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0,50€ PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Nº 266 | Diretor: Hélder Fernandes Publicação Mensal | 20 fevereiro de 2019

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Page 1: Publicação Mensal | 20 fevereiro de 2019 0,50€ · poetas. Convidamos o pedagogo e poeta João de Deus, algarvio que nasceu em 1830 e faleceu com 66 anos em 1896. Do livro Campo

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PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Nº 266 | Diretor: Hélder FernandesPublicação Mensal | 20 fevereiro de 2019

Page 2: Publicação Mensal | 20 fevereiro de 2019 0,50€ · poetas. Convidamos o pedagogo e poeta João de Deus, algarvio que nasceu em 1830 e faleceu com 66 anos em 1896. Do livro Campo

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Infoprint - Informática e Publicidade (Cª de Ansiães)

(Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores)

Eduardo Pinto; Hélder Fernandes; Carlos Fernandes;Flora Teixeira; Manuel Barreiras Pinto; Adriana Teixeira;

Susana Bento; Matilde Teixeira; Hermínia Almeida;Fernando Figueiredo; António Cunha; Paulo Afonso;

Nuno Magalhães; José Alberto Gonçalves e Pedro Carvalho.

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Sede da ARCPA

Hélder Fernandes; Pedro Carvalho fi

Fernando Figueiredo; Fernanda Natália; Hélder FernandesEduardo Pinto; André Santos

www.arcpa.pt

Hélder Fernandes

AMENDOEIRA EM FLOR

Cultivam-se desde a Terra Quente transmontana até ao Algarve e na altura da floração dão um espetáculo digno de se ver. As amendoeiras estão no meio de nós e não precisam de muito para se adaptarem ao solo lá de casa.Tal como reza a lenda de Gilda, a rainha do Norte da Europa que desposou um rei mouro, quem é que ainda não ficou maravilhado com a beleza de uma amendoeira em flor? Quem ainda não ouviu falar nas encostas de rios de Trás-os-Montes que no final do inverno ganham uma tonalidade invulgar de branco e rosa, e para as quais se organiza a rota das amendoeiras em flor para apreciar tal beleza? Esta semana apresento-vos a amendoeira.A plantaA amendoeira, prunus dulcis (Mill.) D.A. webb., é uma planta da família das rosáceas, de folha caduca, originaria das regiões quentes da Asia e que se encontra distribuída pelas regiões de clima mediterrânico. Em Portugal, cultiva-se desde a Terra Quente transmontana e Douro superior até ao Algarve. Nos últimos anos, o Alentejo tem.se afirmado como uma importante zona de produção. Em todo o país se observam exemplares lindíssimos, por vezes em locais onde nada mais se desenvolve.Como obter uma amendoeira?Noa viveiros agrícolas é possível encontrar plantas de amendoeira prontas a serem plantadas no local escolhido. Sempre que possível, opte por uma variedade de origem portuguesa, porque para alem de estar a defender e a preservar o nosso património genético, essas plantas estão mais bem adaptadas as nossas condições agroclimáticas e têm, no geral, um gosto e sabor que são mais apreciados. Entre as variedades regionais referem-se, por exemplo, a Parada, a Casa Nova, a Verdeal e a Duro Italiano para a região de Trás-os-Montes, e a Boa Casta, Bonita de S. Brás José Dias e Duro Amarelo, para o Algarve. Contudo, tem de ter em atenção que parte das nossas variedades são de floração precoce, e como tal sensíveis as geadas de final de Inverno e início de Primavera, e por outro lado são auto-estéreis, o que significa que deve de plantar não uma mas duas amendoeiras de variedades diferentes. Se optar por uma variedade estrangeira, escolha uma de floração tardia e que seja auto-fértil.Quando, onde e como plantar?A amendoeira entra muito cedo em atividade vegetativa, pelo que recomenda-se que a plantação ocorra no final do Outono, início de Inverno, para que a planta se encontre em repouso vegetativo. É uma planta muito rústica, que se adapta a condições extremas de climas secos e solos pobres, ainda que limitem a sua produção. Antes de plantar tenha em atenção que a floração ocorre em meados do Inverno e que, após o vingamento, os pequenos frutos são sensíveis as geadas. Assim, em regiões do interior, devera eleger uma variedade coma floração mais tardia. Para a plantação, faça uma cova onde caibam as raízes, coloque dentro algum estrume e introduza a planta. Tape a cova, aconchegue a terra á sua volta e regue abundantemente.Que cuidados de manutenção necessitam?A amendoeira é uma planta rústica, contudo isso não significa que não lhe devamos prestar cuidados. Após a plantação deve colocar-se um tutor para que a planta se desenvolva direita. Para um jardim ou um quintal recomenda-se o sistema de condução em vaso. Para tal, desponta-se a planta á altura que se pretende que ocorra a ramificação, usualmente entra 60cm e um metro. Após rebentação, e quando as guias estiverem desenvolvidas, faz-se uma poda em verde, elegem-se as três pernadas cimeiras e suprimem-se as restantes. Quando estejam desenvolvidas, deve fazer-se uma desponta a cerca de 40cm para que a planta não cresça em demasia. Nos primeiros anos fazem-se despontas para promover a ramificação e expansão. Na poda de manutenção deve procurar-se a abertura da copa, o arejamento da folhagem e a eliminação de ramos mal inseridos ou doentes e promover uma diminuição da quantidade de madeira. Os ramos ladrões devem ser eliminados pois competem com a árvore. Não deve fertilizarem regar em excesso. A fertilização deve de ser equilibrada e só se deve aplicar azoto no período vegetativo, se a planta o necessitar.Amendoeira é, habitualmente atacada por fungos, pelo que se recomenda a aplicação de um pesticida a base de cobre antes do rebentamento. E deve prestar-se atenção ao ataque de pragas, devendo intervir sempre que necessário.Alguns factos Cerca de metade da constituição do fruto é gordura, daí as amêndoas serem

usadas para extrair óleo, que é constituído por acido oleico (50 a 70%), um acido gordo monoinsaturado, e acido linoleico (15 a 30%) que é polinsaturado.

As amêndoas são também uma boa fonte de proteínas, representando cerca de 20% do seu peso, uma fonte interessante de fibras, entre 5 a 10% do seu peso, algumas vitaminas, essencialmente, E e B2, e sais minerais como fósforo, cálcio, magnésio, potássio e zinco.

São um ingrediente fundamental na nossa gastronomia, entrando na preparação de um sem número de deliciosos doces.

Cruas, fritas ou torradas são um ótimo aperitivo, mas atenção pois 100g de amêndoa têm mais de 600 quilocalorias, pelo que devem de ser consumidas com moderação.

