INFORMATIVO MENSAL DA PUC MINAS ARCOS - Nº 28 - OUTUBRO DE 2004

PUC oferece apoio a Arranjo Produtivo Local

E mpresários do setor pirotéc-nico em Santo Antônio doMonte, o maior pólo industrial

de fogos de artifício das Américas e o se-gundo maior do mundo, se reuniram comprofessores do campus de Arcos para dis-cutir formas alternativas de evolução noprocesso industrial, com temáticas abran-gendo desde a matéria-prima até a expor-tação dos produtos pirotécnicos. Um dositens em pauta é o Arranjo Produtivo Local(APL), um projeto que envolve empre-sas produtoras de bens e produtos afins,os poderes público e privado, instituiçõesde pesquisa e centros de tecnologia. Oobjetivo é a promoção de benefícios pa-ra todo o ciclo produtivo, com reduçãode custos e acesso a novos mercados,através da articulação de suas ações.

Participaram do encontro diretoresdo Sindicato das Indústrias de Explosi-vos no Estado de Minas Gerais (Sin-diemg), empresários e representantes dopoder público, o diretor de Graduação,Kenneth Nunes, o coordenador dos cur-sos de Administração e Comércio Exte-rior, Jorge Sündermann, e o professorLeonardo Santos. A PUC Minas tem fei-to parcerias com empresas de várias ci-dades do Centro-Oeste, onde existemarranjos produtivos nas áreas de agrone-gócio, calçados e fundição, com o objeti-vo de disseminar conhecimento e contri-buir para o desenvolvimento regionalem diversos setores, entre eles o comér-cio e a indústria.

De acordo com o gerente do Sin-diemg, Américo Silva, parceria é a pala-

Os professores da PUC Minas em Arcos, Kenneth Nunes, Jorge Sündermann eLeonardo Santos se reúnem com empresários do setor de fogos de artifício

JONAS COSTA

Fábricas de fogos de artifícioquerem ampliar exportações

DIVULGAÇÃO

vra-chave. "É muito importante teruma instituição forte como a PUC Mi-nas interessada em nos apoiar nesseprojeto", diz. O propósito da Universi-dade é contribuir sempre para o desen-volvimento regional, afirma o diretor

de Graduação. "Nós estamos demons-trando nosso interesse em sermos par-ceiros de empresas ligadas ao setor dapirotecnia, assim como de várias outras,de diversos ramos".

A diretora de serviços da Secretariade Desenvolvimento Econômico de Mi-nas Gerais, Gláucia Rodrigues, consideraprimordial a interferência de universida-des tanto no setor industrial quanto nocomercial. "O envolvimento da PUCnesse projeto é de fundamental impor-tância para que todos tenham êxito.Santo Antônio do Monte tem hoje umcampo de atuação muito grande e, certa-mente, tanto os empresários locais quan-to os alunos da universidade têm muitoa ganhar com esta parceria", disse.

Regionalização

Curso de Psicologia promove encontrode Apae�s do Centro-Oeste.

Pág. 3

Inclusão

Inscrições abertas até 8 de outubro nasagências dos Correios e da CEF.

Pág. 6

Vestibular

Semana de Comunicação ofereceprogramação especial.

Pág. 7

Cultura

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Grão-Chanceler: Dom Walmor Oliveira de Azevedo Reitor em Exercício: Prof. Eustáquio Afonso Araújo Pró-reitor:Wanderley Chieppe Felippe Secretário de Comunicação: Maurício Lara Assessora de Imprensa: Cida Rezende Editor: Ricardo Rodrigues Estagiária Acadêmica: CláudiaCristina da Silva Contato: Rua Yolando Sebastião Logli, 255 � bairro Industrial II � Arcos � MG � CEP 35588-000 � Tel. (37) 3352.1010 3352.1008 � Fax (37) 3352.1010� E-mail: aresende@pucminas.br Projeto gráfico: As. Publicidade PUC Minas � Diagramação: Quadro (quadro@uai.com.br) Impressão: Fumarc Tiragem: 2.500 exemplares

2

Opinião

Imagens da velhice

G ostaria de apontar comosão forjadas, consciente einconscientemente, ima-

gens da velhice, com base em leitu-ras casuais sem comprometimentocom o rigor da ciência.

