psp produção de tubos de aço

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Projecto de sistema de produção Produção de tubos laminados de aço 1-Introdução O presente projecto consiste em projectar um sistema de produção de tubos laminados de aço O projectista ao projectar tal sistema de produção deve conhecer o processo de fabricação pelo qual o material em bruto ou semi-trabalhado, se chega ao produto acabado. O projecto inclui (deve incluir) o desenho técnico mecânico do produto que se entrega a uma oficina e que deve conter todas as indicações necessárias para o fábrico do mesmo. Neste ponto de vista, há-de-se ter em conta que no desenho do produto, que cada uma das suas partes (superfícies), há-de ter a forma apropriada para cumprir as funções que lhe correspondam e ter as dimensões para resistir com segurança os esforços a que é submetida. Inclui ainda, o estudo dos fluxos de processos, o layout, desenhos dos alçados principais da fábrica, e aspectos importantes como, o equipamento para a produção, a movimentação e transporte, instalações e edifícios, condições ambientais, e mais. 2- Apresentação da fábrica 2.1- Descrição sumária Página Domingos Reino 13/09/2010 1

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CONTEDO

Projecto de sistema de produo

Produo de tubos laminados de ao

1-Introduo

O presente projecto consiste em projectar um sistema de produo de tubos laminados de ao

O projectista ao projectar tal sistema de produo deve conhecer o processo de fabricao pelo qual o material em bruto ou semi-trabalhado, se chega ao produto acabado.

O projecto inclui (deve incluir) o desenho tcnico mecnico do produto que se entrega a uma oficina e que deve conter todas as indicaes necessrias para o fbrico do mesmo.

Neste ponto de vista, h-de-se ter em conta que no desenho do produto, que cada uma das suas partes (superfcies), h-de ter a forma apropriada para cumprir as funes que lhe correspondam e ter as dimenses para resistir com segurana os esforos a que submetida.

Inclui ainda, o estudo dos fluxos de processos, o layout, desenhos dos alados principais da fbrica, e aspectos importantes como, o equipamento para a produo, a movimentao e transporte, instalaes e edifcios, condies ambientais, e mais.

2- Apresentao da fbrica

2.1- Descrio sumria

A fbrica tem como objectivo a produo de tubos laminados de ao para ser utilizados em estruturas tubulares,canalizao para gua e outros fluidos

A escolha do tipo de produo faz-se com base na quantidade de tubos a fabricar por ano ou por ms. Supondo que pretende-se produzir 1000000 de tubos por ano, isto , 83333 tubos por ms, a produo ser em massa.Existem dois mtodos de trabalho fundamentais, so eles:

em cadeia

sem cadeia

Tratando-se de produo em massa, escolhe-se o mtodo de trabalho em cadeia. Segundo o mtodo de trabalho em cadeia, as mquinas so agrupadas e localizadas em ordem de trabalho, uma perto da outra. Cada pea acabada imediatamente levada ao seguinte posto de trabalho.

2.2- Localizao

A escolha da melhor localizao de extrema importncia. A melhor localizao aquela que implica baixos custos de produo e de distribuio dos produtos, elevados lucros sem que afectem a comercializao e a possibilidade de expanso do comrcio em si.

Tomando em conta factores como, fonte de matria prima, mercado, mo de obra, meios de transporte, fontes de energia e combustveis, abastecimento de gua, condies de vida, entre outros, pode-se escolher para a localizao desta fbrica uma cidade. Pode estar localizada na cidade de Maputo, cidade da Matola ou na Machava.

Para este caso particular opta-se pela cidade da Matola. A escolha desta em vez das outras duas, justifica-se apenas pelo facto de nas duas se encontrarem fbricas aglomeradas e j num numero significativo.

Com a fbrica instalada na cidade da Matola, pode-se destacar algumas vantagens, so elas:

Proximidade dos fornecedores de materia-prima (Africa do Sul e instituies locais);

Proximidade do mercado (bancos, hospitais, ministrios, fbricas, agncias, etc);

Grande mercado;

Mo de obra ambundante;

Melhores condies de transporte;

Melhores condies de proteco (bombeiros, hospitais, etc);

Fcil financiamento;

Razovel condies de vida local (escolas, hospitais, etc);

Abastecimento de gua facilitado;

Como desvantagens pode-se falar de:

Altos impostos e taxas;

Altos salrios para os trabalhadores;

Elevados custos de instalao e explorao;

Pouco espao para expanso.

3.Apresentao do Produto

O produto a ser fabricado so tubos laminados de ao , constituidos por um cilindro ocoOs tubos podero ser de vrios comprimentos e dimetros normlizados ISOOs tubos em geral, servem para vrios fins, na indstria de construco e similares.

Esboo do produto

Figura 1 Desenho do produto Tabela 1- Dimenses normalizados dos tubos mecnicos laminados

3.1- Caracteristicas tcnicas do produto e esboo

O produto a fabricar so tubos sem costura produzidos por processo de laminao a quente a partir de bloco macio ou lingote de seco redonda de ao o qual ser laminado e perfurado por mandril, obtendo-se dessa maneira,suas dimenses finais

So resfriados em leito de resfriamento,at a temperatura ambiente,e,por possuirem uniforme distribuio de massa em torno do seu centro mantm a temperatura practicamente constante ao longo do seu comprimento em qualquer ponto da sua seco transversal.Por esse motivo possuem baixo nvel de tenses residuais, o que os distingue de tubos de ao com costura,produzidos a partir de chapas de ao calandrada e costurados(soldados) no encontro das mesmas.Tal uniformidade encontrada nos tubos sem costura ,conduz a uma melhor performanced ao em seu emprego estrutural. Figura 1.3.2- Fonte de matria prima e subsidiriaComo matria prima para a produo de tubos de ao laminados tem-se os seguintes:

bloco macio ou lingote de seco circular de ao.

O materiail ser adquirido no mercado local, na empresa ferro - Moambique ou na Intermetal. Em casos de escassez nestas duas empresas, recorrer-se- a sua importao na Repblica Sul Africana.

Para este projecto, a matria-prima so vares lisos de ao C25M2 com dimetros 12,7 mm;19,050 mm; 25,4;50,8mm Esta matria-prima ser adquirida na Africa do Sul ou mesmo no mercado nacional, dependendo dos custos de aquisio.

3.2.1. Transporte da matria-prima

Atendendo as dimenses da matria-prima, ela ser transportada via rodoviria. Em caso de necessidade, pode ser transportada via ferroviria ou martima ou mesmo fazendo combinao de duas ou das trs vias de transporte.

at internacional. A expanso do mercado ir depender da capacidade em satisfazer melhor os consumidores em relao aos concorrentes.

