novo cpc quadro comparativo cpc/2015 cpc · solução consensual de conflitos deverão ser...

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Grupo de Pesquisa do Prof. José Miguel Garcia Medina NOVO CPC QUADRO COMPARATIVO CPC/2015 > CPC/1973 elaborado pelo grupo de pesquisa do Prof. José Miguel Garcia Medina para distribuição gratuita, sendo vedada sua comercialização. O quadro comparativo foi formado com base em informações colhidas nas versões dos projetos disponíveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 (de acordo com a Lei 13.256/2016) disponíveis no site da Presidência da República. É permitida a distribuição ou reprodução, total ou parcial, do presente trabalho, desde que a título gratuito e citada a fonte, sendo proibida sua comercialização. O presente trabalho contém apenas a indicação de dispositivos correspondentes entre o CPC/2015 e o CPC/1973. Para consulta a doutrina, notas comparativas e explicativas, bem como comentários à Lei 13.105, de 16.03.2015, que aprovou o novo CPC, consulte as obras do Prof. José Miguel Garcia Medina: Guia Prático do Novo Processo Civil Brasileiro Direito Processual Civil Moderno e Novo Código de Processo Civil comentado – com remissões e notas comparativas ao CPC/1973 Este trabalho está sob constante revisão e atualização. Sugestões para o melhorarmos serão muito bem-vindas, e poderão ser enviadas para: [email protected] PROF. JOSÉ MIGUEL GARCIA MEDINA Facebook: ProfMiguelMedina Twitter: @profmedina Instagram: @profmedina

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Grupo de Pesquisa do

Prof. Jos Miguel Garcia Medina

NOVO CPC

QUADRO COMPARATIVO CPC/2015 > CPC/1973 elaborado pelo grupo de pesquisa do Prof. Jos Miguel Garcia Medina para distribuio gratuita,

sendo vedada sua comercializao.

O quadro comparativo foi formado com base em informaes colhidas nas verses dos projetos

disponveis no site do Senado Federal e nos textos das Leis 5.869/1973 e 13.105/2015 (de acordo com

a Lei 13.256/2016) disponveis no site da Presidncia da Repblica.

permitida a distribuio ou reproduo, total ou parcial, do presente trabalho, desde que a ttulo

gratuito e citada a fonte, sendo proibida sua comercializao.

O presente trabalho contm apenas a indicao de dispositivos correspondentes entre o CPC/2015

e o CPC/1973. Para consulta a doutrina, notas comparativas e explicativas, bem como comentrios

Lei 13.105, de 16.03.2015, que aprovou o novo CPC, consulte as obras do Prof. Jos Miguel Garcia

Medina:

Guia Prtico do Novo Processo Civil Brasileiro

Direito Processual Civil Moderno

e

Novo Cdigo de Processo Civil comentado com remisses e notas comparativas ao CPC/1973

Este trabalho est sob constante reviso e atualizao.

Sugestes para o melhorarmos sero muito

bem-vindas, e podero ser enviadas para:

[email protected]

PROF. JOS MIGUEL GARCIA MEDINA Facebook: ProfMiguelMedina

Twitter: @profmedina

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CPC/2015 CPC/1973

Lei n 13.105, de 16 de maro de 2015

Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973

PARTE GERAL

LIVRO I LIVRO I

DO PROCESSO DE CONHECIMENTO

DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS

TTULO NICO TTULO I

DAS NORMAS FUNDAMENTAIS E DA APLICAO DAS

NORMAS PROCESSUAIS DA JURISDIO E DA AO

CAPTULO I

DAS NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL

Art. 1 O processo civil ser ordenado, disciplinado e

interpretado conforme os valores e as normas

fundamentais estabelecidos na Constituio da

Repblica Federativa do Brasil, observando-se as

disposies deste Cdigo.

Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte e se

desenvolve por impulso oficial, salvo as excees

previstas em lei.

Art. 2 Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno

quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos

e forma legais.

Art. 262. O processo civil comea por iniciativa da parte,

mas se desenvolve por impulso oficial.

Art. 3 No se excluir da apreciao jurisdicional

ameaa ou leso a direito.

1 permitida a arbitragem, na forma da lei.

2 O Estado promover, sempre que possvel, a

soluo consensual dos conflitos

3 A conciliao, a mediao e outros mtodos de

soluo consensual de conflitos devero ser estimulados

por juzes, advogados, defensores pblicos e membros

do Ministrio Pblico, inclusive no curso do processo

judicial.

Art. 4 As partes tm o direito de obter em prazo razovel

a soluo integral do mrito, includa a atividade

satisfativa.

Art. 5 Aquele que de qualquer forma participa do

processo deve comportar-se de acordo com a boa-f.

Art. 6 Todos os sujeitos do processo devem cooperar

entre si para que se obtenha, em tempo razovel,

deciso de mrito justa e efetiva.

Art. 7 assegurada s partes paridade de tratamento

em relao ao exerccio de direitos e faculdades

processuais, aos meios de defesa, aos nus, aos deveres

e aplicao de sanes processuais, competindo ao

juiz zelar pelo efetivo contraditrio.

Art. 8 Ao aplicar o ordenamento jurdico, o juiz

atender aos fins sociais e s exigncias do bem

comum, resguardando e promovendo a dignidade da

pessoa humana e observando a proporcionalidade, a

razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a

eficincia.

Art. 9 No se proferir deciso contra uma das partes

sem que ela seja previamente ouvida.

Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica:

I tutela provisria de urgncia;

II s hipteses de tutela da evidncia previstas no art.

311, incisos II e III;

III deciso prevista no art. 701.

Art. 10. O juiz no pode decidir, em grau algum de

jurisdio, com base em fundamento a respeito do qual

no se tenha dado s partes oportunidade de se

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podero ser enviadas para [email protected].

1

CPC/2015 CPC/1973

manifestar, ainda que se trate de matria sobre a qual

deva decidir de ofcio.

Art. 11. Todos os julgamentos dos rgos do Poder

Judicirio sero pblicos, e fundamentadas todas as

decises, sob pena de nulidade.

Pargrafo nico. Nos casos de segredo de justia, pode

ser autorizada a presena somente das partes, de seus

advogados, de defensores pblicos ou do Ministrio

Pblico.

Art. 12. Os juzes e os tribunais atendero,

preferencialmente, ordem cronolgica de concluso

para proferir sentena ou acrdo. (Redao dada

pela Lei 13.256, de 2016)

1 A lista de processos aptos a julgamento dever estar

permanentemente disposio para consulta pblica

em cartrio e na rede mundial de computadores.

2 Esto excludos da regra do caput:

I as sentenas proferidas em audincia,

homologatrias de acordo ou de improcedncia liminar

do pedido;

II o julgamento de processos em bloco para aplicao

de tese jurdica firmada em julgamento de casos

repetitivos;

III o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente

de resoluo de demandas repetitivas;

IV as decises proferidas com base nos arts. 485 e 932;

V o julgamento de embargos de declarao;

VI o julgamento de agravo interno;

VII as preferncias legais e as metas estabelecidas

pelo Conselho Nacional de Justia;

VIII os processos criminais, nos rgos jurisdicionais que

tenham competncia penal;

IX a causa que exija urgncia no julgamento, assim

reconhecida por deciso fundamentada.

3 Aps elaborao de lista prpria, respeitar-se- a

ordem cronolgica das concluses entre as

preferncias legais.

4 Aps a incluso do processo na lista de que trata o

1, o requerimento formulado pela parte no altera a

ordem cronolgica para a deciso, exceto quando

implicar a reabertura da instruo ou a converso do

julgamento em diligncia.

5 Decidido o requerimento previsto no 4, o

processo retornar mesma posio em que

anteriormente se encontrava na lista.

6 Ocupar o primeiro lugar na lista prevista no 1 ou,

conforme o caso, no 3, o processo que:

I tiver sua sentena ou acrdo anulado, salvo

quando houver necessidade de realizao de

diligncia ou de complementao da instruo;

II se enquadrar na hiptese do art. 1.040, inciso II.

CAPTULO II

DA APLICAO DAS NORMAS PROCESSUAIS

Art. 13. A jurisdio civil ser regida pelas normas

processuais brasileiras, ressalvadas as disposies

especficas previstas em tratados, convenes ou

acordos internacionais de que o Brasil seja parte.

Art. 14. A norma processual no retroagir e ser

aplicvel imediatamente aos processos em curso,

respeitados os atos processuais praticados e as

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CPC/2015 CPC/1973

situaes jurdicas consolidadas sob a vigncia da

norma revogada.

