es-colar (p.87).
Segundo a autora, existem três modalidades or-ganizativas principais: as sequências de atividades, os projetos e as situações independentes, que por
sua vez se subdividem em situações ocasionais e si-tuações de sistematização. A definição de cada uma destas modalidades e a comparação entre elas foram sistematizadas de maneira muito esclarecedora por Rosaura Soligo, Rosângela Veliago e Rosa Maria An-tunes nas Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua Portuguesa no Ciclo I do Ensino Fundamental, publicadas pela Secretaria Municipal de Educação de Campinas em 2008:
modalidades organizativas dos conteúdos escolares
pROjEtOs AtividAdEs sEQuEnCiAdAs
[Ou sEQuênCiAs dE AtividAdEs]
AtividAdEs pERmAnEntEs situAçÕEs indEpEndEntEs
São situações didáticas que se articulam em função de uma fi-nalidade e de um produto final compartilhados. Contextuali-zam as atividades e, embora não necessariamente, podem ser interdisciplinares.
São situações didáticas articula-das que possuem uma sequência de realização cujo critério princi-pal são os níveis de dificuldade.
São situações didáticas cujo ob-jetivo é constituir atitudes, de-senvolver hábitos etc.
– SITUAÇÕES OCASIONAIS:
São situações em que algum conteúdo significativo é traba-lhado sem que tenha relação direta com o que foi planejado.
– SITUAÇÕES DE SISTEMATIZA-ÇÃO :
São atividades que não estão relacionadas com propósitos imediatos mas com objetivos e conteúdos definidos para o ano, pois se destinam justamente à sistematização dos conhecimen-tos.
PERIODICIDADE: depende dos objetivos propostos – um pro-jeto pode ser de dias ou meses. Quando de longa duração, os projetos permitem o planeja-mento de suas etapas com as crianças e a distribuição do tempo.
PERIODICIDADE: variável PERIODICIDADE: semanal, quin-zenal, diária... as atividades se repetem de forma sistemática e previsível.
CARACTERÍSTICA BÁSICA: Ter uma finalidade compartilhada por todos os envolvidos que se expressa em um produto final, resultado de uma sequência de atividades.
CARACTERÍSTICA BÁSICA: fun-cionam de forma parecida com os projetos, mas não têm produ-to final pré-determinado.
CARACTERÍSTICA BÁSICA: a marca principal dessas situações é a regularidade e, por isso, pos-sibilitam contato intenso com um tipo de conteúdo.
As modalidades organizativas propostas por Lerner podem ser úteis para refletirmos sobre pos-sibilidades de organização de uma rotina de sala de aula na qual as sequências didáticas ganham sentido justamente por ocorrem em meio a outras ativida-des para as quais uma abordagem tão sistemática e planejada poderia não ser a mais apropriada. Como apontado anteriormente, inúmeros outros gêneros textuais constituem o dia a dia da escola, muitos de-
les escapando à previsão do currículo formal. Mas esta imprevisibilidade não é algo a ser combatido ou evitado: trata-se apenas da dinâmica sociocultural tal como se apresenta cotidianamente. O que a escola faz diante desta miríade de textos e possíveis objetos de ensino é produzir um recorte de conceitos e práti-cas, preparando conteúdos escolares que respondam a um tipo de formação que se julga necessária aos alunos de hoje.
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Para o componente curricular de Língua Portugue-sa, determinados aspectos de práticas sociais que se deseja transformar em conteúdo escolar precisam ter algumas de suas características essenciais preservadas quando alçadas a objetos de ensino. Tomemos o caso da tão desejada formação do hábito de leitura, tal como se declara em inúmeros currículos mundo afo-ra. Como se concretiza o ensino deste hábito no tra-balho pedagógico cotidiano? Em primeiro lugar, seria interessante discutir se o conceito de “hábito de leitu-ra” ainda é pertinente para nós, pois se com “hábito” estamos querendo dizer, também, o desenvolvimen-to de uma “paixão” de ler, talvez se deva buscar uma palavra menos sóbria. Entretanto, a sobriedade ou euforia das palavras pode não nos auxiliar em muita coisa, afinal também se fala muito sobre o ensino do “prazer” de ler. Esta é outra palavra que nos coloca em sérias dificuldades quando se pensa na criação de atividades que tenham como objeto de ensino algo que escapa à possibilidade de se garantir a mesma aprendizagem a todos: como poderá o professor se responsabilizar por que seus alunos sintam prazer em ler determinado texto?
Evidentemente, há critérios objetivos para anali-sarmos atividades de ensino, permitindo-nos obser-var aquelas que suscitam maior ou menor interesse, que produzem envolvimento em um trabalho produ-tivo ou que, pelo contrário, estabelecem tarefas cujo sentido não se torna suficientemente compartilhado. Neste ponto, pode-se pensar também nas atividades e tarefas muito bem construídas, mas que naufragam em determinados contextos, situação em que se deve avaliar se as características e os saberes próprios dos alunos foram efetivamente levados em conta na pro-posta do trabalho e se o contrato pedagógico cons-truído entre professores, equipe gestora e alunos está claro e é respeitado por todos. Mas toda esta análise toma como dados informações mais palpáveis que a avaliação do grau de prazer obtido, por exemplo, na leitura de determinados textos, geralmente literários.