Dado o avano da tecnologia, desenvolvimento e progresso no sector de Educao, a Informtica cada vez mais conhecida e usada por ns. Quer dizer os computadores, hoje existem em quase todas instituies, da a necessidades de estantes para os colocar.

3.3. Composio do produto

O lingote de ao de marca C25M2 composta pelos seguintes elementos: 25 % de carbono e 20 % de crmio

Este ao usado para peas de construo metlicas de responsabilade elevada que aguentam cargas reduzidas e perfis laminados

3.4.Mercado para a colocao do produto

O mercado poder ser local, regional, nacional e at internacional. A expanso do mercado ir depender da capacidade em satisfazer melhor os consumidores em relao aos concorrentes.

Dado o avano da tecnologia, desenvolvimento e progresso no sector industrial, o produto ser fornecido ao mercado local nas cidades de Maputo e Matola e a outros consumidores, mediante uma encomenda destes ltimos.

Portanto, como mercado pode se citar alguns dos vrios existentes:

. Os tubos sem costura podem ser aplicados em oleoduto e perfurao de poos petrolferos, indstria qumica, conduo de gua, gs, indstria automobilstica, indstria aeronutica, etc.

4- Estudos dos fluxos

O estudo dos fluxos tem como objectivo principal, colocar no papel a srie de factos relacionados que formam uma actividade de modo a serem vistos e examinados quanto a objectividade e validade do processo A seqncia de operaes varia de fbrica para fbrica, mas podemos observar um padro de fabricao dependente do tamanho do tubo a ser produzido. a) Processo Mannesmann

Aquecimento O primeiro processo depois de reaquecer os lingotes furar o seu centro. Existem vrios mtodos, e o processo Mannesmann que vamos apresentar um deles.

Furo

Foi patenteado em 1885 e aplica o princpio da laminao com cilindros oblquos. Os dois rolos que aplicam as foras usadas para produzir a cavidade na pea esto posicionados lado a lado e tm seus eixos inclinados em ngulos opostos de 6 e 12 graus com a linha central do laminador.

A superfcie dos rolos delineada tal que o espao entre os rolos diminui at um mnimo chamado garganta (aproximadamente 90% do dimetro do lingote e depois aumenta novamente. Os rolos inclinados giram no mesmo sentido a uma velocidade mdia de 5 metros por segundo e por esse motivo o lingote obrigado a se mover na direco de um mandril estacionrio. Repare que o mandril fica parado, o lingote que se move em sua direco.

Em seguida a ponta do lingote encontra o mandril e o atrito dos rolos suficiente para manter o avano do lingote contra o efeito oposto que a lana impe. Assim que o mandril atravessa o lingote ele retirado pela parte oca.

Figura 2 - Ao das diferentes partes do Perfurador Mannesmann durante a operao.

Importante notar que o mandril no seria necessrio. O princpio simples, observe a figura a seguir:

Figura 3 - Efeito da compresso sobre corpo slido.

Um furo pode ser aberto no centro de qualquer slido cilndrico aplicando compresso. A razo para a formao da ruptura que quando presso aplicada ela cria uma tenso lateral que fora as partculas a sair do centro, e essa ruptura se propaga longitudinalmente. Na teoria o mandril no seria necessrio, mas na prtica o processo no permite que a cavidade se forme sozinha porque a cavidade pode se formar com uma superfcie muito rugosa, o que atrapalharia a entrada do mandril. Ento o nariz da lana posicionado antes da garganta para que ele realmente aja sobre a formao da cavidade.

Durante o movimento do lingote os rolos aplicam foras diametralmente opostas nos pontos de contacto. Mas como o lingote se move muito rapidamente, esses pontos esto em constante movimento, o que resulta numa ovalizao que comea na garganta e vai at a sada do rolo.

Figura 4 - Ao do perfurador sobre as sees do lingoteComo j foi mencionado, para tubos de maior dimetro usam-se dois laminadores perfuradores. Isso necessrio porque quanto maior o dimetro externo do tubo, maior a quantidade de material deslocado durante o furo

b) Processo de laminao com mandril

O processo de fabricao de tubos por esse processo comea da mesma maneira que o processo Mannesmann. As barras so reaquecidas e furadas antes de chegar ao laminador que alarga o furo.

Figura 5- Lay-out do laminador com mandril.

Ao chegar no laminador com mandril a lupa reaquecida e colocada na entrada do laminador. O mandril posicionado e antes que os cilindros possam morder a lupa firmemente, ela empurrada com fora por ar comprimido. Assim, comea a operao de reduo do dimetro e espessura e aumento do comprimento da lupa.

O laminador com mandril um laminador duo no reversvel que lembra um laminador de barras com um mandril no centro. Os cilindros de trabalho tm ranhuras semi-circulares em sua superfcie e o tubo passa pela cadeira duas vezes, sofrendo rotao de 90 graus entre elas para que toda a superfcie receba o tratamento e para que um mandril com maior dimetro seja colocado no segundo passe. Para que o tubo possa ser retirado rapidamente o cilindro superior tem um contrapeso que permite que ele se eleve.

Figura 6 - Laminador com mandril em operao.Acabamento

O laminador acabador similar em construo e operao ao mannesmann excepto pelos rolos, que so praticamente cilndricos. Os rolos so ajustados lateralmente, da mesma maneira descrita para o laminador mannesmann e separados por uma distncia um pouco menor que o dimetro do tubo a ser laminado.

Em operao, um mandril cilndrico colocado entre os rolos e suportado por uma barra refrigerada.

Figura 7- Laminador acabador.

Uma vez que os rolos giram na mesma direco e seus eixos esto inclinados com direces opostas, eles fazem o tubo girar helicoidalmente e avanar na direco do mandril. Durante a laminao h uma pequena diminuio da espessura do tubo e aumento do seu dimetro interno. Assim, a funo desse laminador acertar a espessura e polir as superfcies interna e externa do tubo.

A calibrao feita da mesma maneira do processo mannesmann.

c) Processo Contnuo de Laminao de Tubos

O processo de laminao contnua uma tentativa no sentido de mecanizao da produo de tubos sem costura e melhoria do seu rendimento, na qualidade quanto da quantidade. Essa modernizao resulta em algumas melhorias em relao ao processo por passo peregrino:

A utilizao de barras via lingotamento contnuo reduz o custo da matria prima pois o seu custo 30% menor que as barras produzidas via laminao;

O processo de laminao contnua parte de um nmero menor de dimetros de barras para produzir um nmero maior de dimetros finais de tubos;

Reduo de pessoal;

Normalizao dos tubos na linha de produo, evitando que os mesmos necessitem de ps-tratamentos em outros sectores da indstria;

Melhor excentricidade de parede do tubo laminado.