Sub-DiretorCarlos M. Fernandes

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Salão

Salão

Loiças

Loiças

Cozinha

Cozinha

Salão / Loiças / Cozinha

Salão / Loiças / Cozinha

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ADEUS, MÁRIO JOÃO

Conto mais uma vez com a compreensão dos leitores para evocar a memória de alguém que me era muito querido e nos deixou há pouco tempo. Era também um filho da terra, seguramente daqueles que mais se identificava com ela e que, mesmo à distância, sempre vibrava com tudo o que lhe dissesse respeito. Quis Deus ou a Natureza, segundo a crença de cada um, que o meu primo materno, Mário João Dias Almeida, nos deixasse bem mais cedo do que desejávamos e esperávamos. De facto, hoje a esperança de vida está, em média, acima dos 61 anos, idade com que precocemente nos vemos privados da sua sempre agradável presença ou companhia. Lembro-me bem, como, pela última vez que falámos ao telefone, por altura do Novo Ano, se sentia animado com a perspectiva de uma vida mais calma, após lhe ter sido concedida a reforma, ainda que por motivos de saúde. Mas o coração pregou-lhe uma partida a ele, aos familiares mais próximos e a todos nós que o estimávamos. O Mário João foi o primo com quem partilhei mais tempo de vida, o mesmo será dizer: alegrias, tristezas, surpresas, pequenos sucessos, amargas dificuldades e desilusões… Mas, neste momento, só me interessa recordar o que ambos melhor vimos, vivemos e projectámos para o futuro. Como menino, o Mário João era um rapaz bem comportado, certinho, obediente e engraçado. Continuou assim como adolescente e jovem, fugindo normalmente ao confronto e ao conflito, sem que isso significasse rendição e defesa dos seus pontos de vista, pois era um ser muito inteligente e diligente na procura de soluções para os problemas. Quando jovem, foi pena não ter podido continuar os estudos, como era seu desejo, pois possuía muitas capacidades mentais e de trabalho. Mesmo assim, fez uma preparação para a vida, numa especialidade que lhe dava satisfação e realização. No que se refere à sua veia poética,

ela era produtiva e foi-nos deixando algo do muito que podia jorrar. Mas, por condicionalismos que só ele poderia dizer, não teve tempo para seguir o meu incentivo na concretização por escrito do muito que lhe alimentava o espírito. Em terras do Alto Minho começou, praticamente, a sua vida profissional. Foi também aí que encontrou a sua companheira e veio com ela a constituir uma família nuclear, como aconteceu com a maior parte de nós. Ora, como eu rumei com a minha família próxima para Sul, eram poucas as vezes que nos encontrávamos, o que acontecia sobretudo na nossa terra: Pombal. Ambos gostávamos de lá ir, reencontrar pessoas, tradições, lugares, raízes… Com efeito, se há alguém que gosta da terra da sua naturalidade, o Mário João estava, seguramente, na primeira linha. Manifestou-o sempre. Sou testemunha como, em Angola, não esquecia tudo o que, no ciclo anual, de mais importante se passava na aldeia. A tal ponto, que parecia inconformado com o afastamento que, com os familiares próximos e com a terra, teve que fazer quando foi para tão longe. O Mário João era um bom profissional, um faz-de-tudo, um bom marido e pai, um amigo da família, uma óptima pessoa. Por isso, era estimado por todos os que o conheciam e que tiveram oportunidade de conviver ou lidar com ele. Isso mesmo ficou patente no número de pessoas de Pombal que foram ao seu funeral (familiares e amigos) e, principalmente, no cortejo da gente de Campos, Vila Nova de Cerveira – sua terra de adopção, onde residia e trabalhava -, que o acompanhou à sua última morada, tributando-lhe, assim, uma justa e sentida homenagem. Pessoalmente, quero ainda aqui registar um reconhecimento especial ao Mário João, pois que, para além de uma grande amizade que nos unia, era uma das pessoas que mais apreciava os trabalhos que tenho feito e publicado, sobretudo os que se referem à nossa terra, havendo até alertado outros para que os lessem e valorizassem. Aos seus familiares mais próximos, esposa, filhos e genro, os quais, com certeza, mais irão sentir a sua falta, pedi força e resistência para, de algum modo, conseguirem ultrapassar ou pelo menos mitigar a enorme perda que tiveram. Eu e os meus familiares mais próximos associamo-nos também a seus tios, irmãos, cunhados e sobrinhos, neste momento doloroso, que nunca mais esqueceremos. Ainda há pouco nos despedimos e já temos dele uma imensa saudade, que há-de ser eterna!

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Fernando Figueiredo

PATRIMÓNIO E CIDADANIA

fevereiro 2019

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Olá amigos, estamos no segundo mês do ano de 2019, é verdade o mês de Fevereiro. E, neste espaço que me oferecem, vamos dar lugar á poesia, aos nossos poetas. Convidamos o pedagogo e poeta João de Deus, algarvio que nasceu em 1830 e faleceu com 66 anos em 1896. Do livro Campo de Flores e das sátiras – criticas aos vícios , ridículos do seu tempo – escolhi alguns temas que continuam actuais. E, distantes do tempo em que o autor viveu. Pretendo que seja este apontamento alegre, atrevido e vamos estar atentos…

DIA DE ANOS Com que então caiu na asneira\ De fazer na Quinta- Feira\ Vinte e seis anos ! Que tolo!\ Ainda se os desfizesse…\ Mas fazê-los não parece\ De quem tem muito miolo!\ Não sei quem foi que me disse\ Que fez a mesma tolice\ Aqui o ano passado…\ Agora o que vem, aposto,\ Como lhe tomou o gosto,\ Que faz o mesmo ? Coitado!\ Não faça tal; porque os anos\ Que nos trazem? Desenganos\ Que fazem a gente velha:\ Faça outra coisa; que em suma\ Não fazer coisa nenhuma\ Também lhe não aconselho.\ Mas anos, não caia nessa!\ Olhe que a gente começa\ Às vezes por brincadeira,\ Mas depois se se habitua,\ Já não tem vontade sua, E, fá-los queira ou não queira!Isto de fazer anos tem que se lhe diga. A gente habitua-se e, quer viver sempre mais um ano, em harmonia e paz. Porém, há outras histórias para esquecer uma vida de dor e sofrimento. O poeta fala-nos do poder do dinheiro que é grande, grande, com dinheiro compram-se consciências. Compra-se tudo.

O DINHEIRO O dinheiro é tão bonito, \ Tão bonito o manganão! \Tem tanta graça o maldito,\Tem tanto chiste o ladrão! \O falar, fala de um modo…\Todo ele, aquele todo…\ E elas acham-no tão guapo! \Velhinha ou moça que veja,\ Por mais esquiva que seja,\ Tlim! Papo.\\E a cegueira da justiça\Como ele a tira num ai!\Sem lhe tocar com a pinça;\É só dizer-lhe: - Aí vai…\Operação melindrosa\Que não é lá qualquer

coisa;\Catarata, tome conta!\Pois não faz mais do que isto,\Diz-me um Juiz que o tem visto; Tlim! Pronta\\Nessas espécies de exames\Que a gente faz em rapaz,\ São milagres aos enxames\ O que aquele demo faz !\S em sa ber nem pat avi na d e gramá t ic a latina,\Quer-se um rapaz dali fora? Vai ele com tais falinhas, tais gaifonas, tais coisinhas.. Tlim, Ora…\\ Aquela fisonomia\E lábia que o demp tem!\Mas numa secretaria\Aí é que é vê-lo bem!\Quando ele de grande gala\, Entra o ministro na sala,\Aproveita a ocasião;\”Conhece este amigo antigo?” \-Oh meu tão antigo amigo! -Trlim Pois não!...E continua a satirizar os costumes do seu tempo, no livro acima referido. TRIGO NACIONAL