Todas estas considerações apenas tangenciaram uma importante questão que culturalmente se coloca ao professor de português: como desenvolver o inte-resse, a vontade ou mesmo a necessidade dos alunos por tomarem emprestados livros da biblioteca e os lerem apaixonada e prazerosamente? Como vimos, determinados elementos desta equação escapariam às possibilidades concretas dos esforços mais since-ros em influenciar aspectos tão subjetivos do leitor
em formação. Mas é possível, sim, diante do recor-te da leitura de livros da biblioteca, considerarmos alguns parâmetros essenciais daquilo que leitores proficientes e interessados fazem quando desejam escolher um livro para ler. Atualmente, dispõe-se de um grande número de estudos e propostas que visam à constituição de espaços e tempos de leitura mais apropriados à formação de laços intensos com livros. Para citar apenas uma obra sobre esta ques-tão, indicamos novamente O texto na sala de aula, quando sugere a formação de círculos de leitores e a retirada dos dispositivos tradicionais com que se procurava fazer o aluno ler livros até o fim, como a produção de resumos e fichas de leitura. Trata-se de uma postura já bastante difundida atualmente, mas um tanto quanto pioneira na época, justamente por apontar que, no caso da leitura de livros no ensino fundamental, é necessário integrar o procedimento didático aos objetivos pretendidos: não se desenvol-ve minimamente o almejado “gosto” pela leitura se a cada livro retirado da biblioteca houver a necessidade de se resumir ou fichar o texto lido. Não é isso que o leitor proficiente e amante da literatura faz quando lê – daí a importância de se proporcionar, no lugar das antigas tarefas áridas sobre os livros, um espaço privilegiado para a conversa sobre o que se leu, pois a indicação entre colegas é um dos incentivos mais poderosos que podem levar um aluno a escolher de-terminada obra.
Ainda que não seja o objetivo principal deste tex-to discutir atividades para a dinamização da leitura nas bibliotecas escolares, as indicações a este respeito nos permitem abordar as modalidades organizativas propostas por Delia Lerner do ponto de vista da roti-na que podemos planejar para o trabalho no compo-nente curricular de Língua Portuguesa, identificando a que tipo de modalidade organizativa pertenceria o trabalho com biblioteca escolar e de que forma pode-ria se relacionar à SD.
A interação com livros – incluindo-se, nesta inte-ração, o processo de escolha pessoal – não é algo que possa ser relegado a um segundo plano no conjunto das práticas de letramento que a escola proporciona diariamente. Se o provimento da estrutura e do acer-vo da biblioteca é da competência do poder público, se compete à equipe gestora encontrar os meios para organização geral do espaço e do acervo disponível (ainda que lamentavelmente não exista o cargo de bibliotecário para assessoramento das escolas), cabe
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aos professores formularem atividades que propor-cionem a ida a este espaço escolar, o empréstimo dos livros e os momentos em que se poderá conversar sobre o que se tem lido. Este procedimento precisa acontecer com uma periodicidade garantida, de ma-neira que se forme o hábito de frequentar a bibliote-ca e seu acervo e de compartilhar opiniões sobre os livros – este sim, um hábito mais concreto a ser per-seguido. Assim, poderíamos considerar este procedi-mento como pertencente ao conjunto das “atividades permanentes”, que são “situações didáticas cujo ob-jetivo é constituir atitudes, desenvolver hábitos etc.”. Uma das características básicas destas atividades é sua regularidade, ou seja, “as atividades se repetem de forma sistemática e previsível”, com uma periodi-cidade igualmente definida. Para o desenvolvimento deste tipo de trabalho com a biblioteca, indicamos uma periodicidade semanal. Evidentemente, trata-se de uma sugestão que precisa ser confrontada com os projetos pedagógicos das escolas e necessidades es-pecíficas do trabalho, mas consideramos importante propor que esta interação com os livros ocorra com regularidade e que tenha seu lugar de importância ga-rantido junto às outras atividades, não sendo adiada sem uma justificativa pertinente em função de de-mandas consideradas mais urgentes.
