publicaÇÃo diÁriamemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00234.pdf · 2012-05-06 · victor...

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Afl^H . ' -: "¦..-•. ; ' y ¦. ¦ ' -'¦.>.• ¦ ¦¦ -''*"v" ¦-:"'' ':: -"~ ' ^H ________H^____V jaE^'^ HÍ^'Jfe-'J-js-p. ASSICÍIM ATURAS RECIFE Anno . 16*000 Tres mezes. . . '.4*000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PUBLICAÇÃO DIÁRIA ASSIG.\ATURAS INTERIOR Anno 18*000 Seis mezes9*000 PAGAMENTOS ADIANTADOS PEENAMBUCO Recife—Terça-feira. 20 de Outubro de 1891 AN_?f© XIV N. 234 cir- ssa unicu do de A PROVÍNCIA, tolha de , culacão do norte do Brazil, e impre ein maehiua de reacção Marmom, un nessa espécie nessa parte «a KepubHca . ¦»¦¦ EXPEDIENTE Correspondente em Pariz para annun cios e reclames o Sr. A. Lorette, 61 raa Caumartin. ÃCT0¥1)FFÍCIAES GOVERNO DO ESTADO DESPACHOS DO DIA 17 Browns & Companhia concessionários da fabrica de tecidos de juta e canhamo, pedindo para transferirem a concessão a Companhia Anonyma fabrica de estopa— Informe o Inspector do Thesouro do Estado. Caetano da Costa Moreira, pedindopara mandar fazer as notas da construcção da fabrica de cimento que lhe foi concedida pela lei n. 1987 de 6 de Maio de 1889.-Di- ça o Inspector do Thesouro do Estado. ° Clementino José Maria da Silveira, pra- ça da Guarda Local, pedindo indemnisa- cão de um anno de fardamento e soldo a que se julga com direito.—Não ha o que deferir, em vista das informações. Francisco Leite Nery, pedindo entrega de documento.—Sim, mediante recibo. Getulio Correia Lima, Cpedindo licença para embarcar tres mil saccas com farinha para o Rio Grande do Norte.—Indeferido. Bacharel José Maurício Borges, juiz mu- nieipal de Bom Conselho, pedindo para «er removido para o lugar de 3 juiz subs- tituto d'esta capital—Está preenchido o lugar Victor Leandro Pereira Leite, sentencia- do pedindo providencia afim de que seja submettido seu recurso ao Tribunal da Relação-Informe o Dr. juiz de direito 5" districto criminal do Recife. Secretaria do Governo do Estado Pernambuco, 19 de Outubro de 1891. O porteiro, H. Maciel da Silva. Repartição da Policia o » Secção 226—Secretaria de Policia do Estado de. Pernambuco, em 19 de Outu- ibrodel891.- _ lllm. Exm. Sr.—Participo a\.Ex. que foram recolhidos à Casa de Detenção os se- ouixites indivíduos. *" No dia 17 ...-.-. A' ordem do Dr. delegado do districto da capital, Manoel Luiz Branco Vicente Soares Almeida, José Marcell.no de Sant'\nna, Herculano Francisco de Britto e Joaquim Pereira" do Nascimento, como ladrões de cavailos.. ,,. ordem dc subdelegado do districto do Arraial', Manoel de Deus Alves e Izac Bap- itista da Fonseca, como desordeiros, a dis- pSçrfo do Dr. delegado do 1- districto da *eapital. A'°orde?ndo subdelegado da freguezia do Recife, Ar.nindo Rodrigues do Lago, Sor crime de furto ; João Manoel Nogueira e Damas.io Biílmiro dos Santos: como va- SaÀUo?demdo subdelegado do, 1- distri- cto de S. José. Joaquim José Rodrigues, Manoel Floro da Limeira, Avelino trancis- co de Mello e Severo Manoel do Nasc.men- to como desordeiros ; Fabrico Antônio, \ntonio Francisco dos Santos, Jovmiano Tose dos Santos, José Celestino dos San- tos loão Soares de Oliveira, Amaro Leo- poldo da Silva e José Manoel Rodrigues, "ToiS^íubdelegado do 2o districto de SJosé, João Silvino da Silva e João Pírc<_ Gomes, por distúrbios.. Á ordem do subdelegado do districto da Boa-Vista, Chrisüano cie Souza Leal Snhecido pòr Careca, e Rosa Manada Conceição, por embriaguez e oflensas a mTntoSnmm, âs 3 horas da tarde no lu-ar d- nominado Totó da -freguezia da Val-fea travaram luta os indivíduos Ma- i£? JoUtfe Mello ejIg^gfflggl dos Santos, i-esultando sahir este ultimo ^SontSTíS^ente, que foi preso em fla^rantó, píocli^-senos termos doinque- TÍMal?do corren*te, ás 5 horas da tar- mo de Alagôa de Baixo g&I^Sffi- nado a Balbinó de tal, o ^Iwdnodemo me Joaquim de tal, conheçiuloi por Peba Contra o delinqüente abno-5e o compe tente inquérito... _ a haf&s Ante-hontem, por volta de. 9 1/2 ^ da noite ao passai- o trem da via-ferrea ue Olinda pelo lugar denominado Bomba , «« Beberide esmagou ambas as pernas do i.**- dividuo de nome Zacharias do Rio Branco, tripolante do pataeho nacional Guarara- pes o qual foi immediatamente transpor- tadò para o hospital de Marinha. 0 delegado do termo de Olinda tomou conhecimento do facto é..trata de verificar "FOLHÉTll (88) OS MYSTEÍUOS RUA DA AURORA PRIMEIRA PARTE 0 FIM DE W BJYLLIO V (Conf inuefão} Não faltaram por esta oceasião os cora- mentarios, fundados em sua maior parte em presumpções, e milhares de conjectu- ras vieram a lume, cada qual mais extra- vagánte, cada qual mais extraordinária. Ò aue mais incommodava a soalheiro da gente de Afogados não era, o facto da viuva se ter mudado, mas sim ò não ter dito para onde ia. E para descobrir o seu paradeiro não houve, meio de que a boa visinhança não lançasse mão, sendo o pri- meiro dellesõinterrogatório disfarçado ou calvo que procedeu na fabrica de fogos, â começar pelo sobrinho de Miguel dos San- los ao-ora seu rendeiro e administrador e à terminar pelo mais Ínfimo dos trabalha- dores e aprendizes. Nenhum d'elles, po- rém soubera o que responder, nem adian- tara cousa alguma, sendo o sobrinho da viuva o primeiro a declarar que de nada & Ficou assim perfeitamente ignorado aquelle mysterio, e se com effeito a viuva, por causas qué mais tarde saberemos, de- sejava que lhe perdessem a pista, tinha-o conseguido sufficientemente. A não eth- cacia das deligencias e sindicâncias da bis- 3/ilhotice e da curiosidade não teve então outro resultado senão o de ^exacerbar os ânimos dos moradores de Afogados e o de tornar, por isso, os comonentarios ainda mais minuciosos e cheios de acremoma. A reputação da viuva começou a vir a Ijaila e a tornar-se suspeitosa.. Começou-se aesmerilharasuávida ecertas cnrcumstan- cias, que ate então pareceram indíflerentes, adquiriram de repente uuna importância extraordinária. se houve culpabilidade da parte do machi- nista que guiava a locomotiva para contra elle proceder na forma da lei. Pelo delegado do termo de S. Lourenço da Matta, foi remettido ao Dr. juiz de di- reito respectivo, o inquérito policial a que procedeu contra Manoel Francisco dos Santos, por haver na noite de 15 do cor- rente, ferido gravemente a José Alexandre de Souza. Entraram em exercício as seguintes au- toridades policiaes. Tenente Theodomiro Thomaz Cavalcan- te Pessoa, delegado do termo de Cabrobó. Antônio Ferreira Lobo, subdelegado do districto de S. Lourenço da Matta. lllm. Exm. Sr. Desembargador José An- tonio Correia da Silva, mui digno Gover- gador do Estado. O Chefe de Policia. Gandino Eudoxio de Britto. Conluiando Superior Quartel do Commando Superior da Guar- da Nacional do municipio do Recife, 17 de Outubro de 1891. ORDEM DO DIA N. 142 Para que se a devida execução faço publico à Guarda Nacional, sob meu com- mando, que o Exm. Sr. Governador do Estado, por actos de 1 ' do corrente, re- formou no posto de capitão os. tenentes Francelino. Domingues da Silva Junior e João Antônio de Miranda, este da 5a com- panhia do 2* batalhão do serviço da reser- va, e aquelle aggregado ao extineto 3- do da activa. ' Que, por outros actos de 14, nomeou capitães do 2- esquadrão do 1 ¦ e 2- corpo de cavãllaria, Manoel Joaquim Carneiro Monteiro e Antônio Gonçalves de Faria e Silva. Que, finalmente, por actos ainda de 14 deste mez, nomeou para oíficiaes do 4- ba- talhão de infantaria, os abaixo declarados. Estado Maior.—Capit-ão Cirurgião, o pharmaceutico Capitão Josó Braz da Con- ceição e Silva. Ia Companhia.—Tenente, Luiz Ricardo da Costa. Alferes, Alfredo Silvio Dias, Manoel An- tonio de Oliveira Rego e Guilherme San- tos. 2a Companhia.—Tenentes, Manoel Nunes da Costa e Amado Times de Carvalho. Alferes, João Miguel dos Santos, Sa- muel Gomes de Figueiredo e Antônio Fer- reira dos Santos. 3a Companhia.—Tenentes, Marcos Josó da Silva e João da Silva Telles. 4a Companhia.—Tenentes, Felippe Mu- rillo Ferreira e José Francisco das Chagas Ribeiro. (Assignado) José Maria de Albuquerque, e Mello, coronel commandante superior interino. CONGRESSO DO ESTADO Câmara 31 ;a SESSÃO, EM 18 DE SETEMBRO DE 1891 -... -,-' -;. ¦ ¦¦¦. t J~ ¦*¦ PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR. j JOSÉ MARIA DE ALDUQUERQUE E MELLO Ao meio dia, feita a chamada e verifi-* cando-se estarem presentes os Srs. José Maria, Coelho de Moraes-, Fi-ancisco Amyn- thas, Bittencourt, Rodrigues Porto, Wan- derley Lins, Andrade Luna, Regueira Costa, Boulitreau, Estevão de Oliveira, Herculano Bandeira, Cesario Ribeiro, Fau- stino Porto, Cornelio da Fonseca, Arthur de Albuquerque, Rodrigues Lima, Ayres Bello, Antônio Venancio, Davino Pontual, Apollinario Maranhão, Cardoso, Telles Ju- nior, Milet e Constantino Braga, o Sr. Presidente declara aberta a sessão. Lida e approvada, sem debate, a acta da sessão antecedente, o Sr. 1.° Secreta- rio conta do seguinte ",;¦ <¦• ¦ EXPEDIENTE Officio do Inspector da Alfândega do Estado, informando, conforme solicitara a Câmara, a quanto attjngio no anno ultimo a importação do café.—A' quem fez a re- quisição. Outro do Inspector do Thesouro, devol- vendo informadas as petições da Socie- dade Anonvma Arion, Companhia de Te- cidos Paulista e Firmino Evaristo. Ribeiro Varejão.—A' quem fez a requisição. Achando-se sobre a Mesa são lidos e approvados sem debate os, seguintes pa- receres da Commissão de Instrucção Pu- blica : PARECER N. 121 A Commissão de Instrucção Publica, tendo examinado a petição de Amaha de Barros da Silva Pinto, em que pede que *he sejam abonados os vencimentos dos nr^fessores de 3.» sntrsncia, e conformam- dn sc com a informação annexa do Dr. ínsnec-íor da Instrucção Publica, Ó de pa- recer que seja dita petição indeferida. " T plnbroí-se então a~visínhança que, de- pois de certa epocha, em que fôra feita a viuva uma encommenda notável de fogos para u«S festa do Corpo Santo, yoltáraá miúdo a casa da viuva um elegante moço, aue fôra o author da encommenda, tornan- dò-se mesmo de ui*a fl.SSidu.dade compro- mettedora. Havia ipMft WBvesse rada- SSo dos motivos Vaquefla fr^enc.a Síasa viuva respondera que* aquelle »fO?o era urn negociante da cidade, que estava para casar <_ que tinha feito a Caindinlia uma grande Giieommenda de rendas e ia- byrinthos para o envoval de sua noiva. O facto era verdadeiro, üm moço do Recife encarregara ura dia a yiíjva de for- necer todos os fogos do a - .e ura grande fo Sala das Commissões, 18 de Setembro de 1891.— Andrade Luna.—Cornelio da Fonseua. PARECER N. 122 A Commissão de Instrucção Publica, tendo examinado a petição de Izidoro Mà- rinho César, em que pede a gratificação de bons serviços por contar mais de 25 annos de magistério, e con formando-se Com a informação annexa do Dr. Inspe- ctor da Instrucção Publica, é de parecer que seja a dita petição indeferida. Sala das Commissões, 18 de Setembro de 1801.—Andrade Luna.— Cornelio da Fonseca. PARECER N. 123 A Commissão de Instrucção Publica, depois de ter examinado a petição de Ro- mualdo Augusto de Souza Navarro, pro- fessor publico, ó de parecer que o peti- cionario se dirija á autoridade a quem in- cumbe a organisação do magistério pu- blico. Sala das Commissões, 18 de Setembro de 1891.— Andrade Luna.—Cornelio da Fonseca. PARECER N. 124 A Commissão de Instrucção Publica, depois de ter examinado a petição de Joanna Augusta de Albuquerque Jacome, professora publica, é de parecer que a pe- ticionaria se dirija á autoridade a quem incumbe a no"a organisaçüo. Sala das Commissões, 18 de Setembro de 1891.—Cornelio da Fonseca.—Andrade Luna. ¦ PARECER N. 125 ,o"-o de artificio para uma festa do Çoreo Sa°ito, da qual dissera ser pai e jaiz, ajús- fcé*» o preço e pagará sem o discutir, pro- mettóndò, além disso, que faria com que a '*TUiva em idênticas circuinstancias tives- se% sef-pre a preferencia. Por es*a oeeas.5.0 vira os trabalhos da moca e mos2*áhdo-sè encantado com elles, S^só encommendàra gimde copia de rendas dealmofadd, de toalhas e 4e tro- nhas de labyrintho, «ggUÍgSSKáfflE dara-lhe fazer algumas duZl&s df J musa, e tudo pelo primeiro preço que U»» pmi- ram, sem discutil-os sequer. A' pretexto de verificar o adiantamento das suas encommendas, voltou pòr diver- sas vezes a casa da viuva, ao principio com longos intervallos, mas depois tres e quatro vezes por semana. , Um dia sim, um dia não, a viuva ia á fabrica na estrada do Bongy, onde passava quasi todo o dia, e levava comsigo sua fi- lha. A vista, porem da quantidade e da pressa das encommendas do rapaz do Re- cife, Candinha, para não perder tempo, co- mecou a ficar em casa, nos dias em que suamãí sahia para a sua fabrica de fogos, e suecedeu que fosse justamente nestes dias que o elegante rapaz fizesse as suas visitas habituaes.. .¦,.. Esse facto que então passara desaperce- bido, para a visinhaça, por causa das explicações da viuva, por causa do pro- cedi mento irreprehensivel que haviam tido sempre as duas mulheres, apresenta- va-se agora ao espirito de todos, sob uma nova, luz e dava lugar as mais infamantes suspeitas: Diziam uns, que o rapaz em o namora- do da moça e outros, mais atiiadQ.s 911 A Commissão de Instrucção Publica, tendo examinado a petição de Maria Cia- ra de Mello Figueira, é de parecer que sobre a referida petição seja ouvido o Dr. Inspector da Instrucção Publica e neste sentido requer. Sala das Commissões, 18 de Setembro de 1891. -Andrade Luna.—Cornelio da Fonseca. PARECER N. 126 A Commissão de Instrucção Publica, depois de ter examinado a petição de Anna Laurinda Varejão Barbosa, profes- sora publica da 1 a cadeira primaria da freguezia de S. José do Recife, ó de pa- recer que sobre o seu conteúdo informe o Dr. Director da Instrucção Publica. Sala das Commissões, 18 dc Setembro de 1891. -Cornelio da Fonseca. Andrade Luna. . < PARECER N. 127 A Commissão de Instrucção Publica, para resolver sobre a petição de Felippe Benicio Correia de Figueiredo,, é de pa- recer que a respeito do que é n'ella alie- gado informe o Dr. Director da Instrucção Publica. Sala dás Commissfíes, 18 de Setembro de 1891 —Andrade Luna.—Cornelio da Fonseca. São lidos e vão a imprimir : PARECER N.o 128 A Commissão de Petições, tendo exa- minado cautellosamente a de Gratuliano dos Santos Vital e Bernardino Lopes Alheiro, ó de parecer que seja adoptado o seguinte PROJECTO N." 21 O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve: Art. 1.° Fica concedida a Gratuliano dos Santos Vital e Bernardino Lopes Alheiro permissão para extrahirem lote- rias n'este Estado, lavrando-se, para isto, no Thesouro, o necessário contrato, sob as seguintes condições : A—Os concessionários pagarão, mensal- mente, 3:000$000, em beneficio da instruc- ção publica e como indemnisação do im- posto que leis federaes concederam em favor das casas pias e de caridade, e de quaesqüer outros decretados pelo Estado; B—Logo que não haja outros contratos de loterias, ordinárias e extraordinárias do Estado, a contribuição de que trata a cláusula anterior, passará a ser de... 9:000*000 por mez, importância que será dividida em, partes iguaes em beneficio da instrucção publica e da Santa Casa de Mi- sericordia do Recife ; C—Obrigar-se-hão os concessionários a pagar, o imposto.de sello, reColhendo-o antes da extracção á repartição compe- tente, feitas por sua conta todas as des- pe«as da inesnja extracção, inclusive a gratificação de 50 000 por loteria ao Fis- cal do Governo; D—Darão principio á execução do con- trato dentro do praso de 12 mezes, a con- tar da data da approvação da presente lei, adoptando os planos que julgarem melho- res, comtanto que não distribuam de pre- mios menos de 60 % do capital de cada loteria, obrigando-se a remetter cópias mais prqpensos a ipaledicencia, concor- davarii em quo era amante da viuva, que conservava sempre a sua belleza 0 iftio era por Isso nenhum peixe podre. Assim ou assado, o certo era qae, p'um bello dia, sem barulho, sem propósito, sem despedir-se de ninguém, mãe filha, haviam arrumado os trastes e mudado de domicilio.- Para aquella gente de Afogados, pois, q f%c£.o..era claro como a .água.: o rapaz tinha tirado a >'il?víJ d,'aquelle fim, de mun- do e a havia levado paft"!M.s P9&9 ^e si, para o Recife. Essa legenda robusteceu-se, pois., e nin- rruenl alli duvidou mais de que fosse cila a verdadeira. A viuva, porém, tomara a sua resolução repentinamente : nem ao próprio sobrinho do niaweo dissevq. g motivo da sua resolu- çãoe, pedinijÍQ^e çoratudo que gordas- se o gfíífí-edo acerca sua n$ya .Jftorçdla trartSpoi'tou=Síi pHfM * 9*» ^^ da estra- da da' Soledade. Alli vivia, ha quasi um anno perfeltar mente ignorada e tranquilla, mantendo-se não do rendimento da sua fabrica, cujo aluguel mensal o sobrinho pagava pontual- rae*ííe, í?P'no também do produeto de suas costuras, p. Raliena, isolada e solitária alli com sua'filha, rf|o recebia visitas de pessoa alguma de suá án>is_f.de, tendo con*** que'de propósito rompido 'pnm ío? da<?Vilas 0 s0li íf^iQVQ vida, POrém, pozera-a forçosamente em çontacto com algumas pessoas e as âCÍ* relações Unn; tavam-se áquellas indispensáveis* ao seu negocio.. Foi assim que a família do Teixeira, ten- do de comple .a>- o enxoval para unia de suas filhas, a procurou e eneqrregou-a d'elle.. , N-àquéllá tarde, a mãi e a filha tinhain ido levar a casa d'elle uma porção de ca- misas bordadas, ecomo fosse noute, quan- do chegou a oceasião de regressarem, a Sra. Teixeira pedio ao seu futuro genro para acompanhal-as até a .casa, visto a pouco segurança da estrada e a pequeua distancia. Foi por isso justamente que Lourenço c João de IJeus encontraram a casa fechada e que tão á propósito o ofílc/al chegou a tempo de socçorrél-os. fContiniuü CA UN EI RO VILELL A. dos mesmos planos do Thesouro, quinze dias antes de serem annunciados; E—Extrahirão o numero de loterias que julgarem necessárias, augmentando as contribuições de que tratam as cláusulas A e B com 25 %, no caso das extracções excederem de cinco por mez ; . F_Os prêmios não procurados dentro de 12 mezes depois da extracção prescre- vçrão em favor dos concessionários ; G—0 Governador decretará medidas prohibitivas da venda de bilhetes de lote- rias de outros Estados e do estrangeiro, logo que os concessionários, neste sentido, reclamarem, e não o fazendo, os conees- sionarios terão o direito rescindir o contrato e reclamar a multa da cláusula I. II—Nenhum contratante de loteria do Estado poderá annunciar extracção de Io- teria para o mesmo dia; I—As partes contratantes não poderão rescindir o contrato antes de sua termi- nação, ficando cada uma d'etlas sujeita, no caso de infracção desta cláusula, a multa de 100:000$OÒO; J—Os concessionários poderão extrahir as loterias por si ou por seu preposto, e bem assim transferir a concessão : K—0 valor do contrato será para os ef- feitos legaes de 100.00040.Xi; L - A presente concessão valerá por es- paço de dez annos, a contar da data da assignatura do contrato ; M—Os concessionários prestarão fiança de 30:000ín00 no Thesouro do Estado. Art. 2." Revogam-se as disposições em contrario. S. R. —Câmara dos Deputados do Esta- do de Pernambuco, 19 de Setembro de 1891.—Arthur de Albuquerque. Cezario Ribeiro. José Cardozo. PARECER N.° 129 A Commissão de Estatística c Divisão Civil, a que foi presente a petição de Antônio Leite de Magalhães Bastos, pro- prietario do engenho S. José, sito na Co- marca do Bonito, para que dito engenho passe a pertencerá Comarca de Palmares, tendo ouvido a primeira autoridade desta Comarca e se conformando com suas in- formações, é de parecer que seja deferida favoravelmente a pretenção do proprieta- no do referido engenho e que se adopte o seguinte projecto de lei: PROJECTO N.» 22 O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve: Art. l.o Fica pertencendo á Comarca de Palmares o engenho S. José, com todos os seus terrenos. Art. 2." Revogam-se as disposições em contrario. Câmara dos Deputados, 18 de Setembro de 1891. Antônio Venancio Cavalcante de Albuquerque.— Ajiollinario Maranhão. Wanderley Lins. ¦ '• æ'i - ' '' PROJECTO N.o 23 !" O Congresso Legislativo do Estado de Pernambuco resolve: Art. 1.» Os próprios do Estado de que o mesmo não se utilise ficarão pertenceu- do aos Municípios em que se acharem si- tuados. Art. 2.° Revogam-se as disposições em contrario. Gamara dos Deputados, 18 de Setembro de 1891.—Rodrigues Porto.—Eugênio Bit- tencourt.— Coelho de Moraes.— Andrade Luna.—Estevão de Oliveira.— Herculano Bandeira.—Cezario Ribeiro.— Boulitreau. Wanderley Lins.—Cardozo. ORDEM DO DIA Approva-se era 3.a discussão, sem de- bate, o projecto n. 18, que crea na co- marca de Nazareth um officio de tabellião especial encarregado do registro geral de hypothecas, sendo immediatamente re- mettido á Commissão de Redacção. Passa-se á 3.» discussão, addiada na sessão de 14, do projecto n. 14, que apo- senta o Dr. Estevão Cavalcante de Al- buquerque, medico do Hospital Pedro II. O Sr. Coelho de Moraes:—Tendo de votar, Sr. Presidente, contra esto pro- jecto, julgo do meu dever expender á Casa as considerações, que actuaram no meu espirito para assim proceder, dando, por este modOjUma prova de deferencia á Com- missão confeccionadora do mesmo pro- jecto. Sinto, Sr. Presidente, estar hoje em di- vergencia.com a Commissão de Petições, que me merece toda a consideração, para quem eu tenho encomios e loqvqres pelo seq Rrocedjmento cqrrec^q o pátrio- tico, tantas ves-es provado em seqs lumi- nosos pareceres, indeferindo a alluvião de pretenções que durante o atual período de nossas sessões têm Invadido esta ca- mara, ameaçando conquistal-a. Sinto, repito, estar em desaccordo com a illustre Commissão de Petições, por moti- vos superiores e de ordem publica. Mas, Senhores, eu entendo que o prq- jecto que se discute e m-e mar|da apqsen- tar 0 !.}'• Estevãq Gavalcanto pêlos "cofres da Santa Gã^adòRécifêó não $q coqtrario aos íjqs cja mesnjá Santa tíasa, como tanv bcui'á }ei de sqa orgaiusação. V, Khc.s aaho, lài!, présldento, que a Santa Casa do Recife tem por fim a pra- tica de obras pias, de misericórdia em fa- vor dos pobres e desvalidos. O Sr. Arthur de Albuquerque :—Com este hiesmo argumento eu responderei a V- Ex.». 0 ${\, COELHO de MgB,Aps :— V-. Exc.a pqpmitfá qué éq tèriqíqe Q ú*jeu ' pensa- inéqíq'. '' ' Si o fim da Santa Casa de Misericórdia do Recife, dizia eu, ô a pratica de obras pias em favor dos pobres e desvalidos, qualquer despeza que se autorise a Santa Casa a fazer, e que não esteja de accordo com o fim de sua instituição, ó qnja clospeza qne não se justifica, é um Ye-ffjadejj.o extravio de seus redditoa, pois que vae de èncoqtné q foi fqndqmehfal d'4qi_elle estabuleciniento dc caridade, à santa Ctisa do Misericórdia snfet* w dade, Sr. Presidente, que actualmente se acha em condições relativamente prospe- ras, não ha multo tempo esteve em clr- cumstancias de não poder continuar em sua missão humanitária, vendo-se obriga- da quasi a fechar as suas portas aos infe- fizes que tem alli encontrado sempre o ábrígo e ienítivq nara suas dores. Eu sei è nãq cqqíesto que q illqstre me- dicb déque se trata est^ péfréitãmeiité no qusq (jo merecer qs favqpes pqbficqs. Mas, pergunta-se, devflrpmQs sujeitar a Santa Casa do Misericórdia do Recilij u este ônus a que não está obrigada e quo é estranho aos fins a que ella é destinada? Si porventura a situação financeira do Estado fqjise prospera, offerecesse mar- gem para apQ$eiftauQrjqs, BO actual peno- do de reprganísaçãq, enj que, teretiiqtj ^qp- cosamente de áttender a hovqs encaras, que no futuro orçamento terão de pezqr sobre o Estado, eu não impugnaria ft idóq capital do projecto, mo limitaria a mandar á Mesa uma emenda, no sentido de que u aposentadoria corresse por conta dos co- fres do Estado. Eu disse, Sr. Presidente, que este pro- jQCtq era contrario á lei da instituição da «Santa Casa de Misericórdia ; o para que eq possa, eih absoluto, provar está ássferçSo, direi a Casa que recorri á lei n. 531, que approva o compromisso da Santa Casa e outras providencias, e determina essa lei, positiva e terminantemente, que os empregados da Santa Casa da data d'a- quella lei em diante poderiam ser ad- mittidos por contrato, sem os favores e vantagens inherentes aos cargos públicos, taes como aposentadorias e jubilações,etc, exceptuadps aquelles que serviam com titulo ò por nomeação do governo. N'estas circumstancias, de duas uma : ou o Dr. Estevão Cavalcante, medico da Santa Casa, que ora pretende aposentar- se era empregado provincial do tempo da promulgação d'aquella lei, gosando de todas as regalias e vantagens inherentes aos funccionarios públicos, e então deve ser aposentado por conta dos cofres do Estado ; ou prestou seus^serviçes á Santa Casa mediante contrato e n'este caso não pôde absolutamente ser aposentado. Eu sei, Sr. Presidente, que com autori- sação ou faculdade que temos de legislar, podemos revogar a lei 11'esta parte ; mas, pergunto eu, será comprehender bem a nossa importante missão estarmos a revo- gar as leis existentes, em certos e deter- minados casos, occorrehtos e no interesse de pessoa certa ? De certo que não. Portanto, Sr. Presidente, não posso dar o meu voto a este projecto, e por isso de- claro, bem a meu pezar, que voto contra elle. O Sr. Arthur de Albuquerque :— Sr. Presidente, eu agradeço ao illustre De- putado que acaba de sentar-se as palavras lisongeiras que proferio, acerca do proce- dimento da Commissão de Petições. S. Exc, cujo critério todos nós reconhe- cemos^e cuja opinião eu sou o primeiro a respeitar, é por demais benevolô para com a Commissão de Petições, EíTectivarnente, Sr. Presidente, nós te- mos procurado pautar o nosso procedi- mento de accordo com a justiça. O presente projecto, Senhores, não se afasta absolutamente ífesta regra que nós estabelecemos como norma de condueta, comosepoderá comprehenderpelaspoucas considerações que passarei a fazer. O illustre Deputado que precedeu-me na tribunanão contestou a vantagem e uti- lidade da medida de que cogita o pro- jecto que se discute. S. Exc. não contestou que o peticiona- rio estivesse em condições de merecer o auxilio dos cofres públicos. Também S. Exc. não contestou que podessemos le- gislar para a Santa Casa de Misericórdia do Recile, pois que essa instituição não é um Estado dentro do Estado. Si o illustre Deputado, por ventura, não acceita a aposentadoria pelos cofres da Santa Casa de Misericórdia, porque isto, na opinião de S. Ex., vae de encontro aos fins da instituição e não se coaduna com o que pretende o projecto, é preciso lan- çar-se mão de ura alvitre : a Santa Casa de Misericórdia, passará a ser empreza publica do Estado, e neste caso o Sr. Es- tevão Cavalcante poderá ser aposentado pelos cofres do Estado. O Sn. Coelho de Moraes :—Ficaríamos na mesma.. O Sr Arthur de Albuquerque :—Mas, Sr. Presidente, a aposentadoria de que trata o projecto não é absolutamente con- traria aos fins a que se destina a Santa Casa. Si esta instituição tem por fim be- neíieiar os inválidos, o Sr. Estevão Cavai- cante está nesCas condições. E' um ho- mem invalidado, que tem prestado muito bons serviços e que se invalidou no tra- balho da Santa Casa. E' um homem po- bre e que está perfeitamente no caso de merecer este favor. Nestas circumstancias, penso que é de- ver da Santa Casa de Misericórdia do Re- cife correr em auxilio d'aquelle que inu- tilisou-.so a seu serviço, como é publico e notório. Ditas estas palavras espero que o pro- jecto merecerá o apoio unanime dos Srs. Deputados. O Sr. Cezario Ribeiro :—Estava persuadido, Sr. Presidente, de que o pre- sente projecto mereceria a approvação unanime d'esta Casa, tão jqstq g pqnsi- dero. V. E"ie. e todos nós sabemos quem è o Dr. Estevão Cavalcante. V. «Exc; sabe perfeitamente quo este cidadão gastou, por assim dizor, a sua vida a beneficiar a pobresa desvalida, e gastou 19 annos de sua actividade applicando-os ao serviço da Santa Casa de Misericórdia do Recife. O Sr. Coelho de Moraes :—Tudo \sto é verdade, mas não justifica Q projecto. O Sr. Cezario lUqEmo.:—Y- Exc. "sabe, Sr. Presidente, que esse homem ficou ÍP»-> valido qm serviços Santa Casa cí§ Mise- rieqrdja, pojs ciqe era lima operação r*~ac praticava no a Hospital Pedro U ü ferio_se em um dõdo, aobrev.ndO-l-Te d'àhi uma moléstia gravíssima-. N'esta^ ch-cãmstancias, Sr. Presidente, não é muito que a Santa Casa de Miseri- cordia, cujo fim ó soecorrer aos desvali- dos, venha em auxilio d'aquelle que gas- tou 19 annoa do sua vida auxiliando-a a sqccqrrer os infelizes. Demais, senhores, penso que este pro- jecto. não ô contrario á Íoi alguma. O illustre Deputado Sr. Coelho de Mo- rr*es releria.se ao compromisso da Santa Casa ; mas o compromisso da Santa Casa, senhores, está sujeito á approvação d'esta Câmara ; e nós podemos muito bem crear uma lei em favor d'este ou d'aquelle func- cionario dessa instituição. Não é muito mesmo, attento o senti- mento de qcpwdaúe e justiça que nos deve inspirar, abrir uma excepção ém favor do Dr. Estevão Cavalcante, cujos serviços todos nós roeonhecemos. Ü nosso fim, Sr. Presidente, não é so- mente oortar despezas, evitar que os co- fres sejam sobre-carregados e onerados. O nosso fim também é crear despezas, quando ellas forem reconhecidamente ne- cessarias. No caso de que nos oecupamos, tratan- do-se de um fnnccionario que tão bons serviços prestoq á Santa Casa de Miseri- cordia do Recife, que se inutilisou no exer- cicio de sua profissão, em um dos estabe- leolmontos a seu cargo, é justo que se re- corra a mesma Santa Casa, pois que ella, aposentando o Sr. Dr. Estevão Cavalcan- te, cumprirá com o seu rigoroso dever. Nestas condições, parece-me que todos nós devemos votar pelo projecto, e espero que elle seja acceito por esta illustre Ca- mara. E nada mais preciso accrescqntqr em sija defesa, ' Q Sr-r''Faustino Porte» fax; algumas considerações em favor do projecto, [ Não dqvolvoQ o sou discurso ), Vem á mesa, é lida e approvada a se- emenda : N. 2.—O pagamento será feito pelos co- fres do Thesouro do Estado, que deduzirá á respectiva despeza da contribuição que dos mesmos cofres recebe a Santa Casa çje Ajisericqrdia.—S. R.—Artl>){r d,c Afaiz dqeruua' Encerrada a discussão, ó o projecto approvado e rejeitada a emenda acima. 0 projeqto o remettido á Commissão < Redacção. (Continua:) do o projecto n.° 18, desta Câmara, com a seguinte emenda : « Fica também creado na comarca de S. Lourenço da Matta o officio de tabellião e official en^rregado do registro geral das hypothecas E' de parecer que seja approvada a mes- ma emenda. Sala das Commissões, 19 de Outubro de 1981.—Coelho de Moraes—Andrade Luna. guinte de PARECER N. 185 A ConimissãQ dc Leg^lstQãq. tu une ftn presente o ofllcío do IV' Secretario do Se- nado, communicando que foi ali approva- A PROVÍNCIA consi. 1.11 o do povo Entre as misérias que o Jornal do Rcci- fe tem estampado nas suas columnas edi- toriaes, figura mais uma de enorme vulto- Referimo-nos ao artigo publicado em seu numero de sabbado, 17 deste mez, sob a epigmphe—.4 Intendencia e o Conselho. Servio-lhe de pretexto,para cuspir insul- tos e insinuações ao sabor depravado do Sr. Martins Junior, a petição assignada por diversos negociantes e dirigida aoCongres- so do Estado. O que o publico não ignora e nós deve- mos tornar bem saliente, antes de apreciai-" mos toda a infâmia que pullula na negre- jante especulação do Sr. Martins Junior, é que elle aproveitou-se da representação para tirar delia o odiento interesse de op- posição baixa e desvairada, quando isso não se devia concluir do pensamento dos signatários. Certamente o publico não se admira, por- que conhece desgraçadamente as artema- nhas e refalsada hypocrisia do allucinado que dirige o Jornal do Recife ; porém os próprios signatários da petição devem en' cher-se de indignação ao lér no miserri- mo artigo esta explicação do motivo deter- minante delia—a justificada desconfiança que a gente séria nutre contra a maioria dos cidadãos que loram eleitos pelo povo Para o Conselho Municipal ! Ora, isto é simplesmente mesquinho e torpe, e so ajusta em perfeita harmonia á orientação que impulsiona o Jornal do Re- cife... As razões explicativas do pedido dos signatários não podiam deixar de ser ra- soaveis e inofiensivas do caracter dos no- vos eleitos, sob pena de ausência absoluta de critério da parte de quantos subscre- veram a petição ; entretanto o desorienta- do purulento empresta aos negociantes intuito que elles não tiveram. E tanto è verdadeira a nossa affirmativa que na petição não ha uma palavra da qual se possa concluir o tresloucado conceito do Sr. Martins Junior. nem este pode obter dos negociantes declaração alguma sobre a honorabilidade das pessoas eleitas pelo povo para exercerem o poder muni- cipal ífesta capital. Deixemos, porém, este assumpto no qual entramos para mostrar mais uma vez a insensatez do preposto do juiz do commercio nas misérias da imprensa, e para deixar bem patente que quem o acorapanha cedo ou tarde so arrepende, porquo é apertado nas malhas dessa política, a cujo contacto tudo se desdoirafe corrompe. Quem tiver lido a petição ha de tor ve- rificado que o falseamento ô a tendência irresistível do Sr. Martins Junior, bem ap- polida,!'. de José Irrisório. O projecto apresentado no Congresso do Estado, facultando a posse dos Conselheiros Municipaes eleitos antes do tempo mar- cado em lei anterior, equemotivou a j>e~ tição alludida não cogitou do municip!."0 do Recife, isto é, pão tovo em vista "apres- sar a iwasíe do respectivo GOD*^eiho. Dependendo da preserva do nosso pre- zado ohéfe JôsQ Marianno, o benemérito Gldadãq q»;.e é honrado pela illimitada con- fl.unça do povo pernambucano e que foi por elle investido das importantes attribuições de Ministro do Municipio, a organisação municipal não podia, nem devia começar na sua ausência e quando elle no Con- gresso Nacional presta á pátria brazileira inestimáveis serviços. Vè-se, pois, que sendo um disparate qualquer procedimento em contrario, os signatários da petição foram naturalmente illudidos na sua bòa e o seu esforço tornou-se inútil, desde que ningue.m pensou em antecipar a posse do Conselho da ca- pitai ultimamente eleito. Houve, porém, necessidade, da parte do Sr. Martins Junior, de produzir mais uma expeeulação de nogento intuito para a sua politica infernal e eil-a na lama do Jornal. Aproveitando o ensejo, o enfatuado e perverso sub-chefe purulento lança sobre os dignos Conselheiros Municipaes um in- sulto próprio do seu caracter: julga-os iuhabilitados moral e praticamente para o exercício das funeções de que se acham investidos, diz não offerecereni garantias do desinteresse o de cumprimento de deve- res e alludo, fugindo da responsabilidade, a receios do publico de que os negócios municipaes voltem ao que foram an- tes—unia rendosa mina para politiquei- ros classificados. O Sr. Martins Junior quiz aferir os Can- selheiros Municipaes escolhidos pelo povo pernambucano pelos, sçus próprios senti- mentos e, partindo de zero que elle repre" Senta eiq tudo, não trepidou doante de uma injuria que abrange todos os cida- dãos que no Brazil exerceram o cargo de vereador. Si o pervertido director do Jornal tives- se merecido, em qualquer tempo, a hojira de uma eleição popular com çer-íeza o seu juizo ajustayq-sü ao sou caracter ; feliz- mente, porém, nunca foi eleito para cousa nonhuma o não o será jamais om um pe- riodo em que a honra c o merecimento real dictom a lei. AÍTirinaraos, porém, ao Sr. Martins J\v- nior que não pôde subir até a altura de qualquer dos çiidan^qs _¦_.-:ii.» pelo povo, na eleição de 30 de Setembro^ Cida um delles tem uma valqviaiaçÃO : infinitamente superior á sua Çiü. todas, a^ phases do caracter humano ; são capazes de todos os sacrifícios para engrandecer esta terra que o celebre mentor do Sr. AI- bino Meira tanto tem procurado debalde aviltar. Elles são homens de bem, altivos e senr satos, prezam a verdade e repellem os Cal- sarios e difTamadores que vivem ao soldo das mais vis e odientas paixões. A municipalidade no Brazil podia ser uma rendosa mina no passado, como o será no futuro, para os Martins Junior- para os especuladores sem escrúpulos. É dolorosa a missão de conter e corri- guir os monstros moraes, mas temos a energia precisa para desempenhal-a com resignação e coragem. Senado de Pernambnco EITectuou-se hontem a 45» sessão, sob a presidência do Exm. Sr. Dr. José Soriano de Souza, tendo comparecido 11 Srs. Sena- dores. Foi lida e approvada, sem debate, a acta da sessão antecedente. O Sr. 1°. Secretario procedeu à leitura do seguinte expediente: Um officio do Sr. Senador Dr. Gaspar de Drummond communicando não poder comparecer ás sessões por se achar incom- modado.—Inteirado. Uma petição de Severino Barbosa da Silva, 1- official da Ia secção da Secretaria deste Senado, solicitando uma prorogação por mais trinta dias da licença que lhe fóra concedida, visto continuarem os seus incom modos.—A' Commissão de Policia. Não havendo quem quizesse, pedindo a palavra, oecupar-se de assumptos pro- prios da primeira hora da sessão, o Sr. Presidente passou à ordem do dia. Submettido a discussão única o parecer n°39, foi approvado sem debate, sendo regeitadas as emendas feitos pela Gamara dos Deputados ao projecto 2, do inicia- tiva do Senado (Questura Policiali. Entrando em 3* discussão o projecto 7, (Organisação da Secretaria de Finanças) foi adiada por 48 horas a requerimento* do Sr. Pitanga. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre- sidente levantou a sessão, designando a seguinte ordem do dia: discussão do parecer n" 26, 2-» do de n«. 3__,cor."ünnação da antecedente. CamaradiM Deparados Compareceram 20 Srs. Deputados á ses- são de hontem, presidida pelo Exm. Sr. Coronel Dr. José Maria. Lida e approvnãa a acta da antecedeu- te, o Sr. 1 .«• Secretario procedeu á leitura do seguinte expediente : Oflicio do Inspector do Thesouro do Es- tado, devolvendo informadas as petições da Companhia Industrial Pernambucana, Companhia Exploradora de Produetos Cal- careos, Companhia de Fiação e Tecidos». Antônio Ferreira Diniz, bacharel Ansberto Rodrigues do Passo e outros e Francisco Tavares da Silva Cavalcanti.—A quem fez. a requisição. Outro do mesmo, devolvendo inforovada a petição de Antônio da Silva Conto, que requer isenção de impostos para \js ma- chinismos que importar, destiuad'os aJuma refinaria de assucar do system.-y Clianá. A' quem fez a roquisição. Outro do mesmo, devolvendo informada a petição de José Gomes _ie Amorim. es- tabelecido com fabrica de óleos vegetaes, e que requer isenção üe impostos ém fa- vor dessa industria.-—A* quem fez a requi- si ção. Outro do mesmo, remettendo informa- da a petiçào de José Ferreira Pinto de Ma- galhães e outn s, que requerem favores para montar uma ou mais fabricas de te- cidos de lã. seda, etc.—A' quem fez a requisição. Outro do Presidente da intendencia Municipal do Recife, remetendo a relação >_òminal dos foreiros r^üe ^m pago foros á mesma, com de_si^Iiacjio dos respectivos terrenos.—A' 0»Vem fez a requisição. Petição d«» Torquato Laurenüno Fer- reira de ^ello, professor jubilado na 2.* cadeia (]a freguezia de S. Frei Pedro Gon- °^àves do Recife, requerendo a gratifica- ção de mérito a que se julga com direito, de conformidade com o disposto no art. 144 do Regulamento de 7 de Abril de 1879. —A* Commissão de Instrucção Publica. Idem de Joaquim Cândido de Oliveira, contador do juizo na comarca de N. S. do O' de Ipojuca, requerendo a consignação de quota para o pagamento da quantia de 113.000 reis, proveniente de custas em que foi condemnada a Intendencia res- pectiva.—A' Commissão de Petições. Idem de Francisco Joaquim Gonçalves do Cabo, requerendo dispensa do paga- mento de décimas que deve a Fazenda, de uma casa sita á rua de Henrique Dias n. 25.—A' Commissão de Petições. Foram lidos e approvados, sem debate, os seguintes pareceres : N. 180—Da Commissão de Redacção, oíTerecendo a do projecto n 8,que conced e ao Dr. Thomaz Ferreira de Carvalho Sobr-i- nho e ao pharmaceutico José de Azevedo Maia e Silva Junior, auxilio paramanuUen- ção de um estabelecimento hydrothera- pico nesta capital, com uma secção rq>ro- priada ao tratamento anti-rabico, -.segun- do o methodo pr philatico e curativo de Pasteur ; N. 181—Da mesma, idem a do projecto n. 27, que concede à empreza Arion dis- pensa de todos os impostos do Estado para os objectos que importar para uso do theatro Santa Izabel; N. 182 - Da mesma, idem, a do projecto n. 31, que crea nesta capital ?am posto Medico Policial; N. 183—Da Commissão de Saúde blica, ouvindo o Dr. Inspectr,r da Hv'«Lç -ne Publica, sobre a petição de Ignacio* *& erv da Fonseca, que requer autorisação u ara estabelecer um serviço de hvgiene ; nos municípios do Recife e_ Olinda*; N- 184—Da ComnüSíjão de Estatistícr e Divisão Civil, dec_ir.ando para a de \ griculturae IndusWas a petição do nente coronel Thomaz José de Aqu Pereira, que requer que, no caso da mara ter de deliberar sobre a desif ção de terrenos paro creação na com de Bonito, se digne de ouvir a respe ,'üva Intendencia. Os pareceres n. 180 e 182 foram f / ispen- sados de impressão a reqoerimen' do Sr Arthur de Albuquerque ts"o de n. iS' 1 X. rei querunento do Sr» Ayres Bello. Foi a imprimir um parecer, sob, o «185 da Comniissão de Legislação. n.o ^nüdó ce ser approvada a emenda feita- J^L se- nado ao projecto n. 18, que í;re Cw\ co- marca de Nazareth um officio «Jo t-iüpilião encarregado do registro de hvpot y^s ' Passando-se a ordem do dia, vado em 1.» discussão, depois » os Srs. Bittencourt, Milet e Art buquerque, o projecto n. 3ti, c o Governador do Estado a ref tabelecinientos de instrucção Rejeitou se em I.» discussâ» sessão de 17. o projecto n. ? sa o Governado* do Estado gulamentQsdas companhiav bauos dí» tlecife e Olinda I\eci_e a Caxangü. Continuando a 2.a disc sessão de 17, do projecto cede prêmios aos agricu te- ino Ca- ma- arca .-* foi appro- Je orarem * .hur de Al- jue autorisa ormar os es- . secundaria. j,enccrradana ii, que autori- a rever os re- s de Trilhos Cr- e Beberibe e do ussão, adiada na , n. 32, que con- Itores que prov^, tmkWÊmmwmmmmwmwmmwmmmwmmmmmwmmmmmBÊmms ILE6IVEL _ ^___H__H________r ¦ .*•»*¦; r~ _____•<¦»._-. ..,*___>,.

