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PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO PARA O PL 8.046/2010QUADRO COMPARATIVO
Ada Pellegrini Grinover 1
Carlos Alberto Carmona 2
Cassio Scarpinella Bueno 3 Paulo Henrique dos Santos Lucon 4
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 3º. Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito,
ressalvados os litígios voluntariamentesubmetidos à solução arbitral, na forma dalei.
Art. 3º. Não se excluirá da apreciação judicial ameaça ou lesão a direito. Parágrafo único. A lei incentivará aadoção de meios alternativos de soluçãode conflitos, inclusive a arbitragem.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 5º. As partes têm direito de participarativamente do processo, cooperando como juiz e fornecendo-lhe subsídios para que
profira decisões, realize atos executivosou determine a prática de medidas deurgência.
Art. 5º. As partes e seus procuradores têmdireito de participar ativamente do
processo, cooperando com o juiz efornecendo-lhe subsídios para que profiradecisões, realize atos executivos oudetermine a prática de medidas deurgência.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 7º. É assegurada às partes paridadede tratamento em relação ao exercício dedireitos e faculdades processuais, aosmeios de defesa, aos ônus, aos deveres e àaplicação de sanções processuais,
competindo ao juiz velar pelo efetivocontraditório.
Art. 7º. É assegurada às partes paridadede tratamento ao longo de todo o
processo, competindo ao juiz velar peloefetivo contraditório.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 8º. As partes e seus procuradores têmo dever de contribuir para a rápida solução
Art. 8º. As partes e seus procuradores têmo dever de contribuir para a rápida solução
1. Presidente de Honra do Instituto Brasileiro de Direito Processual.2. Secretário-Geral do Instituto Brasileiro de Direito Processual.3. Diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Direito Processual. 4. Vice-Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Processual.
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da lide, colaborando com o juiz para aidentificação das questões de fato e dedireito e abstendo-se de provocarincidentes desnecessários e
procrastinatórios.
da lide, colaborando com o juiz para aidentificação das questões a seremdecididas e abstendo-se de provocarincidentes desnecessários e
procrastinatórios.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 10. O juiz não pode decidir, em graualgum de jurisdição, com base emfundamento a respeito do qual não setenha dado às partes oportunidade de semanifestar, ainda que se trate de matériasobre a qual tenha que decidir de ofício.
Parágrafo único. O disposto no caput nãose aplica aos casos de tutela de urgência enas hipóteses do art. 307.
Art. 10. O juiz não pode decidir, em graualgum de jurisdição, questões a respeitodas quais possa pronunciar-se de ofíciosem dar oportunidade às partes de préviamanifestação.
Parágrafo único. O disposto no caput nãose aplica aos casos de tutela de urgência,nas hipóteses do art. 307 e à qualificação
jurídica do pedido.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 12. Os juízes deverão proferirsentença e os tribunais deverão decidir osrecursos obedecendo à ordem cronológicade conclusão.
§ 1º...................
Art. 12. Todos os juízes deverão obedecera ordem cronológica da conclusão aodecidirem causas ou recursos sob suaresponsabilidade.
§ 1º. ....
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 13. A jurisdição civil será regidaunicamente pelas normas processuais
brasileiras, ressalvadas as disposiçõesespecíficas previstas em tratados ouconvenções internacionais de que o Brasilseja signatário.
Art. 13. Revogar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes em todo o território nacional,conforme as disposições deste Código.
Art. 16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes em todo o território nacional,conforme as disposições da Constituição edeste Código, ressalvados outros meiosadequados de solução de conflitos.
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PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
TÍTULO IILIMITES DA JURISDIÇÃO
BRASILEIRA E COOPERAÇÃOINTERNACIONAL
CAPÍTULO IDOS LIMITES DA JURISDIÇÃO
NACIONAL
Art. 21. Cabe à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações emque:I – o réu, qualquer que seja a sua
nacionalidade, estiver domiciliado noBrasil;II – no Brasil tiver de ser cumprida aobrigação;III – o fundamento seja fato ocorrido ouato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do dispostono inciso I, considera-se domiciliada noBrasil a pessoa jurídica estrangeira queaqui tiver agência, filial ou sucursal.Art. 22. Também caberá à autoridade
judiciária brasileira processar e julgar asações:I - de alimentos, quando:a) o credor tiver seu domicílio ou suaresidência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos pessoais noBrasil, tais como posse de bens,recebimento de renda ou obtenção de
benefícios econômicos.II - decorrentes de relações de consumo,
quando o consumidor tiver domicílio ouresidência no Brasil;III - em que as partes, expressa outacitamente, se submeterem à jurisdiçãonacional.
Art. 23. Cabe à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualqueroutra:I - conhecer de ações relativas a imóveis
situados no Brasil;II - em matéria de sucessão hereditária,
TÍTULO IILIMITES DA JURISDIÇÃO
BRASILEIRA E COOPERAÇÃOINTERNACIONAL
CAPÍTULO IPRINCÍPIOS E MODALIDADES
Art. 21. A cooperação jurídicainternacional está sujeita aos seguintes
princípios:I - cláusula da ordem públicainternacional: não será admitida acooperação que se refira a atos contráriosaos princípios fundamentais do Estadorequerido ou que seja suscetível deconduzir a um resultado incompatível comesses princípios;II - respeito às garantias do devido
processo legal no Estado requerente;III - igualdade de tratamento entrenacionais e estrangeiros, residentes ounão, tanto no acesso aos tribunais quantona tramitação dos processos, assegurando-se a gratuidade de justiça aos
necessitados;IV - não-dependência da reciprocidade detratamento;V - publicidade processual, exceto noscasos de sigilo previstos na lei do Estadorequerente ou do Estado requerido;VI - tradução e forma livres para os atos edocumentos necessários à prestação
jurisdicional transnacional, incluindo-seos meios eletrônicos e videoconferência;
VII - existência de uma autoridade central, para a recepção e transmissão dos pedidosde cooperação, ressalvada a convalidaçãoda recepção ou transmissão que nãotenham sido perante essa autoridade;VIII - espontaneidade na transmissão deinformações a autoridades estrangeiras.
Art. 22. São modalidades de cooperação jurídica internacional:
I - citação, intimação e notificação judiciale extrajudicial;
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proceder a inventário e partilha de benssituados no Brasil, ainda que o autor daherança seja de nacionalidade estrangeiraou tenha domicílio fora do territórionacional.
Art. 24. A ação proposta perante tribunalestrangeiro não induz litispendência e nãoobsta a que a autoridade judiciária
brasileira conheça da mesma causa e dasque lhe são conexas, ressalvadas asdisposições em contrário de tratadosinternacionais e acordos bilaterais emvigor no Brasil.
Parágrafo único. A pendência da causa perante a jurisdição brasileira não impedea homologação de sentença judicial ouarbitral estrangeira.
CAPÍTULO IIDA COOPERAÇÃOINTERNACIONAL
Seção IDas Disposições Gerais
Art. 25. A cooperação jurídica
internacional será regida por tratados doqual a República Federativa do Brasil seja parte. Parágrafo único. Na ausência de tratado,a cooperação jurídica internacional poderárealizar-se com base em reciprocidade,manifestada por via diplomática.Art. 26. A cooperação jurídicainternacional prestada a Estadosestrangeiros ou organismos internacionais
poderá ser executada por procedimentos
administrativos ou judiciais.Art. 27. Os pedidos de cooperação
jurídica internacional serão executados por meio de:I - carta rogatória;II - ação de homologação de sentençaestrangeira; eIII - auxílio direto.
Parágrafo único. Quando a cooperaçãonão decorrer de cumprimento de decisão
de autoridade estrangeira e puder serintegralmente submetida à autoridade
II - realização de provas e obtenção deinformações;III - eficácia e execução de decisãoestrangeira;IV - medida judicial de urgência.
CAPÍTULO IICOMPETÊNCIA E LITISPENDÊNCIA
INTERNACIONAL
Art. 23. Possui competência internacionalconcorrente, o juiz brasileiro ou o doEstado se:I - em cujo território tiver domicílio odemandado ou tiver ocorrido o fato;
II - cuja lei regule o fato de acordo comsuas normas de conflito;III - com o qual o litígio tenha vínculoefetivo capaz de assegurar um processo
justo.§ 1º. É facultada a submissão expressa(eleição de foro) ou tácita a tribunais deum dos Estados que sejaconcorrentemente competente, de acordocom os incisos anteriores, ou ainda nos
casos em que for demonstrada aimpossibilidade ou ineficácia de acesso atribunal de outro Estado.§ 2º. Tratando-se de imunidade de
jurisdição, a competência dependerá aindade submissão expressa ou tácita do Estadodemandado.§ 3º. Considera-se submissão tácita ocomportamento do demandado quedemonstre inequivocamente aquiescênciacom a competência do tribunal do Estadoindicado.Art. 24. Possui competênciainternacional, com exclusão de qualqueroutro, o juiz brasileiro ou o do Estado se:I - em cujo território estiver situado oimóvel, nas causas fundadas em direito de
propriedade, vizinhança, servidão, posse edivisão e demarcação de terras, ou estejamlocalizados os bens hereditáriosregistráveis e transmitidos por sucessão;
II - for o do local da execução, naexecução de decisões.
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judiciária brasileira, o pedido seguirá o procedimento de auxílio direto.Art. 28. O pedido de cooperação jurídicainternacional terá por objeto:I - comunicação de atos processuais;
II - produção de provas;III - medidas de urgência, tais comodecretação de indisponibilidade,sequestro, arresto, busca e apreensão de
bens, documentos, direitos e valores;IV - perdimento de bens, direitos evalores;V - reconhecimento e execução de outrasespécies de decisões estrangeiras;VI – obtenção de outras espécies de
decisões nacionais, inclusive em caráterdefinitivo;VII – informação de direito estrangeiro;VIII – prestação de qualquer outra formade cooperação jurídica internacional não
proibida pela lei brasileira.Art. 29. A utilização da prova obtida pormeio de cooperação jurídica internacionalativa observará as condições e limitaçõesimpostas pelo Estado que a forneceu.
Seção IIDo Procedimento
Art. 30. Os pedidos de cooperação jurídica internacional ativa serãoencaminhados à autoridade central para
posterior envio ao Ministério das RelaçõesExteriores, salvo se disposto de outromodo em tratado.§ 1º Na ausência de designação específica,o Ministério da Justiça exercerá as
funções de autoridade central.§ 2º Compete à autoridade centralverificar os requisitos de admissibilidadeformais dos pedidos de cooperação
jurídica internacional.Art. 31. Os pedidos de cooperação ativa,
bem como os documentos anexos, serãoencaminhados à autoridade central,traduzidos para a língua oficial do Estadorequerido.Art. 32. O pedido passivo de cooperação
jurídica internacional será recusado seconfigurar manifesta ofensa à ordem
Art. 25. Quando, no curso do processo, severificar a prévia pendência, em outroEstado, perante tribunalinternacionalmente competente, dedemanda entre as mesmas partes, com
iguais pedido e causa de pedir, ou que sejacapaz de levar a decisões incompatíveis, o juiz, de ofício ou a requerimento dointeressado, suspenderá o processo, por 1ano ou até a comprovação da coisa
julgada, desde que a decisão estrangeira possa produzir eficácia no Brasil.
CAPÍTULO IIIEFICÁCIA DA DECISÃO ESTRANGEIRA
Art. 26. Os efeitos da decisão estrangeirasão automáticos e independem dereconhecimento judicial prévio, ressalvadaa competência do Superior Tribunal deJustiça na forma dos artigos seguintes.Art. 27. A eficácia da decisão judicialestrangeira dependerá da observância dosseguintes requisitos:I - não ser incompatível com os princípiosfundamentais do Estado requerido;II - haver sido proferida em processo emque tenham sido observadas as garantiasdo devido processo legal;III - haver sido proferida por tribunalinternacionalmente competente segundoas regras estabelecidas nos arts. 23 e 24;IV - não estar pendente de recursorecebido no efeito suspensivo;V - não ser incompatível com outradecisão proferida, no Estado requerido,em ação idêntica ou, em outro Estado, em
processo idêntico que reúna as condições para ter eficácia no Estado requerido.Parágrafo único. A eficácia da decisãoestrangeira poderá ser aferida mediante
provocação de ofício, pelo juiz, em um processo em curso, observado ocontraditório, ou mediante impugnação,nos termos dos arts. 28 a 32.
CAPÍTULO IV
AÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇAESTRANGEIRA
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pública.
Art. 33. Consideram-se autênticos osdocumentos que instruem os pedidos decooperação jurídica internacional,
inclusive as traduções para a língua portuguesa, quando encaminhados aoEstado brasileiro por meio de autoridadescentrais ou pelas vias diplomáticas,dispensando-se ajuramentações,autenticações ou quaisquer procedimentosde legalização.
Parágrafo único. A norma prevista nocaput deste artigo não impede, quandonecessária, a aplicação pelo Estado
brasileiro do princípio da reciprocidade detratamento.
Seção IIIDo auxílio direto
Art. 34. Os pedidos de auxílio direto, baseados em tratado ou em compromissode reciprocidade, tramitarão pelasautoridades centrais dos paísesenvolvidos.Art. 35. A autoridade central brasileiracomunicar-se-á diretamente com as suascongêneres, e, se necessário, com outrosórgãos estrangeiros responsáveis pelatramitação e execução de pedidos decooperação enviados e recebidos peloEstado brasileiro, respeitadas disposiçõesespecíficas constantes de tratado.Art. 36. No caso de auxílio direto para a
prática de atos que, segundo a lei brasileira, não necessitem de prestação
jurisdicional, a autoridade central adotaráas providências necessárias para o seucumprimento.Art. 37. Recebido o pedido de auxiliodireto passivo, a autoridade central oencaminhará à Advocacia-Geral da União,que requererá em juízo a medidasolicitada.Art. 38. A competência das autoridadesinternas para o início do procedimento deauxílio direto será definida pela lei doEstado requerido, salvo previsão diversa
Art. 28. A ação de homologação desentença estrangeira será proposta poraquele que tenha interesse jurídico noafastamento dos efeitos da decisão
estrangeira.Parágrafo único. A ação de homologaçãode sentença estrangeira é de competênciado Superior Tribunal de Justiça, que
poderá decretar medidas de urgência.Art. 29. A impugnação via ação dehomologação estará adstrita à observânciados requisitos previstos no art. 27, não
podendo a decisão estrangeira, em casoalgum, ser objeto de revisão de mérito.
Art. 30. Os efeitos da decisão que acolhera impugnação retroagirão à data do iníciode sua eficácia no Brasil.Art. 31. Observado o disposto nos artigosanteriores, cabe incidente dehomologação, para impugnar a eficácia dedecisão estrangeira sempre que, invocada
por uma das partes a coisa julgadaestrangeira, a outra, ou o terceiro
juridicamente interessado, quiser discutira observância dos requisitos previstos no
art. 27.Parágrafo único. Compete ao SuperiorTribunal de Justiça processar e julgar oincidente de impugnação.Art. 32. O incidente de homologação
poderá ser instaurado em face daquele quefor favorecido pela litispendênciainternacional.
CAPÍTULO V
EXECUÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA Art. 33. A execução de decisãoestrangeira está sujeita à observância dosrequisitos previstos no art. 27 e às normasestabelecidas para o cumprimento ouefetivação de decisão nacional.Art. 34. A execução de decisãoestrangeira será proposta perante um juizfederal.Art. 35. É facultado ao executado discutir
a existência dos requisitos previstos noart. 27, mediante o incidente de
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em tratado.Art. 39. Compete ao juiz do lugar em quedeva ser executada a medida, apreciar os
pedidos de auxílio direto passivo quedemandem prestação jurisdicional.
Art. 40. Se houver parte interessada, seráela citada para, no prazo de quinze dias,manifestar sobre o auxílio diretosolicitado.
Parágrafo único. Não se aplica odisposto no caput se o pedido de auxiliodireto demandar ação em que haja
procedimento específico.Art. 41. A cooperação jurídicainternacional para o reconhecimento e
execução de decisões estrangeiras serácumprida por meio de carta rogatória ouação de homologação de sentençaestrangeira.§ 1º A carta rogatória e a ação dehomologação de sentença estrangeiraseguirão o regime previsto neste Código.§ 2º O procedimento de homologação desentença estrangeira obedecerá aodisposto no regimento interno do tribunalcompetente.
homologação.Art. 36. A execução de decisão de umamedida judicial de urgência, decretada portribunal estrangeiro, depende de o
processo principal, em curso ou futuro, no
qual será decidida a questão de fundo,estar em condições de ensejar uma decisãoque reúna os requisitos para ter eficácia noBrasil.Art. 37. Não havendo coisa julgada, aexecução da decisão judicial será
provisória, facultada a exigência decaução.Art. 38. A execução de laudo arbitralestrangeiro está sujeita às regras dos
artigos anteriores.
CAPÍTULO VIMEDIDA JUDICIAL DE URGÊNCIA
Art. 39. Admite-se a medida judicial deurgência, conservativa ou antecipatória,no interesse de processo em curso oufuturo no exterior, nos seguintes casos:I - ser impossível ou ineficaz o seuaforamento perante órgão judicial doEstado competente para conhecer aquestão de fundo;II - estar o processo principal, em curso oufuturo, no qual será decidida a questão defundo, em condições de ensejar umadecisão que tenha eficácia no Brasil, deacordo com o disposto no art. 27.Parágrafo único. A medida de urgênciaserá proposta perante um juiz federal,sendo facultado ao demandado discutir aexistência dos requisitos previstos nos
incisos anteriores, mediante o incidente dehomologação.Art. 40. A eficácia da medida judicial deurgência estará condicionada ao advento,em tempo razoável, de decisão final no
processo principal.
CAPÍTULO VIIAUXÍLIO MÚTUO
Art. 41. Entende-se por auxílio mútuo:
I - o procedimento destinado à cooperaçãoentre órgãos administrativos brasileiros e
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de Estados diversos, no intercâmbio deatos ou diligências que objetivem
prestação jurisdicional no Brasil ou noexterior;II - a cooperação entre órgãos
administrativos e órgãos judiciais, ouentre órgãos judiciais, brasileiros e deEstados diversos, no intercâmbio de atosou diligências que não reclamem
jurisdição ou não detenham natureza jurisdicional no Brasil ou no exterior.Art. 41-A. A solicitação de auxílio mútuo
poderá ser encaminhada, pelo órgãoestrangeiro interessado, diretamenteàquele que for responsável pelo seuatendimento, competindo-lhe, ainda,assegurar sua autenticidade ecompreensão no Brasil ou no exterior.Art. 41-B. É admissível o auxílio mútuonas seguintes modalidades de cooperação:I - citação, intimação e notificação judiciale extrajudicial, quando não for possível ourecomendável a utilização do correio;II - informação sobre direito estrangeiro;III - informação sobre processoadministrativo ou judicial em curso;
IV - realização de provas, salvo se amedida reclamar jurisdição.
CAPÍTULO VIIICARTA R OGATÓRIA
Art. 41-C. Entende-se por carta rogatóriao pedido de cooperação entre órgão
judicial brasileiro e o de Estados diversos,no intercâmbio de atos de impulso
processual e caráter executório, que
reclamem jurisdição ou detenhamnatureza jurisdicional no Brasil ou noexterior, considerados essenciais à medidadecretada, de oficio ou por provocaçãodas partes, pelo órgão judicial do Estadorequerente, em incidente processual
próprio.Parágrafo único. É admissível a cartarogatória para a informação sobre
processo administrativo ou judicial e
realização de provas que reclamem atos jurisdicionais no Brasil ou no exterior.
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Art. 41-D. O procedimento da cartarogatória perante o Superior Tribunal deJustiça é de jurisdição contenciosa e deveassegurar às partes as garantias do devido
processo legal, podendo o contraditório
ser diferido em razão da urgência.Art. 41-E. A defesa estará adstrita àobservância dos requisitos previstos noart. 27, não podendo a decisão estrangeira,em caso algum, ser objeto de revisão demérito.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 46. Tramitando o processo peranteoutro juízo, os autos serão remetidos ao
juízo federal competente, se nele interviera União ou suas autarquias, agências,empresas públicas e fundações de direito
público, além dos conselhos defiscalização profissional, na condição de
parte ou de terceiro interveniente, exceto:I - a recuperação judicial, as causas defalência e acidente de trabalho;II - as causas sujeitas à Justiça Eleitoral eà Justiça do Trabalho;
III - os casos previstos em lei. Parágrafo único. Excluído do processo oente federal, cuja presença levara o juízoestadual a declinar a competência, deve o
juízo federal restituir os autos sem suscitaro conflito.
Art. 46. Tramitando o processo peranteoutro juízo, os autos serão remetidos ao
juízo federal competente, desde que sejaaceita, pelo juiz da causa, a intervençãoda União ou suas autarquias, agências,empresas públicas e fundações de direito
público, além dos conselhos defiscalização profissional, na condição de
parte ou de terceiro interveniente, exceto:I - a recuperação judicial, as causas defalência e acidente de trabalho;II - as causas sujeitas à Justiça Eleitoral e
à Justiça do Trabalho;III - os casos previstos em lei. Parágrafo único. Caso o juízo federalentenda não ser caso de intervenção,suscitará o conflito.
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Art. 49. O foro do domicílio do autor daherança, no Brasil, é o competente para oinventário, a partilha, a arrecadação, ocumprimento de disposições de últimavontade e todas as ações em que o espóliofor réu, ainda que o óbito tenha ocorridono estrangeiro.Parágrafo único..................
Art. 49. O foro do domicílio do autor daherança, no Brasil, é o competente para oinventário, a partilha, a arrecadação, ocumprimento de disposições de últimavontade, impugnação ou anulação de
partilha extrajudicial, e todas as ações emque o espólio for réu, ainda que o óbitotenha ocorrido no estrangeiro.Parágrafo único..................
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Sem similar. Art. 55-A. Também serão reunidas para julgamento conjunto as ações que,
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decididas separadamente, possam gerarrisco de decisões conflitantes oucontraditórias.
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Art. 57. Quando houver continência e aação continente tiver sido propostaanteriormente, o processo relativo à açãocontida será extinto sem resolução demérito; caso contrário, as ações serãonecessariamente reunidas.
Art. 57. Nas hipóteses dos arts. 55, 55-A e56, os processos serão reunidos paradecisão conjunta, salvo se um deles játiver sido sentenciado.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 62. Se o conhecimento da lidedepender necessariamente da verificaçãoda existência de fato delituoso, o juiz podemandar suspender o processo até que se
pronuncie a justiça criminal. Parágrafo único. Se a ação penal não forexercida dentro de noventa dias contadosda intimação do despacho de suspensão,cessará o efeito deste, incumbindo ao juizcível examinar incidentalmente a questão
prejudicial.
Art. 62. Se o conhecimento da lidedepender necessariamente da verificaçãoda existência de fato delituoso, o juiz podemandar suspender o processo até que se
pronuncie a justiça criminal.§ 1º. Se a ação penal não for exercidadentro de noventa dias contados daintimação do despacho de suspensão,cessará o efeito deste, incumbindo ao juizcível examinar incidentalmente a questão
prejudicial.§ 2º. Exercida a ação penal, o processoficará suspenso pelo prazo máximo de umano, decorrido o qual, aplicar-se-á odisposto no final do parágrafo anterior.
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Art. 63. A competência em razão da
matéria e da função é inderrogável porconvenção das partes; mas estas podemmodificar a competência em razão dovalor e do território, elegendo foro ondeserão propostas as ações oriundas dedireitos e obrigações.§ 1º O acordo, porém, só produz efeitoquando constar de contrato escrito e aludirexpressamente a determinado negócio
jurídico.
§ 2º O foro contratual obriga os herdeirose sucessores das partes.
Art. 63. A competência em razão da
matéria e da função é inderrogável porconvenção das partes; mas estas podemmodificar a competência em razão dovalor e do território, elegendo o foro.
§ 1º O acordo, porém, só produz efeito sefor celebrado por escrito e aludirexpressamente a determinado negócio
jurídico.§ 2º O foro contratual obriga os herdeiros
e sucessores das partes.§ 3º É vedada a eleição de foro em
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§ 3º É vedada a eleição de foro noscontratos de adesão e naqueles em queuma das partes, quando firmado ocontrato, esteja em situação que lheimpeça ou dificulte opor-se ao foro
contratual.§ 4º A nulidade da cláusula de eleição deforo, em contrato de adesão, pode serdeclarada de ofício pelo juiz, quedeclinará de competência para o juízo dedomicílio do réu, salvo anuência expressadeste, manifestada nos autos, confirmandoo foro eleito.
contratos de adesão e a nulidade dacláusula pode ser declarada de ofício pelo
juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu, salvo anuênciaexpressa deste, manifestada nos autos,
confirmando o foro eleito.§ 4º Se a eleição de foro tornarextremamente onerosa a defesa de umadas partes ou quando ficar constatada avulnerabilidade de algum dos litigantes, o
juiz poderá decretar a ineficácia dacláusula, remetendo os autos ao juízocompetente.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 64. A incompetência, absoluta ourelativa, será alegada como preliminar decontestação, que poderá ser protocoladano juízo do domicílio do réu.§ 1º A incompetência absoluta pode seralegada em qualquer tempo e grau de
jurisdição e deve ser declarada de ofício.§ 2º Declarada a incompetência, serão osautos remetidos ao juízo competente.
§ 3º Salvo decisão judicial em sentidocontrário, conservar-se-ão os efeitos dasdecisões proferidas pelo juízoincompetente, até que outra seja proferida,se for o caso, pelo juízo competente.
Art. 64. A incompetência, absoluta ourelativa, será alegada como preliminar decontestação.§ 1º. Havendo preliminar deincompetência, a contestação poderá ser
protocolada no foro do domicílio do réu,hipótese em que o juiz comunicará oocorrido imediatamente, de preferência
por meio eletrônico, ao juízo da causa,
remetendo-lhe a petição pelo mesmomeio.§ 2º A incompetência absoluta pode seralegada em qualquer tempo e grau de
jurisdição e deve ser declarada de ofício.§ 3º Declarada a incompetência, serão osautos remetidos ao juízo competente.§ 4º Salvo decisão judicial em sentidocontrário, conservar-se-ão os efeitos dasdecisões proferidas pelo juízoincompetente, até que outra seja proferida,se for o caso, pelo juízo competente.
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Art. 65. Prorrogar-se-á a competênciarelativa, se o réu não alegar aincompetência em preliminar decontestação.
Parágrafo único. A incompetência
relativa poderá ser suscitada peloMinistério Público nas causas em que
Art. 65. Prorrogar-se-á a competênciarelativa, se o réu não alegar aincompetência em preliminar decontestação.Parágrafo único. Revogar.
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atuar como parte ou como interveniente.
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Art. 69. Os pedidos de cooperação jurisdicional devem ser prontamenteatendidos, prescindem de forma específicae podem ser executados como:I - auxílio direto;II - reunião ou apensamento de processo;III - prestação de informações;IV - atos concertados entre os juízescooperantes.§ 1° As cartas de ordem, precatória e
arbitral seguirão o regime previsto nesteCódigo.§ 2° A carta arbitral atenderá, no quecouber, aos requisitos da citação pormandado e será instituída com aconvenção de arbitragem, a prova danomeação do árbitro e a prova daaceitação da função pelo árbitro.
Art. 69. Os pedidos de cooperação jurisdicional devem ser prontamenteatendidos, prescindem de forma específicae podem ser executados como:I - auxílio direto;II - reunião ou apensamento de processo;III - prestação de informações;IV - atos concertados entre os juízescooperantes.§ 1° As cartas de ordem, precatória e
arbitral seguirão o regime previsto nesteCódigo.§ 2° A carta arbitral atenderá, no quecouber, aos requisitos da citação pormandado e será instituída com aconvenção de arbitragem, a prova danomeação do árbitro e a prova daaceitação da função pelo árbitro.§ 3°. O juiz poderá proceder ao pedido decooperação antes de determinar aexpedição de cartas precatória ou suscitarconflito de competência.§ 4°. Os atos concertados entre os juízescooperantes poderão consistir, além deoutros, no estabelecimento de
procedimento para a prática de citação,intimação e notificação de atos, para aobtenção e apresentação de provas, para acoleta de depoimentos, para a efetivaçãode tutelas de urgência, de medidas e
providências para a recuperação e
preservação de empresas, para afacilitação da habilitação de créditos nafalência e recuperação judicial, para acentralização de processos repetitivos eexecução de decisões judiciais em geral.
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Sem similar. Art. 69-A. O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado mesmo entre juízes de ramos Judiciários distintos.
Art. 69-B. Os tribunais deverão designarmagistrados para atuarem como juiz de
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enlace, que terão como função afacilitação dos atos de cooperação
judiciária.§ 1°. Os tribunais poderão designarmagistrado de enlace de segundo grau
§ 2°. Os pedidos de cooperação jurisdicional serão encaminhados,diretamente ou por meio do juiz de enlace.Art. 69-C. Os tribunais deverão constituirnúcleos de cooperação judiciária,integrados por magistrados de todas asinstâncias, que terão como funçãoestabelecer estratégias de atuação coletiva,
para harmonizar rotinas e procedimentos, bem como para a gestão coletiva de
conflitos.