Art. 15. Na ausncia de normas que regulem processos

eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposies

deste Cdigo lhes sero aplicadas supletiva e

subsidiariamente.

LIVRO II

DA FUNO JURISDICIONAL

TTULO I CAPTULO I

DA JURISDIO E DA AO DA JURISDIO

Art. 16. A jurisdio civil exercida pelos juzes e pelos

tribunais em todo o territrio nacional, conforme as

disposies deste Cdigo.

Art. 1 A jurisdio civil, contenciosa e voluntria,

exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional,

conforme as disposies que este Cdigo estabelece.

CAPTULO II

DA AO

Art. 17. Para postular em juzo necessrio ter interesse

e legitimidade.

Art. 3 Para propor ou contestar ao necessrio ter

interesse e legitimidade.

Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em nome

prprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento

jurdico.

Art. 6 Ningum poder pleitear, em nome prprio,

direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o

substitudo poder intervir como assistente litisconsorcial.

Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se

declarao:

Art. 4 O interesse do autor pode limitar-se declarao:

I da existncia, da inexistncia ou do modo de ser de

uma relao jurdica;

I - da existncia ou da inexistncia de relao jurdica;

II da autenticidade ou da falsidade de documento. II - da autenticidade ou falsidade de documento.

Art. 20. admissvel a ao meramente declaratria,

ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria,

ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

Art. 5 Se, no curso do processo, se tornar litigiosa

relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia

depender o julgamento da lide, qualquer das partes

poder requerer que o juiz a declare por sentena.

TTULO II

CAPTULO II

DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL E DA

COOPERAO INTERNACIONAL

DA COMPETNCIA INTERNACIONAL

CAPTULO I

DOS LIMITES DA JURISDIO NACIONAL

Art. 21. Compete autoridade judiciria brasileira

processar e julgar as aes em que:

Art. 88. competente a autoridade judiciria brasileira

quando:

I o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver

domiciliado no Brasil;

I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver

domiciliado no Brasil;

II no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao;

III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado

no Brasil.

III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato

praticado no Brasil.

Pargrafo nico. Para o fim do disposto no inciso I,

considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica

estrangeira que nele tiver agncia, filial ou sucursal.

Pargrafo nico. Para o fim do disposto no no I, reputa-

se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica estrangeira

que aqui tiver agncia, filial ou sucursal.

Art. 22. Compete, ainda, autoridade judiciria

brasileira processar e julgar as aes:

I de alimentos, quando:

a) o credor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

b) o ru mantiver vnculos no Brasil, tais como posse ou

propriedade de bens, recebimento de renda ou

obteno de benefcios econmicos;

II decorrentes de relaes de consumo, quando o

consumidor tiver domiclio ou residncia no Brasil;

III em que as partes, expressa ou tacitamente, se

submeterem jurisdio nacional.

Art. 23. Compete autoridade judiciria brasileira, com

excluso de qualquer outra:

Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira, com

excluso de qualquer outra:

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CPC/2015 CPC/1973

I conhecer de aes relativas a imveis situados no

Brasil;

I - conhecer de aes relativas a imveis situados no

Brasil;

II em matria de sucesso hereditria, proceder

confirmao de testamento particular e ao inventrio e

partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor

da herana seja de nacionalidade estrangeira ou tenha

domiclio fora do territrio nacional;

II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no

Brasil, ainda que o autor da herana seja estrangeiro e

tenha residido fora do territrio nacional.

III em divrcio, separao judicial ou dissoluo de

unio estvel, proceder partilha de bens situados no

Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade

estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio

nacional.

Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro

no induz litispendncia e no obsta a que a

autoridade judiciria brasileira conhea da mesma

causa e das que lhe so conexas, ressalvadas as

disposies em contrrio de tratados internacionais e

acordos bilaterais em vigor no Brasil.

Art. 90. A ao intentada perante tribunal estrangeiro

no induz litispendncia, nem obsta a que a autoridade

judiciria brasileira conhea da mesma causa e das

que Ihe so conexas.

Pargrafo nico. A pendncia de causa perante a

jurisdio brasileira no impede a homologao de

sentena judicial estrangeira quando exigida para

produzir efeitos no Brasil.

Art. 25. No compete autoridade judiciria brasileira o

processamento e o julgamento da ao quando

houver clusula de eleio de foro exclusivo estrangeiro

em contrato internacional, arguida pelo ru na

contestao.

1 No se aplica o disposto no caput s hipteses de

competncia internacional exclusiva previstas neste

Captulo.

2 Aplica-se hiptese do caput o art. 63, 1 a 4.

CAPTULO II

DA COOPERAO INTERNACIONAL

Seo I

Disposies Gerais

Art. 26. A cooperao jurdica internacional ser regida

por tratado de que o Brasil faz parte e observar:

I o respeito s garantias do devido processo legal no

Estado requerente;

II a igualdade de tratamento entre nacionais e

estrangeiros, residentes ou no no Brasil, em relao ao

acesso justia e tramitao dos processos,

assegurando-se assistncia judiciria aos necessitados;

III a publicidade processual, exceto nas hipteses de

sigilo previstas na legislao brasileira ou na do Estado

requerente;

IV a existncia de autoridade central para recepo

e transmisso dos pedidos de cooperao;

V a espontaneidade na transmisso de informaes a

autoridades estrangeiras.

1 Na ausncia de tratado, a cooperao jurdica

internacional poder realizar-se com base em

reciprocidade, manifestada por via diplomtica.

2 No se exigir a reciprocidade referida no 1 para

homologao de sentena estrangeira.

3 Na cooperao jurdica internacional no ser

admitida a prtica de atos que contrariem ou que

produzam resultados incompatveis com as normas

fundamentais que regem o Estado brasileiro.

4 O Ministrio da Justia exercer as funes de

autoridade central na ausncia de designao

especfica.

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CPC/2015 CPC/1973

Art. 27. A cooperao jurdica internacional ter por

objeto:

I citao, intimao e notificao judicial e

extrajudicial;

II colheita de provas e obteno de informaes;

III homologao e cumprimento de deciso;

IV concesso de medida judicial de urgncia;

V assistncia jurdica internacional;

VI qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no

proibida pela lei brasileira.

Seo II

Do Auxlio Direto

Art. 28. Cabe auxlio direto quando a medida no

decorrer diretamente de deciso de autoridade

jurisdicional estrangeira a ser submetida a juzo de

delibao no Brasil.

Art. 29. A solicitao de auxlio direto ser encaminhada

pelo rgo estrangeiro interessado autoridade

central, cabendo ao Estado requerente assegurar a

autenticidade e a clareza do pedido.

Art. 30. Alm dos casos previstos em tratados de que o

Brasil faz parte, o auxlio direto ter os seguintes objetos:

I obteno e prestao de informaes sobre o

ordenamento jurdico e sobre processos administrativos

ou jurisdicionais findos ou em curso;

II colheita de provas, salvo se a medida for adotada

em processo, em curso no estrangeiro, de competncia

exclusiva de autoridade judiciria brasileira;

III - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial no

proibida pela lei brasileira.

Art. 31. A autoridade central brasileira comunicar-se-

diretamente com suas congneres e, se necessrio,

com outros rgos estrangeiros responsveis pela

tramitao e pela execuo de pedidos de

cooperao enviados e recebidos pelo Estado

brasileiro, respeitadas disposies especficas

constantes de tratado.

Art. 32. No caso de auxlio direto para a prtica de atos

que, segundo a lei brasileira, no necessitem de

prestao jurisdicional, a autoridade central adotar as

providncias necessrias para seu cumprimento.

Art. 33. Recebido o pedido de auxlio direto passivo, a

autoridade central o encaminhar Advocacia-Geral

da Unio, que requerer em juzo a medida solicitada.

Pargrafo nico. O Ministrio Pblico requerer em juzo

a medida solicitada quando for autoridade central.

Art. 34. Compete ao juzo federal do lugar em que deva

ser executada a medida apreciar pedido de auxlio

direto passivo que demande prestao de atividade

jurisdicional.

Seo III

Da Carta Rogatria

Art. 35. (VETADO)

Art. 36. O procedimento da carta rogatria perante o

Superior Tribunal de Justia de jurisdio contenciosa

e deve assegurar s partes as garantias do devido

processo legal.

1 A defesa restringir-se- discusso quanto ao

atendimento dos requisitos para que o pronunciamento

judicial estrangeiro produza efeitos no Brasil.