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Page 1: PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00234.pdf · 2012-05-06 · Victor Leandro Pereira Leite, sentencia- ... OS MYSTEÍUOS DÁ RUA DA AURORA PRIMEIRA PARTE

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jaE^'^ HÍ^'Jfe-'J-js •

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ASSICÍIM ATURASRECIFE

Anno . 16*000Tres mezes. . . '. 4*000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

PUBLICAÇÃO DIÁRIAASSIG.\ATURAS

INTERIORAnno 18*000Seis mezes 9*000

PAGAMENTOS ADIANTADOS

PEENAMBUCO Recife—Terça-feira. 20 de Outubro de 1891 AN_?f© XIV N. 234cir-ssa

unicu

do

de

A PROVÍNCIA, tolha de ,culacão do norte do Brazil, e impreein maehiua de reacção Marmom, unnessa espécie nessa parte «a KepubHca

. ¦»¦¦

EXPEDIENTECorrespondente em Pariz para annun

cios e reclames o Sr. A. Lorette, 61 raaCaumartin.

ÃCT0¥1)FFÍCIAESGOVERNO DO ESTADO

DESPACHOS DO DIA 17Browns & Companhia concessionários

da fabrica de tecidos de juta e canhamo,pedindo para transferirem a concessão aCompanhia Anonyma fabrica de estopa—Informe o Inspector do Thesouro do Estado.

Caetano da Costa Moreira, pedindoparamandar fazer as notas da construcção dafabrica de cimento que lhe foi concedidapela lei n. 1987 de 6 de Maio de 1889.-Di-ça o Inspector do Thesouro do Estado.°

Clementino José Maria da Silveira, pra-ça da Guarda Local, pedindo indemnisa-cão de um anno de fardamento e soldo aque se julga com direito.—Não ha o quedeferir, em vista das informações.

Francisco Leite Nery, pedindo entregade documento.—Sim, mediante recibo.

Getulio Correia Lima, Cpedindo licençapara embarcar tres mil saccas com farinhapara o Rio Grande do Norte.—Indeferido.