Chamou-me a atenção, quandolia um livro infantil para o meu filhode três anos, uma referência ao queacontecia a alguém que envelhecia. Opersonagem é um castor que sempregostou de cantar. Em vez de chorar,nasceu cantando. A estória, em versossimples, narra a trajetória desse cas-tor, que se tornou um roqueiro famo-so e bem sucedido. "O tempo foi passan-do e ele envelheceu./Um dia, numshow, uma letra esqueceu!"Então disse o esquilo ro-queiro: "É hora de parar.Eu já ganhei dinheiro;/dehoje em diante, só vou can-tar no chuveiro." Essa ima-gem aponta para um os-tracismo quase natural doidoso. À medida que suas ha-bilidades vão desaparecendo ou per-dendo o vigor, deixando de ser pro-dutivas, portanto, o velho tem de seretirar de cena e se limitar ao espaçoda casa. Como se o caminho para to-dos aqueles que se aposentam fosse ainatividade.

Essa reprodução da imagem dovelho improdutivo encontra eco na ne-gação do processo de envelhecimen-to individual. Quanto mais pudermosretardar nossa velhice, maior será anossa aceitação na sociedade. A velhi-ce negada tornou-se um grande filãodo mercado, que explora desde a ven-da de cosméticos à cirurgia plástica.

Mas não é apenas na literatura in-fantil que se tem uma imagem negati-

va do velho. Nas revistas para adoles-centes e adultos também encontramosessa imagem. Nesse caso, porém, é opróprio indivíduo que envelhece querecusa a si mesmo na velhice. Lendo oartigo de uma editora-chefe de uma re-vista dedicada à reificação do corposaudável como imagem do consumo,deparo-me com a seguinte frase:"Puxando um pouco pela memória, dava pa-ra 'visualizar' as três ainda garotas, há 25anos... Foi o máximo o nosso 'revival' e tam-bém constatar como elas estão bem! Claudinhacom o mesmo corpo de antes e o corpo liso,quase sem rugas; Jane agora loira e igualmen-te magrinha, fruto de 'muito investimento', co-

mo ela própria falou." E segue aeditora-chefe, concluindo

que "só depende de nós fazero tempo conspirar a favor enão contra". Crianças, jo-vens e adultos estãodiante da negação da

velhice. Envelhecer seapresenta como algo que

se deve recusar como proces-so de vida. Fazer o tempo conspi-

rar a nosso favor, como quer a edito-ra, é fazê-lo parar, eternizar a imagemideal da juventude. É como se fossepossível colocar em movimento a ima-gem do retrato que não envelhece. Érecusar, a partir do culto à juventude,à velhice, com suas marcas, a possibi-lidade de uma vida ativa e cheia de be-lezas.

Construir uma representação po-sitiva da velhice requer, antes de tudo,reconstruir uma imagem da socieda-de que amplie os campos de possibi-lidades.

Marcos Roberto do NascimentoProfessor de Sociologia da PUC Minas

Expediente

�A velhice negadatornou-se um

grande filão domercado, que

explora desde avenda de cosméticosà cirurgia plástica�

Cidades debatem a nova política deassistência social

A proposta de criação do SistemaÚnico da Ação Social, em dis-cussão no Congresso Nacional,

foi apresentada a gestores, técnicos e re-presentantes das Secretarias de Ação So-cial das cidades de Arcos, Formiga, Igua-tama, Lagoa da Prata, Santo Antônio doMonte, Pimenta e Moema, pela Coor-denação de Extensão da PUC Minas emArcos. Quarenta pessoas participaram dareunião. "Os princípios que norteiam anova política de assistência social incluemdesde a gestão participativa da comunida-de até a igualdade de atendimento aosusuários e a prestação de serviços de qua-lidade à população", enfatizou a professo-ra Maria Raquel Lino de Freitas.

Segundo ela, o sucesso da imple-mentação dessa política vai depender donível de organização e participação daspessoas da comunidade, além de autori-dades e técnicos. "Levar essa discussãopara os municípios é muito importante,porque a política é nova, complexa eapresenta muitos desafios". Uma dasprincipais mudanças propostas é a aten-ção dada às famílias, levando em contaas diversas formas de famílias. "Nóspraticamos a ação social, mas precisa-mos aprofundar sobre os fundamentosda nova política", afirma o representan-te da Ação Social de Iguatama.

Para Francielle Nascimento, assis-tente social de Pimenta, o encontro per-mitiu contatar outros profissionais econhecer os projetos e as dificuldadesde cada um. "Estamos encaminhando oprocesso de municipalização da gestãoda assistência para que Pimenta possaimplementar o Centro de Referência",destaca. O aluno do curso de ServiçoSocial da Unipac, Maicon Marques dePaula, diz foi muito importante conhe-cer os princípios da nova lei.