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Art. 74. A autorização do marido ou damulher pode suprir-se judicialmentequando um cônjuge a recuse ao outro sem
justo motivo ou lhe seja impossívelconcedê-la.
Parágrafo único. A falta, não suprida pelo juiz, da autorização, quando necessária,
invalida o processo.
Art. 74. Aquele que recusar oconsentimento de que trata o art. 73, seráincluído no polo passivo do processo.
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Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade darepresentação das partes, o juizsuspenderá o processo, marcando prazorazoável para ser sanado o defeito.§ 1º Descumprida a determinação, caso osautos estejam em primeiro grau, o juiz:
I – extinguirá o processo, se a providênciacouber ao autor;II – aplicará as penas da revelia, se a
providência couber ao réu;III – considerará o terceiro revel ou oexcluirá do processo, dependendo do póloem que se encontre.§ 2º Descumprida a determinação, caso o
processo esteja em segundo grau, noSuperior Tribunal de Justiça ou no
Supremo Tribunal Federal, o relator:I – não conhecerá do recurso, se a
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade darepresentação das partes, o juizsuspenderá o processo, marcando prazorazoável para ser sanado o defeito.§ 1º Descumprida a determinação, caso osautos estejam em primeiro grau ou se trate
de competência originária dos Tribunais:I – o processo será extinto, se a
providência couber ao autor;II – será considerado revel, se a
providência couber ao réu;III – o terceiro será considerado revel ou oserá excluído do processo, dependendo do
polo em que se encontre.§ 2º Descumprida a determinação, caso o
processo esteja em grau de recurso, o
relator:I – não conhecerá do recurso, se a
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providência couber ao recorrente;II – determinará o desentranhamento dascontrarrazões, se a providência couber aorecorrido.
providência couber ao recorrente;II – determinará o desentranhamento dascontrarrazões, se a providência couber aorecorrido.
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CAPÍTULO IIDO INCIDENTE DE
DESCONSIDERAÇÃO DAPERSONALIDADE JURÍDICA
Art. 77. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado na
forma da lei, o juiz pode, em qualquer processo ou procedimento, decidir, arequerimento da parte ou do MinistérioPúblico, quando lhe couber intervir no
processo, que os efeitos de certas edeterminadas obrigações sejam estendidosaos bens particulares dos administradoresou dos sócios da pessoa jurídica ou aos
bens de empresa do mesmo grupoeconômico.
Parágrafo único. O incidente da
desconsideração da personalidade jurídica:I – pode ser suscitado nos casos de abusode direito por parte do sócio;II - é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, nocumprimento de sentença e também naexecução fundada em título executivoextrajudicial.Art. 78. Requerida a desconsideração da
personalidade jurídica, o sócio ou oterceiro e a pessoa jurídica serão citados para, no prazo comum de quinze dias, semanifestar e requerer as provas cabíveis.Art. 79. Concluída a instrução, senecessária, o incidente será resolvido pordecisão interlocutória impugnável poragravo de instrumento.
CAPÍTULO II (deslocar para oCapítulo relativo às demais
intervenções de terceiro – arts. 313-A a313-E)
DO INCIDENTE DEDESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE
Art. 313-A. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado naforma da lei, o juiz pode , a pedido da
parte ou do Ministério Público, quandolhe couber intervir no processo, instaurarincidente para que os efeitos de certas edeterminadas obrigações sejam estendidosaos bens particulares dos administradoresou dos sócios da pessoa jurídica ou aos
bens de empresa do mesmo grupo
econômico. Parágrafo único. O disposto neste artigo pode ser aplicado inversamente nahipótese de abuso da pessoa física a fimde atingir os bens da pessoa jurídica.Art. 313-B. O incidente dedesconsideração, que não suspenderá o
processo, é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, nocumprimento de sentença e também na
execução fundada em título executivoextrajudicial.Parágrafo único. A instauração seráimediatamente comunicada ao distribuidor
para as anotações devidas.Art. 313-C. Requerida a desconsideração,o sócio ou o terceiro e a pessoa jurídicaserão citados para, no prazo comum dequinze dias, se manifestar e requererem as
provas cabíveis.Art. 313-D. Concluída a instrução, se
necessária, o incidente será resolvido pordecisão interlocutória impugnável por
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agravo de instrumento.Art. 313-E. Acolhido o pedido dedesconsideração, a alienação ou oneraçãode bens, havida em fraude de execução,após a instauração do incidente será
ineficaz em relação ao requerente.
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Art. 80. São deveres das partes, de seus procuradores, e de todos aqueles que dequalquer forma participam do processo:I - expor os fatos em juízo conforme averdade;II - proceder com lealdade e boa-fé;
III - não formular pretensões, nem alegardefesa, cientes de que são destituídas defundamento;IV - não produzir provas, nem praticaratos inúteis ou desnecessários àdeclaração ou à defesa do direito;V - cumprir com exatidão as decisões decaráter executivo ou mandamental e nãocriar embaraços à efetivação de
pronunciamentos judiciais, de naturezaantecipatória ou final;
VI - declinar o endereço, residencial ou profissional, em que receberão intimações,atualizando essa informação sempre queocorrer qualquer modificação temporáriaou definitiva.§ 1º A violação ao disposto no inciso V docaput deste artigo constitui ato atentatórioao exercício da jurisdição, devendo o juiz,sem prejuízo das sanções criminais, civise processuais cabíveis, aplicar ao
responsável multa em montante a serfixado de acordo com a gravidade daconduta e não superior a vinte por centodo valor da causa.§ 2º O valor da multa prevista no § 1ºdeverá ser depositado em juízo no prazo aser fixado pelo juiz. Não sendo paga no
prazo estabelecido, a multa será inscritacomo dívida ativa da União ou do Estado.§ 3º A multa prevista no § 1º poderá serfixada independentemente da incidência
daquela prevista no art. 509, § 1º e da periódica prevista no art. 522.
Art. 80. São deveres das partes, de seus procuradores, e de todos aqueles que dequalquer forma participam do processo:I - expor os fatos em juízo conforme averdade;II - proceder com lealdade e boa-fé;
III - não formular pretensões, nem alegardefesa, cientes de que são destituídas defundamento;IV - não produzir provas, nem praticaratos inúteis ou desnecessários àdeclaração ou à defesa do direito;V - cumprir com exatidão as decisões
judiciais e não criar embaraços àefetivação de pronunciamentos judiciais,de natureza antecipatória ou final;VI – não praticar inovação ilegal noestado de fato de bem ou direito litigioso;VII - declinar o endereço, residencial ou
profissional, em que receberão intimações,atualizando essa informação sempre queocorrer qualquer modificação temporáriaou definitiva.§ 1º. O juiz advertirá qualquer uma das
pessoas mencionadas no caput de que suaconduta poderá caracterizar ato atentatórioao exercício da jurisdição, fixando, desde
logo e para inibí-la, multa de acordo coma gravidade da conduta e não superior avinte por cento do valor da causa.§ 2º Independentemente do previsto no §1º, a violação ao disposto nos incisos I aVI do caput deste artigo constitui atoatentatório ao exercício da jurisdição,devendo o juiz, sem prejuízo das sançõescriminais, civis e processuais cabíveis,aplicar ao responsável multa fixada nostermos do § 1º.
§ 3º. O valor da multa prevista no § 1ºdeverá ser depositado em juízo no prazo a
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§ 4º Quando o valor da causa for irrisórioou inestimável, a multa referida no § 1º
poderá ser fixada em até o décuplo dovalor das custas processuais.§ 5º Aos advogados públicos ou privados,
aos membros da Defensoria Pública e doMinistério Público não se aplica odisposto nos §§ 1º a 4º, devendo suaresponsabilização ser apurada pelosórgãos de classe respectivos, aos quais o
juiz oficiará.
ser fixado pelo juiz. Não sendo paga no prazo estabelecido, a multa será inscritacomo dívida ativa da União ou do Estado.§ 4º. A multa prevista no § 1º poderá serfixada independentemente da incidência
daquela prevista no art. 509, § 1º e da periódica prevista no art. 522.§ 5º. Quando o valor da causa for irrisórioou inestimável, a multa referida no § 1º
poderá ser fixada em até o décuplo dovalor das custas processuais.§ 6º. Aos advogados públicos ou privados,aos membros da Defensoria Pública e doMinistério Público não se aplica odisposto nos §§ 1º a 4º, devendo sua
responsabilização ser apurada pelosórgãos de classe respectivos, aos quais o juiz oficiará.
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Art. 84. O juiz ou tribunal, de ofício ou arequerimento, condenará o litigante demá-fé a pagar multa que não deverá serinferior a dois por cento, nem superior a
dez por cento, do valor corrigido da causae a indenizar a parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, além dehonorários advocatícios e de todas asdespesas que efetuou.§ 1º Quando forem dois ou mais oslitigantes de má-fé, o juiz condenará cadaum na proporção do seu respectivointeresse na causa ou solidariamenteaqueles que se coligaram para lesar a partecontrária.§ 2º O valor da indenização será desdelogo fixado pelo juiz, em quantia sobre ovalor da causa, ou, caso não seja possívelmensurá-la desde logo, liquidada porarbitramento ou pelo procedimentocomum.§ 3º Quando o valor da causa for irrisórioou inestimável, a multa referida no caput
poderá ser fixada em até dez vezes o valordo salário mínimo.
Art. 84. .............§ 1º................§ 2º O valor da indenização será desdelogo fixado pelo juiz, em quantia não
superior a vinte por cento sobre o valor dacausa, ou liquidado por arbitramento.§ 3º ...............
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Art. 87. A sentença condenará o vencidoa pagar honorários ao advogado dovencedor.§ 1º A verba honorária de que trata ocaput será devida também no pedidocontraposto, no cumprimento de sentença,na execução resistida ou não e nosrecursos interpostos, cumulativamente.§ 2º Os honorários serão fixados entre omínimo de dez e o máximo de vinte porcento sobre o valor da condenação, do
proveito, do benefício ou da vantagemeconômica obtidos, conforme o caso,atendidos:
I - o grau de zelo do profissional;II - o lugar de prestação do serviço;III - a natureza e a importância da causa;IV - o trabalho realizado pelo advogado eo tempo exigido para o seu serviço.§ 3º Nas causas em que a Fazenda Públicafor parte, os honorários serão fixadosdentro seguintes percentuais, observandoos referenciais do § 2º:I – mínimo de dez e máximo de vinte por
cento nas ações de até duzentos saláriosmínimos;II – mínimo de oito e máximo de dez porcento nas ações acima de duzentos atédois mil salários mínimos;III – mínimo de cinco e máximo de oito
por cento nas ações acima de dois mil atévinte mil salários mínimos;IV – mínimo de três e máximo de cinco
por cento nas ações acima de vinte mil até
cem mil salários mínimos;V – mínimo de um e máximo de três porcento nas ações acima de cem mil saláriosmínimos.§ 4º Nas causas em que for inestimável ouirrisório o proveito, o benefício ou avantagem econômica, o juiz fixará o valordos honorários advocatícios em atençãoao disposto no § 2º§ 5º Nas ações de indenização por atoilícito contra pessoa, o percentual dehonorários incidirá sobre a soma das
prestações vencidas com mais doze
Art. 87. A sentença condenará o vencidoa pagar honorários ao advogado dovencedor.§ 1º A verba honorária de que trata ocaput será devida também no pedidocontraposto, no cumprimento de sentença,na execução resistida ou não, nos recursosinterpostos e no indeferimento do pedidode intervenção de terceiros,cumulativamente.§ 2º Os honorários serão fixados entre omínimo de dez e o máximo de vinte porcento sobre o valor da condenação, do
proveito, do benefício ou da vantagem
econômica obtidos, conforme o caso,atendidos:I - o grau de zelo do profissional;II - o lugar de prestação do serviço;III - a natureza e a importância da causa;IV - o trabalho realizado pelo advogado eo tempo exigido para o seu serviço.§ 3º Nas causas em que for inestimável ouirrisório o proveito, o benefício ou avantagem econômica, o juiz fixará o valor
dos honorários advocatícios em atençãoao disposto no § 2º§ 4º Nas ações de indenização por atoilícito contra pessoa, o percentual dehonorários incidirá sobre a soma das
prestações vencidas com mais doze prestações vincendas.§ 5º Nos casos de perda do objeto, oshonorários serão devidos por quem deucausa ao processo.§ 6º Quando o recurso de apelação não forconhecido ou for improvido, o Tribunal
poderá, de ofício ou a requerimento da parte, majorar a verba honoráriaadvocatícia anteriormente fixada em
benefício do recorrido até o limite total devinte e cinco por cento para a fase deconhecimento.§ 7º Os honorários referidos no § 6º sãocumuláveis com multas e outras sanções
processuais, inclusive as do art. 80.
§ 8º As verbas de sucumbência arbitradasem embargos à execução rejeitados ou
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prestações vincendas.§ 6º Nos casos de perda do objeto, oshonorários serão devidos por quem deucausa ao processo.§ 7º A instância recursal, de ofício ou a
requerimento da parte, fixará nova verbahonorária advocatícia, observando-se odisposto nos §§ 2º e 3º e o limite total devinte e cinco por cento para a fase deconhecimento.§ 8º Os honorários referidos no § 7º sãocumuláveis com multas e outras sanções
processuais, inclusive as do art. 80.§ 9º As verbas de sucumbência arbitradasem embargos à execução rejeitados ou
julgados improcedentes, bem como emfase de cumprimento de sentença, serãoacrescidas no valor do débito principal,
para todos os efeitos legais.§ 10. Os honorários constituem direito doadvogado e têm natureza alimentar, comos mesmos privilégios dos créditosoriundos da legislação do trabalho, sendovedada a compensação em caso desucumbência parcial.§ 11. O advogado pode requerer que o
pagamento dos honorários que lhe cabemseja efetuado em favor da sociedade deadvogados que integra na qualidade desócio, aplicando-se também a essahipótese o disposto no § 10.§ 12. Os juros moratórios sobrehonorários advocatícios incidem a partirda data do pedido de cumprimento dadecisão que os arbitrou.
julgados improcedentes, bem como emfase de cumprimento de sentença, serãoacrescidas no valor do débito principal,
para todos os efeitos legais.§ 9º. Os honorários constituem direito do
advogado e têm natureza alimentar, comos mesmos privilégios dos créditosoriundos da legislação do trabalho, sendovedada a compensação em caso desucumbência parcial.§ 10. O advogado pode requerer que o
pagamento dos honorários que lhe cabemseja efetuado em favor da sociedade deadvogados que integra na qualidade desócio, aplicando-se também a essahipótese o disposto no § 10.§ 11. Quando os honorários advocatíciosforem fixados em quantia certa, os jurosmoratórios incidirão a partir da data desua fixação.§ 12. Os honorários advocatícios fixadosem percentual da condenação ou do valorda causa serão calculados levando-se emconta a correção monetária e os jurosincidentes sobre o principal.§ 13. Os honorários também serão devidos
nos casos em que o advogado atuar emcausa própria.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 93. As despesas dos atos processuaisefetuados a requerimento da FazendaPública serão pagas ao final pelo vencido,exceto as despesas periciais, que deverãoser pagas de plano por aquele que requerera prova.
Art. 93. Revogar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Sem similar. Art. 98-A. O valor das sanções e multasdestinadas à União e aos Estados será
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revertido a Fundos de Modernização doPoder Judiciário Federal e Estaduaiscompostos e administrados pormagistrados, indicados pelo CNJ,membros do Ministério Público, indicados
pelo CNMP, membros da advocaciaindicados pela OAB e membros daDefensoria por esta indicados e com
participação da sociedade civil.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 106. A União, os Estados, o DistritoFederal, os Municípios e suas respectivasautarquias e fundações de direito públicogozarão de prazo em dobro para todas as
suas manifestações processuais, cujacontagem terá início a partir da vista
pessoal dos autos.
Art. 106. Revogar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Seção VDos conciliadores e dos mediadores
judiciais
Art. 144. Cada tribunal pode criar setor deconciliação e mediação ou programasdestinados a estimular a autocomposição.§ 1o A conciliação e a mediação sãoinformadas pelos princípios daindependência, da neutralidade, daautonomia da vontade, daconfidencialidade, da oralidade e dainformalidade.§ 2o A confidencialidade se estende atodas as informações produzidas ao longo
do procedimento, cujo teor não poderá serutilizado para fim diverso daquele
previsto por expressa deliberação das partes.§ 3o Em virtude do dever de sigilo,inerente à sua função, o conciliador e omediador e sua equipe não poderãodivulgar ou depor acerca de fatos ouelementos oriundos da conciliação ou damediação.
Art. 145. A realização de conciliação oumediação deverá ser estimulada por
Seção VDos conciliadores e dos mediadores
Art. 144. Todos os Tribunais terão
Centros judiciários de solução de conflitose cidadania, responsáveis pela realizaçãode sessões e audiências de conciliação emediação, que estejam a cargo deconciliadores e mediadores, bem como
pelo atendimento e orientação ao cidadão.§ 1º. A composição e a organização dosCentros será definida por Resolução doCNJ e por atos dos Tribunais, atribuindonecessariamente sua coordenação a um
juiz responsável por sua administração e
pela supervisão de conciliadores emediadores.§ 2º. As sessões de conciliação emediação pré-processuais e as audiênciasou sessões de conciliação ou mediação
processuais serão realizadas nos Centros.§ 3º. Excepcionalmente, as audiências ousessões de conciliação ou mediação
processuais poderão ser realizadas nos próprios juízos, desde que o sejam por
conciliadores e mediadores cadastrados junto ao Tribunal.
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magistrados, advogados, defensores públicos e membros do MinistérioPúblico, inclusive no curso do processo
judicial.§ 1º O conciliador poderá sugerir soluções
para o litígio, sendo vedada a utilização dequalquer tipo de constrangimento ouintimidação para que as partes conciliem.§ 2º O mediador auxiliará as pessoasinteressadas a compreenderem as questõese os interesses envolvidos no conflito e
posteriormente identificarem, por simesmas, alternativas de benefício mútuo.Art. 146. O conciliador ou o mediador
poderá ser escolhido pelas partes de
comum acordo, observada a legislação pertinente. Parágrafo único. Não havendo acordo,haverá distribuição a conciliador ou omediador entre aqueles inscritos noregistro do tribunal, observada arespectiva formação.Art. 147. Os tribunais manterão umregistro de conciliadores e mediadores,que conterá o cadastro atualizado de todosos habilitados por área profissional.
§ 1º Preenchendo os requisitos exigidos pelo tribunal, entre os quais,necessariamente, a capacitação mínima,
por meio de curso realizado por entidadecredenciada, o conciliador ou o mediador,com o certificado respectivo, requereráinscrição no registro do tribunal.§ 2º Efetivado o registro, caberá aotribunal remeter ao diretor do foro dacomarca ou da seção judiciária onde
atuará o conciliador ou o mediador osdados necessários para que o nome deste passe a constar do rol da respectiva lista, para efeito de distribuição alternada ealeatória, obedecendo-se rigorosaigualdade.§ 3º Do registro de conciliadores emediadores constarão todos os dadosrelevantes para a sua atuação, tais como onúmero de causas de que participou, osucesso ou o insucesso da atividade, a
matéria sobre a qual versou acontrovérsia, bem como quaisquer outros
Art. 144-A. A conciliação e a mediaçãosão informadas pelos princípios daindependência, da neutralidade, daautonomia da vontade, daconfidencialidade, da oralidade e da
informalidade.§ 1o A confidencialidade se estende atodas as informações produzidas ao longodo procedimento, cujo teor não poderá serutilizado para fim diverso daquele
previsto por expressa deliberação das partes.§ 2o Em virtude do dever de sigilo,inerente à sua função, o conciliador e omediador e sua equipe não poderãodivulgar ou depor acerca de fatos ouelementos oriundos da conciliação ou damediação.Art. 145. A realização de conciliação oumediação deverá ser estimulada pormagistrados, advogados, defensores
públicos e membros do MinistérioPúblico, inclusive no curso do processo
judicial.§ 1º O conciliador, que atuará
preferencialmente nos casos em que não
tiver havido vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para olitígio, sendo vedada a utilização dequalquer tipo de constrangimento ouintimidação para que as partes conciliem.§ 2º O mediador, que atuará
preferencialmente nos casos em que tiverhavido vínculo anterior entre as partes,auxiliará as pessoas interessadas acompreenderem as questões e osinteresses envolvidos no conflito e
posteriormente identificarem, por simesmas, alternativas de benefício mútuo.Art. 146. O conciliador ou o mediador
poderá ser escolhido pelas partes decomum acordo, dentre os cadastrados
junto ao tribunal. Parágrafo único. Não havendo acordo,haverá distribuição a conciliador ou omediador entre aqueles cadastrados noregistro do tribunal, observada a
respectiva formação.Art. 147. Os tribunais manterão um
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dados que o tribunal julgar relevantes.§ 4º Os dados colhidos na forma do § 3ºserão classificados sistematicamente pelotribunal, que os publicará, ao menosanualmente, para conhecimento da
população e fins estatísticos, bem como para o fim de avaliação da conciliação, damediação, dos conciliadores e dosmediadores.§ 5º Os conciliadores e mediadorescadastrados na forma do caput , seinscritos na Ordem dos Advogados doBrasil, estão impedidos de exercer aadvocacia nos limites da competência dorespectivo tribunal e de integrar escritóriode advocacia que o faça.Art. 148. Será excluído do registro deconciliadores e mediadores aquele que:I - tiver sua exclusão motivadamentesolicitada por qualquer órgão julgador dotribunal;II - agir com dolo ou culpa na conduçãoda conciliação ou da mediação sob suaresponsabilidade;III - violar os deveres deconfidencialidade e neutralidade;
IV - atuar em procedimento de mediação,apesar de impedido.§ 1º Os casos previstos no caput serãoapurados em regular processoadministrativo.§ 2º O juiz da causa, verificando atuaçãoinadequada do conciliador ou domediador, poderá afastá-lo motivadamentede suas atividades no processo,informando ao tribunal, para instauração
do respectivo processo administrativo.Art. 149. No caso de impedimento, oconciliador ou o mediador devolverá osautos ao juiz, que realizará novadistribuição; se a causa de impedimentofor apurada quando já iniciado o
procedimento, a atividade seráinterrompida, lavrando-se ata com orelatório do ocorrido e a solicitação dedistribuição para novo conciliador oumediador.
Art. 150. No caso de impossibilidadetemporária do exercício da função, o
cadastro de conciliadores e mediadores,que conterá o registro atualizado de todosos habilitados por área profissional.§ 1º. Preenchendo os requisitos exigidos
pelo tribunal, entre os quais,
necessariamente, a capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidadecredenciada, o conciliador ou o mediador,com o certificado respectivo, requereráinscrição no cadastro do tribunal.§ 2º. Efetivado o registro, caberá aotribunal remeter ao diretor do foro dacomarca ou da seção judiciária ondeatuará o conciliador ou o mediador osdados necessários para que o nome deste
passe a constar do rol da respectiva lista, para efeito de distribuição alternada ealeatória, obedecendo-se rigorosaigualdade.§ 3º. Do cadastro de conciliadores emediadores constarão todos os dadosrelevantes para a sua atuação, tais como onúmero de causas de que participou, osucesso ou o insucesso da atividade, amatéria sobre a qual versou acontrovérsia, bem como quaisquer outros
dados que o tribunal julgar relevantes.§ 4º. Os dados colhidos na forma do § 3ºserão classificados sistematicamente pelotribunal, que os publicará, ao menosanualmente, para conhecimento da
população e fins estatísticos, bem como para o fim de avaliação da conciliação, damediação, dos conciliadores e dosmediadores.Art. 148. Será excluído do cadastro deconciliadores e mediadores aquele que:I - tiver sua exclusão motivadamentesolicitada por qualquer órgão julgador dotribunal;II - agir com dolo ou culpa na conduçãoda conciliação ou da mediação sob suaresponsabilidade;III - violar os deveres deconfidencialidade e neutralidade;IV - atuar em procedimento de mediação,apesar de impedido;
V - inobservar qualquer princípio ou regrado Código de Ética.
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conciliador ou o mediador informará ofato ao tribunal para que, durante o
período em que perdurar aimpossibilidade, não haja novasdistribuições.
Art. 151. O conciliador ou o mediadorfica impedido, pelo prazo de um anocontado a partir do término do
procedimento, de assessorar, representarou patrocinar qualquer dos litigantes.Art. 152. O conciliador e o mediador
perceberão por seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal,conforme parâmetros estabelecidos peloConselho Nacional de Justiça.
Art. 153. As disposições desta Seção nãoexcluem outras formas de conciliação emediação extrajudiciais vinculadas aórgãos institucionais ou realizadas porintermédio de profissionais independentes.
§ 1º. Os casos previstos no caput serãoapurados em regular processoadministrativo.§ 2º. O juiz coordenador do centro ou o
juiz da causa, verificando atuação
inadequada do conciliador ou domediador, poderá afastá-lo motivadamentede suas atividades, informando aotribunal, para instauração do respectivo
processo administrativo.Art. 149. No caso de impedimento, oconciliador ou o mediador devolverá osautos ao juiz, que realizará novadistribuição; se a causa de impedimentofor apurada quando já iniciado o
procedimento, a atividade seráinterrompida, lavrando-se ata com orelatório do ocorrido e a solicitação dedistribuição para novo conciliador oumediador.Art. 150. No caso de impossibilidadetemporária do exercício da função, oconciliador ou o mediador informará ofato ao centro para que, durante o períodoem que perdurar a impossibilidade, nãohaja novas distribuições.
Art. 151. O conciliador ou o mediadorfica impedido, pelo prazo de um anocontado a partir do término do
procedimento, de assessorar, representarou patrocinar qualquer dos litigantes.Art. 152. O conciliador e o mediador
perceberão por seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal,conforme parâmetros estabelecidos peloConselho Nacional de Justiça.Art. 153. As disposições desta Seção nãoexcluem outras formas de conciliação emediação extrajudiciais vinculadas aórgãos institucionais ou realizadas porintermédio de profissionais independentes.
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Art. 170. Os pronunciamentos do juizconsistirão em sentenças, decisõesinterlocutórias e despachos.
§ 1º Ressalvadas as previsões expressasnos procedimentos especiais, sentença é o
Art. 170. ....... § 1º.............§ 2º Decisão interlocutória é todo
pronunciamento judicial de naturezadecisória que não se enquadre na
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pronunciamento por meio do qual o juiz,com fundamento nos arts. 472 e 474, põefim à fase cognitiva do procedimentocomum, bem como o que extingue aexecução.
§ 2º Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de naturezadecisória que não se enquadre nadescrição do § 1º.§ 3º São despachos todos os demais
pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte.§ 4º Os atos meramente ordinatórios,como a juntada e a vista obrigatória,
independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor erevistos pelo juiz quando necessário.
descrição do § 1º, bem como aquela que julgar parcialmente o mérito (art. 341-A).§ 3º................§ 4º..................
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Art. 179. Os atos processuais serãorealizados em dias úteis, das seis às vintehoras.§ 1º Serão, todavia, concluídos depois dasvinte horas os atos iniciados antes, quando
o adiamento prejudicar a diligência oucausar grave dano.§ 2º Independentemente de autorização
judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se emdomingos e feriados ou nos dias úteis forado horário estabelecido neste artigo,observado o disposto no art. 5º, inciso XI,da Constituição da República.§ 3º Quando o ato tiver que ser praticadoem determinado prazo por meio de
petição, esta deverá ser apresentada no protocolo, dentro do seu horário defuncionamento, nos termos da lei deorganização judiciária local.
Art. 179. .................. § 1º...............§ 2º. Além dos declarados em lei, sãoferiados, para efeito forense, os sábados e osdomingos e os dias em que não haja
expediente forense.§ 3º Independentemente de autorização
judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no períodode férias forenses, onde as houver,feriados ou nos dias úteis fora do horárioestabelecido neste artigo, observado odisposto no art. 5º, inciso XI, daConstituição da República.§ 4º Quando o ato tiver que ser praticado
em determinado prazo por meio de petição, esta deverá ser apresentada no protocolo, dentro do seu horário defuncionamento, nos termos da lei deorganização judiciária local.
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Art. 181. Durante as férias forenses, ondeas houver, e nos feriados não se praticarãoatos processuais, excetuando-se:
I - a produção urgente de provas;II - a citação, a fim de evitar o
Art. 181. Durante as férias forenses, ondeas houver, e nos feriados não se praticarãoatos processuais, excetuando-se:
I - a produção urgente de provas;II - as providências judiciais de urgência.
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perecimento de direito;III - as providências judiciais de urgência.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 183. Além dos declarados em lei, sãoferiados, para efeito forense os sábados e osdomingos e os dias em que não hajaexpediente forense.
Revogar.
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Art. 186. Na contagem de prazo em dias,estabelecido pela lei ou pelo juiz,computar-se-ão somente os úteis.§ 1º Não se consideram intempestivos atos
praticados antes da ocorrência do termoinicial do prazo.§ 2º Não se aplica o benefício dacontagem em dobro, quando a leiestabelecer, de forma expressa, prazo
próprio para a Fazenda Pública, oMinistério Público ou a DefensoriaPública.