Bacharel José Maurício Borges, juiz mu-nieipal de Bom Conselho, pedindo para«er removido para o lugar de 3 juiz subs-tituto d'esta capital—Está preenchido olugar

Victor Leandro Pereira Leite, sentencia-do pedindo providencia afim de que sejasubmettido seu recurso ao Tribunal daRelação-Informe o Dr. juiz de direito5" districto criminal do Recife.

Secretaria do Governo do EstadoPernambuco, 19 de Outubro de 1891.

O porteiro,H. Maciel da Silva.

Repartição da Policiao » Secção N° 226—Secretaria de Policia

do Estado de. Pernambuco, em 19 de Outu-ibrodel891. - _

lllm. Exm. Sr.—Participo a\.Ex. queforam recolhidos à Casa de Detenção os se-ouixites indivíduos.*"

No dia 17 ...-.-.A' ordem do Dr. delegado do 1° districto

da capital, Manoel Luiz Branco VicenteSoares dè Almeida, José Marcell.no deSant'\nna, Herculano Francisco de Brittoe Joaquim Pereira" do Nascimento, comoladrões de cavailos. .

,,. ordem dc subdelegado do districto doArraial', Manoel de Deus Alves e Izac Bap-itista da Fonseca, como desordeiros, a dis-

pSçrfo do Dr. delegado do 1- districto da*eapital.

A'°orde?ndo subdelegado da fregueziado Recife, Ar.nindo Rodrigues do Lago,Sor crime de furto ; João Manoel Nogueirae Damas.io Biílmiro dos Santos: como va-

SaÀUo?demdo subdelegado do, 1- distri-cto de S. José. Joaquim José Rodrigues,Manoel Floro da Limeira, Avelino trancis-co de Mello e Severo Manoel do Nasc.men-to como desordeiros ; Fabrico Antônio,\ntonio Francisco dos Santos, JovmianoTose dos Santos, José Celestino dos San-tos loão Soares de Oliveira, Amaro Leo-

poldo da Silva e José Manoel Rodrigues,"ToiS^íubdelegado do 2o districtode SJosé, João Silvino da Silva e JoãoPírc<_ Gomes, por distúrbios. .

Á ordem do subdelegado do 2° districto

da Boa-Vista, Chrisüano cie Souza Leal

Snhecido pòr Careca, e Rosa ManadaConceição, por embriaguez e oflensas a

mTntoSnmm, âs 3 horas da tarde no

lu-ar d- nominado Totó da -freguezia da

Val-fea travaram luta os indivíduos Ma-

i£? JoUtfe Mello ejIg^gfflggldos Santos, i-esultando sahir este ultimo^SontSTíS^ente,

que foi preso emfla^rantó, píocli^-senos termos doinque-TÍMal?do

corren*te, ás 5 horas da tar-

mo de Alagôa de Baixo g&I^Sffi-nado a Balbinó de tal, o ^Iwdnodemome Joaquim de tal, conheçiuloi por Peba

Contra o delinqüente abno-5e o competente inquérito. .. _ a haf&s

Ante-hontem, por volta de. 9 1/2 ^da noite ao passai- o trem da via-ferrea ueOlinda pelo lugar denominado Bomba , ««Beberide esmagou ambas as pernas do i.**-dividuo de nome Zacharias do Rio Branco,tripolante do pataeho nacional Guarara-pes o qual foi immediatamente transpor-tadò para o hospital de Marinha.

0 delegado do termo de Olinda tomouconhecimento do facto é..trata de verificar"FOLHÉTll

(88)

OS MYSTEÍUOS DÁ RUA DA AURORA

PRIMEIRA PARTE

0 FIM DE W BJYLLIO

V

(Conf inuefão}

Não faltaram por esta oceasião os cora-mentarios, fundados em sua maior parteem presumpções, e milhares de conjectu-ras vieram a lume, cada qual mais extra-vagánte, cada qual mais extraordinária.

Ò aue mais incommodava a soalheiroda gente de Afogados não era, o facto daviuva se ter mudado, mas sim ò dé não terdito para onde ia. E para descobrir o seuparadeiro não houve, meio de que a boavisinhança não lançasse mão, sendo o pri-meiro dellesõinterrogatório disfarçado oucalvo que procedeu na fabrica de fogos, âcomeçar pelo sobrinho de Miguel dos San-los ao-ora seu rendeiro e administrador eà terminar pelo mais Ínfimo dos trabalha-dores e aprendizes. Nenhum d'elles, po-rém soubera o que responder, nem adian-tara cousa alguma, sendo o sobrinho daviuva o primeiro a declarar que de nada&

Ficou assim perfeitamente ignoradoaquelle mysterio, e se com effeito a viuva,por causas qué mais tarde saberemos, de-sejava que lhe perdessem a pista, tinha-oconseguido sufficientemente. A não eth-cacia das deligencias e sindicâncias da bis-3/ilhotice e da curiosidade não teve entãooutro resultado senão o de ^exacerbar osânimos dos moradores de Afogados e o detornar, por isso, os comonentarios aindamais minuciosos e cheios de acremoma.

A reputação da viuva começou a vir aIjaila e a tornar-se suspeitosa.. Começou-seaesmerilharasuávida ecertas cnrcumstan-cias, que ate então pareceram indíflerentes,adquiriram de repente uuna importânciaextraordinária.

se houve culpabilidade da parte do machi-nista que guiava a locomotiva para contraelle proceder na forma da lei.

Pelo delegado do termo de S. Lourençoda Matta, foi remettido ao Dr. juiz de di-reito respectivo, o inquérito policial a queprocedeu contra Manoel Francisco dosSantos, por haver na noite de 15 do cor-rente, ferido gravemente a José Alexandrede Souza.

Entraram em exercício as seguintes au-toridades policiaes.

Tenente Theodomiro Thomaz Cavalcan-te Pessoa, delegado do termo de Cabrobó.

Antônio Ferreira Lobo, subdelegado dodistricto de S. Lourenço da Matta.

lllm. Exm. Sr. Desembargador José An-tonio Correia da Silva, mui digno Gover-gador do Estado.

O Chefe de Policia.Gandino Eudoxio de Britto.

Conluiando SuperiorQuartel do Commando Superior da Guar-

da Nacional do municipio do Recife, 17de Outubro de 1891.

ORDEM DO DIA N. 142Para que se dè a devida execução faço

publico à Guarda Nacional, sob meu com-mando, que o Exm. Sr. Governador doEstado, por actos de 1 ' do corrente, re-formou no posto de capitão os. tenentesFrancelino. Domingues da Silva Junior eJoão Antônio de Miranda, este da 5a com-panhia do 2* batalhão do serviço da reser-va, e aquelle aggregado ao extineto 3- doda activa.' Que, por outros actos de 14, nomeoucapitães do 2- esquadrão do 1 ¦ e 2- corpode cavãllaria, Manoel Joaquim CarneiroMonteiro e Antônio Gonçalves de Faria eSilva.

Que, finalmente, por actos ainda de 14deste mez, nomeou para oíficiaes do 4- ba-talhão de infantaria, os abaixo declarados.

Estado Maior.—Capit-ão Cirurgião, opharmaceutico Capitão Josó Braz da Con-ceição e Silva.

Ia Companhia.—Tenente, Luiz Ricardoda Costa.

Alferes, Alfredo Silvio Dias, Manoel An-tonio de Oliveira Rego e Guilherme San-tos.

2a Companhia.—Tenentes, Manoel Nunesda Costa e Amado Times de Carvalho.

Alferes, João Miguel dos Santos, Sa-muel Gomes de Figueiredo e Antônio Fer-reira dos Santos.

3a Companhia.—Tenentes, Marcos Josóda Silva e João da Silva Telles.

4a Companhia.—Tenentes, Felippe Mu-rillo Ferreira e José Francisco das ChagasRibeiro.

(Assignado) José Maria de Albuquerque,e Mello, coronel commandante superiorinterino.

CONGRESSO DO ESTADOCâmara

31 ;a SESSÃO, EM 18 DE SETEMBRO DE1891

-... -,-' -;. ¦ ¦¦¦. t J~ ¦*¦

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR. CORONEL DR. jJOSÉ MARIA DE ALDUQUERQUE E MELLO

Ao meio dia, feita a chamada e verifi-*cando-se estarem presentes os Srs. JoséMaria, Coelho de Moraes-, Fi-ancisco Amyn-thas, Bittencourt, Rodrigues Porto, Wan-derley Lins, Andrade Luna, RegueiraCosta, Boulitreau, Estevão de Oliveira,Herculano Bandeira, Cesario Ribeiro, Fau-stino Porto, Cornelio da Fonseca, Arthurde Albuquerque, Rodrigues Lima, AyresBello, Antônio Venancio, Davino Pontual,Apollinario Maranhão, Cardoso, Telles Ju-nior, Milet e Constantino Braga, o Sr.Presidente declara aberta a sessão.

Lida e approvada, sem debate, a actada sessão antecedente, o Sr. 1.° Secreta-rio dá conta do seguinte

",;¦

<¦• ¦

EXPEDIENTE

Officio do Inspector da Alfândega doEstado, informando, conforme solicitara aCâmara, a quanto attjngio no anno ultimoa importação do café.—A' quem fez a re-quisição.

Outro do Inspector do Thesouro, devol-vendo informadas as petições da Socie-dade Anonvma Arion, Companhia de Te-cidos Paulista e Firmino Evaristo. RibeiroVarejão.—A' quem fez a requisição.

Achando-se sobre a Mesa são lidos eapprovados sem debate os, seguintes pa-receres da Commissão de Instrucção Pu-blica :

PARECER N. 121

A Commissão de Instrucção Publica,tendo examinado a petição de Amaha deBarros da Silva Pinto, em que pede que*he sejam abonados os vencimentos dosnr^fessores de 3.» sntrsncia, e conformam-dn sc com a informação annexa do Dr.ínsnec-íor da Instrucção Publica, Ó de pa-recer que seja dita petição indeferida.

" T plnbroí-se então a~visínhança que, de-

pois de certa epocha, em que fôra feita aviuva uma encommenda notável de fogos

para u«S festa do Corpo Santo, yoltáraá

miúdo a casa da viuva um elegante moço,aue fôra o author da encommenda, tornan-dò-se mesmo de ui*a fl.SSidu.dade compro-

mettedora. Havia ipMft WBvesse rada-

SSo dos motivos Vaquefla fr^enc.aSíasa viuva respondera que* aquelle »fO?oera urn negociante da cidade, que estavapara casar <_ que tinha feito a Caindinliauma grande Giieommenda de rendas e ia-byrinthos para o envoval de sua noiva.

O facto era verdadeiro, üm moço doRecife encarregara ura dia a yiíjva de for-necer todos os fogos do a - .e ura grandefo

Sala das Commissões, 18 de Setembrode 1891.— Andrade Luna.—Cornelio daFonseua.

PARECER N. 122

A Commissão de Instrucção Publica,tendo examinado a petição de Izidoro Mà-rinho César, em que pede a gratificaçãode bons serviços por contar mais de 25annos de magistério, e con formando-seCom a informação annexa do Dr. Inspe-ctor da Instrucção Publica, é de parecerque seja a dita petição indeferida.

Sala das Commissões, 18 de Setembrode 1801.—Andrade Luna.— Cornelio daFonseca.

PARECER N. 123

A Commissão de Instrucção Publica,depois de ter examinado a petição de Ro-mualdo Augusto de Souza Navarro, pro-fessor publico, ó de parecer que o peti-cionario se dirija á autoridade a quem in-cumbe a organisação do magistério pu-blico.

Sala das Commissões, 18 de Setembrode 1891.— Andrade Luna.—Cornelio daFonseca.

PARECER N. 124

A Commissão de Instrucção Publica,depois de ter examinado a petição deJoanna Augusta de Albuquerque Jacome,professora publica, é de parecer que a pe-ticionaria se dirija á autoridade a quemincumbe a no"a organisaçüo.

Sala das Commissões, 18 de Setembrode 1891.—Cornelio da Fonseca.—AndradeLuna.

¦ PARECER N. 125

,o"-o de artificio para uma festa do ÇoreoSa°ito, da qual dissera ser pai e jaiz, ajús-fcé*» o preço e pagará sem o discutir, pro-mettóndò, além disso, que faria com quea

'*TUiva em idênticas circuinstancias tives-se% sef-pre a preferencia.

Por es*a oeeas.5.0 vira os trabalhos damoca e mos2*áhdo-sè encantado com elles,S^só encommendàra gimde copia derendas dealmofadd, de toalhas e 4e tro-nhas de labyrintho, «ggUÍgSSKáfflEdara-lhe fazer algumas duZl&s df

J musa,

e tudo pelo primeiro preço que U»» pmi-ram, sem discutil-os sequer.

A' pretexto de verificar o adiantamentodas suas encommendas, voltou pòr diver-sas vezes a casa da viuva, ao principiocom longos intervallos, mas depois tres equatro vezes por semana. ,

Um dia sim, um dia não, a viuva ia áfabrica na estrada do Bongy, onde passavaquasi todo o dia, e levava comsigo sua fi-lha. A vista, porem da quantidade e dapressa das encommendas do rapaz do Re-cife, Candinha, para não perder tempo, co-mecou a ficar em casa, nos dias em quesuamãí sahia para a sua fabrica de fogos,e suecedeu que fosse justamente nestesdias que o elegante rapaz fizesse as suasvisitas habituaes. . .¦,..

Esse facto que então passara desaperce-bido, para a visinhaça, jà por causa dasexplicações da viuva, jà por causa do pro-cedi mento irreprehensivel que haviamtido sempre as duas mulheres, apresenta-va-se agora ao espirito de todos, sob umanova, luz e dava lugar as mais infamantessuspeitas:

Diziam uns, que o rapaz em o namora-do da moça e outros, mais atiiadQ.s 911

A Commissão de Instrucção Publica,tendo examinado a petição de Maria Cia-ra de Mello Figueira, é de parecer quesobre a referida petição seja ouvido o Dr.Inspector da Instrucção Publica e nestesentido requer.

Sala das Commissões, 18 de Setembrode 1891. -Andrade Luna.—Cornelio daFonseca.

PARECER N. 126

A Commissão de Instrucção Publica,depois de ter examinado a petição deAnna Laurinda Varejão Barbosa, profes-sora publica da 1 a cadeira primaria dafreguezia de S. José do Recife, ó de pa-recer que sobre o seu conteúdo informeo Dr. Director da Instrucção Publica.

Sala das Commissões, 18 dc Setembrode 1891. -Cornelio da Fonseca. AndradeLuna. .

< PARECER N. 127

A Commissão de Instrucção Publica,para resolver sobre a petição de FelippeBenicio Correia de Figueiredo,, é de pa-recer que a respeito do que é n'ella alie-gado informe o Dr. Director da InstrucçãoPublica.

Sala dás Commissfíes, 18 de Setembrode 1891 —Andrade Luna.—Cornelio daFonseca.

São lidos e vão a imprimir :

• PARECER N.o 128

A Commissão de Petições, tendo exa-minado cautellosamente a de Gratulianodos Santos Vital e Bernardino LopesAlheiro, ó de parecer que seja adoptadoo seguinte

PROJECTO N." 21

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve:

Art. 1.° Fica concedida a Gratulianodos Santos Vital e Bernardino LopesAlheiro permissão para extrahirem lote-rias n'este Estado, lavrando-se, para isto,no Thesouro, o necessário contrato, sob asseguintes condições :

A—Os concessionários pagarão, mensal-mente, 3:000$000, em beneficio da instruc-ção publica e como indemnisação do im-posto que leis federaes concederam emfavor das casas pias e de caridade, e dequaesqüer outros decretados pelo Estado;

B—Logo que não haja outros contratosde loterias, ordinárias e extraordináriasdo Estado, a contribuição de que trata acláusula anterior, passará a ser de...9:000*000 por mez, importância que serádividida em, partes iguaes em beneficio dainstrucção publica e da Santa Casa de Mi-sericordia do Recife ;

C—Obrigar-se-hão os concessionários apagar, o imposto.de sello, reColhendo-oantes da extracção á repartição compe-tente, feitas por sua conta todas as des-pe«as da inesnja extracção, inclusive agratificação de 50 000 por loteria ao Fis-cal do Governo;

D—Darão principio á execução do con-trato dentro do praso de 12 mezes, a con-tar da data da approvação da presente lei,adoptando os planos que julgarem melho-res, comtanto que não distribuam de pre-mios menos de 60 % do capital de cadaloteria, obrigando-se a remetter cópias

mais prqpensos a ipaledicencia, concor-davarii em quo era amante da viuva, queconservava sempre a sua belleza 0 iftio erapor Isso nenhum peixe podre.

Assim ou assado, o certo era qae, p'umbello dia, sem barulho, sem propósito,sem despedir-se de ninguém, mãe filha,haviam arrumado os trastes e mudado dedomicilio. - —

Para aquella gente de Afogados, pois,q f%c£.o..era claro como a .água.: o rapaztinha tirado a >'il?víJ d,'aquelle fim, de mun-do e a havia levado paft"!M.s P9&9 ^e si,para o Recife.

Essa legenda robusteceu-se, pois., e nin-rruenl alli duvidou mais de que fosse cilaa verdadeira.

A viuva, porém, tomara a sua resoluçãorepentinamente : nem ao próprio sobrinhodo niaweo dissevq. g motivo da sua resolu-çãoe, pedinijÍQ^e çoratudo que gordas-se o gfíífí-edo acerca dá sua n$ya .JftorçdlatrartSpoi'tou=Síi pHfM * 9*» ^^ da estra-da da' Soledade.

Alli vivia, ha quasi um anno perfeltarmente ignorada e tranquilla, mantendo-senão só do rendimento da sua fabrica, cujoaluguel mensal o sobrinho pagava pontual-rae*ííe, í?P'no também do produeto de suascosturas, p. Raliena, isolada e solitáriaalli com sua'filha, rf|o recebia visitas depessoa alguma de suá án>is_f.de, tendocon*** que'de propósito rompido

'pnm ío?

da<?Vilas 0 s0li íf^iQVQ dé vida, POrém,pozera-a forçosamente em çontacto comalgumas pessoas e as âCÍ* relações Unn;tavam-se áquellas indispensáveis* ao seunegocio. „ . •

Foi assim que a família do Teixeira, ten-do de comple .a>- o enxoval para unia desuas filhas, a procurou e eneqrregou-ad'elle. . ,

N-àquéllá tarde, a mãi e a filha tinhainido levar a casa d'elle uma porção de ca-misas bordadas, ecomo fosse noute, quan-do chegou a oceasião de regressarem, aSra. Teixeira pedio ao seu futuro genropara acompanhal-as até a .casa, visto apouco segurança da estrada e a pequeuadistancia.

Foi por isso justamente que Lourenço cJoão de IJeus encontraram a casa fechada eque tão á propósito o ofílc/al chegou atempo de socçorrél-os.

fContiniuü

CA UN EI RO VILELL A.

dos mesmos planos do Thesouro, quinzedias antes de serem annunciados;

E—Extrahirão o numero de loterias quejulgarem necessárias, augmentando ascontribuições de que tratam as cláusulasA e B com 25 %, no caso das extracçõesexcederem de cinco por mez ; .

F_Os prêmios não procurados dentrode 12 mezes depois da extracção prescre-vçrão em favor dos concessionários ;

G—0 Governador decretará medidasprohibitivas da venda de bilhetes de lote-rias de outros Estados e do estrangeiro,logo que os concessionários, neste sentido,reclamarem, e não o fazendo, os conees-sionarios terão o direito dé rescindir ocontrato e reclamar a multa da cláusula I.

II—Nenhum contratante de loteria doEstado poderá annunciar extracção de Io-teria para o mesmo dia;

I—As partes contratantes não poderãorescindir o contrato antes de sua termi-nação, ficando cada uma d'etlas sujeita,no caso de infracção desta cláusula, amulta de 100:000$OÒO;

J—Os concessionários poderão extrahiras loterias por si ou por seu preposto, ebem assim transferir a concessão :

K—0 valor do contrato será para os ef-feitos legaes de 100.00040.Xi;

L - A presente concessão valerá por es-paço de dez annos, a contar da data daassignatura do contrato ;

M—Os concessionários prestarão fiançade 30:000ín00 no Thesouro do Estado.

Art. 2." Revogam-se as disposições emcontrario.

S. R. —Câmara dos Deputados do Esta-do de Pernambuco, 19 de Setembro de1891.—Arthur de Albuquerque. — CezarioRibeiro. José Cardozo.

PARECER N.° 129

A Commissão de Estatística c DivisãoCivil, a que foi presente a petição deAntônio Leite de Magalhães Bastos, pro-prietario do engenho S. José, sito na Co-marca do Bonito, para que dito engenhopasse a pertencerá Comarca de Palmares,tendo ouvido a primeira autoridade destaComarca e se conformando com suas in-formações, é de parecer que seja deferidafavoravelmente a pretenção do proprieta-no do referido engenho e que se adopte oseguinte projecto de lei:

PROJECTO N.» 22

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve:

Art. l.o Fica pertencendo á Comarca dePalmares o engenho S. José, com todosos seus terrenos.

Art. 2." Revogam-se as disposições emcontrario.

Câmara dos Deputados, 18 de Setembrode 1891. Antônio Venancio Cavalcante deAlbuquerque.— Ajiollinario Maranhão. —Wanderley Lins.¦ '• 'i - ' ''

PROJECTO N.o 23 !"

O Congresso Legislativo do Estado dePernambuco resolve:

Art. 1.» Os próprios do Estado de queo mesmo não se utilise ficarão pertenceu-do aos Municípios em que se acharem si-tuados.

Art. 2.° Revogam-se as disposições emcontrario.

Gamara dos Deputados, 18 de Setembrode 1891.—Rodrigues Porto.—Eugênio Bit-tencourt.— Coelho de Moraes.— AndradeLuna.—Estevão de Oliveira.— HerculanoBandeira.—Cezario Ribeiro.— Boulitreau.— Wanderley Lins.—Cardozo.

ORDEM DO DIA

Approva-se era 3.a discussão, sem de-bate, o projecto n. 18, que crea na co-marca de Nazareth um officio de tabelliãoespecial encarregado do registro geral dehypothecas, sendo immediatamente re-mettido á Commissão de Redacção.

Passa-se á 3.» discussão, addiada nasessão de 14, do projecto n. 14, que apo-senta o Dr. Estevão Cavalcante de Al-buquerque, medico do Hospital Pedro II.

O Sr. Coelho de Moraes:—Tendode votar, Sr. Presidente, contra esto pro-jecto, julgo do meu dever expender á Casaas considerações, que actuaram no meuespirito para assim proceder, dando, poreste modOjUma prova de deferencia á Com-missão confeccionadora do mesmo pro-jecto.

Sinto, Sr. Presidente, estar hoje em di-vergencia.com a Commissão de Petições,que me merece toda a consideração, paraquem eu sò tenho encomios e loqvqrespelo seq Rrocedjmento cqrrec^q o pátrio-tico, tantas ves-es provado em seqs lumi-nosos pareceres, indeferindo a alluvião depretenções que durante o atual períodode nossas sessões têm Invadido esta ca-mara, ameaçando conquistal-a.

Sinto, repito, estar em desaccordo com aillustre Commissão de Petições, por moti-vos superiores e de ordem publica.

Mas, Senhores, eu entendo que o prq-jecto que se discute e m-e mar|da apqsen-tar 0 !.}'• Estevãq Gavalcanto pêlos

"cofresda Santa Gã^adòRécifêó não $q coqtrarioaos íjqs cja mesnjá Santa tíasa, como tanvbcui'á }ei de sqa orgaiusação.

V, Khc.s aaho, lài!, présldento, que aSanta Casa do Recife tem por fim a pra-tica de obras pias, de misericórdia em fa-vor dos pobres e desvalidos.

O Sr. Arthur de Albuquerque :—Comeste hiesmo argumento eu responderei aV- Ex.».

0 ${\, COELHO de MgB,Aps :— V-. Exc.apqpmitfá qué éq tèriqíqe Q ú*jeu

' pensa-

inéqíq'. '' '

Si o fim da Santa Casa de Misericórdiado Recife, dizia eu, ô a pratica de obraspias em favor dos pobres e desvalidos,qualquer despeza que se autorise aSanta Casa a fazer, e que não esteja deaccordo com o fim de sua instituição, óqnja clospeza qne não se justifica, é umYe-ffjadejj.o extravio de seus redditoa, poisque vae de èncoqtné q foi fqndqmehfald'4qi_elle estabuleciniento dc caridade,

à santa Ctisa do Misericórdia snfet* wdade, Sr. Presidente, que actualmente seacha em condições relativamente prospe-ras, não ha multo tempo esteve em clr-cumstancias de não poder continuar emsua missão humanitária, vendo-se obriga-da quasi a fechar as suas portas aos infe-fizes que tem alli encontrado sempre oábrígo e ienítivq nara suas dores.