As matrias primas utilizadas so blocos redondos de ao, de dimetros entre 170 e 194 mm, provenientes do lingotamento contnuo ou da laminao de barras, com um comprimento mximo de 4 metros. Estes blocos so aquecidos em um forno de soleira rotativa, com 5 zonas, temperatura de laminao que de aproximadamente 1280C.

Os equipamentos bsicos de uma planta deste processo so o forno de soleira, o laminador perfurador de cilindros oblquos, o laminador redutor de lupas, o laminador contnuo, o forno de reaquecimento, o laminador redutor-estirador e o leito de resfriamento.

Primeiramente a barra perfurada pelo mtodo Mannesmann e ento a lupa, bloco oco, transportada por um leito de rolos at o laminador redutor de lupas, que consiste em seis cadeiras de laminao. Cada cadeira formada por trs rolos desfasados por um ngulo de 120. O dimetro reduzido em cada cadeira at que se atinja uma uniformizao do dimetro.

O laminador contnuo propriamente dito constitudo de oito cadeiras duo de laminao, dispostas muito prximas umas das outras e desfasadas entre si de 90. Na entrada do laminador introduzido um mandril no interior da lupa. ecadeia, com uma calibragem oval inicialmente e redonda nas duas ltimas. Desta forma, h uma folga entre o mandril e a lupa. O mandril retirado aps uma ltima cadeira e preparado para uma nova reutilizao, passando por etapas de resfriamento e de lubrificao. A figura mostra a montagem de um laminador contnuo.

Figura 8- Vista e montagem do laminador contnuo, defasado 45 em relao seo horizontal do tubo. A figura a seguir ilustra o mtodo de reduo empregado.

Figura 9- Esquema de passes para um laminador contnuo.

Na seqncia do processo, o tubo aquecido novamente temperatura de laminao em um forno de reaquecimento. Na sada do forno, segue-se o descarepamento da superfcie do tubo por meio de gua a alta presso.

O laminador redutor-estirador completa a laminao do tubo. Este laminador tem 24 cadeiras de laminao, cada cadeira possuindo 3 rolos defasados entre si de um ngulo de 120. O dimetro que os trs rolos formam reduz-se a cada cadeira e a velocidade perifrica aumenta. Na reduo ocorre no s a reduo do dimetro externo do tubo, mas tambm um estiramento, com uma conseqente reduo da espessura da parede do tubo, conforme a figura.

Figura 10- Laminador redutor-estirador com forno de reaquecimento ao fundo.Os tubos assim obtidos, em comprimento de at 16 metros, so levados para um leito de resfriamento, sendo depois cortados e ajustados, antes de serem despachados para os clientes.

d) Processo da Banca EmpurradoraEste processo tambm chamado de processo Erhardt, devido ao nome de seu inventor. Como matrias primas utilizam-se palanquilhas quadradas ou redondas, que so cortadas em pedaos curtos em uma serra ou tesoura, obtendo pequenos lingote. A seguir, na figura 15 mostrada a seqncia de fabricao por este processo.

Aps o aquecimento temperatura de laminao em um forno de soleira rotativa, leva-se cada lingote para a matriz cilndrica de uma prensa perfuradora. Aqui perfura-se o lingote com um pino, que desloca o material, de modo a se obter um lingote oco.

Os lingotes ocos so transportados para um laminador oblquo de trs cilindros, onde so deformados de modo a se obter um comprimento de 1,7 vezes maior que o inicial Ao mesmo tempo que se processa uma uniformizao acentuada da parede.

Figura 11 - Fluxograma do processo de banca empurradoraNo prximo passo deste processo, o lingote levado por meio de um transportador de correntes para a banca empurradora. Aqui introduz-se uma biela no lingote, empurrando-se o conjunto atravs de uma srie de cadeiras de rolos. As cadeias possuem trs rolos distribudos sobre o permetro, formando um canal de laminao. Este canal diminui de cadeira para cadeira, de modo que o lingote, ao ser empurrado sobre a biela, seja estirado para um tubo de parede fina.

O tubo assim obtido est fortemente preso biela, tendo ainda sua ponta fechada pela parte remanescente do lingote no completamente vazada. A biela retirada com a ajuda de um laminador alargador. Uma serra quente corta o que sobrar do bloco.

Agora, os tubos passam por um laminador redutor de 2 rolos, para se obter uma maior uniformizao do dimetro. Os tubos passam depois por um forno de reaquecimento e recebem a seguir um passe final em um laminador redutor-estirador, caso se queira diminuir o dimetro do tubo.

4.1 .Grfico de fluxo do processo tipo -esboo

Figura 12-Grfico de fluxo do processo tipo-esboo4.2- Grfico dos fluxos de processo Tipo Material

Figura 13-Grfico tipo material

5- Equipamento para a produo

A escolha das mquinas e equipamentos necessrios para a produo, assim como da sua disposio dentro da fbrica, feita em funo do tipo de operao a realizar, do tipo de produo (quantidade de artigos a produzir na unidade de tempo ), da potncia necessria para efectuar o trabalho, das dimenses dos artigos a produzir, das condies ambientais entre outros factores.

5.1- Escolha das mquinas e equipamentos auxiliares

O equipamento para a produo consiste essencialmente nos seguintes:

Forno Elctrico Laminador oblquo de desbaste Laminador de furar Laminador de ajustamento Laminador de desempeno

Laminador de calibragem

Laminador com mandril

Para alm destes equipamentos sero usadas empilhadeiras e carrinhos de mo para auxiliarem no transporte das matrias primas e dos produtos acabados.

Os equipamentos e mquinas atrs escolhidos so os que so essenciais para o presente projecto. Todavia, necessrio adicionar estes equipamentos, instrumentos de medio, instrumentos de verificao e controle da qualidade e outros.

5.2- Caracteristicas tcnicas das mquinas

a) Forno elctricoTabela 2- Caractersticas tcnicas do forno elctrico

ParmetroValor

Dimetro mximo da pea bruta a trabalhar50mm

Potncia elctrica 1750kW

Gabaritos do forno-comprimento

-largura

-altura2400 mm

800 mm

900mm

b)Laminador desbastadorTabela 3- Caractersticas tcnicas do laminadorParmetroValor

Dimetro mximo da pea bruta a trabalhar50mm

Potncia motor elctrica 1000kW

Gabaritos da mquina

-comprimento

-largura

-altura2300 mm

940 mm

1380 mm

b) Laminador mandriladorTabela 4 Caractersticas tcnicas do laminador

ParmetroValor

Dimetro mximo da pea bruta a trabalhar50 mm

Potncia motor elctrica 1000kW

velocidade4m/s

Gabaritos da mquina

-comprimento

-largura

-altura2300 mm

940 mm

1380 mm

d) laminador desempenadorTabela 5. Caractersticas tcnicas do laminador ParmetroValor