2 Em qualquer hiptese, vedada a reviso do mrito

do pronunciamento judicial estrangeiro pela

autoridade judiciria brasileira.

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CPC/2015 CPC/1973

Seo IV

Disposies Comuns s Sees Anteriores

Art. 37. O pedido de cooperao jurdica internacional

oriundo de autoridade brasileira competente ser

encaminhado autoridade central para posterior envio

ao Estado requerido para lhe dar andamento.

Art. 38. O pedido de cooperao oriundo de

autoridade brasileira competente e os documentos

anexos que o instruem sero encaminhados

autoridade central, acompanhados de traduo para

a lngua oficial do Estado requerido.

Art. 39. O pedido passivo de cooperao jurdica

internacional ser recusado se configurar manifesta

ofensa ordem pblica.

Art. 40. A cooperao jurdica internacional para

execuo de deciso estrangeira dar-se- por meio de

carta rogatria ou de ao de homologao de

sentena estrangeira, de acordo com o art. 960.

Art. 41. Considera-se autntico o documento que instruir

pedido de cooperao jurdica internacional, inclusive

traduo para a lngua portuguesa, quando

encaminhado ao Estado brasileiro por meio de

autoridade central ou por via diplomtica,

dispensando-se ajuramentao, autenticao ou

qualquer procedimento de legalizao.

Pargrafo nico. O disposto no caput no impede,

quando necessria, a aplicao pelo Estado brasileiro

do princpio da reciprocidade de tratamento.

TTULO III TTULO IV

DA COMPETNCIA INTERNA DOS RGOS JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA

JUSTIA

CAPTULO I CAPTULO I

DA COMPETNCIA DA COMPETNCIA

Seo I

Disposies Gerais

Art. 42. As causas cveis sero processadas e decididas

pelo juiz nos limites de sua competncia, ressalvado s

partes o direito de instituir juzo arbitral, na forma da lei.

Art. 86. As causas cveis sero processadas e decididas,

ou simplesmente decididas, pelos rgos jurisdicionais,

nos limites de sua competncia, ressalvada s partes a

faculdade de institurem juzo arbitral.

Art. 43. Determina-se a competncia no momento do

registro ou da distribuio da petio inicial, sendo

irrelevantes as modificaes do estado de fato ou de

direito ocorridas posteriormente, salvo quando

suprimirem rgo judicirio ou alterarem a

competncia absoluta.

Art. 87. Determina-se a competncia no momento em

que a ao proposta. So irrelevantes as

modificaes do estado de fato ou de direito ocorridas

posteriormente, salvo quando suprimirem o rgo

judicirio ou alterarem a competncia em razo da

matria ou da hierarquia.

CAPTULO III

DA COMPETNCIA INTERNA

Seo I

Da Competncia em Razo do Valor e da Matria

Art. 91. Regem a competncia em razo do valor e da

matria as normas de organizao judiciria,

ressalvados os casos expressos neste Cdigo.

Art. 92. Compete, porm, exclusivamente ao juiz de

direito processar e julgar:

I - o processo de insolvncia;

II - as aes concernentes ao estado e capacidade

da pessoa.

Seo II

Da Competncia Funcional

Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas

da Constituio da Repblica e de organizao

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6

CPC/2015 CPC/1973

judiciria. A competncia funcional dos juzes de

primeiro grau disciplinada neste Cdigo.

Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela

Constituio Federal, a competncia determinada

pelas normas previstas neste Cdigo ou em legislao

especial, pelas normas de organizao judiciria e,

ainda, no que couber, pelas constituies dos Estados.

Art. 45. Tramitando o processo perante outro juzo, os

autos sero remetidos ao juzo federal competente se

nele intervier a Unio, suas empresas pblicas,

entidades autrquicas e fundaes, ou conselho de

fiscalizao de atividade profissional, na qualidade de

parte ou de terceiro interveniente, exceto as aes:

I de recuperao judicial, falncia, insolvncia civil e

acidente de trabalho;

II sujeitas justia eleitoral e justia do trabalho.

1 Os autos no sero remetidos se houver pedido cuja

apreciao seja de competncia do juzo perante o

qual foi proposta a ao.

2 Na hiptese do 1, o juiz, ao no admitir a

cumulao de pedidos em razo da incompetncia

para apreciar qualquer deles, no examinar o mrito

daquele em que exista interesse da Unio, de suas

entidades autrquicas ou de suas empresas pblicas.

3 O juzo federal restituir os autos ao juzo estadual

sem suscitar conflito se o ente federal cuja presena

ensejou a remessa for excludo do processo.

Seo III

Da Competncia Territorial

Art. 46. A ao fundada em direito pessoal ou em direito

real sobre bens mveis ser proposta, em regra, no foro

de domiclio do ru.

Art. 94. A ao fundada em direito pessoal e a ao

fundada em direito real sobre bens mveis sero

propostas, em regra, no foro do domiclio do ru.

1 Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado

no foro de qualquer deles.

1o Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado

no foro de qualquer deles.

2 Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru,

ele poder ser demandado onde for encontrado ou no

foro de domiclio do autor.

2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru,

ele ser demandado onde for encontrado ou no foro

do domiclio do autor.

3 Quando o ru no tiver domiclio ou residncia no

Brasil, a ao ser proposta no foro de domiclio do

autor, e, se este tambm residir fora do Brasil, a ao

ser proposta em qualquer foro.

3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia no

Brasil, a ao ser proposta no foro do domiclio do

autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser

proposta em qualquer foro.

4 Havendo 2 (dois) ou mais rus com diferentes

domiclios, sero demandados no foro de qualquer

deles, escolha do autor

4o Havendo dois ou mais rus, com diferentes

domiclios, sero demandados no foro de qualquer

deles, escolha do autor.

5 A execuo fiscal ser proposta no foro de domiclio

do ru, no de sua residncia ou no do lugar onde for

encontrado.

Art. 47. Para as aes fundadas em direito real sobre

imveis competente o foro de situao da coisa.

Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis

competente o foro da situao da coisa. Pode o

autor, entretanto, optar pelo foro do domiclio ou de

eleio, no recaindo o litgio sobre direito de

propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e

demarcao de terras e nunciao de obra nova.

1 O autor pode optar pelo foro de domiclio do ru ou

pelo foro de eleio se o litgio no recair sobre direito

de propriedade, vizinhana, servido, diviso e

demarcao de terras e de nunciao de obra nova.

2 A ao possessria imobiliria ser proposta no foro

de situao da coisa, cujo juzo tem competncia

absoluta.

Art. 48. O foro de domiclio do autor da herana, no

Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

Art. 96. O foro do domiclio do autor da herana, no

Brasil, o competente para o inventrio, a partilha, a

arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima

mailto:[email protected]

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CPC/2015 CPC/1973

vontade, a impugnao ou anulao de partilha

extrajudicial e para todas as aes em que o esplio for

ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

vontade e todas as aes em que o esplio for ru,

ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro.

Pargrafo nico. Se o autor da herana no possua

domiclio certo, competente:

I o foro de situao dos bens imveis;

II havendo bens imveis em foros diferentes, qualquer

destes;

III no havendo bens imveis, o foro do local de

qualquer dos bens do esplio.

Pargrafo nico. , porm, competente o foro:

I - da situao dos bens, se o autor da herana no

possua domiclio certo;

II - do lugar em que ocorreu o bito se o autor da

herana no tinha domiclio certo e possua bens em

lugares diferentes

Art. 49. A ao em que o ausente for ru ser proposta

no foro de seu ltimo domiclio, tambm competente

para a arrecadao, o inventrio, a partilha e o

cumprimento de disposies testamentrias.

Art. 97. As aes em que o ausente for ru correm no

foro de seu ltimo domiclio, que tambm o

competente para a arrecadao, o inventrio, a

partilha e o cumprimento de disposies

testamentrias.

Art. 50. A ao em que o incapaz for ru ser proposta

no foro de domiclio de seu representante ou assistente.

Art. 98. A ao em que o incapaz for ru se processar

no foro do domiclio de seu representante.

Art. 51. competente o foro de domiclio do ru para as

causas em que seja autora a Unio.

Pargrafo nico. Se a Unio for a demandada, a ao

poder ser proposta no foro de domiclio do autor, no

de ocorrncia do ato ou fato que originou a demanda,

no de situao da coisa ou no Distrito Federal.

Art. 99. O foro da Capital do Estado ou do Territrio

competente:

I - para as causas em que a Unio for autora, r ou

interveniente;

II - para as causas em que o Territrio for autor, ru ou

interveniente.