Eu sei è nãq cqqíesto que q illqstre me-dicb déque se trata est^ péfréitãmeiiténo qusq (jo merecer qs favqpes pqbficqs.Mas, pergunta-se, devflrpmQs sujeitar aSanta Casa do Misericórdia do Recilij ueste ônus a que não está obrigada e quo éestranho aos fins a que ella é destinada?

Si porventura a situação financeira doEstado fqjise prospera, offerecesse mar-gem para apQ$eiftauQrjqs, BO actual peno-do de reprganísaçãq, enj que, teretiiqtj ^qp-cosamente de áttender a hovqs encaras,que no futuro orçamento terão de pezqrsobre o Estado, eu não impugnaria ft idóqcapital do projecto, mo limitaria a mandará Mesa uma emenda, no sentido de que uaposentadoria corresse por conta dos co-fres do Estado.

Eu disse, Sr. Presidente, que este pro-jQCtq era contrario á lei da instituição da«Santa Casa de Misericórdia ; o para que eqpossa, eih absoluto, provar está ássferçSo,direi a Casa que recorri á lei n. 531, que

approva o compromisso da Santa Casa edá outras providencias, e determina essalei, positiva e terminantemente, que osempregados da Santa Casa da data d'a-quella lei em diante só poderiam ser ad-mittidos por contrato, sem os favores evantagens inherentes aos cargos públicos,taes como aposentadorias e jubilações,etc,exceptuadps aquelles que serviam comtitulo ò por nomeação do governo.N'estas circumstancias, de duas uma :ou o Dr. Estevão Cavalcante, medico daSanta Casa, que ora pretende aposentar-se já era empregado provincial do tempoda promulgação d'aquella lei, gosando detodas as regalias e vantagens inherentesaos funccionarios públicos, e então deveser aposentado por conta dos cofres doEstado ; ou prestou seus^serviçes á SantaCasa mediante contrato e n'este caso nãopôde absolutamente ser aposentado.

Eu sei, Sr. Presidente, que com autori-sação ou faculdade que temos de legislar,podemos revogar a lei 11'esta parte ; mas,pergunto eu, será comprehender bem anossa importante missão estarmos a revo-gar as leis existentes, em certos e deter-minados casos, occorrehtos e no interessede pessoa certa ?

De certo que não.Portanto, Sr. Presidente, não posso dar

o meu voto a este projecto, e por isso de-claro, bem a meu pezar, que voto contraelle.

O Sr. Arthur de Albuquerque :—Sr. Presidente, eu agradeço ao illustre De-putado que acaba de sentar-se as palavraslisongeiras que proferio, acerca do proce-dimento da Commissão de Petições.

S. Exc, cujo critério todos nós reconhe-cemos^e cuja opinião eu sou o primeiro arespeitar, é por demais benevolô paracom a Commissão de Petições,

EíTectivarnente, Sr. Presidente, nós te-mos procurado pautar o nosso procedi-mento de accordo com a justiça.O presente projecto, Senhores, não seafasta absolutamente ífesta regra que nósestabelecemos como norma de condueta,comosepoderá comprehenderpelaspoucasconsiderações que passarei a fazer.

O illustre Deputado que precedeu-me natribunanão contestou a vantagem e uti-lidade da medida de que cogita o pro-jecto que se discute.

S. Exc. não contestou que o peticiona-rio estivesse em condições de merecer oauxilio dos cofres públicos. Também S.Exc. não contestou que podessemos le-gislar para a Santa Casa de Misericórdiado Recile, pois que essa instituição não éum Estado dentro do Estado.

Si o illustre Deputado, por ventura, nãoacceita a aposentadoria pelos cofres daSanta Casa de Misericórdia, porque isto,na opinião de S. Ex., vae de encontro aosfins da instituição e não se coaduna como que pretende o projecto, é preciso lan-çar-se mão de ura alvitre : a Santa Casade Misericórdia, passará a ser emprezapublica do Estado, e neste caso o Sr. Es-tevão Cavalcante poderá ser aposentadopelos cofres do Estado.

O Sn. Coelho de Moraes :—Ficaríamosna mesma..

O Sr Arthur de Albuquerque :—Mas,Sr. Presidente, a aposentadoria de quetrata o projecto não é absolutamente con-traria aos fins a que se destina a SantaCasa. Si esta instituição tem por fim be-neíieiar os inválidos, o Sr. Estevão Cavai-cante está nesCas condições. E' um ho-mem invalidado, que tem prestado muitobons serviços e que se invalidou no tra-balho da Santa Casa. E' um homem po-bre e que está perfeitamente no caso demerecer este favor.

Nestas circumstancias, penso que é de-ver da Santa Casa de Misericórdia do Re-cife correr em auxilio d'aquelle que inu-tilisou-.so a seu serviço, como é publico enotório.

Ditas estas palavras espero que o pro-jecto merecerá o apoio unanime dos Srs.Deputados.

O Sr. Cezario Ribeiro :—Estavapersuadido, Sr. Presidente, de que o pre-sente projecto mereceria a approvaçãounanime d'esta Casa, tão jqstq g pqnsi-dero.

V. E"ie. e todos nós sabemos quem èo Dr. Estevão Cavalcante. V. «Exc; sabeperfeitamente quo este cidadão gastou,por assim dizor, a sua vida a beneficiar apobresa desvalida, e gastou 19 annos desua actividade applicando-os ao serviço daSanta Casa de Misericórdia do Recife.

O Sr. Coelho de Moraes :—Tudo \stoé verdade, mas não justifica Q projecto.

O Sr. Cezario lUqEmo.:—Y- Exc. "sabe,Sr. Presidente, que esse homem ficou ÍP»->valido qm serviços dá Santa Casa cí§ Mise-rieqrdja, pojs ciqe era lima operação r*~acpraticava no a Hospital Pedro U ü ferio_seem um dõdo, aobrev.ndO-l-Te d'àhi umamoléstia gravíssima-.

N'esta^ ch-cãmstancias, Sr. Presidente,não é muito que a Santa Casa de Miseri-cordia, cujo fim ó soecorrer aos desvali-dos, venha em auxilio d'aquelle que gas-tou 19 annoa do sua vida auxiliando-a asqccqrrer os infelizes.

Demais, senhores, penso que este pro-jecto. não ô contrario á Íoi alguma.

O illustre Deputado Sr. Coelho de Mo-rr*es releria.se ao compromisso da SantaCasa ; mas o compromisso da Santa Casa,senhores, está sujeito á approvação d'estaCâmara ; e nós podemos muito bem crearuma lei em favor d'este ou d'aquelle func-cionario dessa instituição.

Não é muito mesmo, attento o senti-mento de qcpwdaúe e justiça que nos deveinspirar, abrir uma excepção ém favordo Dr. Estevão Cavalcante, cujos serviçostodos nós roeonhecemos.

Ü nosso fim, Sr. Presidente, não é so-mente oortar despezas, evitar que os co-fres sejam sobre-carregados e onerados.

O nosso fim também é crear despezas,quando ellas forem reconhecidamente ne-cessarias.

No caso de que nos oecupamos, tratan-do-se de um fnnccionario que tão bonsserviços prestoq á Santa Casa de Miseri-cordia do Recife, que se inutilisou no exer-cicio de sua profissão, em um dos estabe-leolmontos a seu cargo, é justo que se re-corra a mesma Santa Casa, pois que ella,aposentando o Sr. Dr. Estevão Cavalcan-te, cumprirá com o seu rigoroso dever.

Nestas condições, parece-me que todosnós devemos votar pelo projecto, e esperoque elle seja acceito por esta illustre Ca-mara.

E nada mais preciso accrescqntqr emsija defesa,'

Q Sr-r''Faustino Porte» fax; algumasconsiderações em favor do projecto, [ NãodqvolvoQ o sou discurso ),

Vem á mesa, é lida e approvada a se-emenda :

N. 2.—O pagamento será feito pelos co-fres do Thesouro do Estado, que deduziráá respectiva despeza da contribuição quedos mesmos cofres recebe a Santa Casaçje Ajisericqrdia.—S. R.—Artl>){r d,c Afaizdqeruua'

Encerrada a discussão, ó o projectoapprovado e rejeitada a emenda acima.

0 projeqto o remettido á Commissão <Redacção.

(Continua:)

do o projecto n.° 18, desta Câmara, coma seguinte emenda :

« Fica também creado na comarca de S.Lourenço da Matta o officio de tabelliãoe official en^rregado do registro geral dashypothecas :»

E' de parecer que seja approvada a mes-ma emenda.

Sala das Commissões, 19 de Outubro de1981.—Coelho de Moraes—Andrade Luna.

guinte

de

PARECER N. 185

A ConimissãQ dc Leg^lstQãq. tu une ftnpresente o ofllcío do IV' Secretario do Se-nado, communicando que foi ali approva-

A PROVÍNCIAconsi. 1.11 o do povo

Entre as misérias que o Jornal do Rcci-fe tem estampado nas suas columnas edi-toriaes, figura mais uma de enorme vulto-

Referimo-nos ao artigo publicado em seunumero de sabbado, 17 deste mez, sob aepigmphe—.4 Intendencia e o Conselho.

Servio-lhe de pretexto,para cuspir insul-tos e insinuações ao sabor depravado doSr. Martins Junior, a petição assignada pordiversos negociantes e dirigida aoCongres-so do Estado.

O que o publico não ignora e nós deve-mos tornar bem saliente, antes de apreciai-"mos toda a infâmia que pullula na negre-jante especulação do Sr. Martins Junior, éque elle aproveitou-se da representaçãopara tirar delia o odiento interesse de op-posição baixa e desvairada, quando issonão se devia concluir do pensamento dossignatários.

Certamente o publico não se admira, por-que conhece desgraçadamente as artema-nhas e refalsada hypocrisia do allucinadoque dirige o Jornal do Recife ; porém ospróprios signatários da petição devem en'cher-se de indignação ao lér no miserri-mo artigo esta explicação do motivo deter-minante delia—a justificada desconfiançaque a gente séria nutre contra a maioriados cidadãos que loram eleitos pelo povoPara o Conselho Municipal !

Ora, isto é simplesmente mesquinho etorpe, e so ajusta em perfeita harmonia áorientação que impulsiona o Jornal do Re-cife...

As razões explicativas do pedido dossignatários não podiam deixar de ser ra-soaveis e inofiensivas do caracter dos no-vos eleitos, sob pena de ausência absolutade critério da parte de quantos subscre-veram a petição ; entretanto o desorienta-do purulento empresta aos negociantesintuito que elles não tiveram.

E tanto è verdadeira a nossa affirmativaque na petição não ha uma palavra da qualse possa concluir o tresloucado conceitodo Sr. Martins Junior. nem este podeobter dos negociantes declaração algumasobre a honorabilidade das pessoas eleitaspelo povo para exercerem o poder muni-cipal ífesta capital.

Deixemos, porém, este assumpto noqual só entramos para mostrar mais umavez a insensatez do preposto do juiz docommercio nas misérias da imprensa, epara deixar bem patente que quem oacorapanha cedo ou tarde so arrepende,porquo é apertado nas malhas dessapolítica, a cujo contacto tudo se desdoirafecorrompe.

Quem tiver lido a petição ha de tor ve-rificado que o falseamento ô a tendênciairresistível do Sr. Martins Junior, bem ap-polida,!'. de José Irrisório.

O projecto apresentado no Congresso doEstado, facultando a posse dos ConselheirosMunicipaes eleitos antes do tempo mar-cado em lei anterior, equemotivou a j>e~tição alludida não cogitou do municip!."0do Recife, isto é, pão tovo em vista "apres-

sar a iwasíe do respectivo GOD*^eiho.Dependendo da preserva do nosso pre-

zado ohéfe JôsQ Marianno, o beneméritoGldadãq q»;.e é honrado pela illimitada con-fl.unça do povo pernambucano e que foi porelle investido das importantes attribuiçõesde Ministro do Municipio, a organisaçãomunicipal não podia, nem devia começarna sua ausência e quando elle no Con-gresso Nacional presta á pátria brazileirainestimáveis serviços.

Vè-se, pois, que sendo um disparatequalquer procedimento em contrario, ossignatários da petição foram naturalmenteilludidos na sua bòa fé e o seu esforçotornou-se inútil, desde que ningue.m pensouem antecipar a posse do Conselho da ca-pitai ultimamente eleito.

Houve, porém, necessidade, da parte doSr. Martins Junior, de produzir mais umaexpeeulação de nogento intuito para a suapolitica infernal e eil-a na lama do Jornal.

Aproveitando o ensejo, o enfatuado eperverso sub-chefe purulento lança sobreos dignos Conselheiros Municipaes um in-sulto só próprio do seu caracter: julga-osiuhabilitados moral e praticamente para oexercício das funeções de que se achaminvestidos, diz não offerecereni garantias dodesinteresse o de cumprimento de deve-res e alludo, fugindo da responsabilidade,a receios do publico de que os negóciosmunicipaes voltem ao que foram an-tes—unia rendosa mina para politiquei-ros classificados.

O Sr. Martins Junior quiz aferir os Can-selheiros Municipaes escolhidos pelo povopernambucano pelos, sçus próprios senti-mentos e, partindo de zero que elle repre"Senta eiq tudo, não trepidou doante deuma injuria que abrange todos os cida-dãos que no Brazil exerceram o cargo devereador.

Si o pervertido director do Jornal tives-se merecido, em qualquer tempo, a hojirade uma eleição popular com çer-íeza o seujuizo ajustayq-sü ao sou caracter ; feliz-mente, porém, nunca foi eleito para cousanonhuma o não o será jamais om um pe-riodo em que a honra c o merecimentoreal dictom a lei.

AÍTirinaraos, porém, ao Sr. Martins J\v-nior que não pôde subir até a altura dequalquer dos çiidan^qs _¦_.-:ii.» pelo povo,na eleição de 30 de Setembro^

Cida um delles tem uma valqviaiaçÃO :

infinitamente superior á sua Çiü. todas, a^

phases do caracter humano ; são capazesde todos os sacrifícios para engrandeceresta terra que o celebre mentor do Sr. AI-bino Meira tanto tem procurado debaldeaviltar.

Elles são homens de bem, altivos e senrsatos, prezam a verdade e repellem os Cal-sarios e difTamadores que vivem ao soldodas mais vis e odientas paixões.

A municipalidade no Brazil só podia seruma rendosa mina no passado, como oserá no futuro, para os Martins Junior-para os especuladores sem escrúpulos.

É dolorosa a missão de conter e corri-guir os monstros moraes, mas temos aenergia precisa para desempenhal-a comresignação e coragem.

Senado de PernambncoEITectuou-se hontem a 45» sessão, sob a

presidência do Exm. Sr. Dr. José Sorianode Souza, tendo comparecido 11 Srs. Sena-dores.

Foi lida e approvada, sem debate, a actada sessão antecedente.

O Sr. 1°. Secretario procedeu à leiturado seguinte expediente:

Um officio do Sr. Senador Dr. Gasparde Drummond communicando não podercomparecer ás sessões por se achar incom-modado.—Inteirado.

Uma petição de Severino Barbosa daSilva, 1- official da Ia secção da Secretariadeste Senado, solicitando uma prorogaçãopor mais trinta dias da licença que lhefóra concedida, visto continuarem os seusincom modos.—A' Commissão de Policia.

Não havendo quem quizesse, pedindo apalavra, oecupar-se de assumptos pro-prios da primeira hora da sessão, o Sr.Presidente passou à ordem do dia.

Submettido a discussão única o parecern°39, foi approvado sem debate, sendoregeitadas as emendas feitos pela Gamarados Deputados ao projecto n° 2, do inicia-tiva do Senado (Questura Policiali.

Entrando em 3* discussão o projecto n»7, (Organisação da Secretaria de Finanças)foi adiada por 48 horas a requerimento* doSr. Pitanga.

Nada mais havendo a tratar, o Sr. Pre-sidente levantou a sessão, designando aseguinte ordem do dia: 3» discussão doparecer n" 26, 2-» do de n«. 3__,cor."ünnaçãoda antecedente.

CamaradiM DeparadosCompareceram 20 Srs. Deputados á ses-

são de hontem, presidida pelo Exm. Sr.Coronel Dr. José Maria.

Lida e approvnãa a acta da antecedeu-te, o Sr. 1 .«• Secretario procedeu á leiturado seguinte expediente :

Oflicio do Inspector do Thesouro do Es-tado, devolvendo informadas as petiçõesda Companhia Industrial Pernambucana,Companhia Exploradora de Produetos Cal-careos, Companhia de Fiação e Tecidos».Antônio Ferreira Diniz, bacharel AnsbertoRodrigues do Passo e outros e FranciscoTavares da Silva Cavalcanti.—A quem fez.a requisição.

Outro do mesmo, devolvendo inforovadaa petição de Antônio da Silva Conto, querequer isenção de impostos para \js ma-chinismos que importar, destiuad'os aJumarefinaria de assucar do system.-y Clianá.A' quem fez a roquisição.

Outro do mesmo, devolvendo informadaa petição de José Gomes _ie Amorim. es-tabelecido com fabrica de óleos vegetaes,e que requer isenção üe impostos ém fa-vor dessa industria.-—A* quem fez a requi-si ção.

Outro do mesmo, remettendo informa-da a petiçào de José Ferreira Pinto de Ma-galhães e outn s, que requerem favorespara montar uma ou mais fabricas de te-cidos de lã. seda, etc.—A' quem fez arequisição.

Outro do Presidente da intendenciaMunicipal do Recife, remetendo a relação>_òminal dos foreiros r^üe ^m pago forosá mesma, com de_si^Iiacjio dos respectivosterrenos.—A' 0»Vem fez a requisição.

Petição d«» Torquato Laurenüno Fer-reira de ^ello, professor jubilado na 2.*cadeia (]a freguezia de S. Frei Pedro Gon-°^àves do Recife, requerendo a gratifica-ção de mérito a que se julga com direito,de conformidade com o disposto no art.144 do Regulamento de 7 de Abril de 1879.—A* Commissão de Instrucção Publica.

Idem de Joaquim Cândido de Oliveira,contador do juizo na comarca de N. S. doO' de Ipojuca, requerendo a consignaçãode quota para o pagamento da quantia de113.000 reis, proveniente de custas emque foi condemnada a Intendencia res-pectiva.—A' Commissão de Petições.

Idem de Francisco Joaquim Gonçalvesdo Cabo, requerendo dispensa do paga-mento de décimas que deve a Fazenda,de uma casa sita á rua de Henrique Diasn. 25.—A' Commissão de Petições.

Foram lidos e approvados, sem debate,os seguintes pareceres :

N. 180—Da Commissão de Redacção,oíTerecendo a do projecto n 8,que conced eao Dr. Thomaz Ferreira de Carvalho Sobr-i-nho e ao pharmaceutico José de AzevedoMaia e Silva Junior, auxilio paramanuUen-ção de um estabelecimento hydrothera-pico nesta capital, com uma secção rq>ro-priada ao tratamento anti-rabico, -.segun-do o methodo pr philatico e curativo dePasteur ;

N. 181—Da mesma, idem a do projecton. 27, que concede à empreza Arion dis-pensa de todos os impostos do Estadopara os objectos que importar para usodo theatro Santa Izabel;

N. 182 - Da mesma, idem, a do projecton. 31, que crea nesta capital ?am postoMedico Policial;N. 183—Da Commissão de Saúde 3» a»blica, ouvindo o Dr. Inspectr,r da Hv'«Lç -ne

Publica, sobre a petição de Ignacio* *& ervda Fonseca, que requer autorisação u araestabelecer um serviço de hvgiene ; nosmunicípios do Recife e_ Olinda*;

N- 184—Da ComnüSíjão de Estatistícr • eDivisão Civil, dec_ir.ando para a de \griculturae IndusWas a petição donente coronel Thomaz José de AquPereira, que requer que, no caso damara ter de deliberar sobre a desifção de terrenos paro creação na comde Bonito, se digne de ouvir a respe ,'üvaIntendencia.

Os pareceres n. 180 e 182 foram f / ispen-sados de impressão a reqoerimen' .» do SrArthur de Albuquerque ts"o de n. iS' 1 X. reiquerunento do Sr» Ayres Bello.Foi a imprimir um parecer, sob, o «185da Comniissão de Legislação. n.o ^nüdóce ser approvada a emenda feita- J^L se-nado ao projecto n. 18, que í;re Cw\ co-marca de Nazareth um officio «Jo t-iüpiliãoencarregado do registro de hvpot y^s '

Passando-se a ordem do dia,vado em 1.» discussão, depois »os Srs. Bittencourt, Milet e Artbuquerque, o projecto n. 3ti, co Governador do Estado a reftabelecinientos de instrucção

Rejeitou se em I.» discussâ»sessão de 17. o projecto n. ?sa o Governado* do EstadogulamentQsdas companhiavbauos dí» tlecife e OlindaI\eci_e a Caxangü.

Continuando a 2.a discsessão de 17, do projectocede prêmios aos agricu

te-inoCa-ma-arca

.-*

foi appro-Je orarem *.hur de Al-jue autorisaormar os es-

. secundaria.j,enccrradanaii, que autori-a rever os re-

s de Trilhos Cr-e Beberibe e do

ussão, adiada na, n. 32, que con-Itores que prov^,

tmkWÊmmwmmmmwmwmmwmmmwmmmmmwmmmmmBÊmms

ILE6IVEL_

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Page 2: PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00234.pdf · 2012-05-06 · Victor Leandro Pereira Leite, sentencia- ... OS MYSTEÍUOS DÁ RUA DA AURORA PRIMEIRA PARTE

"^Ü£r$' •?

sA Provincia—Terça-feira, 20 de Outubro W. 234

.

rem ter GOOO pés de caféeiros ou cacauei-ro em estado de dar fructo, oraram os Srs.Amynthas, qae enviou á mesa um substi-

tivo, Regueira Costa, Milet, Ayres Bello&¦ Regueira Costa,outra vez, enviando esteâ mesa um requerimento para o substitu-tivo apresentado ir a Commissão deAgricultura e Industrias.

Oraram ainda os Srs. Amynthas, duasvezes Milet, deixandose de votar o reque-rimento por falta de numero.

Em seguida foi levantada a sessão, de-signando-se para ordem do dia : 2.a dis-cussão do projecto n. 37 e continuação daantecedente.

»«.

Os

GOVERNO DO ESTADOPor portaria de 17 do corrente foi exone-

rado a_pedido,o bacharel Francisco Anto-nio Regueira Costa do cargo de promotorpublico da comarca de Bonito, e nomeadopara substituil-o, o bacharel Carlos Fran-cisco de Assumpção Cavalcanti de Albu-querque.

Por portaria de igual data, foi removidoo sub-eommissario da guarda local, JorgeCarvalho de Siqueira, do 1; districto parao õ- da Ia região.

sano José Francisco do Amaral, que apre-sentava um ferimento por arma de fogo.

Pelo Dr. Joaquim José do Carvalho,tambem medico da policia, foram feitos osseguintes corpos de delicto :

Antônio Ribeiro, ferido por tiro ãe]rewolver na face posterior da coxa ;

José Gonçalves de Oliveira, com um fe-rimento no terço superior da face anterior-da coxa interessando apenas a pelle ;

Jacob Nahon, com um ferimento de 2 1/2centimetros na face externa do braçoesquerdo, interessando apenas a pelle eum outro contuso, de 1 centímetro, nà re-giâo temporal esquerda ;

Florinda Rosa, com leves ferimentos,que lhe foram feitos por uma praça na rua

Por portaria de igual data foi removidoo sub-commissario Antônio Pedro de Aze-vedo-do 5. districto para o 1° da 1 «região.

Acontecimentos do RioSobre o assumpto de que, com esta epi-

graphe, nos oceupamos em nossas ediçõesde sabbado e domingo, ainda encontra-mos no Diário do'Commercio de 11 do cor-rente a descripçâo que passamos para asnossas columnas ¦:• ?

cc DIA CALMODepois da borrascosa soirèe do dia 9 ti-

vemos hontem um dia calmo.Já não havia razão possível de compre-

hender os distúrbios lamentáveis de quetinha o publico sido testemunha: a dis-ti neta e briosa mocidade das academiasdepositara em mãos de dous eleitos dopovo a sna causa.

Isto feito, retirou-se da luta, como veiodizel-o á imprensa e como foram todostestemunhas, todos quantos assistiram àsscenas deploráveis de ante-hontem."Cabia,'portanto, apenas à autoridademanter a paz na cidade e o seu prestigioperante a população.

Toda a imprensa foi hontem unanimeera frizar este ponto importantíssimo deque as autoridades todas tinham o deveriinmediàto de fazer cessar os deploráveisdistúrbios que nada justificava.

