puc notícias - #568

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1 Agosto de 2015 | 568 Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Goiânia, agosto de 2015 - Ano 25 N. 568 Pg. 3 Pesquisa: despreparo no atendimento a mulheres. Pg. 8 Qual o verdadeiro papel da avaliação? JORNADA DA CIDADANIA PUC GOIÁS E ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA SE UNEM PARA REALIZAR EVENTO QUE OFERECE SERVIÇOS GRATUITOS EM DIVERSAS ÁREAS.

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Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

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1Agosto de 2015 | 568

Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia, agosto de 2015 - Ano 25 N. 568

Pg.3 Pesquisa: despreparo noatendimento a mulheres.

Pg. 8 Qual o verdadeiro papel da avaliação?

JORNADA DA CIDADANIAPUC GOIÁS E ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA SE UNEM PARA REALIZAR EVENTO QUE OFERECE SERVIÇOS GRATUITOS EM DIVERSAS ÁREAS.

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INSTITUIÇÃO JURIDICAMENTE MANTIDAPELA SOCIEDADE GOIANA DE CULTURA - SGC

PUC Notícias - Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, produzido pela Divisão de Comunicação Social - Dicom/GRTel.: 3946-1010Diretora: Carla Oliveira (GO n. 1076 JP)Redação: Belisa Monteiro (GO n. 2343 JP), Diene Batista,Luisa Dias (GO n.01181 JP), Péricles Carvalho (GO n.9684295)e Roldão Barros (GO n.3260 JP)Diagramação: Adriano AbreuFotografias: Ana Paula Abrão, Wagmar Alves e Weslley Cruz Impressão: Gráfica da PUC Goiás

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA PUC GOIÁS

GRÃO-CHANCELER:Dom Washington Cruz, CP

REITORProf. Wolmir Therezio AmadoVICE-REITORAProfa. Olga Izilda RonchiPRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃOProfa. Sônia Margarida Gomes SousaPRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E APOIO ESTUDANTILProfa. Márcia de Alencar SantanaPRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAProfa. Milca Severino PereiraPRÓ-REITORA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONALProfa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira NetoPRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃOProf. Daniel Rodrigues BarbosaPRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO Prof. Eduardo Rodrigues da SilvaPRÓ-REITOR DE SAÚDE Prof. José Antonio LoboCHEFE DE GABINETEProf. Lorenzo Lago

Ao longo de sua jornada de quase 56 anos, a PUC Goiás se fez casa de professo-res, alunos e funcionários que, aqui, cons-troem e compartilham boa parte de suas vi-das e do seu conhecimento. Como em todas as casas, nos lares acolhedores de nossas famílias, aqui também gostamos de receber visitas, que se somam ao nosso dia a dia e que nos ajudam a forjar quem somos.

Em alguns momentos, entre eles os festivos, vimos nossos espaços e ambientes acadêmicos se encherem de gente disposta a compartilhar. A partilha, que faz parte de nosso cotidiano, nessas ocasiões especiais se faz ainda mais forte e intensa. Nesses dias nossa casa está preparada para uma grande festa, um momento ímpar de partici-pação e de solidariedade, quando recebere-mos milhares de pessoas, vindas de várias partes de Goiânia, Aparecida de Goiânia e das cidades vizinhas, buscando oportunida-des de cidadania, cultura e lazer.

Atendendo a esses anseios e praticando sua missão essencial, enquanto instituição

BEM-VINDO, A CASA É SUA!

cAssociação Brasileira das

Universidades Comunitárias

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Universidades Comunitárias

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Universidades Comunitárias

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Universidades Comunitárias

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Universidades Comunitárias

Wolmir Therezio AmadoReitor da Pontíficia Universidade Católica de GoiásPresidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras

católica e comunitária, de colocar o conheci-mento a serviço da vida e, com isso, dispo-nibilizar seus dons, individuais e coletivos, para servir o próximo, a PUC Goiás e a Ar-quidiocese de Goiânia realizam a Jornada da Cidadania, evento gestado ao longo de todo o ano e que reúne quatro eventos já tradicio-nais em Goiânia: a Feira da Solidariedade, a Semana de Cultura e Cidadania, a Semana do Folclore e os Jogos Universitários.