Art. 52. competente o foro de domiclio do ru para as

causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.

Pargrafo nico. Se Estado ou o Distrito Federal for o

demandado, a ao poder ser proposta no foro de

domiclio do autor, no de ocorrncia do ato ou fato que

originou a demanda, no de situao da coisa ou na

capital do respectivo ente federado.

Pargrafo nico. Correndo o processo perante outro

juiz, sero os autos remetidos ao juiz competente da

Capital do Estado ou Territrio, tanto que neles

intervenha uma das entidades mencionadas neste

artigo.

Excetuam-se:

I - o processo de insolvncia;

II - os casos previstos em lei.

Art. 53. competente o foro: Art. 100. competente o foro:

I para a ao de divrcio, separao, anulao de

casamento e reconhecimento ou dissoluo de unio

estvel:

a) de domiclio do guardio de filho incapaz;

b) do ltimo domiclio do casal, caso no haja filho

incapaz;

c) de domiclio do ru, se nenhuma das partes residir no

antigo domiclio do casal;

I - da residncia da mulher, para a ao de separao

dos cnjuges e a converso desta em divrcio, e para

a anulao de casamento;

II de domiclio ou residncia do alimentando, para a

ao em que se pedem alimentos;

II - do domiclio ou da residncia do alimentando, para

a ao em que se pedem alimentos;

III - do domiclio do devedor, para a ao de anulao

de ttulos extraviados ou destrudos;

III do lugar: IV - do lugar:

a) onde est a sede, para a ao em que for r pessoa

jurdica;

a) onde est a sede, para a ao em que for r a

pessoa jurdica;

b) onde se acha agncia ou sucursal, quanto s

obrigaes que a pessoa jurdica contraiu;

b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s

obrigaes que ela contraiu;

c) onde exerce suas atividades, para a ao em que for

r sociedade ou associao sem personalidade

jurdica;

c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao

em que for r a sociedade, que carece de

personalidade jurdica;

d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao

em que se lhe exigir o cumprimento;

d) onde a obrigao deve ser satisfeita, para a ao

em que se Ihe exigir o cumprimento;

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CPC/2015 CPC/1973

e) de residncia do idoso, para a causa que verse sobre

direito previsto no respectivo estatuto;

f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a

ao de reparao de dano por ato praticado em

razo do ofcio;

IV do lugar do ato ou fato para a ao: V - do lugar do ato ou fato:

a) de reparao de dano; a) para a ao de reparao do dano;

b) em que for ru administrador ou gestor de negcios

alheios;

b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor

de negcios alheios.

V de domiclio do autor ou do local do fato, para a

ao de reparao de dano sofrido em razo de delito

ou acidente de veculos, inclusive aeronaves.

Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano

sofrido em razo de delito ou acidente de veculos, ser

competente o foro do domiclio do autor ou do local do

fato.

Art. 101. Revogado pela Lei n 9.307, de 23.9.1996:

Seo II Seo IV

Da Modificao da Competncia Das Modificaes da Competncia

Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se

pela conexo ou pela continncia, observado o

disposto nesta Seo.

Art. 102. A competncia, em razo do valor e do

territrio, poder modificar-se pela conexo ou

continncia, observado o disposto nos artigos seguintes.

Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais aes

quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais aes,

quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.

1 Os processos de aes conexas sero reunidos para

deciso conjunta, salvo se um deles j houver sido

sentenciado.

2 Aplica-se o disposto no caput:

I execuo de ttulo extrajudicial e ao de

conhecimento relativa ao mesmo ato jurdico;

II s execues fundadas no mesmo ttulo executivo.

3 Sero reunidos para julgamento conjunto os

processos que possam gerar risco de prolao de

decises conflitantes ou contraditrias caso decididos

separadamente, mesmo sem conexo entre eles.

Art. 56. D-se a continncia entre 2 (duas) ou mais

aes quando houver identidade quanto s partes e

causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais

amplo, abrange o das demais.

Art. 104. D-se a continncia entre duas ou mais aes

sempre que h identidade quanto s partes e causa

de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo,

abrange o das outras.

Art. 57. Quando houver continncia e a ao

continente tiver sido proposta anteriormente, no

processo relativo ao contida ser proferida

sentena sem resoluo de mrito, caso contrrio as

aes sero necessariamente reunidas.

Art. 105. Havendo conexo ou continncia, o juiz, de

ofcio ou a requerimento de qualquer das partes, pode

ordenar a reunio de aes propostas em separado, a

fim de que sejam decididas simultaneamente.

Art. 58. A reunio das aes propostas em separado far-

se- no juzo prevento, onde sero decididas

simultaneamente.

Art. 106. Correndo em separado aes conexas perante

juzes que tm a mesma competncia territorial,

considera-se prevento aquele que despachou em

primeiro lugar.

Art. 59. O registro ou a distribuio da petio inicial

torna prevento o juzo.

Art. 60. Se o imvel se achar situado em mais de um

Estado, comarca, seo ou subseo judiciria, a

competncia territorial do juzo prevento estender-se-

sobre a totalidade do imvel.

Art. 107. Se o imvel se achar situado em mais de um

Estado ou comarca, determinar-se- o foro pela

preveno, estendendo-se a competncia sobre a

totalidade do imvel.

Art. 61. A ao acessria ser proposta no juzo

competente para a ao principal.

Art. 108. A ao acessria ser proposta perante o juiz

competente para a ao principal.

Art. 109. O juiz da causa principal tambm

competente para a reconveno, a ao declaratria

incidente, as aes de garantia e outras que respeitam

ao terceiro interveniente.

Art. 110. Se o conhecimento da lide depender

necessariamente da verificao da existncia de fato

delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento

do processo at que se pronuncie a justia criminal.

Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida

dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimao do

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CPC/2015 CPC/1973

despacho de sobrestamento, cessar o efeito deste,

decidindo o juiz cvel a questo prejudicial.

[v. art. 315 do CPC/2015, correspondente]

Art. 62. A competncia determinada em razo da

matria, da pessoa ou da funo inderrogvel por

conveno das partes.

Art. 111. A competncia em razo da matria e da

hierarquia inderrogvel por conveno das partes;

mas estas podem modificar a competncia em razo

do valor e do territrio, elegendo foro onde sero

propostas as aes oriundas de direitos e obrigaes.

Art. 63. As partes podem modificar a competncia em

razo do valor e do territrio, elegendo foro onde ser

proposta ao oriunda de direitos e obrigaes.

1 A eleio de foro s produz efeito quando constar

de instrumento escrito e aludir expressamente a

determinado negcio jurdico.

1o O acordo, porm, s produz efeito, quando constar

de contrato escrito e aludir expressamente a

determinado negcio jurdico.

2 O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

das partes.

2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores

das partes

3 Antes da citao, a clusula de eleio de foro, se

abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofcio pelo juiz,

que determinar a remessa dos autos ao juzo do foro

de domiclio do ru.

4 Citado, incumbe ao ru alegar a abusividade da

clusula de eleio de foro na contestao, sob pena

de precluso.

Seo III Seo V

Da Incompetncia Da Declarao de Incompetncia

Art. 64. A incompetncia, absoluta ou relativa, ser

alegada como questo preliminar de contestao.

Art. 112. Argi-se, por meio de exceo, a

incompetncia relativa.

Pargrafo nico. A nulidade da clusula de eleio de

foro, em contrato de adeso, pode ser declarada de

ofcio pelo juiz, que declinar de competncia para o

juzo de domiclio do ru.

1 A incompetncia absoluta pode ser alegada em

qualquer tempo e grau de jurisdio e deve ser

declarada de ofcio.

Art. 113. A incompetncia absoluta deve ser declarada

de ofcio e pode ser alegada, em qualquer tempo e

grau de jurisdio, independentemente de exceo.

1o No sendo, porm, deduzida no prazo da

contestao, ou na primeira oportunidade em que Ihe

couber falar nos autos, a parte responder

integralmente pelas custas.

2 Aps manifestao da parte contrria, o juiz

decidir imediatamente a alegao de

incompetncia.

2o Declarada a incompetncia absoluta, somente os

atos decisrios sero nulos, remetendo-se os autos ao

juiz competente.

3 Caso a alegao de incompetncia seja acolhida,

os autos sero remetidos ao juzo competente.

4 Salvo deciso judicial em sentido contrrio,

conservar-se-o os efeitos de deciso proferida pelo

juzo incompetente at que outra seja proferida, se for o

caso, pelo juzo competente.