3

Curso de Psicologia promove encontro de Apaes em Arcos

Q uase mil pessoas com neces-sidades especiais utilizam osserviços oferecidos pelas As-

sociações de Pais e Amigos dos Excep-cionais, nas cidades de Arcos, Iguatama,Lagoa da Prata e Piumhi. Representan-tes dessas entidades participaram de umencontro promovido pelo curso de Psi-cologia, no auditório da PUC Minas Ar-cos. "Estudantes e pessoas da comuni-dade participaram de um momento his-tórico na região", é a opinião do pales-trante Daniel Reis, psicólogo e aluno do4º período de Direito. Daniel tem ne-cessidades especiais e vive os proble-mas enfrentados por milhares de pes-soas no país.

"Esse momento é histórico, por-que aqui está uma pessoa com deficiên-cia mostrando a importância do traba-lho desenvolvido nas Apaes", disse Da-niel, que criticou a falta de apoio queainda existe por parte do governo e dasociedade às pessoas portadoras de ne-cessidades especiais. Segundo ele, o pa-pel principal das Apaes e da sociedade é"desenvolver ações e atividades queofereçam meios para que os alunos sesintam sujeitos capazes e que possam,um dia, fazer parte da platéia como uni-versitários".

O psicólogo aponta que jáexistem muitas leis preser-vando os direitos daquelesque têm suas especificida-des, mas falta muito paraque nas cidades e lugarespúblicos tenham muitasportas largas, rampas, pisoantiderrapante, ou para queas pessoas tenham acesso fácilao Braile (método de leitura escritapara deficientes visuais) ou à Libra (Lín-gua Brasileira de Sinais).

Troca de experiências A diretora da Apae de Arcos,

Adriana de Souza Couto, falou sobre oesforço feito para colocação dos alunosno mercado de trabalho. "Muitos já es-tão trabalhando, e os relatos dos empre-sários mostram que a sociedade está

aprendendo, aos poucos, a reconhecer ovalor e a capacidade desses alunos". Elaressaltou a importância do encontro, aoproporcionar a troca de experiências."Nós não conhecíamos o trabalho de-senvolvido em Piumhi, por exemplo".

Segundo Marilda ConcebidaSouza, diretora da Apae de

Piumhi, ligada à regional dePassos, até então não ha-via nenhum contato comas Apaes que participa-ram do encontro.

A professora ThaisAlmeida, uma das organiza-

doras do evento, destacou aimportância do engajamento da PUC

Minas na construção de uma sociedadeinclusiva. "Além dos estudantes do cur-so de Psicologia, alunos de Sistemas deInformação, Direito e Comunicação So-cial podem contribuir mostrando outrasrealidades, divulgando os direitos daspessoas com deficiências e informandoa sociedade sobre as atividades desen-volvidas por essas instituições", desafia.

Para o aluno do 5º período de Di-

Cena da peça Dois homens e uma paixão, do Grupo Corpo e Alma da Apae de Lagoa da Prata, encenada no campus da PUC Minas Arcos

ANA LÚCIA VALLE

O psicólogo Daniel Reis é aluno do4º período de Direito da PUC Minas

CIDA RESENDE

�Esse momento é histórico, porque

aqui está uma pessoacom deficiência

mostrando aimportância do

traabalho nas Apaes�

reito, Gustavo Gontijo Dias, deficientevisual, ainda existe muito preconceitoem colocar as pessoas com deficiênciaspara desenvolver algum tipo de ativida-de. "Não temos perda de capacidade dememória ou algo que nos impeça detrabalhar ou estudar". Ele conta que,depois de fechar a prova de Direito Ci-vil, teve sua competência questionadapelos colegas de curso. "Ouvi comentá-rios de que eu não tinha condições paraconseguir isso".

O Serviço de Assistência Judi-ciária iniciou em setembro oprojeto SAJ Itinerante, que

vai percorrer os bairros de Arcos parafornecer informações básicas sobre osdireitos do cidadão para as comunida-des. Durante a segunda edição da AçãoComunitária realizada na Escola Muni-cipal Yolanda Amorim de Carvalho, nobairro Esplanada, estagiários e professo-res do SAJ da PUC Minas realizaram 12atendimentos e orientaram as pessoasde acordo com os casos apresentados.�Sempre que a gente recorre à universi-dade ela nos apóia e nos mostra que nãoestamos sozinhos", registra a diretora daEscola, Marta Francisca Moreira.