Dimetro mximo do furo a abrir50mm

Potncia do motor elctrico 3 kW

Gabaritos da mquina

-comprimento

-largura

-altura1030 mm

825 mm

2535 mm

Peso1.200 kg

No forno elctrico, faz-se:

- Aquecimento lingote cilindrico do ao com dimetro externo aproximado do tubo que se vai fabricar, acerca de 1200`C.Tratando-se de uma produo em srie grande ( 100000 tubos por ano),. No entanto, uma vez que a produo em srie grande ser utilizado o mtodo de produo com cadeia onde o equipamento fica disposto em grupos, segundo o seu tipo: seco de laminadores5.2.3. Equipamentos auxiliares

Prev-se a utilizao dos seguintes equipamentos auxiliares:

1. Carrinhos de mo

As carrinhas de mo sero usadas no transporte, principalmente, da matria prima do armazm s mquinas primrias e bancadas assim como das peas em processamento dentro da fbrica. Neste projecto sero usadas duas carrinhas com as dimenses seguintes:

Comprimento 1000mm

Largura 500mm

2. Empilhadeira

Para facilitar o processo colocao em armazm das matrias primas e de produtos acabados e outras movimentaes dos mesmos, prev-se a utilizao de uma empilhadeira com as dimenses seguintes:

Comprimento 2500mm

Largura 1200mm.

6. Balanceamento das cargas dos equipamentos

6.1. Descrio sumria das principais operaes

Neste projecto, as principais operaes propostas para o fabrico dos tubos so:

-Aquecimento dos lingotes cilindricos (vares), no forno elctrico:

- Desbatamento do lingote no laminador oblquo;

- Abertura de furos e ou alargamento dos mesmos no laminador oblquo por meio de uma ponteira e alisamento contnuo da superfcie interna recm formada. A ponteira que fixa, est colocada na extremidade de uma haste com um comprimento maior que o tubo que resultar.O balanceamento de cargas e equipamento feito em funo das quantidade a produzir, dos grficos de processo e dos processos de fabricao dos artigos.

Para o presente projecto considera-se existem 252 dias teis, por ano

Uma vez que a produo anual de 1000000 de tubos, a produo diria ser:

No forno faz-se:

- Aquecimento de vares de 12,7mm; 19,050mm;25,40mm 50,8mm respectivamente.

No laminador oblquo da primeira etapa faz-se:

- Abertura de furos no lingote cilndrico, alargamento e alisamento do furo do tubo formado abertura de furos na alavanca e nos anis.

No laminador oblquo da segunda etapa, faz-se:

- Afinao das paredes do tubo,aumento do comprimentoe ajustamento do dimetro externo tubo- Desempeno do do tubo na mquina desempenadora.No laminador calibrador, faz-se:

- Calibragem dos dimetros externo e interno

No laminador com mandril faz-se:

-Alisamento dos diametros externos e internosTratando-se de uma produo em srie grande ( 3969 tubos), ser utilizado o mtodo de produo em cadeia onde o equipamento fica disposto em grupos, segundo o seu tipo: seco de fornos e seco de laminadores.6.2.Clculo do nmero de mquinas e equipamentos auxiliaresPara se alcanar a meta de produo desejada, deve se ter em conta a quantidade de mquinas e equipamentos auxiliares necessrios sem descurar a durao da jornada laboral diria.

Neste projecto, o clculo do nmero de mquinas e equipamentos auxiliares feito em funo da produo diria ( 3969 tubos por dia ) e da durao da jornada de trabalho ( 1 turno de 8 horas ) apesar de existirem outros factores que podem influenciar a sua determinao.

A quantidade de mquinas, , necessrias ser calculada pela frmula seguinte:

Onde:

tempo de operao ou tempo disponvel da mquina

quantidade de peas produzidas por dia

tempo de durao da jornada laboral.

Para o presente projecto, a durao da jornada de trabalho de 8 horas, isto :

.

A seguir so feitos os clculos das quantidades mquinas necessrias para a produo.

6.2.1. Laminador oblquo desbatadorTempo necessrio para abrir furo no corpo,

Para os 3969, tem-se:

Considerando que para a abertura sero necessrio duas etapas de cada lingote sero gastos 20 min ( tempo auxiliar ), obtm-se:

Portanto, so necessrias duas bancadas com dois liminadores.

.

6.2.2. . Laminadores oblquo FuradorO tempo principal de penetrao calculado pela frmula seguinte:

Onde:

percurso de trabalho da ponteira em mm profundidade de furo+ponta da ponteira

nmero de rotaes da ponteira por minuto.

avano da broca em mm/rotao

profundidade do furo

Para o alargamento do furo no corpo

Para este projecto, considera-se:

O corpo tem um furo de 25mm, obtido na laminagem. Pretende-se alargar o furo para 25, Portanto, o tempo necessrio para alargar o furo :

Assim, o nmero necessrio de mquinas laminadoras, para a produo diria, o seguinte:

6.2.4. laminador oblquo com mandril O tempo principal () para laminagem

avano/minuto:

Onde:

L comprimento laminado

comprimento da pea

percurso anterior

percurso ulterior

avano em mm/rot

rotaes por minuto

6.2.4 .Mquina de desempenar

(Desempenadora de tubos

O tempo necessrio, considerando a colocao, e verificao dos ngulos nos moldes, de 1,20min.

Em cada sistema faz-se desempeno de 3 tubos, o que necessita de um tempo total de 3x12 = 3,6min

Tempo total para a produo diria: 3969x3,6 = 14288,4min

Tempo til de trabalho por dia: 420 min

Balanceamento:

Logo escolhe-se 34 desempenadoras de tubos

6.2.5. Forno elctrico para o aquecimento

Considerando que, cada vez pode ser lingotes de ao suficientes para fazer 10 lingotes de ao e que o aquecimento at temperatura 1200C leva 3 horas ( tempo exagerado incluindo o tempo de preparao ), ento o tempo necessrio para fundir todo o material para o fabrico dos 39969 tubos :

Onde:

n- nmero de vezes que o forno ser carregado

Da mesma forma, considerando que o tempo necessrio para aquecimento de 10 tubos de ao com vista a ser furados, para o aquecimento dos 3969 parafusos ser necessrio o tempo seguinte::

Onde n- nmero de vezes que o forno ser carregado.

Ento, o tempo de funcionamento do forno :

A quantidade necessria de fornos para o aquecimento a seguinte:

Portanto, so necessrios 2 fornos para o aquecimento do metal.