O visconde de Carnixe\Ou visconde de Cernache,\Que sache o trigo ou não sache,\E o bago, xoxe ou não xoxe,\Quer que o publico lho chuche\Por preço que nunca abaixe\E, com o empenho de estuche,\(porque é visconde e tem coche, tem jornal onde desfeche artigos a trouxe-mouxe, onde mil razões entrouxe e mil sem-razões enfeixe)\Este amigo de Peniche\Que quer vender o seu peixe,\Fundado na velha praxe\De se taxar a sanduiche,\E, a lampreia de escabeche,\(Quem sabe?)talvez que ache\Um ministro que lhe taxe\Alimpa a preço fixe!\Pois que o governo despache\E o bom do visconde abiche,\Mas contanto que nos deixe! Que nunca mais desembuche!\Ou depois, que se não queixe\De que o povo em massa o rache,\Sem lhe importar que estrebuche,\Ou que as orelhas agache,\Rebite, puxe e repuxe\Até as arrancar do encaixe! Ficamos por aqui e qualquer dos textos expostos, dá para pensar há mais de 150 anos, havia como hoje, interesses mesquinhos, pobreza e o poder exercido pelos ricos, a Corrupção que o dinheiro traz sempre a favor do mais ricos. As alterações climáticas são um problema actual e grave para a nossa agricultura. Aguardamos a visita da chuva que venha em boa hora. Leitor amigo, sorria e faça por ser feliz.

Manuel Barreiras Pinto

Toma lá disto!

fevereiro 2019

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O município de Carrazeda de Ansiães é bastante afetado pela desertificação, tal como a maioria dos concelhos do Interior. De modo a conhecer um pouco melhor a sua demografia, decidi consultar algumas bases de dados nacionais que agregam diferentes estatísticas que permitem caracterizar a população e os seus movimentos. Assim, e de acordo com informação presente no Pordata, e de acordo com os Censos de 2011, o concelho de Carrazeda de Ansiães contava com 6 373 habitantes, o que resulta numa densidade populac ional de 22,8 habitantes por km2. Todavia, a população não se encontra uniformemente distribuída. Enquanto a freguesia da Carrazeda tinha 1 701 habitantes, freguesias como Mogo de Malta e Ribalonga apenas contavam com 111 e 92 habitantes, respetivamente. As realidades mais alarmantes surgem da comparação de diferentes indicadores. Ao nível da natalidade e da mortalidade, durante o ano de 2017, nasceram apenas 34 bebés, apesar de terem sido declarados 105 óbitos, o que permite concluir que o índice de envelhecimento tenderá a deteriorar-se cada vez mais, apesar de já ser de 320 idosos por cada 100 jovens. Apesar de se encontrar numa zona que se associa a ideias mais conservadoras, o número de divórcios já quase é suficiente para igualar o número de casamentos - em 2017 foram realizados 9 casamentos e 8 divórcios – e o número de pessoas a viver em uniões de facto já totalizava as 246.

Ao nível do mercado de trabalho, o número de desempregados, em Dezembro de 2018, rondava os 227 e o salário médio auferido pelos trabalhadores do concelho era de 764,20 euros.Não é poss ível f azer uma anál i se tão pormenorizada para o Pombal, uma vez que a maioria das estatísticas supramencionadas apenas são calculadas para os municípios. Ainda assim, de acordo com os Censos de 2011, a população da freguesia do Pombal era de 308 habitantes, sendo 218 na aldeia do Pombal, 87 na aldeia de Paradela e 3 noutros locais da freguesia. Em suma, embora o concelho de Carrazeda de Ansiães enfrente problemas ao nível da desertificação, se alargássemos esta análise a outros concelhos do país, iríamos perceber que, mesmo assim, não é de todo um dos concelhos mais despovoados. De igual forma, o Pombal, comparativamente a outras freguesias do concelho, é até das que mais população apresenta, rivalizando com as maiores freguesias do concelho, como Linhares, Vilarinho da Castanheira ou Castanheiro do Norte. Assim, resta esperar que as políticas públicas não esqueçam estas localidades e que os nossos governantes sejam capazes de encontrar formas de reverter o êxodo rural que afeta o nosso concelho e tantos outros.

Rita Monteiro

A demografia do concelho

fevereiro 2019

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9 TOMADA DE POSSE – ARCPA

Aos 27 dias do mês de janeiro de 2019 tomou posse a nova direção da ARCPA, que irá conduzir os destinos desta Associação nos próximos tempos, com toda a coragem e confiança que os sócios nela depositaram. Antes de mais queremos agradecer à direção cessante pelo seu trabalho e entrega que de forma tão agradada dedicaram a esta Associação, prejudicando tantas vezes a sua vida familiar e o seu tempo de descanso. Tudo faremos para continuar tão meritório trabalho. Será com toda a determinação que esta direção, contando com a boa vontade de todos os associados, irá conduzir esta tão querida coletividade, a cumprir com os ideais a que se propôs desde a sua criação. Obrigado a todos os que em nós confiam, pois tudo faremos para que o Pombal continue a ser pioneiro em tantas e maravilhosas atividades que tem levado a cabo. Contamos com todos para que possamos cumprir da melhor maneira tudo o que nos oferecemos fazer.

fevereiro 2019

CORPOS GERENTES 2019/2020

ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE AMÉRICO NASCIMENTO TEIXEIRA NICOLAUVICE-PRESIDENTE ANTÓNIO ALBERTO LOPES DE SÁ

SECRETÁRIO DEOLINDA DA CONCEIÇÃO ALMEIDAAFONSO

DIREÇÃO

PRESIDENTE HELENA FILIPA ALMEIDA AFONSO

VICE-PRESIDENTE RÚBEN FILIPE FERNANDES NICOLAU

SECRETÁRIO ANA PATRÍCIA ALMEIDA AFONSO

TESOUREIRO ANTÓNIO LUÍS MATOSVOGAL CRISTINA MADALENA TEIXEIRA MATOSVOGAL ANA JOÃO RIBEIRO SÁ

VOGAL CARLOS MANUEL FÉLIX ALMEIDAVOGAL JOSÉ FERNANDO CARVALHO LARANJEIRA

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE HÉLDER MANUEL DOS SANTOS FERNANDES

VICE-PRESIDENTE FABELINA MARISA CARVALHO TEIXEIRA

SECRETÁRIO ROSALINA DO CÉU MARTINS CARVALHOAMORIM

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10 fevereiro 2019

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NÚMERO 8

MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

----Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e um deJaneiro de dois mil e dezanove, no livro de notas trezentos e cinquenta e cinco traço A com início a folhasquatro RAMIRO DOS SANTOS COSTA MÓRAS (N.I.F. 193 349 213) casado com Sandra Isabel Moras MoreiraMóras, (N.I.F. 222 082 240) sob o regime da comunhão adquiridos, naturais da freguesia de Vilarinho daCastanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, residente em 96 A Rue Joseph Simon Wiltz, no Luxemburgo,declarou que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do seguinte:-------------------------------