Para a advogada responsável peloSAJ, Maria do Carmo Metzker, a pre-sença nos bairros é uma forma de apro-ximação do serviço às pessoas dascomunidades que se enquadram no per-fil de atendimento e também de apoiara população com relação ao atendimen-to judicial. "Nos também explicamosque existe na universidade um órgãoque proporciona o atendimento de de-fesa dos direitos dos cidadãos que nãotêm condições financeiras para contra-tar advogado", afirma a professora.

Os casos mais procurados pelapopulação são de direito de família e doconsumidor. Como em Arcos existem

4

muitos terrenos irregulares, as pessoastambém procuram o SAJ para ajuizaração de usucapião. Eduardo HenriqueCastro, aluno do 7º período de Direito,afirma que esse tipo de atividade é es-sencial ao curso, porque, além de prati-car o conhecimento adquirido em salade aula é uma oportunidade de contri-buir com a população. "Eles nos ajudammuito mais do que nós a eles", ressalta.

O SAJ Itinerante esteve no final desetembro no bairro Jardim Bela Vista, naEscola Municipal Julieta Ribeiro Fon-seca. "Nos casos em que o SAJ podeatuar, as pessoas são encaminhadas parao atendimento e as questões trabalhistas,tributárias são direcionadas à Justiça doTrabalho e ao INSS local", explica a pro-fessora Maria Lúcia de Andrade. Segun-do ela, a comunidade demonstra a ne-cessidade desse atendimento. "Nós aten-demos até um caso de justiça desportiva,onde o jogador queria saber se poderiadisputar o campeonato do seu time de-pois de uma expulsão de três meses", re-lata. A moradora Maria Lúcia de Andra-de obteve informações sobre reconheci-mento de paternidade e pedido de guar-da. "Se fosse para pagar um advogado,eu não teria condições", afirma.

O SAJ tem atendimento ao públi-co para cadastro de 2ª a 5ª feira, de 13hàs 18h. O telefone é 3352-2628.

Assistência judiciária à comunidadeSAJ Itinerante

CIDA REZENDE

Maria Lúcia Andrade (à esq.) é atendida por alunos sob orientação de professor

Livro defendeimportância doadvogado

C arlos Henrique Soares,professor de DireitoProcessual da PUC Mi-

nas em Arcos, lançou o livro OAdvogado e o ProcessoConstitucional, pelaeditora Decálogo.A obra é resultadoda tese de mestra-do, em que o pro-fessor defendeu eressaltou a partici-pação do advogadocomo garantia dejustiça no julgamento como Di-reito Constitucional.

Segundo Soares, a presençado advogado deve ser entendidacomo um direito-garantia daspartes envolvidas no processo e,mais do que isso, deve ser escla-recido que é um dever do Estadogarantir a defensoria pública, noscasos em que há a dispensa. Oprofessor explica que o advogadoé dispensado em causas da Justiçado Trabalho e do Juizado Es-pecial, tribunal especializado emjulgamento de causas de pequenovalor econômico, e que, nos ca-sos abaixo de 20 salários míni-mos há a dispensa do advogado.

A aluna do 7º período deDireito, Eliana Pinto de Oliveira,que desenvolve um projeto depesquisa sobre o Juizado Espe-cial, financiado pelo Probic eorientado pelo professor CarlosHenrique, afirma que a dispensado advogado é prejudicial e com-promete o veredicto do juiz. "Aspessoas não têm conhecimentostécnicos e jurídicos para se de-fenderem e acabam sendo lesa-das, pois se a outra pessoa envol-vida no processo tem advogado,ela é privilegiada pela defesa ela-borada e técnica", assinala.

5

Reitor empossa coordenadores doscolegiados de cursos em Arcos

GLÁUCIO VALLE

Reitor em exercício da PUC Minas, Eustáquio Araújo (à dir.) e osprofessores Jorge Sundermann, Marcelo Metzker e Wanderley Chieppe

T omaram posse os mem-bros dos colegiados de co-ordenação didática dos

cursos de Administração, ComércioExterior e Direito. A cerimônia deposse, presidida pelo reitor em exer-cício da PUC Minas, professor Eus-táquio Afonso Araújo, teve a pre-sença do pró-reitor do campus Arcos,Wanderley Chieppe Felippe, do che-fe de Gabinete do Reitor,Osvaldo Rocha Torres,além de docentes, alu-nos e funcionários.