Tomando o exemplo do trabalho com biblioteca escolar como uma “atividade permanente”, podería-mos também refletir sobre o que seria uma “situação independente” e “ocasional” no âmbito das práticas de leitura. Ora, se temos os gêneros textuais selecio-nados para o ensino da produção oral e escrita por meio de sequências didáticas, se garantimos a inte-ração semanal dos alunos com os livros e com seus colegas (enquanto leitores) para conversarem sobre suas escolhas, o espaço para abordar outros textos de interesse, tanto do ponto de vista do professor quanto do aluno, poderia se dar independentemente da SD trabalhada e de qualquer outro conteúdo que esteja em pauta. Aqui, pensamos em textos de diver-sos gêneros (mesmo aqueles ainda desconhecidos e/ou que não serão objeto de ensino) relacionados a fatos da atualidade, interesses do grupo, preferências do professor, sugestões dos alunos... Trata-se de um tempo que poderia ser criado ocasionalmente, sem necessariamente abarcar a aula inteira, no qual se proporcionaria a oportunidade de se ter um texto cur-to em mãos, selecionado por determinados critérios de interesse (engraçado? Comovente? Bonito? Co-nhecido? Importante? Atual? Etc.), cuja leitura não
precisa gerar, obrigatoriamente, um registro formal escrito que vá além de algumas anotações para em-basar o momento de discussão coletiva do que se leu. Este tipo de abordagem não significa, contudo, que não haja objetivos de ensino importantes em jogo. Há um trabalho fundamental do professor na coor-denação do debate sobre o texto, destacando-lhe as-pectos temáticos, composicionais e estilísticos, pon-derando sobre a esfera discursiva que lhe oferece os parâmetros de interpretação, organizando os alunos para uma condução coerente desta forma de leitura coletiva, de maneira que se possa aprimorar, além das capacidades de leitura crítica, a participação em dis-cussões nas quais se deve respeitar os turnos de fala dos colegas.
A outra forma de “situação independente” é a de “sistematização”, constituída por “atividades que não estão relacionadas com propósitos imediatos mas com objetivos e conteúdos definidos para o ano, pois se destinam justamente à sistematização dos co-nhecimentos”. Poderíamos situar aqui as atividades relacionadas ao ensino de “regras” gramaticais, ago-ra redimensionadas em função do uso da linguagem oral e escrita que estará em curso de maneira muito intensa na SD. Ou seja, não se trata de abordar de-terminados conceitos gramaticais numa sequência predefinida, procurando-se “esgotar” cada um dos conteúdos selecionados para o ano, como se tives-sem um fim em si mesmos. Não se ensina gramática para o aluno “apenas” saber gramática – é necessário que este tipo de saber sobre a língua lhe permita esta-belecer relações com novas possibilidades de uso da linguagem oral e escrita. O trabalho nestes tempos bem definidos de sistematização poderia favorecer a compreensão dos conceitos relevantes à análise das estruturas textuais apresentadas enquanto dados de uma reflexão linguística, de tal forma que o aprendi-zado de noções gramaticais se tornem úteis ao apri-moramento da produção textual nos diversos gêneros que estarão sendo ensinados.
As modalidades organizativas de “projetos” e de “atividades sequenciadas” merecem, agora, especial atenção. Em primeiro lugar, em função da semelhança de termos, é necessário indicar que as “atividades se-quenciadas” propostas por Delia Lerner não traduzem o conceito de SD tal como o concebemos aqui. Como veremos adiante, a SD para o ensino da expressão oral e escrita implica na concretização de um produto final (a versão revisada de um texto escrito para circular na
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escola ou ao menos na sala de aula, a publicação de jornais ou blogs, a apresentação oral planejada previa-mente etc.), enquanto que, para Lerner,
As sequências de atividades estão direcionadas para se ler com as crianças diferentes exemplares de um mesmo gênero e subgênero (poemas, contos de aventuras, contos fantás-ticos...); diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema. (…) Ao contrário dos projetos, que se organizam para elaboração de um produto tangí-vel, as sequências incluem situações de leitura cujo único propósito explícito – compartilhado com os alunos – é ler (LERNER, 2002, p. 89).
Apesar do amplo entendimento atual sobre o que são projetos didáticos ou projetos de letramento (so-bre esta questão, vale a pena consultar o esclareci-mento apresentado nas Diretrizes Curriculares dos anos iniciais), iremos tomar este conceito em função da relação que pode ser estabelecida com a SD tal
como a concebemos aqui. A definição sistematizada sobre projeto a partir da proposta de Lerner nos pare-ce bastante próxima de uma característica importante da SD: “Ter uma finalidade compartilhada por todos os envolvidos que se expressa em um produto final, resultado de uma sequência de atividades”.
Passaremos agora a uma definição mais concei-tual de SD e à explicação de algumas de suas etapas fundamentais. Entretanto, é importante termos em conta que a SD é um tipo de abordagem que precisa coexistir com as outras práticas que mencionamos aqui, pois:
Criar contextos de produção precisos, efetuar atividades ou exercícios múltiplos e variados: é isto que permitirá aos alunos apropriarem-se das noções, técnicas e instrumentos necessários ao desenvolvimento de suas capacidades de ex-pressão oral e escrita, em situações de comunicação diversas (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004, p. 96).
A sequência didática
Em nosso texto de referência (“Sequências didá-ticas para o oral e a escrita: apresentação de um pro-cedimento”), a sequência didática é definida como “um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero tex-tual oral ou escrito”, que tem “precisamente, a finali-dade de ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto, permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira mais adequada numa dada situa-ção de comunicação” (DOLZ, NOVERRAZ e SCH-NEUWLY, 2004, p.96-97). Os gêneros selecionados para este trabalho serão aqueles que os alunos não dominam ou que lhes são pouco acessíveis, de tal forma que lhes seja proporcionado o acesso a “práti-cas de linguagem novas ou dificilmente domináveis” (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004, p.97).