De 20 a 22 de agosto, o Centro de Con-venções PUC, localizado no Câmpus II, no Jardim Mariliza, receberá milhares de pes-soas numa verdadeira jornada de solidarie-dade e de cidadania. Com o apoio de muitos parceiros e graças ao trabalho intenso de docentes, funcionários e estudantes, ofere-ceremos serviços nas mais diversas áreas: saúde, educação, justiça, lazer, empreende-dorismo e tantos outros.

Estamos prontos para recebê-los! Sejam muito bem-vindos, a casa é sua!

O Programa de Gerontologia Social e a Universidade Aberta à Terceira Idade realizam, no dia 24 de agosto, encontro informativo com os idosos às 14 horas, no Auditório 1 da Área 2. O evento é o momento de apresentação do programa da Unati para este segundo semestre, as modalidades de oficinas oferecidas, os professo-res e as atividades previstas.

UNATI

A comunidade está convida-da a participar da caminhada pela inclusão da pessoa com deficiência, iniciativa do Progra-ma de Referência em Inclusão Social (Pris) em parceria com a Apae Goiânia, no dia 25 de agosto. A concentração será às 9 horas no anel interno da Praça Universitária com programação até 11h30.

INCLUSÃO

POLÍTICAS EDUCACIONAISDocentes e pesquisadores da PUC Goiás participam, nos

dias 25 e 26 de agosto, do I Colóquio Internacional Educação e Sociedade com o tema Finalidades educativas escolares e internacionalização das políticas educacionais. O evento, promovido pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação, será na Escola de Formação de Professores e Hu-manidades e no Auditório da Área 4. A abertura será feita pelo doutor Yves Lenoir, da Faculdade de Educação de Sherbrooke, do Canadá, com discussão sobre As finalidades educativas es-colares e as didáticas das disciplinas. Quais as relações numa sociedade utilitarista?

Nos dias 31 de agosto e 1º de setem-bro, no Auditório da Área 4, será realizado o XII Encontro Nacional de Dirigentes de Graduação com o tema Tempo de Mudan-ças no Ensino de Graduação. O evento é uma promoção conjunta da Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular (Funadesp), da Rede de Dirigentes de Graduação das IES Particula-res (Rede DGP) e da PUC Goiás.

ENCONTRO DEDIRIGENTES O curso de Engenharia Ambiental da

PUC Goiás promove, nos dias 15 e 16 de setembro, no Auditório 1 da Área 2, o Seminário Qualidade do Ar: Controle, Monitoramento e Efeitos sobre a Saúde. O evento será aberto, às 19 horas, com palestra do engenheiro especialista Luiz Antônio Germano da Silva sobre a Influên-cia dos poluentes antrópicos na formação da deposição ácida. Mais informações: 3946-1287.

QUALIDADE DO AR

Carta do Reitor | EDUCAÇÃO

Programe-se

Expediente

Cobertura completa das atividades no site do PUC Notícias.

3Agosto de 2015 | 568

Analisar o perfil das unidades de saúde goianas em relação à atenção dada às mu-lheres vítimas de violência foi tema de uma ampla pesquisa promovida pelo Programa In-terdisciplinar da Mulher – Estudos e Pesquisa (Pimep) da PUC Goiás. O estudo intitulado Atenção às mulheres em situação de vio-lência nas unidades de saúde em Goiás foi conduzido pela coordenadora do programa, professora Gabriela Alvarenga, e pelo estu-dante de Enfermagem, Leandro Alves.