Art. 65. Prorrogar-se- a competncia relativa se o ru

no alegar a incompetncia em preliminar de

contestao.

Art. 114. Prorrogar-se- a competncia se dela o juiz no

declinar na forma do pargrafo nico do art. 112 desta

Lei ou o ru no opuser exceo declinatria nos casos

e prazos legais.

Pargrafo nico. A incompetncia relativa pode ser

alegada pelo Ministrio Pblico nas causas em que

atuar.

Art. 66. H conflito de competncia quando: Art. 115. H conflito de competncia:

I 2 (dois) ou mais juzes se declaram competentes; I - quando dois ou mais juzes se declaram competentes;

II 2 (dois) ou mais juzes se consideram incompetentes,

atribuindo um ao outro a competncia;

II - quando dois ou mais juzes se consideram

incompetentes;

III entre 2 (dois) ou mais juzes surge controvrsia

acerca da reunio ou separao de processos.

III - quando entre dois ou mais juzes surge controvrsia

acerca da reunio ou separao de processos.

Pargrafo nico. O juiz que no acolher a competncia

declinada dever suscitar o conflito, salvo se a atribuir a

outro juzo.

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CPC/2015 CPC/1973

Art. 117. No pode suscitar conflito a parte que, no

processo, ofereceu exceo de incompetncia.

Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta,

porm, a que a parte, que o no suscitou, oferea

exceo declinatria do foro.

Art. 118. O conflito ser suscitado ao presidente do

tribunal:

I - pelo juiz, por ofcio;

II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio.

Pargrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos

com os documentos necessrios prova do conflito.

Art. 119. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir os

juzes em conflito, ou apenas o suscitado, se um deles for

suscitante; dentro do prazo assinado pelo relator,

caber ao juiz ou juzes prestar as informaes.

Art. 120. Poder o relator, de ofcio, ou a requerimento

de qualquer das partes, determinar, quando o conflito

for positivo, seja sobrestado o processo, mas, neste caso,

bem como no de conflito negativo, designar um dos

juzes para resolver, em carter provisrio, as medidas

urgentes.

Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia dominante do

tribunal sobre a questo suscitada, o relator poder

decidir de plano o conflito de competncia, cabendo

agravo, no prazo de cinco dias, contado da intimao

da deciso s partes, para o rgo recursal

competente.

Art. 121. Decorrido o prazo, com informaes ou sem

elas, ser ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministrio Pblico;

em seguida o relator apresentar o conflito em sesso

de julgamento.

Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar qual

o juiz competente, pronunciando-se tambm sobre a

validade dos atos do juiz incompetente.

Pargrafo nico. Os autos do processo, em que se

manifestou o conflito, sero remetidos ao juiz declarado

competente.

Art. 123. No conflito entre turmas, sees, cmaras,

Conselho Superior da Magistratura, juzes de segundo

grau e desembargadores, observar-se- o que

dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.

Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularo o

processo e julgamento do conflito de atribuies entre

autoridade judiciria e autoridade administrativa.

CAPTULO II

DA COOPERAO NACIONAL

Art. 67. Aos rgos do Poder Judicirio, estadual ou

federal, especializado ou comum, em todas as

instncias e graus de jurisdio, inclusive aos tribunais

superiores, incumbe o dever de recproca cooperao,

por meio de seus magistrados e servidores.

Art. 68. Os juzos podero formular entre si pedido de

cooperao para prtica de qualquer ato processual.

Art. 69. O pedido de cooperao jurisdicional deve ser

prontamente atendido, prescinde de forma especfica

e pode ser executado como:

I auxlio direto;

II reunio ou apensamento de processos;

III prestao de informaes;

IV atos concertados entre os juzes cooperantes.

1 As cartas de ordem, precatria e arbitral seguiro o

regime previsto neste Cdigo.

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11

CPC/2015 CPC/1973

2 Os atos concertados entre os juzes cooperantes

podero consistir, alm de outros, no estabelecimento

de procedimento para:

I a prtica de citao, intimao ou notificao de

ato;

II a obteno e apresentao de provas e a coleta de

depoimentos;

III a efetivao de tutela provisria;

IV a efetivao de medidas e providncias para

recuperao e preservao de empresas;

V a facilitao de habilitao de crditos na falncia

e na recuperao judicial;

VI a centralizao de processos repetitivos;

VII a execuo de deciso jurisdicional.

3 O pedido de cooperao judiciria pode ser

realizado entre rgos jurisdicionais de diferentes ramos

do Poder Judicirio.

LIVRO III

DOS SUJEITOS DO PROCESSO

TTULO I TTULO II

DAS PARTES E DOS PROCURADORES DAS PARTES E DOS PROCURADORES

CAPTULO I CAPTULO I

DA CAPACIDADE PROCESSUAL DA CAPACIDADE PROCESSUAL

Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exerccio de

seus direitos tem capacidade para estar em juzo.

Art. 7 Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus

direitos tem capacidade para estar em juzo.

Art. 71. O incapaz ser representado ou assistido por

seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

Art. 8 Os incapazes sero representados ou assistidos

por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei civil.

Art. 72. O juiz nomear curador especial ao: Art. 9 O juiz dar curador especial:

I incapaz, se no tiver representante legal ou se os

interesses deste colidirem com os daquele, enquanto

durar a incapacidade;

I - ao incapaz, se no tiver representante legal, ou se os

interesses deste colidirem com os daquele;

II ru preso revel, bem como ao ru revel citado por

edital ou com hora certa, enquanto no for constitudo

advogado.

II - ao ru preso, bem como ao revel citado por edital

ou com hora certa.

Pargrafo nico. A curatela especial ser exercida pela

Defensoria Pblica, nos termos da lei.

Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver

representante judicial de incapazes ou de ausentes, a

este competir a funo de curador especial.

Art. 73. O cnjuge necessitar do consentimento do

outro para propor ao que verse sobre direito real

imobilirio, salvo quando casados sob o regime de

separao absoluta de bens.

Art. 10. O cnjuge somente necessitar do

consentimento do outro para propor aes que versem

sobre direitos reais imobilirios.

1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados

para a ao:

1 Ambos os cnjuges sero necessariamente citados

para as aes:

I que verse sobre direito real imobilirio, salvo quando

casados sob o regime de separao absoluta de bens;

I - que versem sobre direitos reais imobilirios;

II resultante de fato que diga respeito a ambos os

cnjuges ou de ato praticado por eles;

II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os

cnjuges ou de atos praticados por eles;

III fundada em dvida contrada por um dos cnjuges

a bem da famlia;

III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem

da famlia, mas cuja execuo tenha de recair sobre o

produto do trabalho da mulher ou os seus bens

reservados;

IV que tenha por objeto o reconhecimento, a

constituio ou a extino de nus sobre imvel de um

ou de ambos os cnjuges.

IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a

constituio ou a extino de nus sobre imveis de um

ou de ambos os cnjuges.

2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge

do autor ou do ru somente indispensvel nas

hipteses de composse ou de ato por ambos praticado.

2 Nas aes possessrias, a participao do cnjuge

do autor ou do ru somente indispensvel nos casos

de composse ou de ato por ambos praticados.

3 Aplica-se o disposto neste artigo unio estvel

comprovada nos autos.

Art. 74. O consentimento previsto no art. 73 pode ser

suprido judicialmente quando for negado por um dos

cnjuges sem justo motivo, ou quando lhe seja

impossvel conced-lo.

Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da mulher

podem suprir-se judicialmente, quando um cnjuge a

recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossvel

d-la.

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CPC/2015 CPC/1973

Pargrafo nico. A falta de consentimento, quando

necessrio e no suprido pelo juiz, invalida o processo.

Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da

autorizao ou da outorga, quando necessria,

invalida o processo.

Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e

passivamente:

Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e

passivamente:

I a Unio, pela Advocacia-Geral da Unio,

diretamente ou mediante rgo vinculado; os Estados e

o Distrito Federal, por seus procuradores;

I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios,

por seus procuradores;

II o Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;

III o Municpio, por seu prefeito ou procurador; II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador;

IV a autarquia e a fundao de direito pblico, por

quem a lei do ente federado designar

V a massa falida, pelo administrador judicial; III - a massa falida, pelo sndico;

VI a herana jacente ou vacante, por seu curador; IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador;

VII o esplio, pelo inventariante;

V - o esplio, pelo inventariante;

VIII a pessoa jurdica, por quem os respectivos atos

constitutivos designarem ou, no havendo essa

designao, por seus diretores;

VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos

estatutos designarem, ou, no os designando, por seus

diretores;

IX a sociedade e a associao irregulares e outros

entes organizados sem personalidade jurdica, pela

pessoa a quem couber a administrao de seus bens;

VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela

pessoa a quem couber a administrao dos seus bens;

X a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente,

representante ou administrador de sua filial, agncia ou

sucursal aberta ou instalada no Brasil;

VIII - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente,

representante ou administrador de sua filial, agncia ou

sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, pargrafo

nico);

XI o condomnio, pelo administrador ou sndico. IX - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico.