Art. 186. ...........§ 1º..................
§ 2º Não se aplica o disposto nos arts. 158e 161, quando a lei estabelecer, de formaexpressa, prazo próprio para o MinistérioPúblico ou a Defensoria Pública.
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Art. 187. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.§ 1º Ressalvadas as férias individuais e osferiados instituídos por lei, os juízes, osmembros do Ministério Público, daDefensoria Pública e os auxiliares daJustiça exercerão suas atribuições duranteo período a que se refere ao caput .
§ 2º Durante o prazo a que se refere ocaput , não serão realizadas audiências ou
julgamentos por órgão colegiado.
Revogar.
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Art. 208. Ressalvadas as hipóteses deimprocedência liminar do pedido, para avalidade do processo é indispensável acitação inicial do réu ou do executado.
§ 1º O comparecimento espontâneo do réuou do executado supre a falta ou a
Art. 208. ....§ 1º ............§ 2º Rejeitada a alegação de nulidade:I – o réu será considerado revel, em se
tratando de processo de conhecimento.II – o processo terá seguimento em se
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nulidade da citação, contando-se a partirde então o prazo para a contestação ou
para embargos à execução.§ 2º Rejeitada a alegação de nulidade,tratando-se de processo de:
I - conhecimento, o réu será consideradorevel;II - execução, o feito terá seguimento.
tratando de execução de títuloextrajudicial ou de cumprimento desentença.
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Art. 214. Também não se fará citaçãoquando se verificar que o réu ouexecutado é mentalmente incapaz ou está
impossibilitado de recebê-la.§ 1º O oficial de justiça descreverá e acertificará minuciosamente a ocorrência.§ 2º O juiz nomeará médico paraexaminar o citando, que apresentará laudoem cinco dias.§ 3º Reconhecida a impossibilidade, o juizdará ao citando um curador, observando,quanto à sua escolha, a preferênciaestabelecida na lei e restringindo anomeação à causa.§ 4º A citação será feita na pessoa docurador, a quem incumbirá a defesa doréu.
Art. 214....§ 1º O oficial de justiça descreverá ecertificará minuciosamente a ocorrência.
§ 2º..............
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Art. 216. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:I - nas ações de estado;II - quando for ré pessoa incapaz;
III - quando for ré pessoa de direito público;IV - quando o réu residir em local nãoatendido pela entrega domiciliar decorrespondência;V - quando o autor, justificadamente, arequerer de outra forma.
Art. 216. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:I - nas ações de estado;II - quando for ré pessoa incapaz;
III - quando o réu residir em local nãoatendido pela entrega domiciliar decorrespondência;IV - quando o autor, justificadamente, arequerer de outra forma.
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Art. 219. O mandado que o oficial de justiça tiver de cumprir conterá: Art. 219. .......(...)
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I - os nomes do autor e do réu, bem comoos respectivos domicílios ou residências;II - o fim da citação, com todas asespecificações constantes da petiçãoinicial, bem como a menção do prazo para
contestação, a ser apresentada sob pena derevelia;III - a cominação, se houver;IV – se for o caso, a intimação do réu parao comparecimento, com a presença deadvogado ou defensor público, à audiênciade conciliação;V – a menção do dia, a hora e o lugar docomparecimento;VI – a cópia da petição inicial, do
despacho ou da decisão que deferir tutelade urgência ou da evidência;VII - a assinatura do escrivão e adeclaração de que o subscreve por ordemdo juiz.
VI – a cópia da petição inicial, dosdespachos até então proferidos e, se for ocaso, da decisão concessiva de tutela deurgência;(...)
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Art. 237. As cartas rogatórias ativasobedecerão, quanto à sua admissibilidadee ao modo de seu cumprimento, ao
disposto em convenção internacional; àfalta desta, serão remetidas a autoridade
judiciária estrangeira, por via diplomática,depois de traduzidas para a língua do paísem que há de praticar-se o ato.
Parágrafo único. O requerimento de cartarogatória deverá estar acompanhado datradução dos documentos necessários paraseu processamento ou de protesto por suaapresentação em prazo razoável.
Art. 237. Revogar.
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Art. 238. As cartas rogatórias passivas poderão ter por objeto, entre outros:I - citação e intimação;II - produção de provas;III - medidas de urgência;IV - execução de decisões estrangeiras.
Art. 238 Revogar.
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Art. 239. O presidente do SuperiorTribunal de Justiça, observado o dispostono Regimento Interno, concederáexequatur às cartas rogatórias
provenientes do exterior, salvo se lhes
faltar autenticidade ou se a medidasolicitada, quanto à sua natureza, atentarcontra a ordem pública nacional.
Art. 239. Revogar.
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Art. 240. Cumprida a carta, serádevolvida ao juízo de origem no prazo dedez dias, independentemente de traslado,
pagas as custas pela parte.
Art. 240. Revogar.
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Sem similar. Art. 240-A. Havendo necessidade decolaboração entre árbitro e PoderJudiciário para a prática de atos queimportem coerção ou execução demedidas antecipatórias proferidas em
processo arbitral, o árbitro expedirá cartaarbitral que seguirá, no que couber, a
disciplina da carta precatória.
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Art. 253. A nulidade dos atos deve seralegada na primeira oportunidade em quecouber à parte falar nos autos, sob pena de
preclusão. Parágrafo único. Não se aplica estadisposição às nulidades que o juiz devadecretar de ofício, nem prevalece a
preclusão provando a parte legítimoimpedimento.
Art. 253. A nulidade dos atos deve seralegada na primeira oportunidade em quecouber à parte falar nos autos, sob pena desanção pecuniária fixada pelo juiz em até10% do valor atualizado da causa.
Parágrafo único. Não se aplica estadisposição às nulidades que o juiz deva
decretar de ofício, nem prevalece a sanção pecuniária se a parte provar legítimoimpedimento.
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Art. 267. O valor da causa constará da petição inicial ou do pedido contraposto eserá:I - na ação de cobrança de dívida, a somamonetariamente corrigida do principal,dos juros de mora vencidos e de outras
penalidades, se houver, até a data da
Art. 267. ...........§ 1º................2º................§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e por
arbitramento, o valor da causa quandoverificar que o valor atribuído não
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propositura da ação;II - havendo cumulação de pedidos, aquantia correspondente à soma dosvalores de todos eles;III - sendo alternativos os pedidos, o de
maior valor;IV - se houver também pedido subsidiário,o valor do pedido principal;V - quando o litígio tiver por objeto aexistência, a validade, o cumprimento, amodificação ou a rescisão de negócio
jurídico, o valor do contrato ou o de sua parte controvertida;VI - na ação de alimentos, a soma de doze
prestações mensais pedidas pelo autor;
VII - na ação de divisão, de demarcação ede reivindicação o valor de avaliação daárea ou bem objeto do pedido;VIII - nas ações indenizatórias por danomoral, o valor pretendido;§ 1º Quando se pedirem prestaçõesvencidas e vincendas, tomar-se-á emconsideração o valor de umas e outras.§ 2º O valor das prestações vincendas seráigual a uma prestação anual, se a
obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a um ano; se, portempo inferior, será igual à soma das
prestações.§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e porarbitramento, o valor da causa quando:I - verificar que o valor atribuído nãocorresponde ao conteúdo patrimonial emdiscussão ou ao proveito econômico
perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas
correspondentes;II - a causa não tiver conteúdo econômicoimediato.
corresponde ao conteúdo patrimonial emdiscussão ou ao proveito econômico
perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custascorrespondentes.
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Art. 268. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valoratribuído à causa pelo autor, sob pena de
preclusão; o juiz decidirá a respeito,
impondo, se for o caso, a complementaçãodas custas.
Art. 268. O réu, se for o caso, deveráimpugnar o valor atribuído à causa peloautor em preliminar da contestação; o juizdecidirá a respeito, impondo, se for o
caso, a complementação das custas.
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TÍTULO IXTUTELA DE URGÊNCIA E TUTELA
DA EVIDÊNCIACAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS
Seção IDas disposições comuns
Art. 269. A tutela de urgência e a tutelada evidência podem ser requeridas antesou no curso do processo, sejam essasmedidas de natureza satisfativa oucautelar.
§ 1º São medidas satisfativas as que visama antecipar ao autor, no todo ou em parte,os efeitos da tutela pretendida.§ 2º São medidas cautelares as que visama afastar riscos e assegurar o resultado útildo processo.Art. 270. O juiz poderá determinar asmedidas que considerar adequadas quandohouver fundado receio de que uma parte,antes do julgamento da lide, cause aodireito da outra lesão grave e de difícil
reparação. Parágrafo único. A medida de urgência poderá ser substituída, de ofício ou arequerimento de qualquer das partes, pela
prestação de caução ou outra garantiamenos gravosa para o requerido, sempreque adequada e suficiente para evitar alesão ou repará-la integralmente.Art. 271. Na decisão que conceder ounegar a tutela de urgência e a tutela da
evidência, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento. Parágrafo único. A decisão seráimpugnável por agravo de instrumento.Art. 272. A tutela de urgência e a tutelada evidência serão requeridas ao juiz dacausa e, quando antecedentes, ao juízocompetente para conhecer do pedido
principal. Parágrafo único. Nas ações e nos recursos pendentes no tribunal, perante este será amedida requerida.
TÍTULO XTUTELA DE URGÊNCIA
CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 269. A tutela de urgência pode serrequerida antes ou no curso do processo.§ 1º. A tutela de urgência pode ternatureza satisfativa assim entendidas asmedidas que visam a antecipar ao autor,no todo ou em parte, os efeitos da tutela
jurisdicional pretendida.§ 2º. A tutela de urgência pode ter
natureza acautelatória assim entendidas asmedidas que visam a afastar riscos eassegurar o resultado útil do processo.Art. 270. Para os fins do artigo anterior, o
juiz poderá determinar as medidas queconsiderar adequadas quando houverfundado receio de que uma parte, antes do
julgamento da lide, cause ao direito daoutra lesão grave e de difícil reparação.
Parágrafo único. A tutela de urgência poderá ser substituída, de ofício ou a
requerimento de qualquer das partes, pela prestação de caução ou outra garantiamenos gravosa para o réu, sempre queadequada e suficiente para evitar a lesãoou garantir a sua reparação integral.Art. 271. A tutela de urgência seráconcedida quando forem demonstradoselementos que evidenciem a
plausibilidade do direito, bem como orisco de dano irreparável ou de difícilreparação.Art. 272. A tutela de urgência pode serconcedida liminarmente quando a préviacitação do réu tiver aptidão de causar danoirreparável ao autor qualitativamente maisgrave do que benefício ao réu ou frustrarirremediavelmente o direito do autor.§ 1º. O juiz poderá designar audiência de
justificação para colher prova sobre osfatos alegados pelo autor.§ 2º. No caso previsto no caput , o juiz
poderá exigir caução real ou fidejussóriaidônea para ressarcir os danos que o réu
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Art. 273. A efetivação da medidaobservará, no que couber, o parâmetrooperativo do cumprimento da sentençadefinitivo ou provisório.Art. 274. Independentemente da
reparação por dano processual, orequerente responde ao requerido pelo
prejuízo que lhe causar a efetivação damedida, se:I - a sentença no processo principal lhe fordesfavorável;II - obtida liminarmente a medida emcaráter antecedente, não promover acitação do requerido dentro de cinco dias;III - ocorrer a cessação da eficácia da
medida em qualquer dos casos legais;IV - o juiz acolher a alegação dedecadência, ou da prescrição da pretensãodo autor.
Parágrafo único. A indenização seráliquidada nos autos em que a medida tiversido concedida.Art. 275. Tramitarão prioritariamente os
processos em que tenha sido concedidatutela da evidência ou de urgência,respeitadas outras preferências legais.
Seção IIDa tutela de urgência cautelar e satisfativaArt. 276. A tutela de urgência seráconcedida quando forem demonstradoselementos que evidenciem a
plausibilidade do direito, bem como orisco de dano irreparável ou de difícilreparação.
Parágrafo único. Na concessão liminar datutela de urgência, o juiz poderá exigir
caução real ou fidejussória idônea pararessarcir os danos que o requerido possavir a sofrer, ressalvada a impossibilidadeda parte economicamente hipossuficiente.Art. 277. Em casos excepcionais ouexpressamente autorizados por lei, o juiz
poderá conceder medidas de urgência deofício.
Seção IIIDa tutela da evidência
Art. 278. A tutela da evidência seráconcedida, independentemente da
possa vir a sofrer, ressalvada aimpossibilidade da parte economicamentehipossuficiente.§ 3º. Sendo factível a realização de préviocontraditório, é vedada a concessão
liminar da tutela de urgência. Art. 273. Na decisão que conceder ounegar a tutela de urgência, o juiz indicará,de modo claro e preciso, as razões do seuconvencimento.
Parágrafo único. A decisão que concederou que negar a tutela de urgência seráimpugnável por agravo de instrumento.Art. 274. A efetivação da medidaconcedida observará, no que couber e
conforme o caso, o parâmetro operativodo cumprimento provisório ou definitivoda sentença.Art. 275. O autor responde ao réu pelo
prejuízo que lhe causar a efetivação damedida se:I – não lhe for reconhecido, a final, odireito que afirmava ter;II – não promover a citação do réu emcinco dias depois da decisão concessiva datutela de urgência;III - ocorrer a cessação da eficácia damedida em qualquer dos casos legais;IV - o juiz acolher a alegação dedecadência, ou da prescrição da pretensãodo autor.§ 1º. A indenização será liquidada nosautos em que a tutela de urgência tiversido concedida.§ 2º. A indenização a que se refere esseartigo não exclui a responsabilidade do
autor por dano processual e suaresponsabilização pelas verbas desucumbência.Art. 276. Tramitarão prioritariamente os
processos em que tenha sido concedidatutela de urgência, sem prejuízo de outras
preferências legais.CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO DA TUTELA DEURGÊNCIA
Seção IDa tutela de urgência requerida em caráter
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demonstração de risco de dano irreparávelou de difícil reparação, quando:I – ficar caracterizado o abuso de direitode defesa ou o manifesto propósito
protelatório do requerido;
II – um ou mais dos pedidos cumuladosou parcela deles mostrar-se incontroverso,caso em que a solução será definitiva;III – a inicial for instruída com provadocumental irrefutável do direito alegado
pelo autor a que o réu não oponha provainequívoca; ouIV – a matéria for unicamente de direito ehouver tese firmada em julgamento derecursos repetitivos, em incidente de
resolução de demandas repetitivas ou emsúmula vinculante. Parágrafo único. Independerá igualmentede prévia comprovação de risco de dano aordem liminar, sob cominação de multadiária, de entrega do objeto custodiado,sempre que o autor fundar seu pedidoreipersecutório em prova documentaladequada do depósito legal ouconvencional.
CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO DAS MEDIDASDE URGÊNCIA
Seção IDas medidas de urgência requeridas em
caráter antecedente
Art. 279. A petição inicial da medida deurgência requerida em caráter antecedenteindicará a lide, seu fundamento e aexposição sumária do direito ameaçado e
do receio de lesão.Art. 280. O requerido será citado para, no
prazo de cinco dias, contestar o pedido eindicar as provas que pretende produzir.§ 1º Do mandado de citação constará aadvertência de que, não impugnadadecisão ou medida liminar eventualmenteconcedida, esta continuará a produzirefeitos independentemente da formulaçãode um pedido principal pelo autor.
§ 2º Conta-se o prazo a partir da juntadaaos autos do mandado:
antecedente
Art. 277. A petição em que for pleiteadatutela de urgência em caráter antecedenteindicará a lide, seu fundamento e a
exposição sumária do direito ameaçado edo receio de lesão.Art. 278. A tutela de urgência serárequerida ao juízo competente paraconhecer do pedido principal.
Parágrafo único. Nas ações e nos recursos pendentes no tribunal, perante este será amedida requerida, observado o que, arespeito, dispuser o Regimento Interno.Art. 279. O réu será citado para, no prazo
de cinco dias, contestar o pedido e indicaras provas que pretende produzir.§ 1º. Do mandado de citação constará aadvertência de que, não impugnadamedida liminar eventualmente concedida,esta continuará a produzir efeitosindependentemente da formulação de
pedido principal pelo autor.§ 2º. O prazo para resposta conta-se a
partir da juntada aos autos do mandado:I - de citação devidamente cumprido;II - de intimação do réu quando concedidaliminarmente.Art. 280. Não sendo contestado o pedido,os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como verdadeiros,caso em que o juiz decidirá dentro decinco dias.§ 1º. Contestado o pedido, o juizdeterminará a produção da prova queentender necessária, designando, se for o
caso, audiência de instrução e julgamento.Art. 281. Impugnada a medida liminar, o
pedido principal deverá ser apresentado pelo autor no prazo de trinta dias ou emoutro prazo que o juiz fixar.§ 1º. O pedido principal será apresentadonos mesmos autos em que tiver sidoformulado o pedido de tutela de urgência,não dependendo do pagamento de novascustas processuais quanto ao objeto da
tutela requerida em caráter antecedente.§ 2º. A parte será intimada para se
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I - de citação devidamente cumprido;II - de intimação do requerido de haver-seefetivado a medida, quando concedidaliminarmente ou após justificação prévia.Art. 281. Não sendo contestado o pedido,
os fatos alegados pelo requerente presumir-se-ão aceitos pelo requeridocomo verdadeiros, caso em que o juizdecidirá dentro de cinco dias.§ 1º Contestada a medida no prazo legal, o
juiz designará audiência de instrução e julgamento, caso haja prova a ser nela produzida.§ 2º Concedida a medida em caráterliminar e não havendo impugnação, após
sua efetivação integral, o juiz extinguirá o processo, conservando a sua eficácia.Art. 282. Impugnada a medida liminar, o
pedido principal deverá ser apresentado pelo requerente no prazo de trinta dias ouem outro prazo que o juiz fixar.§ 1º O pedido principal será apresentadonos mesmos autos em que tiver sidoveiculado o requerimento da medida deurgência, não dependendo do pagamentode novas custas processuais quanto ao
objeto da medida requerida em caráterantecedente.§ 2º A parte será intimada para semanifestar sobre o pedido principal, porseu advogado ou pessoalmente, semnecessidade de nova citação.§ 3º A apresentação do pedido principalserá desnecessária se o réu, citado, nãoimpugnar a liminar.§ 4º Na hipótese prevista no § 3º, qualquer
das partes poderá propor ação com ointuito de discutir o direito que tenha sidoacautelado ou cujos efeitos tenham sidoantecipados.Art. 283. As medidas conservam a suaeficácia na pendência do processo em queesteja veiculado o pedido principal, mas
podem, a qualquer tempo, ser revogadasou modificadas, em decisãofundamentada, exceto quando um ou maisdos pedidos cumulados ou parcela deles
mostrar-se incontroverso, caso em que asolução será definitiva.
manifestar sobre o pedido principal, porseu procurador ou pessoalmente, semnecessidade de nova citação.Art. 282. A tutela de urgência conserva asua eficácia na pendência do processo em
que seja formulado o pedido principal,mas pode, a qualquer tempo, ser revogadaou modificada, em decisão fundamentada.
Parágrafo único. Salvo decisão judicialem contrário, a tutela de urgênciaconservará a eficácia durante o período desuspensão do processo.Art. 283. Cessa a eficácia da tutela deurgência antecedente se:I - tendo o réu impugnado a medida
liminar, o autor não deduzir o pedido principal no prazo do caput do art. 281;II - não for cumprida dentro de um mês
por ato imputável ao autor;III - o juiz julgar improcedente o pedidoapresentado pelo autor ou extinguir o
processo em que esse pedido tenha sidoveiculado sem resolução de mérito.§ 1º. Se por qualquer motivo cessar aeficácia da medida, é vedado à parterepetir o pedido, salvo sob novofundamento.§ 2º. Observar-se-á, quanto à estabilizaçãodos efeitos, o disposto no Capítulo III.Art. 284. O indeferimento da tutela deurgência não obsta a que a parte deduza o
pedido principal, nem influi no julgamento deste, salvo se o indeferimentotiver como fundamento decadência ou
prescrição.Seção II
Da tutela de urgência requerida em caráterincidental
Art. 285. A tutela de urgência pode serrequerida incidentalmente no curso do
processo.§ 1º. O pedido será formulado ao juízo dacausa e dirigido aos mesmos autos,dispensado o pagamento de novas custas.§ 2º. Quando a ação ou o processoestiverem no Tribunal, perante este será a
medida requerida, observado o que, arespeito, dispuser o Regimento Interno.
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§ 1º Salvo decisão judicial em contrário, amedida de urgência conservará a eficáciadurante o período de suspensão do
processo.§ 2º Nas hipóteses previstas no art. 282,
§§ 2º e 3º, as medidas de urgênciaconservarão seus efeitos enquanto nãorevogadas por decisão de mérito proferidaem ação ajuizada por qualquer das partes.Art. 284. Cessa a eficácia da medidaconcedida em caráter antecedente, se:I - tendo o requerido impugnado a medidaliminar, o requerente não deduzir o pedido
principal no prazo do caput do art. 282;II - não for efetivada dentro de um mês;
III - o juiz julgar improcedente o pedidoapresentado pelo requerente ou extinguir o processo em que esse pedido tenha sidoveiculado sem resolução de mérito.§1º Se por qualquer motivo cessar aeficácia da medida, é vedado à parterepetir o pedido, salvo sob novofundamento.§2º A decisão que concede a tutela nãofará coisa julgada, mas a estabilidade dosrespectivos efeitos só será afastada pordecisão que a revogar, proferida em açãoajuizada por uma das partes.§3º Qualquer das partes poderá requerer odesarquivamento dos autos em que foiconcedida a medida para instruir a petiçãoinicial da ação referida no caput .Art. 285. O indeferimento da medida nãoobsta a que a parte deduza o pedido
principal, nem influi no julgamento deste,salvo se o motivo do indeferimento for a
declaração de decadência ou de prescrição.Seção II
Das medidas de urgência requeridas emcaráter incidental
Art. 286. As medidas de que trata esteCapítulo podem ser requeridasincidentalmente no curso da causa
principal, nos próprios autos,independentemente do pagamento de
novas custas. Parágrafo único. Aplicam-se às medidas
Art. 286. Em casos excepcionais ouexpressamente autorizados por lei, o juiz
poderá conceder, incidentalmente ao processo, tutela de urgência de ofício.Art. 286-A. Aplicam-se à tutela de
urgência requerida incidentalmente asdisposições das demais seções desseTítulo.
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concedidas incidentalmente as disposiçõesrelativas às requeridas em caráterantecedente, no que couber.
TÍTULO X
FORMAÇÃO, SUSPENSÃO EEXTINÇÃO DO PROCESSO
TÍTULO XIFORMAÇÃO, SUSPENSÃO EEXTINÇÃO DO PROCESSO
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Sem similar. CAPÍTULO IIIDa estabilização da tutela satisfativa
Art. 286-B. Os efeitos da tutelasatisfativa, concedida em processoantecedente, continuarão estáveis e
eficazes após a extinção do respectivo processo, quando:I – da decisão de primeiro grau nãohouver sido interposto recurso;II – a decisão de primeiro grau houver sidoconfirmada pelo tribunal;III – negada em primeiro grau, a tutelasatisfativa for concedida em grau recursal.
Parágrafo único. É facultado ao autor, nocaso de tutela parcial, propor demanda a
fim de obter a satisfação integral de suas pretensões, caso em que a petição inicialversará a totalidade da lide, ressalvada aestabilização dos efeitos da tutela parcial.
Art. 286-C. Os efeitos da tutelasatisfativa, concedida incidentalmente,estabilizar-se-ão, tornando-se eficazes, senão for interposto agravo.§ 1º. Havendo agravo, o processo
prosseguirá.§ 2º. Cabe ao autor, no caso de tutela parcial, requerer o prosseguimento do processo no prazo de 30 dias contados daestabilização de seus efeitos.§ 3º. A inércia do autor acarretará aextinção do processo sem resolução demérito.Art. 286-D. Qualquer uma das partes
poderá demandar a outra com o intuito dediscutir o direito que tenha sido objeto da
tutela satisfativa e cujos efeitos tenhamsido declarados estabilizados na forma dos
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artigos 286-B e 286-C.§ 1º. A tutela satisfativa conservará seusefeitos enquanto não revogada por decisãode mérito proferida na ação de que trata ocaput.
§ 2º. Qualquer das partes poderá requerero desarquivamento dos autos em que foiconcedida a medida para instruir a petiçãoinicial da ação a que se refere o caput,
prevento o juízo em que a tutelasatisfativa foi concedida.§ 3º. A pretensão a que se refere esseartigo prescreve no prazo de dois anoscontados da preclusão da decisão quedeclarar estável a tutela satisfativa.
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Art. 296. Na petição inicial, o autorapresentará o rol de testemunhas cujaoitiva pretenda, em número não superior acinco.
Revogar.
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Seção II
Da denunciação em garantia
Art. 314. É admissível a denunciação emgarantia, promovida por qualquer das
partes:I – do alienante imediato, ou a qualquerdos anteriores na cadeia dominial, na açãorelativa à coisa cujo domínio foitransferido à parte, a fim de que esta possaexercer o direito que da evicção lhe
resulta;II – daquele que estiver obrigado, por leiou pelo contrato, a indenizar, em açãoregressiva, o prejuízo do que perder ademanda.
Parágrafo único. Serão exercidos em açãoautônoma eventuais direitos regressivosdo denunciado contra antecessores nacadeia dominial ou responsáveis emindenizá-lo, ou, ainda, nos casos em que adenunciação for indeferida.
Art. 315. A citação do denunciado emgarantia será requerida na petição inicial,
Seção III
Da denunciação da lideArt. 314. É admissível a denunciação dalide, promovida por qualquer das partes:I – do alienante imediato, ou a qualquerdos anteriores na cadeia dominial, na açãorelativa à coisa cujo domínio foitransferido à parte, a fim de que esta possaexercer o direito que da evicção lheresulta;II – daquele que estiver obrigado, por lei
ou pelo contrato, a indenizar, em açãoregressiva, o prejuízo do que perder ademanda.
Parágrafo único. Serão exercidos em açãoautônoma eventuais direitos regressivosquando a denunciação não for requeridaou for indeferida.Art. 315. A citação do denunciado emgarantia será requerida na petição inicial,se o denunciante for o autor, ou no prazo
para contestar, se o denunciante for o réu,
devendo ser realizada na forma e nos prazos do art. 320.
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se o denunciante for o autor, ou no prazo para contestar, se o denunciante for o réu,devendo ser realizada na forma e nos
prazos do art. 320.Art. 316. Feita a denunciação pelo autor,
o denunciado poderá assumir a posição delitisconsorte do denunciante e acrescentarnovos argumentos à petição inicial,
procedendo-se em seguida à citação doréu.Art. 317. Feita a denunciação pelo réu:I – se o denunciado contestar o pedidoformulado pelo autor, o processo
prosseguirá tendo, na ação principal, emlitisconsórcio, denunciante e denunciado;
II –
se o denunciado for revel, sendomanifesta a procedência da ação dedenunciação, pode o denunciante abster-sede oferecer contestação, ou abster-se derecorrer;III – se o denunciado confessar os fatosalegados pelo autor na ação principal, odenunciante poderá prosseguir em suadefesa ou, aderindo a tal reconhecimento,
pedir apenas a procedência da ação deregresso;
IV – procedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for caso,requerer o cumprimento da sentençatambém contra o denunciado, nos limitesda condenação deste na ação regressiva.Art. 318. Sendo o denunciante vencido naação principal, a sentença passará ao
julgamento da denunciação em garantia;se vencedor, a ação de denunciação serádeclarada extinta, sem prejuízo das verbas
de sucumbência.
Art. 316. Feita a denunciação pelo autor,o denunciado poderá assumir a posição delitisconsorte do denunciante e acrescentarnovos argumentos à petição inicial,
procedendo-se em seguida à citação do
réu.Art. 317. Feita a denunciação pelo réu:I – se o denunciado contestar o pedidoformulado pelo autor, o processo
prosseguirá tendo, na ação principal, emlitisconsórcio, denunciante e denunciado;II – se o denunciado for revel, sendomanifesta a procedência da ação dedenunciação, pode o denunciante abster-sede oferecer contestação, ou abster-se de
recorrer;III – se o denunciado confessar os fatosalegados pelo autor na ação principal, odenunciante poderá prosseguir em suadefesa ou, aderindo a tal reconhecimento,
pedir apenas a procedência da ação deregresso;IV – procedente o pedido da ação
principal, pode o autor, se for caso,requerer o cumprimento da sentençatambém contra o denunciado, nos limites
da condenação deste na ação regressiva.Art. 318. Sendo o denunciante vencido naação principal, a sentença passará ao
julgamento da denunciação em garantia;se vencedor, a ação de denunciação serádeclarada extinta, sem prejuízo das verbasde sucumbência.
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Seção IIIDo chamamento ao processo
Art. 319. ............
Seção IVDo chamamento ao processo
Art. 319. .................