De acordo com a proposta dos autores, a estrutura básica de uma sequência didática pode ser descrita da seguinte forma:
Após uma apresentação da situação na qual é descrita de maneira detalhada a tarefa de expressão oral ou escrita que os alunos deverão realizar, estes elaboram um primei-ro texto inicial, oral ou escrito, que corresponde ao gênero trabalhado; é a primeira produção. Esta etapa permite ao professor avaliar as capacidades já adquiridas e ajustar as atividades e exercícios previstos na sequência às possibili-dades e dificuldades reais de uma turma. Além disso, ela define o significado de uma sequência para o aluno, isto é, as capacidades que devem desenvolver para melhor domi-nar o gênero de texto em questão. Os módulos, constituídos por várias atividades ou exercícios, dão-lhe os instrumentos
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necessários para este domínio, pois os problemas coloca-dos pelo gênero são trabalhados de maneira sistemática e aprofundada. No momento da produção final, o aluno pode pôr em prática os conhecimentos adquiridos e, com o professor, medir os progressos alcançados. A produção final serve, também, para uma avaliação de tipo somativo, que incidirá sobre os aspectos trabalhados durante a sequência (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004, p. 98).
Em seguida, cada uma das etapas da SD são es-miuçadas pelos autores em orientações concretas das quais reproduzimos algumas passagens fundamen-tais abaixo:
1. A apresentação da situação
1.1 Apresentar um problema de comunicação bem definido
− Qual é o gênero que será abordado? Trata-se, por exemplo, da apresentação de uma receita de cozinha a ser realizada para a rádio escolar, de uma coletânea de contos a redigir, de uma exposição a ser proposta para a turma, da elaboração de instruções de montagem etc. Para esclarecer as representações dos alunos, podemos, inicialmente, pedir--lhes que leiam ou escutem um exemplo do gênero visado.
− A quem se dirige a produção? Os destinatários possí-veis são múltiplos: os pais; outras turmas da escola; turmas de outras escolas; os alunos da turma; um grupo de alunos da turma; pessoas do bairro...
− Que forma assumirá a produção? Gravação em áu-dio ou vídeo, folheto, carta a ser enviada, representação em palco ou em sala de aula (p. 99).
1.2 Preparar os conteúdos dos textos que serão produzidos
A segunda dimensão é a dos conteúdos. Na apresen-tação da situação, épreciso que os alunos percebam, ime-diatamente, a importância desses conteúdos e saibam com quais vão trabalhar. O cerne de um debate pode, por exem-plo, ser apresentado através da escuta de breves tomadas de posição; de um tema geral – por exemplo, animais ou homens e mulheres célebres – podem ser retirados subtemas para um artigo enciclopédico; para um seminário, os alu-nos deverão conhecer bem o que devem explicar a outrem e terão, eventualmente, aprendido os conteúdos em outras áreas de ensino (história, geografia, ciências etc.). Se for o caso de uma carta do leitor, os alunos deverão compreender bem a questão colocada e os argumentos a favor e contra as diferentes posições. Para redigir um conto, eles deverão saber quais são seus elementos constitutivos: personagens, ações e lugares típicos, objetos mágicos etc. (p. 100).
A fase inicial de apresentação da situação permite, portanto, fornecer aos alunos todas informações necessá-rias para que conheçam o projeto comunicativo visado e a aprendizagem de linguagem a que está relacionado. Na medida do possível, as sequências didáticas devem ser realizadas no âmbito de um projeto de classe, elaborado durante a apresentação da situação, pois este torna as atividades de aprendizagem significativas e pertinentes. Criar uma coletânea de enigmas policiais, participar de um debate organizado por uma revista, ou, mais modes-tamente, redigir um texto explicativo para uma outra tur-ma num projeto interclasses: são projetos realizáveis, que permitem ao aluno compreender melhor a tarefa que lhe é proposta e que facilitam a apresentação da situação. Notemos que este projeto pode ser, também, parcialmente fictício, na medida em que a motivação pode nascer mais diretamente do desejo de progredir, de adquirir novas ca-pacidades (p. 100).
2. A primeira produção
2.1 Um primeiro encontro com o gênero
A apresentação da situação não desemboca necessaria-mente em uma produção inicial completa. Somente a pro-dução final constitui, bem frequentemente, a situação real, em toda sua riqueza e complexidade. A produção inicial pode ser simplificada, ou somente dirigida à turma, ou ain-da, a um destinatário fictício (p. 101).
2.2 Realização prática de uma avaliação formativa e primeiras aprendizagens
Para o professor, estas primeiras produções – que não receberão, evidentemente, uma nota – constituem momen-tos privilegiados de observação, que permitem refinar a sequência, modulá-la e adaptá-la de maneira mais precisa às capacidades reais dos alunos de uma dada turma. Em outros termos, de pôr em prática um processo de avaliação formativa. A análise das produções orais ou escritas dos alunos, guiada por critérios bem definidos, permite avaliar de maneira bastante precisa em que ponto está a classe e quais são as dificuldades encontradas pelos alunos. O pro-fessor obtém, assim, informações preciosas para diferenciar, e até individualizar se necessário, seu ensino (p. 102).