Realmente, calma completa reinou na ei-dade durante todo o dia e toda a noite,apezar de se acharem os espíritos aindaespavoridos com os acontecimentos dajvéspera;

EDITAL,O Sr. Dr. Chefe de Policia, no intuito de

manter a devida paz e evitar futuros dis-turbios e provocações, fez affixar em va->rios pontos da rua do Ouvidor è outrascircumvisinhas o seguinte edital :

« O Dr. Chefe de Policia, tendo vérifi-cado que nos conflictos de hontem, dasjanellas de hotéis, casasde bilhares e cafésria rua do Ouvidor e suas immediaçõeseram arremessados projectis e disparadostiros contra a força de policia, acaba de;ordenar que, repetidos esses factos, sejamtaes casas tomadas a báyonetas e punidosos criminosos.

Outrosim, pede aos cidadãos pacíficosque se abstenham por emquanto de per-manecer n'essas casas publicas e de fazerparte de grupos rias ruas é praças, afundeevitarem, nós casos de repressão de dis-:-tifrbiOs, que sejam confundidos com osperturbadores da ordeni publica.(—Assig-:nádo)-^Ó críEFE de policia.»

Desde ás 10 horas da manhã era esteedital lido nos lugares eni que fora affi-:xado, por grande massa de povo.

CORPOS DE DELICTOOs Drs. Thomaz Coelho e Araújo Lima,

médicos da policia, foram encarregadosde proceder a verificação de óbitos e cor-pos de delicto nos mortos e feridos noseonflictos de ante-hontem.

No Necrotério da Casa de Detenção fi-zeram elles exame do cadáver de um ho-mem^de côr branca, de nacionalidade ig-•norada que-se presume ser ingiez ,falleci-do ante-hontem na rua do Ouvidor.

Do:auto da autópsia consta que o cada-ver apresenta uma ferida por ai*ma de fogoria:fronte, tendo atravessado o enccphalo,sahindo o projectil na face posterior docraneo.

O cadáver foi hontem photographadopolo Sr. Arthur de Pinho e hontem mesmorecebeu o Dr. Chefe de Policia dons ex-empiares eártonados ria photographia.

Procederam os mesmos médicos á auto-psia do cadáver de José Martinez, quefalleceu na Santa Casa de Misericórdia èmconsequencia de ferimentos recebidos du-rante os referidos conflictos.

Verificaram os médicos autopsiantes aexistência de uma ferida de bala pene-trante do abdômen,.e hemorrhagia conce-cutiva. •

Tiveram em seguida, lugar os seguintescorpos de delicto :

Pi-aças da brigada policial :*2°;.sargento .Manoel. José Lopes Filho, fe-

rimeníd ^na perna feito por bala;Cabo Militão Alves de^azáreth,. fractu-

ra na perna;Praça Athanazio de- Souza Neves, feri-

mento de bala no peito, sendo .gravíssimoo seu .estado.

Tambem soíTreu corpo. de delicto o pai

RECIFE, 19 DE OUTUBRO DE 1891.

AVISOVENCIMENTO DE LETRAS E OBRIGAÇÕESN'este;mez não se vencem letras nem

obrigações commereiaes nos dias seguin-tes :; 4,11, -12,18 e 25, que São feriadossendo por isso o vencimento no dia ante-rior,

! REVISTANDO DIAContinuam resumidas as transacções de

nossa praça.O \ que hoje oceorreu registramos nas

. <scç«5es competentes :Cambio

Os bancos abriram as operações a 14 '/,d., realisando alguns negócios.para a malaseguinte a 14 s/8 d.

Mais tarde o merchado declinou, cahindo a taxa á 14 Vs e 14 d. porem ao en-cerrar-se o expediente firmou-se subindode novo a'14 Va e ;14 '/4 d.

AnteSlioüve pequenas transacçõespapel particular a 14- '/.2 e 14 % d.

em

• -No -Rio os bancos j abriram a 14 7, d,baixando em seguida ali d.

Finnando-se mais tarde o mercado o.LondGnBankoflérecia .^ Vi d., e o daRepublica 14 V2 d.

assucar.- As entradas deste mdz até hontem co-nhecidas attingem a 28.486 saccos, assim.descriminadas ••

. Barcaças -.V ... .....'¦¦..Vapores, t ....

, Artihiaes ...... .'¦Via-ferréa CaruaruVia-ferrea S. Francisco. . -

V\.Víavférrea Limoeiro

9.821

853(568

8.3528.792

Mesma data em 1890.28 48658.690

do Regente, segundo declarou.O CASO DO LYRICO

Depuzeram hontem perante o Dr. Tupi-nambá, 4° delegado, encarregado do in-querito sobre os acontecimentos do thea-tro lyrico, os Srs. Castro Vianna, da Gazetade Noticias, e Egberto Pedro Luiz de Sou-za, do Jornal do Brasil, que nada adian-taram sobre o caso.

NA CHEFIADA POLICIAA pedido do Dr. jphefe de Policia reuni-

ram-se na secretaria todos os subdelega-dos em exercicio, a quem S: Exc: recom-mendou a prisão de todos os indivíduosconhecidos como capoeiras e desordeiros.

S. Exc. officiou ao Sr. ajudante generalda Armada pedindo que providenciasse,afim de evitai* o desembarque de mari-nheiros nacionâes, como simples medidade prevenção.

PRESOSCon forme.o edital do Dr. Chefe de Poli-

cia foram presos'pelo crime dé atirar pro-jeotissobrea força publica, .aehando-sealguns armados dè rewolver, os seguintesindivíduos :

Antônio .Gonçalves, Antônio José Perei-ra,Sera(im Pontes, Elias José Ferreira, Car-los José de Oliveira, Antônio Manoel daSilva, José Francisco de Carvalho, ManoelPedro Soares, Eleuterio de.Siquetra, Alber-to Christovão da Silva e José .Baptista. »

Em artigo de fundo aquelle importantee criterioso órgão da imprensa fluminense,assim aprecia' áquelles süCcéssbs :

« OS ACONTECIMENTOSEstá felizmente verificado que os.açonte-

cimentos havidos no Theatro Lyrióo, nanoite de 7 do corrente, nada tôm de com-mnm com os que díahi em diante se hãopassado nas ruas da cidade, pondo emconsternação a população ordeira e paci-fica. violando a vida e a propriedade pelasformas as mais humilhantes pára a nossacivilisacão-.

A circumstancia especial do conflictotravado com a briosa mocidade acade-mica, determinara o emprego posterior demedidas que tendiam a conduzir os ani-mos á mais perfeita paz, attendendo prin-cipalmente a que as questões do theatrose reduzam afinal a um ponto de vistamuito restricto, entre espectadores, ar-tistas e emprezario».

magistrado da policia

OS AGRICULTOR ES... 3 600 á 3 .900

700,á 2'900'200 á 2 ;400á 2 300

900 á2$2'0

22

PREÇOS PARA. Brancos.

SomenòsMascavado Brutos.seccos ao sol..

, Bruto... Algodão

As entradas deste mez até hontem co-.nhecidas, attingem adescriminada^:

Barcaças...-'- .^V ^vapores ¦'¦.—''.','../Animaes- •*....-• .

^Via-ferrea Caruaru- • -.;Via-ferre^ èVjírancisco

... . Via-ferrea'' Limoeiro ¦

183 saccas, assim

199

490148

731 273

2.-183

verno saberia cumprir os seus árduos eausteros deveres.

Em ponto muito limitado da questão,collocaram dous illustres commissionadosdos acadêmicos as reclamações por ellesformuladas, de sorte que o chefe da segu-rança publica ficava completamente habi-litado para proceder com todo rigor contraquem, não tendo parte no conllicto danoite de 7, estava a pretender satisfaçõese a fazer ameaças, que derramavam o pa-nico em toda esta vasta e laboriosa cidade.

Era, portanto, curial e essencial que abrigada de policia fosse restituida a inte-gridade do seu papel, custasse o que eus-tasse.

Na tarde de 9, os anarchistas da peiorespécie, perfeitamente anonymos, absolu-tamente desaggregados.de quaesquer com-promissos tendentes á segurança geral dacidade, assumiram o papel de offendidos,e passaram a operar por detraz das bar-ricadas. grosseiras levantadas uas prkici-pães ruas d'esta capital, revelando emtudo a dexteridade do revolucionário de,profissão é a audácia do demolidor quetem tudo a lucrar com os riespojos da car-nificina e doincendro:

Semelhante resolução mereceu os ap-plausos universaes da população e o apoiodos homens e corpos políticos mais pro-eminetes, sendo digno dos mais fervorososencomios o papel desempenhado em geralpela imprensa, a qual, em toda essa emer-gericiâ, soube defender com grande des-preoccüpação de quaesquer solicitaçõespartidárias o principio da autoridade e aforça moral dos seus agentes.

Desta sorte, quando a força policialreentrou no exercicio das suas funeçõesde mantenedora da ordem publica, sal-vando todas as ind'cações da prudência,a cidade ganhou coragem e fé, pela certe-za adquirida de que o governo não teria amenor contemplação, nem hesitaria umsó "instante em praticar todos quantosactos de energia fossem necessários paradispersar os desordeiros, batel-os ; e atèsupprimil-os, comtaiito que a sociedadeficasse live de semelhante afironta.

Debalde se procuram os responsáveisoccnltos, que inspiraram e armaram essesinstrumentos inconscientes, e não se ospercebe senão na vaga suspeita de que baahi um trabalho profundo contra ás in-stituições republicanas, não tanto para•eitmínal-as pòr mèió d'èsses golpes de bru-vi, quanto pelo descrédito qué d'ahi lhespôde advir.

Seja como fôr, a energia e a .decisão daautoridade pública püzeram fim ao traba-lho da anarchiá, e desde hontem a cidaderesphatranquilla, tendo voltado aos seushábitos de ordem é aos seus 'labores ordi-narios.

O governo compreliendeu perfeitamentea siiamissáo em tão singular emergência,e mais lima vez ficou evidente qué a enèr-gia que não provoca nem vacilla, é umgrande remédio contra os fermentos daturbulência fe da anárchia.

Sem ordem e sénl absoluta confiança noregimen da legalidade, de que vallem a li-berdade e o poder publico *? »

O primeiro magistrado da policia entendera, e muito bem, que tendo o con- A,s ooem-reacia* do listado de Alagoasflicto se travado entre os jovens dos di- j Conlorme promettemos ao publico, da-versos cursos acadêmicos e a policia, de- mos, em nosso numero dep hoje, uma expo-

"' ser ! sição do 1? delegado de Maceió, o Depu-via esta, como parte compromettida.retirada do serviço da segurança geral,para evitar animosidades e choques, sem-pre deploráveis, até qúe se pudesse apu-rara parte de responsabilidade que lhecoube nos acontecimentos.

Tanto bastou para que p elemento ano-nymo, turbulento e perverso, se preva-lecesse. da prudência da autoridade pu-blica para continuar o conflicto em viasde conclusão, e assumir o papel de belli-'gerante impondo condições, levantando;barricadas nas ruas de maior transito, erompendo em tiroteios como-si se ;tratasse;de forças inimigas, operando contra aordem estabelecida.

Entre as exigências, qüe se tornaram ^conhecidas, sem que se pudesse preci-jsamente determinar quem ns formulava, •figurava a da retirada absoluta da brigadapolicial do serviço que lhe compete, indi- jcando-se como medida de prevenção á inovos conflictos. a sua dissolução e con-jsequente substituição pela torça militarde 1a linha.

O honrado .magistrado a quem compete ;a direcção policial d'esta capital, tinha'podido avaliar com perfeita segurança ográo de intensidade do conflicto do thea-tro, achando-se por isso habilitado .paraproceder sem vacillações e sem contem-plações que podessem enfraquecer o pres-tigio da autoridade.

•A primeira providencia a tomar erafazer voltar o corpo de policia aos serviçosdiversos que lhe incumbe, providenciatanto mais acertaria quanto, apesar riapresença das praças do exercito nas ruas,o conflicto e as aggressões não cessaram.

Assim foi.O Sr. Dr. Chefe de Policia não podia

recuar sem reduzir o principio da auto-ridade a uma perfeita inutilidade, semdegradar aa altas insígnias que traz com-SÍgO. ... ..,.: ,

A policia voltou ao seu posto, retirados,entretanto, de dentro d1ellaòs causadoresou os compromettidos no,conflicto do thea-tro. Tanto bastou para que o elementoanonymo e anarchico se 'julgasse:hõ di-reitode dictar leis ede impedir queasordens superiores fossem .cumpridas.

Por essa occasião á briosa mocidadeacadêmica, perfeitamente compenetradada extensão dos seus direitos., .tratou deseparar

'a sua da responsabilid,adé dos

anarchistas, declarando confiai* qúe o go-

ella

Mesma data em léÓÓV' 6.-810

Mercado firme, cotando-se a "lOfOWasboas procedências.

Couros salgadosCotado a. 525 réis.

AguardenteCotamos a 10 • OOOpor pipa de 481 litros.

iVlcooí "^Cotamos de 190 000 por pipa de 480 li-

tros.Couros ver.des

Cotado a 390 réis.Mel

Cotamos a 60 000.Farinha de mandioca

Cotado a 3800 por sacco de 42 litros.

BOLSACotações Off ciaes-.da luneta dos Correcto es

IÍKCIFEV19 DE OUTUBRO DE:1891.-

Cambio sobre Londres a 90 d/v com 14V. d. por mil réis do'Banco,

•Ca'mbio sobre Paris, avista,,a 672. réiso franco do .Banco.

O presidente,—Antônio M. de AmorimJúnior. " V

O secretario,—Cândido C. Guedes Al-coforado

BANCO DA BOLSARecife, iÒ de Outubro de. ÍS9I

Transacções ofíectuadas50 Letras liyppothe-

carias do BancoEmissor do valorde 100S000 jurosde õ °/uao anno 85 000

MANIFESTOSDo vapor nacional Alagoas, entrado dos

portos do sul em 16 do andante e consi-gnado a Pereira Carneiro Sc C.

Calcados i caixão a ThomaS? de CarVa-lho &G, 1 ã ordem.

Charutos 3 caixões a Almeida Macha-do & G.

Chapéus 1 caivão á ordem, 2 a A. LopesSc C 2 a M. LVMárques, 1 a A. de Britto& C' 2 a Dias & Diiiiz, \ a Fi-ancisco R.da Silva & C, 2 a Companhia Industriade Chapéus. ' .' . ^ t

Chumbo âiO caixas a Antônio DuarteC. Vianna, .Café 263 saccos a Joaquim Fexjen-a AeCarvalho & C, 50 Lopes Alheiro & Ç, \\ aSilva Guimarães & G. .

Cognac 30 caixas a Joaquim Ferreirade Carvalho &.C.

Camisas 1 caixa a L. Maia & C.Fumo 4 caixas e 5 fardosá.ordem.Faiello !0J saccos a G. dos .Santos

Mello.

tado Raymundo de Miranda, e porconvencer-se-hão todos do exagero quetem feito o Jornal do Recife, abusandoassim da credulidade de quem não aeom-panha esses acontecimentos. .

Eis o que nos enviou o Deputado Ray-mundo de Miranda :

«A publicidade apaixonada que nestacidade tiveram os acontecimentos ••danoite de 9 do corrente na cidade deMaceió, nos quaes fui antes uma victimaque soube ter dignidade do que o respon-savel pelas lamentáveis conseqüênciasque a elles suecederam, força-me a fazerao publico uma exposição de tudo, afimde restabelecer a verdade tios factos; dis-sipando a má impressão que -habilmentesoube plantar nos espíritos poucos invés-tigadores meia duzia de pessoas exalta-das em política.

As redacções dVl Provincia e Diário dePernambuco transcreveram do Gutembergde 12 do corrente a exposição por mimfeita daquelle conflicto, com o qual tantose tem preoecupado alguem ria- opposi-cão nesta cidade, procurando transformaro Jornal do Recife-em órgão ria política deAlagoas : ao menos assim o parece.

« O publico, pois, conhe.-endo já o queacima lica ciito, necessita apenas de algu-mas explicações, as quaes servirão paraconvencel-o das injustiças clamorosas le-vantadas ao Governo de Alagoas.

« Os ferimentos havidos foram todos debala de rewolver o faca, como se verificados corpos de delicto, ri'onde se pôdeconcluir que não podiam vir da policia,porquanto na occasião em «que, inerme,fui aggredido, apenas contava com minhasordenanças e a patrulha da rua ria Boa-Vista (4 soldados), que acudiram ás deto-nações dos tiros e gritos de—pega o dele-gado, mdta o delegado.

« Sendo o rewolver uma arma traiçoeiraem mãos inhabeis, os mais feridos foramjustamente áquelles que se achavam pro-ximos a mim, que era o alvo para ondeós imprudentes dirigiam .os projectis desuas armas.

« E'preciso notar que o meu ex mestreFrancisco iDomingues, a quem estou habi-túado-aTespèrtar desde a infância e que éum dosimais intelligerites batalhadores daopposiçãOjtno momento eiri que conversa-va eu com :o capitão Lima iRocha, pedioque me retirasse : ;respondi-lhe ^ne tfse

Fio de algodão 20 saccos a,A. Santps &C, 30 a [Ferreira Irmãos & C, 30, a João F.Leite.& C.'Feijão 60 saccos. a Figueiredo Costa Sc C.

Genebra 5 caixas a Joaquim Ferreira deCarvalho & C."

Mercadorias 1 volume a G. Pedro, 10 aLopes cé Magalhães & C, 3 áCosta & Me-deiros, 1 aB. Santos Sc C, 1 a ManoelCollaço & C. 1 a Carvalho e Silva & C, 3aos consignatarios, 7 á ordem, 2 a J. J. daC. Maia.

'

Machinas 3 volumes a Gomes de MattosIrmãos!

Panno de algodão 10 fardos a Alves deBritto & C, 58 á ordem, 25 a Mattos Ca-minha &"C, 75 a Ferreira Irmãcs Sc C, 30II. de Carvalho & C, 10 a A. Vieira & C,10 a N.' Mala & G, 5 a R. Lima Sc G, 51 aPereira Magalhães &C.

Pedras 3 volumes a Domingos P. de Oli-veira."Papel 1 caixa a A. A. de Vasconcellos,1 a E. Britto dé Macedo, 2-a J: H. Carnei-ro, 1 á ordem.

Oleb VW caixas a ordem, 49 latas á Capi-tania do Porto.

Xarque 545 fardos aos consignatarios.

Do vapor nacional Nebulax' entrado dosportos do sul em 17 e consignado a Pe-reira Carneiro & C.

Arcos 17 amarrados á ordem.Café 304 á ordem.Cándioiros 29 caixas a Amorim Irmãos

& C.Fumo 5* fardos á ordem.Linguas 40 caixas a,xVntonio A. Falcão,

10 a Poças Mendes &.C,' Mercadorias 2 volumes a M. da S. Maia.Oleò 70 caixas á ordem.Panno' de algodão 81 fardos a Cramer

Frey $c C,113 á ordem, 34 a A. de BrittoÜG.

Pipas 614 á ordem.Sevada 22 saccos á ordeni, 45 a J. Lopes

de Harros.Xerque 700 fardos a Joaquim da Silva

Carneiro, 340 a Amorim Irmãos & G, 329a Silva Qiiiniapães &¦ Q.

Da barca norueguense Loocho, entradaCardiíTem igual data e consignada a Wil-son Sons & C.

Carvão de pedra 750 toneladas á ordem.

Da escuna nacional Sociedade entradade Pelotas em igual data e consignada aM. Maia & C.

Xarque 10060 arrobas á ordem.

Do vapor fpancez pprtona, entrado doHavre:e Lisboa, em igual data o consig-nado a Auguste Labille.

CARGA DO HAVREAmostras 2 volumes á ordem.Batatas 200 caivas ao consignatario.

os passeiantes estavam de tal formaexaltados a ponto de a presença daautoridade ser motivo para desordem, nãotrepidaria em retira"*-me em bem da ma-nutenção da ordem. » Dispunha-me as-sim a satisfazer ao meu ex-mestre, quandofui aggredido covardemente pelos desor-deiros que ainda se achavam presentes,pois que a passeiãta estava terminada.

« Ainda é preciso observar que, no mo-mento em que chegava ao Palácio do Go-vernador, passava, vindo de Jaraguà, umgrupo de 7 ¦ homens dando vivas—ao par-tido democrata e morras—ao governo eCoronel Paulino.

« Isso confirma, pois, a intenção de des-ordem da maioria dospasseiantes e o pia-no preconcebido de desmoralisar o prin-cipio de autoridade, o que não consegui-ram, pois apezar de desarmado çe semforça poücial uo momento, não temi o pe-rigo, preferindo ser victima á uma fugadeshonrosa, o que ninguém ousará coii-testar. Oito dias' antes praças de policiaforam espancadas, e no Bebedouro, o indi-viduo Pussa de tal. tomou sem motivo orefle de um soldado, o que se verifica debiqueritos feitos pelo meu antecessor napolicia, pois nessa epocha me achava en-íermo.

.« Dentro da casa do capitão Lima Ho-cha o Sr. Sebastião Lyra e outros ainda.tentaram assassinar-me, sendo nessa ocea-sião ajudado a defender-me por aquellecidadão, porque estando eu em sua casatinha elle a responsabilidade moral da mi-nha vida, muito principalmente quandonella penetrei no caracter de autoridade enão para refugiar-me. Todos os que meconhecem sabem que sou prudente,cal no e conciliador, mas tenho bastantedignidade e animo para não tremer diantedos punhaes dos assassinos, antes prefirosuecumbir com honra. Sou forçado aessa declaraçõo para que não medrem pe-rante o publico as calumnias de inimigospequeninos.

« Assumi a delegacia do 1.° termo dacapital no intuito de procurar manter aordem sem auxilio da força, mas minhasesperanças ficaram desilludidas ante a re-solução dos inimigos da ordem e da paz,que gritam contra um governo que osatura, como foi a administração do coro-nel Paulino e a do JDr. Manoel de AraújoGóes.

Será violento um governo que toleratodas essas escaramuças ?

« Será .arbitrário o governador gue sup-porta os artigos deponentes e indignosde uma imprensa moralisàda, como o sãoòs do Cruzeiro do Norte, transcriptos nes-ta cidade pelo Jornal do Becife ?

« Será assassino e famigerado o dele-gado de policia que soflre com calma, ten-do fortes elementos ein sen favor, as in-jurias da Pátria, Diário dás Alagoas eCruzeiro do Norte, ainda transcriptas peloJornal do Recife 1

,« Não ; mil vezes não, dirá necessária-mente o leitor sensato que acompanhouimparcialmente a questão.

« O escriptor das Notas do Dia no Jor-nal do Recife taxou-me de instrumentodo dr. araujo goes ; fique S. S. sabendoque um governo inoralisado não necessitade instrumentos ; fique sabendo que osagentes do governo, amigos e autoridadesnão são instrumentos ; saiba que os quepugnam pelo respeito á lei, cumprindoassim seus deveres de bom cidadão nãomerecem tão baixa qualificação ; saiba ain-da que o Deputado Raymundo Pontes deMiranda não precisa de ser instrumentodo Dr. Araujo Góes.

« Quer o escriptor das Notas do Dia sa-ber quem é instrumento ? E' quem, au-sente de

"sua terra natal ha muitos annos,sem conhecer os homens e ás cousas,sem títulos que o recommendem a naoser um talento que não sabe aproveitar,com o fim de ser agradável a um chefepolítico, calumnia seus antigos amigos,co-estadanos distinetos e collegas sem aresponsabilidade do que diz.

«O órgão opposicionista publicou doistelegrammas annuuciando que me refugi-ara no Recife. E' o cúmulo da deslealda-de e do cvnismo. Bem poucas pessoasem Maceió ignoravam que aguardava .achegada alli .do vapor Alagoas pava vir aoRecife, onde me chamavamparticulares.

«E' verdade, poiem, que senão permanecesse em paz nãoria n'aquelle, porem desde quevia, podia fazel-o.

«A Pátria mesmo, apreciando a minhanomeação para 1" delegado da capitaldisse que era inconveniente em visita dasminhas constantes viagens ao Recife, cominlervallós de um mez aproximadamente,entretanto é esse mesmo jornal quem passapara aqui um telegramma que é deshonraantes para si. ¦

«O outro telegramma é assignado peloSr. Menezes Filho, nm dos mais exaltadosopposicioriistas ; é redactor do Cruzeirodo Norte, esse corsário que tanto tem aba-•tido os créditos da imprensa alagoana,não respeitando sequer o lar domésticodos Seus adversários políticos.

«¦Esgotados todos os recursos possíveispara impopularisar o governo de Alagoas,os chefes da opposição, áquelles mesmosque üa sessão ordinária do Congresso Im-pediram que se votassem as leis, não con-correndo para fazer numero nas sessões,acabam de lançar mão da triste especula-ção de affirmar que o

' governo d'aquelle

Estado, .combinado com os Srs. Luoena eJosé Marianuo, 'trabalha para ppantregal-o áPernambuco.»