A seguir apresenta-se a tabela resumida do equipamento necessrio

Tabela 6. Quantidade de mquinas/equipamentos

Mquina / EquipamentoQuantidade

Forno Elctrico

2

Laminador oblquo de desbaste

4

Laminador de furar

4

Laminador de ajustamento

4

Laminador de desempeno

4

Laminador de calibragem

4

Laminador com mandril

4

6.2.6. Nmero de trabalhadores da oficina

O nmero de trabalhadores da oficina, estima-se em funo do nmero de mquinas e das operaes atrs descritas. No presente projecto prev-se que cada mquina e equipamento ser operado por um tcnico excepto na bancada que sero dois tcnicos. Assim, o nmero de trabalhadores distribudo da maneira seguinte:

Tabela 7. Nmero de trabalhadores em cada posto de trabalho

Mquina / EquipamentoQuantidade

Forno Elctrico

2

Laminador oblquo de desbaste

4

Laminador de furar

4

Laminador de ajustamento

4

Laminador de desempeno

4

Laminador de calibragem

4

Laminador com mandril

4

Total26

estes juntam-se

-2 serventes para a movimentao das peas brutas e acabadas:

-1 chefe da oficina

-1 chefe da produo

-1 funcionrio do armazm

- 1 engenheiro tcnico

-2 tcnicos no sector de fornos

Adicionando estes aos operadores das mquinas totalizam 33 trabalhadores.

Estimando o nmero de trabalhadores de outros servios directamente ligados ao sector de produo como sendo igual a 7 (pessoal da limpeza, direco geral, recepo,) e juntando com os outros, pode-se considerar que a fbrica tem aproximadamente 40

O tempo principal de corte calculado pela frmula seguinte:

Onde:

percurso de trabalho da broca em mm de profundidade de furo+ponta da broca.

nmero de rotaes da broca por minuto.

avano da broca em mm/rotao

profundidade do furo

6.2.5. Forno elctrico para o aquecimentoConsiderando que, cada vez pode ser lingotes de ao suficientes para fazer 10 lingotes deao e que o aquecimento at temperatura 1200C leva 3 horas ( tempo exagerado incluindo o tempo de preparao ), ento o tempo necessrio para fundir todo o material para o fabrico dos 39969tubos :

Onde:

n- nmero de vezes que o forno ser carregado

Da mesma forma, considerando que o tempo necessrio para aquecimento de 10 tubos de ao com vista a ser furados, para o aquecimento dos 3969 parafusos ser necessrio o tempo seguinte::

Onde n- nmero de vezes que o forno ser carregado.

Ento, o tempo de funcionamento do forno :

A quantidade necessria de fornos para a fuso a seguinte:

Portanto, so necessrios 2 fornos para o aquecimento do metal.

A seguir apresenta-se a tabela resumida do equipamento necessrio

6.2.6. Nmero de trabalhadores da oficina

O nmero de trabalhadores da oficina, estima-se em funo do nmero de mquinas e das operaes atrs descritas. No presente projecto prev-se que cada mquina e equipamento ser operado por um tcnico excepto na bancada que sero dois tcnicos. Assim, o nmero de trabalhadores distribudo da maneira seguinte:

estes juntam-se

-2 serventes para a movimentao das peas brutas e acabadas:

- 1 chefe da oficina

- 1 chefe da produo

- 1 funcionrio do armazm

- 1 engenheiro tcnico

-2 tcnicos no sector de fornosAdicionando estes aos operadores das mquinas totalizam 33 trabalhadores.

Estimando o nmero de trabalhadores de outros servios directamente ligados ao sector de produo como sendo igual a 7 pessoal da limpeza, direco geral, recepo,) e juntando com os outros, pode-se considerar que a fbrica tem aproximadamente 407. Clculo das superfcies

Segundo P. F. Guerchet, a superfcie de um posto de trabalho composta por trs parcelas:

Superfcie esttica ()- que corresponde superfcie ocupada pelo forno,

Superfcie de gravitao ()- que utilizada `a volta do posto de trabalho pelo operrio que lhe est afecto e pelos operrios e produtos em situao de espera.

Onde: N- o nmero de lados em relao aos quais a mquina ou bancada devero ser servidas.

Superfcie de evoluo ()- que a que necessria reservar entre postos de trabalho, para as deslocaes e para as movimentaes de materiais e produtos. Esta superfcie calculada pela seguinte frmula:

Sendo:

- comprimento de um varo

O igual a mdia da soma dos comprimentos das mquinas que de 1766 mm.

Portanto,

De seguida, calcula-se a superfcie necessria para cada posto de trabalho.

7.1. Para as mquinas

I-Forno elctrico

II-Laminador oblquo desbatador

III-Laminador desempenador

IV-Laminador com mandril

8. Layout

Layout a maneira como os homens, mquinas e equipamentos se dispem numa instalao fabril. Esta disposio deve ser feita de modo a garantir a reduo os custos da produo e aumentar a produtividade. Estes aumentos so garantidos atravs de:

utilizao racional do espao disponvel;

reduo da movimentao dos materiais, dos produtos e do pessoal atravs do estudo dos movimentos;

adopo de um fluxo mais racional, evitando paragens na produo, etc.

8.1.Descrio sumria

No presente projecto, prope se um layout de processo, tendo em vista a mxima utilizao das mquinas, adicionada a ocupao de um espao reduzido. Esta escolha tambm adequase ao tipo de produo desejado e ao tamanho da fbrica. Este tipo de layout oferece as seguintes vantagens :

- aumenta o grau de utilizao das mquinas;

- aumenta a flexibilidade do processo;

- diminui as interrupes devido a avarias;

- diminui os investimentos em equipamentos por no serem necessrias duplicaes;

- para a pequena e mdia produo, que o caso da produo que se deseja obter na fbrica, este tipo de layout diminui os custos de produo;

- contribui para melhorar o nvel dos operrios, no que respeita execuo de tarefas num determinado tipo de mquinas.

Tabela 8. rea dos postos de trabalho e rea da oficina

Mquina/Equipamento

Laminador desbastador2,1622,1627,356811,6748446,699

Laminador ajustador2,1622,1627,350811,6748446,70

Laminador desempenador0,850,852,8915,606462,424

Laminador com mandril2,1622,1627,350811,6748446,70

Forno elctrico0,1920,1926,530,64821,30

rea total dos postos de trabalho da oficina =

155,822

Onde: n- o nmero de mquinas

8.2.Pr-planta da fbrica

A pr planta um esboo inicial do desenho que ser a planta. Para o clculo da rea da pr - planta, necessitam se os valores das reas parciais, que so ocupadas pelas mquinas, bancadas e dispositivos auxiliares necessrios para o funcionamento normal da fbrica. Para melhoria das condies de laborao, esta rea aumentada em (20 30 )% e vo fazendo se modificaes, adicionando reas segundo as necessidades, tais como, gabinetes, ferramentaria, armazm, casas de banho, etc.

No presente projecto, prev-se que o edifcio tenha forma rectangular por esta assegurar melhor aproveitamento do espao, alm de assegurar melhor aproveitamento da luz e ventilao natural.