Com efeito, o simples fato de “fazer”, de realizar uma atividade delimitada de maneira precisa constitui um momento de conscientização do que está em jogo e das dificuldades relativas ao objeto de aprendizagem, sobre-tudo se o problema comunicativo a ser resolvido ultrapas-sa parcialmente as capacidades de linguagem dos alunos e confronta-os, assim, a seus próprios limites. Este efeito
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pode ser ampliado se o desempenho dos alunos for objeto de uma análise que pode ser desenvolvida de diferentes maneiras: discussão, em classe, sobre o desempenho oral de um aluno; troca de textos escritos entre os alunos da classe; re-escuta da gravação do(s) aluno(s) que produzi-ram o texto oral etc. Os pontos fortes e fracos são eviden-ciados; as técnicas de escrita ou de fala são discutidas e avaliadas; são buscadas soluções para os problemas que aparecem. Isto permite introduzir uma primeira linguagem comum entre aprendizes e professor, ampliar e delimitar o arcabouço dos problemas que serão objeto de trabalho nos módulos (p. 102).
3. Os módulos
Nos módulos, trata-se de trabalhar os problemas que apareceram na primeira produção e de dar aos alunos os instrumentos necessários para superá- los. (…) O movi-mento geral da sequência didática vai, portanto, do comple-xo para o simples: da produção inicial aos módulos, cada um trabalhando uma ou outra capacidade necessárias ao domínio de um gênero. No fim, o movimento leva novamen-te ao complexo: a produção final (p. 102-103).
1) Que dificuldades da expressão oral ou escrita abordar? 2) Como construir um módulo para trabalhar um problema particular? 3) Como capitalizar o que é adquirido nos mó-dulos? (p. 103)
A modularidade é um princípio geral no uso das se-quências didáticas. O procedimento deseja pôr em relevo os processos de observação e de descoberta. Ele distancia-se de uma abordagem “naturalista”, segundo a qual é suficiente “fazer” para provocar a emergência de uma nova capacida-de. O procedimento evita uma abordagem “impressionista” de visitação. Ao contrário, este se inscreve numa perspectiva construtivista, interacionista e social que supõe a realização de atividades intencionais, estruturadas e intensivas que devem adaptar-se às necessidades particulares dos diferen-tes grupos de aprendizes (p. 110).
A adaptação das sequências às necessidades dos alunos exige, da parte do professor:
– Analisar as produções dos alunos em função dos obje-tivos da sequência e das características do gênero;
– Escolher as atividades indispensáveis para a realiza-ção da continuidade da sequência;
– Prever e elaborar, para os casos de insucesso, um trabalho mais profundo e intervenções diferenciadas no que diz respeito às dimensões mais problemáticas (p. 111).
3.1 Trabalhar problemas de níveis diferentes
− Representação da situação de comunicação.
− Elaboração dos conteúdos.
− Planejamento do texto.
− Realização do texto
3.2 Variar as atividades e exercícios
− As atividades de observação e de análise de textos
− As tarefas simplificadas de produção de textos
− A elaboração de uma linguagem comum para poder falar dos textos, comentá-los, criticá-los, melhorá-los
3.3 Capitalizar as aquisições
Realizando os módulos, os alunos aprendem também a falar sobre o gênero abordado. Eles adquirem um vocabu-lário, uma linguagem técnica, que será comum à classe e ao professor e, mais do que isso, a numerosos alunos fazendo o mesmo trabalho sobre os mesmos gêneros. Eles constroem progressivamente conhecimentos sobre o gênero. Ao mesmo tempo, pelo fato de que toma a forma de palavras técnicas e de regras que permitem falar sobre ela, esta linguagem é, também, comunicável a outros e, o que é também muito importante, favorece uma atitude reflexiva e um controle do próprio comportamento (p. 105).
Em geral, este vocabulário técnico e as regras elabo-radas durante as sequências são registradas numa lista que resume tudo o que foi adquirido nos módulos. Esta lista pode ser construída ao longo do trabalho ou elabora-da num momento de síntese, antes da produção final; ela pode ser redigida pelos alunos ou proposta pelo professor. Independentemente das modalidades de elaboração, cada seqüência é finalizada com um registro dos conhecimentos adquiridos sobre o gênero durante o trabalho nos módulos, sob forma sintética de lista de constatações ou de lembrete ou glossário (p. 106).
4. A produção final
A sequência é finalizada com uma produção final que dá ao aluno a possibilidade de pôr em prática as noções e instrumentos elaborados separadamente nos módulos. Esta produção permite, também, ao professor realizar uma ava-liação somativa (p. 106).
4.1 Investir as aprendizagens
Durante a produção final, é no polo do aluno que o documento de síntese ganha sua maior importância:
− Indica-lhe os objetivos a serem atingidos e dá-lhe,
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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portanto, um controle sobre seu próprio processo de apren-dizagem (O que aprendi? O que resta a fazer?);
− Serve de instrumento para regular e controlar seu pró-prio comportamento de produtor de textos, durante a revisão e a reescrita.