A pesquisa concluiu que falta conheci-mento por parte dos profissionais que rea-lizam atendimentos nas unidades de saúde em relação à temática e isso tem implicações no serviço oferecido às mulheres. “Quando a pessoa não tem conhecimento e trabalha com saúde pública, acaba não oferecendo o serviço correto e não realiza o atendimento à mulher vítima de violência da maneira ade-quada”, explica a coordenadora do Pimep.

DESCONHECIMENTO DO SISTEMAÉ no atendimento primário às mulheres

que as notificações dos casos de violência são preenchidas pelos profissionais de saúde e é neste momento que a mulher recebe infor-mações a respeito de serviços disponíveis a elas. A notificação é então encaminhada para o distrito regional de saúde e os dados são lançados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

De acordo com Leandro Alves, este é um proce-dimento compulsório de extrema impor-

tância, previsto por lei. “É a partir dele que são pensadas as políticas públicas para cada região”, explica o pesquisador. Em boa parte dos questionários aplicados durante a pes-quisa, os profissionais de saúde mostraram desconhecimento em relação ao processo de notificação.

Muitos responderam que as fichas são encaminhadas ao Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) enquanto a sigla correta do sistema é Sinan. “Apesar dos profissionais ale-garem que realizam a notificação compulsó-ria, essa informação fica incoerente frente ao apontamento errado sobre o sistema no qual é realizado o procedimento”, ressalta Leandro.

A falta de informação a respeito do fun-cionamento do próprio sistema de saúde pú-blica resulta em erros no atendimento. Outro fator que dificulta o acolhimento é que, em sua maioria, os profissionais desconhecem locais específicos para encaminhamento das mulheres em situação de violência e não têm percepção acerca da importância do tema para a saúde pública.

A pesquisa também testou o conhecimen-to dos profissionais em relação à Lei Maria da Penha. Os resultados mostram que todos os entrevistados sabem da existência da lei, porém esse ainda é um conhecimento frag-mentado, que precisa ser aprofundado.

Investir em capacitação e cursos de formação é uma maneira de reverter

a situação e dar suporte para que o profissional de saúde possa

desempenhar suas atividades de modo satisfatório. De acordo

Fazer Ciência | PESQUISA | Por Péricles Carvalho

VIOLÊNCIA DE GÊNEROPesquisa revela que profissionais que trabalham nas unidades de saúde desconhecem temas básicos relacionados ao atendimento de mulheres vítimas de violência

Pesquisa realizada em 13 unidades de saúde de Goiâniae 48 unidades de saúde no interior.

Todos os profissionais entrevistados atuam há pelo menos5 anos em unidades de saúde pública.

Encaminhamento de vítimas de violência de gêneroocorre em 84,6% dos casos em Goiânia e em 77,1%dos casos no interior. Não há um fluxograma clarodestes encaminhamentos.

Realização da notificação:Embora a maioria dos profissionais afirme realizar o pre-enchimento das notificações, há confusão em relação ao sistema no qual o documento deve ser submetido, o Sinan.

Falta de percepção dos profissionais a respeito daimportância do tema para a saúde pública.

com a pesquisa, “as capacitações e os cursos de formação, embora fundamentais, ocorrem com baixa frequência no Estado, principal-mente no interior, o que pode justificar o des-preparo dos profissionais para o acolhimento, atendimento, encaminhamento e notificação na situação de violência doméstica”.

PROJETO MAIORA pesquisa desenvolvida pela professora

da PUC Goiás e coordenadora do Pimep, Gabriela Alvarenga, e pelo estudante de Enfermagem, Leandro Alves, faz parte de um projeto maior intitulado As políticas públicas em Goiás na efetivação da Lei Maria da Pe-nha e envolve diversos estudantes e professo-res da universidade.

O projeto está inserido no Pimep e no Núcleo de Investigação sobre Gênero (NIG) da universidade e trabalha temas relaciona-dos a estudos feministas e de gênero. No ano passado, foi publicado um livro com uma coletânea de artigos a respeito da aplicação da Lei Maria da Penha em Goiás.