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Art. 322 O juiz ou o relator, considerandoa relevância da matéria, a especificidade
Art. 322................................ Parágrafo único. A intervenção de que
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do tema objeto da demanda ou arepercussão social da controvérsia,
poderá, de ofício ou a requerimento das partes, solicitar ou admitir a manifestaçãode pessoa natural ou jurídica, órgão ou
entidade especializada, comrepresentatividade adequada, no prazo dequinze dias da sua intimação.
Parágrafo único. A intervenção de quetrata o caput não importa alteração decompetência, nem autoriza a interposiçãode recursos.
trata o caput não importa alteração decompetência, nem autoriza a interposiçãode recursos, ressalvado o recurso dadecisão relativa à própria intervenção.
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Art. 323. Se a petição inicial preencher os
requisitos essenciais e não for o caso deimprocedência liminar do pedido, o juizdesignará audiência de conciliação comantecedência mínima de trinta dias.§ 1º O conciliador ou mediador, ondehouver, atuará necessariamente naaudiência de conciliação, observando o
previsto nos artigos 144 e 145, bem comoas disposições da lei de organização
judiciária.
§ 2º Poderá haver mais de uma sessãodestinada à mediação e à conciliação, nãoexcedentes a sessenta dias da primeira,desde que necessárias à composição das
partes.§ 3º As pautas de audiências deconciliação, que respeitarão o intervalomínimo de vinte minutos entre um e outroato, serão organizadas separadamente dasde instrução e julgamento e com
prioridade em relação a estas.
§ 4º A intimação do autor para a audiênciaserá feita na pessoa de seu advogado.§ 5º A audiência não será realizada se umadas partes manifestar, com dez dias deantecedência, desinteresse na composiçãoamigável. A parte contrária seráimediatamente intimada do cancelamentodo ato.§ 6º O não comparecimento injustificadodo autor ou do réu é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e serásancionado com multa de até dois por
Art. 323. Se a petição inicial preencher os
requisitos essenciais e não for o caso deimprocedência liminar do pedido, o juizdeverá designar audiência de conciliaçãocom antecedência mínima de quinze dias.§ 1º. O conciliador ou mediador, ondehouver, atuará na audiência deconciliação, observando o previsto nosartigos 144 e 145.§ 2º. ...........§ 3º. .......
§ 4º. ..............§ 5º. Quando indisponível o bem jurídico,as partes poderão ajustar-se sobre o modode cumprimento da obrigação.§ 6º. O não comparecimento injustificadodo autor ou do réu é considerado atoatentatório à dignidade da justiça e serásancionado com multa de até dois porcento do valor da causa ou da vantagemeconômica objetivada, revertida em favor
do Fundo de que trata o art. 98-A.§ 7º. ........§ 8º. .......§ 9º. Obtido, o acordo, será reduzido atermo e homologado por sentença.
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cento do valor da causa ou da vantagemeconômica objetivada, revertida em favorda União ou do Estado.§ 7º As partes deverão se fazeracompanhar de seus advogados ou
defensores públicos.§ 8º A parte poderá fazer-se representar
por preposto, devidamente credenciado,com poderes para transigir.§9º Obtida a transação, será reduzida atermo e homologada por sentença.
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Art. 324. O réu poderá oferecer
contestação por petição, no prazo dequinze dias contados da audiência deconciliação ou da última sessão deconciliação ou mediação.§ 1º Não havendo designação de audiênciade conciliação, o prazo da contestaçãoobservará o disposto no art. 249.§ 2º Sendo a audiência de conciliaçãodispensada, o prazo para contestação serácomputado a partir da intimação dadecisão respectiva.
Art. 324. .......
§ 1º. Revogar§ 2º. Revogar
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Art. 325. Incumbe ao réu alegar, nacontestação, toda a matéria de defesa,expondo as razões de fato e de direito comque impugna o pedido do autor eespecificando as provas que pretende
produzir. Parágrafo único. Na contestação, o réuapresentará o rol de testemunhas cujaoitiva pretenda, em número não superior acinco.
Art. 325. ........... Parágrafo único. Revogar
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Art. 327. Incumbe ao réu, antes dediscutir o mérito, alegar:I - inexistência ou nulidade da citação;II - incompetência absoluta e relativa;III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
Art. 327. .........I - .........(...)X - cláusula compromissória oucompromisso arbitral;
(...)XIV - existência de benfeitorias,
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modo se o réu oferecer pedidocontraposto.
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Art. 338. Se o réu alegar qualquer dasmatérias enumeradas no art. 327, o juizmandará ouvir o autor no prazo de quinzedias, permitindo-lhe a produção de provadocumental.
Art. 338. Se o réu alegar qualquer dasmatérias enumeradas no art. 327, o juizmandará ouvir o autor no prazo de quinzedias, permitindo-lhe a produção de prova.
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Seção IDo julgamento da lide
Art. 340. Ocorrendo qualquer dashipóteses previstas nos arts. 472 e 474,incisos II a V, o juiz proferirá sentença.
Seção IDa extinção do processo
Art. 340. ............ Ocorrendo qualquer dashipóteses previstas nos arts. 472 e 474,incisos II a V, o juiz proferirá sentença.
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Art. 341. O juiz conhecerá de imediato do pedido, proferindo sentença comresolução de mérito:
I - quando a questão de mérito forunicamente de direito ou, sendo de direitoe de fato, não houver necessidade de
produzir prova em audiência;II - quando ocorrer a revelia e incidiremseus efeitos.
Art. 341. O juiz conhecerá de imediato do pedido, proferindo sentença comresolução de mérito quando:
I - a questão de mérito for unicamente dedireito ou, sendo de direito e de fato, nãohouver necessidade de produzir prova emaudiência;II - o réu for revel e ocorrer o efeito darevelia.
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Sem similar. Seção III
Do julgamento parcial da lideArt. 341-A. O juiz poderá decidir parcialmente a lide quando:I - um ou mais dos pedidos cumulados ou
parcela deles mostrar-se incontroverso;II – qualquer dos pedidos cumulados ou
parcela deles estiver em condições de pronto julgamento;III – algum dos pedidos ou parcela delesversar sobre matéria unicamente de direitoe houver tese firmada em julgamento derecursos repetitivos, em incidente deresolução de demandas repetitivas ou em
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súmula vinculante.§ 1º. A decisão que julgar parcialmente alide poderá reconhecer a existência deobrigação líquida ou ilíquida.§ 2º. A parte poderá liquidar ou cumprir,
desde logo, a obrigação reconhecida nadecisão que julgar parcialmente a lideindependentemente de caução, ainda quehaja recurso dela interposto.§ 3º. A liquidação e o cumprimento dadecisão que julgar parcialmente a lide
poderá ser feita em autos suplementares, arequerimento da parte ou a critério do juiz.
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Seção IIIDo saneamento do processo
Art. 342. Não ocorrendo qualquer dashipóteses deste Capítulo, o juiz, emsaneamento, decidirá as questões
processuais pendentes e delimitará os pontos controvertidos sobre os quaisincidirá a prova, especificando os meiosadmitidos de sua produção e, se
necessário, designará audiência deinstrução e julgamento.
Parágrafo único. As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo dequarenta e cinco minutos entre uma eoutra audiência de instrução e julgamento.Art. 343. Verificando a existência deirregularidades ou de nulidades sanáveis,o juiz mandará supri-las, fixando à parte
prazo nunca superior a trinta dias.
CAPÍTULO IX-ADa audiência ordinatória
Art. 342. Não ocorrendo qualquer dashipóteses do Capítulo anterior, o juizdesignará audiência na qual:I - decidirá as questões processuais
pendentes;II - fixará os pontos controvertidos;III - determinará as provas a serem
produzidas, observados os arts. 118, V, e354;IV - esclarecerá as partes sobre adistribuição do ônus da prova, observadosos arts. 357 a 359;V - designará, se necessário, audiência deinstrução e julgamento.Parágrafo único. Verificando a existênciade irregularidades ou de nulidadessanáveis, o juiz mandará supri-las, fixandoà parte prazo nunca superior a trinta dias.
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Art. 344. No dia e na hora designados, o juiz declarará aberta a audiência emandará apregoar as partes e osrespectivos advogados, bem como outras
pessoas que dela devam participar. Parágrafo único. Logo após a instalaçãoda audiência, o juiz tentará conciliar as
partes, independentemente de ter ocorridoou não tentativa anterior.
Art. 344. No dia e na hora designados, o juiz declarará aberta a audiência emandará apregoar as partes e osrespectivos advogados, bem como outras
pessoas que dela devam participar.§ 1º. As pautas deverão ser preparadascom intervalo mínimo de quarenta e cincominutos entre uma e outra audiência deinstrução e julgamento.
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§ 2º. Logo após a instalação da audiência,o juiz tentará conciliar as partes, sem
prejuízo de encaminhamento para outrasformas adequadas de solução de conflitos,como a mediação, a arbitragem e a
avaliação neutra de terceiro.§ 3º. A avaliação neutra de terceiro, deconfiança das partes, obtida no prazofixado pelo juiz, é sigilosa, inclusive paraeste, e não vinculante para as partes, tendo
por finalidade exclusiva orientá-las natentativa de composição amigável doconflito.§ 4º. Obtido, o acordo será homologado
por sentença.
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Art. 345. O juiz exerce o poder de políciae incumbe-lhe:I - manter a ordem e o decoro naaudiência;II - ordenar que se retirem da sala daaudiência os que se comportareminconvenientemente;III - requisitar, quando necessário, a força
policial;IV – tratar com urbanidade as partes, osadvogados públicos e privados, osmembros do Ministério Público e daDefensoria Pública e qualquer pessoa que
participe do processo;V – registrar em ata, com exatidão, todosos requerimentos apresentados emaudiência.
Art. 345. ...........I - ................IV – tratar com urbanidade as partes, osadvogados, os membros do MinistérioPúblico e da Defensoria Pública equalquer pessoa que participe do
processo;V - .................
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 349. A audiência é una e contínua,
podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência do perito ou de testemunha, desde que hajaconcordância das partes. Não sendo
possível concluir, num só dia, a instrução,o debate e o julgamento, o juiz marcará oseu prosseguimento para a data mais
próxima possível, em pauta preferencial.
Art. 349. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência do perito ou de testemunha. Não sendo possível concluir, num só dia, a instrução,o debate e o julgamento, o juiz marcará oseu prosseguimento para a data mais
próxima possível, em pauta preferencial.
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Art. 356. O juiz poderá admitir autilização de prova produzida em outro
processo, atribuindo-lhe o valor queconsiderar adequado, observado ocontraditório.
Art. 356. O juiz poderá admitir autilização de prova produzida em outro
processo entre as mesmas partes,observado o contraditório.
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Art. 358. Considerando as circunstânciasda causa e as peculiaridades do fato a ser
provado, o juiz poderá, em decisãofundamentada, observado o contraditório,distribuir de modo diverso o ônus da
prova, impondo-o à parte que estiver em
melhores condições de produzi-la.§ 1º Sempre que o juiz distribuir o ônus da prova de modo diverso do disposto no art.357, deverá dar à parte oportunidade parao desempenho adequado do ônus que lhefoi atribuído.§ 2º A inversão do ônus da prova,determinada expressamente por decisão
judicial, não implica alteração das regrasreferentes aos encargos da respectiva
produção.
Art. 358. Considerando as circunstânciasda causa e as peculiaridades do fato a ser
provado, o juiz poderá, em decisãofundamentada, observado o contraditório,distribuir de modo diverso o ônus da
prova, atribuindo-o à parte que, em razão
de deter conhecimentos técnicos oucientíficos ou informações específicassobre os fatos da causa, temmanifestamente maior facilidade em suademonstração.§ 1º. ..................§ 2º. ..................
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Art. 363. A carta precatória e a cartarogatória suspenderão o julgamento dacausa no caso previsto no art. 288, incisoV, alínea b, quando, tendo sido requeridasantes da decisão de saneamento, a provanelas solicitada apresentar-seimprescindível.
Parágrafo único. A carta precatória e acarta rogatória não devolvidas dentro do
prazo ou concedidas sem efeitosuspensivo poderão ser juntadas aos autosaté o julgamento final.
Art. 363. A carta precatória, a cartarogatória e o auxílio mútuo suspenderão o
julgamento da causa no caso previsto noart. 288, inciso V, alínea b, quando, tendosido requeridas antes da decisão desaneamento, a prova nelas solicitadaapresentar-se imprescindível.Parágrafo único. A carta precatória, acarta rogatória e o auxílio mútuo nãodevolvidos dentro do prazo ou concedidassem efeito suspensivo poderão ser
juntadas aos autos até o julgamento final.
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Art. 365. Além dos deveres previstosneste Código, compete à parte:I - comparecer em juízo, respondendo ao
que lhe for interrogado;II - colaborar com o juízo na realização de
Art. 365. Além dos deveres previstosneste Código, compete à parte, ressalvadoo direito de não produzir prova contra si
mesmo:I - comparecer em juízo, respondendo ao
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inspeção judicial que for consideradanecessária;III – praticar o ato que lhe fordeterminado.
que lhe for interrogado;II - colaborar com o juízo na realização deinspeção judicial que for consideradanecessária;III – praticar o ato que lhe for
determinado.
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Art. 366. Incumbe ao terceiro, em relaçãoa qualquer pleito:I - informar ao juiz os fatos e ascircunstâncias de que tenha conhecimento;II - exibir coisa ou documento que estejaem seu poder.
Parágrafo único. Poderá o juiz, em casode descumprimento, determinar, além daimposição de multa, outras medidasindutivas, coercitivas, mandamentais ousub-rogatórias.
Art. 366. Incumbe ao terceiro, em relaçãoa qualquer pleito, ressalvado o direito denão produzir prova contra si mesmo:I - ..........II - ............
Parágrafo único. .............
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Art. 367. A produção antecipada da prova, que poderá consistir eminterrogatório da parte, inquirição de
testemunhas e exame pericial, seráadmitida nos casos em que:I - haja fundado receio de que venha atornar-se impossível ou muito difícil averificação de certos fatos na pendênciada ação;II - a prova a ser produzida seja suscetívelde viabilizar a tentativa de conciliação;III - o prévio conhecimento dos fatos
possa justificar ou evitar o ajuizamento de
ação. Parágrafo único. O arrolamento de bens,quando tiver por finalidade apenas arealização de documentação e não a
prática de atos de apreensão, observará odisposto neste Capítulo.
Art. 367. ...............I - ............II - a prova a ser produzida seja suscetívelde viabilizar a tentativa de conciliação oude outros meios adequados de solução deconflitos;IIII - ..............
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Art. 373. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados,
não podendo servir-se de escritosanteriormente preparados; o juiz lhe
Art. 373. A parte responderá pessoalmente sobre os fatos articulados,
não podendo servir-se de escritosanteriormente preparados; o juiz lhe
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permitirá, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completaresclarecimentos.
permitirá, todavia, a consulta a notas breves, desde que objetivem completaresclarecimentos, determinando que sejam
juntadas aos autos.
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Art. 428. A prova testemunhal é sempreadmissível, não dispondo a lei de mododiverso. O juiz indeferirá a inquirição detestemunhas sobre fatos:I - já provados por documento ouconfissão da parte;II - que só por documento ou por exame
pericial puderem ser provados.
Art. 429. A prova exclusivamentetestemunhal só se admite nos contratoscujo valor não exceda ao décuplo dosalário mínimo, ao tempo em que foramcelebrados.Art. 430. Qualquer que seja o valor docontrato, é admissível a provatestemunhal, quando:I - houver começo de prova por escrito,emanado da parte contra a qual se
pretende produzir a prova;
II - o credor não pode ou não podia, moralou materialmente, obter a prova escrita daobrigação, em casos como o de
parentesco, depósito necessário ouhospedagem em hotel.Art. 431. As normas estabelecidas nosarts. 429 e 430 aplicam-se ao pagamento eà remissão da dívida.
Art. 428. A prova testemunhal é sempreadmissível independentemente do valor docontrato, cabendo ao juiz valorá-la.
Art. 429. Revogar.
Art. 430. Revogar.
Art. 431. Revogar.
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Art. 433. Podem depor comotestemunhas todas as pessoas, exceto asincapazes, impedidas ou suspeitas.§ 1º São incapazes:I - o interdito por enfermidade oudeficiência mental;II - o que, acometido por enfermidade oudebilidade mental, ao tempo em queocorreram os fatos, não podia discerni-los;ou, ao tempo em que deve depor, não está
habilitado a transmitir as percepções;
Art. 433. .....................§ 1º. .............§ 2º. ..............§ 3º São suspeitos:I - o condenado por crime de falsotestemunho, havendo transitado em
julgado a sentença;II - o inimigo da parte ou o seu amigoíntimo;
III - o que tiver interesse no litígio.§ 4º ............
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III - o menor de quatorze anos;IV - o cego e o surdo, quando a ciência dofato depender dos sentidos que lhesfaltam.§ 2º São impedidos:
I - o cônjuge, o companheiro, bem como oascendente e o descendente em qualquergrau, ou o colateral, até o terceiro grau, dealguma das partes, por consanguinidadeou afinidade, salvo se o exigir o interesse
público ou, tratando-se de causa relativaao estado da pessoa, não se puder obter deoutro modo a prova que o juiz reputenecessária ao julgamento do mérito;II - o que é parte na causa;
III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor na causa do menor, orepresentante legal da pessoa jurídica, o
juiz, o advogado e outros que assistam outenham assistido as partes.§ 3º São suspeitos:I - o condenado por crime de falsotestemunho, havendo transitado em
julgado a sentença;II - o que, por seus costumes, não fordigno de fé;III - o inimigo da parte ou o seu amigoíntimo;IV - o que tiver interesse no litígio.§ 4º Sendo estritamente necessário, o juizouvirá testemunhas menores, impedidasou suspeitas; mas os seus depoimentosserão prestados independentemente decompromisso e o juiz lhes atribuirá ovalor que possam merecer.
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Art. 435. Salvo disposição especial emcontrário, as provas devem ser produzidasem audiência.
Parágrafo único. Quando a parte ou atestemunha, por enfermidade ou por outromotivo relevante, estiver impossibilitadade comparecer à audiência, mas não de
prestar depoimento, o juiz designará,
conforme as circunstâncias, dia, hora elugar para inquiri-la.
Art. 435. Revogar.
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Sem similar. Art. 435-A. O juiz poderá permitir às
partes que arrolem testemunhas técnicas.Parágrafo único. As testemunhas a que serefere o caput poderão utilizarequipamentos de transmissão de sons eimagens para melhor esclarecimento dosfatos técnicos.
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Sem similar. Art. 436-A. As partes arrolarão suastestemunhas no prazo de até dez dias antesda audiência de instrução e julgamento,indicando os fatos que cada uma provará.
Parágrafo único. O juiz poderá limitar onúmero de testemunhas levando em contaa complexidade da causa e dos fatosindividualmente considerados.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 439. As testemunhas depõem, naaudiência de instrução, perante o juiz dacausa, exceto:I - as que prestam depoimentoantecipadamente;II - as que são inquiridas por carta;III - as que, por doença ou outro motivorelevante, estão impossibilitadas decomparecer em juízo;
IV - as designadas no art. 440.§ 1º A oitiva de testemunha que residir emcomarca ou seção judiciária diversadaquela onde tramita o processo poderáser realizada por meio devideoconferência ou outro recursotecnológico de transmissão de sons eimagens em tempo real, o que poderáocorrer, inclusive, durante a realização daaudiência de instrução e julgamento.§ 2º Os juízos deverão manter
equipamento para a transmissão erecepção dos sons e imagens a que se
Art. 439. As testemunhas depõem, naaudiência de instrução e julgamento,
perante o juiz da causa, exceto:I - ............II - ..........III - .........IV - ........Parágrafo único. A oitiva de testemunhaque residir em comarca ou seção judiciária
diversa daquela onde tramita o processo poderá ser realizada por meio devideoconferência ou outro recursotecnológico de transmissão de sons eimagens em tempo real, o que poderáocorrer, inclusive, durante a realização daaudiência de instrução e julgamento.§ 2º. Revogar.
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refere o § 1º
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Art. 442 O juiz inquirirá as testemunhas
separada e sucessivamente, primeiro as doautor e depois as do réu, e providenciará para que uma não ouça o depoimento dasoutras.
Parágrafo único. O juiz poderá alterar aordem estabelecida no caput se as partesconcordarem.
Art. 442. ...........
Parágrafo único. O juiz poderá alterar aordem estabelecida no caput .
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Art. 445. As perguntas serão formuladas
pelas partes diretamente à testemunha,começando pela que a arrolou, nãoadmitindo o juiz aquelas que pudereminduzir a resposta, não tiverem relaçãocom a causa ou importarem repetição deoutra já respondida.§ 1º O juiz poderá inquirir a testemunhaassim antes como depois da inquirição
pelas partes.§ 2º As partes devem tratar as testemunhas
com urbanidade, não lhes fazendo perguntasou considerações impertinentes, capciosasou vexatórias.§ 3º As perguntas que o juiz indeferirserão transcritas no termo, se a parte orequerer.
Art. 445. ...........
§ 1º ....................§ 2º As testemunhas devem ser tratadas comurbanidade, não se lhes fazendo perguntasou considerações impertinentes, capciosasou vexatórias. § 3º.....................
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Art. 457. Para o desempenho de suafunção, o perito e os assistentes técnicos
podem se utilizar de todos os meiosnecessários, ouvindo testemunhas,obtendo informações, solicitandodocumentos que estejam em poder da
parte ou em repartições públicas, bemcomo instruir o laudo com plantas,desenhos, fotografias e outras peças.
Art. 457. Para o desempenho de suafunção, o perito e os assistentes técnicos
podem se utilizar de todos os meiosnecessários, ouvindo testemunhas,obtendo informações, solicitandodocumentos que estejam em poder da
parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras peças.
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Art. 481. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:
Art. 481. Publicada a sentença ou adecisão que julgar parcialmente a lide, o
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I - para corrigir-lhe, de ofício ou arequerimento da parte, inexatidõesmateriais ou lhe retificar erros de cálculo;II - por meio de embargos de declaração.
juiz só poderá alterá-la:I - ......................... II – se sobreveio prova científica nova,capaz por si só de modificar a decisão,caso em que poderá a parte, nos mesmos
autos, pedir a revisão do que foi estatuídona sentença ou na decisão que julgar
parcialmente a lide;III - por meio de embargos de declaração.
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Seção IIDa Ação AnulatóriaArt. 929. Os atos de disposição de
direitos, praticados pelas partes ou poroutros participantes do processo ehomologados pelo juízo estão sujeitos àanulação, nos termos da lei.
Parágrafo único. São anuláveis tambématos homologatórios praticados no cursodo processo de execução.
Art. 482-A. Os atos de disposição dedireitos, praticados pelas partes ou poroutros participantes do processo e
homologados pelo juízo estão sujeitos àanulação, nos termos da lei.
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Seção III
Da remessa necessáriaArt. 483. Está sujeita ao duplo grau de
jurisdição, não produzindo efeito senãodepois de confirmada pelo tribunal, asentença:I – proferida contra a União, os Estados, oDistrito Federal, os Municípios e asrespectivas autarquias e fundações dedireito público;II – que julgar procedentes, no todo ou em
parte, os embargos à execução de dívidaativa da Fazenda Pública;III – que, proferida contra os enteselencados no inciso I, não puder indicar,desde logo, o valor da condenação§ 1º Nos casos previstos neste artigo, o
juiz ordenará a remessa dos autos aotribunal, haja ou não apelação; não ofazendo, deverá o presidente do respectivotribunal avocá-los.
§ 2º Não se aplica o disposto neste artigosempre que o valor da condenação, do
Art. 483. Revogar.
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proveito, do benefício ou da vantagemeconômica em discussão for de valor certoinferior a:I – mil salários mínimos para União e asrespectivas autarquias e fundações de
direito público;II – quinhentos salários mínimos para osEstados, o Distrito Federal e asrespectivas autarquias e fundações dedireito público, bem assim para as capitaisdos Estados;III – cem salários mínimos para todos osdemais municípios e respectivasautarquias e fundações de direito público.§ 3º Também não se aplica o disposto
neste artigo quando a sentença estiverfundada em:I - súmula do Supremo Tribunal Federalou do Superior Tribunal de Justiça;II - acórdão proferido pelo SupremoTribunal Federal ou pelo SuperiorTribunal de Justiça em julgamento decasos repetitivos;III - entendimento firmado em incidentede resolução de demandas repetitivas oude assunção de competência.
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Art. 485. Na ação que tenha por objeto aentrega de coisa, o juiz, ao conceder atutela específica, fixará o prazo para ocumprimento da obrigação.
Parágrafo único. Tratando-se de entregade coisa determinada pelo gênero e pelaquantidade, o credor a individualizará na
petição inicial, se lhe couber a escolha;cabendo ao devedor escolher, este aentregará individualizada, no prazo fixado
pelo juiz.
Art. 485.................. Parágrafo único. Tratando-se de entregade coisa determinada pelo gênero e pelaquantidade, o autor a individualizará na
petição inicial, se lhe couber a escolha;cabendo ao réu escolher, este a entregaráindividualizada, no prazo fixado pelo juiz.
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Art. 500. O cumprimento da sentençacondenatória será feito segundo as regrasdeste Título, observando-se, no quecouber e conforme a natureza da
obrigação, o disposto no Livro III desteCódigo.
Art. 500. O cumprimento da sentençacondenatória será feito segundo as regrasdeste Título, observando-se, no quecouber e conforme a natureza da
obrigação, o disposto no Livro III desteCódigo.
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§ 1º O cumprimento da sentença, provisório ou definitivo, far-se-á arequerimento do credor.§ 2º O devedor será intimado para cumprira sentença:
I – pelo Diário da Justiça, na pessoa doseu advogado constituído nos autos;II – por carta com aviso de recebimento,quando representado pela DefensoriaPública ou não tiver procuradorconstituído nos autos;III – por edital, quando tiver sido revel nafase de conhecimento.§ 3º Na hipótese do § 2º, inciso II,considera-se realizada a intimação quando
o devedor houver mudado de endereçosem prévia comunicação ao juízo.
§ 1º O cumprimento da sentença, provisório ou definitivo, far-se-á arequerimento do exequente.§ 2º O executado será intimado paracumprir a sentença:
I – pelo Diário da Justiça, na pessoa doseu advogado constituído nos autos;II – por carta com aviso de recebimento,quando representado pela DefensoriaPública ou não tiver procuradorconstituído nos autos;III – por edital, quando tiver sido revel nafase de conhecimento.§ 3º Na hipótese do § 2º, inciso II,considera-se realizada a intimação quando
o executado houver mudado de endereçosem prévia comunicação ao juízo.
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Art. 502. Além da sentença condenatória,serão também objeto de cumprimento, deacordo com os artigos previstos nesteTítulo:I – as sentenças proferidas no processocivil que reconheçam a exigibilidade de
obrigação de pagar quantia, de fazer, denão fazer ou de entregar coisa;II – a sentença homologatória deconciliação ou de transação, ainda queinclua matéria não posta em juízo;III – o acordo extrajudicial, de qualquernatureza, homologado judicialmente;IV – O formal e a certidão de partilha,exclusivamente em relação aoinventariante, aos herdeiros e aos
sucessores a título singular ou universal;V – o crédito de serventuário de justiça,de perito, de intérprete, tradutor eleiloeiro, quando as custas, osemolumentos ou os honorários tiveremsido aprovados por decisão judicial;VI – a sentença penal condenatóriatransitada em julgado;VII – a sentença arbitral;VIII – a sentença estrangeira homologada
pelo Superior Tribunal de Justiça. Parágrafo único. Nos casos dos incisos
Art. 502. ...............I – as sentenças proferidas no processocivil que reconheçam a exigibilidade deobrigação de pagar quantia, de fazer, denão fazer ou de entregar coisa, desde quea questão tenha sido submetida a prévio
contraditório;II - ..................................................................VIII – Revogar.
Parágrafo único. Nos casos dos incisosVI e VII, o devedor será citado no juízocível para o cumprimento da sentença no
prazo de quinze dias.
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VI a VIII, o devedor será citado no juízocível para o cumprimento da sentença no
prazo de quinze dias.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 503. O cumprimento da sentençaefetuar-se-á perante:I - os tribunais, nas causas de suacompetência originária;II - o juízo que processou a causa no
primeiro grau de jurisdição;III - o juízo cível competente, quando setratar de sentença penal condenatória, desentença arbitral ou de sentença
estrangeira. Parágrafo único. No caso dos incisos II eIII, o autor poderá optar pelo juízo doatual domicílio do executado, pelo juízodo local onde se encontram os benssujeitos à execução ou onde deve serexecutada a obrigação de fazer ou de nãofazer, casos em que a remessa dos autosdo processo será solicitada ao juízo deorigem.
Art. 503. O cumprimento da sentençaefetuar-se-á perante:I - os tribunais, nas causas de suacompetência originária;II - o juízo que processou a causa no
primeiro grau de jurisdição;III - o juízo cível competente, quando setratar de sentença penal condenatória oude sentença arbitral.