− Permite-lhe avaliar os progressos realizados no domí-nio trabalhado (p. 106).
4.2 Avaliação de tipo somativo
Quer o professor utilize, nessa ocasião, tal e qual, a lis-ta de constatações construída durante a sequência ou esco-lha uma grade diferente quanto a sua forma, o importante é que o aluno encontre de maneira explícita os elementos trabalhados em aula e que devem servir como critérios de avaliação (p. 107).
A avaliação é uma questão de comunicação e de trocas. Assim, ela orienta os professores para uma atitude respon-sável, humanista e profissional. Frisemos, ainda, que este tipo de avaliação [somativa] será realizado, em geral, ex-clusivamente sobre a produção final (p. 107).
Evidentemente, cada etapa da estrutura da sequência didática mereceria um aprofundamento que não será possível neste texto, mas que é objeto de estudo e discussão em nosso Grupo de Forma-ção, para o qual todos os professores de português da rede estão convidados a participar. Atualmente, é possível encontrar diversos materiais didáticos e paradidáticos que se organizam em torno de se-quências didáticas para o ensino de gêneros específi-cos. Um exemplo deste tipo de material, disponível gratuitamente, é a coleção da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, uma iniciativa “do Ministério da Educação (MEC) e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec — Cen-tro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária” (informações disponíveis no site http://escrevendo.cenpec.org.br/index.php). Por meio de um cadastramento simples, é possível aces-sar cadernos direcionados a professores e alunos, nos quais encontramos sequências didáticas que visam ao ensino da produção escrita nos gêneros se-lecionados para a competição: poema, memória li-terária, crônica e artigo de opinião. A despeito de se tratar de um programa que coloca em evidência um concurso de redações, de cujo aspecto competitivo se pode discordar, estão disponíveis, ao professor, percursos formativos que incluem diversos mate-riais extremamente úteis para se depreender formas
de construir sequências didáticas apropriadas aos gêneros escolhidos em nossas escolas.
Dentre os diversos aspectos do trabalho a ser reali-zado para a construção de uma sequência didática, consideramos um em especial para comentar bre-vemente: a leitura de textos do gênero-alvo dentro da SD. Anteriormente, havíamos apontado a im-portância da atividade permanente com livros por meio de aulas planejadas para favorecer o encon-tro de leituras e leitores. Também mencionamos as atividades independentes ocasionais, nas quais in-dicamos a abordagem dos mais diferentes gêneros – mesmo daqueles desconhecidos da turma ou não previstos no currículo – como exercício da prática de leitura em sua acepção mais ampla, na qual a sala de aula assume a configuração de uma comunidade interpretativa em que se dá o diálogo sobre temas, composições e estilos dos textos. No interior da SD, a leitura assume uma função analítica ainda mais intensa, orientada para a apreensão de caracterís-ticas do gênero escolhido, objetivando a produção textual oral e escrita. Torna-se necessário, portanto, um conjunto preciso de textos modelares que pro-porcionem dados de linguagem para se depreender parâmetros genéricos de uma determinada situação de produção. Por meio deste conjunto de textos, deve ser possível descrever as estruturas formais que materializam o enunciado em gêneros específi-cos. As características evidenciadas na análise destes textos nos permitem construir um modelo de ensino do gênero, que deve estabelecer as prioridades para o trabalho com os alunos, um processo que chama-mos de modelização didática, ou seja, a construção de um modelo didático para o ensino de um dado objeto de conhecimento ” (ROJO, 2001, p. 316).
Antes de passarmos à apresentação dos gêneros textuais definidos para o ensino da produção textual oral e escrita nos 3º e 4º ciclos do ensino fundamen-tal, vale a pena considerar ainda as ponderações de Dolz, Gagnon e Decândio (2010), desenvolvidas no livro “Produção escrita e dificuldades de aprendiza-gem”, sobre a pertinência de se pensar o trabalho com sequências didáticas dentro de projetos:
(…) o trabalho em projeto implica que, sistematicamen-te, se leve em conta as situações de comunicação. Quer se trate de um projeto de comunicação autêntica (redigir um convite para uma festa), um projeto escolar (criação de uma coletânea de narrativas de aventura ou a elaboração de
QUaDROs De sUpORTe peDagógIcO – Língua portuguesa
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fichas de ciências para os outros alunos da classe) ou de um projeto de aprendizagem (transformação do protocolo de uma experiência química em um texto explicativo), esses dispositivos implicam os parâmetros contextuais (DOLZ, GAGNON e DECÂNDIO, 2010, p. 66).
Os autores apontam alguns aspectos que preci-sam ser tratados na condução deste tipo de trabalho:
– a análise do que está em jogo nas situações;
– a adaptação ao destinatário;
– a expressão escrita como enfrentamento de riscos;
– a documentação, a compilação das informações, a elabo-ração e a organização das ideias;
– a consideração do conjunto de convenções de um gênero (p. 66).