Para a professora Gabriela Alvarenga, é importante ter a consciência de que o aluno é o centro de tudo e que é a partir do ensino, da pesquisa e da extensão que é possível propor mudanças. “Pra nós que estudamos gênero, feminismo e questões da mulher, é muito importante envolver os alunos nessa discussão”, diz ela, que complementa afir-mando que é a passagem desse conhecimen-to e a pesquisa que garantirá a efetivação dos direitos já conquistados e garantirá que outros sejam conquistados.

Casais que realizam o sonho do matrimônio, crian-ças com acesso a opções de lazer inexistentes em seus bairros, expedição de documentos gratuitos, exames médicos e diversas outras atrações compõem o cenário

da 2ª Jornada da Cidadania, promovida pela PUC Goiás em parceria com a Arquidiocese de Goiânia. Neste ano, uma novidade: o evento será realizado no Centro de Convenções PUC, no Câmpus II da universidade (Jardim Mariliza), no limite do ter-ritório entre Goiânia e Aparecida, de 20 a 22 de agosto. A Jornada agrega a Semana de Cultura e Cidadania, a Feira da Solidariedade, a Semana do Folclore e a recopa dos Jogos Universitários.

A população contará com atendimentos gratui-tos nas áreas jurídica, cultural, de saúde, consul-

toria em negócios e empreendedorismo, Vapt Vupt, INSS, atividades esportivas, oficinas, minicursos, visi-

tas guiadas ao Memorial do Cerrado, entre outros. Um grande evento em um único espaço, mas com impacto e abrangência maiores. Neste ano, uma das novidades da Jornada será a Estação da Construção, que irá orientar o público sobre como construir a casa própria de forma sustentável e econômica.

Na programação também recebe destaque a Feira da Solidariedade: um momento de comunhão, solidariedade e partilha que nasce de uma soma de iniciativas de duas instituições (PUC Goiás e Arquidiocese) para reafirmar o compromisso de levar uma mensagem evangelizadora e de ajuda ao próximo. O evento tem o intuito de divulgar e mostrar à comunidade os trabalhos filantrópicos realiza-dos por suas entidades e organizações.

Os artesanatos produzidos por voluntários e famílias atendidas nos centros de assistencial social vinculados à Arquidiocese ficarão disponíveis para aquisição a preços

acessíveis. Serão expostos artesanatos, bijuterias, almofadas, bordados, bolsas, roupas, entre outras

novidades. Concomitante às atividades da Feira ocorre uma programação religiosa com celebra-ções eucarísticas e adoração ao Santíssimo Sacramento.

No dia 22 de agosto, último dia do evento, a grande atração será o tradicional casamento comunitário na Catedral Metropo-litana de Goiânia, às 11 horas. Seis casais irão

realizar o sonho de oficializar a união com tudo organizado pela universidade. A Jornada da Cidadania nasceu da Semana

de Cultura e Cidadania da instituição que, em nove edições, já realizou 1.637.013 atendimentos gratuitos nas mais diversas áreas do conhecimento.

DE BRAÇOS ABERTOS PARA A COMUNIDADEJornada da Cidadania ocorre

de 20 a 22 de agosto no Centro de Convenções PUC, localizado no Câmpus II da universidade. Em sua segunda edição, evento terá impacto e abrangência maiores.