Parágrafo único. No caso dos incisos II eIII, o exequente poderá optar pelo juízo doatual domicílio do executado, pelo juízodo local onde se encontram os benssujeitos à execução ou onde deve serexecutada a obrigação de fazer ou de nãofazer, casos em que a remessa dos autosdo processo será solicitada ao juízo deorigem.
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Art. 504. Todas as questões relativas àvalidade do procedimento decumprimento da sentença e dos atosexecutivos subsequentes poderão serarguidas pelo executado nos própriosautos e nestes serão decididas pelo juiz.
Parágrafo único. As decisões exaradas nafase de cumprimento de sentença que nãoimplicarem extinção do processo ou
declaração de satisfação da obrigaçãoestão sujeitas a agravo de instrumento.
Art. 504......................... Parágrafo único. As decisões exaradas nafase de cumprimento de sentença que nãoimplicarem extinção do processo oudeclaração de satisfação da obrigaçãoestão sujeitas a agravo de instrumento.
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Art. 505. Aplicam-se as disposiçõesrelativas ao cumprimento da sentença,
provisória ou definitivamente, no quecouber, às decisões que concederemtutelas de urgência ou de evidência, em
primeiro ou segundo graus de jurisdição,inclusive quanto à liquidação.
Art. 505. Aplicam-se as disposiçõesrelativas ao cumprimento da sentença,
provisória ou definitivamente, no quecouber, às decisões que concederem tutelade urgência, em primeiro ou segundograus de jurisdição, inclusive quanto àliquidação.
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Art. 506. O cumprimento provisório dasentença impugnada por recursodesprovido de efeito suspensivo, serárealizado da mesma forma que ocumprimento definitivo, sujeitando-se aoseguinte regime:I - corre por iniciativa e responsabilidadedo exequente, que se obriga, se a sentençafor reformada, a reparar os danos que oexecutado haja sofrido;II - fica sem efeito, sobrevindo decisãoque modifique ou anule a sentença objetoda execução, restituindo-se as partes ao
estado anterior e liquidados eventuais prejuízos nos mesmos autos;III - se a sentença objeto de cumprimento
provisório for modificada ou anuladaapenas em parte, somente nesta ficará semefeito a execução;IV - o levantamento de depósito emdinheiro, a prática de atos que importemtransferência de posse ou alienação de
propriedade ou dos quais possa resultar
grave dano ao executado dependem decaução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos própriosautos.§ 1º A multa a que se refere o §1º do art.509 é devida no cumprimento provisóriode sentença condenatória ao pagamento dequantia certa.§ 2º Se o executado comparecertempestivamente e depositar o valor, coma finalidade de isentar-se da multa, o ato
não será havido como incompatível com orecurso por ele interposto na fase deconhecimento.§ 3º O depósito a que se refere o § 2º,importa renúncia ao direito de impugnar o
pedido de cumprimento de sentença;todavia, o levantamento do depósitodependerá da prestação de caução naforma do inciso IV.
Art. 506. ................I - ................
II - .................III - ...............IV - o levantamento de depósito emdinheiro e a prática de atos que importemtransferência de posse ou alienação de
propriedade ou dos quais possa resultargrave dano ao executado não dependemde caução, ressalvada a hipótese do art.507.§ 1º. ............
§ 2º. ............§ 3º O depósito a que se refere o § 2º,importa renúncia ao direito de impugnar o
pedido de cumprimento de sentença.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 507. A caução prevista no inciso IV Art. 507. O levantamento de depósito de
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do art. 506 poderá ser dispensada noscasos em que:I – o crédito for de natureza alimentar,independentemente de sua origem;II – o credor demonstrar situação de
necessidade;III – pender agravo de admissão noSupremo Tribunal Federal ou no SuperiorTribunal de Justiça;IV – a sentença houver sido proferida com
base em súmula ou estiver emconformidade com acórdão de recursosextraordinário e especial repetitivos oufirmado em incidente de resolução dedemandas repetitivas.
Parágrafo único. A exigência de cauçãoserá mantida quando da dispensa possamanifestamente resultar risco de gravedano de difícil ou incerta reparação.
dinheiro e a prática de atos que importemtransferência de posse ou alienação de
propriedade podem ser obstados quandoconfigurado o risco de dano grave dedifícil ou incerta reparação desde que haja
plausibilidade de provimento do recurso.
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Art. 510. A inicial será instruída comdemonstrativo discriminado e atualizadodo crédito contendo:I – o nome completo, o número do
cadastro de pessoas físicas ou do cadastronacional de pessoas jurídicas doexequente e do executado;II – o índice de correção monetáriaadotado;III – a taxa dos juros de mora aplicada;IV – o termo inicial e o termo final dos
juros e da correção monetária utilizados;V – especificação dos eventuais descontosobrigatórios realizados.
§ 1º Quando a memória aparentementeexceder os limites da condenação, aexecução será iniciada pelo valor
pretendido, mas a penhora terá por base aimportância que o juiz, se necessárioouvido o contador do juízo, entenderadequada.§ 2º Quando a elaboração dodemonstrativo depender de dados queestejam em poder de terceiros ou do
executado, o juiz poderá requisitá-los, sobcominação do crime de desobediência.
Art. 510. Não efetuado o pagamento no prazo a que se refere o artigo anterior, oexeqüente requererá a prática dos atosexecutivos, instruindo o requerimento
com demonstrativo discriminado eatualizado do crédito contendo:I - ..............II - ..........III - ............IV - ............V – especificação dos eventuais descontosobrigatórios realizados;VI – o cálculo da multa a que se refere oartigo anterior.
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Art. 511. No prazo para o pagamentovoluntário, independentemente de
penhora, o executado poderá apresentarimpugnação nos próprios autos, cabendonela arguir:I – falta ou nulidade da citação, se o
processo de conhecimento correu àrevelia;II – ilegitimidade de parte;III – inexigibilidade do título;IV – excesso de execução;V – cumulação indevida de execuções;
VI –
incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz;VII – qualquer causa impeditiva,modificativa ou extintiva da obrigação,como pagamento, novação, compensação,transação ou prescrição, desde quesupervenientes à sentença.§ 1º Quando o executado alegar que oexequente, em excesso de execução,
pleiteia quantia superior à resultante da
sentença, cumprir-lhe-á declarar deimediato o valor que entende correto, sob
pena de rejeição liminar dessaimpugnação.§ 2º A apresentação de impugnação nãoimpede a prática dos atos executivos e deexpropriação, podendo o juiz atribuir-lheefeito suspensivo desde que relevantesseus fundamentos e o prosseguimento daexecução seja manifestamente suscetívelde causar ao executado grave dano dedifícil ou incerta reparação.§ 3º Ainda que atribuído efeito suspensivoà impugnação, é lícito ao exequenterequerer o prosseguimento da execução,oferecendo e prestando caução suficientee idônea, arbitrada pelo juiz e prestada nos
próprios autos.§ 4º As questões relativas à validade e àadequação da penhora, da avaliação e dosatos executivos subsequentes podem ser
arguidas pelo executado por simples petição.
Art. 511. ............I - ........
II - ........III – inexigibilidade da obrigação;..........§ 1º.......................§ 5. Revogar.§ 6º. Revogar.
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§ 5º Para efeito do disposto no inciso IIIdo caput deste artigo, considera-setambém inexigível o título judicialfundado em lei ou ato normativodeclarados inconstitucionais pelo
Supremo Tribunal Federal, ou fundado emaplicação ou interpretação da lei ou atonormativo tidas pelo Supremo TribunalFederal como incompatíveis com aConstituição da República em controleconcentrado de constitucionalidade ouquando a norma tiver sua execuçãosuspensa pelo Senado Federal.§ 6º No caso do § 5º, a decisão poderáconter modulação dos efeitos temporais dadecisão em atenção à segurança jurídica.
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Seção IIDa Ação Anulatória
Art. 929. Os atos de disposição dedireitos, praticados pelas partes ou poroutros participantes do processo ehomologados pelo juízo estão sujeitos àanulação, nos termos da lei.
Parágrafo único. São anuláveis tambématos homologatórios praticados no cursodo processo de execução.
Art. 511-A. Sem prejuízo da impugnaçãotratada pelo art. 511 são anuláveis,consoante as disposições da lei material,os atos de disposição homologados pelo
juízo praticados ao longo do cumprimentode sentença.
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Art. 512. É lícito ao devedor, antes de serintimado para o cumprimento da sentença,comparecer em juízo e oferecer em
pagamento o valor que entender devido,apresentando memória discriminada do
cálculo.§ 1º O credor será ouvido no prazo decinco dias, podendo impugnar o valordepositado, sem prejuízo do levantamentodo depósito a título de parcelaincontroversa.§ 2º Concluindo o juiz pela insuficiênciado depósito, sobre a diferença incidirámulta de dez por cento e honoráriosadvocatícios, seguindo-se a execução com
penhora e atos subsequentes.§ 3º Se o credor não opuser objeção, o juiz
Art. 512. É lícito ao réu, antes de serintimado para o cumprimento da sentença,comparecer em juízo e oferecer em
pagamento o valor que entender devido,apresentando memória discriminada do
cálculo.§ 1º O autor será ouvido no prazo de cincodias, podendo impugnar o valordepositado, sem prejuízo do levantamentodo depósito a título de parcelaincontroversa.§ 2º...............§ 3º Se o autor não opuser objeção, o juizdeclarará satisfeita a obrigação e extinto o
processo.
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declarará satisfeita a obrigação e extinto o processo.
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Art. 514. No cumprimento de sentençaque condena ao pagamento de prestaçãoalimentícia ou de decisão interlocutóriaque fixa alimentos, o juiz mandará intimar
pessoalmente o devedor para, em três dias,efetuar o pagamento das parcelasanteriores ao início da execução e das quese vencerem no seu curso, provar que ofez ou justificar a impossibilidade deefetuá-lo.§ 1º Se o devedor não pagar, nem se
escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de um a três meses.§ 2º O cumprimento da pena não exime odevedor do pagamento das prestaçõesvencidas e vincendas.§ 3º Paga a prestação alimentícia, o juizsuspenderá o cumprimento da ordem de
prisão.
Art. 514. No cumprimento de sentençaque condena ao pagamento de prestaçãoalimentícia ou de decisão interlocutóriaque fixa alimentos, o juiz mandará intimar
pessoalmente o executado para, em trêsdias, efetuar o pagamento das parcelasanteriores ao início da execução e das quese vencerem no seu curso, provar que ofez ou justificar a impossibilidade deefetuá-lo.§ 1º Se o executado não pagar, nem se
escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de um a três meses.§ 2º O cumprimento da pena não exime oexecutado do pagamento das prestaçõesvencidas e vincendas.§ 3º Paga a prestação alimentícia, o juizsuspenderá o cumprimento da ordem de
prisão.
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Art. 515. Quando o devedor forfuncionário público, militar, diretor ougerente de empresa, bem como empregadosujeito à legislação do trabalho, oexequente poderá requerer o desconto emfolha de pagamento da importância da
prestação alimentícia.§ 1º Ao despachar a inicial, o juiz oficiaráà autoridade, à empresa ou aoempregador, determinando, sob pena de
crime de desobediência, o desconto a partir da primeira remuneração posteriordo executado, a contar do protocolo doofício.§ 2º O ofício conterá os nomes e o númerode inscrição no cadastro de pessoas físicasdo exequente e do executado, aimportância a ser descontadamensalmente, o tempo de sua duração e aconta na qual deva ser feito o depósito.
Art. 515. Quando o executado forfuncionário público, militar, diretor ougerente de empresa, bem como empregadosujeito à legislação do trabalho, oexequente poderá requerer o desconto emfolha de pagamento da importância da
prestação alimentícia.§ 1º................................§ 2º...............................
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Art. 520. A Fazenda Pública seráintimada para, querendo, no prazo detrinta dias e nos próprios autos, impugnara execução, cabendo nela arguir:I – falta ou nulidade da citação, se o
processo correu à revelia;II – ilegitimidade de parte;III - a inexigibilidade do título;IV – o excesso de execução;V – cumulação indevida de execuções;VI – incompetência do juízo da execução,
bem como suspeição ou impedimento do juiz;VII – qualquer causa impeditiva,modificativa ou extintiva da obrigação,
como pagamento, novação, compensação,transação ou prescrição, desde quesupervenientes à sentença.§ 1º Quando se alegar que o exequente,em excesso de execução, pleiteia quantiasuperior à resultante do título, cumprirá àexecutada declarar de imediato o valorque entende correto, sob pena de nãoconhecimento da arguição.§ 2º Não impugnada a execução ou
rejeitadas as arguições da executada:I – expedir-se-á por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente,observando-se o disposto na Constituiçãoda República;II – por ordem do juiz, dirigida àautoridade citada para a causa, o
pagamento de obrigação de pequeno valorserá realizado no prazo de sessenta diascontados da entrega da requisição,mediante depósito na agência mais
próxima de banco oficial.§ 3º Tratando-se de impugnação parcial, a
parte não questionada pela executada será,desde logo, objeto de cumprimento.§ 4º Para efeito do disposto no inciso IIIdo caput deste artigo, considera-setambém inexigível o título judicialfundado em lei ou ato normativodeclarados inconstitucionais pelo
Supremo Tribunal Federal, ou fundado emaplicação ou interpretação da lei ou ato
Art. 520. ...........I - ......................................§ 1º..................
....................§ 4º. Revogar.
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normativo tidas pelo Supremo TribunalFederal como incompatíveis com aConstituição da República em controleconcentrado de constitucionalidade ouquando a norma tiver sua execução
suspensa pelo Senado Federal.
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Art. 521. Para cumprimento da sentençacondenatória de prestação de fazer ou denão fazer, o juiz poderá, a requerimento,
para a efetivação da tutela específica ou aobtenção do resultado prático equivalente,determinar as medidas necessárias àsatisfação do credor.
§ 1º Para atender ao disposto no caput , o juiz poderá determinar, entre outrasmedidas, a imposição de multa por
período de atraso, a busca e apreensão, aremoção de pessoas e coisas, odesfazimento de obras, a intervenção
judicial em atividade empresarial ousimilar e o impedimento de atividadenociva, podendo, caso necessário,requisitar o auxílio de força policial.
§ 2º O descumprimento injustificado daordem judicial fará o executado incidir nas penas de litigância de má-fé, sem prejuízode responder por crime de desobediência.
Art. 521. Para cumprimento da sentençacondenatória de prestação de fazer ou denão fazer, o juiz poderá determinará asmedidas necessárias e adequadas para aefetivação da tutela específica ou aobtenção do resultado prático equivalente.§ 1º Para atender ao disposto no caput , o
juiz determinará, entre outras medidas, a busca e apreensão, a remoção de pessoas ecoisas, o desfazimento de obras, aintervenção judicial em atividadeempresarial ou similar, o impedimentosuspensão de atividade e a imposição demulta por período de atraso, podendo,caso necessário, requisitar o auxílio deforça policial.§ 2º................................
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Art. 522. A multa periódica imposta aodevedor independe de pedido do credor e
poderá se dar em liminar, na sentença ouna execução, desde que seja suficiente e
compatível com a obrigação e que sedetermine prazo razoável para ocumprimento do preceito.§ 1º A multa fixada liminarmente ou nasentença se aplica na execução provisória,devendo ser depositada em juízo,
permitido o seu levantamento após otrânsito em julgado ou na pendência deagravo de admissão contra decisãodenegatória de seguimento de recursoespecial ou extraordinário.
§ 2º O requerimento de execução da multaabrange aquelas que se vencerem ao longo
Art. 522. A multa periódica independe de pedido e poderá se dar em liminar, nasentença ou no cumprimento, desde queseja suficiente e compatível com a
obrigação e que se determine prazorazoável para o cumprimento do preceito.§ 1º .........§ 2º ............§ 3º ...............§ 4º ..............§ 5º O valor da multa será devido até omontante equivalente ao valor daobrigação, destinando-se o excedente aoFundo a que se refere o art. 98-A.
§ 6º ......
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do processo, enquanto não cumprida peloréu a decisão que a cominou.§ 3º O juiz poderá, de ofício ou arequerimento, modificar o valor ou a
periodicidade da multa vincenda ou
excluí-la, caso verifique que:I - se tornou insuficiente ou excessiva;II - o obrigado demonstrou cumprimento
parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.§ 4º A multa periódica incidirá enquantonão for cumprida a decisão que a tivercominado.§ 5º O valor da multa será devido aoexequente até o montante equivalente ao
valor da obrigação, destinando-se oexcedente à unidade da Federação onde sesitua o juízo no qual tramita o processo ouà União, sendo inscrito como dívida ativa.§ 6º Sendo o valor da obrigaçãoinestimável, deverá o juiz estabelecer omontante que será devido ao autor,incidindo a regra do § 5º no que dizrespeito à parte excedente.§ 7º Quando o executado for a FazendaPública, a parcela excedente ao valor daobrigação principal a que se refere o § 5º,será destinada a entidade pública ou
privada, com finalidade social.
7º. Revogar.
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Art. 523. Não cumprida a obrigação deentregar coisa no prazo estabelecido nasentença, será expedida em favor docredor mandado de busca e apreensão ou
de imissão na posse, conforme se tratar decoisa móvel ou imóvel. Parágrafo único. Aplicam-se à ação prevista neste artigo, no que couber, asdisposições sobre o cumprimento deobrigação de fazer e não fazer.
Art. 523. Não cumprida a obrigação deentregar coisa no prazo estabelecido nasentença, será expedida em favor doexequente mandado de busca e apreensão
ou de imissão na posse, conforme se tratarde coisa móvel ou imóvel. § 1º. A existência de benfeitorias deve seralegada na fase de conhecimento,discriminando-as e atribuindo, sempre que
possível e justificadamente, o seu valor.§ 2º. Aplicam-se à ação prevista nesteartigo, no que couber, as disposições sobreo cumprimento de obrigação de fazer enão fazer.
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Art. 548. Estando a petição inicialdevidamente instruída, o juiz deferirá, semouvir o réu, a expedição do mandadoliminar de manutenção ou de reintegração;no caso contrário, determinará que o autor
justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência quefor designada.
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não serádeferida a manutenção ou a reintegraçãoliminar sem prévia audiência dosrespectivos representantes judiciais.
Art. 548. Estando a petição inicialdevidamente instruída, o juiz deferirá, semouvir o réu, a expedição do mandadoliminar de manutenção ou de reintegração;no caso contrário, determinará que o autor
justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência quefor designada.
Parágrafo único. Revogar.
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Sem similar. CAPÍTULO V-ADA AÇÃO MONITÓRIA
Art. 595-A. A ação monitória compete aquem pretender, com base em prova oralou escrita sem eficácia de título executivo,
pagamento de soma em dinheiro, entregade coisa fungível ou de determinado bemimóvel ou o cumprimento da obrigação defazer ou não fazer.§ 1º. Serão admitidas como prova escrita
declarações juntadas aos autos pelo autor.§ 2º. Se a petição inicial fundamentar-seexclusivamente em prova oral, o juizdesignará audiência de justificação paracolhê-la.Art. 595-B. Estando o juiz convencido dodireito do autor, deferirá a expedição demandado de pagamento, de entrega decoisa ou de fazer ou não-fazer, dando aoréu o prazo de cumprimento de quinze
(15) dias, arbitrando, desde logo, oshonorários advocatícios.Art. 595-C. No prazo previsto no art. 595-B, poderá o réu oferecer embargos, quesuspenderão a eficácia do mandado inicialtotal ou parcialmente conforme o caso. Seos embargos não forem opostos,constituir-se-á, de pleno direito, o títuloexecutivo judicial, convertendo-se omandado inicial em mandado executivo,
prosseguindo o processo observadas as
regras de cumprimento de sentença.§ 1º. Cumprindo o réu o mandado, ficará
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isento do pagamento das custas processuais e responderá pela metade doshonorários advocatícios fixados na formado art. 595-B.§ 2º. Os embargos serão processados nos
próprios autos pelo procedimento comum. Nos casos em que forem parciais, acritério do juiz, os embargos poderão serautuados em apartado.§ 3º. Quando forem parciais ou quandorejeitados os embargos, constituir-se-á, de
pleno direito, o título executivo judicial,intimando-se o réu na pessoa de seu
procurador e prosseguindo-se o processo,observadas as regras do cumprimento desentença.
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Art. 685. Quando este Código nãoestabelecer procedimento especial, regemos procedimentos não contenciosos asdisposições constantes desta Seção.
Art. 685. Quando este Código nãoestabelecer procedimento especial, regemos procedimentos não contenciosos asdisposições constantes desta Seção,ressalvada a possibilidade de osinteressados buscarem a tutela de seusdireitos e interesses junto a cartórios,
tabeliães e repartições públicas nashipóteses previstas em lei.
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Art. 696. Nos casos expressos em lei, nãohavendo acordo entre os interessadossobre o modo como deve se realizar aalienação do bem, o juiz, de ofício ou arequerimento dos interessados ou dodepositário, mandará aliená-los em leilão,
observando-se o disposto na Seção I desteCapítulo e, no que couber, o disposto nosarts. 834 e seguintes.
Art. 696. Nos casos expressos em lei, nãohavendo acordo entre os interessadossobre o modo como deve se realizar aalienação do bem, o juiz, de ofício ou arequerimento dos interessados ou dodepositário, mandará aliená-los em hasta
pública, observando-se o disposto naSeção I deste Capítulo e, no que couber, odisposto nos arts. 834 e seguintes.
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Art. 731. O juiz pode, em qualquermomento do processo:I - ordenar o comparecimento das partes;II - advertir o devedor de que o seu
procedimento constitui ato atentatório àdignidade da justiça;III - determinar que pessoas naturais ou
Art. 731.........I - ..................II - advertir o executado de que o seu
procedimento constitui ato atentatório àdignidade da justiça;III - determinar que pessoas naturais ou
jurídicas indicadas pelo exequente
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jurídicas indicadas pelo credor forneçaminformações em geral relacionadas aoobjeto da execução, tais como documentose dados que tenham em seu poder,assinando-lhes prazo razoável.
forneçam informações em geralrelacionadas ao objeto da execução, taiscomo documentos e dados que tenham emseu poder, assinando-lhes prazo razoável.
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Art. 740. A execução fundada em títuloextrajudicial será processada perante o
juízo competente, observando-se oseguinte:I - a execução poderá ser proposta no forodo domicílio do executado ou da eleiçãoconstante do título;II - tendo mais de um domicílio, oexecutado poderá ser demandado no forode qualquer deles;III - sendo incerto ou desconhecido odomicílio do executado, a execução
poderá ser proposta no lugar onde forencontrado ou no domicílio do exequente;IV - havendo mais de um devedor, comdiferentes domicílios, a execução será
proposta em qualquer deles, à escolha doexequente;
V - a execução poderá ser proposta noforo do lugar em que se praticou o ato ouocorreu o fato que deu origem ao título,embora nele não mais resida o executado;VI - a execução poderá ser proposta noforo da situação dos bens, quando o títulodeles se originar.
Art. 740. .............. I - a execução poderá ser proposta no forodo domicílio do executado, da eleiçãoconstante do título ou da situação dos bensa ela sujeitos;II - ....................................
VI –
Revogar.
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Art. 743. São títulos executivosextrajudiciais:I - a letra de câmbio, a nota promissória, aduplicata, a debênture e o cheque;II - a escritura pública ou outrodocumento público assinado pelo devedor;III - o documento particular assinado pelodevedor e por duas testemunhas;IV - o instrumento de transaçãoreferendado pelo Ministério Público, pelaDefensoria Pública ou pelos advogados
dos transatores;V - os contratos garantidos por hipoteca,
Art. 743. .....:I – .....;II – ......;III – ......;IV – ......;V – os contratos de hipoteca, penhor,anticrese e caução;VI – ......;VII – .....;VIII – Revogar.
IX – ......;X – ........
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penhor, anticrese e caução, bem como osde seguro de vida;VI - o crédito decorrente de foro elaudêmio;VII - o crédito, documentalmente
comprovado, decorrente de aluguel deimóvel, bem como de encargos acessórios,tais como taxas e despesas de condomínio;VIII - a certidão de dívida ativa daFazenda Pública da União, dos Estados,do Distrito Federal, dos Territórios e dosMunicípios, correspondente aos créditosinscritos na forma da lei;IX - a parcela de rateio de despesas decondomínio edilício, assim estabelecida
em convenção de condôminos ouconstante de ata de reunião de condomínioconvocada especialmente para tal fim;X - todos os demais títulos a que, pordisposição expressa, a lei atribuir forçaexecutiva.§ 1º A propositura de qualquer açãorelativa ao débito constante do títuloexecutivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.§ 2º Não dependem de homologação paraserem executados, os títulos executivosextrajudiciais oriundos de paísestrangeiro.§ 3º O título estrangeiro só terá eficáciaexecutiva quando satisfeitos os requisitosde formação exigidos pela lei do lugar desua celebração e o Brasil for indicadocomo o lugar de cumprimento daobrigação.
§ 1º............§ 2º. Revogar.3º ...........
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Art. 744. A execução pode ser instauradacaso o devedor não satisfaça a obrigaçãocerta, líquida e exigível consubstanciadaem título executivo.
Parágrafo único. A necessidade desimples operações aritméticas para apuraro crédito exequendo não retira a liquidezda obrigação, constante do título.
Art. 744. ........... Parágrafo único. A necessidade desimples operações aritméticas para apuraro crédito exequendo, mesmo que a partirde outros documentos, não retira aliquidez da obrigação constante do título.
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Art. 749. Considera-se fraude à execuçãoa alienação ou a oneração de bens:I – quando sobre eles pender ação fundadaem direito real ou obrigaçãoreipersecutória, desde que haja registro
público;II – quando sobre eles existir a averbaçãoda existência da ação, na forma do art.785;III – quando sobre eles existir registro dehipoteca judiciária ou de ato de constrição
judicial originário da ação onde foiarguida;IV – quando, ao tempo da alienação ouoneração, corria contra o devedor ação
capaz de reduzi-lo à insolvência;V - nos demais casos expressos em lei.
Parágrafo único. Não havendo registro, oterceiro adquirente tem o ônus da prova deque adotou as cautelas necessárias para aaquisição, mediante a exibição dascertidões pertinentes, obtidas no domicíliodo vendedor e no local onde se encontra o
bem.
Art. 749. ......... § 1º. Não havendo registro, o terceiroadquirente tem o ônus da prova de queadotou as cautelas necessárias para aaquisição, mediante a exibição das
certidões pertinentes, obtidas no domicíliodo vendedor e no local onde se encontra o
bem.§ 2. Nos casos de desconsideração da
personalidade (art. 313-A), a fraude àexecução verifica-se a partir da citação da
parte cuja personalidade se pretendedesconsiderar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 754. Realiza-se a execução nointeresse do credor que adquire, pela
penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados. Parágrafo único. Recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, cadacredor conservará o seu título de
preferência.
Art. 754. Realiza-se a execução nointeresse do exequente que adquire, pela
penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados. Parágrafo único. Recaindo mais de uma penhora sobre os mesmos bens, cadaexeqüente conservará o seu título de
preferência.
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Art. 755. Cumpre ao credor, ao requerera execução:I - instruir a petição inicial com:a) o título executivo extrajudicial;
b) o demonstrativo do débito atualizadoaté a data da propositura da ação, quandose tratar de execução por quantia certa;c) a prova, se for o caso, de que severificou a condição ou ocorreu o termo;d) a prova, se for o caso, de que adimpliu
Art. 755. Cumpre ao exequente, ao requerera execução:I - .....:......................d) a prova, se for o caso, de que adimpliu acontraprestação que lhe corresponde ou quelhe assegura o cumprimento, se o executadonão for obrigado a satisfazer a sua prestaçãosenão mediante a contraprestação doexequente.
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a contraprestação que lhe corresponde ouque lhe assegura o cumprimento, se oexecutado não for obrigado a satisfazer asua prestação senão mediante acontraprestação do credor.
II - indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de um modo puder ser efetuada;III – pedir a citação do devedor.
Parágrafo único. O demonstrativo dodébito deverá conter:I – o nome completo, o número docadastro de pessoas físicas ou docadastro nacional de pessoas jurídicas doexequente e do executado;
II - o índice de correção monetáriaadotado;III - a taxa dos juros de mora aplicada;IV - o termo inicial e o termo final dos
juros e da correção monetária utilizados;V - especificação dos eventuaisdescontos obrigatórios realizados.
II - .......;III – pedir a citação do executado.
Parágrafo único. ......:.............................
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Art. 756. Cumpre ainda ao credor:I - requerer a intimação do credor
pignoratício, hipotecário, anticrético ouusufrutuário, quando a penhora recairsobre bens gravados por penhor, hipoteca,anticrese ou usufruto;II – pleitear, se foro o caso, medidasurgentes;III - indicar, querendo, os bens a serem
penhorados;IV – proceder à averbação em registro
público, para conhecimento de terceiros,do ato de ajuizamento da execução e dosatos de constrição realizados.
Art. 756. Cumpre ainda ao exequente:I - ..................II - ......................III - ......................IV - .....................