Encerrando esta seção conceitual sobre a SD, termi-namos com uma última síntese que define, mais uma vez, a forma com que concebemos tal dispositivo:
O dispositivo das sequências didáticas (DOLZ, NOVER-RAZ E SCHNEUWLY, 2001 [referência francesa ao tex-to de 2004 abordado aqui]) tem por objetivo, de um lado, focalizar uma situação de comunicação e as convenções de
um gênero particular e, por outro, organizar e articular di-ferentes atividades escolares, a fim de que as dificuldades dos aprendizes possam ser ultrapassadas. Esse dispositivo propõe um modelo de organização das atividades que reúne diversos conteúdos referentes aos principais problemas de escrita observados em uma produção inicial. Cada sequên-cia propõe uma série de ateliers de trabalho em função do obstáculo selecionado, sendo que esse caráter modular permite a diferenciação entre os grupos de alunos ou dentro de um grupo. No conjun-to de várias aulas, cada sequência didática alterna atividades referentes às situações de comunicação e atividades específicas para o exercício de novos mecanismos de textuali-zação ou de mecanismos que ainda não são domi-nados pelos alunos, mas todas elas estando situa-das no quadro de um pro-jeto comunicativo (DOLZ, GAGNON e DECÂN-DIO, 2010, p. 66).
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadro de gêneros textuais indicados para o ensino da produção oral e escrita
EsFERA 6º AnO 7º AnO 8º AnO 9º AnO
Escolar Anotações de aula e de es-tudo
Esquemas conceituais para compreensão de textos
Resumo
Exposição oral
Relatório de pesquisa e/ou observação em estudo do meio
Resenha crítica de textos e objetos culturais
Publicitária Propaganda oral, escrita e imagética do livro que se está lendo, integrando sinopses e estratégias de divulgação
Anúncios diversos de eventos da escola e/ou co-munidade
Cartazes de divulgação de produções escolares
“Slogan” e/ou “jingle” Campanha publicitária educativa
Literária Poema
Fábula
Conto de aventura
Memórias literárias
Conto
Poema
Peça teatral
Conto
Jornalística Manchetes e notícias da comunidade e/ou da escola
Entrevista gravada em áudio sobre temas de in-teresse
Síntese escrita da entre-vista realizada
Crônica
Carta do leitor
Reportagem escrita e/ou audiovisual sobre a escola e/ou comunidade
Artigo de opinião
Blog
Cidadã Debate oral regrado para participação em assembleia de classe
Regras e combinados de sa-la de aula
Opinião oral ou escrita em debates de sala de aula ou em fóruns digitais
Carta de solicitação e/ou reclamação
Requerimento
Curriculum Vitae
Abaixo assinado
Petição
A proposta define cinco esferas discursivas: esco-lar, publicitária, literária, jornalística e cidadã. Há vá-rias formas de adentrarmos na lógica de organização deste quadro. O fato de não apresentarmos os gêne-ros agrupados nos eixos narrativos/descritivos, ex-positivos/argumentativos ou injuntivos não significa menor importância de ensino das sequências textuais que os constituem. A progressão de aprendizagens e a transferência possível dos saberes de um ano a outro ocorre justamente nas relações de contato que se estabelecem entre as propriedades tipológicas dos gêneros textuais, estando eles no eixo da mesma es-fera ou distribuídos em esferas diferentes.
Apenas como um exemplo, poderíamos focalizar o que se propõe para um determinado ano e de que forma ocorrem as relações entre alguns gêneros em anos ou esferas diferentes. Assim, propomos que no 6º ano sejam ensinados formalmente (isto é, median-te uma sequência de atividades intencionais) os pro-
cedimentos escolares de tomada de notas e a cons-trução de esquemas conceituais para a compreensão de textos orais (por exemplo, uma aula ou palestra) e escritos. Sabemos que estes são procedimentos soli-citados no trabalho em diferentes componentes curri-culares, mas, tradicionalmente, são raras as situações em que se tematizam, enquanto objetos de ensino, estes gêneros que se constituem como verdadeiras ferramentas escolares para construção e transmissão de conhecimentos. Na esfera publicitária para este ano, propomos o ensino da produção de textos orais, escritos e imagéticos para a divulgação dos livros que se está lendo na atividade permanente com a biblio-teca escolar, garantindo que esta atividade comum, solicitada aos alunos em muitos momentos do ensino fundamental, possa ter seu gênero focalizado como objeto de ensino, trabalhando-se com os alunos as estratégias que se pode usar para “convencer” leitores a escolherem o livro propagandeado. Na esfera lite-rária, temos o poema e a fábula, dois gêneros tradi-
QUaDROs De sUpORTe peDagógIcO – Língua portuguesa
65
cionais para este ano. Ambos já foram abordados nos anos iniciais (conforme quadro apresentado anterior-mente), portanto aqui se trata de tomar as aspectos mais complexos da textualidade deste gênero e regu-lar a expectativa de produção textual ao novo ciclo que se inicia. Na esfera jornalística, propomos que os alunos sejam ensinados a produzirem manchetes e notícias sobre fatos do dia a dia de seu entorno. Aqui, também se trata de um gênero já visto nos 1º e 2º ci-clos, portanto cabem as mesmas considerações sobre a complexificação de sua abordagem e expectativas de produção. Na ausência de jornais escolares que possam publicar os textos produzidos pelos alunos, sugere-se a organização de um jornal-mural que será tomado também como objeto de análise para discus-são das melhores formas de dispor os textos afixados, considerando o efeito de leitura que se pretende. Na esfera cidadã, propomos o ensino dos parâmetros de uma participação adequada em discussões públicas. Aqui, sugerimos a “assembleia de classe” como um lugar privilegiado, onde a clareza na formulação de opiniões e o respeito aos turnos de fala de todos pre-sentes (aguardar para falar e retomar falas anteriores, por exemplo) sejam objetos de ensino. Focaliza-se, portanto, as maneiras de participação no debate em oportunidades reservadas especificamente para a discussão. Um dos produtos da assembleia de classe pode ser a produção atualizada das regras e combi-nados de classe. Evidentemente, estes já foram redi-gidos como parte do projeto pedagógico da escola em anos anteriores, mas podem ser vistos como textos que merecem sempre uma reescrita – seja para dizê--los de modo diferente, de acordo com as preferên-cias e possibilidades do grupo, seja como estratégia para se definir uma referência que faça sentido en-quanto construção coletiva.