Integram o Cole-giado de Administra-ção e Comércio Exte-rior os professores Fer-nando Santos Eduardo,Leonardo Lemos da Silveira,Ricardo Siervi Natali e Jorge Sun-dermann (coordenador). Do Cole-giado do curso de Direito fazemparte os docentes Gilberto SouzaAmarante, João Sebastião Hess,Marcos Roberto do Nascimento eMarcelo Leite Metzker (coordena-dor). "O campus de Arcos nesse mo-mento registra o momento vividopor toda universidade, que é de plu-ralidade e diálogo", disse o reitor

Eustáquio Araújo, salientando a res-ponsabilidade desse novo formatode gestão dos cursos. Segundo ele,os colegiados de coordenação didá-tica, eleitos com a participação dacomunidade acadêmica, introduzema parceria na gestão acadêmico-administrativa.

O professor Jorge Sundermanndisse que pretende retribuir a con-

fiança depositada no colegia-do eleito, contribuindo pa-

ra o crescimento doscursos de Administra-ção e Comércio Exte-rior. Para Marcelo Metz-ker, o compromisso prin-

cipal do colegiado é o deelevar ainda mais a qualida-

de do ensino jurídico oferecidopela PUC Minas na região.

"Agora com o Colegiado, as de-cisões são tomadas em conjunto como objetivo de atender os interesses damaioria dos alunos", afirma o repre-sentante dos estudantes no colegiadode Administração, Werlley JerônimoPereira (6º período), que pretenderealizar reuniões mensais com líderesde turma para discutir assuntos im-portantes do curso.

�Com o Colegiado,as decisões são

tomadas emconjunto com o

objetivo de atenderos interesses dos

alunos�

Notas

Campus em estudoA relações públicas Patrícia Genelhu,

professora da PUC Minas Arcos, defendeua dissertação de mestrado na área de Ad-ministração/gestão de pessoas com o título'Retenção de Talentos Via Comportamen-to: Um estudo da PUC Minas Arcos", nasFaculdades Integradas de Pedro Leopoldo.

Combate ao fumoNo dia nacional de combate ao fumo,

a empresa Imerys e a Secretaria Municipalde Saúde, promoveram evento para funcio-nários e a comunidade vizinha. Yara Men-des Ferreira, enfermeira do Posto Médicodo campus, representou a PUC Minas noevento e proferiu palestra sobre câncer demama.

Resumo científico Nydiana Miranda, aluna do 8º período

de Sistemas de Informação da PUC MinasArcos, teve o resumo do projeto de pesqui-sa 'Estudo e implantação de um sistema deacompanhamento de avaliações físicas nacidade de Arcos' publicado no 16º Salão deIniciação Cientifica da Universidade Federaldo Rio Grande do Sul. O professor JoãoCaram é o orientador de Nydiana no proje-to, financiado pelo Programa de Bolsas deIniciação Científica da PUC Minas (Probic).

Concurso de crônicas Na 4ª Semana de Comunicação, que

tem início no dia 18 de outubro, serãoconhecidos os alunos vencedores do 2ºConcurso de Crônicas Jornalista RobertoDrummond, promovido pelo curso de Co-municação Social do campus de Arcos.

4 Leonardo Ferreira Vilaça5 André Vicente Leite de Freitas6 Carlos Gonçalves de Oliveira7 João Caram Santos de Oliveira9 Raquel Lásara de Oliveira14 Adriana G. Rodrigues Duboviski14 Izabella Scalabrini Saraiva Diniz17 Maria Irene de Oliveira Faria18 Alex Moreira22 Rita de Souza Leal25 Farida de Fátima Frias26 Érica Adriana Costa,

Júlia Maria Amorim de Freitas

Aniversariantes (Outubro)

6

Alunos de Publicidade e Propagandaconquistam o 1º lugar no Criafest Inscrições para

o Vestibularencerram dia 8N a etapa final do 1º Festival

de Criação Universitária deMinas Gerais, em Belo Ho-

rizonte, alunos de 11 universidades dis-putaram a premiação em 19 categorias,distribuídas nos segmentos de publici-dade e propaganda, design gráfi-co e web design. A PUC MinasArcos conquistou o 1º lu-gar na categoria Rádio,com um spot de 30 segun-dos produzido pelos alu-nos Rosely Morais, BrunoFurtado, Camila Pacheco,Lívia Borges e Antognoni Far-nese, e o 3º lugar na categoria Iden-tidade Visual, uma logomarca criadapelo aluno Ricardo Marques.