----Metade de um prédio rústico composto de terra para centeio, sito no lugar de “Casal”, da freguesia deVilarinho da Castanheira, concelho de Carrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 3524, com o valorpatrimonial total de 37.71€, e o correspondente á fração de 18.85€ a que atribuem igual valor, descrito naConservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães sob o número mil duzentos e onze, freguesia deVilarinho da Castanheira, sendo o justificante proprietário da restante metade conforme registo de aquisiçãocom a apresentação mil oitocentos e setenta e oito de seis de junho de dois mil e dezoito. -------------------------------------------

-----Que apesar do citado prédio estar inscrito na referida Conservatória do Registo Predial, na indicadaproporção, a favor de Alfredo Augusto Costa e mulher Olimpia de Jesus, residentes que forma na freguesia econcelho de Carrazeda de Ansiães, pela apresentação dois de oito de janeiro de mil novecentos e noventa eoito, o mesmo é pertença dos justificantes, porquanto.-------------------------------------------------------------------------

----Em dia e mês que não podem precisar, mas que foi há mais de vinte anos, o justificante adquiriu o referidoprédio na indicada proporção, no estado de solteiro maior, por doação verbal dos titulares do registo, atrásreferidos, aquisição esta que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oitenta e nove, que nunca reduziua escritura pública.------------------------------------------------------------------------------------------------------

----Que deste modo, desde essa data, o justificante passou a possuir o citado prédio, na indicada proporção, nogozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, cultivando-o e colhendo o cereal, considerando-se e sendoconsiderado como seu único dono, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a suaatuação e posse, sido de boa fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente e com conhecimento dageneralidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o referido prédio e tudo isto por lapso detempo superior a vinte anos.--------------------------------------------------------------------------------------------

----Que esta posse em nome próprio, pacifica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu àaquisição daquele prédio na referida proporção por usucapião que expressamente invocam, justificando o seudireito de propriedade para efeito do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada porqualquer outro título formal extrajudicial.-----------------------------------------------------------------------------

----Está confome o original. Macedo de Cavaleiros vinte e um de janeiro de dois mil e dezanove. A Notária

Conta registada sob o número 173/I

Jornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

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11 fevereiro 2019

CARTÓRIO NOTARIAL ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

NÚMERO 8

MACEDO DE CAVALEIROS

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

-----Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e cincode Janeiro de dois mil e dezanove, no livro de notas trezentos e cinquenta e cinco traço A com início a folhasquarenta e oito ALBINO DE JESUS MORAIS (N.I.F. 120 815 818) E mulher ISABEL DE JESUS GOMES MORAIS(N.I.F. 107 872 781) casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele, da freguesia de Pombal, concelhode Carrazeda de Ansiães, ela, da freguesia de Monte Estoril, concelho de Cascais, residentes na Rua da Escola,134, Abóboda, São Domingos de Rana, Cascais, declararam que com exclusão de outrem, são donos elegítimos possuidores do seguinte:--------------------------------------------------------------------------------------------------

-----Prédio rústico composto de terra de olival, sito no lugar de “Costinha”, freguesia de Pombal, concelho deCarrazeda de Ansiães, inscrito na matriz sob o artigo 1.180, com o valor patrimonial de 1,65€, a que atribuemigual valor, descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães sob o número quatrocentos ecinquenta e cinco, freguesia de Pombal.-------------------------------------------------------------------------------

-----Que apesar do citado prédio estar inscrito na indicada Conservatória a favor de Maria do Carmo MouraPinto, viúva, residente em Pombal, Carrazeda de Ansiães, pela apresentação um, de vinte e um de julho milnovecentos e noventa e dois, o mesmo é pertença dos justificantes, porquanto.---------------------------------------------------------------

----------Em dia e mês que não podem precisar, mas que foi há mais de vinte anos, os justificantes adquiriram oreferido prédio, já no estado de casados, por compra verbal à titular do registo, aquisição que ocorreu porvolta do ano de mil novecentos e noventa e sete, que nunca reduziram a escritura pública.--------------------------------------------

----------Que deste modo, desde essa data, os justificantes passaram a possuir o citado prédio, no gozo plenodas utilidades por ele proporcionadas, cultivando-o e colhendo os seus frutos, considerando-se e sendoconsiderado como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo asua atuação e posse, sido de boa fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente e com conhecimento dageneralidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio e tudo isto por lapso de temposuperior a vinte anos.---------

----------Que esta posse em nome próprio, pacifica, continua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu àaquisição daquele prédio por usucapião que expressamente invoca, justificando o seu direito de propriedadepara efeito do registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formalextrajudicial.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Está confome o original.Macedo de Cavaleiros vinte e cinco de janeiro de dois mil e dezanove. A Notária

Conta registada sob o número 207/I

Jornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

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Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

EDUARDO SERAFIM RODRIGUES MANTANasceu a 31/12/1937 – Faleceu a 21/01/2019

FALECEU

Eduardo Serafim Rodrigues Manta, sócio da ARCPA nº231, com 87 anos de idade.A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas amigas que o acompanharam à sua última morada ou que de

qualquer modo lhes testemunharam o seu pesar.A Direção da ARCPA envia os mais sentidos pêsames à família enlutada.

fevereiro 2019

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura dejustificação notarial, outorgada neste cartório notarial, em 07/02/2019, lavrada a partir de folhas 118 do respetivo livrode notas número noventa e um C,Marcelino dos Santos Figueiredo, NIF 143 566 075, e mulher Urinda de Jesus Rodrigues, NIF 143 566 083,casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Linhares, concelho de Carrazeda de Ansiães, onderesidem na Rua da Escola, n.º 91, declararam:--------------Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um prédio urbano composto de casade dois pisos com logradouro e quintal, com a área coberta de cento e seis metros quadrados e a área descoberta denoventa e quatro metros quadrados, sito na Rua da Escola, número noventa e um, Campelos, freguesia de Linhares,concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães,inscrito na respetiva matriz sob o artigo 580, com o valor patrimonial de € 22960,00, igual ao que lhe atribuem.--------------Que, entraram na posse do referido prédio, por compra verbal, feita a José Cândido Lopes e mulher LucianaLopes, que foram casados sob o regime da comunhão geral e residentes no Brasil, já falecidos, compra essa feita em diae mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e sessenta, e que nunca foi reduzida a escritura pública.--------------Que, deste modo não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do RegistoPredial o identificado imóvel, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material do mesmo, elesjustificantes, já possuem, em nome e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos osatos materiais de conservação, uso e aproveitamento, tais como, usando-o como casa de habitação própriapermanente, fazendo as necessárias obras de conservação, utilizando a área descoberta como logradouro e quintal,aproveitando, assim, dele todas as suas correspondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos porele devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo issorealizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seuinício, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisaprópria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com oconhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, peloque adquiriram o citado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito depropriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode sercomprovado por qualquer título formal extrajudicial. -------------------------------------------------------------------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há emcontrário que amplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.07.02.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .ºJornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