Continuando a leitura deste quadro, poderíamos verificar de que forma o ensino da produção textual se complexifica, tendo por base gêneros abordados em oportunidades anteriores. Tomemos a esfera es-colar para o ano seguinte: vemos que os procedimen-tos de tomar notas e de formular quadros conceituais podem se integrar na produção de resumos, os quais também terão relação com a produção de sinopses, exercitada na propaganda dos livros lidos no 6º ano. Isto, evidentemente, não significa que os alunos do 7º ano terão parado de tomar notas ou que a ativida-de permanente com a biblioteca escolar não contará mais com momentos de divulgação das leituras. Estas são práticas que irão se manter até o final do ensino
fundamental. Entretanto, o tempo para a realização de uma sequência didática que tinha como objetivo, por exemplo, o ensino da produção de notas de estu-do, agora é dedicado à sequência didática para o en-sino do gênero “resumo” escolar, que provavelmente já estará sendo solicitado em outros componentes curriculares. Ainda neste exemplo, também é preciso considerar a necessidade de se buscar o ensino dos procedimentos básicos que não foram adequadamen-te consolidados por certos alunos no ano anterior, o que pode se dar nos módulos da SD em que reapa-recem situações de tomada de notas e construção de esquemas conceituais, agora redimensionadas em função de outra situação de produção.
Por fim, cabe ressaltar que este quadro de gêneros e esferas pretende se constituir como referência não só para construirmos um diálogo que aproxime as várias formas de organizar a progressão dos objetos de ensino no componente curricular de língua por-tuguesa, mas também para a orientação de estudo e produção de materiais didáticos nas oportunidades de formação continuada de nossa rede municipal de ensino, tal como ocorre no Grupo de Formação.
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
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. 160
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14
Idem
.
15
Ibid
em, p
. 129
.
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
78
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
80
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9 (p
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
82
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
86
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87
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Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
88
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QUaDROs De sUpORTe peDagógIcO – LÍNgUa INgLesa – ciclo I I I – 7° ano
89
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es fo
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uena
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tória
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dida
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doi
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se c
or-
resp
onde
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ímic
a. P
ontu
ando
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rupo
que
dei
xar a
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e gr
amat
ical
men
te e
ort
ogra
ficam
ente
cor
reta
.
Quadros de suporte pedagógico das diretrizes curriculares do ensino Fundamental anos Finais: subsídios à prática educativa
90
Conh
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os
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e e
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me:
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7 de
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m d
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spec
ialm
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No
mês
de
nove
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o, p
ode-
se e
stud
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de
Ação
de
Gra
ças
e os
cos
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vem
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um
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ral,
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m s
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des,
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Refle
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quên
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mes
mo.
Pod
e-se
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Will
iam
Sha
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par
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disc
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Wha
t is
the
city
but
the
peop
le?”
(Cor
iola
no).
QUaDROs De sUpORTe peDagógIcO – LÍNgUa INgLesa – ciclo IV – 8° ano
91
LÍN
GU
A IN
GLE
SA –
Cic
lo IV
– 8
° an
o
OBj
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dE
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s co
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gens
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ever
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of m
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r
Prod
ução
de
cart
azes
com
para
ndo
os e
vent
os s
uger
idos
no
item
1 (
Carn
aval
e “
Mar
di
Gra
s”)
Prod
ução
de
cart
azes
com
nom
es d
e or
igem
ingl
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rigen
s et
mol
ógic
as.
Prod
uzir
um q
uadr
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m o
s nom
es m
ais c
omun
s em
um
paí
s fal
ante
de
ingl
ês, c
ompa
rand
o--o
com
um
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dro
com
os n
omes
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os a
luno
s acr
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m se
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il.
Prod
ução
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ros
com
para
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nças
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sado
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sent
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s gr
ande
s ci
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s do
Bra
sil e
do
mun
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