8.2.1. Dimensionamento da rea de produo

Na tabela anterior foi calculada a superfcie total da fbrica ocupada pelo equipamento como sendo de aproximadamente 111,31 m. Para o presente projecto, na fbrica ou sector produtivo, inclui-se, ainda, as seguintes rea:

Tabela 9. reas adicionais ao sector de produo

Sector

Gabinete tcnico3,03,09,0

Armazm de matria prima e produto acabado8,07,056,0

Sector de forno5,04,020,0

Ferramentaria4,03,012,0

Casas de banho ( sector de produo)-homens4,02,510,0

Casas de banho ( sector de produo)-mulheres4,02,510,0

rea total =

117,0

Somando esta rea com a rea anterior, obtm-se:

A rea total do sector de produo, obtm-se adicionando 30% da rea total calculada. Portanto, a rea total da fbrica a seguinte:

A rea de produo dever ser um rectngulo cuja relao entre o comprimento () e a largura() igual a 1,5.

A rea necessria para o edifcio ser calculada pela frmula seguinte:

Onde:

rea inicial do edifcio

comprimento inicial do edifcio

largura inicial do edifcio

Por conseguinte, a rea inicial do edifcio pode ser calculada atravs da frmula seguinte:

Portanto,

O comprimento da fbrica ser igual a:

Os valores do comprimento e da largura do edifcio foram calculados e arredondados. Portanto, a rea do sector de produo passar a ser igual a:

A pr planta apresentada na figura seguinte:

Figura 14

8.3. Planta

Aps o esboo rpido da pr planta, calculam se as dimenses da planta tendo em conta as dimenses das mquinas, as dimenses dos equipamentos de transporte, bem como as peas que permitiro uma movimentao dos operrios e a distncia das mquinas e as paredes do edifcio.

8.3.1- Planta do sector de produo

i) Clculo da largura do caminho para transporte

Onde:

coeficiente de correco

- para o transporte semi-manual

No entanto, a largura do caminho de transporte, ser:

Toma-se L=2.400 mm ( valor normalizado )

ii) Clculo da largura do caminho para o movimento de pessoas

Para a movimentao de pessoas, prev-se movimento com encontros.

A largura do caminho para as pessoas, nas condies normais, determinada pela frmula seguinte:

Onde:

nmero de pessoas que usam o caminho

rea projectada por pessoa ()

( para pessoa com carga maior )

Largura dos caminhos normalizados

- Densidade admissvel de pessoas

( para movimentos com encontros )

- comprimento do caminho

Para este projecto, o comprimento da rea de produo, toma-se igual a 21 m:

Estimando o nmero de trabalhadores como sendo igual a 26 ( trabalhadores da oficina e outros que prestam outros servios ), ento a largura do caminho para pessoas ser igual a:

Portanto, toma-se a largura do caminho para pessoas igual a Lp=800 mm ( valor normalizado ).

Adicionando o valor desta largura ao valor da largura anteriormente calculado, na pr-planta, finalmente, obtm-se a planta definitiva da fbrica com as seguintes dimenses:

e

Onde: L- largura do sector de produo

C-comprimento do sector de produo

8.3.2. Planta do sector administrativo

As dimenses da planta do sector administrativo so apresentadas na tabela seguinte:

Tabela 10. reas do sector administrativo

Sector

Gabinete do director5,03,015,0

Gabinete do director-adjunto4,03,012,0

Sala de reunies6,04,024,0

Recursos humanos3,03,09,0

Posto mdico3,03,09,0

recepo3,03,09,0

secretaria3,03,09,0

Contabilidade4,03,012,0

Refeitrio6,04,024,0

Casas de banho ( sector administrativo )- homens4,03,012,0

Casas de banho ( sector administrativo )- mulheres4,03,012,0

Sala de exposio4,03,012,0

Espao livre=30% do somatrio das reas anteriores46,5

rea total =

205,5

O edifcio do sector administrativo, tambm, ter forma rectangular. Portanto, da mesma forma, as suas dimenses sero as seguintes:

Portanto,

O comprimento do edifcio do sector administrativo ser igual a:

Os valores do comprimento e da largura do edifcio foram calculados e arredondados. Portanto, a rea ocupada pelo edifcio da administrao da empresa, ser igual a:

A=CL=1812=216 m2A planta da fbrica apresentada em anexo.

9.Movimentao e transporte

9.1. Descrio dos meios de transporteUm vez que se trata de uma produo com movimentao de peas de peso mdio ( vares ) e de baixo peso, o meio de transporte mais econmico e recomendvel o manual. Em suma, as movimentaes, dentro da oficina, de um ponto para o outro sero feitas manualmente ou com recurso s carrinhas de mo dependendo do peso, temperatura e quantidade dos artigos a transportar assim como da acessibilidade do meio de transporte a uma certa zona da oficina.

A descarga da matria-prima para o interior do armazm ser feita por meio de uma empilhadeira.

9.2. Vias de circulao interna

Os caminhos de circulao sero projectados para serem usados nos dois sentidos, isto , cruzamentos dos meios de transporte de material ( pessoas e carrinhas ) dentro da fbrica.

As vias de circulao devem ser tais que permitam a livre circulao de pessoas e mquinas durante a operao da fbrica. Recomenda se que os intervalos entre as mquinas e pilhas de material devem tenham uma largura de 1,5 metros.

Anteriormente foi calculada largura do caminho e tomado como 0,8 metros. A largura do caminho para transporte calculada de 2,4 metros. De seguida se apresenta o esquema de circulao na fbrica .

Figura 5. Esquema de circulao

(ver anexo 11)10. Instalaes

10.1. Armazenagem

As quantidades das matrias-primas so calculadas de modo a garantir a continuidade da produo em funo com a demanda do produto. A fbrica ter que armazenar como matria-prima barras de ao C25M2 de lingotes, vares de 12,7, 19,050,25,4 e50,8 mm respectivamente. A armazenagem da matria-prima dentro do armazm ser feita de acordo com a referncia ou tipo e das dimenses de cada material com a ajuda de uma empilhadeira.

A armazenagem da matria-prima assim como do produto acabado ser feita no mesmo armazm e este fica localizado prximo dos postos da primeira e da ltima operao de modo a reduzir a distncia a percorrer e consequentemente o tempo a ser gasto no transporte das matrias-primas e dos produtos acabados.

Os produtos acabados, neste caso tubos, sero guardados em caixas apropriadas e armazenados em armrios ou estantes, dentro do armazm, numa rea reservada para produtos acabados..

Atendendo o volume dirio de produo (969 tubos por dia ), o transporte do produto acabado da seco de controle de qualidade para o armazm poder ser feito manualmente ou com a ajuda de carrinhas de mo de acordo com a quantidade de artigos a movimentar.