As duas peças premiadas no Cria-fest foram produzidas durante as ativi-dades acadêmicas. Um trabalho na dis-ciplina Redação Publicitária, o spot pro-duzido para uma campanha de divulga-ção do Festival da Asmare (Associaçãodos Catadores de Papelão e MaterialReaproveitável). A logomarca foi criadapara atender a um cliente da agênciajúnior F/Kaz.

De acordo com José Luís da Silva,CLÁUDIA SILVA

Alunos de Arcos vencedores do 1º Festival de Criação Universitária deMinas Gerais, em solenidade de premiação realizada em Belo Horizonte

presidente da Associação Mineira dePropaganda, que organizou o eventojunto com o Clube de Criação Publici-tária de Minas Gerais, a participação deuniversidades do interior mostra que nãoexistem limites geográficos para criações

de nível elevado. "O festival de-monstrou o bom desempenho

das universidades e como osestudantes em todo o Estadotêm absorvido o ensino ecolocado em prática tudo

que aprenderam", disse.

Repercussão "A repercussão do Criafest foi na-

cional. Muitas universidades de outrosestados nos procuraram, interessadasem participar. O mercado de trabalhoteve percepção de futuros profissionaisqualificados. Os estudantes terão seustrabalhos divulgados e, com certeza, te-rão um retorno", relata Donald Isnen-ghi, presidente do Clube de Criação Pu-blicitária de Minas Gerais.

As inscrições para o Criafest 2005serão abertas em abril, segundo AdmirBorges, coordenador de cursos e eventosda Associação Mineira de Propaganda.

A s inscrições para o ves-tibular do 1º semestrede 2005 estão abertas

até o dia 8 de outubro. Os candi-datos podem se inscrever pelaInternet, através do site www.puc-minas.br e também nas agênciascredenciadas dos Correios emMinas Gerais. A decisão foi to-mada pela Reitoria da PUC Mi-nas em função da greve nacionaldos bancários, que afetou o aten-dimento da Caixa EconômicaFederal (CEF), instituição finan-ceira indicada para a realizaçãodas inscrições.

O estudante que já tenha ad-quirido o Manual do Candidato,que contém a ficha para que seinscreva ao vestibular, mas nãopôde efetivar sua inscrição emvirtude da paralisação dos bancá-rios, pode efetuá-la em qualqueragência credenciada dos Cor-reios, não sendo necessário ad-quirir um novo manual. A relaçãodas agências credenciadas podeser verificada no portal da Uni-versidade (www.pucminas.br).

A PUC Minas oferece umtotal de 6.230 vagas, das quais4.920 para o campus Coração Eu-carístico e unidades do Barreiro,São Gabriel, Betim e Contagem, e1.310 para os campi de Arcos, Po-ços de Caldas, Guanhães e Serro.

Para o campus de Arcos, ovalor da inscrição é de R$ 40,00e o manual custa R$ 5,00. Oslivros de leitura obrigatória sãoLaços de Família, de Clarice Lis-pector, Relato de um certo Oriente,de Milton Hatoun, e O Livro dasIgnorãças, de Manoel de Barros.As provas serão realizadas no dia7 de novembro. Maiores infor-mações pelos telefones 0800-283-0165 ou 37-3352-2600.

�Os estudantesterão seustrabalhos

divulgados e, comcerteza, terão um

retorno�

C omunicação, cultura e memó-ria é o tema da 4ª Semana deComunicação, de 18 a 22 de

outubro. Espetáculos de música e teatro,workshops, vídeos, oficinas, debates, pa-lestras, concursos e muito agito culturalfazem parte da programação oferecidapelos cursos de Gestão da ComunicaçãoIntegrada, Jornalismo, Publicidade ePropaganda. No dia 18 será lançado oConcurso de Produção Multimídia so-bre Meio Ambiente "Ambientes do Sig-no" para os cursos de Comunicação So-cial. O professor da Universidade Fede-ral de Santa Catarina, Francisco JoséKaran, irá falar sobre 'Ética e IdentidadeProfissional: a questão do Conselho Fe-deral de Jornalismo', em seguida umconcerto musical encerra a noite. Nodecorrer da semana haverá palestras demanhã e à noite, e oficinas à tarde.

Nos dias 21 de outubro, às 22h,tem início as '24 horas de Cultura', nopátio em frente ao prédio 1, com apre-sentação da Seresta de Arcos. Em se-guida, alunos e professores irão partici-

Semana de Comunicação promove '24 horas de Cultura'

Rádio e TV Intervalo lançam nova programação

7

par de uma caminhada, na avenidaGovernador Valadares até o restauranteGambs, onde acontecem apresentaçõesartísticas e musicais até às 6h. À noite,no dia 22, às 19h, Lúcia Santaella, pro-fessora de Comunicação e Semiótica daPUC São Paulo, autora de 23 livros,ministra a palestra 'Signo: Aconteci-mento e Memória'.