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13 fevereiro 2019

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial,outorgada neste cartório notarial, em 14/02/2019, lavrada a partir de folhas 5 do respetivo livro de notas número noventa e dois C,António Augusto Fernandes, NIF 179 333 402, e mulher Amélia de Fátima Carvalho, NIF 179 333 410, casados sob o regime dacomunhão geral, naturais da freguesia de Castanheiro, concelho Carrazeda de Ansiães, residentes na Rua do Castanheiro, freguesia deCastanheiro do Norte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, declararam:----------------Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios sitos na freguesia de Castanheiro doNorte e Ribalonga, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda deAnsiães: ---------------------UM) Prédio urbano composto de casa rés do chão destinada a armazém e atividade industrial, com a área coberta de vintemetros quadrados, sito na Rua do Parambo, número dezasseis, Castanheiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 632 (anteriormenteinscrito sob o artigo urbano 569 da extinta freguesia do Castanheiro), com o valor patrimonial de €1186,10, a que atribuem valor de mil eduzentos euros;------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------DOIS) Prédio urbano composto de casa rés do chão para habitação, com a área coberta de cinquenta e seis metrosquadrados, sito na Rua do Parambo, número dezasseis, Castanheiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 725 (anteriormente inscritosob o artigo urbano 669 da extinta freguesia do Castanheiro), com o valor patrimonial de €5410,00, a que atribuem valor de dois mil eoitocentos euros; ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------TRÊS) Prédio rústico composto de terra de horta, com a área de cento e trinta e dois metros quadrados, sito no Parambo, aconfrontar a norte e poente com António Augusto Fernandes, a sul com a Rua do Parambo e a nascente com caminho público, inscrito narespetiva matriz sob o artigo 2717 (anteriormente inscrito sob o artigo 1718 da extinta freguesia do Castanheiro), com o valor patrimonialtributário de €60,00, a que atribuem valor de mil euros.------------------------------------------------------------------------------------------------Que entraram na posse dos referidos prédios por compra feita verbalmente a Domingos da Silva Carvalho, viúvo, já falecido,residente no dito Castanheiro, compra essa feita em dia e mês que não podem precisar, do ano de mil novecentos e sessenta e quatro, e quenunca foi reduzida a escritura pública. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, deste modo, não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial osidentificados prédios, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, os justificantes, já possuem,em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de conservação, uso eaproveitamento, tais como, no prédio rústico, amanhando-o, semeando-o, cultivando-o, colhendo os produtos semeados, e nos prédiosurbanos, de conservação, uso e aproveitamento, tais como, fazendo as necessárias obras de limpeza e conservação, a expensas suas,desde então utilizando-os como casa de habitação e de arrumos, cuidando-os, neles guardando os seus haveres e demais pertences,aproveitando, assim, deles todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer nosuporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva eininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem emcoisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento dageneralidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram os citados prédiosrústico e urbanos por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscriçãono registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial.---------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário queamplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.14.02.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .ºJornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

A Direção da ARCPA, vem por este meio informar todos os sócios que a partir do mês de Março o jornal desta associação deixará de ser entregue porta a porta na aldeia, pelo que os associados que desejem ler o jornal podem fazer o seu levantamento todos os dias no bar da ARCPA ou ao Domingo na sede da mesma.

Pombal, 15 de Fevereiro de 2019

AVISO

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14 fevereiro 2019

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial,outorgada neste cartório notarial, em 20/02/2019, lavrada a partir de folhas 12 do respetivo livro de notas número noventa e dois C,João Albino Malheiro, NIF 162 457 553, e mulher Ana da Glória Alves Pereira, NIF 150 320 370, casados sob o regime dacomunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Meinedo, concelho de Lousada, e ele da freguesia de Pombal, concelho deCarrazeda de Ansiães, onde residem na Rua do Concelho, n.º 73, declararam:----------------Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um prédio urbano composto de casa de três pisos,com a área coberta de cento e trinta e sete metros quadrados, sito no Largo das Termas, lugar de São Lourenço, freguesia do Pombal,concelho de Carrazeda de Ansiães, a confrontar a norte com Largo das Termas, a poente com João Albino Malheiro, a sul e a nascentecom rua pública, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães, inscrito na respetiva matriz sob oartigo 723 (anteriormente inscrito sob o artigo urbano 686), com o valor patrimonial de € 6600,00, igual ao que lhe atribuem.----------------Que, entraram na posse do referido prédio, por doação verbal, já no estado de casados, feita pela mãe do justificante varãoMariana da Conceição, que foi viúva e residente no dito Pombal, já falecida, doação essa feita em dia e mês que não podem precisar, doano de mil novecentos e noventa e seis, e que nunca foi reduzida a escritura pública. ------------------------------------------------------------Que, deste modo não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial oidentificado imóvel, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material do mesmo, eles justificantes, já possuem,em nome e interesse próprios, o prédio em causa, tendo sempre sobre ele praticado todos os atos materiais de conservação, uso eaproveitamento, tais como, usando-o como casa de férias, fazendo as necessárias obras de conservação, aproveitando, assim, deletodas as suas correspondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos por ele devidos, agindo sempre como seusproprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquerocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que sejae sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre o identificado prédio, durante maisde vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio,pelo que adquiriram o citado prédio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para finsde primeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formalextrajudicial.---------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário queamplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.20.02.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .ºJornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial,outorgada neste cartório notarial, em 28/01/2019, lavrada a partir de folhas 106 do respetivo livro de notas número noventa e um C,Adelino de Matos, NIF 120 027 453, e mulher Bárbara Joaquina Bragança Matos, NIF 120 027 445, casados sob o regime dacomunhão geral, naturais ele da freguesia de Pombal, ela da freguesia de Zedes, ambas do concelho de Carrazeda de Ansiães, residentes naRua das Oliveiras, n.º 10, Zedes, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, declararam:----------------Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia deAmedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães:----------------UM) prédio rústico composto de terra de centeio com castanheiros, que confina a norte com Luís Sampaio, a nascente epoente com Luís Manuel Bernardo, a sul com o ribeiro, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, sito nos Brunhais,inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1486 (anteriormente inscrito sob o artigo 448 da extinta freguesia de Zedes), com o valorpatrimonial para efeitos de IMT de € 159,16, igual ao que lhe atribuem;--------------------------------------------------------------------------DOIS) prédio rústico composto de terra de centeio, que confina a norte e nascente com Joaquim da Veiga Martins, apoente com ribeiro e a sul com José Rodrigues, com a área de seis mil metros quadrados, sito na Ribeira, inscrito na respetiva matriz sobo artigo 1684 (anteriormente inscrito sob o artigo 550 da extinta freguesia de Zedes), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €185,68, igual ao que lhe atribuem. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, entraram na posse dos indicados prédios, já no estado de casados, os indicados por compra verbal à Fábrica da IgrejaParoquial da Freguesia de São Gonçalo, compra essa feita em dia e mês que não sabem precisar no ano de mil novecentos e noventa e sete,e que nunca foi reduzida a escritura pública. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que, deste modo não ficaram a dispor de título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do RegistoPredial a aquisição da propriedade dos identificados prédios, porém, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dosmesmos, já possuem, em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais deuso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-os, semeando-os, cultivando-os, colhendo os produtos semeados, aproveitando,assim, deles todas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dosseus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde oseu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, tendo,assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoasvizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram os citados prédios rústicos por usucapião, queexpressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registo predial, direito esse quepela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial. --------------------------------------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário queamplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.28.01.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 48.Jornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