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Art. 758. Verificando que a petição inicialestá incompleta ou que não estáacompanhada dos documentosindispensáveis à propositura da execução,o juiz determinará que o credor a corrija,no prazo de dez dias, sob pena de ser
Art. 758. Verificando que a petição inicialestá incompleta ou que não estáacompanhada dos documentosindispensáveis à propositura da execução,o juiz determinará que o exequente acorrija, no prazo de dez dias, sob pena de
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indeferida. ser indeferida.
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Art. 760. É nula a execução se:
I - o título executivo extrajudicial nãocorresponder a obrigação certa, líquida eexigível;II - o devedor não for regularmente citado;III - instaurada antes de se verificar acondição ou de ter ocorrido o termo.
Parágrafo único. A nulidade de que cuidaeste artigo será pronunciada pelo juiz, deofício ou a requerimento da parte,independentemente de embargos à
execução.
Art. 760. .............
I - .............II – o executado não for regularmentecitado;III - ..........Parágrafo único. ......................
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Art. 762. Quando por vários meios ocredor puder promover a execução, o juizmandará que se faça pelo modo menosgravoso para o devedor.
Art. 762. Quando por vários meios oexequente puder promover a execução, o
juiz mandará que se faça pelo modomenos gravoso para o executado.
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Art. 763. O devedor de obrigação deentrega de coisa certa, constante de títuloexecutivo extrajudicial, será citado para,dentro de três dias, satisfazer a obrigação.§ 1º Ao despachar a inicial, o juiz poderáfixar multa por dia de atraso nocumprimento da obrigação, ficando orespectivo valor sujeito a alteração, casose revele insuficiente ou excessivo.§ 2º Do mandado de citação constará aordem para imissão na posse ou busca eapreensão, conforme se tratar de imóvelou de móvel, cujo cumprimento se dará deimediato, se o devedor não realizar a
prestação no prazo que lhe foi designado.
Art. 763. O executado por obrigação deentrega de coisa certa, constante de títuloexecutivo extrajudicial, será citado para,dentro de três dias, satisfazer a obrigação.§ 1º.....§ 2º Do mandado de citação constará aordem para imissão na posse ou busca eapreensão, conforme se tratar de imóvelou de móvel, cujo cumprimento se dará deimediato, se o executado não realizar a
prestação no prazo que lhe foi designado.
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Art. 766. O credor tem direito a receber,além de perdas e danos, o valor da coisa,quando esta se deteriorar, não lhe for
entregue, não for encontrada ou não forreclamada do poder de terceiro adquirente.
Art. 766. O exequente tem direito areceber, além de perdas e danos, o valorda coisa, quando esta se deteriorar, não
lhe for entregue, não for encontrada ounão for reclamada do poder de terceiro
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§ 1º Não constando do título o valor dacoisa ou sendo impossível a sua avaliação,o exequente far-lhe-á a estimativa,sujeitando-se ao arbitramento judicial.§ 2º Serão apurados em liquidação o valor
da coisa e os prejuízos.
adquirente.§ 1º...................§ 2º..................
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Art. 767. Havendo benfeitoriasindenizáveis feitas na coisa pelo devedorou por terceiros de cujo poder ela houversido tirada, a liquidação prévia éobrigatória.
Parágrafo único. Se houver saldo emfavor do devedor ou de terceiros, o credoro depositará ao requerer a entrega dacoisa; se houver saldo em favor do credor,este poderá cobrá-lo nos autos do mesmo
processo.
Art. 767. Havendo benfeitoriasindenizáveis feitas na coisa peloexecutado ou por terceiros de cujo poderela houver sido tirada, a liquidação préviaé obrigatória.
Parágrafo único. Se houver saldo emfavor do executado ou de terceiros, oexequente o depositará ao requerer aentrega da coisa; se houver saldo em favordo exequente, este poderá cobrá-lo nosautos do mesmo processo.
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Art. 768. Quando a execução recair sobrecoisas determinadas pelo gênero e pela
quantidade, o devedor será citado paraentregá-las individualizadas, se lhe coubera escolha, mas, se esta couber ao credor,este a indicará na petição inicial.
Art. 768. Quando a execução recair sobrecoisas determinadas pelo gênero e pela
quantidade, o executado será citado paraentregá-las individualizadas, se lhe coubera escolha, mas, se esta couber aoexequente, este a indicará na petiçãoinicial.
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Art. 771. Quando o objeto da execuçãofor obrigação de fazer, o devedor serácitado para satisfazê-la no prazo que o juiz
lhe assinar, se outro não estiverdeterminado no título executivo.
Art. 771. Quando o objeto da execuçãofor obrigação de fazer, o executado serácitado para satisfazê-la no prazo que o juiz
lhe assinar, se outro não estiverdeterminado no título executivo.
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Art. 772. Se, no prazo fixado, o executadonão satisfizer a obrigação, é lícito aoexequente requerer, nos próprios autos do
processo, que ela seja executada à custado devedor ou haver perdas e danos, casoem que ela se converterá em indenização.
Parágrafo único. O valor das perdas edanos será apurado em liquidação,
Art. 772. Se, no prazo fixado, o executadonão satisfizer a obrigação, é lícito aoexequente requerer, nos próprios autos do
processo, que ela seja executada à custado executado ou haver perdas e danos,caso em que ela se converterá em
indenização. Parágrafo único. .....................
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seguindo-se a execução para cobrança dequantia certa.
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Art. 775. Se o terceiro contratado não prestar o fato no prazo ou se o praticar demodo incompleto ou defeituoso, poderá ocredor requerer ao juiz, no prazo de dezdias, que o autorize a concluí-lo ou arepará-lo por conta do contratante.
Parágrafo único. Ouvido o contratante no prazo de cinco dias, o juiz mandará avaliaro custo das despesas necessárias econdenará o contratante a pagá-lo.
Art. 775. Se o terceiro contratado não prestar o fato no prazo ou se o praticar demodo incompleto ou defeituoso, poderá oexequente requerer ao juiz, no prazo dedez dias, que o autorize a concluí-lo ou arepará-lo às custas do terceiro contratado.
Parágrafo único. Ouvido o terceirocontratado no prazo de cinco dias, o juizmandará avaliar o custo das despesasnecessárias e o condenará a pagá-lo.
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Art. 776. Se o credor quiser executar oumandar executar, sob sua direção evigilância, as obras e os trabalhosnecessários à prestação do fato, terá
preferência, em igualdade de condições deoferta, ao terceiro.
Parágrafo único. O direito de preferênciadeverá ser exercido no prazo de cinco
dias, após aprovada a proposta do terceiro.
Art. 776. Se o exequente quiser executarou mandar executar, sob sua direção evigilância, as obras e os trabalhosnecessários à prestação do fato, terá
preferência, em igualdade de condições deoferta, ao terceiro.
Parágrafo único. O direito de preferênciadeverá ser exercido no prazo de cinco
dias, após aprovada a proposta do terceiro.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 777. Na obrigação de fazer, quandose convencionar que o devedor a satisfaça
pessoalmente, o credor poderá requerer ao juiz que lhe assine prazo para cumpri-la. Parágrafo único. Havendo recusa ou morado devedor, a obrigação pessoal dodevedor será convertida em perdas e
danos, caso em que se observará o procedimento de execução por quantiacerta.
Art. 777. Na obrigação de fazer, quandose convencionar que o executado asatisfaça pessoalmente, o exequente
poderá requerer ao juiz que lhe assine prazo para cumpri-la. Parágrafo único. Havendo recusa ou morado executado, a obrigação pessoal do
executado será convertida em perdas edanos, caso em que se observará o
procedimento de execução por quantiacerta.
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Art. 778. Se o devedor praticou ato a cujaabstenção estava obrigado pela lei ou pelocontrato, o credor requererá ao juiz queassine prazo ao devedor para desfazê-lo.
Art. 778. Se o devedor praticou ato a cujaabstenção estava obrigado pela lei ou pelocontrato, o exequente requererá ao juizque assine prazo ao executado para
desfazê-lo.
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Art. 779. Havendo recusa ou mora dodevedor, o credor requererá ao juiz quemande desfazer o ato à custa do devedor,que responderá por perdas e danos.
Parágrafo único. Não sendo possíveldesfazer-se o ato, a obrigação resolve-seem perdas e danos, caso em, após aliquidação, se observará o procedimentode execução por quantia certa.
Art. 779. Havendo recusa ou mora dodevedor, o exequente requererá ao juizque mande desfazer o ato à custa doexecutado, que responderá por perdas edanos.
Parágrafo único. Não sendo possíveldesfazer-se o ato, a obrigação resolve-seem perdas e danos, caso em, após aliquidação, se observará o procedimentode execução por quantia certa.
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Art. 781. A execução por quantia certa
tem por objeto expropriar bens do devedorou do responsável, a fim de satisfazer odireito do credor.
Art. 781. A execução por quantia certa
tem por objeto expropriar bens doexecutado ou do responsável, a fim desatisfazer o direito do exequente.
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Art. 784. Ao despachar a inicial, o juizfixará, de plano, os honoráriosadvocatícios de dez por cento, a serem
pagos pelo executado.§ 1º No caso de integral pagamento no
prazo de três dias, a verba honorária seráreduzida pela metade.§ 2º Rejeitados os embargoseventualmente opostos pelo executado oucaso estes não tenham sido opostos, aofinal do procedimento executivo, o valordos honorários poderá ser acrescido até olimite de vinte por cento, em atenção aotrabalho realizado supervenientemente àcitação.
Art. 784. .............§ 1º No caso de integral pagamento no
prazo de três dias contados da juntada domandado de citação, a verba honoráriaserá reduzida pela metade.
§ 2º......................
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Art. 786. O devedor será citado para pagar a dívida no prazo de três dias,contados da juntada do mandado decitação.§ 1º Do mandado de citação constarão,também, a ordem de penhora e a avaliaçãoa serem cumpridas pelo oficial de justiça,tão logo verificado o não pagamento no
prazo assinalado, de tudo lavrando-seauto, com intimação do executado.
Art. 786. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de três dias,contados da juntada do mandado decitação.§ 1º....................§ 2º....................
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§ 2º A penhora recairá sobre os bensindicados pelo exequente, salvo se outrosforem indicados pelo executado e aceitos
pelo juiz, mediante demonstração de que aconstrição proposta lhe será menos
onerosa e não trará prejuízo ao exequente.
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Art. 795. A penhora será realizadamediante auto ou termo, que conterá:I - a indicação do dia, mês, ano e lugar emque foi feita;II - os nomes do credor e do devedor;III - a descrição dos bens penhorados, com
as suas características;IV - a nomeação do depositário dos bens.
Art. 795. ..........I - ....................II - os nomes do exequente e doexecutado;III - ................IV - ...............
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Art. 801. Efetuar-se-á a penhora ondequer que se encontrem os bens, ainda quesob a posse, a detenção ou a guarda deterceiros.§ 1º A penhora de imóveis,independentemente de onde se localizem,
quando apresentada certidão da respectivamatrícula, e a penhora de veículosautomotores, quando apresentada certidãoque ateste a sua existência, serãorealizadas por termo nos autos.§ 2º Se o devedor não tiver bens no foroda causa, não sendo possível a realizaçãoda penhora nos termos do § 1º, a execuçãoserá feita por carta, penhorando-se,avaliando-se e alienando-se os bens noforo da situação.
Art. 801. ..............§ 1º....................§ 2º Se o executado não tiver bens no foroda causa, não sendo possível a realizaçãoda penhora nos termos do § 1º, a execuçãoserá feita por carta, penhorando-se,
avaliando-se e alienando-se os bens noforo da situação.
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Art. 802. Se o devedor fechar as portas dacasa a fim de obstar a penhora dos bens, ooficial de justiça comunicará o fato ao
juiz, solicitando-lhe ordem dearrombamento.§ 1º Deferido o pedido, dois oficiais de
justiça cumprirão o mandado, arrombando
cômodos e móveis em que se presumaestarem os bens, e lavrarão de tudo auto
Art. 802. Se o executado fechar as portasda casa a fim de obstar a penhora dos
bens, o oficial de justiça comunicará ofato ao juiz, solicitando-lhe ordem dearrombamento.§ 1º...........§ 2º............
§ 3º............§ 4.............
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circunstanciado, que será assinado porduas testemunhas presentes à diligência.§ 2º Sempre que necessário, o juizrequisitará força policial, a fim de auxiliaros oficiais de justiça na penhora dos bens
e na prisão de quem resistir à ordem.§ 3º Os oficiais de justiça lavrarão emduplicata o auto de resistência, entregandouma via ao escrivão do processo, para ser
juntada aos autos, e a outra à autoridade policial a quem couber a prisão.§ 4º Do auto de resistência constará o rolde testemunhas, com sua qualificação.
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Art. 804. As partes poderão requerer asubstituição da penhora se:I - não obedecer à ordem legal;II - não incidir sobre os bens designadosem lei, contrato ou ato judicial para o
pagamento;III - havendo bens no foro da execução,outros tiverem sido penhorados;IV - havendo bens livres, tiver recaídosobre bens já penhorados ou objeto degravame;V - incidir sobre bens de baixa liquidez;VI - fracassar a tentativa de alienação
judicial do bem; ouVII - o devedor não indicar o valor dos
bens ou omitir qualquer das indicações previstas na lei.
Art. 804........................................VII - o executado não indicar o valor dos
bens ou omitir qualquer das indicações previstas na lei.
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Art. 807. Não se procede à segunda penhora, salvo se:I - a primeira for anulada;II - executados os bens, o produto daalienação não bastar para o pagamento docredor;III - o credor desistir da primeira penhora,
por serem litigiosos os bens ou porestarem submetidos a constrição judicial.
Art. 807..........I - ..............II - executados os bens, o produto daalienação não bastar para o pagamento doexequente;III - o exequente desistir da primeira
penhora, por serem litigiosos os bens ou por estarem submetidos a constrição judicial.
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Art. 811. Quando a penhora recair emcrédito do devedor, o oficial de justiça o
penhorará. Enquanto não ocorrer ahipótese prevista no art. 819, considerar-se-á feita a penhora pela intimação:
I - ao terceiro devedor para que não pagueao seu credor;II - ao credor do terceiro para que não
pratique ato de disposição do crédito.
Art. 811. Quando a penhora recair emcrédito do executado, o oficial de justiça o
penhorará. Enquanto não ocorrer ahipótese prevista no art. 819, considerar-se-á feita a penhora pela intimação:
I - ..........II - ..............
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 812. A penhora de créditorepresentado por letra de câmbio, nota
promissória, duplicata, cheque ou outros
títulos se fará pela apreensão dodocumento, esteja ou não este em poderdo devedor.§ 1º Se o título não for apreendido, mas oterceiro confessar a dívida, será este tidocomo depositário da importância.§ 2º O terceiro só se exonerará daobrigação depositando em juízo aimportância da dívida.§ 3º Se o terceiro negar o débito emconluio com o devedor, a quitação que
este lhe der caracterizará fraude àexecução.
Art. 812. A penhora de créditorepresentado por letra de câmbio, nota
promissória, duplicata, cheque ou outros
títulos se fará pela apreensão dodocumento, esteja ou não este em poderdo executado.§ 1º ............§ 2º ..............§ 3º Se o terceiro negar o débito emconluio com o executado, a quitação queeste lhe der caracterizará fraude àexecução.§ 4º A requerimento do exequente, o juizdeterminará o comparecimento, emaudiência especialmente designada, doexecutado e do terceiro, a fim de lhestomar os depoimentos.
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Art. 813. Feita a penhora em direito eação do devedor, e não tendo esteoferecido embargos ou sendo estesrejeitados, o credor ficará sub-rogado nos
direitos do devedor até a concorrência doseu crédito.§ 1º O credor pode preferir, em vez dasub-rogação, a alienação judicial dodireito penhorado, caso em que declararásua vontade no prazo de dez dias contadosda realização da penhora.§ 2º A sub-rogação não impede o sub-rogado, se não receber o crédito dodevedor, de prosseguir na execução, nosmesmos autos, penhorando outros bens do
devedor.
Art. 813. Feita a penhora em direito eação do executado, e não tendo esteoferecido embargos ou sendo estesrejeitados, o exequente ficará sub-rogado
nos direitos do executado até aconcorrência do seu crédito.§ 1º O exequente pode preferir, em vez dasub-rogação, a alienação judicial dodireito penhorado, caso em que declararásua vontade no prazo de dez dias contadosda realização da penhora.§ 2º A sub-rogação não impede o sub-rogado, se não receber o crédito doexecutado, de prosseguir na execução, nosmesmos autos, penhorando outros bens do
executado.
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Art. 814. Quando a penhora recair sobredívidas de dinheiro a juros, de direito arendas ou de prestações periódicas, ocredor poderá levantar os juros, osrendimentos ou as prestações à medidaque forem sendo depositados, abatendo-sedo crédito as importâncias recebidas,conforme as regras da imputação em
pagamento.
Art. 814. Quando a penhora recair sobredívidas de dinheiro a juros, de direito arendas ou de prestações periódicas, oexequente poderá levantar os juros, osrendimentos ou as prestações à medidaque forem sendo depositados, abatendo-sedo crédito as importâncias recebidas,conforme as regras da imputação em
pagamento.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 815. Recaindo a penhora sobredireito a prestação ou restituição de coisa
determinada, o devedor será intimado para, no vencimento, depositá-la, correndosobre ela a execução.
Art. 815. Recaindo a penhora sobredireito a prestação ou restituição de coisa
determinada, o executado será intimado para, no vencimento, depositá-la, correndosobre ela a execução.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 816. Quando o direito estiver sendo pleiteado em juízo, será averbada no rostodos autos a penhora que recair nele e naação que lhe corresponder, a fim de seefetivar nos bens que forem adjudicados
ou vierem a caber ao devedor.
Art. 816. Quando o direito estiver sendo pleiteado em juízo, será averbada no rostodos autos a penhora que recair nele e naação que lhe corresponder, a fim de seefetivar nos bens que forem adjudicados
ou vierem a caber ao executado.
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Art. 817. Penhoradas as quotas ou asações de sócio em sociedade simples ouempresária, o juiz assinará prazo razoável,não superior a três meses, para que asociedade apresente balanço especial naforma da lei, proceda à liquidação dasquotas ou das ações e deposite em juízo o
valor apurado, em dinheiro.§ 1º O disposto no caput não se aplica àsociedade anônima de capital aberto, cujasações serão adjudicadas ao credor oualienadas em bolsa de valores, conforme ocaso.§ 2º Para os fins da liquidação de que tratao caput , o juiz poderá, a requerimento docredor ou da sociedade, nomearadministrador, que deverá submeter àaprovação judicial a forma de liquidação.§ 3º O prazo previsto no caput poderá ser
Art. 817. ....................§ 1º O disposto no caput não se aplica àsociedade anônima de capital aberto, cujasações serão adjudicadas ao exequente oualienadas em bolsa de valores, conforme ocaso.§ 2º Para os fins da liquidação de que trata
o caput , o juiz poderá, a requerimento doexequente ou da sociedade, nomearadministrador, que deverá submeter àaprovação judicial a forma de liquidação.§ 3º...........
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ampliado pelo juiz, se o pagamento dasquotas ou das ações liquidadas colocar emrisco a estabilidade financeira dasociedade simples ou empresária.
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Art. 821. Se o devedor não tiver outros bens penhoráveis ou se, tendo-os, estesforem de difícil alienação ou insuficientes
para saldar o crédito executado, o juiz poderá ordenar a penhora de percentual defaturamento de empresa.§ 1º O juiz fixará percentual que propiciea satisfação do crédito exequendo emtempo razoável, mas que não torne
inviável o exercício da atividadeempresarial.§ 2º O juiz nomeará administrador-depositário, que submeterá à aprovação
judicial a forma de sua atuação e prestarácontas mensalmente, entregando em juízoas quantias recebidas, com os respectivos
balancetes mensais, a fim de seremimputadas no pagamento da dívida.§ 3º Na penhora de percentual de
faturamento de empresa, observar-se-á, noque couber, o disposto quanto ao regimede penhora de frutos e rendimentos decoisa móvel e imóvel.
Art. 821. Se o executado não tiver outros bens penhoráveis ou se, tendo-os, estesforem de difícil alienação ou insuficientes
para saldar o crédito exequendo, o juiz poderá ordenar a penhora de percentual defaturamento de empresa.§ 1º.............§ 2º............
§ 3º.............
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Art. 824. O juiz poderá nomearadministrador-depositário o credor ou odevedor, ouvida a parte contrária; nãohavendo acordo, o juiz nomeará
profissional qualificado para odesempenho da função.§ 1º O administrador submeterá àaprovação judicial a forma deadministração, bem como a de prestarcontas periodicamente.§ 2º Havendo discordância entre as partesou entre estas e o administrador, o juizdecidirá a melhor forma de administraçãodo bem.
§ 3º Se o imóvel estiver arrendado, oinquilino pagará o aluguel diretamente ao
Art. 824. O juiz poderá nomearadministrador-depositário o exequente ouo executado, ouvida a parte contrária; nãohavendo acordo, o juiz nomeará
profissional qualificado para odesempenho da função.§ 1º.............§ 2º.............§ 3º.............§ 4º.............§ 5º.............§ 6º.............
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exequente, salvo se houver administrador.§ 4º O exequente ou o administrador
poderá celebrar locação do móvel ouimóvel, ouvido o executado.§ 5º As quantias recebidas pelo
administrador serão entregues aoexequente, a fim de serem imputadas no
pagamento da dívida.§ 6º O exequente dará ao executadoquitação, por termo nos autos, dasquantias recebidas.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 831. É lícito ao exequente,
oferecendo preço não inferior ao daavaliação, requerer lhe sejam adjudicadosos bens penhorados.§ 1º Requerida a adjudicação, será dadaciência ao executado, na pessoa de seuadvogado.§ 2º Se o valor do crédito for inferior aodos bens, o adjudicante depositará deimediato a diferença, ficando esta àdisposição do executado; se superior, aexecução prosseguirá pelo saldo
remanescente.§ 3º Idêntico direito pode ser exercido
pelo credor com garantia real, peloscredores concorrentes que hajam
penhorado o mesmo bem, pelo cônjuge, pelo companheiro, pelos descendentes ou pelos ascendentes do executado.§ 4º Se houver mais de um pretendente,
proceder-se-á entre eles a licitação, tendo preferência, em caso de igualdade de
oferta, o cônjuge, o companheiro, odescendente ou o ascendente, nessaordem.§ 5º No caso de penhora de quotarealizada em favor de exequente alheio àsociedade, esta será intimada, ficandoresponsável por informar aos sócios aocorrência da penhora, assegurando-se aestes a preferência.
Art. 831. ............
§ 1º.........§ 2º...........§ 3º Idêntico direito pode ser exercido
pelo credor com garantia real, pelos quehajam penhorado o mesmo bem, pelocônjuge, pelo companheiro, pelosdescendentes ou pelos ascendentes doexecutado.§ 4º............§ 5º............
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 834. A alienação se fará: Art. 834. A alienação far-se-á:
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I - por iniciativa particular;II - em leilão judicial eletrônico ou
presencial.
I - ..........II - em hasta pública eletrônica ou
presencial.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 835. Não requerida a adjudicação, oexequente poderá requerer a alienação porsua própria iniciativa ou por intermédio decorretor ou leiloeiro público credenciado
perante a autoridade judiciária§ 1º O juiz fixará o prazo em que aalienação deve ser efetivada, a forma de
publicidade, o preço mínimo, as condiçõesde pagamento e as garantias, bem como,se for o caso, a comissão de corretagem,na forma deste Código.§ 2º A alienação será formalizada portermo nos autos, com a assinatura do juiz,do exequente, do adquirente e, se estiver
presente, do executado, expedindo-se:I - se bem imóvel, a carta de alienação e omandado de imissão na posse;II – se bem móvel, ordem de entrega aoadquirente.§ 3º Os tribunais poderão detalhar o
procedimento da alienação prevista nesteartigo, admitindo inclusive o concurso demeios eletrônicos, e dispor sobre ocredenciamento dos corretores e leiloeiros
públicos, os quais deverão estar emexercício profissional por não menos quetrês anos.§ 4º Nas localidades em que não houvercorretor ou leiloeiro público credenciadonos termos do § 3º, a indicação será de
livre escolha do exequente.
Art. 835. ..............§ 1º. ................§ 2º..........I - ..............;II – .............§ 3º. Os tribunais poderão detalhar o
procedimento da alienação prevista nesteartigo, admitindo inclusive o concurso demeios eletrônicos, e dispor sobre o
credenciamento dos corretores e leiloeiros públicos, os quais deverão estar emexercício profissional por pelo menos trêsanos.§ 4º. .................
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Art. 836. A alienação judicial somenteserá feita caso não efetivada a adjudicaçãoou a alienação por iniciativa particular.§ 1º O leilão do bem penhorado serárealizado por leiloeiro, preferencialmente
por meio eletrônico, salvo se as condiçõesda sede do juízo não o permitirem,
hipótese em que o leilão será presencial.§ 2º Ressalvados os casos de alienação a
Art. 836. A alienação judicial em hasta pública somente será feita caso nãoefetivada a adjudicação ou a alienação poriniciativa particular.§ 1º. A hasta pública do bem penhoradoserá realizada por leiloeiro,
preferencialmente por meio eletrônico,
salvo se as condições da sede do juízo nãoo permitirem, hipótese em que a hasta será
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cargo de corretores de bolsa de valores,todos os demais bens serão alienados emleilão público.
presencial.§ 2º. Só não serão alienados em hasta
pública os bens sujeitos a alienação acargo de corretores de bolsa de valores.
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Art. 837. O leilão será precedido de publicação de edital, que conterá:I - a descrição do bem penhorado, comsuas características, e, tratando-se deimóvel, sua situação e suas divisas, comremissão à matrícula e aos registros;II - o valor pelo qual o bem foi avaliado, o
preço mínimo pelo qual poderá seralienado, as condições de pagamento e, sefor o caso, a comissão do leiloeirodesignado;III - o lugar onde estiverem os móveis, osveículos e os semoventes; e, em setratando de créditos ou direitos, os autosdo processo em que foram penhorados;IV - o sítio eletrônico e o período em quese realizará o leilão, salvo se este se der demodo presencial, hipótese em que se
indicarão o local, o dia e a hora de suarealização;V - menção da existência de ônus, recursoou causa pendente sobre os bens a seremleiloados.
Parágrafo único. No caso de títulos dadívida pública e títulos com cotação em
bolsa, constará do edital o valor da últimacotação.
Art. 837. A hasta pública será precedidade publicação de edital, que conterá:I - .....II - .....III - o lugar onde estiverem os móveis, osveículos e os semoventes; e, em setratando de créditos ou direitos, a
identificação dos autos do processo emque foram penhorados;IV - o sítio eletrônico e o período em quese realizará a oferta, salvo se esta se der demodo presencial, hipótese em que seindicarão o local, o dia e a hora de suarealização;V - ......
Parágrafo único. ......
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Art. 838. O leiloeiro oficial designadoadotará providências para a ampladivulgação da alienação.§ 1º A publicação do edital deverá ocorrer
pelo menos cinco dias antes data marcada para o leilão.§ 2º O edital será publicado em sítioeletrônico designado pelo juízo daexecução e conterá descrição detalhada e,
sempre que possível, ilustrada dos bens,informando expressamente se o leilão se
Art. 838................................
§ 1º A publicação do edital deverá ocorrer pelo menos quinze dias antes datamarcada para a hasta .§ 2º O edital será publicado em sítioeletrônico designado pelo juízo daexecução e conterá descrição detalhada e,sempre que possível, ilustrada dos bens,informando expressamente se a hasta se
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dará de forma eletrônica ou presencial.§ 3º Não sendo possível a publicação emsítio eletrônico ou considerando o juiz, ematenção às condições da sede do juízo, queesse modo de divulgação é insuficiente ou
inadequado, o edital será afixado em localde costume e publicado, em resumo, pelomenos uma vez em jornal de amplacirculação local.§ 4º Quando o valor dos bens penhoradosnão exceder a sessenta vezes o valor dosalário mínimo vigente na data daavaliação, a publicação do edital será feitaapenas no sítio eletrônico e no órgãooficial, sem prejuízo da afixação do editalem local de costume.§ 5º Atendendo ao valor dos bens e àscondições da sede do juízo, o juiz poderáalterar a forma e a frequência da
publicidade na imprensa, mandar publicaro edital em local de ampla circulação de
pessoas e divulgar avisos em emissora derádio ou televisão local, bem como emsítios eletrônicos distintos dos indicadosno § 2º§ 6º Os editais de leilão de imóveis e de
veículos automotores serão publicados pela imprensa ou por outros meios dedivulgação preferencialmente na seção ouno local reservados à publicidade denegócios respectivos.§ 7º O juiz poderá determinar a reunião de
publicações em listas referentes a mais deuma execução.§ 8º Não se realizando o leilão porqualquer motivo, o juiz mandará publicara transferência, observando-se o dispostoneste artigo.§ 9º O escrivão ou o leiloeiro queculposamente der causa à transferênciaresponde pelas despesas da nova
publicação, podendo o juiz aplicar-lhe a pena de suspensão por cinco dias a trêsmeses, em procedimento administrativoregular.
dará de forma eletrônica ou presencial.§ 3º.........§ 4º.......§ 5º...........§ 6º Os editais de hasta de imóveis e deveículos automotores serão publicados
pela imprensa ou por outros meios dedivulgação preferencialmente na seção ouno local reservados à publicidade denegócios respectivos.§ 7º. ......§ 8º Não se realizando a hasta porqualquer motivo, o juiz mandará publicara transferência, observando-se o dispostoneste artigo.