Para terminar a noite, Michele Sen-na, aluna do 4º período de ComunicaçãoIntegrada, canta clássicos de Tom Jobime João Gilberto, e mostra um projeto deresgate e incentivo à música popular bra-sileira. "Os jovens só ouvem músicasnorte-americanas". Ela vai exibir um ví-deo de festivais musicais dos anos 60 e70 e cantar um repertório de nove músi-cas dos tempos da bossa nova.

"Minhas perspectivas aumentaram,porque essa Semana da Comunicaçãovai ser intercultural, com inovações, co-mo a Mostra sobre o Vale do Jequiti-nhonha, e apresentações artísticas forado campus", diz Vinícius Rêgo Pessoa,aluno do 6º período de jornalismo.

ConcursoNo dia 18 de outubro será lançado

o concurso 'Ambientes do Signo' deProdução Multimídia sobre Meio Am-biente, voltado aos alunos dos cursos deComunicação Social da PUC Minas emArcos. O concurso tem o apoio da La-farge Cimentos.As inscrições estãoabertas até o dia 5 de novembro, no Nú-cleo de Estudos da Linguagem (NEL).

Os candidatos devem entregar, noato da inscrição, um envelope lacradocom o trabalho e o título, categoria epseudônimo do autor; em outro enve-lope menor, sem identificação, lacrado,informações sobre os autores, númerode matrícula, número de carteira deidentidade, período, nome do trabalho,o pseudônimo, endereço e telefone.

Será premiado apenas o primeirolugar de cada categoria: reportagem,vídeo-documentário, rádio-documentá-rio, site, cartaz, spot e fotografia. Os ga-nhadores do 'Ambientes do Signo' se-rão conhecidos em solenidade realizadaem novembro.

A Rádio Intervalo e a TV In-tervalo, produzidas pelosalunos de Gestão da Comu-

nicação Integrada (Jornalismo e Pu-blicidade e Propaganda), terão novaprogramação, linha editorial e váriasnovidades durante o semestre. Nasnoites de terça e quinta-feira, às20h40, a Rádio Intervalo é transmiti-da ao vivo pelos futuros jornalistas.Os locutores lançam perguntas e sor-teiam prêmios, semanalmente, para acomunidade acadêmica, ofertadospelas empresas filiadas à AssociaçãoComercial de Arcos. Nas manhãs dequarta e sexta-feira, às 9h40, o pro-grama é realizado pelos alunos dePublicidade e Propaganda. "A rádiotem como prioridade informar assun-

tos de interesse dos universitários, co-mo eventos culturais da região, festasna cidade e prestação de serviços. Eterá também programas humorísticose de esporte", afirma Ana PaulaAraújo, monitora da rádio Intervalo.

A TV Intervalo busca o formatode revista eletrônica, ao mesclar infor-mação com entretenimento, de formadescontraída e informal. Quadrosespeciais de culinária gravados emrepúblicas de alunos da PUC Minas, etambém de turismo estão animando ointervalo das aulas. A tevê tem váriosapresentadores, nova identidade visu-al e vai ao ar às quartas e sextas, às20h40, com reprise às quintas esegundas, às 9h40.

De acordo com a professora de

telejornalismo, Luciana Fagundes, aTV Intervalo é um espaço democrá-tico e de experimentação para a par-ticipação dos alunos de todos os cur-sos do campus. Sugestões de assuntospara reportagem, entrevistas, sãobem-vindas. "A TV Intervalo é docampus". O monitor do laboratóriode TV, João Paulo Bueno, aluno do6º período de jornalismo, diz que osalunos têm prezado a interação como público. "Seja colaborador, partici-pe com os alunos de jornalismo daTV, criticando e sugerindo, através doe-mail: tvintervalo@pucminas.br",convida.

A rádio também está aberta a crí-ticas e sugestões pelo e-mail: radioin-tervalo@pucminas.br

8

M írian Chrystus, professora detelejornalismo da UFMG,falou sobre a tese de douto-

rado que desenvolve, com o título 'BrasilCordial: Representação de Nação peloJornal Nacional', aos alunos dos cursosde Comunicação Social. Para a pesquisa-dora, o jornal da Rede Globo mostra-sepreocupado em formar a identidade na-cional e em elevar a auto-estima do bra-sileiro, a partir das "matérias edificantes"e reportagens de cunho positivo.