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15 fevereiro 2019

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial,outorgada neste cartório notarial, em 13/02/2019, lavrada a partir de folhas 141 do respetivo livro de notas número noventa e um C,Manuel Joaquim dos Ramos Félix, NIF 167 037 293, e mulher Eva de Lurdes Teixeira Guimarães Félix, NIF 195 572 700, casados sobo regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, e ela da freguesia do Larinho,concelho de Torre de Moncorvo, residentes na Avenida da Praça, n.º 32, Zedes, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda deAnsiães, declararam:----------------Que, com exclusão de outrem, são possuidores dos bens imóveis, situados na freguesia de Amedo e Zedes, concelho deCarrazeda de Ansiães: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Verba n.º 1Natureza: rústica------------------------------------------------------------------------------------Composição: terra de centeio ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Confinantes: caminho (Norte); Jerónimo Meneses Barbosa (Sul); caminho (Nascente); Jerónimo Meneses Barbosa (Poente) ----Situação: Escusa ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Artigo Matricial: 683 (anteriormente inscrito sob o artigo 42 da extinta freguesia de Zedes) -------------------------------------------Área: 9000 metros quadrados -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Valor Patrimonial tributário: € 702,05------------------------------------------------------------------------------------------------------------Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães ------------------------------------------Verba n.º 2Natureza: rústica------------------------------------------------------------------------------------Composição: terra de centeio ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Confinantes: António Bernardo (Norte); António Bernardo (Sul); Fernando Sampaio (Nascente); António Escovar (Poente) ------Situação: Tamboril --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Artigo Matricial: 781 (anteriormente inscrito sob o artigo 91 da extinta freguesia de Zedes) -------------------------------------------Área: 11100 metros quadrados------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Valor Patrimonial tributário: € 395,24------------------------------------------------------------------------------------------------------------Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães ------------------------------------------Verba n.º 3Natureza: rústica------------------------------------------------------------------------------------Composição: terra de centeio e fragada para pastagem-----------------------------------------------------------------------------------------Confinantes: António Meneses Barbosa (Norte); António dos Santos Alves (Sul); António dos Santos Alves (Nascente); LuísManuel Bernardo (Poente) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Situação: Terços-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Artigo Matricial: 903 (anteriormente inscrito sob o artigo 152 da extinta freguesia de Zedes) ------------------------------------------Área: 1700 metros quadrados -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Valor Patrimonial tributário: € 49,96 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães ------------------------------------------Verba n.º 4Natureza: rústica------------------------------------------------------------------------------------Composição: terra de centeio ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Confinantes: Luís Manuel Bernardo (Norte); Feliciana Gomes (Sul); Jerónimo Barbosa (Nascente); António Alves (Poente) -------Situação: Reboleira -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Artigo Matricial: 1208 (anteriormente inscrito sob o artigo 307 da extinta freguesia de Zedes) ----------------------------------------Área: 4900 metros quadrados -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Valor Patrimonial tributário: € 380,21------------------------------------------------------------------------------------------------------------Descrição predial: não descrito na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães ----------------------------------------------------------Que, entraram na posse dos indicados prédios, no ano de mil novecentos e noventa e sete, já no estado de casados, porcompra meramente verbal que nunca foi reduzida a escritura pública, feita em dia e mês que não podem precisar, as verbas números dois aquatro à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de São Gonçalo, e a verba número um a José Maria e mulher Maria Elisa Neves, queforam casados e residentes no dito Zedes, já falecidos.---------------------------------Que, deste modo não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial osidentificados imóveis, todavia, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, eles justificantes, já possuem,em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiais de uso e aproveitamentoagrícola, tais como, amanhando-os, semeando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos, aproveitando, assim, deles todas as suascorrespondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos por eles devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer nasua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada,ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de ofazerem em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com oconhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriram oscitados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição noregisto predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial. -------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie,restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.13.02.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .º 80.Jornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

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16 fevereiro 2019

CERTIDÃO________ Certifico, para fins de publicação, nos termos do artº. 100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada nestecartório notarial, em 28/01/2019, lavrada a partir de folhas 103 do respetivo livro de notas número noventa e um C,Manuel Francisco dos Santos, NIF 176 111 301, casado sob o regime da comunhão de adquiridos Regina de Fátima Cardoso Santos, natural da freguesiade Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães, residente na Rua das Oliveiras, n.º 46, Zedes, freguesia de Amedo e Zedes, concelho de Carrazeda de Ansiães,declarou:----------------Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Amedo e Zedes, concelhode Carrazeda de Ansiães, ainda não descritos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães:----------------------------UM) prédio rústico composto de terra limpa destinada à produção de hortícolas e mato, que confina a norte com estrada municipalseiscentos e trinta, a nascente com Hernani da Luz Chousende, a sul com Abel Augusto Carvalho e a poente com João Augusto Bragança, com a área desete mil trezentos e oitenta metros quadrados, sito no Gorgolão, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 739 (anteriormente inscrito sob o artigo 70 daextinta freguesia de Zedes), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de € 226,80, igual ao que lhe atribuem; -----------------------DOIS) uma quarta parte indivisa de um prédio rústico composto de terra composta por frutícolas e mato, que confina a norte comFrancisco António Mesquita, a nascente com estrada municipal seiscentos e trinta, a sul e poente com caminho público, com a área de dezoito milquinhentos e cinquenta e oito metros quadrados, sito nas Ginjeirinhas, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 753 (anteriormente inscrito sob o artigo 77da extinta freguesia de Zedes), com o valor patrimonial para efeitos de IMT correspondente à fração de € 75,16, igual ao que lhe atribuem.----------------Comproprietários: Carlos Augusto dos Santos e mulher Marília Conceição Tavares Santos, casados sob o regime da comunhão de adquiridos,residentes na Rua da Eira, número sessenta, Areias. ----------------------------------------------------------------------------------------------------Que, entrou na posse dos indicados prédios, ainda no estado de solteiro, por doação verbal de Maria Isabel Ferreira e marido Felisberto dosSantos, casados no regime da comunhão geral e residentes no dito Zedes, Rua Santa Margarida, número sete, já falecidos, doação essa feita em dia e mêsque não sabe precisar no ano de mil novecentos e setenta e um, e que nunca foi reduzida a escritura pública. -------------------------------Que, deste modo não ficou a dispor de título formal que lhe permita registar na aludida Conservatória do Registo Predial a aquisição dapropriedade dos identificados prédios, porém, desde o citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, já possui, o indicado em DOISem composse com os demais proprietários, em nome e interesse próprios, os prédios em causa, tendo sempre sobre eles praticado todos os atos materiaisde uso e aproveitamento agrícola, tais como, amanhando-os, semeando-os, cultivando-os, colhendo os produtos semeados, aproveitando, assim, delestodas as suas correspondentes utilidades, agindo sempre como seu proprietário, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizadoà vista de toda a gente, sem qualquer ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo dequem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim, mantido e exercido sobre os identificados prédios, durante maisde vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio, pelo que adquiriu oscitados prédios rústicos por usucapião, que expressamente invoca para justificar o seu direito de propriedade para fins de primeira inscrição no registopredial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial. ---------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja,modifique ou condicione a parte transcrita.28.01.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n .ºJornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarialde Carrazeda de Ansiães