Especial | CIDADANIA | Por Belisa Monteiro | Fotos: Dicom

DE BRAÇOS ABERTOS PARA A COMUNIDADE

A Jornada da Cidadaniaé o evento que maisrepresenta a missão dauniversidade. Aqui temos uma comunidade a serviço de outras comunidades.Pró-reitora de Extensão e ApoioEstudantil, Márcia de Alencar

SERVIÇOS

SAÚDE, JURÍDICO, ARTE E CULTURA, CONSULTORIAEM PEQUENOS NEGÓCIOSVAPT VUPTPARQUE DA CRIANÇAINSSPALESTRAS E MINICURSOSMEMORIAL DO CERRADOATIVIDADES ESPORTIVAS, CULTURA E LAZER

ATRAÇÕES

FEIRA DA SOLIDARIEDADEJOGOS UNIVERSITÁRIOSSEMANA DE CULTURA E CIDADANIASEMANA DO FOLCLORE

Mente vazia nãoproduz nada.Preciso me ocuparcom atividadesprodutivas, quefazem bempara mim etambém paraas pessoas.Maria Valdete,voluntária da Feirada Solidariedade

NOVIDADEESTAÇÃO DA CONSTRUÇÃO

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MÉRITO CULTURALHOMENAGEM

O reitor da PUC Goiás, prof. Wolmir Amado, recebeu o diploma de honra ao mérito cultural Carmo Bernardes, concedido pelo presidente da Editora Kelps, Antônio Almeida, no dia 7 de agosto. O documento é um reconhecimento aos projetos desenvolvidos pela universidade em defesa das culturas tradicionais.

Em Foco

GRADUAÇÃO

ACOLHIDA MARCA CALOURADA Um tempo especial que

deve ser aproveitado com intensidade e riqueza. Assim foi definida a jornada que os novos alunos da universida-de começaram a trilhar nos dias 3 e 4 de agosto, durante a Calourada. A tradicional recepção aos alunos da PUC Goiás foi marcada pela mensa-gem de incentivo. No primeiro dia, os ingressantes receberam informações sobre o projeto pedagógico do curso e o processo de avaliação discente. No segundo, foram acolhidos pela Reitoria.

MEDICINA

PRIMEIRA DÉCADA Uma série de eventos celebrou os 10 anos do

curso de Medicina da PUC Goiás, nos dias 7 e 8 de agosto. Missa de ação de graças na Paróquia Universitária e sessão solene na Câmara Municipal de Goiânia abriram as comemorações. A progra-mação teve ainda a conferência O que é tornar-se médico!, ministrada pelo prof. Celmo Celeno Porto. Também foi realizada a primeira edição do Encontro de Egressos do curso. Profissionais e autoridades que contribuíram para a fundação da graduação e com sua consolidação foram homena-geados, durante o lançamento da revista Medicina 10 anos, elaborada pela Divisão de Comunicação Social (Dicom). Em uma década, quase 400 pro-fissionais foram formados pela instituição.

SOCIEDADE

CAMINHADA ECOLÓGICA

A PUC Goiás prestou apoio técnico, científico e cultural à Caminhada Ecológica, realizada de 20 a 25 de julho, pelo jornal O Popular, do Grupo Jaime Câmara (GJC). Os 29 atletas - 25 homens e 4 mulheres - contaram com o apoio de uma equipe multiprofissional, com professores e alunos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia, Gastronomia e Nutrição da PUC Goiás, além da Cia de Dança Noah, da Coordenação de Arte e Cultura (CAC).

PUC VC

APLICATIVO PARA OS ALUNOS Foi lançado, no dia 4 de agosto, o aplicativo

PUC VC, disponível gratuitamente na Google Play Store (Android) e que, em breve, estará também na App Store (iOS). O primeiro aplicativo da universidade foi desenvolvido pela Divisão de Comunicação Social (Dicom) em parce-ria com a Empresa Júnior do curso de Ciência da Computação, a Sephirot. O PUC VC é uma evolução natural do Ma-nual do Aluno e oferece fácil acesso a informa-ções que potencializam a vida acadêmica.

PNV

O trabalho desenvolvido pela professora do curso de Psicologia, Vera Morselli, no Programa em Nome da Vida (PNV), foi divulgado na edição de junho da Revista Informativa Educacional, da Associação Nacional de Educação Católica no Brasil (Anec), da qual a PUC Goiás faz parte. A entrevista com a professora foi tema da editoria de Boas Práticas, que divulga o trabalho diferenciado dos colaboradores das instituições católicas.