Os tubos sero armazenados em armrios e movimentados manualmente para o sector da montagem

10.2. Instalao para o ar comprimido

Devido a natureza dos trabalhos que sero levados a cabo, nesta fbrica, no presente projecto, o ar comprimido ter aplicao para trabalhos de limpeza no sector fabril.

10.3. Abastecimento de gua

A gua ser obtida a partir de fontes locais e na fbrica ser montado um tanque com grande capacidade, no topo de uma torre, com vista a suprir as necessidades deste precioso lquido. A gua ser usada para beber, confeco de alimentos, nas casas de banho, para debelar eventuais ocorrncias de incndios e outras necessidades.

10.5. Fontes de energia

A maior parte do equipamento usado na fbrica consome energia elctrica e no necessita de potncias muito altas para o seu funcionamento. Portanto, a rede elctrica da fbrica, dever garantir uma voltagem industrial. A potncia mxima dever superar do somatrio de todos os consumidores de energia da fbrica (mquinas, equipamento informtico, iluminao do edifcio,...)

11.Caractersticas dos edifcios

11.1. Estrutura

Pela natureza da fbrica que se pretende instalar, para a proteco do pessoal , dos produtos ( peas brutas e acabadas ) e da maquinaria contra os factores externos, tais como: humidade, corroso, raios solares e outros, pode-se prever uma estrutura de ao ou beto.

Para o presente projecto, opta-se pela estrutura de beto mais usada e aconselhvel em fbricas deste gnero e relativamente barato. Para alm das vantagens atrs citadas, a estrutura de beto oferece boas caractersticas que garantem a resistncia aos factores externos atrs mencionados assim como ao fogo.

11.2. Forma de estrutura

As formas de estruturas mais comuns em edifcios industriais so as seguintes:

Tipo shed (em dentes de serra);

Naves de duas guas;

Arco; e

Tecto plano.

Para o presente projecto, adopta-se a estrutura do tipo shed que o que oferece melhores vantagens.

O tipo shed tem as seguintes caractersticas:

- Proporciona uma boa ventilao e iluminao naturais;

- Permite o aumento progressivo do nmero de mdulos;

- Aplica-se em vos inferiores a 20 metros; e

- Aplicado em indstrias metalo-mecnicas e linhas de montagem.

Figura 15. Estrutura tipo shed

11.2. Cobertura

Tomando em considerao o factor iluminao natural e custo relativo de aquisio, opta-se pela cobertura com chapas de ao galvanizado e chapas translcidas de plstico laminado ( veja os desenhos em anexo ).

11.3. Revestimentos laterais e divisrias

Para o presente projecto sero usados blocos de alvenaria ou alvenaria de beto pr-fabricado pois estes proporcionam bom isolamento trmico, boa proteco das mquinas, dos equipamentos e dos diferentes sectores da fbrica.

11.4. Pavimento

A fbrica ser apetrechada por mquinas que podero transmitir ao pavimento, vibraes ( laminadores,). No entanto, o pavimento dever ser capaz de resistir estas solicitaes.

Para se obter boa estabilidade das mquinas prev-se que, na zona de instalao destas tenha um pavimento rgido feito de cimento.

12. Condies ambientais

12.1. Iluminao

Todos os sectores da fbrica necessitam de iluminao natural. A cobertura da fbrica com chapas translcidas e plsticas assim como as janelas contendo vidros transparentes vo aumentar a iluminao no seu interior.

A iluminao no interior da fbrica deve variar entre 700 a 1000 Lux. Os graus maiores so para o gabinete tcnico e para os sectores dos tornos mecnicos.

12.2. Ventilao

As condies de trabalho dos operrios constituem um dos factores preponderantes para o alcance de uma boa produtividade, visto que a massa laboral precisa de se sentir bem durante a execuo das suas funes. Para tal, os trabalhadores precisam de estar num ambiente com uma ventilao que lhes proporcione comodidade.

No presente projecto, prope-se uma ventilao natural que consistir em deixar aberturas na parte superior do edifcio. Para tal, durante a construo do edifcio da oficina deve-se tomar em considerao a disposio das aberturas ( janelas ) nas paredes exteriores que permitem a circulao do ar e criar condies para a instalao de ventoinhas e extractores de gases. A cobertura dos edifcios permite uma boa ventilao.

Figura 16 Influncia da forma do edifcio na ventilao

12.3. Climatizao

Na fbrica, a climatizao pode ser menosprezada. Todavia, ela pode ser prevista para os gabinetes, posto mdico e armazm.

12.4. Acstica

As paredes sero revestidas atendendo as condies de proteco acstica.

Para evitar que haja desconforto causado por rudos indesejveis para a sade dos operrios, no presente projecto prope-se as seguintes medidas de segurana:

Isolamento acstico contra impacto atravs de uso de massa de assentamento: camada de isolamento flexvel amortecedora, recoberta com camada de proteco, ambas sobrepostas por camada de assentamento de cimento, anidrido, massa asfltica, forros flexveis.

Proteco colectiva usando capotes insonorizastes sobre algumas mquinas ruidosas.

13. Consideraes finais e recomendaes

13.1. Sobre a projeco da fbrica

Os objectivos deste projecto de Sistemas de Produo, foram, na sua maioria, alcanados atendendo que foi possvel compreender a tcnica de elaborao de projectos de implantao de fbricas com base em consulta de variada documentao tcnica da rea.

Tratando-se de um projecto meramente terico, o autor acredita que algumas alteraes na disposio de algumas instalaes podem ser necessrias na implantao do projecto.

Neste projecto h alguns aspectos que podero no ter sido considerados, mas que no podem inviabilizar a instalao do empreendimento. Para o volume anual de produo pretendido ( 100000 de tubos por ano ), a fbrica est, ligeiramente, sobredimensionada na perspectiva de aumentar o equipamento da produo em caso de aumento da procura do objecto de produo da mesma.

Em caso de aumento da demanda do produto, sero aumentados alguns postos de trabalho e consequentemente ir aumentar o nmero de trabalhadores.

A empresa ocupa um terreno de 3375 m2 ( 7545 m )sendo a rea ocupada pela fbrica ( sector de produo) de 315 m2 ( 2115 m ) e a ocupada pelo edifcio administrativo de 216 m2 ( 1812 m ). A rea baldia poder ser ocupada futuramente com o crescimento da empresa.

13.2. Higiene e segurana

Recomenda-se que os desperdcios metlicos resultantes de processo inerentes produo devem ser armazenados em contentores apropriados, para a sua posterior venda s empresas de tratamento de resduos slidos.