§ 9º .............
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Art. 839. Serão cientificados da alienação judicial, com pelo menos cinco dias deantecedência:I - o executado, por meio de seu advogadoou, se não tiver procurador constituído nos
autos, por carta registrada, mandado,edital ou outro meio idôneo;II - o senhorio direto, o coproprietário de
bem indivisível do qual tenha sido penhorada fração ideal, o credor comgarantia real ou com penhoraanteriormente averbada que não seja dequalquer modo parte na execução.
Parágrafo único. Tendo sido revel oexecutado, não constando dos autos seu
endereço atual ou, ainda, não sendo eleencontrado no endereço constante do processo, a intimação considerar-se-á feita por meio do próprio edital de leilão.
Art. 839.............
I - ...............
II - o senhorio direto, o coproprietário de bem indivisível do qual tenha sido penhorada fração ideal, o usufrutuário, ocredor com garantia real e o exequentecom penhora anteriormente averbada quenão seja de qualquer modo parte naexecução, cabendo ao cartório da Varacomunicar o nome e endereço destes àCentral de Hastas Públicas.
Parágrafo único. Tendo sido revel o
executado, não constando dos autos seuendereço atual ou, ainda, não sendo eleencontrado no endereço constante do
processo, a intimação considerar-se-á feita por meio do próprio edital de hasta pública.
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Art. 842. O juiz da execução estabeleceráo preço mínimo, as condições de
pagamento e as garantias que poderão ser prestadas pelo arrematante.§ 1º Salvo pronunciamento judicial emsentido diverso, o pagamento deverá serrealizado de imediato pelo arrematante.§ 2º Se o exequente arrematar os bens efor o único credor, não estará obrigado aexibir o preço, mas, se o valor dos bensexceder ao seu crédito, depositará, dentrode três dias, a diferença, sob pena de
tornar-se sem efeito a arrematação, e,nesse caso, os bens serão levados a novoleilão, à custa do exequente.§ 3º Apresentado lance que preveja
pagamento a prazo ou em parcelas, oleiloeiro o submeterá ao juiz, que dará o
bem por arrematado pelo apresentante domelhor lance ou da proposta maisconveniente.§ 4º No caso de arrematação a prazo, os
pagamentos feitos pelo arrematante pertencerão ao exequente até o limite deseu crédito e os subsequentes, ao
Art. 842. .........
§ 1º..................
§ 2º Se o exequente arrematar os bens efor o único credor, não estará obrigado aexibir o preço, mas, se o valor dos bensexceder ao seu crédito, depositará, dentrode três dias, a diferença, sob pena detornar-se sem efeito a arrematação, e,nesse caso, os bens serão levados a novahasta, à custa do exequente.
§ 3º...............§ 4º............
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executado.
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Art. 843. Se o leilão for de diversos bens
e houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser aarrematá-los englobadamente, oferecendo,
para os que não tiverem lance, preço igualao da avaliação e, para os demais, preçoigual ao do maior lance que, na tentativade arrematação individualizada, tenha sidooferecido para eles.
Art. 843. Se a hasta for de diversos bens e
houver mais de um lançador, terá preferência aquele que se propuser aarrematá-los englobadamente, oferecendo,
para os que não tiverem lance, preço igualao da avaliação e, para os demais, preçoigual ao do maior lance que, na tentativade arrematação individualizada, tenha sidooferecido para eles.
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Art. 844. Quando o imóvel admitircômoda divisão, o juiz, a requerimento dodevedor, ordenará a alienação judicial de
parte dele, desde que suficiente para o pagamento do credor.§ 1º Não havendo lançador, far-se-á aalienação do imóvel em sua integridade.§ 2º A alienação por partes deverá serrequerida a tempo de permitir a avaliaçãodas glebas destacadas e sua inclusão no
edital; caso em que caberá ao executadoinstruir o requerimento com planta ememorial descritivo subscritos por
profissional habilitado.
Art. 844. Quando o imóvel admitircômoda divisão, o juiz, a requerimento doexecutado, ordenará a alienação judicialde parte dele, desde que suficiente para o
pagamento do exequente.
§ 1º..................
§ 2º..................
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Art. 845. Tratando-se de bem imóvel oude bem móvel de valor elevado, quemestiver interessado em adquiri-lo em
prestações poderá apresentar por escrito
sua proposta, com valor nunca inferior aoda avaliação, com oferta de pelo menostrinta por cento à vista, sendo o restantegarantido por caução idônea.§ 1º As propostas para aquisição em
prestações, que serão juntadas aos autos,indicarão o prazo, a modalidade e ascondições de pagamento do saldo.§ 2º A apresentação da proposta previstaneste artigo não suspende o leilão cujo
procedimento já se tenha iniciado.
Art. 845. ...........................
§ 1º..................
§ 2º A apresentação da proposta previstaneste artigo não suspende a hasta cujo
procedimento já se tenha iniciado.
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Art. 846. Quando o imóvel de incapaznão alcançar em leilão pelo menos oitenta
por cento do valor da avaliação, o juiz oconfiará à guarda e à administração dedepositário idôneo, adiando a alienação
por prazo não superior a um ano.§ 1º Se, durante o adiamento, algum
pretendente assegurar, mediante cauçãoidônea, o preço da avaliação, o juizordenará a alienação em leilão.§ 2º Se o pretendente à arrematação searrepender, o juiz impor-lhe-á multa devinte por cento sobre o valor da avaliação,
em benefício do incapaz, valendo adecisão como título executivo.§ 3º Sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e2º, o juiz poderá autorizar a locação doimóvel no prazo do adiamento.§ 4º Findo o prazo do adiamento, o imóvelserá submetido a novo leilão.
Art. 846. Quando o imóvel de incapaznão alcançar em hasta pelo menos oitenta
por cento do valor da avaliação, o juiz oconfiará à guarda e à administração dedepositário idôneo, adiando a alienação
por prazo não superior a um ano.§ 1º Se, durante o adiamento, algum
pretendente assegurar, mediante cauçãoidônea, o preço da avaliação, o juizordenará a alienação em hasta.§ 2º Se o pretendente à arrematação searrepender, o juiz impor-lhe-á multa devinte por cento sobre o valor da avaliação,
em benefício do incapaz, valendo adecisão como título executivo.§ 3º Sem prejuízo do disposto nos §§ 1º e2º, o juiz poderá autorizar a locação doimóvel no prazo do adiamento.§ 4º Findo o prazo do adiamento, o imóvelserá submetido a nova hasta.
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Art. 848. Se o arrematante ou seu fiadornão pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novoleilão, do qual não serão admitidos a
participar o arrematante e o fiadorremissos.
Art. 848. Se o arrematante ou seu fiadornão pagar o preço no prazo estabelecido, o juiz impor-lhe-á, em favor do exequente, a perda da caução, voltando os bens a novahasta, do qual não serão admitidos a
participar o arrematante e o fiadorremissos.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 849. Será suspensa a arrematação
logo que o produto da alienação dos bensfor suficiente para o pagamento do credor.
Art. 849. Será suspensa a arrematação
logo que o produto da alienação dos bensfor suficiente para o pagamento doexequente.
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Art. 850. Incumbe ao leiloeiro:I - publicar o edital, anunciando aalienação;II - realizar o leilão onde se encontrem os
bens ou no lugar designado pelo juiz;
III - expor aos pretendentes os bens ou as
Art. 850. As hastas serão realizadas porleiloeiros credenciados para atuarem
perante o Tribunal, observados os prazos econdições de credenciamento previstos em
provimento, a ser expedido pelos próprios
Tribunais. Parágrafo único. O credenciamento de
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amostras das mercadorias;IV - receber do arrematante a comissãoestabelecida em lei ou arbitrada pelo juiz;V - receber e depositar, dentro de um dia,à ordem do juiz, o produto da alienação;
VI - prestar contas nos dois diassubsequentes ao depósito.
leiloeiros será renovado a cada dois anosna forma estabelecida pelo provimento aque se refere o caput deste artigo.
Art. 850-A. São requisitos para o
credenciamento do leiloeiro:I - exercício efetivo da atividade deleiloeiro oficial por pelo menos três anos,mediante declaração com firmareconhecida subscrita por trêstestemunhas;II - apresentação de currículo de suaatuação como leiloeiro;III - comprovação de registro nas JuntasComerciais dos respectivos Estados ou do
Distrito Federal, na atividade de leiloeiro por mais de cinco anos, mediante certidãoexpedida a, no máximo, trinta dias;IV - comprovação de inscrição naPrevidência Social e na Receita Federal,acompanhada de certidão negativa dedébitos;V - apresentação de cópias reprográficasautenticadas de documento oficial deidentificação e de inscrição no Cadastrode Pessoas Físicas do Ministério daFazenda, bem como comprovante deresidência atualizado e certidão atualizadanegativa de antecedentes criminais;VI - declaração de que dispõe de depósitoou galpões cobertos destinados à guarda econservação dos bens removidos,declaração de que possui sistemainformatizado para controle dos bensremovidos, com fotos e especificações,
para disponibilização de consulta on line
pelo Tribunal;VII - declaração de que dispõe deequipamentos para gravação ou filmagemdo ato público de alienação judicial dos
bens;VIII - declaração de que possui condições
para ampla divulgação da alienação judicial, com a utilização de todos osmeios possíveis de comunicação, taiscomo, publicações em jornais de grandecirculação, rede mundial de
computadores, mala direta, dentre outros.IX - declaração de que não possui relação
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societária com outro leiloeiro credenciado,nos termos do Decreto Federal n.21.981/32.
Art. 850-B. Os leiloeiros credenciados
poderão ser nomeados pelo juízo daexecução para remover bens e atuar comodepositário judicial, caso necessário.§ 1º. A remoção de bens por leiloeirodepende da expedição do mandadorespectivo, que discriminará os bens aserem removidos e será sempreacompanhada por oficial de justiça.§ 2º. Descredenciado o leiloeiroresponsável, o que lhe substituir na ordem
de classificação assumirá o depósito dos bens.§ 3º. A remoção prevista no caput nãogarante ao leiloeiro a realização daalienação judicial do bem removido.
Art. 850-C. Incumbe pessoalmente aoleiloeiro:I - providenciar ampla divulgação daalienação, divulgando-a sempre que
possível por meio eletrônico, e comunicarà Comissão de Hastas Públicas, porescrito, todos os procedimentos e meiosutilizados;II - remover, armazenar e zelar pelos benssempre que o juízo da execuçãodeterminar, caso em que assumirá,mediante compromisso, a condição e osdeveres de depositário judicial;III - comunicar à Comissão de HastasPúblicas, para as providências cabíveis, a
eventual existência de bem objeto de maisde uma penhora e outros ônus;IV - responder, de imediato, a todas asindagações formuladas pelos juízos daexecução e, na impossibilidade, justificá-la;V - comparecer ao local da hasta públicaque estiver a seu cargo com antecedênciamínima de 2 (duas) horas;VI - observar a ordem cronológica dos
editais;VII - permitir a visitação pública dos bens
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removidos, no horário das 8h às 18h, desegunda a sexta-feira;VIII - exibir, no ato da hasta pública, asfotos digitais dos bens, se delas dispuser;IX - comprovar, documentalmente, as
despesas decorrentes de remoção, guardae conservação dos bens;X - excluir bens da hasta pública sempreque assim determinar o juízo da execução;XI - comunicar, imediatamente, qualquerdano, avaria ou deterioração do bemremovido ao juízo da execução, mesmoapós a realização da hasta pública, sob
pena de responder pelos prejuízosdecorrentes, com perda da remuneração
que lhe for devida;XII - comparecer pessoalmente a todas asreuniões e eventos designados pelaComissão de Hastas Públicas;XIII - manter seus dados cadastraisatualizados;XIV - atuar com lisura e atentar para o
bom e fiel cumprimento de seu mister.§ 1º. Dez dias após a realização de cadahasta ou, na ocorrência dos casos
previstos no § 2º do art. 850-D, após adata da devolução da comissão, o leiloeiroapresentará, a cada Vara e à Central deHastas Públicas, planilha de ocorrências,que indicará o seguinte:I – bens sem interesse comercial;II – bens com valor superestimado;III – bens de uso específico;IV – bens antigos ou obsoletos;V – imóveis desvalorizados ou ocupados;
VI –
bens com descrição incompleta ouimpossibilidade de perfeitaindividualização;VII – bens com potencial para nova hasta;VIII – valores devolvidos por nulidade dearrematação;IX – valores devolvidos por desistência dearrematação;X – valores devolvidos em função daocorrência de transação, indicando a dataem que a transação se concretizou;XI – valores devolvidos em razão da
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quitação da execução;XII - demais ocorrências de interesse do
juízo da execução.§ 2º O não-cumprimento de qualquer dasobrigações contidas neste artigo implicará
o descredenciamento do leiloeiro,assegurando-lhe a ampla defesa.
Art. 850-D. O leiloeiro deverá comunicara impossibilidade de comparecer à hasta àComissão de Hasta Públicas comantecedência mínima de dez dias.§ 1º. Se não for possível ao leiloeirocomunicar sua ausência a tempo, ocoordenador da Central de Hastas
Públicas realizará o pregão, hipótese emque a comissão do leiloeiro ficará limitadaàs despesas com divulgaçãodocumentalmente comprovadas àComissão no prazo improrrogável decinco dias após a realização da hasta
pública, sob pena de perda do valorinvestido.§ 2º. A ausência do leiloeiro oficial deveráser justificada documentalmente no prazomáximo e improrrogável de cinco dias
após a realização da hasta pública, sob pena de descredenciamento, sendo quecaberá à Comissão, por decisãofundamentada, aceitar ou não a
justificativa apresentada pelo leiloeiroausente.§ 3º. Comunicada previamente a ausência,a Comissão de Hastas Públicas designaráo leiloeiro que se seguir na relação decredenciamento para a realização da hasta.
Art. 850-E. As despesas decorrentes dearmazenagem, remoção, guarda econservação dos bens, inclusive despesascom oficiais de justiça, serão acrescidas àexecução, devendo o leiloeiro juntar aosautos os recibos respectivos para cômputono montante da dívida e reembolso.§ 1º. Se o valor da arrematação forsuperior ao crédito do exeqüente, asdespesas referidas no caput poderão ser
deduzidas do produto da arrematação.§ 2º. O executado suportará o total das
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despesas previstas neste artigo, inclusivese, depois da remoção, sobreviersubstituição da penhora, conciliação,
pagamento, remição ou adjudicação.
Art. 850-F. Considerar-se-ãoabandonados os bens:I - que não forem retirados do depósito
por quem de direito no prazo de trinta diascontados da ciência da autorização legal
para tal providência. Na hipótese de os bens estarem à disposição de juízofalimentar, aguardar-se-á o prazo de centoe vinte dias após a ciência referida;II - cuja venda judicial em hasta pública
resulte negativa por três vezesconsecutivas, observados lotes distintos. Parágrafo único. Decorrido o prazo doinciso I ou na ocorrência da hipótese doinciso II, os bens passam a ser detitularidade daquele que mantém a guarda,depositário judicial ou leiloeiro oficial,que os receberá como dação em
pagamento.
Art. 850-G. A remuneração do leiloeiroconsiste em comissão de 5% (cinco porcento) do valor da arrematação, a cargo doarrematante.§ 1º. Não é devida comissão ao leiloeirona hipótese de desistência, de anulação daarrematação ou se negativo o resultado dahasta pública.§ 2º. Anulada ou verificada a ineficácia aarrematação ou ocorrendo a desistência, oleiloeiro devolverá ao arrematante o valor
recebido a título de comissão, atualizadomonetariamente, tão logo receba acomunicação do juízo da execução.§ 3º. A remuneração prevista no caput nãoexclui o reembolso das despesascomprovadamente efetuadas pelo leiloeiro(art. 850-E).§ 4º. Não será devida remuneração oureembolso ao leiloeiro, em caso de acordoou pagamento do débito após a publicaçãodo edital, mas antes da realização da hasta
pública.
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Art. 851. Caberá ao juiz a designação doleiloeiro público, que poderá ser indicado
pelo exequente.
Art. 851. O juiz designará o leiloeiro público, tendo preferência o indicado peloexequente, desde que credenciado paraatuar perante o Tribunal.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 853. Não sendo possível a realizaçãode leilão por meio eletrônico, este se daráde modo presencial.
Art. 853. Revogar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 854. O leilão presencial serárealizado no local designado pelo juiz. Art. 854. Revogar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 855. O leilão prosseguirá no dia útilimediato, à mesma hora em que teveinício, independentemente de novo edital,se for ultrapassado o horário deexpediente forense..
Art. 855. Revogar.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Sem similar. Art. 855-A. Os tribunais disporão, pormeio de provimento, a respeito da criaçãoda Comissão de Hastas Públicas, a qualdeverá ser formada por juízes eservidores, bem como as suas atribuiçõese competências.§ 1º Os juízes e servidores designadosatuarão na Comissão sem prejuízo de suasdemais atribuições jurisdicionais e
funcionais.§ 2º O juiz que presidir a hasta públicaatuará como auxiliar das Varas
participantes durante a realização do ato.
Art. 855-B. À Central de Hastas Públicas,subordinada à Comissão e coordenada porservidor para esse fim designado pelaPresidência do Tribunal, caberá aexecução dos serviços administrativos
necessários à realização das hastas públicas, inclusive coletar cópias dos
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editais, conferi-los e providenciar suaremessa ao leiloeiro.
Parágrafo único. À Central de HastasPúblicas compete, sem prejuízo de outrasatribuições a lhe serem designadas por
provimento do Tribunal, obter: I - certidão de registro imobiliário, com aaverbação da penhora, caso a penhoraincida sobre bem imóvel;II - informações sobre débitos fiscais econdominiais, caso a penhora incida sobre
bem imóvel; III - extrato do Detran, caso a penhoraincida sobre o veículo; IV - cópia do impresso do Infoseg com
dados sobre débitos de IPVA e alienaçãofiduciária ou outro tipo de ônus, caso a penhora incida sobre veículo.
Art. 855-C. Cabe aos juízos da execuçãoem relação à Central de Hastas Públicasdo seguinte:I – providenciar cópia da capa do
processo, do auto de penhora, avaliação,depósito, auto de remoção, se houver e doencaminhamento do bem a hasta pública;II - CNPJ ou CPF do executado; III - arrolar os bens que serão levados àalienação judicial;IV - providenciar cópia dos expedientesnecessários à elaboração dos editais e dasintimações pela Central de HastasPúblicas, na forma do parágrafo únicodeste artigo. V - informar nome e endereço das partes ede terceiros que devam serobrigatoriamente intimados.
Art. 855-D. Todos os incidentesanteriores e ulteriores à hasta, inclusive osefeitos da arrematação no caso de hipotecae alienação fiduciária, serão apreciados edecididos pelo juízo do processo.
Art. 855-E. A hasta pública será realizadaem local designado pela Comissão de
Hastas Públicas.
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Art. 855-F. Compete ao juiz que presidira hasta pública:I - decidir os incidentes processuaisrelativos ao ato; II - receber e determinar o
encaminhamento de petições e demaisexpedientes relativos ao processo ao juízoda execução para deliberação; III - analisar e decidir, de plano, sobrequestões relativas aos lances; IV - fiscalizar a atividade do leiloeiro emanter a ordem no decorrer da realizaçãoda hasta.
Art. 855-G. Os bens serão anunciados um
a um, indicando-se os valores da avaliaçãoe do lanço mínimo, as condições e estadoem que se encontrem, conforme descriçãoconstante do lote anunciado no respectivoedital.§ 1º Os lançadores deverão efetuar ocadastro, antecipadamente, nos sítioseletrônicos dos respectivos Tribunais, ou,
pessoalmente, com 48 (quarenta e oito)horas de antecedência do dia designado
para a hasta pública. Em ambos os casos,os lançadores deverão apresentar, no diadesignado para a hasta pública,documento de identificação pessoal comfotografia. O cadastro será válido para ashastas públicas subseqüentes, cabendo aoslançadores, tão somente, a atualização dedados, se for o caso.§ 2º Os bens que não forem objeto dearrematação serão apregoados na mesmadata, ao fim da hasta, podendo os lotes ser
desmembrados, mantendo-se o mesmo percentual de lance mínimo praticado no primeiro pregão.§ 3º Nos casos de hasta pública negativa,os autos somente serão remetidos aos
juízos da execução depois de dada adevida destinação aos bens removidos pordepositário judicial.§ 4º A hasta prosseguirá no dia útilimediato, à mesma hora em que teveinício, independentemente de novo edital,
se for ultrapassado o horário de suarealização.
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Art. 855-H. Os autos negativos serãoemitidos ao fim da hasta pública esubscritos pelo juiz que preside arespectiva sessão; os autos de
arrematação, emitidos no ato, serãoassinados pelo juiz que preside a hasta,
pelo leiloeiro e pelo arrematante, a quemserá entregue cópia e depoisencaminhados ao juízo da execução.
Art. 855-I. O resultado da hasta pública eeventuais incidentes serãocircunstanciados em ata, no encerramentodos trabalhos, subscrita pelo coordenador
da Central, pelo leiloeiro e pelo juiz que presidiu a sessão.
Art. 855-J. Não serão levados à hasta os bens em relação aos quais o juízo daexecução comunicar a suspensão daalienação, por escrito, até 48 (quarenta eoito) horas do dia anterior ao evento.
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Art. 857. Qualquer que seja a modalidadede leilão, assinado o auto pelo juiz, peloarrematante e pelo serventuário da justiçaou pelo leiloeiro, a arrematação seráconsiderada perfeita, acabada eirretratável, ainda que venham a ser
julgados procedentes os embargos doexecutado.§ 1º A arrematação poderá, no entanto, sertornada sem efeito:
I - por vício de nulidade;II - se não observado o disposto no art.761;III - se não for pago o preço ou se não for
prestada a caução;IV - quando realizada por preço vil;V - nos demais casos previstos nesteCódigo.§ 2º O juiz decidirá nos próprios autos daexecução acerca dos vícios referidos no §
1º, enquanto não for expedida a carta dearrematação ou a ordem de entrega.
Art. 857. Qualquer que seja a modalidadede hasta, assinado o auto pelo juizcompetente, pelo arrematante e peloleiloeiro, a arrematação será considerada
perfeita, acabada e irretratável, ainda quevenham a ser julgados procedentes osembargos do executado.§ 1º..........................................................
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§ 3º Expedida, após dez dias, a carta dearrematação ou a ordem de entrega, ovício deverá ser arguido em açãoautônoma, na qual o arrematante figurarácomo litisconsorte necessário.
§ 4º Julgado procedente o pedido da açãoautônoma, as partes serão restituídas aoestado anterior, ressalvada a possibilidadede reparação de perdas e danos.§ 5º O arrematante poderá desistir daarrematação, sendo-lhe imediatamentedevolvido o depósito que tiver feito:I - se provar, nos dez dias seguintes, aexistência de ônus real ou gravame nãomencionado no edital;
II - se, antes de expedida a carta dearrematação ou a ordem de entrega, oexecutado suscitar algum dos víciosindicados no § 1º§ 6º Considera-se ato atentatório àdignidade da justiça a suscitaçãoinfundada de vício com o objetivo deensejar a desistência do arrematante.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 858. A carta de arrematação conteráa descrição do imóvel, com remissão à suamatrícula e aos seus registros, a cópia doauto de arrematação e a prova de quitaçãodo imposto de transmissão.
Art. 858. A carta de arrematação conteráa descrição do imóvel, com remissão à suamatrícula e aos seus registros, a cópia doauto de arrematação, a prova de quitaçãodo imposto de transmissão e a indicaçãoda existência de eventual ônus real ougravame.
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Art. 860. O juiz autorizará que o credor
levante, até a satisfação integral de seucrédito, o dinheiro depositado para seguraro juízo ou o produto dos bens alienados,
bem como do faturamento de empresa oude outros frutos e rendimentos de coisasou empresas penhoradas, quando:I - a execução for movida só a benefíciodo credor singular, a quem, por força da
penhora, cabe o direito de preferênciasobre os bens penhorados e alienados;
II - não houver sobre os bens alienadosoutros privilégios ou preferências
Art. 860. O juiz autorizará que o
exequente levante, até a satisfação integralde seu crédito, o dinheiro depositado parasegurar o juízo ou o produto dos bensalienados, bem como do faturamento deempresa ou de outros frutos e rendimentosde coisas ou empresas penhoradas,quando:I - a execução for movida só a benefíciodo exequente singular, a quem, por forçada penhora, cabe o direito de preferência
sobre os bens penhorados e alienados;II - ....................
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instituídos anteriormente à penhora.
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Art. 861. Ao receber o mandado de
levantamento, o credor dará ao devedor, por termo nos autos, quitação da quantia paga. Parágrafo único. A expedição demandado de levantamento poderá sersubstituída pela transferência eletrônica dovalor depositado em conta vinculada ao
juízo para outra indicada pelo credor.
Art. 861. Ao receber o mandado de
levantamento, o exequente dará aoexecutado, por termo nos autos, quitaçãoda quantia paga.
Parágrafo único. A expedição demandado de levantamento poderá sersubstituída pela transferência eletrônica dovalor depositado em conta vinculada ao
juízo para outra indicada pelo exequente.
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Art. 862. Pago ao credor o principal, os juros, as custas e os honorários, aimportância que sobrar será restituída aodevedor.
Art. 862. Pago ao exequente o principal,os juros, as custas e os honorários, aimportância que sobrar será restituída aoexecutado.
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Art. 863. Concorrendo vários credores, odinheiro lhes será distribuído e entregueconsoante a ordem das respectivas
preferências.§ 1º No caso de adjudicação ou alienação,os créditos que recaem sobre o bem,inclusive os de natureza propter rem, sub-rogam-se sobre o respectivo preço,observada a ordem de preferência.§ 2º Não havendo título legal à
preferência, o dinheiro será distribuídoentre os concorrentes, observando-se aanterioridade de cada penhora.
Art. 863. Havendo pluralidade decredores ou exequentes, o dinheiro lhesserá distribuído e entregue consoante aordem das respectivas preferências.§ 1º........§ 2º.........
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 864. Os credores formularão as suas pretensões, que versarão unicamente sobreo direito de preferência e a anterioridadeda penhora. Apresentadas as razões, o juizdecidirá.
Art. 864. Os exequentes formularão assuas pretensões, que versarão unicamentesobre o direito de preferência e aanterioridade da penhora. Apresentadas asrazões, o juiz decidirá.
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Art. 865. Caso qualquer dos credores
alegue a insolvência do devedor, o juiz,ouvidos os demais credores concorrentes e
Art. 865. Caso qualquer dos exequentes
alegue a insolvência do executado, o juiz,ouvidos os demais exequentes
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o executado, determinará que o dinheiro,respeitadas as preferências legais, seja
partilhado proporcionalmente ao valor decada crédito.
Parágrafo único. A decisão do juiz poderá
ser impugnada por agravo de instrumento.
concorrentes e o executado, determinaráque o dinheiro, respeitadas as preferênciaslegais, seja partilhado proporcionalmenteao valor de cada crédito.
Parágrafo único. Da decisão caberá
agravo de instrumento.
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Art. 867. A execução fundada em títuloexecutivo extrajudicial que contémobrigação alimentar, o juiz mandará citaro devedor para, em três dias, efetuar o
pagamento das parcelas anteriores aoinício da execução e das que se venceremno seu curso, provar que o fez ou justificar
a impossibilidade de efetuá-lo.§ 1º Se o devedor não pagar, nem seescusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo
prazo de um a três meses.§ 2º O cumprimento da pena não exime odevedor do pagamento das prestaçõesvencidas e vincendas.§ 3º Paga a prestação alimentícia, o juizsuspenderá o cumprimento da ordem de
prisão.
Art. 867. Na execução fundada em títuloexecutivo extrajudicial que contémobrigação alimentar, o juiz mandará citaro executado para, em três dias, efetuar o
pagamento das parcelas anteriores aoinício da execução e das que se venceremno seu curso, provar que o fez ou justificar
a impossibilidade de efetuá-lo.§ 1º Se o executado não pagar, nem seescusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo
prazo de um a três meses.§ 2º O cumprimento da pena não exime oexecutado do pagamento das prestaçõesvencidas e vincendas.§ 3º...........
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Art. 868. Quando o devedor forfuncionário público, militar, diretor ougerente de empresa, bem como empregadosujeito à legislação do trabalho, oexequente poderá requerer o desconto emfolha de pagamento a importância da
prestação alimentícia.§ 1º Ao despachar a inicial, o juiz oficiará
à autoridade, à empresa ou aoempregador, determinando, sob pena decrime de desobediência, o desconto a
partir da primeira remuneração posteriordo executado, a contar do protocolo doofício.§ 2º O ofício conterá os nomes e o númerode inscrição no cadastro de pessoas físicasdo exequente e do executado, aimportância a ser descontada
mensalmente, o tempo de sua duração e aconta na qual deva ser feito o depósito.