CERTIDÃO_____Certifico, para fins de publicação, nos termos do art.º100.º do código do notariado, que por escritura de justificação notarial, outorgada neste cartórionotarial, em 24/01/2019, lavrada a partir de folhas 94 do respectivo livro de notas número noventa e um C, José Francisco de Araújo, NIF 158 210 026, e mulherMaria da Glória Araujo Santos, NIF 200 381 369, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Selores, concelho de Carrazeda deAnsiães, residentes na Rua Verde, n.º 198B, Selores, freguesia de Lavandeira, Beira Grande e Selores, concelho de Carrazeda de Ansiães, declararam:---------- Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens imóveis, situados na freguesia de Lavandeira, Beira Grande eSelores, concelho de Carrazeda de Ansiães, ainda não descristos na Conservatória do Registo Predial de Carrazeda de Ansiães:-----------UM) prédio urbano composto de prédio de um piso, com a área coberta de sessenta e dois metros quadrados e a área descoberta de quarenta e três metrosquadrados, sito na Rua do Casal, número oitenta e um, Selores, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 922 (anteriormente inscrito sob o artigo 344 urbano daextinta freguesia de Selores), com o valor patrimonial de €2262,49, igual ao que lhe atribuem;-------------------------------------------------------------------DOIS) prédio urbano composto de prédio de quatro pisos, com a área coberta de duzentos e cinquenta e três metros quadrados e a área descoberta de miloitocentos e sessenta e três metros quadrados, sito na Rua Verde, número cento e noventa e oito B, Selores, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 809(anteriormente inscrito sob o artigo 295 urbano da extinta freguesia de Selores), com o valor patrimonial de €68990, igual ao que lhe atribuem.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Que entraram na posse dos referidos prédios, já no estado de casados, por doação verbal feita por João António Araújo e mulher Maria Raquel dos Reis,que foram casados no regime de comunhão geral e residentes no dito Selores, ele já falecido, doação essa feita em dia e mês que não podem precisar, do ano demil novecentos e oitenta e cinco, e que nunca foi reduzida a escritura pública.----------Que, deste modo não possuem título formal que lhes permita registar na aludida Conservatória do registo Predial os identificados imóveis, todavia, desdeo citado ano, data em que se operou a tradição material dos mesmos, eles justificantes, já possuem, em nome e interesses próprios, os prédios em causa, tendosempre sobre eles praticado todos os atos materiais de conservação, uso e aproveitamento, tais como, usando-os o primeiro como casa de arrumos e o segundocomo casa de habitação própria permanente,e ainda utilizando e tratando da área descoberta, fazendo as necessárias obras de conservação, aproveitando, assim,deles todas as suas correspondentes utilidades e pagando todas as contribuições e impostos por eles devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na suafruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso realizado à vista de toda a gente, sem ocultação, de forma continuada, ostensiva e ininterrupta desde o seuinício, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazer em coisa própria, tendo, assim mantido e exercidosobre os identificados prédios, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pública, pacífica, contínua eem nome próprio, pelo que adquiriram os citados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins deprimeira inscrição no registo predial, direito esse que pela sua própria natureza não pode ser comprovado por qualquer título formal extrajudicial.-----------------------------------------------------------------Extraí a presente certidão de teor parcial que vai conforme o seu original, e na parte omitida nada há em contrário que amplie, restrinja, modifique oucondicione a parte transcrita.24.01.2019. A Conservadora,(Ana Paula Pinto Filipe da Costa) Conta registada sob o n.ºJornal “O Pombal” nº266 - 20 de fevereiro de 2019

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Agosto deste ano é a nova data para que o comboio volte a apitar ao longo dos 33 quilómetros que restam da linha ferroviária do Tua, entre as estações de Brunheda (Carrazeda de Ansiães) e Mirandela. Já era para ter arrancado no verão de 2017, mas devido a burocracias diversas e défice de segurança na via ficou parado à espera de melhorias dias. “O dia bom”, como o definiu o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, foi 8 de fevereiro. O dia em que foram assinados, em Vila Flor, os contratos das obras que falta fazer na via para pôr o comboio a andar. “Ficaram desbloqueadas todas as autorizações de obra, os mecanismos de financiamento para a contratação e foi assinado o contrato de empreitada”, explicou o ministro. O Tua Express, que vai assegurar as viagens turísticas, está parado em Mirandela há dois anos e meio, tanto quanto o barco rabelo que vai fazer as viagens na albufeira da barragem do Tua leva atracado no cais da Brunheda. São os dois elementos principais do Plano de Mobilidade do Vale do Tua. Pedro Marques salientou que os contratos agora assinados são o culminar de “um trabalho de mais de três anos” e que “há uma década era ambicionado”. “As obras arrancam agora [consolidação de taludes e instalação de rede de monitorização de queda de pedras] e estarão concluídas até ao verão”, acrescentou. “Espero que em agosto possamos iniciar as viagens regulares”, desejou Mário Ferreira, da empresa Mystic Tua que vai operacionalizar a mobilidade turística e quotidiana no vale do Tua, que abrange ainda os concelhos de Alijó e Murça. Mário Ferreira assegura que da parte da sua empresa “está tudo pronto há dois anos” para

implementar o Plano de Mobilidade do Vale do Tua, mas também admite que, em prol da garantia de melhores condições da via, poderá ter sido preferível esperar mais algum tempo. “Assim sabemos que vamos arrancar em segurança”, vincou. O transporte quotidiano, de manhã e à tarde, será realizado por duas automotoras da extinta Metro de Mirandela, que a Mystic Tua comprou e que já estão a ser recuperadas. O empresário não espera ter lucro nos primeiros anos. “Se não perdermos dinheiro já ficaremos satisfeitos”. Quando o plano estiver a ser executado estarão já investidos “cerca de 15 milhões de euros”, de acordo com José Paredes, o “feliz” presidente da Agência de Desenvolvimento do Vale do Tua. O também presidente da Câmara de Alijó realça que é um projeto “verdadeiramente estruturante,” mas ainda “há muito trabalho a fazer junto dos autarcas para tirar o máximo partido do plano de mobilidade” Agora vai ter de haver “um projeto de desenvolvimento económico e turístico no vale, para que os turistas visitem a região e comprem os seus produtos”, recomendou o ministro. “Têm que encontrar serviços e atividades para que não façam apenas o percurso para cima e para baixo”, acrescentou, convencido que o plano de mobilidade dará “um bom contributo para o desenvolvimento turístico da região”. A Mystic Tua ficará responsável pela manutenção geral da linha, com trabalhadores especializados, já que os da Metro de Mirandela passaram para aquela empresa, mas a conservação de túneis, pontes e taludes continuará sob a alçada da Infraestruturas de Portugal.