Para os trabalhadores da fbrica, recomenda-se que todos estejam devidamente equipados com botas apropriadas, fato macaco ou batas, culos ,luvas ( quando necessrio ) e outro equipamento de proteco individual e colectivo indispensvel ( extintores de incndio,...) para este tipo de fbrica.

BIBLIOGRAFIA

1)- Apontamentos da disciplina Sistemas de Produo

2)- Guia de Oficinas Mecnicas eOficinas Gerais- UEM-Maputo 1988- A. Koubatov

3)- A VOLTA DA MQUINA FERRAMENTA- AUTOR: Heinrich Gerling- EDITORA REVERT LTDA. ( Rio de Janeiro- 1977)

4) Arte de projectar em arquitectura- autor-Ernest Neufert, So Paulo, 1981

5) Ciencia de los materiales, Editora Mir, autor- Yu Kozlov6) Internet:

1. Dieter, George Ellwood. Mechanical Metallurgy. Singapore: McGraw-Hill, 1988.

2. Meyers, M. A. e Chawla, K. K. Princpios de Metalrgia Mecnica. So Paulo: Edgar Blcher, 1981.

3. Produtos e Servios. Tenaris Confab. [Online] [Citado em: 16 de Novembro de 2009.] http://www.tenaris.com/TenarisConfab/pt/prodser/default.aspx.

4. Terada, Yoshio, et al. Development of X100 UOE Linepipe. Nippon Steel Techinal Report. 72, 1997.

5. Grimpe, Fabian. Development, Production and Application of Heavy plates in grades up to X120. 2005.

INDICE

1.Introduo.......................................................................................3

2- Apresentao da fbrica................................................................32.1- Descrio sumria.....................................................................32.2- Localizao................................................................................4

3.Apresentao do Produto................................................5

3.1- Caracteristicas tcnicas do produto e esboo..........................6

3.2- Fonte de matria prima e subsidiria........................................73.2.1. Transporte da matria-prima..................................................7

3.3. Composio do produto............................................................7

3.4.Mercado para a colocao do produto......................................8

4- Estudos dos fluxos......................................................................18

4.1 .Grfico de fluxo do processo tipo esboo..............................19

5- Equipamento para a produo...................................................20

5.1- Escolha das mquinas e equipamentos auxiliares,,,,,,,,,,,,,....20

5.2- Caracteristicas tcnicas das mquinas...................................21

5.2.3. Equipamentos auxiliares......................................................22

6. Balanceamento das cargas dos equipamentos.........................23

6.1. Descrio sumria das principais operaes..........................24

6.2.1. Laminador oblquo desbatador.............................................25

6.2.2. Laminadores oblquo Furador..............................................26

6.2.4. Llaminador oblquo com mandril...........................................26

6.2.4 .Mquina de desempenar......................................................27

6.2.5. Forno elctrico para o aquecimento.....................................27

6.2.6. Nmero de trabalhadores da oficina.....................................29

6.2.5. Forno elctrico para o aquecimento.....................................30

6.2.6. Nmero de trabalhadores da oficina...................................31

7. Clculo das superfcies.............................................................32

7.1. Para as mquinas...................................................................33

8. Layout........................................................................................34

8.1.Descrio sumria ..................................................................34

8.2.Pr-planta da fbrica...............................................................35

8.2.1. Dimensionamento da rea de produo.............................35

8.3. Planta.....................................................................................378.3.1- Planta do sector de produo.............................................388.3.2. Planta do sector administrativo...........................................399.Movimentao e transporte........................................................40

9.1. Descrio dos meios de transporte........................................40

9.2. Vias de circulao interna......................................................41

10. Instalaes..............................................................................41

10.1. Armazenagem.....................................................................41

10.2. Instalao para o ar comprimido.........................................42

10.3. Abastecimento de gua .....................................................42

10.5. Fontes de energia...............................................................42

11.Caractersticas dos edifcios...................................................43

11.1. Estrutura.............................................................................43

11.2. Forma de estrutura.............................................................43

11.2. Cobertura............................................................................44

11.3. Revestimentos laterais e divisrias.....................................44

11.4. Pavimento...........................................................................45

12. Condies ambientais............................................................45

12.1. Iluminao...........................................................................45

13. Consideraes finais e recomendaes.................................46

13.1. Sobre a projeco da fbrica...............................................46

13.2. Higiene e segurana............................................................46

BIBLIOGRAFIA..............................................................................................47INDICE DAS TABELASTabela 1- Dimenses normalizados dos tubos laminados...............6

Tabela 2- Caractersticas tcnicas do forno elctrico....................21

Tabela3-Caractersticastcnicas do laminador...............................21

Tabela 4.Caractersticas tcnicas do laminador.............................22

Tabela5.Caractersticas tcnicas do laminador .............................22

Tabela 6. Quantidade de mquinas/equipamentos........................28

Tabela 7. Nmero de trabalhadores em cada posto de trabalho...29

Tabela 8. rea dos postos de trabalho e rea da oficina...............34

Tabela 9. reas adicionais ao sector de produo.......................35Tabela 9. reas adicionais ao sector admistrativo........................39INDICE DE FIGURASFigura 1- Desenho do produto.............................................................5Figura 2 - Ao das diferentes partes do Perfurador Mannesmann durante a operao...............................................................................10Figura 3 - Efeito da compresso sobre corpo slido10Figura 4 - Ao do perfurador sobre as sees do lingote.11Figura 5- Lay-out do laminador com mandril.........................................12Figura 6 - Laminador com mandril em operao..13Figura 7- Laminador acabador.14

Figura 8- Vista e montagem do laminador contnuo, defasado 45 em 16Figura 9- Esquema de passes para um laminador contnuo...16Figura 10- Laminador redutor-estirador com forno de reaquecimento ao fundo......................................................................................................17Figura.11 - Fluxograma do processo de banca empurradora.18Figura 12-Grfico de fluxo do processo tipo-esboo.............................19Figura 13-Grfico tipo material............................................................20Figura 14-Pre.planta..............................................................................37Figura 15. Estrutura tipo shed................................................................44

Figura 16 Influncia da forma do edifcio na ventilao.........................45LISTAS DE ANEXOSAnexo1-Alados em formato A1Anexo2-Processo de fabricao de tubos laminados em formato A3Anexo3-Fluxograma do processo tipo material em formato A3Anexo4-Fluxograma do processo tipo-esboo em formato A4Anexo5-Processo de fabricao de tubos laminados em formato A4Anexo 6 Produto em formato A4

Anexo 7- Processo de fabricao de tubos laminados em formato A4

Anexo 8- Processo de fabricao de tubos laminados em formato A4

Anexo 9-Distribuio das mquinas em formato A4

Anexo 10-Planta d a fbrica em formato A1

Anexo 11-Planta da circulao em formato A1

PAGE 50 PginaDomingos Reino 13/09/2010

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