>. «Isto é simplesmente irrisório. , Vii<

Se ha esse plano é entre os Srs. da oppo-sição, porque em Alagoas criam difíicul-dades á organisação do Estado, em Per-nambuco invertem cousas, adulteram osfactos, fazendo crer que é um povo detal modo atrazado que se não pode con-stitnir.

«Esta é que é a verdade.«E' ainda intolerável a intervenção que

sempre procura ter a opposição deste Es-tado nos negócios alagoanos, a ponto dese esquecerem de que são políticos emPernambuco, que com o systema republi-cano federativo as políticas dos Estadosdivergem bastante.

«Muito bem avisado andou, pois, a re-dacção do Eslado de Pernambuco quando,oecupando-se dos neg cios de Alagoasdisse: «Curve-se o Jornal do Recife averdade, não transponha os limites daprudência, creando uma situação deses-péradóra para si

.«Esse é o nosso conselho.a«Cumpro assim um dever, não consen-

tindo que medrem as mentiras ( peço li-cença para usar da expressão,) com quese procura abusar da credulidade da po-pulação que não estuda os acontecimen-tos.

Estou prompto para uma discussão fran-ca e leal, educado nos combates da im-prensa seria ainda não aprendi a jogarcom a calumnia e a injuria.

E' o que tenho a dizer.Recife 19 de Outubro de 1891.—Rag-

mundo de Mirantlavr*alleeru jia cadela

No dia 14 do corrente, üs 5 horas datarde, falleceu de variolas, na cadeia dotermo de Agua Preta, o criminoso Fran-ciscoAlexandre, que estava sendo proees-sado por crime de ferimentos graves.

¦,ni i ' ¦'»Atheneu Musical Pernambucano

O Atheneu Musical Pernambucano realisano próximo domingo, em sua sede, às 11horas do dia, uma sessão solemne, á qualse Seguirá olhasteamento do seu novo pa-vilhfío.

A' noite terá lugar em seus salões saráodansante, para o qual têm sido expedidosiiinumeros convites.

—— -jim i ¦! i »¦

Amador I.insChegou honteuj, a bordo do vapor cos-

teiro Jucuhgpe, vindo do Rio Grande doNor.te, o major Amador Lins, que oecupau'aquelle Estado o cargo de Administra-dor dos Correios

N'. S. do RosárioA Mesa Regedora da Confraria de N. S.

do Rosário de Santo Antônio procedeu an-te-hontem a eleição dos novos membrosque a regerão no anno compromissal de1891 á 1892, dando o seguinte resultado:

Juiz—Claudino João Fran<cisco de Oli-veira.

Vice-juiz - Ilermenegildo Joaquim doNascimento. .

Procurador geral—Antônio Lourenço doEspirito-Santo.

Secretario—Moysés de Souza Costa.Procuradores—José Gonçalves da Silva,

João Francisco Ramos, Samuel José dosPrazeres.

Definidores—Evaristo Rodrigues de AI-meida, Eleoterio José dos Santos, Leopol-dino Ildefonso de SanfAnna, Maurício Linoda Silva, Policarpo Nunes Pacheco da Cos-ta, Eleoterio Rodrigues dos Santos, Dama-zio José da Crtíz, "JbsS? da Costa Mina,Salviano Victorino do Nascimento, Frede-rico de Oliveira, Benedicto Augusto dosSantos e David Gentil.

Thesoureiro —"Floriano Auxencio daTrindade/ '•" '

Os números terminados em 2-1 pestãopremiados com G0.O ..

Todos terminados em C e 4 estão pre-miados com 30i excepto os terminados em06e2i.

A seguinte loteria corre no dia 24 deOutubro de 189! com o plano dc250:000$00».

a cidadeembarca-nada ha-

1 a

do

daF.

Chapéus 1 caixão a M. Liceo Marques. .Cachimbos 1 caixa a N. Fonseca Sc C.Camisas 1 caixa a Gonçalves Cunha Sc C.

1 a Guimarães Bastos & G.Couros 2 caixões.a Manoel Collaço & C,

1 a Parente Vianna & C.Coroas mortuarias 2 caixas a A. Domin-

gos cie Lima & G.Chocolate 1 caixa á ordem.Conservas 1 caixa a F. P. liamos.Ditas e crvstaes 1 caixa a II. Burle & C.Drogas 3 caixas a M. J. Campos & G, 4 a

Companhia de Drogas e Produetos Chimi-cos.

Ferragens 3 caixas a Albino Silva & C, 2a .Antônio Pinto da Silva & C, 4 a Miranda& Souza.

Jóias 1 caixa a E. Goetschel.Livros 2 caixas a F. P. Bolitreau

Ramos Salgado Sc C.Louça 1 caixa a Companhia de Drogas e

Produetos Chimicos.Manteiga 115 barris e 130 meios ditos, á

ordem, 4 • e 60 ao consignatario, 20 e 30 aDomingos Ferreira da Silva. & C, 9 caixasá ordem, 27 a Ferreira Rodrigues & C, 24á Compandia Industrial e CommercioLstiva, 12 «o consignatario.

Mercadorias 2 volumes a F. ManoelSilva Sc C, 2 a Oliveira Bastos & C, 4 aLauriá & & C, 1 a Adolpho Sc Ferrão, 3 aMachado *» Pereira, 1 a Miguel - Gèlalate,1 a J. A. da M. Guimarães, 2 a G. Fonse-ca & C, 2 a Frederico & C, 2 a Manoel V.Neves, 1 a Guimarães Bastos & C, 1 a Ra-miro M. da Costa Sc G.

Materiaes 48 zolumes a Companhia In-riustrial Pernambucana.

Machinismos 1 caixa a Antônio DuarteGarnoiro Vianna.

Objectos para chapéos de.sol 1 caixa aA. Oliveira & G.

Porcelana 1 barrica a Cardoso & Irmãos,1 a M. Maia & C, 2 a M. J. Pereira, 2 a J.D. Moreira.

Papel 1 caixa a M. Collaço Sr C, 1 a Fa-ria Sobrinho C, 1 a R. M. da Costa & C

Perfumaria 1 caixa a E. Gonçalves Cas-cão, 2 a Maia e Silva & C.

Qiieüps 3 caixas a Companhia Indus-triãl e Commercio de Estiva.

Tecidos 3 volumes a A. de Britto & C,3 á ordem, I o Luiz Ferreira & C, 2 a Ber-net & C, 1 a A. Lopes &, C, 1 a R. de Car-valho Sc G, 1 a Mendes & C, 1 a Carls Sm-den, 1 a Coimbra & Cardoso, 1 a AzevedoIrmãos & C, 2 a Guimarães Bastos & C, h

Tintas 1 barrjca á M- L Campos Sc G, 7a Companhia de Drogas o Produetos Chi-micos.

Velías 4 caixas a F. P. Ramos.Vidros 1 barrica a Cardoso & Irmãos, 1

a Albino'Silva &C, A caixa a M. J. Cam-pos & G.

carga de lisdoaAlhos .7'i canastro a Guedes do Araujo &

Filgo, 4i a Lopes de Magalhães & C.

.Cumprimentamol-o.JllI'V ilo R«M-if.«

Foram hontenf julgados us aceusadosEduardo Hortencio da Rosa, Marcos Ratisda Silva Carvalho e Amaro Lourenço Pe-reira de Araujo, pronunciados como in-cursos no art. 350 do Código Criminal.

Tiveram por advogado o Dr. EmygdioVianna, tendo sido condemnados a'5 an-nos e 10 mezes de prisão e multa de 10 •¦/..sobre o valor roubado.

Remessa «le inquéritoPelo delegado do termo de S. Lourenço

da Matta, foi remettido ao Dr. juiz de di-reito respectivo o inquérito policial a queprocedeu contra Manoel Francisco dosSantos, por haver na noite de 15 do cor-rente, ferido gravemente a José Alexandrede Souza.

Afredo {*am.-iO nosso amigo Sr. Professor França

Torres entregou hontem, mediante recibo,á viuva do iiuado Alfredo Gama aquanticde cento e deseseis mil reis. produeto deuma subscripção promovida entre ami-gos que freqüentam o nosso escriptorio.

-Eis os nomes das pessoas que subscre-veram :

Capitão Antônio Pedro DionizioUlysses.Botelho de AndradeMajor Ricardo Correia UmaDr. Arthur de AlbuquerqueDr. Demetrio SimõesDr. Pereira JúniorDr. Estevão de SáAntônio Pacheco SoaresCoronel João Rodrigues do

MouraTenente-coronel Antônio D. Al-

vares QuentalMajor Philomeno PeixotoTenente-coronel Tito LivioSoares

Alferes Antônio Honorino deCarvalho

Tenente José Monteiro PessoaCapitão Antônio Vieira-da CunhaJosé L. de França TorreSMajor João Páòheco de MedeirosTenente iRnocencío de MirandaAntônio Marinho FalcãoKuiz Vernét

Monte -'Pio PopularA Sociedade Monte Pio Popular Peruam-

bucano solémnisa no dia 8 do «jnez vin-douro o 35°. anniversario de sua ¦ instai-lação mandando rezar, ás 10 horas daliianhã, na igreja do Paraizo, uma missa,em acção de graças á sua Padroeira, ren-Usando em seguida, eni sua sede, umasessão magna.

As 7 horas da noute, terá lugar umaLadainha cantada em louvor á mesmaPadroeira.

Agradecemos o convite que nos .foi • en-viado paia assistir a essa festividade.

•Autoridades policiaesEntraram em exercício, ás seguintes au-

ttiridades" policiaes:Tenente Theodomiro Thomaz Cavalcante

Pessoa',' delegado do termo de Cabrobó ;Aiitonib Ferreira Lobo, subdelegado do

districto de S. Lourenço da Matta.Criminoso preso

No dia 13 do corrente, foi preso, no ter-mo de Alagoa de Baixo, por haver assas-sinado a Balhino de tal, o indivíduo denome Joaquim de tal, conhecido porPeba.

Contra o delinqüente abrio-sc o compe-tente inquérito.

!.ui:it' ffeiiiuiiMitoNo sabbado ultimo, às 3 horas da tarde,

no lugar denominado Totó, da fregueziada Várzea, travaram lueta .os indivíduosManoel José de Mello e Joaquim Franciscodos Santos, resultando sahir este ultimoferido gravemente.

Contra o delinqüente, que foi preso eraflagrante, procede-se nos termos do in-querito policial.

. i M-JM1Esiuag-ameuto

Alnda.no sabbado ultimo, por volta de9 1/2 horas da noite, ao passar o trem davia farrea de Olinda, pelo lugar deiiomina-do Bomba de Beberibe.esmagou ambas aspernas do indivíduo de ndníe Zachariasdo.RiorBranco, tripolante do pataeho na-cionál Guararapes, o qual foi fmmediata-mente transportado pata o hospital deMarinha.

0 deíegado do termo !de Olinda tomouconbeCimento do facto e trata de verificarse houve culpabilidade da parte do máchi-nista que guiava a locomotiva, para contraelle procedei* na forma da léi.

¦ ¦PM—P——¦!¦—P^——

Batoques 1 barrica a Costa Ferreira ítG*Bagas 1 barrica a Pinto Ferreira Sc CCebolas 36 caixas a Silva Guimarães

&C.CravCs de ferro 1 barrica a Costa Fer-

reira * CEerragens 1 caixa a Pinto Ferreira & C,

12 a Costa Lima & C.Pregos 30 barris a Costa Lima Sc C.Prlitos 2 caixões a F. H. P. Guimarães &

C, 1 a Costa Lima & C.Rolhas 2 saccos a F. • R. Pinto Guima-

rães.Rolhas 2 saccos

4 C. fVinho 10 pipas a Pinto Ferreira & C,

2e 6 barris a A. Maia & Rodrigues, 2' aGuedes de Araujo & Filhos, G a FerreiraGaimarães á Guimarães, 30 caixas a A.Maia& Rodrigues, 4 aAlbino Joséda Silva.

Vimes 25 • liaças a Costa Ferreira & C.

MERCADO ÜE S. JOSÉRENDIMENTO DO DIA 17 DE OUTUBRO

DE 1891Entraram 47 '/., bois pesando 6-111 kilos.

986 Kilos de peixe a 20 réis. 19*72030 lfa Cargas com farinha a 200

réis. " . -' ' .'.. 611 017 Cargas com fruetas a 300- -

réis'... .-•:........ 5S1002 Carga com galinha a 600

réis •-• 1*2002 Cassuá com galinhas a

400 réis •¦>. 80030 !/h Columnas a 600 réis.. - . 18 300

15 Suinos a 200 réis ... 3 00034 Taboleiros a 200 réis. Mi 80045 Compartimentos com fa-

rinha a 500 róis -31 Compartimentos com co-

midas a 500 róis . - .112 Compartimentos com le-

gumes a 400 réis15 Compartimentos com sui-

neiros a 700 réis ...8 Compartiment o s c o m

fressureiros a 600 róis10 Compartimentos eom ca-

marões a 200 réis"Talhos a2<000 ... -

a F. R. P. Guimarães

53

Rendimento do dia 1 a 16

Preços do diaCarne. ¦ ¦¦SuinosCarneirosFarinha. ......Milho •• -Feijão

22 500

15 500

44 800

10,50

4;800

2500J106? 0

207*120.4:u45$88ü

4.313$000

$40

J402402$0900

5606408.0400320

1$0Ó0

ARRECADAÇÕESAlfnudeicã

Renda geral :'Desde o dial ...... \. §8.314i932

SOiOOO1..P--HI1010 Oõí 05i<0'5% 005*05.0 0

5*0 0

õfOl5V0.K»

Adóga 1'drtuguezaNoticiando ante-hontem a visita que fez

o Exm. Sr. Cônsul de Portugar a pesse esta-belicimento, dissemos que os seus propri-etários, os Srs. Cândido Barboza & C. fa-bricavam alli vinho do melhor.

Nos enganámos e nesse sentido nos re-clamaram áquelles cavalleiros.

Os vinhos alli vendidos são importadosdirectanipente da Europa.

Dr. .Inâij i;•.¦.-.t :i.|i]i.i PereiraXo paquete ingiez Tumor. es^persvXa «io

sul, embarca para a Europa com sua Exm*esposa o Dr. João Eustaquio Pereira, di-gnõgenro do nosso amigo Tenente-Coro-nei André Maria Pinheiro.

Agradecendo a fineza de sua visita de-sejamos-Ihe feliz \iagem.

- - — ¦— .. — ^*m»my^mmmm Ç- ____

.) ÍOO.»

5««005 0 05**105Ç 051002HK)2!0 02* «0

110*0 0

4*u*:iiiM>i>to eivtlForam hontem affixados editaes dc pro-

clamas de casamento dos seguintes con-trahentes, no 2" districto :

SegundoDe Antônio José dos Santos,morador na

freguezia do Poço da Panella, com D. F<è-lismina Boa Ventura da Silva, moradorana freguezia da Várzea.

PrimeirosDe Antônio Florencio Gonçalves Braga,

morador na fregueziade Santo Antônio, comD.' Maria Areliahja de Oliveira Maia, mo-rado ra na freguezia da Boa-Vista.

De Oumor Benjamim Leon, residentena freguezia de Santo Antônio «wn- D.Rosa' Bafinda, moradora na freguezia daDoa-Vista.

Na audiência do juizo de pcasamentosdoI" districto foram lidos hontem os sejíuin-tes proclamas :

SegundosDo Bacharel Joaquim Cavalcante Leal

de Barros com D. Maria Carmelita Lins daSilva. Elle viuvo residente na fregueziade Santo Antônio, e ella solteira residen-te ná freguezia da Várzea.

JDe Arthur José Fernandes Correia comMaria Augusta Pereira Guimarães. Ellesolteiro ella'viuva residentes na fregueziade S. José.

Priuieij'osDe José Luiz da Silva, com Anna Ma-

ria de Mello solteiros residentes na fre-guezia de Santo Antônio

LoteriaLista da 2.a parte da 49* loteria do Es-

tado do Gram-Pará extrahida em 17 deOutubro de 1891.

PRÊMIOS

075 0 . . 120:000.113509 (VX>.00924 . . 3>:000 17907 G0\112 1 . . 12:000.jol992 34».10354 V . 6:'Ó0.i"3C32 30'.13308 . . 3*000. 05237 3JHJ.0^590 . . l:5'O:]0838G 3-.07123 . . l:50d. 092 30 -I9ÍW8 . . 1:500.1-10339 3-Jfl.nOllO . . 600.JH077 30».1 270 . . 600. 13851 30 .12068 ; . 600. 17514 3 0.12346 . . 000.119897 3 0.

APPnOXIMAÇÕES07505 . . 1:500. 05925 60".07507 . 1:540. 412 <> 15*1.059*23 . . (MO. 112 >2 150.

Os números de 75<H a 751-» estão pre-miados com 150.» 00 inclusive o da sorte(grande

Os números de 5921 a 5900 estão pre-miados com 90.0x0 inclusive o da sorte de30 contos.

Os números de 7501 a 7600 estão pre-miados com 90.0 X».* Os números de S9ol a 60 H» estão pre-miados com (Jo.t-fl .

Os números" terminados em 06 estãopremiados com O *.**<).

Dia 19."20 0 0*435

1 108.315 367

.»• -r..i.

TotalRenda do Estado

Oesde o dia 1 ...Dia 19. • ...vi- <• - •

131.759MIORecebedoria do Estado

o dia í••?,v.? rv •? *

.".;". 29

895Ç173

Total.

DesdeDia 19.

120 549 5105.209.000

.5S5 (5392.3 9$5*tt

Total...

Desde oDia 19 .

Total -

Recife Draynagedial... .1.í*:v:.-k* 5.247 355

960*447

6.207.802

NOTAS MARÍTIMASVapores a chegar

MEZ DE-OUTL-BHOSol Tamar \Norte Espirito-SantoSul Maraiüuio .,Europa .Trent.... ... Norte Brazil - Sul Permimbuco

Vapor*'-, a sahirMEZ' DE OCTCCRO

CharentTamarEspirito-Santo..... ..Maranhão.}'...'..Trent .'.V..'-".."'"Brazil..'..Pernambuco ¦ ...

Santa Fé escalaSouth, e escalaRioe escalaManáos e esc..Santos è escalaRio e escala -.Manáos è esc...

21222324263ü

2021222*^42631

NAVIOS ESPERADOSDe Pelotas:

Patacho dinamarguez Anne Calharinc.Patacho nacional Positivo.

De Hamburgo:Lugar ingiez Red Rose.Lugar ingiez Snefried.

De Memel :Patacho ingiez Aabinc.

De Londres :Patacho ingiez Olinda,

De Liverpool:Patacho nomeíjueiise Cere ..Lugar ingiez Ulsler.Lugar ingiez LSlidn.

De GardilT:Uarca noruega Ella.Barca noruega Spei-anza.Barca noruega Salem.

De Philadelphia :Barca ingleza Argenta.

De Cuxliaven :Barca allcmã Spica.

PQHTO DO RECIFEMovimento do dia lü de Outubro de iS9i

.EBtraraipBordeaux e escala—20 dias, vapor francez

Charent .de 2693 tonelada^ <x>mraan-

VARIASDistribui-se hontem o 11o 19, anno I, do

Defensor do Poço, pnblipcação semanal.Para o consumo de hoje foram abatidas

no matadouro publico 121 rozes,pertencen-tes á diversos marchantes.

O correio expede hoje mala para :S. Bento, Alagoinha, Ppedra, Buique. Ga-

mellcira de Buique, Tacaratú, Jatobá deTacaratú, Floresta. Bem-te-vi, Bonito. Be-bedouro. Caruaru. AIU11I10, Calcado, Jopv,Pesqueira, Cimbres. Lagoa de fjaixo, Prál-meira, >Correntest Lagoa de Cavalleiro,ppBom CoaseJho,>Aguas Bellase Bom Jardim.

Passageiros sabidos para o norte no va-por nacional Alagoas :

Dr. Manei Florentino Carneiro da Ga-nha. Dr. Olivio 3Iarcifío Dias, José Tho-inaz da Silva, H. Niemeyer. Izabel M.. Jo-sepb Laliiauí, Antônio da Costa Alecrim,Dr. George StudarU Manoel Campello,Otto Bezolay, Delacy Wardlaw, S. E. Hev-man, W. M. Thoiiison, sua mulher e 1 fi-lho, Fulz Rolan, Dr, Arthur Sá é Souza,José Amancio de Lima, José Antônio dosSantos, Maria Homana. Maria Tbómazia,Jlanoel Gonçalves Vasqaes, Alberto NunesMartins. Dr. Barroso RebeUo. Dr. EneasMartins, Yictorinó liamos da Silva. Joa-quim Jorge de Britto Ingiez e 1 cadete.

Chegados da Europa no vapor ingiezSorala :

H. U. Carrick e.sua mulher. W. S. John,P, BuIIot. Madame Scowcrofs e 3 filhos,Madame Turner e 6 filhos, James Kemp,Carlos Santo Silva, José Vicente de Arara-jo e José da Gloria Antunes.

- ¦NOTftrSWJTAREfcEntram de superior do pdia o Sr. capitão

Xavier e de ronda de visita o Sr. aireresOliveira.

O 14° batalhão de infantaria dará a guar-ni<£ão da cidade com o uniformen. 3.

rEUCITiCtjESFez annos bontem :A pequena Maria Qmntella, gentil filha

do Sr. Theopompo Quintella.Faz annos hoje o Sr. Major Belizario

Pernambuco,

CASA DE DETENÇÃOMovimento dos presos da Casa de De-

tenpção do Recife, Eslado de P.èniainbucôem 17 de Outubro delSOI.

Existiram 342, entraram 7. sahiram 4,existem 345.

A saber : nacionâes 313, mulheresestrangeiros 14. total 345.

Arraçoados 277. l*ons 255. doentesloucos 7, loucas 4, total 277.

Movimento da enfermaria. Tiveram baixa :João Gomes dos Santos e Manoel Felix

Gouveia.

18,

PARA DIVERTIR—Deixe-me relicital-o. Sr. Simpli<cio.Acabo de lêr n'0 Prtir que sua esposa

deu á luz dois gêmeos. Os meus parabéns,ao feliz pae.—Isso è engano. O feliz pae chama-seSimplicio Moreira, e eu chamo-me Sim-plício só.

—Ah! nesse caso deixe-me felicital-o ain-da mais.

Atbertina Parai<soA aragem que perpassa l-aloucandoOs ramos verdes dos arbustos fiuosFaz-me sonhar naquelle tempo, quandoSè erguia no meu peito, modulandoA primavera, uns <canUcos divinos:E veiu então essas manhãs , formosasRepassadas d'um pcasto aroma augusto,Embalando as esperanças-radiosasQae a minha alma vestiam, luminosas;Quaes verdes ramos dura franzino arbusto-

RECEITA DIÁRIAA gemmada do reino, altamente nutriu-

va, prepara-se desde modo : bata-se meiadazia de gemmas de ovos oom quain.. co-Iheres de assucar. um pouco de noz mos-eada raspada, cánella moida e bauhüha

dante F. Lemoirte. equipagetn *5*^caúr^

ga vários gêneros : a H. Burle *C."Cariiiff-T-57 dias, barca noruegupeitse Rói-

veag de 3JG toneladas, capitão (. Glsèn,¦equipagem 9, carga carvão de pedra

*; áordem.

Ceará e escala 5 dias, vapor nacional S.Francisco de 382 toneladas, commandan-te J. J. Esteves Júnior, equipagem *S0,carga vários gêneros: a CompanhiaPernambucana.

Ceará e escala 7 dias, vapor nacional Ja~cuhype de 382 "toneladas, commandante-Francisco Raymundo de <Carvalho. equi-pagem 30, carga vários gêneros ; a Com-panhia Pernambucana.

SahiramHamburgo e escala—vapor allemão Itupa-

rtca. commandantejF. Kier, carga váriosgêneros.

Santos e escala--vapor francez Portena,pcommandante Ai-gellier, carga vários.genei*os.

Dia l:>Entraram

Liverpool e escala—19 dias, vapor ingfezEdictor de 1039 toneladas, pcòmmandan-te J. K. Thomson, equipagem 27. cargavários gêneros; a Blackburn Xeedham&C.

Hamburgo—59 dias, lugar ingiez Red Ro-se de 100 toneladas, capitão Lawrense1.Fish, equipagem 7, car*ga vários gene-ros ; a H. Lundgren

'* C.

Trieste c 'escala—24 dias. vapor austriacoCastore de 114C toneladas, commandan-te T. i«Gopecevch. equipagem 45, cargavários gêneros ; a H. Forster & C.