ANEC DESTACA TRABALHO

7Agosto de 2015 | 568

REPRESENTATIVIDADE

A PUC Goiás realiza atividades no âmbito do ensino, pesquisa e extensão para refletir sobre a Lei Maria da Penha, que comemorou nove anos no dia 7 de agosto. Entre as iniciativas, o recente convênio firmado entre o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) e o Supre-mo Tribunal Federal (STF) para a campanha Jus-tiça pela Paz em Casa e a publicação do livro As políticas públicas em Goiás na efetivação da Lei Maria Penha, fruto de um projeto de pesquisa que reuniu professores e estudantes do Programa Interdisciplinar da Mulher (Pimep), em parceria com o Ministério Público do Estado de Goiás.

LEI MARIA DA PENHA SOCIEDADE

Sem esforço, fica umalacuna que pode fazer falta no exercícioprofissional. A vida éum dom precioso etemos que aproveitá-la com toda intensidade.

É uma vivência quenão poderia acontecerem outro lugar do mundo. É uma comunidadecarente de informaçãoe de atenção e elaspuderam dedicar oconhecimento eo olhar humano.

Reitor Wolmir Amado,durante a Calourada

Prof. Paulo Francescantonio, sobre os 10 anos do curso de Medicina

Prof. Sílvio Queiroz, avaliando a experiência dos alunos da PUC no Projeto Rondon

O reitor da PUC Goiás e presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), prof. Wolmir Amado, participou no dia 3 de agosto da 2ª Semana Justiça Pela Paz em Casa, em Brasília. Na ocasião, ele assinou o Protocolo de Compromisso entre o Crub, entidades repre-sentativas e a vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O objetivo é levar a campanha Justiça pela Paz em Casa para diferentes espaços na luta contra a violência doméstica. “

“CAPELA SÃO JOSÉ

BENÇÃO DE DOM WASHINGTON

PAZ EM CASA

PRIMEIRA REUNIÃOGRADUAÇÃO

A recém-implantada Escola de Ciências Exatas e da Com-putação realizou sua primeira reunião no dia 31 de julho, na Área 2, com a presença dos coordenadores e docentes dos cursos que compõem a Esco-la. Foi um momento para uma apresentação geral da escola e metas do semestre, além de uma homenagem aos coordena-dores que marcaram a história do antigo departamento.

EXTENSÃO

Depois de 17 dias no Pará, participando do Projeto Rondon, um grupo de professores e de estudantes da PUC Goiás retornou a Goiânia no dia 3 de agosto, após a imersão na realidade de Jacundá, cidade paraense que recebeu as ações da Operação Itacaiú-nas. O grupo com sete acadêmicas voluntá-rias foi acompanhando pelos professores Síl-vio José Queiroz, do curso de Enfermagem, e Adilson Alves da Silva, do curso de Peda-gogia, e coordenador do Programa Educação e Cidadania (PEC). O grupo trabalhou junto à população local os eixos cultura, saúde, educação e direitos humanos e jurídicos.

COMITIVA DA PUC

É um momento decomemoração, masde uma pausa pararefletir, pois estamos trabalhando naadequação de umnovo currículo, comuma proposta deacordo com asnovas diretrizesdo Ministério daEducação.

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REPENSANDO O PAPELDA AVALIAÇÃO

Ensino | EDUCAÇÃO | Por Roldão Barros | Foto: Ana Paula Abrão

“Precisamos recolocar a avaliação em seu devido lugar”. Com constatações como esta, o professor dr. Ricardo Mariz, da Universi-dade Católica de Brasília (UCB), trabalhou a importância de repensar a avaliação no pro-cesso de aprendizagem. Na plateia, estavam professores que integram os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) dos cursos de graduação da PUC Goiás, coordenadores e diretores de Escolas da universidade, na abertura da 37ª Semana de Integração Acadêmica e Plane-jamento (Siap), evento que antecede o início das aulas.