Um exemplo relatado foi a exibiçãode matéria em que se exalta as paisagensbrasileiras, mostrando brasileiros em pra-ias norte-americanas reclamando de comoelas são ruins em relação às brasileiras e dasaudade que sentem do Brasil. "Essa preo-cupação se deve à história do telejornal daGlobo. Foi o primeiro transmitido em re-de e leva a designação de nacional. Cons-troem um Brasil de acordo com a visãoe linha editorial deles�, explica.

Mírian Chrystus argumenta que de-vido ao passado colonial os brasileirostêm uma obsessão em criar uma identi-dade própria, sem influências. São per-guntas que incomodam a mente brasilei-ra: O que é o Brasil? O que é PovoBrasileiro? Quem somos nós? Para a pa-lestrante, o "Brasil" representado pelaGlobo é um país desenhado, estereotipa-do, porque mostra na maioria das repor-tagens a região Sudeste e Brasília; por-tanto, é uma visão parcial, não corres-ponde à realidade.

Antes do advento da imprensa, ex-plica a pesquisadora, o principal vetor deconstrução da idéia de nação e identi-dade do Brasil era a Literatura, represen-tada por escritores do Romantismo co-mo José de Alencar e Machado de Assis.Hoje, o Jornal Nacional é o principal veí-culo de comunicação com esse papel.

De acordo com Cláudia Siqueira,coordenadora do Núcleo dos Estudos daLinguagem, a palestra faz parte doSeminário: Caminhos da Pesquisa, pro-jeto que tem como objetivo discutir a pes-quisa em Comunicação Social no país edesmistificar a idéia de que o pesquisa-dor é um ser isolado em uma sala.

Mírian Chrystus: país redesenhado

CIDA RESENDE

MEC oficializareconhecimentode quatro cursos

O reconhecimento ofi-cial de quatro cursosdo campus de Arcos pe-

lo Ministério da Educação é moti-vo de orgulho para a comunidadeacadêmica. Bruno Teixeira, alunodo 8º período de Sistemas deInformação, diz que a portaria dereconhecimento do curso confir-ma sua opinião. "O curso é exce-lente, os professores são ótimos,porque o processo seletivo de do-centes da universidade é muito sé-rio". Bruno garante que na regiãonão existe uma estrutura igual aoferecida pela PUC Minas em Ar-cos. Para o administrador Vicentede Paulo Correia, ex-aluno do cam-pus, o MEC oficializa a qualidadeoferecida no curso. "A região écarente de administradores com operfil oferecido na PUC Minas".

O MEC publicou no DiárioOficial da União, de 9 de setem-bro, as portarias que reconhecempor cinco anos os cursos de Ad-ministração, Comércio Exterior ede Sistemas de Informação. O cur-so de Jornalismo foi reconheci-do por quatro anos. "Outras uni-versidades avaliadas pelo INEP/MEC conseguiram o reconheci-mento por dois anos. Isso de-monstra que na avaliação do Mi-nistério a nossa infra-estrutura, osprojetos pedagógicos e o corpodocente seguem todos os requisi-tos exigidos pela instância máxi-ma de Educação do país", diz opró-reitor do campus de Arcos, pro-fessor Wanderley Chieppe Felippe.

Falta o reconhecimento ofi-cial do curso de Direito, que pas-sou pela avaliação no final de 2003,e do curso de Publicidade e Pro-paganda, que recebeu a visita dostécnicos do Ministério da Educaçãonos dias 23 e 24 de setembro.

Telejornal e Identidade do brasileiro

Visita à feira de inovações tecnológicas

P ara interessados em conhecer asúltimas tendências e novidadestecnológicas que impactarão o

mercado de Tecnologia da Informaçãonos próximos anos, o Diretório Acadê-mico do curso de Sistemas de Informa-ção organizou uma visita à feira IT BrasilComdex Sucesu, no Pavilhão de Expo-sições do Anhembi, em São Paulo.

Para o presidente do DA, GiovaniAssis Brites, a visita técnica superou as

expectativas dos 39 alunos, que conhece-ram a feira e puderam ver as novas tecno-logias que em breve estarão no mercado."A tecnologia de informação é progressi-va e passa por mudanças constantemente.Uma oportunidade de conhecer tudoaquilo com que iremos trabalhar", afirma.

A feira, promovida pela MesseFrankfurt, reuniu mais de 400 expositorese 89 mil profissionais, que representaramos mais diversos setores da economia.