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Eduardo Pinto

Comboio voltará a apitar na linha do Tua no mês de agosto

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Quem registar a sua propriedade florestal não vai pagar impostos sobre ela durante 10 anos. É uma medida que o Governo pretende implementar em todo o país no sentido de incentivar a realização do cadastro dos terrenos. A proposta de lei segue em breve para a Assembleia da República. No âmbito da reforma florestal em curso, o Governo está a tentar promover a compra ou arrendamento das propriedades contíguas para se ganhar escala e gerar rendimento. Mas isso não se consegue se não se souber de quem são os terrenos. Daí a necessidade do cadastro. O Parlamento só permitiu implementá-lo, o ano passado e de forma experimental, em 10 municípios, mas, “neste momento, o Governo já tem na Assembleia da República uma proposta de lei que visa alargá-lo a todo o país”, anunciou, em Montalegre, o ministro da Agricultora, Luís Capoulas Santos.O objetivo é que “em quatro anos e sem custas para os proprietários, se possa elaborar esse cadastro”. Capoulas Santos sublinhou que “aqueles que cadastrarem ficarão isentos durante 10 anos do imposto sobre o património rústico”. Com esta isenção o Governo quer responder aos que o acusavam de querer fazer o cadastro para que, “conhecendo a propriedade, pudesse aplicar impostos”. O ministro da Agricultora anunciou também que vai ser formalmente inaugurada “dentro de um mês”, a empresa pública de gestão florestal Forestgal, que vai ter como missão principal “agregar pequenas propriedades através da compra ou arrendamento”. Capoulas Santos salientou que “uma pequena propriedade florestal não tem condições de ser explorada por si só, porque é muito pequenina”. Porém, “se forem juntas várias propriedades já existem condições para se fazer um plano de gestão florestal”. O titular da pasta da Agricultura deu o exemplo de pessoas idosas, para as quais “é difícil investir agora na plantação de árvores que só vão dar rendimentos daqui a 40 anos”. Porém, se houver uma forma de arrendamento àquela empresa pública “é uma forma de terem um rendimento anual desde já”.

Divisão de terrenos tem limites mínimos

Outra das medidas implementadas pelo Governo e que entrou em vigor no passado dia 16 de janeiro é a Unidade Mínima de Cultura (UMC) e introduz limites à divisão de terrenos florestais, seja por partilha em processos de herança ou seja por alienação. Para se perceber melhor, damos um exemplo: Existe uma propriedade de sete hectares de terreno florestal e o

proprietário quer dividi-la por dois filhos. Não pode. A portaria do Governo que entrou em vigor no dia 16 de janeiro proíbe-o. Outro exemplo: Um produtor tem cinco hectares do mesmo tipo de terreno e quer vender uma parte. Também não pode. A nova lei não permite que da divisão de terrenos, seja por partilha ou por alienação, resultem parcelas com uma área inferior a quatro hectares. Ora, se um dos dois irmãos do primeiro exemplo ficasse com quatro hectares para cumprir a lei o outro ficaria a desrespeitá-la. Partir em partes iguais seria ilegal para os dois. Isto aplica-se também ao segundo exemplo. Uma das partes, ou mesmo as duas, teriam menos dos quatro hectares de área exigidos. Na prática só é possível dividir em duas parcelas terrenos com mais de oito hectares de área. A Unidade Mínima de Cultura é de quatro hectares em algumas áreas do Norte e Centro do país, onde a propriedade predominante é o minifúndio, e vai aumentando à medida que se avança para o sul do país, podendo chegar aos 48 hectares na zona da lezíria do Tejo e em algumas áreas do Alentejo. O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, adiantou que esta UMC para a floresta é introduzida “pela primeira vez em Portugal”, pretende “evitar o fracionamento da terra” e “ganhar dimensão na propriedade florestal”. Portanto, “a UMC será a unidade abaixo da qual não pode haver partilhas nos processos de herança”.Miguel Freitas dá outro exemplo do que não pode acontecer: “Um pai tem três hectares e quer partilhar por dois filhos. Não pode, porque não é possível reduzir a área”. Isto porque, pelo contrário, o objetivo do Governo é “criar medidas no sentido de aumentar a dimensão das parcelas”, pelo que está a preparar uma linha de crédito para financiamento da aquisição de prédios rústicos confinantes ou contíguos.

Limpeza obrigatória até 15 de março

O Governo não vai alargar o prazo para a limpeza obrigatória de áreas florestais. “Até 15 de março os proprietários devem limpar as áreas envolventes às casas e aldeias. A partir dessa data sujeitam-se a coimas”, sublinhou o ministro da Agricultura, aduzindo que “qualquer alteração de data teria de passar pela Assembleia da República”. As câmaras municipais podem substituir-se, entre 16 de março e 30 de abril, aos proprietários que não limparem. “É uma obrigação que cabe a todos os proprietários de áreas florestais que possam pôr em perigo o património coletivo”, frisou Capoulas Santos.

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Eduardo Pinto

Registo florestal vai dar dez anos de isenção de imposto

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Olá queridos leitores, cá estamos mais uma vez para vos informar sobre as nossas atividades do mês de Fevereiro… o mês do AMOR…Pois foi durante este mês que festejamos o Dia dos Namorados, ou seja o Dia de S. Valentim, que consta que “São Valentim é um santo reconhecido pela Igreja Católica e pelas Igrejas Orientais que dá nome em muitos países, onde o celebram como Dia de São Valentim. O imperador Cláudio II, durante seu governo, proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, que não tivessem família, ou esposa, iam alistar-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que atiraram mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Artérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim, depois da condenação de morte, foi decapitado em 14 de fevereiro de 270”, e sobre esta temática decoramos a nossa Instituição, foi a

nossa árvore de entrada com corações feitos pelos nossos utentes, bem como o hall e as mesas do refeitório, ficou tudo muito bonito.Como o ambiente era mesmo de amor cada casal ofereceu uma rosa vermelha à respetiva esposa, com direito a valsa e a um lanche especial com um chazinho bem quente para aquecer o coração, foi uma festa singela, carregada de simbolismo. No dia 13 foi o Dia Mundial da Rádio, e nós a titulo de comemorar fomos um grupo de dez pessoas, dar uma entrevista á nossa rádio local, Rádio Ansiães, fomos muito bem recebidos, muitos nunca tinham estado numa rádio e ficaram admirados por ver o seu funcionamento, todos nós tínhamos uma história para contar, acerca do que a rádio nos marcou ao longo da vida, houve utentes que afirmaram que já tinham 20 anos na altura em que no Pombal só existiam 2 rádios e foi por essa data que ela ouviu rádio pela primeira vez, numa transmissão das comemorações da Cova de Iria em honra de Nossa Senhora de Fátima, e essa utente só teve rádio próprio aos 23 anos. E uma nota muito importante: abriu oficialmente a época das Idas ao Café… tomar um cafezinho e tomar um pouco de sol para esticarem as pernas… todos adoram….

E aqui ficam os nossos provérbios deste mês:

“Fevereiro rego cheio” … e “Fevereiro matou a mãe no soalheiro” …

Saudações e até ao próximo jornal…

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Cantinho do Idoso

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