Fnndearam no LamarãoLiverpool e escala—19 dias, vapor ingiez

Sorata, de 25SI toneladas, pconiniaudan-te C. Adey, e<quipagem 90, pcarga váriosgêneros : a Wilson Sons & C.

Gefle (sueeia)—89 dias barca norueguenseEcho de 464 toneladas, capitão C. Peder-sen, equipagem 11, carga madeira de pi-nho; á ordem.

Memel 78 dias. brigue norueguense Ao-6i«e de 258 tonelas, capitão B. Johan-sen, equipagem 8, carga madeira; aBorstelmann &. C.

Sahiram

Barbados—barca norueguense DronningLoize. .capitão Theodor Hals, em'lastro.

Rio de Janeiro por Macei 5 vapor nacio-nal Jacuhype, pcommandaute Carvalho,carga vários gêneros.

Siupendea do LamarãoVolparaizo e escala—vapor ingiez Sorata,

commandante Adey. carga vários gene-neros.Observação

Procedente do Rio de Jarneiro fundeouno Lamarão a .barca americana Virgiiteae não communicou com, a terra.

.-"

Page 3: PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00234.pdf · 2012-05-06 · Victor Leandro Pereira Leite, sentencia- ... OS MYSTEÍUOS DÁ RUA DA AURORA PRIMEIRA PARTE

# *

N. 234 A Província--Terça-feira, 20 de Outubroraspada; ajunta-se pouco a pouco umagarrafa de vinho branco, põe-se em segui-da sobre o fogo, deixa-se ferver algumasvezes e serve-se simples para applicarcomo molho de pudim.

B03-EJXIJVI MpXiêpRO-dGlCO

HORAS

69

123t6

m.

Termômetrocentígrado

2ò,°426,°827,o427,°527 °1

Barometroa 0°

757-,83358%66.7ã7-,58.756 ',88757D,09

otso o'g &

g19,3519;0519;2219,6419,85

a

€8073ZÉ7175

Temperatura mínima 25,o0J).Temperatura máxima 29,°25. :ChuvaDirecoão do vento : com interrupções]

de SSE è ESE demeia noute até 0 horas e47 minutos. da:mánhã-,BSE .com interrup-ções de SE e SSE até 8 horas e 56 minü-tos, e E ESE alternados até meia noite.

Velocidade media do vento 6,95 por;segundo.

Nebulosidade media 0,38.... i ¦ -. ¦ ¦ Vi--.'.• ¦ :-:i ''& ":

Boletim do Porto

I*II¦ii5^

B.P.B.P.

M-M.

M.

Dias

18 de 8 br.«¦ K . <£«'" «"' «"19 -a a

¦ST

.Horas

40 h.-45- da m-h. 56° da . t.

11 h.'l7"' «,- oh. 17m dam.

Altura'

0,-15

0-.Í7â»",73

NECROLBGIAFalleceu, hontem, n'esta cidade, a Exm"

Sr.a D. Maria Theotonia da Veiga Pessoa,á antigos padecimentòs que lhe minavamde ha muito, a existência preciosa. .

A finada era uma senhora estimave!pelas suas virtudèsv " ¦". \

Digna filha; de Domingos Theotonio Jor-ge Pessoa, um dosnihrtyres az Revolu-ção de 1817, conservava honrosamente-astradições gloriosas'

'de seu estremecidopai.

0 seu enterro realisa-se hoje, pela ma-nha, no cemitério pulilictfTléS. Amaro.

Associamo-nos à justa dor da Exm.a'fa-milia. ; .'"

Foram sepultados no dia 17 de Outubrono cemitério- de Santo Amaro :-:, ^ J1 f

Emilia Julia dos iSàntòs, Pernambuco,52 annos, viuva, S. - José, eongèslão -çe-.

Faustino Antonio da Trindade, Pernam-buco, 36 annos, casado, Recife, tubercu-lOSG

Um fétò, Pernambuco,' Boa-Vistá, invia-bilidade. : ., ¦_ n

Constancio-Ayres-de.Almeida ifk, -Per-

ona-

20 an-syphi-

namimeo, 15 annos, solteiro. Poço, -febretyphoidéa. /' .,. on

.Carlota'Maria da* Conceição, África, «yannos, solteira, ,S José, hepatite.

- Mariã^ôrhambueo, 2 annos", BoaT Vista,lesão .perplose. ' ; . ¦ . s.

Anna Maria da Conceição, Pernambuco,-48 annos, viuva, Boa-Vista, tubercuiospulmonares, v rr' ; "

_ "", '¦

Maria da Penha, Pernambuco, .29 annos,solteira, Boa-Vista, ttíbefcúlosres.

José Antonio Bezerra, Parahyba,nos, solteiro,;1 Boa-Vista, ? cachexia1 í t Íf*1 ¦

Luizde Hollanda," Pernambuco, "55

an-nos, solteiro,: .Boa-Vista^ ihflltração uri-nosa. . - _,, ; ¦' ' tí „

Um feto masculino, Pernambuco, Boa-Vista, inviabilidade.'

' '1 . ,,;.dia 18

Valentim Jose doff Passos, Pernambuco,20 annos, solteiro, S. José, acesso tuber-culose. x '-, ...';.'•' -. '-'

Joanna Maria G.'da Silva, Pernambnco,25 annos, solteira, S. José, febre palustre.

- Zâeharias do Rio Branco, Pernambuco,2'» annos, solteiro. Recife, esmagamen.to.

Agostinho Mendes, Tortugal, 50 annos,casado, Graça, tubercuios .pulmonares.

Severina, Pernambuco; 13 mezes, Graça,athrepsia. ' ; .-" _. . ,

..Grégorio, Pernambuco; o mezes,'Recife,

meningite. .Dionisio, Pernambuco, 10 dias, b. Jose,

tétano. ^- .José Francisco de Souza, ^Pernambuco,

39 ànnos, solteiro, Boa-Vista, pneumoniaaguda. '¦ . .

Çasemiro, Pernambuco, 2 annos, SantoAntônio, febre palustre.

PUBLlfiCuES 0ÍWRSÍSTaquaretinga

DespedidaRetirando-me hoje para o Rio de Janei-

ro, saudoso me dispeço de todos os ami-gos que sempre me honraram com suaamizade e confiança, pedindo desculpa aaquelles de quem não me foi possivel des-pedir-me pessoalmente.

Recife, 19 de Outubro de 1891.Themistocles Orange.

EMPRÉSTIMOSLuiz Vernet levanta empres-

tintos de qualquer quantia sobcaução de ouro, prata e pe-dras preciosas e também com-pra cautellas do Monte deSoc-corro, cauções do Banco Po-pular, jóias e brilhantes.

Pode ser procurado na suarelojoáriaü rua do Barão daVictoria m 53, das 8 horas damanhã, ãs 8 da noute.

Peitoral, ti e Cambava ,; Sempre foi, é e ^sera principal remédio

—garantido—para as moléstia do larynge,bronchios e pulmões.

A bronchite, asthma, mal do peito, reu-quidão, laryngite, coqueluche e qualquertosse, por

"mais grave e.antiga que -seja

mesc- uracom o Peitorla de Cambará, me-dicamento approvado pela junta centraldeiiygierie publica, premiado com duasmedalhas^deouro de l,a classe e rqd.eadode valiosos attestados médicos e .delnnu-meros de pessoas curadas.

Exija-se a -firma do auetor./. Alvares de Souza Soares.

Vende-se á 2:500*o"frasco, 13:000 li2 duzia e 24:000 á dúzia.

E' único agente e depositário da fabricano Estado de Pernambuco, a Companhia

e Drogas e Produetos Chimicos,. -ás ruasMarquez de Olinda n.° 23 e Larga do Ro-ário h.° 34. ¦»»¦

A asthma é perigosaGrandes sãõ os perigos-para a saude e;

mesmo para a vida, qué resultam dosata-: quês repetidos da asthma. Muitos doente,conjténtam-seem tomar qualquer remédiosnm.cigarro, uma inhalação,'qüé alliyia mo7imentaneamente a falta de respiração e es-quecem-se de que estes paliativos apenasiiludem por algumas horas ou dias e quea moléstia continua a marcha para logo,apresentar-se aterradora, cruel ! E crêem,que o organismo soffre estes ataques im-puneméhte &.

Ntiò ; as perdas se accumullam eum diaquando o enfermo se suppõe ümasthmati-co é tarde, declara-se uma moléstia mor-tal, a que, tem por causa a negligencia dodoente que esquecido do perigo que oameaçava-danevroseque minayalhe' a exis-tencia não lembrou-se de combatel-a, to-mando o Xarojie^Anti- Asthmatico de Uru-cã: Ünico deposito na drogaria FrancisoManoel da Silya & C.a.'Rua do Marquez de Olinda n. 23. ..

RECIFE

A.ffécção doapi»areH>o respira-tòrio

Eu abaixo assiguado, doutor em medicinapela faculdade do «Rio de. Janeiro, mediçõesfectjvodo hospihd de S. João líaptista deNictheroy e ãdjuhcto do da Veneravel OrdemT'eicèira!de S: Francisco de PaUla e do As>iode Santa Leopoldina, etc, etc,

Atiesto que tenho empregado .com o uie.horresultado em tniáha clinica,xo preparado do*Srs. Scott A Bnwne de óleo dé ligado debaealháo com os-hypophosphitos decai e soda,conhecido por Emulsâo de Scott. não só nasaffecções chronicas do apparelho resprato:io. como ainda uos individiíos de coiiistitm-rçâó fraca e temperamento lymphaticoe sobretudo nas creanças rachilicas eéscrophulosas

E por me ser pedido, o presente dou at-testada, sub medice (ide "t jure.jurando paraconstar onde convier.

S.« Domingos de Nietheroy, 20 de Janeiro d18g^.— pr. Plynin Trnrssos'

novoz alta na presença dos concurrenteslugar dia e hora indicados.

Secretaria da Estrada de Ferro Sul dePernambuco, Palmares em 14 de Outubrode 1891.

O Secretario,Victaliano P. Ribeiro de Souza

EditalO Dr. José Julião Regueira Pinto de Sou-

za. Juiz de Direito privativo de orphãose áuzentes da comarca do Recife, emvirtude da lei e etc.

Faz saber a todos que o presente edi-tal virem e d'elle tiverem conhecimentoque no dia 26 de Outubro do corrente an-rio, no armazém á rua Marquez de Olin-da n. 48, o agente de leilões Thomaz Joséde Gusmão levará a leilão publico os bensseguintes:

Uma casa térrea com sotão, na rua doLima, freguezia da Boa-Vista, sob n. 68,com tres metros e trinta e cinco centime-tl*os de vão, dezesseis metros e cinco cen-timetros de fundo, duas janellas na fren-te, uma porta no oitão qüe deiía para arua de Luiz do Rego em armazém oceu-pado por deposito de pão, telheiro noquintal sob o qual fica um forno de pa-daria, pertencente ao acervo inventariado,sotão em salão com duas janellas abertasno supradito oitão, em solo próprio ava-liada por sete contos de réis.

•; Uma casa térrea, na rua do Lima, fre-guezia da Boa-Vista, sob n. 32,-com cincometros e dezeceis centímetros de vão,dezoito metros: c vinte centímetros defundo, pavimento térreo.em armazém oc-cupado por estabelecimento de molhados,tres portas na frente, duas portas e umajanella no oitão, quintal murado, cacim-ba mèieira, sendo que na sotéa tem tresjanellas na frente, outras tantas ho pre-dito.oitão, duas salas, quatro quartos ecozinha externa, avaliada por dez contosde réis.

Uma casa térrea, na rua da Aurora, fre-guezia da Boa-Vista, sob ri. 33, com seismetros e sessenta Centímetros dè vão,vinte metros de fundo, duas salas dasquaes a da frente com um gabinete aolado é oecupada por estabelecimento de.molhados, tres quartos, cozinha externa,quintal murado onde ha deposito de ti-jollo e cal para água, casa que se achan-do em solo foreiro carece de reparos,avaliada por seis contos de réis, as quaes.peçtencem aos menores Alice, e Oscar evão a leilão por ordem d'este juizo.

E.para constar mandei passar o presen-te o qiial será publicado pela imprensa eafíixado no lugar do costume. Dado epassado n'esta cidade do Recife, aos 15de Outubro de .1891.

ÊuJ Olavo Antonio Ferreira, escrivão osubscrevi. ,

José Julião,R. P. de Souza.-. ¦'

Instituto Vm»cinfco It£_ríieip*l' O Instituto Vaccinico Municipal funecio-

na em uma das salas do pavimento térreoda-.casa da Intendencia, todos os dias úteis,vde'11 horas da manhã ao meio dia, .sendofeitas as vaccinações com lympha vaccini-.ca animal e em dias previamente hnnun-ciados ella será. extrahida directamentedo animal para as pessoas.

Convido aos municjpes á que alli com-ipareçam para serem vaccinados, únicomeio seguro de premunirem-se contra apeste da varíola.

Dr. M. Bastos de Oliveira,Director do Instituto .^Vaccinico Munpai.

'

EDITALO Dr. José Julião Regueira Pinto de Sou-

za, Juiz de Direito Privativo de Orphãose Áuzentes da comarca do Recife, emvirtude da lei, etc etc.

.Faz saberá todos que.o presente qditalvirem ou delle tiverem noticia, que

cife, Palmares, Bonito e Panellas, encar-rega-se de empréstimos agrícolas desteEstado ou dos estados limitrophes como Banco Emissor de Pernambuco, poden-do ser procurado no escriptorio a rua doMarquez de Olinda n.°34 1.» andar-

Cemitério Publico de S. Amaro dasSalinas

Approximando-se o dia da conunemore-ção dos defuntos, o Administrador d'estacemitério vem convidar aos proprietáriosde-jazigos e as irmandades para que coad-juvení-n'0, reparando e acceiando os seusjazigos e catacumbas, concorrendo assimpara o acceio e embellesamento que devemter,em certos e deternrnados dias, estabe-lecmientos d'esta ordem.

Recife, 2 de Outubro de 1891.

0; Administrador,Ascendo Minervino Mèirà* de Vasconcellos.

'.-! 1.J

LEILÕESAGENTE SI|PP;LE

Da armação, miudezas e maisquinquilharias existentes noestabelecimento a rua doRangel n.o 24.

Quarta-feira, 21 do correntei Ií hmfãsmKMbÚ

No estabelecimento de miude-zas á rua do Rangel n.pjM

O preposto do agente acima, por man-dado do Exm. Sr. Dr. Juiz Substituto doCómmercio, levará a leilão o que,.ácima sedeclara no arresto que. eontra José . Framcisco das Neves Guimaiües move Joa-quim Pereira Bastos.

Recife, 16 deSeterabro.de 1891.' Arístides iPÒlivcira.—Preposto.

n

Viagem exlraordiinariaMACEIÓ' E RIO DE JANEIRO

O PAQUETE

JAGUHYPECommandante Carvalho

Segue no dia 19 do corrente, ás 4 horasda tarde.

Recebe encommendas, passagens edinheiros á frete, até as 2 horas da tarvde do dia da partida.Escriptorio ao Caes da Com-panhia Pernambucana n* 12

Tfiê~üniteá States, and

O VAPOR

ALLIANÇAE' esperado do sul.atè o dia 22 dé Oütu-

bro, e seguirá, depois da demora necessa-ria, para Pará, Barbados S. Thomaz e NewYork.

n v \ ps"» R

ADVANCEE' esperado dos portos do norte, até o

dia 29 de Outubro e depois da demoraindispensável seguirá para Bahia, Rio deJaneiro e Santos.

, Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete trata-se com os agentes .-

N. 8-Rua do Commercio-N.81- ANDAR

FÀZENDiS E MODASExplendido sortimento im-

possivel de descrever-se temrecebido de Paris

/ n Parta des üLOJADíS ESTRELUS

Manequins americanos au-tomalicos.

km e criadoPrecisa-se de uma ama para

cosinhar e de um criado.A' rua Barão da Victoria n.

18, 2. andar.t

Do sobrado de 2 ándares.sito á ma doAmorim n, 41, freguezia do Recife,-ondesão estabelecidos os Srs. Joaquim-Ferreirade Carvalho & C».: rendendo SO^UOO^an--nuaes.

Sabbado, 24 do corrente r(

I -:Maria Amalia Guedes de Ara«jo

PniMElKO ANNMVERSAniOAntonio Maria Fernandes Silva, Francis-

ca Adelaide Guedes Silva e Cândida Gue-des de Araujo Lima conv.dam aos paren-tes e amigos para assistirem as rpjssasque mandam celebrar par alma de suasempre lembrada mãe, as 8 horas do ma-nhã do dia 20 do corrente, na igreja doDivino Espirito Santo : 1» anniversario doseu passamento e desde j;\ agradecem atodas que comparecem a este acto de reli-gião e caridade.

SEDASbrancas, JDrétas e dè cores paragrande escolha

AD PASADIS DES DAHESRÚA BARÃO DA YJCTQRIA, N. 3§

ESPLENDIDO!!!E' o sortimento de chapéos de todas as

qualidades que recebeu a

CH4PEL4BIA HODEtOM. Licio Marques

TELERH NEN5.6042—Rüa do Barão da Victorta—42

AOS FABRICANTES DE CALÇATOS E CORRIEIROS

Eduardo Victor Pardemenn, avisa a to-dos que abrio seu estabelecimento aos ar-tigos. couros, pertencentes a estas artes,de seu fabrico, á rua de Marcilio Dias n. 64,preço sem competência, imitação do és-trangeiro.

CORTES DE VESTIDOSEm seda. lan e cambraia

branca, bordados, grande sor-timento recebeu

AU PARADIS^DES DAMES

FOGD DO AR!Vende-se Çogo do ar de tres bom

bomba real, salva real de 21 tiro.-, nòmazeni da Bolla Amarella, caes 22Novembro h. 36, hoje dá Regeneração.

Garante-se a qualidade é preço'; razoa-,

ESTOFA NÃCIÜNALVende-se estopa da terra, breu e verni-

zis do gaz. por menos do que em outraqualquer parte no armazém da BollaAmarella, caes 22 de Novembro n. 36,hoje da Regeneração.

CHàPÈOS E CAPOTAS^SmHs em Par^' íPAi»rou d Alfândega' AU PARADIS DES DAMES

CARROCEIROPrecisa-se de 2 carroceiros na Fabrica

Caxias.

VISITES PELERSffiSDe seda preta, ê de. renda,

o que ha .(Je m.ais ch^c, ^ej^-,beuAU PARADIS DES DAMES

ataür

ií-3

O BACHAREL FRANCISCO DE FARIAS CASTRO

AO DIGNO ELEITORADO DESTE MUNI-

CIPIOTendo sido eleito Prefeito deste muni-

cipio, na eleição que se procedeu no dia3 de Setembro, próximo passado, não po-dendo corresponder desta vez a tão altaprova de apreço e consideração qüe medispensou o honrado eleitorado, que tãoexpontaneamente me elevou á essa honro-sa posição, por me achar exercendo ocargo de juiz municipal e de orphãos, vé-nho, pelo presente,renunciar dito encargo^não só pela razão exposta, como porqueespero que no lugar em que fico, pelaopção que faço, possa dispensar a todosos meus municipes, se não tanto quanton'aquelle, ao menos o quanto estiver aomeu alcance, na força e proporção demeus recursos pliysicos, moraes e in-tellectuaes.

A todos e cada um em particular, pos-suido da mais intima gratidão e reconhe-Cimento, agradeço de coração°á relevanteprova que acabam de dar de sua confian-ça a minha humilde pessòá.

Taquaretinga 15 de Outubro dé 1891.Francisco de Farias Castro, juiz muni-

ei pai e de orphãos. Brejo

Muito fez o cabalistaEm nome da Conceiçã ..

Se não fosse cousa vistaNão podia acreditarQue com o fim de enganarMuito fez o cabalista ;Porém perdeu a conquista .Profanou a religião

. ¦< Sua cabala foi.ao chão.A ninguém poude illudir ,E nem voto conseguirNo nome da Conceição.

THESOURO DQ FSTIÜOBíPERNAMBUCO

De ordem do J)r. Inspectordesta repartição, faço publicoque paga-se hoje á classe dasprofessoras de 3» e 2a entran-cia, relativamente aos seusvencimentos de Setembro ul-timo.

Outrosim; os pagamentosprincipiam ás 10 horas da .ma-nhã e finalizam ás 2 da tarde.

Thesouro doEstado de Per-nambuco, 19 de Outubro de1891.

Oi Escrivão,/Aleredo Gibson.

Es1i«da;dse7Fêrrõ—Sul .de Pernam-:ri im nYffgffi?FORNECIMENTO DE DORMENTES

í)TÍ.GI)iRí>l "> ' : ' • ; • IDe ordem do Sr. Director Engenheiro

chefe, l se faz .publico, que, até o dia 30\ docorrente, às 2 horas daj"tard'e, í-eçebem-sen'ésta secretaria,

'propostas em cartas fe-chadas, e devidamente selládas, páràoforneéimèntordedez mil dormentes, de accor.do com as seguintes condicções.

• :',,'• |Os dormentes tevão asdimensões seguin^

tes: 1^,85X0,20X0,13..!,: II •¦- ÍO

.- mito

No armazém da rua do Mar-quez de Olinda n° 48

O agente Gusmão, autorisado,fará leilãodo sobrado acima mencionado, podendoos: Srs. compradores^examinal-o.

LEILÃODel piano, bons moveis, por-

celanas, crystaes, espelhose muitos outros objectosinata-i^ 21AGENTE

fie MroKua da Imperatri? u. 0, 2.°* andar

Vèí-ano Alenco, tendo de.seguir para oagente de leilões José,Izidoro Martins, le-.lsui! còm'sua fàmiliíi, faz leilão por inter-vara a leilão publico no armazém á rua do •-•- ¦••• •> - t»;,.i,, ,i,Imperador n. 39 no dia 27,de Outubro docorrente anno, o sobrado à rua do Visçon-dé de Albuquerque n. 125, avàliatiO tpbrdoze contos de .reis, o qual pertence duasterças partes aos menores Francisco e Ma-ria,.filhos db^finàüo .Francisco de PaulaPena e uma terça parte ao co-propietarioVictorino Trajano da Costa Filho; evaràleilão a requerimento de Cl.emen.tino deFaria Tavares Gonçalves, tutor dos preci-tados menores. E, para constar mandeipassar o presente que será publicado pelaimprensa e affiixado no' lugar do cos-tume.

Dado e passado nesta cidade do Recife,aos 7-de Ouf-ubro de 1801. Eu, Olavo An-tonio Ferreira, escrivão o subscrevi.

José Julião Regueira Pinto de Souza.

vencão do agente Pinto, dos moveis emais objectosda casa de sua residência árua da Imperatriz n. 6.

O leilão principiará ás 10 Vá horas'> t'r>

ANNtmcrosMARÍTIMOS

ROYAL MAIL STEAMCKET COMPANY

VAPOOR

PA-

Pelo que ouço dizerPerdeu sempre a eleição.Se desgosto faz morrerPadre Pedro está á morteEu lamento sua sortePelo que ouço dizer ;Quem joga ha de perderAinda que seja na mãò\;Perdeu elle seu sermãoPerdeu vacca e aguardenteGanhou de tolo a patente vPerdeu sempre a eleição. -

O amiqo Patrão. \» ¦ ¦

Acções entre amigos

Fica sem eíTeitoarifad'um cavalio russopombo, andador em toda altura, que deviacorrer com a loteria do Estado de 2') docorrente, podendo os possuidores dos bi-ihetés, procurarem suas importâncias.

Recife, 19 de Outubro de 1891.João Soares

Do Cómmercio de Braga(PORTUGAL)

Aãega PortuguezaCom este nome estabeleceu-se em

nambuco, uma importante casa commer-ciai que gira debaixo da firma de EnnesBarbosa Cooper & C, cujo sócio e únicoaerente, o nosso amigo Francisco EnnesBarbosa, se acha acfualmente entre nóseíTectuando compras, e pnmorando na es-colha dos nossos vinhos. ¦_

Bom seráV para djàe os apaixonadosaugmentem.

Serão de topo serrado, de quinas vivas,sem branco, brozioj fendas e brocas.

IIIAs madeiras dos dormentes serão divi-

didas em!tres classes, y i <ji». classe

Amarello vinhatico, pão ferro,' sicopira-mirim, baraúoa,

"p,áo d'arco rqxo, aroeira e

oiticica. •-' 5-f ' > $-- 2«. classeAngelim amargoso, cajá-catinga,, imbi-

riba preta e.páo dTarco amarello.3a. classe L~-~'¦¦'¦

Louro cheiroso, páo carga e páo-santo.IV •

;• "

;| O contratante ficará obrigado a deposi-

tàr ao longo da linha, nos.pontos que lheforem designados, e trinta dias depois deassignado o contrato, 5:f00 dormentes,entregando os restantes -dentro "de igual

prazo contado da data em que houver feitoa primeira entrega.