Além de fazer uma breve contextualização histórico do ensino superior no Brasil, que teve um aumento muito expressivo no número de estudantes nas últimas décadas, o professor apresentou os impactos disso nos processos de aprendizagem. “Tivemos uma inclusão muito acelerada nos cursos de graduação, mas não conseguimos fazer isso sem custos de qualida-de”, constatou. Uma das consequências, segun-do o conferencista, é que “esse aluno não é o ideal e nem tem como ser”, o que impossibilita falar de avaliação sem levar em consideração tal contexto.

Ao mesmo tempo em que uma nova geração de alunos, com diferentes históricos educacionais e visões de mundo, ocupa os corredores das universidades, o mundo atual exige o que Mariz chama de “metas perfor-máticas” em todos os espaços, inclusive no ensino superior. “Se não sou o melhor, tenho que parecer o melhor. Vamos ficando reféns disso”, explica. A consequência mais clara no contexto educacional seria, portanto, a avaliação como foco principal e não a apren-dizagem. “A gente vive para o aluno aprender. A prova ocupou uma posição equivocada no processo”, reflete.

Se estamos errando na hora de avaliar, qual seria, então, o lugar da avaliação? “Ela é um espelho daquilo que imaginei, como professor, estar acontecendo. Mostra o que preciso ajustar. Serve para que a gente levante questões como ‘Ele de fato sabia o que eu imaginava? No ritmo que eu imaginava?’”, problematiza.

NOSSA REALIDADENa PUC Goiás, desde 2012, todos os

alunos de graduação fazem, a cada semestre, a chamada Avaliação Interdisciplinar (AI). Criada pelo Conselho Universitário da institui-ção, a avaliação se mostrou importante para diferentes dimensões: ao mesmo tempo que cria a cultura da avaliação com foco inter-disciplinar e global da aprendizagem, traba-lhando o ensino, mas também as habilidades e competências do aluno, faz com que os docentes repensem o papel da avaliação no dia a dia. “Os planos pedagógicos dos nossos

Tivemos umainclusão muitoacelerada noscursos de graduação, mas não conseguimos fazer isso sem custos de qualidade

“cursos, em sua maior parte, já fazem menção a essa interdisciplinaridade. Mas, claro, a maioria das aulas não é. O que a AI quer é ser esse elemento de indagação para que o curso possa se rever, rever o seu projeto, as próprias metodologias de ensino e de avaliação”, frisa a pró-reitora de Graduação, profa. dra. Sônia Margarida Gomes Sousa.

A pró-reitora ainda destaca o que já foi possível aprender e trabalhar com a AI. Além da meta-avaliação que a instituição faz de si por meio dos resultados, da criação de matrizes de referências nos cursos de gradua-ção e da reflexão, para os docentes, sobre as metodologias de ensino e avaliação, a prova traz como vantagem a possibilidade do aluno acompanhar o seu desenvolvimento ao longo da graduação, comparando os resultados obti-dos com as médias da sua própria turma e de todo o curso, por meio do boletim individual de desempenho.

Entre os novos desafios trazidos pela AI, a professora destaca a correção das provas, tendo em vista que “a AI não começa e nem termina no dia da prova”. O erro passa a ser, então, objeto de discussão na turma, fazendo com que a avaliação seja, de fato, elemento para a aprendizagem. O papel do erro também foi, sem coincidências, um dos destaques da fala do professor Ricardo. “O erro é men-sageiro de alguma coisa. Do ponto de visto científico, aliás, o acerto é um erro que ainda não foi descoberto. No futuro, vamos descobrir que muitas das nossas verdades atuais não passam de erros que ainda não percebemos”, aposta.

Conferencista propõe que processos avaliativos sejam parte da aprendizagem e não o foco principal no ensino superior brasileiro