Art. 868. Quando o executado forfuncionário público, militar, diretor ougerente de empresa, bem como empregadosujeito à legislação do trabalho, oexequente poderá requerer o desconto emfolha de pagamento a importância da
prestação alimentícia.
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Art. 872. No prazo para embargos,reconhecendo o crédito do exequente ecomprovando o depósito de trinta porcento do valor em execução, inclusivecustas e honorários de advogado, oexecutado poderá requerer seja admitido a
pagar o restante em até seis parcelasmensais, acrescidas de correção monetáriae juros de um por cento ao mês.§ 1º Sendo a proposta deferida pelo juiz, oexequente levantará a quantia depositada eserão suspensos os atos executivos; casoseja indeferida, seguir-se-ão os atos
executivos, mantido o depósito.§ 2º O não pagamento de qualquer das
prestações acarretará cumulativamente:I - o vencimento das prestaçõessubsequentes e o prosseguimento do
processo, com o imediato início dos atosexecutivos;II - a imposição ao executado de multa dedez por cento sobre o valor das prestaçõesnão pagas.
§ 3º A opção pelo parcelamento de quetrata este artigo importa renúncia aodireito de opor embargos.
Art. 872. No prazo para embargos,reconhecendo o crédito do exequente ecomprovando o depósito de trinta porcento do valor em execução, inclusivecustas e honorários de advogado, oexecutado poderá requerer seja admitido a
pagar o restante parceladamente, comcorreção monetária e juros de um porcento ao mês.§ 1º Sendo a proposta deferida pelo juiz,que fixará o número e o montante de cada
parcela a ser paga, o exequente levantará aquantia depositada e serão suspensos os
atos executivos; caso seja indeferida,seguir-se-ão os atos executivos, mantido odepósito.§ 2º................§ 3º................§ 4º. O disposto neste artigo aplica-se à
parcela incontroversa da execução.
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Art. 873. Nos embargos à execução, oexecutado poderá alegar:I - nulidade da execução, por não serexecutivo o título apresentado;II - penhora incorreta ou avaliação
errônea;III - excesso de execução ou cumulaçãoindevida de execuções;IV - retenção por benfeitorias necessáriasou úteis, nos casos de título para entregade coisa certa;V - qualquer matéria que lhe seria lícitodeduzir como defesa em processo deconhecimento.§ 1º Há excesso de execução quando:
I - o credor pleiteia quantia superior à dotítulo;
Art. 873.......................................§ 1º.........I - o exequente pleiteia quantia superior àdo título;II - .........III - .......IV - o exequente, sem cumprir a prestaçãoque lhe corresponde, exige oadimplemento da do executado;V - o exequente não prova que a condiçãose realizou.§ 2º......................................
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II - recai sobre coisa diversa daqueladeclarada no título;III - esta se processa de modo diferente doque foi determinado no título;IV - o credor, sem cumprir a prestação
que lhe corresponde, exige oadimplemento da do devedor;V - o credor não prova que a condição serealizou.§ 2º Nos embargos de retenção por
benfeitorias, o exequente poderá requerera compensação de seu valor com o dosfrutos ou dos danos considerados devidos
pelo executado, cumprindo ao juiz, para aapuração dos respectivos valores, nomear
perito, fixando-lhe breve prazo paraentrega do laudo.§ 3º O exequente poderá a qualquer temposer imitido na posse da coisa, prestandocaução ou depositando o valor devido
pelas benfeitorias ou resultante dacompensação.§ 4º A incorreção da penhora ou daavaliação poderá ser impugnada porsimples petição.§ 5º Quando o excesso de execução forfundamento dos embargos, o embargantedeverá declarar na petição inicial o valorque entende correto, apresentandomemória do cálculo, sob pena de rejeiçãoliminar dos embargos ou de nãoconhecimento desse fundamento.
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Art. 875. Os embargos à execução não
terão efeito suspensivo.§ 1º. O juiz poderá, a requerimento doembargante, atribuir efeito suspensivo aosembargos quando verificados os requisitos
para a concessão da tutela de urgência ouda evidência, e desde que a execução jáesteja garantida por penhora, depósito oucaução suficientes.§ 2º. A decisão relativa aos efeitos dosembargos poderá, a requerimento da parte,ser modificada ou revogada a qualquer
tempo, em decisão fundamentada,cessando as circunstâncias que a
Art. 875..........
§ 1º. O juiz poderá, a requerimento doembargante, atribuir efeito suspensivo aosembargos quando verificados os requisitos
para a concessão da tutela de urgência oudo julgamento parcial da lide, e desde quea execução já esteja garantida por
penhora, depósito ou caução suficientes.§ 2º...........§ 3º...........§ 4º............
§ 5º...........
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motivaram.§ 3º. Quando o efeito suspensivo atribuídoaos embargos disser respeito apenas a
parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.
§ 4º. A concessão de efeito suspensivo aosembargos oferecidos por um dosexecutados não suspenderá a execuçãocontra os que não embargaram, quando orespectivo fundamento disser respeitoexclusivamente ao embargante.§ 5º. A concessão de efeito suspensivonão impedirá a efetivação dos atossubstituição, reforço ou redução da
penhora e de avaliação dos bens.
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Seção IIDa Ação AnulatóriaArt. 929. Os atos de disposição dedireitos, praticados pelas partes ou poroutros participantes do processo ehomologados pelo juízo estão sujeitos àanulação, nos termos da lei.
Parágrafo único. São anuláveis também
atos homologatórios praticados no cursodo processo de execução.
Art. 876-A. Sem prejuízo dos embargos àexecução são anuláveis os atos dedisposição homologados pelo juízo
praticados ao longo do processo deexecução.
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Art. 877 Suspende-se a execução:I - nas hipóteses previstas de suspensão do
processo, no que couber;II - no todo ou em parte, quando recebidoscom efeito suspensivo os embargos à
execução;III - quando o devedor não possuir bens penhoráveis;IV - se a alienação dos bens penhoradosnão se realizar por falta de licitantes e oexequente, em dez dias, não requerer aadjudicação nem indicar outros bens
penhoráveis;
Art. 877........................V – quando concedido o parcelamento deque trata o art. 872.
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Art. 878. Convindo as partes, o juizdeclarará suspensa a execução durante o
Art. 878. Convindo as partes, o juizdeclarará suspensa a execução durante o
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prazo concedido pelo credor, para que odevedor cumpra voluntariamente aobrigação.
Parágrafo único. Findo o prazo semcumprimento da obrigação, o processo
retomará o seu curso.
prazo concedido pelo exequente, para queo executado cumpra voluntariamente aobrigação.Parágrafo único..........
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Art. 880. Extingue-se a execução quando:I - a petição inicial é indeferida;II - o devedor satisfaz a obrigação;III - o devedor obtém, por transação ou
por qualquer outro meio, a remissão totalda dívida;
IV - o credor renuncia ao crédito;V - ocorrer a prescrição intercorrente;VI - o processo permanece suspenso, nostermos do art. 877, incisos III e IV, portempo suficiente para perfazer a
prescrição. Parágrafo único. Na hipótese de prescrição intercorrente, deverá o juiz,antes de extinguir a execução, ouvir as
partes, no prazo comum de cinco dias.
Art. 880............I - .........II - o executado satisfaz a obrigação;III - o executado obtém, por transação ou
por qualquer outro meio, a remissão totalda dívida;
IV - o exequente renuncia ao crédito;.................
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Art. 888. Incumbe ao relator:I - dirigir e ordenar o processo no tribunal;II - apreciar o pedido de tutela de urgênciaou da evidência nos recursos e nos
processos de competência originária dotribunal;III - negar seguimento a recursoinadmissível, prejudicado ou que não
tenha atacado especificamente osfundamentos da decisão ou sentençarecorrida;IV – negar provimento a recurso quecontrariar:a) súmula do Supremo Tribunal Federal,do Superior Tribunal de Justiça ou do
próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo SupremoTribunal Federal ou pelo Superior
Tribunal de Justiça em julgamento decasos repetitivos;
Art. 888............................I -...................II - apreciar o pedido de tutela de urgêncianos recursos e nos processos decompetência originária do tribunal enestes, os pedidos de julgamento parcialda lide; ..........................................
§ 1º. Das decisões proferidas pelo relatorcaberá agravo interno, no prazo de quinzedias, ao órgão competente para o
julgamento do recurso, e, se não houverretratação, o relator incluirá o recurso em
pauta para julgamento na sessão seguinte.§ 2º. Quando manifestamenteinadmissível o agravo interno, assimdeclarado em votação unânime, o tribunal
condenará o agravante a pagar aoagravado multa fixada entre um e dez por
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c) entendimento firmado em incidente deresolução de demandas repetitivas ou deassunção de competência.V - dar provimento ao recurso se a decisãorecorrida contrariar:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal,do Superior Tribunal de Justiça ou do
próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo SupremoTribunal Federal, ou pelo SuperiorTribunal de Justiça em julgamento decasos repetitivos;c) entendimento firmado em incidente deresolução de demandas repetitivas ou deassunção de competência;
VI - exercer outras atribuiçõesestabelecidas nos regimentos internos dostribunais.
cento do valor corrigido da causa, ficandoa interposição de qualquer outro recursocondicionada ao depósito do respectivovalor.
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Art. 892. Na sessão de julgamento, depoisda exposição da causa pelo do relator, o
presidente dará a palavra, sucessivamente,ao recorrente e ao recorrido, pelo prazoimprorrogável de quinze minutos para
cada um, a fim de sustentarem as razõesnas seguintes hipóteses:I – no recurso de apelação;II – no recurso especial;III – no recurso extraordinário;IV – no agravo interno originário derecurso de apelação ou recurso especial ourecurso extraordinário;V – no agravo de instrumento interpostode decisões interlocutórias que versem
sobre tutelas de urgência ou da evidência;VI – nos embargos de divergência;VII – no recurso ordinário;VIII – na ação rescisória.§ 1º A sustentação oral no incidente deresolução de demandas repetitivasobservará o disposto no art. 993.§ 2º Os procuradores que desejarem
proferir sustentação oral poderão requerer,até o início da sessão, que seja o feito
julgado em primeiro lugar, sem prejuízodas preferências legais.
Art. 892........................... I ............................................V - no agravo de instrumento interpostode decisões interlocutórias que versemsobre tutela de urgência;VI -..........................................
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Art. 901. Arguida a inconstitucionalidadede lei ou de ato normativo do poder
público, o relator, ouvido o MinistérioPúblico, submeterá a questão à turma ou àcâmara, a que tocar o conhecimento do
processo.
Art. 901........................... Parágrafo único. Aplica-se o disposto no
caput para a decisão que, embora nãodeclare expressamente ainconstitucionalidade de lei ou atonormativo do poder público, afasta suaincidência no todo ou em parte.
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CAPÍTULO VDA HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA
ESTRANGEIRA OU DE SENTENÇA
ARBITRAL
Art. 913. A homologação de decisõesestrangeiras de natureza condenatória ouconstitutiva será requerida por cartarogatória ou por ação de homologação dedecisão estrangeira.
Parágrafo único. A homologaçãoobedecerá ao que dispuser o RegimentoInterno do Superior Tribunal de Justiça.
Art. 914. As decisões estrangeiras quenão sejam de natureza meramentedeclaratória somente terão eficácia noBrasil após homologadas.§ 1º São passíveis de homologação todasas decisões, interlocutórias ou finais, bemcomo as não judiciais que, pela lei
brasileira, teriam natureza jurisdicional.§ 2º As decisões estrangeiras poderão serhomologadas parcialmente.§ 3º A autoridade judiciária brasileira
poderá deferir pedidos de urgência, assimcomo realizar atos de execução provisória,nos procedimentos de homologação dedecisões estrangeiras.§ 4º Haverá homologação de decisõesestrangeiras, para fins de execução fiscal,quando prevista em tratado ou em
promessa de reciprocidade apresentada àautoridade brasileira.Art. 915. São passíveis de homologação
as decisões estrangeiras concessivas demedidas de urgência, interlocutórias e
CAPÍTULO V – Revogar.
Art. 913. Revogar.
Art. 914. Revogar.
Art. 915. Revogar.
Art. 916. Revogar.
Art. 917. Revogar.
Art. 918. Revogar.
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finais.§ 1º O juízo sobre a urgência da medidacompete exclusivamente à autoridade
jurisdicional requerente.§ 2º A decisão que denegar a
homologação da sentença estrangeirarevogará a tutela de urgência.Art. 916. Constituem requisitosindispensáveis à homologação da decisão:I - ser proferida por autoridadecompetente;II - ser precedida de citação regular, aindaque verificada a revelia;III - ser eficaz no país em que foi
proferida;
IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e acompanhada de traduçãooficial;V - não haver manifesta ofensa à ordem
pública. Parágrafo único. As medidas de urgência,ainda que proferidas sem a audiência doréu, poderão ser homologadas, desde quegarantido o contraditório em momento
posterior.
Art. 917. Não serão homologadas asdecisões estrangeiras nas hipóteses decompetência exclusiva da autoridade
judiciária brasileira.Art. 918. O cumprimento da sentençaestrangeira far-se-á nos autos do processode homologação, perante o juízo federalcompetente, a requerimento da parte econforme as normas estabelecidas para ocumprimento da sentença nacional.
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CAPÍTULO VIDA AÇÃO RESCISÓRIA E DA AÇÃO
ANULATÓRIASeção I
Da Ação RescisóriaArt. 919. A sentença ou o acórdão demérito, transitados em julgado, podem serrescindidos quando:
I - se verificar que foram proferidos porforça de prevaricação, concussão ou
CAPÍTULO VIDA AÇÃO RESCISÓRIA
Art. 919. A decisão de mérito, transitadaem julgado, pode ser rescindida quando:I - ..................II - proferidos por juiz impedido ou juízoabsolutamente incompetente;
III - ................
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corrupção do juiz;II - proferidos por juiz impedido ouabsolutamente incompetente;III - resultarem de dolo da parte vencedoraem detrimento da parte vencida ou de
colusão entre as partes, a fim de fraudar alei;IV - ofenderem a coisa julgada;V - violarem manifestamente a norma
jurídica;VI - se fundarem em prova cuja falsidadetenha sido apurada em processo criminal,ou venha a ser demonstrada na própriaação rescisória;VII - o autor, posteriormente ao trânsito
em julgado, obtiver prova nova, cujaexistência ignorava ou de que não pôdefazer uso, capaz, por si só, de lheassegurar pronunciamento favorável;VIII - fundada em erro de fato verificáveldo exame dos autos.
Parágrafo único. Há erro quando adecisão rescindenda admitir um fatoinexistente ou quando considerarinexistente um fato efetivamente ocorrido,sendo indispensável, num como noutrocaso, que não tenha havido controvérsia,nem pronunciamento judicial sobre o fato.
..............................§ 1º. Há erro quando a decisãorescindenda admitir um fato inexistente ouquando considerar inexistente um fatoefetivamente ocorrido, sendo
indispensável, num como noutro caso, quenão tenha havido controvérsia, nem
pronunciamento judicial sobre o fato.§ 2º. Será rescindível a decisão queestabilizou a tutela satisfativa, mesmo foradas hipóteses previstas nos incisos desteartigo.
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Art. 921. A petição inicial será elaboradacom observância dos requisitos essenciaisdo art. 293, devendo o autor:I - cumular ao pedido de rescisão, se for ocaso, o de novo julgamento da causa;
II - depositar a importância de cinco porcento sobre o valor da causa, a título demulta, caso a ação seja, por unanimidadede votos, declarada inadmissível ouimprocedente.§ 1º Não se aplica o disposto no inciso II àUnião, ao Estado, ao Distrito Federal, aoMunicípio, respectivas autarquias efundações de direito público, aoMinistério Público, e aos que tenhamobtido o benefício da gratuidade de
justiça.
Art. 921. A petição inicial será elaboradacom observância dos requisitos essenciaisdo art. 293, devendo o autor cumular ao
pedido de rescisão, se for o caso, o denovo julgamento da causa;
Parágrafo único. Será indeferida a petiçãoinicial nos casos previstos no art. 305 ouquando rejeitada liminarmente a demandanos casos do art. 307.
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§ 2º Será indeferida a petição inicial noscasos previstos no art. 305 ou quando nãoefetuado o depósito exigido pelo inciso IIdeste artigo, ou rejeitada liminarmente ademanda nos casos do art. 307.
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Art. 922. A propositura da ação rescisórianão impede o cumprimento da sentença oudo acórdão rescindendo, ressalvada aconcessão de tutelas de urgência ou daevidência.
Art. 922. A propositura da ação rescisórianão impede o cumprimento da sentença oudo acórdão rescindendo, ressalvada aconcessão de tutela de urgência.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃO
Art. 927. Julgando procedente o pedido, otribunal rescindirá a sentença, proferirá, sefor o caso, novo julgamento e determinaráa restituição do depósito; declarandoinadmissível ou improcedente o pedido, aimportância do depósito reverterá a favordo réu, sem prejuízo do disposto no art.87.
Art. 927. Julgando procedente o pedido, otribunal rescindirá a sentença, proferirá, sefor o caso, novo julgamento e determinaráa restituição do depósito; declarandoinadmissível ou improcedente o pedido
por unanimidade de votos, o autor serácondenado a pagar multa de cinco porcento sobre o valor atualizado da causaem favor do réu, sem prejuízo do dispostono art. 87.
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Art. 928. O direito de propor açãorescisória se extingue em um ano contadodo trânsito em julgado da decisão.
Parágrafo único. Se fundada no art. 919,incisos I e VI, primeira parte, o termoinicial do prazo será computado dotrânsito em julgado da sentença penal.
Art. 928. O direito de propor açãorescisória se extingue em dois anoscontado do trânsito em julgado da decisão.§ 1º. Se fundada no art. 919, incisos I eVI, primeira parte, o termo inicial do
prazo será computado do trânsito em julgado da sentença penal.
§ 2º. Se fundada no art. 919, VII, o termoinicial do prazo será computado a partir dadescoberta da prova nova.§ 3º. O prazo a que se refere o caput sótem início com o trânsito em julgado daúltima decisão da fase do processo em quetiver sido proferida.
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Seção IIDa Ação Anulatória
Seção II – Revogar.
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Art. 929. Os atos de disposição dedireitos, praticados pelas partes ou poroutros participantes do processo ehomologados pelo juízo estão sujeitos àanulação, nos termos da lei.
Parágrafo único. São anuláveis tambématos homologatórios praticados no cursodo processo de execução.
Art. 929. Revogar. Parágrafo único. Revogar.
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Art. 938. Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada a todos os processosque versem idêntica questão de direito eque tramitem na área de jurisdição dorespectivo tribunal.
Parágrafo único. Se houver recurso e amatéria for apreciada, em seu mérito, pelo
plenário do Supremo Tribunal Federal ou pela corte especial do Superior Tribunalde Justiça, que, respectivamente, terãocompetência para decidir recursoextraordinário ou especial originário doincidente, a tese jurídica firmada seráaplicada a todos os processos que versemidêntica questão de direito e que tramitem
em todo o território nacional.
Art. 938. O julgamento do incidente serávinculante e a tese jurídica nele definidaserá aplicada a todos os processos queversem idêntica questão de direito e quetramitem na área de jurisdição do
respectivo tribunal. Parágrafo único.........................
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Sem similar. Art. 938-A. A tese jurídica será aplicadatambém aos casos futuros que versemidêntica questão de direito e que venham atramitar na área de jurisdição dorespectivo tribunal até que o Tribunalrevise-a.
Parágrafo único. O Tribunal, de ofício, e
os legitimados para exercer o controleconcentrado de constitucionalidade
poderão pleitear ao Tribunal a revisão datese jurídica, observando-se, no quecouber, o disposto no art. 882, § 2º.
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Sem similar. CAPÍTULO VII-ADO INCIDENTE DE
CONCENTRAÇÃO DE DEMANDAS
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Art. 941-A. Sem prejuízo do disposto noCapítulo anterior, deparando-se comdiversas ações individuais com o mesmo
pedido ou causa de pedir, ou o mesmofundamento jurídico, o juiz notificará o
Ministério Público e a Defensoria Públicae, na medida do possível, outroslegitimados à ação coletiva para,querendo, ajuizá-la.
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Art. 942. Caberá reclamação da parteinteressada ou do Ministério Público para:I – preservar a competência do Tribunal;II – garantir a autoridade das decisões doTribunal;III – garantir a observância de súmulavinculante;IV – garantir a observância da tesefirmada em incidente de resolução dedemandas repetitivas;V – garantir a observância da tese firmadaem incidente de assunção de competência.
Parágrafo único. A reclamação, dirigidaao Presidente do Tribunal, instruída com
prova documental, será autuada edistribuída ao relator da causa principal,sempre que possível.
Art. 942............................ § 1º. A reclamação, dirigida ao Presidentedo Tribunal do qual emanou a decisão quea fundamenta, instruída com prova
documental, será autuada e distribuída aorelator da causa principal, sempre que
possível.§ 2º. A hipótese do inciso IV compreendetanto a aplicação indevida da tese firmadaem incidente de resolução de demandasrepetitivas como a não-aplicação da teseaos casos devidos.
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Art. 949. Os recursos, salvo disposiçãolegal em sentido diverso, não impedem aeficácia da decisão.§ 1º A eficácia da decisão poderá ser
suspensa pelo relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso,ou, sendo relevante a fundamentação,houver risco de dano grave ou difícilreparação, observado o art. 968.§ 2º O pedido de efeito suspensivo dorecurso será dirigido ao tribunal, em
petição autônoma, que terá prioridade nadistribuição e tornará prevento o relator.§ 3º Quando se tratar de pedido de efeitosuspensivo a recurso de apelação, o
protocolo da petição a que se refere o § 2ºimpede a eficácia da sentença até que seja
Art. 949. .........§ 1º..................§ 2...................§ 3º..................
§ 4. Revogar
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apreciado pelo relator.§ 4º É irrecorrível a decisão do relator queconceder o efeito suspensivo.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 961. No ato de interposição dorecurso, o recorrente comprovará, quandoexigido pela legislação pertinente, orespectivo preparo, inclusive porte deremessa e de retorno, sob pena dedeserção, observado o seguinte:I - são dispensados de preparo os recursosinterpostos pelo Ministério Público, pelaUnião, pelo Distrito Federal, pelosEstados, pelos Municípios, e respectivasautarquias, e pelos que gozam de isençãolegal;II - a insuficiência no valor do preparoimplicará deserção, se o recorrente,intimado, não vier a supri-lo no prazo decinco dias.§ 1º Provando o recorrente justoimpedimento, o relator relevará, pordecisão irrecorrível, a pena de deserção,fixando-lhe prazo de cinco dias para
efetuar o preparo.§ 2º O equívoco no preenchimento da guiade custas não resultará na aplicação da
pena de deserção, cabendo ao relator, nahipótese de dúvida quanto aorecolhimento, intimar o recorrente parasanar o vício no prazo de cinco dias ousolicitar informações ao órgãoarrecadador.
Art. 961............I - ..................II - ...............§ 1º Provando o recorrente justoimpedimento, o relator relevará a pena dedeserção, fixando-lhe prazo de cinco dias
para efetuar o preparo.§ 2º....................
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 969. Cabe agravo de instrumentocontra as decisões interlocutórias queversarem sobre:I – tutelas de urgência ou da evidência;II – o mérito da causa;III – rejeição da alegação de convenção dearbitragem;IV – o incidente de resolução dedesconsideração da personalidade
jurídica;V – a gratuidade de justiça;
Art. 969. .....I – tutelas de urgência;II - o mérito da causa, inclusive quandose tratar de julgamento parcial da lide;III - .....................IV - o incidente de resolução dedesconsideração da personalidade;
V - ...................................................
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VI – a exibição ou posse de documento oucoisa;VII – exclusão de litisconsorte porilegitimidade;VIII – a limitação de litisconsórcio;
IX – a admissão ou inadmissão deintervenção de terceiros;X – outros casos expressamente referidosem lei.
Parágrafo único. Também caberá agravode instrumento contra decisõesinterlocutórias proferidas na fase deliquidação de sentença, cumprimento desentença, no processo de execução e no
processo de inventário.
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Sem similar. Art. 968-A. A apelação de sentenças emque a condenação seja igual ou inferior asessenta salários mínimos observará asseguintes regras:I – a apelação será julgada por ColégioRecursal constituído por três juízes de
primeira instância, diversos do que proferiu a sentença.
II – para os efeitos deste artigo, seráconsiderado o valor da condenação,excluídos quaisquer acessórios.III – a apelação não terá revisor.Parágrafo único. Os Tribunaisregulamentarão a composição e ofuncionamento do Colégio Recursal.
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Art. 973. Recebido o agravo deinstrumento no tribunal e distribuídoimediatamente, se não for o caso de
julgamento monocrático, o relator:I - poderá atribuir efeito suspensivo aorecurso ou deferir, em antecipação detutela, total ou parcialmente, a pretensãorecursal, comunicando ao juiz sua decisão;II - mandará intimar o agravado, namesma oportunidade, por ofício dirigidoao seu advogado, sob registro e com avisode recebimento, para que responda no
prazo de quinze dias, facultando-lhe juntar
Art. 973.................. I - ..............II - .............III - ...............
Parágrafo único. Revogar
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a documentação que entenderconveniente, sendo que, nas comarcassede de tribunal e naquelas em que oexpediente forense for divulgado no diáriooficial, a intimação far-se-á mediante
publicação no respectivo órgão;III - determinará a intimação,
preferencialmente por meio eletrônico, doMinistério Público, quando for caso desua intervenção para que se pronuncie no
prazo de dez dias. Parágrafo único. A decisão liminar, proferida na hipótese do inciso I, éirrecorrível.
PL 8.046/2010 PROPOSTA DE ALTERAÇÃOArt. 975. Ressalvadas as hipótesesexpressamente previstas neste Código ouem lei, das decisões proferidas pelo relatorcaberá agravo interno para o respectivoórgão fracionário, observadas, quanto ao
processamento, as regras dos regimentosinternos dos tribunais.§ 1º O recurso será dirigido ao órgãocolegiado competente, e, se não houver
retratação, o relator o incluirá em pauta para julgamento colegiado, na primeirasessão.§ 2º Quando manifestamente inadmissívelo agravo interno, assim declarado emvotação unânime, o tribunal condenará oagravante a pagar ao agravado multafixada entre um e dez por cento do valorcorrigido da causa, ficando a interposiçãode qualquer outro recurso condicionada aodepósito prévio do respectivo valor,
ressalvados os beneficiários da gratuidadede justiça que, conforme a lei, farão o
pagamento ao final.
Art. 975. Das decisões proferidas pelorelator caberá agravo interno para orespectivo órgão fracionário, observadas,quanto ao processamento, as regras dosregimentos internos dos tribunais.§ 1º...........§ 2º...........
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Art. 1000. Ao entrar em vigor esteCódigo, suas disposições se aplicarãodesde logo aos processos pendentes,ficando revogado o Código de ProcessoCivil instituído pela Lei nº 5.869, de 11 de
janeiro de 1973.
Art. 1000. Ao entrar em vigor esteCódigo, suas disposições não se aplicarãoàs fases e aos atos processuais jáconcluídos, ficando revogado o Código deProcesso Civil instituído pela Lei nº5.869, de 11 de janeiro de 1973.
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§ 1º As regras do Código de ProcessoCivil revogado relativas ao procedimentosumário e aos procedimentos especiaisnão mantidos por este Código serãoaplicadas aos processos ajuizados até o
início da vigência deste Código, desde quenão tenham, ainda, sido sentenciados.§ 2º Permanecem em vigor as disposiçõesespeciais dos procedimentos regulados emoutras leis, aos quais se aplicarásupletivamente este Código.§ 3º Os procedimentos mencionados noart. 1.218 do Código revogado e ainda nãoincorporados por lei submetem-se ao
procedimento comum previsto nesteCódigo.§ 4º As remissões a disposições doCódigo de Processo Civil revogado,existentes em outras leis, passam a referir-se às que lhes são correspondentes nesteCódigo.
§ 1º As regras do Código de ProcessoCivil revogado relativas ao procedimentosumário e aos procedimentos especiaisnão mantidos por este Código serãoaplicadas aos processos ajuizados até o
início da vigência deste Código, desde quenão tenham, ainda, sido sentenciados,respeitado o disposto no caput .§ 2º. .........§ 3º Os procedimentos mencionados noart. 1.218 do Código revogado e ainda nãoincorporados por lei submetem-se ao
procedimento comum previsto nesteCódigo com exceção da ratificação dos
protestos marítimos e dos processostestemunháveis formados a bordo, quecontinuam a ser disciplinados pelos arts.725 a 729 do Decreto-lei n. 1.608, de 18de setembro de 1939.§ 4º.............
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Sem similar. Art. 1007-A. Os Fundos de que trata o art.98-A serão regulamentados pelo Conselho
Nacional de Justiça no prazo de cento eoitenta dias contados da promulgaçãodeste Código.