: V- ¦ ''

Os dormentes serão recebidos na seguin-0 o/° do

V- r.

Liquidação de dividas municipaesEDITAL

0 Conselho da Intendencia Municipal doRecife, faz publico, que pretendendo li-quidara divida de exercícios, findos ,até1889, resolveu em sessão de 24 do corren-te prorogar por mais 30 dios, á contar dadata do presente edital, a concessão: doabate de 4 % ê da respectiva multaaquelles devedores de impostos, aqui de-cíarados, que vierem solver seus débitosaté 26 de Outubro próximo futuro, ficandodesde já certos de que, é improrogaveleste praso; findo o qual serão immediata-mente cobrado os débitos executivamente.

; Sobre agencias, porta aberta, depósitos,carroceiros, engraxadores, bolieiros, fabri-cas de fogos de artifícios, machinas á va-pior, guindastes, coqueiros, viveiros, cur-;raes de apanhar peixe, carros, carroças,terrenos não murados, bebidas espirituo-sas, ranchos, garapeiras, quitandas, jogosjnao prohibidoS;, muros baixos, magarefes,t^lhadores, baixas de capim, mascates na-'cionaes e estrangeiros, olarias, varándasjde madeira, rótulas, cocheiras e estriba-rias.

; Paço da Intendencia Municipal do Reci-fe, 26 de Setembro de 1891. '! Dr. Manoel Pinto Damaso,

Presidente.José Xavier Carneiro de Barros Campello.

' jFrancisco Faustino lie Britto.-• Dr. João Carlos Balthazar da Silveira.jDr. Augustodà Costa Gomes.João Walfredo de Medeiros.Albino José da Silva.

;Francisco Gurgel do Amaral.Antonio Machado Gomes da Silva.

•O Secretario,i Joaquim José Ferreira dá Rocha.

E' esperado dos portos do Sul no dia 2 >de Outubro, seguindo, depois da demorado costume, para Lisboa, Vigo e Southam-pton.

ReDUCÇÃQ I>K PaSSAPFNS, ;2A Lisboa 1- cjasse £20,.ida e volta £,.39A Southampton 1; classe £ 28, ida é volta^ 42.

Camarotes^-reservados para ospassagei-ros de Pe»* <lmbuco.

0 VAPOR

TRENTE' esperado do Europa, atè o dia 24 do

correrte, seguindo depois da demora in-dispensável para Bahia, Rio de Janeiro,Montevidéo e Buenos-Ayres.

Para carga, passagens, encommendas edinheiro a frete, trata-se com os agentes:

AMORIM IRMÃOS & CRUA DO CÓMMERCIO N. C

HAMBURG--SUEDAMERIKA-NISCHE DAMPFSCHIFF-FAHRTS-GESELLSCHAFT.

O VAPOR

OIVERSOS

TECIDOS AMERICANOSCom o abatimento de 50 °/0

ALOJA DAS ÉSTRELLAStendo comprado diversos sal-dos de fazendas de proceçlen-cia americana, com abatimen-to de preços, vem a preseiiçadas Exmas. famílias è de todosos seiís ;'freguezes èm fgèrál,com.os.preços de diversos ar-tigos a saberT ;^

Macíapolõcs com quasi ummetro de largura ái5.000.:'

Algodões superiores comamesma largura a 7.000 e 8.000.

Cretones americanos a 240réis o covado.

Voiles de lindíssimos dese-nhos a 160,200 e 240 o covado.

Lã escossezas. bonitos dese-nhos a 240 e 320 réis o covado.

Faille de linho com um me-tro.de largura, lindos dese-nhos a 320 réis o covado.

SeitmídecôresaSOO e 1.000.Xfer^òs.de uma só côr a 320

réis cvcovaVdo.Ficíiup 400,500 e 1,000 uiPelerínas3e''Ia á ^1;500

2.000.Brim para roupa de meninos

240, 320 e 400.Fustpes de çôr a ,160 e 200

reisToile de vichy a ,100, 1,40 e

160.Espartilhos a.4,000 i-éis.Cazemirias pre.tas e. de. cores

a 2^000 e 1500. >aCazemiras felipinasduasiar-

guras a 1.200,1.400 e 1.600 réis;Colxas de fustão brancas, a

2.000 e 2.500.Luvas de seda a 1.000 o par.Bramantes com 4 larguras a

PRESENTESE' tal a variedade, que se

pede nada comprarem paratal fim, sem primeiro visita-renv %

AD PAR4DIS DES: DAMES

PATACOESCompra-se de todas as na-

ções na rua do Cabugá n,loja de Augusto do Rego.

9

K0E3AS BRàSILII.VSCompra-se de 5Ç0, 1$990

2$000, no centro da moeda.RUA DO CABUGA' N. 9.

L<^ia Hp Ar.í7ii?t 'Io R-^go%

...<m.k D S,E$I|E|.U$Acaba de receber um im-

portante sortimento de,tecidosde fantasia, de seda, linhoalgodão. ;vT ¦t;

e

CRIADO E CRláDÂPrecisa-se r em

Vieira, n, 15.

Â0V0G&D0PEDRO DA CUNHA BELTRÃODR

TELEG.« JCSTCS »

T7 .__..,,) i Encarrega-se de qualquer negocio judicial," "Vn^WV.s4^dministrativo, ecclesiasticoé commercial.»1 -Rua dosiOiirives-(73

SANTAIBABEi^QCIEDADE ANÔNIMA ARION

GOMMiVHIA LYRICA ITáLMNA

*^ . «•.. .....- .•

rlí I lí^i*4_—M_ \' r" *_^f" -*Tl' jm *

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E' esperado de Hamburgo por Lisboadçpois

Rio de

¦ia_CTc_aaBK_a -*;../-,'-:___..-.^_-.«<.-• .--v

\j\

A#ISO' O bacharel Domingos José Marques, in-cumbe-se de qualquer questão ou negocionesta cidade,r nos.logares mais | próximoson rernbtds Cessei Estado; 0u f0ià ldelle.mediante -módico ajuáte, podendo serprocurado a rua do Mai quez. de Olinda n.»

^34, 4.° andar'escriptorio.

até o dia 24 de Outubro e seguirada demora necessária para Bahia,Janeiro e Sintos. . .

Este vapor é novo, illuminado a luz ele-trica e offerece optimas acommodações aossenhores passageiros.

Para o porto da Bahia o. vapor toma so-mente passageiros.

As reclamações só serão attendidas noprazo de 24,hõras depois da ultima dès-carga do vapor. •

i Para passagens, carga, frete e etc. :ti-a-ta-se cornos consignatarios :

BORSTELMANN & CuRUA DO CÓMMERCIO N. 3.2o ANDAB

TERÇA-FEIRA,- 20 ftO IIORREffTERECITA da Ia. Serie .de assignatura.

COM A OPERA9-

>:Ji..^"%.*(&&

B-

Aas linhas

0í. .v v4

Haverá trem para Apipucos e bonds para todas

QUINTA-FEIRA, 22BENEFICIO DO BARYTONO

COM A 0P£BA

ftl]Y-BLASA parte de REGINA, será cantada pela Srat RASTELLI

PARODI.A de D GURITANO pelo Sr. UGO MELONCELLLDepois do espectaculo o BENEFICIADO cantará

JJkJ^Caf* ...;;:

Per-

te proporção 60 o/° de I.11 classe^ ?>\' >. *--f vm-'\

Pára'sér admittido' à coijcurr|enç_ia depp-sitará, previamente, caday proponente, haThesourariajd^sta Estrada, a (quantia delOOSüOO que perderá se, convidado paraassignar o contrato, não o fizer dentro doprazo de 5 dias, contados da data do avisoque para tal fim lhe for expedido.

VIIPara garantia da boa execução do con-

trato, o contratante .depositará no cofreda Estrada a quantia dè i :ÔÓÒ$000.' VIII

A Directoriá da Estrada não será obri-gada a reconhecer, no caso de fallecinien-to dò contratante, direito de reversão docontrato' a herdeiros.

IXAs propostas serão abertas e lidas em

Companhia exploradora de P/odu-ctos Calcareos

Os Srs. accionistas são convidados, ai-ealisarem a segunda entrada do capitalsocial, na razão de -10"/o ou 2 '^'00 poi- ac-ção, em ma s do Sr. Thesoureiro á rua;do Marquez de Oiinda n." 29, dentro doprazo de 30 dias contados desta data.

Recife, 17 de Outubro de 1801João C. Ayres.

Servindo de Secretario

Alfândega de Pernambuco 1 deOutubro de 1891.

• IMPOSTO PREDIAL

Segundo dispõe o art. 9" do Decreto ns.97GC de 14 de Julho de 1886 previne-se asIrmandades, que tiverem patrimônio, eás Companhias e Sociedades anonymascom prédios próprios, que até o dia 31do corrente será effectuada nesta repar-tição á bocea do cofre a cobrança do 2"semestre do imposto predial do 'exerci-cio corrente de 1891, seguindo-se depoisdesse prazo a multa de 10-%.

O Inspector,Barão de Souza -Leão.

•xr? ' !!•

-r(,

• r .; ¦!; )>i-

PORTOS DO SUI.MACEIÓ', PENEDO, ARACAJU'

BAHIA

TfIO PAQUETE

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as

O bacharel ManoelFelix Getirana advo-ga nos, auditórios das comarcas do Re-

Commandante PereiraSegue no dia 24 do corrente, ás 4 ho

da tarde.Recebe carga, encommendas, passagens

e dinheiros á frete, até ás 2 horas da tardedo dia da partida.

portos"do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU,

MOSSORO', ARACATY ECEARA'

O PAQUETE

S. FRANCISCOCommandante Esteves. Júnior

Segue no dia 21 do corrente, ás1 4 líprasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passagense dinheiros á frete, até ás 2horas dá tar-de do dia da partida.

600,1.000 e 1.100 réis o metro.Sedas olindinas a 240 e 320

réis.Riquíssimos cortes de cam-

braia bordados a 10.000 e12.000.

Ditos em peças a 5.000 e6.000.

Meias de cores, sem cos.tu-ra, para senhora.a 6.000 eTOOO.

Toalhas felpudas e alcoxoa-das a, 300 réis uma. .. ;

Fronhas ricamente borda-das em cambraia linho 16.000.

J^guiaqa 4.500 a peça..Bramante com dez palmos

,de largura a 2.000 e 2.200 réis.Lenços brancos e com barra

decora 1,200, 1.400 e 1.600réis.

Cortes de cazemira a 3.500e. 4.000.

Cachemira preta lavradacom duas larguras a 500 e 600réis.

Meias de cores para mem-nos a 1.200 a dúzia.

Chapéos de sol de seda parahomem e senhora a 10.» 00.

Brim branco dè linho a1.500 réis o metro.

E muitos outros artigos quese vendem com igual abati-mento.

Grande quantidade de reta-lho de lã, seda, cambraia, chi-tas, cretones.

ti- li i r%mm U:Ü«}.UJ- \

Scena dramática, dei maestro

POMPEO RICCIHaverá trem para Apipucos, Olinda e bonds para Magdale-

na, Afogados, Fernandes Vieira, (Conceição), Fernandes Viei--ra, Hospicio).

A's 8 1/2 horas em ponto.ví

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»Pir ÜCXrte í>>: r-ElTO IDA GA»^. %?-{_'.* ;.ix- ¦»? iiV.s_udj»o«a eo&-kidh«c- vi ¦**** *'J íôsfiçtc ec«o aoe~^LVa . L

».>nf»t»o medicamento, até hoje "**'*'*-zr,r\: "!»â* *a msleatiasd'»peito.•_**-sW.-Jaíoriaa, ou restabe." ta os d,wh»i>.•j*._a«itaicos a 3b esçtofni _w com t-ttte-^-tde-~ .ma-. k R5^'c?b*o vçopa-

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Page 4: PUBLICAÇÃO DIÁRIAmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1891_00234.pdf · 2012-05-06 · Victor Leandro Pereira Leite, sentencia- ... OS MYSTEÍUOS DÁ RUA DA AURORA PRIMEIRA PARTE

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A Provincia—Terça-feira, 20 de Outubro

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PRIMEIRA LOTEWi EXTRAORDINÁRIA, A &: do

N. 234

&.!£¦'* RECIFE -;i

A grande acceitação que tem tido esta loteria, pelas suas múltiplas vau-tageiis, faz com que os encarregados garantam a sua extracção infallivel no diadesignado, què é $3fooâ$

Hs^M ¦f:íii ê 24 DÊ7ÚMEMBR0VÉSPERA DÜ _ AT AU

O seu plano é o mais vantajoso de todos os planos das loierias vendidasno Bra^üv7 Além do grande prêmio de qíunhèntos contos tem mais: um de cemcontosj um de cincoenta contos e muitos outros de vinte contos, quinze contos, dez contos,cincdèontos e etc. etc.

Os bilhetes estão expostos á venda nas principaes casas de loterias destacidade e na

THESOURARIA 9 m7 (1_ .AIM

«ta i 3"DtA M*ssfií -1» yS>.>li^ ;'.''*!*/ #|l _i

Preço de cada billieteRfe: 16^000 dividido em5 vigésimos de 800reis. >•O próductó da venda idos bilHetes vai sendo recolhido meusalmeute ao

BANGO DE PERNAMBUCO.A extracção será feita pelo systema de URNAS e ESPHERAS, o mais

accéitò pelo po^o Oi encarregados,Arthur & Desiderio.UM

LAVRADOR

CÜ_3DÔM5_li«BEZ&

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JÈÊk

Fi; o entorpecido cura-se positivamente com estasnili_« Elias sfio um remédio piugativo livre de pen-«> para o homem mais Iraco, tSò íem como bastanteactivo para o homem mate forte, e nao constipao de-pois; pela acção geral agradaa. todos que as usam. S3oas dÍuSs esimidartes da profissão medica dos EstadosUnidos. São as menores e mate íacte a tomar.

Quarenta em cada írasco.

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_£_S£_deI2Stay$ Co., New York.

MEDICINALY PARA 0

TOILETJE,

Illm. Sr. D. Car'os. Fui hoje ver ml-nhas * plantações na roça, cousa que naofazia ha 8 annos, por impossibilitado pelorhéumatismo, que não houve medico quenão consultasse, e que quasi não ha re.médio conhecido que não tenha tomado»

Mas o que me salvou e por isso lhe que-ro dar os agradecimentos, foi o elixw. mmorato, propagado por V. S., com certe-za ainda estaria entrevado so não fosse oseu remédio.

Queria dar publicidade a esta, a bem.demuitos Pirassinninga coitados que sof-

DIVIDIDO EM 15:000 ACÇÕES DE 100^000 C4D4 UMA

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Compra e vende titulos com cotação.Liquida operações por conta de terceiros á dinheiro ou a praso".Faculta capitães para compra e venda á dinheiro ou praso dc quaesquer

cotados na Bolsa.Integralisa convindo capitães de Bancos e Companhias de reconhecida utilidade)Faz transferencia de operações realisadas na Bolsa á praso.Auxilia liquidação de report e delcredere.Realisam operações bancarias relativas á sua natureza.Encarrega-se de iucorporação de Emprezas.Levanta empréstimos.Compra e vende metaes.Encarrega-se de compra e venda de assucar, algodão, etc.Recife, 20 de Março de 4891.

O DIRÉCTOR GERENTE,P. J. PINTO.

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Faz todas as transacções "bancarias

: compra letras sobretodas as praças da America e Europa e vende saques sobreas Caixas e Agencias do Banco acima descriptas e tambemsobre o London Joint Stock Bank Limited*de Londres : des-conta letras da praça e faz empréstimos sob garantia idôneae recebe dinheiro em deposito por letra a praso fixo ou eraconta corrente nas seguintes condições :

Em conta corrente de movimento sem jurosIdem, idem com 30 dias de aviso 4 o/o ao annoPor letras a praso de 3 até 5 mezes 3 o/o ¦»Idem, idem 6 » ' 12 » 5 o/o

SUPERIOR

frem.De V. S. etc, •

Antonio Joaqiiini de Oliveira.

j_li_

SALSA

XAROPE de REUTER H? 2~

rs mci uni?Pnmn Remédio da Estação Calmosa, Purificador do HUigue, diure-ÇTaSiSnm outro appelUdado depnrativo ouswsa-

SANGUE.ücâ< e aperiente. de Reuter No. 2. Combina

iperaudo a um tem-oa intestinos.

£õ sobre oi orgao» "g^j^^^pdõscãnães' intestinaes, rinsno sangue, na

i e na transpiraçaO'

UÃRÕBll^v. t- -* i ** -V '-*-

¦A.X NÂGA'Este precioso eeiücaz

"preparado uão contem absolutaroeiitè om átomo üe. mecur

rio on seus compostos -- e nem reclama dieta de natureza alguma. -.Os seus salutares effeitos são desde, lego apreciados com o uzo de um vidro.A alimentação diária, os trab.lhos do campo, sol ou chuva, não prejudicam os nos=

r Wa A effiMciâ do depnrativo Tiniura de Salsa, Ca òba e Mauacá. do pharmaceutieo Hol

danda. prova-se evidentemente. .l.Com os attestados de illustiado- especialistas de mojestia> da p«

As ¦-hal*

Pessoa! qne conhecem as"-ÍLULASSDEHAürDe PARIS

f não hesitam em p trrrur-se quando Pfe-\cisão. Não ree.r.,... •. í p nem fadiga,

1 porque ao conti r.r.c rc. 'outros purga-

l tivos, este só obra bem quando è tomado I!com bonsalimentosc>¦¦hidas fortiticantesA[como Vinho,.Calér Chi. Quem se purga[^com estas pilulas pôde escolher para I^tomalas, a horaerefeição quemaische/

L convier conforme suas oecupações. A,' .fadiga do purgatívo sendo annulladaà\jpelo effeito da bra alimentação, sif

kse decide facilmente a recome _jçár tantas vezes quanto

for necessário.51r.«3fr.SO ^^m*

:o.rs

•Ile w svphilitica*-aos auaesse confirmam as nossas <J< ciar ações; assim corao daspessças que se h;io çurad»nas moléstias referidas, consideradas chronicas e rebeldes a diversos(tratamentos; como severifica pelo painphelto que acompauha o remédio, no qual se indica o dose para caani 8

2 Pelos triurííphòí aldinçàdos lia Academia de Industria de Paris, e em diversas ex-

BOsicSes nacionaes e estrangeiras, obtendo sempre os primeiros prêmios e medalhas de ouro3 FinaImente;pel6iappafecimento'deinqumerQSfxaropes,yinho, licores depurati

->s ditos •_• caroba e salsa, não, conhecidos antes que o nesso prodflukw houvesse despe:

na, espirito pròlico com a sua fama. Vende-se na

ftmpanMa-dfe^i-giF e Prcdu t.s Ch r ie&s

*m %.A7^-fi

' .íiSÜ"i-V;-J,i,í_.íií..

<ie V-,, ./„.---*f^. ,fl

33J_,ISTOOiPOTF IJTÜAIlí^piu'. .."¦•. -• J,5 ^00:000

hüà 15 nV-Woieiobfü a. ti (*íHig<v 'tí-oíinpftiadu»')

cartos prazos, por caaçSo de - __erc_itlór j;s_:; i^Ur/is, ti^plof

_ cjb'í>*aça de alutuels de casas f>&g»r impostos pi r cuuta df

ct-nla corrent» di* niD\"i_entf, c tt nvlj(o, prosr

juros b':iiui ir'uv e ordenados poi

Empreita dinheiro,curo e pedraí* preciosas

Encanega settórcairos.

Rer»-*^' dinb?'i':« a prottuo.s, pr

fixo. e íkodo ue acr.úíjuiútacjò (pècüliú'F tMt>iia--* '*' rw Hroeijí' á<* riiyideudos

• endentn n» Cupiia è uo ii.terloi*._onta r!e pessoa

|ip e anoáz m das EstrellasJoaquim Luiz Teixeira & C.a, proprietários da LOJADAS

ESTRELLAS, avisão as Exma», Famílias e a todos os seus fre-«mezes em geral, de que em face dos compromissos que teemde vender por menos do que em outra qualquer loja, acabamde receber um completo sortimento de fazendas finas do ulti-

Outrosim resolveram transformar seu estabelecimento n.o58 denominado LOJA DAS ESTRELLINHAS em armazém defazendas dando-se o desconto de 14 o/o em peças inteiras.

RÜA DUQUE DE GAXIAS3_0 JA N. 56

ARMAZÉM N. 58TELEPHONE N. 210

i%tlí'Uí

Proclamo alto e em bom som que o uni-co è infallivel remédio para as gonorhéas,quer recentes, quea chronicas, é a—INJEC-ÇaO M. MORATO—, e, se assim faço épor1 experiência própria.

Uberaba,Luiz Ayres Gouveia.

Hgentes depositários em PematnbuCo'

MANOEL DA SIL VA 8: C.Rua Marquez «ie Olinda—93

R_OI-EST_A3

11<3íí-

} CURA GEBTA(>Hf.arpba

CIU ¦» »M|lÍ

% do Doutor ^apillaüdEmprei;ailoi cum ^ucvi..-n i".o vorno medicai

i., ,- ha mala de vinte. anu';6.<. ,Relatório favorável da Academia ds Sedicina de Paris

^porc-vados pula Junta (te Hygiene du Hra-ii.fle^e-sa kxifrr sobre cida Çrasco os nomes

de E. M0USKIEB eD L PAPILLAUDDeposito Geral: rh1 ¦ G1 GO N ,7.r.Coq-Hérjn, Paris

K F.M TOIUS •? P*íl"«i:II,\ES PIIAHMACIAS.

Só encontra-se do verdadeiro e generoso Maduro naADEGA PORTUGUEZA, rnü das Larangeiras n. 4, a 1*000 ágarrafa. VINHO VERDE

Superior vinho verde de Villa Nova de Gaya, só en-contra-se do purissimo e sem álcool e sem substancias chi-micas para produzir paladar artificial nocivo a saúde, naADEGA PORTUGUEZA rua das Larangeiras n. 4, á 600 reis ágarrafa.

VINHO VELHO DO PORTO DE 1851Este importante e saborosíssimo nectar, é importado

èxcluivamente pela ADEGA PORTUGUEZA, rua das Laran-geiras n. 4, custa a garrafa 10- 000.

Na ADEGA PORTUGUEZA, rua das Larangeiras n.4, encontra-se completo sortimento de puros vinhos do Porto da bem acreditada casa de Monteiro & Irmão de Villa Novade Gaya, como sejam as seguintes marcas, uma, duas e trezcoroas, Moscatel, Duque, D. Luiz 1/ Rex de 1834. Vende-seem grosso e a retalho, por preços sem competência.

e pretas para Senhoras.chapéos de rendas e de palha para SenhorasGORROS de palha e de seda para crianças.chapéos de feetro para homens e rapazes, dos fabricantesFRANCEZES, INGLEZES E ALLEMÃES encantesCHAPÉOS de seda para homens.GRAVATAS DE SEDA.formas de palha para chapéos de Senhoras e meninosexcerados pretos e de côres.

P.TAS. GAHES, "^^J^A^PASSAROS, FLO,_,grampos para chapéos e outros artigos de phantasia42 — RUA DO BARÃO DA VICTORIA — 42Ü. LIGIO MARQUES

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GOSTOi quem wmTemal SILVA FERNANDES & €.

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v, Sita Índuzirá á qualquer, á acquisicão de alguns objectos artistieo e mo-veis aL-,e sempre tem em deposito, ou a encommenda de moveis radonaS; rZ^duflç.il_ente se obterá de outros, attendendo ao apunulo gSK_J dSS!?dè^_líQffl^nas montadas com os melhoramentos modernos e bem providas das

duetorefUm a v

madeiras. mais raras-

49-RUA BARÃO D A VICTORIA-_ 9. __. PERNAMBUCO

Typographia cd_ PRÕVMã»Este bem monta.do estabelecimento, que occupa os ore-dios ns. 49 e oi da rua do Imperador e 42 do Cães Vinte eDous de Novembro, tem uma secção especialmente destinadaa impressão de obras avulsas, podendo encarregar-se detodo e qualquer trabalho para o que tem pessoal habilitado ematerial novo e o mais aperfeiçoado.Encarrega-se de impressões de livros, facluras, contastabellas, cartas de'convite e participações, cartões de visita'cartazes etc j^h*»,

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P.AfllS fc-

1

I

NOVAVORK Âfprcvaitas pela Academia^.*r«_K_ '' d* Medicina de Paris,

Adoptadas uefa tiirmtilzrioj/f/íi/j/ IranCQg,

Autor: tadaspelo Conseino medico

•1853 de Sio-Piterishurio.

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