1 Quando o inventariante for dativo, os sucessores do

falecido sero intimados no processo no qual o esplio

seja parte.

1 Quando o inventariante for dativo, todos os

herdeiros e sucessores do falecido sero autores ou rus

nas aes em que o esplio for parte.

2 A sociedade ou associao sem personalidade

jurdica no poder opor a irregularidade de sua

constituio quando demandada.

2 - As sociedades sem personalidade jurdica, quando

demandadas, no podero opor a irregularidade de

sua constituio.

3 O gerente de filial ou agncia presume-se

autorizado pela pessoa jurdica estrangeira a receber

citao para qualquer processo.

3 O gerente da filial ou agncia presume-se

autorizado, pela pessoa jurdica estrangeira, a receber

citao inicial para o processo de conhecimento, de

execuo, cautelar e especial.

4 Os Estados e o Distrito Federal podero ajustar

compromisso recproco para prtica de ato processual

por seus procuradores em favor de outro ente federado,

mediante convnio firmado pelas respectivas

procuradorias.

Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a

irregularidade da representao da parte, o juiz

suspender o processo e designar prazo razovel para

que seja sanado o vcio.

Art. 13. Verificando a incapacidade processual ou a

irregularidade da representao das partes, o juiz,

suspendendo o processo, marcar prazo razovel para

ser sanado o defeito.

1 Descumprida a determinao, caso o processo

esteja na instncia originria:

No sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a

providncia couber:

I o processo ser extinto, se a providncia couber ao

autor;

I - ao autor, o juiz decretar a nulidade do processo;

II o ru ser considerado revel, se a providncia lhe

couber;

II - ao ru, reputar-se- revel;

III o terceiro ser considerado revel ou excludo do

processo, dependendo do polo em que se encontre.

III - ao terceiro, ser excludo do processo.

2 Descumprida a determinao em fase recursal

perante tribunal de justia, tribunal regional federal ou

tribunal superior, o relator:

I no conhecer do recurso, se a providncia couber

ao recorrente;

II determinar o desentranhamento das contrarrazes,

se a providncia couber ao recorrido.

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13

CPC/2015 CPC/1973

CAPTULO II CAPTULO II

DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES DOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES

Seo I Seo I

Dos Deveres Dos Deveres

Art. 77. Alm de outros previstos neste Cdigo, so

deveres das partes, de seus procuradores e de todos

aqueles que de qualquer forma participem do

processo:

Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que

de qualquer forma participam do processo:

I expor os fatos em juzo conforme a verdade; I - expor os fatos em juzo conforme a verdade;

II - proceder com lealdade e boa-f;

II no formular pretenso ou de apresentar defesa

quando cientes de que so destitudas de fundamento;

III - no formular pretenses, nem alegar defesa, cientes

de que so destitudas de fundamento;

III no produzir provas e no praticar atos inteis ou

desnecessrios declarao ou defesa do direito;

IV - no produzir provas, nem praticar atos inteis ou

desnecessrios declarao ou defesa do direito.

IV cumprir com exatido as decises jurisdicionais, de

natureza provisria ou final, e no criar embaraos sua

efetivao;

V - cumprir com exatido os provimentos

mandamentais e no criar embaraos efetivao de

provimentos judiciais, de natureza antecipatria ou

final.

V declinar, no primeiro momento que lhes couber falar

nos autos, o endereo residencial ou profissional onde

recebero intimaes, atualizando essa informao

sempre que ocorrer qualquer modificao temporria

ou definitiva;

VI no praticar inovao ilegal no estado de fato de

bem ou direito litigioso.

1 Nas hipteses dos incisos IV e VI, o juiz advertir

qualquer das pessoas mencionadas no caput de que

sua conduta poder ser punida como ato atentatrio

dignidade da justia.

2 A violao ao disposto nos incisos IV e VI constitui

ato atentatrio dignidade da justia, devendo o juiz,

sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais

cabveis, aplicar ao responsvel multa de at vinte por

cento do valor da causa, de acordo com a gravidade

da conduta.

Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se

sujeitam exclusivamente aos estatutos da OAB, a

violao do disposto no inciso V deste artigo constitui

ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o

juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e

processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa em

montante a ser fixado de acordo com a gravidade da

conduta e no superior a vinte por cento do valor da

causa; no sendo paga no prazo estabelecido,

contado do trnsito em julgado da deciso final da

causa, a multa ser inscrita sempre como dvida ativa

da Unio ou do Estado.

3 No sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a

multa prevista no 2 ser inscrita como dvida ativa da

Unio ou do Estado aps o trnsito em julgado da

deciso que a fixou, e sua execuo observar o

procedimento da execuo fiscal, revertendo-se aos

fundos previstos no art. 97.

4 A multa estabelecida no 2 poder ser fixada

independentemente da incidncia das previstas nos

arts. 523, 1, e 536, 1.

5 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel,

a multa prevista no 2 poder ser fixada em at 10

(dez) vezes o valor do salrio-mnimo.

6 Aos advogados pblicos ou privados e aos

membros da Defensoria Pblica e do Ministrio Pblico

no se aplica o disposto nos 2 a 5, devendo

eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo

respectivo rgo de classe ou corregedoria, ao qual o

juiz oficiar.

7 Reconhecida violao ao disposto no inciso VI, o

juiz determinar o restabelecimento do estado anterior,

podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos at a

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14

CPC/2015 CPC/1973

purgao do atentado, sem prejuzo da aplicao do

2.

8 O representante judicial da parte no pode ser

compelido a cumprir deciso em seu lugar.

Art. 78. vedado s partes, a seus procuradores, aos

juzes, aos membros do Ministrio Pblico e da

Defensoria Pblica e a qualquer pessoa que participe

do processo empregar expresses ofensivas nos escritos

apresentados.

Art. 15. defeso s partes e seus advogados empregar

expresses injuriosas nos escritos apresentados no

processo, cabendo ao juiz, de ofcio ou a requerimento

do ofendido, mandar risc-las.

1 Quando expresses ou condutas ofensivas forem

manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertir o

ofensor de que no as deve usar ou repetir, sob pena

de lhe ser cassada a palavra.

Pargrafo nico. Quando as expresses injuriosas forem

proferidas em defesa oral, o juiz advertir o advogado

que no as use, sob pena de Ihe ser cassada a palavra.

2 De ofcio ou a requerimento do ofendido, o juiz

determinar que as expresses ofensivas sejam riscadas

e, a requerimento do ofendido, determinar a

expedio de certido com inteiro teor das expresses

ofensivas e a colocar disposio da parte

interessada.

Seo II Seo II

Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual Da Responsabilidade das Partes por Dano Processual

Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar

de m-f como autor, ru ou interveniente.

Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que

pleitear de m-f como autor, ru ou interveniente.

Art. 80. Considera-se litigante de m-f aquele que: Art. 17. Reputa-se litigante de m-f aquele que:

I deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de

lei ou fato incontroverso;

I - deduzir pretenso ou defesa contra texto expresso de

lei ou fato incontroverso;

II alterar a verdade dos fatos; II - alterar a verdade dos fatos;

III usar do processo para conseguir objetivo ilegal; III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

IV opuser resistncia injustificada ao andamento do

processo;

IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do

processo;

V proceder de modo temerrio em qualquer incidente

ou ato do processo;

V - proceder de modo temerrio em qualquer incidente

ou ato do processo;

VI provocar incidente manifestamente infundado; Vl - provocar incidentes manifestamente infundados.

VII interpuser recurso com intuito manifestamente

protelatrio.

VII - interpuser recurso com intuito manifestamente

protelatrio.

Art. 81. De ofcio ou a requerimento, o juiz condenar o

litigante de m-f a pagar multa, que dever ser

superior a um por cento e inferior a dez por cento do

valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrria

pelos prejuzos que esta sofreu e a arcar com os

honorrios advocatcios e com todas as despesas que

efetuou.

Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofcio ou a requerimento,

condenar o litigante de m-f a pagar multa no

excedente a um por cento sobre o valor da causa e a

indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu,

mais os honorrios advocatcios e todas as despesas

que efetuou.

1 Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de m-

f, o juiz condenar cada um na proporo de seu

respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles

que se coligaram para lesar a parte contrria.

1 Quando forem dois ou mais os litigantes de m-f, o

juiz condenar cada um na proporo do seu

respectivo interesse na causa, ou solidariamente

aqueles que se coligaram para lesar a parte contrria.

2 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel,

a multa poder ser fixada em at 10 (dez) vezes o valor

do salrio-mnimo.

3 O valor da indenizao ser fixado pelo juiz ou, caso

no seja possvel mensur-lo, liquidado por arbitramento

ou pelo procedimento comum, nos prprios autos.

2 O valor da indenizao ser desde logo fixado pelo

juiz, em quantia no superior a 20% (vinte por cento)

sobre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.

Seo III Seo III

Das Despesas, dos Honorrios Advocatcios e das

Multas

Das Despesas e das Multas

Art. 82. Salvo as disposies concernentes gratuidade

da justia, incumbe s partes prover as despesas dos

atos que realizarem ou requererem no processo,

antecipando-lhes o pagamento, desde o incio at a

sentena final ou, na execuo, at a plena satisfao

do direito reconhecido no ttulo.

Art. 19. Salvo as disposies concernentes justia

gratuita, cabe s partes prover as despesas dos atos

que realizam ou requerem no processo, antecipando-

lhes o pagamento desde o incio at sentena final; e

bem ainda, na execuo, at a plena satisfao do

direito declarado pela sentena.

1 O pagamento de que trata este artigo ser feito por

ocasio de cada ato processual.

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CPC/2015 CPC/1973

1 Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a

ato cuja realizao o juiz determinar de ofcio ou a

requerimento do Ministrio Pblico, quando sua

interveno ocorrer como fiscal da ordem jurdica.

2 Compete ao autor adiantar as despesas relativas a

atos, cuja realizao o juiz determinar de ofcio ou a

requerimento do Ministrio Pblico.

2 A sentena condenar o vencido a pagar ao

vencedor as despesas que antecipou.

(Ver o art. 20, 2)

Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora

do Brasil ou deixar de residir no pas ao longo da

tramitao de processo prestar cauo suficiente ao

pagamento das custas e dos honorrios de advogado

da parte contrria nas aes que propuser, se no tiver

no Brasil bens imveis que lhes assegurem o pagamento.

Art. 835. O autor, nacional ou estrangeiro, que residir fora

do Brasil ou dele se ausentar na pendncia da

demanda, prestar, nas aes que intentar, cauo

suficiente s custas e honorrios de advogado da parte

contrria, se no tiver no Brasil bens imveis que Ihes

assegurem o pagamento.

1 No se exigir a cauo de que trata o caput: Art. 836. No se exigir, porm, a cauo, de que trata

o artigo antecedente:

I quando houver dispensa prevista em acordo ou

tratado internacional de que o Brasil faz parte;

II na execuo fundada em ttulo extrajudicial e no

cumprimento de sentena;

I na execuo fundada em ttulo extrajudicial;

III na reconveno. II na reconveno.

2 Verificando-se no trmite do processo que se

desfalcou a garantia, poder o interessado exigir

reforo da cauo, justificando seu pedido com a

indicao da depreciao do bem dado em garantia

e a importncia do reforo que pretende obter.

Art. 837. Verificando-se no curso do processo que se

desfalcou a garantia, poder o interessado exigir

reforo da cauo. Na petio inicial, o requerente

justificar o pedido, indicando a depreciao do bem

dado em garantia e a importncia do reforo que

pretende obter.

Art. 84. As despesas abrangem as custas dos atos do

processo, a indenizao de viagem, a remunerao do

assistente tcnico e a diria de testemunha.

Art. 20.

2 As despesas abrangem no s as custas dos atos do

processo, como tambm a indenizao de viagem,

diria de testemunha e remunerao do assistente

tcnico.

Art. 85. A sentena condenar o vencido a pagar

honorrios ao advogado do vencedor.

Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao

vencedor as despesas que antecipou e os honorrios

advocatcios. Esta verba honorria ser devida,

tambm, nos casos em que o advogado funcionar em

causa prpria.

1 O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso,

condenar nas despesas o vencido.

1 So devidos honorrios advocatcios na

reconveno, no cumprimento de sentena, provisrio

ou definitivo, na execuo, resistida ou no, e nos

recursos interpostos, cumulativamente.

Art. 34. Aplicam-se reconveno, oposio, ao

declaratria incidental e aos procedimentos de

jurisdio voluntria, no que couber, as disposies

constantes desta seo.

2 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez

e o mximo de vinte por cento sobre o valor da

condenao, do proveito econmico obtido ou, no

sendo possvel mensur-lo, sobre o valor atualizado da

causa, atendidos:

Art. 20.

3 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez

por cento (10%) e o mximo de vinte por cento (20%)

sobre o valor da condenao, atendidos:

I - o grau de zelo do profissional; a) o grau de zelo do profissional;

II - o lugar de prestao do servio; b) o lugar de prestao do servio;

III - a natureza e a importncia da causa; c) a natureza e importncia da causa, o trabalho

realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu

servio.

IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo

exigido para o seu servio.

3 Nas causas em que a Fazenda Pblica for parte, a

fixao dos honorrios observar os critrios

estabelecidos nos incisos I a IV do 2 e os seguintes

percentuais:

I mnimo de dez e mximo de vinte por cento sobre o

valor da condenao ou do proveito econmico

obtido at 200 (duzentos) salrios-mnimos;

II mnimo de oito e mximo de dez por cento sobre o

valor da condenao ou do proveito econmico

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CPC/2015 CPC/1973

obtido acima de 200 (duzentos) salrios-mnimos at

2.000 (dois mil) salrios-mnimos;

III mnimo de cinco e mximo de oito por cento sobre

o valor da condenao ou do proveito econmico

obtido acima de 2.000 (dois mil) salrios-mnimos at

20.000 (vinte mil) salrios-mnimos;

IV mnimo de trs e mximo de cinco por cento sobre

o valor da condenao ou do proveito econmico

obtido acima de 20.000 (vinte mil) salrios-mnimos at

100.000 (cem mil) salrios-mnimos;

V mnimo de um e mximo de trs por cento sobre o

valor da condenao ou do proveito econmico

obtido acima de 100.000 (cem mil) salrios-mnimos.

4 Em qualquer das hipteses do 3:

I os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser

aplicados desde logo, quando for lquida a sentena;

II no sendo lquida a sentena, a definio do

percentual, nos termos previstos nos incisos I a V,

somente ocorrer quando liquidado o julgado;

III no havendo condenao principal ou no sendo

possvel mensurar o proveito econmico obtido, a

condenao em honorrios dar-se- sobre o valor

atualizado da causa;

IV - ser considerado o salrio mnimo vigente quando

prolatada sentena lquida ou o que estiver em vigor na

data da deciso de liquidao.

5 Quando, conforme o caso, a condenao contra

a Fazenda Pblica ou o benefcio econmico obtido

pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor

previsto no inciso I do 3, a fixao do percentual de

honorrios deve observar a faixa inicial e, naquilo que a

exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.

6 Os limites e critrios previstos nos 2 e 3 aplicam-

se independentemente de qual seja o contedo da

deciso, inclusive aos casos de improcedncia ou de

sentena sem resoluo de mrito.

7 No sero devidos honorrios no cumprimento de

sentena contra a Fazenda Pblica que enseje

expedio de precatrio, desde que no tenha sido

impugnada.

8 Nas causas em que for inestimvel ou irrisrio o

proveito econmico ou, ainda, quando o valor da

causa for muito baixo, o juiz fixar o valor dos honorrios

por apreciao equitativa, observando o disposto nos

incisos do 2.

Art. 20.

4 Nas causas de pequeno valor, nas de valor

inestimvel, naquelas em que no houver condenao

ou for vencida a Fazenda Pblica, e nas execues,

embargadas ou no, os honorrios sero fixados

consoante apreciao eqitativa do juiz, atendidas as

normas das alneas a, b e c do pargrafo anterior.

9 Na ao de indenizao por ato ilcito contra

pessoa, o percentual de honorrios incidir sobre a

soma das prestaes vencidas acrescida de 12 (doze)

prestaes vincendas.

Art. 20.

5o Nas aes de indenizao por ato ilcito contra

pessoa, o valor da condenao ser a soma das

prestaes vencidas com o capital necessrio a

produzir a renda correspondente s prestaes

vincendas (art. 602), podendo estas ser pagas, tambm

mensalmente, na forma do 2o do referido art. 602,

inclusive em consignao na folha de pagamentos do

devedor.

10. Nos casos de perda do objeto, os honorrios sero

devidos por quem deu causa ao processo.

11. O tribunal, ao julgar recurso, majorar os honorrios

fixados anteriormente levando em conta o trabalho

adicional realizado em grau recursal, observando,

conforme o caso, o disposto nos 2 a 6, sendo

vedado ao tribunal, no cmputo geral da fixao de

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CPC/2015 CPC/1973

honorrios devidos ao advogado do vencedor,

ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos 2

e 3 para a fase de conhecimento.

12. Os honorrios referidos no 11 so cumulveis com

multas e outras sanes processuais, inclusive as

previstas no art. 77.

13. As verbas de sucumbncia arbitradas em

embargos execuo rejeitados ou julgados

improcedentes e em fase de cumprimento de sentena

sero acrescidas no valor do dbito principal, para

todos os efeitos legais.

14. Os honorrios constituem direito do advogado e

tm natureza alimentar, com os mesmos privilgios dos

crditos oriundos da legislao do trabalho, sendo

vedada a compensao em caso de sucumbncia

parcial.

15. O advogado pode requerer que o pagamento dos

honorrios que lhe caibam seja efetuado em favor da

sociedade de advogados que integra na qualidade de

scio, aplicando-se hiptese o disposto no 14.

16. Quando os honorrios forem fixados em quantia

certa, os juros moratrios incidiro a partir da data do

trnsito em julgado da deciso.

17. Os honorrios sero devidos quando o advogado

atuar em causa prpria.

18. Caso a deciso transitada em julgado seja omissa

quanto ao direito aos honorrios ou ao seu valor,

cabvel ao autnoma para sua definio e

cobrana.

19. Os advogados pblicos percebero honorrios de

sucumbncia, nos termos da lei.

Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e

vencido, sero proporcionalmente distribudas entre

eles as despesas.

Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e

vencido, sero recproca e proporcionalmente

distribudos e compensados entre eles os honorrios e as

despesas.

Pargrafo nico. Se um litigante sucumbir em parte

mnima do pedido, o outro responder, por inteiro, pelas

despesas e pelos honorrios.

Pargrafo nico. Se um litigante decair de parte mnima

do pedido, o outro responder, por inteiro, pelas

despesas e honorrios.

Art. 22. O ru que, por no argir na sua resposta fato

impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor,

dilatar o julgamento da lide, ser condenado nas custas

a partir do saneamento do processo e perder, ainda

que vencedor na causa, o direito a haver do vencido

honorrios advocatcios.

Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos rus,

os vencidos respondem proporcionalmente pelas

despesas e pelos honorrios.

Art. 23. Concorrendo diversos autores ou diversos rus,

os vencidos respondem pelas despesas e honorrios em

proporo.

1 A sentena dever distribuir entre os litisconsortes,

de forma expressa, a responsabilidade proporcional

pelo pagamento das verbas previstas no caput.

2 Se a distribuio de que trata o 1 no for feita, os

vencidos respondero solidariamente pelas despesas e

pelos honorrios.

Art. 88. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as

despesas sero adiantadas pelo requerente e rateadas

entre os interessados.

Art. 24. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as

despesas sero adiantadas pelo requerente, mas

rateadas entre os interessados.

Art. 89. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os

interessados pagaro as despesas proporcionalmente a

seus quinhes.

Art. 25. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os

interessados pagaro as despesas proporcionalmente

aos seus quinhes.

Art. 90. Proferida sentena com fundamento em

desistncia, em renncia ou em reconhecimento do

pedido, as despesas e os honorrios sero pagos pela

parte que desistiu, renunciou ou reconheceu.

Art. 26. Se o processo terminar por desistncia ou

reconhecimento do pedido, as despesas e os honorrios

sero pagos pela parte que desistiu ou reconheceu.

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CPC/2015 CPC/1973

1 Sendo parcial a desistncia, a renncia ou o

reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e

pelos honorrios ser proporcional parcela

reconhecida, qual se renunciou ou da qual se desistiu.

1 Sendo parcial a desistncia ou o reconhecimento,

a responsabilidade pelas despesas e honorrios ser

proporcional parte de que se desistiu ou que se

reconheceu.

2 Havendo transao e nada tendo as partes

disposto quanto s despesas, estas sero divididas

igualmente.

2 Havendo transao e nada tendo as partes

disposto quanto s despesas, estas sero divididas

igualmente.

3 Se a transao ocorrer antes da sentena, as partes

ficam dispensadas do pagamento das custas

processuais remanescentes, se houver.

4 Se o ru reconhecer a procedncia do pedido e,

simultaneamente, cumprir integralmente a prestao

reconhecida, os honorrios sero reduzidos pela

metade.

Art. 91. As despesas dos atos processuais praticados a

requerimento da Fazenda Pblica, do Ministrio Pblico

ou da Defensoria Pblica sero pagas ao final pelo

vencido.

Art. 27. As despesas dos atos processuais, efetuados a

requerimento do Ministrio Pblico ou da Fazenda

Pblica, sero pagas a final pelo vencido.

1 As percias requeridas pela Fazenda Pblica, pelo

Ministrio Pblico ou pela Defensoria Pblica podero

ser realizadas por entidade pblica ou, havendo

previso oramentria, ter os valores adiantados por

aquele que requerer a prova.

2 No havendo previso oramentria no exerccio

financeiro para adiantamento dos honorrios periciais,

eles sero pagos no exerccio seguinte ou ao final, pelo

vencido, caso o processo se encerre antes do

adiantamento a ser feito pelo ente pblico.

Art. 92. Quando, a requerimento do ru, o juiz proferir

sentena sem resolver o mrito, o autor no poder

propor novamente a ao sem pagar ou depositar em

cartrio as despesas e os honorrios a que foi

condenado.

Art. 28. Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar

extinto o processo sem julgar o mrito (art. 267, 2o), o

autor no poder intentar de novo a ao, sem pagar

ou depositar em cartrio as despesas e os honorrios,

em que foi condenado.

Art. 93. As despesas de atos adiados ou cuja repetio

for necessria ficaro a cargo da parte, do auxiliar da

justia, do rgo do Ministrio Pblico ou da Defensoria

Pblica ou do juiz que, sem justo motivo, houver dado

causa ao adiamento ou repetio.

Art. 29. As despesas dos atos, que forem adiados ou

tiverem de repetir-se, ficaro a cargo da parte, do

serventurio, do rgo do Ministrio Pblico ou do juiz

que, sem justo motivo, houver dado causa ao

adiamento ou repetio.

Art. 30. Quem receber custas indevidas ou excessivas

obrigado a restitu-las, incorrendo em multa equivalente

ao dobro de seu valor.

Art. 31. As despesas dos atos manifestamente

protelatrios, impertinentes ou suprfluos sero pagas

pela parte que os tiver promovido ou praticado,

quando impugnados pela outra.

Art. 94. Se o assistido for vencido, o assistente ser

condenado ao pagamento das custas em proporo

atividade que houver exercido no processo.

Art. 32. Se o assistido ficar vencido, o assistente ser

condenado nas custas em proporo atividade que

houver exercido no processo.

Art. 95. Cada parte adiantar a remunerao do

assistente tcnico que houver indicado, sendo a do

perito adiantada pela parte que houver requerido a

percia ou rateada quando a percia for determinada

de ofcio ou requerida por ambas as partes.

Art. 33. Cada parte pagar a remunerao do

assistente tcnico que houver indicado; a do perito ser

paga pela parte que houver requerido o exame, ou

pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou

determinado de ofcio pelo juiz.

1 O juiz poder determinar que a parte responsvel

pelo pagamento dos honorrios do perito deposite em

juzo o valor correspondente.

Pargrafo nico. O juiz poder determinar que a parte

responsvel pelo pagamento dos honorrios do perito

deposite em juzo o valor correspondente a essa

remunerao. O numerrio, recolhido em depsito

bancrio ordem do juzo e com correo monetria,

ser entregue ao perito aps a apresentao do laudo,

facultada a sua liberao parcial, quando necessria.

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19

CPC/2015 CPC/1973

2 A quantia recolhida em depsito bancrio ordem

do juzo ser corrigida monetariamente e paga de

acordo com o art. 465, 4.

3 Quan